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Resumo silvestres ❖ Silvestres - Todo aquele que pertence as espécies nativas migratórias e outras, aquáticas a terrestres que tenha a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do território brasileiro e em suas águas jurisdicionais. - Os que atravessam a fronteira = exógenos (fronteiras seca). ❖ Exógeno - Animal cuja distribuição geográfica não inclui o território brasileiro. ❖ Lei 9605 - Crime contra fauna = matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar silvestres nativas ou migratórias sem licença; - Quem prende, exporta, adquire ou transporta ovos, larvas ou espécies da fauna silvestre nativa; - É vedado ao reteri = praticar no exercício da profissão, ou em nome dela, atos que a lei defina como lei ou contravenção; - Decreto = maus tratos = abandonar animais doentes, ferido, mutilado, bem como deixar de ministra-lhe atendimento médico. ❖ Principais - Roedores – Répteis – Aves – Outros. ❖ Histórico - Pinturas rupestres = mostram o interesse do homem pelos animais; - Egito = + antigo zoo (primatas, hienas e antílopes; - China = Jardim da Inteligência; - Grécia = sucesso manejo de aves – primeiros zoológicos a cobrar ingresso; - Roma = espetáculos sangrentos; - México = coleções de aves de rapina. ❖ Recintos Gaiolas - Cobertura com grades ou telas. Ex: Retangulares. Potreiro - Espaço restrito por cerca, tela ou muros. Sistema Walk-in - Áreas grandes, cobertas com tela. Hagenbeck - Espaço restrito por fosso e estruturas de concreto (sem telas). Safari - Animais “soltos”. Recinto noturno ❖ Substratos ❖ O recinto deve imitar ao máximo o natural; ❖ Fornecer abrigo e sombra; ❖ Área de serviço e de cambeamento; ❖ Tanque com água, quando necessário; ❖ Higiene, muita higiene. Grama - Difícil limpar, + natural e agradável. Cimento - Artificial, escaros e calosidades. Ótima higiene. Folhas - Tempo hábil curto e difícil limpar. Areia - Perigoso para inalação e difícil limpeza. ❖ Estereótipos - Comportamento presente da maneira repetitiva e exagerada que não aparenta ter função. Frequentemente associado a tédios, ambientes escassos, espaços restritos ou isolamento social, bem-estar, frustrações, falta de variabilidade de estímulos, falta de controle dos incentivos externos. ❖ Estereótipos e Sentimentos - Cativeiro = 75% do tempo na natureza procurando alimento, alimentação controlada = como preencher o tempo vazio? ❖ Motivos 1. Espaço insuficiente para o animal; 2. Falta de enriquecimento ambiental; 3. Chegada da hora da alimentação; 4. Impossibilidade de fugir da visão humana; 5. Ameaças sociais; 6. Ausência de cuidados maternos; 7. Solidão. ❖ Identificar - Conhecimento e hábito de observação. 1. Pacing - Movimento locomotivo oscilatório. 2. Weaving - Movimentos oscilatórios; - Pode ser agravamento do Pacing; - Elefantes, felinos, primatas e ursídeos. 3. Hyperaggression - Desencadeado por qualquer estimulo; - Densidade populacional elevada; - Animais de hierarquias inferiores podem ser feridos ou mortos. 4. Overgrooming - Excesso de autolimpeza; - Felinos e primatas principalmente. 5. Comportamento sexual anormal - Muito alimento e pouco exercício; - Falta de incentivos sexual; - Masturbação. ❖ Em primatas - Coprofagia, regurgitação, beber urina. ❖ Circos - + Propensos a desenvolver devido os ambientes precários. ❖ Correção = monitorada, gradativa e planejada; ❖ Pode ser causada também por dificuldade na reintrodução em meio selvagem. Enriquecimento Ambiental - Princípios de manejo animal que busca melhorar a qualidade de vida dos animais cativos, usando estímulos necessários ao seu bem-estar psicológico e físico. ❖ Estímulos - Prevenção e/ou amenização de comportamentos estereotipados; - Desenvolver comportamentos similares aos de vida livre; Tipos = alimentar, sensorial, físico, cognitivo e social. ❖ Alimentar - Promover variações na alimentação dos animais cativos, trazendo uma certa dificuldade para os animais obterem alimentos. ❖ Sensorial - Estimulação dos 5 sentidos: visual, auditivo, olfativo, tátil e gustativo. ❖ Físico - Introdução de aparatos que deixem os recintos semelhantes ao habitat de cada uma das espécies. Ex: vegetações, estruturas para se pendurar ou balançar. ❖ Cognitivos - Despertar a capacidade intelectual; - Principalmente com primatas = galhos para retirar cupim; alimentos duros; - + novos aprendem com os + velhos. ❖ Social - Interações intraespecífica ou interespecífica que pode ser criado dentro de um recinto; - Interagir com outras espécies que viveriam na natureza ou da mesma. ❖ Utensílios - PVC, bambu, ratos de brinquedo, frutos congelados, garrafas pet, sangue, urina e fezes; ***Devem ser sempre trocados. ❖ Critérios - Itens artificiais atóxicos; - Itens não devem facilitar a fuga ou causar ferimentos, nem ser arremessado pelos animais, ferindo os visitantes; - Adequados para cada recinto, nem permanecer muito tempo; - Os animais devem ter oportunidade de escolha, não são obrigados a interagir. Medicina Aviária ❖ Primeiras Aves - Caudas + compridas; - Dentes; - Falanges (resquícios de quando eram quadrúpedes); - Escamas na cabeça e membros posteriores; - Esqueleto pós cranianos tipo reptiliano; - Tamanhos aproximado de um corvo. *** Ratitas = não voam. ❖ Espécies Residentes (ER) - Reproduzem em determinado lugar. Ex: Pássaro-preto, Anu. ❖ Espécies Endémicas (EN) - Habitam um ecossistema específico. Ex: Mutum, Galo da Serra, Ararinha. ❖ Espécies Visitantes ou Migratórias (EV/EM) - Ave com visita sazonal. Ex: Pinguins, Andorinhas. ❖ Espécies Introduzidas e Recentemente Imigradas - Ave introduzida. Ex: Pardal, Galinha de Angola. ❖ Espécies Sinantrópicos ou Sinantropia (ES) - Aves que associam ao homem. Ex: Pombos, Coruja de Igreja. Principais Aves Pets ❖ Periquito Australiano - Macho = bico azul / Fêmea = bico chocolate - Austrália. – Variedades. - Dimorfismo sexual. – Longevidade = 10 anos ❖ Calopsita - Austrália. – Popular. – Brincalhonas. - Amansam quando filhotes. - Vivem 25 anos. – Reproduz o ano todo = pais são bons criadores de filhotes. ❖ Agapornis spp - África. – Divertidas e brincalhonas. – Mantidas aos pares. - Mansas, mas preferem os da sua espécie. – Não há dimorfismo. - Longevidade = 10 – 15 anos. ❖ Amazona spp - Tradicionais aves de companhia; - Apegam-se ao homem. – Podem se tornar agressivas. - Bons imitadores. – Sem dimorfismo sexual. - Longevidade = 40 – 50 anos. ❖ Papagaio Cinza (Psittacus erithacus) - África. – Inteligente, afetuoso e imitador. - Pode imitar palavras, músicas, sons.... - Se apega a uma pessoa da casa. - - Longevidade = 60 anos. ❖ Canário do Reino (Serinus canaria) - Ilhas canárias. – Pássaro popular. – Várias mutações. - Macho = belo canto. – Requer pouco espaço. - Fácil de manter. - Longevidade = 5 anos. ❖ Variedades e Uniformidade - Pequeno e grande porte; - Diversos ambientes; - Com ou sem capacidade de voar. ❖ Sistemáticas - Ratitas = Asas atrofiadas ou ausentes. Ex: Avestruz, Ema. - Carintas = Asas bem desenvolvidas. Ex: Araras. ❖ Anatomia Pele - Consiste de derme e epiderme; - Derme: compreende tecido conjuntivo, folículos das penas, vasos e nervos; - Pouco aderida aos músculos, mas bem aderido ao periósteo; - Ausência das glândulas sudoríparas; - Tecido Subcutâneo: tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo; - Local de aplicação de fluidos. Penas - Originadas da epiderme; - Constituídas por queratina; - A pena contém: Raque, Vexilo e Cálamo. - Vários tipos e diferentes funções; - Rêmiges, Rectrizes e Tectrizes. Distribuição das Penas - Áreas com penas = Pterígenas; - Áreas sem penas = Apterígenasou Aptério. Plumagem - Pelagem = Mamíferos; - Plumagem = Aves. Funções da Plumagem - Incubação; - Voo; - Termorregulação; - Coorte; - Camuflagem. ❖ Tipos de Asas Afilada - Alta velocidade são curtas, estreitas e curvas; - Proporcionam não só velocidade, mas também excelente manobrabilidade; - Asas que batem frequentemente. Elíptica - Curtas e adaptadas para decolagens rápidas e vigorosas; - São ótimas para fugir de predadores e fazer manobras mudando rapidamente a trajetória do voo; - Galináceos, perdiz, pica-pau, pombos. Longa e Larga - Superfície grande e adaptada para ao voo em grandes altitudes; - A maior parte do tempo aberta; - Para ganhar altitude, essas aves pegam carona nas correntes térmica ascendentes. Longa e Estreita - Voo panejado, onde a ave ao invés de bater asas, deixa-as abertas e aproveita a corrente de ar; - Enquanto houver corrente de vento, a ave poderá ficar voando; - Grande economia de energia. ❖ Muda de Penas - Substituição das penas velhas por penas novas; - Influenciada pela idade, dieta, reprodução, época do ano, temperatura e luminosidade; - A pena em crescimento é vascularizada e sangra bastante se cortada ou quebrada; - Músculo lisos foliculares mantêm a pena no lugar; - Alta demanda energética e por nutrientes (proteínas, cálcio e ferro). ❖ Coloração das Penas Pigmentos: Melanina e Caroteno - Os carotenoides são derivados dos alimentos, cegam a pele e as penas através do sangue; - Os pigmentos que dão as cores as penas estão posicionadas em células denominadas de melanócitos (produtores de melanina preta e marrom), localizados na base da pena; - A pigmentação das penas dura em media 15 dias para cada pena; - A muda ocorre duas vezes por ano, com duração de 15 dias a muda total. ❖ Fatores que Alteram a Coloração da Plumagem 1. Estresse Térmico: Observar a temperatura de conforto térmico para cada espécie animal; 2. Fotoperiodicidade: A permanência das aves ao sol, influenciará no processo circulatório periférico, aumentando ou reduzindo a sua vascularização na região da raque e consequentemente em todas os componentes das penas; 3. Vícios e Canibalismo: Os vícios podem ser gerados por disfunções orgânicas; 4. Dieta: A alteração na composição nutricional, como deficiência de nutrientes e sais minerais e água, irá interferir na produção de melanina e carotenoides, os quais irão produzir mudanças na coloração da plumagem; 5. Elevada Taxa de Ácido Graxo Insaturado: Impedimento da absorção nutricional; 6. Inadaptação Ambiental: A dificuldade de se adaptar ao ambiente, poderá ocasionar uma mudança comportamental; 7. Ausência de uma Terapia Ocupacional: As aves na ausência de uma terapia ocupacional, buscam o processo de automutilação; 8. Infestações Ectoparasitárias: Como pediculidose e as dermatoses; 9. Contaminação Fúngica: Fungos produzindo lesões com pruridos ou não; 10. Infecções Bacterianas, Virais e Parasitárias: Causando irregularidades no rompimento do cálamo. ❖ Anexos Cutâneos Glândula Uropígea - Glândula holócrina bilobada; - Secreção lipídico-protéica (impermeabilização das penas); - Localiza-se dorsalmente à base da cauda; - Ausente em Amazona sp. e Pombos. Anexos Cutâneos - Crista; Barbela; Lóbulo da orelha; Bico; Ceroma; Escama; Unhas. Estrutura Sensorial - Olfato pouco apurado; - Olhos com membrana nictante; - Ouvido com 3 regiões: Interno, Médio e Externo; - 3° Pálpebra protege de impactos. Visão - Olhos laterais. Ex: Tucano; - Olhos Frontais. Ex: Coruja. Osteologia - Ossos Pneumáticos: Ligados a sacos aéreos e cheios de ar, encontrados no crânio, vertebras, pélvis, esterno, costelas, úmero e fêmur. - Frágeis e fraturam em pedaços com facilidade. ❖ Manejo Nutricional Vida Livre - Procura e consumo de alimentos; - Gasto energético; - Procura e compete por parceiros para acasalar; - Interagir com o ambiente em constante mudança; - Vida cheia de desafios. Cativeiro - Alimentos fornecidos; - Protegidos contra interações competitivas; - Parceiros escolhidos; - Não há perigos e imprevistos (ambiente sem mudanças); - Falta de desafios = Compromete o bem estar. Considerações - Hábito alimentar na natureza; - Anatomia do sistema digestivo; - Digestibilidade do alimento; - Necessidade nutricionais; - Atividade física, fase da vida e condições fisiológicas. Nutrir x Alimentar - Alimentar: Oferecer alimentos empiricamente sem conhecer a composição dos alimentos e necessidades dos animais; - Nutrir: Tem por base o conhecimento cientifico das necessidades nutricionais do organismo, em função da espécie, idade, sexo e produção. ***Os proprietários normalmente não conhecem nada de nutrição - Leite; Comida caseira; Girassol; Carne. ***Uma MÁ alimentação leva inclusive na origem da maior parte das patologias; ***Mais de 50% dos atendimentos na clínica são consequências de erros de manejo. ❖ Sementes - Aveia; Alpiste; Arroz; Girassol; Painço. Vantagem - Terapia (quebra a monotonia). Desvantagens - Pobre em vitaminas e proteínas; - Seletividade (70 – 80%); - Relação Ca:P inadequada; - Alto valor energético; - Contaminação (Aflatoxinas); - Comercialização a granel; - Manejo errado: Cascas vazias. ❖ Minerais - Crescimento, manutenção e postura. Cálcio - Absorção no TGI e sua deposição nos ossos são reguladas por vitaminas D3 e hormônios paratireoide; - Proporção de cálcio/fósforo 2:1; - Níveis elevados de fósforo interferem na absorção de cálcio no trato intestinal. Auxiliam: - Formação de ossos; - Casca do ovo; - Coagulação sanguínea. Fontes de cálcio: - Osso de siba; - Blocos de cálcio; - Farinhada de ostra. Causas de deficiência de cálcio: - Mineralização óssea insuficiente; - Fraturas patológicas; - Ossos arqueados; - Ovos com casca mole; - Retenção de ovos. ❖ Exigência Nutricional - Faixa etária; - Atividade física; - Padrão da espécie; - Estado nutricional. ❖ Procedência e Origem - Mercado; - Loja especializada; - A granel. ❖ Apresentação do Alimento - Diversidade de alimentos / fresco; - Estragado / sobras; - Congelado. ❖ Tempo de Exposição do Alimento - Não ultrapassar às 12h; - Sensíveis a lugares úmido e fechados; - Alimentos ricos em água se deterioram em menos de 3h. ❖ Horário e Turno do Fornecimento do Alimento - Diurno = Manhã; - Crepuscular = Tarde; - Noturno = Noite. ❖ Fatores que Afetam a Quantidade de Alimento a Ser Consumido - Faixa etária; - Densidade populacional; - Estação do ano; - Fase de reprodução. ❖ Quantidade de Alimento a Ser Consumido - Ser balanceado. ❖ Análise de Sobras ❖ Estocagem - Mantidos em locais secos e arejados. Afastados do chão e paredes; - Temp. mín: + 4°C é importante para a manutenção por curtos períodos; - Conserva a cerca de 3°C para estocagem prolongadas. Contenção Física ❖ Fatores a Serem Considerados - NÃO possuem diafragma funcional; - O esterno deve ficar livre; - Conhecimento dos métodos de contenção; - Idade; - Espécie de ave manipulada; - Motivo da contenção; - Nível de domesticação; - Tamanho do recinto / gaiolas; - Número de animais / recinto. ❖ Finalidades - Exame clínico; - Aplicação de medicamentos; - Coleta de sangue; - Raio-X; - Remoção de recintos; - Curativos; - Marcações (microchip ou anilhas). ❖ O Que uma Contenção Física Deve Proporcionar - Proteger o clínico, auxiliares e o animal; - Permitir e facilitar o exame clínico; - Evitar fugas e acidentes. ❖ Acidentes - Paresia / paralisia temporária ou permanente; - Fraturas de asas / pernas; - Luxação; - Laceração de pele, perda de penas; - Deslocamento de vértebras cervicais; - Compressão de traqueia e órgãos internos; - Agravamento da doença ou mesmo. ❖ Transporte - Deveser trazida a clínica na sua própria gaiola; - Deve ser envolvida por um pano, para escurecer e reduzir estresse; - Deve ser à prova de fuga e não causar danos durante o transporte; - Fundo de fácil limpeza; - Evitar exposição a vento e calor. ❖ Equipamentos - Puçá; - Toalhas; - Capuz; - Ganchos; - Esparadrapo; - Luvas; - Sacos. ❖ Psitacídeos Toalhas - De vários tamanhos e espessuras; - Uma toalha para cada ave, de modo a prevenir a disseminação de doenças. Luvas de couro Puçá Mãos nuas Luvas Toalhas ❖ Passeriformes Mãos nuas Equipamentos Básicos ❖ Balança Digital - Devem ter uma precisão de 1g para uma faixa de peso de até 100g; - De 2 a 5g para uma faixa de peso de até 500g; - Para faixas acima de 500g, uma precisão de 5 a 10g; - Deve ter a função tara; - Aves mansas = necessário ter meios para apoiar ou diretamente na plataforma; - Outras = sacos, pequenas gaiolas. Outros equipamentos importantes Bomba de Infusão - Equipo ou seringa; - Perfusão de líquidos. Ex: fármacos. Afastadores cirúrgicos Seringa 0,5 ml Balança digital de cozinha (até 10kg) Nebulizador Ultrassônico P/Aves - 3 a 8 micrômetros; - Pacientes com problemas respiratórios. Concentrador de Oxigênio: Internamento Tanque de Oxigênio: Cirurgia Abre Bico Sondas Hígidas (curvadas) - Papo da ave é para o lado; - Evita traumatizar o esôfago. Therapy EC: Laser - Cicatrização. Termorregulação - Com a elevada temperatura, fica vermelho; - Local de termorregulação (normal); - Patas (dermatites, etc.) – Anormal. Instrumental Oftalmológico - Equipamento delicado; - Serve p/ outras partes do corpo do animal; - Cirurgias ou ambulatórios. Mini retífica - Unhas, bicos, anilhas. Dermatoscópio - Piolhos, ácaros. Termômetros: 40 – 42°C - Uso p/ monitorar cirurgias; - Ponta flexível; - Ave doente: Hipotérmica (36 – 37°C) U.T.A: Moderna - Estufa; - Oxigênio, nebulização, temperatura; - Manutenção e limpeza complicadas Consulta ❖ Anamnese - É uma entrevista que será realizada com o proprietário para s obter o maior número de informações; - Aborde a história de forma que se obtenha informações objetivas e subjetivas; - Os dados subjetivos = incluem descrições da queixa primária e revisão da saúde geral do paciente; - Os dados objetivos = consistem de identificação, ambiente, dieta e história médica; - A consulta do professor Alex dura aproximadamente 2 horas; - Pequenos detalhes revelam muito sobre o animal !!!! Identificação: - Nome, idade, nome vulgar, espécie, sexo; Ambiente: - Interno ou externo; - Fonte de água, higiene, número de animais; - Produtos de limpeza, inseticidas, acesso a plantas tóxicas; - Dieta, terapia ocupacional, fumantes. Avaliação da gaiola: - Bebedouros e comedouros; - Higiene e alimento; - Tipo de gaiola e de poleiros; - Metal da gaiola; - Piso (substrato). Tipo de Recinto Substrato - Papel laminado – não é indicado (tóxico); - Jornal – não é indicado (tinta tóxica); - Papel manteiga; - Toalha; - Chamex. É indicado um substrato branco, pois é possível visualizar a coloração das fezes. Metal da gaiola - Não é indicado metais que enferrujem, pois a depender do animal, pode causar feridas e ser tóxico. Excrementos - Urato: parte branca nas fezes; - Urina: é o liquido junto com as fezes. Exame clínico - Deve ser rápida: 1 a 4 min; - Exame metódico, começando pela cabeça no sentido da cauda; - Deixar próximo todos os equipamentos para contenção e colheita de amostras biológicas; - Cuidado com aves dispneicas!! Oxigenioterapia - Um dos primeiros procedimentos em pacientes dispneicos; - O oxigênio a 100% pode ser utilizado por períodos de até 12h, porem pode tornar toxico dentro de 3 a 4 dias; - A velocidade do fluxo de oxigênio deve ser 0,5 a 1 litro/min (manutenção); - Local calmo e silencioso; - Usar câmara de indução ou na própria gaiola do paciente, ou ainda, máscara; - Ex: Concentrador de oxigênio. Cabeça - O professor falou que já tinha dado, e ficou por isso msm, não me recordo. Olho - Diversas cores e formatos; - Membrana nictante; Narinas Bico - Diversos tipos de bico: - Rinoteca: A parte superior do bico; - Gnatoteca: A parte inferior do bico. Cavidade oral Áreas Periorbitrárias Inglúvio Escore Corporal Pesagem - Com a balança, pode colocar o animal livre, ou dentro de uma gaiola, usar um poleiro. Peso médio - Por exemplo, papagaio (350g a média), calopsita (90 a 110g). Auscultação Cardíaca - Relativamente pouco útil para aves; - Região peitoral esquerda (2° a 3° espaço intercostal). Auscultação Respiratória - Deve ser feita na região dorsal; - Ruídos respiratórios estão associados a problemas de estenose traqueal, alterações na seringe ou sacos aéreos. Locais de Aplicação Considerações - Aves pequenas: Agulha (24, 26 ou 27G) e seringa de 1ml; - Aves maiores: agulha (22 ou 27G) e seringa de 3ml. Considerações para uma Venopunção - 1° Risco da colheita; - 2° Estado clínico; - 3° Contenção física; - 4° Materiais. Locais de Venopunção Lipemia Via Endovenosa - Pacientes críticos em colapso, desidratação grave; - Hematoma é frequente; - Aplicação bolus x cateter; - Bolus de fluido: 20-30ml/kg, solução aquecida; - Veias jugular, ulnar, metatársica; - Bomba de infusão de seringa. Corte de Unha Intraóssea Via Intramuscular - Fármacos irritantes podem causar necrose e atrofia muscular. Via Subcutânea Via Oral - Na água ou no Alimento: - Ineficaz em psitacídeos anoréticos; - Indicado para tratar grupo de aves (galiformes e passeriformes); - Na comida: misturado a alimento úmido. Via Intranasal - Sedação; - Lavagem nasal em pacientes com rinite e sinusite; - Antibióticos e antifúngicos em veículo aquoso; - Manter a cabeça mais baixa que o corpo. Equipamentos Básicos - Balança, caixa de acrílico, nebulizador, entre outros. Alimentação na Sonda - Conforme a espécie e de fácil digestão; - Essencial para a recuperação de aves debilitada; - Aquecida em água: 38 a 40°C; - Fornecimento de pequenas quantidades em intervalos frequentes. Alimentação Forçada - Contra indicação: estase de Inglúvio, impactação gástrica... Fluidoterapia - Os mesmos princípios para mamíferos; - Paciente critico: via intravenosa ou intraóssea; - Inicialmente cristaloides isotônicos; - Dividido em 3 a 6 doses, de modo a evitar sobrecarga cardiovascular e a formação de edema. Pressão Arterial - Método não invasivo; - Pouca frequência na rotina clínica de aves; - Útil no exame clinico, avaliação de animais hospitalizados e durante procedimentos cirúrgicos; - Doppler vascular, transdutor ultrassônico, manômetro, manguitos neonatais, gel; - Manguito na asa: umeral distal; - Localizar a artéria ulnar com o doppler, região radioulnar proximal; - Insuflar o manguito até não ouvir o fluxo; - Soltar lentamente o ar insuflado até ouvir o primeiro fluxo; - 90 – 180mmHg.