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1000 Questões de História_230624_131925-9-245-40

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Marcelo Silva

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Questões resolvidas

O fragmento é parte da carta de D. Pedro a D. João VI, versando sobre o tratado por meio do qual Portugal reconhecia a independência do Brasil, mediante:

a) a renovação dos tratados comerciais de 1810;
b) a concessão aos portugueses da Ilha de Trindade;
c) a assinatura de um acordo de reciprocidade;
d) o compromisso assumido pelo Brasil de cessar o tráfico negreiro;
e) o pagamento pelo Brasil de uma indenização de 2 milhões de libras.

Assinale a alternativa correta.

a) A grande entrada de imigrantes no Brasil ocorreu a partir do Primeiro Reinado, em função do fim do tráfico negreiro e da maciça propaganda promovida pelo governo brasileiro na Europa.
b) No Primeiro Reinado, a entrada de imigrantes associava-se ao incremento da produção agrícola e tinha em conta o cenário internacional, no qual as metrópoles europeias disputavam territórios e riquezas.
c) Em meio à corrida imperialista do século XIX, Portugal empenhou-se pelo fim da escravidão em Lisboa e do tráfico negreiro em suas colônias africanas.
d) A imigração no Brasil surgiu como questão a partir da implantação da Lei Áurea, que alterou os modos de pagamento do trabalho livre.

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Questões resolvidas

O fragmento é parte da carta de D. Pedro a D. João VI, versando sobre o tratado por meio do qual Portugal reconhecia a independência do Brasil, mediante:

a) a renovação dos tratados comerciais de 1810;
b) a concessão aos portugueses da Ilha de Trindade;
c) a assinatura de um acordo de reciprocidade;
d) o compromisso assumido pelo Brasil de cessar o tráfico negreiro;
e) o pagamento pelo Brasil de uma indenização de 2 milhões de libras.

Assinale a alternativa correta.

a) A grande entrada de imigrantes no Brasil ocorreu a partir do Primeiro Reinado, em função do fim do tráfico negreiro e da maciça propaganda promovida pelo governo brasileiro na Europa.
b) No Primeiro Reinado, a entrada de imigrantes associava-se ao incremento da produção agrícola e tinha em conta o cenário internacional, no qual as metrópoles europeias disputavam territórios e riquezas.
c) Em meio à corrida imperialista do século XIX, Portugal empenhou-se pelo fim da escravidão em Lisboa e do tráfico negreiro em suas colônias africanas.
d) A imigração no Brasil surgiu como questão a partir da implantação da Lei Áurea, que alterou os modos de pagamento do trabalho livre.

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126 
a) a Confederação do Equador; 
b) a Revolução Pernambucana de 1817; 
c) a Praieira; 
d) a Sabinada; 
e) a Cabanagem. 
 
497. (FGV/2018) Em março de 1823, foi instalada a pri-
meira Assembleia Constituinte do Brasil. A seu res-
peito, é correto afirmar: 
a) Estabeleceu a primeira Constituição brasileira, responsá-
vel pela organização política do país com a manutenção da 
escravidão. 
b) Estabeleceu o Poder Moderador como forma de garantir 
a participação do monarca brasileiro. 
c) Implementou o parlamentarismo, responsável pela esta-
bilidade política do regime ao longo do século XIX. 
d) Foi dissolvida pelo monarca em meio às divergências das 
suas correntes políticas. 
e) Ampliou o direito de voto a todos os homens livres nasci-
dos no Brasil a partir da Independência. 
 
498. (UniRV GO/2018) Em 1824, o imperador D. Pedro I 
outorgou a carta constitucional que formatou o Império 
do Brasil. A respeito da mais duradoura Carta Magna 
brasileira, que definiu o ordenamento jurídico do país 
por 65 anos, assinale (V) para as afirmativas verdadei-
ras e (F) para as falsas. 
 
I. Constituição de 1824 era conhecida como “Constitui-
ção da Mandioca” devido ao voto censitário, que definia 
a participação eleitoral no Império pelo nível de riqueza, 
calculado inicialmente em alqueires de mandioca. 
II. A Constituição de 1824 definia o Brasil como um Im-
pério Absolutista, no qual todos os poderes concentra-
vam-se em D. Pedro I, sem nenhuma representatividade 
democrática. 
III. Apesar de simbolizar uma postura liberal com elei-
ções e divisão de poderes, a Constituição de 1824 ins-
tituía além dos 3 poderes um quarto poder, o Modera-
dor, que facultava ao imperador intervir na atuação dos 
outros poderes, garantindo um caráter autoritário ao 
imperador. 
IV. A Constituição de 1824 estabelecia, através da divi-
são de poderes, um governo extremamente liberal, di-
vidindo o poder não em 3, mas em 4 partes, possibili-
tando uma participação de todos os níveis da socie-
dade nas eleições, limitando os poderes do imperador. 
 
a) V – F – V – F 
b) V – V – V – V 
c) V – F – V – F 
d) F – V – F – V 
 
499. (ESPM SP/2017) Vossa majestade verá que fiz de 
minha parte tudo quanto podia e, por mim, no dito tra-
tado, está feita a paz. É impossível que vossa majes-
tade, havendo alcançado suas reais pretensões negue 
ratificar um tratado que lhe felicita seus reinos, abrindo-
lhe os portos ao comércio estagnado, e que vai pôr em 
paz tanto a nação portuguesa, de que vossa majestade 
é tão digno rei, como a brasileira, de que tenho a ven-
tura de ser imperador. 
(Paulo Rezzuti. D. Pedro: a história não contada. O ho-
mem revelado 
por cartas e documentos inéditos) 
O fragmento é parte da carta de D. Pedro a D. João VI, 
versando sobre o tratado por meio do qual Portugal re-
conhecia a independência do Brasil, mediante: 
a) a renovação dos tratados comerciais de 1810; 
b) a concessão aos portugueses da Ilha de Trindade; 
c) a assinatura de um acordo de reciprocidade; 
d) o compromisso assumido pelo Brasil de cessar o tráfico 
negreiro; 
e) o pagamento pelo Brasil de uma indenização de 2 mi-
lhões de libras. 
 
500. (UniCESUMAR PR/2017) “Nós estamos, sim, inde-
pendentes, mas não constituídos. Ainda não formamos 
sociedade imperial, senão no nome. O Brasil, só pelo 
fato da sua separação de Portugal e proclamação da 
sua independência, ficou de fato independente não só 
no todo, como em cada uma de suas partes ou provín-
cias; e estas, independentes umas das outras. Ficou o 
Brasil soberano, não só no todo, como em cada uma 
das suas partes ou províncias.” 
Frei Caneca. Ensaios políticos. Rio de Janeiro: Puc, 1976. 
 
O texto, publicado em 1824, em meio à Confederação 
do Equador, pode ser interpretado como 
a) uma crítica à centralização política do Estado brasileiro e 
uma defesa da autonomia das províncias. 
b) uma reação às revoltas localistas que ocorriam em várias 
partes do Brasil e tentavam impedir a unidade nacional. 
c) uma defesa da unidade latino-americana e da interven-
ção política e militar brasileira na Província Cisplatina. 
d) uma proposta de entendimento político entre o governo 
imperial e os governos provinciais. 
e) uma tentativa de reaproximar o governo imperial brasi-
leiro e as Cortes portuguesas. 
 
501. (FM Petrópolis RJ/2017) O texto a seguir é um fra-
gmento de decreto de D. Pedro I, de 1823, em que o 
imperador dissolve a Assembleia Constituinte. 
 
Havendo Eu convocado, como Tinha Direito de convo-
car, a Assemblea Geral, Constituinte e Legislativa, [...] 
e havendo esta Assemblea perjurado ao tão solemne 
juramento, que prestou á Nação [...]: Hei por bem, como 
Imperador, e Defensor Perpetuo do Brasil, dissolver a 
mesma Assemblea, e convocar já huma outra na forma 
das Instruções, feitas para a convocação desta, que 
agora acaba; a qual deverá trabalhar sobre o Projecto 
de Constituição, que Eu Hei-de em breve Apresentar; 
que será duplicadamente mais liberal, do que a extincta 
Assemblea acabou de fazer. 
D. PEDRO I. Decreto de dissolução da Assembleia Nacional Consti-
tuinte, 
em 12 nov. 1823 apud PEREIRA, V. “A longa ‘noite da agonia’”. Re-
vista de 
História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: SABIN, ano 7, n. 76, 
jan. 2012, p. 42. 
 
Com base na justificativa do ato político explicitado no 
texto do decreto, e analisando as suas consequências, 
identifica-se um antagonismo entre: 
a) Monarquia e República 
b) Capitalismo e Socialismo 
c) Imperialismo e Independência 
d) Absolutismo e Liberalismo 
e) Nacionalismo e antilusitanismo 
 
 
 
127 
502. (IFRS/2017) Assinale a alternativa que 
melhor define o caráter da política de D. Pe-
dro I através do Poder Moderador, instituído 
pela carta constitucional de 1824. 
a) O Poder Moderador, que era representado pelo próprio 
imperador, levou à descentralização política característica 
do primeiro reinado, pois D. Pedro, a partir deste poder, dis-
tribuía cargos a vários políticos numa clara estratégia de 
manter a estabilidade de seu governo. 
b) O Poder Moderador significou uma estratégia política 
moderna e avançada, pois somente o Brasil possuía 4 po-
deres no contexto latino-americano do século XIX. 
c) O Poder Moderador significou uma estratégia conserva-
dora, pois, através dele, o senado brasileiro protagonizou 
as principais decisões políticas, tornando o imperador uma 
figura simbólica com poderes limitados. 
d) O Poder Moderador centralizou as decisões políticas no 
judiciário que, através de suas medidas, inibia as ações dos 
demais políticos. 
e) O Poder Moderador, política que D. Pedro I implementou, 
caracterizou-se pela centralização acentuada, pois na prá-
tica anulava os demais poderes. 
 
503. (FGV/2017) Examine o mapa 
 
O BRASIL APÓS A INDEPENDÊNCIA 
Com base no mapa, é correto afirmar: 
a) A separação da província de Cisplatina, que posterior - 
mente se tornaria o Uruguai, ocorreu devido à lealdade de 
suas lideranças políticas à monarquia portuguesa. 
b) Os conflitos registrados no Grão-Pará, Maranhão, Piauí 
e Bahia tinham caráter republicano e revelavam o descon-
tentamento com o arranjo político que estabeleceu a mo-
narquia no Brasil. 
c) A província de Pernambuco perdeu parte de seu territó-
rio, correspondente à margem esquerda do Rio São Fran-
cisco, como represália do poder central, logo após o final da 
Confederação do Equador. 
d) O mapa reforça a perspectiva de que o processo de 
emancipação política no Brasil foi completamente pacífico 
e resumiu-se às articulações em São Paulo e Rio de Ja-
neiro. 
e) A Confederação do Equador tinha como objetivo estabe-
lecer uma monarquia constitucional no Nordeste, tendo 
como base a província de Pernambuco. 
504. (ENEM/2017) O major Schaeffer recebeu do go-
verno de Dom Pedro I promessas de recompensa finan-
ceira para cada imigrante recrutado. Para obter maior 
lucro, montou uma rede de subagentes espalhados 
pela Alemanha a fim de angariar colonos e soldados 
para emigração. Os alemães que aceitavam vir para o 
sul do país achavamque receberiam 50 hectares de 
terra, vacas, bois e cavalos, auxílio de um franco por 
pessoa no primeiro ano e de 50 cêntimos no segundo; 
além da isenção de impostos nos primeiros dez anos, 
liberação do serviço militar, nacionalização imediata e 
liberdade de culto. Entretanto, no decorrer dos anos, 
vários desses compromissos nunca foram cumpridos. 
A Hora. Caderno especial: 192 anos de colonização 
alemã no RS. Disponível em: https://issuu.com. 
Acesso em: 8 set. 2016 (adaptado). 
 
Considerando a conjuntura histórica da primeira me-
tade do século XIX, essa política imigratória tinha como 
objetivo 
a) legitimar a utilização do trabalho livre. 
b) garantir a ocupação dos territórios platinos. 
c) possibilitar a aplicação da reforma fundiária. 
d) promover o incremento do comércio fronteiriço. 
e) assegurar a modernização das frentes agrícolas. 
 
505. (ENEM/2017) CONSTITUIÇÃO POLÍTICA DO IMPÉ-
RIO DO BRASIL (DE 25 DE MARÇO DE 1824) 
Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organi-
zação política, e é delegado privativamente ao Impera-
dor, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro Re-
presentante, para que incessantemente vele sobre a 
manutenção da independência, equilíbrio e harmonia 
dos demais Poderes Políticos. 
Disponível em: www.planalto.gov.br. 
Acesso em: 18 abr. 2015 (adaptado). 
 
A apropriação das ideias de Montesquieu no âmbito da 
norma constitucional citada tinha o objetivo de 
a) expandir os limites das fronteiras nacionais. 
b) assegurar o monopólio do comércio externo. 
c) legitimar o autoritarismo do aparelho estatal. 
d) evitar a reconquista pelas forças portuguesas. 
e) atender os interesses das oligarquias regionais. 
 
506. (Fac. Direito de Sorocaba SP/2016) Vários aspectos 
devem ser destacados no tocante ao reconhecimento 
do Império do Brasil pelas potências estrangeiras, so-
bretudo por Portugal. À Inglaterra, escolhida como me-
diadora das negociações de paz entre Portugal e Brasil, 
interessava uma solução rápida dos acertos diplomáti-
cos. 
(Maria de Lourdes Vianna Lyra, O Império em construção: Primeiro 
Reinado e Regências) 
 
A Inglaterra queria essa “solução rápida” para 
a) impedir o reconhecimento de nossa independência pelos 
Estados Unidos, seu maior concorrente. 
b) obter a renovação de tratados comerciais que lhe garan-
tiam tarifas alfandegárias mais baixas. 
c) eliminar a influência política de Portugal sobre o Brasil, 
pois D. João ainda governava os dois países. 
d) justificar as pretensões expansionistas do Império brasi-
leiro, que anexara província espanhola. 
e) investir diretamente na indústria brasileira, a fim de favo-
recer seu desenvolvimento autônomo. 
 
 
128 
507. (UNIT AL/2016) 
 
Disponível em: . Acesso 
em: 13 out. 2015. 
 
A charge, referente à história política brasileira, faz uma 
crítica 
a) à divisão e independência de poderes, durante o Brasil 
colonial. 
b) às características autoritárias do governo de D. Pedro I. 
c) ao absolutismo que caracterizou o governo de D. Pedro 
II. 
d) ao Padroado, instituição atuante durante o governo de 
Deodoro da Fonseca. 
e) ao regime ditatorial militar estabelecido por Getúlio Var-
gas. 
 
508. (IFAL/2016) No dia 11 de março de 1831, os portu-
gueses festejavam o regresso de D. Pedro I da viagem 
que fizera a Minas Gerais. Em meio à comemoração, os 
brasileiros, descontentes com as atitudes do soberano 
e inconformados com a influência dos portugueses na 
vida burocrática e administrativa do país, partiram para 
a luta. O episódio é lembrado em nossa história como a 
“noite das garrafadas” e um dos motivos deflagradores 
da abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro. Dentre 
as atitudes do Imperador, que geraram descontenta-
mento entre os brasileiros, podemos destacar 
a) o desejo de conduzir o Brasil à condição de Reino Unido 
de Portugal e Algarves e reestabelecer a condição de par-
ceiro comercial da Inglaterra. 
b) seus relacionamentos extraconjugais e a criação do Pro-
jeto de Lei que poria fim à escravidão levando a economia 
brasileira ao colapso. 
c) a forte oposição à Constituição de 1824, o aumento de 
impostos a serem pagos pelos grandes latifundiários e as 
medidas protecionistas para proteger a indústria nacional. 
d) a vontade de abdicar do trono em favor de seu filho D. 
Pedro II, para em seguida, rumar a Portugal e reconquistar 
a Coroa Portuguesa em poder de seu irmão D. Miguel. 
e) o autoritarismo, a restrição à liberdade de imprensa, o 
fechamento da Assembleia Nacional Constituinte e a impo-
sição da primeira Constituição. 
 
509. (CEFET MG/2015) Com a naturalidade de um sobe-
rano que sabia usar da autoridade em sua plenitude, D. 
Pedro criou a Ordem do Cruzeiro. Não será certamente 
coincidência que o ato aproximava-se daquele de Na-
poleão Bonaparte ao estabelecer a legião de Honra 
(1802). Também a coroação de 10 de dezembro tivera 
como modelo, em grande medida por intermédio da 
competência de Jean-Baptiste Debret, a cerimônia de 
sagração do imperador francês. 
Fonte: NEVES, Lúcia Bastos Pereira. A vida Política. In: COSTA 
E SILVA, Alberto (coord.) Crise Colonial e Independência: 1808-1930. 
Rio de Janeiro: Objetiva, 2011 (Adaptado) 
A criação da honorífica Ordem do Cruzeiro por D. Pedro 
I representava a 
a) limitação do imperador em remunerar financeiramente os 
feitos públicos. 
b) preocupação em disseminar os ideais revolucionários 
franceses no Brasil. 
c) concessão de privilégios sociais em oposição ao modelo 
estamental europeu. 
d) inspiração nos ideais liberais divulgados pela imprensa 
dos radicais jacobinos. 
e) manutenção de práticas típicas das monarquias absolu-
tistas na nação independente. 
 
510. (UNICAMP/2014) Para Portugal, não era interes-
sante trazer para o Brasil imigrantes de estados possui-
dores de colônias, tais como França, Inglaterra, Ho-
landa e Espanha. Abrir as portas da colônia e, depois, 
do recém-criado império do Brasil poderia significar um 
risco. Daí, a preferência por imigrantes dos estados ale-
mães, da Suíça, e da Itália. Pedro I continuou essa polí-
tica enfatizando que era necessário apoiar o desenvol-
vimento da agricultura, pelo aliciamento de bons colo-
nos que aumentassem o número de braços dos quais 
necessitávamos. 
(Adaptado de João Klug, “Imigração no Sul do Brasil, em 
Keila Grinberg e Ricardo Sales (org.). O Brasil Imperial. v. III. 1870-
1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 247.) 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) A grande entrada de imigrantes no Brasil ocorreu a partir 
do Primeiro Reinado, em função do fim do tráfico negreiro e 
da maciça propaganda promovida pelo governo brasileiro 
na Europa. 
b) No Primeiro Reinado, a entrada de imigrantes associava-
se ao incremento da produção agrícola e tinha em conta o 
cenário internacional, no qual as metrópoles europeias dis-
putavam territórios e riquezas. 
c) Em meio à corrida imperialista do século XIX, Portugal 
empenhou-se pelo fim da escravidão em Lisboa e do tráfico 
negreiro em suas colônias africanas. 
d) A imigração no Brasil surgiu como questão a partir da 
implantação da Lei Áurea, que alterou os modos de paga-
mento do trabalho livre. 
 
511. (PUC RS/2014) Depois de declarada a Independên-
cia do Brasil, foi necessário dar uma ordenação legal ao 
novo país por meio da sua primeira constituição. Sobre 
esse processo, é INCORRETO afirmar que: 
a) O primeiro projeto de constituição recebeu o nome de 
Constituição da Mandioca, porque estabelecia que, para vo-
tar ou se eleger, a pessoa deveria comprovar uma renda 
mínima, equivalente a determinada quantidade de alqueires 
plantados desse vegetal. 
b) A Assembleia Legislativa reunida em 1823 para elaborar 
a primeira Constituição do Brasil foi dissolvida por D. Pedro 
I, por ter proposto um projeto que privilegiava os grandes 
proprietários de terra e excluía os pobres da participação 
política. 
c) A primeira Constituição do Brasil foi outorgadapor D. Pe-
dro I e estabelecia o voto censitário e a formação de quatro 
poderes – Legislativo, Judiciário, Executivo e Moderador –, 
ficando os dois últimos sob controle do Imperador.

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