Narrativas Visuais Producao de Curtas e a Criatividade Infantil na Jornada Ampliada

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ESCOLA ITAÚ CULTURAL / ESCOLA SUPERIOR DE ARTES CÉLIA HELENA 
MESTRADO PROFISSIONAL EM ARTES DA CENA 
 
 
 
ROBERTO CARLOS BARBOSA DA SILVA 
 
 
 
 
Narrativas Visuais :Produção de Curtas e a 
Criatividade Infantil na Jornada Ampliada 
 
 
 
PROCESSOS PEDAGÓGICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARAÍ-TO 
2024 
 
 
ROBERTO CARLOS BARBOSA DA SILVA 
 
 
 
 
Narrativas Visuais :Produção de Curtas e a Criatividade 
Infantil na Jornada Ampliada 
 
PROCESSOS PEDAGÓGICOS 
 
 
 
 
Plano de Trabalho submetido ao programa de 
Mestrado Profissional em Artes da Cena da Escola 
Superior de Artes Célia Helena (ESCH), para a 
Turma Especial: Laboratório em Artes e Mediação 
Cultural, parceria entre a ESCH e a Escola Itaú 
Cultural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARAÍ-TO 
2024 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 APRESENTAÇÃO GERAL .................................................................................. 4 
2 DESCRIÇÃO DO OBJETO .................................................................................. 6 
3 VÍNCULO DO OBJETO COM A FORMAÇÃO DO AUTOR ............................. 10 
4 PLANO DE EXECUÇÃO .................................................................................... 12 
5 CRONOGRAMA ................................................................................................ 17 
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 19 
7 APÊNDICES ...................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 APRESENTAÇÃO GERAL 
 
A imaginação sem limites das crianças, aliada à capacidade de criar 
detalhadas narrativas com reviravoltas surpreendentes, demonstra sua criatividade 
e expressão. A integração de atividades audiovisuais no ambiente educacional pode 
potencializar e explorar essa capacidade imaginativa de forma eficaz, 
proporcionando um estímulo adicional ao desenvolvimento criativo e cognitivo dos 
estudantes. 
Alinhado com o foco na utilização de atividades audiovisuais como elemento 
educacional, o objeto de estudo deste plano de trabalho está centrado na 
implementação e análise do impacto dessas práticas como um caminho 
educacional no programa Jornada Escolar Ampliada da Escola Estadual Irineu 
Albano Hendges, localizada em Guaraí, Tocantins. Essa iniciativa, estabelecida em 
2024 pelo governo estadual, tem como meta ampliar a carga horária escolar e 
integrar atividades complementares no contraturno, visando proporcionar aos 
estudantes mais oportunidades educativas e melhorar seus processos de 
aprendizagem e desenvolvimento integral. 
Ao longo de minha jornada, desde a infância até minha atuação como 
professor de arte, minha ligação com o audiovisual se fortaleceu. A experiência com 
produção de documentários e oficinas de teatro impulsionou meu interesse pelo 
cinema. O desenvolvimento da disciplina "Bora Gravar?", onde introduzi os alunos 
ao cinema e técnicas de filmagem, reafirmou a importância do audiovisual como um 
recurso eficaz no ensino. Essas experiências, aliadas ao programa Jornada 
Ampliada e projetos anteriores, evidenciaram a relevância e impacto do audiovisual 
no ensino, direcionando meu projeto de pesquisa no Mestrado em Artes da Cena 
para aprimorar metodologias que promovam uma educação inclusiva e significativa, 
apoiada no potencial transformador do audiovisual. 
A disciplina "Produção e Fruição Artística Cultural", que ministro durante o 
período vespertino do Ensino Fundamental na Jornada Ampliada, é composta por 
alunos do 6º e 7º ano. Essa disciplina será o contexto de investigação para minha 
pesquisa de mestrado, intitulada "Narrativas Visuais: Produção de Curtas e a 
Criatividade Infantil na Jornada Ampliada". A pesquisa tem como foco a utilização 
de atividades audiovisuais, especificamente a produção de curta-metragens, para 
promover a criatividade, a expressão artística e o aprendizado entre os alunos que 
enfrentam dificuldades de aprendizagem. Essa abordagem não apenas visa atrair 
o interesse dos estudantes, mas também incentivar seu protagonismo e 
engajamento no processo educacional. 
Como Moleta (2014, p. 7) questiona: "Até quando vamos ficar só observando 
nossas crianças e jovens, já imersos nesse fluxo constante de aprendizado e 
compartilhamento audiovisual, criando, recriando e produzindo conteúdos 
audiovisuais sem um direcionamento didático/pedagógico na sala de aula?" O 
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objetivo final é contribuir para a criação de práticas educacionais mais inclusivas e 
capazes de atender às necessidades diversificadas dos estudantes, permitindo uma 
formação mais abrangente e significativa. 
Além dos objetivos já mencionados, é crucial destacar que o 
desenvolvimento do caderno pedagógico abrangerá orientações específicas sobre 
a criação de histórias para os roteiros, a interpretação de textos como parte 
integrante do processo de produção audiovisual, a organização estruturada da 
execução dos projetos, bem como o estímulo ativo e o engajamento dos estudantes 
ao longo de todas as etapas. Estes elementos não apenas enriquecerão a 
experiência de aprendizado, mas também servirão como ferramentas fundamentais 
para potencializar o ensino e a aprendizagem, permitindo a incorporação eficaz e 
abrangente de atividades audiovisuais no contexto educacional. Soma-se a isso, a 
importância da mediação cultural, que se revela como um recurso essencial para 
promover a reflexão, a contextualização e a apreciação crítica do conteúdo 
audiovisual, enriquecendo a experiência educativa dos alunos e fomentando a 
compreensão ampla sobre as influências socioculturais e históricas que permeiam 
a produção e recepção de conteúdos audiovisuais. 
Convido você a participar desta exploração e avanço, onde a expressão 
artística audiovisual se expande para se tornar um inspirador impulsionador de 
transformação na educação dos estudantes do programa Jornada Escolar Ampliada 
da Escola Estadual Irineu Albano Hendges. Através da integração de atividades 
audiovisuais, busco enriquecer não apenas a experiência de aprendizado, mas 
também inspirar toda a comunidade escolar. Juntos, podemos promover uma 
educação mais inclusiva, criativa e significativa, que reconheça e valorize a 
diversidade de habilidades e perspectivas de cada aluno. Acompanhem-me nessa 
jornada educacional, onde cada curta-metragem se torna uma janela para o mundo 
interior dos estudantes, repleta de potencial e descobertas a serem desbravadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 DESCRIÇÃO DO OBJETO 
A pesquisa denominada "Narrativas Visuais: Produção de Curtas e a 
Criatividade Infantil na Jornada Ampliada" investiga o impacto das atividades 
audiovisuais na promoção da criatividade e expressão artística entre alunos do 
Ensino Fundamental com dificuldades de aprendizagem. No âmbito do Programa 
Jornada Ampliada da Escola Estadual Irineu Albano Hendges, em Guaraí-TO, a 
iniciativa propõe a criação e a gravação de curtas-metragens como elemento 
educacional, buscando aprimorar o desempenho escolar por meio de metodologias 
ativas e práticas diversificadas. 
O plano de ação da Escola Estadual Irineu Albano Hendges, enfatiza que a 
Jornada Escolar Ampliada, implantada em todas as escolas estaduais do Tocantins, 
amplia a carga horária escolar e oferece atividades complementares no contraturno. 
Esse programa visa recuperar a aprendizagem perdida durante o período 
pandêmico, desenvolvendo competências e habilidades delineadas pela Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC). Através de aulas diversificadas e temáticas 
transversais, a Jornada busca a formação integral dos estudantes, incentivando o 
protagonismo estudantil e a ampliação do conhecimento (ESCOLA ESTADUAL 
IRINEU ALBANO HENDGES, 2024). 
Diante do desafio de alfabetização enfrentado pelos alunos do 6º e 7º anos, 
público-alvoda Jornada Ampliada, houve a necessidade de adaptar as abordagens 
pedagógicas durante as primeiras aulas da disciplina "Fruição e Produção Artístico-
Cultural". Nessas primeiras aulas, tentamos ler algumas peças teatrais, cujos textos 
foram entregues aos estudantes. Todavia, devido às dificuldades de leityura que os 
estudantes estavam enfrentando naquela fase inicial do projeto, optei por trabalhar 
com jogos teatrais de improvisação. Nesses jogos, os estudantes criaram algumas 
cenas baseadas em temas que eu sugeria. Um dos temas abordados foi a ausência 
de alunos nas aulas, um problema atual enfrentado pela escola. 
Coincidentemente, na semana em que essa aula ocorreu, a escola estava 
desenvolvendo um trabalho chamado "Busca Ativa", no qual a equipe de orientação 
busca meios para que os alunos faltosos possam retornar à escola. Durante um dos 
jogos teatrais, os estudantes improvisaram uma história sobre um aluno que estava 
faltando muitas aulas porque estava trabalhando. Na história, uma professora 
decide fazer uma visita aos pais desse estudante para entender o que estava 
acontecendo, e ao fim da história, o estudante retorna a frequentar as aulas. Fui 
abordado por um dos estudantes após o exercício de improvisação, ele disse: 
"Professor, e se a gente filmasse essa história e fizesse um filminho, o que acha?" 
Com o desejo dos próprios estudantes, que demonstraram empolgação para 
filmar a história que criaram ao improvisar as cenas, e mostrando-se criativos e 
habilidosos ao construir uma sequência lógica na história encenada, nos diálogos e 
na criação de personagens, decidi aproveitar esse entusiasmo. Na aula seguinte, 
levei alguns figurinos e acessórios e propus gravar a mesma história da aula 
anterior, mas agora como um filme, explorando alguns locais do ambiente escolar 
que poderíamos utilizar como cenários. 
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Durante duas aulas seguidas de 50 minutos, de forma colaborativa, 
produzimos o curta-metragem "Onde está o Ruan". Utilizamos um celular para a 
captação das imagens. Alguns estudantes participaram do elenco, enquanto os 
demais ajudaram na direção das cenas e na organização dos ambientes da escola 
que serviram de cenário para a produção do curta-metragem. 
A experiência inicial de filmar um curta-metragem de três minutos com os 
alunos não apenas confirmou a eficácia dessa abordagem na motivação e 
engajamento dos estudantes, como também demonstrou o potencial pedagógico do 
audiovisual. A realização, apresentação e o reconhecimento do trabalho pela 
comunidade escolar serviram como impulso para a formalização deste projeto de 
pesquisa. O processo de gravação proporcionou um ambiente colaborativo, onde 
os alunos puderam explorar sua criatividade, enquanto desenvolviam habilidades 
fundamentais de comunicação e trabalho em equipe. 
Esse projeto, ao se adequar às necessidades e preferências dos alunos, 
busca transformar a aprendizagem e promover uma educação mais inclusiva e 
significativa. Segundo Milanez (2017, p.25) “Atualmente, histórias podem ser 
contadas, capturadas e criadas com câmeras, a partir de pontos de vista ou da 
criatividade”. Nesse sentido, oportunizar esses estudantes a participarem dos 
processos criativos e etapas da produção de um curta metragem, e oportunizar a 
expressão de suas próprias visões e experiências, abre espaço para o 
desenvolvimento de habilidades essenciais, tais como a capacidade de 
comunicação, trabalho em equipe e pensamento crítico. 
Assim, através da produção de curtas-metragens, os alunos não só 
desenvolvem habilidades artísticas e criativas, mas também ampliam sua 
capacidade de interpretação e processamento de informações em um formato 
visual e não discursivo. Esse processo contribui significativamente para o 
desenvolvimento integral dos estudantes, permitindo uma aprendizagem mais rica 
e diversificada. 
Como recurso tecnológico para a produção dos curtas-metragens, faremos 
uso dos smartphones disponíveis, incluindo os que pertencem aos estudantes, os 
meus pessoais e os disponibilizados pela escola. Durante as oficinas de filmagem, 
empregaremos os smartphones para estudar enquadramentos e explorar 
aplicativos de edição de vídeo. Segundo Tavarez (apud Milanez, 2017, p.25), a 
integração de tecnologias na educação audiovisual amplia as possibilidades 
práticas, envolvendo leitura, escrita, som e imagem na criação de "filmes". 
 
A intenção é introduzir esses estudantes à linguagem do audiovisual, porém, 
precisamos estar cientes de que os estudantes que fazem parte da turma da 
Jornada Ampliada estão no 6º e 7º anos, e, dada a faixa etária, não poderemos 
exigir o mesmo nível de engajamento e entendimento em filmar com celular e editar 
vídeos como se fossem estudantes do ensino médio. A ideia é introduzi-los e 
explorar ao máximo o que eles podem desenvolver, pois, como já citado 
anteriormente, são estudantes que estão em um processo de aprendizagem dentro 
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do programa Jornada Ampliada e demonstram criatividade e engajamento, como foi 
percebido durante a produção do curta-metragem "Onde está o Ruan?"1. 
 
Para as oficinas de criação de histórias, farei parceria com o professor Álvaro 
Dias, que é o professor de Língua Portuguesa das turmas do 6º e 7º anos na Escola 
Estadual Irineu Albano Hendges. Ele também ministra a disciplina "Reforço em 
Língua Portuguesa" no programa Jornada Ampliada. Juntos, trabalharemos a 
escrita, leitura e criação de histórias, atividades que ele já desenvolve, mas agora 
pretendo realizar a parceria, para alinharmos com a minha disciplina " Produção e 
Fruição Artística Cultural, na qual desenvolverei minha pesquisa. 
Essa parceria nos permitirá trabalhar a interdisciplinaridade. Na prática, 
trabalharei com as histórias desenvolvidas na disciplina do professor Álvaro, por 
meio de uma seleção realizada junto com os estudantes, para produzir os curtas-
metragens baseados nesses roteiros. Essa colaboração será de grande 
importância, pois também nos permitirá diagnosticar o ensino e aprendizado, 
focando na implementação e análise do impacto de atividades audiovisuais como 
um elemento educacional no programa Jornada Escolar Ampliada. 
 
Para concretizar essa prática pedagógica, o projeto se alinha com a visão de 
que contar histórias é uma atividade intrínseca à condição humana e essencial para 
a aprendizagem. Moletta (2014) menciona que desde os tempos pré-históricos, 
quando os homens das cavernas contavam suas histórias através de pinturas 
rupestres, o ato de relatar experiências tem sido vital para a transmissão de 
conhecimentos. No contexto atual, a produção de curtas-metragens pelos alunos 
não só facilita a expressão criativa, mas também reforça a importância do 
storytelling como uma ferramenta educativa poderosa e eficaz. A estruturação das 
equipes de trabalho é um componente central para a realização do projeto. Moletta 
(2014) descreve a importância de uma equipe de criação, comprometida em 
resolver problemas e propor soluções criativas, e das equipes de trabalho, formadas 
por alunos que desejam contribuir em tarefas específicas de produção. Esse modelo 
de organização permitirá que os estudantes se envolvam em diferentes fases do 
projeto, desde a concepção de ideias até a execução prática, gerando um ambiente 
colaborativo e dinâmico. Alunos que atuam apenas como atores ou prestam suporte 
técnico também são cruciais para a produção, assegurando a eficácia e qualidade 
do produto final. 
Por fim, o impacto da experiência audiovisual no processo educativo é 
amplamente reconhecido. Moletta (2014) relata o depoimento de um aluno que 
destacou a importância do estímulo para criar uma obra audiovisual, enfatizando a 
busca por informações, o aprendizado, a experimentação e a superação de erros 
 
1 Nos apêndices deste plano de trabalho, encontra-se o QR Code para acesso ao curta-
metragem "Onde está o Ruan", disponível no perfil institucional da Escola Estadual Irineu 
Albano Hendges, na página do Instagram. 
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comomarcos significativos em sua jornada educacional. Este projeto, ao 
proporcionar aos alunos a oportunidade de participar ativamente da produção de 
curtas-metragens, visa não apenas fomentar a criatividade e a expressão artística, 
mas também consolidar uma aprendizagem significativa e transformadora, 
preparando-os para os desafios do futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 VÍNCULO DO OBJETO COM A FORMAÇÃO DO AUTOR 
Minha conexão com o campo do audiovisual começou cedo, na infância, 
quando desejei ter uma filmadora para imitar os filmes que assistia e criar memórias 
visuais. Durante a adolescência, aproveitei a oportunidade de produzir um 
documentário sobre a igreja que frequentava, utilizando recursos limitados, mas 
obtendo um impacto significativo ao ver a história contada em vídeo. Com 16 anos, 
essa experiência despertou-me para o potencial do audiovisual como ferramenta de 
expressão e comunicação. 
 
Entre os 16 e 18 anos, antes de ingressar na faculdade, participei de oficinas 
de teatro na minha cidade natal, Gurupi-TO, que me proporcionaram um 
entendimento mais profundo sobre criação de histórias e técnicas de roteiro. Esses 
passos me levaram a cursar Licenciatura em Artes Cênicas, onde desenvolvi uma 
base sólida em interpretação, criação de histórias e direção teatral. Durante o curso, 
a disciplina "Cinema e Educação" reacendeu meu interesse pelo cinema, 
fortalecendo minhas competências em escrever, filmar, editar e dirigir, e destacando 
o audiovisual como uma ferramenta educativa poderosa. 
 
Ao concluir a faculdade em 2016, inicialmente planejei seguir carreira em 
grandes centros artísticos, como São Paulo. No entanto, devido a dificuldades 
financeiras e à necessidade de estar próximo à família, retornei ao Tocantins e 
comecei a trabalhar como professor de arte. Ministrando aulas do 6º ano ao ensino 
médio, compreendi a relevância e o impacto positivo do audiovisual como ele 
elemento educacional. Moletta (2014, p. 09-10) destaca que "no filme, vemos e 
ouvimos", o que facilita a aprendizagem, pois utiliza recursos visuais e sonoros que 
engajam os alunos de maneira eficaz. 
 
Em uma etapa significativa da minha jornada, destaco o talento e a dedicação 
da minha aluna, Hadassa Raquel, que foi parte essencial do meu trabalho como 
professor de artes no Instituto Presbiteriano Araguaia, em Gurupi, TO, nos anos de 
2019 a 2021. Hadassa sobressaiu-se nas atividades audiovisuais propostas por 
mim, culminando na criação e produção de dois curtas-metragens: "O Reino da Lua 
e a Besta Invisível" e "Pequi". Fui gentilmente convidado por ela para atuar nesses 
dois curtas-metragens e também tive a oportunidade de colaborar em sua equipe 
de produção, porém, é importante ressaltar que todo o mérito pelo resultado final 
dessas produções é inteiramente dela. Após concluir o ensino médio, dedicou-se a 
escrever e produzir esses curtas com o objetivo de participar de festivais. "Pequi" 
retrata a história de um menino chamado "Pequi", nome de um fruto típico do 
Tocantins, enquanto "O Reino da Lua e a Besta Invisível" narra a jornada de Vitória, 
uma personagem que enfrenta desafios em uma floresta encantada. Hadassa, 
como roteirista, produtora e diretora, demonstrou seu talento e empenho nestas 
produções, que não apenas destacam sua criatividade, mas também sua habilidade 
em contar histórias visualmente envolventes. Esses curtas serão temas de 
discussão com os estudantes, permitindo uma análise detalhada das narrativas e 
personagens, enriquecendo ainda mais o processo educacional. 
 
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Trabalhos anteriores, como o desenvolvimento da eletiva “Bora Gravar?” no 
Instituto Presbiteriano Araguaia, no ano de 2023, demonstraram a eficácia do 
audiovisual como elemento educacional. Durante essas aulas, os alunos foram 
introduzidos à história do cinema, análise de filmes, escrita de roteiros, e técnicas 
de filmagem e edição utilizando celulares. Moletta (2014, p. 15) diz que "não 
precisamos ter milhões de reais e os atores de novela para que nosso filme seja 
bom e agrade ao nosso público [...] o bom filme não se baseia no orçamento, em 
equipamentos profissionais ou em atores famosos, mas sim em boas ideias, 
criatividade, muito trabalho e organização". Este conceito foi fundamental no 
desenvolvimento dos projetos com os alunos, que aprenderam a importante lição 
de que recursos limitados não impedem a produção de conteúdo significativo e de 
qualidade. 
 
A eletiva permitiu que os alunos desenvolvessem habilidades técnicas e 
criativas, aprimorando seu repertório cultural e crítico. Oficinas de criação de 
histórias e narrativa visuais promoveram a compreensão sobre a importância de um 
bom enredo, enquanto oficinas práticas de filmagem e edição permitiram a 
aplicação direta desses conceitos. O sucesso do projeto evidenciou a conexão 
prática entre cinema e educação, proporcionando um espaço para a integração da 
mensagem cinematográfica aos conteúdos educativos e enriquecendo o processo 
de aprendizagem dos alunos. 
 
Os projetos audiovisuais que desenvolvi com os alunos destacaram-se pelo 
elevado nível de engajamento estudantil. A ligação com a tecnologia e o consumo 
cotidiano de conteúdo audiovisual fez essa linguagem uma parte intrínseca da vida 
dos estudantes. Ver alunos levando o aprendizado além da sala de aula, 
participando de festivais de cinema e ingressando em faculdades de teatro e 
audiovisual, confirmou a relevância e impacto dessa metodologia. 
 
Em 2024, fui selecionado para participar do programa Jornada Ampliada, 
voltado para alunos do 6º e 7º anos que enfrentam dificuldades de leitura e escrita. 
Inicialmente, propus a montagem de peças teatrais, mas devido aos desafios de 
alfabetização, adaptei minha metodologia para incluir jogos teatrais e improvisação. 
A criatividade dos alunos emergiu fortemente, culminando na sugestão de 
transformar uma das histórias improvisadas em curta-metragem. Sem roteiro 
escrito, apenas baseados na imaginação dos alunos, produzimos um curta de três 
minutos que foi apresentado em uma palestra sobre combate ao trabalho infantil. 
Essa experiência reforçou a importância da abordagem prática e criativa no 
aprendizado. 
 
Por fim, a trajetória de práticas educacionais utilizando o audiovisual e as 
atividades realizadas no projeto Jornada Ampliada demonstram um vínculo 
concreto com o objeto do plano de trabalho. O projeto de pesquisa no Mestrado 
Profissional em Artes da Cena busca expandir e sistematizar essas práticas, 
reforçando a utilização do audiovisual como elemento educacional e incluindo 
metodologias inovadoras que promovem uma educação inclusiva e significativa. 
 
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4 PLANO DE EXECUÇÃO: 
Neste capítulo, apresento em tópicos, as etapas detalhadas do plano de 
execução da pesquisa de mestrado "Narrativas Visuais: Produção de Curtas e a 
Criatividade Infantil na Jornada Ampliada", que será realizada na Escola Estadual 
Irineu Albano Hendges, em Guaraí, Tocantins. 
• Apresentação do Projeto de Pesquisa para o Corpo Docente e Equipe 
Diretiva da Escola, e Parceria com a Secretaria Regional de Educação 
(SRE): 
A apresentação do projeto de pesquisa para o corpo docente e a equipe 
diretiva da Escola Estadual Irineu Albano Hendges está prevista para agosto, 
durante a semana de formação pedagógica. O objetivo é destacar a relevância do 
projeto e buscar parcerias com outros professores, com apoio visual por meio de 
slides e documentos explicativos. Em caso de impedimentos presenciais, um 
panfleto em PDF será disponibilizado eletronicamente. 
Posteriormente, está planejada uma parceria com a Secretaria Regional de 
Educação para apoio técnico e material, visando o enriquecimento do trabalho 
audiovisual com os alunos. Além disso, a divulgação do projeto nos canais da 
Secretaria e a realização de eventos pedagógicos serão buscados. Em caso de falta 
de suporte financeiro, serão utilizados recursos escolares e meios eletrônicosde 
divulgação. 
• Rodas de Conversa com os Estudantes: 
Na fase inicial da pesquisa, serão realizadas rodas de conversa com os 
estudantes para revisar um curta-metragem anterior e discutir a produção, 
participação e experiências adquiridas. Isso permitirá a adaptação das estratégias 
pedagógicas conforme necessário. Os alunos estão entusiasmados com a 
produção anterior, que foi apresentada em um evento escolar e divulgada no 
Instagram da escola. Contudo, são esperados desafios, como a possibilidade de 
saída de alunos da unidade escolar por razões logísticas. Serão planejadas 
atividades, como a criação de histórias, apreciação de filmes e questionários, de 
forma organizada e inclusiva, considerando as diversas realidades dos estudantes. 
O objetivo é incentivar a participação dos alunos e reforçar a importância da 
continuidade nos estudos, levando em conta a alta taxa de abandono escolar no 
ensino fundamental e médio. 
• Exibição de Curtas do Professor: 
Em uma etapa muito especial, exibirei dois curta-metragens nos quais 
participei: "O Reino da Lua e a Besta Invisível" e "Pequi". Esses dois curtas foram 
roteirizados e produzidos por Hadassa Raquel, minha aluna entre os anos de 2019 
e 2021, quando fui professor de artes no Instituto Presbiteriano Araguaia, na cidade 
de Gurupi, TO. Hadassa se destacou nas atividades audiovisuais propostas por mim 
e, após concluir o ensino médio, começou a escrever e produzir curtas-metragens 
com o objetivo de participar de festivais. O primeiro curta, intitulado "Pequi", conta 
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a história de um menino chamado "Pequi", nome de um fruto típico do estado do 
Tocantins. Esse curta, que venceu "O Reino da Lua e a Besta Invisível", escrito, 
produzido e dirigido também por Hadassa Raquel, mostra a história de Vitória, que 
se perde em uma floresta encantada e precisa derrotar o monstro invisível Kurk, 
além do personagem Yetu, um troll. Este curta concorreu ao festival nacional de 
curtas amadores do Sesc. Pretendo discutir os roteiros dos curtas com os 
estudantes, quando chegar a essa etapa, que já estarão mais familiarizados com a 
leitura devido ao projeto da Jornada Ampliada. Quero analisar a história e os 
personagens com eles. 
• Bate-papo Online com Ex-aluna: 
Convidarei minha ex-aluna Hadassa Raquel, que produziu os dois curtas em 
que participei, para um bate-papo online com os estudantes. Hadassa trará uma 
visão motivacional sobre a produção de curtas-metragens, compartilhando sua 
experiência nos curtas "Pequi" e "O Reino da Lua e a Besta Invisível". Os estudantes 
terão a oportunidade de fazer perguntas para Hadassa. Para que o bate-papo seja 
enriquecedor, terei uma conversa prévia com os estudantes, explicando os objetivos 
do encontro. 
• Oficinas Técnicas de Audiovisual e Introdução à Linguagem 
Cinematográfica: 
Realizaremos oficinas técnicas de audiovisual utilizando smartphones, 
ensinando técnicas de filmagem como enquadramento, planos de câmera, captação 
de áudio e iluminação. Trabalharemos com estudantes do 6º e 7º anos, 
assegurando explicações claras e lúdicas para garantir a compreensão dos 
conceitos. Conforme Moletta (2014, p.33), "A equipe de criação é responsável por 
criar e aglutinar ideias, resolver problemas e direcionar soluções criativas para a 
realização do trabalho". Essa abordagem será fundamental para os estudantes 
entenderem como podem contribuir criativamente. 
O objetivo das oficinas será capacitar os estudantes em técnicas básicas de 
audiovisual, utilizando smartphones para filmagem, com foco em enquadramento, 
iluminação, captação de áudio, atuação teatral e introdução à edição de vídeo. Na 
introdução, será feita a apresentação dos conceitos básicos de filmagem e a 
importância do audiovisual, seguida pela exploração dos recursos dos celulares 
para filmagem e uma explicação sobre enquadramento e sua influência na 
composição de uma cena. 
Em seguida, a atividade 1 abordará a exploração dos recursos dos 
smartphones, com demonstração prática do uso do celular para filmagem e prática 
guiada para os alunos explorarem os recursos de gravação de vídeo. A atividade 2 
focará em técnicas de enquadramento, com uma explicação simples sobre os 
diferentes tipos de planos e uma atividade prática de filmagem em diversos 
enquadramentos. 
A atividade 3 tratará da utilização de luz natural, com uma breve introdução 
sobre a importância da iluminação na filmagem e uma dinâmica para identificar boas 
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fontes de luz natural. A atividade 4 abordará a captação de áudio, explicando a 
importância da qualidade do áudio em um vídeo e demonstrando técnicas para 
captar áudio claro e nítido durante a filmagem. 
Na atividade 5, serão utilizados jogos teatrais para a interpretação e atuação, 
com uma introdução lúdica ao teatro e dinâmicas para estimular a expressão 
corporal, facial e vocal dos estudantes. A atividade 6 introduzirá os alunos à edição 
de vídeo, com uma breve explicação sobre a importância da etapa de edição na 
pós-produção, demonstração de aplicativos simples de edição e prática guiada para 
os alunos editarem seus vídeos. 
Por fim, na conclusão e apresentação dos projetos, haverá uma revisão dos 
conceitos aprendidos e a apresentação dos vídeos curtos criados e editados pelos 
estudantes, demonstrando as técnicas e habilidades praticadas durante a oficina. 
• Estruturação das Equipes de Trabalho: 
A etapa de estruturação das equipes de trabalho é essencial para o sucesso 
do projeto, onde serão discutidas as diferentes funções necessárias em um projeto 
audiovisual. O objetivo é apresentar aos estudantes as diversas responsabilidades 
dentro de uma equipe de produção de curtas-metragens, realçando a importância 
do roteirista, diretor, elenco, editor de vídeo, equipe de cenário e figurino. A meta 
principal é despertar o interesse dos alunos e facilitar o diálogo para a eficácia na 
criação e produção dos curtas. 
• Parceria com o Professor de Língua Portuguesa: 
A colaboração com o Professor de Língua Portuguesa, Álvaro Dias, visa 
enriquecer as oficinas de criação de histórias e storylines para os curtas-metragens. 
Além disso, a intenção é fortalecer a equipe envolvendo alunos de outras turmas, 
como do 9º ano e do ensino médio, para contribuir de forma efetiva na produção. 
Reuniões de integração serão organizadas para alinhar agendas e definir funções, 
aproveitando o conhecido bom relacionamento e didática de Álvaro com os alunos. 
• Oficinas de Criação de Histórias: 
Por meio das oficinas de criação de histórias, utilizando jogos teatrais e 
improvisações, a capacidade narrativa dos alunos será desenvolvida. Essa 
abordagem é crucial para incorporar elementos visuais e sonoros nas narrativas, 
enriquecendo a experiência audiovisual. Considerando a diversidade dos alunos e 
suas distintas realidades, o foco é estimular o interesse e iniciar diálogos, 
concentrando-se na introdução à linguagem cinematográfica. 
• Seleção de Histórias para Produção e Gravação dos Curtas-Metragens 
Organizaremos rodas de conversa para discutir e selecionar as histórias que 
os alunos desejam produzir, considerando a logística de filmagem dentro do 
ambiente escolar. Quero dialogar com os estudantes sobre as histórias que criamos, 
as temáticas e quais delas poderemos utilizar para a produção dos curtas. Preciso 
estar ciente de que talvez dê para gravarmos mais de uma ou apenas uma história. 
Devo levar em consideração toda a logística que envolverá a produção dos curtas, 
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pois todas as histórias serão produzidas dentro do ambiente escolar, principalmente 
nas minhas aulas da jornada ampliada. Preciso me organizar, organizar os 
estudantes, e traçar soluções para possíveis imprevistos, como a falta de algum 
estudante nos dias de gravações, o tempo da aula, a logística no ambiente escolar 
para não atrapalhar as aulas das outras turmas e os trabalhos dos outros 
professores. Também preciso adequar o projeto, principalmente a etapa das 
gravações, de acordo com o calendáriode atividades da escola, como a semana de 
provas e eventos da escola. Pretendo também, com a autorização da direção da 
escola e dos pais e responsáveis dos estudantes, criar um grupo de WhatsApp para 
comunicar os recados, lembretes das aulas e avisar sobre o que eles precisam levar 
para os dias das oficinas de gravações. Planejaremos e conduziremos a gravação 
dos curtas-metragens, definindo roteiros, cenários e estruturando cronogramas. É 
essencial que os estudantes participem ativamente de todo o processo de produção, 
desde a preparação até a finalização. 
• Documentação dos Bastidores 
Durante as gravações, incentivaremos os alunos a documentar os 
bastidores, tirando fotografias e vídeos do processo de produção. Isso será 
fundamental para enriquecer a experiência educacional e registrar o 
desenvolvimento do projeto. 
• Edição dos Curtas-Metragens 
Realizaremos a edição dos vídeos com a participação ativa dos alunos, 
aplicando o conhecimento adquirido nas oficinas de edição. O foco será em 
explicações práticas e detalhadas. 
• Apresentação e Apreciação Final 
Organizaremos uma sessão de exibição dos curtas-metragens finalizados 
para a comunidade escolar, celebrando o trabalho dos alunos e promovendo um 
momento de apreciação coletiva. Pretendo organizar uma mostra para apresentar 
os curtas-metragens, na qual quero convidar não só a comunidade escolar, mas 
também os pais dos estudantes que fizeram parte do projeto de pesquisa. Creio que 
será um momento muito importante e especial para os estudantes e especialmente 
para os pais poderem ver o resultado e a participação dos filhos, o engajamento 
deles no projeto. Divulgaremos os vídeos nas redes sociais da escola, ampliando o 
alcance do projeto e incentivando o reconhecimento dos alunos pelo trabalho 
realizado. Quero também criar um canal institucional da escola para a divulgação 
dos curtas-metragens, e como forma de mediação cultural, pretendo propor à 
Secretaria de Educação do Estado do Tocantins a divulgação dos trabalhos nos 
canais eletrônicos. Pesquisaremos e inscreveremos os curtas-metragens em 
festivais de cinema estudantil, buscando reconhecimento externo e novas 
oportunidades para os alunos. 
• Coleta de Depoimentos 
16 
 
Por fim, coletaremos depoimentos dos alunos, professores, funcionários e 
pais envolvidos no projeto. Isso será essencial para a redação da dissertação de 
mestrado e para avaliar o impacto do projeto. 
• Organização de todo o material adquirido 
Organização dos depoimentos, do material fotográfico das aulas, das 
oficinas, dos bastidores da produção dos curtas-metragens, fotografias da mostra, 
das reuniões. Organização do meu material de leituras, dos fichamentos que vou 
utilizar como material bibliográfico, encontros com o meu orientador(a), início da 
escrita da dissertação, correções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
5 CRONOGRAMA 
 
ATIVIDADES 
2024 2025 2026 
M 
8 
M 
9 
M 
10 
M 
11 
 
M 
12 
M 
1 
M 
2 
M 
3 
M 
4 
M 
5 
M 
6 
M 
7 
M 
8 
M 
9 
M 
10 
M 
11 
M 
12 
M 
1 
M 
2 
M 
3 
M 
4 
M 
5 
Cursar disciplinas x x x x x x x x x x x x x x x 
Revisão de literatura x x x x x 
Reuniões de 
orientação 
x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 
Apresentação do 
projeto (na escola e 
SRE) 
x 
Roda de conversa 
com os estudantes/ 
Exibição dos curta 
metragens do 
professor Roberto/ 
Bate-papo com a 
Hadassa 
x 
Oficinas Técnicas de 
Audiovisual e 
Introdução à 
Linguagem 
Cinematográfica 
 x x 
Oficinas de Criação 
de Histórias, com a 
parceria do professor 
Álvaro 
 x 
Seleção de Histórias 
para Produção e 
Gravação dos Curtas-
Metragens 
 
 x x x 
Edição dos Curtas-
Metragens 
 
 x x 
Apresentação e 
apreciação Final/ 
Aplicação de 
questionários 
 
 x 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sitematização e 
análise dos materiais 
produzidos 
 x x x x x x 
Elaboração da 
dissertação 
 x x x x 
1º Artigo/2º Artigo x 
1º 
 x 
2º 
 
1º Relatório/2º 
Relatório 
 x 
1º 
 x 
2º 
 
1º Qualificação/2º 
Qualificação 
 x 
1º 
x 
1º 
 x 
2º 
x 
2º 
 
Defesa x x 
19 
 
 
 
6 REFERÊNCIAS 
. 
ESCOLA ESTADUAL IRINEU ALBANO HENDGES. Plano de Ação Educacional. 
Guaraí: Escola Estadual Irineu Albano Hendges, 2024. 
MOLETTA, Alex. Fazendo cinema na escola: Arte audiovisual dentro e fora de 
sala de aula. São Paulo: Summus Editorial, 2014. 
MILANEZ, Francisco Ramos. Um caminho audiovisual possível à 
aprendizagem: estudo de caso em uma amostra de crianças de uma escola 
pública de Porto Alegre. 2017. 112 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação, Porto Alegre, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
7 APÊNDICES 
a) QR Code para acesso ao curta-metragem "Onde está o Ruan", que está 
disponível no perfil institucional da Escola Estadual Irineu Albano 
Hendges, na página do Instagram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
b) ATIVIDADE: ROTEIRO PACOTE /LABORATÓRIO DE ARTES E 
MEDIAÇÃO CULURAL