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5. PRINCÍPIOS GERAIS DA ECONOMIA – Temáticas do Módulo 1
5.1 - Primórdios do Pensamento Econômico
5.2 - Ciências Econômicas
5.3 - Economia de Mercado
5.4 – Transição do Feudalismo para Economia de Mercado
5.5 – Mercantilismo
5.6 – Fisiocracia – Escola Fisiocrática
5.7 – Revolução Industrial
5.8 – Pensadores Clássicos (Adam Smith, David Ricardo, thomas Malthus, J.S. Mills. Karl Marx)
5.9 – Pensamento Neoclássico
5.10 – Revolução Keynesiana
5.11 - Pensamento Econômico Atual
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	As discussões mais antigas sobre economia datam da época antiga (e.g. a Artaxastra de Cautília ou o Oeconomicus de Xenofonte). Desde então, até a revolução industrial, a economia não era uma disciplina separada mas uma parte da filosofia. Na Grécia Antiga, uma sociedade baseada na escravidão mas também um modelo de democracia em desenvolvimento e embrionário,[1] o livro A República de Platão continha referências à especialização do trabalho e da produção. Mas foi seu pupilo Aristóteles que fez alguns dos argumentos mais familiares ainda nos discursos de hoje.
	A política de Aristóteles (350 a.C.) se preocupava principalmente em analisar as diferentes formas de um estado (monarquia, aristocracia, governo constitucional, tirania, oligarquia, democracia) como uma crítica à defesa de Platão de uma classe dominante de "reis filósofos". Particularmente para os economistas, Platão tinha desenhado um modelo de sociedade com base na propriedade comum de recursos. Aristóteles via este modelo como um anátema.
	Embora Aristóteles certamente tenha defendido que existem muitas coisas em comum, ele argumentou que nem tudo poderia ser, simplesmente por causa da "maldade da natureza humana".[2] "É claramente melhor que a propriedade seja privada", escreveu Aristóteles, "mas o uso dele como comum, e a finalidade especial do legislador é criar nos homens esta disposição benevolente
5.1 - PRIMÓRDIOS DO PENSAMENTO ECONÔMICO
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	“ No Livro I de Política, Aristóteles discute a natureza geral das famílias e das trocas de mercado. Para ele, há uma certa "arte de aquisição" ou "aquisição de riqueza". O dinheiro em si tem o único propósito de ser um meio de troca, o que significa, para ele, que "é inútil ... não é útil como um meio para qualquer das necessidades da vida". No entanto, aponta Aristóteles, como o "instrumento" do dinheiro é o mesmo, muitas pessoas são obcecadas na simples acumulação de dinheiro. "Tornar-se rico" para a uma família é "necessário e honroso", enquanto que a troca no comércio pela simples acumulação é "justamente censurado, pois é desonroso". Aristóteles desaprovava a usura e o lucro através do monopólio.
IDADE MÉDIA
	Tomás de Aquino (1225-1274) foi um teólogo e escritor italiano sobre questões econômicas. Ele ensinou em Colônia e Paris, e foi parte de um grupo de estudiosos católicos conhecidos como os escolásticos, que mudaram o foco de suas investigações da teologia para os debates filosóficos e científicos. No tratado Suma Teológica, Aquino tratou do conceito de preço justo, que ele considerava necessário para a reprodução da ordem social. Tendo muitas semelhanças com o conceito moderno de equilíbrio de longo prazo, um preço justo deveria ser o suficiente para cobrir os custos de produção, incluindo a manutenção de um trabalhador e sua família. Ele argumentou que é imoral os vendedores elevarem seus preços, simplesmente porque os compradores estavam em necessidade premente de um produto. Aquino discute uma série de temas no formato de perguntas e respostas, tratados substanciais que lidam com a teoria de Aristóteles.
5.1 - PRIMÓRDIOS DO PENSAMENTO ECONÔMICO
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	Economia de Mercado - é um sistema econômico em que as organizações (bancos, empresas etc.) podem atuar com pouca interferência do estado. É o sistema próprio do capitalismo.
	
	Economia de Subsistência - É um sistema econômico baseado na produção de bens exclusivamente necessários para o consumo básico, imediato. Onde na produção não existe excedentes, nem relação de caráter econômico com outros mercados produtores.
	O conhecimento é vasto e para entender a Economia esta lança mão de inúmeras ferramentas como outras Ciências para compreensão plena tais como Contabilidade, Matemátic Financira, Bolsas de Valores, Matemática Atuarial etc.
5.2 – CIÊNCIAS ECONÔMICAS
5.3 – ECONOMIA DE MERCADO
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5.4 TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA ECONOMIA DE MERCADO
	"Por volta do séc Xll, com a desintegração do Feudalismo, começa a surgir um novo sistema econômico, social e político: O Capitalismo. A característica essencial do novo sistema é o fato de nele, o trabalho ser assalariado e não mais servil como no feudalismo. 
	Outros elementos típicos do capitalismo: Economia de mercado, trocas monetárias, grandes empresas e preocupação com o lucro. O capitalismo nasce da crise do sistema feudal e cresce com o desenvolvimento comercial, depois das Primeiras Cruzadas.
	Foi formando-se aos poucos durante o período final da idade média, para finalmente dominar toda a Europa ocidental a partir do século XVl. 
	Mas foi somente após a Revolução Industrial, iniciada no sécULO XVlll na Inglaterra que se estabeleceu o verdadeiro capitalismo.“
	Processo histórico é o conjunto de transformações que ocorrem na vida humana desde o início de sua existência. Dá-se através do relacionamento que os homens mantêm entre si e com a natureza, através do qual ocorrem as transformações qualitativas e quantitativas. As transformações qualitativas envolvem o aparecimento de condições inteiramente diferentes das anteriores; são mudanças essenciais na vida humana, que se refletem imediatamente na totalidade do corpo social. 
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5.4 TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA ECONOMIA DE MERCADO
O SISTEMA ASIÁTICO 
	Uma análise das civilizações orientais destacando-se Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Fenícia, Palestina, demonstra que os povos do oriente próximo, do oriente médio e do extremo oriente desconheciam a noção de propriedade privada. Por isso, a terra e os escravos pertenciam ao estado e aos templos. Assim, a economia era estática, a sociedade do tipo estamental, o poder político despótico-teocrático, a religião politeísta e a cultura pragmática. 
Nesse sistema os Hebreus e os fenícios são exceções do ponto de vista econômico, político e religioso. 
O SISTEMA ESCRAVISTA 
	No escravismo antigo, a noção de propriedade privada já se notabiliza e o escravo era considerado uma "coisa" um "instrumento vocale". A Grécia antiga e a Roma imperial inseriam-se no escravismo. No quadro da crise geral do escravismo romano, podemos localizar o nascimento do sistema feudal. 
O SISTEMA FEUDAL 
	Caracterizado pelas relações servis de produção, o feudalismo europeu marcou a história medieval por mais de 1000 anos. Nesse sistema a economia era fechada-auto-suficiente, com produção para o consumo, e a sociedade estamental, imóvel, polarizada entre senhores e servos. 
O poder político descentralizado e a cultura religiosa são decorrências da própria estrutura de produção.
O imobilismo feudal levou-o a destruição a partir das fugas dos servos e do nascimento de uma estrutura dinâmica, comercial, pré-capitalista. 
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5.4 TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA ECONOMIA DE MERCADO
O SISTEMA CAPITALISTA 
	A história do capitalismo começa a partir da crise do feudalismo, no final da idade média europeia. 
Ao longo de muitos séculos, as estruturas capitalistas foram se organizando e a sociedade burguesa se afirmando como tal. 
	No século XVlll, o capital acumulado primitivamente foi investido na produção, consolidando o sistema, através da Revolução Industrial. Nesta ocasião, as antigas colônias libertaram-se dos pactos coloniais e um novo colonialismo constituiu-se para atender as necessidades e superar as crises típicas do sistema. 
	As disputas colônias levaram o mundo capitalista às grandes guerras, ao mesmo tempo em que no interior do capitalismo se multiplicavam as células do socialismo. 
O SISTEMA SOCIALISTA 
	Em meio às crises do capitalismo e as críticas dos ideólogos socialistas, particularmenteKarl Marx e Fried Rich Engel, foram surgindo os elementos que levaram a criação do primeiro Estado socialista da história, através da revolução Bolchevista de outubro de 1917. 
	Na atualidade, com o fim do socialismo soviético e de outros estados socialistas, as "esquerdas" estão repensando o socialismo como ideologia. Enquanto isso, as democracias sócias procuram reduzir as distâncias entre os ricos e os pobres, num processo de redistribuição da riqueza capaz de minimizar as distorções geradas pelas contradições entre o capital e o trabalho. 
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 5.5 - MERCANTILISMO
	Este termo se refere à política econômica dos reinos europeus absolutistas. O mercantilismo tem três características centrais: intervenção do Estado, metalismo e colonialismo. Os principais nomes desta política são: Jean-Baptiste Colbert (1619 - 83), ministro das Finanças do rei Luís XIV (1638 - 1715), Thomas Mun (1571 - 1641), diretor da Companhia das Índias Orientais, e Antonio Serra (c. 1550 – c. 1600), economista e filósofo italiano.
	Intervenção estatal
	A intervenção econômica governamental visava fortalecer e regulamentar a estrutura financeira do reino, possibilitando assim a constituição de exércitos e marinhas. Embora, em última análise, isso beneficiasse principalmente a dinastia real, que poderia fortalecer seu poder ao sair vitoriosa de conflitos, a burguesia também tinha grandes benefícios – o que fazia este grupo aceitar a situação.	
Jean-Baptiste Colbert. 
Pintura de Claude Lefèbvre, 1666.
Metalismo
	Já o metalismo consistia em manter um equilíbrio favorável ao reino entre a saída e a entrada de metais preciosos. Uma vez que se acreditava no período que a riqueza de um país media-se pela quantidade destes dentro de suas fronteiras, era preciso manter uma balança comercial positiva; para isto, era utilizado o protecionismo. Por meio de altas taxas alfandegárias, a mercadoria estrangeira acabava se tornando tão cara que era mais vantajoso adquirir um produto nacional.
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 5.5 - MERCANTILISMO
Colonialismo
	Por último, havia a fundamental necessidade de manter colônias – ou seja, explorar e dominar novas terras além da Europa. Embora o colonialismo tivesse se iniciado propriamente falando no final do século XV, com a descoberta das Américas pelo navegador genovês Cristovão Colombo (1451 – 1506) e, depois, pelo fidalgo português Pedro Álvares Cabral (c. 1467 – c. 1520), ele apenas se tornaria uma política nacional dos reinos europeus no século XVII. A função das colônias era fornecer valiosos produtos para suas metrópoles, que seriam depois vendidas no mercado europeu. Por outro lado, as próprias colônias eram obrigadas a comprar as manufaturas da metrópole por preços elevados. Isso se dava devido ao fato que não existia concorrência graças ao monopólio estabelecido. Desta forma, o lucro ficava não com os produtores coloniais, mas sim com os comerciantes burgueses oriundos da metrópole.
	No século seguinte, o mercantilismo já começaria a ser criticado pela teoria política do liberalismo, embora só fosse ficar realmente obsoleto como prática econômica no século seguinte. Segundo o filósofo e economista britânico Adam Smith (1723 – 90), a identificação entre a quantidade dos metais preciosos dentro do território e riqueza era simplesmente falsa. Na verdade, as altas taxas alfandegárias pensadas para manter a balança comercial positiva não trazia mais dinheiro para o reino; de fato, apesar de toda a opulência do reinado de décadas do Rei Sol, a França estaria mais pobre quando Colbert faleceu. Segundo a linha econômica liberal, a atividade comercial deveria ser livre independentemente do território, uma vez que a riqueza não era equivalente ao acúmulo das reservas monetárias, mas sim relacionada com a produção de bens – que se beneficiaria da livre circulação econômica abominada pelo mercantilismo.
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5.6 - FISIOCRACIA
	Fisiocracia (do grego "Governo da Natureza") é uma teoria econômica desenvolvida por um grupo de economistas franceses do século XVIII, que acreditavam que a riqueza das nações era derivada unicamente do valor de "terras agrícolas" ou do "desenvolvimento da terra" e que produtos agrícolas deveriam ter preços elevados. Suas teorias, surgiram na França e foram mais populares durante a segunda metade do século XVIII. 	A Fisiocracia talvez seja a primeira teoria bem desenvolvida da economia.
O movimento foi particularmente dominado por François Quesnay (1694-1774) e Anne Robert Jacques Turgot (1727-1781). Esse movimento imediatamente precedeu a primeira escola moderna, a economia clássica, que se iniciou com a publicação do livro de Adam Smith, A Riqueza das Nações, em 1776.
	A contribuição mais significativa dos fisiocratas era a sua ênfase no trabalho produtivo como fonte de riqueza nacional. Esse pensamento é contrastante em relação ao das escolas anteriores, em particular o mercantilismo, que muitas vezes focava na riqueza do governante, no acúmulo de ouro, ou no saldo da balança comercial. Enquanto a escola Mercantilista de economia dizia que o valor dos produtos da sociedade era criado seu ponto de venda, com o vendedor vendendo seus produtos por mais dinheiro do que estes tinham "originalmente" valido, a escola Fisiocrática de economia foi a primeira a ver o trabalho como a única fonte de valor. No entanto, para os fisiocratas, apenas o trabalho agrícola criava este valor nos produtos da sociedade. Todo o trabalho "industrial" e não agrícola eram "apêndices improdutivos" para o trabalho agrícola.
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5.7 – REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
	Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 a algum momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos.
	A Revolução Industrial é um divisor de águas na história e quase todos os aspectos da vida cotidiana da época foram influenciados de alguma forma por esse processo. A população começou a experimentar um crescimento sustentado sem precedentes históricos, com uma boa renda média. Nas palavras de Robert E. Lucas Jr., ganhador do Prêmio Nobel: "Pela primeira vez na história o padrão de vida das pessoas comuns começou a se submeter a um crescimento sustentado ... Nada remotamente parecido com este comportamento econômico é mencionado por economistas clássicos, até mesmo como uma possibilidade teórica.“
	O início e a duração da Revolução Industrial variam de acordo com diferentes historiadores. Eric Hobsbawm considera que a revolução "explodiu" na Grã-Bretanha na década de 1780 e não foi totalmente percebida até a década de 1830 ou de 1840, enquanto T. S. Ashton considera que ela ocorreu aproximadamente entre 1760 e 1830. Alguns historiadores do século XX, como John Clapham e Nicholas Crafts, têm argumentado que o processo de mudança econômica e social ocorreu de forma gradual e que o termo "revolução" é equivocado. Este ainda é um assunto que está em debate entre os historiadores
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5.7 – REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
	O PIB per capita manteve-se praticamente estável antes da Revolução Industrial e do surgimento da economia capitalista moderna. A revolução impulsionou uma era de forte crescimento econômico nas economias capitalistas e existe um consenso entre historiadores econômicos de que o início da Revolução Industrial é o evento mais importante na história da humanidade desde a domesticação de animais e a agricultura. A Primeira Revolução Industrial evoluiu para a Segunda Revolução Industrial, nos anos de transição entre 1840 e 1870, quando o progresso tecnológico e econômico ganhou força com a adoção crescente de barcos a vapor, navios, ferrovias, fabricaçãoem larga escala de máquinas e o aumento do uso de fábricas que utilizavam a energia a vapor.
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5.8 – PENSADORES CLÁSSICOS (ADAM SMITH, DAVID RICARDO, THOMAS MALTHUS, J.S. MILLS. KARL MARX)
 
Adam Smith foi um importante filósofo e economista escocês do século XVIII. Nasceu na cidade escocesa de Kirkcaldy, em 5 de junho de 1723, e faleceu em Edimburgo no dia 17 de julho de 1790.
Teoria
	Em plena época do Iluminismo, Adam Smith tornou-se um dos principais teóricos do liberalismo econômico. Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado. A livre concorrência entre os empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo de produção.
 As ideias de Adam Smith tiveram uma grande influência na burguesia europeia do século XVIII, pois atacavam a política econômica mercantilista promovida pelos reis absolutistas, além de contestar o regime de direitos feudais que ainda persistia em muitas regiões rurais da Europa.
 A teoria de Adam Smith foi de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo nos séculos XIX e XX
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Adam Smith
	Sua principal obra foi A Riqueza das Nações escrita em 1776. Nesta obra Adam Smith buscou diferenciar a economia política da ciência política, a ética e a jurisprudência. Fez também duras críticas a política mercantilista e sua intervenção irrestrita na economia. Porém, a teoria principal defendida por Adam Smith nesta obra é a de que o desenvolvimento e o bem estar de uma nação advém do crescimento econômico e da divisão do trabalho. Esta última, garante a redução dos custos de produção e a queda dos preços das mercadorias. Defende também a livre concorrência econômica e a acumulação de capital como fonte para o desenvolvimento econômico.
5.8 – PENSADORES CLÁSSICOS (ADAM SMITH, DAVID RICARDO, THOMAS MALTHUS, J.S. MILLS. KARL MARX)
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5.8 – PENSADORES CLÁSSICOS (ADAM SMITH, DAVID RICARDO, THOMAS MALTHUS, J.S. MILLS. KARL MARX)
	David Ricardo (Londres, 18 de Abril de 1772 — Gatcombe Park, 11 de setembro de 1823) foi um economista e político britânico - um dos mais influentes economistas clássicos, ao lado de Thomas Malthus, Adam Smith e James Mill. Ricardo tem origens sefarditas.
	Considerado como um dos fundadores da escola clássica inglesa da economia política, juntamente com Adam Smith e Thomas Malthus, as suas obras mais destacadas incluem:
O alto preço do ouro, uma prova da depreciação das notas bancárias (The high price of bullion, a proof of the depreciation of bank notes), em 1810;
	Ensaio sobre a influência de um baixo preço do cereal sobre os lucros do capital (Essay on the influence of a low price of corn on the profits of stock), em 1815;
Princípios da economia política e tributação (Principles of political economy and taxation), em 1817 (reeditado em 1819 e 1821).[3]
	David Ricardo exerceu uma grande influência tanto sobre os economistas neoclássicos, como sobre os economistas marxistas, o que revela sua importância para o desenvolvimento da ciência econômica. Os temas presentes em suas obras incluem a teoria do valor-trabalho, a teoria da distribuição (as relações entre o lucro e os salários), o comércio internacional, temas monetários.
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David Ricardo 	
	A principal questão levantada por Ricardo nessa obra trata da distribuição do produto gerado pelo trabalho na sociedade. Isto é, segundo Ricardo, a aplicação conjunta de trabalho, maquinaria e capital no processo produtivo gera um produto, o qual se divide entre as três classes da sociedade: proprietários de terra (sob a forma de renda da terra), trabalhadores assalariados (sob a forma de salários) e os arrendatários capitalistas (sob a forma de lucros do capital). O papel da ciência econômica seria, então, o de determinar as leis naturais que orientam essa distribuição, como modo de análise das perspectivas atuais da situação econômica, sem perder a preocupação com o crescimento em longo prazo.
5.8 – PENSADORES CLÁSSICOS (ADAM SMITH, DAVID RICARDO, THOMAS MALTHUS, J.S. MILLS. KARL MARX)
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5.8 – PENSADORES CLÁSSICOS (ADAM SMITH, DAVID RICARDO, THOMAS MALTHUS, JOHN STUART MILL, KARL MARX)
	Thomas Robert Malthus (Rookery, perto de Guildford, 14 de fevereiro de 1766 — Bath, 23 de dezembro de 1834) foi um economista britânico. É considerado o pai da demografia por sua teoria para o controle do aumento populacional, conhecida como malthusianismo.
	Filho de um rico proprietário de terras, terminou os estudos no Jesus College (Cambridge) a partir de 1784, onde obteria um posto de professor em 1793. Maltus tornou-se pastor anglicano em 1797 e, dois anos depois, iniciou uma longa viagem de estudos pela Europa. Casou-se em 1804.
	Em 1805, foi nomeado professor de história e de economia política em um colégio da Companhia das Índias (o East India Company College), em Haileybury.[2] Expôs suas ideias em dois livros conhecidos como "Primeiro Ensaio" e "Segundo Ensaio". No primeiro, de 1798, ele especificou:
"Um ensaio sobre o princípio da população na medida em que afeta o melhoramento futuro da sociedade, com notas sobre as especulações de Mr. Godwin, M. Condorcet e outros escritores."
Já o segundo, de 1803, foi descrito como:
"Um ensaio sobre o princípio da população ou uma visão de seus efeitos (...) passados e presentes na felicidade humana, com uma investigação das nossas expectativas quanto à remoção ou mitigação futura dos males que ocasiona."
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Thomas Robert Malthus 	
	Tanto o primeiro ensaio (o qual apresenta uma crítica ao utopismo) quanto o segundo (em que há uma vasta elaboração de dados materiais) têm como princípio fundamental a hipótese de que as populações humanas crescem em progressão geométrica. Malthus estudou possibilidades de restringir esse crescimento, pois os meios de subsistência poderiam crescer somente em progressão aritmética. Segundo ele, esse crescimento populacional é limitado pelo aumento da mortalidade e por todas as restrições ao nascimento, decorrentes da miséria e do vício. Seus dois ensaios estão permeados de conceitos cristãos como o mal, a salvação e a condenação.
	Malthus escreveu também "Princípios de economia política", em 1820, e "Definições em economia política", em 1827. Em suas obras econômicas, Malthus demonstrou que o nível de atividade em uma economia capitalista depende da demanda efetiva, o que constituía, a seus olhos, uma justificativa para os esbanjamentos praticados pelos ricos. A ideia da importância da demanda efetiva seria depois retomada por Keynes.
5.8 – PENSADORES CLÁSSICOS (ADAM SMITH, DAVID RICARDO, THOMAS MALTHUS, J.S. MILLS. KARL MARX)
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5.8 – PENSADORES CLÁSSICOS (ADAM SMITH, DAVID RICARDO, THOMAS MALTHUS, JOHN STUART MILL, KARL MARX)
	John Stuart Mill (Londres, 20 de Maio de 1806 — Avignon, 8 de Maio de 1873) foi um filósofo e economista britânico. É considerado por alguns como o filósofo de língua inglesa mais influente do século XIX.[1] É conhecido principalmente pelos seus trabalhos nos campos da filosofia política, ética, economia política e lógica, além de influenciar inúmeros pensadores e áreas do conhecimento. Defendeu o utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente por seu padrinho, Jeremy Bentham. É um dos mais proeminentes e reconhecidos defensores do liberalismo político, sendo seus livros fontes de discussão e inspiração sobre as liberdades individuais ainda nos tempos atuais. Mill chegou a ser membro do Parlamento Britânico, eleito em 1865, defendeu principalmente o direito das mulheres, apresentou uma petição para estender o sufrágio às mulheres.
	John Stuart Mill nasceu na casa do seu pai em Pentonville, Londres, sendo o primeiro filho do filósofo escocês radicado na Inglaterra James Mill. John foi educado pelo pai, com a assistência de Jeremy Bentham e Francis Place. Foi-lhe dada uma educação rigorosa e foi deliberadamente escudado de rapazes da mesma idade.O seu pai, um seguidor de Bentham e um aderente ao associativismo, tinha como objetivo explícito criar um gênio intelectual que iria assegurar a causa do utilitarismo e a sua implementação após a morte dele e de Bentham. James Mill concordava com a visão de John Locke a respeito da mente humana como uma folha em branco para o registro das experiências e por isso prometeu estabelecer quais experiências preencheriam a mente de seu filho empreendendo um rigoroso programa de aulas particulares.
5.8 – PENSADORES CLÁSSICOS (ADAM SMITH, DAVID RICARDO, THOMAS MALTHUS, JOHN STUART MILL, KARL MARX)
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Karl Marx(Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883)[9] foi um filósofo, sociólogo, jornalista e revolucionário socialista. Nascido na Prússia, ele mais tarde se tornou apátrida e passou grande parte de sua vida em Londres, no Reino Unido. A obra de Marx em economia estabeleceu a base para muito do entendimento atual sobre o trabalho e sua relação com o capital, além do pensamento econômico posterior.
	Ele publicou vários livros durante sua vida, sendo que O Manifesto Comunista (1848) e O Capital (1867-1894) são os mais proeminentes.
	Marx nasceu em uma rica família de classe média em Tréveris, na Renânia prussiana, e estudou nas universidades de Bonn e Berlim, onde ficou interessado pelas ideias filosóficas dos jovens hegelianos. Depois dos estudos, ele escreveu para Rheinische Zeitung, um jornal radical publicado em Colônia, e começou a trabalhar na teoria da concepção materialista da história. Ele se mudou para Paris em 1843, onde começou a escrever para outros jornais radicais e conheceu Friedrich Engels, que se tornaria seu amigo de longa data e colaborador. Em 1849, ele foi exilado e se mudou para Londres junto com sua esposa e filhos, onde continuou a escrever e formular suas teorias sobre a atividade econômica e social. Ele também fez campanha para o socialismo e tornou-se uma figura significativa na Associação Internacional dos Trabalhadores.
2. ORIENTAÇÕES
	O presente resumo tem por objetivo destacar os pontos altos discorridos em ambos os manuais e explanados em sala de aula. Não se atém a reexplicar o que já fora explicado ao longo do semestre. Além desse resumo segue um breve questionário!
	O slide seguinte define o vocábulo Economia e suas subáreas!
	Sucesso!!!
3
Karl Marx
	As teorias de Marx sobre a sociedade, a economia e a política — a compreensão coletiva de que é conhecido como o marxismo — sustentam que as sociedades humanas progridem através da luta de classes: um conflito entre uma classe social que controla os meios de produção e a classe trabalhadora, que fornece a mão de obra para a produção e que o Estado foi criado para proteger os interesses da classe dominante, embora seja apresentado como um instrumento que representa o interesse comum de todos. Além disso, ele previu que, assim como os sistemas socioeconômicos anteriores, o capitalismo produziria tensões internas que conduziriam à sua auto-destruição e substituição por um novo sistema: o socialismo. Ele argumentava que os antagonismos no sistema capitalista, entre a burguesia e o proletariado, seriam consequência de uma guerra perpétua entre a primeira e as demais classes ao longo da história. Isto, associado à sociedade industrial e ao acúmulo de capital, geraria a sua classe antagônica, que resultaria na "conquista do poder político pela classe operária e, eventualmente, no estabelecimento de uma sociedade sem classes e apátrida — o comunismo — regida por uma livre associação de produtores. Marx ativamente argumentava que a classe trabalhadora deveria realizar uma ação revolucionária organizada para derrubar o capitalismo e provocar mudanças sócio-econômicas.
	Elogiado e criticado, Marx tem sido descrito como uma das figuras mais influentes na história da humanidade.
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5.8 – PENSADORES CLÁSSICOS (ADAM SMITH, DAVID RICARDO, THOMAS MALTHUS, JOHN STUART MILL, KARL MARX)
Karl Marx 	
	Muitos intelectuais, sindicatos e partidos políticos a nível mundial foram influenciados por suas ideias, com muitas variações sobre o seu trabalho base. Marx é normalmente citado, ao lado de Émile Durkheim e Max Weber, como um dos três principais arquitetos da ciência social moderna.
5.8 – PENSADORES CLÁSSICOS (ADAM SMITH, DAVID RICARDO, THOMAS MALTHUS, JOHN STUART MILL, KARL MARX)
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	Economia neoclássica é uma expressão genérica utilizada para designar diversas correntes do pensamento econômico que estudam a formação dos preços, a produção e a distribuição da renda através do mecanismo de oferta e demanda dos mercados. Essas correntes surgem no fim do século XIX e século XX, com o austríaco Carl Menger (1840-1921), o inglês William Stanley Jevons (1835-1882), o suíço Léon Walras (1834-1910) dentre outros autores liberais menos importantes. Posteriormente, destacaram-se o inglês Alfred Marshall (1842-1924), o sueco Knut Wicksell (1851-1926), o italiano Vilfredo Pareto (1848-1923) e o estadunidense Irving Fisher (1867-1947).
	A palavra neo-classical ('neoclássico') foi introduzida por Thorstein Veblen em 1900 para designar os autores que integraram a chamada revolução marginalista, iniciada por Stanley Jevons e a escola austríaca (Léon Walras não é citado). Veblen inclui nessa categoria Alfred Marshall e os austríacos, principalmente.
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5.9 – PENSAMENTO NEOCLÁSSICO
5.10 – REVOLUÇÃO KEYNESIANA
	A escola Keynesiana ou Keynesianismo é a teoria econômica consolidada pelo economista inglês John Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and money)[1] e que consiste numa organização político-econômica, oposta às concepções liberais, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. Tais teorias tiveram uma enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado
	A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto-regulado como pensam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" (animal spirit no original em inglês) dos empresários. É por esse motivo, e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os que querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia.
	A teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do seguro-desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e a assistência médica gratuita. O Keynesianismo ficou conhecido também como "Estado de bem-estar social", ou "Estado Escandinavo".
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5.11 – PENSAMENTO ECONÔMICO ATUAL
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A História do Pensamento Econômico é um estudo da herança deixada pelos que escreveram sobre assuntos econômicos no transcurso de muitos anos. Especulação do homem quanto ao seu meio: desde os tempos antigos. 
Desenvolvimento da Análise Econômica: de origem relativamente recente (a partir do século XVIII).
Antes da Renascença (séculos XV e XVI): era quase impossível a emergência da Economia como campo específico de estudo, pois tudo era contra: a dominação do Estado e da Igreja, a força dos costumes e as crenças religiosas e filosóficas, a natureza e a amplitude limitada da atividade econômica.
No entanto, a atividade econômica para a satisfação de necessidades ocorreu em todas as épocas da história humana.
	O marxismo marcou indelevelmente o pensamento econômico ao final do século XIX: colocando sob o holofote crítico do materialismo histórico, ele veio se configurar como a mais estruturada manifestação contrária ao capitalismo. É evidente que os liberais e os adeptos do livre mecanismo de mercado precisavam reagir, e eles reagiram: em verdade, a síntese neoclássica se mostrou, ao menos no primeiro instante, como uma tentativa de responder às previsões pessimistas de Marx quanto ao futuro da relação capital-trabalho que até então semostrava hegemônica e insubstituível.
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	Os anos 90 acrescentaram outras variáveis nesse processo de profundas transformações econômicas. A partir do Consenso de Washington, o discurso globalizador tornou-se hegemônico e, mais do que nunca, o Estado foi convidado a se retirar do cenário econômico, deixando ao mercado e à sociedade civil a tarefa de se ocupar de áreas antes sob responsabilidade do poder público.
	Mais de vinte anos após a reunião em Washington, os governos atuais vêm procurando equilibrar ações típicas de welfare state com os compromissos assumidos pelo discurso neoliberal de dar ao mercado toda a liberdade possível.
Vide páginas 56 a 59, um super resumo geral além deste que produzi.
Apreiem, sem moderação!!!!
5.11 – PENSAMENTO ECONÔMICO ATUAL
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6. PRINCÍPIOS GERAIS DA ECONOMIA – Temáticas do Módulo 2
6.1 – O que é Política?
6.2 – Política Econômica
6.3 - Economia de Mercado
6.4 – O Fluxo Circular da Renda e do Produto
6.5 – O Problema Econômico Fundamental
6.6 – Sistemas Econômicos
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6.1 – O QUE É POLÍTICA?
	O que é Política? Política é a ciência da governança de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público. 
	Na ciência política, trata-se da forma de atuação de um governo em relação a determinados temas sociais e econômicos de interesse público: política educacional, política de segurança, política salarial, política habitacional, política ambiental, etc.
O sistema político é uma forma de governo que engloba instituições políticas para governar uma Nação. Monarquia e República são os sistemas políticos tradicionais. Dentro de cada um desses sistemas podem ainda haver variações significativas ao nível da organização. Por exemplo, o Brasil é uma República Presidencialista, enquanto Portugal é uma República Parlamentarista.
	Num significado mais abrangente, o termo pode ser utilizado como um conjunto de regras ou normas de uma determinada instituição. Por exemplo, uma empresa pode ter uma política de contratação de pessoas com algum tipo de deficiência ou de não contratação de mulheres com filhos menores. A política de trabalho de uma empresa também é definida pela sua visão, missão, valores e compromissos com os clientes.		
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	É natural que com o passar do tempo, seja necessário proceder a uma alteração de algumas leis ou políticas estabelecidas por um determinado país. No Brasil. a expressão "reforma política" remete para as alterações propostas para o melhoramento do sistema político e eleitoral. Essas propostas são debatidas no Congresso Nacional e são aceites ou recusadas.
	Entende-se por política econômica a forma com que o governo interfere na economia e na vida dos agentes econômicos. Cada governo, para alcançar seus objetivos, deve ter em mente seu plano. Portanto, a política econômica é adotada em função do planejamento e dos objetivos de cada governo. Tratamos, então, da macroeconomia, que procura estudar, entender e explicar a economia em seu agregado, em seu todo. A preocupação principal da macroeconomia concentra-se na geração de renda em um país, bem como em sua distribuição. Salários, preços, juros, câmbio, renda, comércio, impostos e gastos governamentais, moeda são temas recorrentes na abordagem macroeconômica, além da preocupação com os objetivos do governo, que podem ser resumidos em crescimento e desenvolvimento econômico, estabilidade nos níveis de preços, emprego e distribuição de renda.	
6.2 POLÍTICA ECONÔMICA
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6.3 - POLÍTICA MONETÁRIA
	Inicialmente, vamos refletir sobre o que vem a ser moeda. Ela é um artigo utilizado para efetuar trocas. Dá-se moeda em troca de algo. Trabalhamos em troca de moeda. O termo designa moedas metálicas e papel moeda, as cédulas que utilizamos.
	A especial característica que a moeda reúne é a de ser aceita em qualquer situação. Veja um exemplo: seria muito difícil, numa economia moderna, adquirir mercadorias pagando ou trocando por outras mercadorias como à época do escambo. Caso você queira um sapato novo, você não conseguirá trocar no mercado pelo seu trabalho direto. Haveria a necessidade de dupla coincidência de desejos: o seu desejo em ter os sapatos e o do vendedor em utilizar sua força de trabalho. Agora, de posse da moeda, tudo fica mais fácil. Se o vendedor coloca à venda os sapatos que você deseja, basta que você tenha poder de compra, representado pela moeda, e os compre, pagando em moeda. Pronto. Efetuamos uma troca indireta. Moeda por mercadoria, no caso do comprador e mercadoria por moeda, no caso do vendedor.
	 
A partir daqui vide Manual 2, página 83 em diante!
	Economia é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais. É a contenção ou moderação nos gastos, é uma poupança. No sentido figurado, economia significa o controle para evitar desperdícios em qualquer serviço ou atividade. A palavra “economia” deriva da junção dos termos gregos “oikos” (casa) e “nomos” (costume, lei) resultando em “regras ou administração da casa, do lar”.
	O conceito de economia engloba a noção de como as sociedades utilizam os recursos para produção de bens com valor e a forma como é feita a distribuição desses bens entre os indivíduos.
Escassez de recursos sugere a ideia de que os recursos materiais são limitados e que não é possível produzir uma quantidade infinita de bens, tendo em conta que os desejos e as necessidades humanas são ilimitados e insaciáveis.
	A economia observa o comportamento humano em decorrência da relação entre as necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazer essas necessidades. A ciência econômica tenta explicar o funcionamento dos sistemas econômicos e as relações com os agentes econômicos (empresas ou pessoas físicas), refletindo sobre os problemas existentes e propondo soluções.
	A investigação dos principais problemas econômicos e as tomadas de decisão baseiam-se em quatro questões fundamentais sobre a produção: “O que produzir?”, “Quando produzir?”, “Que quantidade produzir?”, “Para quem produzir?”.
	Microeconomia e macroeconomia são os dois grande ramos da economia. A microeconomia estuda as várias formas de comportamento nas escolhas individuais dos agentes econômicos, enquanto a macroeconomia analisa os processos microeconômicos observando uma economia como um todo.
3. O QUE É ECONOMIA?
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 6.4 - O FLUXO CIRCULAR DA RENDA E DO PRODUTO
	Para as empresas venderem sua produção, é necessária a existência de consumidores capazes de comprá-la, isso somente será possível se eles tiverem recursos suficientes, aos quais já denominamos como renda. 
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	Os fatores de produção utilizados na economia são remunerados e a essa remuneração, vista como um todo, damos o nome mais amplo de renda. Portanto, temos que a renda é gerada no fluxo da produção, e o consumo será gerado pelo fluxo de gastos da renda. A renda é gerada a partir do emprego de fatores de produção, e os recebedores da renda efetuam sua devolução por meio do consumo de mercadorias. Assim, é possível perceber a existência de um fluxo entre a renda e a produção.
6.5 - PROBLEMA ECONÔMICO FUNDAMENTAL
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 6.6 - SISTEMAS ECONÔMICOS
	Há duas formas de organização da atividade econômica: uma descentralizada, predominante nas economias ocidentais, e uma centralizada, personificada no caso cubano (um dos últimos exemplos de economias centralizadas que temos à disposição).
	A forma descentralizada, também chamada de economia de mercado, reúne três elementos principais: livre iniciativa, presença do Estado e elementos de uma economia capitalista. Vamos examinar detidamente cada um desses elementos.
	No caso da livre iniciativa, nenhum agente econômico – empresas como produtoras ou vendedoras de mercadorias ou famílias como fornecedoras de fatores de produção e consumidores de mercadorias–, preocupa-se em desempenhar o papel de gerenciar o bom funcionamento do sistema de preços. Ocupa-se, isso sim, em resolver, isoladamente, seus próprios negócios e sobreviver apenas no ambiente concorrencial imposto pelos mercados, tanto na venda e compra de produtos finais como na dos fatores de produção.
	É um jogo econômico, baseado em sinais dados por preços formados nos diversos mercados. Tratase, no fundo, de um agir egoísta que, no conjunto, resolve inconscientemente os problemas básicos da coletividade. Há uma espécie de mão invisível agindo sobre os mercados, operando como um coordenador das atividades econômicas e sociais.
 6.6 - SISTEMAS ECONÔMICOS
	Com relação aos elementos de uma economia capitalista, esse sistema caracteriza-se por uma organização econômica baseada na propriedade privada dos meios de produção, isto é, dos bens de produção ou de capital. Reunir elementos de uma economia capitalista significa aglutinar os elementos que compõem o capitalismo, sistema de capital que se valoriza, que são os seguintes:
	• capital; 
	• propriedade privada dos meios de produção, dada a existência do capitalista; 
	• divisão do trabalho por meio da especialização do trabalho e da mecanização da produção;
	• existência da moeda.
	Portanto, nessa sociedade, de forma anárquica – afinal, cada agente cuida de si –, emerge o bem-estar coletivo. Uma vez que cada um cuida de si, vemos que a competição é um fator inerente e determinante numa economia de mercado: todos os agentes se movimentam pelo interesse próprio, fazendo escolhas racionais no intuito de obter mais poder de mercado que os demais agentes e, com isso, minimizar as suas restrições na busca da maximização do seu benefício individual.
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 6.6 - SISTEMAS ECONÔMICOS
	Quanto à segunda forma de organização da atividade econômica, ou seja, a forma centralizada, quem responde ou decide o problema econômico fundamental –, o que será produzido e quanto, como será produzido e para quem será produzido – é um órgão planejador central. O princípio que norteia essas decisões é o socialista, que prevê que cada um deve contribuir/consumir de acordo com sua capacidade e seu trabalho.
	A pergunta a ser respondida, agora, é: qual o tipo de sistema da maior parte das economias nos dias de hoje? Dizemos que elas são mistas e que combinam características das economias de mercado e das centralizadas. Para Hubbard e O’Brien (2010, p. 66):
	[...] uma economia mista ainda é, primordialmente, uma economia de mercado, com a maioria das decisões econômicas sendo resultantes da interação entre compradores e vendedores em mercados, mas em uma economia mista, o governo desempenha um papel significativo na alocação dos recursos.
	Finalizando, um sistema econômico pode ser definido como a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade. É um particular sistema de organização da produção, distribuição e consumo de todos os bens e serviços que as pessoas utilizam buscando uma melhoria no padrão de vida e bem-estar. Nas economias capitalistas – economia de mercado –, os três problemas básicos – o que e quanto
MENSAGEM FINAL
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CONCLUSÃO
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	Caros Alunos
	Além das ferramentas pedagógicas disponibilizadas pela UNIP e as que eu já enviara, finalizei esta breve revisão dos módulos para também auxiliar nos seus estudos!
	A UNIP espera que você não tenha deixado os estudos para o momento da prova!
	Obrigado pela atenção de todos!
	Desejo ótima prova e excelente aproveitamento desse conhecimento.
	Guardem todo o material fornecido de forma organizada, pode ser útil futuramente!
SUCESSO, SUCESSO E SUCESSO!!!
Grande abraço!
Desculpem-me quaisquer falhas, somos humanos!
REFERÊNCIAS
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/História_do_pensamento_económico
http://www.mundovestibular.com.br/articles/251/1/A-TRANSICAO-DO-FEUDALISMO-PARA-O-CAPITALISMO/Paacutegina1.html
LIMA, Lizânias de Souza; PEDRO, Antonio. “Das monarquias nacionais ao absolutismo”. In: História da civilização ocidental. São Paulo: FTD, 2005. pp. 142-147.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fisiocracia
https://www.significados.com.br/macroeconomia/
Manuais 1 e 2
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	Na disciplina Princípios Gerais da Economia, Unidade I, você entrará em contato com os primórdios do pensamento econômico. A partir desses conceitos, o aluno será convidado a refletir sobre a importância do conhecimento econômico e sobre a construção histórica do mundo em que vivemos. O conteúdo dessa unidade inclui os conceitos relacionados às ciências econômicas e à economia de mercado, a transição do feudalismo para a economia de mercado, o mercantilismo e a fisiocracia, a Revolução Industrial e os pensadores clássicos (Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus, J. S. Mill e Marx), o pensamento neoclássico e a revolução keynesiana e, finalmente, o pensamento econômico atual e os desafios a serem enfrentados.
	A Unidade II tratará da economia e do mundo real, pela abordagem de temas como os referentes ao problema econômico fundamental, aos sistemas econômicos, à política econômica e ao papel do Estado na economia. Ainda nessa unidade, serão discutidas questões relacionadas ao desemprego e suas causas e a estabilização monetário-financeira da economia brasileira no período recente. (Módulo 1, página 7)
4. PRINCÍPIOS GERAIS DA ECONOMIA – OBJETIVOS GERAIS DO CURSO
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