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Exercicio de Civil (1) ed

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1. (Ano: 2019 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Assinale a alternativa incorreta:
A) A doação de um cônjuge a outro importa adiantamento do que lhe cabe por herança.
B) O doador pode estipular que os bens doados voltem ao seu patrimônio, se sobreviver ao donatário.
C) É anulável a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador.
D) É nula é a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento.
E) A doação em comum a mais de uma pessoa entende-se distribuída entre elas por igual, salvo declaração em contrário.

2. (Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2019 - TJ-PR - Juiz Substituto) Na venda de coisa móvel com reserva de domínio, a transferência da propriedade ao comprador ocorre
A) a qualquer tempo, não respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue.
B) com o pagamento integral do preço, não respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue.
C) com o pagamento integral do preço, respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue.
D) a qualquer tempo, respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue.

3. (Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) O pacto de retrovenda é uma das modalidades de compra e venda mercantis previstas no Código Civil e tem como principal característica a reserva ao vendedor do direito de, em determinado prazo, recobrar o imóvel que tenha vendido. A respeito dessa modalidade contratual, a legislação vigente dispõe que
A) não existe a possibilidade de cessão do direito de retrovenda.
B) a cláusula somente será válida, sendo dois ou mais os beneficiários da retrovenda, se todos exercerem conjuntamente o pedido de retrato.
C) somente as benfeitorias necessárias serão restituídas, além do valor integral recebido pela venda.
D) o vendedor, em caso de recusa do comprador em receber a quantia a que faz jus, depositará o valor judicialmente para exercer o direito de resgate.
E) o prazo máximo para o exercício do direito da retrovenda é de cinco anos.

4. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AP Prova: FCC - 2018 - DPE-AP - Defensor Público) Paulo doou o imóvel em que reside a Fábio, seu filho mais novo, reservando para si o direito de usufruto. No ato de doação, não foi colhido consentimento de Rafael, o filho mais velho. Posteriormente, Fábio veio a se desentender com a nova companheira de seu pai, Valquíria, ocasião em que a ofendeu. Todos os envolvidos são maiores e capazes. Diante desta situação,
A) embora Fábio seja o proprietário do imóvel, é Paulo quem pode alugar a casa e, caso o faça, não precisará repassar os valores ou prestar contas a Fábio.
B) Rafael tem direito à anulação da doação feita em prol de seu irmão mais novo sem o seu consentimento, por ser o negócio jurídico anulável nesta hipótese.
C) Valquíria tem direito à anulação da doação feita por Paulo em razão do ato de ingratidão do donatário.
D) Paulo pode pleitear a anulação da doação por vício do consentimento referente ao erro essencial quanto à pessoa do donatário.
E) Fábio tem direito a exigir a extinção do usufruto em razão da superveniência da união estável do usufrutuário Paulo com Valquíria.

5. (Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: DPE-PE Prova: CESPE - 2018 - DPE-PE - Defensor Público) Joaquim fez com Norberto contrato de promessa de compra e venda para adquirir deste um imóvel por R$ 200.000: Joaquim deu R$ 150.000 de sinal e pretendia conseguir financiamento dos R$ 50.000 restantes em uma instituição bancária. Segundo cláusula do contrato que regulava o negócio, em caso de inexecução por culpa do comprador, este perderia o sinal em favor do vendedor. Por desídia de Joaquim, que não apresentou todos os documentos exigidos pela instituição bancária, o financiamento não foi aprovado, de maneira que o contrato não pôde ser cumprido. Joaquim buscou ajuda na justiça comum. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a legislação pertinente e a posição dos tribunais superiores.
A) Joaquim deverá alegar prejuízo para exigir de Norberto a devolução do sinal, mesmo existindo previsão contratual.
B) Já que Norberto recebeu os R$ 150.000 adiantados e teve a oportunidade de aplicá-los no mercado de capitais, Joaquim deverá ser restituído do valor dado de sinal acrescido de correção com base no rendimento da caderneta de poupança.
C) Mesmo que comprove perdas e danos pelo negócio não concluído, Norberto não poderá exigir indenização suplementar.
D) Joaquim perderá os R$ 150.000 para Norberto e não há, por parte do juiz da causa, a possibilidade de se reduzir o montante perdido.
E) Conforme o STJ, é possível reduzir a perda de Joaquim, já que, nesse caso, a diferença entre o valor inicial pago e o total do negócio pode gerar enriquecimento sem causa para Norberto.

6. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-MT Prova: VUNESP - 2018 - TJ-MT - Juiz Substituto) João e José são irmãos. José, em razão de um acidente, necessitou de cuidados e de acompanhamento constante. João deixa seu emprego, onde tinha uma remuneração de R$ 1.000,00 (mil reais) mensais, para se dedicar totalmente aos cuidados de seu irmão José. Após dois anos, José se recuperou e doou para João um apartamento de sua propriedade, avaliado em R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), como forma de retribuir a dedicação do irmão. Constou expressamente da doação que ela se destinava a compensar João pelos serviços prestados, equivalentes aos valores salariais que deixou de receber, por ter abandonado o seu emprego para cuidar do doador. Após o recebimento da doação, João perdeu o apartamento em razão de uma ação reivindicatória ajuizada por terceiro. É correto afirmar que João
A) tem direito a ser indenizado pela evicção até o limite do valor dos serviços prestados.
B) não tem direito a ser indenizado pela evicção por ter recebido o bem por doação, tendo em vista a inexistência do direito à evicção em negócios jurídicos gratuitos.
C) somente terá direito à indenização se provar que José sabia que iria perder a propriedade.
D) poderá pleitear de José a indenização pela totalidade do valor do bem em até 180 dias.
E) poderá pleitear de José a indenização pela totalidade do valor do bem em até um ano.

7. (Ano: 2018 Banca: MPE-MS Órgão: MPE-MS Prova: MPE-MS - 2018 - MPE-MS - Promotor de Justiça Substituto) Em relação aos contratos em geral, assinale a alternativa correta.
A) Na revisão judicial de disposições contratuais de execução continuada, em razão de excessiva onerosidade da prestação, com extrema vantagem para a outra parte, em face de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato, retroagindo os efeitos da sentença à data da celebração do negócio jurídico.
B) A aplicação dos institutos da supressio e da surrectio constituem figuras concomitantes, podendo ser comparadas como verso e reverso da mesma moeda.
C) A doação pura feita ao nascituro e ao absolutamente incapaz valerá sendo aceita pelo seu representante legal, com presunção jure et jure.
D) O direito de demandar pela evicção supõe, necessariamente, a perda da coisa adquirida em contrato oneroso, por força de decisão judicial.
E) O Código Civil de 2002 adotou a teoria da base objetiva do negócio jurídico, inspirado na doutrina alemã desenvolvida por Karl Larenz.

8. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RS Prova: VUNESP - 2018 - TJ-RS - Juiz de Direito Substituto) Sobre os vícios redibitórios, assinale a alternativa correta.
A) O adquirente que já estava na posse do bem decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel.
B) No caso de bens móveis, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, se ele aparecer em até 180 dias, terá o comprador mais 30 dias para requerer a redibição ou abatimento no preço.
C) Somente existe o direito de obter a redibição se a coisa foi adquirida em razão de contrato comutativo, não se aplicando aos casos em que a aquisição decorreu de doação, mesmo onerosa.
D) O prazo para postular a redibição ou abatimento no preço, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, somente começa a correr a partir do aparecimento do vício, o que pode ocorrer a qualquer tempo.
E) No caso de bens imóveis, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo é de um ano para que o vício apareça, tendo o comprador, a partir disso, mais 180 dias para postular a redibição ou abatimento no preço.

9. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-MT Prova: VUNESP - 2018 - TJ-MT - Juiz Substituto) João é casado com Maria, sob o regime de separação convencional de bens. Entretanto, ele possui uma concubina, chamada Rita. Pretendendo dar um presente a esta última, João propõe a Paulo, pai de Rita, que este lhe compre um apartamento (de propriedade exclusiva de João), por um preço irrisório, e o dê em usufruto vitalício a Rita. Após o negócio, Paulo propôs a João que este lhe vendesse uma casa na praia, também de sua exclusiva propriedade, pelo valor que entendesse justo. Apesar de Paulo nunca ter ameaçado ou sequer insinuado que poderia contar a alguém a respeito do negócio anterior, temendo que, se contrariasse Paulo, poderia ter o seu segredo revelado, João vendeu a Paulo a casa na praia por metade de seu valor de mercado. A respeito dos negócios narrados, é correto afirmar que
A) o contrato de compra e venda do apartamento é nulo, podendo ser declarada a nulidade a qualquer tempo. O contrato de compra e venda da casa de praia é válido.
B) ambos os contratos são nulos. As nulidades não são suscetíveis de confirmação e não convalescem pelo tempo, podendo ser declaradas a qualquer tempo.
C) o contrato de venda do apartamento é nulo, podendo ser declarado a qualquer tempo. Diferentemente, o contrato de compra e venda da casa na praia é anulável, podendo ser desconstituído num prazo de até 4 anos.
D) ambos os contratos são anuláveis. O prazo prescricional para sua anulação é de 4 anos, contados da celebração dos negócios jurídicos, e somente Maria é legitimada para pleitear a anulação da venda do apartamento.
E) o contrato de compra e venda do apartamento é anulável, podendo ser desconstituído num prazo de até 4 anos. O contrato de compra e venda da casa de praia é válido.

10. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-MA Prova: FCC - 2018 - DPE-MA - Defensor Público) O vício redibitório e o erro substancial
A) geram a nulidade do negócio jurídico e, consequentemente, impõem a declaração de nulidade e a indenização pelos danos causados.
B) constituem espécies de vício da vontade, uma vez que o negócio não teria sido realizado se não se verificasse o vício ou erro.
C) são distintos uma vez que no primeiro o vício oculto pertence ao objeto adquirido, ao passo que no segundo, o vício é da manifestação da vontade.
D) dizem respeito somente ao âmbito da eficácia do negócio jurídico e apresentam como consequência o abatimento do valor pago.
E) constituem vício do objeto do negócio jurídico contraído, pois o objeto adquirido possui algum vício que torna a coisa inútil para o fim a que se destina.

11. (Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVIII - Primeira Fase) Maria decide vender sua mobília para Viviane, sua colega de trabalho. A alienante decidiu desfazer-se de seus móveis porque, após um serviço de dedetização, tomou conhecimento que vários já estavam consumidos internamente por cupins, mas preferiu omitir tal informação de Viviane. Firmado o acordo, 120 dias após a tradição, Viviane descobre o primeiro foco de cupim, pela erupção que se formou em um dos móveis adquiridos. Poucos dias depois, Viviane, após investigar a fundo a condição de toda a mobília adquirida, descobriu que estava toda infectada. Assim, 25 dias após a descoberta, moveu ação com o objetivo de redibir o negócio, devolvendo os móveis adquiridos, reavendo o preço pago, mais perdas e danos. Sobre o caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
A) A demanda redibitória é tempestiva, porque o vício era oculto e, por sua natureza, só podia ser conhecido mais tarde, iniciando o prazo de 30 (trinta) dias da ciência do vício.
B) Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato, deveria a adquirente reclamar abatimento no preço, em sendo o vício sanável.
C) O pedido de perdas e danos não pode prosperar, porque o efeito da sentença redibitória se limita à restituição do preço pago, mais as despesas do contrato.
D) A demanda redibitória é intempestiva, pois quando o vício só puder ser conhecido mais tarde, o prazo de 30 (trinta) dias é contado a partir da ciência, desde que dentro de 90 (noventa) dias da tradição.

Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro.
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta.
A) Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição.
B) Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana.
C) Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição.
D) Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato.

Maria entregou à sociedade empresária JL Veículos Usados um veículo Vectra, ano 2008, de sua propriedade, para ser vendido pelo valor de R$ 18.000,00. Restou acordado que o veículo ficaria exposto na loja pelo prazo máximo de 30 dias.
Considerando a hipótese acima e as regras do contrato estimatório, assinale a afirmativa correta.
a) O veículo pode ser objeto de penhora pelos credores da JL Veículos Usados, mesmo que não pago integralmente o preço.
b) A sociedade empresária JL Veículos Usados suportará a perda ou deterioração do veículo, não se eximindo da obrigação de pagar o preço ajustado, ainda que a restituição se impossibilite sem sua culpa.
c) Ainda que não pago integralmente o preço a Maria, o veículo consignado poderá ser objeto de penhora, caso a sociedade empresária JL Veículos Usados seja acionada judicialmente por seus credores.
d) Maria poderá dispor do veículo enquanto perdurar o contrato estimatório, com fundamento na manutenção da reserva do domínio e da posse indireta da coisa.

José celebrou com Maria um contrato de compra e venda de imóvel, no valor de R$100.000,00, quantia paga à vista, ficando ajustada entre as partes a exclusão da responsabilidade do alienante pela evicção. A respeito desse caso, vindo a adquirente a perder o bem em decorrência de decisão judicial favorável a terceiro, assinale a afirmativa correta.
A) Tal cláusula, que exonera o alienante da responsabilidade pela evicção, é vedada pelo ordenamento jurídico brasileiro.
B) Não obstante a cláusula de exclusão da responsabilidade pela evicção, se Maria não sabia do risco, ou, dele informada, não o assumiu, deve José restituir o valor que recebeu pelo bem imóvel.
C) Não obstante a cláusula de exclusão da responsabilidade pela evicção, Maria, desconhecendo o risco, terá direito à dobra do valor pago, a título de indenização pelos prejuízos dela resultantes.
D) O valor a ser restituído para Maria será aquele ajustado quando da celebração do negócio jurídico, atualizado monetariamente, sendo irrelevante se tratar de evicção total ou parcial.

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Questões resolvidas

1. (Ano: 2019 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Assinale a alternativa incorreta:
A) A doação de um cônjuge a outro importa adiantamento do que lhe cabe por herança.
B) O doador pode estipular que os bens doados voltem ao seu patrimônio, se sobreviver ao donatário.
C) É anulável a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador.
D) É nula é a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento.
E) A doação em comum a mais de uma pessoa entende-se distribuída entre elas por igual, salvo declaração em contrário.

2. (Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2019 - TJ-PR - Juiz Substituto) Na venda de coisa móvel com reserva de domínio, a transferência da propriedade ao comprador ocorre
A) a qualquer tempo, não respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue.
B) com o pagamento integral do preço, não respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue.
C) com o pagamento integral do preço, respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue.
D) a qualquer tempo, respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue.

3. (Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) O pacto de retrovenda é uma das modalidades de compra e venda mercantis previstas no Código Civil e tem como principal característica a reserva ao vendedor do direito de, em determinado prazo, recobrar o imóvel que tenha vendido. A respeito dessa modalidade contratual, a legislação vigente dispõe que
A) não existe a possibilidade de cessão do direito de retrovenda.
B) a cláusula somente será válida, sendo dois ou mais os beneficiários da retrovenda, se todos exercerem conjuntamente o pedido de retrato.
C) somente as benfeitorias necessárias serão restituídas, além do valor integral recebido pela venda.
D) o vendedor, em caso de recusa do comprador em receber a quantia a que faz jus, depositará o valor judicialmente para exercer o direito de resgate.
E) o prazo máximo para o exercício do direito da retrovenda é de cinco anos.

4. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AP Prova: FCC - 2018 - DPE-AP - Defensor Público) Paulo doou o imóvel em que reside a Fábio, seu filho mais novo, reservando para si o direito de usufruto. No ato de doação, não foi colhido consentimento de Rafael, o filho mais velho. Posteriormente, Fábio veio a se desentender com a nova companheira de seu pai, Valquíria, ocasião em que a ofendeu. Todos os envolvidos são maiores e capazes. Diante desta situação,
A) embora Fábio seja o proprietário do imóvel, é Paulo quem pode alugar a casa e, caso o faça, não precisará repassar os valores ou prestar contas a Fábio.
B) Rafael tem direito à anulação da doação feita em prol de seu irmão mais novo sem o seu consentimento, por ser o negócio jurídico anulável nesta hipótese.
C) Valquíria tem direito à anulação da doação feita por Paulo em razão do ato de ingratidão do donatário.
D) Paulo pode pleitear a anulação da doação por vício do consentimento referente ao erro essencial quanto à pessoa do donatário.
E) Fábio tem direito a exigir a extinção do usufruto em razão da superveniência da união estável do usufrutuário Paulo com Valquíria.

5. (Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: DPE-PE Prova: CESPE - 2018 - DPE-PE - Defensor Público) Joaquim fez com Norberto contrato de promessa de compra e venda para adquirir deste um imóvel por R$ 200.000: Joaquim deu R$ 150.000 de sinal e pretendia conseguir financiamento dos R$ 50.000 restantes em uma instituição bancária. Segundo cláusula do contrato que regulava o negócio, em caso de inexecução por culpa do comprador, este perderia o sinal em favor do vendedor. Por desídia de Joaquim, que não apresentou todos os documentos exigidos pela instituição bancária, o financiamento não foi aprovado, de maneira que o contrato não pôde ser cumprido. Joaquim buscou ajuda na justiça comum. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a legislação pertinente e a posição dos tribunais superiores.
A) Joaquim deverá alegar prejuízo para exigir de Norberto a devolução do sinal, mesmo existindo previsão contratual.
B) Já que Norberto recebeu os R$ 150.000 adiantados e teve a oportunidade de aplicá-los no mercado de capitais, Joaquim deverá ser restituído do valor dado de sinal acrescido de correção com base no rendimento da caderneta de poupança.
C) Mesmo que comprove perdas e danos pelo negócio não concluído, Norberto não poderá exigir indenização suplementar.
D) Joaquim perderá os R$ 150.000 para Norberto e não há, por parte do juiz da causa, a possibilidade de se reduzir o montante perdido.
E) Conforme o STJ, é possível reduzir a perda de Joaquim, já que, nesse caso, a diferença entre o valor inicial pago e o total do negócio pode gerar enriquecimento sem causa para Norberto.

6. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-MT Prova: VUNESP - 2018 - TJ-MT - Juiz Substituto) João e José são irmãos. José, em razão de um acidente, necessitou de cuidados e de acompanhamento constante. João deixa seu emprego, onde tinha uma remuneração de R$ 1.000,00 (mil reais) mensais, para se dedicar totalmente aos cuidados de seu irmão José. Após dois anos, José se recuperou e doou para João um apartamento de sua propriedade, avaliado em R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), como forma de retribuir a dedicação do irmão. Constou expressamente da doação que ela se destinava a compensar João pelos serviços prestados, equivalentes aos valores salariais que deixou de receber, por ter abandonado o seu emprego para cuidar do doador. Após o recebimento da doação, João perdeu o apartamento em razão de uma ação reivindicatória ajuizada por terceiro. É correto afirmar que João
A) tem direito a ser indenizado pela evicção até o limite do valor dos serviços prestados.
B) não tem direito a ser indenizado pela evicção por ter recebido o bem por doação, tendo em vista a inexistência do direito à evicção em negócios jurídicos gratuitos.
C) somente terá direito à indenização se provar que José sabia que iria perder a propriedade.
D) poderá pleitear de José a indenização pela totalidade do valor do bem em até 180 dias.
E) poderá pleitear de José a indenização pela totalidade do valor do bem em até um ano.

7. (Ano: 2018 Banca: MPE-MS Órgão: MPE-MS Prova: MPE-MS - 2018 - MPE-MS - Promotor de Justiça Substituto) Em relação aos contratos em geral, assinale a alternativa correta.
A) Na revisão judicial de disposições contratuais de execução continuada, em razão de excessiva onerosidade da prestação, com extrema vantagem para a outra parte, em face de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato, retroagindo os efeitos da sentença à data da celebração do negócio jurídico.
B) A aplicação dos institutos da supressio e da surrectio constituem figuras concomitantes, podendo ser comparadas como verso e reverso da mesma moeda.
C) A doação pura feita ao nascituro e ao absolutamente incapaz valerá sendo aceita pelo seu representante legal, com presunção jure et jure.
D) O direito de demandar pela evicção supõe, necessariamente, a perda da coisa adquirida em contrato oneroso, por força de decisão judicial.
E) O Código Civil de 2002 adotou a teoria da base objetiva do negócio jurídico, inspirado na doutrina alemã desenvolvida por Karl Larenz.

8. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RS Prova: VUNESP - 2018 - TJ-RS - Juiz de Direito Substituto) Sobre os vícios redibitórios, assinale a alternativa correta.
A) O adquirente que já estava na posse do bem decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel.
B) No caso de bens móveis, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, se ele aparecer em até 180 dias, terá o comprador mais 30 dias para requerer a redibição ou abatimento no preço.
C) Somente existe o direito de obter a redibição se a coisa foi adquirida em razão de contrato comutativo, não se aplicando aos casos em que a aquisição decorreu de doação, mesmo onerosa.
D) O prazo para postular a redibição ou abatimento no preço, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, somente começa a correr a partir do aparecimento do vício, o que pode ocorrer a qualquer tempo.
E) No caso de bens imóveis, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo é de um ano para que o vício apareça, tendo o comprador, a partir disso, mais 180 dias para postular a redibição ou abatimento no preço.

9. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-MT Prova: VUNESP - 2018 - TJ-MT - Juiz Substituto) João é casado com Maria, sob o regime de separação convencional de bens. Entretanto, ele possui uma concubina, chamada Rita. Pretendendo dar um presente a esta última, João propõe a Paulo, pai de Rita, que este lhe compre um apartamento (de propriedade exclusiva de João), por um preço irrisório, e o dê em usufruto vitalício a Rita. Após o negócio, Paulo propôs a João que este lhe vendesse uma casa na praia, também de sua exclusiva propriedade, pelo valor que entendesse justo. Apesar de Paulo nunca ter ameaçado ou sequer insinuado que poderia contar a alguém a respeito do negócio anterior, temendo que, se contrariasse Paulo, poderia ter o seu segredo revelado, João vendeu a Paulo a casa na praia por metade de seu valor de mercado. A respeito dos negócios narrados, é correto afirmar que
A) o contrato de compra e venda do apartamento é nulo, podendo ser declarada a nulidade a qualquer tempo. O contrato de compra e venda da casa de praia é válido.
B) ambos os contratos são nulos. As nulidades não são suscetíveis de confirmação e não convalescem pelo tempo, podendo ser declaradas a qualquer tempo.
C) o contrato de venda do apartamento é nulo, podendo ser declarado a qualquer tempo. Diferentemente, o contrato de compra e venda da casa na praia é anulável, podendo ser desconstituído num prazo de até 4 anos.
D) ambos os contratos são anuláveis. O prazo prescricional para sua anulação é de 4 anos, contados da celebração dos negócios jurídicos, e somente Maria é legitimada para pleitear a anulação da venda do apartamento.
E) o contrato de compra e venda do apartamento é anulável, podendo ser desconstituído num prazo de até 4 anos. O contrato de compra e venda da casa de praia é válido.

10. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-MA Prova: FCC - 2018 - DPE-MA - Defensor Público) O vício redibitório e o erro substancial
A) geram a nulidade do negócio jurídico e, consequentemente, impõem a declaração de nulidade e a indenização pelos danos causados.
B) constituem espécies de vício da vontade, uma vez que o negócio não teria sido realizado se não se verificasse o vício ou erro.
C) são distintos uma vez que no primeiro o vício oculto pertence ao objeto adquirido, ao passo que no segundo, o vício é da manifestação da vontade.
D) dizem respeito somente ao âmbito da eficácia do negócio jurídico e apresentam como consequência o abatimento do valor pago.
E) constituem vício do objeto do negócio jurídico contraído, pois o objeto adquirido possui algum vício que torna a coisa inútil para o fim a que se destina.

11. (Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVIII - Primeira Fase) Maria decide vender sua mobília para Viviane, sua colega de trabalho. A alienante decidiu desfazer-se de seus móveis porque, após um serviço de dedetização, tomou conhecimento que vários já estavam consumidos internamente por cupins, mas preferiu omitir tal informação de Viviane. Firmado o acordo, 120 dias após a tradição, Viviane descobre o primeiro foco de cupim, pela erupção que se formou em um dos móveis adquiridos. Poucos dias depois, Viviane, após investigar a fundo a condição de toda a mobília adquirida, descobriu que estava toda infectada. Assim, 25 dias após a descoberta, moveu ação com o objetivo de redibir o negócio, devolvendo os móveis adquiridos, reavendo o preço pago, mais perdas e danos. Sobre o caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
A) A demanda redibitória é tempestiva, porque o vício era oculto e, por sua natureza, só podia ser conhecido mais tarde, iniciando o prazo de 30 (trinta) dias da ciência do vício.
B) Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato, deveria a adquirente reclamar abatimento no preço, em sendo o vício sanável.
C) O pedido de perdas e danos não pode prosperar, porque o efeito da sentença redibitória se limita à restituição do preço pago, mais as despesas do contrato.
D) A demanda redibitória é intempestiva, pois quando o vício só puder ser conhecido mais tarde, o prazo de 30 (trinta) dias é contado a partir da ciência, desde que dentro de 90 (noventa) dias da tradição.

Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro.
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta.
A) Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição.
B) Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana.
C) Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição.
D) Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato.

Maria entregou à sociedade empresária JL Veículos Usados um veículo Vectra, ano 2008, de sua propriedade, para ser vendido pelo valor de R$ 18.000,00. Restou acordado que o veículo ficaria exposto na loja pelo prazo máximo de 30 dias.
Considerando a hipótese acima e as regras do contrato estimatório, assinale a afirmativa correta.
a) O veículo pode ser objeto de penhora pelos credores da JL Veículos Usados, mesmo que não pago integralmente o preço.
b) A sociedade empresária JL Veículos Usados suportará a perda ou deterioração do veículo, não se eximindo da obrigação de pagar o preço ajustado, ainda que a restituição se impossibilite sem sua culpa.
c) Ainda que não pago integralmente o preço a Maria, o veículo consignado poderá ser objeto de penhora, caso a sociedade empresária JL Veículos Usados seja acionada judicialmente por seus credores.
d) Maria poderá dispor do veículo enquanto perdurar o contrato estimatório, com fundamento na manutenção da reserva do domínio e da posse indireta da coisa.

José celebrou com Maria um contrato de compra e venda de imóvel, no valor de R$100.000,00, quantia paga à vista, ficando ajustada entre as partes a exclusão da responsabilidade do alienante pela evicção. A respeito desse caso, vindo a adquirente a perder o bem em decorrência de decisão judicial favorável a terceiro, assinale a afirmativa correta.
A) Tal cláusula, que exonera o alienante da responsabilidade pela evicção, é vedada pelo ordenamento jurídico brasileiro.
B) Não obstante a cláusula de exclusão da responsabilidade pela evicção, se Maria não sabia do risco, ou, dele informada, não o assumiu, deve José restituir o valor que recebeu pelo bem imóvel.
C) Não obstante a cláusula de exclusão da responsabilidade pela evicção, Maria, desconhecendo o risco, terá direito à dobra do valor pago, a título de indenização pelos prejuízos dela resultantes.
D) O valor a ser restituído para Maria será aquele ajustado quando da celebração do negócio jurídico, atualizado monetariamente, sendo irrelevante se tratar de evicção total ou parcial.

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ATIVIDADE AVALIATIVA – AV1 
Curso: Direito Período: _______ Turma: ________ 
Disciplina: ______________________________________ 
Docente: Antônio Augusto Bona Alves Nota: _________ 
Discente: _______________________________________ 
Matrícula: ______________________________________ 
Assinatura: _____________________________________ Data:____\___\______ 
INSTRUÇÕES: 
1. A atividade prática deverá ser postada no SAVA até o dia previsto no campo “data de entrega”. 
2. A atividade vale 1,0 na AV1. 
3. O aluno que não conseguir postar a atividade por eventual erro no sistema SAVA deverá enviar, no dia seguinte, pelo e-mail 
antonioguto@gmail.com, os seguintes documentos: I) arquivo em word., pdf. ou jpeg. da atividade de prática supervisionada 
realizada; e II) arquivo em jpeg. obtido via função “print screen” que comprove o erro no envio do material pelo SAVA. Neste caso 
o aluno deverá identificar-se no título do e-mail da seguinte forma: “NOME COMPLETO – TURMA”. 
4. Não serão admitidos trabalhos entregues em mãos for a do prazo, salvo excepcionalidades que serão avaliadas caso a caso 
pelo professor. 
 
1. (Ano: 2019 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto) Assinale 
a alternativa incorreta: 
A) A doação de um cônjuge a outro importa adiantamento do que lhe cabe por herança. 
B) O doador pode estipular que os bens doados voltem ao seu patrimônio, se sobreviver ao donatário. 
C) É anulável a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador. 
D) É nula é a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em 
testamento. 
E) A doação em comum a mais de uma pessoa entende-se distribuída entre elas por igual, salvo declaração em 
contrário. 
 
2. (Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2019 - TJ-PR - Juiz Substituto) Na venda de coisa 
móvel com reserva de domínio, a transferência da propriedade ao comprador ocorre 
A) a qualquer tempo, não respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue. 
B) com o pagamento integral do preço, não respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta 
lhe for entregue. 
C) com o pagamento integral do preço, respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for 
entregue. 
D) a qualquer tempo, respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue. 
 
3. (Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) O pacto 
de retrovenda é uma das modalidades de compra e venda mercantis previstas no Código Civil e tem como 
principal característica a reserva ao vendedor do direito de, em determinado prazo, recobrar o imóvel que 
tenha vendido. A respeito dessa modalidade contratual, a legislação vigente dispõe que 
A) não existe a possibilidade de cessão do direito de retrovenda. 
B) a cláusula somente será válida, sendo dois ou mais os beneficiários da retrovenda, se todos exercerem 
conjuntamente o pedido de retrato. 
C) somente as benfeitorias necessárias serão restituídas, além do valor integral recebido pela venda. 
D) o vendedor, em caso de recusa do comprador em receber a quantia a que faz jus, depositará o valor judicialmente 
para exercer o direito de resgate. 
E) o prazo máximo para o exercício do direito da retrovenda é de cinco anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AP Prova: FCC - 2018 - DPE-AP - Defensor Público) Paulo doou o imóvel 
em que reside a Fábio, seu filho mais novo, reservando para si o direito de usufruto. No ato de doação, não foi 
colhido consentimento de Rafael, o filho mais velho. Posteriormente, Fábio veio a se desentender com a nova 
companheira de seu pai, Valquíria, ocasião em que a ofendeu. Todos os envolvidos são maiores e capazes. 
Diante desta situação, 
A) embora Fábio seja o proprietário do imóvel, é Paulo quem pode alugar a casa e, caso o faça, não precisará repassar 
os valores ou prestar contas a Fábio. 
B) Rafael tem direito à anulação da doação feita em prol de seu irmão mais novo sem o seu consentimento, por ser o 
negócio jurídico anulável nesta hipótese. 
C) Valquíria tem direito à anulação da doação feita por Paulo em razão do ato de ingratidão do donatário. 
D) Paulo pode pleitear a anulação da doação por vício do consentimento referente ao erro essencial quanto à pessoa 
do donatário. 
E) Fábio tem direito a exigir a extinção do usufruto em razão da superveniência da união estável do usufrutuário Paulo 
com Valquíria. 
 
5. (Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: DPE-PE Prova: CESPE - 2018 - DPE-PE - Defensor Público) Joaquim fez 
com Norberto contrato de promessa de compra e venda para adquirir deste um imóvel por R$ 200.000: Joaquim 
deu R$ 150.000 de sinal e pretendia conseguir financiamento dos R$ 50.000 restantes em uma instituição 
bancária. Segundo cláusula do contrato que regulava o negócio, em caso de inexecução por culpa do 
comprador, este perderia o sinal em favor do vendedor. Por desídia de Joaquim, que não apresentou todos os 
documentos exigidos pela instituição bancária, o financiamento não foi aprovado, de maneira que o contrato 
não pôde ser cumprido. Joaquim buscou ajuda na justiça comum. Considerando essa situação hipotética, 
assinale a opção correta de acordo com a legislação pertinente e a posição dos tribunais superiores. 
A) Joaquim deverá alegar prejuízo para exigir de Norberto a devolução do sinal, mesmo existindo previsão contratual. 
B) Já que Norberto recebeu os R$ 150.000 adiantados e teve a oportunidade de aplicá-los no mercado de capitais, 
Joaquim deverá ser restituído do valor dado de sinal acrescido de correção com base no rendimento da caderneta de 
poupança. 
C) Mesmo que comprove perdas e danos pelo negócio não concluído, Norberto não poderá exigir indenização 
suplementar. 
D) Joaquim perderá os R$ 150.000 para Norberto e não há, por parte do juiz da causa, a possibilidade de se reduzir o 
montante perdido. 
E) Conforme o STJ, é possível reduzir a perda de Joaquim, já que, nesse caso, a diferença entre o valor inicial pago 
e o total do negócio pode gerar enriquecimento sem causa para Norberto. 
 
6. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-MT Prova: VUNESP - 2018 - TJ-MT - Juiz Substituto) João e José são 
irmãos. José, em razão de um acidente, necessitou de cuidados e de acompanhamento constante. João deixa 
seu emprego, onde tinha uma remuneração de R$ 1.000,00 (mil reais) mensais, para se dedicar totalmente aos 
cuidados de seu irmão José. Após dois anos, José se recuperou e doou para João um apartamento de sua 
propriedade, avaliado em R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), como forma de retribuir a dedicação do irmão. 
Constou expressamente da doação que ela se destinava a compensar João pelos serviços prestados, 
equivalentes aos valores salariais que deixou de receber, por ter abandonado o seu emprego para cuidar do 
doador. Após o recebimento da doação, João perdeu o apartamento em razão de uma ação reivindicatória 
ajuizada por terceiro. É correto afirmar que João 
A) tem direito a ser indenizado pela evicção até o limite do valor dos serviços prestados. 
B) não tem direito a ser indenizado pela evicção por ter recebido o bem por doação, tendo em vista a inexistência do 
direito à evicção em negócios jurídicos gratuitos. 
C) somente terá direito à indenização se provar que José sabia que iria perder a propriedade. 
D) poderá pleitear de José a indenização pela totalidade do valor do bem em até 180 dias. 
E) poderá pleitear de José a indenização pela totalidade do valor do bem em até um ano. 
 
7. (Ano: 2018 Banca: MPE-MS Órgão: MPE-MS Prova: MPE-MS - 2018 - MPE-MS - Promotor de JustiçaSubstituto) Em relação aos contratos em geral, assinale a alternativa correta. 
A) Na revisão judicial de disposições contratuais de execução continuada, em razão de excessiva onerosidade da 
prestação, com extrema vantagem para a outra parte, em face de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, 
poderá o devedor pedir a resolução do contrato, retroagindo os efeitos da sentença à data da celebração do negócio 
jurídico. 
B) A aplicação dos institutos da supressio e da surrectio constituem figuras concomitantes, podendo ser comparadas 
como verso e reverso da mesma moeda. 
C) A doação pura feita ao nascituro e ao absolutamente incapaz valerá sendo aceita pelo seu representante legal, com 
presunção jure et jure. 
D) O direito de demandar pela evicção supõe, necessariamente, a perda da coisa adquirida em contrato oneroso, por 
força de decisão judicial. 
E) O Código Civil de 2002 adotou a teoria da base objetiva do negócio jurídico, inspirado na doutrina alemã 
desenvolvida por Karl Larenz. 
 
 
 
8. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RS Prova: VUNESP - 2018 - TJ-RS - Juiz de Direito Substituto) Sobre 
os vícios redibitórios, assinale a alternativa correta. 
A) O adquirente que já estava na posse do bem decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo 
de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel. 
B) No caso de bens móveis, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, se ele aparecer em 
até 180 dias, terá o comprador mais 30 dias para requerer a redibição ou abatimento no preço. 
C) Somente existe o direito de obter a redibição se a coisa foi adquirida em razão de contrato comutativo, não se 
aplicando aos casos em que a aquisição decorreu de doação, mesmo onerosa. 
D) O prazo para postular a redibição ou abatimento no preço, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido 
mais tarde, somente começa a correr a partir do aparecimento do vício, o que pode ocorrer a qualquer tempo. 
E) No caso de bens imóveis, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo é de um 
ano para que o vício apareça, tendo o comprador, a partir disso, mais 180 dias para postular a redibição ou abatimento 
no preço. 
 
9. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-MT Prova: VUNESP - 2018 - TJ-MT - Juiz Substituto) João é casado 
com Maria, sob o regime de separação convencional de bens. Entretanto, ele possui uma concubina, chamada 
Rita. Pretendendo dar um presente a esta última, João propõe a Paulo, pai de Rita, que este lhe compre um 
apartamento (de propriedade exclusiva de João), por um preço irrisório, e o dê em usufruto vitalício a Rita. 
Após o negócio, Paulo propôs a João que este lhe vendesse uma casa na praia, também de sua exclusiva 
propriedade, pelo valor que entendesse justo. Apesar de Paulo nunca ter ameaçado ou sequer insinuado que 
poderia contar a alguém a respeito do negócio anterior, temendo que, se contrariasse Paulo, poderia ter o seu 
segredo revelado, João vendeu a Paulo a casa na praia por metade de seu valor de mercado. A respeito dos 
negócios narrados, é correto afirmar que 
A) o contrato de compra e venda do apartamento é nulo, podendo ser declarada a nulidade a qualquer tempo. O 
contrato de compra e venda da casa de praia é válido. 
B) ambos os contratos são nulos. As nulidades não são suscetíveis de confirmação e não convalescem pelo tempo, 
podendo ser declaradas a qualquer tempo. 
C) o contrato de venda do apartamento é nulo, podendo ser declarado a qualquer tempo. Diferentemente, o contrato 
de compra e venda da casa na praia é anulável, podendo ser desconstituído num prazo de até 4 anos. 
D) ambos os contratos são anuláveis. O prazo prescricional para sua anulação é de 4 anos, contados da celebração 
dos negócios jurídicos, e somente Maria é legitimada para pleitear a anulação da venda do apartamento. 
E) o contrato de compra e venda do apartamento é anulável, podendo ser desconstituído num prazo de até 4 anos. O 
contrato de compra e venda da casa de praia é válido. 
 
10. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-MA Prova: FCC - 2018 - DPE-MA - Defensor Público) O vício redibitório 
e o erro substancial 
A) geram a nulidade do negócio jurídico e, consequentemente, impõem a declaração de nulidade e a indenização 
pelos danos causados. 
B) constituem espécies de vício da vontade, uma vez que o negócio não teria sido realizado se não se verificasse o 
vício ou erro. 
C) são distintos uma vez que no primeiro o vício oculto pertence ao objeto adquirido, ao passo que no segundo, o vício 
é da manifestação da vontade. 
D) dizem respeito somente ao âmbito da eficácia do negócio jurídico e apresentam como consequência o abatimento 
do valor pago. 
E) constituem vício do objeto do negócio jurídico contraído, pois o objeto adquirido possui algum vício que torna a 
coisa inútil para o fim a que se destina. 
 
11. (Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVIII - Primeira 
Fase) Maria decide vender sua mobília para Viviane, sua colega de trabalho. A alienante decidiu desfazer-se 
de seus móveis porque, após um serviço de dedetização, tomou conhecimento que vários já estavam 
consumidos internamente por cupins, mas preferiu omitir tal informação de Viviane. Firmado o acordo, 120 
dias após a tradição, Viviane descobre o primeiro foco de cupim, pela erupção que se formou em um dos 
móveis adquiridos. Poucos dias depois, Viviane, após investigar a fundo a condição de toda a mobília 
adquirida, descobriu que estava toda infectada. Assim, 25 dias após a descoberta, moveu ação com o objetivo 
de redibir o negócio, devolvendo os móveis adquiridos, reavendo o preço pago, mais perdas e danos. Sobre 
o caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
A) A demanda redibitória é tempestiva, porque o vício era oculto e, por sua natureza, só podia ser conhecido mais 
tarde, iniciando o prazo de 30 (trinta) dias da ciência do vício. 
B) Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato, deveria a adquirente reclamar abatimento no preço, em sendo o 
vício sanável. 
C) O pedido de perdas e danos não pode prosperar, porque o efeito da sentença redibitória se limita à restituição do 
preço pago, mais as despesas do contrato. 
D) A demanda redibitória é intempestiva, pois quando o vício só puder ser conhecido mais tarde, o prazo de 30 (trinta) 
dias é contado a partir da ciência, desde que dentro de 90 (noventa) dias da tradição. 
 
 
 
12. (Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXV - Primeira 
Fase) Em 05 de dezembro de 2016, Sérgio, mediante contrato de compra e venda, adquiriu de Fernando um 
computador seminovo (ano 2014) da marca Massa pelo valor de R$ 5.000,00. O pagamento foi integralizado à 
vista, no mesmo dia, e foi previsto no contrato que o bem seria entregue em até um mês, devendo Fernando 
contatar Sérgio, por telefone, para que este buscasse o computador em sua casa. No contrato, também foi 
prevista multa de R$ 500,00 caso o bem não fosse entregue no prazo combinado. Em 06 de janeiro de 2017, 
Sérgio, muito ansioso, ligou para Fernando perguntando pelo computador, mas teve como resposta que o 
atraso na entrega se deu porque a irmã de Fernando, Ana, que iria trazer um computador novo para ele do 
exterior, tinha perdido o voo e só chegaria após uma semana. Por tal razão, Fernando ainda dependia do 
computador antigo para trabalhar e não poderia entregá-lo de imediato a Sérgio. Acerca dos fatos narrados, 
assinale a afirmativa correta. 
A) Sérgio poderá exigir de Fernando a execução específica da obrigação (entrega do bem) ou a cláusula penal de R$ 
500,00, não podendo ser cumulada a multa com a obrigação principal. 
B) Sérgio poderá exigir de Fernando a execução específica da obrigação (entrega do bem) simultaneamente à multa 
de R$ 500,00, tendo em vista ser cláusula penal moratória. 
C) Sérgio somentepoderá exigir de Fernando a execução específica da obrigação (entrega do bem), não a multa, pois 
o atraso foi por culpa de terceiro (Ana), e não de Fernando. 
D) Sérgio somente poderá exigir de Fernando a cláusula penal de R$ 500,00, não a execução específica da obrigação 
(entrega do bem), que depende de terceiro (Ana). 
 
13. (Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXV - Primeira 
Fase) Arlindo, proprietário da vaca Malhada, vendeu-a a seu vizinho, Lauro. Celebraram, em 10 de janeiro de 
2018, um contrato de compra e venda, pelo qual Arlindo deveria receber do comprador a quantia de R$ 
2.500,00, no momento da entrega do animal, agendada para um mês após a celebração do contrato. Nesse 
interregno, contudo, para surpresa de Arlindo, Malhada pariu dois bezerros. Sobre os fatos narrados, assinale 
a afirmativa correta. 
A) Os bezerros pertencem a Arlindo. 
B) Os bezerros pertencem a Lauro. 
C) Um bezerro pertence a Arlindo e o outro, a Lauro. 
D) Deverá ser feito um sorteio para definir a quem pertencem os bezerros. 
 
14. (Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira 
Fase) Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro 
seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 
30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou 
a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, 
aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de 
defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha 
na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 
30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa 
correta. 
A) Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que 
o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. 
B) Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. 
C) Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o 
perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. 
D) Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme 
previsto no contrato. 
 
15. (Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXI - Primeira 
Fase) Felipe e Ana, casal de namorados, celebraram contrato de compra e venda com Armando, vendedor, 
cujo objeto era um carro no valor de R$ 30.000,00, a ser pago em 10 parcelas de R$ 3.000,00, a partir de 1º de 
agosto de 2016. Em outubro de 2016, Felipe terminou o namoro com Ana. Em novembro, nem Felipe nem Ana 
realizaram o pagamento da parcela do carro adquirido de Armando. Felipe achava que a responsabilidade era 
de Ana, pois o carro tinha sido presente pelo seu aniversário. Ana, por sua vez, acreditava que, como Felipe 
ficou com o carro, não estava mais obrigada a pagar nada, já que ele terminara o relacionamento. Armando 
procura seu(sua) advogado(a), que o orienta a cobrar 
A) a totalidade da dívida de Ana. 
B) a integralidade do débito de Felipe. 
C) metade de cada comprador. 
D) a dívida de Felipe ou de Ana, pois há solidariedade passiva. 
 
 
 
 
 
 
16. (Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2015 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XVI - Primeira 
Fase) Maria entregou à sociedade empresária JL Veículos Usados um veículo Vectra, ano 2008, de sua 
propriedade, para ser vendido pelo valor de R$ 18.000,00. Restou acordado que o veículo ficaria exposto na 
loja pelo prazo máximo de 30 dias. Considerando a hipótese acima e as regras do contrato estimatório, assinale 
a afirmativa correta. 
A) O veículo pode ser objeto de penhora pelos credores da JL Veículos Usados, mesmo que não pago integralmente 
o preço. 
B) A sociedade empresária JL Veículos Usados suportará a perda ou deterioração do veículo, não se eximindo da 
obrigação de pagar o preço ajustado, ainda que a restituição se impossibilite sem sua culpa. 
C) Ainda que não pago integralmente o preço a Maria, o veículo consignado poderá ser objeto de penhora, caso a 
sociedade empresária JL Veículos Usados seja acionada judicialmente por seus credores. 
D) Maria poderá dispor do veículo enquanto perdurar o contrato estimatório, com fundamento na manutenção da 
reserva do domínio e da posse indireta da coisa. 
 
17. (Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2015 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XVIII - Primeira 
Fase) Por meio de contrato verbal, João alugou sua bicicleta a José, que se comprometeu a pagar o aluguel 
mensal de R$ 100,00 (cem reais), bem como a restituir a coisa alugada ao final do sexto mês de locação. Antes 
de esgotado o prazo do contrato de locação, João deseja celebrar contrato de compra e venda com Otávio, de 
modo a transmitir imediatamente a propriedade da bicicleta. Não obstante a coisa permanecer na posse direta 
de José, entende-se que 
A) o adquirente Otávio, caso venda a bicicleta antes de encerrado o prazo da locação, deve obrigatoriamente depositar 
o preço em favor do locatário José. 
B) João não pode celebrar contrato de compra e venda da bicicleta antes de encerrado o prazo da locação celebrada 
com José. 
C) é possível transmitir imediatamente a propriedade para Otávio, por meio da estipulação, no contrato de compra e 
venda, da cessão do direito à restituição da coisa em favor de Otávio. 
D) é possível transmitir imediatamente a propriedade para Otávio, por meio da estipulação, no contrato de compra e 
venda, do constituto possessório em favor de Otávio. 
 
18. (Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2014 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XIII - Primeira 
Fase) Ary celebrou contrato de compra e venda de imóvel com Laurindo e, mesmo sem a devida declaração 
negativa de débitos condominiais, conseguiu registrar o bem em seu nome. Ocorre que, no mês seguinte à 
sua mudança, Ary foi surpreendido com a cobrança de três meses de cotas condominiais em atraso. 
Inconformado com a situação, Ary tentou, sem sucesso, entrar em contato com o vendedor, para que este 
arcasse com os mencionados valores. De acordo com as regras concernentes ao direito obrigacional, assinale 
a opção correta. 
A) Perante o condomínio, Laurindo deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois cabe ao vendedor solver 
todos os débitos que gravem o imóvel até o momento da tradição, entregando-o livre e desembargado. 
B) Perante o condomínio, Ary deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois se trata de obrigação 
subsidiária, já que o vendedor não foi encontrado, cabendo ação in rem verso, quando este for localizado. 
C) Perante o condomínio, Laurindo deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois se trata de obrigação 
com eficácia real, uma vez que Ary ainda não possui direito real sobre a coisa. 
D) Perante o condomínio, Ary deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois se trata de obrigação propter 
rem, entendida como aquela que está a cargo daquele que possui o direito real sobre a coisa e, comprovadamente, 
imitido na posse do imóvel adquirido. 
 
19. (Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XII - Primeira 
Fase) José celebrou com Maria um contrato de compra e venda de imóvel, no valor de R$100.000,00, quantia 
paga à vista, ficando ajustada entre as partes a exclusão da responsabilidade do alienante pela evicção. A 
respeito desse caso, vindo a adquirente aperder o bem em decorrência de decisão judicial favorável a terceiro, 
assinale a afirmativa correta. 
A) Tal cláusula, que exonera o alienante da responsabilidade pela evicção, é vedada pelo ordenamento jurídico 
brasileiro. 
B) Não obstante a cláusula de exclusão da responsabilidade pela evicção, se Maria não sabia do risco, ou, dele 
informada, não o assumiu, deve José restituir o valor que recebeu pelo bem imóvel. 
C) Não obstante a cláusula de exclusão da responsabilidade pela evicção, Maria, desconhecendo o risco, terá direito 
à dobra do valor pago, a título de indenização pelos prejuízos dela resultantes. 
D) O valor a ser restituído para Maria será aquele ajustado quando da celebração do negócio jurídico, atualizado 
monetariamente, sendo irrelevante se tratar de evicção total ou parcial.

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