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Métodos de avaliação de cargo Segundo Chiavenato (1999), a avaliação de cargos (job evalution) se dá por meio da aplicação de critérios comuns para analisar e comparar seu conteúdo, para colocá- los numa ordem de classes e utilizar um sistema de remuneração. Os métodos de avaliação de cargos mais utilizados são: Método de escalonamento (job ranking) O método de escalonamento, de acordo com Carneiro (1970), é o mais antigo de que se tem registro na história da avaliação de cargos. Devido a esse fator, pode-se considerá-lo o mais rudimentar e o mais singelo. Ele resume-se a uma comparação simples entre os cargos. Para tanto, tem que os dispor em um rol crescente em relação a algum critério de comparação. Para sua realização há duas formas: A primeira seria, respectivamente, por meio de uma definição de critérios para comparação entre os cargos, estabelecer dois pontos extremos para serem colocados em um rol e posteriormente uma comparação dos demais cargos entre si. O escalonamento constitui a própria classificação. A segunda alternativa seria, após definir os critérios de comparação entre os cargos, definir alguns de referência (cargos-chave) e dispor os mesmos em um rol de forma crescente. Os demais são comparados com eles e dispostos no rol. Assim, o rol dos cargos constitui a própria classificação. Método das categorias predeterminadas (job classification) O método de categorias predeterminadas constitui uma variação do método do escalonamento simples. Poderia ser denominado método dos escalonamentos simultâneos. Para se aplicar esse método, faz-se necessário dividir os cargos a serem comparados em conjuntos (categorias predeterminadas) que possuam certas características comuns. A seguir, faz-se aplicação do método do escalonamento simples em cada um desses conjuntos ou categorias de cargos. Método da comparação de fatores (fator comparison) file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Requisitos mentais; Habilidades requeridas; Requisitos físicos; Responsabilidade; Condições de trabalho. O método da comparação de fatores é constituído pelas seguintes etapas: a) Fazer uma análise de cargos, dos quais serão selecionados os cargos- chave. b) Escolher os fatores de avaliação. Zimpeck (1992) sugere cinco que seriam comuns a todos os cargos da empresa (requisitos mentais, aptidões, requisitos físicos, responsabilidade e condições de trabalho). Porém, por serem fatores generalizados, ressalta a importância de subdivisões, além da definição do significado de cada um, para haver maior clareza. c) Escalonar os cargos e seus salários divididos entre os fatores. Atribuir valores monetários para cada fator de cada cargo, a fim de assegurar coerência entre eles. d) Fazer a montagem da matriz de escalonamento e de avaliação dos fatores que irá mostrar as diferenças relativas entre os cargos. É a escala comparativa de cargos que servirá de base para avaliação de todos os cargos da organização. Como podemos verificar, esse método utiliza o principio do escalonamento. Esta é uma técnica analítica, no sentido de que os cargos são comparados por meio de fatores de avaliação. Para melhorar a compreensão desse método, abaixo está a criação do método de comparação de fatores atribuída a Eugene Benge (1971) que propôs cinco fatores genéricos, a saber: O método de comparação por fatores, segundo Fernandes et al (2007), exige as seguintes etapas que devem ser desenvolvidas após a análise de cargos: a) Escolha dos fatores de avaliação: constituem critérios de comparação, isto é, file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br instrumentos de comparação que permitirão escalonar os cargos a avaliar. b) Definição do significado de cada um dos fatores de avaliação: quanto melhor a definição dos fatores, tanto maior a precisão do método. c) Escolha dos cargos de referência: permite as comparações dos cargos. Os cargos de referência são escolhidos para facilitar o manuseio dos fatores de avaliação. d) Escalonamento dos fatores de avaliação: cada cargo referenciado é avaliado por meio do escalonamento dos fatores de avaliação. e) Avaliação dos fatores nos cargos de referência: tomando-se por base os cargos de referência, os fatores devem ser posicionados e ponderados quanto a sua contribuição individual para o total, de modo que a soma total dos salários obtida para um cargo de referência possa ser dividida e considerada em termos absolutos para cada fator. f) Montagem da matriz de escalonamento e de avaliação dos fatores: é a reconciliação dos resultados obtidos na avaliação de fatores com aqueles obtidos no escalonamento original. Deve haver conformidade entre as diferenças relativas indicadas pelo escalonamento e as diferenças absolutas encontradas nas alocações salariais arbitrárias e subjetivas. g) Escala comparativa de cargos: transformação da matriz de escalonamento e de avaliação em cada escala comparativa de cargos. Método de avaliação por pontos (point ranking) O método de avaliação de pontos, segundo Zimpeck (1992), é o que tem merecido uma excepcional preferência na generalidade das empresas. Para realizar a avaliação de cargos por meio deste método é necessário: Aplicar fatores capazes de estabelecer diferenças de requisitos entre o grupo de cargos a avaliar, adotando-se uma amostra de cargos em vigor, chamados “cargos chave”. Esse procedimento se torna necessário devido à quantidade de cargos file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Analítica: cargos são comparados por meio de fatores de avaliação em suas partes componentes. Quantitativa: são atribuídos valores numéricos para cada elemento do cargo e um valor total é obtido pela soma dos valores numéricos. existentes em organizações de grande porte. Subdividir os fatores em graus, conforme o número de exigências a medir. Os graus são ponderados, recebendo determinado número de pontos de acordo com a sua importância. A soma dos pontos obtidos por um cargo em todos os fatores será a sua avaliação. Apesar de complexo, esse sistema prevê resultados precisos e tem a sua aplicação um pouco mais fácil do que os outros métodos. Segundo Fernandes et al. (2007), esse método é também denominado avaliação por fatores e pontos. Criado pelo americano Merril R. Lott tornou-se o método de avaliação de cargos mais usado nas empresas. As técnicas são: O método de avaliação por pontos se fundamenta na análise de cargos e exige as seguintes etapas: Escolha dos fatores de avaliação: são os mesmos fatores de especificações escolhidos para o programa de análise de cargos e são constituídos por quatro grupos de fatores: requisitos mentais, requisitos físicos, responsabilidades envolvidas, condições de trabalho. Ponderação dos fatores de avaliação: é feita de acordo com a importância relativa de cada fator, já que eles não são idênticos em sua contribuição ao desempenho dos cargos, requerendo ajustamentos compensatórios. Montagem da escala de pontos: a etapa seguinte é a atribuição de valores numéricos aos graus de cada fator. Geralmente o grau mais baixo de cada fator corresponde ao valor da percentagem de ponderação. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Montagem do manual de avaliação de cargos: passa-se a definir o significado de cada grau de cada um dos fatores de avaliação. Avaliação dos cargos por meio do manual de avaliação: passa-se a avaliar os cargos. Tomando-se um fator que cada vez, se comparam com ele todos os cargos. Delineamento da curva salarial: Delineamento da curva salarial é a conversão dos valores dos pontos em valores monetários. Deve-se ressaltar que isso não significa que a relação numérica entre oscargos indique uma diferenciação precisa em valores monetários. Avaliação de desempenho A avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem alcançados e do seu potencial de desenvolvimento (Chiavenato, 1999, p.189). A avaliação de desempenho é uma ferramenta gerencial utilizada pelo RH, objetivando identificar funcionários com necessidade de treinamento para ganhar mais habilidade e domínio sobre suas atividades e atingir metas e objetivos. Outra finalidade da avaliação é identificar funcionários com potencial para ocupar outras funções que exijam maior qualificação e habilidades. Existem seis questões fundamentais na avaliação do desempenho: 1. Por que avaliar o desempenho? 3. Qual o desempenho que deve ser avaliado? 4. Como avaliar o desempenho? 5. Quem deve fazer a avaliação do desempenho? 6. Quando avaliar o desempenho? file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br 7. Como comunicar a avaliação do desempenho? A avaliação de desempenho é vista como apreciação do desempenho do indivíduo no cargo. É um “conceito dinâmico”, haja vista a crença na existência de permanente avaliação (formal ou informalmente) dentro das organizações. Chiavenato (1994) salienta, ainda, que a ARH: Constitui uma técnica de direção imprescindível na atividade administrativa. É uma forma por meio da qual se podem localizar problemas de supervisão de pessoal, de integração do empregado à organização ou no cargo que presentemente ocupa, de dissonâncias, de desaproveitamento de empregados com potencial mais elevado do que é exigido pelo cargo, de motivação etc. (Chiavenato, 1994, p.263). Lefton (1977) conceitua a avaliação de desempenho como sendo uma discussão formal entre superior e subordinado, visando descobrir como e por que o subordinado desempenha seus trabalhos presentemente e como pode efetuá-los no futuro, de modo a beneficiar a organização. Lucena (1992, p.26) entende avaliação de desempenho como a verificação da “atuação da força de trabalho na produção de resultados”; reforçando que “o conceito de avaliação de desempenho abrange como premissa básica a confrontação de algo que acontece (resultado) com algo que foi estabelecido antes (meta)”. A responsabilidade pela avaliação de desempenho pode ser segundo Marras (1999): Autoavaliação: cada pessoa se avalia constantemente quanto à suas performances, eficiência e eficácia, tendo em vista determinados parâmetros fornecidos pelo seu superior ou pela tarefa. O gerente: na maioria das empresas cabe ao gerente a responsabilidade pelo desempenho dos seus subordinados e pela sua constante avaliação e comunicação dos resultados. A assessoria do órgão de RH é essencial, pois ele estabelece os meios e os critérios para a avaliação. O indivíduo e o gerente: o envolvimento do indivíduo e do gerente na file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br avaliação é uma tendência muito forte. O gerente é o elemento de guia e orientação, enquanto o funcionário avalia o seu desempenho em função da retroação fornecida pelo gerente. Equipe de trabalho: os membros da equipe avaliam o seu próprio desempenho e estabelecem providências para a sua melhoria. Avaliação por cima: a equipe avalia o seu gerente. Como ele proporcionou os meios e os recursos para a equipe alcançar os objetivos e como ele poderia incrementar a eficácia da equipe. A comissão de avaliação de desempenho: trata-se de uma avaliação coletiva feita por um grupo de pessoas direta ou indiretamente interessadas no desempenho dos funcionários. Ela é formada por membros permanentes e transitórios. É uma alternativa onerosa, trabalhosa e demorada. O órgão de RH: o órgão de RH assume todas as responsabilidades pela avaliação de todas as pessoas da empresa. É uma alternativa altamente centralizadora, monopolizadora e burocrática. Ao implantar a avaliação de desempenho humano os gestores devem dar a devida atenção à percepção dos funcionários com relação ao seu objetivo organizacional. É comum a expressão de medo ou insegurança em funcionários que não foram orientados sobre o real objetivo da avaliação, causando, assim, a percepção errada de que a avaliação tem objetivos punitivos e fiscalizadores. É importante demonstrar que a retroação da avaliação de desempenho é muito importante, porque toda pessoa precisa saber como está indo seu desempenho. Toda pessoa precisa receber retroação a respeito do seu desempenho para saber como está indo no seu trabalho. Sem essa retroação as pessoas caminham às cegas. Também a organização precisa saber como as pessoas desempenham as suas atividades para ter uma ideia de suas potencialidades (Chiavenato, 1999 p. 189). O ato de retornar ou comunicar ao funcionário como está ou foi seu desempenho em determinada tarefa é uma importante ferramenta motivacional. O bom senso nos file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Tal estudo, no entendimento dos autores “provê algumas perspectivas no enigma da avaliação de desempenho”, a saber: Desenvolvimento do desempenho no trabalho; administração de pagamento por mérito; Aviso aos empregados sobre expectativas de trabalho; Recomendações aos empregados; Promoção de tomadas de decisões; Motivação dos empregados; Avaliação de potencial dos empregados; Identificação de necessidades de treinamento; Melhoria de relacionamento no trabalho; Auxílio no ajuste de metas de carreira; Determinação de trabalhos de modo mais eficiente; Transferência de decisões; Tomada de decisões sobre dispensas; Auxílio no planejamento de longo prazo; Validação de procedimentos para contratação; Justificar outras ações gerenciais. permite avaliar que o funcionário não se destaca em suas atividades somente pelo desempenho, mas o reconhecimento pelo trabalho bem feito é uma fonte inesgotável de estímulos positivos à continuidade das atividades bem executadas. Segundo Davis (1992, p.65), “o feedback pelo desempenho tende a encorajar uma melhor performance e gera uma realimentação que representa um instrumento motivacional especialmente poderoso”. Práticas associadas à avaliação de desempenho Thomas; Bretz Jr. (1994) apresentam um estudo sobre as práticas associadas à avaliação de desempenho, com base numa pesquisa realizada pela Cornell University, junto as 100 maiores empresas dos Estados Unidos, de acordo com a “Revista Fortune”. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Lucena (1992, p.18) relaciona alguns pontos que, no seu entendimento, evidenciam a importância da gerência do desempenho: Necessidade de a organização saber se seus objetivos estão sendo alcançados; Necessidade de assegurar-se de que o desempenho (individual e de equipe) está a contento; Necessidade de reconhecimento da "contribuição” dos empregados; Promoção do “desenvolvimento de habilidades” e da “capacitação” dos empregados. Segundo Chiavenato (1999), a avaliação de desempenho é o processo que mede o desempenho do funcionário, portanto, avalia os resultados e acompanhamento de seus colaboradores para que os objetivos organizacionais almejados sejam alcançados. Portanto, o programa de avaliação de desempenho deve preocupar-se em beneficiar tanto a organização quanto as pessoas, e as pessoas devem ser orientadas para tanto sem temor. Os principais objetivos da avaliação do desempenho são: Oferecer informações possíveis para aumentos salariais, promoções, transferências, necessidade de treinamento e demissões; Oferecer conhecimento profundo quer do empregado, com a sua personalidade específica, quer das funçõesque lhe são atribuídas; Oferecer retroação aos funcionários sobre suas atividades; Trazer informação ao colaborador sobre o que o líder da sua equipe pensa a seu respeito, em relação ao seu desenvolvimento, sempre com o objetivo de facilitar o aconselhamento e a orientação dos membros da equipe de trabalho; Levantar as potencialidades dos funcionários, assim como suas deficiências; file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Melhorar os níveis de supervisão com relação à orientação adequada dos colaboradores atendendo às suas aptidões, capacidades e interesses; Detectar necessidades de formação. Instrumentos para avaliação de desempenho Thomaz e Bretz Jr. (1994) dizem que o processo de medição de desempenho caminha sobre uma linha tênue, onde os agentes envolvidos apresentam-se em lados opostos. Bergamini (1992) apresenta dois grupos de instrumentos para avaliação de desempenho: Avaliação direta ou absoluta, em que o indivíduo é considerado o “centro de interesse” do avaliador, sendo observado seu padrão de desempenho em contraposição ao que é desejável no seu trabalho; Avaliação relativa ou por comparação, em que o indivíduo é posicionado num grupo de trabalho (sua equipe) e verificado seu “nível de eficiência”. O autor considera a escolha de um desses métodos como sendo “parcial e perigosa”, afirmando haver necessidade de uso dos dois grupos. Para o primeiro grupo, os instrumentos mais conhecidos, segundo Bergamini (1992) são: 1º GRUPO 2º GRUPO • Relatórios verbais: descreve-se o “comportamento” de cada indivíduo no trabalho; • Sistema de classificação: o avaliador terá que identificar no grupo o melhor e o pior dos indivíduos, dentro de uma escala; file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br • Relatórios escritos: descreve-se o “comportamento” de cada indivíduo sob forma de relatório; • Comparação binária ou por pares: o avaliador compara o avaliado com outro do grupo “em cada traço ou característica de desempenho”; • Composição de gráficos analíticos: a partir de u conjunto de critérios pré-estabelecidos, o avaliador apenas identifica onde se enquadra o avaliado; ligam-se os pontos e tem-se uma descrição do perfil do avaliado; • Sistema de avaliação forçada: utilizada especialmente com grandes grupos e pela dificuldade de se usar a comparação binária. O avaliador deve agrupar os avaliados em conjuntos semelhantes e a partir de uma escala compará-los. • Padrões descritivos: a partir de um conjunto de características de cargos específicos, o avaliador deverá apontar a afirmativa que “melhor descreve o avaliado”; • Lista de verificação: a partir de uma série de frases, o avaliador deverá identificar as que “melhor descrevem o avaliado”. Quando se trata de medir desempenho, procuram-se informações sobre um período passado e, de acordo com Sink; Tuttle (1993) esbarra-se em uma série de “paradigmas” e “barreiras”. As considerações levantadas pelos autores são referenciadas por pessoas que tratam da ARH, dizem que: os processos de medição são vistos como ameaça; os processos são intimidadores; os processos são imprecisos; os critérios são amplos e outros. Sink; Tuttle (1993) apresentam alguns princípios que, tratando da medição de desempenho, necessitam ser analisados e usados como referência ao desenvolver-se um processo de avaliação de desempenho, a saber: file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Os processos de medição devem apontar para atividades desenvolvidas pelas pessoas, sem que permitam dúvidas ou interpretações equivocadas; Mesmo quando se tratar de medidas objetivas não significa que a precisão deva estar presente. A preocupação reside na confiabilidade das informações, sobretudo pelas diferenças existentes nos processos de trabalho e nos resultados; Não se deve dar ênfase a um indicador apenas. Tal aspecto deve ser considerado, evitando-se que, ao se enfatizar apenas um indicador, outros aspectos relevantes sejam negligenciados e transformem ainda mais o desempenho do sistema. Além disso, se o fator destacado não tiver significado considerável para o processo, há um deslocamento de foco e as informações obtidas serão inservíveis para a avaliação de desempenho. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br