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Caracteriza-se por uma resposta imune frente a uma
infecção que cria efeitos nocivos que vão além da
simples infecção.
Lembre-se:
PA= 120/80 mmHg (ótimo)
FC= 60 a 100 b/min
FR= entre 12 e 20 (ipm)
GIORDANO POSITIVO= o que indica grande
probabilidade doença renal (litíase e pielonefrite
aguda). Para realizar a manobra o profissional faz uma
súbita punho-percussão, com a borda ulnar da mão, na
região da fossa lombar do paciente ,mais
especificamente, na altura da loja renal (flancos). Se a
manobra evidenciar sinal de dor aguda, em
pontada, no paciente, o sinal de Giordano é positivo
O maior desafio do profissional da saúde é o
reconhecimento precoce, por isso usa-se qSOFA
(triagem)
- uma ferramenta para usar a beira do leito
para ajudar a identificar pacientes com suspeita de
infecção que estão sob maior risco.
• PA sistólica menor ou = que 100mmHg
• Frequência respiratória maior ou = que 22ipm
• Alteração do estado mental, qualquer
alteração (escala de Glasgow <15)
Os resultado varia de 0 a 3 (1 ponto por variável) e
uma pontuação igual ou maior que 2 indica maior
risco de mortalidade.
Sepse: é uma resposta desregulada do organismo a
infecção levando a disfunção orgânica.
Disfunção orgânica: variação de 2 pontos no score
SOFA (um score que avalia disfunção de 6 sistemas do
corpo através de exames laboratoriais). O aumento
≥ 2 na pontuação do SOFA está associada
com disfunção orgânica.
Choque séptico:
• Anormalidade circulatória (hipotensão
arterial)
• Anormalidade metabólica (hiperlactatemia)
• Hipotensão refratária (vasopressores para
PAM > 65mmHg
• Lactato sérico > 2 a despeito de adequada
ressuscitação volêmica.
- Avaliar em respiração: pressão parcial de oxigênio-
através da GASOMETRIA ARTERIAL;
- Coagulação: usar valor em plaquetas -
COAGULOGRAMA;
- Bilirrubina: avaliar função do fígado – BILIRUBINA
total;
- Pressão arterial média: cardiovascular. De acordo
com a dose (noradrenalina) para manter a pressão
arterial;
- Glasgow ;
- Creatinina – avaliar a função renal – CREATININA;
- Volume urinário – também é usado para avaliar a
função renal ;
• Medir lactato sérico e acima de 2 mmol/L
(está aumentado), medir novamente
• Obter culturas ( em especifico hemocultura)
antes da administração de antibióticos
• Iniciar rapidamente antibióticos de amplo
espectro
• Iniciar rápida reposição volêmica com
cristaloide (30mL/kg) caso lactato maior ou
igual a 4 mmol/L ou caso haja hipotensão
arterial, caso não consiga subir essa reposição
volêmica:
• Iniciar vasopressores (de preferência
noradrenalina) caso o paciente permaneça
hipotenso durante o após a reposição
volêmica, observando uma PAM > 65mmHg
@ocrmvemm
- Exames laboratoriais:
• Gasometria arterial;
• Lactato arterial;
• Hemograma completo; - leucócitos, plaquetas,
• Creatinina;
• Bilirrubina ;
• Coagulograma;
Com objetivo de resultado em 30 minutos
- 2 hemoculturas de sítios distintos (de dois braços
distintos, para avaliar corretamente se está no sangue
{que vai aparecer dos dois lados iguais } ou na pele com
uma ideia de contaminação) e cultura de todos os
outros sítios pertinentes (aspirado traqueal, líquor,
urocultura) antes da administração do antimicrobiano;
- Não postergar início do antibiótico; (nada justifica
atraso de antibiótico) .
- Antimicrobianos de amplo espectro via endovenosa,
visando o foco suspeito nas doses máxima (dose de
ataque) nas primeiras 24horas e depois se necessário
ajustar dose;
- Preferir infusão estendida (prolongada) de
antibióticos Betalactâmicos como piperacilina-
tazobactam e meropenem, com exceção das primeiras
dose, que deve se administrada, em bolus.
- Utilizar terapia combinada, com duas ou três drogas
de diferentes classes, quando existir suspeita de
infecção por agentes multidrogas resistentes.
- Restringir o espectro antimicrobiano quando o
patógeno for identificado e a sensibilidade conhecida;
- Terapia combinada pode ser descalonada/ou
escalonar conforme evidências de resposta clínica ou
resultado de infecção.
- iniciar infusão de cristaloide imediata de 30ml/kg.
Tendo que fazer sempre que:
• PAS (pressão arterial sistêmica) < 90 mmHg ou
PAM (pressão arterial média) < 65mmHg
• Queda na PAS em 40 mmHg da pressão
habitual
• Níveis de lactato 2x (hiperlactatemia inicial)
• Sinais de hipoperfusão: oliguria, livedo (a pele
fica machada – tá passando pouco oxigênio
para meu corpo), tempo de enchimento capilar
lentificado (apartar o dedo e demorar pra ficar
rosado) e alteração do níveis de consciência.
- Cardiopatas e idosos podem necessário redução na
velocidade de infusão (tem que ter cautela).
- Caso não consiga manter PAM maior de 65mmHg é
necessário iniciar vasopressores (noradrenalina).
- Lactato tem que baixar, por isso tem que ser avaliado
novamente como parâmetro, caso contrário se não
houver melhora significa que ainda e necessário
melhorar a perfusão dos tecidos, a oxigenação ainda
não está ideal, pois a pressão está baixa.
- caracterizado por: hiperlactamia ou sinais clínicos de
hipoperfusão tecidual ;
- internar em unidade fechada;
- Reavaliar status volêmicos
Como avaliar e melhorar?
• Mensuração de pressão venosa central
• Variação de pressão de pulso
• Elevação passivas de membros inferiores
• Avaliação da melhora da PA após fluidos
• Mensuração de saturação venosa central
• Tempo de enchimento capilar
• Livedo
• Melhora do nível de consciência ou presença
de diurese
- transfundir se hipoperfusão e hemoglobina < 7 mg/dL
(olhar a anemia)
Cristalóides é dividido em soluções isotônicas
e hipertônicas, sendo de melhor utilizado as
soluções isotônica como o SORO FISIOLÓGICO
( cloreto de sódio 0,9%). ou o RINGER – por
que não utilizar soro glicosado? ( vai
hemodiluir o sangue pendendo assim o
equilíbrio de seus eletrólitos )
Mecanismo do choque
- difusão de órgão: cardiovascular, a pressão começa
cair e assim começa chegar um volume menor de
sangue no coração, como não existe o mesmo volume
o coração começa bater mais rápido para poder
compensar a falta de volume, com isso acontece o
aumento do metabolismo, porém a pressão não sobe (
se essa pressão não aumenta, no vaso vai correr o fluxo
menor de sangue , dificultando assim translocação da
hemoglobina, que vai ter dificuldade de levar o O2 para
os tecidos) causando hipóxia tecidual
- hipóxia tecidual causando metabolismo anaeróbico +
produção de lactato
Obs: No choque séptico, o débito cardíaco aumenta e
a resistência vascular periférica diminui, enquanto
em outras formas de choque o débito cardíaco
tipicamente diminui e a resistência periférica
aumenta.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/choque#v928025_pt
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SUSPEITA DE SEPSE FAZER qSOFA
SEPSE CHOQUE SÉPTICO