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2
 As contribuições da gestão no processo de alfabetização dos alunos de inclusão na instituição.
Autor: Sandra dos Santos
Tutor externo: Mariley Duarte Rocha de Oliveira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (1730) – Estágio 
10/03/2020
RESUMO
 
O objetivo deste trabalho é apresentar a importante função da equipe gestora da instituição escolar, que segue a um sistema determinado por orientações gerais, sobrevindas das Leis de Diretrizes e Bases na alfabetização dos alunos, com olhar na gestão democrática, visando a inclusão de estudantes com necessidades educativas especiais, o gestor e o pedagogo devem contribuir com o processo de alfabetização dos alunos com necessidades educativas especiais, observando cada setor dentro do contexto gestão educacional e suas dificuldades. Os trabalhos feitos para um bom funcionamento da instituição e garantir uma alfabetização com eficiência apesar dos desafios encontrados, assim, procurou-se abordar a Lei de Diretrizes e Bases que contempla, de forma explícita, as regulamentações acerca da gestão escolar. Sendo assim, o trabalho foi realizando procurando abordar material teórico, levantamento bibliográficos, por meio de livros, artigos e observação dentro da vivência de estágio.
Palavras-chave: Gestão educacional. Inclusão. Alfabetização.
1 - INTRODUÇÃO 
A ideia central deste trabalho é analisar a gestão educacional, que envolve vários setores, entre eles, gestão pedagógica, gestão administrativa, financeira e gestão de eficiência, com um olhar a gestão democrática. Relacionando-a a elaboração do Projeto de Extensão “A alfabetização e letramento em tempos de distanciamento ,” que resultou na elaboração de um produto virtual, trilha pedagógica que teve por objetivo relacionar o que foi estudado e pesquisado na teoria com a possibilidade de realização na prática quando considera-se o trabalho da equipe gestora dentro da instituição de ensino. Sendo a gestão educacional resultante de um processo de transformação social, econômico e político, procura-se abordar a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/1996 (BRASIL, 1996) - no Art. 12, que contempla de forma explícita as regulamentações acerca da gestão, compreendendo a democratização da gestão, assim como a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ambiente escolar.
Compreender o papel do gestor e cada membro da equipe em função do processo de alfabetização aos alunos com necessidades educativas especiais, sendo essa a área de concentração escolhida, sabendo que é um processo individual, pois há alunos com diferentes deficiências. Para tanto é necessário, para atender esta diversidade, materiais pedagógicos e outros recursos, enquanto profissionais da educação cientes das dificuldades, mas também das diversas possibilidades para obtenção do pleno desenvolvimento do educando. Compreender a gestão escolar como área de atuação, é entender os meios para a realização das finalidades, princípios, diretrizes e objetivos educacionais.
 Num primeiro momento, na área de concentração escolhida. será abordada a Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/1996 que contempla de forma explícita as regulamentações acerca da gestão educacional, compreendendo a democratização da gestão escolar ,que constitui princípio fundamental da organização e da administração das instituições públicas de ensino, assim como a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ambiente escolar e os novos desafios e dificuldade, analisando a percepção da gestão escolar diante da inclusão. A seguir será apresentado o processo de alfabetização desses alunos, para tanto busca-se esta análise por meio de pesquisas bibliográficos, artigos, revistas,
Num segundo momento disserta-se sobre a vivência do estágio, que ocorrerá de maneira virtual, sobre observação na escola Municipal Miracy Rodrigues de Araújo, abordando a educação inclusiva e alfabetização destes alunos, analisando a percepção do diretor e do setor pedagógico. E por fim, a vivência do estágio, onde relata-se as dificuldades, profissionalização dos docentes, contribuindo assim, para futuros profissionais da área da educação, a importância do estágio e o quanto ele contribui para a formação e melhoria do fazer docente.
2 - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Este trabalho teve como objetivo compreender como as” Contribuições da gestão no processo de alfabetização dos alunos de inclusão na instituição “é considerado e tratado no dia-dia da equipe gestora dentro da instituição de ensinos Assim buscou-se relacionar o tema escolhido com o projeto de Extensão “ a alfabetização e letramento em tempos de distanciamento “e a elaboração da trilha pedagógica ,pois acredita-se que a elaboração do mesmo traga contribuições consideráveis para o trabalho de gestores e pedagogas escolares. No Brasil o sistema educacional é legitimado por leis específicas que buscam viabilizar políticas que possam contribuir para o crescimento da educação do país. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, LDB de 1996, a gestão da educação é organizada nos sistemas de ensino federal, municipal, estadual. 
Ao que se refere à gestão escolar a LDB nos traz nos Art.12, inciso I a VII, aos estabelecimentos de ensino, que terão a incumbência de:
I- Elaborar e executar sua proposta pedagógica.
II- Administrar seu pessoal e seus recursos financeiros.
III-Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas
IV-Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente.
V-Prover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento.
VI- Articular-se com as famílias, e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola.
VII-Informar aos pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica (BRASIL, 1996)	
Como nos traz a LDB, o planejamento, a elaboração e a execução de uma proposta pedagógica é a principal das atribuições das unidades de ensino, devendo ela, assim na sua gestão, trilhar um caminho orientado por essa finalidade (VIEIRA,2008, p.3).
A gestão escolar, como área de educação, engloba o trabalho da direção escolar, da supervisão ou coordenação pedagógica, da orientação educacional e da secretária da escola, segundo o princípio da gestão democrática, a realização do processo de gestão inclui também a participação ativa de todos da comunidade escolar, contribuindo assim a garantia de qualidade a todos os alunos. A democratização da gestão escolar busca minimizar a centralização das decisões e para se ter uma gestão democrática e participativa, todos precisam estar envolvidos no processo escolar. Uma das conquistas históricas para gestão escolar foram as diferentes formas de seleção da função de gestor para escolas públicas, a conquista a eleição direta para diretor escolhida pela comunidade escolar, representa a participação do povo nas políticas educacionais.
Assim sendo, a proposta da gestão escolar democrática vem ao encontro da proposta de educação escolar inclusiva, que requer a participação de todos os profissionais da escola em benefício da inserção efetiva dos alunos incluídos, sintonizando-se na busca de um mesmo objetivo, uma educação de qualidade para todos que fazem parte da instituição. Ressaltando que, a gestão democrática deve incluir todos no ambiente escolar, independentemente de suas características particulares, assim como classes sociais, etnias, necessidades educativas especiais, as quais, essa última, devem ser contempladas no planejamento e na prática pedagógica. 
A educação inclusiva reconhece a diversidade na escola, ao respeitar essa diversidade a de se pensar no atendimento às necessidades educativas individuais de cada aluno,as adaptações diante das diferenças de aprendizagem.
Para Michels (2006) a política de educação inclusiva tem o propósito não apenas de incluir todos, mas também de descentralizar as responsabilidades do sistema educacional com todos os segmentos da sociedade. Neste sentido toda comunidade escolar é parte fundamental no gerenciamento das escolas e os professores passam a assumir um novo papel como gestores da educação.
A noção de educação inclusiva vem se transformando ao longo do tempo, iniciativas como política de educação vêm se consolidando em um outro olhar para a diversidade, assim como na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional prevê, no capítulo V, a educação especial como modalidade de educação escolar a ser ofertado preferencialmente na rede regular de ensino, dando ênfase ao atendimento das necessidades especiais de cada indivíduo para seu sucesso escolar. Ainda que com muitos esforços, seguem muitos desafios e dificuldades encontrados no dia a dia da gestão escolar inclusiva.
Entre os motivos que dificultam as ações no sentido da inclusão são os altos custos para as adaptações necessárias nos espaços físicos e para as adaptações curriculares de grande porte, bem como nas adaptações de porte menor na escolha de recursos e metodologias diversificadas e também a resistência de muitos educadores diante desse novo paradigma da educação (Batalha, 2009).
Neste sentido, para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar como cada tipo de situação e, para realizar a educação inclusiva, onde os alunos recebam o devido apoio para prosseguir em seus estudos. Para tanto, a gestão escolar contribui para que ocorra o desenvolvimento de um trabalho qualificado com relação a alfabetização dos alunos de inclusão.
2.1 - ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS DE INCLUSÃO NO CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR.
 A presença dos alunos com necessidades educativas especiais na rede regular de ensino traz aos professores e gestores modificações em seu trabalho. A fim de melhor atendê-los, promovendo assim o aprendizado, a escola deve utilizar diversos instrumentos pedagógicos, buscando sempre o desenvolvimento intelectual e a autonomia desses educandos. 
Sabendo que toda criança pode ser alfabetizada, porém, sempre existirão diferenças quanto ao tempo de apropriação do sistema de escrita (SEA) sendo assim, a ela deve ser oportunizada o acesso ao conteúdo dos demais colegas, mas para facilitar sua compreensão devem-se criar materiais e encaminhamentos alternativos compatíveis com suas possibilidades (BRASIL, 2012).
 Para que os alunos com necessidades educativas especiais possam participar de um ambiente escolar inclusivo, cabe aos gestores das instituições, assim como das secretarias de educação municipais, estaduais e federal oferecerem e incentivarem treinamento e capacitações aos seus educadores, tendo assim como objetivo um aprimoramento na qualidade do ensino. Assim como adotar medidas pedagógicas em diversos âmbitos do currículo escolar, devendo este ser reflexivo, passivo, para que possa apropriar as peculiaridades dos alunos, como é trazido pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs):
[...] possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adaptação do currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado às peculiaridades dos alunos com necessidades especiais. Não um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação para que atenda realmente a todos os educandos. Nestas circunstâncias, as adaptações curriculares implicam a planificação pedagógica e as ações docentes fundamentadas em critérios que definem o que deve aprender, como e quando aprender, que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem, como e quando avaliar o aluno (BRASIL, 2002, p.33).
Pensando na ampliação e qualidade de ensino dos alunos de inclusão, além de um bom currículo, a escola tem como objetivo contemplar em seu Projeto Pedagógico (PPP) a missão para melhor seus alunos, buscando meio para aqueles que necessitam de acompanhamento especial, proporcionando o desenvolvimento psicopedagógico, que é de suma importância para que melhor desempenhem suas atividades. 
 Neste sentido a nova política de educação inclusiva estabelece que os alunos com necessidades especiais frequentem o ensino regular e no contra turno deverão receber atendimento diferenciado em espaço preparados, que são chamados “sala de recursos”, em cumprimento ao direito do aluno como previsto na resolução nº 2 de 2001 do Conselho Nacional de Educação.
 Nas salas de Recursos Multifuncionais o foco do trabalho é pedagógico e preparar o aluno para desenvolver habilidades e utilizar instrumentos de apoio que facilitem o aprendizado nas aulas regulares, onde cada aluno tem um plano pedagógico exclusivo, com as atividades que deve desenvolver em sala de aula, com olhar no processo de alfabetização destes alunos
Há de se compreender que muitas vezes o aprendizado acontece de forma mais lenta, o que exige do professor maior estímulo com metodologias inovadoras. Compreender cada aluno na sua individualidade faz com que o professor busque reverter as limitações imposta, além de valorizar a diversidade. Para Vygotsky (1997) é preciso entender que o adulto/professor mediador deverá construir novas situações estratégicas a fim de atender às necessidades especializadas dos seus alunos:
“O trabalho do professor deve priorizar o desenvolvimento intelectual e a autonomia do aluno com deficiência, não enfatizando atividades mecânicas e sem o desenvolvimento de funções psicológicas superiores com a aprendizagem significativas” (VYGOTSKY,1997, p.59).
A contribuição mais importante de Vygotsky nesse trilhar é, sem dúvida, o reconhecimento de que as limitações do aluno com necessidades educativas especiais têm origem em suas respostas sociais. Daí a necessidade de serem articuladas estratégias mais interessantes no que se refere a alfabetizar a criança com deficiência intelectual ou dificuldade de aprendizagem. 
Soares (2002) afirma que o aprender a ler e a escrever deve proporcionar não somente o conhecimento das letras e de como decodificá-las, mas sim apresentar a possibilidade de dilatação dos modos de expressão e de comunicação possíveis, reconhecidas, indispensáveis e legítimas em um dado contexto cultural. Assim, a escola deve ser um espaço de ensino e aprendizagem, que busque, em seu processo de alfabetização, um ensino que respeitem diferentes visões, que possibilite a construção de uma cidadania ativa, para isso, a equipe diretiva precisa estar alinhada nas ações do professor, assim como a família do educando. Enfatizando o caráter individual da alfabetização e o caráter social do letramento, Soares nos traz que:
Indivíduo ou grupos sociais que dominam o uso da leitura e da escrita e, portanto, têm habilidades e atitudes necessárias para uma participação viva e competente em situações em que prática de leitura e/ou escrita têm uma função essencial, mantêm com os outros e com o mundo que os cerca, formas de interação ,atitudes, competências discursivas e cognitivas que lhes confere num determinado e diferenciado estado e/ou condição em uma sociedade letrada.(SOARES,2002,p.146)
A alfabetização é essencial para o desenvolvimento pessoal e social de todas as pessoas, um direito humano e social para construção de uma sociedade mais inclusiva e sustentável. É preciso que tanto a escola quanto ao professor esteja preparada para receber esses alunos e dar-lhes o apoio pedagógico necessários para a fim de ter uma aprendizagem de qualidade e significativa.
3 - VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O Estágio Curricular Obrigatório teve como foco a Gestão Escolar verificando a atuação do gestor escolar e da equipe pedagógica a partir da Metodologia de aprendizagem e ensino. Após o levantamento bibliográfico que fundamentou prática de estágio, partiu-se para a prática. Devido ao período de Pandemiado COVID19, o estágio foi realizado por meio da efetivação de um plano especial para este período, evitando assim prejuízo a formação. 
Primeiramente foi realizado o Roteiro da Observação Virtual que substituiu o roteiro de observação e pode ser contemplado e preenchido por meio da obtenção de dados da instituição de ensino concedente através do site da escola, e da Secretaria Municipal de Educação, Assim se pode preencher o Roteiro trazendo mais informações sobre a Escola Municipal Professora Miracy Rodrigues Araújo, localizado na rua José Bassa,1175, Bairro Sitio Cercado, pertencente a Regional Bairro Novo, na cidade de Curitiba Paraná. Após a obtenção e preenchimento de dados, relacionando-os a temática escolhida para a efetivação do Estágio, a prática foi também relacionada e realizada por meio da escolha de um dos projetos de Extensão, com o tema ‘Alfabetização e letramento em tempo de distanciamento”. Desta forma conseguiu-se fazer uma relação com o Produto Virtual que foi trilha de aprendizagem que trouxe possibilidades de trabalho de acordo com o tema escolhido, a serem abordados e realizados neste período.
A escola foi criada pelo Decreto nº 768/92 de 05/11/1992. Iniciando suas atividades em junho de 1992 e inaugurada oficialmente no dia 1º de setembro e reinaugurada em março de 2004 neste mesmo endereço, sob a direção de Denise Fabiana e vice-diretor Léo Tomasi. 
Por intermédio da Resolução nº 2785/05 foi dada a regulamentação e funcionamento da sala de recursos, atendendo o que orientam a Deliberação nº 020/86 do CEE, o Parecer nº229/99 da Coordenação de Estrutura e Funcionamento e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96. 
Também por intermédio da Resolução nº 346/06 de março de 2006, foi dada a regulamentação e funcionamento da Educação Infantil. Pelo Parecer nº 487/99 de 12/11/1999, houve a implementação gradativa dos ciclos de aprendizagem pelo Conselho Estadual de Educação.
Durante as observações foram constatadas que a escola possui 18 salas dispostas em 2 corredores, entre elas a biblioteca, sala de informática, atendimento pedagógico, sala dos professores, sala de recursos, sala de planejamento e estudos, sala multifuncional, sala ateliê de artes. Conta com quatro repartições de banheiros, sendo um adaptado para portadores de necessidades especiais, outro para alunos da educação infantil. 
Com dois pátios e quadra de esporte coberta, área com areia para recreação e aulas de educação física, onde também se encontra um parquinho. Atualmente a escola conta com 618 (seiscentos e dezoito) alunos entre os turnos manhã e tarde.
As práticas desenvolvidas nas observações foi o acompanhamento do trabalho da equipe da gestão escolar, no qual a diretora repassou dados de como funciona todo processo dentro da instituição. 
Durante as entrevistas podemos adentrar um pouco mais para o conhecimento dos documentos como o PPP da escola e o processo pedagógico da mesma 
Sobre o Conselho Escolar, é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva e fiscal. Tem como objetivo estabelecer, acompanhar, avaliar e realimentar o projeto pedagógico. Participam do conselho, como presidente, a senhora Denise Fabiana (Diretora) e Vice-presidente o Sr. Léo Tomazi, participam também equipes pedagógicas, docentes, equipes administrativas e/ou auxiliares de serviços e, também, com a participação também de alguns pais de alunos. 
O Projeto Político Pedagógico é o principal documento da escola, nele estão descritas as concepções e princípios e tudo o que envolve a vida escolar da unidade. As principais concepções da Escola são princípios filosóficos e pedagógicos, buscando a formação plena do indivíduo, estimulando o pensamento crítico e criativo. 
Para o processo de aprimoramento da prática pedagógica e administrativa, os professores reúnem-se para avaliação da prática pedagógica frequentemente em conselhos de classes, reuniões, permanências, entre outros, bem como ações educativas complementares, tendo como premissa a construção e vivência da democracia, assegurando o debate, a reflexão, o estudo e a valorização constante, estabelecendo novos rumos e ações pedagógicas.
A escola atende a Educação Básica nas etapas da Educação infantil e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, organizado em ciclos de aprendizagem. Fornece também atendimento a Educação Especial. 
Na Educação Infantil as crianças aprendem por meio de relações educativas e pedagógicas que vivenciam no espaço pedagógico, a criança no seu próprio tempo, em um ambiente espontâneo, desafiador e seguro. Os educadores visam trabalhar com musicalização, vídeos, leituras de histórias e brinquedoteca. 
No Ensino Fundamental os alunos desenvolvem o domínio progressivo da leitura, escrita e do cálculo como instrumento que possibilitará a compreensão e solução de problemas apresentados na sociedade, desenvolvendo a capacidade de reflexão e criação.
Durante o estágio foi desenvolvido um trabalho com a leitura, já que a escola frisa a grande importância do ato de ler. Seguindo neste raciocínio, que a história aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização, sendo um dos nossos mais valiosos culturais, trabalha-se com propostas de leitura que a cada dia um aluno levaria uma bolsa contendo um livro e uma folha e faria um desenho conforme a compreensão da leitura do livro. Esta atividade que foi proposta antes da pandemia, contava com a com a participação dos pais, criança e famílias, aproveitando este momento de leitura tornando ainda mais prazerosa e significativa.
Ao acompanhar a alfabetização dos alunos de inclusão, foi observado que a sala de recurso é de grande valia. Os alunos fazem acompanhamento com pedagogas e psicopedagoga no contra turno, trabalhando todo desenvolvimento da criança, como psicomotricidade, desenvolvimento motora fina, entre outros trabalhos. 
Em sala de aula estes alunos contam com profissionais de apoio que auxiliam a professora no processo de alfabetização, já que precisam de toda as adaptações pedagógicas necessárias conforme sua necessidade educativa
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
As observações foram feitas a partir de sites ,e secretária Municipal de educação, e em conversação com pedagogos no estágio Virtual com o Trilha de Aprendizagem ,visaram a importância do trabalho da equipe de gestão escolar, das responsabilidades do cotidiano e refletir sobre as diversas situações que levam o gestor e toda equipe da instituição buscar em conjunto, habilidades para lidar com o inesperado. Na vivência de estágio tanto na observação, quanto nas horas práticas, é o momento em que o acadêmico envolve trocas entre teorias/práticas, ou seja, compreender as teorias no exercício da prática, é neste momento do estágio que aparecem as dúvidas, que levam o acadêmico a refletir as possibilidades em como agiria para resolver tais problematizações que aparecem no dia a dia de uma instituição.
 Ao que se pode acompanhar, mais do que preencher dados ou fichas, arquivar documentos rotineiros, se vê na gestão escolar a preocupação de compreender os sujeitos e as situações, para assim agilizar as ações pedagógicas, assim como as rotinas administrativas, tendo uma visão sempre democrática. Diante das dificuldades dentro da instituição, é lidar com as tenções, e as contradições do cotidiano escolar, pois nem sempre existem canais e rotinas claras de comunicação com a equipe, neste sentido, vemos que ,ainda que se afirme que tenha uma gestão democrática, não é suficiente, a de se pensar e procurar sempre efetivo exercício.
Os estagiários, ao adentrarem o espaço escolar, devem ter um olhar crítico e investigativo no processo de observação, as atividades de gestão observadas e analisadas no decorrer do estágio nos fazem perceber que administrar uma escola não é uma tarefa fácil e requer preparação e dedicação. O gestor, ao mesmo tempo que deve ter pulso firme, não deve deixar de olhar a democratização, discutindo os problemas com toda equipe escolar e também da comunidade escolar, sabendoouvir sugestões e críticas, avaliando com cuidado para que tenha um olhar amplo sobre cada situação e que todos se sintam participantes nas tomadas das decisões.
Tratando-se que o estágio ocorreu em uma escola que trabalha com alunos com necessidades especiais e transtornos globais, observou-se a competência da gestão, com uma excelente sala de recursos e sala multifuncionais, o qual tem mostrado ótimos resultados. Os professores sempre estão atentos ao desenvolvimento dos alunos com rigoroso acompanhamento juntamente com os responsáveis dos educandos. 
De fato, a educação inclusiva requer a constituição de um novo olhar que rompa com a visão determinista, afirma Montam (1992, p,6) "os alunos que recebem um apoio intelectual conduzido por um professor devidamente preparado, são capazes de desenvolver condutas inteligentes". Assim, uma gestão que presta todo apoio ao professor desses alunos, dando condições, materiais e atendimento as suas questões específicas, certamente alcançarão as potencialidades destes alunos.
O momento do estágio possibilitou não somente a compreensão das teorias estudadas, mas, principalmente, a reflexão sobre a prática, levando a um pensar amplo, ouvindo críticas, avaliando diversas situações, obtendo assim a compreensão do funcionamento de uma gestão e as dificuldades vivenciadas dentro da instituição, acompanhando também o trabalho de alfabetização de alunos de inclusão. Neste momento de estágio refletimos que o profissional de educação nunca pode deixar de ser pesquisador, investigativo e reflexivo.
REFERÊNCIAS 
BATALHA, Denise Valduga. Um breve passeio pela Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva brasileira. Anais do IX Congresso Nacional de Educação - Educare. III Encontro Sul brasileiro de Psicopedagogia. PUC-PR.2009.Disponível em;<http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009 /anais/
BRASIL Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9394/1996. Disponível em:<http//.www.planalto.gov.br/ccivil_3/leis/L9394.
BRASL. Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN: Adaptações Curriculares em Ação. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP,2002. 
MONTAN, Maria Tereza Egler. A construção da inteligência nos deficientes mentais: um desafio, uma proposta. Caderno Educação Especial. Santa Maria VI, p. 107-114,1992.
MICHELS, Maria Helena, Gestão, formação docente e inclusão: eixos da reforma educacional brasileira que atribuem contornos a organização escolar. Revista Brasileira de Educação. V11.n. 33. set./dez. 2006.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,1998.
VIEIRA, Sofia Lerche. Gestão, Avaliação e Sucesso Escolar. Recorte da trajetória cearense. Estudos avançados.V.21, n.60, São Paulo, 2007.
VYGOTSKY, L. S. O desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores. São Paulo, Martim Fontes.1997.

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