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ESTUDOS DISCIPLINARES III

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Questões resolvidas

De acordo com as concepções atuais de texto, o trecho anterior:


a) É um texto coeso e coerente.
b) É um texto incoerente e sem coesão.
c) É um texto coeso, mas incoerente.
d) Pode ser considerado uma redação, no máximo, por conta da mera reprodução de modelos textuais de cartilhas comumente usadas no ensino de língua portuguesa.

A que se deve esse efeito cômico do texto?


a) Coerência, pois os fatos seguem a realidade física, concreta.
b) Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade física, concreta.
c) Coesão, pois as partes se interligam umas às outras, submetidas todas à unidade global do texto.
d) Falta de coesão, pois as partes não se interligam umas às outras, submetidas todas à unidade global do texto.

De acordo com o texto, qual é a maior surpresa ao abrir o exemplar de O livro inclinado?


a) A confusão provocada por um carrinho de bebê desgovernado ladeira abaixo.
b) A data original de publicação da obra: 1910.
c) As lindíssimas ilustrações do autor.
d) A ousadia gráfica da obra.

Qual é o tema do texto?


a) A importância da literatura infantojuvenil.
b) A inovação gráfica na literatura infantojuvenil.
c) A história de Peter Newell.
d) A Cosac Naify e suas publicações.

Ao caracterizar a obra “O livro inclinado”, o autor Millen identifica:

O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”.
a) A crítica radical e precisa sobre as determinações do capital para a educação superior.
b) O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”.
c) A relação entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil.

Qual das alternativas abaixo melhor descreve o conteúdo do livro 'Educação e Serviço Social: do confessionalismo ao empresariamento da formação profissional'?

Análise sobre a relação entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil.
Crítica radical e precisa sobre as determinações do capital para a educação superior.
Retrato dos avanços e recuos das políticas sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970.
a) Análise sobre a relação entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil.
b) Crítica radical e precisa sobre as determinações do capital para a educação superior.
c) Retrato dos avanços e recuos das políticas sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970.

Leia as afirmacoes sobre a estrutura da resenha:
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no livro de Larissa Dahmer Pereira.
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro.
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha.
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro.
Estão corretas as afirmações:

I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no livro de Larissa Dahmer Pereira.
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro.
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha.
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro.
a. I, II, III e IV.
b. Apenas I e II.
c. I, II e III.
d. Apenas II e III.

A noção de que o ensino de língua deve tomar como base o texto, encarando-o como elemento crucial na comunicação humana e que esta não se faz por meio do uso de frases soltas, descontextualizadas do processo comunicativo, tem como base:


a. A teoria da gramática universal.
b. A teoria da enunciação.
c. A teoria da argumentação.
d. A teoria da comunicação.

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Questões resolvidas

De acordo com as concepções atuais de texto, o trecho anterior:


a) É um texto coeso e coerente.
b) É um texto incoerente e sem coesão.
c) É um texto coeso, mas incoerente.
d) Pode ser considerado uma redação, no máximo, por conta da mera reprodução de modelos textuais de cartilhas comumente usadas no ensino de língua portuguesa.

A que se deve esse efeito cômico do texto?


a) Coerência, pois os fatos seguem a realidade física, concreta.
b) Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade física, concreta.
c) Coesão, pois as partes se interligam umas às outras, submetidas todas à unidade global do texto.
d) Falta de coesão, pois as partes não se interligam umas às outras, submetidas todas à unidade global do texto.

De acordo com o texto, qual é a maior surpresa ao abrir o exemplar de O livro inclinado?


a) A confusão provocada por um carrinho de bebê desgovernado ladeira abaixo.
b) A data original de publicação da obra: 1910.
c) As lindíssimas ilustrações do autor.
d) A ousadia gráfica da obra.

Qual é o tema do texto?


a) A importância da literatura infantojuvenil.
b) A inovação gráfica na literatura infantojuvenil.
c) A história de Peter Newell.
d) A Cosac Naify e suas publicações.

Ao caracterizar a obra “O livro inclinado”, o autor Millen identifica:

O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”.
a) A crítica radical e precisa sobre as determinações do capital para a educação superior.
b) O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”.
c) A relação entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil.

Qual das alternativas abaixo melhor descreve o conteúdo do livro 'Educação e Serviço Social: do confessionalismo ao empresariamento da formação profissional'?

Análise sobre a relação entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil.
Crítica radical e precisa sobre as determinações do capital para a educação superior.
Retrato dos avanços e recuos das políticas sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970.
a) Análise sobre a relação entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil.
b) Crítica radical e precisa sobre as determinações do capital para a educação superior.
c) Retrato dos avanços e recuos das políticas sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970.

Leia as afirmacoes sobre a estrutura da resenha:
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no livro de Larissa Dahmer Pereira.
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro.
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha.
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro.
Estão corretas as afirmações:

I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no livro de Larissa Dahmer Pereira.
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro.
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha.
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro.
a. I, II, III e IV.
b. Apenas I e II.
c. I, II e III.
d. Apenas II e III.

A noção de que o ensino de língua deve tomar como base o texto, encarando-o como elemento crucial na comunicação humana e que esta não se faz por meio do uso de frases soltas, descontextualizadas do processo comunicativo, tem como base:


a. A teoria da gramática universal.
b. A teoria da enunciação.
c. A teoria da argumentação.
d. A teoria da comunicação.

Prévia do material em texto

Curso ESTUDOS DISCIPLINARES III 
Teste AVALIAÇÃO I 
Iniciado 02/12/23 19:21 
Enviado 02/12/23 19:32 
Status Completada 
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos 
Tempo decorrido 11 minutos 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente 
• Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes afirmações a respeito dos aspectos da 
linguagem escrita: 
( ) Usam-se mais orações subordinadas. O texto escrito divide-se em parágrafos, capítulos etc., 
que contêm unidades de sentido. 
( ) O texto escrito não contém marcas de planejamento e de execução. Elas são retiradas dele. 
Apresenta-se o produto pronto e não em elaboração como na fala. 
( ) Todo texto escrito exige coesão entre as partes que se interligam umas às outras, submetidas 
todas à unidade global do texto. 
( ) A escrita é um aprendizado “artificial”; é um duro e prolongado trabalho de aprendizagem. 
Marque a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: d. 
V-V-V-V. 
 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Leia: 
O menino é alto. O menino é estudante. O menino tem uma casa. O menino tem uma TV. O 
menino come muito. 
De acordo com as concepções atuais de texto, o trecho anterior: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Pode ser considerado uma redação, no máximo, por conta da mera 
reprodução de modelos textuais de cartilhas comumente usadas no ensino 
de língua portuguesa. 
 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Diário de um louco 
“Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e sentado numa pedra de 
algodão. Longe dali e bem perto, havia um bosque sem árvores, onde os passarinhos pastavam, 
vacas pulavam de galho em galho e os elefantes tomavam sol à sombra de um pé de alface. Mais 
à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago com solo pedregoso, no qual os peixinhos 
nadavam e aos poucos morriam afogados. Resolvi voltar pra casa e entrei pela porta da frente, 
que ficava nos fundos. Entrei sem sair do meu quarto, onde deitei o paletó na cama e pendurei-o 
no cabide. Passei a noite em claro pois esqueci a luz acesa. Almocei no banheiro e, assim que 
terminei o almoço, senti um gosto horrível na boca, e concluí que havia almoçado um 
guardanapo e limpado a boca com o bife. Fui rápido e vagarosamente para o jardim onde, na 
falta de flores, substituí-as por canetas Bic e encontrei um papel em branco onde estava escrito 
[...]” (autor anônimo). 
A que se deve esse efeito cômico do texto? 
 
Resposta Selecionada: b. 
Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade física, concreta. 
 
 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, recém-lançado 
pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o formato inusitado da obra, 
autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área infantojuvenil estejam abarrotadas de 
edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado ainda se destaca com charme 
irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de bebê 
desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de lindíssimas ilustrações 
(também do autor), que revelam um perfeito casamento entre forma e conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de 
publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser considerada 
corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o design adequado ao texto, 
mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a obra, um dos primeiros 
livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da literatura infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma 
ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do carrinho. 
O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e antropológico, já que 
Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade do início do século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de Janeiro, 20 
dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.) 
Ao caracterizar a obra “O livro inclinado”, o autor Millen identifica: 
 
Resposta Selecionada: b. 
O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”. 
 
 
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro 
Francine Helfreich Coutinho dos Santos 
“A obra de Larissa Dahmer Pereira – Educação e Serviço Social: do confessionalismo ao 
empresariamento da formação profissional – oferece uma das primeiras e mais completas 
análises sobre a relação entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil. 
Foi recorrendo às obras de Marx que os pressupostos teórico-metodológicos de suas análises 
foram definidos: a historicidade, a totalidade e a dialética. Tais categorias possibilitaram reiterar 
as convicções da autora sobre o modo de produção capitalista, sistema este capaz de criar uma 
exacerbante miséria de massa, em contraste com a opulência de poucos. Com uma crítica radical 
e precisa sobre as determinações do capital para a educação superior, Pereira realiza urna 
profunda análise sobre a realidade do Serviço Social brasileiro e o viés privatista que ilumina a 
organização dos cursos de Serviço Social, sobretudo a partir de 1990, sob o aval dos governos da 
época. O estudo realizado traz elementos relevantes para a compreensão da trajetória da 
formação profissional do assistente social, que tem sua gênese marcada pelo caráter 
confessional das primeiras Escolas de Serviço Social, impressa pela lógica caritativa, mas que, 
atualmente, pode ser enxergado como mais um ‘serviço’ promissor a ser comercializado. 
Nesta perspectiva, a hipótese de Pereira é que entre 1930 e 2002 – período definido para sua 
pesquisa –, a abertura de Escolas de Serviço Social (ESS) acompanha o movimento mais amplo 
da política educacional brasileira, articulado com as relações entre classes sociais e o Estado e a 
própria posição do Brasil na divisão internacional do trabalho. 
A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, com o título ‘Capitalismo, luta de classes e 
educação: de direito social a ‘serviço’’, tem-se um retrato dos avanços e recuos das políticas 
sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970, em que se percebe a mutação da 
educação – enquanto política social- da esfera do direito para a órbita dos serviços, sobretudo 
nos países periféricos. 
Em ‘Educação superior no Brasil e Serviço Social’, a particularidade da política educacional do 
 
país é recuperada, enfatizando-se o desenvolvimento do ensino superior vinculando à origem 
das primeiras Escolas de Serviço Social. O recorte temporal nesse capítulo é o período entre 
1930 e 1963. 
O capítulo posterior, intitulado ‘Modernização conservadora, ensino superior e Serviço Social’. 
trata do período subsequente, abordando a expansão das Instituições de Ensino Superior (IES) 
no contexto da inserção definitiva do país, de forma subalternizada e periférica no processo de 
internacionalização do capital monopolista. Observa a autora que nos anos de chumbo a 
profissão e a formação passam por um amplo processo de revisão, questionamento e autocrítica, 
rompendo com o histórico conservadorismo basilar da área. 
Fugindo dos moldes tradicionais de escrita, o livro de Pereira não se finda com uma conclusão. 
No seu último capítulo – ‘Mercantilização do ensino superior brasileiro e a ‘exploração’ 
privatista das Escolas de Serviço Social na década de 1990’, a autora se debruça sobre o 
elemento mais inovador em sua obra: a interpretação sobre a ampliação das Escolas de Serviço 
Social. A pesquisa mostra emnúmeros o exorbitante crescimento de cursos de Serviço Social, 
caracterizados quanto a sua organização acadêmica (universidade, centros universitários etc.), 
quanto à categoria administrativa (comunitárias, confessionais, filantrópicas) e quanto à 
natureza jurídica de suas mantenedoras: públicas ou privadas. O projeto societário que 
repercute na privatização do ensino superior é gestado no final da década de 1980, se 
materializa no Brasil após as eleições presidenciais ocorridas em J989, quando diversas 
iniciativas na gestão de Fernando Collor de Meio foram manifestadas no sentido de 
reformulação do ensino superior sob a égide mercantil. Entretanto, foi especialmente na gestão 
de Fernando Henrique Cardoso (FHC) que este processo se acirrou. Para tanto, foram utilizadas 
inúmeras estratégias, sobretudo os pressupostos ideopolíticos da Terceira Via: a despolitização 
das classes e a repolitização da sociedade civil sobre a lógica da solidariedade entre classes, a 
responsabilidade social, a crítica ao socialismo, a recuperação do individualismo enquanto valor 
positivo e também a necessidade de um Estado que não precisa ser grande, mas forte para gerar 
na sociedade civil uma postura proativa, sendo este um espaço de colaboração e solidariedade 
entre as classes. Assim, a veiculação desses pressupostos via educação é fundamental para o 
projeto do grande capital. [...].” 
(Francine Helfreich Coutinho dos Santos é bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal 
Fluminense. 2000).) 
Leia as afirmações sobre a estrutura da resenha: 
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no livro de 
Larissa Dahmer Pereira. 
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro. 
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha. 
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro. 
Estão corretas as afirmações: 
Resposta Selecionada: c. 
I, II e III. 
 
 
• Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto, observando o emprego das aspas: 
A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi percebido 
antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da tecnologia 
e da capacidade de invenção nos precipitou na miséria moral inexorável. Os que condenam a 
ciência, a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os desafios que explodiram 
com o capitalismo monopolista de sua terceira fase. 
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel (*) apontara tais riscos. O “livre jogo do mercado” 
(que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres humanos nos países 
ricos e uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro acabou fabricando a sua 
periferia intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das 
outras periferias externas, que abrangem quase todo o “resto do mundo”. 
(*) Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga. 
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela: 
I. Foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição. 
 
II. Pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento. 
III. Contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor. 
Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto: 
A- “pós-moderna” (L. 1). 
B- “mau uso” (L. 2). 
C- “livre jogo do mercado” (L. 6). 
D- “livre” (L. 7). 
E- “resto do mundo” (L. 10). 
As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas, verificam-se, respectivamente, em: 
Resposta Selecionada: a. 
A, C e E. 
 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Leia os excertos a seguir. 
Texto I 
“(A escrita) se realiza com base nos elementos linguísticos e na sua forma de organização, mas 
requer, no interior do intervalo comunicativo, a mobilização de um vasto conjunto de 
conhecimentos do escritor, o que inclui também o que esse pressupõe ser do conhecimento do 
leitor ou do que é compartilhado por ambos” (KOCH, I. O texto e a construção dos sentidos. São 
Paulo: Contexto, 2010. p. 35). 
Texto II 
“Os falantes/escritores da língua, ao produzirem textos, estão enunciando conteúdos e 
sugerindo sentidos que devem ser construídos, inferidos, determinados mutuamente. A 
produção textual, assim como um jogo coletivo, não é uma atividade unilateral. Envolve decisões 
conjuntas. Isso caracteriza de maneira bastante essencial a produção textual como uma 
atividade sociointerativa” (MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e 
compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. p. 77). 
Conforme as ideias de Koch e Marcuschi, o elemento fundamental para a concepção de 
fala/escrita é: 
 
Resposta Selecionada: b. 
A interação. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Análise linguística objetiva ampliar a consciência dos alunos sobre os fenômenos gramaticais e 
textual-discursivos. Inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais de gramática quanto 
questões mais amplas sobre textos. Indique V (verdadeiro) ou F (falso) sobre a análise 
linguística. 
I. Integração da análise linguística com a leitura e a produção de textos. 
II. Trabalho de reflexão sobre o uso dos recursos linguísticos em casos particulares no texto. 
III. Ênfase nos efeitos de sentido associado aos gêneros textuais. 
IV. Dissociação entre habilidades epilinguísticas (reflexão sobre uso) e metalinguísticas (reflexão 
descritiva). 
Assinale a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: e. 
I (V) – II (V) – III (V) – IV (F). 
 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
A noção de que o ensino de língua deve tomar como base o texto, encarando-o como elemento 
crucial na comunicação humana e que esta não se faz por meio do uso de frases soltas, 
descontextualizadas do processo comunicativo, tem como base: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Análise linguística. 
 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Observe e compare os dois textos atentando para as operações realizadas na transformação de 
texto oral para texto escrito. 
 
Indique a alternativa falsa sobre o processo de retextualização: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Retirada da paragrafação.

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