Prévia do material em texto
Lição 02 Introdução à técnica dietética e ficha técnica de preparo Técnica Dietética Começar a aula 1. Introdução A dietética estuda e aplica princípios básicos da Ciência da Nutrição no organismo humano. Permite o planejamento, a execução e a avaliação de dietas adequadas às características biológicas, socioeconômicas, culturais e psicológicas dos indivíduos. Sendo assim, a Técnica Dietética envolve a sistematização e o estudo dos procedimentos para tornar possível a utilização dos alimentos visando à preservação do valor nutritivo e a obtenção dos caracteres sensoriais desejados. Também fazem parte da Técnica Dietética as operações tecnológicas a que são submetidos os alimentos e as modificações ocorridas durante seu processamento, pois as reações bioquímicas podem alterar o valor nutritivo dos alimentos e modificar as características sensoriais. Desta forma, os objetivos gerais da Técnica Dietética envolvem: • Conhecer as diferentes técnicas que se aplicam ao preparo dos alimentos; • Garantir condições higiênico-sanitárias; • Atender aos aspectos sensoriais e econômicos; • Preservar o valor nutricional dos alimentos. Para alcançar esses objetivos, é importante atender aos seguintes aspectos: Dietéticos: adequar a forma de preparo dos alimentos da dieta às necessidades fisiopatológicas do indivíduo ou da população. Digestivos: modificar os alimentos por meio de processos culinários a fim de facilitar a digestão (remolho do feijão, cocção da carne, amaciantes de carnes naturais, separação de partes não comestíveis ou em pedaços menores). Nutritivo: selecionar os melhores métodos de preparo de alimentos para otimização e conservação máxima do seu valor nutritivo (ex.: ofertar salada de frutas ou suco de laranja para maior aporte de vitamina C?). Higiênico: prevenir a ação de fatores externos, como microrganismos, que possam prejudicar a qualidade dos alimentos e, ao mesmo tempo, prolongar a sua vida útil. Sensorial: apresentar o alimento de forma que desperte todos os sentidos, não apenas o paladar, mas também a aparência, odor, textura e audição. Operacional: preparar e organizar espaços físicos, materiais, equipamentos e utensílios; planejar os cardápios e capacitar o pessoal selecionado para o trabalho. Econômico: escolher as técnicas a serem empregadas no preparo de alimentos considerando os custos e os recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis. Para isso, é importante ter conhecimento de safra e disponibilidade no mercado; armazenamento correto; pré-preparo sem desperdício; aplicação de técnicas culinárias que preservem o valor nutritivo e melhoram a aceitabilidade do alimento. Susceptibilidade dos alimentos. PARA REFLETIR: O sucesso de uma boa formulação não depende simplesmente da receita (roteiro), mas também da qualidade da matéria-prima e de como se trabalha com os ingredientes, a fim de se obter melhores resultados, inclusive conservando-lhes o valor nutritivo! 2. Métodos de pré-preparo de alimentos O Pré-Preparo é o conjunto de operações as quais são submetidos os alimentos e compreendem as seguintes operações básicas: misturar, higienizar, descascar e fracionar. 2.1. Métodos de divisão de alimentos no pré- preparo Divisão simples: o alimento é fracionado em partes, porém, aparentemente é mantido como um todo (ex.: cortar/picar, moer e triturar). Divisão com separação de partes: ao fracionar o alimento em partes menores, cada parte conterá diferentes componentes. É possível separar 2 líquidos, 2 sólidos ou 1 sólido e 1 líquido. • Separação de dois líquidos: ◦ Decantar: retirada da gordura do caldo da carne. ◦ Centrifugar: retirada do creme ou gordura do leite. ◦ Destilar: cachaça para separação da água e álcool. • Separação de dois sólidos: ◦ Descascar ou pelar: retirada da casca da laranja. ◦ Peneirar: farinha de trigo, açúcar de confeiteiro para retirada de grânulos com tamanhos discrepantes. • Separação de um sólido e um líquido: ◦ Espremer: laranja, limão para obtenção do suco. ◦ Filtrar ou coar: café para remoção das substâncias possíveis de extrair do grão. ◦ Sedimentar: água com areia. ◦ Centrifugar: leite para separação da gordura, sangue para separação das hemácias do plasma. Tabela 1. Influência da divisão sobre os alimentos Características Divisão Simples Divisão com separação Valor Nutritivo Não prejudicado. Métodos: corte, trituração, homogeneização. Diminui.Métodos: moagem, peladura, filtração, centrifugação. Apresentação Pouca melhora. Muita melhora. Condição sanitária Não é modificado. É melhorado. Características Divisão Simples Divisão com separação Digestibilidade Aumentada: maior superfície de contato com sucos digestivos. Aumento maior: expansão da superfície de exposição do alimento e separação de partes não comestíveis. Preço Elevado por gastos Operacionais. + elevado por gastos operacionais e retirada de resíduos. Higiene + exposto contaminação. + exposto contaminação. 2.2. Métodos de união dos alimentos • Misturar: ingredientes facilmente miscíveis. Ex.: farinha de trigo e de arroz. • Bater: ingredientes de difícil mistura. Ex.: massa de bolo (manteiga, ovos, farinha etc.). • Amassar, sovar: preparo de massas para desenvolvimento do glúten. Ex.: massa de pão. 3. Métodos de preparo de alimentos O Preparo ou Cocção dos alimentos envolve a aplicação do calor proveniente de uma fonte de produção (combustível) que se transmite ao alimento para: • Manter ou melhorar o valor nutricional: perda de componentes hidrossolúveis que estão relacionados à quantidade de água e tempo. • Favorecer a digestibilidade: tornar o alimento possível de ser digerido pelas enzimas presente no nosso organismo. • Alteração da composição química: reações químicas e/ou enzimáticas que ocorrem e alteram a composição do alimento. • Palatabilidade: ◦ Manter sabor = cocção breve; ◦ Alterar sabor = cocção longa; ◦ Cozinhar sem necessidade prejudica o sabor. • Conservação: inibição do crescimento de bactérias patogênicas ou o desenvolvimento de substâncias prejudiciais. 3.1. Formas de transmissão de calor • Condução: transmissão de calor de uma molécula a outra por contato (Ex.: barra metálica). • Convecção: transmissão pelo deslocamento de moléculas que, ao serem aquecidas, tornam-se menos densas alcançando a superfície (Ex.: movimentação do ar no ambiente com ar condicionado, ou dentro da geladeira). • Radiação: transmissão de calor pelo ar em forma de ondas. • Fricção: ondas eletromagnéticas, energia da onda vibra as moléculas do alimento, coccionando-o, preserva valor nutricional (Ex.: micro-ondas). Formas de transmissão de calor. 3.2. Fontes de calor As fontes de calor que podem ser utilizadas são: gás, eletricidade, lenha, carvão, álcool, querosene, vapor, raios infravermelhos e energia atômica. • Qualidades desejáveis: aquecimento rápido, possibilidade de controle da temperatura, limpo, ausência de toxicidade, econômico. • Escolha do combustível: custo e rendimento dependem do preço inicial, rendimento calórico, resíduos a remover (cinzas), combustão incompleta (carvão e querosene = fumaça), toxicidade (gás), facilidade de controle térmico (termostato). IDEAL: aquecimento rápido, limpo, atóxica e controle térmico (gás e eletricidade). 3.3. Tipos de procedimentos aplicados na cocção Calor Úmido Ocorre por meio de líquidos quentes ou vapor e é um processo lento. O vapor hidrata o alimento abrandando as fibras. Ocorrem perdas por dissolução de componentes hidrossolúveis, o que pode ser minimizado com redução da água e tempo de cocção. Pela coagulação da superfície, diminui dissolução de vitaminas hidrossolúveis, vitaminas lipossolúveis, albumina, globulinas, minerais e parte do amido. Tipos de calor úmido empregados: • Água: ebulição; fervura em fogo lento; banho-maria. • Vapor (realça a aparência e reduz perdas por dissolução): cocção a vapor (ebulição), cocção a vapor sob pressão. • Cocção avapor com pressão: ◦ Panela de pressão (pressão com calor úmido) - o vapor libera pequenas partículas de água e a pressão aumenta proporcionalmente à quantidade de água evaporada (109-111 ºC); ◦ Autoclave (pressão com calor seco - 109-120 ºC) que circula em torno dos utensílios, muito utilizado em laboratórios de pesquisa e exames clínicos; ◦ A vapor - panela com tampa bem ajustada (100 ºC). Tabela 2. Métodos de calor úmido Método Características Aplicação (ex.) Fervura em ebulição Temperatura de 100 ºC. Cozinhar hortaliças. Fervura em fogo lento Longa duração, líquido suficiente para cobrir o alimento, não deve ultrapassar 95 ºC Engrossar caldos; carnes mais rijas. A vapor Recipiente com orifícios no fundo, colocado sobre outro recipiente com líquido em ebulição. Cozinhar vegetais ricos em água. A vapor sob pressão Panelas especiais, tampa vedada, para formação de pressão dentro do utensílio. Cozinhar alimentos mais duros em menos tempo: leguminosas secas e carnes mais rijas. Calor Seco Desidrata o alimento e, consequentemente, aumenta a concentração de substâncias extrativas favorecendo o sabor. Podem ser empregados dois métodos: • Calor seco com gordura: aplicação de calor ao alimento por meio da gordura; • Calor seco sem gordura: aplicação do calor seco sem gordura, que pode ser por método direto ou indireto. Tabela 3. Métodos de calor seco Método Característica Aplicação (exemplo) Calor seco com gordura 1. Saltear Submeter pequenas quantidades de alimentos em pouca gordura bem quente, mantendo o vasilhame em constante movimento para que o alimento não grude. Celula_1_2 2. Frigir Colocar o alimento em pouca gordura, bem quente, sem movimentar o recipiente. Celula_2_2 3. Fritar em pouca gordura Colocar os alimentos em gordura suficiente, em temperatura elevada, sem imersão. Celula_3_2 Calor seco sem gordura 1. Assar no forno Aplicação de ar quente e calor indireto. Carnes tenras; massas 2. Assar no espeto Aplicação de ar quente e calor indireto com uso de forno ou churrasqueira. Carnes tenras; queijos 3. Grelhar Exposição ao calor seco e forte, usando grelha ou chapas aquecidas. Carnes tenras Calor Misto = Calor Seco + Calor Úmido Busca concentrar e dissolver o alimento conforme o resultado desejado. Ex.: forno combinado que permite tanto a aplicação do calor seco quanto do calor úmido. Tabela 4. Métodos de calor misto. Método Característica Aplicação (exemplo) Brasear O alimento é dourado em pequena quantidade de gordura; em seguida, acrescenta-se o líquido, mantendo-se o ponto de fervura, até que fique macio. Carne de panela. Refogar O alimento é frito em pouca gordura e termina de cozinhar no vapor, que se desprende na cocção. Pode-se acrescentar pequena quantidade de líquido. Cebola, abobrinha, arroz, chuchu. Ensopar O alimento é refogado em gordura quente; em seguida, acrescenta-se líquido suficiente para cozinhar, até que o alimento esteja macio e o molho encorpado. Frango com batatas. Calor direto – cocção na chapa, aquecimento eletrônico (micro-ondas). Métodos modernos de cocção • Por Indução: Halogênica - cocção por indução feita por fluxo de corrente circular que atravessa qualquer objeto de metal (placa de cerâmica); forno. • Cocção a vácuo: Sous Vide - alimentos selados a vácuo em embalagens plásticas cozidos a vapor e resfriados rapidamente, estocados em 3 a 5 ºC. • Cook-Chill: alimentos preparados, cozidos e porcionados em embalagens descartáveis devem ser regenerados. • Cap Cold: alimentos ao natural preparados cozidos, divididos em porções, acondicionados a vácuo em embalagens descartáveis, resfriados a 0 ºC e estocados por 45 dias, ou congelados. Fogão por indução e cocção à vácuo. 3.4. Influência da cocção sobre os alimentos A cocção pode interferir no valor nutritivo, nas características sensoriais, no volume e na digestibilidade dos alimentos. Em algumas preparações, temos que considerar a perda ou ganho de peso que ocorre nos alimentos durante a cocção. Alguns ganham peso (como arroz, macarrão e leguminosas secas), porque, por serem constituídos por grandes concentrações de amido, absorvem água durante seu preparo. As carnes, dependendo da técnica de preparo, perdem de 5 a 50% de seu peso “limpo”. Com relação às hortaliças, o peso praticamente não sofre alteração, o que se deve possivelmente à troca de líquidos com o meio “calor úmido”. A cocção pode ocasionar perdas de nutrientes por dissolução, entretanto, esse quadro pode ser minimizado se utilizarmos a água de cocção do alimento. As vitaminas hidrossolúveis perdem-se em parte na água de cocção e são destruídas em temperaturas elevadas. As vitaminas lipossolúveis acompanham o desdobramento dos lipídios e são destruídas em temperaturas elevadas. Os minerais perdem-se em parte, formando sais insolúveis na água de cocção. A celulose pode ser abrandada durante a cocção. A cocção interfere favoravelmente aos processos digestivos, pois as proteínas podem ser parcialmente degradadas; os carboidratos por cocção úmida atingem seu “ponto de gelatinização” e os lipídios desdobrados em ácidos graxos e glicerol. As alterações de cor estão relacionadas com os pigmentos presentes nos alimentos, com o pH do meio de cocção ou dos gêneros utilizados durante o pré-preparo e que acompanham o alimento durante a cocção, considerando tempo e temperatura de preparo. Os sabores e odores podem ser intensificados, transformados ou “anulados”. E a textura ou consistência alteram-se em função da estrutura do alimento e da técnica empregada. Tabela 5. Modificações dos nutrientes Nutriente Calor Úmido Calor Seco Amido ↑ 2 a 3 x volume Dextriniza. Açúcar Dissolve Caramelização, hidrólise. Celulose Abranda Pode hidrolisar. Proteína ↓ vol. (fibra e coagula) Coagulam. Vitaminas Hidrossolúveis Destrói as mais sensíveis Maior ou menor destruição. Vitaminas Lipossolúveis Acompanham desdobramento dos lipídios Destrói em altas temperaturas. Lipídeos Formação de micelas Decompõem, acroleína. Sais minerais Dissolve Maior ou menor destruição. FIQUE SABENDO! Na carne, a mioglobina (vermelho) é convertida em metamioglobina (marrom). Nas hortaliças verdes, a clorofila (verde) pode ser transformada em feofitina (marrom). 4. Conceitos importantes na ficha técnica de preparo Inicialmente, faremos algumas definições: • Per capita: refere-se à quantidade de alimento ou produto por ou para cada indivíduo. Envolve as necessidades nutricionais, hábito alimentar, tipo e padrão da refeição. Pode ser mensurada por estimativa ou com base em um referencial. • Medidas caseiras: relaciona as porções em peso ou volume com a quantidade referente à medida caseira como, por exemplo, xícara, copo, unidade, lata, ponta de faca, dentre outros. • Peso Bruto (PB): peso do alimento conforme se adquire, com cascas, aparas, talos, etc. Obtido no pré-preparo. • Peso Líquido (PL): peso do alimento depois de “limpo” e preparado para utilizar (forma comestível). Obtido no pré-preparo. • Peso do alimento reidratado (PR): peso do alimento submetido ao remolho. Obtido no pré- preparo. • Peso Final (PF): peso do alimento processado ou modificado após cocção. Obtido no preparo. Fator de Correção (FC): A partir do peso bruto e do peso líquido do alimento, é possível calcular esse fator, também definido como Indicador de Parte Comestível (IPC): Este fator é referente à perda que se tem do alimento durante seu pré-preparo e está diretamente relacionado à técnica utilizada, ao uso de utensílios/equipamentos, ao recurso humano (manipulador com ou sem treinamento ou experiência prévia) e à forma de apresentação e de consumo. Exemplo: Se uma preparação requer 25 kg de peixe fresco, limpo e em postas, cujo FC é de 1,15, quanto desta carne terá que ser comprada? Considerando a equação acima é óbvio que o alimento, após ser descascado, ou removidas as partes não comestíveis, nunca poderá fornecer um PL maior que o PB.Desta forma, o FC sempre será um valor maior ou igual a 1. Fator de rendimento (FR): também conhecido como Fator de Cocção (Fcç) ou Indicador de Conversão (IC), estuda a relação entre o peso do alimento processado ou modificado (peso final) e o peso do alimento em seu estado inicial (peso líquido). Define o rendimento do alimento/preparação assim como a capacidade dos utensílios e/ou equipamentos que serão utilizados. O FR pode ser influenciado pelo tipo e intensidade de calor, tempo de cocção, tipo, adequação de equipamento e qualificação da mão de obra. Dependendo do tipo de calor utilizado e do alimento processado, o FR pode ser menor que 1 (ex.: carnes cozidas ou assadas que tendem a desidratar e, portanto, reduzir o peso final), igual a 1 (ex.: algumas hortaliças cozidas como batata e cenoura que possuem teor de água considerável em sua composição e, portanto, alteram pouco seu peso final após cocção em calor úmido) ou maior que 1 (ex.: cereais e leguminosas submetidas ao calor úmido, tendo em vista seu teor reduzido de água na composição e, assim, tendem a absorver a água do meio de cocção). Indicador de reidratação (IR): relação entre o peso do alimento reidratado e seu peso líquido. Utilizado com alimentos submetidos ao remolho, como grãos de cereais e de leguminosas secas, durante o pré-preparo. Índice de Absorção (IA): avaliar a absorção de líquidos na cocção de alimentos ou no remolho. Utilizado para grãos de cereais e de leguminosas secas após cocção. Absorção de lipídeos: utilizado para conhecer a quantidade de lipídios incorporada ao alimento durante sua cocção. É dependente do método de cocção, tipo de lipídeo e característica do alimento. 5. Ficha técnica de preparo Compreende a instrumentalização para padronização de receitas/preparações. Vantagens: • Organização e padronização do receituário; • Base de dados; • Facilidade de elaboração de novas receitas/preparações; • Facilidade de compreensão da receita pelos funcionários; • Definição da informação nutricional; • Auxilia a educação alimentar; • Redução da possibilidade de erro na confecção; • Facilita a formação dos funcionários; • Elimina interferências por dúvidas; • Facilita o planejamento do trabalho; • Possibilita cálculo de quantidade padronizada. Itens da ficha técnica: • Nome da preparação; • Tempo total de preparação (pré-preparação, preparação); • Quantidade per capita; • Fator de correção e cocção; • Informação Nutricional - macro e alguns micronutrientes que tenham correlação com o prato; • Rendimento e custo: permite o controle financeiro; • Lista de ingredientes por ordem de uso: peso, medida ou número de ingredientes; • Tempo de confecção. Modelo completo de Ficha Técnica de Preparo (frente). Modelo completo de Ficha Técnica de Preparo (verso). Atenção! O Conhecimento da Técnica Dietética é de extrema importância tanto na definição de uma conduta alimentar quanto na criação de cardápios. Seja atuando na área clínica ou na de produção de alimentos, o Nutricionista precisa dominar os indicadores da cocção, das perdas não comestíveis, da reidratação e de absorção de óleo. A disciplina é literalmente gostosa, mas também deve ser encarada com profissionalismo! Além das referências apresentadas no final deste módulo, acesse os artigos abaixo para aprofundar sua leitura sobre essa disciplina: Artigo: Importância da ficha técnica em UANs: produção e custos de preparações/refeições. Artigo: A ficha técnica de preparação como instrumento de qualidade na produção de refeições. Saiba mais sobre como montar uma ficha técnica clicando aqui. 6. Conclusão A Técnica Dietética é de fundamental importância na consolidação de conceitos e disciplinas que serão abordadas mais a frente e também na vida profissional, independente da área de atuação. A partir dessa disciplina, é possível aprofundar mais no conteúdo estudado em Composição de Alimentos, conhecendo as diferentes técnicas utilizadas no pré-preparo e preparo de alimentos e as consequências nutricionais, higiênicas, tecnológicas, sensoriais e econômicas, ressaltando as características individuais ou de coletividade a quem se espera atender. 7. Referências AKUTSU, Rita de Cássia (et al.). A ficha técnica de preparação como instrumento de qualidade na produção de refeições. Disponpivel em: , Infood. Infood, 2017. Montagem simples de uma ficha técnica passo a passo. Disponível em: https://infood.com.br/montagem-simples-de-uma-ficha-tecnica-passo-a-passo/ MARSI, Teresa Cristina de Oliveira; SOUZA, Lucimar Vieira de. Importância da ficha técnica em UANs: produção e custos de preparações/refeições. Disponível em: . ORNELLAS, L.H. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 7ªed. São Paulo: Atheneu, 2001. Philippi. S.T. Nutrição e Técnica Dietética. São Paulo: Manole, 2003. Silva S.M.C.S.; Bernardes, S.M. Cardápio: guia prático para a elaboração. São Paulo: Atheneu, 2004. YouTube. (2017, março, 6). ASSOCIAÇÃO COZINHEIROS PROFISSIONAIS PORTUGAL. Sousvide | Chef Gil Mourão. (5min37). Disponível em: .