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Uma empresa de tecnologia implementou um modelo de Remuneração Estratégica visando alinhar os resultados organizacionais ao desempenho individual e coletivo dos colaboradores. O programa previa um salário fixo e uma parcela variável, composta por bônus semestrais baseados em indicadores de inovação, entrega de projetos no prazo e satisfação dos clientes. Após o primeiro ciclo de aplicação, os resultados foram os seguintes: Indicador de Desempenho Meta Estabelecida Resultado Obtido Situação Inovação (novos projetos) 10 12 Meta superada Entrega no prazo 95% 88% Meta parcial Satisfação dos clientes = 8,0 8,5 Meta superada. Apesar de dois indicadores terem sido superados, os colaboradores manifestaram insatisfação com a metodologia de cálculo do bônus, alegando falta de clareza nos critérios. Alguns sugeriram que apenas o desempenho individual fosse considerado, enquanto outros defenderam que o coletivo deveria prevalecer. Diante da divergência, a área de RH foi acionada para reavaliar o modelo e propor ajustes que garantissem transparência e legitimidade ao processo.
Para complementar a decisão da empresa, a ação mais adequada seria:
A Reforçar o modelo atual, pois os resultados obtidos já indicam ganhos expressivos para a organização.
B Reestruturar o programa, estabelecendo critérios de avaliação mais claros e transparentes, conciliando indicadores individuais e coletivos.
C Alterar o programa para que a remuneração variável seja calculada apenas com base no desempenho individual.
D Suspender temporariamente a remuneração variável até que a insatisfação seja resolvida.
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há 4 semanas

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há 4 semanas

Vamos analisar as alternativas apresentadas: A) Reforçar o modelo atual, pois os resultados obtidos já indicam ganhos expressivos para a organização. - Embora os resultados sejam positivos, a insatisfação dos colaboradores com a metodologia de cálculo do bônus indica que reforçar o modelo atual não resolveria os problemas de transparência e legitimidade. B) Reestruturar o programa, estabelecendo critérios de avaliação mais claros e transparentes, conciliando indicadores individuais e coletivos. - Esta opção aborda diretamente a insatisfação dos colaboradores, propondo uma solução que melhora a clareza e a transparência, além de considerar tanto o desempenho individual quanto o coletivo. C) Alterar o programa para que a remuneração variável seja calculada apenas com base no desempenho individual. - Essa abordagem ignora a importância do desempenho coletivo e pode aumentar a insatisfação entre aqueles que valorizam o trabalho em equipe. D) Suspender temporariamente a remuneração variável até que a insatisfação seja resolvida. - Embora isso possa ser uma solução temporária, não resolve a questão de como melhorar o modelo de remuneração a longo prazo. A alternativa mais adequada, que busca resolver a insatisfação dos colaboradores e garantir transparência e legitimidade ao processo, é: B) Reestruturar o programa, estabelecendo critérios de avaliação mais claros e transparentes, conciliando indicadores individuais e coletivos.

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Uma empresa do setor farmacêutico implantou recentemente um programa de progressão e promoção vinculado a avaliações de desempenho. O modelo prevê duas possibilidades: - Progressão horizontal: mudança de faixa salarial dentro do mesmo cargo, baseada em mérito ou antiguidade. - Promoção vertical: ascensão a um cargo hierárquico superior, com novas responsabilidades. Após o primeiro ciclo de aplicação, os resultados foram analisados: Distribuição das movimentações internas 50% dos colaboradores avaliados obtiveram progressão horizontal. 15% foram promovidos verticalmente. 35% permaneceram sem progressão ou promoção. Embora a maioria dos funcionários tenha sido beneficiada, alguns questionaram a legitimidade do processo, alegando falta de clareza nos critérios. Outros defenderam que a progressão horizontal já representa reconhecimento suficiente, enquanto parte da equipe apontou que a promoção vertical deveria ser mais frequente. O RH precisa revisar o programa, garantindo justiça e transparência. Para complementar a análise da situação, a ação mais adequada seria: A Estabelecer promoções verticais obrigatórias para todos os colaboradores que atingirem alto desempenho. B Manter o modelo atual, já que a progressão horizontal contempla a maior parte dos funcionários. C Definir critérios claros e transparentes para progressão e promoção, equilibrando mérito e antiguidade no processo decisório. D Priorizar apenas a progressão por tempo de serviço, como forma de evitar disputas internas.

Uma rede de supermercados regionais está em negociação com o sindicato dos trabalhadores para revisar o Acordo Coletivo. A pauta central envolve a jornada de trabalho e os benefícios concedidos aos funcionários. A proposta da empresa inclui a redução da carga horária semanal de 44 para 40 horas, sem redução salarial, mas com contrapartida de flexibilização em escalas de finais de semana. Durante as negociações, o sindicato apresentou contraproposta, exigindo: 1. Aumento de 12% no piso salarial da categoria. 2. Vale-alimentação reajustado em 15%. 3. Garantia de homologação do Plano de Cargos e Salários junto ao sindicato. A empresa alegou dificuldades financeiras e propôs como alternativa a adoção de banco de horas e a manutenção dos benefícios atuais, sem aumento. O impasse levou o processo para mediação, onde foi considerada a possibilidade de um dissídio coletivo, caso não haja acordo.
Diante do cenário descrito, a alternativa que melhor complementa a análise do gestor de RH é:
A Priorizar a negociação coletiva, considerando que o acordo entre as partes tem prevalência sobre a legislação, desde que respeitados os limites da Reforma Trabalhista.
B Encerrar as negociações e acionar diretamente o dissídio coletivo, pois este sempre garante melhores condições aos trabalhadores.
C Manter a proposta inicial da empresa, uma vez que a flexibilização da jornada já é suficiente para compensar os benefícios exigidos.
D Rejeitar a homologação sindical do Plano de Cargos e Salários, pois a legislação atual não exige essa formalidade.

Uma indústria do setor automotivo implantou um programa de incentivos para aumentar a produtividade e reduzir o absenteísmo. O programa previa metas de produção por equipe, além de recompensas financeiras e não financeiras, como bônus trimestrais, cursos profissionalizantes e folgas adicionais. Após um ano, os resultados do programa de incentivos foram analisados: Produtividade média aumentou em 22%. Absenteísmo reduziu de 14% para 8%. Turnover caiu de 28% para 17%. Entretanto, observou-se aumento de 12% nos conflitos internos, principalmente entre equipes que não alcançaram as metas. O RH percebeu que, apesar dos resultados positivos, a estrutura do programa estimulava excessivamente a competição, deixando de lado aspectos de colaboração. A diretoria solicitou ao RH uma reformulação que mantenha os ganhos, mas reduza os impactos negativos relacionados ao clima organizacional.
Para complementar a análise e garantir maior sustentabilidade ao programa de incentivos, a ação mais adequada seria:
A Eliminar as recompensas financeiras, mantendo apenas incentivos não monetários, para reduzir custos e conflitos internos.
B Manter o modelo competitivo, pois a elevação da produtividade compensa os impactos no clima organizacional.
C Substituir o programa de incentivos por promoções automáticas, alinhadas ao tempo de serviço, para aumentar a retenção.
D Reestruturar o programa, equilibrando recompensas individuais e coletivas, de forma a estimular tanto a performance quanto a cooperação.

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