Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE NORTE DO PARÁ – UNOPAR 
SISTEMA DE ENSINO À DISTÂNCIA 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cidade 
2020 
Cidade 
 
 
 
 
2020 
Parauapebas-PA 
RAIMUNDA SOARES DE CARVALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA 
 
“O ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DE JOGOS E BRINCADEIRAS NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parauapebas-PA 
2020 
RAIMUNDA SOARES DE CARVALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA 
 
“O ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DE JOGOS E BRINCADEIRAS NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL” 
 
 
Projeto de Ensino apresentado à 
Universidade Norte do Pará - UNOPAR, 
como requisito parcial à conclusão do 
Curso de Pedagogia. 
 
Docente Supervisor: Prof. Natalia 
Gomes dos Santos 
 
Tutor à Distância: Tiago de Almeida 
 
Tutor Presencial: Apinages P. Cardoso. 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO 3 
1 TEMA 4 
2 JUSTIFICATIVA 5 
3 PARTICIPANTES 6 
4 OBJETIVOS 7 
5 PROBLEMATIZAÇÃO 8 
6 REFERENCIAL TEÓRICO 9 
7 METODOLOGIA 14 
8 CRONOGRAMA 16 
9 RECURSOS 17 
10 AVALIAÇÃO 18 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 
REFERÊNCIAS 20 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
A matemática esta presente em vários lugares da vida do individuo, 
pensando nesta premissa é necessário refletir sobre o ensino da matemática a 
partir da educação infantil, onde os jogos e brincadeiras podem ser grandes 
aliados para aquisição do aprendizado do aluno, além de auxiliar no 
desenvolvimento integral deste. 
O presente trabalho propõe uma reflexão sobre: “O ENSINO DA 
MATEMÁTICA ATRAVÉS DE JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL”, e este tem como principais objetivos: analisar como os jogos e 
brincadeiras podem auxiliar no processo de ensino/aprendizagem da matemática; 
observar o pensamento lógico e matemático nas crianças de 04 anos da 
Educação Infantil através da utilização de jogos e brincadeiras; refletir sobre a 
prática docente no ensino da matemática de forma lúdica e prazerosa através de 
atividades que promovem a interação social do aluno. 
Na revisão bibliográfica sobre o tema, percebe-se que os jogos e 
brincadeiras constituem um suporte metodológico imprescindível, pois, através 
deles, os alunos podem desenvolver seu senso crítico, solucionar problemas com 
maior facilidade e adquirir maior familiaridade com a matemática que esta exposto 
diariamente. 
Desse modo, justifica-se a escolha do tema abordado por haver 
preocupação em contribuir para a prática docente no ensino da matemática 
através de jogos e brincadeiras, pois se entende que o ensino da matemática na 
Educação Infantil deve ter como prioridade o conhecimento das crianças frente a 
situações significativas de aprendizagem, e que os jogos e brincadeiras devem 
estar sempre presente auxiliando na formação dos conceitos, proporcionando o 
desenvolvimento de habilidades e capacidades motoras. 
 
4 
 
1 TEMA 
 
O projeto de ensino tem como tema central o ensino da matemática através 
de jogos e brincadeiras na educação infantil, tema destinado ao campo da 
docência para a Educação Infantil. A análise da temática encontra-se amparada 
de autores que trazem uma reflexão crítica na perspectiva da influência desta 
disciplina no processo de ensino/aprendizagem do aluno, tendo em vista que há 
preocupação em se falar de abordagens estratégicas através de jogos e 
brincadeiras, tendo em vista que o docente deve buscar ampliar sua prática em 
sala de aula, pois o professor deve amparar-se através da teoria para exercer sua 
prática em sala de aula para o ensino da matemática. 
Este tema foi escolhido por esta intimamente ligado à interação do cotidiano 
escolar dos professores da educação infantil, buscando contribuir para que as 
aulas de matemática sejam prazerosas para os alunos, e este amplie sua 
percepção para solucionar os diversos problemas que são apresentados a ele 
com maior rapidez e facilidade. 
Para tanto, é preciso aguçar o imaginário do aluno, instruí-lo a buscar fora 
da sua zona de conforto, ou da sala de aula exemplos para embasar suas ideias, 
e manter este aluno motivado é o grande cerne destas aulas. 
Nestes termos é notável que o docente pense em sua prática, e se utilize 
de ferramentas metodológicas, como por exemplo, o uso de jogos e brincadeiras 
matemáticas que podem ser grandes facilitadores de aprendizagem. 
Desse modo, compreende-se que o ensino da matemática na educação 
infantil é primordial para o desenvolvimento da criança tendo em vista, que o 
processo de desenvolvimento crítico do aluno é formado pode ser formado a partir 
dos primeiros anos de vida e ao inserir este aluno em situações de aprendizagem 
como a resolução de problemas, este ampliará sua visão de mundo, sua formação 
crítica e suas habilidades para alcançar também o desenvolvimento de suas 
capacidades intelectuais e motoras através de jogos e brincadeiras, por isto a 
necessidade de estudo e reflexão sobre o tema sugerido. 
 
 
 
 
5 
 
 
2 JUSTIFICATIVA 
 
É evidente observar que a maioria dos alunos mesmo em fase adulta 
desenvolveu alguma aversão ao estudo da disciplina de matemática, e esta 
aversão poderá ter sido originária de alguma experiência negativa que este aluno 
vivenciou em algum momento de sua infância em sala de aula, e isto pode afetar o 
desenvolvimento da aprendizagem deste aluno por toda a sua vida. 
Ao refletir sobre esta afirmativa, deve-se observar a educação infantil como 
uma base para a vida escolar do aluno, e esta deve ser marcada por experiências 
positivas para o aluno, retirando deste o medo de disciplinas como a matemática 
tornando-a como algo fundamental para sua vida, assim como a leitura e a escrita. 
Existem diferentes formas de apresentar a matemática ao aluno, dentre 
elas podemos ensiná-lo de uma forma inovadora e prazerosa, de modo que o 
aluno perceba e observe o mundo fora da sala de aula, como por exemplo, a 
análise do tamanho de algum objeto, as formas geométricas, o posicionamento 
dos objetos que estão à frente ou atrás, a velocidade, a textura, dentre outros 
aspectos. 
Todos estes conceitos podem ser apreendidos pelo aluno de forma lúdica 
através de jogos e brincadeiras, tirando assim a rigidez das tradicionais aulas de 
matemática onde o discente apenas observava o processo e não participava 
ativamente da construção do conhecimento, ou seja, ele apenas absorvia o que 
lhe era imposto na sala de aula. 
Contudo, precisamos entender que o professor deve refletir sobre as 
situações de aprendizagem que esta inserindo este aluno, principalmente na 
educação infantil, mencionado como proposta neste trabalho as crianças de 4 
anos, para que estas desenvolvam o prazer e a curiosidade pelo que lhe é 
apresentado. 
Sugere-se então através das reflexões e estudos demonstrados e 
justificados neste projeto de ensino, que o professor de matemática da educação 
infantil deve apresentar esta disciplina através de jogos e brincadeiras, 
demonstrando aos alunos que ela não é algo extremamente difícil como lhe 
parece, mas algo que pode ser útil e agradável. 
 
6 
 
 
3 PARTICIPANTES 
 
Este projeto de ensino destina-se aos alunos da educação infantil, 
especificamente crianças de 04 (quatro anos) ano de idade que serão 
contemplados com o seu desenvolvimento através das atividades propostas e 
professores para reflexão de sua prática docente no ensino da matemática. 
 
 
7 
 
4 OBJETIVOS 
 
4.1 Objetivo Geral 
Analisar como os jogos e brincadeiras podem auxiliar no processo de 
ensino/aprendizagem da matemática, observando o pensamento lógico e 
matemático nas crianças de 04 (quatro) anos da Educação Infantil através da 
utilização de jogos e brincadeiras, refletindo sobre a prática docente no ensino da 
matemática de forma lúdica e prazerosa através de atividades que promovem a 
interação social doaluno, desenvolvendo o senso critico e a criatividade deste 
promovendo a oportunidade de aprender brincando através das atividades lúdicas. 
 
4.2 Objetivos Específicos 
- Analisar como os jogos e brincadeiras podem auxiliar no processo de 
ensino/aprendizagem da matemática; 
- Observar o pensamento lógico e matemático nas crianças de 04 anos da 
Educação Infantil através da utilização de jogos e brincadeiras; 
- Refletir sobre a prática docente no ensino da matemática de forma lúdica 
e prazerosa através de atividades que promovem a interação social do aluno. 
 
 
 
8 
 
5 PROBLEMATIZAÇÃO 
 
Durante o curso de pedagogia, foram discutidos os estudos de diversos 
teóricos falando a respeito da aprendizagem, nestes termos, Vygotstky (1998, 
p.80) aponta que "a zona proximal de hoje será o nível de desenvolvimento real 
amanhã", levando em consideração o que a criança aprende a partir da mediação, 
ou seja, se as estratégias utilizadas para a apresentação de uma disciplina para o 
aluno não forem satisfatórias, este aluno desenvolverá um sentimento negativo 
sobre o que lhe foi apresentado e não terá um desenvolvimento real da matéria 
futuramente. 
Neste trabalho pretende-se abordar a seguinte problemática de pesquisa: 
como crianças de 4 anos da educação infantil constroem seus conhecimentos e 
raciocínio lógico matemático partindo de jogos e brincadeiras? 
Deste modo, estabeleceu-se como hipótese de pesquisa: a aprendizagem 
de conteúdos matemáticos, na Educação Infantil, se dá através da participação 
ativa da criança em diferentes tipos de jogos e brincadeiras, de maneira lúdica e 
prazerosa. 
Deste modo, compreende-se então que é imprescindível a realização da 
observação no senso critico de cada aluno principalmente da educação infantil na 
faixa etária dos 4 (quatro) anos, pois eles são curiosos e tem uma mente fértil, e o 
docente deve apropriar-se de conhecimento para auxiliar seus alunos para a 
construção da aprendizagem, para que o pensamento lógico destes alunos se 
desenvolvam e assim o processo de ensino/aprendizagem seja realizado de 
forma satisfatória. 
 
 
9 
 
6 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
A matemática esta presente em vários momentos do cotidiano do individuo, 
e às vezes é utilizada de forma imperceptível, observa-se que ela esta presente 
nas pequenas atitudes das nossas práticas diárias, como por exemplo, observar 
as formas geométricas como olhar para o sol e dizer que ele é em formato de 
circulo, ou ir às compras no supermercado e fazer as contas de quanto será gasto, 
e qual será o valor do seu troco, a velocidade de um carro, ou as horas do relógio. 
Para algumas crianças aprender matemática pode parecer algo estranho e 
assombroso, pois ela ainda não compreende que a matemática esta presente em 
seu cotidiano, é no ambiente escolar que ela vai aprender a lidar com seus 
conceitos e compreender as múltiplas formas que a matemática se apresenta, e 
isto poderá ser possível na educação infantil para desenvolvimento do raciocínio e 
das estruturas cognitivas do aluno, compreende-se então que: 
 
Os professores que ensinam matemática na educação infantil formam 
ideias sobre a natureza da matemática e do seu ensino a partir de 
experiências que tiveram como alunos e professores, das atitudes que 
formaram, do conhecimento que construíram, das opiniões dos mestres, 
enfim, das influências sócio-culturais que sofreram ao longo da vida, 
influências essas que vão se formando gradativamente. (MORON; 
BRITO, 2005, 263-276) 
 
A matemática auxilia a transformação da sociedade, mas é necessário 
apreende-la, mentaliza-la através de ações cotidianas de forma gradual ao longo 
da vida, para SCHNEIDER (2009) “A matemática fornece instrumentos eficazes 
para compreender e atuar no mundo que nos cerca; ela é uma ferramenta 
essencial na solução de vários tipos de problemas”, segundo o autor a matemática 
esta ligada a compreensão, e ela só é possível através da reflexão. 
O texto inicial da BNCC, respectivo à Área da Matemática, destacou que o 
desenvolvimento da matemática como componente curricular esta pautado nas 
relações constituídas entre o homem e a sociedade, ela não direciona apenas a 
conhecimentos ensinados no âmbito escolar, mas em toda a realidade do aluno 
fora da escola, ou seja, os vários contextos que este estudante esta inserido, ela 
afirma que: 
 
 
A Matemática não se restringe apenas à quantificação de fenômenos 
determinísticos – contagem, medição de objetos, grandezas – e das 
técnicas de cálculo com os números e com as grandezas, pois também 
10 
 
estuda a incerteza proveniente de fenômenos de caráter aleatório. A 
Matemática cria sistemas abstratos, que organizam e inter-relacionam 
fenômenos do espaço, do movimento, das formas e dos números, 
associados ou não a fenômenos do mundo físico. Esses sistemas contêm 
ideias e objetos que são fundamentais para a compreensão de 
fenômenos, a construção de representações significativas e 
argumentações consistentes nos mais variados contextos (BRASIL, 
2017:265). 
 
Entende-se então que a matemática a ser apresentada aos alunos em sala 
de aula deve ser exposta como algo que ele relacione com sua vida, e que este 
discente sinta-se capaz de promover a relação teoria e prática, que auxiliará no 
despertar do senso lógico matemático e aguçará a criticidade e curiosidade deste 
aluno, nestes termos GRANDO (2014) afirma que: 
 
 
Cabe ao professor criar um ambiente problematizador que propicie a 
aprendizagem matemática, uma comunidade de aprendizagem 
compartilhada por professores e alunos. Tal comunidade pode ser 
entendida como um cenário de investigação em que os alunos possam 
matematizar, ou seja, formular, criticar e desenvolver maneiras 
matemáticas de entender o mundo. 
 
A prática docente não deve ser pautada apenas na transmissão dos 
conteúdos, mas o aluno deve ser encarado como sujeito ativo, não um mero 
expectador, mas um construtor de conhecimentos, para isso o professor deve 
buscar metodologias que auxiliem este aluno, assim, GLACEMI (2014) afirma que 
“ o professor precisa e deve reconsiderar sua práxis e se manter acessível a 
novas possibilidades, oferecendo aos alunos os mais variados recursos 
metodológicos para que eles mesmos construam seu conhecimento”. 
Freire (2004) afirma ainda uma interessante perspectiva quanto o papel do 
educador: 
 
 
é o meu bom senso que me adverte de que exercer a minha autoridade 
de professor na classe, tomando decisões, orientando atividades, 
estabelecendo tarefas, cobrando a produção individual e coletiva do 
grupo, isto não é sinal de autoritarismo de minha parte. É a minha 
autoridade cumprindo o seu dever (FREIRE, 2004, p. 61). 
 
A metodologia e os recurso utilizados em sala de aula no ensino da 
matemática requer um planejamento e uma postura coerente por parte dos alunos 
e dos professores. Isso porque no processo de ensino da matemática o professor 
deve se preocupar também com a transmissão de conteúdos básicos de uma 
maneira eficiente e atualizada, fazendo com que o aluno desenvolva 
11 
 
conhecimento lógico para a resolução de problemas em busca de resultados 
satisfatórios aos seus conhecimentos. 
De acordo com os PCN (BRASIL, 1997:44), “um problema matemático é 
uma situação que demanda a realização de uma sequência de ações ou 
operações para obter um resultado. Ou seja, a solução não está disponível de 
início, no entanto é possível construí-la”. Só é possível a construção do 
conhecimento lógico matemático do aluno através da reflexão em sala de aula, da 
seleção adequada dos conteúdos relevantes para aprimoramento das aulas 
ministradas. 
De acordo com Giancaterino (2009:164), “o processo de aprendizagem é 
como uma construção, contínua e mutável, que requer de nós, professores de 
Matemática, constante adaptação para que possamos retirar desse processo o 
melhor e aproveitar todas as suas etapas”. 
É imprescindível nesteséculo XXI abandonar a prática das aulas teóricas 
dialogadas sem uma pratica para fixação do conteúdo, na educação infantil 
principalmente é preciso elaborar estratégias para que os alunos mantenham-se 
motivados, e torna-se essencial considerar que o docente precisa desafiar-se e 
planejar algo que chame a atenção dos seus alunos no ensino da matemática, 
assim sugere-se a utilização de jogos e brincadeiras para facilitar este processo 
de aprendizado. 
Neste aspecto, Moura (2000), afirma que “o jogo aproxima-se da 
matemática via desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas, 
permitindo, assim, trabalhar os conteúdos culturais inerentes ao próprio jogo”. 
 Reafirmamos então que o jogo é um importante instrumento utilizado como 
facilitador da aprendizagem, “Pelo seu caráter coletivo, os jogos e as brincadeiras 
permitem que o grupo se estruture, que as crianças estabeleçam relações ricas de 
troca, aprendam a esperar sua vez, acostumem-se a lidar com regras, 
conscientizando-se que podem ganhar ou perder.” (BRASIL, p. 235, 1998) 
Com a inserção dos jogos nas aulas o professor poderá perceber uma 
maior interação e envolvimento por parte dos alunos no processo de ensino-
aprendizagem, pois ao utilizar esta metodologia o docente perceberá que estará 
ajudando seu aluno na utilização de sua imaginação, sua criatividade para 
produzir, resignificar e refletir sobre o conteúdo proposto, procurando soluções 
para resolução do problema a seu próprio modo, ou seja, de sua autonomia frente 
12 
 
as problemáticas. Diante disso, o Referencial Curricular aponta que: 
 
O que caracteriza uma situação de jogo é a iniciativa da criança, sua 
intenção e curiosidade em brincar com assuntos que lhe interessam e a 
utilização de regras que permitem identificar sua modalidade. Apesar de 
a natureza do jogo propiciar também um trabalho com noções 
matemáticas, cabe lembrar que o seu uso como instrumento não 
significa, necessariamente, a realização de um trabalho matemático. A 
livre manipulação de peças e regras por si só não garante a 
aprendizagem. O jogo pode tornar-se uma estratégia didática quando as 
situações são planejadas e orientadas pelo adulto visando a uma 
finalidade de aprendizagem, isto é, proporcionar à criança algum tipo de 
conhecimento, alguma relação ou atitude. Para que isso ocorra, é 
necessário haver uma intencionalidade educativa, o que implica 
planejamento e previsão de etapas pelo professor, para alcançar 
objetivos predeterminados e extrair do jogo atividades que lhe são 
decorrentes. (BRASIL, 1998, p. 211) 
 
Planejar uma aula com a utilização de jogos e brincadeiras através de 
brinquedos e outros recursos metodológicos proporciona diversas experiências 
para a criança da educação infantil, porém o planejamento é fundamental nesse 
processo, caso contrário, “o uso inadequado ou pouco exploratório de qualquer 
material manipulável pouco ou nada contribuirá para a aprendizagem matemática” 
(NACARATO, 2004:4). 
O docente então observará que o aluno aprende brincando, mas este 
processo só será possível se o professor conduzir estas situações de 
aprendizagem de forma organizada, respeitando as limitações de cada criança, 
para assim impulsioná-las a extrair destas experiências os objetivos propostos 
para a aula planejada. 
 
 
“Pelo seu caráter coletivo, os jogos e as brincadeiras permitem que o 
grupo se estruture, que as crianças estabeleçam relações ricas de troca, 
aprendam a esperar sua vez, acostumem-se a lidar com regras, 
conscientizando-se que podem ganhar ou perder.” (BRASIL, p. 235, 
1998) 
 
Pensar no ensino da matemática de forma dinâmica, lúdica e coletiva 
auxilia no desempenho do docente e dos alunos, pois a relação de trocas de 
conhecimentos favorece o aluno no sentido motivacional, cultural e desenvolve 
suas habilidades na perspectiva do “letramento matemático” apontado por Culqui 
e Vinhorte (2016) quando afirmam que: 
 
 
“Para o ensino da Matemática, torna-se necessário procurar e inserir 
13 
 
novas formas (métodos) que primem por uma eficiência maior no 
processo de ensino-aprendizagem no âmbito escolar, elencando sempre 
uma abordagem baseada no letramento matemático”. 
 
Conclui-se então que, há a necessidade de desenvolver no estudante a 
capacidade de compreender a sociedade contemporânea, com o objetivo de 
atender não apenas suas necessidades de aquisição de conhecimentos, mas 
constituir neste aluno que ele deve cumprir o seu papel de cidadão crítico e 
consciente, para aprender a viver em uma sociedade em constantes mudanças, 
com regras, direitos, deveres, aprendendo que existe um mundo fora do ambiente 
escolar que deve ser refletido e observado, e o aprendizado matemático através 
de jogos e brincadeiras pode auxiliar na construção deste cidadão para viver em 
sociedade desde sua infância com aprendizados na educação infantil dentro da 
escola os quais foram abordados neste projeto. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
7 METODOLOGIA 
 
O projeto será desenvolvido através de uma abordagem teórica baseada na 
reflexão sobre o ensino da matemática para os alunos de 04 anos da educação 
infantil, fundamentada nas afirmativas dos Parâmetros Curriculares Nacionais, na 
Base Nacional Comum Curricular – BNCC, e autores como Vygotsky, Freire, 
Moura, Giancaterino dentre outros. 
Para a realização do projeto, primeiramente foi realizado a leitura do manual 
para elaboração e seu roteiro, para que fosse possível entender a proposta de 
trabalho, após foi realizado leituras sobre a temática através de pesquisas nas 
obras dos autores mencionados anteriormente, buscando embasamento teórico 
para as práticas docentes no ensino da matemática através de jogos e 
brincadeiras na educação infantil, que de acordo com Marcone e Lakatos (2010, 
p.68), “coloca o pesquisador em contato direto com tudo que foi escrito sobre o 
tema”. 
Após a escolha do tema, iniciou-se a introdução do projeto, abordando o 
tema da utilização de jogos e brincadeiras no ensino da matemática na educação 
infantil que é o eixo norteador do projeto, visando esclarecer sobre a importância 
desta metodologia de ensino no processo de aprendizagem dos anos de 
04(quatro) anos da educação infantil. 
Para elaboração do desenvolvimento deste trabalho, utilizaram-se várias 
referencias para o embasamento do tema defendido neste projeto, propondo 
argumentações concisas para atingir os objetivos propostos. 
Propõe-se para elaboração do projeto atividades de jogos e brincadeiras 
para auxiliar o ensino da matemática a serem desenvolvidas em sala de aula da 
educação infantil como, por exemplo: Caixa das formas geométricas; Jogo dos 
números; Construindo figuras com formas geométricas; Amarelinha com números 
e formas geométricas; Jogo da memória com números; Pescaria dos números; 
Números e quantidades. 
A intencionalidade pedagógica dos jogos e brincadeiras sugeridos tem 
como finalidade os objetivos de aprendizagem contidos na Base Nacional Comum 
Curricular-BNCC que relacionam-se com o desenvolvimento por exemplo das 
habilidade (EI03ET08) e (EI03ET01) que pertencem ao campo de experiência da 
BNCC: Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. 
15 
 
 
 
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, 
observando suas prioridades. 
(EI03ET08) Relacionar números às suas respectivas quantidades e 
identificar o antes, o depois e o entre em uma sequencia. (BRASIL, 2017, 
p. 49-50) 
 
Através dos jogos e brincadeiras sugeridas para execução do projeto, o 
aluno desenvolve sua coordenação motora, proporciona uma aprendizagem 
prazerosa e criativa tendo em vista que cada criança encontra o seu próprio jeito 
para derrubar as garrafas ou na pescaria dos números, por exemplo, pular 
amarelinha, aguçando através das atividades sugeridas seu pensamento lógico 
matemático para relacionar números e quantidades e construir figuras com formas 
geométricas. 
Além destesfatores citados, as atividades favorecem a noção de espaço, já 
que exigem acertar a mira ajustando a força à distância, possibilitando a interação 
e socialização ao brincar com os colegas. Os alunos aprendem a esperar sua vez, 
a passar a vez a outro colega, se atentam as regras dos jogos sugeridos e tudo 
isto auxilia no processo de aquisição de conhecimentos que estão intrinsecamente 
ligados ao processo de ensino/aprendizagem adquiridos a partir das noções 
matemáticas apresentadas. 
Para realização dos jogos e brincadeiras sugere-se ainda, que seja 
realizada uma breve demonstração, e abrir espaço para que os alunos tirem suas 
duvidas e possam opinar fazendo seus comentários para assim auxiliá-los a 
sentirem-se participantes desta aula de matemática. 
Promove-se então com esta proposta, uma educação diferenciada, capaz 
de demonstrar que atividades lúdicas podem ser vistas como um fator 
motivacional e estimulante estimulando à aprendizagem cognitiva, afetiva e 
psicomotora dos educandos. 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
8 CRONOGRAMA 
 
A execução do projeto foi executada em várias etapas, as quais estão 
discriminadas na tabela abaixo: 
 
ETAPA DO 
PROJETO 
PERIODO COMO REALIZAR 
PLANEJAMENTO 08 a 30/07/2020 - Escolha do Tema; 
- Pesquisa bibliográfica sobre o ensino 
da Matemática através de jogos e 
brincadeiras na educação infantil para 
crianças de 04 (quatro) anos; 
- Reflexão sobre a temática escolhida; 
- Elaboração dos objetivos do projeto; 
- Elaboração das atividades de 
matemática. 
EXECUÇÃO 03 a 28/08/2020 Realização das atividades jogos e 
brincadeiras: 
- Caixa das formas geométricas; 
- Jogo dos números; 
- Construindo figuras com formas 
geométricas; 
- Amarelinha com números e formas 
geométricas; 
- Jogo da memória com números; 
- Pescaria dos números; 
- Números e quantidades. 
AVALIAÇÃO 03 a 31/08/2020 - A avalição será realizada de forma 
contínua com observação da 
participação dos alunos e reflexão 
sobre as práticas doentes 
desempenhadas através da realização 
do projeto com uso de bloco de 
anotações constantes para 
melhoramento das atividades 
executadas. 
 
 
 
 
17 
 
9 RECURSOS 
 
Utilizaram-se vários recursos para este projeto, os quais se podem citar 
como recursos materiais: livros das obras literárias, artigos, notebook, pendriver 
manual para elaboração do projeto impresso em folhas A4, caneta esferográfica. 
Para a confecção das atividades propostas poderão ser utilizadas, garrafas pet, 
folha de EVA, papel peso 40, tesoura, cola quente, pistola para cola quente, 
tampas de garrafas, papel cartão, pincel atômico, bacia com água, imã, varinhas 
para simular a pescaria, caixa de papelão decorada. 
Para os recurso humanos será necessário para o desenvolvimento 
crianças de 04(quatro) anos da educação infantil e o professor da turma de 
educação infantil que for escolhida para realização das atividades, e demais 
gestores da escola que desejarem contribuir com este projeto. 
18 
 
10 AVALIAÇÃO 
 
É importante destacar que a avaliação será constante e observacional, 
considerando os aspectos que envolvem o processo de ensino-aprendizagem por 
meio do interesse e da participação das crianças envolvidas, pois nesta etapa é 
verificar a necessidade de intervenção, tomar decisões educativas, observar e 
relatar a evolução e o progresso da criança, para planejar possíveis modificações 
nas dinâmicas de ensino, com intuito de após a realização das atividades discutir 
e refletir sobre como tem sido realizado o trabalho docente em sala de aula. 
 
 
19 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O processo educativo requer que o professor valorize seus saberes para a 
construção de conhecimentos junto com seus alunos, oportunizando-os a 
experiências fundamentais para o desenvolvimento de suas vidas, isto inclui 
pensar nesta abordagem do ponto de vista da disciplina de matemática também, 
pois assim como as outras disciplinas ministradas em sala de aula, esta possui 
sua significância particular para o desenvolvimento das habilidades dos alunos, 
seja na identificação de formas geométricas, identificação de números ou outros 
conceitos matemáticos. 
Foi sintetizado através de reflexões de autores e sugestões de atividades 
que o professor de matemática da educação infantil pode transformar suas aulas 
inovadoras através de jogos e brincadeiras planejadas que direcionem o aluno a 
compreender o mundo matemático que o cerca e construir seus próprios 
conhecimentos diariamente. 
Considera-se então que este projeto de ensino refletiu sobre conceitos 
como a contextualização das atividades matemáticas que promovem uma melhor 
interação nas relações com os alunos e dos alunos com os professores, formando 
laços de aprendizagens que serão marcantes por toda a vida dos alunos, pois as 
estratégias utilizadas pelos docentes da educação infantil facilitarão o aprendizado 
de seus alunos dentro e fora da sala de aula. 
20 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação 
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / 
Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — 
Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf. Acesso em: 06 set. 2020. 
 
_________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. 
Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. 
 
_________. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino 
Fundamental. Brasília: MEC/ Secretaria de Educação Básica, 2017. 
 
CULQUI, Ita Zuleyma dos Santos; VINHORTE, Suelen da Silva. Reflexões sobre 
a metodologia utilizada em sala de aula no ensino de matemática. In: 
SIMPÓSIO LINGUAGENS E IDENTIDADES DA/ NA AMAZÔNIA SUL-
OCIDENTAL, X, 2016. Rio Branco, AC. Anais. Rio Branco: Universidade Federal 
do Acre, 2016. Disponível em: 
<http://revistas.ufac.br/revista/index.php/simposioufac/ article/download/959/550>. 
Acesso em: 07 set. 2020. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática 
educativa. 30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004 (Coleção Leitura). 
 
GIANCATERINO, Roberto. Matemática sem rituais. Rio de Janeiro: Wak, 2009. 
 
GLACEMI T. PORTZ LOCH, Fundamentos e metodologias da matemática. 
2014 
 
GRANDO, Regina Celia. Ambiente propício à aprendizagem da linguagem 
matemática, (2014). 
 
LAKATOS, E. Maria; MARCONE, M. de Andrade. Fundamentos de metodologia 
científica: Técnicas de pesquisa. 7 ed. – São Paulo: Atlas, 2010. 
 
MORON, Claudia Fonseca; BRITO Márcia Regina F. de. Atitudes e concepções 
dos professores de educação infantil em relação à matemática. In: BRITO, 
Márcia Regina F. de (Org.). Psicologia da Educação Matemática: teoria e 
pesquisa. Florianópolis: Insular, 2005. p. 263-276. 
 
MOURA, Manoel Oriosvaldo de. A séria busca no jogo: do lúdico na 
matemática. In: KISHIMOTO, TizukoMorchida (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira 
e a educação. 4ed. São Paulo: Cortez, 2000. p.73-87 
 
NACARATO, A. M. Eu trabalho primeiro no concreto. Revista da Educação 
Matemática. São Paulo, v. 9, n. 9/10, p. 1-6, 2004. Disponível em: 
docplayer.com.br/15610632-Eu-trabalho-primeiro-no-concreto.html. Acesso em 07 
set. 2020. 
21 
 
 
RODRIGUES. Marcio Urel. GEPEME-UNEMAT. Grupo de Estudos e pesquisas 
em Educação Matemática nas escolas. Matemática na BNCC- Educação 
Infantil. Educação Matemática na escola. Disponível em: 
https://matematicanaescola.com/matematica-na-bncc/educacao-infantil/ 
Acesso em: 06 set. 2020. 
 
SCHNEIDER, Clarice Lúcia. Matemática: o processo de ensino aprendizagem 
2009. 
 
VYGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente. Zona de 
desenvolvimento proximal: uma nova abordagem. 4ª edição. São Paulo: 
Martins Fontes, 1999, p. 57-63. Disponível em: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/51792/mod_resource/content/1/A%20form
a%C3%A7%C3%A3o%20Social%20da%20Mente.doc. Acesso em: 06 set.2020. 
 
 
https://matematicanaescola.com/matematica-na-bncc/educacao-infantil/
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/51792/mod_resource/content/1/A%20forma%C3%A7%C3%A3o%20Social%20da%20Mente.doc
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/51792/mod_resource/content/1/A%20forma%C3%A7%C3%A3o%20Social%20da%20Mente.doc
	INTRODUÇÃO
	1 TEMA
	2 JUSTIFICATIVA
	3 PARTICIPANTES
	4 OBJETIVOS
	5 PROBLEMATIZAÇÃO
	6 REFERENCIAL TEÓRICO
	7 METODOLOGIA
	8 CRONOGRAMA
	9 RECURSOS
	10 AVALIAÇÃO
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

Mais conteúdos dessa disciplina