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CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – UNITPAC
ANA BEATRIZ
LIANDRA ALVES LIMA
ROSANE BANDEIRA PEREIRA
LUIS GUSTAVO ALVES DOS SANTOS LEITE
TESTE DE INSATURAÇÃO 
Relatório de Aula Prática 
Araguaína, 2025.
ANA BEATRIZ
LIANDRA ALVES LIMA
LUIS GUSTAVO ALVES DOS SANTOS LEITE
TESTE DE INSATURAÇÃO
Aula Prática 
Trabalho apresentado à disciplina de Composição Nutricional e Funcional de Alimentos como requisito parcial para obtenção de notas no 2º período. Sob orientação da professora Bárbara Leticia Marinho Maciel da Silva.
Araguaína, 2025
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO………………………………………………………………………..………4
OBJETIVO…………………………………………………………………………………..…5
METODOLOGIA EXPERIMENTAL…………………………………………………………5
RESULTADOS E DISCUSSÕES…………………………………………………..…………6 
CONCLUSÃO………………………………………………………………………..……….7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………………..8 
	
1
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO 
· Entendimento da desnaturação de proteínas, envolvendo reagentes ácidos e álcool, e proteínas animais originarias ovos de galinha.
· Extrair o glúten de farinha de trigo.
· Isolar o glúten contido na farinha de trigo.
3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
Reagente e Materiais
Experimento de desnaturação proteica:
· 2 Vidrarias de relógio
· 1 recipiente de plástico
· 1 ovo
· Bico de Bunsen
· 2 Pipetas de plástico
· 1 tubo de ensaio
· Estante para tudo de ensaio
· Pinça de madeira
· Solução NaCl 0,9%
· Álcool
· Ácido tricloroacético 10%
Experimento extração do glúten:
· Farinha de trigo
· 1 Becker de vidro de 25mL
· 1 Becker de plástico de 250mL
· Água
· Balança de cozinha
Procedimento Experimental
 2.1 Experimento Extração do Glúten
-Pesou-se 50g de farinha de trigo com auxilio de uma balança, e se dispôs a um Becker de plástico de 250mL. Após foi medido 25ml de água em um Becker de vidro de 25ml. Foi adicionado os 25ml de água na farinha de trigo. A mistura foi realizada com as mãos para sovar a massa durante 10 minutos.
-Depois dos 10 minutos sovando, a massa foi colocada no Becker de plástico para descansar por 10 minutos.
-Depois de ter passado os 10 minutos em repouso a massa foi direcionada a pia para ser lavada. Ao lavar com água corrente, a massa foi manuseada de maneira conservadora para sempre manter unida e não perder o glúten no processo de lavagem. A massa foi lavada até que a água depois de ser esfregada, saísse transparente.
 2.2 Experimento Desnaturação de Proteínas
-Primeiramente, a clara do ovo foi separada da gema. Descartou-se a gema e a clara foi disposta em dois vidros de relógio e em 1 tubo de ensaio.
-Foram adicionadas 2mL de clara de ovo no tubo de ensaio, e nos 2 vidros de relógio também.
-Em um vidro de relógio foi pipetada com a pipeta de plástico 2mL de álcool. No tubo de ensaio foi adicionada 2ml de solução NaCl 0,9%(pipetada com pipeta de plástico). E no outro vidro de relógio foi pipetada 2mL de ácido tricloracético 10%9(pipetada com pipeta de plástico).
-Aquecemos o tubo de ensaio no bico de Bunsen, com o auxilio de uma pinça de madeira, até a consistência mudar. E depois foi colocado na estante de tubo de ensaio.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após lavar a massa até que a água se tornasse clara, observou-se a formação de uma rede elástica e pegajosa, característica típica do glúten. Esse material residual, que se manteve coeso mesmo após o processo de lavagem, confirma a presença e a função das proteínas presentes na farinha de trigo, responsáveis pela formação do glúten.
Durante o experimento, foi possível notar que a redução gradual da turbidez da água indica a remoção dos amidos, permitindo uma visualização mais clara do glúten extraído.
· Eficiência da remoção: O clareamento da água confirma que a maior parte dos amidos e impurezas solúveis está sendo removida. Como os amidos não fazem parte da rede proteica do glúten, sua eliminação permite que o glúten extraído se torne mais evidente e puro.
· Indicador qualitativo: A mudança na aparência da água funciona como um parâmetro qualitativo para monitorar o andamento do processo. Se a água não se tornar clara após um período esperado de lavagem, pode indicar que a técnica ou os parâmetros experimentais precisam ser ajustados, seja aumentando o tempo de lavagem ou a intensidade da agitação. 
No segundo experimento, foram utilizados três tratamentos para desnaturar a ovo albumina contida na clara de ovo: adição de etanol, adição de ácido e aquecimento. As observações foram as seguintes:
· Vidro de relógio com etanol: Após a adição de 2ml de etanol, a clara de ovo apresentou uma coloração de “meia branca clara”. A alteração indica que o etanol desnaturou parcialmente as proteínas, promovendo uma agregação que não resultou em uma precipitação completa, mas que alterou a estrutura original, levando a uma opacificação moderada.
· Vidro de relógio com ácido: Com a adição de 2ml de ácido, a clara de ovo ficou “branca escura”. Essa mudança mais intensa na coloração pode ser atribuída à alteração drástica do pH, que interfere significativamente nas interações iônicas e nas cargas presentes nas proteínas. Como resultado, a desnaturação foi mais pronunciada, levando a uma agregação maior e, consequentemente, a uma aparência mais opaca e de tonalidade mais escura.
	
· Tubo de ensaio com aquecimento: No tubo de ensaio, onde a solução foi aquecida, a reação apresentou uma característica “ borbulhante”. O aquecimento promoveu uma desnaturação rápida, rompendo as interações não covalentes e resultando em uma reorganização das proteínas que pode ter gerado a liberação de gases ou a formação de bolhas. Esse comportamento borbulhante pode ser considerado um efeito secundário do calor, indicando não apenas a desnaturação mas também possíveis reações físicas decorrentes do aumento da energia térmica.
Os resultados obtidos evidenciam que os diferentes agentes desnaturastes (etanol, ácido e calor) atuam de maneiras distintas sobre a estrutura da ovo albumina:
	A ação do etanol parece promover uma desnaturação parcial, resultando em uma opacificação intermediária (meia branca clara). Isso pode ocorrer porque o etanol altera as interações hidrofóbicas sem modificar drasticamente a carga das moléculas, permitindo uma agregação que não é tão intensa quanto a provocada por alterações severas no pH.
	A adição de ácido altera fortemente o pH, afetando as interações iônicas e as cargas dos grupos funcionais das proteínas. Essa alteração resulta em uma desnaturação mais completa, evidenciada pela clara que ficou branca escura, indicando uma maior precipitação das proteínas e uma rede proteica mais densa.
	O aquecimento promove a desnaturação por meio da quebra das interações não covalentes. A observação do aspecto borbulhante pode que o calor não apenas desnaturou as proteínas, mas também induziu a liberação de gases, possivelmente decorrentes de reações secundárias ou da evaporação de parte da umidade. Esse efeito pode ser considerado inesperado e merece uma análise mais aprofundada para determinar se as bolhas influenciam ou indicam um mecanismo adicional na desnaturação.
Em termos dos fundamentos teóricos apresentados na introdução, os resultados corroboram que agentes desnaturastes alteram a estrutura tridimensional das proteínas, causando a perda de suas características originais. Contudo, a intensidade e o tipo de alteração visual (coloração e formação de bolhas) variam conforme o agente utilizado, evidenciando a importância de se compreender as especificidades de cada método.
Em resumo, o experimento demonstrou que:
· O etanol induziu uma desnaturação parcial, resultando em uma opacificação moderada.
· O ácido causou uma desnaturação mais completa, evidenciada por uma clara de coloração branca escura.
· O aquecimento provocou uma desnaturação rápida, acompanhada de efeitos borbulhantes possivelmente devido à liberação de gases.
5. CONCLUSÃO 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://plone.ufpb.br/ldb/contents/paginas/teste-de-insaturacao
https://www.passeidireto.com/arquivo/72936821/teste-do-iodo-e-determinacao-da-acidez-de-oleos-vegetaisimage2.jpeg
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