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LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 PERIGO POTENCIAL CARGAS OU PARTES EN MOVIMENTO CONTATO ELETRICO EFEITO Provocará lesões graves ou morte PREVENÇÃO Mantenha as unidades de bombeio uma distância de pelo menos 3 metros dos cabos aéreos. Desconecte todas as fontes de energia. Os trabalhos elétricos devem ser efetuados por um eletricista qualificado. Provocará lesões graves ou morte Não permita que o pessoal se detenha em baixo de cargas ou partes em movimento. Aplique o freio, coloque a trava e a corrente o tambor de freio durante a instalação e a manutenção a fim de evitar o movimento dos contrapesos e das manivelas. Não se aproxime da área de deslocamento dos contrapesos e das manivelas e nem de outras peças que possam por se em movimento. Não opere unidades de bombeio sem que os protetores adequados estejam nos seus lugares. Não efetue tarefas de manutenção no poço sem retirar a cabeça da UB. Instale corretamente o parafuso de fixação, a barra de segurança e o pino de articulação da cabeça da UB. As Unidades de Bombeio LUFKIN Convencionais e Convencionais de tipo “Reverse Mark” foram projetadas para oferecer um serviço confiável durante muitos anos. Como é sabido, o uso de mecanismos com partes móveis traz certos riscos potenciais. Estes perigos podem ser reduzidos mediante instalação, operação e manutenção adequadas do equipamento. O pessoal envolvido na instalação, operação, e manutenção da unidade deve ler este manual e deve estar treinado para operá-la de forma adequada e segura. Se houver alguma duvida quanto à manutenção ou operação desta máquina, entre em contato com LUFKIN Argentina S.A. pelo telefone 4315-1641/1642. ADVERTÊNCIA 2 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 A unidade de bombeio balanceada LUFKIN Convencional, Classe I, com manivelas, constitui-se de um sistema de alavancas montadas na parte posterior, com geometria simétrica e manivelas balanceadas. A unidade de bombeio LUFKIN, do tipo “Reverse Mark”, é uma unidade do tipo convencional, com geometria defasada, projetada para girar apenas no sentido dos ponteiros do reló- gio, olhando-se a unidade de lado, com a cabeça do poço situada à direita, enquan- to a convencional pode operar em ambos os sentidos de rotação. O sistema de ala- vancas de quatro barras converte o movi- mento de rotação das manivelas em um movimento alternativo na cabeça do bal- ancim e também na bomba instalada dentro do poço. Estas unidades de bombeio foram proje- tadas conforme as normas rígidas da LUFKIN e superam os padrões exigidos pelas normas API (Instituto Americano de Petróleo), para o projeto de unidades de bombeamento. Complementando, cada componente individual da unidade, bem como o seu conjunto, representam o melhor enquanto engenharia de projeto, instalação de produção, qualidade e experiência em campo que a LUFKIN INDUSTRIES pode oferecer depois de mais de 70 anos de trajetória. A unidade LUFKIN lhe proporcionará um serviço confiável durante muitos anos se a insta- lação e a manutenção da mesma forem adequadas e se for operada dentro das faixas de cargas e torques recomenda- dos. Afim de evitar confusões, em seguida serão definidos alguns termos mais comuns usados em unidades de bombeios: Parte dianteira A extremidade do lado da cabeça do poço (cabeça do balancim). Parte traseira A extremidade na qual está localizado o motor. Esquerda e direita São determinadas posicionando-se na parte traseira da unidade e olhando para a cabeça do balancim. Área de giro ou deslocamento da manivela É a superfície que circunda o eixo de baixa, dentro da qual giram as manivelas e os contrapesos, quando postos em movimento. NOTA: Algumas das ilustrações apre- sentadas neste manual são apenas repre- sentativas e é possível que certas peças não sejam exatamente iguais aquelas com as quais você está trabalhando. INTRODUÇÃO 3 I - ADVERTÊNCIAS II - INTRODUÇÃO 1 - SEGURANÇA 1.1 – Identificação de Riscos 1.2 – Riscos Potenciais 1.3 – Procedimentos de Segurança Comumente Usados 1.3.1 – Instalação da Trava do Freio 1.3.2 – Acorrentamento do Tambor de Freio 1.4 – Proteções 1.4.1 - Proteções da Manivela 1.4.2 - Proteções da Cabeça da UB 1.4.3 - Proteção das Correias 1.4.4 - Proteções do Motor 1.5. - Vestimenta e Ferramentas Adequadas 1.6 - Treinamento 2 - TABELAS DE DIMENSIONAMENTO DE MONTAGEM 3 - FIXADORES 3.1 – Fixação “Metal com Metal” 3.2 – Fixação Elástica 4- FUNDAÇÕES 4.1 - Generalidades 4.2 - Tipos de Fundações 4.3 - Altura a Partir da Boca do Poço 4.4 - Marcas de Alinhamentos 5 - MONTAGEM DA UNIDADE 5.1 - Instalação da Base 5.2 - Informações a Respeito do Redutor 5.3 - Instalação do Pino da Manivela 5.4 - Instalação do Redutor 5.5 - Alinhamento do Redutor 5.6 - Rotação da Manivela 5.7 - Instalação e Regulagem do Sistema de Freios 5.7.1- Freio Tipo “B” 5.7.2-Freio Tipo “A” 5.8 - Instalação dos Contra Pesos Principais 5.9 - Instalação dos Contra Pesos Auxiliares 5.10- Instalação do Tripé 5.11- Instalação da Escada 2 3 7 7 7 8 8 9 9 9 10 10 10 11 11 11 12 12 14 14 14 14 15 15 15 16 16 16 17 18 18 19 19 21 21 22 23 24 INDICE LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-964 5.12- Nivelamento da Placa do Mancal Central 5.13- Montagem do Mancal Central na Viga Principal 5.14- Montagem do Mancal Equalizador 5.15- Lubrificação do Pino da Articulação do Mancal Equalizador 5.16- Alinhamento do Mancal Central 5.17- Montagem das Bielas 5.18- Lubrificação do Mancal Equalizador e Instalação do Flexível 5.19- Lubrificação das Caixa das Bielas 5.20- Limpeza da Base do Mancal Central 5.21- Paralelismo das Bielas 5.22- Instalação do Mancal Central no Tripé 5.23- Conexão dos Pinos da Manivela nas Bielas 5.24- Alinhamento das Bielas 5.25- Lubrificação do Mancal Central e Instalação do Flexível 5.26- Preparação para a Instalação da Cabeça da UB 5.27- Instalação do Cabresto 5.28- Instalação do Anel de Segurança do Cabresto 5.29- Instalação da Cabeça da UB 5.30- Regulagem da Cabeça da UB 5.31- Alinhamento da Unidade 5.32- Instalação do Motor 5.33- Instalação e Alinhamento das Correias “V” 5.34- Instalação do Protetor de Correias 5.35- Lubrificação do Redutor 5.36- Lubrificação do Conjunto de Mancais 5.37- Instalação dos Protetores das Manivelas 5.38- Aplicação da Carga do Poço 6 - PRÉ-OPERAÇÃO 6.1-Sentido de rotação 6.2-Primeira rotação da Manivela 7 - REGULAGEM DO BALANCEAMENTO 7.1-Determinação do Balanceamento Requerido 7.2-Ajuste dos Contrapesos 7.2.1-Manivelas com Cremalheira 7.2.2-Manivelas sem Cremalheira 8 - TROCA DE CURSO 8.1-Preparação 8.2-Extração do Pino da Manivela 8.3-Instalação do Pino da Manivela 8.4-Início de Operação da UB LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 5 25 25 25 26 26 27 27 28 28 28 28 29 29 30 30 30 31 31 32 33 34 35 35 36 36 37 38 38 38 39 39 39 40 40 41 41 41 42 43 43 9 - MANUTENÇÃO DO POÇO 9.1-Preparaçaão 9.2-Extração da Cabeça da UB 9.3-Instalação da cabeça da UB 9.4-Pondo a Unidade em Operação 10 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA 11 - MANUTENÇÃO PROGRAMADA 11.1-Mensal 11.1.1-Redutor 11.1.2-Mancais Estruturais 11.2-Trimestral 11.2.1-Correias e Polias 11.2.2-Freio 11.2.3-Tambor de Freio 11.2.4-Cabo do Freio 11.2.5-Marcas de Alinhamentos das Manivelas 11.3-Semestral 11.3.1-Redutor 11.3.2-Mancais Estruturais 11.3.3-Pinos Superiores das Bielas 11.3.4-Cabresto 11.3.5-Parafusos 11.3.6-Sinalização de Segurança 12 - ESPECIFICAÇÕES DO LUBRIFICANTE 12.1-REDUTOR 12.2-Capacidade de Óleo do Redutor 12.3-Mancais Estruturais e Pinos Superiores das Bielas 12.4-Cabresto 13 - ASSISTÊNCIA LUFKIN 13.1-Pessoal 13.2-Reparos e Sobressalentes 14 -REPOSIÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 15 -ILUSTRAÇÕES DA BASE GARANTIA LIMITADA LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-966 44 44 45 45 45 46 47 47 47 47 47 47 51 51 51 51 52 52 53 53 53 53 53 53 53 54 54 54 54 54 55 56 57 58 1. SEGURANÇA Antes de iniciar a montagem, a operação ou a manutenção de uma UB, deve-se estar previamente familiarizado com as leis nacionais, estaduais e municipais, além das normas de segurança da sua Companhiae com a seção de segurança deste manual. Preste muita atenção aos avisos de segurança fixados na UB, para a sua proteção pessoal e a fim de evitar acidentes com a equipe. 1.1 IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS PERIGO: Indica uma situação iminen- temente perigosa que, se não for evi- tada, provocará lesões graves ou fatais. ADVERTÊNCIA: Indica uma situação potencialmente perigosa que, se não for evitada, poderá provocar lesões graves ou fatais. PRECAUÇÃO: Indica uma situação potencialmente perigosa que, se não for evitada poderá provocar lesões menores ou moderadas ou danos na UB. 1.2 RISCOS POTENCIAIS A falta de atenção às seguintes ADVERTÊNCIAS poderá provocar lesões corporais graves ou fatais para o pessoal: • As unidades de bombeio possuem peças giratórias grandes e pesadas. Mesmo quando a UB se encontra tempo- rariamente parada, existem compo- nentes que poderão por-se em movimen- to sob o efeito da gravidade. Os momen- tos de maior perigo ocorrem durante a montagem da unidade, a troca de curso, a troca do contrabalanceamento, a manutenção geral da unidade, a manutenção do poço e ao se efetuar leituras em cartas dinamométricas. Quando se realizam tarefas de manutenção ou trabalhos em volta da UB, devem-se desconectar sempre as fontes de fornecimento de energia elétri- ca e prender as manivelas para evitar sua rotação. Todo o pessoal deve permanecer alerta e se manter afastado da zona de rotação das manivelas e de outras peças que podem por-se em movimento. • Nunca parar embaixo da cabeça da UB durante a instalação ou retirada da mesma. Verificar duas vezes se a cabeça da UB está corretamente instalada sobre a viga principal, incluindo a instalação da barra de segurança, do pino da articu- lação e/ou, do parafuso passante, antes de fazer a unidade girar. Retirar a cabeça da unidade antes de efe- tuar a manutenção do poço, tendo em conta que sempre se deve retirar primeiro a barra de segurança, o pino da articulação e/ou o parafuso passante. • Não se posicionar abaixo de partes em movimento ou de cargas que estejam sendo içadas. Sempre sujeitar as peças com cordas guias a fim de facilitar o alin- hamento inicial das peças ou dos conjun- tos. • Todos os trabalhos elétricos devem ser MANUAL DE INSTALAÇÃO UNIDADES DE BOMBEIO LUFKIN CONVENCIONAIS E CONVENCIONAIS DO TIPO “REVERSE MARK” LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 7 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 realizados por eletricista qualificado. Inspecionar e efetuar regularmente a manutenção de motores elétricos, tem- porizadores automáticos, bem como de qualquer outro dispositivo elétrico. Levar em conta a localização das linhas de alimentação de eletricidade, manten- do a unidade e os equipamentos de serviços a uma distância mínima de três • Não achar que um equipamento que não esteja operando não possa voltar a operar inesperadamente. Temporizadores podem colocar a unidade em operação inadvertidamente. • A LUFKIN não recomenda realizar tare- fas de instalação ou manutenção de unidades de bombeio durante tempes- tades. Ter extremo cuidado durante condições climáticas adversas. 1.3 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA DE USO CORRENTE PARA PRENDER AS MANIVELAS P E R I G O: NÃO ENTRAR E NA ZONA DE ROTAÇÃO DAS MANIVE- LAS PARA ACORRENTAR O TAMBOR OU COLOCAR A TRAVA DO FREIO. Sempre que possível, efetuar as tarefas de montagem ou manutenção da UB com as manivelas em posição vertical (6h). Se as manivelas estiverem posicionadas em baixo, não haverá possibilidade de rotação se a mesa do cabresto ainda não estiver fixada à haste polida, ou se a haste polida estiver sujeitada de forma segura à caixa de gaxetas para reter a carga do poço e, se foram desconectadas todas as fontes de energia elétrica. É essencial impedir a rotação das manivelas detidas em qualquer posição. Nunca empregar o freio como único meio de imobilização. Sempre usar todas as medidas de segurança adicionais pos- síveis juntamente com os procedimentos de desconexão recomendados por sua Companhia. 1.3.1 INSTALAÇÃO DA TRAVA DO FREIO (Figura 1) Coloque o freio com as manivelas na posição desejada. P R E C A U Ç Ã O: Uma freada brus- ca poderá danificar os dentes de engrenagem do redutor. Recomenda- se acionar a alavanca do freio de forma lenta e uniforme. Em unidades equipadas com freio positi- vo, a trava deve ser ajustada no encaixe do tambor de freio para impedir a rotação das manivelas. Inspecionar a tra- va e o tambor de freio antes do seu acionamento para evitar possíveis danos devido ao uso incorreto dos mesmos. Colocar a trava somente quando a unidade estiver parada. Figura 1 8 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 P R E C A U Ç Ã O: Não permitir que a carga do poço seja suportada pelos dentes da trava. Deverá ser utilizada uma grua para içar a carga e desacoplar a trava. 1.3.2 Acorrentamento do Tambor de Freio (figura 2) Passar uma corrente robusta (nunca menor do que 3/8 e de composição grau 8), através do orifício do tambor do freio mais próximo do munhão e, em seguida, ao seu redor. Ajustar a corrente e segurar o gancho em um elo. Assegurar-se de que a corrente esteja trabalhando no sentido contrário ao de rotação. Figura 2 P R E C A U Ç Ã O: Correntes e estro- pos defeituosos poderão romper-se e provocar lesões corporais graves ou fatais. 1.4 PROTEÇÕES P E R I G O: O contato com peças pesadas em movimento pode provo- car lesões graves ou fatais. Não operar unidades de bombeio quando os protetores correspondentes não se encontrarem em seus lugares. A finalidade dos protetores é interpor uma barreira de segurança entre peças em movimento da UB e as pes- soas familiarizadas com a operação de tais equipamentos. Representam também uma barreira entre as peças em movimento e a passagem de ani- mais. Se as UB’s são operadas em lugares acessíveis ao público em geral, pode ser necessário colocar a unidade em um espaço fechado à chave. O fechamento deve impedir a entrada de pessoas não autorizadas. É possível que as regulamentações legais exijam tipos específicos de proteções, de acordo com a local- ização da unidade. Portanto, somente o usuário sabe qual o tipo de proteção apropriada. É essencial que o usuário da UB cumpra com todas as normas de segurança em vigor. Para maiores informações sobre proteções de equipamentos de bombeio, consulte a norma API RP11ER. 1.4.1 Proteções das Manivelas A LUFKIN dispõe de grades de proteção para manivelas (Figuras 3 e 4). Em cir- cunstâncias normais de operação, as pro- teções do tipo trilho aberto, de 42” são consideradas proteções mínimas para pessoas familiarizadas com as unidades de bombeio e acostumadas a trabalhar junto das mesmas. Basicamente este tipo de proteção ape- nas impede que os trabalhadores peram- 9 bulem ou permaneçam acidentalmente dentro da área de deslocamento das manivelas. As grades de proteção com tela de arame de 61 “e 83”, normalmente são considerados adequados para a segurança, não só das pessoas familiar- izadas com a operação das UB’S e acos- tumadas a trabalhar em suas imediações, como ainda para impedir a passagem de pequenos animais. A LUFKIN oferece também proteções fabricadas sob medi- da para atender as necessidades específi- cas dos clientes. Fig. 3 Fig.4 Trilho aberto/Com porta opcional (custo adicional) Comporta opcional (custo adicional) LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 1.4.2 Proteções da Cabeça da U.B. A LUFKIN dispõe de proteção para a cabeça da unidade (Fig. 5). Esta proteção foi projetada para impedir que as pes- soas familiarizadas com a operação das unidades de bombeio perambulem aci- dentalmente dentro da área situada abaixo da cabeça da UB e da mesa do cabresto. Este tipo de proteção é requeri- do quando a cabeça da unidade ou a mesa do cabresto abaixa até 2m ou menos do nível do solo ou da plataforma de trabalho. ( Norma API 111ER). Fig. 5 1.4.3 Protetor das Correias Os protetores de correias são fornecidos com cada unidade. São projetados para cobrir polias e correias expostas e estab- elecem uma barreira entre estas peçase as pessoas familiarizadas com a oper- ação das unidades. A LUFKIN dispõe de coberturas de correias para reposição. 1.4.4 Proteções para o Motor Os volantes expostos dos motores devem ser protegidos. A LUFKIN dispõe de protetores deste tipo. São projetados 10 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 para impedir que as pessoas familiar- izadas com a operação possam perambu- lar ou cair acidentalmente dentro da área dos volantes. 1.5 VESTIMENTA E FERRAMENTAS ADEQUADAS Recomenda-se o uso de indumentárias confortáveis. Não usar jóias. Usar capacetes, óculos com protetores laterais, e calçados de segurança ( Fig.6) Fig. 6 Utilize ferramentas apropriadas para cada trabalho. As ferramentas são projetadas para fins específicos e devem ser utilizadas de forma correta. Mantenha as ferramentas sempre limpas e em bom estado. Quando são realizados trabalhos a uma altura perigosa, deve ser utilizado arnês de segurança. Sempre que possível, utilizar-se de um elevador ou qualquer outro tipo de plataforma fechada, segura e aprovada. Recorrer às regulamentações de segu- rança da sua empresa, no que se referir a roupas e ferramentas a serem utilizadas. 1.6 TREINAMENTO É essencial que somente sejam permiti- dos trabalharem nas equipes de mon- tagem de UB, pessoal devidamente capacitado e sob supervisão competente. Os programas de treinamento con- stituem-se numa maneira fundamental para uma operação segura e correta do equipamento, proporcionando os con- hecimentos necessários à otimização e ao rendimento do mesmo. A LUFKIN reconhece a importância da capacitação e oferece cursos de treinamento para instruir o seu pessoal a respeito dos pro- cedimentos de segurança na operação e na manutenção dos equipamentos de bombeio. Estes cursos de capacitação se realizam na sede central da LUFKIN, no Texas. È cobrada uma pequena taxa por esse serviço. As datas para cada curso podem ser solicitadas através do escritório de representação da LUFKIN, mais próximas da sua localidade. 2. TABELAS DE DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE MONTAGEM As tabelas seguintes constituem-se num guia geral para auxiliar a seleção dos equipamentos adequados para a mon- tagem de sua UB LUFKIN. No caso de persistirem dúvidas a cerca do peso de uma peça, contate a LUFKIN. A seguir, um exemplo da utilização das tabelas: O que é necessário para a montagem de uma UB C-228D-213-86? (1) Na primeira seção da Tabela I, encontre o curso de 86” e terá a altura mínima do guin- cho igual a 23’ e 7” (7,18m). Além disso, considere a altura relativa entre a parte infe- rior da base da UB e o nível do terreno. 11 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 (2) Ainda nesta seção da Tabela I, note que o peso da base da unidade é 8.390 lb (3.805Kg). Na seção inferior da mesma tabela, verá que um redutor 228D, com manivelas, pesa 11.820 lb (5.360Kg). Uma vez que os redutores 228D e os menores normalmente são enviados na base da unidade, deverá somar-se ainda o peso desta (8.390lb ou 3.805Kg), perfazendo um total de 20.210lb ou 9.160Kg, obtendo-se assim a capacidade de içamento necessária. (3) Se você deseja mover um redutor com os contrapesos principais e os contrape- sos auxiliares fixos ao mesmo, verifique a terceira coluna da seção inferior da Tabela I. Estes valores referem-se ao redutor, às manivelas maiores e ao número máximo de contrapesos auxil- iares maiores. CURSO MAXIMO 216” 192” 168” 144” 120” 100” 86” 74” 64” 54" 48” 42” 36” (1)ALTURA MÍNIMA DO GANCHO(m) 33’ - 9” (10,23) 33’ - 2” (10,05) 29’ - 7” (8,9) 28’ - 7” (8,7) 27’ - 6” (8,4) 24’ - 2” (7,4) 23’ - 7” (7,2) 20’ - 0” (6,1) 17’ - 2” (5,3) 14’ - 10” (4,4) 13’ - 1” (4,0) 11’ - 1” (3,4) 10’ - 10” (3,3) PESO APROXIMADO lb(Kg) BASE DO MOTOR 15.000 (6.800) 15.000 (6.800) 12.035 (5.459) 12.035 (5.459) 11.885 (5.391) 8.710 (3.951) 8.390 (3.806) 6.205 (2.815) 4.990 (2.263) 3.810 (1.728) 3.000 (1.361) 2.740 (1.243) 2.165 (982) PESO APROXIMADO E DADOS DO GANCHO PARA FINS DE MONTAGEM (1) - Medida a partir da parte inferior da base até a parte superior da cabeça da UB com a viga principal na posição horizontal. TABELA I 12 3. FIXADORES 3.1 FIXAÇÃO “METAL COM METAL” Os parafusos são elementos de vital importância numa unidade de bombeio. As superfícies situadas em baixo das cabeças dos parafusos e porcas, bem como as superfícies de contato devem estar planas, limpas e livres de rebarbas a fim de permitir um eficiente contato “metal com metal”. Os parafusos aperta- dos adequadamente durante a mon- tagem da UB e apertados novamente após uma semana de operação, man- terão sua condição de ajuste em condições normais de operação. Os para- fusos apertados inadequadamente romper-se-ão por fadiga, podendo provo- car falhas graves e lesões pessoais. Na TABELA II, são especificados os torques de aperto recomendados. TAMANHO DO (*)PESO C/MANIVELAS PESO C/MANIVELAS(***) TAMANHO DO REDUTOR 1824D 1280D 912D 640D 456D 320D 228D 160D 114D 80D 57D 40D (*)PESO C/MANIVELAS LB (Kg) 33.900 (15.377) 28.800 (13.064) 21.760 (9.870) 20.460 (9.281) 18.440 (8.364) 16.510 (7.489) 11.820 (5.362) (**) 8.630 (3.915) (**) 7.350 (3.334) (**) 4.930 (2.336) (**) 3.700 (l.678) (**) 2.710 (1.229) (**) PESO C/MANIVELAS(***) E CONTRAPESOS – LB(Kg) 65.050 (29.507) 59.950 (27.193) 52.910 (24.000) 45.440 (20.612) 43.420 (19.695) 39.120 (17.745) 25.220 (11.440) 22.030 (9.929) 17.230 (7.816) 11.510 (5.221) 8.970 (4.069) 6.670 (3.026) TAMANHO DO (*)PESO C/MANIVELAS PESO C/MANIVELAS(***) TAMANHO DO REDUTOR 1824D 1280D 912D 640D 456D 320D 228D 160D 114D 80D 57D 40D (*)PESO C/MANIVELAS LB (Kg) 33.900 (15.377) 28.800 (13.064) 21.760 (9.870) 20.460 (9.281) 18.440 (8.364) 16.510 (7.489) 11.820 (5.362) (**) 8.630 (3.915) (**) 7.350 (3.334) (**) 4.930 (2.336) (**) 3.700 (l.678) (**) 2.710 (1.229) (**) PESO C/MANIVELAS(***) E CONTRAPESOS – LB(Kg) 65.050 (29.507) 59.950 (27.193) 52.910 (24.000) 45.440 (20.612) 43.420 (19.695) 39.120 (17.745) 25.220 (11.440) 22.030 (9.929) 17.230 (7.816) 11.510 (5.221) 8.970 (4.069) 6.670 (3.026) TABELA I (*) A manivela maior empregada com o redutor. (**) Os redutores 228D e os menores, geralmente são transportados montados com a base; somar o peso do redutor com as manivelas e o peso da base para obter a necessidade total de içamento. ( ***) Tomando-se os contrapesos principais e os auxiliares mais pesados. 3/8 - 16 NC 1/2 - 13 NC 5/8 - 11 NC 3/4 - 10 NC 7/8 - 9 NC 1 - 8 NC 11/8 - 7 NC 11/4 - 7 NC 11/2 - 6 NC Grau 2 19 a 21 (26 a 29) 47 a 51 (64 a 69) 92 a 102 (125 a 138) l64 a 180 (222 a 244) 159 a 176 (216 a 239) 238 a 262 (323 a 355) 336 a 372 (456 a 504) 475 a 525 (644 a 712) 826 a 912 (1.120 a 1.237) Grau 5 30 a 32 (41 a 43) 71 a 79 (96 a 97) 143 a 157 (194 a 213) 253 a 279 (343 a 378) 409 a 451 (555 a 612) 612 a 676 (830 a 917) 866 a 958 (1.174 a 1.299) 1.064 a1.176 (1.443 a 1.595) 1.849 a 2.049 (2.507 a 2778) Libra pé (N/m) TORQUES DE APERTOS RECOMENDADOS Porcas e parafusos com cabeça – fixação “metal com metal” TABELA II LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 13 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-9614 Geralmente não são disponíveis chaves torquimétricas de grande capacidade. Assim os parafusos grandes devem ser apertados a golpes de martelo. Utilizar uma chave de impacto e golpear os para- fusos até que as batidas resultem em pancadas secas (com retorno). É mais provável que os parafusos sejam par- tidos por fadiga devido serem mal aper- tados do que por carga torcional devido a excesso de aperto. ADVERTÊNCIA: Utilizar proteção ocular adequada; o desprendimento de partículas metálicas pode preju- dicar os olhos. 3.2- FIXAÇÃO FLEXÍVEL A fixação nem sempre é “metal com metal”. Em algumas aplicaçõestais como parafusos de fundação, de ancor- agem e de usos em suportes diferentes, a fixações ficam sujeitas à cargas cíclicas. Nestas aplicações, os torques de aperto requeridos são extremamente variáveis. Contudo, seus valores serão equiva- lentes, aproximadamente a dois terços dos valores indicados na tabela II. É preferível apertar os parafusos em dema- sia do que deixá-los folgados. 4 FUNDAÇÕES 4.1 GENERALIDADES As fundações devem ser construídas con- forme o “plano de fundações”, enviado com a unidade. O plano de fundação especifica a fundação mínima requerida para um terreno com capacidade de suportar uma carga mínima de l.500 libras por pé ao quadrado. Em locais em que as condições do terreno são anor- malmente deficientes, deverão ser con- siderados o aumento do tamanho e a profundidade das fundações. Nivelar a base da fundação para obter uma drenagem eficiente e um nivela- mento correto. Em geral, uma drenagem deficiente provoca um assentamento irregular da fundação, submetendo assim a base da unidade a esforços excessivos que posteriormente causarão falhas à mesma. Para maiores informações acer- ca da instalação de unidades de bombeio, consultar a norma API RP11G. PRECAUÇÕES: Uma preparação inadequada da fundação e/ou do concreto da base podem provocar a ruptura da base da Unidade de Bombeio. PRECAUÇÃO: Nas aplicações em que as UB estejam situadas acima do nível do terreno, as proteções das manivelas e as escadas deverão ser modificadas junto da base, con- forme é especificado pela norma API RP11ER. A pedido do cliente a LUFKIN poderá projetar proteções e escadas especiais conforme as suas necessidades. 4.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES: • Mistura de Concreto: mistura no local. • “Uniset”:só para unidades trans- portadas. • Blocos de concreto pré-moldado. • Plataforma de madeira: somente para unidades portáteis. • Pranchas de aço laminado: somente para unidades com fixação “dois pon- tos”. PRECAUÇÕES: As bases projetadas especialmente para unidades de bombeio com fundações de dois LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 pontos requerem apoio somente nas partes dianteira e traseira da unidade. Somente as unidades desig- nadas especificamente como tipo de dois pontos são apropriadas para fundações de dois pontos. Consulte o plano de fundação enviado com a unidade ou contate a LUFKIN. 4.3 ALTURA A PARTIR DA BOCA DO POÇO O projeto da fundação especifica a dis- tância entre a mesa do cabresto e a parte inferior da base de aço. Esta medida deve ser considerada quando se estabelece a elevação da fundação sobre o nível do terreno. Desejando-se pendurar um dinamômetro embaixo da mesa do cabresto, será necessária uma distância mínima de 32 “entre a mesa e a caixa de gaxetas da cabeça do poço, com a mesa posicionada na parte inferior do curso”. A haste polida deve estar na posição ver- tical a fim de reduzir ao mínimo o des- gaste das gaxetas e facilitar o alinhamen- to da unidade. 4.4 MARCAÇÃO PARA ALINHAMENTO (Fig. 7) Traçar um eixo central desde a parte dianteira até a parte traseira da fundação, extendendo-se do centro do poço ao cen- tro da fundação. Traçar uma linha transversal perpendicu- lar ao Eixo central, com o comprimento especificado no plano da fundação, desde o centro do poço até o perfil trans- versal dianteiro da base da unidade. Esta distância é conhecida normalmente como distância de separação. A base de aço tem marcas centrais nas bordas das abas inferiores dos perfis transversais dianteiros e traseiros. Para o alinhamento inicial, fazer coincidir os eixos centrais da base e a fundação e localizar a base a uma distância adequada da haste polida. 5. MONTAGEM DA UNIDADE P R E C A U Ç Ã O: Antes de proced- er a montagem da UB, deve-se con- versar demoradamente com a equipe acerca do trabalho a ser realizado. Assegurar-se que todos conheçam os perigos envolvidos (ver fig. 8). Repassar a Seção de Segurança (Seção 1 deste Manual). 15 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Durante a montagem, limpar todas as junções cavilhadas para eliminar qual- quer resto de material estranho, incluin- do pintura, a fim de assegurar um bom contato entre as peças. As fotografias a seguir, bem como a descrição da montagem da UB conven- cional ou convencional do tipo “Reverse Mark”, apresentam a seqüência geral a ser obedecida, juntamente com as pre- cauções e verificações de alinhamento. 5.1 INSTALAÇÃO DA BASE (Fig. 9) ADVERTÊNCIA: Não permanecer em baixo da carga ao instalar a base. Em unidades de grande porte, aparafusar a escada da sub-base na base da unidade. Em algumas unidades as escadas da sub- base são montadas na fábrica . Conferir o aperto dos parafusos. Içar a base niveladamente e colocá-la sobre a fundação. Alinhar as marcas do eixo central -situadas nas abas inferiores dos perfis transversais, dianteiro e tra- seiro - com o eixo central da fundação. Colocar o perfil transversal dianteiro da base na distância correta do centro da cabeça do poço. Quando se tratar de uma base em duas partes (base da unidade e base do motor), a base do motor deverá ser colo- cada na continuação. Verifique a Seção 15 para informações a respeito dos difer- entes tipos de bases para UB’s e motores. Retirar os parafusos das placas de união. Unir as bases apertando os parafusos conforme as recomendações da Seção 3. Posicionar e instalar os grampos de fix- ação e os parafusos de ancoragem, aper- tando-os. O aperto final dos parafusos da fundação será feito logo após o alin- hamento da unidade (procedimento 5.31). 5.2 INFORMAÇÕES A RESPEITO DO REDUTOR Os redutores são transportados da fábri- ca com as cintas de freio apertadas sobre o tambor e com a trava de freio acionada. Devido a requisitos de transporte, os redutores de grande dimensão são envia- dos separados de suas bases. Igualmente, alguns redutores de grande porte são transportados sem os pinos das manivelas instalados. Fixar os pinos das manivelas conforme indicado na Seção 5.3. 5.3 INSTALAÇÃO DOS PINOS DAS MANIVELAS (“WRIST PIN”) Para instalar os pinos de manivelas, usar um solvente seguro ( de acordo com as normas de segurança da sua empresa), para a limpeza dos pinos e do seu aloja- mento, da porca e da superfície da manivela sobre a qual se assenta a porca. Remova também os resquícios de pintu- ra, rebarbas ou qualquer material estran- 16 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 ho, presente nessas superfícies. Aplicar uma camada de óleo fino nos alo- jamentos dos pinos de manivelas. Limpar o excesso de óleo com a sua mão. Usar um trapo limpo, sem pedaços de fios soltos, para a limpeza das mãos. Inserir o pino no alojamento e colocar a porca. A D V E R T Ê N C I A: Não instalar o pino da manivela sem antes haver aplicado a camada de óleo na sede. Utilizando-se de uma chave boca de impacto, apertar manualmente a porca do pino da manivela, tanto quanto pos- sível. (ver Fig. 10). Golpear a chave com uma marreta de, no mínimo, 14 lb. (aprox. 6Kg), fazendo girar a porca até passar duas ranhuras da chaveta, além da cavidade do pino. Em seguida, com muita atenção, alinhar o alojamento do contrapino com a terceira ranhura da chaveta. ADVERTÊNCIA: Utilizar proteção ocular adequada. O desprendimento de partículas metálicas pode provo- car danos nos olhos. Figura 10 Colocar o contra pino. Nunca desen- roscar a porca para colocar o contrapino. Neste caso, retirar o pino da manivela (procedimento 8.2), e repetir todo o pro- cedimento de instalação. PRECAUÇÃO: A limpeza inadequada do pino de manivela e de sua sede, bem como o seu aperto indevido, podem danificar a unidade de bombeio. Uma vez montados os pinos nas manivelas, instalar o redutor conforme a Seção 5.4. 5.4 INSTALAÇÃO DO REDUTOR (Figura 10) ADVERTÊNCIA: O redutor com as manivelas é um conjunto composto por peças giratórias pesadas. Assegure-se de que as manivelas estejam travadas de maneira a impedir a sua rotação. (Verifique a Seção 1.3, sobre os procedimentos adequados). Não permaneça em baixo de uma carga durante sua instalação.Tenha muito cuidado. Figura 11 17 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Para instalar o redutor na sua sub-base, Amarrar eslingas ao redutor e a ambas as manivelas a fim de estabilizar a carga. Não permitir que a eslinga se apoie con- tra a tampa do retentor do eixo de baixa velocidade porque poderia romper-se. Limpar a parte superior da sub-base. Elevar o redutor de forma segura para limpar a superfície sobre a qual será montado. Utilizar as marcas de centro situadas na parte dianteira e traseira do redutor para o alinhamento inicial. Colocar o redutor sobre a sub-base e instalar os parafusos começando na parte inferior, deixando-os frouxos, de maneira que o redutor possa ser deslocado para o seu alinhamento. 5.5ALINHAMENTO DO REDUTOR (Fig. 11) Mover o redutor sobre a sub-base até que a distância entre o eixo de baixa e os orifícios dos parafusos do tripé, situados sobre a base, seja a mesma em cada lado da UB. Apertar os parafusos que fixam o redutor a sub-base, seguindo as recomendações contidas em “Fixação”, na Seção 3. 5.6 ROTAÇÃO DAS MANIVELAS P E R I G O Esta máquina é compos- ta por partes pesadas que giram durante esta operação. O pessoal deve aumentar os cuidados quando trabalhar nas imediações da área de giro das manivelas. Retirar todos os objetos e o pessoal desta área antes do início dos trabalhos. Para girar as manivelas até uma posição segura, retirar as correntes do redutor sem removê-las das manivelas. Desacoplar a trava do freio. Fixar a trava na posição desencaixada utilizando-se o parafuso e a porca de fixação correspon- dente. Desimpedir a zona de giro das manivelas. Lentamente afrouxar o parafuso de insta- lação e transporte. Utilizar o guindaste a fim de permitir que as manivelas girem lentamente até o ponto morto inferior.Retirar as correntes das manivelas. Enquanto as manivelas se encontrarem nesta posição é aconselháv- el acionar o sistema de freio como medi- da de segurança. NOTA: Se necessário mudar as manivelas para outra posição, amar- rá-las com correntes como na Fig. 12. Usar uma eslinga longa a fim de aliviar as tensões sobre a própria eslinga e sobre as manivelas. Quando colocadas na posição dese- jada, aplicar o freio e encaixar a trava e colocar as correntes no tam- bor. Figura 12 18 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 5.7 INSTALAÇÃO E AJUSTE DO SISTEMA DE FREIOS ADVERTÊNCIA: O freio não foi proje- tado como uma trava de segurança, mas como um mecanismo funcional de detenção. Quando efetuadas tare- fas de manutenção na UB ou nas suas imediações, as manivelas e os contrapesos devem estar firme- mente travados numa posição esta- cionária (Ver Seção 1.3). As unidades Mark II são entregues com freio tipo B (Fig. 13). Algumas destas unidades possuem um munhão pré fabri- cado, situado na posição horizontal em relação ao pinhão de alta. O freio tipo B tem as seguintes carac- terísticas: 1) Possui um parafuso para instalação e para travamento durante o transporte. 2) Tem duas porcas de ajuste para apertar cada cinta independente- mente. Nossa unidade 57D e as menores, são transportadas com o freio tipo A (Fig 14). Este é um freio tipo sapata, também equipado com duas porcas de ajuste para a regulagem das cintas. Os seguintes procedimentos descrevem a instalação do conjunto de controle e cabo do freio e ajuste dos freios: 5.7.1 FREIO TIPO “B” (FIG.13) (1) As unidades são entregues com as cintas do freio acopladas ao tambor e com a trava encaixada sobre o mesmo. (2) Fixar o conjunto de controle do freio à base. 19 Figura 13 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 (3) Fixar o cabo do freio à base, empre- gando o grampo “U” fornecido. (4) Mover a alavanca de controle do freio para adiante para posicionar o furo do pino da alavanca dentro da culatra (forquilha) situada na extremidade do cabo. Instale o pino e as chavetas. (5) O freio é regulado na fábrica, mas é possível requerer um ajuste final, depois de instalado o conjunto de controle de freio. Com o parafuso de fixação para transporte recolhido e posicionado no nível da alavanca, regular a posição das cintas através das porcas de ajuste até que as mesmas estejam ligeiramente separadas do tambor. A tensão da mola instalada sobre o eixo deve afastar as cin- tas do tambor em relação ao munhão. (6) Empregando a alavanca de controle, acionar o freio. Uma vez totalmente acionado, devem permanecer livres, ainda, alguns dentes da cremalheira, a fim de compensar o desgaste posterior das cintas e o estiramento do cabo. O ajuste adicional para determinar esta condição pode ser feito reposicionando a culatra do cabo na extremidade da ala- vanca de controle do freio. Ao ajustar a culatra deve-se tomar cuidado para que o cabo do freio não vá todo para dentro da sua capa de proteção. Caso isso ocor- ra, mover ambas as culatras na mesma distância em direção oposta. (7) Verifique a folga das cintas de freio quando terminados todos os ajustes e torne a regular, se necessário. (8)Assegurar-se de que a chaveta do tam- bor esteja apertada. (9)Aplicar o freio antes de continuar a instalação da unidade. 20 Figura 14 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 5.7.2 FREIO TIPO “A” (Fig. 14) (1) Regular a posição de ambas as sap- atas movendo as duas porcas de regu- lagem até que ambas as cintas estejam levemente separadas do tambor. (2) Fixar o conjunto de controle do freio na base. (3) Fixar o cabo do freio à base, da UB ou à base do motor, empregando o grampo “U” fornecido. (4) Mover a alavanca de controle de freio à frente para posicionar o furo do pino da alavanca dentro da culatra situada na extremidade do cabo de freio. Instale o pino e as chavetas. (5) Quando o freio estiver desacoplado, a culatra pivotante do came do freio deve estar posicionada a aproximadamente 30° para a direita (ver fig. 14). Simultaneamente a alavanca do freio deverá estar totalmente desacoplada, à direita. (6) Quando o freio está totalmente acoplado, o extremo inferior do came deverá estar posicionado verticalmente ou a uns 30º para a esquerda. (ver fig. 14). Simultaneamente a alavanca do freio tem a lingüeta da catraca acoplada e vários dentes ainda disponíveis para utilização. (7) Para conseguir uma posição de acoplamento ou desacoplamento apro- priado do came e da alavanca de freio, pode ser regulada uma ou ambas as cula- tras para dentro ou para fora sobre os extremos do cabo de freio. (8) Assegurar-se de que a extremidade da vareta não sobressaia da cobertura do cabo ao acoplar ou desacoplar o freio. Uma vez estabelecidas as posições da culatra, apertar as contraporcas contra as culatras. (9) Assegurar-se de que a chaveta do tambor de freio esteja apertada. (10) Aplicar o freio antes de continuar a instalação. 5.8 INSTALAÇÃO DOS CONTRAPESOS PRINCIPAIS A D V E R T Ê N C I A: Esta máquina é composta por peças pesadas que podem começar a girar inesperada- mente. Tenha extremo cuidado quan- do trabalhar nas imediações da área de giro das manivelas. Figura 15 Quando instalar os contrapesos em uma unidade já montada, colocar as manive- las voltadas para baixo. Aplicar o freio, colocar a trava e acorrentar o tambor. Limpar as superfícies de montagem dos contrapesos e das manivelas eliminando todo o resto de material estranho. As unidades normalmente são entregues com os parafusos dos contrapesos colo- 21 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 cados na parte superior das manivelas. É preciso retirar a metade desses parafusos e colocá-los no lado oposto das manive- las. Deslizar os parafusos dos contrape- sos na ranhura em “T” da manivela, através da abertura localizada próximo do eixo de baixa. Suspender o contrape- so com uma eslinga como mostra a Figura 15. ADVERTÊNCIA: Não permaneça por baixo de nenhuma parte da carga enquanto são instalados os con- trapesos. A fim de evitar lesões nos dedos e nas mãos, segure os parafu- sos com pinças compridas ou com outra ferramenta apropriada. Figura 16 Nos contrapesos simétricos, a marca para o pinhão de ajustedeve ser posi- cionada próximo da extremidade da manivela. Em contrapesos assimétricos, o lado curvo deve posicionar-se próximo à extremidade da manivela (ver fig. 16). Alinhar os pinos dos contrapesos com os orifícios dos mesmos e acomodar lenta- mente os contrapesos na posição con- trária à face da manivela. Instalar as por- cas dos parafusos dos contrapesos e apertá-los segundo as recomendações da Seção 3. Instalar uma segunda porca, como contraporca e apertá-la a golpes de martelo. ADVERTÊNCIA: O aperto incorreto dos parafusos dos contra pesos pode facilitar o seu deslocamento sobre a manivela. O choque dos contrapesos contra a extremidade final da manivela pode provocar danos à unidade ou lesões graves ou fatais ao pessoal. 5.9 INSTALAÇÃO DOS CONTRAPESOS AUXILIARES ADVERTÊNCIA: Não permanecer por baixo de nenhuma parte da carga ao instalar os contrapesos auxiliares. Figura 17 Instalar os contrapesos auxiliares como mostra a figura 17. Aplicando o método mostrado, suspender o peso através de um dos orifícios dos parafusos de mon- tagem e através de um dos orifícios para 22 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 corrente, abaixando a seguir o peso até que um orifício do parafuso esteja alin- hado com o orifício correspondente do contrapeso principal . Instalar o segundo parafuso. Retirar a corrente e instalar o último parafuso. Apertar todos os parafu- sos de acordo com as recomendações descritas em “Fixadores”, Seção 3 5.10 INSTALAÇÃO DO TRIPÉ ADVERTÊNCIA Não permaneça por baixo de nenhuma parte da carga durante a instalação do tripé. Limpar as superfícies situadas entre as placas de conexão do pé dianteiro e do traseiro. Do mesmo modo, limpar as superfícies situadas entre a base da unidade e as placas inferiores do tripé. O tripé transportado com os parafusos colocados nos seus alojamentos exceto aqueles que serão utilizados para a mon- tagem da pata traseira à sub-base. Figura 18 Estes parafusos e suas porcas de segu- rança encontram-se dentro de uma bolsa fixada no pé traseiro.Retirar todos os parafusos exceto o pivô fixando a pata posterior à placa de conexão (fig. 18). Alinhar os alojamentos situados na pata posterior com os alojamentos das placas de conexão e reinstalar estes parafusos. Instalar os parafusos de maneira que as porcas fiquem para o lado de fora facili- tando o seu ajuste posterior quando do nivelamento da placa do mancal central (procedimento 5.12). Figura 19 23 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Suspender o conjunto do tripé com uma eslinga amarrada na sua parte superior. Desta forma o tripé permanecerá sus- penso numa posição quase nivelada, a qual facilitará sua montagem na base, como é mostrado na Figura 19. Fixar os perfis dianteiros e traseiros na base mediante a instalação dos parafu- sos a partir da parte inferior de maneira que as porcas fiquem sobre o lado de cima . Inicialmente os parafusos da base que fixam os pés do tripé se ajustam sem serem apertados. O aperto final será após a placa dos mancais se encontrar nivela- da (procedimento 5.12). 5.11 INSTALAÇÃO DA ESCADA ADVERTÊNCIA: No permanecer por baixo de nenhuma parte da carga durante a instalação da escada. A escada é fixada diretamente ao poste dianteiro ou aos suportes montados no mesmo como mostra a figura 20. A parte inferior da escada deve estar à altura da parte superior do perfil da base ou em cima da mesma. Instalar os parafusos e apertá-los seguindo as recomendações da seção 3. Em unidades menores nossas escadas são equipadas com um anel de segu- rança desmontável, para maior proteção à pessoa que trabalhe próximo ao man- cal central. O anel deve ser colocado numa posição tal que garanta a máxima segurança para o pessoal e não crie obstáculo entre o aro e a viga principal. ADVERTÊNCIA: Nunca utilize a esca- da quando a unidade esteja em fun- cionamento. Figura 21 Figura 20 24 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 5.12 NIVELAMENTO DA PLACA DO MANCAL CENTRAL Verificar o nível da placa de assentamen- to do mancal central em ambas as direções, conforme a Figura n° 22 . Se necessário, colocar um calço em baixo dos pés do tripé para conseguir o nivela- mento do mancal central. Geralmente a colocação de calços não é necessária. Uma vez terminado o nivelamento, aper- tar com um martelo os parafusos situa- dos nos três pés do tripé e na junção entre os pés dianteiros e traseiro do tripé, seguindo as instruções descritas no capí- tulo “FIXADORES”, na Seção 3. ADVERTÊNCIA: Deve-se utilizar ócu- los de proteção. O desprendimento de partículas metálicas poderá ferir os olhos. 5.13 MONTAGEM DO MANCAL CENTRAL À VIGA PRINCIPAL (Figura 23) ADVERTÊNCIA: Não permanecer por baixo de nenhuma parte da carga quando a viga estiver sendo movi- mentada. Figura 22 Figura 23 Limpar as superfícies existentes entre o mancal central e a viga principal. Assegurar-se de que as superfícies de contato sejam “metal com metal”. Posicionar a viga sobre o conjunto do mancal central. Alinhar as sedes dos parafusos. Instalar os parafusos e ajustá- los levemente. O ajuste final é descrito no procedimento 5.16. 5.14 MONTAGEM DO MANCAL EQUALIZADOR NA VIGA PRINCIPAL ADVERTÊNCIA: Não permanecer debaixo da carga, enquanto a viga é movimentada. Sua UB nova é enviada com o pino de articulação do equalizador montado nos suportes da viga principal. Para retirar o pino para limpeza, afrouxar os parafusos situados nos suportes da viga principal e retirar a contraporca e a tampa externa do pino de articulação do equalizador. Limpar o pino de articulação da viga equalizadora e suas superfícies de conta- to, inclusive o alojamento dos mancais a fim de eliminar restos de ferrugem, rebarbas ou algum material estranho, uti- lizando-se de uma lima, se for o caso, e de um solvente (aprovado pelas normas de segurança de sua empresa), antes de 25 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 proceder a montagem. Logo após a limpeza das superfícies mencionadas, voltar a cobrí-las com óleo fino, para facilitar o processo de montagem. Posicionar a viga principal sobre a viga equalizadora e sobre o conjunto de man- cais da viga equalizadora. Descer a viga principal até o conjunto encaixar entre os dois suportes (orelhas) soldados na extremidade posterior da viga principal, como mostrado na Figura 24. Instalar o pino de articulação a partir da extremi- dade dianteira da viga, fazendo-o passar primeiramente através da orelha dianteira e, em seguida, pela caixa de mancais equalizadores e, por último através da orelha traseira situada na viga principal. (Em algumas unidades o pino de articulação é instalado de traz para frente). A seguir deslizar a tampa externa para dentro da parte saliente do pino de articulação e instalar a contraporca de segurança. Apertar levemente a porca do pino de articulação e os parafusos de fix- ação. O aperto final será dado logo após a rotação da unidade (procedimento 6.2). 5.15 LUBRIFICAÇÃO DO PINO DE ARTICULAÇÃO DO MANCAL EQUALIZADOR Figura 24 Utilizando-se o tipo de graxa recomenda- da na Seção 12.3, lubrificar o pino de articulação do mancal equalizador como mostrado na Figura 25. Figura 25 5.16 ALINHAMENTO DO MANCAL CENTRAL COM OS MANCAIS LATERAIS DA VIGA EQUALIZADORA Depois de montar os conjuntos de man- cais central e equalizador na viga princi- pal, medir cuidadosamente a distância existente entre a extremidade do eixo do mancal central e a extremidade do eixo do mancal equalizador, em ambos os lados. Para se obter um alinhamento cor- reto, estas distâncias devem ser absolu- tamente iguais. Se necessário, afrouxar os parafusos do assento do mancal cen- tral para que o conjunto do mancal cen- tral possa efetuar a rotação até que os centros dos eixos estejam iguais em ambos os lados. ADVERTÊNCIA: Deve ser usada uma proteção ocular adequada. O desprendimento de partículas metálicas poderá ferir os olhos. Uma vez terminado o alinhamento, aper- 26 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 tar os parafusos situados entre o assento do mancal central e a vigaprincipal, de acordo com as especificações da Seção 3. Apertar os parafusos de pressão localiza- dos na viga principal, contra o mancal central usando as contraporcas para a sua fixação. PRECAUÇÃO: O aperto incorreto dos parafusos que fixam o mancal à viga principal poderá causar a ruptura dos mesmos, causando, assim, danos graves à unidade de bombeio. Figura 26 Figura 27 5.17 MONTAGEM DOS BRAÇOS À VIGA EQUALIZADORA (Figura 27) A parte superior da viga principal possui uma braçadeira para o flexível de lubrifi- cação localizada somente num lado do mancal. A biela na qual se encontra conectado o flexível de lubrificação deve posicionar-se no mesmo lado. O anel do flexível de lubrificação deve situ- ar-se embaixo de um dos parafusos de montagem desse braço (biela). Limpar as superfícies existentes entre as conexões superiores da biela e o equalizador. Aparafusar a extremidade superior das bielas ao equalizador. Ajustar. O aperto final deverá ocorrer uma vez finalizado o alinhamento da unidade.(Proced. 5.31) 5.18 LUBRIFICAÇÃO DO MANCAL EQUALIZADOR E INSTALAÇÃO DO FLEXÍVEL Conectar o flexível de lubrificação à linha de lubrificação localizada nos braços e completá-la com graxa conforme as especificações da Seção 12.3. Em segui- da conectar o flexível ao alojamento do mancal equalizador (Fig.28). É necessário apenas uma linha para lubrificar o man- cal equalizador. Efetuar a lubrificação do mesmo conforme a Seção 5.36. Figura 28 27 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 5.19 LUBRIFICAÇÃO DOS MANCAIS LATERAIS DA VIGA EQUALIZADRA Utilizando-se a graxa recomendada na seção 12.3, lubrificar os mancais laterais da viga equalizadora conforme mostra a Figura 29. 5.20 LIMPEZA DA BASE DO MANCAL CENTRAL(Figura 29) Amarrar a viga principal com uma eslin- ga, como mostrado na fig. 30, de tal forma que a mesma possa ser levantada em posição horizontal. Levantá-la apenas o suficiente para permitir a limpeza da parte inferior da base do mancal central. Figura 29 ADVERTÊNCIA: Não permaneça por baixo de nenhuma parte da carga durante a limpeza da base do mancal central. 5.21 PARALELISMO DAS BIELAS Continuar suspendendo o conjunto até que os braços se elevem do solo. Observar o conjunto viga principal/bielas, lateralmente, verificando o seu paralelis- mo (fig.31). Se as bielas não estiverem alinhadas, entre em contato com o repre- sentante LUFKIN mais próximo. Figura 30 5.22 INSTALAÇÃO DO MANCAL CENTRAL AO TRIPÉ (Fig. 31) ADVERTÊNCIA: Não permaneça embaixo de nenhuma parte da carga durante a instalação do mancal cen- tral. Limpar a placa superior do tripé para eliminar qualquer material estranho. Içar o conjunto da viga principal e bielas, de maneira nivelada e posicionar o mancal central sobre a parte superior do tripé. O mancal central possui uma saliência que se encaixa no alojamento do topo do tripé, para facilitar um alinhamento aproximado do mancal central com o tripé. Instalar os parafusos do mancal central e do tripé e ajustá-los. Tais para- fusos serão apertados logo após a verifi- cação do alinhamento dos braços. 28 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Figura 31 Figura 32 5.23 CONEXÃO DOS PINOS DE MANIVELAS ÀS BIELAS (Fig. 32) PRECAUÇÃO: Não martelar a conexão inferior das bielas contra o alojamento dos mancais dos pinos das manivelas. Isto poderá danificar os mancais dos pinos. Com o auxílio de um guincho, abaixar lentamente a parte posterior da viga prin- cipal até que as conexões inferiores das bielas estejam alinhadas com os pinos das manivelas. Utilizar cordas para guiar as conexões das bielas para evitar o con- tato com o pino da manivela ou outras partes da unidade. Limpar as superfícies de contato entre as conexões inferiores das bielas e as caixas de mancal dos pinos de manivelas. As extremidades das bielas deverão encaixar-se facilmente nas caixas de mancal dos pinos de manive- las. Se o encaixe não ocorrer, é possível que os parafusos superiores das bielas precisem ser folgados para se conseguir o alinhamento correto. Alinhar os orifícios dos parafusos com a cabeça e instalá-los, apertando-os conf. recomendações da Seção 3. 5.24 ALINHAMENTO DOS BRAÇOS Medir cuidadosamente a distância entre a extremidade do eixo de baixa e a parte parte mais próxima das bielas, em ambos os lados da caixa de redução, conf. Figura 33 29 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Estas distâncias não devem exceder a 1/8 de polegada. Se ultrapassarem este valor, rodar a viga principal girando o mancal central localizado no tripé até que o alin- hamento entre as bielas e o extremo do eixo esteja correto. PRECAUÇÃO: O alinhamento incor- reto das Bielas em relação ao eixo de baixa, provoca Esforços indevidos nos componentes estruturais, reduzindo a vida útil da UB. Ajustar a marteladas o mancal central aos parafusos do tripé. Remover as cor- rentes da viga principal. ADVERTÊNCIA: Deve ser utilizada proteção ocular apropriada. O desprendimento de partículas metálicas poderá ferir os olhos. 5.25 LUBRIFICAÇÃO DO MANCAL CENTRAL E INSTALAÇÃO DOS FLEXÍVEIS Conectar os flexíveis de lubrificação nas linhas de lubrificação situadas em ambos os pés dianteiros do tripé e encher os conjuntos flexível/linha com a graxa recomendada na Seção 12.3. Fixar o flexível ao mancal central em ambos os lados. Verificar a lubrificação do mancal central de acordo com as especificações da Seção 5.36. 5.26 PREPARAÇÃO PARA A INSTALAÇÃO DA CABEÇA DA UB PERIGO: As manivelas estarão sub- metidas à rotação durante esta oper- ação. Tomar muito cuidado quando trabalhar perto da área de giro das manivelas. Acorrentar ambas as manivelas (ver nota na Seção 5.6). Afastar todos os objetos e as pessoas da área de rotação das manivelas. Eliminar a folga das correntes mediante o uso de um guincho. Assegurar-se de que a carga esteja equi- librada. Liberar o freio. Içar lentamente as manivelas até a viga principal encontrar- se na posição horizontal. Aplicar nova- mente o freio, colocar a trava e acorrentar o tambor de freio (verificar Seção 1.3 deste Manual). 5.27 INSTALAÇÃO DO CABRESTO Este procedimento encontra-se ilustrado na figura 34 e consiste em fazer passar o cabresto ao redor do seu assento, local- izado na parte superior da cabeça da UB. Aparafusar levemente o retentor do cabresto em seu lugar sobre o seu assen- to e o cabresto. Estirar o cabresto puxan- do pela mesa até que esta se encontre em posição paralela com a parte inferior da cabeça da unidade e o cabresto se encon- tre no assento. Apertar o parafuso que sujeita o retentor do cabresto em sua posição, conforme indicado na seção 3. Figura 34 30 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Figura 35 5.28 INSTALAÇÃO DO ANEL DE SEGURANÇA DO CABRESTO (Fig. 35) As unidades convencionais e as do tipo “Reverse Mark” com curso mínimo de 120” estão providas de um anel de segu- rança para o cabresto. Este evita que o cabresto saia da cabeça da UB no caso em que o cabresto fique folgado. Para instalar o anel de segurança, simples- mente insira os pinos situados no anel, dentro dos receptáculos situados no costado da cabeça da UB. 5.29 INSTALAÇÃO DA CABEÇA DA U. B. ADVERTÊNCIA: Não permanecer por baixo de nenhuma parte da carga durante a instalação da cabeça da UB. Não colocar as mãos ou os dedos no interior da cabeça da UB durante a sua instalação. Antes de suspender a cabeça da UB asse- gurar-se de que os parafusos de ajuste se encontrem em nível com a parte interna das placas laterais (Fig.36). Içar a cabeça da UB e limpar a pista do cabo a fim de eliminar todo o material estranho. Colocar a cabeça da UB sobre a viga prin- cipal, assegurando-se que a placa oscilante, situada dentro da parte superi- or da cabeça, se encaixe firmemente na asa superior da viga e esteja entre a barra de assentamento e o espaçador angular (Fig. 37). Algumas unidades menores são entregues com um pino de articulação que deve ser colocado no momento da instalação. Figura 36 Inseriro pino através da placa lateral e a cavidade da articulação (bisagra) situada na parte superior da viga. Adicionar as arruelas e as chavetas para acomodar o pino com a articulação no seu lugar. Deixar que cabeça da UB desça para que a placa amortecedora situada no seu interior faça contato com a placa frontal da viga principal. 31 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Figura 37 Figura 38 A maioria das unidades com curso longo estão equipadas com uma barra de segu- rança (Fig. 38). Instalar a barra através da ranhura situada num lado da cabeça e através da cantoneira soldada à placa frontal da viga. Para impedir que a barra se desloque para fora da sua posição, deve-se introduzir o pino giratório que faz parte da barra, na ranhura da placa later- al e, em seguida, girar 90° para que se apoie sobre a parte interna da placa later- al. Confirmar visualmente se a barra atravessa a cantoneira e não fica por cima ou por baixo da mesma. As unidades com menor curso são equipadas com um pino de engate. Ver a Fig. 37. Geralmente as unidades desse tamanho são entregues de fábrica com a cabeça da UB montada na viga principal. Neste ponto, assegurar-se de que o pino de engate se encontre instalado. Se o alinhamento da cabeça da unidade não estiver correto (ver procedimento 5.30), deve-se afrouxar o pino de engate até a obtenção dos ajustes correspondentes. ADVERTÊNCIA: A barra de segu- rança, o pino de articulação e o pino de engate devem encontrar-se insta- lados e apertados durante todo o tempo, exceto durante a retirada da cabeça da UB. 5.30 REGULAGEM DA CABEÇA DA U.B. Com a viga principal em posição horizon- tal, empregar um nível ou um prumo, tal como ilustra a figura 39, para verificar o alinhamento horizontal da cabeça da UB. A cabeça da UB pode ser ajustada aper- tando-se os parafusos de ajuste que se encontram nos dois lados da mesma, até o seu alinhamento vertical. Se não for possível este alinhamento vertical, pode ser necessário folgar a barra espaçadora situada no interior da cabeça da UB e montada na parte inferior da viga princi- pal. A barra espaçadora é regulada na fábrica com a unidade completa, nivelada da base até em cima e não deve ser movida a não ser por absoluta necessi- dade. Uma vez alinhada a cabeça da 32 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 unidade, centrar a barra espaçadora situ- ada nas placas laterais da cabeça e reapertar os parafusos. Apertar as contraporcas dos parafusos de ajuste para manter o alinhamento verti- cal. Apertar o pino de engate nas unidades portadoras do mesmo. Verificar a Seção 3 – Prendedores. NOTA: È essencial que o usuário da unidade de bombeio cumpra com todos os procedimentos de segu- rança no que concerne a protetores de cabeças de UB. Verificar a norma API RP11ER. A LUFKIN dispõe destes protetores. Figura 39 5.31 ALINHAMENTO DA U. B. (Fig.40) Usando uma corda, manter a mesa do cabresto afastada da haste polida. Não permaneça por baixo da cabeça da UB. Efetuar o nivelamento desde o centro do topo da cabeça da UB até um dos lados da haste polida. O alinhamento será con- cluído quando a distância existente entre a corda e o centro da haste polida for igual à distância entre a corda e o eixo por onde se deslocará o cabresto quan- do conectado à carga do poço. Pode-se empregar um método alternativo depois da montagem completa da unidade e antes de colocar a mesma em carga. Uma vez aplicada a carga do poço à unidade, empregar um nível para a veri- ficação do alinhamento vertical da haste em várias posições do curso de desloca- mento. Se for preciso um novo ajuste, movimentar a UB completa sobre suas fundações. Após a conclusão do alinhamento final da unidade com o poço: 33 Figura 40 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 (1) Colocar correntes nas duas Manivelas (ver nota na Seção 5.6). Eliminar a folga para que ambas as Manivelas tenham o mesmo apoio. Retirar as correntes do tambor e desencaixar as travas do freio. Para maiores informações sobre segu- rança, dirigir-se à Seção 1, deste Manual. Uma vez verificado que a área de rotação das manivelas se encontra desimpedida, liberar o freio. Empregar um guindaste para abaixar lentamente as manivelas ao ponto morto inferior. Recolocar o freio. (2) Assegurar-se de que todos grampos de ancoragem da fundação se encontrem instalados e apertar os parafusos de ancoragem. (3 )Apertar os parafusos que conectam os mancais superiores das bielas à viga equalizadora. NOTA: Não apertar o pino de engate (articulação), nem os parafusos de retenção situados na viga equal- izadora antes de rodar a unidade (Procedimento 6.2). (4) Verificar se os demais parafusos estão apertados. Retornar à Seção 3 para ver os ajustes recomendados para os parafusos. 5.32 INSTALAÇÃO DO MOTOR ADVERTÊNCIA: Não permaneça por baixo de nenhuma parte da carga enquanto é instalado o motor; não colocar os dedos nem as mãos entre o motor e os trilhos de deslizamen- to. Colocar os parafusos dos trilhos de deslizamento nas ranhuras “T” próximas à extremidade final do redutor, de maneira que as correias possam ser instaladas facilmente logo após o posi- cionamento do motor. Deslocar os trilhos até toparem com os parafusos. Espaçar os trilhos de deslocamento até que os mesmos coincidam com os alojamentos de montagem do motor. Instalar e espaçar os parafusos de montagem nas ranhuras “T” dos trilhos de montagem de maneira que estes coincidam com os alojamentos de montagem do motor. Abaixar lentamente o motor sobre os parafusos de montagem. Empregar pinças ou outras ferramentas para posi- cionar os parafusos, a fim de evitar feri- mentos nos dedos e nas mãos. Instalar as porcas mas não apertá-las até que se conclua o alinhamento das correias. Algumas bases são feitas sob medida para um determinado tipo de motor. Estas não possuem os trilhos guias, sendo que os pés do motor são monta- dos diretamente sobre as ranhuras “T” da base. Figura 41 34 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Figura 42 5.33 INSTALAÇÃO E ALINHAMENTO DAS CORREIAS “V” ADVERTÊNCIA: Assegure-se de que o motor não possa ser operado durante este procedimento. Instalar um jogo de correias de mesmas características. Se alguma das polias tiver um número maior de canais, usar os canais internos. Utilizar uma corda para alinhar as faces internas das polias, tal como mostrado na Fig. 41. Deslocar o motor conforme o necessário e, em seguida, apertar os parafusos que fixam o motor aos trilhos de deslocamen- to. Ajustar as correias apertando os para- fusos de ajuste até que a tensão das mes- mas esteja uniforme transversalmente. Verificar a tensão através de golpes rápi- dos no meio da sua extensão. As mesmas devem movimentar-se e ter elasticidade. Apertar os parafusos fixan- do os trilhos de deslocamento nas ran- huras –”T”, segundo as recomendações da Seção 3 “Fixadores”. 5.34 INSTALAÇÃO DOS PROTETORES DAS CORREIAS ADVERTÊNCIA: Assegurar-se que o Motor não possa entrar em movi- mento Durante este procedimento. Figura 43 Retirar a bandeja inferior (Fig. 42) do pro- tetor das correias e instalá-la (Fig. 43). O suporte frontal encaixa sobre os dois parafusos do eixo de baixa e é seguro pelas porcas de fixação situadas nos parafusos do redutor. O suporte traseiro do protetor das correias encaixa sobre a base. Verificar o interior do protetor das correias para se assegurar de que as polias e as correias guardem uma folga adequada. Evitar que as polias fiquem roçando no protetor das correias. Tornar a colocar a bandeja inferior. Alguns pro- tetores estão equipados com um suporte central ou lateral, que deve ser colocado neste momento. Apertar todos os para- fusos seguindo as recomendações da Seção 3, “Fixadores”. 35 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 NOTA: É essencial que o usuário da UB cumpra com todos os requisitos de segurança aplicáveis às pro- teções de correias e polias. Para obter informações adicionais sobre proteções de correias, ver a norma API RP11 ER. 5.35 LUBRIFICAÇÃO DO REDUTOR(Figura 44) Para as especificações de lubrificação e quantidades necessárias, ver a Seção 12.1. Verificar o nível de óleo com a vare- ta de medição situada na parte dianteira do redutor. Se o nível de óleo estiver baixo retirar a tampa de inspeção e colo- car óleo até o nível adequado. PRECAUÇÃO: O redutor pode ser danificado se funcionar com quanti- dade insuficiente ou com o tipo incorreto de lubrificante. 5.36 LUBRIFICAÇÃO DO CONJUNTO DE MANCAIS (Fig. 45, 46 e 47) Os conjuntos de mancais do pino da manivela, do equalizador e do mancal central são lubrificados na fábrica Entretanto é conveniente inspecionar sempre os referidos conjuntos. Os pinos graxeiros dos mancais manivela está situado no alojamento dos ditos mancais. O pino graxeiro para lubrificar o mancal equalizador está situado numa das bielas. O pino graxeiro para lubrificar o mancal central está situado na parte infe- rior de uma das pernas dianteiras do tripé. Utilizando-se uma graxa de acordo com as especificações da Seção 12.3, bombear graxa para dentro do conjunto de mancais até transbordar pelo alívio. As linhas de lubrificação são enchidas previamente. Portanto é requerida uma pequena quantidade de graxa para esta verificação. Bombear a graxa lentamente a fim de evi- tar danos aos retentores. PRECAUÇÃO: Se a unidade for oper- ada com uma quantidade inadequa- da ou com um tipo incorreto de lubrificante, os mancais serão danifi- cados. 36 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Figura 46 Figura 47 5.37 INSTALAÇÃO DAS PROTEÇÕES DAS MANIVELAS (Figura 48) Jamais operar as unidades de bombeio sem as proteções devidamente instal- adas. A LUFKIN oferece proteções. Dirija-se à Seção 1.4 deste manual. ADVERTÊNCIA: Manter-se afastado da área de deslocamento das manivelas enquanto são Instaladas as proteções. Nas proteções de manivelas entregues pela LUFKIN, um esquema de instalação das mesmas também é entregue. O mesmo mostra os números das partes do painel, bem como localização de cada peça entre si e em relação à boca do poço. O painel frontal situado entre as pernas do tripé, é fixado mediante um grampo nas abas da viga da base, sem- pre que possível. Exceto nas unidades de grande capacidade, o painel posterior possui uma abertura para o protetor de correias e é fixado por um grampo às abas da viga da base do motor, sempre que possível. O painel lateral se fixa aos painéis dianteiro e traseiro por articu- lações em forma de ganchos estáticos, nos painéis laterais e nos receptáculos verticais tubulares situados nos painéis dianteiro e traseiro. Toda a vez em que é decidida a colocação de proteções difer- entes das da LUFKIN, assegurar-se de que as mesmas estejam dentro das regu- lamentações nacionais, estaduais e municipais. Figura 48 37 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 5.38 APLICAÇÃO DA CARGA AO POÇO Manter a mesa do cabresto afastada da haste polida mediante uma corda ou cor- rente. Se necessário, colocar uma exten- são na haste de maneira que esta supere em altura a cabeça da UB. A partir da cabeça da UB, içar lentamente a haste com a grua até uma distância igual ao curso de deslocamento. ADVERTÊNCIA: Sempre trabalhar com a grua por cima da cabeça da UB. No caso da parte inferior da cabeça da UB enganchar-se com a grua, esta poderá desprender-se da viga principal. Retirar a trava de segurança da mesa do cabresto e posicionar a haste polida den- tro da abertura situada na mesa. Recolocar a trava de segurança e colocar a lingüeta na ranhura prevista. Instalar o grampo da haste na mesa do cabresto e apertar os parafusos de acordo com os torques de aperto recomendados pelo fabricante do grampo. Liberar o freio e baixar a carga lentamente com a grua até que a carga do poço atue sobre a unidade provocando a folga das correntes. Tornar a acionar o freio. Retirar o grampo da haste que se encontrava na caixa de gax- etas do poço. ADVERTÊNCIA: Manter as mãos afastadas do grampo e da haste e da caixa de gaxetas para o caso do grampo soltar-se da haste ou da unidade por-se em movimento. 6. PRÉ-OPERAÇÃO PERIGO: Antes do início da operação de qualquer unidade, rever a seção relativa à segurança (Seção 1). Permanecer sempre afastado da área de deslocamento das manivelas e de outras partes móveis, enquanto se realiza alguma das seguintes tarefas: 6.1 SENTIDO DE ROTAÇÃO O giro da unidade de bombeio LUFKIN, tipo “Reverse Mark”, deve ser sempre no sentido horário, determinado quando se olha a UB a partir da lateral, com a sua cabeça situada à direita. A unidade LUFKIN convencional fun- ciona igualmente bem, girando em ambos os sentidos. Quando forem notados sinais de des- gaste excessivo ou “pitting” nas engrenagens, pode ser invertido o senti- do de rotação. Esta mudança no sentido de rotação faz com que a carga entre em contato com diferentes superfícies de contato dos dentes das engrenagens, o que prolonga a vida útil dos elementos das mesmas. Se o motor é de tipo elétri- co trifásico, esta mudança pode ser feita facilmente, invertendo-se as fases. ADVERTÊNCIA: Deve ser cortado o fornecimento de corrente elétrica antes de ser realizado qualquer tra- balho sobre o motor elétrico. Todas as tarefas em eletricidade devem ser realizadas por um eletricista qualifi- cado. 38 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 6.2 PRIMEIRA ROTAÇÃO DA MANIVELA P E R I G O: O contato com as partes giratórias pesadas pode provocar lesões graves ou morte. Mantenha- se afastado das áreas de desloca- mento das manivelas e da cabeça da UB. Retirar destas áreas qualquer obstrução que possa ter ficado sobre a UB ou as fundações. A primeira rotação da manivela deve ser executada o mais lentamente possível. Verificar a existência de espaço adequado entre as manivelas e a proteção das cor- reias e entre as manivelas e os perfis/membros laterais das bielas. Durante a primeira rotação também deve ser verificado o espaçamento entre a parte inferior, o poço e a bomba. Depois de ter feito girar lentamente a unidade algumas vezes, detê-la deixando a cabeça na parte superior do curso ascendente. Colocar o freio. Desligar o motor. Instalar um grampo na haste, sobre a caixa de gaxetas. Apertar o pino de equalização a fim de eliminar o jogo longitudinal entre o alojamento do man- cal equalizador e as “orelhas” da viga. PRECAUÇÃO: Se o jogo longitudinal entre o alojamento do mancal equal- izador e as “orelhas” da viga não for eliminado, ocorrerão danos no equipamento. Ajustar os parafusos de aperto localiza- dos nas “orelhas” da viga. .Verificar novamente se todas as junções aparafu- sadas estão apertadas. Verificar na Seção 3 as recomendações de apertos dos para- fusos. PRECAUÇÃO: para evitar danos à unidade, devem ser reapertados todos os parafusos após uma sem- ana de operação. Retirar o grampo da haste polida da caixa de gaxetas. Religar todas as fontes de fornecimento de energia elétrica e liberar o freio. Operar a unidade durante 30 min- utos e reapertar as correias “V”. 7. REGULAGEM DO CONTRABALANCEAMENTO 7.1 DETERMINAÇÃO DO BALANCEAMENTO REQUERIDO Um balanceamento adequado propor- ciona uma operação eficiente, uma carga torcional mínima e, assim, uma maior vida útil da UB. Os requisitos de contra- balanceamento podem ser determinados de forma muito precisa ou estimados mediante diversos métodos: A T E N Ç Ã O: Não entrar na área de deslocamento das manivelas nem permanecer em baixo da cabeça da UB, durante a execução de qualquer das seguintes tarefas: (1) Dinamômetro na haste: A análise de uma carta dinamométrica é o método mais preciso para determinar a carga de balanceamento. Este método implica no uso de um dinamômetro para registrar a carga do poço durante um ciclo do curso, empregando fatores de torque para determinar o torque do redu- tor e o contrabalanceamento requerido para chegar à condição de equilíbrio. (2) Amperímetro: Pode-se empregar um amperímetro para comparar as correntes durante os cursos ascendente e descendente nas unidades impulsionadas por motores elétricos. 39LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Quando se ajusta o contrabalanceamento e se igualam os picos de corrente, a unidade encontrar-se-á aproximada- mente balanceada. (3) Vacuômetro: Pode ser empregado um vacuômetro para comparar os picos de torque nas unidades impulsionadas por motor à explosão, como se emprega o amperímetro naquelas acionadas por motores elétricos. A pressão do vácuo diminui quando a potência de saída do motor aumenta. (4) Ruído do motor: Pode-se estimar de maneira aproximada o balanceio escutando-se o ruído carac- terístico do motor ao se acionar a unidade. Quando está para ser atingida a carga máxima, produzir-se-á uma alter- ação na velocidade e esta por sua vez, produzirá uma modificação no ruído do motor. (5) Tensão nas correias: A tensão nas correias e em conseqüên- cia, o seu estiramento, aumenta com a carga, o que gera um afrouxamento nas correias situadas no lado oposto ao sen- tido de rotação do motor. Para se estimar o balanceamento pode-se efetuar uma comparação visual do afrouxamento ou flexão das correias durante o curso ascendente e o descendente. 7.2 AJUSTE DOS CONTRAPESOS ADVERTÊNCIA: Manter-se afastado da zona de deslocamento das manivelas e não ficar parado embaixo da carga enquanto estão se ajustando os contrapesos. 7.2.1 MANIVELAS COM CREMALHEIRA Girar a UB e freá-la de tal maneira que a manivela se posicione ligeiramente para baixo, no sentido da rotação dos contrape- sos. Colocar o freio, desligar as fontes de ali- mentação elétrica, colocar a trava do freio e acorrentar o seu tambor. (Ver na Seção 1.3 o procedimento correto). Afrouxar os parafusos dos contrapesos o suficiente para que possam se movimentar. Nas unidades equipadas com manivelas dentadas, empregar a chave de pinhão (Fig. 49), para deslocar os contrapesos até a posição desejada. Alguns contrapesos maiores são movimentados com auxílio de um guindaste ou uma alavanca. Figura 49 O contrapeso situado na parte inferior da manivela, pode ser movido de igual forma. 40 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Após o posicionamento dos contrapesos, apertar os seus parafusos e instalar uma segunda porca, como porca de bloqueio. Seguir as recomendações da Seção 1.3, “Fixadores” 7.2.2 MANIVELAS SEM CREMALHEIRA Parar a unidade com as manivelas posi- cionadas na vertical - 6h - no ponto morto inferior. Travar, desligar a energia elétrica, colocar a trava no freio e acorrentar o seu tam- bor. (Ver a Seção 1.3, deste manual) para ver o procedimento correto. Colocar as correntes como mostrado na a Fig. 50. Figura 50 Eliminar a folga das correntes com uma grua. Afrouxar os parafusos dos con- trapesos apenas o suficiente para a sua movimentação. Subir ou abaixar os contrapesos para a posição desejada e apertar os seus para- fusos. Instalar uma segunda porca com função de trava (contraporca). Seguir as instruções recomendadas na Seção 3, deste Manual. ADVERTÊNCIA: Os parafusos dos contrapesos apertados incorreta- mente podem fazer com que os con- trapesos se desloquem na manivela. O seu movimento brusco poderá provocar lesões graves ou fatais. 8. TROCA DE CURSO ADVERTÊNCIA: Deve-se tomar muito cuidado durante o procedimento seguinte a fim de evitar lesões graves ao pessoal . Antes de iniciar uma troca de curso, repassar a Seção 1 - Segurança - do presente Manual. A seguinte descrição de troca de curso é realizada visualizando-se a unidade a par- tir do lado que tem o poço posicionado à direita. 8.1 PREPARAÇÃO Colocar as manivelas aproximadamente na posição 2h em ponto e travá-las. PRECAUÇÃO: Uma freada brusca poderá danificar os dentes da engrenagem do redutor. Recomenda- se acionar a alavanca de maneira lenta e contínua. Colocar um grampo na haste polida, sobre a caixa de gaxetas e apertá-lo de acordo com os torques recomendados pelo seu fabricante. Retirar as proteções das manivelas. Colocar correntes em ambas as manive- las, conforme a Nota da Seção 5.6. Empregando o guindaste eliminar a folga das correntes. Liberar o freio. 41 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Utilizando-se de uma grua, içar as manivelas o suficiente para retirar a carga da mesa do cabresto e frear nova- mente. ADVERTÊNCIA: Manter as mãos afastadas do espaço existente entre a haste e a mesa do cabresto para o caso em que o grampo se solte ou a unidade se ponha em movimento. Desconectar a mesa do cabresto da haste polida. Passar uma corda ou uma corrente grossa através da mesa e repor a sua trava. Assegurar-se de que a corda ou corrente tenha comprimento suficiente para que a mesa possa ser mantida a uma altura tal em que o operário possa trabalhar com os pés diretamente apoiados no chão. Suspender a extremidade da corda ou da corrente e separar a mesa da haste polida enquanto o freio é aliviado. Abaixar lentamente as manivelas até a posição 4h em ponto (Fig.51). Colocar o freio. Figura 51 ADVERTÊNCIA: Manter-se fora da área de giro das manivelas durante a execução das tarefas seguintes Desconectar todas as fontes de energia elétrica. Colocar a trava no freio e acor- rentar o tambor conforme a Seção 1.3 deste manual . Colocar uma chave hidráulica (com capacidade de pelo menos 1,5t), entre a mesa e o perfil transversal dianteiro da base. Colocar outra chave entre a viga equalizadora e os orifícios situados na parte dianteira da sub-base. Apertar ambas as chaves hidráulicas a fim de evi- tar que a viga principal possa se deslocar ou se inclinar, o que poderia ocorrer, uma vez que os mancais manivela foram reti- rados. 8.2 REMOÇÃO DO MANCAL MANIVELA ADVERTÊNCIA: Deve-se utilizar pro- teção ocular adequada. O desprendi- mento de partículas metálicas pode provocar danos aos olhos. O emprego de uma porca especial, ou ”porca de golpear” (”drive nut”) – item opcional - é a forma recomendada para extrair o pino da manivela. Em primeiro lugar, extrair o contrapino a empregando uma chave de boca de impacto (fornecida com um jogo de ferramentas como item opcional), e uma marreta de cabo longo com pelo menos 14 libras. Em seguida, girar a “porca de golpear” sobre o pino até que este assome por baixo. Martelar sobre a cabeça da porca até afrouxar o pino. Quando o pino estiver frouxo não removê-lo do orifício. Retirar a “porca de golpear”e enroscar a porca original 3 ou 4 voltas. Repetir o mesmo procedimento para o pino do lado oposto. 42 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 No caso de não dispor da porca especial, retirar então o contrapino e folgar a porca do pino da manivela, como descrito acima. Não retirar a porca. Martelar da forma mais parelha possível contra a extremidade do pino. Quando o mesmo estiver frouxo, não retirá-lo do seu orifí- cio. Seguir o mesmo procedimento para o pino do lado oposto. Verificar a folga existente no orifício do pino da manivela e ajustar as chaves hidráulicas de maneira que, quando se retirem os pinos estes não caiam repenti- namente. Retirar as porcas e extrair os pinos de manivelas dos seus orifícios. O perfil lateral das bielas suportará o con- junto de alojamento do mancal manivela até que seja instalado o pino na outra cavidade. Inspecionar as superfícies do pino da manivela e do orifício para deter- minar se existem vestígios de oxidação ou desgaste. A existência de oxidação ou desgaste pode indicar que o pino encon- trava-se folgado. Retirado o pino, aplicar um antioxidante na parte interna do orifício do pino da manivela. 8.3 INSTALAÇÃO DO PINO DO MANCAL MANIVELA Empregar um solvente apropriado – de acordo com as normas de segurança de sua empresa - para limpar o pino, o orifí- cio do pino, a porca e a superfície da manivela, sobre a qual se assentará porca. Igualmente retirar qualquer resto de pintura, rebarbas ou outros materiais estranhos que possam ser encontrados nestas superfícies. Regular as chaves hidráulicas simultane- amente a fim de que os pinos da manivela permaneçam alinhados com seus orifícios correspondentes para obter o curso desejado. Aplicar uma camada de óleo leve no orifí-cio do pino da manivela. Usar um trapo limpo, sem resíduos, para retirar o exces- so de óleo. Inserir o pino no seu orifício e instalar a porca. PRECAUÇÃO: Não instalar o pino da manivela sem a adição da película de óleo no orifício. Empregando a chave de boca com exten- são, apertar manualmente, ao máximo, a porca do pino do mancal manivela. Empregando uma marreta sobre a chave, girar a porca duas ranhuras além do orifí- cio do pino da manivela. A seguir, cuidadosamente, alinhar o orifí- cio sobre o pino do mancal manivela com a terceira ranhura do contrapino. ADVERTÊNCIA: Deve-se utilizar uma adequada proteção ocular. Instalar o contrapino. Nunca retornar a porca para inserir o contrapino. Se necessário, retirar o pino e repetir o pro- cedimento de instalação. PRECAUÇÃO: A limpeza incorreta do pino da manivela e da cavidade do mesmo, bem como o seu aperto incorreto, podem provocar danos à unidade de bombeio. 8.4 PARTIDA DA UNIDADE Com o freio acionado, retirar as chaves hidráulicas. Sem soltar o freio retirar as correntes do tambor e desacoplar a trava do freio. Manter a mesa do cabresto afastada da haste polida mediante uma corda ou uma corrente e soltar lentamente o freio, per- 43 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 mitindo a descida das manivelas até o ponto morto inferior. Colocar o freio. Se necessário, colocar uma extensão na haste de tal forma que a mesma supere a altura da cabeça da UB. Içar lentamente a haste com uma grua, pela parte superior da cabeça até que a mesa do cabresto possa voltar a ser fixada por baixo da braçadeira superior da haste polida. ADVERTÊNCIA: Sempre trabalhar com a grua por cima da cabeça da UB. No caso em que a parte inferior da cabeça da UB se enganche com a grua, esta poderá desprender-se da viga principal. Retirar a corda, ou corrente, da mesa do cabresto e fixar a mesa à haste polida. Abaixar lentamente a haste até que a carga do poço atue sobre a unidade e não sobre a grua. Retirar o grampo da haste, que havia sido utilizado na caixa de gax- etas para suportar a carga do poço. ADVERTÊNCIA: Manter as mãos afastadas do espaço existente entre a haste e a mesa do cabresto pois poderá ocorrer o desprendimento da braçadeira de segurança colocada na haste, pondo a unidade em movi- mento inadvertidamente. Voltar a instalar as proteções das manive- las. Logo após a mudança do curso, veri- ficar o espaçamento entre o fundo do poço e a bomba. Também deve ser verifi- cado o contrabalanceamento e reposi- cionados os contrapesos, se necessário. 9. MANUTENÇÃO DO POÇO P E R I G O: Antes da realização de qualquer tarefa nos arredores de uma unidade de bombeio, voltar a Seção de Segurança deste Manual (Seção 1). Todas as unidades com varetas de sucção têm necessaria- mente partes giratórias. Mesmo uma unidade de bombeio que esteja tem- porariamente inoperante possui componentes que podem por-se em movimento pela ação da gravidade. É essencial impedir a rotação das manivelas paradas em qualquer posição com a finalidade da exe- cução de trabalhos de manutenção ou reparos. 9.1 PREPARAÇÃO ADVERTÊNCIA: Não tentar efetuar manutenção ou reparo sem antes desmontar a cabeça da UB. Com a cabeça do poço situada à direita, parar as manivelas aproximadamente na posição das 8h e colocar o freio.Acionar a trava do freio. Desligar a eletricidade. PRECAUÇÃO: Uma freada brusca poderá danificar os dentes da engrenagem do redutor. Recomenda- se uma a ação lenta e uniforme sobre a alavanca do freio. Para retirar a carga do poço, colocar um grampo de segurança ou uma braçadeira de haste polida na caixa de gaxetas e apertar segundo os torques recomenda- dos pelo fabricante do grampo. Retirar as proteções de manivelas. Colocar correntes nas manivelas. Ver a Nota da Seção 5.6. Usando uma grua eliminar a folga das correntes. Retirar a 44 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 trava e liberar o freio. Içar lentamente as manivelas até que a viga principal se encontre quase na posição horizontal. Voltar a ativar o freio, colocar a trava e acorrentar o tambor. (Ver a Seção 1.3 deste manual). Desconectar a mesa do cabresto da haste. ADVERTÊNCIA: Manter as mãos afastadas do espaço existente entre a haste e a mesa do cabresto. Passar uma corda ou uma corrente com- prida através da mesa do cabresto e voltar a colocar a trava na mesa. Assegurar-se que a corda ou corrente sejam de comprimento suficiente para que a mesa possa ser mantida a uma altura tal em que o operário possa trabal- har com os pés apoiados ao chão. 9.2 REMOÇÃO DA CABEÇA DA UB ADVERTÊNCIA: Em nenhuma circun- stância deve-se tentar executar tare- fas de manutenção do poço sem antes retirar a cabeça da UB. Assegurar-se da retirada do pino de engate, da barra de segurança e/ou do pino de articulação, antes de tentar retirar a cabeça da UB. Não permaneça por baixo de nenhuma parte da carga enquanto é efetuada a sua içagem. Fixar a corrente na cabeça da unidade. Afrouxar os parafusos de ajuste situados nas laterais da cabeça da unidade até que se encontrem no mesmo nível das placas laterais. Retirar o pino de engate, a barra de segurança e/ou o pino de articulação. Com a mesa do cabresto afastada da haste polida, içar lentamente a cabeça da unidade retirando-a da viga. Colocar cabeça da UB sobre o piso, afastada da área de trabalhos. Mantendo o freio acionado, liberar as demais medidas de segurança que impe- dem a rotação da unidade. Liberar o freio lentamente para abaixar as manivelas até a posição vertical (6h em ponto). Voltar a instalar as medidas de segurança para evitar a rotação da unidade, antes de serem efetuadas as tarefas de manutenção do poço. 9.3 INSTALAÇÃO DA CABEÇA DA UB Uma vez concluídas as tarefas de manutenção do poço, tornar a colocar as correntes nas manivelas tal como descrito anteriormente. Retirar as cor- rentes do tambor, retirar as travas e liber- ar o freio. Levantar lentamente as manivelas até que a viga principal se encontre quase na posição horizontal, como descrito anteriormente. Acionar o freio, colocar a trava e acorrentar o tam- bor. Retirar a corrente das manivelas e tornar a colocá-la sobre a cabeça da UB. Verificar o alinhamento da cabeça da UB tal como descrito nos procedimentos 5.29 e no 5.30, deste manual. ADVERTÊNCIA: A barra de segu- rança, o pino de articulação e/ou o pino de engate devem estar instala- dos e apertados durante todo o momento exceto durante a retirada da cabeça da unidade. 9.4 COLOCAÇÃO DA UNIDADE EM OPERAÇÃO Retirar a corrente da mesa do cabresto e fixá-la à haste polida. 45 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 ADVERTÊNCIA: Manter as mãos afastadas do espaço existente entre a mesa e a braçadeira da haste poli- da para o caso em que a braçadeira se solte ou a unidade ponha-se em movimento. Com o freio aplicado, retirar a corrente do tambor e desativar a trava. Liberar o freio lentamente para transferir a carga do poço novamente para a mesa do cabresto. Assegurar-se de que a carga não se encontre sobre o grampo da haste polida na caixa de gaxetas. Voltar a acionar o freio. Retirar a braçadeira da haste situada na caixa de gaxetas para retirar a carga do poço. Voltar a instalar todas as proteções antes de tentar por a unidade em operação. Observar o espaço existente entre a parte inferior, a cavidade e a bomba. 10 MANUTENÇÃO PREVENTIVA A manutenção preventiva é essencial para prolongar a vida útil da unidade e para evitar falhas que mais tarde possam resultar dispendiosas. Muitos elementos podem ser verificados visualmente e pela escuta de ruídos anormais a cada vez que alguém se aproxima da unidade. P R E C A U Ç Ã O: Nunca se aproxi- mar de uma UB presumindo que tudo esteja em ordem. Com o passar do tempo, alguns componentes podem afrouxar-se e apresentar uma situ- ação potencialmente perigosa. Sempre se aproximar das unidades em operação pela parte posterior. Antes de se aproximar de uma unidade é recomendado efetuar as seguintes inspeções visuais: (1) Observar, em ambas as manivelas, se existem pinos frouxos. (2)Nas unidades impulsionadas por motores de baixa rotação (à explosão), verificar se o volante está folgado. (3) Verificar se os contrapesos estão bem apertados. (4) Verificar se o mancal central não está folgado. (5) Observar o alinhamento vertical da UB com o poço. Verificar se a haste poli- da se desloca para um lado na caixa de gaxetas. Comparar visualmente a distân- cia existente entre os perfis laterais das bielas e as manivelas. Verificar se o cabresto está encaixado corretamente sobre a sua pista na cabeça da UB. Observar se o cabresto apresenta alguma ruptura nos fios. Pode produzir-se um desalinhamento se a base se deslocar sobre a fundação devido aos parafusos de ancoragem estarem frouxos. O desal- inhamento pode ocorrer se uma das fun- dações se desnivelar. (6) Verificar se existem parafusos soltos ou faltantes. Os parafusos frouxos even- tualmente serão danificados devido à fadiga do material. Esta é uma das princi- pais causadoras de falhas na maioria das unidades de bombeio. Os parafusos soltos normalmente são detectados quando se procura a presença de oxi- dação nas uniões aparafusadas e quando se busca visualmente algum jogo ou movimento. Existindo alguma das condições acima mencionadas, a unidade deve ser retira- da de operação até que o problema possa ser corrigido. 46 izador e o mancal central para verificar se existem fugas nos retentores. Não con- fundir a descarga de graxa produzida através dos orifícios de ventilação do alo- jamento de mancais, com fugas geradas nos retentores. 11.2 TRIMESTRAL 11.2.1 Correias e polias O alinhamento e a tensão das correias devem ser verificados e, regulados sem- pre que necessário, para prolongar sua vida útil. Sob condições normais de uso, as correias folgam e se desgastam, devendo ser trocadas sempre que super- arem o estiramento máximo permitido. Os fabricantes de correias sugerem que as correias novas devem rodar durante 30 minutos e serem novamente reaper- tadas. Ver procedimento 5.33. Verificar também se as polias apresen- tam sinais de desgastes, quebras ou fis- suras. Trocá-las se existir uma destas condições. Manter as polias em boas condições ajuda a prolongar a sua vida útil. 11.2.2 Freio Inspecionar o desgaste das cintas do freio e verificar a folga existente. Quando a alavanca de controle do freio estiver totalmente acionada, deverão sobrar ainda algumas ranhuras livres na cremal- heira. Havendo necessidade de regu- lagem seguir as instruções correspon- dentes ao tipo de freio existente na unidade. Tipo “B” (figura 52) Algumas unidades têm o freio tipo “B”. Antes de regular o freio dirigir-se à seção 1.3 deste manual para verificar que medidas de segurança devem ser tomadas. LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 A D V E R T Ê N C I A: Não realizar nenhum serviço na unidade antes de haver consultado a Seção de Segurança deste manual. 11. MANUTENÇÃO PROGRAMADA Existem diversos componentes que devem ser verificados regularmente a fim de prolongar a vida útil da unidade de bombeio. A D V E R T Ê N C I A: Sempre fixar as manivelas antes de realizar qual- quer tarefa de manutenção ou enquanto são efetuados trabalhos ao redor da unidade. Repassar a Seção de Segurança (Seção 1), deste manu- al. Não empregar somente o freio como meio de imobilização de segu- rança. O freio é concebido para ser empregado somente durante a oper- ação. 11.1 MENSAL 11.1.1 REDUTOR Verificar o nível do óleo do redutor, removendo a vareta de medição situada na parte dianteira do redutor. O nível de óleo deve estar entre as marcas “baixo” e “alto” da vareta de medição. A perda de óleo do redutor normalmente é causada por vazamentos nos retentores situados nos eixos ou também por vazamentos nas juntas. Se o nível de óleo estiver baixo, retirar a tampa de inspeção e adi- cionar óleo até atingir o nível correto. (Ver seção 12.1 – Especificações de Lubrificantes) 11.1.2 CONJUNTOS DOS MANCAIS ESTRUTURAIS Inspecionar visualmente os mancais dos pinos das manivelas, o mancal equal- 47 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 (1) Parar a unidade colocando a extremi- dade longa da manivela na posição verti- cal (6h em ponto). Desconectar toda a fonte de suprimento de energia elétrica. Fixar a haste polida na caixa de gaxetas. Acionar a trava do freio.Prender com cor- rente a viga equalizadora à sub-base. (2) Empurrar a alavanca do freio total- mente à frente (freio desativado). (3) Regular a posição de ambas as cintas com as porcas de regulagem até que fiquem ligeiramente separadas do tam- bor. A força da mola localizada sobre o munhão deve manter as cintas afastadas do tambor próximo ao munhão. (4) Empregando a alavanca de controle, acionar o freio. Ao se executar o aciona- mento total, deverão ficar livres algu- mas ranhuras da cremalheira do conjun- to de freio, para compensar o desgaste posterior das cintas e o estiramento do cabo. O ajuste adicional para cumprir esta condição pode ser efetuado voltan- do-se a posicionar a culatra do cabo sobre a extremidade da alavanca de con- trole do freio. Ao ajustar a culatra, deve- se ter o cuidado de não deixar que o cabo do freio passe totalmente para o interior da capa do cabo. No caso dessa ocorrên- cia, mover ambas as forquilhas a mesma distância em direções opostas. (5) Verificar as folgas das cintas de freio depois de efetuados todos os ajustes e voltar a regular, se necessário. (6) Assegurar-se de que a chaveta do tambor de freio esteja apertada. (7) Retirar a corrente da viga equalizado- ra, desacoplar a trava do freio e retirar o grampo da haste polida antes de voltar a por a unidade em funcionamento. 48 Figura 52 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 49 Figura 53 Figura 54 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 Tipo C (Figuras 53 e 54) Algumas unidades têm o freio tipo C. Este tipo tem alguns munhões montados na parte superior e nos costados. Tem uma só porca de regulagem que regula ambas as cintas do freio.ao mesmo tempo. Antes de regular o freio, verificar a Secção 1.3 deste manual para ver quais as medidas de segurança que devem ser adotadas. (1) Parar a unidade colocando a extremi- dade longa da manivela na posição verti- cal (6h em ponto). Desconectar toda a fonte de energia elétrica. Fixar a haste polida na caixa de gaxetas. Colocar a trava de freio. Acorrentar a viga equal- izadora à sub-base. (2) Acionar a alavanca do freio adiante (freio desativado). (3) Regular a posição de ambas as cintas do freio, desapertando a contra porca e movendo a porca de regulagem até que ambas as cintas estejam ligeiramente separadas do tambor. Voltar a apertar a contra porca. (4) Empregando a alavanca de controle, acionar o freio. Ao produzir-se o aciona- mento total devem restar ainda livres várias ranhuras na cremalheira do con- junto de freio para compensar o desgaste posterior das cintas e o estiramento do cabo. O ajuste adicional para conseguir esta condição pode ser efetuado voltan- do-se a posicionar a culatra do cabo sobre a extremidade da alavanca de con- trole do freio. Ao ajustar a culatra, deve- se ter o cuidado de não deixar o cabo passar para o interior da sua capa. Caso isto ocorra, mover ambas as culatras a mesma distância e, em direções opostas. (5) Assegurar-se de que a chaveta do tambor do freio esteja apertada. (6) Desacorrentar o tambor, desacoplar a trava do freio e retirar o grampo da haste polida da caixa de gaxetas antes de voltar a por a unidade em funcionamento. FREIO TIPO “A” Algumas unidades menores e mais anti- gas podem ter o freio do tipo, com sap- atas (Ver a Figura 55). Antes de regular o freio verificar a seção 1.3, deste manual para ver que medidas de segurança devem ser tomadas. (1) Parar a operação colocando a manivela na posição vertical (6h). Desligar a energia elétrica. Fixar a haste polida na caixa de gaxetas. Acorrentar o tambor na sub-base. (2) Movimentar a alavanca de freio para frente (freio desativado). (3) Regular a posição das sapatas de freio girando ambas as porcas de regulagem até que ambas as cintas estejamligeira- mente separadas do tambor. (4) Quando o freio está desacoplado, o garfo pivotante do excêntrico deve estar posicionado a aproximadamente 30° à direita (ver figura 55). Simultaneamente a alavanca do freio deverá estar total- mente desacoplada e para a direita. (5) Quando o freio está completamente acoplado, a extremidade inferior do excêntrico deve estar posicionada verti- calmente ou a cerca de 30° para a esquer- da (Ver fig. 55). Simultaneamente a ala- vanca do freio terá o trinco da cremal- heira acoplado e dispondo de várias ran- huras (dentes) ainda disponíveis. (6) Para obter um acoplamento ou desacoplamento apropriado, pode-se regular um ou ambos os grampos para 50 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 dentro ou para fora, sobre as extremi- dades do cabo do freio. (7) Assegurar-se que a extremidade da vareta não desapareça para dentro da capa do cabo ao ser acoplado ou desacoplado o freio. Uma vez estabeleci- das as posições da culatra, apertar as contra porcas contra as culatras. (8) Assegurar-se que a chaveta do tambor do freio esteja apertada. (9) Desacorrentar a viga equalizadora, retirar o grampo da haste polida da caixa de gaxetas antes de tornar a por a unidade em funcionamento. 11.2.3 Tambor de Freio Verificar se o tambor de freio apresenta fissuras na área do cubo e da chaveta. Também verificar as ranhuras da trava do freio para ver se existe alguma fissurada ou quebrada. Se encontrada uma dessas condições, trocar o tambor. 11.2.4 Cabo do Freio Inspecionar o estado do cabo do freio. Se os terminais de P.V.C. situados nas extremidades do cabo estiverem fissura- dos, ocorrerá a entrada de umidade no cabo dificultando a sua mobilidade. Assegurar-se que as varetas do freio não se encontrem dobradas. Substituir o cabo se existir alguma dessas condições. 11.2.5 Marcas de Alinhamento das Manivelas Na extremidade do eixo de baixa, existe uma marca de alinhamento situada, uma parte sobre o eixo e a outra parte sobre a manivela, que devem permanecer alin- hadas. Se por algum motivo não estiverem alinhadas, entre em contato com a LUFKIN. 51 Figura 55 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 11.3 SEMESTRAL 11.3.1 Redutor Verificar se os dentes de engrenagem apresentam algum desgaste anormal. Existem muitos tipos de falhas nos dentes de engrenagem. A seguir apre- sentaremos parte da norma ANSI/AGMA 110.04, “Terminologia de Modos de Falhas de Dentes de Engrenagens”. Figura 56 Figura 57 (1) A presença de estrias nos dentes indi- ca que a espessura da película de óleo é insuficiente para as cargas impostas. As estrias são marcas verticais que vão desde a parte superior até a raiz do dente (Fig. 56). (2) Os furos (“pittings”) são um tipo de fadiga superficial produzidos quando o limite de resistência do material é excedi- do. Manifestam-se na forma de pequenas cavidades situadas ao longo da superfície do dente. O tipo de “pitting” observado na figura 57, normalmente é provocado por sobrecarga torcional. A aplicação de uma sobrecarga contínua pode provocar a ruptura dos dentes de engrenagem. Para se obter maiores detalhes des- critivos e ilustrativos de causas e soluções, verificar a Norma ANSI/AGMA 110.04. Deste modo levar em conta que as Figuras 56 e 57 foram tiradas da norma AGMA de “Nomenclatura de Modos de Falhas de Dentes de Engrenagens” (AGMA 110.04) com permissão do seu editor, The American Gear Manufacturer’s Assotiation, Suíte 1000, 1901 North Forth Myer Drive, Arlington, Virginia 22209. Antes do óleo do redutor assentar, tomar uma amostra representativa (cerca de _ litro), num recipiente transparente. A inspeção visual da mesma, possivel- mente permitirá observar restos de sujeira, sedimentos, emulsão de água e outras formas de contaminação. Além disso, comparar com uma amostra de óleo novo. Se o lubrificante apresentar alguma das seguintes condições, consul- tar o seu fornecedor de óleo para efetuar a sua substituição: (1) Cheiro ácido ou queimado indica que o óleo oxidou-se ao ponto em que deve ser trocado. 52 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 (2) Se forem observados sedimentos na amostra do óleo usado, o óleo deve ser trocado ou filtrado para a eliminação dos sedimentos. A sedimentação é encontra- da em engrenagens que não tiveram o óleo trocado no tempo correto. (3) Se for encontrada água na amostra, a mesma deverá ser eliminada totalmente através da drenagem. A presença de água no óleo usado pode ser detectada deixando-se cair umas gotas sobre uma superfície metálica quente. Com uma quantidade mínima de 0,1% de água pre- sente na amostra, produzir-se-ão borbul- has e respingos. Uma quantidade superi- or a 0,2% de água no volume total sug- ere a troca do óleo. Na impossibilidade de uma rigorosa análise de laboratório, trocar o óleo a cada 18 meses, como precaução contra as variações da viscosidade, perda de aditivos ou aumento da sua acidez. Para verificar as especificações do lubrifi- cante, consultar a Seção 12.1, deste man- ual. 11.3.2 Mancais Estruturais Lubrificar os mancais estruturais com graxa, tal como recomendado na Seção 12.3 deste manual. As graxeiras encon- tram-se ao nível do piso. Injetar a graxa lentamente afim de evitar danos aos retentores. A descarga através dos orifí- cios de ventilação situados em cada alo- jamento de mancal, indica que o aloja- mento está cheio. 11.3.3 Pinos dos Mancais Laterais da Viga Equalizadora Lubrificar os pinos superiores dos braços de acordo com as recomendações da Seção 12.3 deste manual. Os pinos graxeiros estão situados na parte superior das caixas de lubrificação, na viga equalizadora . Estes pinos per- mitem que os braços se afastem da viga equalizadora durante a montagem e a desmontagem da unidade e durante as trocas de curso. 11.3.4 Cabresto Verificar se existem filamentos do cabo cortados ou desfiados. Se o cabo estiver oxidado, deverá ser limpo e recoberto com uma camada de lubrificante para cabos de aço, tal como especificado na Seção 12.4. 11.3.5 Parafusos Verificar todos os parafusos. Tornar a apertá-los como é recomendado na Seção 3. Os parafusos soltos, eventual- mente se partem, o que causa a maioria das falhas em unidades de bombeio. 11.3.6 Sinalizações e Etiquetas de Segurança A LUFKIN emprega etiquetas de adesi- vas de segurança, para a sua proteção. No caso em que algumas indicações se destruam ou se deteriorem tornando-se ilegíveis, verificar na Seção 14 o seu número de reposição e a sua localização na UB. 12. ESPECIFICAÇÕES DE LUBRIFICANTE 12.1 REDUTOR Para temperaturas até 0°F (-18°C), empre- gar um lubrificante leve, de alta quali- dade, adequado à alta pressão, conforme a Norma AGMA n° 5 EP ( ISO VG220) (preferencialmente tipo fosforoso sulfu- rado), com agentes antioxidantes e 53 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 antiespumantes. O ponto de fluidez do óleo deve ser de no máximo 5°F (-15°C). Para temperaturas até –30°F empregar um lubrificante leve, de alta qualidade apropriado para alta pressão conforme a norma AGMA N° 4 EP (ISO VG150) (preferencialmente de tipo fosforoso sulfurado), com agentes antioxidantes e antiespumantes.O ponto de fluidez do óleo deve ser de –15°F no máximo. 12.2 CAPACIDADE DO ÓLEO DO REDUTOR (galões/litros): Tabela 4 12.3 MANCAIS ESTRUTURAIS E PINOS DOS MANCAIS LATERAIS DOS BRAÇOS PRECAUÇÃO: Não usar graxa à base de sabão de sódio. Para temperaturas até 0°, usar graxa de boa qualidade à base de sabão de lítio, tipo NLGI N° 1, com aditivo para alta pressão e viscosidade de óleo base equivalente à Norma AGMA N° 7 (414 – 506 cST a 40°C). Para temperaturas de até –30ºF empregar uma graxa de primeira qualidade a base de sabão de complexo de lítio com aditivo para alta pressão e viscosidade de óleo básico equivalente a AGMA N° 5 (198-242 cST a 40°C 12.4 CABRESTO Limpar o cabresto com uma escova de arame; não usar solvente. Aplicar uma boa camada de lubrificante de cabresto que penetre no cabo aderindo ao mesmo. PRECAUÇÃO: Não usar petróleo nem lubrificantes que possam dani- ficar o cabresto. 13. SERVIÇOSLUFKIN 13.1 PESSOAL A LUFKIN conta com pessoal de vendas e manutenção altamente capacitado em todas as áreas produtoras de petróleo do mundo. Este pessoal é competente e tem grande experiência não só para dimen- sionar as unidades de bombeio de super- fície, como também para prestar qual- quer tipo serviço de manutenção que possa ser requerido.Para solicitar os 1824D 1280D 912D 640D 456D 320D 165/624 120/454 107 /405 70/265 55 /208 50/189 228D 160D 114D 80D 57D 40D 34/129 22/83 17/64 17/64 13/49 7/26 MODELO Tabela 4 CAPACIDADE galões/litros MODELO CAPACIDADE galões/litros 54 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 serviços disponíveis, contatar o escritório de vendas LUFKIN mais próximo. 13.2 REPARAÇÕES E PEÇAS DE REPOSIÇÃO ADVERTÊNCIA: Para efetuar reparações ou modificações nas unidades LUFKIN, use somente peças de reposição originais LUFKIN. Consulte o seu agente de vendas LUFKIN mais próximo. Os diferentes depósitos, bem como nossa fábrica em LUFKIN, Texas, con- tam com uma linha de reparos e sobres- salentes. Dispõe-se de uma lista de sobressalentes para a maioria das unidades de bombeio. Quando necessi- tar peças de reposições para uma unidade em particular, fornecer a descrição completa da mesma, o número de série e o número do pedido de remes- sa da LUFKIN. 55 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 14 -REPOSIÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 56 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 15 -ILUSTRAÇÕES DA BASE 57 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 GARANTIA LIMITADA Todos os equipamentos e mecanismos novos para campos petrolíferos (“produtos”) de LUFKIN INDUSTRIES, INC. (LUFKIN) são ven- didos por LUFKIN ou seu representante con- forme o seguinte acordo e garantia outorgada por LUFKIN ou seu representante autorizado. AS GARANTIAS ESTABELECIDAS NO PRE- SENTE SÃO EXCLUSIVAS E SUBSTITUEM QUALQUER OUTRA GARANTIA E CONDIÇÃO, SEJAM LEGAIS, EXPRESSAS OU TÁCITAS, INCLUINDO GARANTIAS DE COMERCIABILID- DE, CONVENIÊNCIA PARA UM FIM DETERMI- NADO E GARANTIAS DERIVADA NO CURSO DAS TRANSAÇÕES, USO OU COMÉRCIO e são exclusivas e substituem qualquer outra obri- gação por parte de LUFKIN, sem custo algum. LUFKIN não assume nem autoriza nenhuma a pessoa assumir em seu nome nenhuma outra obrigação vinculada à venda dos referidos pro- dutos. A obrigação da LUFKIN ou do seu rep- resentante autorizado conforme a presente garantia se encontra limitada às seguintes dis- posições: LUFKIN garantirá ao COMPRADOR ORIGINAL (“COMPRADOR”) que unidade de bombeio, no momento da sua entrega, se encontra livre de falhas de fabricação. Esta garantia terá validade durante o período de três anos a partir da data de envio dos produtos desde a fábrica da LUFKIN. No caso em que a unidade não fun- cione corretamente devida falha de fabricação (ou) se detecte um defeito de fabricação durante o período da garantia, LUFKIN estará obrigada unicamente a reparar ou substituir a unidade de bombeio em questão. A opção de substituição por parte da LUFKIN não prolon- gará o período de garantia. LUFKIN não terá obrigação alguma conforme a presente garan- tia, a menos que seja notificada pelo com- prador mediante correspondência a cerca da falha, dentro dos trinta dias a partir do momen- to em que foi detectada. LUFKIN não terá obri- gação alguma em virtude da presente garantia e esta ficará sem efeito ou valor algum se a unidade de bombeio, ou algum componente da mesma foi prejudicado, maltrata, alterado, ou operado de forma incorreta ou se a unidade de bombeio, ou algum componente da mesma, foi armazenado, mantido, reparado ou operado de forma inadequada. Uma vez efetuadas as cor- respondentes reparações ou substituições da unidade de bombeio, ou de qualquer compo- nente da mesma, as obrigações da LUFKIN com relação à garantia estarão cumpridas. A garantia contida neste parágrafo está sujeita as seguintes exceções: - A garantia da LUFKIN se encontra limitada por um (1) ano (sujeita aos termos e condições especificadas anteriormente) com respeito a peças que estão sujeitas a desgastes em condições normais de operação ( incluindo, sem caráter restritivo, retentores de óleo, graxa de contato, mangueiras, correias, peças de elastômeros, cabos, cintas de freio cabos de freio, engrenagens, etc.). - A garantia da LUFKIN não se estende ao pro- jeto da unidade de bombeio e aos compo- nentes, materiais ou acessórios fabricados, providos ou fornecidos por terceiros ou enti- dades alheias a LUFKIN (incluindo, sem caráter restritivo os motores, compressores, válvulas, componentes elétricos, etc.). LUFKIN lembra pelo presente que qualquer garantia outorgada pelo fabricante dos ditos compo- nentes em favor da LUFKIN estender-se-á ao COMPRADOR, mas só na medida em que as condições de garantia o permitam. Os recursos especificados anteriormente são recursos exclusivos do COMPRADOR no caso de não cumprimento por parte da LUFKIN de suas obrigações relativas à garantia, sejam reclamações do COMPRADOR de ordem con- tratual, extrajudicial (incluindo negligência) ou de outra índole. Uma vez vencido o período aplicável da garantia, ficarão extintas todas as obrigações da LUFKIN por não cumprimento da mesma. As disposições da presente garantia serão regidas conforme as leis do Estado do Texas. Sujeito ao mencionado anteriormente e sem renunciar a ele, o Comprador aceita que LUFKIN, suas filiais, venderes, provedores, representantes ou sub-empreiteiros, seja de forma individual ou conjunta, estarão isentos de responsabilidade perante o COMPRADOR, suas filiais, ou qualquer outra pessoa ou enti- dade, seja em virtude de negligência da LUFKIN ou por qualquer outro motivo, já que não terão nenhuma responsabilidade contratu- 58 LUFKIN - MANUAL DE INSTALAÇÃO CU-96 al, extra contratual (incluindo negligência) nem algum outro tipo de responsabilidade frente ao COMPRADOR em virtude de danos ocasiona- dos pela perda do uso do equipamento ou pro- jeto, pela perda de utilidades ou ingressos, por reclamações de clientes do COMPRADOR ou por qualquer perda ou danos especiais, indire- tos ou incidentes ou conseqüentes. A obri- gação da LUFKIN em virtude dos trabalhos consignados no presente estará limitada aos recursos especificados na garantia limitada mencionada anteriormente. NEM O COM- PRADOR NEM NENHUMA OUTRA PESSOA OU ENTIDADE TERÁ DIREITO SOB NENHUMA CIRCUSTÂNCIA A RECLAMAR INDENIZAÇÃO POR DANOS E PREJUÍZOS INDIRETOS, ESPE- CIAIS, PUNITIVOS, INCIDENTES OU CONSEQÜENTES, INCLUINDO SEM CARÁTER RESTRITIVO, INCOVENIENTES, ALUGUÉIS OU REPOSIÇÃO DE EQUIPAMENTOS, LUCRO CES- SANTE OU OUTRAS PERDAS COMERCIAIS OU ECONÔMICAS. O COMPRADOR assume a obrigação de prote- ger, defender, eximir de responsabilidade e livrar de indenização a LUFKIN, seus sub- empreiteiros e filiais e os empregados que devem prestar serviços em virtude do presente acordo contra toda a obrigação, perda, gasto, reclamo, demandas e feitos que justifiquem ações judiciais qualquer seja a sua natureza ou caráter derivados do presente Acordo ou vin- culadas ao mesmo ou ao trabalho a terminar conforme o presente, em forma ilimitada e independente da causa ou causas que justi- fiquem as ditas ações judiciais OU DA NEGLIGÊNCIA DE QUALQUER PARTE OU PARTES, INCLUINDO AS PERDAS ATRIBUIDAS À NEGLIGÊNCIA POR PARTE DA LUFKIN, que surjam com relação ao presente a favor do COMPRADOR ou de terceiros em virtudes de danos físicos, morte ou a propriedade. O COMPRADOR concorda que sempre que um representante da LUFKIN se encontrar nas instalações do COMPRADOR ou em qualquer instalação alheia a LUFKIN com efeito de inspecionar, reparar ou efetuar o serviço dos equipamentos vendidos com o presente, o COMPRADOR deverá eximir de responsabili- dade e manter a LUFKIN livre de indenização contra as reclamações, juízos ou ações emer- gentes ou derivadas da inspeção, reparação ou serviço dos ditos equipamentos e contra todos os gastos incorridos na defesa das ditas recla- mações, juízos ou ações. O COMPRADOR reconhece e aceita, por si mesmo e em representação de seus conces-sionários e sucessores, que a Lei “Texas Deceptive Trade Practicices-Consumer Protection Act” (Lei de Práticas de Comercialização Enganosas – Proteção do Consumidor) Sub-Capítulo E do Capítulo 17 do Código de Negócios e Comércio do Texas (o “CNCT”) não se aplicará à presente transação. Os direitos e recursos do passado, presente e futuro, vinculados a presente transação, não serão regidos pelos princípios legais do “CNCT”. Por tanto, o COMPRADOR ratifica esse compromete ao seguinte: O COMPRADOR, PELO PRESENTE, RENUNCIA DE FORMA IRREVOGÁVEL, COM TODO O ALCANCE PERMITIDO PELAS LEIS, A TODO E CADA UM DOS DIREITOS E AÇÕES DOS QUAIS GOZA ATUALMENTE, OU AQUELES QUE PUDERA GOZAR NO FUTURO CON- FORME A LEI DENOMINADA “TEXAS DECEP- TIVE PRACTICES-CONSUMER PROTECTION ACT” TEX. BUS. E AO ARTIGO 17.41 E SUBSEQÜENTES DO CÓDIGO COMERCIAL (CNTC) EM VIRTUDE DE QUALQUER ATO, CONDUTA, DECLARAÇÃO OU OMISSÃOPRESENTE OU FUTURA POR PARTE DA LUFKIN, SEUS EMPREGADOS OU REPRE- SENTANTES, RELACIONADO COM A PRE- SENTE TRANSAÇÃO OU COM FUTURAS TRANSAÇÕES. 59