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AULA 01: INTRODUÇÃO A PRÓTESE SOBRE IMPLANTE 
(PSI) 
O implante é uma estrutura, geralmente em titânio, 
semelhante a um parafuso, inserida no osso por meio 
de uma cirurgia. Esse parafuso seria equivalente à raiz 
do dente, onde servirá de ancoragem para uma 
prótese que será fixada nele. 
Dividida em duas etapas, a etapa cirúrgica e a etapa 
protética. Etapa cirúrgica: bucomaxilo, periodontista 
ou o próprio implantodontista. Etapa protética: 
protesista + implantodontista. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPLANTES DENTÁRIOS 
Conexão protética (forma como a prótese se encaixa); 
Macrogeometria; Microgeometria; Tratamento de 
superfície; Altura; Largura e Formato das roscas. 
MACROGEOMETRIA: a macrogeometria nada mais é 
do que o desenho do implante. Os implantes podem 
ser: cilíndricos, cônicos ou cônicos com 
 
 
 
INFLUÊNCIA DA MACROGEOMETRIA 
O desenho do implante influencia nas tensões 
produzidas no tecido ósseo, sendo assim, surgiram 
diferentes desenhos de implantes com o intuito de 
estabelecer uma geometria que favorecesse o 
processo de estabilidade primária. Se o implante for 
inadequado quanto à sua macrogeometria podem 
ocorrer lesões em excesso no osso – levando a uma 
 
 
osseointegração mais demorada ou até a uma necrose 
celular. Exemplo: TIPO DE OSSO (I, II, III ou IV) 
• D1: Osso residual formado por osso cortical 
homogêneo, possuindo uma espessura de cortical 
maior. Osso teoricamente melhor para se fazer 
carga imediata (quando instala o implante e no 
mesmo momento instala uma prótese), porque se 
tem estabilidade primária maior, tendo assim uma 
resistência maior. 
• D2: Osso residual (formado por osso cortical 
espessa, circundado por osso esponjoso denso. 
Juntamente com o tipo 3 são os melhores para 
osseointegração, pois apresentam características 
tanto de osso cortical quanto esponjoso (medular) 
• D3: Osso tipo 3: osso que possui uma cortical mais 
fina e espaços medulares amplos presente na sua 
maior proporção na região anterior de maxila 
• D4: Osso residual formado por uma fina camada 
de osso cortical, circundado por osso esponjoso 
de baixa densidade. 
 
 
 
 Tipos de células nos ossos: No osso medular tenho 
um número maior de células do que num osso 
cortical apesar das células serem as mesmas, 
tanto no osso cortical quanto no osso medular 
vamos encontrar células ósseas progenitoras, 
osteoblastos, osteócitos e osteoclastos, porém na 
região medular vamos ter um número muito 
maior dessas células e, também vamos encontrar 
mais vasos sanguíneos. 
 Cicatrização e biomecânica dos implantes: O osso 
medular ele cicatriza numa proporção muito mais 
rápida do que num osso cortical, mecanicamente 
meu osso cortical é melhor por travar melhor o 
implante, mas biologicamente o meu osso 
medular ele é melhor que o cortical então o 
interessante é que meu osso não seja apenas 
corticalizado, mas que tenha uma porção cortical 
e medular também para que meu implante possa 
ser travado e, também para que ocorra um 
CRO – PROTESE SOBRE IMPLANTE 
processo de regeneração óssea ao seu redor de 
uma maneira favorável. 
 Sobreaquecimento: O tecido cortical ele tem 
outro problema, ele se sobreaquece com muita 
facilidade por isso devo irrigar abundantemente 
no momento de fresagem na região do mento 
pois ali só tem osso cortical, já na região de tuber 
é um osso praticamente medular, muito cheio de 
vasos sanguíneos, também preciso irrigar na hora 
da minha fresagem, mas não tanto como na 
região anterior de mento. 
 Cada região dessa terá uma densidade óssea 
diferente na colocação de implante; 
 Sucesso na instalação dos implantes: Implantes 
instalados em osso tipo 1. 2 e 3 apresentam uma 
taxa de sucesso bem maior do que os implantes 
colocado em osso tipo 4, quando instalado em 
osso tipo 4 o meu implante tem que ter uma 
morfologia diferente e um tratamento de 
superfície diferente. 
 
 
 
 
 
 
 
1.0 MACROGEOMETRIA 
Formato da rosca: Arredondada; triangular; quadrada; 
trapezoidal. 
Formato 
da rosca 
Facilida
de de 
inserçã
o 
Travame
nto do 
implante 
Distribui
ção das 
forças 
Indicações 
Arredond
adas 
Regular Ótimo Boa Tipo III e IV 
Triangula
r 
Ótima Regular Regular Tipo I 
Quadrada Regular Ótimo Óti
mo 
Tipo III e IV 
Trapezoidais Boa Bo
m 
B
oa 
Ti
po 
II 
 
1.1 COMBINAÇÃO 
Também vai fazer parte da macrogeometria a 
presença das roscas, seu formato profundidade, 
largura. Eles podem ser cônicos e cilíndricos, mas 
pode ter diferentes alturas e largura, isso está 
relacionado com a disponibilidade óssea do paciente, 
se puder colocar um implante maior terá uma 
ancoragem muito melhor, porém em pacientes idosos 
por ex, que possuem rebordo remanescente pequeno 
vai se optar por um implante de menor altura. 
Existem os implantes curtos que alguns artigos 
descrevem como menores do que 7, 8, 6 vão variar, a 
média é trabalhar com o de 10. 
 
2.0 MICROGEOMETRIA 
Tratamento de superfícies: nanotecnologia, deposição 
de microfilmes, plasma, tratamento ácido, superfícies 
bioativas etc. 
• Altura: varia de 5mm até 18mm. Caso não tenha 
muito altura para instalação do implante, irá 
colocar um maior de largura com menor altura. 
 
• Largura 
Região de molar usa 6mm, pois não tem muita altura 
óssea. 
2.9 mm ------------ 6mm 
 Uso mais largos: Região de molar usa 6mm, pois 
não tem muita altura óssea. 
 Uso mais estreitos: perda de espaço de incisivos 
laterais, incisivos centrais inferiores. 
3.0 CONEXÃO 
Trata-se da forma como a prótese se encaixa. Esses 
três implantes têm a mesma altura, largura, corpo, 
mas eles têm conexão diferente. 
Tipos de conexões: externa (hexagonal externa HE); 
Interna (Hexagonal interna HI) e interna (Cônica 
interna – Cone Morse CM) – Esses três implantes têm 
a mesma altura, largura, corpo, mas eles têm conexão 
diferente. 
 
 
 
• Nomenclaturas: Componente protético • 
Abutment • Pilar protético. 
3.1 COMPONENTE PROTETICO 
 Na prótese fixa: um dente estruído, pode ser 
reconstruído de diversas formas. Independente 
do material utilizado o que tem em comum é o 
formato do núcleo. 
 Na implantodontia: o que vai valer o núcleo é 
chamado de componente protético cada implante 
vai um componente e a forma como esse 
componente protético ele se encaixa é diferente 
no que diz respeito ao formato/conexão. 
3.1.1 Externa, Hexagonal externa (HE) 
CARACTERISTICAS GERAIS 
• Conexão: conexão “universal”, são bem 
padronizadas. Conexão de “não-precisão”, não 
tem a precisão de encaixe tão grande 
• Indicação: indicada principalmente para próteses 
múltiplas, não que ela não seja usada para 
unitária pode também, porém devido sua menor 
estabilização, na múltipla uma ajuda a manter a 
outra. 
• Estabilidade: menor 
• Afrouxamento do parafuso do implante 
• Gaps: Presença de micro-gaps. 
 
 
 
 
OBS: Não confundir Diâmetro do implante com 
diâmetro da plataforma do implante. EX: Diâmetro de 
3.65 e uma plataforma de 4.1, como pode haver um 
Diâmetro de 4.0 e plataforma de 4.1 
• Padronização: podemos dizer que são bem 
padronizadas, independente do diâmetro do 
implante, podem ser diferentes, mas também 
pode ser parecida. 
• Inserção ao nível ósseo: Na hora que insere o 
implante no osso, a plataforma fica no mesmo 
nível que o osso não da gengiva. 
• O meu componente pode ser menor, como na 
imagem a largura está maior do que o 
componente. 
 
 
 
SAUCERIZAÇÃO 
Pocesso biólogico de reabsorção óssea ao redor do 
implante, com o processo de saucerização foi 
perdendo osso ao redor do implante, isso ocorre 
devido a ausencia ou dificuldade de se obter a 
plataforma switch/ switching. 
 
 
 
PLATAFORMA SWITCH 
A plataforma switch é uma técnica a qual o diâmetro 
do componente utilizado é menor que o diâmetro da 
plataforma do implante, dessa forma cria-se um 
“degrau” de 90 graus entre o implante e o 
componente.PLATAFORMA SWTTCHING 
Refere- se ao uso do componente protético de 
diâmetro menor quando comparado ao diâmetro da 
plataforma do im- plante. 
 
 
 
 
AULA 02: 
3.1.2 Interna, hexágono interno (HI) 
CARACTERISTICAS GERAIS 
• Estabilidade: maior do que o HE 
• Conexão: conexão de “não-precisão” 
• Indicação: Melhoria na indicação de próteses 
unitárias 
• Afrouxamento do parafuso do implante ainda 
presente, embora menos frequentemente (HI 
longo) 
• Gaps: Presença de micro-gaps assim como o HE. 
DIFERENÇAS 
Hexágono interno x Hexágono externo 
 
• Hexágono externo conexão para fora da cabeça 
do implante / Hexágono interno conexão para 
dentro da cabeça do implante 
• Semelhante ao hexágono externo, porém com 
uma conexão interna mais profunda (classificada 
em curta e longa) o que melhora a estabilidade 
principalmente o HI longo. 
• HI longo foi desenvolvido com o intuito de 
melhorar as propriedades mecânicas do que o HE. 
• HE sem parafuso tem uma mobilidade grande, já 
no HI longo ele se mexe muito menos (todos os 
dois vao utilizar um parafuso para fixação), só que 
sem o parafuso o HI longo ele já tem uma 
estabilidade melhor, logo a força demandada por 
esse parafuso ele é menor. 
• Tipo de conexão que está em desuso. O Cone 
Morse se sobrepõe ao HI. Ainda se produz HI, 
mesmo em desuso, porque muitos pacientes 
foram reabilitados com HI. 
3.1.3 Interna, cônica interna (Cone Morse – cm) 
 Histórico: Em meados da década de 1980, 
almejando uma maior estabilidade mecânica dos 
componentes protéticos, foram lançados no 
mercado implantes de conexões cônicas com um 
atrito interno entre as paredes do implante e do 
componente, gerando um travamento (efeito 
cone morse) 
 Efeito cone morse: O atrito entre duas superfícies 
levemente divergentes, combinado com uma 
pressão criada pela força de inserção, fixa o cone 
macho no cone fêmea. 
 
 
 
Essa união permanece e se mantem de forma 
eficiente mesmo quando a força aplicada para a 
inserção cessa. Assim, é uma conexão muito estável e 
duradora. A angulação interna da parede do Cone 
Morse propriamente dito deve ser de 1,5 ° em cada 
parede, totalizando uma conicidade de 3°. Dessa 
forma, conexões com essas características possuiriam 
auto travamento por puro atrito sem a necessidade 
de um parafuso para gerar torque. 
Esse sistema foi desenvolvido: 
 1º Bicon- 1985 
 2ºAnkylos -1987 
 3ºFGM(Arcsys)- 2016 
 
• Criação de várias versões desse tipo de conexão 
cônica interna com diferentes ângulos de 
conicidade, comprimento de profundidade da 
conexão e a presença ou não de um parafuso para 
guiar o travamento friccional entre as paredes do 
componente e do implante. 
• Conexões cônicas internas híbridas com presença 
de um parafuso e com índex interno hexagonal ou 
octogonal. 
• No cone morse existe grande variação do encaixe 
interno entre os fabricantes. Ou seja, diferente do 
HE e HI que possuem uma “padronização”, possui 
uma variação. É importante assim se um paciente 
chegar com um cone morse, que saiba o 
fabricante para que use os componentes do 
mesmo fabricante. Tem empresa que 
“universais”, mas não significa que encaixa em 
todos. 
• Mexendo na conicidade tem melhor distribuição 
de carga mastigatória 
 
• Redução e gaps “solda fria” 
No HI e HE existia o “micro gap”, no cone morse esse 
gap praticamente inexiste. Tem a solda fria, aonde o 
metal vai deformando a parede e não passanada. Fica 
muito bem vedado, tem redução do gap e consegue 
impedir entrada de bactéria, saliva, etc. 
Isso influencia no processo de saucerização 
(remodelação óssea ao redor do implante), é muito 
menor no cone morse justamente pelo impedimento 
da entrada de bactérias, pela plataforma switch. 
Muitas vantagens, pode usar também na prótese 
múltipla. 
CARACTERISTICAS GERAIS 
• Estabilidade: maior de conexão 
• Gaps: Redução de gaps-“solda fria”. Gaps 
existente no HE e HI (penetração de bactérias), 
enquanto no cone morse é muito difícil. 
• Conexão: conexão de precisão. 
• Distribuição de força: Quando tem a conexão 
externa, tem muita força sendo dissipada na 
região de parafuso, logo risco maior de fratura. 
No cone morse a distribuição de força é muito 
melhor. 
• Conicidade variável 
• Indicações: indicada para qualquer tipo de 
prótese principalmente unitária 
• Afrouxamento do parafuso raro. 
Diferente do HE que tem conexão universal o cone 
morse não, o ideal que se o paciente chega com 
implante cone morse trabalhar com mesma marca do 
implante. 
• Inserção óssea: infra-óssea para melhor 
aproveitamento dos componentes protéticos, 1 a 
2mm abaixo do nível ósseo, gera um 
aproveitamento melhor dos componentes, e no 
HE e HI é ao nível ósseo. 
• Saucerização (Perda óssea periimplantar) 
reduzida, estabilidade óssea melhor enquanto no 
He tem remodelação óssea aumentada. 
 
 
 
 
 
 
• Plataforma switching: Presença da plataforma, 
que é o degrau que existe entre a conexão e 
aborda do implante, o que diminui a quantidade 
de remodelação óssea. 
Desvantagem: não existe tantos componentes para 
usar no cone morse, como tem no hexágono externo. 
Tem que pensar e planejar um pouco mais no cone 
morse. 
PERFIL TRANSMUCOSO 
• 1 a 2mm abaixo da margem gengival aparente 
• 1 a 5 mm acima da crista óssea 
• Comprimento variável 
 
• O perfil transmucoso, também, conhecido como 
colar ou cinta, pode estar ou não presente no 
mini-implante. Corresponde à surperfície lisa logo 
abaixo da cabeça, deve ficar localizado no espaço 
transmucoso depois de instalado o mini-implante. 
• É necessário para, justamente por ele ser 
enterrado no osso, muitas vezes precisa variar 
esse transmucoso para que a margem da prótese 
fique mais superficial possível, pode ter diferença 
de inserção óssea, espessura da mucosa. Então vai 
selecionar ele para que saia da base do implante e 
sua margem da prótese fiquem próxima a 
superfície. 
• Protesista seleciona o transmucoso 
Transmucoso grande: pode ter exposição na base da 
protese 
Transmucoso pequeno: pode bater na crista óssea e 
não consegue parafusar seu componente, podendo 
ter processo de remodelação óssea. 
 
 
 
 
 
Como seleciona o transmucoso? 
• Mede com sonda milimetrada da base do 
implante a margem gengival 
• Sempre o implante deve ficar 1 a 2 mm abaixo da 
gengiva. 
 
DIÂMETROS 
• Incisivo lateral, incisivo inferior: 3,5 
• Molar, incisivo inferior: 4,5 
Exemplo: Em 1º molar inferior para reabilitar, na 
sonda mediu 3mm qual das opções selecionaria? 
 Sempre o implante deve ficar 1 a 2 mm abaixo da 
gengiva. 
 Se mede 3mm de altura, não pode trabalhar com 
transmucoso de 3mm porque significa que a 
margem da prótese vai ficar no nível da gengiva, 
qualquer detalhe vai ver o metal. 
 Se colocar um de 4mm de altura vai ver parte do 
metal exposto em boca. Nesse caso pega de 
4,5mm diâmetro /2mm altura. 
 
Perfil de emergência: forma como a protese sai 
da gengiva. 
• Exemplo: Componente de 4mm de altura e 
clinicamente essa base está exposta, se colocar 
prótese em cima vai ficar aparecendo esse metal. 
• Conduta: trocar esse componente para um 
transmucoso menor para ver somente coroa. 
 
MEDIDOR DE TRANSMUCOSO 
• Com sonda não é a melhor forma para medir para 
o cone morse. 
• O HE e HI estão mais superficializado a sonda até 
funciona bem, mas para o cone morse ele está 
enterrado os 2mm existe os medidores de 
transmucoso. 
• Encaixa o medido dentro do cone, e este deve ser 
especifico da marca que vai trabalhar. 
 
 
 
 
Implante da Straumus: muito diferente dos outros. 
Padrão ouro, porem mais caro. 
Exemplo: Transmucoso – 1 a 2mm abaixo da margem 
gengival, não observa parte metálica. Teoricamente 
não tem problema de ficar + de 2mm abaixo da 
gengiva, porem se pega um transmucoso muito 
pequeno também, como seu implante está enterrado 
essa base podeficar para dentro da crista óssea, logo 
não consegue parafusar o componente do implante 
pois o transmucoso esta muito pequeno. 
ETAPA CIRURGICA 
1. ETAPA CIRURGICA 
 
 Instalação do implante. 
 Osseointegração: 3 a 6 meses dependendo do 
tipo ósseo. 
 Vedamento do implante com cover (tapa 
implante até o período de osteointegração do 
implante). Encaixada no implante, suturada e 
fechada com gengiva por cima. Impede a 
entranda de detritos entrem no implante e no 
futuro possa atrapalhar. 
 
2. ETAPA CIRÚRGICA ou PRÉ ABERTURA 
 
 RADIOGRAFIA PERIAPICAL: observar o 
vedamento do implante com cover e sua 
localização. Clinicamente não se observa nada. 
 
 
 
 
3. LOCALIZAR A TAMPA: Sonda exploradora, agulha, 
sonda milimetrada. Pode ir tateando, perfurando 
tecido para sentir onde está. 
 
 
 
4. ACESSO: ponta diamantada, lâmina de busturi, 
bisturi circular, acesso linear, Acesso com retalho- 
bisturi (área de difícil acesso ou não tem a 
tomografia. Precisa sutura) – nessa ordem das 
figuras. 
 
 
 
 
 
 
5. DESPARAFUSAR O COVER: depois do acesso 
realizado. 
 
 
 
 Kit para remoção total de implante, instrumento 
de implante dentário para remoção de 
equipamentos e cirurgia: 
 
 
 
 
 
 Vista do cover e acesso do encaixe da chave e 
remoção do cover. OBS: durante o procedimento 
de remoção colocar gaze em cima da lingua para 
paciente não engolir essa tampa. 
 
CICATRIZADORES 
O componente de cicatrização também pode ser 
chamado por outros nomes como: healing abutment, 
tampa de cicatrização, cicatrizador, cover, cover screw 
(tampa do implante). 
Normalmente quem realiza é o cirurgião. 
• Cover: fica enterrado na 1º etapa cirurgica p/ 
tampar implante. 
• Cicatrizador: fica exposto na cavidade, 
normalmente colocado na 2º etapa cirúrgica. 
 
 A escolha da colocação do cover ou do 
cicatrizador vai depender da região que se está 
trabalhando e do travamento do implante. 
• Implante não travou bem: colocar cover. Se 
colocar o cicatrizado na hora que o paciente 
mastigar vai incomodar. 
• Implante travou bem: pode colocar o cicatrizador 
direto. 
• Implante travou ótimo: pode colocar a prótese 
provisória de imediato. 
OBS: Tomografia consegue observar densidade óssea, 
então tem uma previsibilidade se este implante vai 
travar bem ou não. 
 
 
 
 
Cicatrizador de implante, instalado enquanto ocorre a 
osseointegração / retirada do cicatrizador para instalação da 
coroa definitiva. 
REABILITAÇÃO PROTÉTICA 
• Profissional: cirurgião, normalmente chega já 
cicatrizado para o protesista para realizar a 
reabilitação. 
• Cicatrização demora 7 a 15 dias depois da 
remoção do cicatrizador. 
CICATRIZADORES PERSONALIZADOS 
 Os implantes podem ser classificados de acordo 
com o tempo de sua instalação. Os implantes 
tardios são realizados quando o osso está 
completamente cicatrizado, ou seja, após 3 meses 
após a extração. Os implantes precoces ocorrem 
entre um mês de extração, quando a gengiva já 
cicatrizou e menos do que três meses, quando o 
osso não cicatrizou completamente. A técnica 
mais rápida existente é a de carga imediata, em 
que a colocação do novo dente pode ser feita em 
até 72 horas após a colocação do parafuso de 
titânio. O paciente precisa ter resistência óssea no 
momento da instalação. Caso ele for adequado, 
pode ser feita a carga imediata. Se não for, deve-
se seguir o protocolo tradicional, de esperar o 
processo de osseointegração. 
 Quando feita a instalação de um implante 
imediato pode se optar entre a instalação de uma 
coroa provisória clínica, um cicatrizador ou pode 
se optar pelo fechamento do implante para um 
tratamento em duas etapas cirúrgicas. Os 
implantes recebem parafusos ou cicatrizadores 
padronizados e, mantidos submersos ou 
expostos, não previnem a descaracterização do 
contorno cervical das coroas dentárias naturais. O 
uso de cicatrizadores personalizados sela os 
implantes e leva a uma cicatrização 
individualizada, que favorece a confecção das 
coroas subsequentes. O resultado clínico é mais 
estável, com mais conforto para o paciente, 
estabilidade dos tecidos peri-implantares e 
prevenção de traumas sobre esta área delicada. 
 Existem cicatrizadores personalizados, não é a 
forma como a prótese sai do implante, vai 
precisar confeccionar o perfil de emergência e já 
pode confeccionar isso na etapa de cicatrizador. 
Pode colocar resina acrílica, resina flow, materiais 
plásticos e tem um formato de como quer que sua 
prótese saia da gengiva. 
 Indicação: muito utilizado em casos de extração 
imediata, colocou implante e pode copiar a 
anatomia e colocar cicatrizador direto e 
personalizar ele. 
PLANEJANDO A REABILITAÇÃO 
• Direto na cabeça do implante: prótese 
diretamente encaixada na cabeça do implante 
(coroa parafuso e implante). 
• Utilizando intermediários protéticos: no implante 
encaixo o pilar protético, e coroa vai a cima do 
pilar protético parafusada (coroa, componente 
protético, parafuso, implante) 
 
 
 
 
 DIRETO NA CABEÇA DO IMPLANTE VS UTILIZANDO INTERMEDIARIO 
 
 
 
 
 CIMENTADA VS PARAFUSADA 
 
 
 
 
 
 UNITÁRIA VS MULTIPLA 
ESQUEMA 
 
AULA 03: ESTRATEGIAS DE REABILITAÇÃO EM PSI 
RESUMO 
Imediatamente após a operação o implantodontista 
vai por o cover, vai esperar o período de 3 a 6 meses. 
Após esse período, vai reabrir, vai se instalar o 
cicatrizador, que fica cerca de 7 a 14 dias, e após esse 
período o protesista inicia a reabilitação protética, 
com a gengiva relativamente bem condicionada. 
 INICIANDO A REABILITAÇÃO PROTÉTICA 
• Pode se reabilitar a prótese direta no implante, ou 
utilizar os intermediários protéticos, o profissional 
fará essa escolha. 
• As próteses pode ser múltipla ou unitária, 
contudo, aqui não será uma escolha do 
profissional, e sim uma condição do caso. 
• Pode ser cimentada ou parafusada, que também é 
uma escolha do profissional. 
REABILITAÇÃO DIRETA NA CABEÇA DO IMPLANTE 
Componentes: (coroa, parafuso e implante). 1ºCoroa 
se encaixa no implante -> 2º vem com parafuso. 
Quando se tem um implante, independente de ser um 
HI, HE ou cone morse, com um componente protético 
conhecido como UCLA – componente mais simples, 
básico e versátil da prótese sobre implante. É um 
componente que é instalado direto no implante. 
Formado por um plástico (parte branca) e o prótese 
insere a coroa de forma que coroa é diretamente 
parafusada no implante – não tem algo intermediário 
entre a coroa e implante. 
UCLA 
 Universal Castable Long Abutment. É um cilindro 
plástico calcinável (que vai ao fogo e derrete, e 
aquilo que é plástico se transforma em metal ou 
cerâmica). 
 A cora se encaixa em cima do implante, e o 
profissional passa o parafuso por dentro. 
 Componente que é instalado direto no implante e 
essa parte branca é um plástico que o protético 
encera a coroa de cera e funde isso com objeto 
metálico ou de cerâmica de forma que no formato 
do enceramento. A coroa é diretamente 
parafusada no implante. 
TIPOS 
• Totalmente calcináveis (totalmente plásticos). 
Durante a fundição a distorções, fica gaps o que 
pode infiltra bactérias, sangue, saliva. Deve ser 
evitado ao máximo, não tem boa adaptação. 
• Calcináveis de base metálica (liga de cobalto 
cromo). Melhor, porque é encerado vai ao forno, 
pode ter alguma distorção, mas não é distorcido 
suficiente para causar uma desadaptação no 
hexágono externo. 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
• Fácil e pratico 
• Versatil: porque pode ser reabilitar com ele 
prótese unitária, dois elementos, de vários 
elementos (protocolo) 
• Barato 
• Base metálica vs totalmente calcinável 
• Comum de ser utilizada em HE, deve ser evitado 
em Cone morse 
Quando se funde um objeto totalmente calcinável hádistorções durante a fundição, então, a adaptação 
entre a base fundida e o implante fica um gap 
relativamente grande, que pode entrar bactéria, 
sangue, saliva. Por isso que o cilindro totalmente 
calcinável deve ser evitado ao máximo – não tem uma 
boa adaptação. Por isso, que quando usar a UCLA usar 
com a base metálica. 
Em reabilitações diretas na cabeça do implante, corre 
o risco do parafuso faturar, e se isso acontecer tem-se 
um acesso mais difícil, e riscos de danificar a rosca 
interna e ficar preso. Por isso que existem varias 
técnicas para tirar o parafuso de dentro, mas há o 
risco de perder a reabilitação e iniciar do zero. 
 
REABILITAÇÃO COM INTERMEDIARIOS PROTÉTICOS 
Componentes (coroa, componente protético, 
parafuso, implante). No implante encaixo o pilar 
protético, e coroa vai a cima do pilar protético 
parafusada. 1º Intermédiario protético no implante -> 
2ºParafuso -> 3º Coroa -> 4º Parafuso 
Há um intermediário (Abutment), que vai ser 
encaixado no implante no local da coroa, tem-se um 
parafuso para prender o abutment ao implante, e em 
cima dele é que a coroa se encaixa e vem um segundo 
parafuso que fixa os dois. 
 CARACTERISTICAS – COM ABUTMENT vs DIRETO NO 
IMPLANTE 
• Adiciona o custo do abutment 
• Observar a distancia interoclusal - se os implantes 
estão instalados na mesma altura e tem pouco 
espaço interoclusal , não da pra montar uma coisa 
em cima da outra. As vezes a única opção é 
trabalhar direto na cabeça do implante. 
• Facilita grau de intercorrencia, mais cara. 
• Desvantagem de requerer mais distância 
interoclusal 
• Parafuso da coroa é mais frágil 
• Maior facilidade em casos de fratura de parafuso. 
PARAFUSO DO INTERMEDIÁRIO ( 1º PARAFUSO DO 
ABUTMENT) X PARAFUSO QUE FIXA A COROA DIRETO 
NO IMPLANTE 
Parafuso do intermediário: 
• Parafuso que fixa o abutment é muito menor, 
delgado, frágil propositalmente, caso fraturar, 
frature o parafuso. Muito melhor. 
• Mais superficializado, mais facil de visualizar. A 
dificuldade técnica de remoção é semelhante. 
Remove o parafuso quebrado, remove coroa e 
troca o parafuso e o aboutment se tiverem sido 
danificado e repoe mesma coroa. 
• Chance de reversibilidade maior. 
Parafuso que fixa a coroa direto no implante 
• Se fratura tem que remover de dentro do 
implante, risco de perder o implante e perde a 
reabilitação. 
UNITÁRIA vs MULTIPLA 
• Protese unitária – Prótese com um único 
elemento dentário 
• Prótese múltipla – É uma prótese mais de um 
elemento dentário. 
COMPONENTES PARA PRÓTESES UNITÁRIAS 
• Em próteses unitárias, seja ela anterior seja 
posterior, a mecânica é mais complexa. A chance 
de folgar o parafuso ou fratura. 
• Na unitária a força no parafuso para segurar é 
maior. 
• Precisam possuir um sitema antirotacional 
• Alguns componentes possuem opção de 
rotacional ou antirrotacional. 
SISTEMA ANTIRROTACIONAL X ROTACIONAL 
 
 
 
 
• Antirrotacional: Não gira, tem hexágono na parte 
interna. A coroa vai de encaixar de um único jeito 
dentro do hexágono e depois de encaixado e 
parafusado não consegue gira por 2 motivos: tem 
um parafuso fixando e 2º por conta das paredes. 
• Indicação: proteses unitárias. 
 
• Rotacional: Na parte interna não tem hexágono é 
um circulo, se encaixar e girar ele gira, e é feito 
assim para reabilitar protese multiplas. 
• Indicação: proteses multiplas (reabilitação de 2, 3 
elementos ou protocolo). 
COMPONENTES PARA PROTESES MÚLTIPLAS 
Outros componentes são exclusivamente rotacional 
ou antirotacional 
 
 
 
 
Mini pilar: rotacional, utilizado para realizar 
protocolo. Se encaixar ele em um implante unitário e 
reabilitar em uma protese unitária, consegue porem 
vai folgar muito rápido porque toda carga vai esta 
dependendo do parafuso minúsculo. Qualquer carga 
fora do longo eixo dele vai tender a força esse 
parafuso e ele vai folgar. 
 A coroa não copia essa anatomia, por mais que 
pareça não é um sistema antirrotacional. Coroa 
sai da base passa direto e fica vazio no meio, 
então se gira a coroa ela gira, pois não está retida 
nesse espaço. Dependendo único exclusivamente 
do parafuso, se fez reabilitação unitária vai folgar 
com certeza, precisaria de outros elementos 
unindo essa reabilitação. 
COMPONENTES MULTIFUNCIONAIS 
Funcionamento: O mesmo componente pode 
reabilitar próteses unitárias e múltiplas o que vai 
mudar é o sistema de encaixe dele. 
 1º imagem: Sistema de encaixe que não enconsta 
nas paredes (próteses múltiplas, gira). 
 2º imagem: sistema que copia internamente (não 
gira, esta travada). 
 
 
 
 
PROTÉSES CIMENTADAS X PARAFUSADAS 
 
 
 
 
 
PROTESE CIMENTADAS 
• Existe parafuso, mas não é parafuso que vai reter 
a coroa. Tem pilar (aboutment) que vai se 
encaixar no implante e for parafusado e coroa não 
é parafusada ela é cimentada. 
• Sequência: 1º Implante -> 2º pilar -> parafuso -> 
Coroa (cimentada). 
• Clinicamente: Quando olha parece dente normal, 
não sabe olhando clinicamente não sabe que é 
uma protese sobre implante 
• Desvantagens: dificil manutenção, remoção de 
cimento. 
• Resquicios de cimento pode gerar periimplantite 
• Indicação: mal posicionamento do implante. 
• Exemplo: está com cicatrizador que seria 
removido e faria todas as etapas, finalizou a 
coroa é cimentada. 
PROTESE PARAFUSADA 
• Sequência: Direta e Intermediário 
• Clinicamente: deve se observar a transição, pois 
precisa muitas vezes fazer a manutenção da 
protese. Se o parafuso folgar, acessa e reaperta o 
parafuso. Se tiver uma perimplatite, acessa, tira o 
parafuso, coroa, pilar e trata e reposiciona 
novamente depois do tratamento. 
• Exemplo: Quando a coroa é parafusada precisa ter 
um canal de acesso para esse parafuso passar e 
fixar essa coroa. Depois observa esses orofícios, 
precisa tampa-los com resina composta, da pra 
ver a diferença de cor, de material. 
 
 
 
FOLGA DO PARAFUSO 
 
 
• Parafusada: Acessa e reaperta 
• Cimentada: Remove a coroa cimentada com saca 
protese e é muito dificil sair. Manutenção é muito 
mais dificil é arriscado ter que refazer o 
tratamento. 
Quando isso ocorre existe 2 possibilidade: supõe ou 
faz tomografia, acessa, desparafusa e vem a coroa e 
pilar junto (pois estão cimentado), troca o parafuso ou 
reaperta. Essa prótese que era antes cimentada vai se 
transformar em parafusada porque vai ter que 
restaurar. O difícil é quando não acha o parafusa, 
desgasta a coroa inteira, muitos casos troca coroa, 
componente, reaperta. 
 
Exemplo: prótese reabilitada unitária parafusada com 
implante vestibularizado. Se for fazer prótese 
parafusada o acesso sai por vestibular. 
 
 
 
Posicionamento ideal x Posicionamento inadequado 
 
VESTIBULARIZAÇÃO DO IMPLANTE 
• Causas: mal posicionamento por erro do 
profissional ou que só tinha aquele local com 
tecido ósseo para sustentação do implante. 
• Resolução com coroa cimentada: Implante, 
abutment, coroa , parafuso e acesso saindo por 
vestibular. Resolução: ao invés de fazer uma 
coroa, fazer um copen (parte reduzida da coroa) e 
está infraestrutura é parafusado no abutment e 
coroa vai ser cimentada. 
• Dessa forma mesmo mal posicionada, não tem 
acesso ao parafuso se tivesse sairia por vestibular, 
mas nesse caso o acesso do copen a coroa ta 
cimentada ta fechando tudo. 
• Sequencia: Implante, abutment, copen e parafuso 
fixando copen, cimenta a coroa sobre o copen e 
resolve problema estético. Se parafuso folgar 
continua tendo aquela desvantagem de 
manutenção. 
• Prótese anterior cimentada o acesso não ta por 
palatina provavelmente. 
COPEN 
• Pode ser confeccionado de zircônia, pois é um dos 
únicos materiais que tem excelente 
biocompatibilidade do tecido periodontal, tende a 
simular muito mais a raiz, estética perimplantar 
melhor.Quando coloca cerâmica comum 
(feldspatica, silicato de lítio) o tecido periodontalse enrosca. 
• Faz também esse tipo de reabilitação não porque 
está mal posicionado, mas porque quer esse perfil 
gengival mais bonito, estético. 
• Indicação de copen: mal posição de implantes e 
perfil gengival estético. 
 
 
 
RESUMO 
Opte pela prótese parafusada por questões de 
manutenção e cimentada em caso de implantes mal 
posicionados quando não quer ver aquele parafuso 
por vestibular.