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<p>UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA</p><p>LICENCIATURA EM PEDAGOGIA</p><p>ClayTOn oliveira DE SOUZA</p><p>PROJETO DE ENSINO</p><p>EMO PAPEL DOS JOGOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA</p><p>Cidade</p><p>2020</p><p>Cidade</p><p>2020</p><p>Cidade</p><p>Presidente Prudente</p><p>2024</p><p>CLAYTON OLIVEIRA DE SOUZA</p><p>PROJETO DE ENSINO</p><p>EO PAPEL DOS JOGOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA</p><p>Projeto de Ensino apresentado à Anhanguera como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.</p><p>Docente supervisor: Prof.Nathalia Barbosa Limeira</p><p>Presidente Prudente</p><p>2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO	3</p><p>1	TEMA	4</p><p>2	JUSTIFICATIVA	5</p><p>3	PARTICIPANTES	6</p><p>4	OBJETIVOS	7</p><p>5	PROBLEMATIZAÇÃO	8</p><p>6	REFERENCIAL TEÓRICO	9</p><p>7	METODOLOGIA	10</p><p>8	CRONOGRAMA	11</p><p>9	RECURSOS	12</p><p>10	AVALIAÇÃO	13</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS	14</p><p>REFERÊNCIAS	15</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Para suprir as necessidades do ser humano surge a matemática, usada na maioria das situações do seu cotidiano, possibilitando-o a entender questões envolvendo quantidades, contagem, geometria, dentre outras.</p><p>O desenvolvimento desse trabalho acadêmico tem como objetivo refletir sobre a importância dos jogos matemáticos, auxiliadores no processo de ensino aprendizagem do aluno das seres iniciais na matemática, facilitando o processo de ensino aos alunos, apresentando atividades para um suposto projeto de ensino aos alunos das turmas de 1° e 2° ano.</p><p>A escola é um lugar que deve trazer conhecimentos fundamentais para o aluno se forma em um cidadão preparado para atuar em sociedade, na qual saiba resolver as situações do seu dia a dia. Estamos vivendo na era da informação e da comunicação, onde as informações circulam com grande velocidade. O país é capitalista e está buscando uma estabilidade econômica cujas transações comerciais crescem cada vez mais, aumentaram os usuários de cartão de débito, cartão de crédito, crédito em lojas, empréstimos e por que não os financiamentos de carros, casas, máquinas para lavouras, etc..</p><p>O Letramento matemático se refere à importância de se trabalhar a construção da aprendizagem e matemática, através do uso de jogos, materiais do cotidiano e brincadeiras na Educação Infantil.</p><p>De acordo com as atividades, podemos perceber que os alunos se identificaram bastante com os jogos e as brincadeiras, pois brincam e aprendem sobre os números ao mesmo tempo, notamos com isso uma participação ativa das crianças, de natureza lúdica e prazerosa em diferentes tipos de jogos.</p><p>Ao propor atividades com jogos, o professor propicia aos alunos uma relação dos números aos objetos, possibilitando quantificar, ordenar, classificar, sequenciar e assim neste processo vão desenvolvendo a conservação, ou seja, não estão apenas repetindo e aprendendo de forma sistematizada, mas estão contando, quantificando e associando a objetos que representa esta quantidade e desse modo aprendizagem se torna significativa.</p><p>7</p><p>TEMA</p><p>Encontramos a Matemática presente na vida do homem desde a idade da pedra, no qual exercia o simples ato de fazer pequenas somas até as grandes obras de engenharia nos tempos de hoje. Sua presença é constante no dia a dia do ser humano, tendo uma gama de aplicações em resoluções de problemas, onde a geometria, os cálculos ou medidas estão por quase toda a parte. Os professores dos anos iniciais devem propor atividades no ensino da Matemática que envolva a vivencia dos alunos, levando em consideração seus conhecimentos prévios. Ouvimos muitos relatos de alunos sobre a dificuldade em aprender a Matemática, muitas vezes optam pela memorização, pois não conseguem compreender os conceitos básicos abordados nesta disciplina.</p><p>O ideal é os educadores ensinar a matemática utilizando metodologias ativas, optando por atividades lúdicas e materiais manipuláveis, proporcionando às discentes</p><p>oportunidades para situações de aprendizagem significativas. Através desses recursos podemos ajudar o aluno a compreender melhor o ensino, favorecer o seu raciocínio lógico e a sua criatividade, despertando no aluno uma postura investigativa.</p><p>Os jogos pedagógicos tornou-se essencial para proporcionar aprendizagem, gerando conhecimentos de maneira atrativa, convidando os alunos a se divertir aprendendo, resultando em uma aprendizagem significativa. O lúdico é importante para o desenvolvimento construtivo da criança.</p><p>Estes jogos são como instrumento de aprendizagem para estimular várias áreas do desenvolvimento infantil, podendo citar a cognitiva, a motora e a afetiva. Também incentiva no trabalho dos conteúdos estudados, resultando na aprendizagem destes. O lúdico possibilita a interação um com o outro e com o ambiente que</p><p>vive, adquirindo experiências em seu desenvolvimento. Percebe-se que através do lúdico, uma criança consegue criar fantasias pelo faz de conta, interpretando o mundo à sua volta.</p><p>Trabalhar com o lúdico proporciona a criança aprender prazerosamente, fazendo relação dos conteúdos estudados com os jogos e as brincadeiras propostos em sala de aula. No processo educativo, o lúdico é uma atividade muito rica, traz a oportunidade de professores e alunos interagir um com o outro, pode-se ver que o lúdico é um grande aliado a aprendizagem infantil.</p><p>JUSTIFICATIVA</p><p>Ouvimos muitos relatos de alunos sobre a dificuldade em aprender a Matemática, muitas vezes optam pela memorização, pois não conseguem compreender os conceitos básicos abordados nesta disciplina. Os professores devem procurar estratégias de ensino que ajude seu aluno a compreender a Matemática, a aprendizagem da matemática deve começar da curiosidade das crianças, envolvendo atividades desafiadoras, onde posam expor seus pensamentos, levantar hipóteses, gerando argumentos construtivos.</p><p>Ensinar matemática requer várias estratégicas metodológicas, o professor deve propor um ensino prazeroso, onde o aluno atinja uma aprendizagem significativa, que ao em vez de decorar formulas, consiga entender a essência da matemática. As fontes de conhecimento de uma criança são múltiplas, ao brincar acaba aprendendo de maneira significativa e prazerosa, se apropriando da realidade e dando significado a ela. As atividades lúdicas possibilitam que a criança desenvolva sua fala, sua imaginação, realizar descobertas, desenvolver competências cognitivas e interativas, dentre outros.</p><p>O ato de brincar está relacionado a infância, na qual a criança se expressa através do brincar, com suas brincadeiras é possível interagir com o meio e aprender. A ludicidade tornou-se essencial para proporcionar aprendizagem, gerando conhecimentos de maneira atrativa, convidando os alunos a se divertir aprendendo, resultando em uma aprendizagem significativa.</p><p>As atividades lúdicas proporcionam um melhor desenvolvimento no publico infantil, seja nos aspectos cognitivo, motor, social e afetivo, a aprendizagem por meio do brincar ou jogar a criança adquire inúmeros conhecimentos. A ludicidade tornou-se uma ferramenta que pode auxiliar o professor em sua prática pedagógica, diversificando sua metodologia de ensino e promovendo uma interação entre os alunos e os conteúdos abordados.</p><p>O trabalho com jogos na disciplina de matemática pode proporcionar aos alunos um contato prazeroso com a mesma, trabalhando divertidamente o raciocínio lógico, abordando situações problemas, trazendo habilidade de cálculo, entre outros. Os jogos são atividades que contribuem na construção da vida social e coletiva do ser humano, essa pratica é essencial a uma criança, não se deve tirar o momento de brincar desse sujeito, essa hora torna-se indispensável para uma boa infância.</p><p>PARTICIPANTES</p><p>Para o desenvolvimento do projeto optamos por desenvolvê-lo em turmas de 1° e 2º ano. O conteúdo proposto para a oficina foi pensado por meio da observação de que os alunos demonstram dificuldades em realizar as atividades de adição e subtração.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Objetivo geral: Desenvolver habilidades de raciocínio, como organização, atenção e concentração para a resolução de problemas, contribuindo para o desenvolvimento da linguagem, criatividade e raciocínio dedutivo.</p><p>Objetivos específicos:</p><p>· Analisar os impactos dos jogos matemáticos para a aprendizagem dos alunos..</p><p>· Desenvolver a iniciativa, espírito explorador, criatividade e independência.</p><p>· Tornar as aulas de matemática mais interessantes e desafiadoras.</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>A utilização de jogos nas aulas de matemática traz grandes benefícios a aprendizagem significativa da criança. De acordo com Macedo (2000), um dos motivos para introdução de jogos nas aulas de matemática é uma das maneiras de diminuir os bloqueios e a rejeição que os alunos apresentam em relação a matemática.</p><p>Os jogos tornaram-se instrumentos importantes no processo de ensino aprendizagem das crianças, oferecendo a este sujeito momentos de aprendizado divertidos e ricos em conhecimentos e informações. Por meio do jogo, a criança descobre, experimenta, aprende, inventa, desenvolve seu cognitivo, organiza suas emoções, descobre habilidades, processa informações, dentre outras vantagens.</p><p>A importância dos jogos na aprendizagem das crianças esta voltada a momentos de aprendizagem prazerosos, que despertam a curiosidade e interesse do aluno em querer aprender, a criança ao brincar consegue aprender, além de se divertir realiza novas descobertas.</p><p>Trabalhar com o lúdico proporciona a criança aprender prazerosamente, fazendo relação dos conteúdos estudados com os jogos e as brincadeiras propostos em sala de aula.</p><p>Para Queiros (2012): “o uso de jogos implica uma mudança significativa no processo de ensino-aprendizagem que permite alterar o modelo tradicional de ensino, o qual muitas vezes tem no livro um exercício padronizado seu principal recurso didático.”</p><p>No processo educativo, o lúdico é uma atividade muito rica, traz a oportunidade de professores e alunos interagir um com o outro, pode-se ver que o lúdico é um grande aliado a aprendizagem infantil, a criança aprende quando a atividade a interessa, sendo proposta de maneira divertida, é onde a contação de histórias entra, uma pratica prazerosa e divertida, cheia de conhecimentos.</p><p>REFERENCIAL TEÓRICO</p><p>Os jogos começaram a ser utilizados como facilitadores de aprendizagem pela primeira vez nos EUA, durante a década de 50, o objetivo era treinar executivos para a área financeira (SOUSA, 2005), e com resultados positivos a prática estendeu-se chegando ao Brasil na década de 80. Atualmente não só os jogos, mas outras ferramentas lúdicas são utilizadas na escola para desenvolver nos alunos diversas capacidades, seja intelectual ou afetiva, visto que o trabalho em equipe deve sempre ser estimulado pelos docentes.</p><p>Segundo a perspectiva de Vygotsky, o jogo é um instrumento favorecedor da aprendizagem, mas seus objetivos só são importantes quando alguém compromissado os propõe a determinado público (AGUIAR, p.10), assim, o professor e a escola tornam-se responsáveis por aplicar estes objetivos e favorecer esta aprendizagem citada por Lev Vygotsky.</p><p>A introdução de jogos é um recurso pedagógico que apresenta resultados importantes, tais como, o desenvolvimento de métodos para a resolução de problemas, a estimulação da criatividade do aluno em um ambiente que o desafia e motiva, além de ajudar o professor a atribuir maior significado aos conteúdos por ele desenvolvidos (BARBOSA; CARVALHO, 2019).</p><p>Assim, A inserção dos jogos no contexto escolar aparece como uma possibilidade altamente significativa no processo de ensino aprendizagem, por meio da qual, ao mesmo tempo em que se aplica a ideia de aprender brincando, gerando interesse e prazer. (RIBEIRO, 2009, p. 19)</p><p>Essas habilidades são formas de compreensão que o aluno terá para dominar o jogo, ou seja, raciocinar as jogadas, prever as consequências, refletir as regras, etc. Dessa forma, o jogo torna-se um momento de aprendizagem prazerosa nas aulas de Matemática (SMOLE; DINIZ; MILANI, 2007).</p><p>Para Borin (1998) a utilização dos jogos matemáticos na sala de aula possibilita a regressão dos bloqueios apresentados por muitos alunos e contribui para a desconstrução de certos preconceitos em relação a disciplina, principalmente aqueles que dizem respeito à Matemática como “impossível de se aprender”. Esta introdução de jogos no ambiente escolar também auxilia o desenvolvimento da linguagem e da interação entre os próprios alunos, além disso, a possibilidade de formular e analisar estratégias e pontos de vista contribui por formar um aluno crítico e reflexivo (SMOLE; DINIZ; MILANI, 2007). É importante salientar que, Devido às grandes modificações que o mundo tem sofrido nos âmbitos social, político e econômico a educação tem que acompanhar essas mudanças, oportunizando ao educando maior interação entre si, construção do conhecimento de forma dinâmica e prazerosa a alunos que pensem e questionem (ROSADA, 2013, p. 20)</p><p>O uso de jogos na aprendizagem da matemática, garante maior responsabilidade dos alunos nas aulas, dessa forma, o professor é contribuinte apenas, estes [...] promovem a aprendizagem de uma maneira direta, onde cada jogador é o responsável pela sua atuação e o professor não está diretamente envolvido nesse processo, mas é ele quem organiza e cria um ambiente facilitador para o desenvolvimento dos jogos, o que garante uma maior autonomia dos alunos (AGUIAR, 2015, p. 10). Os PCN´s (1997) enfatizam que os jogos matemáticos provocam veementemente interessante estímulo para resolver dificuldades e/ou problemas.</p><p>Vale ressaltar que para que os jogos despertem todas essas capacidades cognitivas em um aluno, a aula precisa ser bem planejada por isso, o professor deve selecionar técnicas que lhe permitam explorar todo o potencial do jogo, além disso, a aula deve ser muito bem organizada para que o trabalho não gere distrações ou conflitos indesejados.</p><p>Neste caso, não se pode atribuir ao jogo por si só a aprendizagem, pois é necessário elaborar conteúdos de forma pragmática a fim de descontrair certos estereótipos vivenciados na sala de aula. Também cabe destacar que todo jogo deve 15 estar adequado para determinado conteúdo e público, por isso deve acompanhar a idade e a capacidade de cada educando (BARBOSA; CARVALHO, 2019).</p><p>Sabe-se que, Não é uma tarefa fácil introduzir os jogos e de que forma levar o aluno a pensar em aprender com os jogos dentro da escola. É um grande desafio, pois o jogo leva ao erro e na vida não estamos preparados para errar, isto ajuda a levar o aluno a pensar e raciocinar qual a melhor estratégia, a melhor jogada, se é o caminho certo. Os jogos exigem rapidez nas decisões, agilidade, desenvolve uma visão espacial, o diálogo é a melhor solução para resolução dos problemas na vida (ROSASA, 2013, p. 17). Com isso, para a elaboração da metodologia, cabe também ao docente, refletir sobre a implicação de erro na resolução de problemas (BORIN, 1998), é importante propor aos alunos não só a memorização das estratégias certas, mas também das erradas para que analisem a relação das duas categorias. Logo, serão aprimoradas as percepções e os conhecimentos adquiridos durante o jogo.</p><p>Segundo Miorim e Fiorentini (1990, p. 07) não há uma ordem precisa, ou regra a qual o professor deve se ater ao fazer uso de jogos em sua metodologia, pois “[...] podem vir no início de um novo conteúdo com a finalidade de despertar o interesse da criança ou no final com o intuito de fixar a aprendizagem e reforçar o desenvolvimento de atitudes e habilidades”, assim, fica claro que em cada momento em que a atividade seja exposta, o docente terá um objetivo para seguir, e todos enfatizam a interação dos alunos.</p><p>Porém, Antunes (1998), orienta que, os jogos devem ser utilizados somente quando a programação possibilitar e somente quando se constituírem em um auxílio eficiente ao alcance de um objetivo dentro dessa programação. Assim, o jogo somente tem validade se usado na hora certa e essa hora é determinada pelo seu caráter desafiador, pelo interesse do aluno e pelo objetivo proposto (ANTUNES, p. 40, 1998.)</p><p>Dessa maneira, cabe frisar, o planejamento adequado que o docente deve ter ao preparar um plano de aula que envolva jogos. As etapas devem ser nítidas, que possibilite</p><p>ao professor entender o progresso de cada aluno e o jogo sempre deve estar adequado ao nível de aprendizagem de quem o joga. Em suma, compreende-se os jogos como uma ferramenta lúdica e educativa que pode auxiliar os docentes na significação e representação dos conteúdos nas aulas de Matemática, tornando-as mais atrativas e contribuindo para o bom rendimento dos alunos. Além de criar um “elo entre a realidade, que informa, e a ação que a modifica” (AMBROSIO, 2005, p. 56), ou seja, o jogo como citado no tópico 16 anterior é mais do que para divertir-se, é também uma busca por conhecimento, superação, agilidade em manusear as questões adversas que surgem, e de lidar com as consequências das escolhas feitas pelo próprio indivíduo.</p><p>Os jogos podem ser explorados como recurso metodológico em sala de aula e são capazes de motivar os alunos à aprendizagem, desde que a escola e o educador conheçam as diversas possibilidades de se aprender por meio deste recurso. Vale destacar que a responsabilidade de formar um aluno capaz de construir habilidades significativas é da escola, mas primeiramente da família. Nesse contexto, é necessária a participação de ambos neste processo, a fim de que sejam deixados para trás os métodos grotescos de educar, onde somente o professor é sábio e capaz de compartilhar conhecimento.</p><p>É necessária a busca por uma escola capaz de formar cidadãos ativos na sociedade, ou seja, pessoas que busquem solucionar suas próprias questões e que contribuam com a sociedade de forma eficaz construindo conhecimentos. Através do contato com os diferentes jogos proposto pelo educador, o aluno irá desenvolver diversas habilidades como por exemplo, a agilidade, o comprometimento com a equipe, o foco, o raciocínio logico, a interação social com os colegas e professor, a segurança em tomar atitudes e/ou fazer escolhas, a crítica, as expressões de sentimentos, autonomia, organização, levantamento de hipóteses, entre outras.</p><p>O uso de jogos no ambiente de sala de aula, faz com que os alunos tenham mais interesse em aprender e isso facilita a compreensão destes sobre o verdadeiro sentido de se estudar Matemática. Esse recurso metodológico por abordar o lúdico e outras importantes características como a imaginação e diversão, tornam o dia-a-dia da sala de aula um tanto diverso, fugindo dos padrões “lousa e pincel” e isso vai envolvendo os alunos aos poucos, e todos esses possíveis resultados devem ser bem aproveitados pelo professor que de forma alguma deverá parar no meio do processo, mas sim continuar e manter seus objetivos traçados no início do planejamento.</p><p>Com isso, há a necessidade de o educador estar seguro de conhecer antecipadamente cada jogo ali apresentado, e estar preparado para os momentos 24 adversos que possam surgir, visto que são seres humanos diversificados interagindo em um mesmo ambiente, saindo de sua zona de conforto e demonstrando suas personalidades.</p><p>A prática educativa pautada, é composta de procedimentos metodológicos e estratégicos, é como se fosse um território recém descoberto, onde professor e aluno estão explorando juntos, é algo que se constrói e reconstrói no decorrer do processo de ensino e aprendizagem. Não se pode atribuir a utilização de jogos um conceito acabado, pois é algo em andamento que se transforma de sala de aula para sala de aula, onde o educador se torna também observador para compreender os pontos fortes e fracos dos educandos, e como os fatores socioeconômicos e culturais interferem nas relações. Por isso, tem-se a responsabilidade do docente como o fator primordial para a inserção de novas práticas metodológicas, pois todos os objetivos devem ser claros para os alunos, e que o ato de jogar seja uma atividade na qual eles aprendam e sejam incentivados a buscar soluções para problemas na aprendizagem e na sociedade.</p><p>Assim, o uso de jogos na aprendizagem matemática, é importante por contribuir com o trabalho do professor, melhorar a interação em sala de aula, desenvolver habilidades que venham a somar no repasse e assimilação de conteúdo, tornar o aluno mais participativo nas dinâmicas da Matemática e compreender o real objetivo de estar ali estudando esta disciplina.</p><p>Além disso, esse recurso metodológico, com o passar do tempo, fará o aluno perceber que é possível aprender e se divertir, que a Matemática está em tudo e que não é só na sala de aula que se precisa dela. Quando o professor se propõe aplicar jogos durante sua aula, ele está se aprimorando e buscando melhorias para sua prática e contribuindo para a melhora dos índices de aprovação da disciplina Matemática, que é um dos seus grandes desafios e compromissos com o ensino e a educação</p><p>METODOLOGIA</p><p>O tema escolhido foi Os jogos matemáticos, sendo desenvolvido atividades ludicas com as turmas do 1° e 2° ano do ensino fundamental.</p><p>1° passo: O professor inicia a aula relembrando conceitos já estudados, como a contagem de objetos e a identificação de números naturais. Pode-se fazer isso de forma interativa, pedindo aos alunos para contarem objetos na sala de aula ou em imagens projetadas.</p><p>2° passo: O professor explica que a adição e subtração são operações matemáticas importantes que usamos em muitas situações do dia a dia, como contar objetos, somar dinheiro, subtrair itens de uma lista, entre outros.</p><p>3° passo: Jogo da Adição e Subtração: O professor divide a turma em grupos de 4 a 5 alunos. Cada grupo recebe um conjunto de cartões com números naturais (de 1 a 10) e um dado. Os alunos, em rodadas, lançam o dado e escolhem um cartão. Eles devem então realizar a operação indicada (adição ou subtração) com o número do cartão e o número do dado. O primeiro a dar a resposta correta fica com o cartão. No final, o grupo que tiver mais cartões ganha.</p><p>4° passo: Caça ao Tesouro: O professor esconde cartões com números naturais pela sala de aula. Os alunos, em pares, devem encontrar os cartões e fazer adições e subtrações com os números de cada cartão. O professor pode fornecer objetos manipulativos (como botões ou palitos de sorvete) para auxiliar na resolução das operações.</p><p>5° passo: Bingo da Adição e Subtração- O estudante deve localizar o resultado da adição na cartela e marcar um X. O objetivo é formar uma linha na vertical, horizontal ou diagonal. Quem completar uma linha primeiro, grita "Bingo!" e vence o jogo. Se julgar pertinente, continue o jogo até que mais estudantes consigam formam uma linha.</p><p>6° passo: Discussão em Grupo (5 - 7 minutos): Após a conclusão das atividades, o professor deve reunir todos os alunos em uma grande roda para uma discussão em grupo. Cada grupo terá a oportunidade de compartilhar suas soluções e estratégias utilizadas. O professor deve incentivar os alunos a explicarem como chegaram às suas respostas, promovendo assim o pensamento crítico e a comunicação matemática. Durante essa discussão, o professor deve reforçar os conceitos e procedimentos corretos, corrigindo eventuais erros de forma positiva e construtiva</p><p>8 CRONOGRAMA</p><p>Etapas do projeto</p><p>Período</p><p>1. Planejamento</p><p>01/08 a 09/08</p><p>2. Execução</p><p>12/08 a 23/08</p><p>3. Avaliação</p><p>26/08 a 28/08</p><p>RECURSOS</p><p>Para a implementação do projeto, serão necessários diversos recursos didáticos, incluindo jogos de tabuleiro, cartas, materiais de papelaria (como canetas, lápis e papel), além de recursos tecnológicos, como tablets ou computadores com acesso à internet. Também é recomendável a utilização de materiais recicláveis para a confecção de jogos, estimulando a criatividade e a sustentabilidade.</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>A avaliação do desempenho dos alunos é realizada em dois momentos:</p><p>1 - Atitudinal. Por observação durante a atividade.</p><p>2 - Pela resolução das atividades em folha.</p><p>A avaliação acontece individualmente e em grupo, levando em conta o interesse, a participação, a atenção, a concentração e o envolvimento de cada criança com o projeto, registrando suas descobertas, relações e manifestações, além de dificuldades e expressões relacionadas ao seu desenvolvimento: contagem oral, associação de cores e formas geométricas</p><p>e associação de número e quantidade.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Com base na produção deste projeto, tivemos a oportunidade de adquirir conhecimentos sobre os jogos na matemática e pensar em atividades envolvendo esta metodologia, envolvendo a participação da comunidade. O professor deve optar por atividades que desperte a curiosidade do aluno em aprender, onde ele mesmo construa seu conhecimento, no qual ao em vez de memorizar passe a compreender</p><p>A matemática no ensino fundamental é uma previa do que essa disciplina reserva ao longo do caminho escolar do aluno, é essencial na vida do ser humano, presente em diversas situações do dia a dia.</p><p>Concluímos que a escola deve zelar por uma educação de qualidade, desenvolvendo atividades que possibilitem a compreensão de conteúdos necessários para saber atuar em situações do dia a dia.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>AGUIAR, M. H. B. Os jogos como metodologia facilitadora do ensino da matemática. Belo Horizonte: UFMG, 2015.</p><p>AMBROSIO, U. D. Etnomatemática. 2.ed. Belo Horizonte: Autentica, 2005.</p><p>ANTUNES, C. Jogos para a estimulação de múltiplas inteligências. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.</p><p>BARBOSA, S. L. P; CARVALHO, T. O. Jogos matemáticos como metodologia de ensino Aprendizagem das operações com números inteiros. Disponível em:http://www.diaadiaeducação.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1948-8.pdf. Acesso em:18 de Agosto de 2024.</p><p>BORIN, J. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática. 3.ed. São Paulo: IME/USP,1998.</p><p>MIORIN, M. A; FIORENTINI, D. Uma reflexão sobre o uso de materiais concretos e jogos no ensino da matemática. BOLETIM DA SBEM-SP. São Paulo, v. 4, n. 7. P. 5-10, 1990.</p><p>QUEIROS N.D.S.et al. Jogos matemáticos e campeonatos de tabuada: um relato de experiências de ações do PIBID na segunda fase do ensino fundamental. Universidade Estadual de Goiás. 2012.</p><p>RIBEIRO, F. D. Jogos e Modelagem na Educação Matemática. São Paulo: Saraiva, 2009.</p><p>ROSADA, A. M. C. A importância dos jogos na educação matemática do ensino fundamental. Monografia de especialização. Medianeira: UTFPR, 2013.</p><p>SMOLE, K. S; DINIZ, M. I; MILANI, E. Cadernos de matemática: jogos de matemática de 6º ao 9º ano. Porto Alegre: Artmed, 2007.</p>

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