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a) Na crônica lida, qual tipo de discurso foi empregado? O discurso direto.
 b) São usados verbos de dizer para introduzir as falas? Não.
 c) Que sinal de pontuação é usado para indicar as falas dos personagens? As falas dos personagens são 
introduzidas pelo travessão (—).
Variedade regional e marcas de oralidade no texto
As crônicas podem circular em jornais e revistas, na internet (sites, blogs e redes sociais) e em coletâneas 
publicadas em livros. Grande parte das crônicas é de narrativas de ficção, inspiradas em fatos e situações 
do cotidiano. Por isso, geralmente, são escritas em linguagem leve, mas espontânea e podem apresentar 
características relacionadas à fala.
 7 Releia: “[...] estou esperando as plataformas”. Há vários significados para a palavra plataforma:
 ⓿ superfície mais alta do que o espaço comum; 8. O uso de expressões como Uai e esse trem pode indicar 
um modo de falar típico dos mineiros (pessoas nascidas em 
Minas Gerais). Também é possível entender que o termo 
conversinha no diminutivo caracteriza a forma como o dono 
do café responde às perguntas feitas pelo cliente, ou seja, 
vagamente e sem precisão.
 ⓿ proposta apresentada por um candidato.
 ⓿ estrutura montada acima do nível do chão;
 ⓿ parte elevada nas estações de trem e metrô para facilitar embarque e desembarque.
 a) Em qual dos sentidos a palavra foi empregada no texto? Proposta apresentada por um candidato.
 b) Escreva uma frase usando a palavra com significado diferente do sentido dado no texto. 
 8 O título da crônica é “Conversinha mineira”. Que elementos do texto justificam a escolha desse título?
 9 A crônica explora fatos e acontecimentos do dia a dia. Que fato é explorado por essa crônica?
Linguagem e construção do texto
Na crônica que você leu, é possível identificar alguns elementos da narrativa. Vamos ver?
 1 Identifique os seguintes elementos da crônica e registre-os no caderno.
 a) Personagens. Cliente e dono do café.
 b) Espaço ou lugar em que os fatos acontecem. 
 c) Tempo. 
Indefinido, breve, tem a duração de 
uma conversa em um café.
 2 Na crônica, os nomes dos personagens não são revelados. Como é possível identificar cada um deles?
 3 Ao ler a crônica, é possível ter uma localização mais ampla do lugar em que se passa o fato narrado.
 a) Em que cidade a conversa acontece?
 b) Como é possível saber essa localização?
 4 No conto que você leu na Unidade 1, há um narrador que conta a história. Releia o início do conto:
Era uma vez um fazendeiro podre de rico, que viajava solitário.
— Ah, quem me dera encontrar por aí um companheiro de estrada...
 a) E na crônica lida nesta unidade, há a participação de um narrador? Não.
 b) Como o leitor sabe o que acontece na crônica? Pelas falas dos personagens e pela 
sequência da conversa.
 5 Você estudou dois modos de representar as vozes em um texto: discurso direto e discurso indireto. 
Resposta pessoal.
Uma conversa entre um cliente e o dono de um café.
No café ou na leiteria.
2. Sugestão: Pelo modo de falar de cada um, pelas 
expressões usadas pelo dono do café e pelo sentido das 
falas, como as perguntas feitas pelo visitante e as respostas 
dadas pelo dono do café.
Em uma cidade de Minas Gerais.
Pelo título da crônica: “Conversinha mineira”.
NÃO ESCREVA NO LIVRO.
O discurso direto traz uma transcrição exata das falas dos personagens, sem participação do 
narrador. O discurso indireto traz intervenções do narrador no discurso, que utiliza as suas próprias 
palavras para reproduzir as falas dos personagens.
Em suas produções, você pode dar voz ao narrador ou fazer uso do discurso direto, lembrando-se:
 ⓿ do uso do travessão para indicar as falas;
 ⓿ do uso dos verbos de dizer, como comentar, responder, afirmar, dizer, perguntar, falar, indagar, 
entre outros.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Atividade 7
Ao explorar os significados da palavra, indicar aos es-
tudantes que, embora os múltiplos significados ampliem 
seu repertório, é importante sempre considerar o signifi-
cado da palavra no contexto da frase. Orientá-los a, quan-
do tiverem de consultar o dicionário, antes de fazê-lo, pen-
sar em uma palavra que possa ser usada para substituir 
a do texto no contexto da frase, sem mudar-lhe o sentido. 
Essa prática auxilia o estudante a empregar uma estraté-
gia que facilite a leitura de modo que a palavra desconhe-
cida não se transforme em obstáculo para a compreen-
são (EF06LP03).
Atividade 8
Comentar com os estudantes que no título da crônica há 
certa ironia, provocada pelo uso do diminutivo, ao caracterizar 
esse modo vago e impreciso das respostas do dono da leiteria 
como um “jeito” mineiro de conversar. Ressaltar que isso se-
ria a perspectiva do autor da crônica sobre uma característi-
ca cultural das pessoas de Minas Gerais, que pode ser consi-
derada um estereótipo e não necessariamente uma caracte-
rística comum a todas as pessoas desse estado. É importante 
levá-los a reconhecer os valores e as visões de mundo que se 
expressam nos textos literários, de modo que possam refletir 
sobre eles e construir o próprio ponto de vista a respeito deles. 
Linguagem e construção 
do texto
Habilidade da BNCC: 
EF69LP47
Atividade 4
Os momentos da narrativa aqui se-
rão tratados de modo diferente, pois 
a crônica apresenta uma estrutura 
apoiada em turnos de fala, que vão 
construindo momentos de maior ou 
menor tensão.
Atividade 5
A atividade retoma o conceito de-
senvolvido na Unidade 1, de modo a 
exercitar a análise das formas de com-
posição do gênero no que diz respei-
to a perceber os efeitos de sentido de-
correntes das diferentes vozes no texto 
(das personagens em discurso direto) 
(EF69LP47).
Variedade regional e marcas de 
oralidade no texto 
Habilidade da BNCC:
EF69LP55
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Nessa crônica, que traz uma conversa entre dois personagens, é possível per-
ceber algumas marcas de oralidade e expressões próprias de um falar regional.
 1 Releia estes trechos da crônica:
— Sei dizer não senhor [...].
— Tem dia certo não senhor [...].
Sobre o tipo de linguagem, o que você observou nessas falas?
 2 Encontre no texto e copie no caderno um exemplo de frase ou expressão 
que pode ser considerada própria do modo de falar da região de Minas 
Gerais, como indica o título da crônica. 
Sugestão: ”Uai”, “esse trem todo que 
falam...”, “Ué gente”, “Nessa mexida”, 
“Isto é, não posso agarantir com certeza”.
 3 Releia estas falas do cliente e observe as palavras destacadas:
— É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?
— Você é o dono do café, não sabe dizer?
Qual é a provável intenção do cliente ao usar o diminutivo cafezinho e as 
formas de tratamento meu amigo e você? Provavelmente ele tem a intenção 
de fazer uma aproximação, de 
estabelecer um contato amistoso 
com o dono do café.
Elas indicam um modo característico da fala do personagem mineiro.
Faça uma leitura do esquema, substituindo as setas por palavras ou ex-
pressões que façam a ligação entre as partes. Veja o início no exemplo e de-
pois dê continuidade:
Hora de organizar o que estudamos
Narrativa de ficção com base em fatos do cotidiano.
Crônica
Intenção/finalidade
 ⓿ Pode ser entreter, 
provocar o riso, a reflexão 
ou o encantamento 
(crônicas humorísticas, 
críticas ou líricas)é
Leitor/público-alvo
 ⓿ Leitores que apreciam 
histórias curtas, com certo 
humor, relacionadas a 
acontecimentos/fatos do 
cotidianoé
 ⓿ Pode circular em jornais, 
na internet e em livrosé
Linguagem e construção
 ⓿ Pode ser mais espontânea, 
mais próxima à linguagem do 
cotidiano, usada com pessoas 
mais próximasé
 ⓿ Elementos da narrativa: 
tempo, espaço, personagens, 
enredoé
“Crônica é uma narrativa de ficção feita com base em fatos do cotidia-
no. A intenção ou finalidade pode ser entreter...”
Aguarde o professor chamar para ler em voz alta.
Leia mais
Comédiaspara se ler na 
escola. Luis Fernando 
Verissimo. Seleção 
e apresentação de 
Ana Maria Machado. 
Objetiva.
Essa seleção de 
crônicas desperta 
nos jovens o prazer 
da leitura. O leitor é 
convidado a viajar 
entre as situações mais 
esquisitas no dia a dia 
de uma pessoa comum. 
Capa de Comédias para 
se ler na escola, de Luis 
Fernando Verissimo. 
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Atividade 1
Perguntar aos estudantes se já ouvi-
ram alguém falando assim e se identifi-
cam esse modo de falar como caracte-
rístico de alguma região.
Hora de organizar o que 
estudamos
Habilidade da BNCC:
EF69LP33
Sugere-se a leitura compartilhada do 
esquema, orientando os estudantes nas 
alterações a serem feitas no momento 
da leitura para que o esquema possa 
ser lido como um texto contínuo. Assim, 
deve-se orientá-los para o que pode-
rá, na leitura, substituir as setas – ele-
mentos de ligação entre as partes. Por 
exemplo: “Crônica é...”, “Na crônica po-
demos identificar...”
Trata-se de um exercício importante 
de retextualização, especialmente pelo 
fato de que o estudante, ao realizar a 
leitura de modo contínuo, tenha de fa-
zer as relações entre as partes do es-
quema por meio de palavras ou expres-
sões que possam interligá-las de forma 
coerente.
A atividade favorece o desenvolvi-
mento da habilidade EF69LP33 ao 
transformar o conteúdo do esquema 
em texto discursivo.
A elaboração desses esquemas 
sempre ao final de um estudo do gê-
nero textual tem também o objetivo de 
desenvolver paulatinamente o pensa-
mento computacional, isto é, desen-
volver a capacidade de sistematizar, re-
presentar, analisar e resolver o desafio 
da leitura, e, depois, da produção tex-
tual do gênero em estudo: a crônica. 
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