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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL como se divide o trabalho e as responsabilidades e a maneira como se coordena os esforços realizados. Arranjo de todos os elementos da instituição. Conjunto ordenado de responsabilidades, autoridade, comunicação e decisão. FORMAL organograma, estrutura oficial, quem manda em quem. INFORMAL rede de relacionamentos não oficiais, amigos do chefe. ORGANOGRAMA representação gráfica, identifica divisão do trabalho, relação de supervisão (quem reporta a quem), canais de comunicação, hierarquia (evidenciada), subdivisões principais (reportam ao mesmo gerente). CADEIA DE COMANDO cada subordinado tem um chefe ,descreve linhas de autoridade, desde a cupula até a rale, baseada na unidade de comando e no princípio escalar. AMPLITUDE número de funcionários que cada chefe tem, + amplitude + pessoas por gestor (pouco chefe muito índio). AGUDAS vertical, +custo, funcionário recebe + atenção do chefe, - autonomia, estreita (poucos subordinados por chefe) muito chefe e pouco índio. ACHATADA horizontal, larga, poucos níveis hierárquicos, maior número de subordinados por chefe, gestor delega mais, menor custo devido baixo número de gerentes, fluxo comunicação fácil e rápida. DELEGAR transferir autoridade e responsabilidade. CENTRALIZAÇÃO decisão concentrada na cúpula, consistente, uniformidade, facilidade avaliação e controle, demora na implementação, custo operacional maior. DESCENTRALIZAÇÃO decisão é pulverizada, processo decisório é mais rápido, facilidade na avaliação e controle desempenho das unidades e gerentes, dificuldade avaliação e controle desempenho organizacional. DIVISÃO DO TRABALHO especialização, tarefas divididas para que possam ser aprendidas e realizadas de forma rápida por um único individuo, pode ser contraproducente devido a falta de motivação. Quanto mais divide mais eficiente é. Modelos MECANICISTA atuais burocracias, rigidez, formalidade, controle, centralização, mt hierarquia. ORGÂNICO ambientes flexíveis, maior autonomia do funcionário, achatada, poucos chefes, tarefas complexas, descentralização, pouca formalização. AUTORIDADE direito legitimo de tomar decisões. RESPONSABILIDADE obrigação e dever de cumprir as tarefas. DEPARTAMENTALIZAÇÃO alocação de pessoas tarefas e atividades em unidades com objetivo de melhorar os esforços. Especialização horizontal necessidade de aumentar a perícia, a eficiência e a qualidade do trabalho. FUNCIONAL agrupado de acordo com semelhança das atividades, habilidades e recursos disponíveis, especialidade e função (finanças, rh, logística), empresas estáveis e pequenas. Junta especialistas em um só departamento. Falta de coordenação entre os departamentos, caixinha, conflito de interesses, dificuldade de adaptar a mudanças. PRODUTO OU SERVIÇO muito diferente um dos outros e demandam atenção especial ao invés de seguir destino comum. Inovação, flexibilidade, autonomia departamental, melhor coordenação entre os departamentos, fixa responsabilidade por produtos ou linhas de serviço. Dispersão de especialistas, treinamento em 2 plano, risco de obsolência, não indicada para poucos produtos, enfatiza coordenação em detrimento da especialização, contraindicada ambientes estáveis. CLIENTE é o foco, adequado quando existem necessidades muito específicas. Demais atividades podem se tornar secundarias por isso costuma ser utilizada apenas no nível operacional. TERRITORIAL geográfica, diversos países ou estados, critério regiões. Gestão centralizada é difícil, responsabilidade fixa por território. Enfraquecimento da especialização devido a sua dispersão, maior investimento distribuído, coordenação entre os departamentos fica em 2 plano. PROCESSO mudar é difícil, agrupados em torno dos processos chave, encarregados por cada processo ficam localizados no setor responsável, níveis mais baixos da hierarquia, maior eficácia na entrega de produtos, máximo rendimento dos equipamentos e tecnologias, economia de escala e custos reduzidos, não indicado para ambientes que mudem frequentemente. PROJETO diferentes recursos em uma atividade complexa e que exige prazos determinados e pontos definidos de início e fim. Foco pode ficar mt operacional, angústia nos colaboradores, recursos e competências nem sempre reaproveitados. Possibilidade de desenvolvimento de produtos e soluções complexas. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL descrevem grupos de indivíduos de acordo com sua posição na instituição, as linhas de comunicação e as cadeias de comando, e as diversas ligações de chefes e subordinados, em vista de melhor coordenar as atividades. desenho organizacional representa a definição da estrutura organizacional mais adequada ao ambiente, a estratégia, a tecnologia, as pessoas, as atividades e ao tamanho da organização. Desenho estrutural é resultado de várias decisões a respeito dos aspcetos de autoridade, da comunicação interna e da departamentalização na organização. LINEAR unidade de comando (autoridade em torno de um chefe), raramente é delegada, controla rigidamente nível hierárquico abaixo, militares, fluxo comunicação dificultado. FUNCIONAL atual, baseada na especialização, intuitiva (dividida de acordo com tarefas e funções), cada setor contribui para que os setores de execução atinjam seus objetivos, cada chefe só transmite ordens relacionadas com sua especialidade. Economia de escala, uso eficiente de recursos, direção unificada e controle no topo, decisão centralizada, comunicação e coordenação facilitada dentro das áreas e dificultada entre os departamentos funcionais, visão limitada dos objetivos organizacionais (foco no objetivo de cada área), resposta demorada a mudanças externas devido a centralização da decisão. Adequada ambiente simples e estável. DIVISIONAL desmembra sua estrutura, agregando recursos de acordo com clinte|produto|mercado que considera importante. Quase autônoma, (mas planejamento coordenação e controle centralizados na cúpula) podem escolher estratégias distintas para alcançar seus objetivos. Flexibilidade para gerir, atividades de apoio (rh, finanças) operam na matriz. Melhor distribuição dos riscos, alto nível de desempenho, foco no resultado. Perda da eficiência (duplicidade de recursos), tendencia de burocratização nas divisões, menor competência técnica (especialização funcional ocorre na divisão, onde os departamentos funcionais são menores). MATRICIAL ou grade, modelo híbrido (funcional + outra horizontal, temporária, focada em projetos), junta especialistas funcionais em projetos mais estratégicos. Concilia estrutura rígida e hierárquica à flexibilidade da estrutura temporária. Autoridade dual ( 2 ou mais chefes), NÃO HÁ UNIDADE DE COMANDO. Melhor eficiência, otimização de recursos, maior adaptação e flexibilidade, cooperação interdisciplinar, conflito construtivo entre os membros. Exige bom relacionamento e maturidade, dificuldade de coordenação, perda de tempo em reuniões, dificuldade apurar responsáveis. REDE aliar diferentes parceiros de acordo com a necessidade do momento, interdependência, substitui a hierarquia e o comando pela parceria, redução dos custos de supervisão (poucos níveis hierarquias), achatada, controle difícil pois vários processos não ocorrem dentro da empresa. Adaptação a ambiente volátil e complexo, respostas rápidas a demandas ambientais, competitividade escala global. Inexistência de controle ativo (depende de contratos e negociações, adidas), cultura organizacional fraca, pode perder fornecedor. VIRTUAL E SEM FRONTEIRAS achatada, utiliza TI e comunicação para interligar membros, não precisa estrutura física de fato. Colaboradores podem ser terceirizados. Virtual poucos gestores e muitos colaboradores espalhados pelo mundo, através de contratos e parcerias. Sem fronteiras busca eliminar a cadeia de comando, com uma amplitude de comando maior (pouco chefe), achatada, coordenar o trabalho através de grupos que trabalhem de forma autônoma empoderada. Verticalizada empresa que faz tudo, todas as atividades necessáriaspara entregar o produto são feitas na própria empresa. AMBIENTE MACRO (contextual, geral) condições e fatores externos que influenciam de forma indireta (difusa) as estratégias e consequências das ações governamentais (PASTEL político, ambiental, social e cultural, tecnologia, econômico e legal) AMBIENTE OPERACIONAL (imediato, setorial, tarefa, direto, micro) influenciam diretamente (clientes, fornecedores, concorrentes, grupos reguladores e parceiros estratégicos), mais próximo e imediato a organização. AMBIENTE INTERNO fatores estão dentro da organização (trabalhadores, gestores, cultura e estrutura, instalações). PROCESSO ORGANIZACIONAL funções planejar, organizar, dirigir e controlar formam o PO que é cíclico, interativo, sistêmico, dinâmico e sistemático, NÃO É ESTATICO. PLANEJAMENTO pode se desenvolver nos 3 níveis, estabelece objetivos (fins) e os meios (métodos), processo de tomada de decisão, definir e hierarquizar objetivos. Definir missão e visão, reduzir riscos e aproveitar oportunidades. ORGANIZACÃO estabelece meios e recursos para possibilitar a realização do planejamento, dividir trabalho, integrar tarefas, alocar recursos, coordenar atividades, definir responsabilidade e autoridade, desenha. DIREÇÃO pessoas, conduz, motiva, orienta, influência, comunica, participa, lidera. Designa pessoas e seus esforços, recompensa, resolve conflitos, boas condições de trabalho. CONTROLE função ligada ao planejamento, assegura a sua realização. Monitorar, medir, avaliar, mensura e corrigir desvios, ação corretiva. Coordenação equilibrar, sincronizar, integrar e unir ações e atividades para assegurar desenvolvimento harmônico e funcionamento das organizações. São mecanismos de coordenação: ajuste mútuo (comunicação simples e voluntária), supervisão direta (coordenação direta do chefe), padronização dos processos, resultados (outputs e desempenho) habilidades (inputs e conhecimento). Equilibra, harmoniza, ajusta- mecanismo: ajuste espontâneo, comunicação sem subordinação. NÍVEIS ORGANIZACIONAIS ESTRATEGICO alta cúpula, abrange toda a empresa, mapeia o ambiente e a organização. Global, total, genérico, sintético, sinérgico, holístico. Longo prazo. Adaptável, criativo, inovador, consensual. Incerteza e imprevisibilidade. TÁTICO traduz decisões estratégicas em planos detalhados. Planos: áreas, departamentos, partes, unidades. Médio prazo, articulação interna, gerentes. OPERACIONAL detalha e especifica atividade, tarefa, operações. Analítica (detalhada). Curto prazo, foca no presente e na eficiência. Planos: procedimentos, regras, programas, orçamento. Certeza e regularidade. Supervisores. PAPÉIS ADMINISTRADORES INTERPESSOAIS símbolo (solenidade, visita), líder (motiva, influencia, orienta), elemento de ligação (redes de contato). INFORMACIAIS monitor coleta informações, le relatórios), disseminador (partilha info com o grupo), porta-voz (comunicados a imprensa, reuniões). DECISÓRIOS empreendedor (identifica oportunidade, implanta projetos, inova), solucionador de conflitos (moderador, negociador), administrador de recursos (orçamento, programação do trabalho), negociador (negocia com sindicato, fornecedores, clientes). HABILIDADES DE KATZ Conceituais (capacidade de pensar, montar conceitos e analisar situações abstratas e complexas), nível estratégico. Humanas (saber se relacionar e cooperar, motivar, comunicar, liderar) nível tático. Técnicas (saber fazer, executar tarefa, capacidade de utilizar ferramentas, conhecimentos especializados e executar um procedimento). Nível operacional. QUANTO MAIOR O NÍVEL DE HIRARQUIA MENOR É A NECESSIDADE DE HABILIDADE TÉCNICA). PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO analisa a situação atual, estabelece e hierarquiza objetivos, toma decisões que provocam mudanças nas pessoas, tecnologias e sistemas criando um estado futuro desejado e delineamento de meios efetivos para torná-lo realidade, por meio de processos e projetos. Etapas definir missão, valores, negócio e visão, diagnostico estratégico, formulação, execução e avaliação e controle de todo o processo. Características: adaptação, orientado para o futuro, compreensivo (envolver a todos), consensual (melhor resultado para todos), aprendizagem organizacional. Em média 02 a 05 anos. ESTRATÉGICO não é detalhado (analítico) global, organização = desenho organizacional, direção = alta cúpula, controle = global. TÁTICO planejamento = departamental, organização = desenho departamental, direção = gerente, controle = tático e departamental. OPERACIONAL planejamento = operacional, organização = desenho de cargo e tarefa, direção = supervisional, controle = operacional detalhado (analítico). NEGÓCIO atividades principais naquele momento específico. MISSÃO razão de ser, motivo de existir, define necessidades a serem atendidas, declaração de intenções. VISÃO como se vê no futuro, não estabelece valores, mas uma direção geral. VALORES virtudes, características que quer preservar ou adquirir. Princípios, crenças, normas e padrões que orientam o comportamento, fonte de inspiração no ambiente de trabalho. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS devem ser SMART (especifico, mensurável, atingível, relevante e temporal) aponta resultados a serem alcançados. Se baseiam na missão e visão definindo resultados concretos que devem ser atingidos. Se desdobram em objetivos táticos e operacionais. DIAGNÓSTIO ESTRATÉGICO SWOT analisar ambiente para saber como está em relação aos concorrentes e desafios. fator interno é controlável força e fraqueza, fator externo não é controlável ameaça e oportunidade. Força + oportunidade (cenário alavancagem, plano= desenvolvimento, conquista, prospectivo, estratégia ofensiva- tirar o máximo proveito dos pontos fortes para aproveitar o máximo de oportunidades) Oportunidade+ fraqueza ( limitações restrições, melhoria analítico, crescimento, estrat. Reforço, minimizar fraquezas e aproveitar oportunidades) Ameaça + força (vulnerabilidade, plano manutenção, est. Confronto – maximizar força para neutralizar e minimizar ameaças). Ameaça + fraqueza (problemas, plano sobrevivência, est. Reativa defesa- minimizar fraquezas para fazer face as ameaças). MATRIZ GUT 01 a 05, multiplica. gravidade (dano ou prejuízo), urgência (prazo para resolver), tendências (como tende a se desenvolver). 5W2H ajuda na construção do plano de ação, facilita definição de tarefa e o responsável por ela. WHAT (o que) WHEN (quando) WHERE (onde) WHY (pq) WHO (quem) HOW (como) HOW MUCH (quanto). CENÁRIO PROJETIVO apenas 1 cenário futuro, considera tendência atual (passado, presente e futuro) PROSPECTIVO diversos cenários, utilizado em qualquer tipo de organização (passado, presente, cenário 1,2,3). Características dos cenários: relevância, plausibilidade, clareza, foco. OBJETIVO situação desejada. META desdobramento do objetivo, permite controlar e avaliar a execução do planejamento. PLANO DE AÇÕES ações necessárias para que os objetivos sejam atingidos. ESTRATÉGIA modo como executamos o planejado. BSC balanced scorecard, traduzir estratégia em ação, complementa dados financeiros com outros perspectivas (financeiros- lucratividade, receita, margem retorno, clientes- segmentos de atuação e medidas de desempenho- lucro, fidelidade, satisfação, participação no mercado, processos internos- identifica processos críticos- inovação, pós-venda, melhoria de processos, aprendizado e crescimento- capacitar para desafios futuros- variáveis pessoas, sistemas e procedimentos, rotatividade, satisfação dos colaboradores, treinamentos). É um mecanismo para implantação da estratégia e não sua formulação. Mapa Estratégico Os mapas estratégicos são ferramentas que auxiliam na comunicação e visualização das estratégias gerenciadas pelo Balanced Scorecard. “resumir” graficamente a missão, a visão, os principais objetivos estratégicos e os indicadores envolvidos. os diferentes sentidos do mapa estratégico são: mostrar o destino estratégico, destacar o valor do capital intelectual, representar visualmentea estratégia, ligar o trabalho individual à estratégia, demonstrar o fluxo de valor e reforçar a importância do conhecimento. GESTÃO DE PROCESSOS processo é uma série de atividades estruturadas para produzir um produto ou serviço para um cliente ou mercado em particular. um conjunto de atividades inter- relacionadas ou interativas que transforma insumos (entradas inputs) em produtos (saídas outputs). a utilização de recursos da empresa para oferecer resultados objetivos aos seus clientes. Alocação de Pessoas Times de processos envolvendo diferentes perfis e habilidades. Autonomia operacional fortalece a individualidade dando autoridade para tomada de decisões. Avaliação de desempenho centrada nos resultados do processo de negócio. Cadeia de Comando fundamentada na negociação e colaboração Capacitação dos indivíduos Dirigido às múltiplas competências da multifuncionalidade requerida. Escala de valores da organização Comunicação e transparência no trabalho gerando clima de colaboração mútua. Estrutura organizacional Fundamentada em equipes de processos – horizontal. Medidas de desempenho Visão integrada do processo de forma a manter uma linha de agregação constante de valor. Natureza do trabalho Bastante diversificada, voltada ao conhecimento/evolutivo adaptativo. Organização do trabalho Por meio de processos multifuncionais / mais sistêmico. Relacionamento externo Forte incentivo por meio de processos colaborativos de parcerias. Utilização da tecnologia Integração e “orquestração” dos sistemas de informação. GESTÃO FUNCIONAL (antiga, tradicional) verticalizada, departamentos isolados, coordenação dificultada, autorreferenciada (voltada para problemas internos), GESTÃO POR PROCESSOS (moderna contemporânea) visão horizontal, departamentos integrados, coordenação facilitada, atenção voltada para os clientes, achatada, menos hierarquizada. Busca melhorar os processos críticos e melhor aproveitamento dos recursos. Atividades interligadas e interdependentes. Organizações funcionais precisam ser remodeladas e redesenhadas para ser gerenciadas por processos. As principais mudanças para isso: definir responsabilidade pelo andamento dos processos, minimizar transferências internas (info e material indo e vindo), maximizar agrupamento de atividades conexas, diminuição do gasto de tempo e energia. PROCESS OWNER responsável por cada processo, o gestor de processos. Lida com todos os profissionais envolvidos no processo, deve gerir conflitos e ter visão sistêmica. Posição perene (continua, não temporária), não tem prazo determinado para gerir seu processo.responsabilidades e atividades: Assegurar os recursos necessários para atender às demandas do processo de negócios conforme seu projeto em vigor; ✓ Realizar a medição contínua do desempenho de aspectos críticos do processo; ✓ Assegurar a capacitação dos profissionais que cooperam com o processo por meio de programas de treinamento; ✓ Definir e coordenar as alterações necessárias para a evolução contínua do processo. CADEIA DE VALOR benefícios gerados para os clientes com as diversas atividades de um processo, o que é entregue para o cliente. Atividades que geram valor devem ser melhoradas e as que agregam devem ser reduzidas ou eliminadas. Quanto mais valor agregado, mais competitiva ficará a empresa. Mas este conceito também é usado no setor público – a criação de valor público. Por isso que a gestão por processos é fundamental também para o setor público: para que o Estado consiga utilizar da melhor forma possível seus recursos na geração de serviços desejáveis pela população. PROCESSOS DE NEGÓCIO (central, finalístico, primário) caracterizam a atuação da empresa, são suportados por outros processos, ligados a cadeia de valor, ao negócio (core business). PROCESSOS ORGANIZACIONAIS (secundário, suporte, apoio, humanos) integram todos os setores da instituição e viabilizam os subsistemas da organização. São processos que não “aparecem” para os clientes externos, mas são vitais para que a organização funcione. PROCESSOS GERENCIAIS facilitam a tomada de decisão gerencial, como os processos de avaliação de desempenho e as pesquisas de opinião. Ações que os gerentes devem tomar para dar suporte aos demais processos de negócio. PROCESSOS VERTICAIS processos com uma lógica "de cima para baixo". Exemplo: processo de planejamento estratégico. PROCESSOS HORIZONTAIS processos com uma lógica "lateral", que acompanham o fluxo de trabalho. São os principais processos, que geram os produtos e serviços. NÍVEL DE DETALHAMENTO DOS PROCESSOS Macroprocesso - gera um alto impacto e envolve, normalmente, diversas áreas e funções da empresa. Processo - somatório de atividades e/ou subprocessos interrelacionados. Subprocesso - é um processo que está inserido “dentro” de outro processo. Corresponde a uma parte específica do seu processo maior. Atividade - são trabalhos executados nos processos. Tarefa - é um elemento ainda menor. Uma parte específica de uma atividade ou subdivisão de algum trabalho. CICLO DE GESTÃO DE PROCESSOS caracterizada como um ciclo de vida contínuo (processo) de atividades integradas. CBOK, o ciclo de gerenciamento de processos é o seguinte: Planejamento; Análise; Desenho e Modelagem; Implementação; Monitoramento; e Refinamento. Planejamento alinhamento estratégico dos processos, desenvolver um plano e uma estratégia para os processos, analisar estratégias e metas, fornecer uma estrutura e o direcionamento para gestão contínua de processos centrados no cliente, identificar papéis e responsabilidades, aspectos relacionados a patrocínio, metas, expectativas de desempenho e metodologias. Análise entender os atuais processos no contexto das metas e objetivos. Ela reúne informações, a fim de compreender os processos no escopo da organização como um todo. Durante essa etapa são vistos pontos como: objetivos da modelagem de negócio, ambiente do negócio que será modelado, principais stakeholders e escopo da modelagem (processos relacionados com o objetivo geral)AS-IS como o processo funciona atualmente. Desenho e Modelagem representação da situação futura do negócio, novo processo ou processo melhorado, TO-BE como será o processo no futuro, documentar modelos de processos que incorporam soluções ou melhorias dos problemas da situação atual. Implementação executar o desenho aprovado do processo de negócio na forma de procedimentos e fluxos de trabalho documentados, testados e operacionais; prevendo também a elaboração e execução de políticas e procedimentos novos ou revisados. Treinamento, criação de telas, disseminação do conhecimento. Monitoramento / Gerenciamento de Desempenho monitorar e medir desempenho dos indicadores aplicados no processo, avaliar resultado e seu alinhamento com metas e objetivos, tempo de duração, custos, capacidade (produção) e qualidade. È possível analisar interrupções e causas determinadas que geram eficiência. Refinamento (encenação) transformação dos processos, implementa o resultado da análise de desempenho. Ela ainda trata de desafios associados à gestão de mudanças na organização, à melhoria contínua e à otimização de processo. SDPS, o ciclo de gestão de processos consiste das etapas de Modelagem; Simulação; Emulação; e Encenação. Modelagem processos identificados a partir de seus valores, impactos, motivações, características, papéis (insumos, referência, valor adicionado), sicronias (critérios, condições, ações, atividades) e seus efeitos colaterais. Simulação incorpora dados estatísticos aos modelos de processos desenhados na etapa anterior, visando à minimização dos riscos de efeitos indesejáveis quando de sua implantação. Emulação incluídos dados da realidade junto aos dados estimados identificados na fase de simulação. Turma piloto. Encenação Fase do ciclo de gestão de processos que representa a “vida real” dos processos modelados, simulados e emulados, ou seja, é a única etapa que não pode faltar (ela ocorre, quer o processo tenhasido modelado / simulado / emulado ou não). MAPEAMENTO DE UM PROCESSO, devemos buscar melhorá-lo sempre que possível. Isto é feito através do redesenho do processo ou da modelagem de processos, assim definida: A modelagem de processos da organização pode ser compreendida como o conjunto de atividades necessárias para redesenhar e documentar os processos de trabalho anteriormente mapeados. O padrão atualmente utilizado para a modelagem (ou redesenho) de processos é o BPMN (Business Process Modeling Notation). Este padrão engloba uma série de “notações gráficas”, ou seja, diversos símbolos padronizados de forma que a atividade de descrever um processo seja simples e cujos documentos gerados sejam facilmente interpretados por outras pessoas. principais técnicas de mapeamento são: ✓ SIPOC: é uma ferramenta usada por um time para identificar todos os elementos pertinentes de um projeto de melhoria de processo antes de o trabalho começar. ✓ Blueprinting: representa um fluxograma de todas as transações integrantes do processo de prestação de serviço; ✓ Fluxograma: técnica que permite o registro de ações de algum tipo e pontos de tomada de decisão que ocorrem no fluxo real. ✓ Mapofluxograma: segundo Barnes (1982), o mapofluxograma é um fluxograma desenhado sobre a planta de um edifício ou layout para visualizar melhor o processo. ✓ Diagrama homem-máquina: tem por objetivo o estudo da inter-relação entre o trabalho do homem e o da máquina, identificando os tempos ociosos de ambos e balanceando a atividade do posto de trabalho. ✓ IDEF0 a IDEF9: Diagramas que representam um desenho do comportamento dos clientes. Para CBOK asa principais são observação direta, entrevistas, observação e feedback por escrito, workshops estruturados e videoconferencia. MATURIDADE è estabelecida por caracteristicas que definem o estado atual da organização em gerenciar seus processos de negócio. Avalia a capacidade da organização de entender, medir e gerenciar seus processos e gerar valor para seus clientes. GUIA CBOK estágios de maturidade: inicial a única coisa que se espera da organização é que o trabalho seja feito para entregar ao cliente o que ele deseja , sucesso depende de heróis, gerenciado são definidos alguns indicadores, métricas e medidas de tempo, capacidade, custo e qualidade, capacidade de gestão de projetos, definido passar a utilizar indicadores, métricas e medidas de desempenho de processos ponta a ponta, deixando de lado os “limites funcionais” (limites departamentais), processos comuns adaptados as necessidades do projeto , gerenciado quantitativamente são definidos (a partir dos objetivos estratégicos da organização) indicadores, métricas e medidas de desempenho de processo, bem como o gerenciamento de desempenho de processos interfuncionais. Está relacionado à capacidade de planejar estatisticamente a qualidade dos resultados, e em otimização alta maturidade, o gerenciamento de processos e a medição de desempenho estão fundidos em um único elemento, capacidade de prevenir defeitos e à capacidade de inovação. LEAN MANAGEMENT uma instituição que deseja ser “enxuta” deve estar baseada em três objetivos: entregar valor ao cliente, eliminar desperdícios e melhorar continuamente os processos. EMPURRADA produz e depois tenta vender. PUXADA vende e depois produz. REENGENHARIA envolve mudanças radicais, através de uma reestruturação dos processos, para conseguir melhorias drásticas, parte do zero. Busca aumenta a competitividade por meio de uma análise profundados processos, altera e elimina processos desnecessários.DOWNSIZING fazer menos com menos.