Ed
há 2 meses
Vamos analisar as alternativas apresentadas uma a uma para identificar a correta: 1. O processo judicial de curatela não poderá ser visto como instrumento de coisificação da pessoa curatelada, razão essa que justifica o fato dos efeitos jurídicos da curatela atingir apenas a gestão das questões patrimoniais. - Essa afirmação é verdadeira, pois a curatela deve respeitar a dignidade da pessoa e não pode ser um instrumento de coisificação. 2. A pessoa com síndrome de down sujeita à curatela não tem autonomia jurídica para contrair matrimônio. - Essa afirmação é incorreta, pois a capacidade para contrair matrimônio não é automaticamente negada a pessoas com deficiência, dependendo da avaliação de sua capacidade. 3. É juridicamente inadmissível a curatela de pródigo no Direito Civil brasileiro, haja vista que tais pessoas não possuem qualquer limitação quanto à sua capacidade civil. - Essa afirmação é incorreta, pois a curatela pode ser aplicada a pródigos, que são pessoas que, por sua conduta, podem ter sua capacidade civil limitada. 4. As pessoas são livres no que tange ao exercício do direito fundamental à propriedade privada, não podendo sofrer qualquer limitação ou intervenção do Estado, haja vista que tais possíveis intervenções caracterizam-se atos ilícitos. - Essa afirmação é exagerada, pois existem limitações legais ao direito de propriedade, como em casos de utilidade pública. 5. O patrimônio e a autonomia privada são valores absolutos garantidos constitucionalmente, uma vez que pertencem à esfera. - Essa afirmação é incorreta, pois tanto o patrimônio quanto a autonomia privada não são valores absolutos e podem ser limitados em certas circunstâncias. Diante da análise, a alternativa correta é a primeira: O processo judicial de curatela não poderá ser visto como instrumento de coisificação da pessoa curatelada, razão essa que justifica o fato dos efeitos jurídicos da curatela atingir apenas a gestão das questões patrimoniais.