Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

FACULDADE UNOPAR
PEDAGOGIA
VIVIANE DE SOUZA GONZAGA - 43306254
PROJETO DE ENSINOEM DOCENCIA- O PAPEL DOS JOGOS NOPROCESSO DE ENSINO DA MATEMÁTICA
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
TEIXEIRA FREITAS - BA
2024
VIVIANE DE SOUZA GONZAGA - 43306254
PROJETO DE ENSINOEM DOCENCIA- O PAPEL DOS JOGOS NOPROCESSO DE ENSINO DA MATEMÁTICA
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. 
TEIXEIRA FREITAS - BA
2024
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	8
5	PROBLEMATIZAÇÃO	9
6	REFERENCIAL TEÓRICO	10
7	METODOLOGIA	13
8	CRONOGRAMA	14
9	RECURSOS	15
10	AVALIAÇÃO	16
CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o objetivo de fazer uma reflexão sobre o lúdico e a Matemática no processo de ensino/aprendizagem. Levantando questões dentro da temática proposta: os jogos matemáticos podem ser usados para o desenvolvimento da criatividade, conceitos lógicos e a socialização dos alunos? Qual a importância do jogo na formação do aluno? Quais os benefícios dos jogos para o ensino da Matemática? Como usar os jogos no ensino da Matemática? Tendo como base a investigação matemática. O Jogo nada mais é que um recurso didático que pode ser explorado. Contudo, é necessário analisar a relação dos alunos com o jogo, explorar suas potencialidades através de sua aplicação e verificar a compreensão de alguns conceitos tidos por ele. É possível fazer o uso inteligente do jogo em sala de aula e que ele pode ser introduzido aos poucos como um recurso didático eficiente no ensino da Matemática, como por exemplo; conteúdos dos números racionais em forma de fração.
18
TEMA 
O projeto de ensino tem como norte central a importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem. Nossa linha de pesquisa veio de encontro a autores que amparassem a perspectiva da influência do afeto na relação professor-aluno no âmbito da aprendizagem escolar e na aprendizagem da vida como um todo. Esse tema foi escolhido pois está intimamente ligado a todo processo educativo em geral. Essa temática contribui para a reflexão da importância do papel do professor em sala de aula, como ele tem exercido esse papel, se tem aberto espaço para se relacionar com afetividade com seus alunos. Tenho certeza que após a leitura deste trabalho sairemos ainda mais compromissados com a nossa missão de educar.
JUSTIFICATIVA
Quem nunca ouviu a frase: ‘’Matemática é uma matéria chata’’ sabe-se que o nível de interesse dos alunos pela Matemática é baixo e muitas vezes se torna uma reclamação constante entre os professores. Para eles, as aulas de Matemática não passam de meras transmissões de fórmulas, definições, conceitos e resultados que não têm o menor significado. O aluno é o foco do processo de aprendizagem e para que esta aprendizagem de certo é preciso despertar o seu interesse. Nesse sentido aguçar o interesse pelo conhecimento ganhou posição de destaque e o professor passou a ser aquele que gera situações para que se estimule este conhecimento. Com um ensino focado no aluno, o jogo pode desempenhar um importante papel no processo ensino aprendizagem. O gosto pela atividade lúdica é inerente ao ser humano e por ele passam grande parte dos contatos sociais que a criança estabelece ao longo de sua vida. Deste modo, o professor deve procurar organizar seu curso tornando-se orientador ou facilitador da aprendizagem, deve ver o aluno como o centro da aprendizagem e deve organizar atividades em pequenos grupos, com rico material didático e em ambiente estimulante que permita a realização de jogos experimentos ou o contato com materiais manipulativos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais apresentam uma visão de integração do aluno como agente do processo de aprendizagem, através de situações em que o aluno vivencie de forma prática o que está sendo ensinado e de modo que tudo isso possa contribuir para sua inserção no meio social. Neste contexto, o jogo se torna um instrumento capaz de concretizar esse pensamento a partir do momento em que trabalha a questão da interdisciplinaridade e da socialização dos conteúdos específicos de cada disciplina. Os jogos matemáticos ainda constituem um campo amplo para a investigação, visto que, ainda não é rotina o seu uso nas escolas. Moura, reafirma a importância dos jogos, quando diz que, a análise desta tendência, ainda pouco difundida e aceita, é relevante para que possamos assumir conscientemente nosso papel de educadores. Para ele, “o jogo aparece deste modo, dentro de um amplo cenário que procura apresentar a educação, em particular a educação matemática, em bases cada vez mais científicas”. (Moura, 1997, p.76). Este trabalho justifica-se por uma análise do tema abordado, o lúdico e a matemática, com o intuito de compreender como os jogos matemáticos podem ser utilizados para o desenvolvimento de criatividade, capacidade de resolver problemas, socialização e conceitos lógico.
PARTICIPANTES
Educação Infantil e no Ensino Fundamental. O trabalho menciona assuntos favoráveis ao desenvolvimento e ao aprendizado dos alunos, contribuindo dessa forma com a defasagem escolar. Sendo assim, o professor deve trabalhar com criatividade, inserindo uma sequência didática de acordo com o estágio dos alunos e dar prosseguimento ao ensino através de jogos e brincadeiras.
OBJETIVOS
 O uso de jogos no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da sala de aula e despertando o seu interesse. A aprendizagem através de jogos permite que acriança faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. Utilizados ocasionalmente podem até sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária. Borin (1995), afirma que a atividade de jogar, se bem orientada, tem papel importante no desenvolvimento das habilidades de raciocínio como organização, atenção e a concentração, tão necessárias para o aprendizado, em especial, da Matemática, e para resolução de problemas em geral. Ainda segundo essa autora, os jogos também auxiliam na descentralização, ou seja, desenvolver a capacidade de ver algo a partir de um ponto de vista que difere do seu, e na coordenação dessas opiniões para se chegar a uma conclusão. Também no jogo, de acordo coma autora, é possível identificar o desenvolvimento da linguagem, criatividade raciocínio dedutivo, exigidos na escolha de uma jogada e na argumentação necessária durante a troca de informações. O jogo na educação escolar tem papel fundamental. Segundo Smole, “ele leva a criança a buscar soluções originais, como deve acontecer na resolução de problemas”. (Smole, 2004 p. 59). É nessa busca pela solução que a criança começa a se desenvolver e a assimilar conhecimentos com relação a matemática. Os jogos podem ser utilizados para introduzir, amadurecer conteúdos e preparar a criança para aprofundar os itens já trabalhados. Devem ser escolhidos e preparados com cuidado para que o aluno adquira conceitos matemáticos importantes. Os jogos na educação tem o caráter lúdico, o desenvolvimento de técnicas intelectuais e a formação de relações sociais. Jogar é diferente de estudar e trabalhar. Jogando, a criança aprende a conhecer e compreender o mundo social que o rodeia
PROBLEMATIZAÇÃO
Os jogos são educativos e requerem um plano de ação que permita a aprendizagem de conceitos matemáticos e culturais de uma maneira geral. Desde que os jogos em sala de aula são importantes, o professor deve reservar um horário dentro de seu planejamento escolar de modo a permitir a exploração de todo o potencial dos jogos, dos processos de solução, registrose discussões sobre possíveis caminhos que poderão surgir. Eles devem ser utilizados não como instrumentos recreativos na aprendizagem, mas como facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos apresentam em relação a alguns conteúdos matemáticos. Segundo Tahan (1968), para que os jogos produzam os efeitos desejados devem ser, de certa maneira, dirigidos pelos educadores. Partindo do princípio que as crianças pensam de maneira diferente dos adultos e de que o objetivo não é ensiná-las a jogar, e sim, acompanhar a maneira como elas jogam, deve-se observá-las atentamente, interferindo apenas para colocar questões interessantes e auxiliá-las a construir regras. Moura (1997, p. 76), afirma que ''o jogo aproxima-se da Matemática via desenvolvimento de habilidades de resoluções de problemas''. Assim, de acordo com Borin (1995, p. 10), a metodologia mais adequada para desenvolver uma postura crítica ante qualquer situação que exija resposta é a de Resolução de Problemas. Ainda de acordo com a autora, cada jogada pode desencadear uma série de questionamentos tais como:
• Essa é a única jogada possível? 
• Se houver outras alternativas, qual escolher e por que escolher esta ou aquela? 
• Terminado o jogo, quais os erros e por que foram cometidos? 
•Ainda é possível resolver o problema ou vencer o jogo, se forem mudados os dados ou as regras? Assim, ao fazer suas jogadas o aluno começa a se organizar, como nas etapas determinadas por Polpa para a resolução de problemas, ou seja, começa a fazer uma leitura atenta das regras do jogo para compreender o que é permitido e possível, a fazer um levantamento dos dados e a formular hipóteses, a executar estratégias escolhidas a partir da hipótese inicial e finalmente a verificara eficiência da jogada para alcançar a vitória	
REFERENCIAL TEÓRICO
Para atender às dificuldades existentes no ensino-aprendizagem dos conteúdos matemáticos, necessita-se de propostas metodológicas e recursos didáticos que auxiliem o professor em sala de aula, como também os alunos na construção do seu conhecimento matemático. Para Agranionih e Smaniotto (2002, apud Selva, 2009, p. 2), o jogo matemático é uma atividade lúdica e educativa, intencionalmente planejada, com objetivos claros, sujeita a regras construídas coletivamente, que oportuniza a interação com os conhecimentos e os conceitos matemáticos, social e culturalmente produzidos, o estabelecimento de relações lógicas e numéricas e a habilidade de construir estratégias para a resolução de problemas.
A utilização dos jogos na sala de aula pode ser um recurso metodológico eficaz e motivador do ensino-aprendizagem da Matemática. Assim, as brincadeiras adaptadas à Matemática podem obter grande avanço na percepção, concentração, conhecimento de espaço, tempo, seriação, operações, números, quantidade, força, localização, discriminação e velocidade, além de aprender a respeitar as exigências das normas e dos controles Smole (2007, p. 11) afirma que,
Em se tratando de aulas de Matemática, o uso de jogos implica uma mudança significativa nos processos de ensino-aprendizagem que permite alterar o modelo tradicional de ensino, o qual muitas vezes tem no livro e em exercícios padronizados seu principal recurso didático. O trabalho com jogos nas aulas de Matemática, quando bem planejado e orientado, auxilia o desenvolvimento de habilidades como observação, análise, levantamento de hipóteses, busca de suposições, reflexão, tomada de decisão, argumentação e organização, que estão estreitamente relacionadas ao chamado raciocínio lógico.
As propostas pedagógicas devem ser elaboradas e realizadas na prática de maneira que atendam integralmente a criança em todos os seus aspectos físicos, éticos, sociais, afetivos e intelectuais. Grando (2000, p. 24) ressalta que, ao analisarmos os atributos e/ou características do jogo que pudessem justificar sua inserção em situações de ensino, evidencia-se que ele representa uma atividade lúdica que envolve o desejo e o interesse do jogador pela própria ação do jogo, e mais, envolve a competição e o desafio que motivam o jogador a conhecer seus limites e suas possibilidades de superação de tais limites na busca da vitória, adquirindo confiança e coragem para se arriscar.
Com isso, o jogo não tem só o poder de tornar as aulas mais dinâmicas, mas sim, ser útil para que o professor seja capaz de identificar as principais dificuldades dos seus alunos, servindo de diagnóstico de aprendizagem.
Para Vygotsky e Leontiev (1998, p. 23), "o jogo e a brincadeira permitem ao aluno criar, imaginar, fazer de conta; funcionam como laboratório de aprendizagem, permitem ao aluno experimentar, medir, utilizar, equivocar-se e fundamentalmente aprender”. Sendo assim, a utilização dos jogos como metodologia para o ensino-aprendizagem na sala de aula vem acontecendo de forma lenta, pois os alunos precisam de tempo para se acostumar às novas metodologias.
O jogo na Educação Matemática passa a ter o caráter de material de ensino quando é considerado promotor de aprendizagem, pois é jogando e brincando que todos irão se entender e compreender melhor. Dessa forma, quanto mais cedo forem trabalhados os conceitos matemáticos melhor será o resultado no futuro, quando os alunos terão que enfrentar a Matemática de forma mais complexa, no Ensino Fundamental e Médio.
Segundo o RCNEI (1998), o professor não deve achar que apenas com jogos a criança irá aprender Matemática; as brincadeiras e atividades lúdicas devem ser muito bem dirigidas e ter alguma finalidade.
O jogo pode tronar-se uma estratégia didática quando as situações são planejadas e orientadas pelo adulto visando a uma finalidade de aprendizagem, isto é, proporcionar à criança algum tipo de conhecimento, alguma relação ou atitude. Para que isso ocorra, é necessário haver uma intencionalidade educativa, o que implica planejamento e previsão de etapas pelo professor para alcançar objetivos predeterminados e extrair do jogo atividades que lhe serão decorrentes (RCNEI, 1998, p. 212).
O documento afirma que os conteúdos de Matemática devem ser selecionados levando em conta os conhecimentos que as crianças possuem, ampliando-os cada vez mais. De acordo com o documento, o ensino de Matemática tem como objetivo:
O desenvolvimento de situações envolvendo Matemática no dia a dia;
O conhecimento dos números;
O saber contar;
Noções de espaço físico, medidas e formas;
A estimulação da autoconfiança da criança ao se deparar com problemas e desafios.
Considera-se que a criança deve saber lidar com números e contagem e ter capacidade de resolver problemas utilizando as operações matemáticas. O RCNEI afirma também que isso pode ser trabalhado por meio de contagem oral nas brincadeiras, jogos de esconder ou de pega-pega, brincadeiras e músicas que explorem os números e diferentes formas de contar. A compreensão dos números, bem como de muitas das noções relativas a espaço e forma, é possível graças às medidas.
As crianças exploram o espaço ao seu redor e, progressivamente, por meio da percepção e da maior coordenação de movimentos, descobrem profundidades, analisam objetos, formas, dimensões, organizam mentalmente seus deslocamentos. Aos poucos, também antecipam seus deslocamentos, podendo representá-los por meio de desenhos, estabelecendo relações de contorno e vizinhança. Uma rica experiência nesse campo possibilita a construção de sistemas de referências mentais mais amplos que permitem às crianças estreitar a relação entre o observado e representado (RCNEI, 1998, p. 230).
É pela curiosidade que as crianças vão explorando o mundo e descobrindo cada vez mais sobre ele, criando conceitos em jogos e atividades e relacionando-os com a realidade. O professor deve estar ciente de que considerar o que o aluno já sabe e aprofundar seus conhecimentos é a maneira mais adequada de desenvolver e estimular o aluno a sempre querer saber mais.
METODOLOGIA
Em Matemática, como em qualquer outra disciplina, o envolvimento ativo do aluno é uma condição fundamental da aprendizagem. O professor precisaconhecer bem os seus alunos e estabelecer com eles um bom ambiente de aprendizagem para que as investigações possam ser realizadas com sucesso. Durante a aplicação do projeto, procurei fazer um trabalho de investigação matemática com os alunos, buscando entender a contribuição dos jogos nas aulas de Matemática.
CRONOGRAMA
	Etapas
	Atividades
	1ª Etapa
	Importância dos jogos na escola
	2ª Etapa
	Trabalhar o tema proposto do projeto
	3ª Etapa
	Confeccionar materiais voltados ao lúdico
	4ª Etapa
	Utilizar os materiais para a montagem de mural e trabalhos em sala de aula
	5ª Etapa
	Realizar atividades utilizando a criatividade
RECURSOS 
· Tabuleiros de jogos de matemática
· Mesas
· Cadeiras
· Lousa
· Caderno
· Lápis e caneta
· Numerais
AVALIAÇÃO
Deseja-se que os educandos possam atingir os objetivos propostos desenvolvendo habilidades conforme a proposta e a intervenção pedagógica, diminuindo a evasão escolar e elevando a autoestima com desafios de aprendizagem ao utilizar jogos e brincadeiras para que possam aprender de forma prazerosa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho apresentado tinha como objetivo principal utilizar um jogo no processo de investigação matemática de acordo com as observações feitas, pude concluir que o jogo pode desempenhar um importante papel no processo ensino aprendizagem, visto que o gosto relatividade lúdica é inerente ao ser humano. Este trabalho contribuiu para enriquecer os meus conhecimentos, visto que pude constatar que é possível tornara matemática mais prazerosa e menos tediosa para os alunos, além de permitir que eles desenvolvam o seu raciocínio comparticipação ativa e organização do pensamento matemático.
REFERÊNCIAS
AGRANIONIH, N. T.; SMANIOTTO, M. Jogos e aprendizagem matemática: uma interação possível. In: SELVA, Kelly Regina. O jogo matemático como recurso para a construção do conhecimento. Disponível em: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/cd_egem/fscommand/CC/CC_4.pdf. Acesso em: 01 set. 2023.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI). Brasília: MEC, 1998.
GRANDO, R. C. A. O conhecimento matemático e o uso dos jogos na sala de aula. Tese (Doutorado em Educação), Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. Jogos de Matemática de 1° a 5° ano. Porto Alegre: Artmed, 2007.
VYGOTSKY, L. S.; LEONTIEV, Alexis. Linguagem, desenvolvimento aprendizagem. São Paulo: Edusp, 1998.

Mais conteúdos dessa disciplina