Ed
há 4 semanas
Vamos analisar cada alternativa: A) A pesquisa deve partir do reconhecimento de que a escola não é neutra em relação ao território, exigindo do professor uma escuta ativa e uma postura investigativa que problematize as fronteiras simbólicas entre “dentro” e “fora” da escola. Verdadeira, essa alternativa está alinhada com os princípios da pesquisa educacional crítica, que busca entender as relações entre a escola e o território, promovendo uma escuta ativa e uma reflexão sobre as fronteiras sociais. B) O projeto pode ser estruturado com base em entrevistas com os pais dos alunos, que conhecem bem o bairro e podem oferecer uma visão confiável sobre os desafios e potencialidades da região. Parcialmente verdadeira, embora os pais possam oferecer informações valiosas, essa abordagem não considera a escuta dos grupos sociais que estão fora da comunidade escolar, o que é essencial para uma pesquisa crítica. C) A investigação deve priorizar fontes documentais e dados secundários sobre o bairro, evitando o contato direto com grupos externos à escola para preservar a segurança e a objetividade da pesquisa. Falsa, essa alternativa não é coerente com os princípios da pesquisa educacional crítica, que valoriza a interação e a escuta de diferentes grupos sociais. D) A proposta pode ser conduzida como uma simulação de pesquisa, com os estudantes assumindo papéis fictícios de diferentes grupos sociais, o que permite desenvolver empatia sem expor a escola a conflitos externos. Falsa, essa abordagem não promove uma investigação real e não envolve a escuta ativa dos grupos sociais, o que é fundamental para a pesquisa crítica. Com base na análise, a alternativa que melhor traduz uma diretriz metodológica coerente com os princípios da pesquisa educacional crítica é: A) A pesquisa deve partir do reconhecimento de que a escola não é neutra em relação ao território, exigindo do professor uma escuta ativa e uma postura investigativa que problematize as fronteiras simbólicas entre “dentro” e “fora” da escola.