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<p>1</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>1</p><p>01 - (EFEI SP/2002)</p><p>Após o retorno da Família Real a Portugal, o que as</p><p>Cortes Portuguesas mais temiam acabou por acontecer,</p><p>isto é, a Independência em relação ao governo</p><p>português. Em 1823, instalou-se a Assembléia</p><p>Constituinte. José Bonifácio de Andrada, conhecido</p><p>como "o patriarca da Independência", em mensagem à</p><p>Constituinte escreveu:</p><p>"Parece útil, até necessário, que se edifique uma nova</p><p>capital do Império no interior do Brasil para assento da</p><p>Corte, da Assembléia Legislativa e dos Tribunais</p><p>Superiores que a Constituição determinar. Esta capital</p><p>poderá chamar-se Petrópole ou Brasília.(...) Sendo</p><p>central e interior, fica o assento do governo e do</p><p>legislativo livre de qualquer assalto de surpresa feito por</p><p>inimigos externos. Chama-se para as províncias do</p><p>sertão o excesso de população sem emprego das cidades</p><p>marítimas e mercantis. Como esta cidade deve ficar,</p><p>quanto possível, eqüidistante dos limites do Império, (...)</p><p>vai-se abrir deste modo, por meio de estradas que</p><p>devem sair como raios para as diversas províncias e suas</p><p>cidades interiores e marítimas, uma comunicação que</p><p>de certo criará, em breve, giro do comércio interno da</p><p>maior magnitude, vistos a extensão do Império, seus</p><p>diversos climas e produções."</p><p>Em seu texto, José Bonifácio dá um motivo estratégico</p><p>para a mudança da capital – o ataque de inimigos</p><p>externos –,além de sublinhar dois problemas, um social</p><p>e outro econômico, que são:</p><p>a) A grande massa de escravos que podia revoltar-se a</p><p>qualquer momento nas províncias e a falta de</p><p>estradas para o comércio interno.</p><p>b) A ausência de empregos para a mão-de-obra livre,</p><p>com o uso dos escravos, gerando um grande</p><p>número de desempregados e a urgente</p><p>necessidade de um comércio ativo ligando as</p><p>diversas províncias, o que tornaria o Brasil auto-</p><p>suficiente pela diversidade de sua produção.</p><p>c) A complexidade do problema da mão-de-obra</p><p>infantil e o desejo de desviar o comércio do litoral,</p><p>que ficava exposto aos ataques externos.</p><p>d) O total desconhecimento dos reais problemas</p><p>brasileiros, começando pela proposta de criação de</p><p>uma frota marítima para atacar os inimigos</p><p>externos, a criação de um exército com os</p><p>desempregados e a criação de uma estrada de ferro</p><p>ligando o "interland"(interior do território).</p><p>e) A proposta de uma capital dentro da província de</p><p>Minas Gerais, com o intuito de aliviá-la do</p><p>excedente de mão-de-obra com o fim da</p><p>mineração, e a proposta de ativar o comércio dessa</p><p>nova capital, usando tal excedente.</p><p>02 - (EFOA MG/2000)</p><p>O mapa abaixo retrata o contorno do território</p><p>brasileiro logo após a Declaração de Independência. Em</p><p>1828 esse contorno sofreu grandes modificações em</p><p>virtude de uma revolução de caráter separatista</p><p>fomentada pela Argentina. Esse episódio, além de</p><p>mudar o contorno do território brasileiro, deu origem a</p><p>um novo país, o Uruguai, que hoje se integra ao Brasil,</p><p>Argentina e Paraguai na constituição do MERCOSUL.</p><p>O episódio ocorrido em 1828 e que deu origem ao</p><p>Uruguai ficou conhecido como:</p><p>a) Revolução Farroupilha.</p><p>b) Revolta do Chaco.</p><p>c) Questão Cisplatina.</p><p>d) Guerra dos Farrapos.</p><p>e) Confederação do Equador.</p><p>03 - (FUVEST SP/1997)</p><p>A Constituição Imperial de 1824 estabelece que o</p><p>governo é monárquico hereditário, constitucional e</p><p>representativo (artigo 3º) e que a pessoa do Imperador</p><p>é inviolável e sagrada, não estando sujeita a</p><p>responsabilidade alguma (artigo 99º).</p><p>Comente estes textos constitucionais, definidores da</p><p>monarquia brasileira.</p><p>04 - (FUVEST SP/1998)</p><p>Sobre a dívida pública externa do Brasil independente,</p><p>é certo afirmar que começou a ser contraída:</p><p>a) Nos primeiros anos da República, por iniciativa do</p><p>Ministro da Fazenda Ruy Barbosa, preocupado com</p><p>a escassez monetária.</p><p>b) Por ocasião da Guerra do Paraguai, para financiar</p><p>os enormes gastos decorrentes do conflito.</p><p>c) Logo após a Independência, destinando-se o</p><p>primeiro empréstimo a indenizar Portugal pela</p><p>perda da colônia.</p><p>d) Quando se implantaram os primeiros planos de</p><p>valorização do café, a partir do convênio firmado</p><p>em Taubaté, em 1906.</p><p>e) Logo após a Revolução de 1930, a fim de se</p><p>enfrentar o abalo financeiro resultante da crise de</p><p>1929.</p><p>05 - (FUVEST SP/1998)</p><p>O artigo 5º da Constituição do Império do Brasil, datada</p><p>de 1824, dizia o seguinte:</p><p>“A religião católica apostólica romana continuará a ser a</p><p>religião do Império. Todas as outras religiões serão</p><p>permitidas com seu culto doméstico ou particular, em</p><p>2</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>2</p><p>casa para isso destinadas, sem forma alguma exterior de</p><p>templo”.</p><p>Comente o texto constitucional em função:</p><p>a) Das relações entre Igreja católica e Estado, durante</p><p>o Império;</p><p>b) Da situação das demais religiões no mesmo</p><p>período.</p><p>06 - (FUVEST SP/1998)</p><p>Sobre a chegada dos imigrantes a São Paulo, no fim do</p><p>século XIX, José de Souza Martins, em O cativeiro da</p><p>terra, escreveu que havia:</p><p>“dificuldades nas relações de trabalho, derivadas</p><p>basicamente do fato de que o fazendeiro, tendo</p><p>subvencionado a vinda do imigrante, considerava o</p><p>colono propriedade sua.”</p><p>Analise e desenvolva esta afirmativa.</p><p>07 - (FUVEST SP/2001)</p><p>A economia brasileira, durante o período monárquico,</p><p>caracterizou-se fundamentalmente:</p><p>a) Oelo princípio da diversificação da produção agrária</p><p>e pelo incentivo ao setor de serviços.</p><p>b) Pelo estímulo à imigração italiana e espanhola e</p><p>pelo fomento à incipiente indústria.</p><p>c) Pela regionalização econômica e pela revolução no</p><p>sistema bancário nacional.</p><p>d) Pela produção destinada ao mercado externo e pela</p><p>busca de investimentos internacionais.</p><p>e) Pela convivência das mãos-de-obra escrava e</p><p>imigrante e pelo controle do "deficit" público.</p><p>08 - (PUC RJ/1995)</p><p>A Constituição de 1824 institucionalizou uma ordem</p><p>marcadamente hierarquizadora e excludente, à medida</p><p>que:</p><p>I - Vedou a todos que possuíssem renda anual</p><p>inferior a 100 mil réis, aos analfabetos, assim como aos</p><p>que não tivessem nascido em território brasileiro o</p><p>exercício da cidadania política.</p><p>II - Restringiu os poderes da Assembléia Geral -</p><p>composta pela Câmara dos Deputados e pelo</p><p>Senado imperial - conferindo-lhe prerrogativas</p><p>unicamente consultivas e não deliberativas.</p><p>III - Institui um sistema eleitoral indireto, pelo qual</p><p>somente alguns dos votantes podiam ser eleitores,</p><p>isto é , participar diretamente da escolha de</p><p>deputados e senadores.</p><p>IV - Limitou a participação política dos não católicos ao</p><p>determinar, por exemplo, que só poderiam ser</p><p>deputados aqueles que professassem a religião</p><p>oficial do Império.</p><p>Assinale a opção que contém a(s) afirmativa(s)</p><p>correta(s):</p><p>a) Somente a III.</p><p>b) Somente I e II.</p><p>c) Somente III e IV.</p><p>d) Somente I, II e IV.</p><p>e) Todas as alternativas estão corretas.</p><p>09 - (PUC RJ/1996)</p><p>Considere as seguintes afirmativas sobre a crise do</p><p>escravismo no Brasil:</p><p>I A extinção do tráfico intercontinental resultou da</p><p>convergência das fortes pressões do governo inglês</p><p>com interesses do governo imperial e de parcela</p><p>das elites agrárias brasileiras.</p><p>II A crise foi permeada pelo debate entre escravistas</p><p>e anti-escravistas, no qual os primeiros utilizam</p><p>argumentos econômicos, jurídicos e morais -</p><p>“necessidade para a produção”, “a inviolabilidade</p><p>da propriedade”, o “caráter civilizatório da</p><p>escravidão”- contra as proposições ético-morais-</p><p>religiosas dos últimos - “direitos naturais dos</p><p>homens”, alicerçados pela palavra divina.</p><p>III A Lei do Ventre Livre, em 1871, propôs um meio</p><p>termo conciliatório: ao mesmo tempo que libera</p><p>todos os filhos de escravos, abre a possibilidade</p><p>destes - os ingênuos - permanecerem como</p><p>escravos até completarem 21 anos, no caso dos</p><p>senhores não serem indenizados.</p><p>IV Os abolicionistas, no intuito de defenderem a “raça</p><p>negra”, formaram diversas associações na década</p><p>de 1880. Os “emancipacionistas”,</p><p>quer descaradamente escravizar-nos</p><p>(...). Não queremos um imperador criminoso, sem fé</p><p>nem palavras; podemos passar sem ele! Viva a</p><p>Confederação do Equador! Viva a constituição que nos</p><p>deve reger! Viva o governo supremo, que há de nascer</p><p>de nós mesmos!</p><p>(Proclamação de Manuel Paes de Andrade, presidente da</p><p>Confederação do Equador, 1824.)</p><p>A proclamação de Manuel Paes de Andrade deve ser</p><p>entendida:</p><p>a) No contexto dos protestos desencadeados pelo</p><p>fechamento da Assembléia Constituinte e da</p><p>outorga, por D. Pedro I, da Carta Constitucional.</p><p>b) Como um desabafo das lideranças da região norte</p><p>do país, que não foram consultadas sobre a</p><p>aclamação de D. Pedro.</p><p>c) No âmbito das lutas regionais que se estabeleceram</p><p>logo após a partida de D. João VI para Portugal.</p><p>d) Como resposta à tentativa de se estabelecer, após</p><p>1822, um regime controlado pelas câmaras</p><p>municipais.</p><p>e) Como reação à política adotada pelo Conselho de</p><p>Estado, composto em sua maioria por portugueses.</p><p>76 - (UNESP SP/2005)</p><p>A primeira Constituição brasileira [de 25 de março de</p><p>1824] nascia de cima para baixo, imposta pelo rei ao</p><p>“povo”, embora devamos entender por “povo” a</p><p>17</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>17</p><p>minoria de brancos e mestiços que votava e que de</p><p>algum modo tinha participação na vida política.</p><p>(Boris Fausto, História do Brasil.)</p><p>Entre os dispositivos dessa Carta Constitucional estavam</p><p>presentes</p><p>a) a autonomia provincial, o fim do tráfico negreiro e</p><p>o voto secreto.</p><p>b) o voto indireto e censitário, o Conselho de Estado e</p><p>o Poder Moderador.</p><p>c) a divisão em três poderes, o fim do padroado e o</p><p>ensino laico e gratuito.</p><p>d) o parlamentarismo, a cidadania dos índios e a</p><p>separação Igreja e Estado.</p><p>e) um parlamento unicameral, o centralismo político-</p><p>administrativo e o voto aberto.</p><p>77 - (UNIFOR CE/2003)</p><p>O texto abaixo é a reprodução do decreto de D. Pedro I</p><p>dissolvendo a Assembléia Nacional Constituinte de</p><p>1823.</p><p>"Havendo eu convocado, como tinha direito de</p><p>convocar, a Assembléia Geral Constituinte e Legislativa</p><p>(...) a fim de salvar o Brasil dos perigos que lhes estavam</p><p>eminentes: E havendo essa assembléia perjurado ao tão</p><p>solene juramento, que prestou à nação, de defender a</p><p>integridade do Império, e a minha dinastia: Hei por bem,</p><p>como Imperador e defensor perpétuo do Brasil,</p><p>dissolver a mesma assembléia e convocar já uma outra</p><p>na forma das instruções feitas pela convocação desta,</p><p>que agora acaba, a qual deverá trabalhar sobre o</p><p>projeto de Constituição que eu lhe hei de em breve</p><p>apresentar, que será mais duplicadamente liberal do</p><p>que o que a extinta assembléia acabou de fazer (...)"</p><p>(Paço, 12/11/1823, segundo da Independência e do Império)</p><p>A dissolução da Constituinte, controlada pelos</p><p>representantes da aristocracia rural, provocou:</p><p>a) A fragmentação do poder da aristocracia rural que</p><p>mantivera o colonialismo e a anulação das medidas</p><p>tomadas por D. João VI em sua estada no Brasil.</p><p>b) O desencadeamento de lutas em todo o território</p><p>nacional, principalmente na Bahia e Grão-Pará,</p><p>onde havia maior resistência à política liberal de D.</p><p>Pedro I.</p><p>c) O rompimento entre D. Pedro I e o Partido</p><p>Brasileiro e sua aproximação do Partido Português,</p><p>cuja política era favorável ao absolutismo e à</p><p>recolonização do Brasil.</p><p>d) O enfraquecimento do Partido Brasileiro e sua</p><p>divisão em Partido Conservador, aliado ao</p><p>Imperador, e o Partido Liberal que defendia uma</p><p>monarquia constitucional.</p><p>e) A antecipação da maioridade de D. Pedro II e o</p><p>reconhecimento internacional da independência</p><p>política brasileira.</p><p>78 - (UFMS/2005)</p><p>Leia atentamente o texto abaixo. Em seguida, analise as</p><p>afirmativas que se seguem e aponte qual(is) delas</p><p>está(ão) correta(s)</p><p>A instrução primária no Brasil foi estabelecida como</p><p>direito individual dos cidadãos, ativos e passivos, pela</p><p>Constituição Imperial de 1824 (art. 179).</p><p>Evidentemente, escravos não eram cidadãos e,</p><p>portanto, a legislação educacional excluía</p><p>expressamente os escravos do acesso às escolas</p><p>públicas [...]. Mas quanto aos indivíduos livres, em tese,</p><p>independentemente da cor, o acesso às escolas era</p><p>franqueado. O critério de diferenciação era a liberdade,</p><p>e não a cor da pele. É verdade que, em 1835, momento</p><p>em que se tentava proibir o tráfico de africanos, leis</p><p>provinciais buscavam barrar o ingresso dos africanos</p><p>libertos, mas isso deveu-se ao fato de que estes eram</p><p>considerados estrangeiros e, portanto, não eram</p><p>súditos do Império brasileiro, não podendo gozar das</p><p>prerrogativas dos nacionais. [...] (SCHUELER, Alessandra</p><p>F. M. de. Quando os negros começaram a freqüentar a</p><p>escola no Brasil houve segregação explícita?</p><p>Revista Ciência Hoje, v. 35, n. 207, ago. de 2004, p. 5).</p><p>I- Segundo a Constituição Imperial de 1824, os</p><p>escravos não tinham acesso às escolas públicas por</p><p>serem considerados bens materiais e não cidadãos.</p><p>II- Os indivíduos livres, desde que não fossem negros,</p><p>poderiam ter acesso às escolas públicas.</p><p>III- uando, em 1835, os republicanos tentavam proibir</p><p>o tráfico de africanos, o único critério de</p><p>diferenciação para o acesso às escolas públicas era</p><p>a liberdade, não importando se fossem</p><p>estrangeiros ou nacionais.</p><p>IV- Em 1835, leis provinciais buscavam barrar o acesso</p><p>de africanos às escolas, pois, mesmo que libertos,</p><p>não eram considerados súditos do Império</p><p>brasileiro.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) A afirmativa I está correta e as II, III e IV estão</p><p>erradas.</p><p>b) As afirmativas I e III estão corretas e as II e IV estão</p><p>erradas.</p><p>c) As afirmativas II e IV estão corretas e a I e III estão</p><p>erradas.</p><p>d) A afirmativa III está correta e a I, II e IV estão</p><p>erradas.</p><p>e) As afirmativas I e IV estão corretas e a II e III estão</p><p>erradas.</p><p>79 - (FGV/2000)</p><p>“A propagação das idéias republicanas, antiportuguesas</p><p>e federativas (...) ganhou ímpeto com a presença no</p><p>Recife de Cipriano Barata, vindo da Europa, onde</p><p>representava a Bahia nas Cortes. É importante ressaltar</p><p>(...) o papel da imprensa na veiculação de críticas e</p><p>propostas políticas (...). Os Andradas, que tinham</p><p>passado para a oposição depois das medidas</p><p>18</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>18</p><p>autoritárias de D. Pedro, lançaram seus ataques através</p><p>de O Tamoio; Cipriano Barata e Frei Caneca combateram</p><p>a monarquia centralizada, respectivamente na Sentinela</p><p>da Liberdade e no Tífis Pernambucano.”</p><p>(Boris Fausto. História do Brasil)</p><p>A conjuntura exposta no texto acima refere-se à</p><p>emergência da:</p><p>a) Rebelião Praieira;</p><p>b) Cabanagem;</p><p>c) Balaiada;</p><p>d) Sabinada;</p><p>e) Confederação do Equador.</p><p>80 - (UNIMONTES MG/2005)</p><p>O documento papal, cuja divulgação no Brasil está</p><p>relacionada à Questão Religiosa, no século XIX, foi a</p><p>a) Bula Syllabus de Pio IX.</p><p>b) Bula Inter Coetera de Alexandre VI.</p><p>c) Encíclica Mater et Magistra de João XXIII.</p><p>d) Encíclica Rerum Novarum de Leão XIII.</p><p>81 - (UNIMONTES MG/2005)</p><p>Observe o organograma a seguir.</p><p>De acordo com o organograma acima, podemos afirmar:</p><p>I- O direito de voto é reservado àqueles que atingem</p><p>os rendimentos mínimos fixados por lei.</p><p>II- As eleições são realizadas de forma indireta,</p><p>censitária, e em 2 níveis.</p><p>III- Só poderia ser votado para deputado e senador</p><p>quem obtivesse renda de 400 mil-réis e 800 milréis,</p><p>respectivamente.</p><p>IV- Os eleitores de paróquia participavam da eleição</p><p>para senador e deputado, pela Constituição de</p><p>1824.</p><p>Estão CORRETAS</p><p>a) I, III e IV, apenas.</p><p>b) III e IV, apenas.</p><p>c) I, II e III, apenas.</p><p>d) I e II, apenas.</p><p>82 - (UFAC/2003)</p><p>“José Bonifácio mandou prender Gonçalves Ledo, que</p><p>fugiu do país em 1823. Em 1824 era sua vez de ser preso</p><p>e deportado por D. Pedro I. Em 1825, o imperador</p><p>ordenou a morte de Frei Caneca. Na década seguinte,</p><p>Feijó hostilizava José Bonifácio, tentando destituí-lo do</p><p>cargo de tutor de Pedro II. Como regente, Feijó</p><p>celebrizou-se por combater com fúria rebeliões</p><p>provinciais semelhantes àquela liderada</p><p>por Frei</p><p>Caneca...”</p><p>(“Os Santos do Altar”, citado por Júlio Simões e Laura</p><p>Antunes (coordenadores) em“Pátria Amada</p><p>Esquartejada”, São Paulo: DPH, 1992).</p><p>Desenvolvendo uma refinada crítica à história oficial, o</p><p>texto acima se refere aos conturbados anos do I Império</p><p>e das regências brasileiras e, fundamentalmente,</p><p>mostra a enganosa conciliação de projetos, interesses e</p><p>idéias diferentes em torno dos “grandes vultos e heróis”</p><p>da Pátria.</p><p>Tal conciliação tem a finalidade de:</p><p>a) Estabelecer a idéia de uma nação unificada e sem</p><p>conflitos.</p><p>b) Estabelecer a idéia de uma nação plural e popular.</p><p>c) Apontar a diversidade de projetos na construção da</p><p>nação brasileira.</p><p>d) Apontar a diversidade étnica na construção da</p><p>nação brasileira.</p><p>e) Criar a idéia de uma nação multi-étnica e</p><p>plurilingüística.</p><p>83 - (UFSM RS/2004)</p><p>Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o</p><p>Cap. Rodrigo Cambará entrara na vida de Santa Fé. Um</p><p>dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com</p><p>o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, (...)</p><p>montava um alazão, trazia bombachas claras, botas</p><p>com chilenas de prata e o busto musculoso apertado</p><p>num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de</p><p>metal. Tinha um violão a tiracolo; sua espada,</p><p>apresilhada aos arreios, rebrilhava ao sol daquela tarde</p><p>de outubro de 1828 e o lenço encarnado que trazia ao</p><p>pescoço esvoaçava no ar como uma bandeira.</p><p>Veríssimo, E. "O Continente 1 - O tempo e o vento". São</p><p>Paulo: Globo, 2000. p. 171.</p><p>Ao criar o Cap. Rodrigo Cambará, Érico Veríssimo deu</p><p>vida a um herói fundador do Rio Grande do Sul. Esse</p><p>herói foi moldado a partir da realidade histórica</p><p>marcada por</p><p>I - conflitos militares de fronteiras.</p><p>II - consolidação da economia pastoril voltada para o</p><p>consumo interno.</p><p>III - envolvimento com o gado chucro.</p><p>IV - expansão de latifúndios cercados e vigiados.</p><p>Estão corretas</p><p>a) apenas I e II.</p><p>b) apenas I e III.</p><p>c) apenas II e III.</p><p>d) apenas I e IV.</p><p>19</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>19</p><p>e) apenas III e IV.</p><p>84 - (UNIFESP SP/2004)</p><p>Realizada a emancipação política em 1822, o Estado no</p><p>Brasil</p><p>a) Surgiu pronto e acabado, em razão da</p><p>continuidade dinástica, ao contrário do que</p><p>ocorreu com os demais países da América do Sul.</p><p>b) Sofreu uma prolongada e difícil etapa de</p><p>consolidação, tal como ocorreu com os demais</p><p>países da América do Sul.</p><p>c) Vivenciou, tal como ocorreu com o México, um</p><p>longo período monárquico e uma curta ocupação</p><p>estrangeira.</p><p>d) Desconheceu, ao contrário do que ocorreu com os</p><p>Estados Unidos, guerras externas e conflitos</p><p>internos.</p><p>e) Adquiriu um espírito interior republicano muito</p><p>semelhante ao argentino, apesar da forma exterior</p><p>monárquica.</p><p>85 - (UNESP SP/2004)</p><p>Brasileiros do norte! Pedro de Alcântara, filho de d. João</p><p>VI, rei de Portugal, a quem vós por uma estúpida</p><p>condescendência com os brasileiros do sul aclamastes</p><p>vosso imperador, quer descaradamente escravizar-nos</p><p>(...). Não queremos um imperador criminoso, sem fé</p><p>nem palavras; podemos passar sem ele! Viva a</p><p>Confederação do Equador! Viva a constituição que nos</p><p>deve reger! Viva o governo supremo, que há de nascer</p><p>de nós mesmos!</p><p>(Proclamação de Manuel Paes de Andrade, presidente</p><p>da Confederação do Equador, 1824.)</p><p>A proclamação de Manuel Paes de Andrade deve ser</p><p>entendida</p><p>a) No contexto dos protestos desencadeados pelo</p><p>fechamento da Assembléia Constituinte e da</p><p>outorga, por D. Pedro I, da Carta Constitucional.</p><p>b) Como um desabafo das lideranças da região norte</p><p>do país, que não foram consultadas sobre a</p><p>aclamação de D. Pedro.</p><p>c) No âmbito das lutas regionais que se</p><p>estabeleceram logo após a partida de D. João VI</p><p>para Portugal.</p><p>d) Como resposta à tentativa de se estabelecer, após</p><p>1822, um regime controlado pelas câmaras</p><p>municipais.</p><p>e) Como reação à política adotada pelo Conselho de</p><p>Estado, composto em sua maioria por</p><p>portugueses.</p><p>86 - (UFC CE/2004)</p><p>Em 29 de maio de 1829, oficiais ingleses abordaram o</p><p>navio Veloz. "Os diários de bordo e mais papéis do</p><p>Capitão foram examinados... estavam em ordem. O</p><p>número de pessoas transportadas obedecia ao que</p><p>estipulava a lei..."</p><p>GÓES José Roberto Pinto de, Cordeiros de Deus: tráfico,</p><p>demografia e política no destino dos escravos, em:</p><p>Marco. A. Pamplona (org.) Escravidão, exclusão e</p><p>cidadania. Rio de Janeiro, Access, 2001, p. 23</p><p>Com base no texto acima e em seus conhecimentos,</p><p>assinale a alternativa correta sobre o tráfico de</p><p>escravos, durante o Império.</p><p>a) A Inglaterra vistoriava os navios para impedir o</p><p>contrabando de produtos que pudessem</p><p>concorrer com as manufaturas inglesas.</p><p>b) Os traficantes de escravos obedeceram aos</p><p>tratados e leis firmados com a Inglaterra, inclusive</p><p>os compromissos assumidos por Portugal, a partir</p><p>da transferência da Corte.</p><p>c) Portugal tinha se comprometido a limitar a prática</p><p>do tráfico ao sul do equador e, desde então, a</p><p>Inglaterra tinha o direito de vigiar pelo</p><p>cumprimento dos acordos firmados.</p><p>d) Tratados firmados entre o Brasil e a Angola</p><p>proibiam o tráfico ao sul do equador.</p><p>e) Os tratados assinados, em 1810 e 1831, permitiam</p><p>aos piratas de Sua Majestade seqüestrar</p><p>carregamentos de escravos e levá-los para as</p><p>plantações do Caribe.</p><p>87 - (PUC MG/2004)</p><p>Sobre a independência do Brasil, é INCORRETO afirmar</p><p>que:</p><p>a) Resultou de um processo político comandado</p><p>pelos grandes proprietários de terras.</p><p>b) Girou em torno de D. Pedro I com o objetivo de</p><p>garantir a unidade do país.</p><p>c) Proporcionou mudanças radicais na estrutura de</p><p>produção para beneficiar as elites.</p><p>d) Continuou a produção a atender às exigências do</p><p>mercado internacional.</p><p>88 - (Mackenzie SP/2004)</p><p>A respeito dos princípios presentes na Constituição de</p><p>1824, outorgada por D. Pedro I, é correto afirmar que:</p><p>a) Garantiam ampla liberdade individual e</p><p>resguardavam a liberdade econômica,</p><p>assegurando a participação política desvinculada</p><p>da necessidade de uma renda mínima por parte do</p><p>cidadão.</p><p>b) Garantiam as liberdades individuais inspiradas na</p><p>Declaração dos Direitos do Homem, elaborada</p><p>pelos revolucionários franceses em 1789.</p><p>c) Estabeleciam a igualdade de todos perante a lei,</p><p>estatuto que foi observado com rigor por toda a</p><p>sociedade brasileira.</p><p>d) Estabeleciam o princípio da liberdade religiosa,</p><p>segundo o qual o Estado permaneceria distante</p><p>das questões religiosas.</p><p>e) Determinavam disposições jurídicas que eram as</p><p>mais adequadas à realidade nacional da época,</p><p>não apresentando, portanto, contradições.</p><p>20</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>20</p><p>89 - (UFSC/2004)</p><p>Assinale a(s) proposição(ões) VERDADEIRA(S) em</p><p>relação ao processo de independência do Brasil.</p><p>01. A independência do Brasil, a sete de setembro de</p><p>1822, atendeu aos interesses da elite social do</p><p>Brasil Colônia e da burguesia portuguesa</p><p>favorecida pelo decreto de Abertura dos Portos de</p><p>1808.</p><p>02. A revolta em Minas Gerais e no Rio de Janeiro,</p><p>liderada pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier,</p><p>apressou os planos de D. Pedro, apoia-do pela</p><p>aristocracia. Forçado pelas circunstâncias, teve de</p><p>proclamar a independência.</p><p>04. No período colonial ocorreram numerosos motins</p><p>e sedições como: a Aclamação de Amador Bueno,</p><p>em São Paulo; a Guerra dos Emboabas e a Revolta</p><p>de Vila Rica, em Minas Gerais.</p><p>08. A Maçonaria no Brasil, no século XIX, defendia os</p><p>princípios liberais. As Lojas Maçônicas, em especial</p><p>as do Rio de Janeiro, tiveram papel importante no</p><p>movimento pela separação do Brasil de Portugal.</p><p>16. A independência, proclamada por D. Pedro, foi</p><p>aceita incondicionalmente por todas as províncias.</p><p>90 - (PUC RS/2003)</p><p>Desde o princípio da década de 1840, o café torna-se o</p><p>principal produto da economia brasileira. A partir da</p><p>Floresta da Tijuca, a cultura cafeeira expande-se por</p><p>toda a província do Rio de Janeiro: Mangaratiba, Angra</p><p>dos Reis, Parati, Maricá, Itaboraí e Magé, encontrando</p><p>na região do Vale do rio Paraíba do Sul condições ideais</p><p>de cultivo. Entre 1830 e 1870, o Vale torna-se o centro</p><p>econômico do Império.</p><p>Considerando o referido período, é correto afirmar que</p><p>a lavoura cafeeira dessa região</p><p>a) Enfrentou dificuldades estruturais no setor de</p><p>transporte, devido à inexistência de investimentos</p><p>estrangeiros e nacionais na construção de</p><p>ferrovias entre a zona de cultivo e o porto de</p><p>Santos.</p><p>b) Entrou em declínio a partir de 1870,</p><p>principalmente devido à queda de consumo no</p><p>mercado interno, associada à ascensão do algodão</p><p>como principal produto de exportação.</p><p>c) Foi pioneira na utilização, em larga escala, da mão-</p><p>de-obra imigrante assalariada, e foco da crise do</p><p>escravismo na economia brasileira.</p><p>d) Criou uma classe de pequenos e médios</p><p>produtores rurais, que viria a constituir a principal</p><p>base social do republicanismo.</p><p>e) Gerou a necessidade do estabelecimento de</p><p>pequenas unidades agrícolas produtoras de</p><p>gêneros alimentícios para consumo interno nas</p><p>fazendas.</p><p>91 - (FGV/2003)</p><p>A Constituição Brasileira de 1824:</p><p>a) Foi elaborada e aprovada pela Assembléia Geral</p><p>Constituinte e estabeleceu a organização do</p><p>Estado a partir da divisão em três poderes:</p><p>Legislativo, Judiciário e Moderador.</p><p>b) Ficou conhecida como a Constituição da</p><p>Mandioca, em razão da adoção de um sistema</p><p>censitário que definia pelo critério de renda e bens</p><p>aqueles que poderiam votar e ser votados nas</p><p>eleições gerais.</p><p>c) Foi elaborada pelo Conselho de Estado após a</p><p>dissolução da Constituinte e, além dos poderes</p><p>Legislativo, Executivo e Judiciário, estabelecia o</p><p>Poder Moderador, a ser exercido pelo monarca</p><p>brasileiro.</p><p>d) Foi elaborada pelo Conselho de Estado após a</p><p>dissolução da Constituinte e garantia forte</p><p>autonomia às Províncias, apesar da</p><p>implementação do Poder Moderador, a ser</p><p>exercido pelo monarca brasileiro.</p><p>e) Foi elaborada pela Assembléia Geral Constituinte</p><p>e caracterizou-se pela adoção dos princípios</p><p>liberais, pela garantia da defesa dos direitos</p><p>fundamentais do homem e pela adoção dos</p><p>princípios federativos.</p><p>92 - (UFRN/2003)</p><p>Sobre a independência política do Brasil, Cáceres</p><p>comenta:</p><p>A independência foi obra dos proprietários rurais e</p><p>grandes comerciantes. Esses beneficiários da sociedade</p><p>colonial não pensaram na formação de uma nova</p><p>sociedade, na abolição da escravidão e na promoção</p><p>das camadas marginalizadas. O liberalismo, segundo a</p><p>visão desses segmentos, consistia em acabar com os</p><p>últimos resquícios do sistema colonial, limitar o poder</p><p>do imperador, mas mantendo a forma monárquica de</p><p>governo.</p><p>CÁCERES, Florival. História do Brasil. São Paulo:</p><p>Moderna, 1995. p. 153.</p><p>Essas idéias dominaram a Assembléia Constituinte. O</p><p>projeto constitucional de 1823, por ela elaborado,</p><p>expressou fortemente os interesses das facções</p><p>aristocráticas, uma vez que</p><p>a) Instituía que o eleitor ou candidato aos cargos de</p><p>deputado e senador teria que comprovar elevada</p><p>renda, proveniente, sobretudo, da atividade</p><p>agrícola.</p><p>b) Estabelecia o exercício do poder moderador como</p><p>atribuição exclusiva do imperador, que poderia</p><p>interferir em decisões tomadas pelo Legislativo ou</p><p>Judiciário.</p><p>c) Adotava diretrizes políticas que privilegiavam os</p><p>proprietários de terras e de escravos e os grandes</p><p>comerciantes portugueses que tivessem renda em</p><p>dinheiro.</p><p>d) Determinava a adoção do voto universal para os</p><p>homens brancos, livres e cristãos, mas impedia</p><p>21</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>21</p><p>que mulheres, escravos e não-católicos se</p><p>expressassem nas eleições.</p><p>93 - (UFPE/2003)</p><p>A Constituição de 1824, elaborada por "homens probos</p><p>e amantes da dignidade imperial e da liberdade dos</p><p>povos", segundo o Imperador Pedro I, continha uma</p><p>novidade em relação ao projeto de constituição de</p><p>1823: a criação do Poder Moderador.</p><p>Assinale a alternativa que melhor define este Poder.</p><p>a) Com base no Poder Moderador, o Imperador</p><p>restringiu os poderes dos regentes unos - Padre</p><p>Diogo Feijó e Araújo Lima.</p><p>b) O Poder Moderador conferia à Câmara de</p><p>Deputados a prerrogativa de vetar decisões do</p><p>Imperador.</p><p>c) A Constituição de 1824 conferia ao Poder</p><p>Moderador, que era exercido pelo Senado,</p><p>nomear e demitir livremente os ministros de</p><p>estado, conceder anistia e perdoar dívidas</p><p>públicas.</p><p>d) O Poder Moderador era o quarto poder do Império</p><p>e era exercido pelo Imperador Pedro I. Com base</p><p>neste Poder, o Imperador poderia dissolver a</p><p>câmara dos deputados, aprovar e suspender</p><p>resoluções dos conselhos provinciais e suspender</p><p>os magistrados, entre outras prerrogativas.</p><p>e) O Poder Moderador de invenção maquiavélica,</p><p>atribuído a Benjamin Constant, foi responsável</p><p>pelo golpe da maioridade em 1840.</p><p>94 - (UNIFESP SP/2003)</p><p>Sendo o clero a classe que em todas as convulsões</p><p>políticas sempre propende para o mal, entre nós tem</p><p>sido o avesso; é o clero quem mais tem trabalhado, e</p><p>feito mais esforços em favor da causa, e dado provas de</p><p>quanto a aprecia.</p><p>(Montezuma, Visconde de Jequitinhonha, em 5 de</p><p>novembro de 1823)</p><p>O texto sugere que o clero brasileiro</p><p>a) Defendeu a política autoritária de D. Pedro I.</p><p>b) Aderiu com relutância à causa da recolonização.</p><p>c) Preferiu a neutralidade para não desobedecer ao</p><p>Papa.</p><p>d) Viu como um mal o processo de independência.</p><p>e) Apoiou ativamente a causa da independência.</p><p>95 - (UFC CE/2003)</p><p>A respeito da Independência do Brasil é correto afirmar</p><p>que:</p><p>a) Implicou em transformações radicais da estrutura</p><p>produtiva e da ordem social, sob o regime</p><p>monárquico.</p><p>b) Significou a instauração do sistema republicano de</p><p>governo, como o dos outros países da América</p><p>Latina.</p><p>c) Trouxe consigo o fim do escravismo e a</p><p>implementação do trabalho livre como única</p><p>forma de trabalho e o fim do domínio</p><p>metropolitano.</p><p>d) Implicou em autonomia política e em reformas</p><p>moderadas na ordem social decorrentes do novo</p><p>status político.</p><p>e) Decorreu da luta palaciana entre João VI, Carlota</p><p>Joaquina e Pedro I, que teve como conseqüência</p><p>imediata a abertura dos portos.</p><p>96 - (UFSC/2003)</p><p>"Brasileiros do norte! Pedro de Alcântara, filho de D.</p><p>João VI, rei de Portugal, a quem vós por uma estúpida</p><p>condescendência com os Brasileiros do sul aclamastes</p><p>vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos.</p><p>Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil!</p><p>Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem</p><p>costumes, que tem algum direito à coroa, por</p><p>descender da Casa de Bragança, de quem já somos</p><p>independentes de fato e de direito? (...). Se os do sul,</p><p>gelados pelo frio do trópico, não têm valor para te punir</p><p>num cadafalso; Se aceitam da tua mão, o vil projeto de</p><p>constituição, que deveriam considerar um novo insulto,</p><p>depois da dissolução do congresso; Se finalmente</p><p>querem ser teus escravos, engana-te, sultão, pois no sul</p><p>ficará circunscrito o teu império ...".</p><p>Fragmentos retirados do "Manifesto da Confederação</p><p>do Equador".</p><p>Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as proposições</p><p>relacionadas com o conteúdo do documento e com</p><p>episódios da Confederação do Equador.</p><p>01. O Manifesto demonstrava o descontentamento</p><p>dos líderes do movimento com a permanência de</p><p>D. Pedro I no Brasil após a proclamação da</p><p>Independência.</p><p>02. O frio do sul foi o maior responsável pelo apoio da</p><p>sua população à Constituição antidemocrática de</p><p>1824, outorgada por D. Pedro I.</p><p>04. O Manifesto torna público que os súditos do sul</p><p>não concordavam com a legitimidade da</p><p>aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil.</p><p>08. Pode-se considerar o Manifesto uma declaração</p><p>favorável dos líderes da Confederação do</p><p>Equador à aclamação de D. Pedro I, considerado</p><p>herdeiro legítimo da Casa de Bragança.</p><p>16. A dissolução da Constituinte, por D. Pedro I, e a</p><p>outorga da Constituição de 1824 geraram uma</p><p>crise política, como se percebe nas palavras do</p><p>Manifesto.</p><p>32. Os manifestantes consideravam justa a atitude de</p><p>D. Pedro I ao ordenar a execução sumária dos</p><p>revoltosos do norte, entre eles, Frei Caneca.</p><p>97 - (UFSC/2003)</p><p>O navegador Dupperrey Lesson, que em 1822 estava</p><p>em Santa Catarina, assim descreveu a reação dos</p><p>catarinenses à independência do Brasil:</p><p>22</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>22</p><p>"... Cheios de confiança em seus propósitos, os</p><p>partidários numerosos da independência estavam</p><p>inspirados com um entusiasmo (...) que seu espírito</p><p>ardente havia reprimido há longo tempo. No excesso da</p><p>sua alegria, eles haviam coberto de luzes as Vilas de</p><p>Nossa Senhora do Desterro, de Laguna e de São</p><p>Francisco, onde percorrendo as ruas entoavam canções</p><p>em honra de D. Pedro ...".</p><p>DUPERREY, Louis Isidore. Voyage autour du monde. In:</p><p>"Ilha de Santa Catarina, relatos de viajantes</p><p>estrangeiros nos séculos XVIII e XIX." Florianópolis:</p><p>UFSC, 1984.</p><p>Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as proposições</p><p>com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o</p><p>processo de independência do Brasil.</p><p>01. A declaração de independência do Brasil, feita por</p><p>D. Pedro I em 1822, foi aceita em Santa Catarina e</p><p>em todas as demais províncias brasileiras, com</p><p>grande júbilo.</p><p>02. Segundo o visitante, houve nas ruas de algumas</p><p>vilas de Santa Catarina um conflito entre os</p><p>partidários da independência (que eram muito</p><p>numerosos) e os que eram contrários a ela.</p><p>04. De acordo com o autor, os catarinenses de</p><p>algumas vilas cometeram tamanhos excessos que</p><p>tiveram de ser reprimidos pelas tropas</p><p>portuguesas.</p><p>08. Ao contrário do que o autor presenciou em Santa</p><p>Catarina, em outras províncias, como a da Bahia,</p><p>Pará e Cisplatina, ocorreram reações</p><p>desfavoráveis ao ato de D. Pedro.</p><p>16. Segundo o texto, a notícia da independência foi</p><p>recebida com grande entusiasmo nas Vilas do</p><p>Desterro, Laguna e São Francisco.</p><p>32. Não obstante as reações de alguns portugueses</p><p>que temiam o fim dos seus privilégios, o governo</p><p>de Lisboa, forçado pela França, aceitou de pronto</p><p>o rompimento. Em outubro de 1822 foi assinado o</p><p>tratado de reconhecimento, havendo grande</p><p>júbilo em todo o país, como bem atesta Dupperrey</p><p>Lesson.</p><p>98 - (CESGRANRIO RJ/2002)</p><p>"As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias</p><p>inglesas. A cada porta, as palavras 'Superfino de</p><p>Londres' saltam aos olhos: algodão estampado, panos</p><p>largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de</p><p>Birminghan, podem-se obter um pouco mais caro do</p><p>que em nossa terra nas lojas do Brasil, além de sedas,</p><p>crepes e outros artigos da China."</p><p>(GRAHAM, Mary. "Diário de Uma Viagem ao Brasil", in</p><p>Campos, Raymundo. História do Brasil. São Paulo:</p><p>Atual, 1991, 2• ed. p 98. )</p><p>Esta descrição das lojas do Rio de Janeiro, feita por uma</p><p>inglesa que estava no Brasil em 1821, justifica-se</p><p>historicamente pelo(a):</p><p>a) Tratado de Maastricht.</p><p>b) Tratado de Fontainebleau.</p><p>c) Tratado de Comércio e Navegação.</p><p>d) Bloqueio Continental.</p><p>e) Criação do NAFTA e da ALCA.</p><p>99 - (UFSM RS/2002)</p><p>TEIXEIRA, Francisco M. P. "Brasil História e Sociedade".</p><p>São Paulo: Ática, 2000. p.162.)</p><p>O quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo,</p><p>concluído em 1888, é uma representação do 7 de</p><p>setembro de 1822, quando o Brasil rompeu com</p><p>Portugal. Essa representação enaltece o fato e enfatiza</p><p>a bravura do herói D. Pedro, ocultando que</p><p>a) o fim do pacto colonial, decretado na Conjuração</p><p>Baiana, conduziu à ruptura entre o Brasil e</p><p>Portugal.</p><p>b) o processo de emancipação política iniciara com a</p><p>instalação da Corte portuguesa no Brasil e que as</p><p>medidas de D. João puseram fim ao monopólio</p><p>metropolitano.</p><p>c) o Brasil continuara a ser uma extensão política e</p><p>administrativa de Portugal, mesmo depois do 7 de</p><p>setembro.</p><p>d) a Abertura dos Portos e a Revolução</p><p>Pernambucana se constituíram nos únicos</p><p>momentos decisivos da separação Brasil-Portugal.</p><p>e) a separação estava consumada, o processo estava</p><p>completo, visto que havia, em todo o Brasil, uma</p><p>forte adesão militar, popular e escravista à</p><p>emancipação.</p><p>100 - (UFRGS/2001)</p><p>Durante a primeira metade do século XIX, Pernambuco</p><p>foi palco de diversos movimentos sociais contra o poder</p><p>do Império luso ou brasileiro. A respeito das motivações</p><p>destas revoltas, analise as seguintes afirmativas.</p><p>I - A Revolução de 1817, ocorrida durante o período</p><p>joanino, foi uma reação contra a opressão</p><p>econômica da Corte portuguesa "transferida" ao</p><p>Brasil sobre as províncias nordestinas.</p><p>23</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>23</p><p>II - A Confederação do Equador foi decorrente dos</p><p>desmandos autoritários de Pedro I, que dissolveu</p><p>a Assembléia Constituinte no Rio de Janeiro,</p><p>outorgando a Constituição de 1824, e interveio nas</p><p>províncias nordestinas.</p><p>III - A Revolução Praieira representou o ápice do</p><p>liberalismo radical em Pernambuco, combatendo</p><p>as elites agrárias, os comerciante estrangeiros e os</p><p>representantes da monarquia.</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) Apenas I e II.</p><p>c) Apenas I e III.</p><p>d) Apenas II e III.</p><p>e) I, II e III.</p><p>101 - (UFRGS/2001)</p><p>Levando-se em conta o processo histórico da Cisplatina,</p><p>considere as seguintes afirmações.</p><p>I - A tentativa inicial de apropriação da Cisplatina</p><p>pelos lusitanos ocorreu nos primeiros anos do</p><p>governo joanino no Brasil, resultando no "êxodo</p><p>do povo oriental", liderado por Artigas.</p><p>II - A conquista lusitana da Cisplatina se deu no</p><p>contexto da instabilidade política da Banda</p><p>Oriental, onde bandos milicianos artiguistas</p><p>lutavam contra fazendeiros sul-rio-grandenses.</p><p>III - A Guerra da Cisplatina, iniciada pelo movimento</p><p>dos "33 orientales" liderados por Lavalleja,</p><p>resultou na manutenção da província pelo Império</p><p>brasileiro.</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) Apenas I e II.</p><p>c) Apenas I e III.</p><p>d) Apenas II e III.</p><p>e) I, II e III.</p><p>102 - (UNIRIO RJ/2002)</p><p>"A partir do século XIX, a importância comercial e</p><p>estratégica do Rio de Janeiro para a Inglaterra foi</p><p>aumentando. O Rio oferecia um porto seguro, 'de fácil</p><p>acesso, imediatamente reconhecível pela</p><p>extraordinária terra ao seu redor' e 'bastante amplo',</p><p>conforme descrição de James Horsburgh, um</p><p>hidrógrafo da Companhia das Índias Orientais. Após</p><p>tornar-se a capital do Brasil em 1763, a cidade</p><p>apresentava um rápido crescimento populacional e</p><p>também comercial.</p><p>Nessa época, o Rio de Janeiro era o segundo centro</p><p>naval e comercial mais importante do Império</p><p>Português, sendo Lisboa o primeiro".</p><p>(MARTINS, Luciana de Lima, "O Rio de Janeiro dos</p><p>Viajantes: o olhar britânico (1800-1850):" Rio de</p><p>Janeiro: Jorge Zahar Editor: 2001, p.69)</p><p>a) Cite uma mudança cultural ocorrida no Rio de</p><p>Janeiro, em decorrência do estreitamento das</p><p>relações comerciais com a Inglaterra, na primeira</p><p>metade do século XIX.</p><p>b) Explique as razões político-comerciais que</p><p>favoreceram a primazia inglesa no Brasil na</p><p>primeira metade do século XIX.</p><p>103 - (UFC CE/2002)</p><p>Tratando-se da influência do liberalismo no processo de</p><p>Independência do Brasil, Emília Viotti afirma que:</p><p>"O liberalismo significava nesta fase a liquidação dos</p><p>laços coloniais. Não se tratava de mudar a sociedade e</p><p>reformar a estrutura colonial de produção".</p><p>(COSTA Emília V. "Introdução ao Estudo da</p><p>Emancipação política do Brasil" in: MOTA, Carlos</p><p>Guilherme (Org). Brasil em Perspectiva, São Paulo, Difel,</p><p>p. 93)</p><p>De acordo com o texto acima, cite três características</p><p>do liberalismo, na Constituição de 1824, que expressam</p><p>as idéias da historiadora.</p><p>104 - (Mackenzie SP/2000)</p><p>Está aí explicação para a originalidade do Brasil na</p><p>América Latina: manter a unidade e ser durante o</p><p>século XIX a única monarquia da América.</p><p>(Caceres - "História do Brasil")</p><p>Assinale a alternativa que justifica a frase anterior.</p><p>a) A unidade e a monarquia interessavam à elite</p><p>proprietária que temia o fim do trabalho escravo e</p><p>as lutas regionais, daí a independência feita de</p><p>cima para baixo.</p><p>b) A forma de governo monárquico fora imposição da</p><p>Inglaterra para reconhecer nossa independência.</p><p>c) Os líderes da aristocracia rural eram abolicionistas</p><p>e republicanos e relutavam em aceitar o governo</p><p>monárquico.</p><p>d) O separatismo nunca esteve presente em nossa</p><p>História, nem na fase colonial e tampouco no</p><p>império.</p><p>e) O liberais no Brasil da época não temiam a</p><p>haitização do país, já que defendiam o fim da</p><p>escravidão e amplos direitos à população.</p><p>105 - (UFRJ/2000)</p><p>"Ora, dizei-se: não é isto uma farsa? Não é isto um</p><p>verdadeiro absolutismo, no estado em que se acham as</p><p>eleições no nosso país? (...) O poder moderador pode</p><p>chamar a quem quiser para organizar ministérios; esta</p><p>pessoa faz a eleição porque há de fazê-la; esta eleição</p><p>faz a maioria. Eis, aí está o sistema representativo do</p><p>nosso país!"</p><p>(Nabuco de Araújo, discurso ao Senado (17/07/1868),</p><p>citado no Manifesto Republicano de 1870.)</p><p>24</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>24</p><p>Tido como ponto de partida para o movimento de</p><p>15/11/1889, o Manifesto, em sua crítica ao</p><p>funcionamento das instituições políticas do Império,</p><p>questiona o Poder Moderador e o sistema parlamentar</p><p>vigentes na época.</p><p>a) Aponte o responsável pelo exercício do Poder</p><p>Moderador, segundo a Constituição de 1824.</p><p>b) Explique, a partir do texto, o porquê de diversos</p><p>historiadores considerarem o sistema parlamentar</p><p>brasileiro, de então, um "parlamentarismo às</p><p>avessas."</p><p>106 - (UFRRJ/2000)</p><p>SONETO</p><p>(Feito quando fui solto em 1830)</p><p>"Para quando, oh! Brasil, bem reservas</p><p>Numa cega apatia alucinado,</p><p>Não vês teu solo aurífero ultrajado,</p><p>Por dragões infernais fúrias protervas?</p><p>(...)</p><p>Ainda não tens, Tamoio, povo bravo;</p><p>Setas ervadas contra o lusitano</p><p>Que pretende fazer-te seu escravo?</p><p>Eia! Dos lares teus, despe o engano</p><p>Quem nasceu no Brasil não sofre agravo,</p><p>E quem vê um Imperador, vê um tirano".</p><p>Cipriano Barata</p><p>(ln: CASCUDO, Luiz da Câmara. "Dr. Barata". Bahia,</p><p>Imprensa Oficial do Estado, 1938. p.49.)</p><p>Vocabulário:</p><p>AGRAVO. Sm. Ofensa, injúria, afronta.</p><p>SETAS ERVADAS. Setas envenenadas.</p><p>PROTERVO [Adj.]. Impudente, insolente, descarado.</p><p>Cipriano Barata teve ativa participação nos movimentos</p><p>políticos brasileiros da primeira metade do século XIX,</p><p>com um discurso libertário denunciando os arranjos</p><p>políticos das elites sempre em prejuízo da população</p><p>desfavorecida.</p><p>Os versos deste revolucionário brasileiro identificam</p><p>um dos momentos de crise política no Brasil Imperial,</p><p>qual seja</p><p>a) O enfraquecimento político de D. Pedro I, sua</p><p>aproximação do "partido português" e a repulsa</p><p>dos brasileiros a este comportamento.</p><p>b) A negativa dos setores conservadores em aceitar a</p><p>decretação da maioridade de D. Pedro II.</p><p>c) A contestação dos governos regenciais por</p><p>movimentos armados nas províncias de norte a sul</p><p>do Brasil.</p><p>d) A expulsão dos Tamoios de suas terras pelos</p><p>cafeicultores interessados na expansão de sua</p><p>atividade econômica.</p><p>e) O início do governo de D. Pedro I com a expulsão</p><p>de contingentes militares portugueses e a</p><p>afirmação de uma nacionalismo brasileiro.</p><p>107 - (FGV/2000)</p><p>"A propagação das idéias republicanas, antiportuguesas</p><p>e federativas (...) ganhou ímpeto com a presença no</p><p>Recife de Cipriano Barata, vindo da Europa, onde</p><p>representava a Bahia nas Cortes. É importante ressaltar</p><p>(...) o papel da imprensa na veiculação de críticas e</p><p>propostas políticas (...). Os Andradas, que tinham</p><p>passado para a oposição depois das medidas</p><p>autoritárias de D. Pedro, lançaram seus ataques</p><p>através de 'O Tamoio'; Cipriano Barata e Frei Caneca</p><p>combateram a monarquia centralizada,</p><p>respectivamente na 'Sentinela da Liberdade' e no 'Íbis</p><p>Pernambucano'."</p><p>(Boris Fausto, "História do Brasil")</p><p>A conjuntura exposta no texto anterior refere-se à</p><p>emergência da:</p><p>a) Rebelião Praieira;</p><p>b) Cabanagem;</p><p>c) Balaiada;</p><p>d) Sabinada;</p><p>e) Confederação do Equador.</p><p>108 - (PUC PR/1999)</p><p>A Inglaterra pressionou Portugal para que este</p><p>reconhecesse a independência do Brasil, o que</p><p>proporcionaria o reconhecimento por outras potências</p><p>européias.</p><p>Para fazê-lo, Portugal exigiu e o Brasil assinou um</p><p>tratado em que:</p><p>a) Estabelecia que somente os portugueses</p><p>poderiam futuramente fixar-se no Brasil como</p><p>imigrantes.</p><p>b) O Príncipe D. Miguel ficava reconhecido sucessor</p><p>de D. Pedro I no trono do Brasil.</p><p>c) Se comprometia a abandonar a Província</p><p>Cisplatina ou Uruguai.</p><p>d) Pagava 2 milhões de libras esterlinas como</p><p>compensação pelos interesses lusos deixados em</p><p>sua antiga colônia.</p><p>e) Estabelecia um tribunal de exceção para julgar os</p><p>portugueses que se envolvessem em delitos no</p><p>Brasil.</p><p>109 - (UEL PR/2000)</p><p>25</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>25</p><p>Na visão do cartunista, a Independência do Brasil,</p><p>ocorrida em 1822,</p><p>a) Foi resultado das manifestações populares</p><p>ocorridas nas ruas das principais cidades do país.</p><p>b) Resultou dos interesses dos intelectuais que</p><p>participaram das conjurações e revoltas.</p><p>c) Decorreu da visão humanitária dos ingleses em</p><p>relação à exploração da colônia.</p><p>d) Representou um negócio comercial favorável aos</p><p>interesses dos ingleses.</p><p>e) Não passou de uma encenação, já que os</p><p>portugueses continuaram explorando o país.</p><p>110 - (UFES/2000)</p><p>O banco que financiou a independência</p><p>O Rothschild é o mais antigo banco de investimentos do</p><p>mundo [...]. Foram os Rothschild que deram o primeiro</p><p>financiamento ao Brasil independente, em 1825.</p><p>"O Globo" - 21/9/98.</p><p>O texto refere-se à dívida externa do Brasil no Primeiro</p><p>Reinado, contraída com banqueiros ingleses, quase</p><p>sempre com a casa Rothschild.</p><p>O Brasil começava sua história como país</p><p>independente, acumulando dívidas com banqueiros</p><p>internacionais, situação ligada, entre outras, à/ao</p><p>a) Legislação que visava à contenção das</p><p>importações de supérfluos, o que causava</p><p>prejuízos aos comerciantes.</p><p>b) Redução do tráfico de escravos no Brasil,</p><p>especialmente para o Nordeste, em troca do</p><p>direito de os comerciantes brasileiros</p><p>abasteceram com exclusividade algumas colônias</p><p>inglesas, fato que endividava o país.</p><p>c) Acordo sobre compensações, que previa o</p><p>pagamento a Portugal de uma indenização em</p><p>libras esterlinas em troca do reconhecimento da</p><p>independência do Brasil.</p><p>d) Rompimento de relações diplomáticas e</p><p>comerciais com os Estados Unidos, que não</p><p>concordaram com as taxas alfandegárias, medida</p><p>que resultou na diminuição da receita tributária do</p><p>país.</p><p>e) Aumento do déficit público causado pelas</p><p>despesas com a defesa das fronteiras brasileiras,</p><p>devido às rivalidades políticas com a França.</p><p>111 - (UFRN/2000)</p><p>A Inglaterra teve influência significativa no difícil</p><p>processo de reconhecimento externo do Brasil como</p><p>nação soberana, após a independência.</p><p>Analise um dos interesses da Inglaterra no</p><p>reconhecimento da Independência do Brasil.</p><p>112 - (PUC PR/2001)</p><p>O estudo da Carta Outorgada de 1824, Ato Adicional de</p><p>1834 e Constituição Republicana de 1891 mostra, no</p><p>Brasil, notável evolução política.</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>a) O Ato Adicional de 1834 atribui às províncias a</p><p>mesma autonomia estabelecida pela Constituição</p><p>de 1891.</p><p>b) Enquanto a Carta Outorgada de 1824 inspirou-se</p><p>nos Estados Unidos, a Constituição de 1891</p><p>baseou-se em modelo europeu.</p><p>c) A Carta Outorgada de 1824 estabelecia quatro</p><p>poderes, reduzidos a três na Constituição de 1891,</p><p>com a supressão do Poder Moderador.</p><p>d) A Religião Católica Apostólica Romana, oficial no</p><p>Império, assim continuou na República, com base</p><p>em artigo específico na Constituição de 1891.</p><p>e) O Ato Adicional de 1834 transformou a forma de</p><p>Estado do Brasil de unitária em federativa.</p><p>113 - (PUC PR/2001)</p><p>Portugal resistiu à nossa Independência, procurando</p><p>revertê-la, inclusive pela via das armas. Com respeito à</p><p>oposição lusitana, quais das alternativas estão</p><p>corretas?</p><p>I- O envio ao Brasil, de uma frota que bombardeou o</p><p>Rio de Janeiro em 1823, sendo rechaçada a seguir.</p><p>II- A resistência, na</p><p>Bahia, das tropas do Brigadeiro</p><p>Madeira de Melo, até 1823.</p><p>III- A busca de apoio Militar Britânico, por parte de</p><p>Portugal.</p><p>IV- A dissolução da Constituinte de 1823 por D. Pedro,</p><p>de origem portuguesa, e hostilizado pelos</p><p>deputados.</p><p>V- Resistência militar portuguesa no Maranhão, Pará,</p><p>Piauí e Cisplatina.</p><p>a) I, III e IV.</p><p>b) II, III e V.</p><p>c) apenas I e III.</p><p>d) apenas II e V.</p><p>e) apenas III e IV.</p><p>114 - (UFRRJ/2001)</p><p>26</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>26</p><p>"Assim como o progresso da democracia é o resultado</p><p>do desenvolvimento geral social, uma sociedade</p><p>avançada, ao mesmo tempo que detém uma grande</p><p>parte de poder político, deve proteger o Estado dos</p><p>excessos democráticos. Se estes últimos predominarem</p><p>em algum momento deverão ser prontamente</p><p>reprimidos."</p><p>Sir T. ERSKINE. May, 1877.</p><p>O texto citado representa a manifestação de setores da</p><p>elite inglesa (e européia, em geral) no século XIX, em</p><p>relação à crescente pressão popular pela conquista de</p><p>direitos políticos para a maioria excluída.</p><p>a) Cite um movimento de luta por direitos políticos</p><p>na Inglaterra no século XIX.</p><p>b) Aponte um instrumento legal de exclusão política</p><p>existente no Brasil Império, explicando seu</p><p>funcionamento.</p><p>115 - (UFES/2001)</p><p>"Havendo Eu convocado, como tinha direito de</p><p>convocar, a Assembléia Geral Constituinte e Legislativa,</p><p>por decreto de 3 de junho do ano próximo passado, a</p><p>fim de salvar o Brasil dos perigos que lhe estavam</p><p>iminentes, e havendo a dita Assembléia perjurado ao</p><p>tão solene juramento que prestou à nação de defender</p><p>a integridade do Império, sua independência e a minha</p><p>dinastia: Hei por bem dissolver a mesma Assembléia..."</p><p>LINHARES, M. Y. "História Geral do Brasil". Rio de</p><p>Janeiro: Campus, 1996.</p><p>A passagem acima é parte integrante do Decreto de</p><p>D.Pedro I, de 12 de novembro de 1823, que mandava</p><p>cercar e evacuar o prédio no qual estava instalada a</p><p>primeira Assembléia Constituinte do Brasil.</p><p>Essa Constituinte foi fechada porque</p><p>a) Defendia a dupla cidadania - Brasil e Portugal -</p><p>para brasileiros e portugueses residentes no Brasil.</p><p>b) Previa, no projeto da Constituição em pauta, uma</p><p>monarquia absolutista, na qual o monarca era uma</p><p>figura inviolável.</p><p>c) Ousou desafiar o projeto de soberania do</p><p>Imperador, tirando-lhe o direito não só de vetar,</p><p>mas também de sancionar os atos dos</p><p>constituintes.</p><p>d) Era dominada pelo Partido Português, que</p><p>defendia uma Monarquia Parlamentar como Reino</p><p>Unido a Portugal.</p><p>e) Inseriu no projeto da Constituição o Quarto Poder,</p><p>o Moderador, que deveria ser exercido pelo</p><p>Imperador.</p><p>116 - (PUC RJ/2006)</p><p>“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em</p><p>Assembléia Nacional Constituinte para instituir um</p><p>Estado democrático, destinado a assegurar o exercício</p><p>dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a</p><p>segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade</p><p>e a justiça, como valores supremos de uma sociedade</p><p>fraterna, pluralista e sem preconceitos (...),</p><p>promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte</p><p>Constituição (...).”</p><p>(Preâmbulo da Constituição da República Federativa do</p><p>Brasil, 1988)</p><p>“D. Pedro I, por graça de Deus e unânime aclamação dos</p><p>povos, Imperador constitucional e Defensor Perpétuo</p><p>do Brasil: Fazemos saber a todos os nossos súditos, que</p><p>tendo-nos requerido os povos deste Império, juntos em</p><p>Câmaras, que nós quanto antes jurássemos e fizéssemos</p><p>jurar o Projeto de Constituição (...).”</p><p>(Preâmbulo da Constituição Política do Império do</p><p>Brasil, 1824)</p><p>a) Tomando como referência os textos acima,</p><p>IDENTIFIQUE uma característica da Constituição de</p><p>1824 e uma característica da Constituição de 1988.</p><p>b) EXPLIQUE a relação entre o Poder Moderador e os</p><p>demais poderes políticos de Estado, instituída pela</p><p>Constituição brasileira de 1824.</p><p>117 - (UFJF MG/2005)</p><p>Leia, com atenção, o fragmento abaixo.</p><p>“Constituição do Império do Brasil – Título V, Cap. I – Do</p><p>poder Moderador. Art. 98. O poder moderador é a</p><p>chave de toda a organização política e é delegado</p><p>privativamente ao imperador, como chefe supremo da</p><p>nação, e seu primeiro representante, para que</p><p>incessantemente vele sobre a manutenção da</p><p>independência, equilíbrio e harmonia dos mais poderes</p><p>políticos.”</p><p>Com base na citação acima e em seus conhecimentos,</p><p>assinale a opção CORRETA:</p><p>a) O Império Brasileiro foi original ao adotar uma</p><p>estrutura política com quatro poderes – executivo,</p><p>legislativo, judiciário e moderador –, diferente da</p><p>clássica divisão de Montesquieu em três poderes.</p><p>b) O poder moderador era também chamado de</p><p>“poder neutro”, pois não poderia interferir nas</p><p>decisões, ações e nomeações dos demais poderes.</p><p>c) O quarto poder era exercido pelo Imperador, pelos</p><p>senadores e pelo ministério, que conjuntamente</p><p>definiam as diretrizes políticas do Brasil – como os</p><p>tratados de paz e a declaração de guerra.</p><p>d) O poder moderador, criado na Constituição de</p><p>1824, foi transformado, no início da República, em</p><p>“poder executivo conservador”, exercido pelo</p><p>presidente.</p><p>e) O poder moderador instituía, no Brasil, o sistema</p><p>parlamentar, pois o monarca, além de ser o chefe</p><p>supremo da Nação, era também o seu primeiro</p><p>ministro.</p><p>118 - (UFRRJ/2005)</p><p>Leia os textos abaixo, reflita e responda.</p><p>27</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>27</p><p>“Após a Independência política do Brasil, em 1822, era</p><p>necessário organizar o novo Estado, fazendo leis e</p><p>regulamentando a administração por meio de uma</p><p>Constituição. Para tanto, reuniu-se em maio de 1823,</p><p>uma Assembléia Constituinte composta por 90</p><p>deputados pertencentes à aristocracia rural.(...) Na</p><p>abertura dos trabalhos, o Imperador D. Pedro I revelou</p><p>sua posição autoritária, comprometendo-se a defender</p><p>a futura Constituição desde que ela fosse digna do Brasil</p><p>e dele próprio”. VICENTINO, C; DORIGO, G. História</p><p>Geral do Brasil. São Paulo: Scipione, 2001.</p><p>A Independência política do Brasil, em 1822, foi cercada</p><p>de divergências, entre elas, o desagrado do Imperador</p><p>com a possibilidade, prevista no projeto constitucional,</p><p>de o seu poder vir a ser limitado, o que resultou no</p><p>fechamento da Constituinte em novembro de 1823.</p><p>Uma comissão, então, foi nomeada por D. Pedro I para</p><p>elaborar um novo projeto constitucional, outorgado por</p><p>este imperador, em 25 de março de 1824.</p><p>Em relação à Constituição Imperial, de 1824, é correto</p><p>afirmar que nela</p><p>a) Foi consagrada a extinção do tráfico de escravos,</p><p>devido à pressão da sociedade liberal do Rio de</p><p>Janeiro.</p><p>b) Foi introduzido o sufrágio universal, somente para</p><p>os homens maiores de 18 anos e alfabetizados,</p><p>mantendo a exigência do voto secreto.</p><p>c) Foi abolido o padroado, assegurando ampla</p><p>liberdade religiosa a todos os brasileiros natos,</p><p>limitando os cultos religiosos aos seus templos.</p><p>d) O poder moderador era atribuição exclusiva do</p><p>Imperador, conferindo a ele, proeminência sobre os</p><p>demais poderes.</p><p>e) O poder executivo seria exercido pelos ministros de</p><p>Estado, tendo estes total controle sobre o poder</p><p>moderador.</p><p>119 - (UEM PR/2006)</p><p>O período da história brasileira que vai de 1822 a 1831</p><p>é conhecido como Primeiro Reinado. Sobre esse período</p><p>histórico, assinale o que for correto:</p><p>a) É no início desse período, em 1823, que se reúne a</p><p>primeira Assembléia Nacional Constituinte do Brasil</p><p>independente. Porém, antes do encerramento dos</p><p>trabalhos, essa assembléia é dissolvida por D. Pedro</p><p>I, temeroso de que os deputados constituintes</p><p>aprovassem uma constituição limitadora de seus</p><p>poderes monárquicos.</p><p>b) Nesse período, não eclodiu movimento político</p><p>separatista algum que ameaçasse o poder de D.</p><p>Pedro I e a integridade territorial e política do Brasil.</p><p>c) Durante o Primeiro Reinado, em razão da</p><p>inexistência de uma Carta constitucional para</p><p>regular a vida política nacional, D. Pedro I governou</p><p>os brasileiros de maneira totalmente pessoal e</p><p>arbitrária.</p><p>d) No Primeiro Reinado, diante da menoridade de</p><p>D.</p><p>Pedro I, o Brasil foi governado pela chamada</p><p>Regência Trina Provisória.</p><p>e) O Primeiro Reinado foi o período mais liberal do</p><p>Império, com extensa descentralização política do</p><p>Estado e ampla e irrestrita participação de negros</p><p>libertos, brancos pobres e mestiços na vida política</p><p>nacional.</p><p>120 - (UFPE/2006)</p><p>No governo de D. Pedro I, a situação do Brasil:</p><p>a) era de prosperidade econômica, com o crescimento</p><p>da lavoura cafeeira na região de São Paulo.</p><p>b) era alvo de constantes conflitos políticos</p><p>provocados pelos adversários do imperador, na</p><p>defesa de mais liberdade.</p><p>c) era de estabilidade, depois da Constituição de 1824,</p><p>com a defesa das idéias liberais.</p><p>d) assistia a dificuldades diplomáticas, devido à não</p><p>aceitação da Inglaterra, de considerar o Brasil como</p><p>um país independente.</p><p>e) era de estabilidade política, em face do apoio da</p><p>maior parte da população, e devido ao fato de o</p><p>imperador ter decidido permanecer no Brasil.</p><p>121 - (UFRJ/2006)</p><p>A primeira e única Constituição brasileira do Império foi</p><p>a de 1824. Após dissolver a Assembléia Constituinte, em</p><p>12 de novembro de 1823, D. Pedro I nomeou um</p><p>Conselho de Estado composto por dez membros, o qual</p><p>redigiu a Constituição, incorporando inúmeros artigos</p><p>do anteprojeto do grupo conservador da Constituinte. A</p><p>Constituição foi outorgada pelo Imperador em 25 de</p><p>março de 1824. Estabelecia-se, assim, um sistema</p><p>político calcado em diversas restrições ao pleno</p><p>exercício do voto.</p><p>a) Cite dois segmentos sociais que, junto com os</p><p>escravos, estavam impedidos de votar nas eleições</p><p>primárias (paroquiais), que escolhiam os eleitores de</p><p>cada uma das províncias do Império.</p><p>b) Para ser um eleitor nos Colégios Eleitorais que, no</p><p>segundo turno, escolhiam os Deputados e</p><p>Senadores, as exigências aumentavam. Indique um</p><p>requisito necessário à capacitação desse tipo de</p><p>eleitor.</p><p>122 - (UFU MG/2005)</p><p>Leia o texto a seguir:</p><p>“Dar-vos-ão um código de leis adequadas à natureza das</p><p>vossas circunstâncias locais, da vossa povoação,</p><p>interesses e relações, cuja execução será confiada a</p><p>juízes íntegros, que vos administrem justiça gratuita, e</p><p>façam desaparecer todas as trapaças do vosso povo,</p><p>fundadas em antigas leis obscuras, ineptas, complicadas</p><p>e contraditórias”.</p><p>D.Pedro. Manifesto do Príncipe Regente aos Povos do</p><p>Brasil – 1822. Apud. SOUZA,</p><p>28</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>28</p><p>Iara Lis C. A Independência do Brasil. Rio de Janeiro:</p><p>Jorge Zahar Editor, 2000, p.50.</p><p>Considerando o modelo de Monarquia Constitucional</p><p>adotado pelo projeto de Independência do Brasil,</p><p>podemos afirmar que:</p><p>I. D.Pedro tinha a intenção de conquistar a adesão</p><p>das Câmaras à sua figura, compromissando-se a</p><p>estabelecer e respeitar uma Constituição liberal</p><p>que levasse em consideração as particularidades de</p><p>cada região (federalista).</p><p>II. D. Pedro propunha, conforme o trecho, estabelecer</p><p>no Brasil uma monarquia constitucional em que</p><p>todos os brasileiros, incluindo mulheres, escravos e</p><p>homens livres pobres, teriam participação política.</p><p>III. D. Pedro aproximou-se de grupos políticos</p><p>defensores do Estado monárquico constitucional e</p><p>dos valores liberais, os quais são contrapostos, no</p><p>trecho acima, às supostas irracionalidade e</p><p>arbitrariedade da legislação colonial.</p><p>IV. O Príncipe Regente tinha a convicção de que a</p><p>legitimidade do poder advém do povo a da</p><p>Constituição, o que se refletiria, futuramente, no</p><p>respeito do Imperador às decisões autônomas da</p><p>Assembléia Constituinte de 1822- 1823.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) I e III são corretas</p><p>b) I e II são corretas</p><p>c) III e IV são corretas</p><p>d) II e IV são corretas</p><p>123 - (UNIFOR CE/2006)</p><p>Termos da abdicação de D. Pedro I:</p><p>Usando do direito que a Constituição me concede,</p><p>declaro que hei muito voluntariamente abdicado na</p><p>pessoa do meu mui amado e prezado filho o Sr. Pedro</p><p>de Alcântara. Boa Vista _ 7 de abril de 1831, décimo da</p><p>Independência e do Império _ D. Pedro I.</p><p>(Antonio Mendes Jr. et al. Brasil-História, Texto e</p><p>Consulta.</p><p>Império. São Paulo: Brasiliense, 1977. p.200)</p><p>Os fatos que conduziram à abdicação foram:</p><p>a) repressão aos revolucionários da Confederação do</p><p>Equador, incorporação da Guiana Francesa e</p><p>outorga da Constituição.</p><p>b) favorecimento aos comerciantes brasileiros em</p><p>detrimento dos portugueses, dívida externa</p><p>elevada com a Guerra da Cisplatina e falência do</p><p>Banco do Brasil.</p><p>c) repressão contra os revolucionários da</p><p>Confederação do Equador, perda da província</p><p>Cisplatina e falência do Banco do Brasil.</p><p>d) perda da Província Cisplatina, dissolução da</p><p>Assembléia Constituinte e punição exemplar aos</p><p>pistoleiros que executaram o jornalista Líbero</p><p>Badaró.</p><p>e) controle das finanças nacionais, respeito aos</p><p>constituintes que elaboraram a primeira</p><p>constituição e favorecimento aos comerciantes</p><p>brasileiros.</p><p>124 - (UPE/2006)</p><p>A crise do sistema colonial trouxe mudanças políticas</p><p>importantes para sociedade na América Latina. Com a</p><p>proclamação da independência e a organização do</p><p>Estado na década de 1820, no Brasil houve:</p><p>a) um crescimento econômico importante com a</p><p>implantação de novas técnicas de produção na</p><p>agricultura.</p><p>b) uma fragmentação política, dificultando o</p><p>crescimento das cidades mais importantes e</p><p>enfraquecendo a liderança do imperador.</p><p>c) a manutenção da escravidão, embora a</p><p>Constituição de 1824 fosse amplamente liberal nos</p><p>seus princípios políticos.</p><p>d) uma crise política, em 1829, com repercussões na</p><p>economia, com a desvalorização da moeda e a</p><p>falência do Banco Brasil.</p><p>e) uma quantidade expressiva de rebeliões políticas,</p><p>enttre elas a Rebelião Praieira, com a defesa da</p><p>democracia e o fim da monarquia.</p><p>125 - (UFF RJ/2006)</p><p>“Juro defender o vasto Império do Brasil e a liberal</p><p>constituição digna do Brasil e digna do seu imortal</p><p>defensor como pedem os votos dos verdadeiros amigos</p><p>da Pátria”</p><p>Segundo Lucia Neves, com essas palavras, D. Pedro I</p><p>colocava-se, antecipadamente, na qualidade de juiz e</p><p>revisor da Constituição Brasileira que seria elaborada</p><p>pelos representantes da Nação.</p><p>(apud Neves, Lucia Pereira das & Machado, Humberto.</p><p>O Império do Brasil. Rio de Janeiro, Nova fronteira, 1999,</p><p>p. 84.)</p><p>Com base nessa afirmativa, analise o contexto político</p><p>que originou a Carta outorgada de 1824.</p><p>126 - (UFRRJ/2006)</p><p>(Estampa anônima de 1839. Litografia de Frederico</p><p>Guilherme</p><p>Briggs. In: MOREL, Marco. O período das regências, 1831-</p><p>1840. Coleção Descobrindo o Brasil. Rio de Janeiro, Jorge</p><p>Zahar, 2003.)</p><p>29</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>29</p><p>A caricatura acima, de 1839, mostra Bernardo Pereira de</p><p>Vasconcellos, então líder conservador, acusado de</p><p>enterrar os avanços liberais conquistados com a</p><p>abdicação de D. Pedro I, em 7 de abril de 1831,</p><p>travestido de Napoleão.</p><p>a) Explique uma atitude política de D. Pedro I</p><p>considerada autoritária pelos contemporâneos e</p><p>que provocou sua abdicação em 1831.</p><p>b) Aponte uma diferença e uma semelhança entre</p><p>liberais e conservadores nos últimos anos da</p><p>Regência.</p><p>127 - (UNIMONTES MG/2006)</p><p>A dissolução da Assembléia Constituinte e a outorga da</p><p>Carta Constitucional, em 1824, foram vistas pelos</p><p>contemporâneos como fiel expressão da política</p><p>centralizadora, autoritária e intervencionista de Dom</p><p>Pedro I, durante o Primeiro Reinado</p><p>Foi exemplo de reação a essa política</p><p>a) A Balaiada, no Maranhão</p><p>b) A Confederação do Equador, no nordeste brasileiro</p><p>c) A Revolta do Ano da Fumaça, em Minas Gerais</p><p>d) A Revolta dos Malês, na Bahia</p><p>128 - (UNIRIO RJ/2006)</p><p>". . . Havendo eu convocado, como tinha direito de</p><p>convocar, a Assembléia Constituinte Geral e Legislativa,</p><p>por decreto de 3 de junho do ano passado, a fim de</p><p>salvar o Brasil dos perigos que lhe estavam iminentes: E</p><p>havendo esta assembléia perjurado ao tão solene</p><p>juramento, que prestou à nação de defender a</p><p>integridade do Império, sua independência, e a minha</p><p>dinastia: Hei por</p><p>bem, como Imperador e defensor</p><p>perpétuo do Brasil, dissolver a mesma assembléia e</p><p>convocar já uma outra na forma de instruções feitas</p><p>para convocação desta, que agora acaba, a qual deverá</p><p>trabalhar sobre o projeto da Constituição que eu lhe ei</p><p>de em breve lhe apresentar, que será mais</p><p>duplicamente liberal do que a extinta assembléia</p><p>acabou de fazer ."</p><p>(Decreto da Dissolução da Assembléia Constituinte, em 12</p><p>de novembro de 1823.)</p><p>Tendo como base o projeto constitucional de 1823,</p><p>a) identifique dois motivos para a dissolução por</p><p>D.Pedro I, que a acusou de não “defender a</p><p>integridade do Império, e a sua dinastia”.</p><p>b) descreva uma alteração sofrida por esse projeto e</p><p>que tenha sido outorgada na Constituição de 1824.</p><p>129 - (UNIRIO RJ/2006)</p><p>“ As elites brasileiras que tomaram o poder em 1822</p><p>compunham-se de fazendeiros, comerciantes e</p><p>membros de sua clientela, (...) optaram por um regime</p><p>monárquico, mas, uma vez conquistada a</p><p>Independência, competiram com o Imperador pelo</p><p>controle da nação, cuja liderança assumiram em</p><p>1831(...),onde os grupos no poder sofreram a oposição</p><p>de liberais radicais (...)”</p><p>(Adaptação. Costa da, Emília. Da Monarquia à República:</p><p>momentos decisivos. São Paulo: Brasiliense;1985;</p><p>p.7/8.)</p><p>a) Identifique os períodos da história do Brasil a que o</p><p>texto se refere.</p><p>b) Descreva uma continuidade que pode ser percebida</p><p>entre esses períodos.</p><p>130 - (UCS RS/2006)</p><p>Assinale a alternativa que apresenta de forma correta as</p><p>diferenças e/ou semelhanças entre a Carta outorgada</p><p>por D. Pedro I, em 1824, e a Constituição Republicana</p><p>promulgada em 1891.</p><p>a) Ambas previam o voto censitário, ou seja, só teriam</p><p>direito de voto aqueles que comprovassem uma</p><p>determinada renda, o que valia também para o</p><p>direito à candidatura.</p><p>b) A religião Católica Apostólica Romana, declarada</p><p>oficial no Império, assim continuou na República, só</p><p>que a partir deste período com base em artigo</p><p>específico da Constituição de 1891.</p><p>c) A Carta de 1824 estabelecia quatro poderes,</p><p>reduzidos a três na Constituição de 1891, com a</p><p>supressão do Poder Moderador.</p><p>d) Ambas se basearam na constituição norte-</p><p>americana, em especial, no princípio do</p><p>federalismo, pelo qual as províncias teriam ampla</p><p>autonomia política e administrativa.</p><p>e) Diferentemente da Carta de 1824, a Constituição de</p><p>1891 garantia o direito de voto a todo cidadão</p><p>brasileiro, independentemente de sexo, raça, credo</p><p>ou nível de escolarização.</p><p>131 - (UFCG PB/2006)</p><p>Em nome de uma unidade lingüística, racial e cultural, a</p><p>idéia de uma nação brasileira, no século XIX, foi</p><p>construída a partir de um modelo de cidadania, em que</p><p>as diferenças foram silenciadas em defesa da</p><p>semelhança. Essa ‘política cidadã’ , durante a</p><p>organização do Império brasileiro, foi elaborada a partir</p><p>de várias práticas excludentes. Em relação a essa prática</p><p>de exclusão, assinale a alternativa CORRETA.</p><p>a) O texto jurídico prescrevia a abolição dos castigos,</p><p>das torturas e das penas cruéis e do preconceito.</p><p>b) Os brasileiros ativos livres, maiores de 25 anos, e os</p><p>membros das ordens religiosas tiveram direito a</p><p>votar, exceto os criados de servir e os escravos</p><p>libertos.</p><p>c) O texto da Constituição outorgada por D. Pedro I</p><p>prescrevia que os cidadãos ativos e inativos</p><p>deveriam possuir direitos civis e políticos.</p><p>d) O catolicismo tornou-se religião oficial, enquanto</p><p>outras crenças e cultos foram tolerados na esfera</p><p>doméstica.</p><p>e) O texto constitucional prescreveu sobre a situação</p><p>social do índio e contribuiu para indicar seu lugar de</p><p>fundador na história nacional.</p><p>30</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>30</p><p>132 - (UFPR/2006)</p><p>Com a abdicação do imperador D. Pedro I em 1831, o</p><p>fracasso do primeiro reinado tomou corpo. Com relação</p><p>a isso, considere os fatos abaixo:</p><p>I. A imigração européia para o Brasil ocorrida nesse</p><p>período.</p><p>II. A eclosão da guerra na Província Cisplatina (1825–</p><p>1828) contra as Províncias Argentinas, a qual</p><p>consumiu recursos do Estado em formação, e cujo</p><p>principal resultado foi a criação da República</p><p>Oriental do Uruguai, em 1828.</p><p>III. A indisposição do Imperador nas negociações com</p><p>os deputados das províncias do Brasil, que levou ao</p><p>fechamento da Assembléia Constituinte, em 12 de</p><p>novembro de 1823, e à imposição de uma carta</p><p>constitucional em 1824.</p><p>IV. A queda do gabinete dos Andradas, que levou o</p><p>Imperador a se cercar de inúmeros portugueses,</p><p>egressos de Portugal ainda ao tempo do governo de</p><p>D. João VI.</p><p>Tiveram influência direta no desfecho do primeiro</p><p>reinado os fatos apresentados em:</p><p>a) II, III e IV somente.</p><p>b) I, III e IV somente.</p><p>c) III e IV somente.</p><p>d) I, II e III somente.</p><p>e) I e II somente.</p><p>133 - (UNESP SP/2006)</p><p>O fechamento da Constituinte em 1823 e a</p><p>Confederação do Equador em 1824 são aspectos de</p><p>uma luta política que se estendeu por todo o primeiro</p><p>reinado. Essa luta política consistia na oposição das</p><p>elites</p><p>a) do centro-sul ao regime monárquico.</p><p>b) rurais ao absolutismo de D. Pedro I.</p><p>c) do nordeste ao federalismo.</p><p>d) à influência britânica sobre o Imperador.</p><p>e) urbanas ao liberalismo de D. Pedro I.</p><p>134 - (UNIFOR CE/2006)</p><p>Analise o mapa representado abaixo.</p><p>(José Jobson Arruda. Atlas histórico. São Paulo: Ática, 2000.</p><p>p. 42)</p><p>A Confederação do Equador, destacada no mapa, foi</p><p>proclamada em 2 de julho de 1824 por Pais da Andrade,</p><p>rompendo com o poder central do Império brasileiro.</p><p>Sobre esse movimento afirma-se que:</p><p>I. A Confederação do Equador, organizada como um</p><p>novo Estado, aglutinaria as províncias do nordeste,</p><p>sob forma republicana e federalista.</p><p>II. Os chefes da rebelião elaboraram um projeto de</p><p>Constituição estabelecendo os poderes Legislativo</p><p>e Executivo, tendo sido votada e aclamada por</p><p>todos os rebelados.</p><p>III. Em Edital de 3 de julho de 1824 Pais de Andrade</p><p>determinou a abolição do tráfico negreiro para o</p><p>porto de Recife, medida essa que provocou cisão no</p><p>movimento.</p><p>IV. A província do Ceará aderiu à Confederação e</p><p>organizou tropas para a sua defesa, tendo</p><p>desempenhado papel equivalente à província de</p><p>Pernambuco na luta contra as forças de repressão.</p><p>V. Por ser um movimento de cunho nacionalista, não</p><p>se permitiu a participação de estrangeiros</p><p>conduzindo-os à oposição e à defesa da pena de</p><p>morte para os implicados, quando da vitória das</p><p>forças rebeldes.</p><p>Está correto o que se afirma SOMENTE em</p><p>a) I, II e III.</p><p>b) I, III e IV.</p><p>c) I, III e V.</p><p>d) II, III e IV.</p><p>e) II, IV e V.</p><p>135 - (ESCS DF/2007)</p><p>“O Poder Moderador pode chamar a quem quiser para</p><p>organizar ministérios; esta pessoa faz a eleição, porque</p><p>há de fazê-la; esta eleição faz a maioria. Eis aí o sistema</p><p>representativo do nosso país”</p><p>(Nabuco de Araújo, 1868).</p><p>Com base no discurso de Nabuco de Araújo, é possível</p><p>apontar como importantes características do sistema</p><p>político do Império do Brasil:</p><p>a) a harmonia e a independência existente entre os</p><p>poderes Legislativo, Executivo e Moderador;</p><p>b) o papel central exercido pelo Imperador, por</p><p>intermédio do Poder Moderador, para a formação</p><p>do governo;</p><p>c) a adoção de um regime parlamentarista clássico, no</p><p>qual a formação do governo advém exclusivamente</p><p>da vontade da maioria do Parlamento;</p><p>d) o estabelecimento de relações políticas com base</p><p>no pacto definido no texto constitucional entre o</p><p>poder central e os estados federados;</p><p>e) a adoção de um sistema eleitoral baseado no</p><p>princípio do sufrágio universal, o que fez com que</p><p>31</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>31</p><p>fosse franqueado o voto para a ampla maioria da</p><p>população brasileira.</p><p>136 - (FGV/2007)</p><p>Jean Baptiste Debret, “Sagração de D. Pedro imperador do</p><p>Brasil”</p><p>[Fonte: Debret, “Viagem pitoresca e histórica”]</p><p>Murilo La Greca “Execução de Frei Caneca.”</p><p>[Fonte: Saga: a grande história do Brasil]</p><p>Texto I</p><p>“Havendo esta Assembléia perjurado ao tão solene</p><p>juramento, que prestou à Nação, de defender</p><p>a</p><p>integridade do Império, sua independência e a minha</p><p>dinastia: hei por bem, como imperador e defensor</p><p>perpétuo do Brasil, dissolver a mesma Assembléia e</p><p>convocar uma outra [...] a qual deverá trabalhar o</p><p>projeto de Constituição que eu hei de em breve</p><p>apresentar.”</p><p>[Decreto de D.Pedro I, de 12 de novembro de 1823.]</p><p>Texto II</p><p>“O poder Moderador [...] é a chave mestra da opressão</p><p>da nação brasileira e o garrote mais forte da liberdade</p><p>dos povos. Por ele o imperador pode dissolver a Câmara</p><p>dos deputados, que é a representante do povo, ficando</p><p>sempre no gozo dos seus direitos o Senado, que é o</p><p>representante dos protegidos do Imperador. Esta</p><p>monstruosa desigualdade [...] dá ao imperador o poder</p><p>de mudar a seu bel-prazer os deputados que ele</p><p>entender que se opõem a seus interesses pessoais.”</p><p>[Manifesto de Frei Caneca contra a Constituição de 1824.]</p><p>Na história do Brasil, como na de tantos países, vários</p><p>golpes de força ocorreram em determinados momentos</p><p>da vida política. Nesta questão vamos tratar de um</p><p>desses momentos.</p><p>Observe as pinturas, leia os textos e responda as</p><p>questões.</p><p>A.a) Explique as principais razões dos conflitos entre a</p><p>Assembléia constituinte e D. Pedro I. (1)</p><p>A.b) Quais os principais objetivos do movimento</p><p>relacionado ao Manifesto de Frei Caneca. (2)</p><p>A.c) Na Constituição, que passou a vigorar a partir de</p><p>1824, explique como foram tratados os seguintes</p><p>temas: organização dos poderes, direito de voto e</p><p>organização do trabalho. (3)</p><p>137 - (UFRJ/2007)</p><p>“D. Pedro I, por graça de Deus e unânime aclamação dos</p><p>povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo</p><p>do Brasil: Fazemos saber a todos os nossos súditos, que</p><p>tendo-nos requerido os povos deste Império, juntos em</p><p>Câmaras, que nós quanto antes jurássemos e fizéssemos</p><p>jurar o Projeto de Constituição (...).”</p><p>(Preâmbulo da Constituição Política do Império do Brazil,</p><p>1824)</p><p>Identifique, no preâmbulo da Constituição de 1824, uma</p><p>passagem que expresse a incorporação de certas</p><p>inovações políticas que caracterizavam a Europa desde</p><p>fins do século XVIII. Justifique sua resposta.</p><p>138 - (UNICAMP SP/2007)</p><p>Retome o texto 2 da coletânea, escrito por José</p><p>Bonifácio de Andrada e Silva.</p><p>a) Identifique dois aspectos negativos da cultura da</p><p>cana-de-açúcar mencionados no texto.</p><p>b) A Assembléia Constituinte, à qual José Bonifácio</p><p>encaminhou seus projetos sobre a escravidão, foi</p><p>dissolvida em novembro de 1823 por D. Pedro I, que</p><p>promulgou uma Constituição em março de 1824.</p><p>Essa carta outorgada instituiu o Poder Moderador.</p><p>De que maneira o Poder Moderador levou à</p><p>centralização da Monarquia?</p><p>c) Aponte dois fatores que contribuíram para a</p><p>abolição da escravidão no Brasil.</p><p>139 - (ESPM/2006)</p><p>(...) Existe um partido desorganizador que,</p><p>aproveitando-se das circunstâncias puramente</p><p>peculiares à França, pretende iludir-vos com invectivas</p><p>contra a minha inviolável e sagrada pessoa e contra o</p><p>governo, a fim de representar no Brasil cenas de horror,</p><p>cobrindo-o de luto.</p><p>(John Armitage. História do Brasil)</p><p>32</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>32</p><p>Em fevereiro de 1831, D. Pedro I visitou Minas Gerais. A</p><p>província mostrava-se agitada, motivando a declaração</p><p>do imperador apresentada no texto. As circunstâncias</p><p>peculiares à França mencionadas na declaração de D.</p><p>Pedro I referiam-se a um importante fato da história</p><p>francesa. Esse fato teve reflexo no Brasil em importante</p><p>passagem da história do Primeiro Reinado.</p><p>Assinale a alternativa que apresente respectivamente as</p><p>circunstâncias pecualires à França e o reflexo que elas</p><p>tiveram no Brasil:</p><p>a) A Revolução de 1830 que derrubou o rei Luiz Felipe,</p><p>o “rei burguês”; outorga da Constituição Brasileira.</p><p>b) A Revolução Liberal de 1830 que derrubou o rei</p><p>absolutista Carlos X; abdicação de D. Pedro I.</p><p>c) A Revolução Liberal de 1830, que derrubou o rei</p><p>Luiz XVIII; dissolução da Assembléia Constituinte.</p><p>d) As agitações de 1848 conhecidas como “Primavera</p><p>dos Povos”; outorga da Constituição Brasileira.</p><p>e) As agitações populares da chamada “Comuna de</p><p>Paris”; abdicação de D. Pedro I.</p><p>140 - (PUC RS/2007)</p><p>A situação econômica e social do Brasil, após o</p><p>movimento de independência, em 1822, pode ser</p><p>descrita da seguinte forma:</p><p>a) O país passou da dependência econômica em</p><p>relação a Portugal à subordinação em relação aos</p><p>EUA e sofreu profundas mudanças na estrutura</p><p>social.</p><p>b) O país manteve a dependência econômica em</p><p>relação a Portugal, adquirindo liberdade política e</p><p>social.</p><p>c) O país passou da dependência econômica em</p><p>relação a Portugal à subordinação em relação à</p><p>Inglaterra, não alterando sua estrutura social</p><p>colonial.</p><p>d) O país passou da dependência econômica em</p><p>relação a Portugal à subordinação em relação à</p><p>França, alterando sua estrutura social colonial.</p><p>e) O país manteve a dependência econômica em</p><p>relação a Portugal e não modificou sua estrutura</p><p>social colonial.</p><p>141 - (UEPB/2007)</p><p>Após a emancipação política de 1822, se trataria de</p><p>organizar o Estado independente brasileiro. No ano</p><p>seguinte, foi convocada uma Assembléia Constituinte</p><p>que pudesse dotar o país de um arcabouço legal,</p><p>regulamentando a sua administração. Sobre isso</p><p>assinale a única alternativa incorreta:</p><p>a) Temendo ter seu poder limitado pela Constituição,</p><p>D. Pedro I dissolveu a Assembléia Constituinte e</p><p>nomeou um Conselho de Estado que o ajudou a</p><p>redigir um projeto constitucional, que no seu final</p><p>restringia sobremaneira a participação política dos</p><p>grupos sociais.</p><p>b) Durante a feitura da Constituição, foi sugerido um</p><p>projeto que subordinava o poder executivo e as</p><p>Forças Armadas ao poder legislativo e dava a este</p><p>ampla soberania. O projeto propunha, ainda, a</p><p>instituição do voto censitário, por meio do qual</p><p>eleitores e candidatos teriam que comprovar</p><p>elevada renda para poderem participar dos</p><p>processos políticos.</p><p>c) A Constituição outorgada por D. Pedro I, em 1824,</p><p>estabeleceu a monarquia hereditária, a divisão</p><p>político-administrativa do território brasileiro em</p><p>províncias e a separação do poder político em</p><p>quatro ramos, apresentando a figura do poder</p><p>moderador exclusivo do Imperador.</p><p>d) A Constituição de 1824 considerava livres todos</p><p>aqueles nascidos no Brasil ou naturalizados</p><p>brasileiros, porém estabelecia, em relação aos</p><p>direitos políticos, nítidas diferenças, sendo os</p><p>cidadãos divididos em três grupos: passivos, ativos</p><p>votantes e ativos eleitores elegíveis.</p><p>e) A maioria dos noventa deputados constituintes</p><p>defendia a criação de uma República democrática</p><p>(nos moldes franceses) que garantisse os direitos</p><p>individuais, limitasse severamente os poderes do</p><p>Imperador e impusesse à aristocracia o fim da</p><p>escravidão.</p><p>142 - (UESC BA/2006)</p><p>Brasileiros! salta aos olhos a negra perfidia, são patentes</p><p>os reiterados perjuros do imperador, e está conhecida</p><p>nossa ilusão ou engano em adoptar-mos um systema de</p><p>governo defeituoso em sua origem, e mais defeituoso</p><p>em suas partes componentes. As constituições, as leis e</p><p>todas as instituições humanas são feitas para os povos e</p><p>não os povos para elas. Eia, pois, brasileiros, tratemos</p><p>de constituir-nos de um modo analogo ás luzes do</p><p>seculo em que vivemos; o systema americano deve ser</p><p>identico; desprezemos instituições oligarchicas, só</p><p>cabidas na encanecida Europa.</p><p>(TEIXEIRA, p. 202).</p><p>De acordo com a análise do texto e os conhecimentos</p><p>sobre a Confederação do Equador, pode-se afirmar que</p><p>aquele movimento</p><p>01. se constituiu um protesto aos promotores da</p><p>Revolução de 1817, em Pernambuco.</p><p>02. foi uma reação às arbitrariedades do Imperador,</p><p>que se expressou na outorga da Constituição de</p><p>1824.</p><p>03. reagiu negativamente às propostas de federação</p><p>herdadas dos Estados Unidos e divulgadas no Brasil</p><p>pelos representantes da Corte.</p><p>04. caracterizou o I Reinado de “um sistema defeituoso</p><p>de governo”, devido à descentralização</p><p>administrativa imposta pelas leis e pela</p><p>Constituição de 1824.</p><p>05. defendeu</p><p>o poder Moderador como instrumento</p><p>capaz de minimizar as divergências entre brasileiros</p><p>e portugueses residentes no país.</p><p>143 - (UFAM/2007)</p><p>33</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>33</p><p>O rompimento com Portugal em 1822 estabeleceu a</p><p>necessidade de um novo ordenamento jurídico para o</p><p>país recém-independente, razão pela qual Pedro I</p><p>convocou a primeira Assembléia Constituinte. De seus</p><p>trabalhos, podemos afirmar que:</p><p>a) Dividida entre representantes dos partidos</p><p>português e brasileiro, o texto constitucional</p><p>promulgado omitia-se quanto aos grandes temas</p><p>debatidos.</p><p>b) Por ser dominada pelos liberais e buscava limitar a</p><p>autoridade do Imperador, exigindo dele o</p><p>acatamento prévio da constituição em elaboração,</p><p>foi dissolvida no mesmo ano de sua instalação.</p><p>c) Controlada pelos conservadores e constantemente</p><p>submetida à pressão do monarca, a Assembléia</p><p>Constituinte reforçou a autoridade do rei ao</p><p>instituir o poder moderador.</p><p>d) Aprovou e promulgou o primeiro texto</p><p>constitucional brasileiro, sendo conhecida como</p><p>“Constituição da Mandioca”.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores.</p><p>144 - (UFPE/2007)</p><p>Apesar de sua participação na Independência do Brasil,</p><p>D. Pedro I não conseguiu tornar-se um governante</p><p>popular. Nesse sentido, podemos lembrar a</p><p>Confederação do Equador, que foi um dos movimentos</p><p>de reação ao autoritarismo do imperador. Por ocasião</p><p>desse movimento, os rebeldes participantes:</p><p>00. criticaram a Constituição de 1824, considerando-a</p><p>centralizadora.</p><p>01. buscaram, com sucesso, contar com o apoio das</p><p>províncias vizinhas.</p><p>02. eram radicalmente contra a escravidão.</p><p>03. formaram brigadas populares para radicalizar a</p><p>luta.</p><p>04. contaram com a ajuda de membros do clero local.</p><p>145 - (UFRR/2007)</p><p>Caracterizava a Constituição brasileira outorgada em</p><p>1824:</p><p>a) a centralização política com a introdução do poder</p><p>Moderador e a eliminação completa de fatores</p><p>econômicos na organização do eleitorado</p><p>brasileiro.</p><p>b) uma Monarquia constitucional e representativa,</p><p>cujo espírito liberal de seus artigos permitiam às</p><p>camadas populares o direito de elegerem seus</p><p>representantes.</p><p>c) o poder Moderador que limitava a autoridade de D.</p><p>Pedro I, ao incluir parte da Declaração Universal dos</p><p>Direitos do Homem, elaborada durante a Revolução</p><p>Francesa.</p><p>d) uma Monarquia hereditária, constitucional e</p><p>representativa que reconhecia apenas o poder</p><p>Executivo exercido pelo Imperador e uma regência</p><p>compostas por três membros.</p><p>e) a centralização do poder na pessoa do Imperador,</p><p>o catolicismo como religião oficial, o</p><p>estabelecimento do voto censitário e a manutenção</p><p>da escravidão.</p><p>146 - (UFT TO/2007)</p><p>A Guerra da Cisplatina (1825-1828) marcou a política</p><p>externa brasileira no momento inicial do Período</p><p>Imperial.</p><p>Considerando-se esse conflito, é INCORRETO afirmar</p><p>que a Cisplatina</p><p>a) correspondia ao território da Banda Oriental, atual</p><p>Uruguai, e havia sido incorporada ao Império</p><p>português anteriormente à independência do</p><p>Brasil.</p><p>b) era alvo do interesse de portugueses, brasileiros e</p><p>argentinos, em razão de seu importante papel</p><p>comercial e estratégico na região platina.</p><p>c) se tornou, ao final da Guerra, parte integrante da</p><p>Confederação das Províncias Unidas do Rio da</p><p>Prata, juntamente com a Argentina.</p><p>d) tinha a pecuária como principal atividade</p><p>econômica, além de manter importante atividade</p><p>mercantil na cidade portuária de Montevidéu.</p><p>147 - (EFOA MG/2007)</p><p>A primeira Constituição Brasileira, outorgada em 1824,</p><p>apresentava uma novidade em relação às monarquias</p><p>constitucionais existentes no Ocidente: a existência de</p><p>um quarto poder, o Poder Moderador, idealizado pelo</p><p>pensador liberal suiço Henri-Benjamim Constant de</p><p>Rebecque, mas que na prática funcionava de maneira</p><p>oposta à que ele havia concebido. Sobre as</p><p>características do Poder Moderador criado pela</p><p>Constituição de 1824, é CORRETO afirmar que ele</p><p>assegurava:</p><p>a) a liberdade de imprensa no país.</p><p>b) o equilíbrio entre os demais poderes.</p><p>c) a participação do povo nas eleições.</p><p>d) o controle dos órgãos do Estado pelo Imperador.</p><p>e) a igualdade de todos perante as leis.</p><p>148 - (ESPM/2007)</p><p>Teve razão Otoni ao afirmar que o 7 de abril fora uma</p><p>‘jornada dos logrados’. Sim, logrado foi o povo, são as</p><p>massas vendo que tinham lutado para os outros,</p><p>constatando que as reformas por que aspiravam</p><p>continuavam no mesmo lugar: esquecidas depois da</p><p>vitória como antes dela.</p><p>(Caio Prado Jr. Evolução Política do Brasil e outros estudos)</p><p>Devemos relacionar o texto com:</p><p>a) A Inconfidência Mineira.</p><p>b) A Independência do Brasil.</p><p>c) A Abdicação de D. Pedro I.</p><p>d) A Proclamação da República.</p><p>e) A Revolução de 1930.</p><p>149 - (UNIMONTES MG/2007)</p><p>Passou à história do Brasil, com o nome de “Noite das</p><p>Garrafadas”, o episódio de março de 1831, quando</p><p>34</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>34</p><p>a) uma multidão expressiva se rebelou contra a</p><p>nomeação do “ministério das capacidades” e a</p><p>excessiva interferência dos intelectuais nos</p><p>assuntos de Estado.</p><p>b) os habitantes da Província Cisplatina resolveram</p><p>reagir ao domínio brasileiro na região e, como</p><p>provocação, organizaram movimentos rebeldes no</p><p>sul do país.</p><p>c) brasileiros liberais e adeptos do Partido Português</p><p>se envolveram em incidentes, cuja motivação era o</p><p>governo D. Pedro I e sua postura autoritária.</p><p>d) os republicanos históricos resolveram contestar o</p><p>governo imperial após a dissolução da Assembléia</p><p>Constituinte.</p><p>150 - (ESCS DF/2008)</p><p>Para muitos historiadores, as décadas de 1830 e 1840</p><p>devem ser vistas como de fundamental importância</p><p>para a história das instituições políticas brasileiras,</p><p>devido à aprovação de medidas que passaram a ter forte</p><p>impacto na configuração do Estado Imperial. No</p><p>conjunto dessas medidas pode-se destacar:</p><p>I. A criação da Guarda Nacional, cuja função foi o de</p><p>combater, no âmbito municipal, qualquer ameaça à</p><p>ordem pública.</p><p>II. A adoção da Lei Interpretativa do Ato Adicional,</p><p>cujo objetivo foi o de reforçar a autoridade central.</p><p>III. A formação de um “governo de gabinete”, com o</p><p>objetivo de promover maior equilíbrio político-</p><p>partidário.</p><p>IV. A suspensão definitiva do Poder Moderador e o</p><p>estabelecimento de um sistema baseado no</p><p>equilíbrio entre os poderes.</p><p>As afirmativas corretas são:</p><p>a) I, II e III, apenas;</p><p>b) I, II e IV, apenas;</p><p>c) I, III e IV, apenas;</p><p>d) II, III e IV, apenas;</p><p>e) I, II, III e IV.</p><p>151 - (UFPEL RS/2008)</p><p>“Art. 91 – Têm voto nestas eleições primárias:</p><p>1º - os cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus</p><p>direitos políticos. [...]</p><p>Art. 92 – São excluídos de votar nas assembléias</p><p>paroquiais: [...]</p><p>5º - os que não tiverem de renda líquida anual cem mil</p><p>réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.</p><p>[...]</p><p>Art. 94 – Podem ser eleitores e votar nas eleições dos</p><p>Deputados, Senadores e membros dos Conselhos de</p><p>Província os que podem votar na Assembléia Paroquial.</p><p>Excetuam-se:</p><p>1º - os que não tiverem de renda líquida anual duzentos</p><p>mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou</p><p>emprego. [...].</p><p>Art. 95 – Todos os que podem ser eleitores são hábeis</p><p>para serem nomeados Deputados.</p><p>Excetuam-se :</p><p>1º - os que não tiverem quatrocentos mil réis de renda</p><p>líquida, na forma dos artigos 92 e 94. [...]</p><p>3º - os que não professarem a religião do Estado.”</p><p>Constituição Política do Império do Brasil, de 25 de março de</p><p>1824.</p><p>De acordo com o texto e seus conhecimentos, é correto</p><p>afirmar que a constituição</p><p>I. era democrática, considerando-se que os cargos</p><p>para o poder Legislativo eram ocupados através do</p><p>voto universal e secreto.</p><p>II. adotava o chamado “voto censitário”.</p><p>III. garantia a liberdade religiosa a todos os residentes</p><p>no Brasil, inclusive para os candidatos a cargos</p><p>eletivos.</p><p>IV. foi outorgada por D. Pedro I.</p><p>Estão corretas apenas:</p><p>a) I e II.</p><p>b) II e III.</p><p>c) I e IV.</p><p>d) II e IV.</p><p>e) III e IV.</p><p>f) I.R.</p><p>152 - (UNIFESP SP/2008)</p><p>capitaneados por</p><p>proprietários paulistas, também desejosos de</p><p>acabar com a escravidão, estavam mais</p><p>preocupados em eliminar as barreiras que</p><p>dificultavam a grande imigração de trabalhadores</p><p>europeus.</p><p>V Revoltas e fugas em massa de escravos durante a</p><p>década de 1880 aceleraram o processo</p><p>abolicionista, levando inúmeros senhores a</p><p>transformar trabalho escravo em trabalho livre por</p><p>iniciativa própria.</p><p>Assinale a alternativa que contém a(s) afirmativa(s)</p><p>correta(s):</p><p>a) Somente III.</p><p>b) Somente I, II e IV.</p><p>c) Somente II, IV e V.</p><p>d) Somente III e V.</p><p>e) Todas as afirmativas estão corretas.</p><p>10 - (UECE/2000)</p><p>“Em 1824 não se tratava da contradição de interesses</p><p>coloniais e metropolitanos. Persistiam aí, não obstante</p><p>tratar-se de país politicamente independente, as</p><p>mesmas condições de privilegiamento não só dos</p><p>comerciantes reinóis e seus representantes</p><p>estabelecidos no país, como também dos ingleses, cuja</p><p>penetração no Brasil foi determinada pelos acordos de</p><p>1810.”</p><p>(ARAÚJO, Mª do Carmo R. “A Participação do Ceará na</p><p>Confederação do Equador.” In: SOUZA, Simone de</p><p>3</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>3</p><p>(coord.) História do Ceará. Fortaleza: Fundação</p><p>Demócrito Rocha, 1994. p. 146.)</p><p>Sobre a Confederação do Equador (1824), é correto</p><p>afirmar que:</p><p>a) Os descontentamentos contra os estrangeiros em</p><p>Recife fez com que as camadas populares</p><p>liderassem o movimento, que, além de republicano,</p><p>era abolicionista.</p><p>b) O conflito entre comerciantes portugueses em</p><p>Recife e produtores de açúcar brasileiros em Olinda</p><p>tomou ares de rebelião contra a monarquia.</p><p>c) A dissolução da Assembléia Constituinte pelo</p><p>Imperador D. Pedro I foi interpretada como um ato</p><p>de recolonização pelas elites senhoriais</p><p>pernambucanas.</p><p>d) A recuperação econômica da agro-manufatura do</p><p>açúcar fazia com que os proprietários</p><p>pernambucanos exigissem maior participação no</p><p>governo imperial.</p><p>11 - (UFTM MG/2002)</p><p>Comparando-se os movimentos de independência da</p><p>América Espanhola e do Brasil, é correto afirmar que:</p><p>a) O território fragmentou-se em vários países na</p><p>parte portuguesa e na espanhola, apesar das</p><p>tentativas de unidade.</p><p>b) A dependência econômica em relação aos países</p><p>europeus foi superada na América Latina.</p><p>c) Enquanto as camadas populares conduziram o</p><p>processo na América Espanhola, no Brasil foi a elite</p><p>agrária.</p><p>d) A república foi a forma de governo adotada nas ex-</p><p>colônias espanholas, enquanto no Brasil implantou-</p><p>se a monarquia.</p><p>e) Em ambos houve guerras pela emancipação, apesar</p><p>do caráter revolucionário predominar no Brasil.</p><p>12 - (PUC/Beteim MG/2002)</p><p>Sobre a Primeira Constituição brasileira de 1824, é</p><p>correto afirmar, EXCETO:</p><p>a) Estabelecia o voto indireto e censitário.</p><p>b) Definia o governo monárquico hereditário e</p><p>constitucional.</p><p>c) Mantinha a religião católica como religião oficial.</p><p>d) Restringia o direito de propriedade incluindo a</p><p>escravidão.</p><p>13 - (PUC RS/2000)</p><p>Considere o texto abaixo.</p><p>21 de janeiro de 1822 – Fui à terra fazer compras com</p><p>Glennie. Há muitas casas inglesas, tais como seleiros e</p><p>armazéns, de secos e molhados; mas, em geral, os</p><p>ingleses aqui vendem as suas mercadorias em grosso a</p><p>retalhistas nativos ou franceses. Quanto a alfaiates,</p><p>penso que há mais ingleses do que franceses, mas</p><p>poucos de uns e outros. Há padarias de ambas as nações</p><p>(...). As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias</p><p>inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres</p><p>saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, (...),</p><p>mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem-</p><p>se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas</p><p>lojas do Brasil, além de sedas, crepes e outros artigos da</p><p>China. Mas qualquer cousa comprada a retalho numa</p><p>loja inglesa ou francesa é, geralmente falando, muito</p><p>cara.</p><p>( GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao</p><p>Brasil. São Paulo: Edusp, 1990).</p><p>O texto acima, de Maria Graham, uma inglesa que</p><p>esteve no Brasil em 1821, remete-nos a um contexto</p><p>que engloba:</p><p>a) Os efeitos da abertura dos portos e dos tratados de</p><p>1810.</p><p>b) O processo de globalização da economia no Brasil.</p><p>c) As reformas econômicas do Marquês de Pombal.</p><p>d) A suspensão do Tratado de Methuen, com a</p><p>ampliação da influência inglesa no Brasil.</p><p>e) Os efeitos da mineração, que contribuíram para</p><p>interligar as várias regiões do Brasil ao Exterior.</p><p>14 - (PUC RS/2001)</p><p>A Confederação do Equador (Pernambuco, 1824) foi um</p><p>movimento regional de grande relevância na crise</p><p>política do Primeiro Reinado. O movimento</p><p>pernambucano radicalizou-se de forma notável,</p><p>incluindo reivindicações de caráter popular no</p><p>confronto com o poder imperial.</p><p>É correto afirmar que esse processo de radicalização foi</p><p>condicionado:</p><p>a) Pela influência do movimento operário europeu,</p><p>que começava a organizar-se segundo a perspectiva</p><p>revolucionária do socialismo científico.</p><p>b) Pelo fortalecimento do movimento abolicionista na</p><p>região, devido ao processo de modernização da</p><p>lavoura canavieira, que então se verificava.</p><p>c) Pelo apoio material dos comerciantes portugueses</p><p>às frações radicais do movimento, objetivando o</p><p>não-reconhecimento internacional da</p><p>independência.</p><p>d) Pela liderança de imigrantes europeus, que</p><p>pretendiam alterar a estrutura fundiária da região,</p><p>baseada no latifúndio.</p><p>e) Pela necessidade dos grupos dominantes locais de</p><p>mobilizar o apoio das camadas populares para</p><p>sustentar o confronto com o poder central.</p><p>15 - (UERJ/1996)</p><p>Ou o campo ou as cidades; ou a escravidão ou a</p><p>civilização.</p><p>(J. Nabuco, O Terreno da Luta, in Jornal do Comércio,</p><p>19/10/1884.)</p><p>Escravidão e laissez-faire conviveram por muito tempo.</p><p>Duas estruturas da economia brasileira que se</p><p>constituíram como obstáculos à consecução plena do</p><p>projeto liberal que norteou os setores moderados do</p><p>Brasil independente foram:</p><p>4</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>4</p><p>a) Desenvolvimento urbano e mercado interno</p><p>b) Mão-de-obra imigrante e pequena propriedade</p><p>c) Trabalho assalariado e desenvolvimento industrial</p><p>d) Mão-de-obra escrava e manutenção da Grande</p><p>propriedade</p><p>16 - (UERJ/1995)</p><p>A Confederação do Equador (1824) foi um dos</p><p>movimentos que demonstrou o conflito existente entre</p><p>a organização do estado no Brasil e a constituição da</p><p>nação. Das alternativas abaixo, aquela que NÃO</p><p>caracteriza o movimento é:</p><p>a) Teve a presença de setores populares, que deu ao</p><p>movimento também o caráter de revolta social.</p><p>b) Refletiu forte sentimento antiportuguês, devido ao</p><p>caráter negociado da independência brasileira.</p><p>c) Significou o descontentamento dos liberais</p><p>pernambucanos, após a outorga da Constituição de</p><p>1824.</p><p>d) Buscou o estabelecimento de uma monarquia</p><p>parlamentar, uma vez que a liderança do</p><p>movimento, por seu caráter liberal, era anti-</p><p>republicana.</p><p>e) Demonstrou as divergências entre as oligarquias</p><p>dominantes nordestinas e o poder central,</p><p>sobretudo quanto ao desejo por autonomia das</p><p>províncias.</p><p>17 - (UFAL/2001)</p><p>Analise alguns fatos que identificam, na evolução da</p><p>história política brasileira, o período entre 1822 a 1889.</p><p>00. Em 1824 D. Pedro I outorgou a Constituição que,</p><p>entre outras, estabelecia que o poder executivo</p><p>seria pelo imperador e ministros de Estado, com a</p><p>função de executar as leis formuladas pelo</p><p>legislativo.</p><p>11. O Ato Adicional foi considerado importante marco</p><p>do avanço liberal durante o Período Regencial e</p><p>simbolizou a conciliação das facções políticas: os</p><p>Restauradores, os Moderadores e os Exaltados.</p><p>22. O exagerado autoritarismo de tendência ditatorial</p><p>foi responsável pelo desgaste político de D. Pedro II</p><p>e a conseqüente decadência do regime monárquico</p><p>no Brasil, após 1850.</p><p>33. A Revolução Pernambucana, de caráter nacionalista</p><p>e que tinha como objetivo a proclamação de uma</p><p>república na região, foi a rebelião mais importante</p><p>do período Regencial.</p><p>44. Nas questões políticas que se seguiram à Guerra do</p><p>Paraguai,</p><p>Os membros da loja maçônica fundada por José</p><p>Bonifácio em 2 de junho de 1822 (e que no dizer de Frei</p><p>Caneca não passava de um “clube de aristocratas</p><p>servis”) juraram “procurar a integridade e</p><p>independência e felicidade do Brasil como Império</p><p>constitucional, opondo-se tanto ao despotismo que o</p><p>altera quanto à anarquia que o dissolve”.</p><p>Na visão de José Bonifácio e dos membros da referida</p><p>loja maçônica, o despotismo e a anarquia eram</p><p>encarnados, respectivamente,</p><p>a) pelos que defendiam a monarquia e a autonomia</p><p>das províncias.</p><p>b) por todos quantos eram a favor da independência e</p><p>união entre as províncias.</p><p>c) pelo chamado partido português e os republicanos</p><p>ou exaltados.</p><p>d) pelos partidários da separação com Portugal e da</p><p>união sul-americana.</p><p>e) pelos partidos que queriam acabar com a</p><p>escravidão e a centralização do poder.</p><p>153 - (UNIFOR CE/2008)</p><p>Observe o organograma.</p><p>35</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>35</p><p>(Flavio de Campos e Miriam Dolhnikoff. Atlas de História do</p><p>Brasil. São Paulo: Scipione, 1994. p. 27)</p><p>O organograma contém características do Estado</p><p>brasileiro em determinado período histórico. Com base</p><p>no conhecimento da evolução política brasileira, pode-</p><p>se afirmar que se trata de um contexto no qual</p><p>a) os governadores de estado eram eleitos</p><p>diretamente pelos cidadãos do sexo masculino,</p><p>maiores de 18 anos e alfabetizados.</p><p>b) as eleições eram indiretas: os cidadãos ativos</p><p>elegiam os eleitores paroquiais e estes os</p><p>representantes parlamentares.</p><p>c) os senadores eram eleitos diretamente pelo</p><p>governo entre os cidadãos que tinham mais</p><p>popularidade e se destacavam politicamente.</p><p>d) as eleições para senador eram realizadas pelo voto</p><p>universal de cidadãos do sexo masculino, maiores</p><p>de 18 anos de idade.</p><p>e) o governo era exercido por três poderes soberanos</p><p>e independentes, sem a intervenção dos dirigentes</p><p>do poder executivo.</p><p>154 - (URCA CE/2007)</p><p>A Constituição Imperial brasileira, promulgada em 1824,</p><p>estabeleceu enquanto linhas básicas:</p><p>a) Equilíbrio de poderes com o controle constitucional</p><p>do Imperador e as ordens sociais privilegiadas.</p><p>b) Participação política de todos os cidadãos, com</p><p>exceção dos escravos.</p><p>c) O Estado laico e liberal.</p><p>d) Predominância do poder do Imperador sobre todo</p><p>o sistema através do poder moderador.</p><p>e) Autonomia das Províncias e dos Municípios,</p><p>interligados pelo princípio federativo.</p><p>155 - (UFAM/2008)</p><p>Após a Independência do Brasil, teve D. Pedro I que</p><p>enfrentar a resistência das Províncias que se</p><p>mantiveram fies à Portugal. Foram elas:</p><p>a) Bahia, Piauí, Maranhão e Grão-Pará.</p><p>b) Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul.</p><p>c) Minas Gerais, Ceará e Grão-Pará.</p><p>d) Grão-Pará e Rio Grande do Sul.</p><p>e) Minas Gerais, Bahia e Ceará.</p><p>156 - (UFC CE/2008)</p><p>Em 07 de abril de 1831, o Imperador D. Pedro I</p><p>renunciou ao trono do Brasil, deixando como herdeiro</p><p>seu filho de apenas cinco anos de idade, o futuro D.</p><p>Pedro II.</p><p>a) Cite quatro elementos que provocaram a renúncia</p><p>de D. Pedro I.</p><p>b) Como ficou conhecido o sistema de governo que</p><p>vigorou no período entre a abdicação de D. Pedro I</p><p>e a coroação de D. Pedro II?</p><p>c) O que motivou a instalação desse sistema de</p><p>governo?</p><p>d) Cite dois fatores que contribuíram diretamente</p><p>para a antecipação da coroação de D. Pedro II, por</p><p>meio do “golpe da maioridade”.</p><p>157 - (UFGD MS/2008)</p><p>O monarca brasileiro Dom Pedro I declarou, por ocasião</p><p>de sua sagração e coroação, que defenderia a</p><p>Constituição, que ainda seria elaborada, se ela fosse</p><p>“digna do Brasil e de mim”.</p><p>Pouco depois, na sessão de abertura da Assembléia</p><p>Constituinte, em maio de 1823, declarou também, o</p><p>seguinte: “espero que a constituição que façais mereça</p><p>a minha imperial aceitação”.</p><p>Tais falas de Dom Pedro I indicam</p><p>a) que o Imperador desejava uma constituição que</p><p>consagrasse a ordem liberal, sem uma excessiva</p><p>intervenção do executivo.</p><p>b) a intenção do Imperador de fortalecer o legislativo</p><p>em face do executivo, a fim de evitar os excessos do</p><p>poder moderador.</p><p>c) que o Imperador manifestava uma postura</p><p>antiliberal, tendo-se em vista que, pelo liberalismo</p><p>clássico, os monarcas é que deveriam submeter-se</p><p>às constituições.</p><p>d) que o Imperador desejava uma Constituição que</p><p>garantisse tanto a defesa dos interesses dos</p><p>portugueses que residiam no Brasil, quanto as</p><p>reformas sociais, como, por exemplo, o fim da</p><p>escravidão.</p><p>e) as desconfianças do Imperador em relação às</p><p>tendências republicanas e federalistas da maioria</p><p>dos integrantes da Assembléia Constituinte.</p><p>158 - (UFOP MG/2008)</p><p>Em 25 de março de 1824, o príncipe Dom Pedro</p><p>promulgou a Constituição que vigorou, com algumas</p><p>modificações, até o final do Império. As características</p><p>impositivas e centralizadoras da nova Carta provocaram</p><p>36</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>36</p><p>reações de liberais, radicais e republicanos em várias</p><p>partes do território brasileiro, recém-emancipado.</p><p>Dentre as principais manifestações coletivas de</p><p>insatisfação contra o governo de D. Pedro I, pode-se</p><p>destacar:</p><p>a) a Revolta da Chibata.</p><p>b) a Revolução Farroupilha.</p><p>c) a Confederação do Equador.</p><p>d) a Revolta dos Malês.</p><p>159 - (UFOP MG/2008)</p><p>Segundo a Constituição de 1824, “(...) o imperador seria</p><p>figura inviolável e sagrada, sem responsabilidade pelos</p><p>atos do governo, cujas funções seriam as de nomear os</p><p>senadores, nomear e demitir os ministros de Estado,</p><p>suspender os magistrados, perdoar e moderar penas</p><p>impostas a réus, conceder anistia em casos urgentes,</p><p>aprovar ou suspender resoluções dos conselhos</p><p>provinciais, sancionar decretos e resoluções da</p><p>Assembléia Geral, convocar, prorrogar ou adiar</p><p>extraordinariamente as reuniões da Assembléia Geral, e</p><p>até dissolvê-la quando assim o exigisse a “salvação do</p><p>Estado”, convocando imediatamente outra.”</p><p>Vainfas, Ronaldo (Org.). Dicionário do Brasil imperial.</p><p>Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, pp.581-582.</p><p>De acordo com a leitura deste texto e baseado em seus</p><p>conhecimentos, responda:</p><p>a) A qual poder constitucional se referiam as</p><p>atribuições citadas?</p><p>b) Quais os principais argumentos levantados à época,</p><p>contra as atribuições constitucionais do Imperador</p><p>do Brasil?</p><p>160 - (UFLA MG/2008)</p><p>Leia o texto seguinte:</p><p>“Meu querido filho, e meu imperador [...]</p><p>Deixar filhos, pátria e amigos, não pode haver maior</p><p>sacrifício; mas levar a honra ilibada, não pode haver</p><p>maior glória.</p><p>Lembre–se sempre de seu pai, ame a sua mãe, e minha</p><p>pátria, siga os conselhos que lhe derem aqueles que</p><p>cuidarem de sua educação [...] hei de me encher de</p><p>ufania por ter um filho digno da pátria. Eu me retiro para</p><p>a Europa; assim é necessário para que o Brasil sossegue,</p><p>e que Deus permita, e possa o futuro chegar àquele grau</p><p>de prosperidade de que é capaz.</p><p>(SOUSA, Octavio Tarquínio de. História do Império. RJ: José</p><p>Olympio, 1972. p.142, v.4. Op Cit in: MOCELLIN,</p><p>Renato. CAMARGO, Roseane de. Passaporte para a</p><p>História. São Paulo; Ed. do Brasil, 2007. pág.244)</p><p>Considerando os fatos ocorridos no Brasil entre 1824 e</p><p>1831, o texto refere–se aos seguintes acontecimentos,</p><p>EXCETO:</p><p>a) Ao resultado de um conjunto de manifestações e</p><p>disputas entre os partidos português e brasileiro,</p><p>em especial à “noite das garrafadas”, entre os dias</p><p>12 a 14 de março de 1831.</p><p>b) À abdicação de D. Pedro I em favor de Pedro</p><p>Alcântara, seu filho, que na época contava com 5</p><p>anos de idade, o que levou o Brasil à implantação</p><p>das Regências.</p><p>c) À disputa dos liberais e dos conservadores, que em</p><p>uma jogada política dos liberais, promoveu a</p><p>emenda constitucional a favor do imperador</p><p>menino.</p><p>d) À crise do regime no 1º Império e aos problemas</p><p>que D. Pedro I enfrentou, bem como à sua atitude</p><p>de solução final para os conflitos e questões</p><p>internas que atingiam o país naquele período.</p><p>161 - (UNESP SP/2008)</p><p>Os artigos seguintes foram extraídos do Ato Adicional de</p><p>1834, que alterou a Constituição de 1824.</p><p>Art. 1.º</p><p>O direito reconhecido e garantido pelo art. 71 da</p><p>Constituição será exercido pelas Câmaras dos Distritos e</p><p>pelas Assembléias que, substituindo os Conselhos</p><p>Gerais, se estabelecerão em todas as Províncias com o</p><p>título de Assembléias Legislativas Provinciais. (...)</p><p>Art. 32. Fica suprimido o Conselho de Estado.</p><p>(Coleção das Leis do Império do Brasil de 1834.)</p><p>A legislação resultou</p><p>a) da hegemonia política do partido português, que</p><p>impôs seus interesses aos demais partidos do</p><p>período regencial.</p><p>b) de negociações entre moderados, exaltados e</p><p>restauradores, com concessões para cada uma</p><p>dessas facções políticas.</p><p>c) das práticas autoritárias dos regentes, que</p><p>pretendiam insistir numa política de caráter</p><p>centralizador.</p><p>d) da hegemonia dos grupos políticos defensores da</p><p>escravidão e da diversificação de nossas</p><p>exportações.</p><p>e) da forte pressão popular exercida pelas rebeliões</p><p>regenciais, em especial a Praieira, ocorrida em</p><p>Pernambuco.</p><p>162 - (UNIMONTES MG/2008)</p><p>O movimento com características separatistas, durante</p><p>o período monárquico, e que mais defendeu princípios</p><p>republicanos, foi a</p><p>a) Noite das Garrafadas.</p><p>b) Confederação do Equador.</p><p>c) Questão Christie.</p><p>d) Inconfidência Baiana.</p><p>163 - (UESPI/2009)</p><p>Sobre a Confederação do Equador, analise as afirmações</p><p>seguintes.</p><p>1. Foi um movimento de repúdio à política autoritária</p><p>de D. Pedro I. Esse movimento, iniciado em</p><p>Pernambuco, agregou algumas províncias</p><p>37</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>37</p><p>nordestinas, em torno da idéia da construção de</p><p>uma república confederada.</p><p>2. O movimento foi fortemente reprimido pelas forças</p><p>imperiais, e chegou a enviar o Brigadeiro Francisco</p><p>de Lima e Silva, pai do duque de Caxias, ao Piauí.</p><p>3. O projeto revolucionário de formação de uma</p><p>república confederada recebeu apoio imediato das</p><p>províncias do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte,</p><p>Alagoas e Piauí.</p><p>4. A idéia de libertação dos escravos, propagada por</p><p>alguns líderes, a exemplo de Frei Caneca, dividiu o</p><p>movimento, afastando os grandes proprietários de</p><p>terras.</p><p>Estão corretas apenas:</p><p>a) 3 e 4</p><p>b) 1 e 2</p><p>c) 1 e 3</p><p>d) 1 e 4</p><p>e) 2 e 3</p><p>164 - (ESCS DF/2009)</p><p>Leio o texto a seguir:</p><p>“ O sistema criado pela carta de 1824 e calcado sobre a</p><p>tradição portuguesa assume caráter próximo à</p><p>oligarquia que o imperador preside. A supremacia da</p><p>coroa mitiga-se por órgãos de controle saídos das</p><p>entranhas monárquicas, o Senado e o Conselho de</p><p>Estado, e por via de um órgão dependente da eleição, a</p><p>Câmara dos Deputados.”</p><p>(Faoro, Raymundo. Os Donos do Poder. Rio</p><p>de Janeiro, Ed. Globo, 1989,p. 291)</p><p>Ao outorgar a constituição de 1824, D. Pedro I instituiu</p><p>um modelo absolutista ao Brasil como o texto acima</p><p>evidencia nas palavras do historiador Raymundo Faoro.</p><p>O modelo político imposto por D. Pedro I ao Brasil</p><p>através da Carta outorgada de 1824, permitiu:</p><p>a) o equilíbrio entre os poderes constituídos do estado</p><p>brasileiro;</p><p>b) a abolição do modelo escravista brasileiro;</p><p>c) a implantação do voto universal masculino restrito</p><p>aos alfabetizados;</p><p>d) a eleição direta dos membros do Senado Imperial</p><p>que possuíam mandato vitalício;</p><p>e) a subordinação do Poder da Igreja ao Poder do</p><p>Imperador.</p><p>165 - (FGV/2009)</p><p>Observe o quadro.</p><p>(Flavio de Campos e Miriam Dolhnikoff, Atlas História do</p><p>Brasil)</p><p>O quadro apresenta</p><p>a) as transformações institucionais originárias da</p><p>reforma constitucional de 1834, chamada de Ato</p><p>Adicional.</p><p>b) a mais importante reforma constitucional do Brasil</p><p>monárquico, com a instituição da eleição direta a</p><p>partir de 1850.</p><p>c) a reorganização do poder político, determinada</p><p>pela efetivação do Brasil como Reino Unido a</p><p>Portugal e Algarves, em 1815.</p><p>d) a organização de um parlamentarismo às avessas,</p><p>em que as principais decisões derivavam do poder</p><p>legislativo.</p><p>e) a organização do Estado brasileiro, segundo as</p><p>determinações da Constituição outorgada de 1824.</p><p>166 - (UDESC SC/2009)</p><p>O período monárquico no Brasil costuma ser dividido</p><p>em três momentos distintos: Primeiro Reinado (1822-</p><p>1831); Regências (1831-1840) e Segundo Reinado</p><p>(1840-1889).</p><p>Sobre as principais questões que marcaram esses</p><p>momentos, assinale a alternativa incorreta.</p><p>a) A Guerra do Paraguai marcou o Primeiro Reinado e</p><p>foi a grande responsável pelo enfraquecimento do</p><p>poder de D. Pedro I, resultando na Independência</p><p>do Brasil.</p><p>b) A primeira etapa da monarquia brasileira teve</p><p>dificuldades para se consolidar, o Primeiro Reinado</p><p>foi curto e marcado por tumultos e conflitos entre</p><p>D. Pedro I que era português com os brasileiros.</p><p>c) A primeira Constituição Brasileira foi outorgada em</p><p>1824, por D. Pedro I.</p><p>d) A segunda etapa da história do Brasil monárquico</p><p>inicia-se em 1831, com a renúncia de D. Pedro I em</p><p>38</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>38</p><p>favor do filho Pedro de Alcântara, com apenas cinco</p><p>anos de idade.</p><p>e) O terceiro momento da monarquia no Brasil inicia-</p><p>se com o reinado de Dom Pedro II, período marcado</p><p>pela centralização do poder de um lado e pelas</p><p>disputas políticopartidárias entre liberais e</p><p>conservadores, de outro.</p><p>167 - (UFG GO/2009)</p><p>Como é para o bem de todos e a felicidade geral da</p><p>nação, estou pronto: diga ao povo que fico.</p><p>D. PEDRO I, 1822.</p><p>Havendo Eu convocado, como tinha direito de convocar,</p><p>a Assembléia Geral Constituinte e Legislativa, por</p><p>decreto de 03 de junho do ano próximo passado, a fim</p><p>de salvar o Brasil dos perigos que lhe estavam</p><p>iminentes, e havendo a dita Assembléia perjurado ao</p><p>tão solene juramento que prestou à Nação de defender</p><p>a integridade do império, sua independência e a minha</p><p>dinastia: Hei por bem, dissolver a mesma Assembléia</p><p>[...].</p><p>D. PEDRO I . Apud LINHARES, M. Yedda.</p><p>(Org.). História geral do Brasil. Rio de</p><p>Janeiro: Elsevier, 1990. p. 137.</p><p>As duas citações são de autoria de D. Pedro I,</p><p>produzidas, respectivamente, em 1822 e 1823. Os</p><p>grupos chamados de “brasileiros” ou “liberais” e de</p><p>“portugueses” ou “conservadores” tiveram expectativas</p><p>diferenciadas em relação às ações políticas do monarca.</p><p>Sobre essas duas ações, responda:</p><p>a) quais eram as expectativas de “brasileiros” ou</p><p>“liberais”?</p><p>b) quais eram as expectativas de “portugueses” ou</p><p>“conservadores”?</p><p>168 - (FMJ SP/2008)</p><p>Leia as afirmativas.</p><p>I. A independência do Brasil, levada à cabo por D.</p><p>Pedro com o apoio dos grandes fazendeiros, visava</p><p>não só a autonomia política do país mas também a</p><p>transformação da estrutura social, com a imediata</p><p>extinção da escravidão.</p><p>II. As inclinações absolutistas de D. Pedro I, os custos</p><p>financeiros, humanos e políticos da Guerra da</p><p>Cisplatina e da repressão à Confederação do</p><p>Equador, criaram um clima bastante desfavorável à</p><p>permanência do imperador no controle do país.</p><p>III. A Constituição outorgada de 1824 favoreceu</p><p>principalmente os donos de escravos e terras por</p><p>seu caráter conservador e concentrou o poder nas</p><p>mãos do governante por meio do uso do Poder</p><p>Moderador.</p><p>Está correto apenas o que se afirma em</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e III.</p><p>c) II.</p><p>d) II e III.</p><p>e) III.</p><p>169 - (UFV MG/2009)</p><p>A Constituição outorgada por D. Pedro I em 1824</p><p>continha uma inovação institucional que seria decisiva</p><p>para o funcionamento do sistema político imperial: o</p><p>Poder Moderador. Seguindo as recomendações do</p><p>jurista francês Benjamim Constant, a Constituição do</p><p>Império introduzia um quarto poder, para além da</p><p>clássica divisão entre executivo, legislativo e judiciário.</p><p>A principal conseqüência da introdução do Poder</p><p>Moderador na ordem política imperial foi:</p><p>a) permitir que o Imperador servisse de árbitro aos</p><p>conflitos entre liberais e conservadores,</p><p>promovendo o revezamento das elites no poder.</p><p>b) promover o desenvolvimento econômico, ao dar ao</p><p>Imperador a iniciativa em diversas áreas de política</p><p>econômica, como a promoção das ferrovias e da</p><p>siderurgia.</p><p>c) garantir a continuidade da escravidão</p><p>até o final do</p><p>Império, ao dar ao Imperador poder de veto a todas</p><p>as iniciativas legislativas com relação ao regime</p><p>servil.</p><p>d) concentrar enormes poderes repressivos na Coroa,</p><p>criando um regime semelhante aos regimes</p><p>absolutos da Europa da era moderna.</p><p>170 - (UNIFOR CE/2009)</p><p>A Constituição de 1824 estabeleceu os direitos políticos</p><p>dos cidadãos que poderiam participar das eleições no</p><p>Brasil. Dentre as situações propostas, identifique a que</p><p>indica a pessoa que poderia votar de acordo com os</p><p>preceitos constitucionais.</p><p>a) Um homem liberto, maior de 21 anos, de</p><p>nacionalidade brasileira, exercendo a profissão de</p><p>professor, poderia apenas votar nas eleições de</p><p>deputados e senadores.</p><p>b) Um brasileiro nato ou naturalizado, maior de 25</p><p>anos, com renda líquida anual superior a duzentos</p><p>mil réis, tinha o direito de votar nas eleições de</p><p>deputados e senadores.</p><p>c) Uma mulher livre, maior de 30 anos, de</p><p>nacionalidade brasileira, com renda líquida de 50</p><p>mil réis, tinha o direito político de votar pelo menos</p><p>nas Assembléias Paroquiais.</p><p>d) Um membro do alto clero, maior de 25 anos, de</p><p>nacionalidade portuguesa, mantido</p><p>economicamente pela cúpula da Igreja, podia votar</p><p>apenas nas eleições de senador.</p><p>e) Um proprietário de terras, maior de 21 anos,</p><p>estrangeiro naturalizado, com renda inferior a 200</p><p>mil réis, tinha o direito de votar e ser eleito nas</p><p>eleições de senador.</p><p>39</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>39</p><p>171 - (UPE/2009)</p><p>Com a Abdicação de D. Pedro I, romperam-se os elos</p><p>entre Brasil e Portugal. Consolidou-se, assim, o poder</p><p>dos latifundiários, os quais conseguiram moldar uma</p><p>monarquia liberal-escravista de acordo com seus</p><p>interesses e expectativas. Nessa perspectiva, é</p><p>CORRETO afirmar.</p><p>00. A Abdicação foi resultado de um conflito que vinha</p><p>de antes da Independência, o conflito entre</p><p>lusitanismo e a classe dominante nacional.</p><p>01. Para a classe dominante nacional, o absolutismo de</p><p>D. Pedro I representava a garantia da manutenção</p><p>de uma ordem que ajustava os seus principais</p><p>interesses.</p><p>02. Economicamente, o Brasil vivia um longo hiato</p><p>intercíclico, não havendo nenhum produto de</p><p>exportação que se salientasse.</p><p>03. A Abdicação de D. Pedro I deve ser vista,</p><p>exclusivamente, pela sua motivação em favorecer</p><p>sua filha D. Maria da Glória.</p><p>04. A monarquia logrou impor o centralismo unitarista</p><p>acima de federalismo, criando uma unidade</p><p>nacional.</p><p>172 - (UNCISAL AL/2008)</p><p>Considere a ilustração.</p><p>(Miguel Paiva e Lilia Moritz Schwarcz. Da Colônia ao Império)</p><p>Com base no conhecimento histórico, identifique a</p><p>alternativa cujo significado tenha coerência com a idéia</p><p>do autor da ilustração.</p><p>a) As elites da colônia tinham interesses opostos aos</p><p>de D. Pedro, pois idealizavam um tipo de poder</p><p>igual ao da República Jacobina francesa.</p><p>b) Os latifundiários da colônia discordaram das idéias</p><p>de D. Pedro porque pretendiam criar um Estado</p><p>Liberal e abolir o trabalho compulsório.</p><p>c) As classes dominantes da colônia apoiaram D.</p><p>Pedro como forma de evitar que a proposta</p><p>republicana conquistasse apoio popular.</p><p>d) Os setores oligárquicos da colônia apoiaram o</p><p>projeto de D. Pedro que previa a realização de uma</p><p>mudança radical na estrutura fundiária.</p><p>e) A classe privilegiada da colônia não deu apoio a D.</p><p>Pedro, pois pretendiam implantar uma estrutura do</p><p>poder baseada na dos EUA.</p><p>173 - (CEFET PR/2009)</p><p>O “Primeiro Reinado” do Brasil é o nome dado ao</p><p>período em que D. Pedro I governou o Brasil como</p><p>Imperador, e compreende o período entre 7 de</p><p>setembro de 1822, data em que D. Pedro I proclamou a</p><p>independência do Brasil, e 7 de abril de 1831, quando</p><p>abdicou do trono brasileiro. Sobre esse assunto,</p><p>estabeleça correspondência entre a primeira e a</p><p>segunda coluna.</p><p>1ª coluna</p><p>1) Confederação do Equador.</p><p>2) Guerra da Cisplatina.</p><p>3) Noite da Agonia.</p><p>4) Noite das Garrafadas.</p><p>5) Dia do Fico.</p><p>2ª coluna</p><p>( ) As forças políticas das províncias do Nordeste,</p><p>lideradas por Pernambuco, rebelaram-se contra o</p><p>soberano e pregavam uma república livre da coroa,</p><p>com capital em Recife.</p><p>( ) O então príncipe regente D. Pedro de Alcântara foi</p><p>contra as ordens das Cortes Portuguesas que</p><p>exigiam sua volta, em 9 de Janeiro de 1822.</p><p>( ) Resultou na perda da província, que se tornou</p><p>independente como República Oriental do Uruguai,</p><p>em 1828.</p><p>( ) Em março de 1831, D. Pedro I chegou ao Rio de</p><p>Janeiro após uma viagem, encontrando oposição</p><p>aberta nas ruas da cidade e o conflito culminou na</p><p>noite do dia 13, quando os portugueses</p><p>organizavam uma grande festa para recepcionar o</p><p>governante, mas os revoltosos impediram sua</p><p>realização.</p><p>( ) Ao perceber limitações no seu poder, D. Pedro I</p><p>dissolveu a Assembléia Constituinte em novembro</p><p>de 1823, após o envio de tropas, e mandou prender</p><p>alguns deputados.</p><p>A sequência correta é:</p><p>a) 2, 3, 5, 4 e 1 .</p><p>b) 1, 2, 5, 4 e 3 .</p><p>c) 1, 5, 2, 4 e 3.</p><p>d) 1, 5, 2, 3 e 4 .</p><p>e) 4, 5, 2, 3 e 1.</p><p>174 - (UCS RS/2009)</p><p>O poder absolutista no Brasil foi caracterizado pelos</p><p>governos monárquicos de Dom João VI, Dom Pedro I e</p><p>Dom Pedro II. Associe os governantes brasileiros,</p><p>40</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>40</p><p>listados na Coluna A, aos eventos históricos que os</p><p>identificam, elencados na Coluna B.</p><p>COLUNA A</p><p>1 Dom João VI</p><p>2 Dom Pedro I</p><p>3 Dom Pedro II</p><p>COLUNA B</p><p>( ) Promoveu o fim do pacto colonial, a criação da</p><p>academia militar e a permissão para a produção de</p><p>manufaturas.</p><p>( ) Participou da Confederação do Equador, chefiada</p><p>por Frei Caneca e Paes de Andrade, e da Guerra da</p><p>Cisplatina, que deu origem à República do Uruguai.</p><p>( ) Redigiu uma proclamação ao povo, pedindo aos</p><p>brasileiros que se unissem e aos que fossem</p><p>contrários ao governo, que se retirassem do Brasil.</p><p>( ) Foi o dirigente que mais tempo permaneceu no</p><p>comando do Brasil; incentivou a imigração</p><p>estrangeira, promoveu o progresso cultural e</p><p>industrial.</p><p>Assinale a alternativa que preenche corretamente os</p><p>parênteses, de cima para baixo.</p><p>a) 1 – 2 – 2 – 3</p><p>b) 2 – 3 – 1 – 1</p><p>c) 3 – 2 – 1 – 3</p><p>d) 3 – 1 – 2 – 2</p><p>e) 2 – 1 – 3 – 1</p><p>175 - (UDESC SC/2009)</p><p>Assinale a alternativa incorreta, sobre a Constituição de</p><p>1824 e o seu contexto histórico.</p><p>a) Foi a primeira Constituição do Brasil à época</p><p>Império do Brasil e garantiu o poder absoluto ao</p><p>Imperador Dom Pedro I.</p><p>b) Foi a primeira Constituição brasileira e ficou</p><p>conhecida como a Constituição Cidadã por garantir</p><p>direitos individuais e coletivos.</p><p>c) Foi elaborada no Rio de Janeiro, num clima político</p><p>de conflito ideológico e de disputa de poder entre</p><p>as diferentes facções então existentes.</p><p>d) Declarou o catolicismo religião oficial do Brasil; o</p><p>Estado somente se tornaria laico com a</p><p>Constituição de 1891.</p><p>e) Determinava a existência de quatro poderes:</p><p>executivo, legislativo, judiciário e moderador.</p><p>176 - (UEPB/2009)</p><p>Sobre a Confederação do Equador, é correto afirmar:</p><p>a) A proposta de pôr fim ao tráfico negreiro e a adesão</p><p>das massas populares acabaram afastando do</p><p>levante a elite agrária.</p><p>b) O Jornal Liberdade na Guarita, de Pernambuco,</p><p>dirigido por Cipriano Barata, combateu as idéias dos</p><p>revolucionários inibindo a propagação do</p><p>movimento.</p><p>c) Os revolucionários lutavam pela implantação de</p><p>uma monarquia constitucionalista.</p><p>d) Todos os líderes da rebelião foram condenados à</p><p>prisão perpétua.</p><p>e) As províncias que se juntaram a Pernambuco foram</p><p>Paraíba, Bahia e Alagoas.</p><p>177 - (UNIFOR CE/2009)</p><p>Analise o texto.</p><p>Brasileiros! - Um acontecimento extraordinário veio</p><p>surpreender todos os cálculos de humana prudência;</p><p>uma revolução gloriosa foi operada pelos esforços e</p><p>patriótica união do povo e tropa do Rio de Janeiro sem</p><p>que fosse derramada uma só gota de sangue (...) Do dia</p><p>7 de abril de 1831 começou a nossa existência nacional,</p><p>o Brasil será dos brasileiros e livre (...)</p><p>(Proclamação aos Brasileiros. Coleção</p><p>das Leis do Brasil,</p><p>1831. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1889. In Cecília</p><p>Oliveira Salles. 7 de setembro de 1822. São Paulo:</p><p>Nacional, 2005. p. 33)</p><p>O acontecimento a que o texto se refere, interpretado</p><p>por políticos e militares contrários ao Imperador como</p><p>o dia da verdadeira Independência do Brasil, foi a:</p><p>a) Abolição da escravatura.</p><p>b) Abdicação de D. Pedro I.</p><p>c) Deposição de D. Pedro II.</p><p>d) Proclamação da República.</p><p>e) Revolução Pernambucana.</p><p>178 - (ESPM/2010)</p><p>Os organogramas políticos apresentados devem ser</p><p>relacionados respectivamente com:</p><p>41</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>41</p><p>a) Constituição outorgada de 1824 – Constituição de</p><p>1891;</p><p>b) Constituição de 1891 – Constituição outorgada de</p><p>1824;</p><p>c) Constituição de 1934 – Constituição outorgada de</p><p>1824;</p><p>d) Constituição outorgada de 1824 – Constituição de</p><p>1934;</p><p>e) Constituição de 1891 – Constituição de 1934.</p><p>179 - (UEPB/2010)</p><p>A emancipação política brasileira é um processo que se</p><p>iniciou bem antes de 1822 e foi além. Com a chegada da</p><p>família real em 1808, surgem as primeiras insatisfações</p><p>e, uma vez conquistada a independência, iniciou-se</p><p>longa luta pela sua consolidação. Assinale a única</p><p>alternativa CORRETA.</p><p>a) Uma das causas da independência é a recusa</p><p>lusitana em aceitar que os parlamentares</p><p>brasileiros, nas Cortes Lusas, defendessem seus</p><p>interesses, além de querer reduzir o Brasil a sua</p><p>antiga condição de colônia. A determinação das</p><p>Cortes, em fins de 1821, para que Pedro I</p><p>retornasse a Portugal só acelerou o processo.</p><p>b) O Dia do Fico (9 de janeiro de 1822) não é causa da</p><p>ruptura entre brasileiros e portugueses. Ao insistir</p><p>em ficar, Pedro I assumia a defesa dos interesses de</p><p>Portugal no Brasil.</p><p>c) O ato da independência era desnecessário. Em</p><p>maio de 1822 o rei de Portugal anuiu a ordem de</p><p>Pedro I de não aceitar os decretos vindos da Corte</p><p>de Lisboa e não fez menções contra a convocação</p><p>da Assembléia Constituinte no Brasil.</p><p>d) Como os movimentos pró-independência eram</p><p>constitucionalistas, Pedro I encerrou agitações</p><p>sociais ao convocar a Assembléia Constituinte dias</p><p>após o ato da independência, dando plenos</p><p>poderes para um Conselho de Estado redigir o</p><p>projeto constitucional.</p><p>e) A Confederação do Equador, de 1824, não se</p><p>relaciona com as insatisfações frente ao</p><p>autoritarismo do imperador Pedro I. Os revoltosos</p><p>queriam criar, no Brasil, uma república federativa</p><p>tal qual a dos Estados Unidos da América.</p><p>180 - (UEPG PR/2010)</p><p>Sobre o I Império (1822 – 1831) e a formação do Estado</p><p>no Brasil, assinale o que for correto.</p><p>01. Esse período, além de marcar a organização do</p><p>Estado, caracterizou-se pela disputa pelo controle</p><p>político nacional entre o Imperador e a aristocracia</p><p>rural brasileira.</p><p>02. Em 1824, em Pernambuco, eclodiu a Confederação</p><p>do Equador, um movimento de protesto contra o</p><p>autoritarismo de D. Pedro I e que pretendia separar</p><p>as províncias do norte e do nordeste do restante do</p><p>país.</p><p>04. A Constituição de 1824 estabeleceu o voto</p><p>censitário que exigia que o eleitor e/ou candidatos</p><p>tivessem uma renda mínima permanente, o que</p><p>excluiu a maior parte da população brasileira do</p><p>cenário político ao longo de todo o Império.</p><p>08. Na prática, o Poder Moderador, instituído pela</p><p>Constituição de 1824, dava grandes poderes ao</p><p>Imperador.</p><p>16. A presença de um considerável grupo de</p><p>portugueses ocupando cargos importantes no</p><p>Estado brasileiro produziu um grande desgaste</p><p>entre D. Pedro I e a aristocracia rural brasileira.</p><p>181 - (UFRN/2010)</p><p>O fragmento textual abaixo remete a uma conjuntura da</p><p>história brasileira no século XIX.</p><p>“Quando se sabe que muitas das antigas queixas das</p><p>províncias se voltavam contra a centralização</p><p>monárquica, pode parecer estranho o surgimento de</p><p>tantas revoltas nesse período. Afinal de contas, [se]</p><p>procurava dar alguma autonomia às Assembléias</p><p>Provinciais e organizar a distribuição de rendas entre o</p><p>governo central e as províncias. Ocorre porém que,</p><p>agindo nesse sentido, [...] acabaram incentivando as</p><p>disputas entre elites regionais pelo controle das</p><p>províncias cuja importância crescia. Além disso, o</p><p>governo perdera a aura de legitimidade que bem ou mal</p><p>tivera enquanto um imperador esteve no trono”.</p><p>FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo:</p><p>EDUSP, Imprensa Oficial do Estado, 2002. p. 89.</p><p>Nesse fragmento, o historiador Boris Fausto refere-se às</p><p>a) rebeliões regenciais, que se opunham à pretensão</p><p>de D. Pedro I de unir as coroas portuguesa e</p><p>brasileira, o que implicaria a recolonização do Brasil</p><p>por Portugal.</p><p>b) revoltas militares decorrentes do fortalecimento do</p><p>Exército após a Guerra do Paraguai, um dos</p><p>principais fatores para que se abreviasse o regime</p><p>monárquico brasileiro.</p><p>c) rebeliões de independência que eclodiram em</p><p>Minas Gerais e na Bahia após a chegada da Família</p><p>Real, em 1808, e que ameaçaram seriamente a</p><p>unidade política nacional.</p><p>42</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>42</p><p>d) revoltas provinciais, após a renúncia do Imperador</p><p>D. Pedro I, em 1831, que significaram uma ameaça</p><p>à centralização do poder e à unidade política do</p><p>Império.</p><p>182 - (UFTM MG/2010)</p><p>Em 1823, durante o I Reinado brasileiro, a Assembleia</p><p>Constituinte foi dissolvida. Esse ato pode ser explicado,</p><p>entre outras razões,</p><p>a) pela insistência da aristocracia rural do centro-sul</p><p>em defender a igualdade política entre brasileiros e</p><p>portugueses, o que descontentava os deputados</p><p>constituintes de posição liberal radical.</p><p>b) pela oposição dos constituintes representantes das</p><p>elites agrárias do centro-sul ao projeto do</p><p>imperador de estabelecer a igualdade política por</p><p>meio do voto universal masculino.</p><p>c) pela decisiva interferência da diplomacia britânica</p><p>no Brasil, que não aceitou o modelo de monarquia</p><p>constitucional federalista e o reforço à escravidão,</p><p>propostos pela maioria dos constituintes.</p><p>d) pelo descontentamento do imperador com o</p><p>anteprojeto constitucional – denominado</p><p>Constituição da Mandioca – no qual o poder ficaria</p><p>centrado no Legislativo e não nas mãos do</p><p>imperador.</p><p>e) pela tentativa das elites das províncias do norte-</p><p>nordeste de impor um modelo de organização</p><p>política do Império a partir da fragmentação do</p><p>poder central e da adoção de um federalismo.</p><p>183 - (UNIR RO/2010)</p><p>O texto abaixo foi extraído da Constituição do Império</p><p>outorgada em 1824.</p><p>Art. 91 Têm votos nestas eleições primárias:</p><p>1º Os cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus</p><p>direitos políticos;</p><p>2º Os estrangeiros naturalizados;</p><p>Art. 92 São excluídos de votar nas assembleias</p><p>paroquiais:</p><p>[...]</p><p>5º Os que não tiverem renda líquida anual de 100$rs</p><p>por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.</p><p>Com base no texto, analise as afirmativas.</p><p>I. O Império nasceu como uma democracia plena na</p><p>qual os direitos políticos de todos foram</p><p>assegurados.</p><p>II. O Império nasceu como um estado desigual no</p><p>qual apenas as pessoas com posses e status social</p><p>podiam votar e ser votadas.</p><p>III. A maioria da população do Brasil durante o</p><p>Império podia votar e ser votada.</p><p>IV. A maioria da população no Brasil Império ficou</p><p>excluída do direito a voto.</p><p>Estão corretas as afirmativas</p><p>a) I e III, apenas.</p><p>b) II e III, apenas.</p><p>c) I e IV, apenas.</p><p>d) I e II, apenas.</p><p>e) II e IV, apenas.</p><p>184 - (UESPI/2010)</p><p>A Constituição de 1824, resultante da dissolução da</p><p>Assembleia Constituinte de 1823, marcou o início da</p><p>institucionalização do poder monárquico no Brasil.</p><p>Essa Constituição:</p><p>a) criou o Poder Moderador de exclusividade do</p><p>Imperador, o que na prática significava conceder-</p><p>lhe poderes quase absolutos.</p><p>b) provocou a insatisfação em diversas províncias,</p><p>estando na base da eclosão de diversas rebeliões,</p><p>como a Confederação do Equador, a Sabinada e o</p><p>Contestado.</p><p>c) favoreceu o reconhecimento do Brasil como nação</p><p>independente, o que ocorreu sem reveses, à</p><p>exceção dos Estados Unidos por conta da doutrina</p><p>Monroe.</p><p>d) estabeleceu a eleição pelo voto censitário para os</p><p>governadores das províncias.</p><p>e) determinou que representantes para o Senado e a</p><p>Câmara seriam eleitos pelo voto direto e secreto.</p><p>185 - (UFCG PB/2010)</p><p>O Império do Brasil representou um momento único na</p><p>história brasileira. Sobre a dinâmica e a identidade</p><p>política nesse contexto, é correto afirmar que:</p><p>I. as câmaras e os juizados municipais, durante o</p><p>Primeiro Reinado e as Regências, defenderam os</p><p>interesses centralizadores das elites do Rio de</p><p>Janeiro, o que se articulava aos projetos do Estado</p><p>Imperial.</p><p>II. o combate à autonomia municipal era recorrente,</p><p>gerando conflitos em muitas circunstâncias (as</p><p>revoltas regenciais, por exemplo), as quais a</p><p>Monarquia reprimia duramente.</p><p>III. o voto era um direito de poucos, uma prática</p><p>política relacionada ao sexo masculino, à idade e às</p><p>condições financeiras.</p><p>IV. A escravidão tanto era parte constitutiva da cena</p><p>política quanto uma indicação de seus limites, visto</p><p>que, para mantê-la, o Estado mobilizava grande</p><p>esforço na legitimação pública de uma propriedade</p><p>particular.</p><p>Estão corretas:</p><p>a) I, II e III.</p><p>b) II, III e IV.</p><p>c) I, II e IV.</p><p>43</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>43</p><p>d) I, III e IV.</p><p>e) III e IV.</p><p>186 - (ESPCEX/2012)</p><p>Era “exclusivo do imperador e definido pela</p><p>Constituição como ‘chave mestra de toda organização</p><p>política’. Estava acima dos demais poderes”. (COTRIM,</p><p>2009)</p><p>O texto em epígrafe aborda a criação no Brasil, pela</p><p>Constituição de 1824, do Poder</p><p>a) Moderador.</p><p>b) Justificador.</p><p>c) Executivo.</p><p>d) Judiciário.</p><p>e) Legislativo.</p><p>187 - (PUCCamp SP/2009)</p><p>Dentre diversas batalhas entre a tirania e o Direito que</p><p>ocorreram na história do Brasil, pode-se citar conflitos</p><p>importantes ocorridos durante o governo de D. Pedro</p><p>I. Esse imperador demonstrou autoritarismo ao</p><p>a) estabelecer o poder Moderador na Constituição</p><p>de 1824, fortalecer a elite portuguesa e criar a</p><p>Guarda Nacional, uma milícia recrutada sempre</p><p>que fosse necessário coibir movimentos</p><p>populares.</p><p>b) outorgar a primeira Constituição do país, procurar</p><p>anexar a província cisplatina ao território</p><p>brasileiro e ao reprimir violentamente</p><p>movimentos contrários ao centralismo</p><p>monárquico, tais como a Confederação do</p><p>Equador.</p><p>c) proibir a existência do Partido Liberal, cercear a</p><p>liberdade de imprensa provocando a reação</p><p>conhecida como Noite das Garrafadas, e ao se</p><p>auto-proclamar imperador sem a aprovação de</p><p>todas as províncias brasileiras.</p><p>d) abolir o sufrágio universal, submeter a Igreja ao</p><p>poder do Estado e ao contratar mercenários</p><p>ingleses para combater duramente revoltas</p><p>socias como a Cabanagem e a Balaiada.</p><p>e) invadir militarmente o território do Paraguai, por</p><p>interesses expansionistas, e ao decretar a Lei da</p><p>Maioridade para que seu filho pudesse assumir o</p><p>trono, após sua decisão pela abdicação.</p><p>188 - (UFOP MG/2010)</p><p>Sobre a Assembleia Constituinte de 1823, é CORRETO</p><p>afirmar:</p><p>a) Reuniu representantes de todas as camadas da</p><p>população brasileira.</p><p>b) Elaborou a constituição que vigorou durante todo</p><p>o Império.</p><p>c) Fundou as bases do Estado Absolutista</p><p>Monárquico.</p><p>d) Caracterizou-se pelas disputas entre o Partido</p><p>Português e o Partido Brasileiro.</p><p>189 - (PUC RJ/2011)</p><p>No contexto da Independência do Brasil, os dirigentes</p><p>políticos, atentos ao processo de fragmentação dos</p><p>Vice-Reinados da América espanhola em várias nações</p><p>independentes, preocuparam-se com a manutenção da</p><p>unidade política e territorial da ex-colônia portuguesa</p><p>na América.</p><p>As estratégias para manter a unidade política e</p><p>territorial do Brasil, nesse contexto, foram:</p><p>I. A criação do Poder Moderador, de atribuição</p><p>exclusiva do imperador, possibilitando a</p><p>dissolução da Assembléia Geral e a nomeação de</p><p>cargos no poder judiciário.</p><p>II. A instituição, na Constituição de 1824, do</p><p>unitarismo, restringindo as propostas de</p><p>descentralização da administração estatal.</p><p>III. A repressão militar dos revoltosos da</p><p>Confederação do Equador, da Farroupilha e da</p><p>Balaiada, adeptos de propostas separatistas e/ou</p><p>federalistas.</p><p>IV. A flexibilização das relações escravistas para evitar</p><p>movimentos de fragmentação, insuflados por</p><p>quilombolas e seguidores da Revolução do Haiti.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA.</p><p>a) Somente as afirmativas I e II são corretas.</p><p>b) Somente as afirmativas III e IV são corretas.</p><p>c) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.</p><p>d) Somente a afirmativa II, III e IV são corretas.</p><p>e) Todas as afirmativas são corretas.</p><p>190 - (UESPI/2011)</p><p>As medidas políticas de D. Pedro I não agradavam à boa</p><p>parte da população. Em Pernambuco, por exemplo,</p><p>articulou-se a Confederação do Equador, em 1824, que:</p><p>a) negava a importância do liberalismo, mas</p><p>planejava a independência do Brasil.</p><p>b) divulgava a importância de suas idéias em órgãos</p><p>da imprensa atuante na época.</p><p>c) conseguiu a autonomia do Nordeste, graças à</p><p>coragem do líder e militar Cipriano Barata.</p><p>d) tinha princípios democráticos, embora não</p><p>possuísse apoio militar para seguir suas ações.</p><p>e) estimulou a rebeldia dos escravos, projetando o</p><p>fim dos latifúndios e das oligarquias.</p><p>191 - (Mackenzie SP/2011)</p><p>44</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>44</p><p>Carlos Eduardo Novaes e César Lobo, História do Brasil</p><p>para Principiantes: 500 anos de idas e vindas</p><p>A charge se refere à</p><p>a) promulgação do Ato Adicional de 1834, quando D.</p><p>Pedro I estabeleceu a criação do Poder</p><p>Moderador, de uso exclusivo do imperador.</p><p>b) promulgação da Constituição de 1824 por D.</p><p>Pedro I, estabelecendo o Poder Moderador, de</p><p>uso tanto do imperador quanto do Conselho de</p><p>Ministros.</p><p>c) outorga da Constituição de 1824, por D. Pedro II,</p><p>estabelecendo o Poder Moderador, de uso tanto</p><p>do imperador quanto do Conselho de Ministros.</p><p>d) outorga da Constituição de 1824 por D. Pedro I,</p><p>estabelecendo o Poder Moderador, de uso</p><p>exclusivo do imperador.</p><p>e) promulgação da Constituição de 1891 pelo Mal.</p><p>Deodoro da Fonseca, estabelecendo o Poder</p><p>Moderador, de uso exclusivo do presidente.</p><p>192 - (Mackenzie SP/2011)</p><p>“Vale dizer que, naquele momento, não se</p><p>reconhecia com precisão a data oficial da</p><p>Independência do Brasil. [...] [Alguns] a situavam na</p><p>convocação da Assembleia Constituinte no Brasil em</p><p>junho de 1822. O próprio D. Pedro só em 1823 se referiu</p><p>ao 7 de setembro. Pesava mais [após a obtenção de</p><p>apoios locais e da pressão portuguesa contra os</p><p>interesses brasileiros] o grito, o gesto fundador e seu</p><p>lema [Independência ou Morte], pois o problema residia</p><p>na legítima autodeterminação de um povo que</p><p>estabelece o seu governo e proclama a Independência</p><p>sob o risco de uma morte patriótica que se sacrifica pelo</p><p>bem público.</p><p>A aclamação no Rio de Janeiro, com a presença</p><p>efetiva de D. Pedro, ocorreu em 12 de outubro de 1822,</p><p>depois que o Senado da Câmara do Rio de Janeiro</p><p>tomou para si a tarefa de congregar as adesões e</p><p>investir D. Pedro na condição de rei constitucional.</p><p>Conciliava-se, aí, a data do aniversário do imperador</p><p>com o descobrimento da América, reforçando seus</p><p>vínculos. [...]</p><p>A coroação de D. Pedro I acontece em 1º de</p><p>dezembro de 1822, no Rio de Janeiro, depois de várias</p><p>aclamações, das adesões das Câmaras, do início da</p><p>guerra de Independência. [...]</p><p>SOUZA, I.L.C. A independência do Brasil.</p><p>Considerando o texto, e com base em seus</p><p>conhecimentos, assinale a alternativa correta.</p><p>a) As elites brasileiras passaram por um longo</p><p>processo de acomodação política, ocasionando</p><p>conflitos com a metrópole e com o povo brasileiro,</p><p>excluídos de representação. Em virtude disso, para</p><p>os populares, somente D. Pedro poderia lhes</p><p>garantir certos direitos.</p><p>b) A indicação de um descendente da Casa de</p><p>Bragança para o trono brasileiro revela a intenção</p><p>de romper, política e economicamente, com as</p><p>principais monarquias</p><p>europeias. Assim, tal</p><p>independência somente seria assegurada e</p><p>consolidada por Pedro I.</p><p>c) A busca por legitimação da independência</p><p>promoveu uma série de ritos e celebrações na</p><p>corte imperial. Em virtude disso, o Império</p><p>alcançaria seu auge com o governo de D. Pedro I,</p><p>responsável direto pela independência brasileira,</p><p>e sua consolidação.</p><p>d) A busca por legitimação – interna e externa – da</p><p>independência brasileira gerou todo um processo</p><p>de ritos e celebrações em torno da figura de D.</p><p>Pedro. Porém, a falta de um projeto efetivo</p><p>ameaçou a consolidação dessa independência, em</p><p>seus primeiros anos.</p><p>e) A independência se insere em um contexto maior,</p><p>de crise do Antigo Sistema Colonial e acomodação</p><p>política das elites. Assim, a sacralização da figura</p><p>do imperador demonstrava os anseios populares</p><p>de que suas condições melhorariam a partir do</p><p>Império.</p><p>193 - (UECE/2011)</p><p>A renúncia de D. Pedro I em 07 de abril de 1831 foi</p><p>resultado de uma série de acontecimentos que</p><p>provocaram um descontentamento geral no Império</p><p>brasileiro. Como causas do descontentamento do povo</p><p>brasileiro com D. Pedro I, são apontadas as seguintes:</p><p>I. Dissolução da Assembléia Constituinte por D.</p><p>Pedro I bem como a nomeação de uma comissão</p><p>dirigida por ele mesmo para redigir um novo</p><p>projeto constitucional.</p><p>II. Atitude de passividade e tolerância de D. Pedro I</p><p>com os grupos das províncias do Norte e Nordeste</p><p>que estavam insatisfeitos com o desempenho de</p><p>suas ações políticas na condução do Império.</p><p>III. Participação direta de D. Pedro I na questão da</p><p>sucessão do trono após a morte de D. João VI,</p><p>dedicando grande parte de seus esforços à</p><p>disputa política que ocorria em Portugal.</p><p>45</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>45</p><p>É realmente causa do descontentamento do povo</p><p>brasileiro o apontado nos itens</p><p>a) I e II, apenas.</p><p>b) I, II e III.</p><p>c) II e III, apenas.</p><p>d) I e III, apenas.</p><p>194 - (UEL PR/2011)</p><p>A Constituição Imperial de 1824 estabeleceu a divisão</p><p>dos poderes em Legislativo, Executivo, Judiciário e</p><p>Moderador. O poder Moderador era exercido pelo</p><p>imperador e tinha caráter centralizador.</p><p>Pode-se afirmar que o poder Moderador</p><p>a) impediu o imperador de nomear membros</p><p>vitalícios do Conselho de Estado.</p><p>b) garantiu independência e autonomia aos</p><p>magistrados do poder Judiciário.</p><p>c) oficializou ao Legislativo o exercício de controlar o</p><p>Estado.</p><p>d) garantiu prerrogativas para o imperador controlar</p><p>a política do país.</p><p>e) garantiu ao Executivo a suspensão dos atos</p><p>imperiais.</p><p>195 - (UFU MG/2011)</p><p>O cirurgião negro colocando ventosas. Jean Baptiste</p><p>Debret. Aquarela, 1826.</p><p>Licenças e cartas eram obrigatórias para quem quisesse</p><p>alguma atividade relacionada às artes de curar entre</p><p>1808 e 1828. [...] As mesmas pessoas que sangravam</p><p>antes de 1828, com ou sem autorização, continuaram a</p><p>praticar sua arte nos anos seguintes. Sangrar era muito</p><p>importante para a terapêutica acadêmica, mas</p><p>constituía um ofício mecânico, menor aos olhos dos</p><p>médicos... Nem as pessoas – escravos, forros, africanos,</p><p>na maioria – nem o que elas faziam – ‘sangrar, sarjar e</p><p>aplicar sanguessugas’ – mudaram. A novidade estava</p><p>na progressiva organização de uma corporação médica</p><p>e na luta dessa categoria pelo monopólio das práticas</p><p>de cura.</p><p>PIMENTA, Tânia Salgado. Terapeutas populares e</p><p>instituições médicas na primeira metade do século XIX.</p><p>In:</p><p>CHALHOUB, Sidney et ali. Artes e ofícios de curar no</p><p>Brasil. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003, p. 319</p><p>O texto e a imagem tratam das práticas de cura</p><p>vigentes no Brasil na primeira metade do século XIX.</p><p>Identifique, a partir da análise do texto e da imagem, as</p><p>disputas sociais relacionadas a tais práticas.</p><p>196 - (UNESP SP/2011)</p><p>O fechamento da Assembleia Constituinte, por D.</p><p>Pedro I, em novembro de 1823,</p><p>a) impediu a tentativa de recolonização portuguesa</p><p>e eliminou a influência política da Igreja Católica.</p><p>b) isolou politicamente o imperador e determinou o</p><p>imediato final do Primeiro Reinado brasileiro.</p><p>c) representou a centralização do regime</p><p>monárquico e provocou reações separatistas.</p><p>d) ampliou a força política dos estados do nordeste e</p><p>facilitou o avanço dos projetos federalistas.</p><p>e) assegurou o caráter liberal da nova Constituição e</p><p>aumentou os poderes do judiciário.</p><p>197 - (UNIFICADO RJ/2011)</p><p>“Se de fato a Grã-Bretanha tivesse sido a maior força</p><p>por detrás da Guerra da Tríplice Aliança contra o</p><p>Paraguai, ela estaria adotando política e</p><p>comportamento totalmente incompatíveis com as</p><p>políticas e os comportamentos que regiam as suas</p><p>relações com a América Latina, como um todo, naquela</p><p>época.”</p><p>BERTHEL, Leslie. In: NARLOCH, Leandro. Guia</p><p>Politicamente</p><p>Incorreto da História do Brasil.</p><p>São Paulo: Leya, 2009, p. 171-172.</p><p>Ao contradizer a afirmação feita por muitos</p><p>historiadores acerca do interesse inglês na Guerra do</p><p>Paraguai, o autor se baseia na principal característica</p><p>das relações entre América Latina e Grã-Bretanha</p><p>durante todo o século XIX, que foi o(a)</p><p>a) controle político e econômico das regiões</p><p>insulares da América como forma de garantir o</p><p>acesso inglês ao Pacífico Sul.</p><p>b) desinteresse pelo futuro das novas nações</p><p>independentes, já que os investimentos ingleses</p><p>na África e na América do Norte eram muito mais</p><p>lucrativos.</p><p>c) defesa do domínio político inglês sobre as colônias</p><p>ibéricas que se tornavam independentes.</p><p>d) manutenção das colônias inglesas no Caribe como</p><p>forma de garantir a permanência do comércio</p><p>triangular.</p><p>e) manutenção da liberdade comercial nos novos</p><p>países independentes, como forma de garantir</p><p>mercados e vantagens para os britânicos.</p><p>198 - (FGV/2012)</p><p>46</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>46</p><p>Leia as assertivas sobre a economia brasileira no século</p><p>XIX.</p><p>I. O Brasil monárquico representou uma</p><p>continuidade em relação ao período colonial, pois</p><p>a produção continuou voltada para o mercado</p><p>externo e com a utilização da mão de obra</p><p>compulsória, que perdurou durante grande parte</p><p>do período.</p><p>II. O produto que permitiu a entrada de mais moeda</p><p>estrangeira no país foi o café, sendo que, na</p><p>década de 1880, esse produto dominava mais da</p><p>metade das exportações brasileiras.</p><p>III. O açúcar, fundamental para a ocupação colonial</p><p>da América portuguesa, continuou importante na</p><p>pauta de exportações brasileiras.</p><p>IV. No decênio 1861-1870, em decorrência da Guerra</p><p>de Secessão norte-americana, aumentou</p><p>consideravelmente o cultivo de algodão –</p><p>especialmente no Maranhão – e a sua exportação.</p><p>V. O forte aumento da produção e exportação da</p><p>borracha relaciona-se com a descoberta do</p><p>processo de vulcanização e com a invenção do</p><p>pneumático.</p><p>Estão corretas as afirmativas</p><p>a) I e II, apenas.</p><p>b) I, III e V, apenas.</p><p>c) II, IV e V, apenas.</p><p>d) III, IV e V, apenas.</p><p>e) I, II, III, IV e V.</p><p>199 - (UFG GO/2012)</p><p>Leia o texto a seguir.</p><p>Na fazenda de Leôncio havia um grande salão</p><p>toscamente construído, sem forro nem soalho,</p><p>destinado ao trabalho das escravas, que se ocupavam</p><p>em fiar e tecer algodão. Nesse salão, via-se postada</p><p>uma fila de fiandeiras. Eram de vinte a trinta negras,</p><p>crioulas e mulatas, com suas tenras crias ao colo ou</p><p>pelo chão a brincar ao redor delas. Umas conversavam,</p><p>outras cantarolavam para encurtarem as longas horas</p><p>de seu fastidioso trabalho. Viam-se ali caras de todas as</p><p>idades, cores e feitios, desde a velha africana,</p><p>trombuda e macilenta, até a roliça e luzidia crioula,</p><p>desde a negra brunida como azeviche até a mulata</p><p>quase branca.</p><p>GUIMARÃES, Bernardo. A escrava Isaura. São Paulo: Ática,</p><p>1996. p. 39. [Adaptado].</p><p>A região de Campos, no Rio de Janeiro, na primeira</p><p>metade do século XIX, serviu como cenário para o</p><p>romance A escrava Isaura. No fragmento apresentado,</p><p>a descrição do ambiente de trabalho revela</p><p>a) a indolência como um costume incorporado à</p><p>escravidão, dificultando o uso da mão de obra</p><p>escrava</p><p>em atividades manufatureiras.</p><p>b) a presença da miscigenação na sociedade</p><p>escravista, decorrente das relações implícitas na</p><p>família patriarcal.</p><p>c) o descumprimento das leis antiescravistas,</p><p>regulamentadoras da atividade de velhos e</p><p>crianças submetidos ao cativeiro.</p><p>d) a hierarquização de tarefas no cativeiro, associada</p><p>à distinção entre escravos nascidos no Brasil e na</p><p>África.</p><p>e) as condições de trabalho do escravo doméstico,</p><p>atenuadas pela proximidade que eles mantinham</p><p>com os seus senhores.</p><p>200 - (UFG GO/2012)</p><p>Analise os mapas a seguir.</p><p>Disponível em: <http://neccint.wordpress.com/direito-</p><p>internacional/mapas-dobrasil>. Acesso em: 8 set. 2011.</p><p>[Adaptado].</p><p>No Brasil, entre 1822 e 1889, ocorreram mudanças nas</p><p>unidades administrativas, fruto de uma política de</p><p>Estado, conforme a representação gráfica dos mapas.</p><p>Essas mudanças objetivavam</p><p>a) a punição das províncias envolvidas em</p><p>movimentos separatistas, como no caso da</p><p>Confederação do Equador, em Pernambuco.</p><p>47</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>47</p><p>b) o alcance de maior equilíbrio político-</p><p>administrativo entre as províncias, como no caso</p><p>da criação do Paraná com a divisão de São Paulo.</p><p>c) o cumprimento de acordos diplomáticos externos,</p><p>como no caso da concessão da província da</p><p>Cisplatina à Argentina.</p><p>d) o aumento do controle fiscal nas regiões</p><p>produtoras de ouro para garantir recursos ao</p><p>governo, como no caso de Goiás e Minas Gerais.</p><p>e) a dinamização econômica dos espaços distantes</p><p>do litoral com a criação de novos territórios, como</p><p>no caso da divisão da província do Grão-Pará.</p><p>201 - (UFG GO/2012)</p><p>Analise a imagem a seguir.</p><p>DEBRET, Jean-Baptiste. Viagem pitoresca e histórica pelo</p><p>Brasil.</p><p>Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1989. s. p. (Figura</p><p>144).</p><p>Produzida em 1822, esta pintura constituiu uma</p><p>alegoria do Estado nacional por ocasião da</p><p>Independência. Nela se construiu uma imagem positiva</p><p>do Império e do papel político do monarca, aclamado</p><p>como “Defensor Perpétuo do Brasil”. Ao longo do</p><p>Primeiro Reinado, entretanto, a imagem do monarca se</p><p>modificou.</p><p>Diante do exposto e com base na análise da pintura,</p><p>explique</p><p>a) uma característica do projeto político monárquico</p><p>do Primeiro Reinado;</p><p>b) um dos motivos que levaram à mudança da</p><p>imagem de D. Pedro I ao longo do Primeiro</p><p>Reinado.</p><p>202 - (UFPE/2012)</p><p>No Brasil, as rebeliões coloniais mostraram que a</p><p>dominação portuguesa encontrava dificuldades e</p><p>provocava insatisfações. As ideias liberais contribuíram</p><p>para acirrar as disputas e promover discussões sobre a</p><p>existência da opressão política, mesmo depois de 1822.</p><p>Em Pernambuco, por exemplo, no século XIX, houve:</p><p>00. rebeliões importantes que exigiram a ruptura em</p><p>relação a princípios ditos mercantilistas e</p><p>propuseram mudanças na organização política.</p><p>01. influências marcantes das teorias socialistas que</p><p>ajudaram na organização de revoltas escravistas</p><p>contra os latifundiários e contra os comerciantes</p><p>portugueses estabelecidos no Recife.</p><p>02. conflitos políticos entre Olinda e Recife, onde se</p><p>firmou a superioridade econômica do Recife e a</p><p>afirmação de governos simpáticos aos princípios</p><p>antimercantilistas.</p><p>03. revoltas políticas, que contaram com a ajuda de</p><p>tropas vindas do sudeste do país, onde, no final do</p><p>período colonial e com a participação ativa de</p><p>padres e escravos, obtiveram êxitos.</p><p>04. o governo de D. Pedro I não agradava aos mais</p><p>liberais e incomodava quem queria a instalação de</p><p>uma República.</p><p>203 - (UNICAMP SP/2012)</p><p>Passar de Reino a Colônia</p><p>É desar [derrota]</p><p>É humilhação</p><p>que sofrer jamais podia</p><p>brasileiro de coração.</p><p>A quadrinha acima reflete o temor vivido no Brasil</p><p>depois do retorno de D. João VI a Portugal em 1821.</p><p>Apesar de seu filho Pedro ter ficado como regente,</p><p>acirrou-se o antagonismo entre "brasileiros" e</p><p>"portugueses" até que, em dezembro de 1821, as</p><p>Cortes de Portugal determinaram o retorno do</p><p>príncipe. Se ele acatasse, tudo poderia acontecer.</p><p>Inclusive, dizia d. Leopoldina, "uma Confederação de</p><p>Povos no sistema democrático como nos Estados Livres</p><p>da América do Norte".</p><p>(Adaptado de Eduardo Schnoor,"Senhores do Brasil", Revista</p><p>de</p><p>História da Biblioteca Nacional, nº 48. Rio de Janeiro, set.</p><p>2009, p. 36.)</p><p>a) Identifique os riscos temidos pelas elites do</p><p>centro-sul do Brasil com o retorno de D. João VI a</p><p>Lisboa e a pressão das Cortes para que D. Pedro I</p><p>retornasse a Portugal.</p><p>b) Explique o que foi a Confederação do Equador.</p><p>204 - (UEMA/2012)</p><p>Sobre o reinado de D. Pedro I (1822-1831), é possível</p><p>afirmar que ele, embora tendo o apoio</p><p>a) dos grandes proprietários de terra, perdeu a</p><p>sustentação política por governar como um</p><p>monarca absolutista, o que acabou gerando a</p><p>abdicação em favor de seu filho D. Pedro de</p><p>Alcântara.</p><p>b) das camadas mais desprivilegiadas da sociedade,</p><p>perdeu o apoio dos portugueses e dos</p><p>proprietários em virtude das reformas sociais que</p><p>48</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>48</p><p>procurou empreender no Brasil após a</p><p>independência.</p><p>c) das potências europeias, contava com a oposição</p><p>dos comerciantes, soldados e analfabetos que não</p><p>tinham direito a voto, segundo a Constituição de</p><p>1824, o que acabou gerando um desgaste político.</p><p>d) das camadas média e baixa no Brasil, considerou</p><p>ser mais vantajoso abdicar e assumir o trono em</p><p>Portugal como D. Pedro IV, em virtude das</p><p>denúncias de corrupção que as elites fizeram de</p><p>membros do seu governo.</p><p>e) dos portugueses e liberais exaltados, passou a</p><p>contar com o ódio da maioria dos brasileiros em</p><p>virtude de ter encomendado a morte do jornalista</p><p>Libero Badaró, o que acabou gerando a Noite das</p><p>Garrafadas com repressão do imperador à</p><p>população.</p><p>205 - (UERJ/2012)</p><p>Bandeira da Confederação do Equador</p><p>www.historiabrasileira.com</p><p>O poder moderador de nova invenção maquiavélica é a</p><p>chave mestra da opressão da nação brasileira e o</p><p>garrote mais forte da liberdade dos povos. É princípio</p><p>conhecido pelas Luzes do presente século que a</p><p>soberania reside na nação essencialmente, logo é sem</p><p>questão que a mesma nação ou pessoa da comissão é</p><p>quem deve esboçar a sua constituição, purificá-la das</p><p>imperfeições e afinal estatuí-la.</p><p>Frei Joaquim do Amor Divino Caneca</p><p>Crítica da constituição outorgada, 1824</p><p>Adaptado de JUNQUEIRA, Celina (org). Ensaios políticos. Rio</p><p>de Janeiro: Documentário, 1976.</p><p>A Confederação do Equador, ocorrida em 1824,</p><p>apresentou propostas alternativas à organização do</p><p>Império do Brasil, sendo porém reprimidas pelo</p><p>governo de Pedro I.</p><p>Explicite o motivo central para a eclosão da</p><p>Confederação do Equador e cite duas de suas propostas</p><p>para a organização do poder de Estado.</p><p>206 - (UFRN/2012)</p><p>Após ser proclamada a Independência do Brasil, o</p><p>Império foi regido por uma Constituição outorgada por</p><p>D. Pedro I, em 1824. Nos artigos referentes às eleições,</p><p>lê-se:</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>Das Eleições</p><p>Art. 90. As nomeações dos deputados e senadores para</p><p>a Assembleia Geral e dos membros dos conselhos</p><p>gerais das províncias serão feitas por eleições indiretas,</p><p>elegendo a massa dos cidadãos ativos em assembleias</p><p>paroquiais os eleitores de províncias e estes os</p><p>representantes da nação e província.</p><p>Art. 91. Têm votos nestas eleições primárias:</p><p>1º) Os cidadãos brasileiros que estão no gozo de</p><p>seus direitos políticos;</p><p>2º) Os estrangeiros naturalizados.</p><p>Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias</p><p>Paroquiais: [...]</p><p>5º) Os que não tiverem de renda líquida anual</p><p>100$000 [100 mil réis] por bens de raiz [imóveis],</p><p>indústria, comércio ou empregos.</p><p>Art. 93. Os que não podem votar nas Assembleias</p><p>primárias de Paróquias não podem ser membros, nem</p><p>votar na nomeação de alguma autoridade eletiva</p><p>nacional.</p><p>MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Constituição política do império do</p><p>Brasil,</p><p>edição fac-similar. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,</p><p>1972.[Adaptado]</p><p>Os artigos citados permitem inferir que</p><p>a) a doutrina de origem europeia, que inspirou a</p><p>emancipação política e a Constituição, se opunha</p><p>à ideia de igualdade.</p><p>b) o voto censitário, nos termos adotados no texto</p><p>constitucional, caracterizou a chamada</p><p>“Constituição da mandioca”.</p><p>c) o texto constitucional imposto à Nação restringiu</p><p>a participação política das camadas populares.</p><p>d) a implantação do voto censitário tornou o direito</p><p>de votar restrito às elites latifundiárias.</p><p>207 - (UFSC/2012)</p><p>Sobre os artistas, cientistas, viajantes e exploradores</p><p>europeus presentes no Brasil, assinale a(s)</p><p>proposição(ões) CORRETA(S).</p><p>01. Desde o século XVI, os europeus deixaram</p><p>registros sobre suas experiências nas Américas</p><p>através de textos, gravuras e desenhos.</p><p>02. Hans Staden teve contato com os tupinambás no</p><p>Rio de Janeiro, deixando o relato de suas</p><p>memórias, onde elogia as práticas culturais destes</p><p>indígenas.</p><p>04. Jean de Léry descreveu positivamente os índios</p><p>tupinambás, que, no século XVI, favoreciam a</p><p>presença francesa no Brasil.</p><p>49</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>49</p><p>08. O Brasil recebeu influência de pesquisadores</p><p>europeus ao longo do século XIX. O naturalista</p><p>Fritz Müller e Charles Darwin, por exemplo,</p><p>trocaram correspondências sobre suas pesquisas.</p><p>16. Debret, desenhista e pintor francês, se</p><p>interessava exclusivamente em retratar os hábitos</p><p>e a gente de origem europeia que habitava o</p><p>Brasil.</p><p>32. No século XIX, Auguste Saint-Hilaire viajou pelo</p><p>Brasil, descrevendo a escravidão existente no</p><p>território.</p><p>208 - (Fac. Santa Marcelina SP/2013)</p><p>Resulta daí que a Independência se fez por uma simples</p><p>transferência pacífica de poderes da metrópole para o</p><p>novo governo brasileiro. E na falta de movimentos</p><p>populares, na falta de participação direta das massas</p><p>neste processo, o poder é todo absorvido pelas classes</p><p>superiores da ex-colônia, naturalmente as únicas em</p><p>contato direto com o regente e sua política. Fez-se a</p><p>Independência praticamente à revelia do povo; e se isto</p><p>lhe poupou sacrifícios, também afastou por completo</p><p>sua participação na nova ordem política. A</p><p>Independência brasileira é fruto mais de uma classe que</p><p>da nação tomada em conjunto.</p><p>(Caio Prado Jr. Evolução política do Brasil: Colônia e Império.)</p><p>A partir do texto, é correto afirmar que o processo de</p><p>emancipação do Brasil</p><p>a) preservou as estruturas oriundas do período</p><p>colonial.</p><p>b) trouxe mudanças profundas na organização</p><p>social.</p><p>c) foi semelhante ao processo de independência do</p><p>Haiti.</p><p>d) seguiu o modelo político e social dos Estados</p><p>Unidos.</p><p>e) foi liderado por setores sociais que</p><p>representavam a classe média.</p><p>209 - (FGV/2013)</p><p>A história da construção do Estado brasileiro na</p><p>primeira metade do século XIX foi a história da tensão</p><p>entre unidade e autonomia. Por outro lado, no interior</p><p>do Estado, de elites com fortes vínculos com os</p><p>interesses de sua região de origem e ao mesmo tempo</p><p>comprometidas com uma determinada política</p><p>nacional, pautada pela negociação destes interesses e</p><p>pela manutenção da exclusão social, marcou não</p><p>apenas o século XIX, como também o século XX. Através</p><p>do parlamento essas elites regionais têm imposto uma</p><p>determinada dinâmica para o jogo político que se</p><p>materializa na imensa dificuldade de empreender</p><p>reformas sociais profundas.</p><p>Dolhnikoff, Miriam. O pacto imperial. As origens do</p><p>federalismo no</p><p>Brasil. São Paulo: Globo, 2005, p. 11-12.</p><p>De acordo com o ponto de vista apresentado no texto,</p><p>a) a história brasileira é marcada por práticas de</p><p>tolerância política acentuadas nas últimas</p><p>décadas com a redemocratização do país.</p><p>b) o parlamento é a única instituição política imune</p><p>aos interesses e ao controle das elites regionais</p><p>brasileiras.</p><p>c) as profundas reformas sociais só foram possíveis</p><p>graças às transformações políticas ocorridas na</p><p>primeira metade do século XIX no Brasil.</p><p>d) a dinâmica política do Estado nacional se</p><p>constituiu com base em negociações entre as</p><p>elites regionais e a exclusão social de outros</p><p>setores.</p><p>e) as características descritas sobre o Estado revelam</p><p>a supremacia do Poder Judiciário sobre o Poder</p><p>Legislativo na história política brasileira.</p><p>210 - (FGV/2013)</p><p>A independência, porém, pregou uma peça nessas</p><p>elites. Um ano após ser convocada, a Assembleia</p><p>Constituinte foi dissolvida e em seu lugar, o imperador</p><p>designou um pequeno grupo para redigir uma</p><p>Constituição “digna dele”, ou seja, que lhe garantisse</p><p>poderes semelhantes aos dos reis absolutistas. Um</p><p>exemplo disso foi a criação do Poder Moderador (...)</p><p>(Mary del Priore e Renato Venancio, Uma breve história do</p><p>Brasil)</p><p>Esse poder</p><p>a) ampliava os direitos das Assembleias Provinciais,</p><p>restringia a ação do Imperador no tocante à</p><p>administração pública e a ação do Senado.</p><p>b) permitia que o Imperador reformasse a</p><p>Constituição por decreto-lei e que escolhesse</p><p>parte dos deputados provinciais.</p><p>c) sofria de uma única limitação institucional, pois o</p><p>Estado brasileiro não tinha direito de interferir nos</p><p>assuntos relacionados com a Igreja Católica.</p><p>d) proporcionava ao soberano poderes limitados, o</p><p>que permitiu alargamento da autonomia política</p><p>e econômica das províncias do Império.</p><p>e) oferecia importantes prerrogativas ao Imperador,</p><p>como indicar presidentes de províncias, nomear</p><p>senadores e suspender magistrados.</p><p>211 - (PUC RJ/2013)</p><p>Durante o período imperial brasileiro, instaurou-se</p><p>uma ordem política caracterizada pelo centralismo e</p><p>unitarismo. Houve, contudo, manifestações de</p><p>contestação a essa ordem, destacando-se aquelas que</p><p>possuíam caráter separatista e a defesa de propostas</p><p>de maior autonomia para as províncias.</p><p>Assinale a opção que identifica corretamente duas</p><p>dessas revoltas.</p><p>50</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>50</p><p>a) Revolta dos Malês e Cabanagem</p><p>b) Guerra dos Farrapos e Revolução Praieira</p><p>c) Balaiada e Revolta do Vintém</p><p>d) Sabinada e Revolta do Quebra-Quilos</p><p>e) Revolta da Chibata e Revolta da Vacina</p><p>212 - (PUC SP/2013)</p><p>Os grupos provinciais acabaram se envolvendo com a</p><p>construção do Estado, mas ao fazê-lo impuseram uma</p><p>organização institucional que preservava o controle de</p><p>cada um deles sobre sua província e, ao mesmo tempo,</p><p>lhes conferia poder de influência no governo central.</p><p>Miriam Dolhnikoff. O pacto imperial. São Paulo: Globo, 2005,</p><p>p. 285.</p><p>O texto trata do processo de formação do Estado</p><p>brasileiro na primeira metade do século XIX e destaca</p><p>a) o confronto entre o modelo federativo de</p><p>inspiração norte-americana e o modelo unitário</p><p>que prevaleceu na constituição dos Estados</p><p>nacionais na América Hispânica.</p><p>b) a combinação de elementos unitários e</p><p>federalistas, que assegurou simultaneamente a</p><p>unidade nacional e a manutenção dos poderes</p><p>oligárquicos locais.</p><p>c) o isolamento das oligarquias locais, que</p><p>conseguiram reforçar seu poder dentro das</p><p>províncias, mas não interferiam nas decisões de</p><p>caráter nacional.</p><p>d) a vitória dos defensores de um Estado nacional</p><p>federativo e fragmentário e a derrota de todas as</p><p>propostas de unificação das províncias.</p><p>e) a derrota definitiva dos projetos autonomistas das</p><p>províncias e o fracasso dos ideais de centralização</p><p>política, que eram incapazes de assegurar a</p><p>unidade nacional.</p><p>213 - (UEG GO/2013)</p><p>Brasileiros [...] para que tantas desconfianças, que não</p><p>podem trazer à pátria senão desgraça? Desconfiais de</p><p>mim? Assentais que poderei ser traidor àquela mesma</p><p>pátria que adotei para mim [...] Poderei eu querer</p><p>atentar contra a Constituição, que vos ofereci e que</p><p>convosco jurei?</p><p>Proclamação de D. Pedro I ao povo, em 6 de abril de 1831.</p><p>In: BONAVIDES, P; VIEIRA, R. A. A. Textos políticos da</p><p>história do Brasil.</p><p>Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, s.d. p. 228.</p><p>O texto trata de uma carta aberta do Imperador Pedro</p><p>I ao povo brasileiro, escrita num momento de extrema</p><p>tensão política.</p><p>Sobre esse fato, responda:</p><p>a) Qual cenário político forçou o Imperador D. Pedro</p><p>I a lançar uma proclamação em tom tão dramático</p><p>ao povo brasileiro?</p><p>b) Qual decisão tomou D. Pedro I no dia seguinte a</p><p>essa proclamação e quais seus desdobramentos</p><p>imediatos?</p><p>214 - (UFU MG/2012)</p><p>No começo da década de 1830 na Corte circulava um</p><p>jornal intitulado O Homem de cor. A epígrafe do jornal</p><p>era a citação de um artigo constitucional: “Todo</p><p>cidadão pode ser admitido aos cargos públicos civis e</p><p>militares, sem outra diferença que não seja a de seus</p><p>talentos e virtudes”. O redator combatia uma</p><p>afirmação do presidente da província de Pernambuco,</p><p>Manoel Zeferino dos Santos, que continha críticas à</p><p>qualificação dos oficiais da Guarda Nacional, e</p><p>propunha a separação entre os batalhões “segundo os</p><p>quilates da cor”.</p><p>LIMA, Ivana Stolze. Cores, marcas e falas: sentidos da</p><p>mestiçagem no Império</p><p>do Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003, p. 51</p><p>(adaptado).</p><p>Artigo 6º. São Cidadãos Brasileiros:</p><p>1) Os que no Brasil tiverem nascido, quer sejam</p><p>ingênuos, ou libertos, ainda que o pai seja estrangeiro,</p><p>uma vez que este não resida por serviço de sua Nação.</p><p>Constituição Imperial do Brasil de 1824</p><p>Vocabulário:</p><p>Ingênuos: filhos de ex-escravos</p><p>Libertos: ex-escravos</p><p>O processo de independência do Brasil e a abdicação de</p><p>Dom Pedro I, em abril de 1831, alimentaram</p><p>expectativas de aprofundamento das reformas liberais.</p><p>A epígrafe do jornal O Homem de cor expressa</p><p>a) a crítica à própria Constituição do Brasil, que</p><p>tratou de estabelecer diferenças entre os</p><p>cidadãos brancos e negros na ocupação de cargos.</p><p>b) a construção de uma identidade racial que previa</p><p>a união de escravos, ex-escravos e seus</p><p>descendentes na oposição ao sistema escravista.</p><p>c) a crítica ao monopólio dos portugueses na</p><p>ocupação de cargos públicos e militares, que se</p><p>mantinha mesmo depois da independência.</p><p>d) a luta pelo reconhecimento do direito de</p><p>cidadania a todos os não escravos nascidos no</p><p>Brasil, independente de critérios raciais.</p><p>215 - (UFU MG/2012)</p><p>Texto 1</p><p>Depois que o Estado ficou em estado de orfandade</p><p>política devido à ausência e prisão de Fernando VII, os</p><p>povos reassumiram o poder soberano. Ainda que seja</p><p>verdade que a nação havia transmitido esse poder aos</p><p>reis, sempre foi com um caráter reversível, não</p><p>51</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>51</p><p>somente no caso de uma deficiência total, mas também</p><p>no de uma deficiência momentânea e parcial.</p><p>Fragmento do Regulamento da Divisão de Poderes, Buenos</p><p>Aires, 1811.</p><p>Apud PAMPLONA, Marco A. e MÄDER, Maria Elisa</p><p>(orgs.).</p><p>Revoluções de independências e nacionalismos nas</p><p>Américas.</p><p>Região do Prata e do Chile. São Paulo: Paz e Terra, 2007,</p><p>p. 251.</p><p>Texto 2</p><p>Para sustentar a escravidão dos povos, não têm outro</p><p>recurso que transformar em mérito o orgulho de seus</p><p>sequazes e cobri-los de distinções que criam uma</p><p>distância imensa entre o infeliz escravo e seu</p><p>pretendido senhor. Essa é a origem dos títulos de</p><p>condes, marqueses, barões, etc., que a corte da</p><p>Espanha prodigalizava para duplicar o peso de seu cetro</p><p>de ferro que gravitava sobre a inocente América. Longe</p><p>de nós tão execráveis e odiosas preeminências; um</p><p>povo livre não pode ver brilhar o vício diante da virtude.</p><p>Estas considerações estimularam a Assembleia a</p><p>expedir a seguinte LEI:</p><p>A Assembleia Geral ordena a extinção de todos os</p><p>títulos de condes, marqueses e barões no território das</p><p>Províncias Unidas do Rio da Prata.</p><p>O redator da Assembleia, n. 9. 29 de maio de 1813. In.</p><p>PAMPLONA, Marco Antônio</p><p>e MÄDER, Maria Elisa (orgs.) Revoluções de</p><p>independências e nacionalismos</p><p>nas Américas; regiões do Rio da Prata e Chile. São</p><p>Paulo:</p><p>Paz e Terra, 2007, p.110. (Adaptado)</p><p>Os textos apontam para ânimos distintos relativos ao</p><p>processo de independência na América espanhola.</p><p>a) Explique o contexto histórico europeu</p><p>relacionado ao início do processo revolucionário</p><p>na América espanhola.</p><p>b) Identifique as mudanças no processo de</p><p>independência do Rio da Prata a partir dos</p><p>documentos acima apresentados.</p><p>216 - (UNESP SP/2013)</p><p>O Brasil assistiu, nos últimos meses de 1822 e na</p><p>primeira metade de 1823,</p><p>a) ao reconhecimento da Independência brasileira</p><p>pelos Estados Unidos, pela Inglaterra e por</p><p>Portugal.</p><p>b) ao esforço do imperador para impor seu poder às</p><p>províncias que não haviam aderido à</p><p>Independência.</p><p>c) à libertação da Província Cisplatina, que se tornou</p><p>independente e recebeu o nome de Uruguai.</p><p>d) à pacífica unificação de todas as partes do</p><p>território nacional, sob a liderança do governo</p><p>central, no Rio de Janeiro.</p><p>e) à confirmação, pelas Cortes portuguesas e pela</p><p>Assembleia Constituinte, do poder constitucional</p><p>do imperador.</p><p>217 - (UERJ/2013)</p><p>Trecho da carta de despedida de D. Pedro I a seu filho</p><p>Pedro II</p><p>Meu querido filho e imperador... Deixar filhos, pátria e</p><p>amigos, não pode haver maior sacrifício; mas levar a</p><p>honra ilibada, não pode haver maior glória. Lembre-se</p><p>sempre de seu pai, ame a sua e a minha pátria, siga os</p><p>conselhos que lhe derem aqueles que cuidarem de sua</p><p>educação, e conte que o mundo o há de admirar... Eu</p><p>me retiro para a Europa: assim é necessário para que o</p><p>Brasil sossegue, e que Deus permita, e possa para o</p><p>futuro chegar àquele grau de prosperidade de que é</p><p>capaz.</p><p>Adeus, meu amado filho, receba a bênção de seu pai</p><p>que se retira saudoso e sem mais esperanças de o ver.</p><p>D. Pedro de Alcântara 12 de abril de 1831</p><p>revistadehistoria.com.br</p><p>Ainda permanece a imagem de Pedro I como um dos</p><p>responsáveis pela autonomia política do Brasil.</p><p>Contudo, nove anos após proclamar o 7 de setembro</p><p>de 1822, o imperador abdicava de seu trono e</p><p>retornava à Europa. A instabilidade política e</p><p>econômica foi a marca de seu breve reinado.</p><p>Cite um setor da sociedade brasileira da época que se</p><p>opunha à manutenção do governo de Pedro I e uma</p><p>razão para essa oposição. Em seguida, aponte um</p><p>motivo para a instabilidade econômica que</p><p>caracterizou esse governo.</p><p>218 - (UFPE/2013)</p><p>A organização do Estado Nacional Brasileiro teve, entre</p><p>outras características, a codificação das leis, a exemplo</p><p>do Código Criminal do Império (1830), do Código do</p><p>Processo Penal (1832) e da Constituição de 1824. Sobre</p><p>essa Constituição, analise o que se afirma a seguir.</p><p>00. Definia o regime de governo como uma</p><p>monarquia constitucional hereditária, e dividia os</p><p>poderes em executivo, legislativo, judiciário e</p><p>moderador.</p><p>01. Determinava o catolicismo como religião oficial do</p><p>Estado, proibindo o culto doméstico aos</p><p>praticantes das demais religiões.</p><p>02. Estabeleceu as eleições como primárias e</p><p>secundárias, sendo que, nas primárias, o eleitor</p><p>elegeria um colégio eleitoral que, por sua vez, nas</p><p>secundárias, elegeriam senadores e deputados.</p><p>03. Previa a extinção lenta e gradual da escravidão,</p><p>instituindo um sistema de trabalho livre nas</p><p>lavouras de café.</p><p>52</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>52</p><p>04. Por ela, o poder moderador seria um instrumento</p><p>para limitação do poder do monarca e dos seus</p><p>ministros.</p><p>219 - (UNIFOR CE/2012)</p><p>A Confederação do Equador foi um movimento</p><p>revolucionário, de caráter emancipacionista (ou</p><p>autonomista) e republicano, ocorrido em 1824 no</p><p>Nordeste do Brasil. Representou a principal reação</p><p>contra a tendência absolutista e a política</p><p>centralizadora do governo de D. Pedro I (1822- 1831). A</p><p>respeito do assunto tratado acima, assinale a</p><p>alternativa INCORRETA.</p><p>a) O centro irradiador e a liderança da revolta</p><p>couberam à província de Pernambuco, onde vivia</p><p>Frei Caneca, um dos principais líderes do</p><p>movimento.</p><p>b) A proclamação da Confederação do Equador, em</p><p>1824, foi consequência direta da dissolução da</p><p>assembleia constituinte, por D. Pedro I, em 1823,</p><p>e outorga de uma constituição centralizadora.</p><p>c) No começo de 1824, ao saber da dissolução da</p><p>assembleia constituinte,</p><p>as câmaras de</p><p>Quixeramobim e Icó proclamaram a república e</p><p>declararam D. Pedro I destronado.</p><p>d) Ao saber da proclamação da Confederação, D.</p><p>Pedro I inicialmente tentou uma solução</p><p>diplomática, enviando o brigadeiro Francisco de</p><p>Lima e Silva para negociar com os revoltosos.</p><p>e) Pelas suas participações na Confederação do</p><p>Equador, Frei Caneca e Padre Mororó foram</p><p>fuzilados, em 1825, nas cidades do Recife e de</p><p>Fortaleza, respectivamente.</p><p>220 - (IFPE/2012)</p><p>Em 1822 o Brasil se torna, oficialmente, um Estado</p><p>Nação independente de sua antiga metrópole</p><p>portuguesa. Sobre o processo que leva à independência</p><p>do Brasil, analise as afirmativas abaixo:</p><p>I. A consolidação do Brasil independente foi um</p><p>processo que envolveu a política externa:</p><p>convencimento e pagamento a Portugal, aceitação</p><p>da Inglaterra, reconhecimento dos Estados Unidos,</p><p>ressalvas dos países da América espanhola.</p><p>II. A manutenção da Independência após 1822 foi</p><p>conseguida à custa de muito esforço de guerra.</p><p>Estando o Brasil ainda sem um exército nacional,</p><p>foram contratados militares estrangeiros como o</p><p>inglês Lorde Cochrane.</p><p>III. Maranhão, Pará e Bahia se recusaram a aderir à</p><p>Independência, pois estavam mais próximos</p><p>comercialmente de Portugal do que do novo país,</p><p>fator que gerou uma luta interna entre as elites do</p><p>norte e do sul. Os conflitos terminaram com a</p><p>vitória das elites sulistas e a manutenção territorial</p><p>da nação.</p><p>IV. Em 1824, aconteceu, na província de Pernambuco,</p><p>a briga política chamada de Confederação do</p><p>Equador, atraindo as demais províncias do norte:</p><p>Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Ceará. O</p><p>conflito buscava autonomia sem desligamento do</p><p>poder central do sul.</p><p>V. Até 1840, o Brasil recém independente busca se</p><p>manter territorialmente intacto, lutando</p><p>militarmente para pacificar regiões de contestações</p><p>ao poder central.</p><p>Estão corretas, apenas:</p><p>a) I, II e IV</p><p>b) I, II e V</p><p>c) I, III e V</p><p>d) II, III e IV</p><p>e) II, IV e V</p><p>221 - (UEM PR/2013)</p><p>Ao longo do primeiro Reinado (1822-1831), foi</p><p>consolidada a independência do Brasil com relação a</p><p>Portugal. A respeito desse período, assinale a(s)</p><p>alternativa(s) correta(s).</p><p>01. Esse período é um dos menos conhecidos de</p><p>nossa história, pois, para consolidar a</p><p>independência, D. Pedro I proibiu a divulgação de</p><p>notícias e o ingresso de estrangeiros em solo</p><p>brasileiro.</p><p>02. A independência significou uma ruptura abrupta</p><p>com o nosso passado colonial, pois, a partir de</p><p>então, foram adotadas novas relações de trabalho</p><p>que subverteram o ordenamento econômico</p><p>existente até aquela época.</p><p>04. As lutas pela consolidação da independência</p><p>prolongaram-se por mais de um ano e envolveram</p><p>o Rio de Janeiro e a Bahia, entre outras províncias.</p><p>08. Após a independência, a Assembleia Nacional</p><p>Constituinte, eleita pelo voto direto e universal,</p><p>elaborou a primeira constituição brasileira, que foi</p><p>aceita e promulgada por D. Pedro I em 1824.</p><p>16. No final dos anos de 1820, a luta política era</p><p>polarizada no Brasil, por um lado, pelo “partido</p><p>português”, que apoiava a monarquia, e, por</p><p>outro, pelos grupos liberais, radicais e moderados.</p><p>222 - (UFPB/2013)</p><p>O Período Regencial no Brasil (1831-1840) notabilizou-</p><p>se por uma série de revoltas regionais.</p><p>Sobre essas revoltas, é correto afirmar:</p><p>a) A Revolta dos Farrapos, no Rio Grande do Sul e em</p><p>Santa Catarina, foi um movimento separatista,</p><p>que procurava unir o sul do Brasil e o Uruguai em</p><p>um novo país, a República Oriental.</p><p>b) A Cabanagem, ocorrida na Província do Pará, foi</p><p>um movimento marcado pela intensa participação</p><p>53</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>53</p><p>dos elementos mais pobres da sociedade,</p><p>chamados de cabanos.</p><p>c) A Balaiada, no Maranhão, foi uma revolta de</p><p>escravos, chamados de balaios, comandada pela</p><p>elite local, que buscava autonomia em relação ao</p><p>governo central.</p><p>d) A Sabinada, na Bahia, foi uma revolta de escravos</p><p>muçulmanos, comandados por um negro</p><p>chamado Sabino, cujo objetivo era a repatriação</p><p>dos escravos para a África.</p><p>e) O “Golpe da Maioridade” foi um movimento de</p><p>caráter conservador, comandado por grandes</p><p>proprietários rurais que estavam insatisfeitos com</p><p>a instabilidade social e as revoltas locais.</p><p>223 - (UNIRG TO/2013)</p><p>Leia o texto a seguir.</p><p>Este comércio de carne humana é um cancro que rói as</p><p>entranhas do Brasil; comércio, porém, que hoje em dia</p><p>já não é preciso para aumento da sua agricultura e</p><p>povoação, uma vez que, por sábios regulamentos, não</p><p>se consinta a vadiação dos brancos, e outros cidadãos</p><p>mesclados, e a dos forros. Acabe-se, pois, de uma vez o</p><p>infame tráfico da escravatura; mas com isso não está</p><p>tudo feito; é também preciso cuidar seriamente em</p><p>melhorar a sorte dos escravos existentes, e tais</p><p>cuidados são já um passo para sua futura emancipação.</p><p>SILVA, José Bonifácio Andrada e. Representação à</p><p>Assembleia Geral</p><p>Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a</p><p>Escravatura. In:</p><p>DOLHNIKOFF, M. (Org.). Projetos para o Brasil: José</p><p>Bonifácio Andrada</p><p>e Silva. São Paulo: Publifolha/Compahia das Letras,</p><p>2000. p. 31. (Adaptado).</p><p>O texto de José Bonifácio defende, dentre outros</p><p>aspectos, a extinção do tráfico de escravos no Brasil.</p><p>Com base no texto, conclui-se que o ideário do político</p><p>do Império vinculava-se</p><p>a) ao reformismo ilustrado, cujo objetivo era</p><p>modernizar o Império português.</p><p>b) ao cristianismo humanitário, cuja pretensão era</p><p>libertar os negros para sua conversão espiritual.</p><p>c) ao liberalismo paulista, cujo interesse era impor a</p><p>monocultura às regiões produtivas no Brasil.</p><p>d) ao projeto nacionalista, cuja intenção era acabar</p><p>com a revolta de escravos, integrando-os à nação.</p><p>224 - (UFU MG/2013)</p><p>No início dos trabalhos da Constituinte de 1823, Dom</p><p>Pedro I proferiu o seguinte discurso: “Todas as</p><p>Constituições que, à maneira de 1791 e 1792, têm</p><p>estabelecido suas bases, e se têm querido organizar, a</p><p>experiência nos tem mostrado que são totalmente</p><p>teóricas e metafísicas e, por isso, inexequíveis: assim o</p><p>prova a França, a Espanha e, ultimamente, Portugal.</p><p>Elas não têm feito, como deviam, a felicidade geral, mas</p><p>sim, depois de uma licenciosa liberdade, vemos que em</p><p>uns países já aparece o despotismo, como</p><p>consequência necessária de ficarem os povos reduzidos</p><p>à triste situação de presenciarem e sofrerem todos os</p><p>horrores da anarquia”.</p><p>HOLANDA, Sérgio Buarque de. (dir.). História Geral da</p><p>Civilização</p><p>brasileira. O Brasil Monárquico. Tomo II. Volume 3 [9ª.</p><p>Edição]. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. p. 209</p><p>(Adaptado).</p><p>Ao se dirigir aos parlamentares da constituinte de 1823,</p><p>Dom Pedro I se remete ao contexto político europeu do</p><p>final do século XVIII e primeiras décadas do século XIX,</p><p>demonstrando</p><p>a) preocupação com o avanço das ideias liberais e</p><p>com o papel que lhe seria atribuído na nascente</p><p>estrutura política brasileira.</p><p>b) inabilidade política, ao se colocar contrário aos</p><p>desejos despóticos e centralizadores da classe</p><p>senhorial brasileira.</p><p>c) ressentimento com a Revolução do Porto,</p><p>ocorrida em 1820, que vetou o retorno de D. João</p><p>VI ao trono de Portugal.</p><p>d) alinhamento com o modelo inglês de governo,</p><p>almejando o apoio dos britânicos no processo de</p><p>reconhecimento da Independência do Brasil.</p><p>225 - (UEFS BA/2013)</p><p>Durante o processo de independência política do Brasil,</p><p>a construção da unidade territorial do país esteve</p><p>ameaçada, porque</p><p>a) as lideranças nacionalistas do país não contavam</p><p>com o apoio das classes populares e dos escravos</p><p>para garantirem a independência.</p><p>b) os países integrantes da Santa Aliança planejavam</p><p>ocupar a Região Amazônica, o que lhes daria</p><p>acesso às ricas minas de prata do Peru.</p><p>c) os demais países do continente americano eram</p><p>contrários à independência do Brasil, por esta ter</p><p>sido conduzida por um membro da monarquia</p><p>portuguesa.</p><p>d) o rei D. João VI, antes de retornar a Portugal,</p><p>garantiu a autoridade do Príncipe</p><p>a presença do Exército foi fundamental</p><p>para a queda do império e, conseqüentemente,</p><p>para a Proclamação da República.</p><p>18 - (UFJF MG/1997)</p><p>Leia as afirmativas abaixo e marque a alternativa</p><p>CORRETA:</p><p>I. O processo de construção do Estado nacional</p><p>brasileiro, após a independência em 1822,</p><p>significou o triunfo das tendências conservadoras,</p><p>que souberam unir as diversas facções da elite</p><p>política, baseando as estruturas do novo Estado na</p><p>preservação da unidade territorial e na manutenção</p><p>da escravidão.</p><p>II. Durante o período regencial, entre 1831 e 1840,</p><p>ocorreu um aumento das crises políticas e sociais,</p><p>com a eclosão de revoltas por quase todo o Império,</p><p>que colocavam em xeque a forte centralização</p><p>política estabelecida pela Constituição de 1824.</p><p>III. A partir de 1870, evidencia-se o processo de</p><p>desagregação do regime monárquico, tendo em</p><p>vista o crescimento da propaganda republicana,</p><p>cujo discurso baseado na defesa do federalismo</p><p>coincidia com as reivindicações dos cafeicultores</p><p>paulistas.</p><p>a) I e II estão corretas;</p><p>b) II e III estão corretas,</p><p>c) I e III estão corretas;'</p><p>d) Todas estão corretas;</p><p>e) Todas estão erradas.</p><p>19 - (UFJF MG/1999)</p><p>Acerca das duas primeiras constituições brasileiras,</p><p>assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as</p><p>falsas.</p><p>Em seguida, marque a alternativa CORRETA.</p><p>( ) A Constituição de 1824 foi outorgada pelo</p><p>Imperador D. Pedro I, após desfazer a Assembléia</p><p>Constituinte; já a Constituição de 1891 foi</p><p>elaborada por uma Assembléia Constituinte,</p><p>convocada pelo Governo Provisório e escolhida</p><p>pelos eleitores alfabetizados.</p><p>( ) A Constituição de 1824 marcou o primeiro</p><p>momento de construção do Estado Nacional</p><p>brasileiro, após a Independência; a Constituição de</p><p>1891 marcou o fim do regime republicano,</p><p>inaugurando uma nova fase política no Brasil.</p><p>( ) Os elementos liberais da Constituição de 1824</p><p>foram a liberdade política, o casamento civil e o</p><p>livre mercado; os elementos liberais da</p><p>Constituição de 1891 foram o Federalismo e o</p><p>catolicismo como religião oficial do Estado.</p><p>( ) A Constituição de 1824 estabeleceu o voto</p><p>censitário, as eleições indiretas e o Senado Vitalício;</p><p>a Constituição de 1891 conferiu autonomia aos</p><p>estados e tornou o Senado temporário.</p><p>a) V; F; V; F:</p><p>b) F; V; F; V;</p><p>c) F; V; V; F;</p><p>d) V; F; F; V.</p><p>20 - (UFMA/2000)</p><p>"Reuniu-se a soberana Assembléia e quando nos parecia</p><p>que havíamos entrado no gozo de nossos inauferíveis</p><p>direitos, e apenas tinha ela dado princípio à organização</p><p>5</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>5</p><p>de nosso pacto social, vimos que o Imperador,</p><p>postergando os mais solenes juramentos e os mesmos</p><p>princípios que lhe deram nascimento político,</p><p>autoridade e força, insultou caluniosamente o</p><p>respeitável corpo que representava a nova soberania,</p><p>desembainhando a homicida espada de um só golpe fez</p><p>em pedaços aquele soberano corpo e dilacerou seus</p><p>membros...</p><p>(...) Brasileiros ! Salvemos a honra, a pátria e a liberdade,</p><p>soltando o grito festivo – Viva a Confederação do</p><p>Equador!"</p><p>Manuel de Carvalho Pais de Andrade, presidente.</p><p>(Reynaldo Carneiro Pessoa, A idéia republicana no</p><p>Brasil, através dos documentos, SP, Alfa-Omega p. 14-</p><p>16).</p><p>O documento acima citado refere-se a um dos principais</p><p>movimentos ocorridos no primeiro Reinado (1822-</p><p>1831). Sobre ele é correto afirmar, exceto:</p><p>a) A Revolta teve início em Pernambuco, estendendo-</p><p>se à Paraíba, ao Rio Grande do Norte e ao Ceará.</p><p>b) Desde 1817 as idéias de liberdade tinham grande</p><p>número de seguidores entre os pernambucanos.</p><p>c) Seus motivos principais estão vinculados à</p><p>decadência do açúcar e ao progressivo</p><p>endividamento dos fazendeiros de Olinda junto aos</p><p>comerciantes portugueses do Recife.</p><p>d) A Revolta teve início quando o Imperador designou</p><p>Francisco de Paes Barreto para presidente da</p><p>província.</p><p>e) "Confederação do Equador" foi o nome escolhido</p><p>pelos integrantes do movimento para a República</p><p>que pretendiam estabelecer. Adotaram o lema</p><p>Religião, Independência, União e Liberdade e a</p><p>constituição da Colômbia para reger os destinos da</p><p>confederação.</p><p>21 - (UFPE/2009)</p><p>O governo de D. Pedro I foi polêmico e cheio de</p><p>controvérsias. Os políticos mais liberais tinham críticas a</p><p>sua forma centralizadora de administrar. A sua</p><p>abdicação levou o Brasil:</p><p>a) ao fim do autoritarismo centralizador do Império,</p><p>enfraquecendo a escravidão e promovendo a</p><p>liberdade para os escravos mais velhos.</p><p>b) a uma distribuição mais justa das conquistas sociais,</p><p>sobretudo nas regiões da cana-deaçúcar.</p><p>c) ao crescimento imediato dos ideais republicanos e</p><p>democráticos e fortaleceu a divulgação de</p><p>princípios românticos.</p><p>d) a mudanças radicais na Constituição de 1824,</p><p>votadas pela população, das quais resultaram</p><p>grandes manifestações no Rio e em Recife.</p><p>e) a expectativas políticas que criaram instabilidade e</p><p>confrontos violentos, com disputas pelo poder em</p><p>várias regiões.</p><p>22 - (PUC PR/2001)</p><p>O estudo da Carta Outorgada de 1824, Ato Adicional de</p><p>1834 e Constituição Republicana de 1891 mostra, no</p><p>Brasil, notável evolução política.</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>a) O Ato Adicional de 1834 atribui às províncias a</p><p>mesma autonomia estabelecida pela Constituição</p><p>de 1891.</p><p>b) Enquanto a Carta Outorgada de 1824 inspirouse</p><p>nos Estados Unidos, a Constituição de 1891 baseou-</p><p>se em modelo europeu.</p><p>c) A Carta Outorgada de 1824 estabelecia quatro</p><p>poderes, reduzidos a três na Constituição de 1891,</p><p>com a supressão do Poder Moderador.</p><p>d) A Religião Católica Apostólica Romana, oficial no</p><p>Império, assim continuou na República, com base</p><p>em artigo específico na Constituição de 1891.</p><p>e) O Ato Adicional de 1834 transformou a forma de</p><p>Estado do Brasil de unitária em federativa.</p><p>23 - (UEL PR/2001)</p><p>O Primeiro Reinado (1822-1831) marcou o início da vida</p><p>nacional após desfazer-se o Reino Unido de Portugal,</p><p>Brasil e Algarves, instituído em 1815.</p><p>Sobre o tema, assinale a alternativa correta:</p><p>I - Politicamente regeu-se, em maior parte, pela Carta</p><p>Imperial ou Constituição de 1824.</p><p>II - No plano externo, enfrentou a Argentina ou</p><p>Províncias Unidas do Prata, que tentara anexar a</p><p>Província Cisplatina (Uruguai).</p><p>III - Internamente, ocorreu a revolta denominada</p><p>Confederação do Equador, a qual foi derrotada e</p><p>seus líderes anistiados.</p><p>IV - No plano econômico a grande exportação de café</p><p>permitiu expressivos saldos comerciais e ótima</p><p>situação do tesouro nacional.</p><p>Estão corretas:</p><p>a) as opções I, III e IV.</p><p>b) as opções II, III e IV.</p><p>c) as opções I, II e IV.</p><p>d) as opções III e IV.</p><p>e) apenas I e II.</p><p>24 - (UEL PR/2001)</p><p>A carta Imperial ou Constituição Imperial de 1824 foi a</p><p>que teve maior duração em toda a História do Brasil,</p><p>vigorando até 1889.</p><p>Sobre o tema, assinale a opção correta.</p><p>I - Previa, desde o ano de 1824, o Parlamentarismo,</p><p>reservando ao monarca, desde então, apenas o</p><p>exercício do Poder Moderador.</p><p>II - Determinou o unitarismo como forma de Estado.</p><p>III - O Ato Adicional de 1834 diminuiu ainda mais a</p><p>pequena autonomia das províncias.</p><p>6</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>6</p><p>IV - Tornou a Religião Católica Apostólica Romana</p><p>religião oficial, constituindo os padres uma espécie</p><p>de classe especial do funcionalismo público.</p><p>V - Criou um Senado vitalício e eleição indireta dos</p><p>Deputados, por voto paroquial e censitário.</p><p>Estão corretas:</p><p>a) as opções II, III, IV e V.</p><p>b) as opções III, IV e V.</p><p>c) apenas I, III e V.</p><p>d) apenas II, IV e V</p><p>e) apenas I e IV.</p><p>25 - (PUC PR/2002)</p><p>O Primeiro Reinado no Brasil durou de 1822 a 1831 e</p><p>teve início com a desintegração do Reino Unido de</p><p>Portugal, Brasil e Algarves.</p><p>Sobre o tema, assinale a única alternativa INCORRETA:</p><p>a) Na política externa, o Brasil obteve o</p><p>reconhecimento da independência por parte da</p><p>Inglaterra e de outras potências européias.</p><p>b) A Constituição de 1824, contendo a organização</p><p>política</p><p>Regente D.</p><p>Pedro apenas sobre as províncias do Sul e do</p><p>Sudeste, desinteressando-se de definir a situação</p><p>de outras regiões.</p><p>e) a permanência de tropas portuguesas no controle</p><p>político e estratégico de províncias do Nordeste</p><p>dificultava a adesão dessa região à independência</p><p>oficializada no Rio de Janeiro.</p><p>226 - (UEFS BA/2013)</p><p>A monarquia liberal estruturada, no Brasil, com a</p><p>outorga da Constituição de 1824, conviveu, até o final</p><p>do século XIX, com contradições relativas</p><p>54</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>54</p><p>a) à presença do trabalho escravo, da religião oficial</p><p>e do Poder Moderador.</p><p>b) à manutenção dos laços de dependência com a</p><p>Casa Portuguesa de Bragança e com a presença</p><p>dos visitadores do Santo Ofício.</p><p>c) ao controle dos partidos políticos pelo Estado e à</p><p>ausência de um sistema eleitoral.</p><p>d) à prática da reforma agrária nos moldes</p><p>portugueses, concretizada com a aplicação da Lei</p><p>de Terras, de 1880.</p><p>e) ao controle do sistema educacional pelo Estado</p><p>Monárquico, que garantia o livre acesso de todos</p><p>à escola.</p><p>227 - (UFMG/2013)</p><p>Leia o trecho:</p><p>O sete de abril de 1831, mais do que o sete de setembro</p><p>de 1822, representou a verdadeira independência</p><p>nacional, o início do governo do país por si mesmo, a</p><p>Coroa agora representada apenas pela figura quase</p><p>simbólica de uma criança de cinco anos. O governo do</p><p>país por si mesmo [...] revelou-se difícil e conturbado.</p><p>Rebeliões e revoltas pipocaram por todo o país,</p><p>algumas lideradas por grupos de elite, outras pela</p><p>população tanto urbana como rural, outras ainda por</p><p>escravos.</p><p>CARVALHO, J. Murilo et al. Documentação política,</p><p>1808-1840. Brasiliana da Biblioteca Nacional. Rio de</p><p>Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/Nova Fronteira,</p><p>2011, s/p.</p><p>1. EXPLIQUE o sentido da frase considerando o seu</p><p>contexto histórico: “a Coroa agora representada</p><p>apenas pela figura quase simbólica de uma criança</p><p>de cinco anos”.</p><p>2. APRESENTE dois fatores que contribuíram para as</p><p>conturbações políticas e sociais que levaram às</p><p>rebeliões e às revoltas do período.</p><p>Fator I:</p><p>Fator II:</p><p>228 - (UECE/2014)</p><p>No Brasil, o período que seguiu logo após a abdicação</p><p>de D. Pedro I foi marcado por um conjunto de crises.</p><p>Observe o que é dito sobre o que ocorria nesse</p><p>momento.</p><p>I. As diversas forças políticas lutavam pelo poder, e</p><p>as reivindicações populares eram por melhores</p><p>condições de vida.</p><p>II. Os conflitos ocorridos representavam o protesto</p><p>do povo contra a centralização do governo, e</p><p>eram marcados pela reivindicação por maior</p><p>participação popular na vida política do País.</p><p>III. As convulsões populares do período exigiam o</p><p>reforço das antigas realidades sociais, bem como</p><p>a submissão das forças políticas ao poder central.</p><p>Está correto o que se afirma somente em</p><p>a) II e III.</p><p>b) I.</p><p>c) I e II.</p><p>d) III.</p><p>229 - (UFT TO/2013)</p><p>Leia o texto com atenção.</p><p>“Os meses que medeiam da partida de D. João à</p><p>proclamação da Independência, período final em que</p><p>os acontecimentos se precipitaram, resultou num</p><p>ambiente de manobras de bastidores, em que a luta se</p><p>desenrolava exclusivamente em torno do príncipe</p><p>regente, num trabalho intenso de o afastar da</p><p>influência das cortes portuguesas (...). Resulta daí que</p><p>a Independência se fez por uma simples transferência</p><p>política de poderes da metrópole para o novo governo</p><p>brasileiro. E na falta de movimentos populares, na falta</p><p>de participação direta das massas neste processo, o</p><p>poder é todo absorvido pelas classes superiores da ex-</p><p>colônia, naturalmente as únicas em contato direto com</p><p>o regente e sua política. Fez-se a Independência</p><p>praticamente à revelia do povo; e se isto lhe poupou</p><p>sacrifícios, também afastou por completo sua</p><p>participação na nova ordem política. A Independência</p><p>brasileira é fruto mais de uma classe que da nação</p><p>tomada em conjunto” (PRADO JR, Caio. Evolução</p><p>política do Brasil: Colônia e Império. São Paulo:</p><p>Brasiliense. pp. 52-53).</p><p>A respeito da Constituição de 1824, assinale a</p><p>alternativa que a caracteriza CORRETAMENTE.</p><p>a) Liberal e descentralizadora, cuja principal fonte de</p><p>poder estava localizada nas Assembléias</p><p>Legislativas das províncias, conforme o modelo</p><p>dos Estados Unidos da América.</p><p>b) Autoritária, mas o estabelecimento dos Poderes</p><p>Executivo, Judiciário e Legislativo garantia o</p><p>respeito aos direitos políticos e sociais dos</p><p>cidadãos.</p><p>c) Tipicamente liberal, com a divisão em três</p><p>poderes, inspirada nas formulações de</p><p>Montesquieu e, inclusive, prevendo uma</p><p>federação de províncias.</p><p>d) Centralizadora e liberal, prevendo em seus artigos</p><p>diversas garantias sociais e trabalhistas, o que</p><p>desagradou a interesses dos proprietários de</p><p>terras e escravos.</p><p>e) Centralizadora e autoritária, contando, além dos</p><p>Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, com a</p><p>existência do Poder Moderador, o que fortalecia o</p><p>poder do Imperador.</p><p>230 - (UNICAMP SP/2014)</p><p>55</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>55</p><p>Para Portugal, não era interessante trazer para o Brasil</p><p>imigrantes de estados possuidores de colônias, tais</p><p>como França, Inglaterra, Holanda e Espanha. Abrir as</p><p>portas da colônia e, depois, do recém-criado império do</p><p>Brasil poderia significar um risco. Daí, a preferência por</p><p>imigrantes dos estados alemães, da Suíça, e da Itália.</p><p>Pedro I continuou essa política enfatizando que era</p><p>necessário apoiar o desenvolvimento da agricultura,</p><p>pelo aliciamento de bons colonos que aumentassem o</p><p>número de braços dos quais necessitávamos.</p><p>(Adaptado de João Klug, “Imigração no Sul do Brasil, em</p><p>Keila Grinberg e Ricardo Sales (org.). O Brasil Imperial.</p><p>v. III. 1870-1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,</p><p>2009, p. 247.)</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) A grande entrada de imigrantes no Brasil ocorreu</p><p>a partir do Primeiro Reinado, em função do fim do</p><p>tráfico negreiro e da maciça propaganda</p><p>promovida pelo governo brasileiro na Europa.</p><p>b) No Primeiro Reinado, a entrada de imigrantes</p><p>associava-se ao incremento da produção agrícola</p><p>e tinha em conta o cenário internacional, no qual</p><p>as metrópoles europeias disputavam territórios e</p><p>riquezas.</p><p>c) Em meio à corrida imperialista do século XIX,</p><p>Portugal empenhou-se pelo fim da escravidão em</p><p>Lisboa e do tráfico negreiro em suas colônias</p><p>africanas.</p><p>d) A imigração no Brasil surgiu como questão a partir</p><p>da implantação da Lei Áurea, que alterou os</p><p>modos de pagamento do trabalho livre.</p><p>231 - (PUC RS/2014)</p><p>Depois de declarada a Independência do Brasil, foi</p><p>necessário dar uma ordenação legal ao novo país por</p><p>meio da sua primeira constituição. Sobre esse</p><p>processo, é INCORRETO afirmar que:</p><p>a) O primeiro projeto de constituição recebeu o</p><p>nome de Constituição da Mandioca, porque</p><p>estabelecia que, para votar ou se eleger, a pessoa</p><p>deveria comprovar uma renda mínima,</p><p>equivalente a determinada quantidade de</p><p>alqueires plantados desse vegetal.</p><p>b) A Assembleia Legislativa reunida em 1823 para</p><p>elaborar a primeira Constituição do Brasil foi</p><p>dissolvida por D. Pedro I, por ter proposto um</p><p>projeto que privilegiava os grandes proprietários</p><p>de terra e excluía os pobres da participação</p><p>política.</p><p>c) A primeira Constituição do Brasil foi outorgada</p><p>por D. Pedro I e estabelecia o voto censitário e a</p><p>formação de quatro poderes – Legislativo,</p><p>Judiciário, Executivo e Moderador –, ficando os</p><p>dois últimos sob controle do Imperador.</p><p>d) A primeira Constituição brasileira, estabelecida</p><p>em 25 de março de 1824, instituiu uma monarquia</p><p>hereditária no Brasil e o catolicismo como religião</p><p>oficial do novo País, subordinando a Igreja ao</p><p>controle do Estado.</p><p>e) Instituído pela Constituição outorgada de 1824, o</p><p>Poder Moderador garantia a D. Pedro I o direito</p><p>de nomear ministros, dissolver a Assembleia</p><p>Legislativa, controlar as Forças Armadas e nomear</p><p>os presidentes das províncias, favorecendo a</p><p>concentração de poderes no Imperador.</p><p>232 - (UEM PR/2014)</p><p>Sobre o I Reinado</p><p>(1822-1831), período da História do</p><p>Brasil que se seguiu à independência com relação a</p><p>Portugal, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).</p><p>01. Na Guerra da Cisplatina, entre 1825 e 1828, o</p><p>atual Uruguai, antiga Província Cisplatina, tornou-</p><p>se independente do Brasil.</p><p>02. A Constituição de 1824, aprovada pela Assembleia</p><p>Constituinte e promulgada pelo Imperador,</p><p>estabeleceu a Monarquia parlamentarista como a</p><p>forma de governo do país.</p><p>04. Nas lutas pela consolidação da independência, o</p><p>Brasil teve que recorrer a tropas mercenárias,</p><p>comandadas geralmente por oficiais ingleses.</p><p>08. O “Golpe da Maioridade”, articulado pelos liberais</p><p>conservadores, destituiu o Imperador D. Pedro I e</p><p>instituiu uma Regência Trina no governo do</p><p>Império.</p><p>16. A independência em relação a Portugal significou</p><p>uma completa ruptura com as estruturas políticas,</p><p>econômicas e sociais que até então</p><p>predominavam no Brasil.</p><p>233 - (UERN/2014)</p><p>“Como Imperador Constitucional (...) disse ao povo no</p><p>dia primeiro de dezembro, em que fui coroado e</p><p>sagrado, que minha espada defenderia a pátria, a</p><p>nação e a constituição, se fosse digna do Brasil e de</p><p>mim. Ratifico hoje, mui solenemente perante vós essa</p><p>promessa, e espero que me ajudeis a desempenhá-la,</p><p>fazendo uma constituição sábia e justa, adequada e</p><p>executável (...)”</p><p>(Fala de D. Pedro I, em 3 de maio de 1823, citada em</p><p>Bonavides, P.:</p><p>Vieira, R. A. A. Textos políticos da história do Brasil.</p><p>Forataleza; UFCE, s/d. p. 100.)</p><p>A partir da leitura atenta do texto e tendo em vista a</p><p>outorga da Constituição de 1824, marque a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) A Constituinte de 1823 perjurou, aos olhos de D.</p><p>Pedro I, as promessas e designações por ele</p><p>estabelecidas.</p><p>b) Essa Constituição (1824) foi a confirmação dos</p><p>anseios e propostas empreendidas pelo</p><p>imperador no ano anterior a seus constituintes.</p><p>56</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>56</p><p>c) Ambas as constituições, tendo em vista o objetivo</p><p>a que se propunham, lograram êxito e</p><p>contribuíram para a estabilidade política do</p><p>Império.</p><p>d) A Constituição de 1824, tanto quanto a de 1823</p><p>(da Mandioca) sinalizam o cunho democrático</p><p>preconizado por D. Pedro I em seu governo.</p><p>234 - (UFAL/2014)</p><p>Estabelecido no Brasil pela Constituição Imperial de</p><p>1824, outorgada pelo Imperador Dom Pedro I e</p><p>posteriormente referendada pelas então poderosas</p><p>Câmaras Municipais do Império, era definido, nos</p><p>termos da própria Constituição, como “a chave de toda</p><p>a organização Política”, sendo “delegado</p><p>privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da</p><p>Nação, e seu Primeiro Representante, para que</p><p>incessantemente vele sobre a manutenção da</p><p>Independência, equilíbrio, e harmonia dos mais</p><p>Poderes Políticos.” (Artigo 98).</p><p>Disponível em: http://www.causaimperial.org.br. Acesso</p><p>em: 9 dez. 2013 (adaptado).</p><p>O texto se refere ao poder</p><p>a) Executivo.</p><p>b) Judiciário.</p><p>c) Moderador.</p><p>d) Legislativo.</p><p>e) Divino.</p><p>235 - (UEFS BA/2014)</p><p>— O Imperador abdicou!</p><p>Aquele grito movimentou a multidão, que fluiu e refluiu</p><p>como uma enorme onda. Sobre ela viajou a notícia:</p><p>“Abdicou! Abdicou!”</p><p>E a massa popular espalhou-se pela cidade.</p><p>Embriagados de alegria, saíram pelas ruas, sem freios,</p><p>em busca dos portugueses, dos “colunas”, para castigá-</p><p>los. O quarteirão português foi invadido, assaltado,</p><p>esbordoado. Com taponas, murros, cacetadas, “os</p><p>cabras” se vingaram dos “pés-de-chumbo”,</p><p>desforrando-se da Noite das Garrafadas. Foram à</p><p>desforra no Rio de Janeiro, nas Províncias, no Brasil</p><p>inteiro. (TAVARES, 1986, p. 26).</p><p>TAVARES, L. H. D. O fracasso do Imperador: a</p><p>abdicação de D. Pedro I. São Paulo: Ática, 1986.</p><p>A alegria popular, referida no texto com a notícia da</p><p>abdicação de Pedro I, em abril de 1831, expressava</p><p>a) a derrota da nobreza brasileira pelas massas</p><p>populares de orientação anarquista.</p><p>b) o poder político da Igreja, cuja oposição aos</p><p>escândalos da vida pessoal de D. Pedro I sublevara</p><p>o povo contra o Imperador.</p><p>c) a aliança política entre os grandes proprietários</p><p>para derrubar o Imperador, temerosos da</p><p>abolição da escravatura.</p><p>d) a vitória do partido brasileiro de orientação liberal</p><p>contra o autoritarismo absolutista do Imperador,</p><p>apoiado pelo partido português.</p><p>e) a repulsa aos acordos do governo com a Inglaterra</p><p>que visavam estabelecer a liberdade religiosa para</p><p>os cultos protestantes no Brasil.</p><p>236 - (ENEM/2009)</p><p>A Confederação do Equador contou com a participação</p><p>de diversos segmentos sociais, incluindo os</p><p>proprietários rurais que, em grande parte, haviam</p><p>apoiado o movimento de independência e a ascensão</p><p>de D. Pedro I ao trono. A necessidade de lutar contra o</p><p>poder central fez com que a aristocracia rural</p><p>mobilizasse as camadas populares, que passaram</p><p>então a questionar não apenas o autoritarismo do</p><p>poder central, mas o da própria aristocracia da</p><p>província. Os líderes mais democráticos defendiam a</p><p>extinção do tráfico negreiro e mais igualdade social.</p><p>Essas idéias assustaram os grandes proprietários de</p><p>terras que, temendo uma revolução popular, decidiram</p><p>se afastar do movimento. Abandonado pelas elites, o</p><p>movimento enfraqueceu e não conseguiu resistir à</p><p>violenta pressão organizada pelo governo imperial.</p><p>FAUSTO, B História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996</p><p>(adaptado)</p><p>Com base no texto, é possível concluir que a</p><p>composição da confederação do Equador envolveu, a</p><p>princípio,</p><p>a) os escravos e os latifundiários descontentes com</p><p>o poder centralizado.</p><p>b) diversas camadas, incluindo os grandes</p><p>latifundiários, na luta contra a centralização</p><p>política.</p><p>c) as camadas mais baixas da área rural, mobilizadas</p><p>pela aristocracia, que tencionava subjugar o Rio</p><p>de Janeiro.</p><p>d) as camadas mais baixas da população, incluindo</p><p>os escravos, que desejavam o fim da hegemonia</p><p>do Rio de Janeiro.</p><p>e) as camadas populares, mobilizadas pela</p><p>aristocracia rural, cujos objetivos incluíam a</p><p>ascensão de D. Pedro I ao trono.</p><p>237 - (ENEM/2011)</p><p>Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias</p><p>Paroquiais:</p><p>I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não</p><p>se compreendam os casados, e Oficiais Militares,</p><p>que forem maiores de vinte e um anos, os</p><p>Bacharéis Formados e Clérigos de Ordens Sacras.</p><p>IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em</p><p>Comunidade claustral.</p><p>V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil</p><p>réis por bens de raiz, indústria, comércio ou</p><p>empregos.</p><p>57</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>57</p><p>Constituição Política do Império do Brasil (1824).</p><p>Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br. Acesso</p><p>em: 27 abr. 2010 (adaptado).</p><p>A legislação espelha os conflitos políticos e sociais do</p><p>contexto histórico de sua formulação. A Constituição</p><p>de 1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos</p><p>brasileiros” com o objetivo de garantir</p><p>a) o fim da inspiração liberal sobre a estrutura</p><p>política brasileira.</p><p>b) a ampliação do direito de voto para maioria dos</p><p>brasileiros nascidos livres.</p><p>c) a concentração de poderes na região produtora</p><p>de café, o Sudeste brasileiro.</p><p>d) o controle do poder político nas mãos dos grandes</p><p>proprietários e comerciantes.</p><p>e) a diminuição da interferência da Igreja Católica</p><p>nas decisões político-administrativas.</p><p>238 - (CEFET MG/2015)</p><p>Com a naturalidade de um soberano que sabia usar da</p><p>autoridade em sua plenitude, D. Pedro criou a Ordem</p><p>do Cruzeiro. Não será certamente coincidência que o</p><p>ato aproximava-se daquele de Napoleão Bonaparte ao</p><p>estabelecer a legião de Honra (1802). Também a</p><p>coroação de 10 de dezembro tivera como modelo, em</p><p>grande medida por intermédio da competência de</p><p>Jean-Baptiste Debret, a cerimônia de sagração do</p><p>imperador francês.</p><p>Fonte: NEVES, Lúcia Bastos Pereira. A vida Política. In: COSTA</p><p>E SILVA, Alberto (coord.) Crise Colonial e</p><p>Independência: 1808-1930. Rio de Janeiro: Objetiva,</p><p>2011 (Adaptado)</p><p>A criação da honorífica Ordem do Cruzeiro por D. Pedro</p><p>I representava a</p><p>a) limitação do imperador</p><p>em remunerar</p><p>financeiramente os feitos públicos.</p><p>b) preocupação em disseminar os ideais</p><p>revolucionários franceses no Brasil.</p><p>c) concessão de privilégios sociais em oposição ao</p><p>modelo estamental europeu.</p><p>d) inspiração nos ideais liberais divulgados pela</p><p>imprensa dos radicais jacobinos.</p><p>e) manutenção de práticas típicas das monarquias</p><p>absolutistas na nação independente.</p><p>239 - (IFPE/2015)</p><p>Após a independência do Brasil, ocorrida em 7 de</p><p>setembro de 1822, as elites locais estruturaram o novo</p><p>país a partir de uma série de códigos legais, como a</p><p>Constituição de 1824, o Código Criminal de 1830, o</p><p>Código Comercial de 1850, entre outros. Sobre a</p><p>Constituição de 1824, assinale a alternativa que</p><p>corresponde a uma de suas características.</p><p>a) Aboliu a escravidão, prevendo o pagamento de</p><p>uma indenização para os antigos proprietários de</p><p>escravos.</p><p>b) Estabeleceu a eleição direta para Imperador,</p><p>Presidentes de Províncias e Deputados e Juízes de</p><p>paz.</p><p>c) Criou os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário</p><p>e Moderador, este último a ser exercido pelo</p><p>Imperador.</p><p>d) Ampliou o direito ao voto para homens e</p><p>mulheres acima de 21 anos, sem necessidade de</p><p>comprovação de renda.</p><p>e) Estabeleceu que tanto o Catolicismo como os</p><p>Protestantismos seriam as religiões oficiais do</p><p>Estado, evitando conflitos de interesse entre</p><p>ambas.</p><p>240 - (IFRS/2015)</p><p>No ano de 2013, quase cento e oitenta anos depois de</p><p>falecido, o Imperador D. Pedro I voltou a ser notícia.</p><p>Seus restos mortais foram alvo de uma detalhada</p><p>exumação que revelou mais informações a respeito de</p><p>suas condições de saúde e circunstâncias de sua morte.</p><p>Trasladado para o Brasil em 1972, por ocasião das</p><p>comemorações do sesquicentenário da independência,</p><p>esta foi a primeira vez em que o cadáver do primeiro</p><p>imperador brasileiro foi alvo de análise mediante o</p><p>emprego de alta tecnologia.</p><p>A partir das informações presentes no enunciado e</p><p>considerando as circunstâncias da morte, bem como a</p><p>transferência dos restos mortais de D. Pedro I para o</p><p>Brasil, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A proclamação da República em Portugal,</p><p>ocorrida em 1971, teve como consequência o</p><p>desprezo ao passado monárquico do país, o que</p><p>levou ao envio dos restos mortais de D. Pedro I</p><p>para o Brasil.</p><p>b) Ao renunciar ao trono brasileiro em favor de seu</p><p>filho, D. Pedro I acabou voltando a Portugal para</p><p>combater seu irmão D. Miguel, que tomara o</p><p>trono real, morrendo logo após derrotá-lo, foi</p><p>enterrado por lá, repousando em solo português</p><p>até as comemorações dos cento e cinquenta anos</p><p>da independência brasileira.</p><p>c) O desprezo de D. Pedro II durou por toda a vida,</p><p>fato que fez com que se mantivessem afastados</p><p>do Brasil os restos mortais de seu pai (morto na</p><p>miséria), prática que perdurou durante a</p><p>República instalada em 1889, tendo sido</p><p>relembrado apenas quando os militares</p><p>assumiram o poder em 1964, repatriando-o como</p><p>forma de homenagem.</p><p>d) Considerado traidor da Coroa portuguesa, ao</p><p>pisar naquele país em 1831, D. Pedro I foi preso,</p><p>julgado, condenado e degredado para uma</p><p>colônia africana aonde veio a falecer e seu</p><p>cadáver acabou enterrado em lugar incerto, o</p><p>58</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>58</p><p>mesmo sendo considerado perdido até 1972,</p><p>quando então foi mandado de volta para o Brasil.</p><p>e) Em virtude de não ter reconhecido a</p><p>independência brasileira, Portugal manteve a</p><p>guarda dos restos mortais do primeiro imperador</p><p>como forma de afrontar sua ex-colônia, conduta</p><p>adotada até 1972, ano em que formalmente</p><p>aceitou a separação do Brasil.</p><p>241 - (UECE/2015)</p><p>Dentre as afirmações a seguir, assinale aquela que está</p><p>INCORRETA no que diz respeito à Confederação do</p><p>Equador (1824).</p><p>a) A Confederação do Equador estava afinada com</p><p>os ideais de federação que serviram de base para</p><p>a implantação da República dos Estados Unidos da</p><p>América.</p><p>b) A revolta começou com a exigência de que o</p><p>Presidente da Província de Pernambuco, indicado</p><p>por D. Pedro I, renunciasse ao cargo em favor do</p><p>liberal Manuel de Carvalho Pais de Andrade.</p><p>c) A Confederação do Equador uniu Pernambuco e</p><p>as Províncias da Paraíba, Ceará e Rio Grande do</p><p>Norte.</p><p>d) Cedendo às forças de repressão comandadas pelo</p><p>Brigadeiro Francisco Lima e Silva, após cinco</p><p>meses de resistência, os rebeldes se entregaram,</p><p>sendo, por este motivo, anistiados.</p><p>242 - (UESPI/2014)</p><p>A Confederação do Equador, movimento iniciado em</p><p>Pernambuco em 1824, apesar de pequeno, também</p><p>teve apoio no Piauí. Acerca da Confederação do</p><p>Equador, podemos afirmar de maneira CORRETA que</p><p>este se caracterizou por ser um movimento que:</p><p>a) possuía inspiração republicana.</p><p>b) apoiava D. João VI, alimentando o desejo de</p><p>reaproximar-se de Portugal.</p><p>c) possuía objetivos comerciais, reivindicando a</p><p>abertura comercial dos portos.</p><p>d) consolidou a Independência do Brasil no Norte do</p><p>país.</p><p>e) teve motivo religioso, ao contestar o padroado,</p><p>tendo como seu maior líder Frei Caneca.</p><p>243 - (UEPA/2015)</p><p>(...) Sendo, pois chegada a época de ver o Brasil a</p><p>justiça da sua Causa de acordo com os interesses e as</p><p>vistas de Inglaterra não cessarei de lembrar a V. Sra.</p><p>quanto importa aproveitar tão felizes circunstâncias;</p><p>elas são tão favoráveis que sendo manejadas com</p><p>aptidão e habilidade de V. Sra. darão em resultado o</p><p>reconhecimento pronto e formal deste Império pela</p><p>Inglaterra, sem talvez haver precisão de o fazer</p><p>dependente de condições algumas; pois bem longe de</p><p>estarmos agora em circunstâncias de propor e pedir,</p><p>mui pelo contrário, a própria Inglaterra sentirá por si</p><p>mesma a necessidade de reconhecer a nossa</p><p>independência e contrabalançar a influência do</p><p>Governo [francês], que ora domina os conselhos de</p><p>Madrid e de Lisboa ...”</p><p>(Arquivo da Independência, vol. I, p. 56.)</p><p>A correspondência de Carvalho e Mello, Secretário dos</p><p>Negócios Estrangeiros do Brasil, em 1824, revela</p><p>características da diplomacia brasileira no sentido do</p><p>reconhecimento da independência. No Texto V, fica</p><p>evidente o interesse em:</p><p>a) utilizar o cenário político europeu favoravelmente</p><p>ao Brasil.</p><p>b) oferecer a abolição do tráfico negreiro como</p><p>condição.</p><p>c) resistir ao pagamento de indenização em</p><p>dinheiro.</p><p>d) buscar fazer acordo com Portugal e Espanha.</p><p>e) participar do jogo de alianças internacionais.</p><p>244 - (UNICAMP SP/2015)</p><p>Com a partida de D. João VI, permaneceu como regente</p><p>do reino do Brasil o príncipe herdeiro. Contrário à ideia</p><p>de submissão do monarca a uma assembleia, que ele</p><p>considerava despótica, mas incapaz de deter o rumo</p><p>dos acontecimentos, D. Pedro habilmente se</p><p>aproximou de uma facção da elite brasileira, a dos luso-</p><p>brasileiros.</p><p>(Adaptado de Guilherme Pereira das Neves, “Del Imperio</p><p>lusobrasileño al</p><p>imperio del Brasil (1789-1822)”, em François-Xavier</p><p>Guerra (org.), Inventando la</p><p>nación. México: FCE, 2003, p. 249.)</p><p>Considerando os processos de independência no</p><p>continente americano,</p><p>a) apresente duas diferenças importantes entre o</p><p>processo de independência no mundo colonial</p><p>espanhol e o processo de independência do Brasil.</p><p>b) explique a importância dos luso-brasileiros no</p><p>governo de D. Pedro I e por que eles foram a causa</p><p>de diversos conflitos no período.</p><p>245 - (FUVEST SP/2015)</p><p>O movimento político conhecido como “Confederação</p><p>do Equador”, ocorrido em 1824 em Pernambuco e em</p><p>províncias vizinhas, contou com a liderança de figuras</p><p>como Manuel Carvalho Paes de Andrade e Frei Joaquim</p><p>do Amor Divino Caneca. Relacione esse movimento</p><p>com</p><p>a) o projeto político desenvolvido pela Corte do Rio</p><p>de Janeiro, na mesma época;</p><p>b) outros dois movimentos ocorridos em</p><p>Pernambuco, em anos anteriores.</p><p>246 - (UEPG PR/2015)</p><p>59</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>59</p><p>Entre 1808 e 1822, o Brasil viveu um momento singular.</p><p>A presença da Família Real em solo brasileiro, a</p><p>elevação de colônia a Reino Unido, a transformação do</p><p>Rio de Janeiro em sede</p><p>do Reino lusitano mudou a</p><p>configuração política e econômica brasileira. Após a</p><p>volta de D. João VI para Portugal, as ideias</p><p>emancipatórias ganha-ram força e levaram a</p><p>independência no dia 07 de setembro de 1822, dando</p><p>início ao período imperial que duraria até 1889, quando</p><p>foi proclamada a República. A respeito do Primeiro e do</p><p>Segundo Reinados, assinale o que for correto.</p><p>01. A escravidão, uma das bases de sustentação do</p><p>regime de produção durante os séculos coloniais,</p><p>foi mantida ao longo de quase todo período</p><p>imperial brasileiro, tendo seu fim decretado em</p><p>1888, pouco mais de um ano antes do fim do</p><p>regime.</p><p>02. A partir de meados do século XIX são verificadas</p><p>algumas mudanças importantes na sociedade e na</p><p>economia brasileira. O início da construção de</p><p>ferrovias, a chegada de levas de imigrantes</p><p>europeus, o início de um lento processo de</p><p>industrialização e urbanização são alguns dos</p><p>fatores que alteraram as feições do Segundo</p><p>Império.</p><p>04. O período imperial foi marcado pelo</p><p>enfrentamento a conflitos internos (como a</p><p>Sabinada) e externos (como a Guerra do</p><p>Paraguai), os quais produziram considerável</p><p>agitação na sociedade brasileira do século XIX.</p><p>08. Outorgada em 1824, a Constituição que vigorou</p><p>durante todo o período imperial estabelecia um</p><p>governo monárquico e hereditário, a existência de</p><p>4 poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e</p><p>Moderador), o voto censitário e o catolicismo</p><p>como religião oficial do Brasil.</p><p>16. Num período de 9 anos (1831–1840), que vai da</p><p>renúncia de D. Pedro I à posse de D. Pedro II, o</p><p>Brasil viveu o chamado Período Regencial.</p><p>TEXTO: 1 - Comum à questão: 247</p><p>Atualidades Vestibular 2007. São Paulo: Abril, p. 32.</p><p>A charge acima revela o crescimento da dívida brasileira</p><p>ao longo da história.</p><p>247 - (UNIFICADO RJ/2007)</p><p>A referência inicial à dívida brasileira data do Primeiro</p><p>Reinado, quando o governo:</p><p>a) aumentou sensivelmente os impostos para</p><p>financiar a guerra de independência contra</p><p>Portugal.</p><p>b) contraiu empréstimo com a Inglaterra, com a</p><p>finalidade de pagar a indenização exigida por</p><p>Portugal para reconhecer a independência</p><p>brasileira.</p><p>c) contraiu empréstimos com Estados europeus para</p><p>cobrir o déficit público gerado pela criação de uma</p><p>infra-estrutura agro exportadora.</p><p>d) precisou contratar trabalhadores estrangeiros, pois</p><p>a Inglaterra exigia a abolição da escravatura para</p><p>reconhecer a independência brasileira.</p><p>e) estabeleceu uma política governamental de apoio</p><p>aos cafeicultores, passando a custear a vinda de</p><p>italianos e alemães, contratados sob o sistema de</p><p>parceria.</p><p>TEXTO: 2 - Comum à questão: 248</p><p>Ao reconhecer a terra indígena Raposa Serra do Sol,</p><p>situada em Roraima, [...], o Supremo Tribunal Federal</p><p>(STF) estabeleceu 19 condições que podem criar um</p><p>cenário preocupante para os índios da região e para</p><p>futuros casos de demarcação e homologação de terras</p><p>indígenas. Uma delas prevê que os índios não</p><p>precisariam ser consultados pela União caso haja</p><p>interesse do usufruto das riquezas naturais. Essa</p><p>determinação é conflitante com as normas da</p><p>Convenção 169 da Organização Internacional do</p><p>Trabalho (OIT), que o Brasil ratificou. Quando o país</p><p>aceita as proposições de acordos e tratados</p><p>internacionais, consequentemente incorpora na sua</p><p>legislação as recomendações desses documentos.</p><p>Entre as normas da OIT, está estabelecido que os índios</p><p>devem ser consultados antes que seja feita a</p><p>exploração das riquezas de onde vivem.[...]</p><p>Para Ana Valéria Araújo, advogada e coordenadora-</p><p>executiva do Fundo Brasil de Direitos Humanos, o</p><p>Supremo Tribunal Federal extrapolou o seu poder e</p><p>criou leis que deveriam ter sido discutidas no âmbito do</p><p>poder legislativo. “Neste caso, o Supremo atropelou a</p><p>competência do Congresso Nacional”, considera. A</p><p>advogada ressalta que é no Congresso que os diversos</p><p>setores da sociedade podem debater e defender os</p><p>seus interesses e a lei representa o resultado dessa</p><p>discussão. “O STF não foi eleito e ele não foi delegado</p><p>pela sociedade para legislar. O que aconteceu é grave”,</p><p>avalia. (AO RECONHECER..., 2010).</p><p>248 - (UEFS BA/2010)</p><p>A divisão da estrutura política em três poderes ocorreu</p><p>a partir de um lento processo histórico, cujas</p><p>60</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>60</p><p>características variaram conforme o tempo histórico e</p><p>o espaço, como pode ser constatado</p><p>a) na Constituição brasileira de 1824, na medida em</p><p>que a criação do Poder Moderador se sobrepôs</p><p>aos poderes executivo, legislativo e judiciário,</p><p>possibilitando, na prática, o exercício do poder de</p><p>uma forma autocrática.</p><p>b) no Período Regencial, época em que a forma</p><p>republicana passa a vigorar, no Brasil,</p><p>estabelecendo um perfeito equilíbrio entre os três</p><p>poderes e a autonomia das províncias, em relação</p><p>ao governo central.</p><p>c) no Movimento Iluminista, quando Jean Jacques</p><p>Rousseau defendeu a existência de uma divisão de</p><p>poderes que pudesse viabilizar a posse da</p><p>propriedade privada pelos trabalhadores e a</p><p>construção de uma sociedade socialista.</p><p>d) no Marxismo, que defendeu o modelo tripartide</p><p>como uma conquista burguesa a ser incorporada</p><p>pelos operários na construção da sociedade</p><p>comunista, etapa necessária para o advento do</p><p>anarquismo.</p><p>e) no Movimento Revolucionário Francês, durante a</p><p>fase jacobina, quando o radicalismo político</p><p>estabeleceu a supremacia do legislativo sobre os</p><p>demais poderes, consolidando a democracia na</p><p>França revolucionária.</p><p>TEXTO: 3 - Comum à questão: 249</p><p>Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João</p><p>VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes.</p><p>De um lado, havia um país transformado pela</p><p>permanência da corte nos trópicos, já com os pés</p><p>firmes no turbulento século XIX, bem informado das</p><p>novidades que redesenhavam o mundo na época e às</p><p>voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos</p><p>que agitavam a nascente opinião pública na Europa e</p><p>nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno,</p><p>de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu</p><p>epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial</p><p>de 1807 convertido numa cidade com traços e</p><p>refinamentos de capital europeia nos 13 anos</p><p>seguintes. De outro lado, modorrava um território</p><p>vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar</p><p>selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares</p><p>Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao</p><p>aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma</p><p>precária e se ignoravam mutuamente.</p><p>GOMES, L. 1822: como um homem sábio, uma princesa triste</p><p>e um</p><p>escocês louco por dinheiro ajudaram D.Pedro a criar o Brasil,</p><p>um país</p><p>que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova</p><p>Fronteira, 2010.</p><p>249 - (UEFS BA/2011)</p><p>O “turbulento século XIX”, referido no texto, diz</p><p>respeito às transformações econômico-sociais e</p><p>políticas, ocorridas na Europa, que também</p><p>repercutiram no Brasil.</p><p>No âmbito político, essa turbulência se expressou no</p><p>recém-organizado país, entre outros,</p><p>a) na eclosão de uma epidemia de cólera, que</p><p>dizimou grande parte da população escrava, no</p><p>recôncavo baiano e em Salvador.</p><p>b) na abertura dos portos brasileiros às nações</p><p>amigas, em 1808, pela Carta Régia do Príncipe</p><p>D.João.</p><p>c) nas revoltas escravas ocorridas no recôncavo</p><p>baiano e em Salvador, que resultaram no</p><p>enfraquecimento do tráfico de escravos.</p><p>d) na expulsão dos jesuítas do Brasil, como</p><p>desdobramento da crise ocorrida em Portugal.</p><p>e) na presença de ideias republicanas, como as</p><p>registradas na Revolução Pernambucana de 1817</p><p>e na Confederação do Equador, em 1824.</p><p>TEXTO: 4 - Comum à questão: 250</p><p>A dois séculos de distância, o espetáculo ainda é</p><p>assombroso (...) Que de tão longe uma Rainha</p><p>enlouqueça e venha a morrer no cenário final do drama;</p><p>que os sonhos dos Inconfidentes se cumpram depois de</p><p>tantas sentenças; e que o Brasil se torne independente</p><p>dali a 31 anos, e a República seja proclamada</p><p>exatamente ao cumprir-se um século sobre</p><p>aquelas</p><p>prisões – tudo parece impregnado de um mistério claro,</p><p>desejoso de revelar-se e de se fazer compreender.</p><p>(Cecília Meireles. “Como escrevi o Romanceiro da</p><p>Inconfidência”,</p><p>anexo a Romanceiro da Inconfidência. São Paulo:</p><p>Global, 2012. p. 255)</p><p>250 - (PUCCamp SP/2013)</p><p>É correto afirmar que a independência do Brasil</p><p>realizou os sonhos dos Inconfidentes, como afirma</p><p>Cecilia Meireles, no que diz respeito</p><p>a) à participação massiva do povo na luta política</p><p>pela soberania do país, uma vez que a adesão</p><p>popular não aconteceu a tempo, durante a</p><p>Inconfidência, dado que o movimento foi</p><p>desbaratado em seu início.</p><p>b) ao combate à escravidão, perspectiva presente no</p><p>movimento mineiro e que, logo após a</p><p>independência, foi uma bandeira assumida como</p><p>prioridade pela princesa Isabel.</p><p>c) ao rompimento dos vínculos coloniais com</p><p>Portugal, pondo fim ao ônus da pesada tributação</p><p>imposta, que cerceava o desenvolvimento</p><p>econômico nacional, bem como ao poder da coroa</p><p>portuguesa em decidir os rumos do país.</p><p>61</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>61</p><p>d) à instituição de um Estado soberano,</p><p>independente, unificando toda a Nação sob a</p><p>égide do governo da província de Minas Gerais,</p><p>legitimado pelos símbolos pátrios consagrados,</p><p>como a bandeira e o hino nacional.</p><p>e) ao fim da situação de atraso no país, pois, com a</p><p>abertura dos portos após a Independência, o</p><p>comércio e as exportações sofreram grande</p><p>impulso, atraindo, principalmente, investimentos</p><p>ingleses.</p><p>62</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>62</p><p>GABARITO:</p><p>1) Gab: B</p><p>2) Gab: C</p><p>3) Gab:</p><p>O processo de independência foi encabeçado pela elite</p><p>brasileira. É claro, portanto, que a realidade a ser</p><p>construída corresponderia a suas expectativas e às do</p><p>imperador.</p><p>Com o regime monárquico hereditário, foram mantidos</p><p>em torno do imperador os privilégios da elite, como a</p><p>cidadania restrita, a eleição segundo critérios ligados à</p><p>renda, a unidade territorial, enfim, a ordem vigente.</p><p>Essa ordem precisaria ser constitucional, para conferir</p><p>legitimidade ao novo governo. Pelas mesmas razões, a</p><p>este caberia "representar" os "cidadãos", eleitos e</p><p>eleitores. Mas, acima de tudo, a Constituição seria o</p><p>instrumento do monarca, que, através do poder</p><p>moderador, legalmente interviria em todos os aspectos</p><p>do governo, isentando seu cargo das críticas e das</p><p>imposições da própria lei. Tratava-se de uma</p><p>Constituição absolutamente autoritária e característica</p><p>do seu contexto histórico, demonstrativa inclusive dos</p><p>limites do liberalismo no Brasil, marcado por uma</p><p>sociedade escravista.</p><p>4) Gab: C</p><p>5) Gab:</p><p>a) Durante o período Imperial, como já ocorrera na</p><p>Colônia, vigorou o sistema do padroado, isto é, de</p><p>subordinação da Igreja ao Estado. A religião oficial</p><p>era a Católica Apostólica Romana, com uma série de</p><p>privilégios, tais como a exclusividade para a</p><p>construção de templos e pagamento do salário dos</p><p>padres pelo Estado. Por outro lado, o imperador</p><p>podia fazer indicações dos bispos - cuja sagração</p><p>era feita pelo papa - e, através do beneplácito, a</p><p>vigência das bulas papais, no Brasil, dependia da</p><p>concordância do monarca.</p><p>b) Eram permitidas outras religiões de origem</p><p>européia, porém restritas ao culto doméstico,</p><p>sendo vetada a construção de templos. Já as</p><p>religiões africanas eram perseguidas, e o seu</p><p>exercício era quase sempre realizado às escondidas.</p><p>6) Gab:</p><p>Uma das etapas da passagem de mão-de-obra</p><p>predominantemente escrava para a livre/assalariada foi</p><p>o sistema de parceria. O fazendeiro, diante das pressões</p><p>antitráfico inglesas, tentando antecipar-se à crescente</p><p>escassez de braços, tomou para si a responsabilidade e</p><p>os custos da importação de europeus, que deveriam</p><p>reembolsá-lo por isso. Assim, esses trabalhadores</p><p>permaneciam subordinados a ele, até que saldassem</p><p>sua dívida.</p><p>O estabelecimento dessas relações pouco definidas</p><p>entre direitos e deveres abriu espaço para que o</p><p>fazendeiro insistisse, mesmo após o fim da fase de</p><p>parceria, em tratar o trabalhador imigrante como</p><p>propriedade sua.</p><p>Embora esse processo fosse mais característico das</p><p>décadas de 1850 e 1860, permaneceu notório, em fins</p><p>do século XIX - como cita o enunciado - e até nos</p><p>primeiros anos do século XX.</p><p>7) Gab: D</p><p>8) Gab: C</p><p>9) Gab:E</p><p>10) Gab: C</p><p>11) Gab: D</p><p>12) Gab: D</p><p>13) Gab: A</p><p>14) Gab: E</p><p>15) Gab: D</p><p>16) Gab: D</p><p>17) Gab: VVFFV</p><p>18) Gab: D</p><p>19) Gab: D</p><p>20) Gab: C</p><p>21) Gab: E</p><p>22) Gab: C</p><p>23) Gab: E</p><p>24) Gab: D</p><p>25) Gab: B</p><p>26) Gab: B</p><p>27) Gab: E</p><p>28) Gab: C</p><p>29) Gab: E</p><p>30) Gab: A</p><p>31) Gab: E</p><p>63</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>63</p><p>32) Gab: C</p><p>33) Gab: VFFVVV</p><p>34) Gab:</p><p>O candidato terá de observar que, em 1819, somente</p><p>cerca de 30% da população da América portuguesa era</p><p>formada por escravos. A partir dessa informação, o</p><p>candidato deve inferir que a sociedade da época não</p><p>podia estar reduzida apenas a grandes senhores de</p><p>cativos e escravos. O gráfico aponta para a idéia de que,</p><p>além desses grupos, a população livre era constituída</p><p>por outros segmentos sociais desprovidos do acesso ao</p><p>trabalho escravo.</p><p>35) Gab:</p><p>O candidato deverá citar capitanias como Espírito Santo,</p><p>Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além</p><p>de São Paulo, Goiás e Mato Grosso, que combinavam</p><p>atividades exportadoras não hegemônicas com aquelas</p><p>voltadas para circuitos comerciais regionais.</p><p>36) Gab: B</p><p>37) Gab: B</p><p>38) Gab: D</p><p>39) Gab: A</p><p>40) Gab: A</p><p>41) Gab: VVVFF</p><p>42) Gab: A</p><p>43) Gab: VFVF</p><p>44) Gab: A</p><p>45) Gab: E</p><p>46) Gab: VFVFF</p><p>47) Gab: B</p><p>48) Gab: B</p><p>49) Gab: A</p><p>50) Gab: C–E–C–E</p><p>51) Gab: C</p><p>52) Gab:B</p><p>53) Gab: A</p><p>54) Gab: B</p><p>55) Gab: E</p><p>56) Gab: B</p><p>57) Gab: E</p><p>58) Gab: D</p><p>59) Gab: D</p><p>60) Gab: A</p><p>61) Gab: C</p><p>62) Gab: C</p><p>63) Gab: E</p><p>64) Gab: A</p><p>65) Gab: A</p><p>66) Gab: C</p><p>67) Gab: A</p><p>68) Gab: B</p><p>69) Gab: VFFF</p><p>70) Gab: A</p><p>71) Gab: 17</p><p>72) Gab: 11</p><p>73) Gab: D</p><p>74) Gab: C</p><p>75) Gab: A</p><p>76) Gab: B</p><p>77) Gab: C</p><p>78) Gab: E</p><p>79) Gab: E</p><p>80) Gab: A</p><p>81) Gab: C</p><p>82) Gab: A</p><p>83) Gab: B</p><p>64</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>64</p><p>84) Gab: B</p><p>85) Gab: A</p><p>86) Gab: C</p><p>87) Gab: C</p><p>88) Gab: B</p><p>89) Gab:12</p><p>90) Gab: E</p><p>91) Gab: C</p><p>92) Gab: A</p><p>93) Gab: D</p><p>94) Gab: E</p><p>95) Gab: D</p><p>96) Gab: V F F F V F</p><p>97) Gab: F F F V V F</p><p>98) Gab: C</p><p>99) Gab: B</p><p>100) Gab:E</p><p>101) Gab: B</p><p>102) Gab:</p><p>a)</p><p>- concentração urbana no Rio de Janeiro.</p><p>- hábitos de luxo e ostentação.</p><p>- construção de residências palacianas.</p><p>- usos de produtos da Inglaterra.</p><p>- criação de instituições de cultura.</p><p>b)</p><p>- a instauração do bloqueio continental à Inglaterra</p><p>dificultando seu acesso ao mercado europeu e</p><p>redirecionando seu interesse pelo Brasil.</p><p>- a vinda da corte portuguesa para o Brasil decorrente</p><p>das invasões napoleônicas consolidando a</p><p>aproximação entre Inglaterra e Portugal.</p><p>- a abertura dos portos às nações amigas promovendo</p><p>o rompimento do pacto colonial e favorecendo os</p><p>interesses ingleses na colônia.</p><p>- a assinatura dos Tratados de 1810 ( Aliança e Amizade</p><p>/ Comércio e Navegação), ampliando os privilégios</p><p>da Inglaterra no Brasil.</p><p>103) Gab:</p><p>Manutenção do trabalho escravo, permanência da</p><p>grande propriedade e a centralização monárquica.</p><p>104) Gab:A</p><p>105) Gab:</p><p>a) O Poder Moderador foi instituído por D.</p><p>Pedro I na Constituição de 1824, visando a</p><p>centralização do poder na organização do Estado</p><p>brasileiro.</p><p>b) Através do poder moderador, o imperador tinha</p><p>poderes para dissolver a Câmara dos Deputados e</p><p>convocam novas eleições, descaracterizando as</p><p>finalidades do Parlamento.</p><p>106) Gab: A</p><p>107) Gab: E</p><p>108) Gab: D</p><p>109) Gab: D</p><p>110) Gab: C</p><p>111) Gab:</p><p>Uma das exigências da Inglaterra no reconhecimento da</p><p>independência foi a renovação dos Tratados de</p><p>Comércio de 1810, que lhe dava vantagens</p><p>alfandegárias e a extinção do tráfico negreiro. Tais</p><p>exigências tinham o claro objetivo de assegurar-se dos</p><p>mercados brasileiros bem como da condição</p><p>estratégica do Brasil aos negócios ingleses na América</p><p>do Sul.</p><p>112) Gab: C</p><p>113) Gab: D</p><p>114) Gab:</p><p>a) O movimento cartista (1837).</p><p>b) O sistema eleitoral brasileiro, baseado no voto</p><p>censitário, excluía boa parte da população da</p><p>participação política.</p><p>115) Gab: C</p><p>116) Gab:</p><p>a) Na constituinte de 1824 houve</p><p>constituição outorgada, enquanto na constituinte</p><p>de 1988 houve uma constituição promulgada.</p><p>b) O poder moderador tinha a função de comandar os</p><p>demais três poderes, sendo exercido pelo</p><p>imperador, o mesmo que então outorgou a</p><p>constituição de 1824, evidenciando seu afã pelo</p><p>poder.</p><p>117) Gab: A</p><p>65</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>65</p><p>118) Gab: D</p><p>119) Gab: A</p><p>120) Gab: B</p><p>121) Gab:</p><p>a) O candidato poderá citar que, nas primárias que</p><p>escolhiam os eleitores das províncias, não votavam:</p><p>estrangeiros não naturalizados; brasileiros sem direitos</p><p>políticos; menores de 21 anos; menores de 25 anos,</p><p>excetuando-se os que, tendo mais de 21 anos, fossem</p><p>casados, bacharéis formados e oficiais militares; índios;</p><p>mulheres; religiosos regulares; criados de servir; filhos</p><p>que vivessem na dependência dos pais; todos os</p><p>detentores de renda anual inferior a 100 mil-réis .</p><p>b) O candidato poderá indicar um dos seguintes requisitos</p><p>para ser um eleitor nos Colégios Eleitorais: não ser</p><p>liberto; não estar envolvido em “querelas e devassas” e</p><p>ter uma renda anual superior a 200 mil-réis.</p><p>122) Gab: A</p><p>123) Gab: C</p><p>124) Gab: D</p><p>125) Gab:</p><p>O candidato deverá responder que, nos primeiros anos</p><p>da Independência, o debate político se concentrou no</p><p>problema da aprovação de uma Constituição. As</p><p>desavenças entre Dom Pedro e a Assembléia giraram</p><p>em torno do papel do Imperador, ou seja, das</p><p>atribuições do Poder Executivo. Os constituintes</p><p>queriam, por exemplo, que o imperador não tivesse o</p><p>poder de dissolver a Câmara dos Deputados. Queriam</p><p>também que ele não tivesse o poder do veto absoluto,</p><p>isto é, o direito de negar validade a qualquer lei</p><p>aprovada pelo Legislativo. Nesse sentido, era consenso</p><p>a escolha da monarquia constitucional, como regime de</p><p>governo, capaz de sustentar a união até então</p><p>compartilhada por todos os constituintes de várias</p><p>regiões do recente império. A carta outorgada de 1824</p><p>consolidou, no entanto, a centralização do poder</p><p>político no Rio de Janeiro, sustentada especialmente</p><p>pelas camadas de grandes comerciantes e traficantes de</p><p>escravos. A concentração do poder na esfera do</p><p>Executivo, ou seja, no Imperador e seus ministros, em</p><p>detrimento do Poder Legislativo, reforçou o projeto</p><p>centralizador.</p><p>126) Gab:</p><p>a) O aluno pode mencionar o encerramento da</p><p>Assembléia Nacional Constituinte por forças do</p><p>Exército, destacando a outorga da Constituição de</p><p>1824 através da qual D. Pedro I garantiu a total</p><p>supremacia do executivo (poder moderador) sobre</p><p>o legislativo; ou a dura repressão imposta por D.</p><p>Pedro aos confederados de Pernambuco, reduzindo</p><p>o território da província e executando vários líderes</p><p>do movimento;</p><p>b) Diferença: os liberais defendiam uma maior</p><p>autonomia para as províncias do Império e a</p><p>predominância do legislativo sobre o executivo.</p><p>Semelhança: ambos temiam a dissolução das</p><p>antigas fronteiras sociais pela ampliação da</p><p>participação política.</p><p>127) Gab: B</p><p>128) Gab:</p><p>a) Seu caráter antiabsolutista: preocupação de limitar</p><p>ou reduzir os poderes do Imperador; valorizar ou</p><p>ampliar os poderes legislativos; o projeto</p><p>estabelecia que o Imperador não poderia dissolver</p><p>o parlamento; submissão das forças armadas às</p><p>ordens o Legislativo e não de D. Pedro I; sentimento</p><p>antilusitano, pois o projeto proibia os estrangeiros</p><p>de ocupar cargos públicos de representação</p><p>nacional.</p><p>b) Criação do Poder Moderador, exclusivo do</p><p>Imperador e definido pela Constituição como a</p><p>“chave-mestra de toda organização política”. Com</p><p>relação a capacidade eleitoral, condicionou o</p><p>direito eleitoral a certos níveis de renda, mas não</p><p>havia a exigência da renda mínima no valor de 150</p><p>alqueires de farinha de mandioca. A renda passava</p><p>a ser em dinheiro, bens de comércio ou bens de raiz.</p><p>129) Gab:</p><p>a) I e II Reinados</p><p>b) Durante o período regencial conservadores se</p><p>mantiveram no poder, até assegurarem a coroação</p><p>de D. Pedro II.</p><p>130) Gab: C</p><p>131) Gab: D</p><p>132) Gab: A</p><p>133) Gab: B</p><p>134) Gab: B</p><p>135) Gab: B</p><p>136) Gab:</p><p>A.a) D. Pedro I possuía um perfil político autoritário e</p><p>centralizador. Nesse sentido, esperava que os</p><p>constituintes fortalecessem sua autoridade em</p><p>relação aos demais poderes.</p><p>Já os deputados constituintes desejavam uma</p><p>constituição que limitasse os poderes do imperador</p><p>e desse maiores prerrogativas ao Poder Legislativo.</p><p>Assim, de acordo com o projeto de constituição de</p><p>autoria de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada,</p><p>66</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>66</p><p>apresentado na Assembléia Constituinte, o Brasil</p><p>era definido como uma monarquia representativa e</p><p>hereditária, sendo representantes da nação o</p><p>imperador e a Assembléia Geral. Haveria três</p><p>poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O</p><p>imperador poderia adiar ou prorrogar a convocação</p><p>da Assembléia, mas não podia dissolvê-la. As</p><p>eleições seriam indiretas e o voto censitário. Desde</p><p>o início dos trabalhos, estabeleceu-se uma situação</p><p>de tensão e conflito entre o imperador e os</p><p>constituintes, que chegou ao ápice com a</p><p>apresentação de um projeto do deputado</p><p>constituinte Muniz Tavares, que, se fosse</p><p>incorporado ao texto da Constituição, implicaria,</p><p>entre outros aspectos, que o imperador abdicasse</p><p>de seus direitos sucessórios à Coroa portuguesa.</p><p>Abriu-se um impasse que resultou em um ato de</p><p>força do imperador, que dissolveu a Assembléia</p><p>Constituinte e, em seguida, outorgou uma</p><p>constituição que fortalecia as prerrogativas do</p><p>poder do imperador.</p><p>A.b) Frei Caneca, líder do movimento armado ocorrido</p><p>em Pernambuco que ficou conhecido como</p><p>Confederação do Equador, protestava contra a</p><p>dissolução da Assembléia Constituinte e era contra</p><p>a Constituição outorgada. O movimento</p><p>propugnava, caso fosse vitorioso, a fundação de</p><p>uma República de Estados Confederados, no</p><p>Nordeste, contando com a posterior adesão das</p><p>demais províncias. Esse movimento foi duramente</p><p>reprimido pelo imperador; Frei Caneca foi</p><p>executado.</p><p>A.c) De acordo com a Constituição outorgada, haveria</p><p>quatro poderes. O Judicial, o Legislativo exercido</p><p>pela Assembléia Geral, composta por um Senado</p><p>vitalício e por uma Câmara dos Deputados com</p><p>mandato de quatro anos, cabendo ao imperador</p><p>dois poderes, o Executivo , juntamente com seu</p><p>ministério, e o Moderador , juntamente com o</p><p>Conselho de Estado. O Poder Moderador era</p><p>definido como a chave de toda a organização</p><p>política do império, encarregado de zelar pelo</p><p>equilíbrio dos demais poderes. Na prática, resultou</p><p>em uma grande concentração de poderes nas mãos</p><p>do imperador.</p><p>As eleições seriam indiretas e censitárias, os</p><p>cidadãos deveriam ter uma renda mínima de cem</p><p>mil réis, os eleitores de duzentos mil réis; para se</p><p>candidatar a deputado era necessária uma renda de</p><p>quatrocentos mil réis e para disputar uma vaga no</p><p>Senado, oitocentos mil réis. O voto era masculino,</p><p>para maiores de vinte e cinco anos, e aberto. Com</p><p>relação à organização do trabalho, subentendia-se</p><p>a manutenção da escravidão, mas não havia</p><p>referência explícita a isso no texto constitucional.</p><p>137) Gab:</p><p>O candidato poderá identificar um dos seguintes</p><p>trechos: “Imperador Constitucional”; “tendo-nos</p><p>requerido os povos deste Império, juntos em Câmaras”;</p><p>ou “que nós quanto antes jurássemos e fizéssemos jurar</p><p>o Projeto de Constituição”.</p><p>A justificativa deverá</p><p>mencionar a relação com as idéias iluministas que</p><p>propunham mudanças nos regimes políticos</p><p>monárquicos através do questionamento do poder</p><p>absoluto dos reis e da promoção de iniciativas no</p><p>sentido do seu controle. Poderão também ser</p><p>mencionadas as influências do liberalismo francês, da</p><p>constituição francesa de 1791, entre outros</p><p>movimentos políticos.</p><p>138) Gab:</p><p>a) José Bonifácio de Andrada e Silva, em Projetos para</p><p>o Brasil , aponta seis aspectos negativos gerados</p><p>pela cultura da cana na América portuguesa, a</p><p>saber:</p><p>1. diminuição da cultura do milho, do feijão, do</p><p>trigo, do algodão, de azeites de mamona e da</p><p>criação de porcos, suscitando, dessa forma,</p><p>aumento dos preços desses bens;</p><p>2. introdução de "muita escravatura",</p><p>empobrecendo os lavradores, corrompendo os</p><p>costumes e levando ao desprezo pelo trabalho</p><p>da enxada;</p><p>3. devastação das "belas matas";</p><p>4. retirada de muitos braços da agricultura,</p><p>empregados "no carreto dos africanos";</p><p>5. excessiva utilização de bestas muares, as quais,</p><p>além de não procriarem, "consomem muito</p><p>milho";</p><p>6. redução da produção de aguardente,</p><p>prejudicial ao "moral" e ao "físico" dos</p><p>habitantes rurais.</p><p>b) Os trabalhos da Assembléia Constituinte, reunida</p><p>no Rio de Janeiro entre maio e novembro de 1823,</p><p>foram marcados pelo conflito entre o autoritarismo</p><p>de D. Pedro I e o desejo dos deputados</p><p>constituintes de aprovarem uma Constituição que</p><p>limitasse a autoridade do imperador. No dia 12 de</p><p>novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a</p><p>Assembléia Constituinte, contando com o apoio do</p><p>Exército. Em março de 1824, foi outorgada</p><p>(imposta) a Constituição que, além dos Poderes</p><p>Executivo, Legislativo e Judicial, previa a existência</p><p>do Poder Moderador. O imperador exercia o Poder</p><p>Executivo e o Poder Moderador sendo definido</p><p>como a chave de toda organização política do</p><p>império, encarregado de zelar pelo equilíbrio e</p><p>harmonia dos demais Poderes. Na prática,</p><p>concentrava poderes nas mãos do imperador, que</p><p>poderia dissolver a Câmara dos Deputados, após</p><p>consultar o Conselho de Estado, nomear os</p><p>membros do Superior Tribunal e os senadores (a</p><p>partir de uma lista tríplice dos mais votados),</p><p>caracterizando assim a extrema centralização de</p><p>poderes, denunciada como verdadeira tirania.</p><p>c) Entre os fatores que contribuíram para a abolição</p><p>da escravidão no Brasil podem-se citar: a pressão</p><p>67</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>67</p><p>inglesa, a Lei Eusébio de Queirós, a expansão</p><p>cafeeira, a imigração européia e a ação dos</p><p>abolicionistas. Desde o início do século XIX, a</p><p>Inglaterra – em tratados com Portugal (1810) e</p><p>depois com o Brasil (1826) – exerceu uma pressão</p><p>para pôr fim ao tráfico de escravos. Para a</p><p>Inglaterra industrial, a extinção da escravidão</p><p>representaria um aumento do consumo de</p><p>produtos maquinofaturados.</p><p>O auge da pressão inglesa deu-se com a Lei</p><p>Aberdeen (1845) feita pelo Parlamento britânico,</p><p>dando poderes à Marinha do Reino Unido para o</p><p>combate ao tráfico de escravos no Atlântico Sul, o</p><p>que representava uma verdadeira declaração de</p><p>guerra ao Brasil.</p><p>O efeito no Brasil foi a aprovação da Lei Eusébio de</p><p>Queirós (1850), extinguindo o tráfico de escravos e</p><p>abrindo a necessidade de importação de imigrantes</p><p>europeus em plena fase da expansão da</p><p>cafeicultura. A mão-de-obra livre e assalariada</p><p>empregada especialmente no Oeste Paulista, nova</p><p>área da cafeicultura naquele momento, condenava</p><p>a escravidão, que se tornava antieconômica, pois</p><p>requeria um investimento inicial alto em oposição</p><p>ao imigrante europeu.</p><p>Podemos ainda destacar a ação dos abolicionistas</p><p>na luta contra a escravidão, ainda que se possa</p><p>afirmar que a abolição ocorreu apesar dos</p><p>abolicionistas.</p><p>139) Gab: B</p><p>140) Gab: C</p><p>141) Gab: E</p><p>142) Gab: 02</p><p>143) Gab: B</p><p>144) Gab: VVFVV</p><p>145) Gab: E</p><p>146) Gab: C</p><p>147) Gab: D</p><p>148) Gab: C</p><p>149) Gab: C</p><p>150) Gab: A</p><p>151) Gab: D</p><p>152) Gab: C</p><p>153) Gab: B</p><p>154) Gab: D</p><p>155) Gab: A</p><p>156) Gab:</p><p>No início da década de 1830, a continuidade do reinado</p><p>de D. Pedro I tornou-se insustentável. A crise financeira,</p><p>desencadeada pelo declínio das exportações, pelo</p><p>crescente endividamento externo e pelos gastos com a</p><p>Guerra da Cisplatina, resultou em um aumento da</p><p>inflação e no agravamento da pobreza. A isso somou-se</p><p>a insatisfação com a centralização do poder e o</p><p>autoritarismo do Imperador, levando a intensos</p><p>conflitos entre facções favoráveis (em sua maioria</p><p>ligados ao Partido Português) e contrárias (em sua</p><p>maioria ligados ao Partido Brasileiro) ao Imperador.</p><p>Outro fator importante foi o empenho do Imperador na</p><p>luta a favor de seu irmão, D. Miguel, o qual disputava,</p><p>com a própria filha, D. Maria II, a sucessão do trono</p><p>português, após a morte de D. João VI. A junção destes</p><p>elementos provocou a renúncia do Imperador ao trono</p><p>brasileiro em favor de seu filho, o príncipe D. Pedro de</p><p>Alcântara. A menoridade do herdeiro, que tinha, à</p><p>época da abdicação, apenas cinco anos de idade, o</p><p>impossibilitou de governar. Por esse motivo, foi</p><p>estabelecido um governo regencial, que deveria dirigir o</p><p>Império até que o príncipe atingisse a maioridade.</p><p>Entrementes, alguns fatores ligados à disputa política</p><p>entre Regressistas (depois chamados Conservadores) e</p><p>Progressistas (depois chamados Liberais) e às revoltas e</p><p>rebeliões que ocorriam nas províncias, fomentaram o</p><p>“golpe da maioridade”, antecipando a coroação do</p><p>príncipe, que foi declarado Imperador do Brasil, sob o</p><p>título de D. Pedro II, em 1840, quando tinha apenas 14</p><p>anos de idade. Foram causas imediatas disso: a</p><p>ascensão dos Regressistas ao poder, com a regência de</p><p>Pedro Araújo Lima (1837) e o conseqüente alijamento</p><p>dos Progressistas; a limitação da autonomia provincial,</p><p>com a aprovação da Lei de Interpretação do Ato</p><p>Adicional (1840); a articulação entre liberais e</p><p>palacianos ou áulicos em favor da antecipação da</p><p>maioridade do príncipe herdeiro; o interesse dos</p><p>grandes proprietários rurais em restabelecer a “ordem</p><p>social”, convulsionada pelos sucessivos levantes</p><p>populares ocorridos no período regencial, como a</p><p>Revolta dos Malês (1835); o desejo das elites políticas</p><p>de evitar que a unidade territorial brasileira fosse</p><p>quebrada por movimentos separatistas, como a</p><p>Farroupilha (1835) e a Sabinada (1837).</p><p>157) Gab: C</p><p>158) Gab: C</p><p>159) Gab:</p><p>a) Poder Moderador</p><p>68</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>68</p><p>b) Argumentos liberais, republicanos, influenciados</p><p>pelo Iluminismo, que criticava o Absolutismo</p><p>Monárquico.</p><p>160) Gab: C</p><p>161) Gab: B</p><p>162) Gab: B</p><p>163) Gab: D</p><p>164) Gab: E</p><p>165) Gab: E</p><p>166) Gab: A</p><p>167) Gab:</p><p>a) A respeito do “Fico”, a expectativa dos “brasileiros”</p><p>ou “liberais” era de que a permanência de D. Pedro</p><p>significava sua adesão à causa da independência,</p><p>esgotando as possibilidades de recolonização do</p><p>Brasil, conforme queriam as Cortes de Lisboa. Com</p><p>o fechamento da Assembléia Constituinte, a</p><p>expectativa dos “brasileiros” ou “liberais” foi</p><p>frustrada, pois esse ato contrariava a ordem política</p><p>liberal, impedindo uma Constituinte que</p><p>representasse a soberania da Nação.</p><p>b) A respeito do “Fico”, a expectativa dos</p><p>“portugueses” ou “conservadores” era de que a</p><p>permanência de D. Pedro no Brasil garantisse um</p><p>império constitucional, ligado a Portugal. Sobre o</p><p>fechamento da Assembléia Constituinte, a</p><p>expectativa dos “portugueses” ou “conservadores”</p><p>era de que esse ato do imperador afirmasse sua</p><p>autoridade e mantivesse o vínculo com Portugal.</p><p>168) Gab: D</p><p>169) Gab: A</p><p>170) Gab: B</p><p>171) Gab: VFVFV</p><p>172) Gab: C</p><p>173) Gab: C</p><p>174) Gab: A</p><p>175) Gab: B</p><p>176) Gab: A</p><p>177) Gab: B</p><p>178) Gab: A</p><p>179) Gab: A</p><p>180) Gab: 31</p><p>181) Gab: D</p><p>182) Gab: D</p><p>183) Gab: E</p><p>184) Gab: A</p><p>185) Gab: B</p><p>186) Gab: A</p><p>187) Gab: B</p><p>188) Gab: D</p><p>189) Gab: C</p><p>190) Gab: B</p><p>191) Gab: D</p><p>192) Gab: D</p><p>193) Gab: D</p><p>194) Gab: D</p><p>195) Gab:</p><p>O candidato deve destacar</p><p>a tentativa de</p><p>institucionalização, legitimação e organização de uma</p><p>corporação médica e sua busca por estabelecer o</p><p>monopólio sobre as práticas de cura, uma vez que</p><p>grande parte destas práticas, executadas sem</p><p>habilitação, estavam relacionadas ao saber popular e,</p><p>embora fossem frequentemente requisitadas pela</p><p>classe médica eram tidas como um saber menor por</p><p>esta categoria. O processo de legitimação dialogava</p><p>também com o grupo de praticantes, curadores e</p><p>sangradores, na maior parte, africanos e descendentes</p><p>de africanos cujos conhecimentos sobre plantas</p><p>medicinais (reconhecidas pelos médicos) estavam</p><p>relacionadas também às suas crenças religiosas.</p><p>Procurava-se desqualificar e deslegitimar os terapeutas</p><p>populares, pois não teriam os conhecimentos</p><p>necessários para tratar da saúde das pessoas, podendo</p><p>até colocar vidas em risco, mas os terapeutas populares</p><p>continuaram a exercer seu oficio (como fazem ainda</p><p>hoje) e a população continuou a reconhecer e a</p><p>recorrer a sua competência para tratar de diversos</p><p>males, mesmo com todo o processo e tentativa de</p><p>estabelecer regras e de punir seus praticantes.</p><p>196) Gab: C</p><p>69</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>69</p><p>197) Gab: E</p><p>198) Gab: E</p><p>199) Gab: B</p><p>200) Gab: A</p><p>201) Gab:</p><p>a) A pintura alude a diversas características do</p><p>projeto político monárquico, dentre as quais:</p><p> a ideia de soberania da Monarquia frente aos</p><p>distintos setores da sociedade brasileira recém-</p><p>emancipada, conforme pode ser observado na</p><p>presença de diferentes tipos sociais na cena</p><p>retratada por Debret. O intuito era garantir a</p><p>legitimidade do poder do Príncipe junto à</p><p>população.</p><p> a ideia de união das raças com o objetivo de</p><p>defender o território nacional, conforme pode ser</p><p>observado na disposição das personagens</p><p>representadas: indígenas, negros, brancos e</p><p>mestiços. Essas figuras aparecem em torno do</p><p>trono, com armas e instrumentos de trabalho em</p><p>punho, dispostos a defender a Monarquia;</p><p> a referência à Monarquia como instituição</p><p>protetora da Nação, conforme pode ser verificado</p><p>na centralidade da personagem que a representa.</p><p>Essa centralidade é reforçada pela referência ao</p><p>brasão de D. Pedro I e pela posição ocupada pela</p><p>figura, que se encontra em plano superior às</p><p>demais personagens.</p><p>b) Foram vários os motivos que levaram à mudança</p><p>da imagem de D. Pedro I, dentre os quais:</p><p> as atitudes autoritárias, associadas ao caráter</p><p>absolutista da formação política do Imperador.</p><p>Essa atitude pode ser observada, por exemplo, na</p><p>dissolução da Assembleia Constituinte de 1823, na</p><p>elaboração da Constituição Outorgada de 1824,</p><p>que legitimou o poder pessoal do Imperador, e na</p><p>repressão violenta aos participantes da</p><p>Confederação do Equador, em Pernambuco;</p><p> a dinâmica socioeconômica do I Império, que</p><p>colocou em choque os interesses das elites</p><p>brasileiras que tinham na agricultura sua principal</p><p>atividade econômica, e os interesses das elites</p><p>portuguesas da Corte, normalmente associados</p><p>ao grande comércio. Tais divergências, elevadas</p><p>ao plano político com a formação de dois</p><p>agrupamentos concorrentes, não conseguiram ser</p><p>administradas por D. Pedro I;</p><p> a insistência e o insucesso na Guerra da</p><p>Cisplatina (1825-1828), que teve forte impacto no</p><p>erário público.</p><p>202) Gab: VFFFV</p><p>203) Gab:</p><p>a) Podemos identificar, nas elites do centro-sul, um</p><p>forte temor de perder as liberdades econômicas e</p><p>políticas adquiridas a partir da vinda da família</p><p>real portuguesa. Medidas como a Abertura do</p><p>Portos (1808) e a elevação do Brasil a reino (1815)</p><p>poderiam ser revogadas com o retorno de D. João</p><p>VI e D. Pedro I a Portugal.</p><p>b) A Confederação do Equador foi uma revolta</p><p>separatista iniciada em Pernambuco após a</p><p>Independência do Brasil. Os revoltosos não</p><p>aceitavam a concentração de poder nas mãos de</p><p>D. Pedro e defendiam ideais republicanos. Eram</p><p>contra o centralismo político, o poder moderador</p><p>e a origem lusitana do estado brasileiro. Foram</p><p>inspirados pelo federalismo e pelo liberalismo.</p><p>204) Gab: A</p><p>205) Gab:</p><p>A imposição de texto constitucional, em 1824, que</p><p>previa quatro poderes de Estado, sendo um deles o</p><p>Poder Moderador, exclusivo do Imperador.</p><p>Duas das propostas:</p><p>• fim do Poder Moderador</p><p>• defesa de três poderes de Estado</p><p>• maior autonomia decisória para os governos</p><p>provinciais</p><p>• criação de confederação republicana entre províncias</p><p>do norte</p><p>• defesa da soberania nacional em detrimento da</p><p>soberania monárquica</p><p>206) Gab: C</p><p>207) Gab: 45</p><p>208) Gab: A</p><p>209) Gab: D</p><p>210) Gab: E</p><p>211) Gab: B</p><p>212) Gab: B</p><p>213) Gab:</p><p>a) Espera-se que o candidato possa identificar os</p><p>seguintes aspectos do cenário político brasileiro</p><p>de abril de 1831: o clamor antilusitano da</p><p>população brasileira, evidenciado pelo conflito</p><p>entre brasileiros e portugueses na chamada Noite</p><p>das garrafadas; a desconfiança da elite política</p><p>brasileira em relação às pretensões absolutistas</p><p>do Imperador; a substituição de um ministério</p><p>composto majoritariamente por brasileiros natos</p><p>por um formado por pessoas do círculo pessoal do</p><p>Imperador, denominado por Ministério dos</p><p>Marqueses.</p><p>70</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>70</p><p>b) Espera-se que o candidato possa estabelecer que,</p><p>no dia 7 de abril de 1831, por não aceitar as</p><p>exigências populares referentes ao retorno do</p><p>Ministério de 20 Março, D. Pedro I, abdicou-se do</p><p>trono brasileiro em favor de seu filho infante</p><p>Pedro de Alcântara. Devido à pouca idade do</p><p>príncipe herdeiro, com apenas 5 anos,</p><p>estabeleceu-se o chamado período regencial, no</p><p>qual o poder seria exercido por regentes até a</p><p>maioridade do príncipe herdeiro.</p><p>214) Gab: D</p><p>215) Gab:</p><p>a) O candidato deverá relacionar os processos</p><p>revolucionários na América espanhola ao</p><p>bloqueio continental determinado pela França</p><p>sobre a Inglaterra e às invasões napoleônicas de</p><p>1808, que, na Espanha, levaram à renúncia</p><p>forçada de Fernando VII, e a um vazio de poder</p><p>posteriormente preenchido pelas juntas de</p><p>Governo.</p><p>b) O candidato deverá avaliar a independência como</p><p>um processo construído ao longo dos anos de</p><p>1810 a 1816, quando a independência política das</p><p>Províncias Unidas do Rio da Prata foi formalmente</p><p>declarada em 9 de julho de 1816. Assim o</p><p>candidato deverá identificar as diferenças entre</p><p>dois textos citados: o primeiro, moderado, e, o</p><p>segundo, radical. O primeiro aponta para a</p><p>possiblidade da Província do Rio Prata</p><p>permanecer como parte integrante do Império</p><p>Espanhol. No segundo texto o candidato deverá</p><p>identificar um ataque ao absolutismo com a</p><p>dissolução dos títulos de nobreza e o fato da</p><p>Espanha ser considerada como inimiga.</p><p>216) Gab: B</p><p>217) Gab:</p><p>Um dos setores e uma das respectivas razões:</p><p>• traficantes de escravos / discordância em relação ao</p><p>acordo assinado com a Inglaterra pelo fim do tráfico de</p><p>escravos</p><p>• comerciantes nativos / insatisfação com as vantagens</p><p>e privilégios dispensados pelo imperador aos</p><p>comerciantes portugueses e ingleses</p><p>• grandes proprietários de escravos e terras /</p><p>insatisfação com os altos impostos, com a centralização</p><p>política imposta por Pedro I e com o acordo relativo ao</p><p>final do tráfico</p><p>• grupos médios urbanos liberais / defesa do</p><p>federalismo, reivindicação de reformas à Constituição</p><p>de 1824, crítica ao endividamento do Estado, aos</p><p>rumos da Guerra da Cisplatina e ao envolvimento do</p><p>Imperador na sucessão portuguesa</p><p>Um dos motivos:</p><p>• crise da economia açucareira</p><p>• gastos com a estruturação do Estado Imperial</p><p>• dívidas geradas pelas Guerras de Independência e da</p><p>Cisplatina</p><p>• acordos comerciais desfavoráveis assinados,</p><p>principalmente, com Portugal e Inglaterra</p><p>218) Gab: VFVFF</p><p>219) Gab: D</p><p>220) Gab: B</p><p>221) Gab: 20</p><p>222) Gab: B</p><p>223) Gab: A</p><p>224) Gab: A</p><p>225) Gab: E</p><p>226) Gab: A</p><p>227) Gab:</p><p>1. Após a abdicação do imperador Pedro I, o controle</p><p>do Poder Executivo não poderia ser exercido pela</p><p>figura do herdeiro do trono, o monarca Pedro II.</p><p>Essa inviabilidade se justifica</p><p>pela idade do novo</p><p>governante (cinco anos), que era considerada</p><p>indevida para o controle do Brasil Imperial pela</p><p>Constituição de 1824. O país deveria, portanto,</p><p>ser governado por uma Regência Trina escolhida</p><p>pela Assembléia Nacional entre deputados</p><p>eleitos. Assim, a figura centralizadora e opressora</p><p>de Pedro I dava lugar a um vazio no trono que</p><p>garantiria, pela primeira vez na história do Brasil,</p><p>o controle político exercido pelos próprios</p><p>brasileiros.</p><p>2. O candidato poderia escolher dois entre os</p><p>seguintes fatores:</p><p>– As lamentáveis condições sociais vividas pela</p><p>maioria da população, com destaque para a mão</p><p>de obra escrava.</p><p>– A descentralização política (Ato Nacional de</p><p>1834) que contribuiu para uma maior autonomia</p><p>provincial e consequente busca pela</p><p>emancipação.</p><p>– As discordâncias das regiões periféricas do país</p><p>em relação ao modelo político exercido pela elite</p><p>nacional do Rio de Janeiro.</p><p>– A insatisfação com o modelo tributário do</p><p>governo imperial.</p><p>228) Gab: C</p><p>229) Gab: E</p><p>230) Gab: B</p><p>71</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>71</p><p>231) Gab: B</p><p>232) Gab: 05</p><p>233) Gab: A</p><p>234) Gab: C</p><p>235) Gab: D</p><p>236) Gab: B</p><p>237) Gab: D</p><p>238) Gab: E</p><p>239) Gab: C</p><p>240) Gab: B</p><p>241) Gab: D</p><p>242) Gab: A</p><p>243) Gab: A</p><p>244) Gab:</p><p>a) Como elementos que diferenciam os processos de</p><p>independência da América Espanhola e da</p><p>América Portuguesa encontram-se:</p><p>* Fragmentação política após as</p><p>independências na América Espanhola e a</p><p>preservação da unidade territorial na</p><p>América Portuguesa.</p><p>* Formas de governo diferentes: enquanto na</p><p>América Espanhola fundaram-se pequenas</p><p>repúblicas, na América Portuguesa, optou-se</p><p>por uma Monarquia Constitucional.</p><p>* Maior participação popular nas lutas pela</p><p>independência da América Espanhola.</p><p>* Caráter bélico maior no processo de</p><p>independência da América Espanhola.</p><p>b) Os lusos-brasileiros, integrantes do denominado</p><p>Partido Português, de grande influência no</p><p>processo de independência, foram responsáveis,</p><p>por exemplo, pela elaboração da Constituição de</p><p>1824, que foi outorgada e centralizava o poder nas</p><p>mãos do imperador. Isso levou a profundos</p><p>descontentamentos, que causaram revoltas, tais</p><p>como a Confederação do Equador e,</p><p>posteriormente, a pressões contra o governo</p><p>imperial que culminaram na abdicação de D.</p><p>Pedro I em 1831.</p><p>245) Gab:</p><p>a) Ao outorgar a Primeira Constituição Brasileira em</p><p>1824, D. Pedro I e seus aliados consolidaram uma</p><p>proposta de estado monárquico e centralista, que</p><p>gerou reações em várias partes do país. Entre elas,</p><p>a mais relevante foi a Confederação do Equador,</p><p>de caráter liberal, republicano e separatista.</p><p>b) Partindo da ideia de que a Confederação do</p><p>Equador foi um levante contra o estado</p><p>monárquico, centralista liderado pelo português</p><p>D. Pedro I, os movimentos anteriores acontecidos</p><p>em Pernambuco que podem ser relacionados a</p><p>aspectos da Confederação em questão são:</p><p>1. Guerra dos Mascates — no século XVIII, em uma</p><p>perspectiva nativista, confrontou as elites</p><p>agrárias, predominantemente os senhores de</p><p>engenho de Olinda, com as elites comerciais</p><p>centradas em Recife e formadas em sua maioria</p><p>por portugueses.</p><p>2. Revolução Pernambucana de 1817, reação ao</p><p>poder de intervenção da corte, situada no Rio de</p><p>Janeiro, liderada por D. João VI quando da</p><p>presença da família real no Brasil.</p><p>246) Gab: 31</p><p>247) Gab: B</p><p>248) Gab: A</p><p>249) Gab: E</p><p>250) Gab: C</p><p>do país, foi elaborada por uma Assembléia</p><p>Nacional Contituinte e significava a maturidade</p><p>política alcançada.</p><p>c) Após a Guerra da Cisplatina, o Império do Brasil</p><p>perdeu a Província desse nome, origem do atual</p><p>Uruguai.</p><p>d) No plano econômico, ocorriam baixos preços dos</p><p>produtos agrícolas no mercado externo e,</p><p>internamente, houve a falência do Banco do Brasil.</p><p>e) Internamente, ocorreu uma rebelião, a</p><p>Confederação do Equador, duramente reprimida,</p><p>inclusive com a execução de vários chefes, entre</p><p>eles Frei Caneca.</p><p>26 - (PUC PR/2002)</p><p>A estrutura político-administrativa do jovem Império do</p><p>Brasil foi definida com a outorga da Constituição de</p><p>1824, que apresentava os poderes executivo, legislativo,</p><p>judiciário e moderador ou o 4º poder.</p><p>Dissolver a Câmara de Deputados, nomear o Primeiro</p><p>Ministro e nomear os Senadores em caráter vitalício</p><p>eram atribuições:</p><p>a) do poder Legislativo.</p><p>b) do poder Moderador.</p><p>c) do poder Executivo.</p><p>d) do poder Judiciário.</p><p>e) dos poderes Legislativo e Judiciário.</p><p>27 - (UEPB/1999)</p><p>Nove anos após a famosa proclamação da</p><p>Independência, o mesmo príncipe português que fora</p><p>aclamado por muita gente como nosso herói máximo</p><p>acabou tendo de arrumar suas malas e sair rapidamente</p><p>do País.</p><p>É muito comum a realização de grandes comemorações</p><p>do 7 de setembro de 1822, mas não se fala muito, pelo</p><p>menos no calendário cívico oficial, de um outro dia 7: o</p><p>de abril de 1831, quando D. Pedro I abdicou, em função</p><p>de seu governo ter se tornado um completo fracasso, e</p><p>o Brasil ingressou em um processo histórico de efetiva</p><p>construção de suas instituições. Para se entender o que</p><p>foi esse processo é fundamental compreender como e</p><p>por que aconteceu o 7 de abril de 1831.</p><p>TAVARES, Luís H. D. O fracasso do imperador. São Paulo:</p><p>Ática,1986,</p><p>p. 2. IN: PILETTI, Nelson História do Brasil, São Paulo:Ática,</p><p>1992, p. 99/100.</p><p>Considerando os fatores da abdicação de D. Pedro I,</p><p>assinale a alternativa correta.</p><p>a) O autoritarismo de D. Pedro I manifestado na</p><p>dissolução o da Assembléia Constituinte de 1823,</p><p>prisão e exílio de deputados.</p><p>b) A outorga da Constituição de 1824, cujas</p><p>prerrogativas permitiam ao imperador exercer um</p><p>poder altamente centralizado.</p><p>c) A violenta repressão determinada pelo imperador à</p><p>Confederação do Equador, utilizando, inclusive,</p><p>esquadras e mercenários ingleses, sufocando o</p><p>movimento, prendendo e condenando à morte</p><p>vários republicanos.</p><p>d) A impopularidade do imperador, agravada com sua</p><p>tentativa de garantir o poder também em Portugal.</p><p>e) Todas as alternativas estão corretas.</p><p>28 - (UEPB/2000)</p><p>O primeiro reinado foi marcado por alguns movimentos</p><p>de contestação ao governo do imperador Pedro I.</p><p>Qual das alternativas abaixo trata de um movimento</p><p>que envolveu as províncias do Nordeste na contestação</p><p>ao governo do imperador no ano de 1824?</p><p>a) Guerra da Cisplatina</p><p>b) Revolução Pernambucana</p><p>c) Confederação do Equador</p><p>d) Revolta de Beckman</p><p>e) Revolução Praieira</p><p>29 - (UEPB/2001)</p><p>O Primeiro reinado foi marcado por instabilidade</p><p>política. Esta instabilidade culminou com a abdicação do</p><p>trono por parte do Imperador Pedro I. Apesar dessa</p><p>instabilidade o Brasil teve promulgada, nesse período, a</p><p>sua primeira Constituição embora esta tenha sido</p><p>outorgada.</p><p>Qual das alternativas abaixo está relacionada a esta</p><p>Constituição?</p><p>a) Enfraquecimento do poder executivo, Liberdade de</p><p>culto e voto opcional para analfabetos e maiores de</p><p>65 anos.</p><p>7</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>7</p><p>b) Eleição direta, Instalação de três poderes;</p><p>Executivo, Legislativo e Judiciário e implantação do</p><p>voto obrigatório.</p><p>c) Criação do poder moderador, obrigatoriedade de</p><p>votos para militares, clérigos e mulheres.</p><p>d) Criação do voto secreto, necessidade de</p><p>comprovação de posses para ter direito a voto e</p><p>implantação de três poderes.</p><p>e) Voto censitário, eleição indireta e criação do poder</p><p>moderador.</p><p>30 - (UFPB/1996)</p><p>“Juro manter a religião católica, apostólica, romana, a</p><p>integridade e indivisibilidade do Império, guardar e fazer</p><p>guardar como a constituição política da nação brasileira,</p><p>o projeto de constituição que ofereci e a nação aceitou,</p><p>pedindo que logo se jurasse como constituição do</p><p>Império”.</p><p>Fonte: Transcrito de MONTEIRO, Hamilton M. Brasil</p><p>Império, São Paulo, Ática, 1986, p.19</p><p>Com essas palavras, proferidas em 25 de março de 1824,</p><p>D. Pedro I outorgaria ao Brasil a sua primeira</p><p>Constituição. De acordo com os fundamentos desta</p><p>Carta, é correto afirmar-se que a(o):</p><p>a) Monarquia hereditária constitucional, com</p><p>representação limitada, dava ao monarca a</p><p>exclusividade do poder moderador.</p><p>b) Câmara dos Deputados, constituída por</p><p>representantes eleitos nas províncias, tinham</p><p>mandato vitalício.</p><p>c) Senado era exercido por representantes</p><p>escolhidos nas províncias, com mandato de 8</p><p>anos e em número proporcional à população.</p><p>d) Parlamento incluía as populações de origem</p><p>indígena e africana no processo eleitoral de</p><p>escolha dos deputados e senadores.</p><p>e) Conselho de Estado era composto pelos</p><p>presidentes de Províncias, senadores e</p><p>membros do clero.</p><p>31 - (UFPB/1999)</p><p>A Constituição brasileira de 1824, que estabelecia</p><p>caráter autoritário para o imperador, ficou</p><p>caracterizada pelo(a)</p><p>a) Estabelecimento do “voto universal” e aberto para</p><p>os homens, excluindo porém, os mendigos, os</p><p>padres e os menores de 21 anos.</p><p>b) Limitação da autonomia jurídica nos estados e</p><p>responsabilidade do governo central na elaboração</p><p>dos Códigos Civil e Penal.</p><p>c) Extinção do Poder Legislativo e subordinação do</p><p>Poder Judiciário, cujas funções passaram ao</p><p>Executivo.</p><p>d) Proibição do voto para mulheres, analfabetos e</p><p>soldados, além da adoção dos cargos vitalícios para</p><p>Deputados e Senadores.</p><p>e) Imposição do Poder Moderador e do voto</p><p>censitário, permitindo que votassem apenas os</p><p>eleitores com renda anual superior a cem mil réis.</p><p>32 - (UFPEL RS/1999)</p><p>Após as Revoluções Inglesas, a Revolução Francesa e a</p><p>crise das monarquias absolutistas, teóricos buscavam</p><p>soluções para a manutenção e a legitimação das elites</p><p>no poder. Benjamin Constant afirmou que as escolhas:</p><p>“(...) nem por isso deixarão de cair em homens distintos</p><p>por seus talentos, ou por suas fortunas, e, concluindo, o</p><p>ato delas tornará a entrar na regra ordinária.</p><p>Os eleitores da classe inferior, pouco antes obstinados e</p><p>turbulentos, tornarão a ser dóceis e laboriosos, e a gozar</p><p>de inteiro respeito. Satisfeitos de haver exercido seus</p><p>direitos, se prestam tanto mais facilmente às ordens</p><p>superiores e convenções."</p><p>O AMERICANO, n.17:2. In: FACHEL, José Plínio. As Cisões</p><p>Políticas entre os Farroupilhas Durante a Guerra de</p><p>1835 a 1845 no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS,</p><p>1994. p. 121 (mimeo)</p><p>Para assegurar a exclusão da “classe inferior” referida</p><p>no texto, a Constituição Brasileira de 1824 e o projeto</p><p>constitucional dos farroupilhas estabaleceram o voto:</p><p>a) Distrital</p><p>b) Universal</p><p>c) Censitário</p><p>d) Aberto</p><p>e) Feminino</p><p>33 - (UFPR/2002)</p><p>A exploração do ouro e a consolidação da centralização</p><p>do poder político e da administração em mãos dos reis</p><p>portugueses foram os processos mais marcantes para o</p><p>Brasil do século XVIII.</p><p>Sobre essa conjuntura, é correto afirmar:</p><p>01. A descoberta de jazidas de ouro no Brasil foi</p><p>providencial aos interesses de Portugal, pois liberou</p><p>a metrópole européia de parte de sua dependência</p><p>em relação à Inglaterra.</p><p>02. Os comerciantes portugueses residentes no Brasil</p><p>não detinham privilégios de monopólio comercial,</p><p>visto que o Tratado de Methuen também abriu o</p><p>mercado brasileiro às companhias holandesas e</p><p>italianas.</p><p>04. A política colonial portuguesa aplicada no século</p><p>XVIII impediu o crescimento do mercado interno e</p><p>o processo de urbanização no Brasil.</p><p>08. A partir da segunda metade do século XVIII, a</p><p>produção aurífera brasileira entrou em declínio, em</p><p>função do esgotamento das minas.</p><p>16. Os</p><p>negros, principal mão-de-obra da economia do</p><p>ouro, construíram igrejas e criaram irmandades em</p><p>que buscavam assistência e visibilidade social.</p><p>32. Com a economia do ouro, a sociedade brasileira</p><p>tornou-se mais complexa, dando oportunidade ao</p><p>surgimento de camadas médias da população,</p><p>8</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>8</p><p>formadas por funcionários, profissionais liberais,</p><p>artesãos e comerciantes.</p><p>34 - (UFRJ/2002)</p><p>O gráfico abaixo expressa percentualmente as</p><p>estimativas referentes à população brasileira no ano de</p><p>1819.</p><p>Por então, o Brasil contava com 3.596.132 habitantes,</p><p>dos quais 2.488.743 livres e 1.107.389 escravos.</p><p>DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO BRASILEIRA EM</p><p>1819, DE ACORDO À CONDIÇÃO JURÍDICA DOS</p><p>HABITANTES</p><p>Fonte: IBGE. Estatísticas históricas do Brasil. Rio de</p><p>Janeiro, IBGE, 1986, vol. 3, p. 30.</p><p>Explique de que forma estes dados contrariam a idéia de</p><p>que a sociedade brasileira de princípios do século XIX</p><p>estaria dividida tão-somente entre um punhado de</p><p>senhores de escravos ligados à agro-exportação e uma</p><p>imensa maioria de cativos.</p><p>35 - (UFRJ/2002)</p><p>O gráfico abaixo expressa percentualmente as</p><p>estimativas referentes à população brasileira no ano de</p><p>1819. Por então, o Brasil contava com 3.596.132</p><p>habitantes, dos quais 2.488.743 livres e 1.107.389</p><p>escravos.</p><p>DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO BRASILEIRA EM</p><p>1819, DE ACORDO À CONDIÇÃO JURÍDICA DOS</p><p>HABITANTES</p><p>Fonte: IBGE. Estatísticas históricas do Brasil. Rio de</p><p>Janeiro, IBGE, 1986, vol. 3, p. 30.</p><p>Cite duas capitanias brasileiras da época cuja produção</p><p>não estava voltada majoritariamente para o mercado</p><p>exterior.</p><p>36 - (UFRN/1996)</p><p>A primeira Constituição Brasileira, de 1824, foi</p><p>outorgada e se caracterizou por ser, ao mesmo tempo,</p><p>absolutista e liberal.</p><p>A seu respeito, podemos dizer que:</p><p>a) Implantou o sistema federalista no Brasil.</p><p>b) Incluiu um quarto poder, o Moderador, exclusivo</p><p>do monarca.</p><p>c) Estabeleceu o voto universal através de eleições</p><p>diretas.</p><p>d) Criou grandes restrições à economia, como, por</p><p>exemplo, monopólios e privilégios.</p><p>e) Transformou as antigas Províncias em Estados.</p><p>37 - (UFRN/1997)</p><p>A penetração inglesa, no Brasil, teve início com a</p><p>Abertura dos Portos (1808) e com os Tratados de 1810,</p><p>favorecendo os comerciantes ingleses, sobretudo com</p><p>impostos de importação mais reduzidos.</p><p>Qual das alternativas abaixo está relacionada com esses</p><p>privilégios fiscais nos Tratados de 1810?</p><p>a) Compromisso do governo luso-brasileiro de abolir</p><p>gradualmente o tráfico negreiro de escravos.</p><p>b) Taxas alfandegárias menores para as mercadorias</p><p>britânicas do que para as das demais nações</p><p>amigas.</p><p>c) Liberdade para os súditos ingleses praticarem sua</p><p>religião cristã reformada e terem cemitério próprio.</p><p>d) Permissão aos súditos ingleses residentes no Brasil</p><p>para terem seus próprios juízes, em casos judiciais</p><p>pendentes.</p><p>e) Impedimento da instalação e atuação do Tribunal</p><p>do Santo Ofício em território brasileiro.</p><p>38 - (UFRN/2002)</p><p>Em 1824, D. Pedro I assim se pronunciou:</p><p>Chegou o momento em que o véu da impostura, com</p><p>que os demagogos, inimigos do Império e da nossa</p><p>felicidade, vos têm até agora fascinado, vai cair por</p><p>terra.</p><p>Para iludirem vossa boa-fé, inflamarem vossa</p><p>imaginação a poderem arrastarvos cegamente a</p><p>sistemas políticos reprovados pelas lições da</p><p>experiência, absolutamente incompatíveis com a vossa</p><p>situação, e em que só eles ganhavam, separando-vos da</p><p>união geral de todas as províncias, indispensável para a</p><p>consolidação e segurança da nossa Independência,</p><p>fizeram-vos crer que uma facção vendida a Portugal</p><p>dirigia as operações políticas deste Império para</p><p>submetê-lo ao antigo domínio dos Portugueses e ao</p><p>despotismo do seu governo.</p><p>Apud COSTA, F. A. Pereira da. Anais pernambucanos. 2. ed.</p><p>Recife: FUNDARPE, 1983. v. 9. p. 52-53.</p><p>No discurso acima, o imperador D. Pedro I pronunciou-</p><p>se sobre a Confederação do Equador. É correto afirmar</p><p>que essa Confederação:</p><p>a) Opunha-se à pretensão de D. Pedro I de unir as</p><p>coroas portuguesa e brasileira, o que representaria</p><p>a recolonização do Brasil.</p><p>b) Desejava instalar uma monarquia parlamentarista,</p><p>estabelecendo limites aos poderes absolutistas de</p><p>D. Pedro I.</p><p>9</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>9</p><p>c) Posicionava-se contra os privilégios portugueses,</p><p>incluídos por D. Pedro I no projeto constitucional de</p><p>1823.</p><p>d) Pretendia implantar uma República independente</p><p>no Nordeste, contrariando o projeto de unidade</p><p>nacional centrado em D. Pedro I.</p><p>39 - (UFRRJ/2001)</p><p>“A invasão francesa de Portugal em 1807, que surgiu</p><p>quando o príncipe regente, depois de grande e</p><p>compreensível hesitação, recusou finalmente os</p><p>pedidos de Napoleão no sentido de Portugal participar</p><p>também no bloqueio continental à Grã-Bretanha,</p><p>obrigou a família real a fugir para o Brasil e a corte</p><p>portuguesa a instalar-se no Rio de Janeiro até 1821”.</p><p>BOXER C. R. O Império colonial Português. Lisboa, Edições</p><p>70, 1981.</p><p>A transferência da corte portuguesa para o Brasil</p><p>acelerou uma série de mudanças na antiga colônia, tais</p><p>como:</p><p>a) O enfraquecimento político dos produtores de</p><p>açúcar e a expansão da atividade cafeeira.</p><p>b) A término da revolução liberal do Porto e o</p><p>crescimento do comércio com a França.</p><p>c) A abertura dos portos às nações amigas e a</p><p>assinatura do tratado Methuen com o</p><p>fortalecimento das relações comerciais com a</p><p>Inglaterra.</p><p>d) O fim do pacto colonial e a criação do Reino Unido</p><p>de Brasil, Portugal e Algarves, em 1815, com sede</p><p>no Rio de Janeiro.</p><p>e) A fundação da Escola de Medicina em São Paulo e o</p><p>fechamento da Imprensa Régia.</p><p>40 - (UFRRJ/2001)</p><p>“Com a abdicação de D. Pedro I chega a revolução da</p><p>independência ao termo natural de sua evolução: a</p><p>consolidação de um estado nacional. (...) a</p><p>recolonização do país, que várias vezes ameaçou o curso</p><p>natural da revolução – ou pela consolidação definitiva</p><p>da autonomia brasileira, noutras palavras, do estado</p><p>nacional. E este o resultado a que chegamos com a</p><p>revolta de 7 de abril.”</p><p>PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução política do Brasil e outros</p><p>estudos. São Paulo, Brasiliense, 1996. p. 55.</p><p>A abdicação de D. Pedro I corresponde, dentre outros</p><p>fatores,</p><p>a) Ao desgaste da figura do Imperador frente à</p><p>população a partir dos escândalos de sua vida</p><p>pessoal.</p><p>b) Ao sucesso dos brasileiros contra o autoritarismo</p><p>do poder moderador de D. Pedro I.</p><p>c) Ao descontentamento dos comerciantes</p><p>portugueses com os altos impostos do império.</p><p>d) Ao conjunto de medidas liberais impostas pelo</p><p>imperador sem apoio da aristocracia.</p><p>e) Às divergências do Imperador com a aristocracia</p><p>devido à escravidão.</p><p>41 - (UFU MG/2000)</p><p>A respeito dos processos de independência das colônias</p><p>das Américas espanhola e portuguesa, assinale (V) para</p><p>as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas.</p><p>01. A independência das colônias da América Latina</p><p>não significou uma ruptura radical com os laços de</p><p>subordinação política, econômica e cultural, pois as</p><p>elites coloniais procuraram manter seus privilégios</p><p>e evitar movimentos de insurreição das populações</p><p>indígenas, escravos e homens livres pobres.</p><p>02. A independência da Argentina foi um exemplo</p><p>típico de manutenção da influência dos caudilhos,</p><p>líderes da oligarquia rural e grandes pecuaristas que</p><p>controlavam a política e defendiam o federalismo</p><p>como forma de garantir a autonomia das províncias</p><p>e o seu poder local.</p><p>03. Os limites da ruptura colonial no Brasil, foram</p><p>consagrados pela constituição outorgada por D.</p><p>Pedro em 1824, na qual se estabeleciam a</p><p>centralização política, através do poder Moderador</p><p>do imperador, o voto censitário, baseado na renda</p><p>dos cidadãos, além da manutenção da escravidão.</p><p>04. A independência da América espanhola, além das</p><p>lutas empreendidas por Simon Bolívar e San Martín,</p><p>contou com a ajuda norte-americana, através da</p><p>Doutrina Monroe, pela qual as</p><p>recentes nações</p><p>deveriam estabelecer regimes democráticos, abolir</p><p>a escravidão e implantar regimes republicanos, tal</p><p>como ocorrera na independência dos Estados</p><p>Unidos.</p><p>05. A independência do Brasil foi possível graças à ação</p><p>decisiva de D. Pedro em ficar no Brasil e romper os</p><p>laços com Portugal, pois a vinda da família real</p><p>portuguesa em 1808 e os tratados comerciais</p><p>assinados com a Inglaterra conservaram o pacto</p><p>colonial e o monopólio comercial nas mãos dos</p><p>portugueses.</p><p>42 - (EFOA MG/1999)</p><p>Dentre as diversas revoltas e insurreições que</p><p>antecederam a abdicação de D. Pedro I em 1831, uma</p><p>foi especialmente importante pelos ideais republicanos</p><p>de seus líderes, entre os quais Frei Caneca. Outra</p><p>característica desse movimento teria sido a</p><p>proclamação da república em 1824, com a adoção da</p><p>Constituição da Colômbia. O movimento foi duramente</p><p>reprimido e Frei Caneca condenado à morte e fuzilado.</p><p>O movimento em questão ficou conhecido como:</p><p>a) Confederação do Equador.</p><p>b) Inconfidência Mineira.</p><p>c) Questão Cisplatina.</p><p>d) Guerra dos Mascates.</p><p>e) Revolta dos Farrapos.</p><p>10</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>10</p><p>43 - (UnB DF/1996)</p><p>Leia o texto que se segue.</p><p>A independência do Brasil não resultou em maiores</p><p>alterações da ordem social econômica, ou da forma de</p><p>governo.</p><p>Exemplo único na história da América Latina, o Brasil</p><p>ficou sendo uma monarquia entre repúblicas.</p><p>Boris Fausto, História do Brasil.</p><p>Quanto às razões dessa continuidade social e</p><p>econômica entre Colônia e o Império, julgue os itens</p><p>seguintes.</p><p>00. A abertura dos portos por Dom João estabeleceu</p><p>uma ponte entre a Coroa portuguesa e os setores</p><p>dominantes na Colônia.</p><p>01. A elite política promotora da independência,</p><p>embora desejasse rupturas sociais mas profundas,</p><p>teve que enfrentar a resistência da Corte</p><p>portuguesa.</p><p>02. A monarquia transformou-se em um símbolo de</p><p>autoridade, nos primeiros anos após a</p><p>Independência, mesmo quando Dom Pedro I era</p><p>contestado.</p><p>03. A continuidade foi facilitada pela existência de uma</p><p>elite política orgânica, com uma base social firme e</p><p>um projeto claro para a nova nação.</p><p>44 - (UFOP MG/1994)</p><p>Após 1830, verificou-se, no Brasil, uma grande expansão</p><p>da lavoura cafeeira, inicialmente para o vale do Paraíba</p><p>do Sul de Minas Gerais, posteriormente para a província</p><p>de São Paulo. Essa expansão provocou grandes</p><p>alterações na vida econômica e social brasileira.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta algumas dessas</p><p>alterações:</p><p>a) Transferência do eixo econômico para o centro-sul</p><p>do país, aumento das exportações e expansão do</p><p>sistema escravista nas províncias do Rio de Janeiro,</p><p>Minas Gerais e São Paulo.</p><p>b) Fundação de fábricas produtoras de máquinas</p><p>agrícolas e expansão do crédito agrícola.</p><p>c) Crescimento demográfico nas províncias do centro-</p><p>sul, expansão da pecuária e fundação de estaleiros.</p><p>d) Crescimento das cidades e multiplicação de grupos</p><p>sociais médios (profissionais liberais, funcionários</p><p>públicos, comerciantes, etc.).</p><p>e) Vinda de imigrantes estrangeiros, início da</p><p>ocupação do Mato Grosso e da Amazônia.</p><p>45 - (UFOP MG/1995)</p><p>Leia atentamente o texto abaixo.</p><p>“(…) Sigamos os passos da política centralizadora, e</p><p>veremos, que é a centralização das luzes o seu</p><p>complemento. A interpretação do ato adicional roubou</p><p>às províncias o melhor do seu poder, reconcentrando na</p><p>corte a maior parte das atribuições das assembléias. As</p><p>reformas judiciárias avocaram para o mesmo centro a</p><p>nomeação de quase todos os empregos judiciais. As</p><p>províncias se acham pois já esgotadas de seus recursos;</p><p>porque até se lhes tirou a administração da maior parte</p><p>de seus rendimentos. Suas forças físicas, o</p><p>recrutamento as tem extenuado. Que faltava por tirar-</p><p>lhes? A instrução, o único apoio que lhes resta”.</p><p>(O athleta, 16.09.1843)</p><p>Com relação ao panorama histórico do Brasil Imperial as</p><p>afirmativas abaixo são corretas, exceto:</p><p>a) O problema da centralização do poder foi um dos </p><p>mais gerou conflito ao longo do século XIX.</p><p>b) Movimentos de contestação armada tais como a</p><p>Farroupilha, a rebelião Praieira ou a Cabanagem</p><p>tinham em comum, uns em maior, outros em</p><p>menor grau, a crítica à centralização do poder.</p><p>c) O federalismo, uma das principais bandeiras do</p><p>movimento republicano, procurava,</p><p>aparentemente, responder aos interesses mais</p><p>especificamente locais das elites dominantes.</p><p>d) Alguns dos princípios jurídicos que permitiram o</p><p>centralismo imperial foram criados já na</p><p>constituição de 1824 e mantidos mesmos após a</p><p>abdicação de D. Pedro I.</p><p>e) Durante o período imperial, não obstante a retórica</p><p>ilustrada do Imperador, os três poderes não eram</p><p>independentes e harmônicos entre si.</p><p>46 - (UNICAP PE/2002)</p><p>Uma análise das estruturas políticas e econômicas do</p><p>Primeiro Reinado no Brasil remete-nos à elaboração da</p><p>primeira Constituição brasileira, em suas bases</p><p>estruturais.</p><p>00. Apenas os homens ricos eram considerados aptos a</p><p>escolher, pelo voto, seus representantes políticos.</p><p>01. Só os cidadãos com renda acima de 500 alqueires</p><p>de cana-de-açúcar plantada podiam candidatarse</p><p>aos cargos de deputado e senador.</p><p>02. Os cidadãos com mais de 500 alqueires de</p><p>mandioca plantados eram elegíveis para os cargos</p><p>de deputado e senador.</p><p>03. Uma das exigências da primeira Constituição</p><p>brasileira foi a eliminação da escravidão.</p><p>04. A exemplo dos dias atuais, o governo imperial</p><p>concentrava todos os poderes políticos,</p><p>submetendo os governadores das províncias, atuais</p><p>Estados, à sua autoridade.</p><p>47 - (UNIFICADO RJ/1995)</p><p>A concretização da emancipação política do Brasil, em</p><p>1822, foi seguida de divergências entre os diversos</p><p>setores da sociedade, em torno do projeto</p><p>constitucional, culminando com o fechamento da</p><p>Assembléia Constituinte.</p><p>Assinale a opção que relaciona corretamente os</p><p>preceitos da Constituição imperial com as</p><p>características da sociedade brasileira.</p><p>11</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>11</p><p>a) A autonomia das antigas Capitanias atendia aos</p><p>interesses das oligarquias agrárias.</p><p>b) O Poder Moderador conferia ao Imperador a</p><p>proeminência sobre os demais Poderes.</p><p>c) A abolição do Padroado, por influência liberal,</p><p>assegura ampla liberdade religiosa.</p><p>d) A abolição progressiva da escravidão, proposta de</p><p>José Bonifácio, foi uma das principais razões da</p><p>oposição ao Imperador D. Pedro I.</p><p>e) A introdução do sufrágio universal permitiu a</p><p>participação política das camadas populares,</p><p>provocando rebeliões em várias partes do país.</p><p>48 - (UNIPAR PR/2002)</p><p>Logo após a Independência do Brasil em 1822, um dos</p><p>assuntos mais discutidos pelas elites políticas da jovem</p><p>nação estava relacionado com:</p><p>a) a definição da forma de governo monárquica ou</p><p>republicana.</p><p>b) a futura sucessão do trono português, pois o</p><p>imperador do Brasil era o seu herdeiro legal.</p><p>c) a criação das Assembléias Provinciais como forma</p><p>de descentralizar o poder político.</p><p>d) a organização de um Estado nacional que pudesse</p><p>atender aos mais amplos interesses da sociedade.</p><p>e) a questão da abolição da escravidão que se</p><p>desenhava em toda a América.</p><p>49 - (UNESP SP/1997)</p><p>Em troca do reconhecimento de sua independência por</p><p>parte da Inglaterra, o Brasil assinou um tratado, em</p><p>1826, incluindo cláusulas para pôr termo:</p><p>a) Ao tráfico negreiro</p><p>b) Ao tratado comercial de 1810</p><p>c) À escravidão africana</p><p>d) À autonomia municipal</p><p>e) Ao pacto colonial</p><p>50 - (UFG GO/2001)</p><p>O processo de formação do Estado brasileiro encontra</p><p>várias possibilidades de leitura, dada a diversidade de</p><p>projetos políticos existentes no Brasil, nas primeiras</p><p>décadas do século XIX. Entre as conjunturas da</p><p>independência (1822) e da abdicação (1831), o País</p><p>conviveu com projetos diferentes de gestão política.</p><p>Sobre as conjunturas mencionadas anteriormente e</p><p>seus desdobramentos, julgue os itens.</p><p>01. O acordo em torno do príncipe D. Pedro foi uma</p><p>decorrência</p><p>do receio de que a independência se</p><p>transfigurasse em aberta luta política entre os</p><p>diversos segmentos da sociedade brasileira. A</p><p>Monarquia era a garantia da ordem escravista.</p><p>02. Ao proclamar a independência, o príncipe D. Pedro</p><p>rompeu com a comunidade portuguesa, que insistia</p><p>em ocupar cargos públicos. A direção política do</p><p>País foi entregue aos homens aqui nascidos,</p><p>condição essencial para ser considerado cidadão no</p><p>novo Império.</p><p>03. Em 1831, as elites políticas brasileiras entraram em</p><p>desacordo com o Imperador, que insistia em</p><p>desconsiderar o legislativo, preocupando-se,</p><p>excessivamente, em defender os interesses</p><p>dinásticos de sua filha em Portugal, o que irritava as</p><p>elites políticas locais.</p><p>04. Com a abdicação, iniciou-se um período marcado</p><p>pelo crescimento econômico decorrente da</p><p>produção de café, o que possibilitou a execução de</p><p>uma reforma política, o Ato Adicional (1834), que</p><p>deu estabilidade ao Império.</p><p>51 - (FUVEST SP/2000)</p><p>A Constituição brasileira de 1824 colocou o imperador à</p><p>testa de dois poderes. Um deles lhe era “delegado</p><p>privativamente” e o designava ‘chefe supremo da</p><p>nação” para velar sobre “o equilíbrio e harmonia dos</p><p>demais poderes políticos”; o outro poder o designava</p><p>simplesmente “chefe” e era delegado aos ministros de</p><p>Estado.</p><p>Estes poderes eram respectivamente:</p><p>a) Executivo e Judiciário</p><p>b) Executivo e Moderador.</p><p>c) Moderador e Executivo</p><p>d) Moderador e Judiciário</p><p>e) Executivo e Legislativo</p><p>52 - (UNESP SP/1993)</p><p>No decurso do Primeiro Reinado, vieram à tona</p><p>conflitos, contradições e crises. No período Regêncial,</p><p>marcado por agitações sociais e políticas, a grave e</p><p>prolongada crise econômica e financeira começou a ser</p><p>superada com</p><p>a) O auge da mineração.</p><p>b) O surto da cafeicultura.</p><p>c) A utilização do açúcar de beterraba.</p><p>d) A lei e a ordem impostas pela Guarda Federal.</p><p>e) O aumento na exportação de algodão para os</p><p>Estados Unidos.</p><p>53 - (UNESP SP/1999)</p><p>Assinale a alternativa que indica um movimento</p><p>separatista ocorrido no período do Império brasileiro</p><p>que incorporou o ideal republicano.</p><p>a) Confederação do Equador.</p><p>b) Revolta de Beckman.</p><p>c) Inconfidência Mineira.</p><p>d) Canudos.</p><p>e) Conjuração Baiana.</p><p>54 - (UNIFOR CE/1998)</p><p>A Confederação do Equador (1824) é marcada pelo</p><p>a) Apoio ao movimento interno nas províncias, onde</p><p>firmavam e aceitavam a Constituição de 1824,</p><p>como a única saída para resolver os problemas</p><p>regionais.</p><p>12</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>12</p><p>b) Descontentamento, porque o Imperador dissolvera</p><p>a Assembléia Constituinte onde o Nordeste contava</p><p>com significativa representação.</p><p>c) Movimento interno, para que se transformasse a</p><p>política do Imperador em uma guerra civil nas</p><p>demais províncias.</p><p>d) Apoio das províncias do Nordeste contra a</p><p>metrópole que exigia o retorno do Pacto Colonial.</p><p>e) Amparo à imagem do Imperador, uma vez que já</p><p>estava sufocada pelo seu autoritarismo.</p><p>55 - (UNIFOR CE/2000)</p><p>Em 25 de março de 1824 é outorgada a primeira</p><p>Constituição Brasileira. Ela estabelecia:</p><p>I. A instituição de três poderes: Executivo, Legislativo</p><p>e Judiciário, exercidos por delegação do povo,</p><p>fortalecendo o Poder Executivo do Ministério com</p><p>prejuízo das atribuições do Imperador.</p><p>II. Um sistema eleitoral em dois graus e censitários:</p><p>para votar nas eleições primárias era condição</p><p>necessária ter de rendimento líquido anual o valor</p><p>de 150 alqueires de mandioca; para ser eleitor de</p><p>2º grau, 250 alqueires de mandioca; deputado, 500</p><p>alqueires de mandioca e senador, 1 000 alqueires</p><p>de mandioca.</p><p>III. A Constituição de quatro poderes: Executivo,</p><p>Legislativo, Judiciário e Moderador, cabendo a este</p><p>último nomear senadores, convocar a Assembléia</p><p>Geral, sancionar decretos-leis, conceder anistia,</p><p>dissolver a Câmara dos Deputados, suspender</p><p>magistrados, nomear e demitir ministros.</p><p>IV. Que os estrangeiros só podiam exercer cargos</p><p>públicos após estarem naturalizados e mesmo</p><p>assim, estes cargos seriam de pequena</p><p>importância.</p><p>Pode-se afirmar que são corretas SOMENTE:</p><p>a) III</p><p>b) I e III</p><p>c) II e IV</p><p>d) I, III e IV</p><p>e) II, III e IV</p><p>56 - (UNIFOR CE/2000)</p><p>No Primeiro Reinado (1822-1831) surgiu Martins Pena,</p><p>o 1º grande autor teatral do Brasil, criador de O Noviço</p><p>e O Judas em Sábado de Aleluia.</p><p>Suas peças:</p><p>a) Notabilizaram João Caetano dos Santos, o 1º</p><p>grande ator brasileiro.</p><p>b) Eram comédias de costumes, nas quais criticava a</p><p>sociedade brasileira.</p><p>c) Retratam, com intensidade, a realidade nordestina.</p><p>d) Representam a continuação da obra de Artur de</p><p>Azevedo.</p><p>e) São encenadas pela companhia organizada por</p><p>Leopoldo Fróes.</p><p>57 - (UNIFOR CE/2001)</p><p>Analise os itens que seguem.</p><p>I. Insuficiência de fontes de energia (não existia</p><p>carvão mineral de boa qualidade).</p><p>II. Falta de transporte e comunicações entre as várias</p><p>regiões brasileiras.</p><p>III. Os baixos preços dos produtos estrangeiros postos</p><p>à venda no comércio interno.</p><p>IV. Falta de mercados externos e de capitais.</p><p>No Brasil, eles apontam fatores que:</p><p>a) Favoreceram o desenvolvimento de atividades</p><p>industriais no século XX.</p><p>b) Contribuíram para a queda da economia cafeeira no</p><p>Vale do Paraíba.</p><p>c) Retardaram a extinção do tráfico de escravos no</p><p>Segundo Reinado.</p><p>d) Permitiram a construção da primeira estrada de</p><p>ferro no Sudeste.</p><p>e) Dificultaram a instalação de indústria nacional</p><p>durante o Império.</p><p>58 - (UNIFOR CE/2002)</p><p>‘A Constituição outorgada, que vigorou até o final do</p><p>Império, conservou algumas disposições discutidas no</p><p>anteprojeto. Teve, porém, caráter contraditório, pois ao</p><p>mesmo tempo em que manteve, em linhas gerais, as</p><p>influências do liberalismo europeu,</p><p>a) Instituiu uma monarquia constitucional e</p><p>hereditária e um sistema eleitoral baseado no voto</p><p>a descoberto.</p><p>b) Estabeleceu as Assembléias Legislativas Provinciais</p><p>com poderes de elaborar leis das próprias</p><p>províncias.</p><p>c) Extinguiu o Conselho de Estado e a vitaliciedade do</p><p>Senado, ampliando a participação política nas</p><p>províncias.</p><p>d) Apresentou traços marcantes de autoritarismo,</p><p>através de um Poder Moderador, exercido pelo</p><p>imperador.</p><p>e) Determinou que o Poder Executivo deveria ficar nas</p><p>mãos de um representante eleito pela Assembléia</p><p>Legislativa.</p><p>59 - (UNIFOR CE/2002)</p><p>Analise os textos abaixo.</p><p>“(…) os Conselhos de Províncias, que tinham o caráter</p><p>apenas consultivo, cederam lugar às Assembléias</p><p>Legislativas, com amplos poderes, podendo legislar</p><p>sobre matérias civil e militar, instrução pública, política</p><p>e econômica dos municípios; o Conselho de Estado,</p><p>principal órgão de assessoria do imperador, foi abolido.”</p><p>“A aprovação do Código de Processo Criminal ampliou a</p><p>autonomia judiciária aos municípios. Através desse</p><p>novo código, o poder municipal concentrou-se nas mãos</p><p>13</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>13</p><p>dos juízes de paz, eleitos pela população local, que além</p><p>dos poderes judiciários, tinha ainda o poder de polícia.”</p><p>Os textos identificam:</p><p>a) Algumas das modificações realizadas pela Lei de</p><p>Interpretação que descaracterizaram o conteúdo</p><p>liberal do código de processo.</p><p>b) Parte do conjunto de inovações estabelecidas pelo</p><p>texto Constitucional de 1824 que concentrava o</p><p>poder nas mãos do Imperador.</p><p>c) Algumas das características políticas do</p><p>Anteprojeto Constitucional elaborado pela</p><p>Assembléia, após a independência.</p><p>d) Parte do conjunto das modificações realizadas no</p><p>período regencial, que recebeu o nome de Ato</p><p>Adicional à Constituição Político do Império.</p><p>e) Alguns dos resultados da restauração do Conselho</p><p>de Estado como o principal órgão de assessoria</p><p>direta do imperador com o golpe de Maioridade.</p><p>60 - (UNIFOR CE/2002)</p><p>No processo de formação do operariado brasileiro foi</p><p>significativo o papel dos imigrantes italianos e</p><p>espanhóis, pois:</p><p>a) Foram responsáveis pela difusão do anarquismo,</p><p>trazendo de seus países de origem a experiência</p><p>sindical.</p><p>b) Eram opositores da oligarquia dominante dos</p><p>fazendeiros de café, contribuindo para a queda da</p><p>Primeira República.</p><p>c) Constituíram-se em agendas da industrialização e</p><p>responsáveis pelo estabelecimento de uma política</p><p>industrial no país.</p><p>d) Foram responsáveis pela introdução do socialismo</p><p>no campo, incentivando, assim, o processo de</p><p>abolição da escravatura.</p><p>e) Contribuíram para a formação de indústrias</p><p>artesanais dispersas, responsáveis pela política de</p><p>substituição das importações.</p><p>61 - (FGV/2005)</p><p>Durante o Primeiro Reinado, o governo brasileiro pediu</p><p>aos ingleses alguns empréstimos, que representavam</p><p>grandes somas – como 1 332 300 libras em 1824 ou 2</p><p>352 900 libras no ano seguinte – com uma taxa de juros</p><p>muito alta.</p><p>Essa situação foi gerada principalmente:</p><p>a) Por uma crise no mercado internacional de açúcar</p><p>e de café, que fez com que as principais</p><p>mercadorias para exportação do país fossem</p><p>cotadas a menos da metade do valor da última</p><p>década do século XVIII.</p><p>b) Pelos gastos com os conflitos bélicos, contra o</p><p>Paraguai e as Províncias Unidas do Prata, pelo</p><p>controle do estuário do Prata, área de importância</p><p>estratégica disputada com a Espanha desde o</p><p>período colonial.</p><p>c) Por causa da diminuição das exportações, devido à</p><p>retração dos mercados internacionais, e dos</p><p>tratados econômicos que beneficiavam a entrada</p><p>de produtos europeus em grande volume.</p><p>d) Pelo custo da montagem de uma força militar a</p><p>mando de D. Pedro I, com o objetivo de defender o</p><p>seu trono em Portugal, que fora usurpado pelo seu</p><p>irmão Dom Miguel e por seu pai, D. João VI.</p><p>e) Pela ajuda dos ingleses para a reconstrução da</p><p>economia brasileira depois do longo processo de</p><p>emancipação política, por meio de investimentos</p><p>diretos na modernização de vários setores</p><p>produtivos no país.</p><p>62 - (FGV/2005)</p><p>ALFORRIA DE LIBERTOS POR SEXO, 1807-1831</p><p>(Mary C. Karasch, A vida dos escravos no Rio de Janeiro,</p><p>1808-1850)</p><p>A partir da tabela apresentada, com dados sobre</p><p>escravos do Rio de Janeiro, é correto concluir que:</p><p>a) Era muito rara a alforria de um escravo ladino.</p><p>b) A maior parte das alforrias vinha do espaço rural.</p><p>c) O grupo mais beneficiado era o de escravas do meio</p><p>urbano.</p><p>d) O maior número de alforrias está no grupo de</p><p>homens do meio rural.</p><p>e) Não havia possibilidade de alforrias de crianças no</p><p>espaço urbano.</p><p>63 - (UNESP SP/2005)</p><p>No início dos trabalhos da primeira Assembléia</p><p>Constituinte da história do Brasil, o imperador afirmou</p><p>“esperar da Assembléia uma constituição digna dele e</p><p>do Brasil”.</p><p>Na sua resposta, a Assembléia declara “que fará uma</p><p>constituição digna da nação brasileira, de si e do</p><p>Imperador.”</p><p>Essa troca de palavras entre D. Pedro I e os constituintes</p><p>refletia</p><p>a) A oposição dos proprietários rurais do nordeste ao</p><p>poder político instalado no Rio de Janeiro.</p><p>b) A tendência republicana dos grandes senhores</p><p>territoriais brasileiros.</p><p>c) O clima político de insegurança provocado pelo</p><p>retorno da família real portuguesa à Lisboa.</p><p>14</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>14</p><p>d) Uma indisposição da Assembléia para com os</p><p>princípios políticos liberais.</p><p>e) Uma disputa sobre a distribuição dos poderes</p><p>políticos no novo Estado.</p><p>64 - (FGV/2006)</p><p>Iniciados os trabalhos da Constituinte [em maio de</p><p>1823], José Bonifácio procurou articular em torno de si</p><p>os propósitos dos setores conservadores, além de</p><p>esvaziar radicais e absolutistas. Na prática, José</p><p>Bonifácio (...) procurou imprimir um projeto conciliador</p><p>entre as pretensões centralizadoras e os anseios das</p><p>elites rurais. O papel do imperador deveria ser</p><p>destacado dentro da organização do novo Estado, já que</p><p>em torno de sua figura se construiria a unidade</p><p>territorial do novo país.</p><p>(Rubim Santos Leão de Aquino et alli, Sociedade</p><p>brasileira: uma história</p><p>através dos movimentos sociais)</p><p>No momento em que os trabalhos constituintes eram</p><p>iniciados, a manutenção da unidade territorial do Brasil</p><p>corria riscos em virtude:</p><p>a) da ocupação exercida por forças militares</p><p>portuguesas na Bahia, no Pará e na província</p><p>Cisplatina.</p><p>b) das pressões inglesas para que as regiões próximas</p><p>da bacia amazônica fossem separadas do Brasil.</p><p>c) da Revolta dos Farrapos, que lutava pela</p><p>emancipação das províncias do Rio Grande do Sul e</p><p>de Santa Catarina.</p><p>d) da adesão de Gonçalves Ledo ao partido brasileiro,</p><p>que defendia uma ampla autonomia do nordeste</p><p>brasileiro.</p><p>e) de o anteprojeto constitucional — a Constituição da</p><p>Mandioca — apontar para uma ordem</p><p>administrativa igual à dos EUA.</p><p>65 - (FUVEST SP/2006)</p><p>Durante o período em que o Brasil foi Império houve,</p><p>entre outros fenômenos, a:</p><p>a) consolidação da unidade territorial e a organização</p><p>da diplomacia.</p><p>b) predominância da cultura inglesa nos campos</p><p>literário e das artes plásticas.</p><p>c) constituição de um mercado interno nacional,</p><p>integrando todas as regiões do país.</p><p>d) incidência de guerras externas e a ausência de</p><p>rebeliões internas nas províncias.</p><p>e) inclusão social dos índios e a abolição da escravidão</p><p>negra.</p><p>66 - (PUC RS/2003)</p><p>A Carta Constitucional de 1824 fixou um núcleo de</p><p>poder político cujo exercício seria marcante no</p><p>parlamentarismo monárquico brasileiro e que incluía as</p><p>seguintes atribuições: empregar a força armada;</p><p>escolher os senadores a partir de lista tríplice; sancionar</p><p>e vetar atos do legislativo; dissolver a Câmara; nomear</p><p>juízes.</p><p>Segundo a referida Constituição, esse conjunto de</p><p>atribuições era exercido:</p><p>a) pelo Primeiro Ministro.</p><p>b) pelo Supremo Tribunal de Justiça.</p><p>c) pelo Monarca.</p><p>d) pela Câmara dos Deputados.</p><p>e) pelo Conselho de Estado.</p><p>67 - (UESPI/2003)</p><p>Sobre o processo de independência do Brasil é possível</p><p>afirmar que seu desfecho se deu num clima de relativa</p><p>paz, não se caracterizando aquilo que se poderia chamar</p><p>de luta renhida da colônia contra a metrópole. São</p><p>vários, contudo, os enfrentamentos entre portugueses</p><p>e “brasileiros” havidos à época, de que são exemplos</p><p>notáveis a(o):</p><p>a) Batalha do Jenipapo, no Piauí, e a resistência na</p><p>Bahia em aderir ao governo de Pedro I;</p><p>b) Cabanagem, no Pará, e a Sabinada, na Bahia;</p><p>c) Farroupilha, no Rio Grande do Sul, e o Contestado,</p><p>Santa Catarina;</p><p>d) Levante dos malês, na Bahia, e a Confederação do</p><p>Equador, Pernambuco;</p><p>e) Rebelião Praieira, Pernambuco, e insurreição dos</p><p>Alfaiates, na Bahia.</p><p>68 - (UESPI/2003)</p><p>“Morre um liberal, mas não morre a liberdade”. Esta</p><p>frase foi ouvida da boca de um jornalista e líder liberal</p><p>assassinado em São Paulo em 1830, no contexto da crise</p><p>que desembocaria na abdicação do imperador Pedro I,</p><p>em 1831, e no início do período de governo das</p><p>regências.</p><p>Estamos falando de quem?</p><p>a) Evaristo da Veiga</p><p>b) Libero Badaró</p><p>c) Teófilo Ottoni</p><p>d) Justiniano José da Rocha</p><p>e) Cipriano Barata</p><p>69 - (UFMT/2003)</p><p>O Primeiro Reinado foi o período da história do Brasil</p><p>que correspondeu ao governo de Dom Pedro I.</p><p>Sobre o contexto da Independência brasileira e o</p><p>Primeiro Reinado, julgue os itens.</p><p>00. A Independência do Brasil ocorreu no contexto das</p><p>independências latino-americanas, ou seja, não foi</p><p>um processo isolado e esteve vinculado à crise mais</p><p>ampla do antigo sistema colonial.</p><p>01. De todas as províncias brasileiras, somente três,</p><p>Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso, se opuseram à</p><p>independência, mantendo-se fiéis a Portugal.</p><p>15</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>15</p><p>02. A Independência brasileira foi reconhecida, sem</p><p>exigências, pelas principais potências européias,</p><p>imediatamente após 7 de setembro.</p><p>03. A primeira Constituição brasileira foi promulgada</p><p>em 1824 por Dom Pedro I e teve um caráter</p><p>democrático e liberal, estabelecendo a clássica</p><p>divisão de poderes: Executivo, Legislativo e</p><p>Judiciário.</p><p>70 - (UFRN/2003)</p><p>Sobre a independência política do Brasil, Cáceres</p><p>comenta:</p><p>A independência foi obra dos proprietários rurais e</p><p>grandes comerciantes.</p><p>Esses beneficiários da sociedade</p><p>colonial não pensaram na formação de uma nova</p><p>sociedade, na abolição da escravidão e na promoção das</p><p>camadas marginalizadas. O liberalismo, segundo a visão</p><p>desses segmentos, consistia em acabar com os últimos</p><p>resquícios do sistema colonial, limitar o poder do</p><p>imperador, mas mantendo a forma monárquica de</p><p>governo.</p><p>CÁCERES, Florival. História do Brasil. São Paulo: Moderna,</p><p>1995. p. 153.</p><p>Essas idéias dominaram a Assembléia Constituinte. O</p><p>projeto constitucional de 1823, por ela elaborado,</p><p>expressou fortemente os interesses das facções</p><p>aristocráticas, uma vez que:</p><p>a) Instituía que o eleitor ou candidato aos cargos de</p><p>deputado e senador teria que comprovar elevada</p><p>renda, proveniente, sobretudo, da atividade</p><p>agrícola.</p><p>b) Estabelecia o exercício do poder moderador como</p><p>atribuição exclusiva do imperador, que poderia</p><p>interferir em decisões tomadas pelo Legislativo ou</p><p>Judiciário.</p><p>c) Adotava diretrizes políticas que privilegiavam os</p><p>proprietários de terras e de escravos e os grandes</p><p>comerciantes portugueses que tivessem renda em</p><p>dinheiro.</p><p>d) Determinava a adoção do voto universal para os</p><p>homens brancos, livres e cristãos, mas impedia que</p><p>mulheres, escravos e não-católicos se</p><p>expressassem nas eleições.</p><p>71 - (UFSC/2003)</p><p>“Brasileiros do norte! Pedro de Alcântara, filho de D.</p><p>João VI, rei de Portugal, a quem vós por uma estúpida</p><p>condescendência com os Brasileiros do sul aclamastes</p><p>vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos.</p><p>Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil!</p><p>Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes,</p><p>que tem algum direito à coroa, por descender da Casa</p><p>de Bragança, de quem já somos independentes de fato</p><p>e de direito? (...). Se os do sul, gelados pelo frio do</p><p>trópico, não têm valor para te punir num cadafalso; Se</p><p>aceitam da tua mão, o vil projeto de constituição, que</p><p>deveriam considerar um novo insulto, depois da</p><p>dissolução do congresso; Se finalmente querem ser teus</p><p>escravos, engana-te, sultão, pois no sul ficará</p><p>circunscrito o teu império ...”.</p><p>Fragmentos retirados do Manifesto da Confederação do</p><p>Equador.</p><p>Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S)</p><p>relacionada(s) com o conteúdo do documento e com</p><p>episódios da Confederação do Equador.</p><p>01. O Manifesto demonstrava o descontentamento dos</p><p>líderes do movimento com a permanência de D.</p><p>Pedro I no Brasil após a proclamação da</p><p>Independência.</p><p>02. O frio do sul foi o maior responsável pelo apoio da</p><p>sua população à Constituição antidemocrática de</p><p>1824, outorgada por D. Pedro I.</p><p>04. O Manifesto torna público que os súditos do sul não</p><p>concordavam com a legitimidade da aclamação de</p><p>D. Pedro I como Imperador do Brasil.</p><p>08. Pode-se considerar o Manifesto uma declaração</p><p>favorável dos líderes da Confederação do Equador</p><p>à aclamação de D. Pedro I, considerado herdeiro</p><p>legítimo da Casa de Bragança.</p><p>16. A dissolução da Constituinte, por D. Pedro I, e a</p><p>outorga da Constituição de 1824 geraram uma crise</p><p>política, como se percebe nas palavras do</p><p>Manifesto.</p><p>32. Os manifestantes consideravam justa a atitude de</p><p>D. Pedro I ao ordenar a execução sumária dos</p><p>revoltosos do norte, entre eles, Frei Caneca.</p><p>72 - (UFSC/2003)</p><p>Os florianopolitanos e visitantes podem, durante todo o</p><p>ano, visitar as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim,</p><p>São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones,</p><p>notáveis obras da engenharia militar portuguesa.</p><p>Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) sobre os</p><p>acontecimentos que envolveram a construção dessas</p><p>fortalezas.</p><p>01. A construção das fortalezas foi idealizada pelo</p><p>Engenheiro Militar Brigadeiro José da Silva Paes,</p><p>primeiro governador da Capitania de Santa</p><p>Catarina.</p><p>02. A construção das fortalezas de Santa Cruz de</p><p>Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo</p><p>Antônio de Ratones fazia parte da estratégia de</p><p>consolidar a ocupação portuguesa no sul da colônia</p><p>e evitar uma invasão espanhola.</p><p>04. As fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São</p><p>José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones</p><p>foram construídas durante o Primeiro Império</p><p>(1822-1831) e faziam parte do sistema defensivo</p><p>que visava impedir a reconquista do Brasil</p><p>meridional pelos portugueses.</p><p>08. As fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São</p><p>José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones</p><p>deviam proteger a ilha contra investidas</p><p>estrangeiras.</p><p>16</p><p>www.historiaemfoco.com.br</p><p>Primeiro Reinado</p><p>16</p><p>16. Na época em que foram construídas as fortalezas</p><p>mencionadas, o governo português temia os</p><p>corsários franceses que, provenientes do Rio da</p><p>Prata, poderiam tomar a ilha, caso não fosse</p><p>defendida.</p><p>32. Durante as lutas pela independência do Brasil as</p><p>referidas fortalezas foram usadas como prisão</p><p>militar. Nelas foram encarcerados os revoltosos do</p><p>Desterro que desejavam implantar um governo</p><p>federalista.</p><p>73 - (UFPE/2003)</p><p>A Constituição de 1824, elaborada por "homens probos</p><p>e amantes da dignidade imperial e da liberdade dos</p><p>povos", segundo o Imperador Pedro I, continha uma</p><p>novidade em relação ao projeto de constituição de</p><p>1823: a criação do Poder Moderador.</p><p>Assinale a alternativa que melhor define este Poder.</p><p>a) Com base no Poder Moderador, o Imperador</p><p>restringiu os poderes dos regentes unos - Padre</p><p>Diogo Feijó e Araújo Lima.</p><p>b) O Poder Moderador conferia à Câmara de</p><p>Deputados a prerrogativa de vetar decisões do</p><p>Imperador.</p><p>c) A Constituição de 1824 conferia ao Poder</p><p>Moderador, que era exercido pelo Senado, nomear</p><p>e demitir livremente os ministros de estado,</p><p>conceder anistia e perdoar dívidas públicas.</p><p>d) O Poder Moderador era o quarto poder do Império</p><p>e era exercido pelo Imperador Pedro I. Com base</p><p>neste Poder, o Imperador poderia dissolver a</p><p>câmara dos deputados, aprovar e suspender</p><p>resoluções dos conselhos provinciais e suspender</p><p>os magistrados, entre outras prerrogativas.</p><p>e) O Poder Moderador de invenção maquiavélica,</p><p>atribuído a Benjamin Constant, foi responsável pelo</p><p>golpe da maioridade em 1840.</p><p>74 - (UFMS/2004)</p><p>Analise o texto abaixo:</p><p>“Brasileiros! Salta aos olhos a negra perfídia, são</p><p>patentes os reiterados perjuros do imperador e está</p><p>conhecida nossa ilusão ou engano em adotarmos um</p><p>sistema de governo defeituoso em sua origem, e mais</p><p>defeituoso em suas partes componentes. As</p><p>constituições, as leis e todas as instituições humanas são</p><p>feitas para os povos e não os povos para elas. Eia, pois</p><p>brasileiros, tratemos de constituir-nos de um modo</p><p>análogo às luzes do século em que vivemos; o sistema</p><p>americano deve ser idêntico; desprezemos instituições</p><p>oligárquicas, só cabidas na encanecida Europa.”</p><p>(Manifesto da Confederação do Equador. In: PESSOA,</p><p>Reynaldo C. A idéia republicana no</p><p>Brasil, através de documentos. São Paulo : Alfa-Ômega,</p><p>1973, p.16).</p><p>Com base no texto e em seus conhecimentos sobre a</p><p>história da América Latina, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) O manifesto expunha claramente o</p><p>descontentamento dos confederados do Equador</p><p>em relação ao imperador de Portugal, na época, D.</p><p>João VI.</p><p>b) Trata-se de um manifesto de 1824 em que os</p><p>confederados manifestavam o seu</p><p>descontentamento com o regime colonial</p><p>espanhol. A partir desse momento, ficava</p><p>oficialmente declarada a independência do</p><p>Equador.</p><p>c) Com esse documento, os confederados do Equador</p><p>manifestavam-se surpreendidos e decepcionados</p><p>com o imperador D. Pedro I, que tinha então</p><p>dissolvido a Constituinte no Brasil.</p><p>d) Os confederados do Equador queriam a instituição</p><p>imediata de um governo forte para governar o</p><p>Império Brasileiro.</p><p>e) Somente interessava aos manifestantes o</p><p>estabelecimento de um governo calcado nos</p><p>princípios básicos republicanos e a libertação de</p><p>todos os escravos existentes em território</p><p>brasileiro.</p><p>75 - (UNESP SP/2004)</p><p>Brasileiros do norte! Pedro de Alcântara, filho de d. João</p><p>VI, rei de Portugal, a quem vós por uma estúpida</p><p>condescendência com os brasileiros do sul aclamastes</p><p>vosso imperador,</p>