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COMPETÊNCIAS PSICOLÓGICAS PARA A 
ATUAÇÃO DOCENTE (2022PER2) 
 
AULA 1. 1 Professores Profissionais 
APRESENTAÇÃO 
Quem já não ouviu falar que todas as profissões já passaram pela ação de um professor? 
Dizendo de outra forma, a profissão de um professor é a única que torna as demais 
profissões possíveis. Pois, para tornar-se médico, engenheiro, advogado, entre outras 
profissões, foi necessária a atuação de um professor na mediação das aprendizagens 
específicas de cada área. Destaca-se a importância desse profissional, professor, como 
aquele que deve estar constantemente atualizado no seu fazer docente, a fim de ser 
considerado como um agente transformador e promotor de significativas aprendizagens, nas 
mais variadas profissões. 
Nesta Unidade de Aprendizagem você irá acompanhar o desenvolvimento e a evolução da 
competência profissional dos professores, articulando teoria e prática como uma ação 
fundamental em benefício da formação profissional docente. 
Bons estudos. 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Perceber como se desenvolve e evolui a competência profissional do docente. 
• Identificar os pressupostos de uma formação articulada e prática. 
• Valorizar o processo de formação profissional como um benefício para a carreira. 
 
 
DESAFIO 
Vamos conhecer o perfil de professores que fazem parte da sua vida? 
Procure entrevistar cinco professores, preferencialmente que possuam algo em comum, 
para que possam ser comparados. Colete informações como: escola em que trabalham, 
disciplina que ministram, faixa etária da turma que lecionam, entre outras. 
Preencha o formulário com as informações que você coletar. Após finalizar as entrevistas, 
analise e compare as respostas. Procure assistir a uma aula de cada colega entrevistado e 
relacione a qualidade da aula com o nível de formação que ele possui. 
 
Quais conclusões você consegue tirar a respeito do grupo participante? 
 
Padrão de resposta esperado 
O aluno deve imprimir a planilha e registrar as respostas dadas (espera-se um registro 
com as conclusões que podem ser observadas após a análise das respostas). A conclusão 
deve trazer as seguintes informações: 
- Que segmentos apresentam professores que investem mais na própria formação? 
- Que disciplinas apresentam professores que investem mais na própria formação? 
- Os professores da mesma escola têm o mesmo nível de empenho na formação 
profissional? 
Segue um possível modelo de resposta: 
 
 
 
INFOGRÁFICO 
O professor é um profissional que deve estar em constante atualização da sua ação docente, 
pois necessita acompanhar as frequentes mudanças ocorridas na sociedade. A partir desse 
entendimento, pode-se perceber que o aluno de hoje não é o mesmo de ontem, nem será o 
mesmo de amanhã. Ou seja, há necessidade de reinventar-se para acompanhar os avanços 
do Século XXI. 
O Infográfico a seguir irá apresentar um comparativo que destaca as características do perfil 
dos professores ao longo dos tem 
 
 
CONTEÚDO DO LIVRO 
Leia mais no capítulo Professores Profissionais que faz parte do livro Introdução à 
Pedagogia e é a base teórica desta Unidade de Aprendizagem. 
Boa leitura. 
 
DICA DO PROFESSOR 
Já foi possível refletir sobre os caminhos que você ainda tem pela frente? 
Assista à Dica do Professor e reveja os pontos mais relevantes para sua autoavaliação como 
professor ou como profissional da educação. 
 
EXERCICIOS 
1. 
Uma prática docente qualificada se destaca por vários fatores. Dentre eles, podemos 
citar a projeção de uma metodologia, a qual promova situações de aprendizagens bem 
estruturadas e significativas aos alunos. Dessa forma, deve-se levar em consideração 
o interesse e o conhecimento prévio dos alunos na/para a ampliação de seus 
conhecimentos. 
Nesse sentido, o professor deve compreender a importância de: 
A. 
despertar o desejo do saber dos alunos. 
 
B. 
solicitar aos alunos que revisem toda a aula ao chegarem em casa, a fim de “gravar” melhor 
o conteúdo ensinado. 
 
C. 
levar a aula toda pronta, descartando a possibilidade de qualquer mudança. 
 
D. 
solicitar que os alunos decorem tópicos da aula para apresentar aos colegas no próximo dia. 
 
E. 
seguir rigorosamente a ordem dos conteúdos a serem desenvolvidos com os alunos e sem 
possibilidade de alterações. 
2. 
Podemos dizer que a leitura é uma atividade completa, destacando-se no âmbito 
formativo e prazeroso. Amplia conhecimentos ao abrir ilimitadas portas para novas 
aprendizagens. 
Sendo a leitura uma ação tão significativa aos alunos desde os primeiros anos na 
escola, podemos dizer que ela se apresenta como fundamental no processo de: 
A. 
servir como mais uma tarefa a ser desenvolvida na escola. 
 
B. 
favorecer a aprendizagem. 
 
C. 
fazer com que a turma fique apenas mais tranquila. 
 
D. 
oferecer apenas oportunidades de lazer. 
 
E. 
proporcionar um ensino de forma individualizada. 
 
3. 
Segundo Mello (2000, p.104): 
“A prática deverá estar presente desde o primeiro dia de aula do curso superior de 
formação docente, por meio da presença orientada em escolas de Educação Infantil 
e Ensinos Fundamental e Médio ou de forma mediada pela utilização de vídeos, 
estudos de casos e depoimentos ou qualquer outro recurso didático que permita a 
reconstrução ou simulação de situações reais.” 
Nesse sentido, a importância da prática é atribuída à competência do professor para 
ensinar e fazer aprender. Compreendendo a importância da presença da prática desde 
os primeiros dias da formação docente, assinale a alternativa correta: 
A. 
A prática é mais importante que a teoria, pois é por meio dela que aprendemos. 
 
B. 
A experiência com a prática docente só será possível após a conclusão da formação do 
professor. 
 
C. 
Prática é um conceito distante de teoria. 
 
D. 
Desde os primeiros dias de formação de um professor, este já pode assumir a 
responsabilidade de uma sala de aula. 
 
E. 
Prática e teoria são inseparáveis e devem caminhar juntas desde os primeiros dias de 
formação docente. 
4. 
Investir na formação continuada do professor é de fundamental importância para o 
processo de qualificação de ensino-aprendizagem. Sendo assim, professores e 
escola são responsáveis por esse processo. A escola, por sua vez, deve incluir a 
formação continuada em seus planos de investimentos, garantindo o aprimoramento 
da atuação dos professores em sala de aula e, consequentemente, a melhoria da 
aprendizagem. Dessa forma, a escola deve estabelecer junto aos professores alguns 
direcionamentos. 
Dentre eles, assinale aquele que oferece uma alternativa correta: 
A. 
O plano para a formação do professor deve ser realizado apenas uma vez ao ano. 
 
B. 
Deixar claro ao grupo de professores que a formação continuada é de suma importância 
para a qualificação docente do trabalho realizado junto aos alunos. 
 
C. 
A formação continuada dos professores deve acontecer nas universidades e não nas 
escolas. 
 
D. 
As experiências profissionais referentes ao cotidiano da escola não devem ser levadas em 
consideração nas formações continuadas, pois o que importa nesses momentos é a teoria 
e não a prática. 
 
E. 
Os professores são os únicos responsáveis pela sua formação continuada. 
5.A sociedade evolui e se transforma a cada dia. Sendo assim, ocorrem intensas 
mudanças tanto na escola como no papel do professor. Ou seja, o professor de hoje 
não é o mesmo de ontem, nem será o mesmo de amanhã. É preciso recriar a sua 
prática pedagógica de acordo com as necessidades que se apresentam no cotidiano 
da escola. 
Considerando esse contexto, pode-se afirmar que: 
A. 
O professor necessita ensinar apenas o que está programado, sem alterações nem 
mudanças. 
 
B. 
A formação inicial do professor dá a ele todo o conhecimento que necessita para atuar como 
docente. 
 
C. 
O professor é parte integrante desse processo, pois éum ator social inserido nas 
transformações diárias da sociedade. 
 
D. 
O professor é o profissional que não necessita reinventar-se cotidianamente. 
 
E. 
As mudanças sociais não têm a ver com a prática pedagógica do professor. 
 
 
NA PRÁTICA 
Prática e teoria são dois conceitos que devem andar juntos em um trabalho docente de 
qualidade. Isso quer dizer que não há prática sem teoria, nem teoria sem prática. Nesse 
sentido, busca-se a teoria para compreender-se a prática e vice-versa, resultando no 
processo de ação-reflexão-ação do fazer pedagógico. 
Conheça, Na Prática, a história de Mariana, uma professora recém-formada no curso de 
Pedagogia que leciona para uma turma do 2º ano do Ensino Fundamental de uma Escola 
Municipal do interior do estado da Bahia. 
 
 
 
SAIBA MAIS 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as 
sugestões do professor: 
 
Formando professores para a educação profissional 
Ler mais 
 
Professores-profissionais e profissionais-professores a construção de 
um Professor 
Ler mais 
 
Formando professores profissionais: quais estratégias 
Assista 
 
Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões 
para a educação hoje 
Ler mais 
Referências e créditos 
 
Aula 1.2 
Formação de professores e exercício profissional 
 
APRESENTAÇÃO 
As discussões que cercam a melhoria da qualidade da educação passam, prioritariamente, 
pela formação docente. Cada vez mais exigente, a formação para a docência requer 
profissionalismo, competência teórica de conhecimentos pedagógicos e específicos de cada 
área, além de habilidades técnicas e tecnológicas. 
No entanto, o que poucos sabem é que a formação dos docentes para a Educação Básica 
é oferecida em cursos de licenciatura há bem pouco tempo. Somente a partir da LDBEN (Lei 
nº 9.394/1996) que, além da formação específica, também a formação didática e pedagógica 
passaram a ser exigidas, o que foi regulamentado a partir de 2002 com a publicação 
das Diretrizes Curriculares Nacionais em cada área específica da formação docente. 
Nesta Unidade de Unidade de Aprendizagem, você estudará sobre a formação de 
professores e a sua prática profissional, identificando as competências e habilidades 
requeridas para o exercício pleno da profissão. 
Bons estudos. 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Identificar as habilidades e competências necessárias à formação de professores para o 
exercício profissional. 
http://27reuniao.anped.org.br/gt08/t086.pdf
http://27reuniao.anped.org.br/gt08/t086.pdf
http://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1220
http://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1220
https://player.slideplayer.com.br/11/3294117/
https://player.slideplayer.com.br/11/3294117/
• Reconhecer as dificuldades na formação de professores para o exercício profissional. 
• Avaliar a formação dos professores e a sua prática docente no exercício profissiona 
 
DESAFIO 
Leia o texto a seguir sobre a demanda para a formação de professores, segundo orientações 
do Ministério da Educação: 
"AS DEMANDAS DA REFORMA DA EDUCAÇÃO BÁSICA PARA A FORMAÇÃO DE 
PROFESSORES. 
Melhorar a formação docente implica instaurar e fortalecer processos de mudança no interior 
das instituições formadoras, respondendo aos entraves e aos desafios apontados. Para isso, 
não bastam mudanças superficiais. Faz-se necessária uma revisão profunda dos diferentes 
aspectos que interferem na formação inicial de professores, tais como: a organização 
institucional, a definição e a estruturação dos conteúdos para que respondam às 
necessidades da atuação do professor, os processos formativos que envolvem 
aprendizagem e o desenvolvimento das competências do professor, a vinculação entre as 
escolas de formação inicial e os sistemas de ensino." (BRASIL, 2000. P. 12.) 
Para resolver esse desafio, faça uma análise sobre o papel do professor na atualidade 
no sistema de ensino público, comparando com a proposta do Ministério da Educação 
(MEC) apresentada nos anos de 2000 (texto supracitado). Para tanto, você deve 
pesquisar em outras fontes a situação do ensino na atualidade, mais especificamente, 
nos últimos 15 anos. Para tanto, você deverá considerar: se houve alterações 
significativas na prática de ensino; se há um ambiente adequado para o exercício da 
profissão docente na atualidade; e, por fim, se é possível, de fato, empregar no 
sistema de ensino nacional a proposta que o Ministério da Educação propôs (máximo 
15 linhas). 
 
Padrão de resposta esperado 
A proposta apresentada pelo Ministério da Educação é, de fato, um avanço no processo de 
formação profissional docente e na prática de ensino. Contudo, o que podemos perceber é 
que a educação, apesar de parcos avanços, ainda não cumpriu seu ideal formativo. Muitos 
professores, sobretudo do ensino público nacional, sejam iniciantes ou não, encontram 
realidades traumáticas. Salas de aulas cheias; falta de infraestrutura adequada ao exercício 
profissional; falta de apoio pedagógico; falta de apoio dos pais e da sociedade. Assim, a 
teoria e prática ainda não se fundiram, deixando uma lacuna no sistema de ensino nacional. 
Os professores em formação não estão preparados para vivenciarem essa realidade. Muitos 
se sentem frustrados e tentados a abandonar a profissão. Para que o processo de ensino 
dê certo, é necessário uma reforma considerável em todo o sistema público de ensino. 
Quanto ao ensino privado, devido à necessidade de vencer a concorrência estimulada pelo 
mercado, os problemas não são tão diferentes. Muitos professores são confinados a salas 
extremamente cheias, são obrigados a dar o famoso "aulão", e por aí vai. São submetidos 
a avaliações periódicas, e geralmente o professor é visto como "custo" não como 
"investimento". Logo, o que prevalece é uma política clientelista nas escolas particulares de 
ensino. 
 
 
INFOGRÁFICO 
Muitos pesquisadores e estudiosos definem dois grandes momentos para a formação 
docente: a formação inicial e a formação continuada. 
Entende-se por formação inicial aquela que confere ao docente a base para o exercício 
profissional, ou seja, qual ou quais cursos realizou antes de sua atuação no trabalho. 
Geralmente, os professores cursam a Graduação, licenciando-se para a docência e já 
ingressam no trabalho, mas alguns seguem para os cursos de Pós-Graduação antes de 
iniciar a carreira. 
A formação continuada se refere a toda formação recebida no exercício da profissão, e esta 
pode ser em serviço, realizada na escola ou com apoio dos órgãos centrais, ou acadêmica, 
quando o professor deseja aprofundar estudos teóricos nos cursos de Pós-Graduação. 
Neste Infográfico você irá conhecer o percurso da formação docente. 
 
CONTEÚDO DO LIVRO 
Leia o capítulo Formação de professores e exercício profissional, da obra Introdução à 
Pedagogia, base teórica desta Unidade de Aprendizagem. 
Boa leitura. 
 
DICA DO PROFESSOR 
Assista ao vídeo da Dica do Professor a seguir sobre a formação de professores. 
 
EXERCICIOS 
1. 
Para Shulman (2005) há, pelo menos, sete bases de conhecimento para a formação 
docente. Analise as assertivas a seguir e identifique quais delas os professores 
podem desenvolver apenas no exercício da profissão: 
I. Conhecimento do conteúdo. 
II. Conhecimento pedagógico. 
III. Conhecimento do currículo oficial. 
IV. Conhecimento dos alunos e de suas aprendizagens. 
V. Conhecimentos dos contextos educativos. 
VI. Conhecimento didático do conteúdo. 
VII. Conhecimentos dos objetivos e fundamentos educacionais. 
Alguns conhecimentos, citados por Shulman, podem e devem ser desenvolvidos na 
formação inicial do professor, constitundo-se em competências básicas, contudo, 
outros podem ser conhecidos, mas só podem ser realmente desenvolvidos como 
competências no exercício da profissão. Assinale a alternativa em que estão os 
conhecimentos que poderão ser desenvolvidos no exercícioprofissional: 
A. 
I, II, V, VI e VII 
 
B. 
II, III, V e VII 
 
C. 
II, IV e VI 
 
D. 
III, VI e VII 
 
E. III, IV e V 
 
2. Todo profissional deve ser competente na sua profissão, e com os professores não 
é diferente. A todos são feitas inúmeras exigências para que sejam denominados 
como “professores competentes”. Mas, o que é ser competente? Zabalza (2006), 
Perrenoud (2002), Freire (1996) e Masetto(1998) caracterizam e definem aspectos de 
competência profissional docente. Associe a primeira coluna à segunda, vinculando 
o autor à sua definição de competência docente: 
1. Miguel A. Zabalza. 
2. Philipe Perrenoud. 
3. Paulo Freire. 
4. Marcos T. Masetto. 
I. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua 
produção ou para sua construção. E isso exige rigorosidade metódica, pesquisa, 
respeito aos saberes dos educandos, criatividade, ética, aceitação do novo e 
rejeição a qualquer forma de discriminação. 
II. A formação docente passa pelo desenvolvimento de competências específicas da 
área de formação, pedagógicas e políticas. 
III. Conjunto de conhecimentos e habilidades que os sujeitos necessitam para 
desenvolver algum tipo de atividade. 
IV. Reconhecimento e assunção da identidade cultural e reflexão crítica sobre a 
prática. 
V. É preciso que o professor seja um sujeito comprometido com sua função. 
VI. Trabalhar em equipe, enfrentar os dilemas éticos da profissão, participar da 
administração da escola são algumas competências fundamentais do professor. 
VII. Entre as competências estão administrar a progressão de aprendizagens e saber 
dirigi-las, envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho, informar e 
envolver os pais e administrar a própria formação contínua. 
A correta associação entre os autores e respectivos pensamentos está em: 
A. 
 
 
 
B. 
 
 
 
C. 
 
 
 
D. 
 
 
 
E. 
 
 
 
2 de 5 perguntas 
 
3. 
Após a Graduação, o professor inicia suas atividades profissionais e isso não é nada 
fácil. Todos sentem muita insegurança quando iniciam a carreira docente, pois 
percebem que não basta apenas planejar suas aulas e organizar as atividades. Sobre 
a complexidade da tarefa docente, analise as assertivas a seguir e suas relações: 
I. A formação universitária contempla todos os conhecimentos necessários à prática 
pedagógica e a insegurança, muitas vezes, é fruto da falta de esforço do docente nos 
estudos, levando-o à desistir da profissão. 
PORQUE 
II. A educação é um campo complexo que, mesmo recebendo a formação inicial, o 
professor terá experiências como relações interpessoais, cobrança por resultados de 
desempenho dos alunos, desvalorização salarial, necessidade de trabalho semanal 
em grandes jornadas, o que dificultará para encontrar tempo disponível para o 
planejamento das aulas que irá mediar. 
A. 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. 
 
B. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. 
 
C. 
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. 
 
D. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é justificativa da I. 
 
E. 
As asserções I e II são proposições falsas. 
4. 
Quando minha avó era aluna da quarta série do primário, segundo ela, a professora 
passava a matéria e ainda conseguia fazer todos os alunos aprenderem, isso porque 
a professora era bem formada e sabia como dar suas aulas. Mesmo com esse convicto 
depoimento de minha avó, vejo que hoje não podemos atribuir à boa ou má formação 
do professor as questões de aprendizagem dos alunos, pois, apesar das inúmeras 
diferenças, ser professor não é tão simples hoje quando fora no seu tempo. Há uma 
série de fatores que, na contemporaneidade, impactam no campo educacional, 
transformando as relações de convivência e de ensino-aprendizagem. 
Analise as alternativas e aponte aquela que indica alguns fatores que impactaram 
sobre a educação atualmente: 
A. 
As famílias de hoje, desestruturadas, encaminham as crianças para a escola sem a 
educação que deveria ser dada no lar e isso impacta assustadoramente sobre as diversas 
relações escolares. 
 
B. 
As questões político-econômicas e o avanço tecnológico alteram em ritmo acelerado todas 
as relações sejam interpessoais ou no âmbito do ensino e da aprendizagem. 
 
C. 
Após duas guerras mundiais, os países que influenciavam o Brasil pedagogicamente, como 
a França e a Inglaterra, acabaram perdendo força e a filosofia norte-americana acabou 
definindo as práticas de ensino do País. 
 
D. 
A eminente batalha entre países desenvolvidos tem interferido nas relações entre os 
financiadores internacionais que determinaram que a educação não deverá ser mais 
prioridade, o que resultou em mudanças nas relações escolares. 
 
E. 
As mudanças de governo interferem no desenvolvimento das políticas educacionais, 
principalmente em relação aos métodos de ensino, interferindo nas aprendizagens e 
relações de convivência. 
5. 
A profissão docente não é simples e, muitas vezes, pode-se afirmar que as relações 
e cobranças são tão intensas que podem provocar o adoecimento do profissional. 
Para Esteve (apud Nóvoa, 1995, apud Hagemeyer, 2004, p.71) algumas questões 
podem promover desajustes de duas ordens: 
“de primeira ordem, que incidem diretamente sobre a ação do professor na sala de 
aula (imposições administrativas, isolamento etc.), provocando emoções negativas, e 
de segunda ordem, as condições ambientais do contexto onde exerce a docência 
(falta de tempo, material adequado, excesso de alunos, condições salariais precárias), 
com ação direta sobre a motivação e desempenho na função." 
Considerando o que dizem os autores, assinale a alternativa que indica um problema 
de saúde que evidencia estresse crônico e depressão, que surgem dessa situação de 
desajuste descrita: 
A. 
Síndrome de burnout. 
 
B. 
LER - lesão por esforço repetitivo. 
 
C. 
Alergia ao giz. 
 
D. 
Afonia. 
 
E. 
Surdez temporária. 
NA PRÁTICA 
Muitos professores da Educação Básica atuam nas redes públicas, estaduais e municipais. 
Essas redes de ensino possuem, por força de lei, estatutos próprios que regem a carreira 
docente e/ou do funcionalismo público. É importante conhecer o estatuto do magistério 
quando se inicia a carreira profissional, pois nele estão contidas as regras para a evolução 
funcional, ou seja, os requisitos necessários para que o professor possa progredir na carreira 
com benefícios financeiros em seu salário mensal. 
A carreira docente exige cada vez mais do professor o aperfeiçoamento dos conhecimentos, 
competências e habilidades que estejam adequadas às demandas sociais e de órgãos 
internacionais, por isso, os cursos, orientações técnicas e participação em eventos 
pertinentes à atuação docente são considerados para esse processo de evolução. 
Para saber mais sobre a importância da formação continuada, conheça, Na Prática, a 
trajetória profissional de Clarice: 
 
SAIBA MAIS 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as 
sugestões do professor: 
 
O professor iniciante, a prática pedagógica e o sentido da experiência 
Ler mais 
 
Formação continuada e o processo de desenvolvimento profissional de 
professores 
Ler mais 
 
Desenvolvimento profissional e formação de professores no cenário das 
políticas de educação 
Ler mais 
Referências e créditos 
AULA 2 
2.1 Ensino por competências 
 
APRESENTAÇÃO 
As relações humanas vêm se transformando rapidamente com o advento da tecnologia e 
com a indústria 4.0. Viver nas próximas décadas será completamente disruptivo ao que 
existe hoje, com demandas voltadas à adaptabilidade e à sustentabilidade. Adequar-se ao 
novo e aprender a aprender são palavras de ordem nesse ambiente em face das novas 
profissões que surgem a cada dia. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá que desenvolver um currículo e umensino por 
competências requer conhecer o que se deseja ensinar, os resultados esperados e preparar 
a aprendizagem com base em desafios, atividades e feedback, essenciais para que o aluno 
potencialize esse aprendizado. 
Bons estudos. 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Identificar as competências de um curso ou de uma disciplina. 
• Descrever métricas para acompanhamento das competências na disciplina. 
• Planejar atividades alinhadas com o desenvolvimento de competências. 
 
DESAFIO 
A formação atual do egresso deve estar alinhada com as expectativas contemporâneas 
da sociedade. O modelo tradicional de ensino migra para o de ensino-aprendizagem 
http://revformacaodocente.com.br/index.php/rbpfp/article/view/17/15
http://revformacaodocente.com.br/index.php/rbpfp/article/view/17/15
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/formacao-continuada-processo-desenvolvimento-profissional.htm
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/formacao-continuada-processo-desenvolvimento-profissional.htm
http://www.uece.br/endipe2014/ebooks/livro4/46.%20DESENVOLVIMENTO%20PROFISSIONAL%20E%20FORMA%C3%87%C3%83O%20DE%20PROFESSORES%20NO%20CEN%C3%81RIO%20DAS%20POL%C3%8DTICAS%20DE%20EDUCA%C3%87%C3%83O.pdf
http://www.uece.br/endipe2014/ebooks/livro4/46.%20DESENVOLVIMENTO%20PROFISSIONAL%20E%20FORMA%C3%87%C3%83O%20DE%20PROFESSORES%20NO%20CEN%C3%81RIO%20DAS%20POL%C3%8DTICAS%20DE%20EDUCA%C3%87%C3%83O.pdf
https://ava.webacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=314945
https://ava.webacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=314945
ativa que, além de trabalhar conceitos e conteúdos com o estudante, contribui para 
a formação integral dele com competências, habilidades e atitudes. 
Você é docente em um curso de graduação e está responsável por desenvolver um projeto 
interdisciplinar, que envolve três disciplinas do curso. Acompanhe a seguir qual é a sua 
missão. 
 
Construa pelo menos uma atividade e um tipo de avaliação para cada competência e 
demonstre como será o processo de medição da competência para cada uma. 
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADA 
Para planejar ações que visualizem o desenvolvimento de competências, é 
necessário que o professor promova o protagonismo do aluno, sob o contexto 
de atuar com a mão na massa, experimentar a ação, colaborar e trabalhar em 
equipe visando a alcançar o objetivo desejado. 
Nessa visão, é possível planejar atividades voltadas ao desenvolvimento de 
cada uma das competências e criar um ambiente ativo e protagonista com a 
classe. 
A seguir, indica-se uma forma de apresentar aos estudantes como se dará o 
processo avaliativo do projeto na disciplina; ali estão contempladas atividades 
variadas para atingir os objetivos propostos. 
 
 
Assim, o professor será capaz de proporcionar avaliações individuais, para medir o 
conhecimento, em pares, o processo de convencimento e a colaboração e em grupo. Assim, 
poderá aferir o trabalho em equipe, o planejamento, o papel individual, o resultado alcançado 
e a desenvoltura de falar em público, de defender ideias e de cumprir prazos, além de outras 
abordagens importantes no processo construtivo de ensinar e aprender. 
O papel docente no desenvolvimento de competências dos estudantes tem-se direcionado 
para que seja possível experimentar, exercitar e trabalhar as competências significativas à 
formação deles, potencializando o aprendizado. O professor deve estar atento às posturas 
e comportamentos em sala de aula e promover um ambiente de aprendizagem tanto 
individual quanto em pares e até em grupos para o sucesso da estratégia. 
 
INFOGRÁFICO 
A sociedade atual está inserida em um ambiente totalmente diferente do que foi 30 anos 
atrás. A conectividade, o trabalho, as relações e interações humanas, as expectativas e 
exigências vêm se modificando em uma velocidade muito significativa. Assim, o 
planejamento de atividades alinhadas ao aprendizado ativo é a via para o desenvolvimento 
de competências. 
Neste Infográfico, você verá um contexto de atividades alinhadas com a aprendizagem ativa 
que, a partir das metodologias ativas, possibilitará trabalhar com competências em sala de 
aula e fora dela, seja individualmente, seja em grupo. O desenvolvimento de competências 
no ensino assume um caráter estratégico na formação e participa da base de sustentação 
dessa nova sociedade pelo aprimoramento do indivíduo desde a escola até a academia. 
 
CONTEÚDO DO LIVRO 
A necessidade de atender ao mercado demanda do egresso novas competências e 
habilidades que se inserem no contexto das profissões atuais. O advento da tecnologia 
provocou uma nova dimensão no trabalho e nas profissões, requerendo novos 
conhecimentos e habilidades de valor ao produto e ao serviço. 
No capítulo Ensino por competências, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você 
verá em linhas gerais um panorama sobre como aplicar o desenvolvimento de competências 
no ensino e inserir as instituições no processo de desenvolvimento dos alunos a fim 
de prepará-los melhor nesse ambiente. Também conhecerá o que são essas competências 
e como inseri-las no projeto pedagógico de um curso, além de ajustar uma avaliação 
adequada a essa estratégia. 
Boa leitura. 
 
DICA DO PROFESSOR 
Nosso cérebro aprende mais fazendo e ensinando do que ouvindo ou vendo. Aprender a 
aprender é a tônica da atualidade, principalmente pela influência e interferência da 
tecnologia em tudo o que é possível hoje, desde agências bancárias transformadas em 
aplicativos a carros autônomos. 
O ensino por competências promove o desenvolvimento do estudante pela aprendizagem 
ativa e avaliação formativa, transformando o ensino tradicional em ativo, a visão de trabalho 
por empreender, o disciplinar em interdisciplinar. Nesse cenário, a profissionalidade docente 
é fundamental para tornar possível esse contexto. 
A Dica do Professor apresenta uma métrica no ensino por competências dentro da sala de 
aula, viabilizando e potencializando o aprendizado do aluno. 
 
EXERCICIOS 
1. 
As metodologias ativas de aprendizagem são consideradas o caminho para atuar com 
competências em sala de aula. Assinale a alternativa que contém somente esse tipo 
de metodologia. 
A. 
Aprendizagem baseada em projetos; aprendizagem baseada em problemas; instrução por 
pares; e aprendizagem baseada em times. 
 
B. 
Aprendizagem baseada em pesquisa; estudo de caso; e aula expositiva tradicional. 
 
C. 
Ensino híbrido; laboratórios instrucionais; e rotação por estações. 
 
D. 
Aprendizagem baseada em projetos; gamificação; laboratórios instrucionais; e aula 
expositiva tradicional. 
 
E. 
Aula expositiva dialogada; ensino híbrido; e seminários de conteúdos. 
2. Com base na pirâmide de William Glasser, foi possível compreender melhor como 
o indivíduo aprende, desde o processo de leitura até o ambiente do fazer e do ensinar. 
Assinale a alternativa que representa um melhor processo de aprendizagem do aluno, 
segundo Glasser. 
A. 
Ver o professor apresentar um experimento em laboratório. 
 
B. 
Aula expositiva tradicional de um professor. 
 
C. 
O professor propõe a leitura de um texto e a discussão em pares sobre a visão crítica. 
 
D. 
Os alunos desenvolvem um projeto mão na massa sobre um protótipo a ser entregue ao 
professor. 
 
E. 
Os alunos escutam um podcast enviado pelo professor. 
3. Todos os anos, o Fórum Econômico Mundial divulga o relatório The Future of Jobs, 
sobre as tendências do mercado de trabalho no mundo. Nele, há uma previsão de que 
75 milhões de empregos serão deslocados nos próximos anos devido à automação e 
à integração tecnológica, o que remete a preocupações com desemprego em larga 
escala e crescente desigualdade de renda. Entretanto, essa transformação também 
criará demandas de novos empregos, algo em torno de 133 milhões. 
Considerando-se essas informações, assinale a alternativa que mais se alinha ao 
ensino por competências. 
A. Está associado ao que o aluno deve aprender.Com base nesse ponto, são definidos 
os objetivos de aprendizagem, as atividades e as ferramentas mais adequadas para 
alcançá-los e vincular o processo avaliativo formativo que vai acompanhar 
essa aprendizagem. 
 
B. 
Está associado à definição das melhores metodologias a serem aplicadas em sala de aula 
a fim de tornar o aprendizado mais ativo, os alunos, protagonistas, e a aula, mais ativa e 
dinâmica. 
 
C. 
Está associado a proporcionar ambientes de ensino que sejam diferentes da aula expositiva 
tradicional, em que as metodologias ativas como a aprendizagem baseada em 
projetos podem favorecer o aprendizado por competências mais adequado. 
 
D. 
Está relacionado a um processo no qual a avaliação contínua e formativa possa conduzir 
à aprendizagem, para que o aluno seja avaliado continuamente e de maneiras diferentes 
com vistas a se criarem condições de medir seu aprendizado ao longo da disciplina. 
 
E. 
Está associado à criação de ambientes de aprendizagem que possibilitem quebrar paredes, 
proporcionar diferentes espaços de aprendizagem e empreender. 
. 
4.A profissionalidade docente desempenha um papel fundamental no ensino por 
competências. O professor deve saber planejar todo o processo e conhecer um 
portfólio amplo das metodologias ativas a fim de alcançar os objetivos estabelecidos 
pela instituição. 
Nesse contexto de ensino por competências, leia as afirmações sobre a 
profissionalidade docente no ensino e marque V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) 
falsa(s). 
I. ( ) O professor deve saber quais competências o aluno precisa aprender. 
II. ( ) O professor deve definir os objetivos de aprendizagem com base 
nas competências definidas. 
III. ( ) O professor deve conhecer os métodos ativos e suas profundidades na 
aplicação. 
IV. ( ) O professor terá que ministrar pelo menos 50% das aulas de forma expositiva 
para atingir todos os conceitos da ementa. 
V. ( ) O processo de feedback ao aluno dever ocorrer após a última e mais importante 
avaliação da disciplina. 
VI. ( ) O professor deve saber atuar na interdisciplinaridade. 
VII. ( ) No ensino por competências, o professor não consegue trabalhar todos os 
conceitos descritos na ementa da disciplina. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
A. 
V — V — V — F — F — V — F. 
 
B. 
V — V — F — F — F — V — V. 
 
C. 
F — V — F — F — V — V — F. 
 
D. 
V — V — V — V — F — F — F. 
 
E. 
V — V — V — V — F — V — V. 
5. No processo de monitoramento do avanço do aprendizado da competência existem 
o indicador e os níveis descritores. Assinale a alternativa que corresponde ao 
significado desses dois elementos na avaliação do ensino por competências. 
A. 
Indicador mede uma ação que deve ser realizada para que a competência seja 
desenvolvida. Já os níveis descritores são uma régua que mensura o quanto o aluno sabe 
realizar a ação definida no indicador. 
 
B. 
Indicador é uma régua elaborada para identificar o grau de conhecimento do aluno, ao passo 
que os níveis são diversos tipos possíveis de indicadores existentes. 
 
C. 
Indicador reflete o nível de conhecimento adquirido na competência, e descritores medem o 
que as competências são avaliadas. 
 
D. 
Indicador reflete a ação que deve ser realizada para que a competência seja desenvolvida. 
Por sua vez, os níveis descritores são os diversos tipos possíveis de indicadores existentes. 
 
E. 
Indicador é uma régua elaborada para verificar o grau de conhecimento do aluno. Já os 
níveis descritores são uma régua que indica o quanto o aluno sabe realizar a ação definida 
no indicador. 
NA PRÁTICA 
Transformar competência em um processo de medição requer conhecimento dos objetivos 
da disciplina e dos resultados de aprendizagem esperados pela instituição. Estabelecer um 
desdobramento para acompanhar o desenvolvimento do aluno exige conhecer a 
competência e as ações necessárias para a verificação da aprendizagem. 
Neste Na Prática, você vai acompanhar um exemplo de como apresentar a métrica numa 
lista de atividades e avaliações correspondentes. Basta seguir o roteiro até o final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAIBA MAIS 
Saiba mais 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja a seguir as 
sugestões do professor: 
 
International Symposium on Project Approaches in Engineering 
Education - Volume 8 
Leia no artigo 129 (página 733) um exemplo do Project Based Learning (PBL) aplicado ao 
desenvolvimento de competências em uma disciplina de engenharia. 
Ler mais 
 
International Symposium on Project Approaches in Engineering 
Education - Volume 8 
No artigo 130 (página 57), você pode conhecer um pouco mais sobre o uso do Design 
Thinking em sala de aula para o desenvolvimento de competências. O Design 
Thinking tem o foco no desenvolvimento da ideação e contribui para a criação e o 
empreendedorismo. 
Ler mais 
 
Dez novas competências para ensinar 
Conheça neste vídeo um resumo do livro de Philippe Perrenoud sobre dez novas 
competências para ensinar. O autor apresenta um roteiro direcionado ao papel do docente 
e as responsabilidades do aluno. 
Assista 
 
Homework (em inglês) 
Este vídeo é uma inspiração para o docente que sonha em ter alunos engajados, atuando 
em diferentes contextos e criando possibilidades para o aprendizado. Além de demonstrar 
o protagonismo do estudante, apresenta diversas competências e habilidades trabalhadas 
em uma simples lição de casa. 
Assista 
 
Andragogia - O que é? Princípios? 
Neste vídeo, você verá o que é andragogia e os elementos a considerar na elaboração de 
um planejamento de ensino por competências. Conhecer os alunos facilita o processo de 
ensino-aprendizagem. 
Assista 
http://paeeale.unb.br/_upload/PAEE_ALE_2018_proceedings.pdf
http://paeeale.unb.br/_upload/PAEE_ALE_2018_proceedings.pdf
http://paeeale.unb.br/_upload/PAEE_ALE_2018_proceedings.pdf
http://paeeale.unb.br/_upload/PAEE_ALE_2018_proceedings.pdf
https://www.youtube.com/embed/iVJYHQQVcuI
https://www.youtube.com/embed/iVJYHQQVcuI
https://www.youtube.com/embed/aMpuHtA0tLw
https://www.youtube.com/embed/aMpuHtA0tLw
https://www.youtube.com/embed/9c4-nH_WFA0
https://www.youtube.com/embed/9c4-nH_WFA0
 
Metodologia de ensino por competências - O que é? 
Neste vídeo, você verá as abordagens principais a ser consideradas para planejar um 
ensino por competências em sua aula, em um projeto ou até mesmo em uma disciplina, 
facilitando seu entendimento e conduzindo-o a um processo mental mais completo sobre o 
desenvolvimento de competências na sala de aula. 
Assista 
Referências e créditos 
Aula 2.2 
2.2 Novas competências para o professor 
 
APRESENTAÇÃO 
A prática educativa e o próprio formato de ensino vem sendo questionado em face das 
mudanças tecnológicas e avanços em outras áreas, mas principalmente em relação à 
mudança do perfil do aluno. Esse cenário demanda do professor o desenvolvimento de 
novas competências que possam auxiliá-lo a enfrentar o desafio que representa educar 
neste novo século, em que a aprendizagem escolar acontece de diferentes formas para 
diferentes pessoas. Nesta Unidade de Aprendizagem, apresentaremos uma proposta para 
o desenvolvimento de novas competências de ensino para o professor. 
Bons estudos. 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Avaliar as novas competências para o professor. 
• Ilustrar a aplicação dessas competências para melhorar seu desempenho. 
• Definir um plano de ação para o desenvolvimento das novas competências, aplicadas à 
própria prática. 
 
DESAFIO 
É desafiador o processo de desenvolvimento de competências. Perrenoud (2000) 
estabelece uma relação de dez competências novas que o professor deverá desenvolver 
para ensinar no século XXI. A profissionalização desse profissional pode parecer, aos seus 
olhos, que ele não tem tais competências, ou seja, é incompetente frente às demandas que 
lhe são postas diantede uma educação dispersa. 
A autoformação parte do pressuposto de uma prática reflexiva e de iniciativa do próprio 
indivíduo. Além disso, o próprio professor estabelece sua relação de competências e 
estabelece um plano para implementá-las. E estas são bases para a profissionalização, 
sendo esta interdisciplinar. 
Assim, considera-se que no processo de profissionalização por meio do desenvolvimento 
de competências, cada um que faz parte dessa rede tem uma contribuição a dar. Nesse 
sentido, levando-se em conta o papel do professor no seu autodesenvolvimento, elabore um 
plano de desenvolvimento para as competências definidas pelo autor. Você deverá 
apresentar pelo menos duas ações para cada competência. 
Padrão de resposta esperado 
https://www.youtube.com/embed/fB5bazmbrNg
https://www.youtube.com/embed/fB5bazmbrNg
https://ava.webacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=314946
https://ava.webacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=314946
Para resolver esse desafio, o aluno deverá: 
1) Estruturar um plano de desenvolvimento que contemple: 
• Quais ações podem ser desenvolvidas. Por exemplo: conhecer a realidade da 
comunidade na qual a escola está inserida; competência: participar da administração da 
escola. 
• Como a ação pode ser realizada, quais métodos ou procedimentos podem ser 
empregados. 
• Sugestão de recursos necessários para se executar a ação. Exemplos: leitura; visitas 
técnicas; grupos de estudos. 
2. Apresentar pelo menos duas ações para cada competência. 
 
INFOGRÁFICO 
Veja no infográfico as novas competências a serem desenvolvidas pelo professor em 
seu ato de ensinar. 
CONTEÚDO DO LIVRO 
É exigido do professor uma nova postura para ajudar seus alunos a aprenderem, enquanto 
ele também aprende com eles. Assim, Perrenoud (2000) define um modelo de competências 
a serem desenvolvidas pelo professor. As mudanças necessárias no espaço de sala de aula, 
bem como a mudança de perspectiva sob o olhar do aluno, demandam que o professor 
esteja preparado para assumir essas responsabilidades. Acompanhe a leitura de alguns 
trechos da obra de Perrenoud, Dez Novas Competências para Ensinar. 
Boa leitura. 
 
DICA DO PROFESSOR 
As competências definidas por Perrenoud (2000) apresentam o perfil do professor do século 
XXI. Por isso, é importante compreender como o seu desenvolvimento e aplicação se dará. 
Veja a seguir. 
 
EXERCICIOS 
1. 
Segundo Perrenoud (2000), uma das novas competências para o professor é 
"administrar sua própria formação contínua". Em relação às práticas pessoais e 
coletivas de autoformação contínua do professor, é CORRETO o que se afirma em: 
A. 
Entre outras práticas estão: a leitura, a experimentação, a inovação, o trabalho em equipe e 
a reflexão sobre a própria prática. 
 
B. 
A participação em cursos, sem necessidade de autorreflexão, 
é uma prática válida. 
 
C. 
c) A participação em cursos de forma ativa, sem, contudo, ter que repensar as práticas 
profissionais, 
 
D. 
Buscar apoio para administrar sua formação contínua. 
 
E. 
O enfoque no seu processo de formação, sem observar a formação dos demais colegas, no 
intuito de não desviar do seu objetivo, é essencial. 
2. 
Perrenoud (2000) define dez novas competências para o professor. São competências 
para ensinar, definidas pelo autor, as listadas a seguir, EXCETO: 
A. 
Organizar e dirigir situações de aprendizagem. 
 
B. 
Utilizar novas estratégias de aprendizagem. 
 
C. 
Trabalhar em equipe. 
 
D. 
Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação. 
 
E. 
Participar da administração da escola. 
3. 
Para Perrenoud (2000), entre as dez competências definidas para ensinar, encontra-
se "formar para as novas tecnologias", o que implica: 
A. 
disponibilizar, amplamente, o acesso à internet. 
 
B. 
possibilitar ao aluno fazer programações e desenvolver o pensamento crítico. 
 
C. 
ensinar a utilizar as funcionalidades de um software. 
 
D. 
fornecer ferramentas para que o aluno possa se comunicar, trabalhar, decidir e pensar. 
 
E. 
dar condições para que o aluno domine as funcionalidades do hardware. 
 
4. 
Perrenoud (2000) define que os recursos que são mobilizados por uma competência 
são sustentados por outros mais limitados. Dessa forma, para cada competência 
existem competências específicas relacionadas. Analise as competências de 
recursos de suporte a seguir: 
 
I- Prevenir a violência dentro e fora da escola. 
II- Analisar a relação pedagógica, a autoridade e a comunicação em sala. 
III- Lutar contra preconceitos e discriminações. 
A competência-chave para a formação docente, segundo o autor, está relacionada a 
qual competência específica? 
 
A. 
Administrar sua própria formação contínua. 
 
B. 
Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão. 
 
C. 
Informar e envolver os pais. 
 
D. 
Participar da administração da escola. 
 
E. 
Administrar a progressão das aprendizagens. 
5. 
De acordo com Perrenoud (2000), a competência é a mobilização de recursos que 
possibilita atuar em uma situação real concreta. Em relação à competência “organizar 
e dirigir situações de aprendizagem”, assinale a opção que apresenta uma situação 
relacionada a essa prática. 
A. 
A professora Ana é extremamente dedicada e está sempre disponível para seus alunos, 
para além da sala de aula. Por isso, busca estar em contato constante com os pais deles, 
apresentando-lhes relatórios sobre o desempenho de seus filhos, além de lhes pedir 
sugestões. 
 
B. 
O professor Gustavo, muito ligado às tendências tecnológicas, propôs uma atividade de 
interação entre os alunos, na solução de problemas, utilizando um software de simulação. 
 
C. 
Ester elaborou um projeto no qual os alunos opinaram diretamente quanto aos critérios 
avaliativos, bem como instituíram um comitê para sugerir ações do interesse deles. 
 
D. 
José Lucas entrou em sala em um determinado dia e percebeu que os alunos estavam 
inquietos e reativos. Durante algum tempo, observou o comportamento desses alunos e, 
assim, sugeriu à coordenação formar grupos de apoio aos estudantes, para solução de 
problemas do grupo. 
 
E. 
A professora Ana, visando estimular os alunos a terem uma visão crítica sobre os aspectos 
da economia, dividiu a turma em grupos para que desenvolvessem um projeto para retratar 
os diferentes planos econômicos adotados pelo Brasil, nas últimas três décadas. Os grupos 
organizaram apresentações que mostraram, além do plano, o que acontecia no Brasil e no 
mundo naquele período. O trabalhou foi desenvolvido ao longo de um bimestre. 
 
 
NA PRÁTICA 
Veja um exemplo de como um professor colocou sua competência a serviço do aluno, 
devido a um propósito: o prazer de ensinar. 
 
 
SAIBA MAIS 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as 
sugestões do professor: 
 
Philippe Perrenoud e as novas competências do ensino. 
AULA 3 
3.1 Introdução á ética 
 
APRESENTAÇÃO 
Nesta Unidade de Aprendizagem iremos estudar algumas caracterizações importantes 
sobre o conceito de ética. Estabeleceremos uma breve relação entre os termos ética, moral, 
justiça e mesmo algumas classificações da ética e suas possíveis aplicações. 
Bons estudos. 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Construir um conceito coerente de ética. 
• Diferenciar os conceitos de ética existentes. 
• Identificar as necessidades de aplicação da ética nas relações interpessoais. 
 
DESAFIO 
No filme "Mar adentro", lançado em 2004 e dirigido por Alejandro Amenábar, o ator principal 
sofre um acidente decorrente de um mergulho e fica tetraplégico. Daí em diante ele inicia 
uma "luta" para convencer as pessoas ao seu redor de facilitarem sua morte. Assim, 
questionamos nesse caso em particular, qual seria a atitude ética? Ou seja, há nesse caso 
um direito ou um dever à vida? Elabore uma resposta discutindo sobre se o personagem, 
ao querer ele próprio retirarsua vida, estaria agindo eticamente. 
Para resolver este Desafio você deverá tocar nos seguintes pontos: 
1 - Qual o conflito ético existente? 
2 - Quais as consequências de uma ou de outra decisão? 
3 - A vida é um bem supremo ou um fardo, nesse caso? 
Filme: Mar adentro. Espanha / França. Drama. 125 min, 2004. 
Filme complementar para se responder ao desafio: Ted. Estados Unidos. Comédia. 106 
min, 2012. 
 
Padrão de resposta esperado 
O conflito existente seria o da possibilidade de um ser humano dispor livremente de sua 
vida. Nesse sentido, é preciso argumentar quais seriam os limites dessa atuação. Quais as 
consequências que poderiam nascer de uma atitude em que uma pessoa dispõe de sua 
vida? A sociedade teria condições de aceitação para essas questões? Quem auxilia a 
pessoa "permitindo-a" morrer age com ética ou não? 
Não há, de fato, respostas acabadas para essas questões. A vida, vista sob o prisma 
religioso tampouco pertenceria ao homem. Mas aqui não podemos nos pautar nessa 
dimensão, uma vez que existem pessoas que não possuem crença alguma. Assim, 
analisando a posição da pessoa que, tetraplégica, quer tirar sua vida, podemos pensar que 
seria ela ingrata com a vida que lhe foi concedida? Mas, uma vez que a vida nos foi dada, 
não devemos, nós, ser por ela responsáveis? Temos o direito ou o dever à vida? 
A partir dos dilemas levantados podemos então supor algumas questões, mas nunca 
findá-las. Se pensarmos que o ser humano habita com os outros o mundo, seria vil tirar a 
própria vida. De outro lado, se a vida é individual, seria lícito entregar nas mãos de cada 
um essa possibilidade. Seria injusto, por esse prisma, obrigar o tetraplégico a carregar o 
fardo de sua vida. Mas e se houver mesmo um deus? 
A ética serve, então, para que essas questões nos façam refletir e reconhecer que os 
valores que sustentam o homem, em verdade, são seus próprios alicerces. Não é 
eticamente correto obrigar alguém a uma vida que não quer. Mas essa pessoa, fragilizada, 
não poderia em verdade ser levada a criar novas dimensões para o seu corpo? Podemos 
dar dois exemplos para essa reflexão: Stephen King e Marcelo Yuka. 
Consideramos que seria ético deixar a pessoa decidir. No entanto, essa solução não 
encerra o debate, apenas seria a saída que imaginamos causar menor aflição e dar um 
pouco de autonomia e dignidade de escolha para essa pessoa. 
 
 
INFOGRÁFICO 
 
Neste Infográfico você poderá visualizar uma construção etimológica da palavra Ética. 
 
CONTEÚDO DO LIVRO 
Vamos agora à leitura do material a seguir para percebermos a evolução do conceito de 
ética, bem como a distinção entre moral e ética. 
Boa leitura. 
 
 
DICA DO PROFESSOR 
Neste vídeo veremos o conceito elementar de ética, sua aplicação ante a sociedade, a 
necessidade de relações éticas e a maneira como a ética realiza o outro 
 
EXERCICIOS 
1. 
A palavra ética significa: 
A. 
costume. 
 
B. 
religião. 
 
C. 
justiça. 
 
D. 
fraternidade. 
 
E. 
igualdade. 
 
2. 
Podemos afirmar que a ética é uma instância: 
A. 
normativa da vida humana. 
 
B. 
teológica da vida humana. 
 
C. 
cosmológica da vida humana. 
 
D. 
jurídica da vida humana. 
 
E. 
artística da vida humana. 
3. 
A partir do que foi estudado até então, a ética funcionaria de que maneira em relação 
à comunidade? 
A. 
Como um reflexo dos valores que a sustentam. 
 
B. 
Imposições de valores de uma minoria. 
 
C. 
Imposições valorativas da maioria. 
 
D. 
Acordos meramente temporários de valores. 
 
E. 
Acordos políticos para sustentar a comunidade. 
 
4. 
De acordo com Aristóteles, o humano torna-se um ser ético de que maneira? 
A. 
Teorizando a ética. 
 
B. 
Conhecendo os vários estatutos éticos. 
 
C. 
Praticando reiteradamente ações éticas. 
 
D. 
Praticando ocasionalmente ações justas. 
 
E. 
Preocupando-se essencialmente consigo mesmo. 
5. 
Em relação a ética, assinale a alternativa CORRETA: 
A. 
A palavra ética possui apenas uma acepção comunitária. 
 
B. 
A palavra ética possui apenas uma acepção individual. 
 
C. 
A ética não seria componente necessário para uma relação humana justa. 
 
D. 
A ética separa os homens com valores diferentes. 
 
E. 
A ética é uma questão que permite um diálogo justo entre os homens. 
 
 
NA PRÁTICA 
Veja uma mostra da importância do fazer ético na construção do arranjo social: 
 
 
SAIBA MAIS 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as 
sugestões do professor: 
 
La Taile, Yves de. Moral e Ética: Dimensões Intelectuais e Afetivas. Porto 
Alegre: Artmed, 2007. (Capítulo 1) "Moral e Ética". 
Ler mais 
 
Ética, moral, axiologia e valores: confusões e ambiguidades em torno de 
um conceito comum 
Ler mais 
 
Os termos 'Ética' e 'Moral' 
Ler mais 
Referências e créditos 
 
 
3.2 A AÇÃO DOCENTE SUBJETIVA 
 
APRESENTAÇÃO 
http://www.scielo.br/pdf/kr/v55n130/02.pdf
http://www.scielo.br/pdf/kr/v55n130/02.pdf
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/mental/v4n7/v4n7a08.pdf
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/mental/v4n7/v4n7a08.pdf
Você conhece aspectos da ação docente subjetiva? Nesta Unidade de Aprendizagem você 
compreenderá alguns aspectos acerca desta ação, ou seja, elementos que tornam os 
professores agentes subjetivantes. São importantes conceitos e reflexões que 
complementam o pensamento docente, a sua subjetividade. É um importante aspecto para 
a construção do conhecimento do professor, possibilitando a reflexão sobre sua prática 
profissional. 
Bons estudos. 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Perceber o professor como agente subjetivante. 
• Conceituar a síndrome de burn-out. 
• Reconhecer a identidade profissional do psicopedagogo 
 
DESAFIO 
Gustavo é um adolescente de 15 anos que se encontra cursando a 1ª série do ensino médio. 
Uma característica particular é a de que ele está matriculado em uma turma do curso Normal 
(magistério), oferecido em sua escola como uma habilitação ao ensino médio. 
Gustavo tem enfrentado sérias dificuldades de ensino, em especial na disciplina de Língua 
Inglesa, pois sua professora demonstra certa incomodação com relação a sua presença em 
sala de aula. Em dada ocasião, ambos tiveram uma situação de enfrentamento em sala, em 
que a docente disse que seu lugar não era naquela turma "rodeado de doces e amáveis 
meninas", mas nas turmas de ensino médio regular. Desde então, o rendimento de Gustavo, 
que era considerado um aluno mediano, nem bom nem ruim, vem caindo vertiginosamente, 
ainda que o adolescente apresente certa aptidão para a profissão. A coordenação do curso 
encaminhou Gustavo aos seus cuidados. 
Elabore um processo de intervenção psicopedagógica com ênfase na subjetividade docente. 
Para a construção desse processo, tenha em mente que a figura docente é um agente 
subjetivante, ou seja, lida com aspectos emocionais dos alunos. 
 
Padrão de resposta esperado 
Você deverá ser capaz de entregar um projeto completo de processo de intervenção 
psicopedagógica, sempre considerando o caso exposto como fonte de consulta e de 
inspiração. Será um projeto bastante subjetivo, pois a tendência é que cada pessoa 
exponha suas ideias ao seu modo, porém, é necessário contemplar os conhecimentos 
vistos nesta Unidade de Aprendizagem, na qual tratamos sobre a ação docente subjetiva. 
 
 
INFOGRÁFICO 
Neste infográfico você vai visualizar o que a escola oferece ao docente contemporâneo em 
relação ao que ele acredita que necessita. 
 
 
CONTEÚDO DO LIVRO 
Para continuar construindo os conhecimentos pertinentes a esta Unidade de Aprendizagem, 
convido você a realizar a leitura do livro A atenção aprisionada: psicopedagogia da 
capacidade atencional. Inicie seus estudos em O professor como agente subjetivante. 
Boa leitura. 
 
DICA DO PROFESSOR 
No vídeo a seguir você vai assistir a uma breve reflexão sobre o feedback como forma de 
exemplificarem uma situação prática o poderio docente, ou seja, como o docente pode 
contribuir de maneira positiva ou negativa nos processos de aprendizagem. 
 
EXERCICIOS 
1. 
Para desenvolver a capacidade atencional, é necessário um ambiente: 
A. 
Facilitador, pois o primeiro ambiente quem oferece é a família. 
 
B. 
Punitivo, pois o primeiro ambiente quem oferece é a creche. 
 
C. 
Segregador, pois o segundo ambiente quem oferece é a família. 
 
D. 
Alternativo, como o trabalho na condição de ambiente. 
 
E. 
Rígido, como a escola na condição de ambiente de padronização. 
 
2. 
Em relação à atuação do professor, de que se trata o "modo de enunciar"? 
A. 
Trata especificamente do atendimento inicial. 
 
B. 
Trata de postura, que inclui tanto o conteúdo dito quanto a tonalidade. 
 
C. 
Trata do poder de compra e decisão financeira. 
 
D. 
Trata de fé. 
 
E. 
Trata de medo e vícios como reação física. 
 
3. 
O que é a síndrome de burn-out? 
A. 
Síndrome de esgotamento emocional, despersonalização e baixa realização pessoal. 
 
B. 
Síndrome do membro ausente. 
 
C. 
Transtorno do estresse pós-traumático. 
 
D. 
Variável do déficit de atenção e hiperatividade. 
 
E. 
Síndrome de baixa libido (burn-in). 
 
4. 
De acordo com o conteúdo visto nesta unidade, uma necessidade atual dos 
professores é a de que as escolas disponibilizem: 
A. 
Espaços de ressignificação e "formação". 
 
B. 
Menor participação dos alunos nos conselhos de classe. 
 
C. 
Maior burocratização dos serviços administrativos. 
 
D. 
Maior intervalo entre aulas. 
 
E. 
Maior tempo de férias por parte dos alunos. 
 
5. 
De quais fatores dependem as mudanças necessárias nos espaços escolares, 
segundo Alicia Fernandez? 
A. 
Materiais e simbólicos. 
 
B. 
Materiais. 
 
C. 
Financiamento público. 
 
D. 
Competitivos. 
 
E. 
Tecnológicos. 
 
 
NA PRÁTICA 
A subjetividade da ação docente pode ser compreendida como um elemento motivador para 
o êxito das práticas pedagógicas. O professor tem, no contato direto com seu aluno, a 
oportunidade de estreitar laços e estabelecer então uma relação de cumplicidade, em que 
ambos aprendem e evoluem em seus contextos. 
 
 
SAIBA MAIS 
 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as 
sugestões do professor: 
 
Entre os muros da escola 
Assista 
 
Rubem Alves: o papel do professor 
Assista 
 
Educação infantil: possibilidades do fazer subjetivante na relação 
professor-aluno 
Ler mais 
 
"Professores são agentes e objetos de mudanças, diz diretora de Harvard 
 
4.1 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA 
APRESENTAÇÃO 
https://www.youtube.com/watch?v=Ol2pTFlqa_M
https://www.youtube.com/watch?v=Ol2pTFlqa_M
https://www.youtube.com/embed/3USR7Zf2buI
https://www.youtube.com/embed/3USR7Zf2buI
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/18449/1/Educa%C3%A7%C3%A3o%20Infantil%20Possibilidades%20do%20fazer%20subjetivante%20na%20rela%C3%A7%C3%A3o%20professor-aluno.pdf
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/18449/1/Educa%C3%A7%C3%A3o%20Infantil%20Possibilidades%20do%20fazer%20subjetivante%20na%20rela%C3%A7%C3%A3o%20professor-aluno.pdf
A Psicologia como ciência e profissão tem uma trajetória de discussão sobre o seu estatuto 
de cientificidade. Esse debate acompanhou a formação da ciência moderna no 
Ocidente quando se passou a adotar o modelo das ciências da natureza como critério do 
que significa ser uma ciência. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá os antecedentes da Psicologia a partir do 
debate epistemológico que subjaz a sua formação, bem como a emergência desse campo 
como ciência independente. Identificará também as problematizações sobre a Psicologia 
como ciência do comportamento ao se discutir a pluralidade teórica e metodológica dessa 
disciplina. 
Bons estudos. 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Traçar o perfil histórico dos antecedentes da Psicologia. 
• Descrever o surgimento da Psicologia como ciência. 
• Problematizar a Psicologia como ciência do comportamento. 
 
DESAFIO 
A Psicologia tem uma série de abordagens teórico-metodológicas que 
constituem diferentes formas de observar e compreender os fenômenos psicológicos. 
Conhecer essas diferentes perspectivas contribui para a compreensão dos aspectos 
ético-políticos desse campo na contemporaneidade, atingindo outros campos de 
conhecimento e profissões. 
 
 
 
Sabendo que os processos de adoecimento e saúde dizem respeito a diferentes 
campos do conhecimento, ou seja, é um objeto de diferentes ciências e profissões, há 
possibilidade de afirmar uma especificidade da Psicologia nesse campo? Por quê? 
 
Padrão de resposta esperado 
Considerando que a Psicologia nasce como ciência intermediária entre as ciências da 
natureza e sociais, é possível afirmar que o seu objeto, sendo compartilhado por outros 
campos do conhecimento, envolve um contínuo diálogo com diferentes áreas, tais como a 
Física, a Fisiologia, a Filosofia, a Antropologia, etc. A Psicologia, como ciência e profissão, 
foi formulada a partir de diferentes projetos independentes, como Psicanálise, Gestalt, 
Comportamentalismo, Interacionismo, entre outros, que procuraram mapear a 
especificidade do objeto dessa nascente ciência que poderia diferenciá-la das demais. 
Contudo, sempre mantendo contínuo diálogo com as formulações e os métodos daqueles 
campos citados anteriormente, essa ciência nascente teve seu surgimento alimentado por 
bases teóricas e epistemológicas plurais, como a procura por definir se a consciência, o 
comportamento, o inconsciente, as experiências subjetivas ou a percepção, por exemplo, 
seriam os objetos dessa nascente ciência. 
 
 
 
 
 
 
INFOGRÁFICO 
Com o intuito de apresentar as diferentes abordagens da Psicologia que se propuseram a 
constituí-la como ciência independente, é importante compreender o objeto e o método de 
cada uma delas. Essas diferentes escolas influenciaram o desenvolvimento desse campo 
como ciência e profissão. 
No Infográfico a seguir, você conhecerá cada uma dessas perspectivas e os seus principais 
expoentes. 
 
CONTEÚDO DO LIVRO 
 
Os antecedentes da Psicologia podem ser encontrados nas correntes filosóficas e no debate 
sobre a consciência e o sujeito. Com o advento de um modelo científico na modernidade e 
a formação de um paradigma de cientificidade, o campo do saber da psicologia passa a 
reivindicar um estatuto próprio. Esse processo implicou amplo afastamento da Filosofia e da 
contínua aproximação com as ciências da natureza para a emergência na condição de 
independente e constituindo um objeto próprio de estudo. 
Leia o capítulo História da Psicologia como ciência, da obra Psicologia aplicada ao cuidado, 
onde você irá entender melhor o surgimento de um campo do saber e a sua reivindicação 
como ciência, os antecedentes que formaram as condições de possibilidade para esse 
debate e as dificuldades dessa em reivindicar um estatuto próprio. 
Boa leitura. 
DICA DO PROFESSOR 
 
A discussão da Psicologia como ciência está localizada em um debate sobre os critérios de 
cientificidade que se desenvolvem na Idade Moderna, no Ocidente. Para pensar a inserção 
desse campo na discussão sobre a ciência, é importante conhecer as influências filosóficas 
que delinearam a emergência do racionalismo moderno. 
Na Dica do Professor, você vai conhecer o pensamento do filósofo René Descartes, 
considerado o Pai do Racionalismo Moderno, e o paradigma cartesiano, do qual a ciência 
moderna é herdeira. 
 
EXERCICIOS 
1. 
A ciência moderna surge a partir de importantes influências no campo da Física que 
provocaram revoluções na cosmologia ocidental e conduziram às transformações no 
modo de produção do conhecimento. A esse respeito, assinale a alternativa que 
indica a primeira revolução pela qual passou o Ocidente moderno: 
A. 
Revolução Kepleriana. 
 
B. 
RevoluçãoGalileiana. 
 
C. 
Revolução Copernicana. 
 
D. 
Revolução Newtoniana. 
 
E. 
Revolução Freudiana. 
2. 
O modelo hegemônico de cientificidade constituiu-se a partir das ciências naturais, 
de tal modo que a obtenção do conhecimento somente seria considerada a partir de 
seus métodos. Considerando que a validade de um conhecimento se dá pelos 
critérios de cientificidade desse modelo, assinale a alternativa que indica o que 
significa produzir conhecimento fidedigno nesse contexto: 
A. 
Quantitativo. 
 
B. 
Qualitativo. 
 
C. 
Quanti-quali. 
 
D. 
Compreensivo. 
 
E. 
Subjetivista. 
3. 
A proposição da ciência como o caminho possível para a reorganização da sociedade 
e o seu progresso, por intermédio da formulação de leis científicas por meio de um 
conhecimento observável e demonstrável a partir dos métodos científicos das 
ciências da natureza, influenciou as ciências humanas. Essa proposição é chamada 
de? 
A. 
Subjetivismo. 
 
B. 
Iluminismo. 
 
C. 
Empirismo. 
 
D. 
Racionalismo. 
 
E. 
Positivismo. 
4. 
A emergência da Psicologia como ciência é acompanhada por um contexto de 
debates sobre o lugar do sujeito e da subjetividade. Foi a partir de mudanças sociais, 
acompanhadas de reflexões filosóficas, que foram possibilitadas as condições para 
o surgimento de uma noção de um mundo interior. Levando em conta que o debate 
sobre a Psicologia como ciência situa-se nesse contexto, assinale a alternativa que 
indica as condições para esse surgimento: 
A. 
Ascenção da subjetividade privatizada e valorização do sujeito empírico e da sensibilidade. 
 
B. 
Valorização da subjetividade privatizada e do sujeito cognoscente. 
 
C. 
Desconsideração dos comportamentos observáveis e mensuráveis. 
 
D. 
Crise da subjetividade privatizada e redução do sujeito cognoscente ao empírico. 
 
E. 
Reconhecimento da afetividade, da sensibilidade e da criatividade dos sujeitos 
cognoscentes. 
5.A Psicologia, como ciência, desenvolve-se a partir de diferentes projetos que 
objetivaram constituir um campo de saber com objeto, método e matriz teórica 
próprios. Por se tratar de uma multiplicidade, é possível dizer que a Psicologia não 
tem uma epistemologia unitária, sendo formada por diferentes matrizes de 
pensamento. Levando em conta essa característica da formação do campo científico 
dessa disciplina, assinale a alternativa que corresponde às matrizes do pensamento 
psicológico: 
A. 
Matrizes cientificistas e quantificadoras. 
 
B. 
Matrizes românticas/pós-românticas e cientificistas. 
 
C. 
Matrizes nomotéticas e mecanicistas. 
 
D. 
Matrizes científicas e atomistas. 
 
E. 
Matrizes organicistas e compreensivas. 
 
 
 
NA PRÁTICA 
Definir um projeto científico para a Psicologia tem acompanhado a história de formação 
desse campo. No século XIX, emerge como uma proposta de se constituir como área de 
estudo independente de outros campos do conhecimento, como o filosófico. A emergência 
dessa ciência é marcada por debates diversos sobre o que definiria o seu objeto. Assim, 
tem-se a fundação da Psicologia a partir de Wundt e James, pesquisadores que procuraram 
conferir status científico ao definirem qual seria o seu foco de estudo. 
Confira, Na Prática, as abordagens que fundam a Psicologia científica no século XIX. 
 
SAIBA MAIS 
Saiba mais 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as 
sugestões do professor: 
 
Apontamentos sobre a história da Psicologia social no Brasil 
Acompanhe a trajetória da Psicologia social a partir de uma reflexão do contexto político e 
social vivido pelo Brasil no período da ditadura militar e a crise vivenciada nesse processo, 
que leva a uma inflexão da profissão quando emerge a necessidade de se desenvolver 
novas abordagens comprometidas com a mudança social. 
Ler mais 
 
Ressonâncias de uma epistemologia foucaultiana em psicologia social 
O campo de pensamento psicológico tem uma diversidade de abordagens teóricas, entre 
elas a de influência foucaultiana. Neste artigo, você vai ler uma reflexão sobre a Psicologia 
a partir da matriz pós-estruturalista, como uma epistemologia própria para esse campo do 
saber e geralmente não abordada pelas perspectivas tradicionais das matrizes de 
pensamento psicológico. 
Ler mais 
 
Epistemologia pluralizada e história da psicologia 
Tomam-se, aqui, obras de Wilhelm Wundt e William James para mostrar que a psicologia 
nasce como projeto científico no final do século XIX. Esse projeto diferencia psicologia 
como ciência de psicologia como metafísica. Dessa perspectiva, a história da psicologia é 
concebida como história da psicologia científica e a pré-história da psicologia é concebida 
como história da psicologia metafísica. Leia mais. 
Ler mais 
Referências e créditos 
 
4.2 A condição da ciência psicológica como fundamento da Educação 
 
APRESENTAÇÃO 
Você diariamente pode observar que, em diferentes meios, a presença da Psicologia é 
comum, seja por meio de amigos, familiares ou colegas de trabalho que tenham algum 
acompanhamento psicológico, ou em alguma reportagem na TV em que encontramos 
especialistas da área tecendo alguma análise ou comentário de alguma notícia, por 
exemplo. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai identificar o conceito de Psicologia e as 
diferentes áreas de atuação dessa ciência, conhecer as discussões quanto 
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/42223/29294
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/42223/29294
https://www.scielo.br/pdf/psoc/v30/1807-0310-psoc-30-e170632.pdf
https://www.scielo.br/pdf/psoc/v30/1807-0310-psoc-30-e170632.pdf
https://www.scielo.br/pdf/ss/v7n2/v7n2a02.pdf
https://www.scielo.br/pdf/ss/v7n2/v7n2a02.pdf
https://ava.webacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=314950
https://ava.webacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=314950
à cientificidade da Psicologia e reconhecer quais áreas da ciência psicológica fundamentam 
estudos e práticas da Educação. 
Bons estudos. 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Conceituar a Psicologia e as suas diferentes áreas. 
• Discutir sobre o Estatuto Científico da Psicologia. 
• Identificar as relações entre as áreas da ciência psicológica e sua fundamentação com os 
estudos e a prática da Edu 
 
 
DESAFIO 
O cotidiano das escolas se apresenta povoado de fatos e contradições que permeiam o 
ensinar e o aprender, interferindo na forma como os profissionais executam seu trabalho. 
Quase sempre escutamos que os psicólogos vêm se deparando com muitos impedimentos 
para desenvolver ações nas escolas, principalmente quando se trata da rede pública de 
ensino, em razão de sua amplitude e complexidade. 
Diante da demanda de resolução imediata de questões, qualquer proposição de pensar o 
que se passa nas salas de aula, nos conselhos de classe, nas reuniões com professores e 
familiares e nas atividades rotineiras implicadas com a formação pode gerar um olhar de 
descrédito, o que vem fomentando nos psicólogos a percepção da escola como uma 
instituição fechada a mudanças. 
Como acessar a dimensão de complexidade da escola, a qual não se constitui somente em 
um edifício, mas, sim, em um território existencial em que a diversidade de vínculos e de 
ações faz diferença, facultando múltiplas possibilidades? Como analisar as contradições 
presentes em uma escola que se propõe a ensinar ao mesmo tempo em que, objetivamente, 
nem sempre tem condições para cumprir tal tarefa? 
Tendo em vista as reflexões e questionamentos do fragmento acima: 
1. Aponte a seguir três contribuições que as ciências psicológicas podem ofertar aos 
espaços escolares. 
2. Em seguida, aponte uma crítica a respeito de como esse aporte teórico está sendo 
utilizado na Educação. 
 
Padrão de resposta esperado 
1. A psicologia da educação pode auxiliar na formação de educadores que poderão 
conhecer diferentes teorias queabarcam os mais variados aspectos, como o 
desenvolvimento da criança, a aprendizagem, o desenvolvimento cognitivo, a linguagem, a 
coordenação, entre outros. 
Outro suporte oferecido pode ser na subárea Psicologia Educacional, em que esse 
profissional atua no acompanhamento dos processos de ensino-aprendizagem 
relacionados à motivação em comparação com o desempenho escolar. 
Dentro da Psicologia, também há o profissional especializado em Psicologia escolar, num 
trabalho de aconselhamento e orientação de crianças com problemas emocionais e de 
aprendizagem na escola. 
2. Apesar de reconhecermos o quanto as ciências psicológicas contribuem para questões 
relacionadas ao âmbito escolar, também levantamos uma crítica de como todo esse 
conhecimento construído está sendo utilizado de maneira que não se consiga aproveitar 
toda a sua potencialidade: em alguns momentos sendo trabalhado minimamente nos 
cursos de formação de professores e nos cursos superiores, ora sendo trabalhado de 
modo reducionista e singular, impondo determinado método sem a devida dimensão dos 
problemas que necessitam de suporte para serem solucionados. 
 
 
INFOGRÁFICO 
A origem da palavra psicologia deriva da palavra grega psique, que significa “mente/alma”. 
Do modo mais simples, compreende a ciência que estuda o comportamento e os processos 
mentais. Dentre as diversas subáreas de atuação da Psicologia, destacamos, nesta Unidade 
de Aprendizagem, aquelas que se relacionam com a Educação. Conheça essas áreas no 
Infográfico a seguir. 
 
CONTEÚDO DO LIVRO 
Nomes de destaque como Vygotsky, Wallon e Piaget desenvolveram estudos 
sobre conceitos que envolvem a aprendizagem, o desenvolvimento infantil, a memória, a 
percepção e a motivação. Dentre as diversas áreas que as ciências psicológicas atuam, a 
Psicologia da Educação é a que busca viabilizar aportes teóricos para a aprendizagem a fim 
de torná-la mais eficaz. 
No capítulo A Condição da Ciência Psicológica como Fundamento da Educação, da 
obra Psicologia da educação, base teórica para esta Unidade de Aprendizagem, você vai 
conhecer as relações entre as ciências psicológicas e a Educação, além de refletir como 
essa disciplina tem sido considerada no cenário escolar contemporâneo. 
Boa leitura. 
 
DICA DO PROFESSOR 
A Dica do Professor apresenta alguns conceitos formulados com base no Estruturalismo, 
explicando o funcionamento da mente e suas relações com as ideias, consciente e 
inconsciente. As teorias e objetos de estudo do filósofo Johann Friedrich tiveram relação 
direta com a Psicologia da Educação, sendo um referencial importante como elemento 
introdutório nesta Unidade de Aprendizagem. 
Assista. 
 
EXERCICIOS 
1. 
A Psicologia, ciência que estuda o comportamento e os processos mentais, teve seus 
primeiros registros na Grécia Antiga, mas passou a ser considerada como ciência 
quando um laboratório de experimentos voltados para fenômenos psíquicos foi 
criado por: 
A. 
Gustav Fechner. 
 
B. 
Wilhelm Wundt. 
 
C. 
Eduard Titchener. 
 
D. 
William James. 
 
E. 
Sigmund Freud. 
2. 
Além do estudo de comportamento e estados da mente, a Psicologia tem 
fundamentos com bases na Fisiologia e na Biologia. Tendo em vista essas 
considerações, de que modo os psicólogos buscam analisar, descrever e prever 
comportamentos mentais dos seres humanos? 
A. 
Analisam o comportamento de seus pacientes por meio de especulações de ações 
previsíveis e técnica. 
 
B. 
Empregam pesquisas e testes psicológicos que resultam em respostas para diagnósticos 
de possíveis anormalidades. 
 
C. 
Realizam questionários e interpretam os resultados por meio de estatísticas e contextos 
situacionais. 
 
D. 
Constroem um trabalho em conjunto, no qual, por meio de conversas, chegam, junto com 
os pacientes, em algumas conclusões sobre os problemas apresentados. 
 
E. 
Valem-se de métodos científicos com o objetivo de encontrar respostas válidas e coerentes, 
independentemente da abordagem adotada. 
 
3. 
Dentro das ciências psicológicas, existem diversas subáreas em que os profissionais 
formados podem se especializar e atuar. Uma delas, por exemplo, é a Psicologia 
Educacional, que: 
A. 
atua em questões relacionadas ao processo de aprendizagem, além de acompanhar as 
relações entre a motivação e o desempenho escolar. 
 
B. 
investiga e analisa o crescimento, o desenvolvimento e a transformação dos indivíduos 
desde a sua concepção. 
 
C. 
atua no aconselhamento psicológico que envolve problemas educacionais, sociais e de 
adaptações aos ambientes. 
 
D. 
dedica-se ao aconselhamento de crianças que têm problemas acadêmicos ou emocionais 
na escola. 
 
E. 
atua no estudo de como os sentimentos e as atitudes das pessoas são afetadas pelos 
outros. 
4. 
Desde o século XIX, após Wundt elaborar uma teoria construída por meio de 
investigações científicas em seu laboratório criado na Alemanha, novas concepções 
surgiram, passando a coexistirem com outras já formuladas. Qual dessas teorias 
enfatizava os modos de organização do pensamento e percepções, com foco na 
resolução de problemas? 
A. 
Estruturalismo. 
 
B. 
Behaviorismo. 
 
C. 
Fundamentalismo. 
 
D. 
Psicanálise. 
 
E. 
Gestalt. 
5. 
As relações entre a Psicologia e a Educação ocorrem desde o século XIX e, 
dependendo do modo como se articulam, podem trazer inúmeros benefícios para 
esses campos de atuação. O que os educadores devem fazer para aproveitar 
eficazmente o que as ciências psicológicas podem oferecer? 
A. 
Optar por uma teoria que mais se adéque ao seu ponto de vista, aplicando seus conceitos 
em sua prática pedagógica. 
 
B. 
Apoiar-se em correntes teóricas considerando os princípios epistemológicos, filosóficos e de 
consciência histórica. 
 
C. 
Estar em constante formação, seguindo as orientações das Secretarias de Educação ao 
qual estão vinculados. 
 
D. 
Utilizar os referencias teóricos advindos das ciências psicológicas para aplicar a 
racionalidade e a técnica em seu fazer pedagógico. 
 
E. 
Acompanhar as tendências para utilizar a teoria que tenha se sobreposto às outras por se 
relacionar com as especificidades contextuais do momento. 
 
NA PRÁTICA 
Os estudos em Psicologia, no Brasil, surgiram a partir das experiências com aprendizagem 
e desenvolvimento humano, por isso, alguns autores afirmam que a Psicologia da Educação 
deu origem à Psicologia. O que podemos afirmar é que a Educação tem estreita relação 
com a Psicologia e que, cada vez mais, esse campo científico está presente nas escolas. 
Neste Na Prática você irá conhecer o trabalho de Luciana, uma Psicóloga Educacional, e 
seu trabalho em uma escola pública municipal. 
 
 
SAIBA MAIS 
Saiba mais 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as 
sugestões do professor: 
 
Desafios da Psicologia enquanto ciência: O livre-arbítrio e a ciência 
Veja na entrevista com o psicólogo Gustavo Castañon: O que é filosofia da ciência? Quais 
os desafios da Psicologia como ciência? O ser humano é dotado de livre-arbítrio? Como 
entender esses conceito diante da ciência atual? 
Assista 
 
Psicologia é ciência? Por quê? 
Assista neste breve vídeo os motivos pelos quais a Psicologia é considerada uma área 
científica. 
Assista 
 
Psicologia da Educação 
As tentativas de fundamentar cientificamente a educação e o ensino sempre tiveram como 
ponto de apoio a psicologia. A finalidade principal do livro é oferecer uma visão de 
conjunto dessa Psicologia e das suas contribuições ao estudo dos fenômenos educativos. 
Ler mais 
Referências e créditos 
 
5.1 O processo de constituição do conhecimento no ser humano 
 
APRESENTAÇÃO 
O conteúdo que compõe esta Unidade de Aprendizagem certamente nos levará ao encontro 
de diferentes saberes no que diz respeito ao processo de constituição do conhecimento no 
ser humano. Conhecer, em seu sentido amplo, significa o ato ou efeito de abstrair a ideia ounoção de alguma coisa, como, por exemplo: o conhecimento das leis ou o conhecimento de 
um fato (obter informação). É a representação do saber, é a instrução ou cabedal científico. 
O texto desta unidade propõe uma análise e reflexão sobre os diferentes processos de 
construção do conhecimento no sujeito, à luz de diferentes estudos e interpretações de 
diversos pesquisadores que se debruçaram e aprofundaram para tal, como é o caso de 
Piaget. A temática aqui abordada se justifica na necessidade de perceber e se apropriar de 
estudos que tracem os processos de alcance da mente humana no que se refere a conhecer, 
bem como se inteirar da ideia de que o ser humano é um potencial e permanente 
conhecedor. O conhecimento movimenta o sujeito e a vida. 
Bons estudos. 
https://www.youtube.com/embed/Z6MsuI1rruY
https://www.youtube.com/embed/Z6MsuI1rruY
https://www.youtube.com/embed/hSJbPh7-3f8
https://www.youtube.com/embed/hSJbPh7-3f8
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Analisar o conceito de conhecimento, bem como apropriar-se do processo de constituição 
desse no ser humano. 
• Compreender melhor o desenvolvimento do conhecimento, assim como de que maneira o 
sujeito cognoscente o adquire. 
• Conhecer alguns teóricos e as teorias desenvolvidas acerca da constituição do 
conhecimento humano. 
 
DESAFIO 
A construção do conhecimento é uma aventura surpreendente para qualquer pessoa, esse 
processo faz parte da sua existência e desenvolvimento. Considerando seus estudos e 
reflexões: 
Imagine que você está iniciando uma pesquisa e se depara com diferentes estudos sobre a 
construção do conhecimento e, para aprofundar-se nesse tema, se coloca a refletir acerca 
de um trecho de determinada pesquisa encontrada por você, a saber: 
"Na busca pelo conhecimento o sujeito pode adquirir informações empiricamente, ou seja, 
com fundamentos na experiência prática, aprendendo a fazer sem compreender a causa ou 
a origem do fenômeno". 
Diante disso, analise, interprete e construa um texto que responda as seguintes 
problematizações: 
1. Como ocorre a construção do conhecimento? E qual sua importância para a formação 
humana? 
2. Em que nos favorece os estudos e aprofundamentos acerca dos processos de 
constituição do conhecimento humano? 
3. Qual é o valor da vivência e da experiência prática para o conhecimento? 
Estas respostas ajudarão você na elaboração de um texto no qual você poderá apresentar 
sua compreensão sobre o trecho em destaque e, dessa forma, possibilitar outros caminhos 
e em sua pesquisa. 
Padrão de resposta esperado 
Ao iniciar o percurso como pesquisador(a), certamente terei a possibilidade de adentrar 
em diferentes concepções sobre o conhecimento e sobre os processos pelos quais esse 
se constitui no ser humano. 
1.) A construção do conhecimento, em síntese, pressupõe entender suas dimensões, tanto 
como produto quanto como processo, isto é, o caminho pelo qual o ser humano aprende, 
os recursos mentais utilizados, as sensações, as percepções, as compreensões e as 
maneiras pelas quais elaboram pessoalmente os conhecimentos. 
2.) Nesse processo de aprendizagem e caminhos do conhecimento, o que muda não é 
apenas a quantidade de informação que o sujeito possui sobre algo mas, também, o que 
vai sendo desenvolvido por ele a partir disso: sua competência, a qualidade do 
conhecimento que possui e as possibilidades pessoais de continuar construindo saberes. 
Dessa maneira, fica evidenciada a importância de se aprofundar em estudos sobre as 
diferentes formas do conhecimento humano, de modo a perceber as limitações, os 
processos evolutivos e os ganhos que a humanidade poderá adquirir percebendo o poder 
da mente, compreendendo as formas como o conhecimento se constrói e criando 
estratégias para mapeá-lo e estimulá-lo. 
3.) Quanto à importância da experiência prática para o conhecimento, pode-se enfatizar 
que ao construir significados nas vivências, os saberes adquiridos formarão outra rede de 
conhecimentos que, sempre associada ao conhecimento prévio, fará parte da sua 
memória construtiva ou compreensiva. Depois de constituído esse conhecimento, poderá 
desenvolver condições de utilizá-lo quando for necessário, inclusive em contextos 
diferentes daqueles nos quais foram construídos. 
 
 
INFOGRÁFICO 
Neste infográfico, você terá condições de conhecer e apropriar-se de alguns conceitos 
fundamentais para a compreensão desta Unidade de Aprendizagem e, 
consequentemente, para sua formação estudantil. Compreender tais termos possibilita 
a apreensão e ampliação do conteúdo com vistas à evolução em seu processo de 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTEÚDO DO LIVRO 
Neste capítulo, O processo de constituição do conhecimento no ser humano, do 
livro Psicologia da educação, serão abordadas questões a respeito do conceito sobre o 
conhecimento, bem como o processo de constituição do conhecimento no ser humano. 
Boa leitura. 
 
DICA DO PROFESSOR 
Verifica-se que o processo de constituição do conhecimento no sujeito ocorre pela ótica de 
diferentes ramos de investigação. A partir das relações que o ser humano estabelece com 
o meio, surgem diversos tipos de conhecimento que o ajudam a compreender (ou tentar 
entender) os vários fenômenos que o rodeiam. 
Levando em consideração os vários contextos, o conhecimento pode ser classificado em 
seis principais vertentes, nesta Dica do professor é apresentado cada um desses 
conhecimentos. 
 
EXERCICIOS 
1. 
Piaget produziu uma extensa obra entre 1918 e 1980. Procurou explicar o 
aparecimento de inovações, mudanças e transformações no percurso do 
desenvolvimento intelectual, assim como dos mecanismos responsáveis por essas 
transformações. Para esse importante pesquisador, o desdobramento cognitivo é um 
processo que acontece em duas fases conhecidas como “Assimilação e 
Acomodação”. Tal encadeamento processual é acompanhado de três princípios que 
estão inter-relacionados. Estes princípios são: 
A. 
Assimilação, esquema e acomodação. 
 
B. 
Esquema, organização e acomodação. 
 
C. 
Organização, adaptação e equilíbrio. 
 
D. 
Equilíbrio, organização e esquema. 
 
E. 
Organização, cognição e assimilação. 
2. 
A ______ expressa a forma como o homem se relaciona com o mundo objetivo. As 
aranhas constroem teias e reagem à vibração nelas produzidas por insetos que ali 
ficam presos. Essa é a forma como as aranhas reagem ao mundo externo. As abelhas, 
os pássaros, os peixes e todos os animais apresentam uma maneira específica de 
relação com o mundo. 
O ser humano também apresenta o seu modo de reagir ao mundo objetivo: ele o 
compreende, isto é, transforma-o em ideias e imagens e estabelece relações entre 
essas informações de modo a compreender o que se produz na realidade do 
ambiente. É um certo saber, nós reagimos ao mundo compreendendo-o. 
O termo que preenche adequadamente a lacuna é: 
A. 
Consciência. 
 
B. 
Sabedoria. 
 
C. 
Prática humana. 
 
D. 
Sensação. 
 
E. 
Compreensão. 
3. 
O desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, ou seja, de 
sua interação com outros indivíduos e com o meio. Para a substancialidade, no 
mínimo duas pessoas devem estar envolvidas ativamente trocando experiência e 
ideias. A interação entre os indivíduos possibilita a geração de novas experiências e 
conhecimento. O conhecimento e a aprendizagem são experiências sociais mediadas 
pela utilização de instrumentos e signos, de acordo com os conceitos utilizados pelo 
próprio autor. Um signo, dessa forma, seria algo que significaria alguma coisa para o 
indivíduo, como a linguagem falada e a escrita. Este texto apresenta ideias defendidas 
por: 
A. 
Jean Piaget. 
 
B. 
Lev Vygotsky. 
 
C. 
Henry Wallon. 
 
D. 
Sigmund Freud. 
 
E. 
Paulo Freire. 
4. 
Leia, interprete e marque a alternativa CORRETA. O conhecimento é uma das 
potencialidades do serhumano e não é considerado um objeto, como pode ser uma 
cadeira. Sua construção implica um processo intelectual de ensinamento e 
aprendizagem. Transmitir uma informação é relativamente fácil, muito mais fácil que 
transmitir um conhecimento. 
A. 
O texto nos mostra que é impossível que ocorra a transmissão de um conhecimento. 
 
B. 
O texto explicita, de forma enfática, que a criação de uma cadeira não é fruto de processos 
de aprendizagem e conhecimento. 
 
C. 
O texto informa que o conhecimento implica em um processo de transmissão, sem a 
necessidade de esforço. 
 
D. 
A informação é apresentada no texto como algo moderadamente fácil de ser transmitido. 
 
E. 
De acordo com o texto, o ser humano é considerado um objeto para o conhecimento. 
5. 
É o processo através do qual o mundo de significados tem origem. Está preocupado 
com o encadeamento de compreensão, transformação, armazenamento e utilização 
das informações. O texto se refere ao: 
A. 
Conhecimento científico. 
 
B. 
Construtivismo. 
 
C. 
Conhecimento filosófico. 
 
D. 
Conhecimento tácito. 
 
E. 
Cognitivismo. 
 
NA PRÁTICA 
A Profa. Gislaine é muito preocupada com o desenvolvimento de seus alunos, com a forma 
como constroem o conhecimento e, por isso, realiza um planejamento minucioso das 
atividades que realiza na sala de aula. 
Com uma turma de alunos de 5º ano do Ensino Fundamental, Gislaine sabe o quão 
importante é prepará-los para a próxima etapa do Ensino Fundamental, por isso realiza 
diferentes atividades com pesquisa e debates para que possam interagir e construir 
conhecimento. 
 
SAIBA MAIS 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor: 
 
Construção do Conhecimento e Teorias da Aprendizagem 
O artigo de Rodrigo de Oliveira Marques aborda uma reflexão a respeito da dinâmica do 
conhecimento em sua amplitude e as novas funções do educador como mediador desse 
processo. Aprofunde mais com a leitura de Construção do Conhecimento e Teorias da 
Aprendizagem. 
Ler mais 
 
O que é Conhecimento? 
Acompanhe no vídeo O que é Conhecimento? a explicação do conceito, dos tipos e 
demais aspectos que envolvem esse tema, de forma simples e direta. 
https://www.pedagogia.com.br/artigos/construcaoconhecimentoeteorias1/
https://www.pedagogia.com.br/artigos/construcaoconhecimentoeteorias1/
Assista 
 
Piaget, Vygotsky, Freire e a construção do conhecimento na escola. 
Ler mais 
 
 
AULA 5.2 Relação professor-aluno e teorias psicológicas 
 
 
APRESENTAÇÃO 
As práticas pedagógicas do professor, isto é, a forma como ele organiza atividades para que 
os estudantes interajam com o conhecimento, têm como fio condutor teorias de 
aprendizagem que precisam ser estudadas para que o processo educativo contribua para o 
desenvolvimento humano As teorias de aprendizagem referem-se a concepções e 
fundamentos psicológicos a partir dos quais se obtém uma visão de como os estudantes 
aprendem e da representação que se tem do aluno. Da mesma forma, também se define o 
papel do professor e a relação construída entre ele e seus alunos. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você refletirá sobre os papéis do professor e do aluno, 
bem como sua a relação sob a perspectiva de diferentes teorias de aprendizagem, 
considerando as significativas diferenças entre uma teoria e outra. Ao conhecê-las, você 
poderá problematizar práticas existentes nos cotidianos das escolas. 
Bons estudos. 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Reconhecer a relação entre professor e aluno nos diferentes contextos históricos. 
• Examinar a relação entre professor e aluno em situações cotidianas do contexto escolar sob 
o olhar das teorias psicológicas. 
• Elaborar ações pedagógicas capazes de ressignificar a relação entre professor e aluno à luz 
das teorias psicológicas estudadas. 
 
DESAFIO 
A relação professor-aluno se dá a partir de uma concepção de educação, aluno e 
aprendizagem que o professor constrói ao longo de seu exercício profissional e de seus 
estudos. É sempre importante analisar como essas concepções orientam a relação. 
Imagine que você é coordenador de uma escola infantil cuja proposta pedagógica é 
apoiada na teoria histórico-cultural. Você se deparou com a seguinte situação: 
 
https://www.youtube.com/embed/wekwPIP4oRo?rel=0
https://www.youtube.com/embed/wekwPIP4oRo?rel=0
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/7560/7560.PDF
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/7560/7560.PDF
 
Para que a diretora compreenda o que de fato acontece, você deve elaborar um pequeno 
texto com informações nas que ela possa se basear quando conversar com os pais. O texto 
deve considerar: 
a) Os pontos que os pais levantaram sobre a conduta da professora, evidenciando a 
concepção de aprendizagem dela. 
b) Uma análise, à luz das teorias psicológicas de aprendizagem, da visão dessa 
professora quanto aos seus alunos e aprendizagens. 
c) Uma explicação que evidencie a diferença entre a concepção da professora e a proposta 
pedagógica da escola, destacando como deve ser a relação entre alunos e professores 
nesse ambiente. 
 
Padrão de resposta esperado 
O texto poderia ser elaborado da seguinte forma: 
A professora tem sua prática pedagógica orientada pela concepção empirista de 
aprendizagem, pois, ao “castigar” as crianças que não apresentam o comportamento 
desejado ou que não realizam as tarefas da maneira como determina, a professora revela 
a crença de que precisa ajustar esses comportamentos e estimulá-los a acelerar os 
estudos, pois acredita que as crianças não sabem quase nada e que, dessa forma, têm 
muito o que aprender. 
Assim, castigo e recompensa são, na sua visão, estímulos para ensinar aos alunos um 
comportamento desejado. Ao observar que determinado comportamento não pode ser 
ajustado, mesmo com imposições mais acaloradas e por vezes agressivas, a 
professora encaminhou a criança para tratamento com um profissional que, na sua 
perspectiva, irá ministrar medicamentos para acalmá-la, como é o caso do aluno com 
suspeita de déficit de atenção e hiperatividade. A ideia de que os problemas são sempre 
externos às práticas em sala de aula levaram a professora a tomar as atitudes que tomou. 
No entanto, há aspectos de sua prática que precisam ser ajustados à legislação e à 
proposta pedagógica da escola. A professora precisa partir da concepção de que a 
Educação Infantil tem como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras. Portanto, 
as práticas pedagógicas sempre se apoiam no brincar e nas interações; por isso, a 
professora não pode privar as crianças nem de brincar, nem de interagir com seus pares, 
seja com o propósito de aplicar castigo ou por qualquer outro motivo. Numa escola com 
concepção situada na teoria histórico-cultural, apresentam-se desafios às crianças para 
que estas possam, de maneira interativa, buscar possíveis soluções. 
Ainda, a professora precisa entender que a Educação Infantil não tem como proposta a 
alfabetização, e sim o letramento. Ela, como mediadora desse processo, precisa organizar 
suas propostas pedagógicas de forma intencional, para que as crianças sejam 
constantemente conduzidas ao desenvolvimento de novos conhecimentos, e não cobradas 
em relação a habilidades e competências que não competem a esse nível de ensino. 
Além disso, as crianças já têm muitos saberes, e é a partir deles que as atividades devem 
ser desenvolvidas. A diretora precisa, a partir dessas orientações, conversar com a 
professora para que esta ajuste o seu trabalho de acordo com a proposta da escola e com 
o que determina a legislação. 
O coordenador é um parceiro experiente para ajudar os educadores a refletir sobre sua 
concepção e compreender que, nessa escola, a relação professor-aluno precisa ser 
pautada em vínculos afetivos e de confiança, jamais de medo ou de punição. Afinal, cada 
criança tem suas características próprias, individualidades que precisam ser 
respeitadas.O papel da escola é aproximar o aluno da cultura de forma que este 
desenvolva um pensamento mais elaborado sobre o mundo; ou seja, ao interagir com 
signos e instrumentos, a criança aprende a desenvolver o pensamento superior. Por fim, a 
professora precisa ser acompanhada em formação continuada na escola. 
 
INFOGRÁFICO 
As teorias psicológicas foram desenvolvidas ao longo da história com o objetivo 
de apresentar novos modelos explicativos para atender às necessidades de seu tempo. Elas 
discutem o desenvolvimento, a aprendizagem, o conceito de criança e, consequentemente, 
oferecem informações para que se reconheça as relações estabelecidas entre professores 
e alunos. Contudo, cabe destacar que não há uma data de início dessas teorias, pois 
elas são processuais e muitas delas coexistem no tempo. 
Neste Infográfico, identifique, no percurso histórico, como essas teorias definiram a relação 
professor-aluno, conhecendo os teóricos que as representam. 
 
 
CONTEUDO DIDÁTICO 
A educação escolar é permeada por diversas relações. A principal delas é a relação 
professor-aluno, pois nela estão as bases para todo processo de ensino e aprendizagem. 
Além disso, é importante destacar que essa relação não é neutra: ela é guiada por 
concepções construídas a partir de teorias que embasam as práticas do professor, bem 
como sua forma de pensar a criança e sua relação com ela. 
No capítulo Relação professor-aluno e teorias psicológicas, da obra Psicologia da 
educação, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, conheça a relação professor-aluno 
nas principais teorias psicológicas de aprendizagem, examinando no cotidiano de escolas 
as concepções que embasam essa relação. Ao final da leitura, você poderá ressignificar a 
relação professor-aluno na contemporaneidade. 
Boa leitura. 
 
DICA DO PROFESSOR 
Há alguns aspectos importantes que devem ser considerados quando pensamos 
as relações que ocorrem na escola, em especial a professor-aluno. Essa relação acaba por 
interferir, positiva ou negativamente, na aprendizagem dos alunos. São muitas as variáveis 
que modificam a relação professor-aluno: o conhecimento que o educador tem do conteúdo 
(objeto de ensino), a sua didática, e mesmo a sua personalidade, pois alguns professores 
acolhem e criam vínculos com seus alunos, enquanto outros são mais distantes. Essa 
grande quantidade de variáveis revela o quão difícil é atingir o equilíbrio nessa relação. 
Nesta Dica do Professor, veja mais sobre a relação professor-aluno no cotidiano escolar. 
 
EXERCICIOS 
1. 
Platão, na Antiguidade Grega, trazia a noção de que as pessoas já nascem com 
aptidões, habilidades, conhecimentos e qualidades em sua constituição biológica e 
hereditária. A partir disso surgiu a concepção inatista, que definiu a relação 
professor-aluno por muito tempo. 
Tendo em vista suas principais características, assinale a alternativa correta. 
A. 
O professor era um grande filósofo, e por isso iluminado. Já o aluno, como o próprio nome 
sugere, não tinha luz; portanto, nada sabia, devendo se submeter às determinações do 
professor. 
 
B. 
A relação professor-aluno era horizontalizada, pois, como o aluno era detentor de um 
conhecimento latente, cabia ao professor apenas promover reflexões constantes para que 
o aluno fizesse desabrochar os seus saberes. 
 
C. 
O aluno, que tinha todo o conhecimento dentro de si, precisava despertar e desenvolver 
esse saber, o que dependia de um professor afetivo e dedicado aos momentos desse 
desenvolvimento. 
 
D. 
Havia uma superioridade inquestionável do conhecimento do professor em relação ao aluno, 
que se submetia a seu mestre. Se o aluno não despertasse seu conhecimento, a sua 
herança genética seria questionada. 
 
E. 
Sendo o aluno reconhecido como uma folha de papel em branco e o professor como dotado 
de saberes plenos tão valorizados na Filosofia, a relação era hierárquica e submissiva, com 
castigos e violência. 
2. 
As teorias psicológicas apresentam bases a partir das quais é possível compreender 
como as pessoas se desenvolvem e aprendem. Há significativas diferenças entre 
essas teorias, e cada uma delas traz conceitos importantes para retratar esses 
processos. 
Para entender melhor as teorias e alguns de seus conceitos principais, relacione a 
primeira coluna com a segunda. 
I – Teoria behaviorista. 
II – Teoria da epistemologia genética. 
III – Teoria do materialismo histórico-cultural. 
( ) Os estudos do desenvolvimento dos processos de pensamento representam a 
base dessa teoria, que jamais se preocupou com a educação. Contudo, seus 
princípios contribuíram para estudos sobre a aprendizagem. 
( ) Entre o que o aluno já conhece e realiza de forma autônoma e o que precisa 
aprender, há um espaço dentro do qual o professor deve intervir para que o aluno 
aprenda. Trata-se da zona de desenvolvimento proximal. 
( ) Os alunos nada sabem quando chegam à escola. Por isso, cabe ao professor 
ensinar tudo o que for necessário, inclusive o comportamento socialmente adequado. 
( ) As relações professor-aluno tendem a ser conflituosas nessa perspectiva por 
conta do autoritarismo que acaba emergindo por parte do professor quando não há 
atenção e silêncio em suas aulas. 
( ) Todo ser humano é historicamente constituído e portanto não pode ser visto como 
um produto do meio. Tampouco é possível imaginar que o aluno, ao chegar à escola, 
já não tenha conhecimentos prévios adquiridos ao longo de sua vivência em 
sociedade. 
Assinale a alternativa que apresenta a relação correta entre as duas colunas. 
A. 
II - III - I - I - III. 
 
B. 
I - III - II - I - III. 
 
C. 
III - II - II - I - I. 
 
D. 
I - III - III - II - I. 
 
E. 
I - II - III - II - I. 
 
3. 
Algumas teorias foram originadas com base na epistemologia do conhecimento, que 
se apoia na ideia de que há um sujeito que aprende e um objeto a ser conhecido. Há 
autores que reconhecem três teorias dentro dessa abordagem, mas uma destas pode 
ser retirada desse contexto. 
Assinale a alternativa que apresenta o nome dessa teoria e a justificativa para que ela 
possa ser pensada sob outra abordagem. 
A. 
Teoria behaviorista, pois não se apoia na epistemologia, e sim no comportamento, de forma 
crítica. Além disso, traça caminhos pedagógicos que orientam práticas de ensino. 
 
B. 
Teoria inatista, pois não considera que o sujeito interage com o objeto de aprendizagem, 
uma vez que o conhecimento já existe dentro da criança, em seu código genético. 
 
C. 
Teoria da epistemologia genética, pois o conhecimento é sempre uma interação nessa 
concepção construtivista, e aprender é construir modelos de interpretação. 
 
D. 
Teoria do materialismo histórico-cultural, pois o construtivismo é dialético e não parte da 
abordagem epistemológica do conhecimento. Além disso, o sujeito não aprende na relação 
com o objeto. 
 
E. 
Teoria empirista, pois se mostra refratária às demais, por compreender que o aluno é um 
produto do meio e que, assim, suas relações ocorrem apenas com sujeitos mais experientes. 
4. 
I - As teorias epistemológicas têm a sua origem na relação do sujeito com o objeto do 
conhecimento. Dessa forma, alguns autores postulam que as teorias de aprendizagem 
que se apoiam nessa relação devem ser classificadas como teorias 
epistemológicas; outros, contudo, consideram a teoria piagetiana como 
construtivista. 
POIS 
II - A teoria da epistemologia genética de Piaget evidencia que o conhecimento é 
gerado pela interação da nova informação com a informação previamente adquirida, 
e a aprendizagem ocorre com a construção de modelos interpretativos. 
Assinale a alternativa que apresenta a análise correta dessas asserções e a sua 
relação. 
A. 
As asserções I e II são verdadeiras, e II justifica corretamente I. 
 
B. 
As asserções I e II são verdadeiras, mas II não justifica corretamente I. 
 
C. 
A asserção I é verdadeira e a II é falsa. 
 
D. 
A asserção I é falsa ea II é verdadeira. 
 
E. 
As asserções I e II são falsas. 
 
5. 
No materialismo histórico-cultural, Vygotsky evidencia que as crianças, ao longo de 
seu desenvolvimento, realizam atividades que são centrais, guiando suas 
aprendizagens. Para o autor, a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento da 
linguagem, do pensamento, da atenção, da percepção, da imaginação, entre outros. 
Assim, Vygotsky define que há uma atividade-guia em cada etapa do desenvolvimento 
infantil, ou seja, existe uma atividade em que a criança está aberta para interagir. 
Considerando os estudos realizados e o enunciado do exercício, assinale a alternativa 
correta. 
A. 
Para que conheçam o mundo, os bebês precisam de comunicação afetiva. No primeiro ano 
de vida, exploram os objetos do seu entorno por meio do tateio; essa experiência é 
generalizada para a percepção categorial. 
 
B. 
A atividade-guia na pré-escola, apoiada na percepção, é o tateio de brinquedos e o 
desenvolvimento da linguagem escrita, principalmente as letras dos nomes de cada 
estudante, representando suas identidades. 
 
C. 
Os jogos de papéis representam um avanço significativo na percepção sem palavras, pois 
as crianças de idade pré-escolar podem aprender esses papéis por meio de brincadeiras, 
reproduzindo-os no cotidiano. 
 
D. 
Ao longo do primeiro mês de vida, as crianças desenvolvem a linguagem primeiramente pela 
percepção. Após interagirem com outras crianças e com adultos, é desenvolvida a 
linguagem oral. 
 
E. 
O brincar é uma atividade importante na infância, pois garante a relação professor-aluno de 
maneira a valorizar a afetividade e contribuir para a construção de vínculos. 
 
NA PRÁTICA 
As teorias psicológicas são muito complexas à primeira vista, principalmente quando suas 
premissas não dialogam com as concepções de aprendizagem dos professores. Por isso, 
os estudos devem ser constantes, estabelecendo uma relação estreita entre teoria e prática. 
Neste Na Prática, conheça uma escola que prepara seus professores para o 
desenvolvimento de uma relação consciente e intencional com seus alunos. Lá, todos 
acreditam que o professor é um eterno aprendiz. 
 
SAIBA MAIS 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as 
sugestões do professor: 
 
Pensadores na educação: Vygotsky 
Neste vídeo, apresenta-se Lev S. Vygotsky e suas principais ideias sobre educação. Por 
cerca de 12 minutos, é possível conhecer um pouco melhor a vida e a obra desse 
educador. 
Assista 
 
Pensadores na educação: Jean Piaget 
Neste vídeo, aborda-se Jean Piaget e sua teoria psicogenética. O vídeo tem cerca de 12 
minutos e traz um panorama da vida e do pensamento de Piaget. 
Assista 
 
A epistemologia genética de Jean Piaget 
Neste artigo, a autora aborda a epistemologia genética de Jean Piaget, trazendo 
importantes contribuições para a ampliação dos estudos sobre essa teoria psicológica de 
aprendizagem. 
Ler mais 
 
Fatores influenciadores no processo de aprendizagem: um estudo de 
caso 
Neste relato, Ariete F. Tabile e Marisa Claudia D. Jacometo, por meio da apresentação de 
um estudo de caso, discutem fatores que influenciam o processo de aprendizagem. 
 
6,1 Realização profissional 
APRESENTAÇÃO 
A sociedade contemporânea vivencia uma época de profundas reconfigurações no mundo 
do trabalho, que exigem novos perfis profissionais mais adaptáveis, flexíveis e dinâmicos 
para fazer face às novas tendências e competências existentes. Assim, a realização 
profissional parece distanciar-se cada vez mais de grande parte das pessoas. 
Porém, realizar-se com a profissão pode ser possível ao colocar em prática ações de 
planejamento da própria vida profissional, que considerem quem o sujeito é e que aspectos 
contextuais fazem parte de sua vida. 
https://www.youtube.com/embed/BS8o_B5M9Zs
https://www.youtube.com/embed/BS8o_B5M9Zs
https://www.youtube.com/embed/MwKEO2pkLP8
https://www.youtube.com/embed/MwKEO2pkLP8
http://comciencia.scielo.br/pdf/cci/n120/a11n120.pdf
http://comciencia.scielo.br/pdf/cci/n120/a11n120.pdf
Um projeto de vida pessoal possibilita que os sujeitos possam melhor direcionar suas 
escolhas e atitudes em busca da consolidação de uma carreira, atingindo assim a realização 
profissional e a felicidade também a partir do significado do trabalho. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá sobre a importância da construção de um 
projeto de vida profissional. Identificará, ainda, os passos necessários e os fatores que 
contribuem para que a realização profissional venha a ocorrer. 
Bons estudos. 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Definir os passos para a construção de um projeto de vida profissional. 
• Analisar quais aspectos trazem maior realização na escolha profissional. 
• Organizar o percurso do desenvolvimento profissional. 
 
DESAFIO 
O cenário laboral contemporâneo configura-se a partir de uma multiplicidade de fatores, que 
impõem ao indivíduo demandas heterogêneas e, muitas vezes, contraditórias. Nesse 
contexto, o que se compreende como realização profissional é cada vez mais complexo e 
difuso, trazendo inúmeras dificuldades ao sujeito contemporâneo. 
Dentre as habilidades que se exigem do indivíduo, encontram-se a flexibilidade, a 
resiliência e a autonomia controlada. Ser flexível está relacionado à capacidade de 
adaptação contínua às demandas, assim como às novas regras sociais e do mundo do 
trabalho, que tendem a se modificar rapidamente. A resiliência está relacionada à habilidade 
de se regenerar e recuperar objetivos, mesmo diante de grandes dificuldades. A autonomia 
controlada refere-se à necessidade de uma construção de carreira autônoma, mas dentro 
dos padrões requeridos pelo mundo do trabalho. 
É nesse contexto que o indivíduo é impelido a buscar sua realização profissional, prezando, 
em geral, por atender às demandas do mercado de trabalho. Esse panorama complexo e 
difuso tende a dificultar a realização profissional das pessoas, que têm suas identidades 
ligadas mais às exigências externas do que aos seus próprios desejos e à sua subjetividade. 
Sabe-se que uma das formas de evitar que o aceleramento e as cobranças do mundo 
contemporâneo retirem sua particularidade na relação com o trabalho é por meio do 
autoconhecimento, do planejamento e da construção de uma narrativa própria. 
Tendo isso em mente, acompanhe a seguinte situação: 
 
Você, no papel desse profissional, embasando-se pelos princípios discutidos nesta UA, 
avalie e descreva ações afirmativas que contribuam com a trajetória de Fernanda, visando 
sua realização profissional. 
Padrão de resposta esperado 
Em um primeiro momento, verifica-se que demandas contemporâneas do mundo do 
trabalho, como a flexibilidade e a adaptabilidade, têm feito parte de sua rotina de trabalho, 
o que implica em incertezas tanto financeiras quanto ligadas às habilidades que tem. É 
comum que profissionais precisem executar atividades para as quais, muitas vezes, não 
estão preparados, ou prefeririam não fazer. Entretanto, a pressão externa acaba 
suprimindo os desejos do trabalhador, deixando-o sem alternativas, já que, muitas vezes, 
ou joga-se o jogo proposto ou se está fora da disputa. 
No que se refere à realização profissional, é preciso sempre buscar compreender a 
configuração de vida e a forma como a pessoa vê e se relaciona com seu trabalho. Não é 
possível criar fórmulas que atendam a todos de maneira adequada, respeitando as 
particularidades de cada um. 
No caso de Fernanda, seria preciso trabalhar junto com ela, em busca de soluções que 
fossem ao mesmo tempo viáveis e que pudessem lhe trazer maior bem-estar 
subjetivo. Em primeiro lugar, seria preciso resgatar os elementos que a fizeram escolher 
sua profissão, analisar se ela está insatisfeita apenas com o trabalho do convênio ou se 
também não sente satisfação em seu trabalho fixo. 
Após realizar esse panorama inicial, poderia-se construir, juntamentecom ela, um 
planejamento de mudança, que envolvesse ações em curto, médio e longo prazo, 
buscando alinhar elementos que trouxessem maior bem-estar para a profissional e que ao 
mesmo tempo se adequassem à sua realidade. 
 
INFOGRÁFICO 
A realização profissional pode ser possível a partir da iniciativa pessoal e do uso de 
ferramentas que ajudem e facilitem os processos 
de autoconhecimento, planejamento, traçado de metas e objetivos e 
perseguição desse plano ao longo de experiências no mundo do trabalho. 
Neste Infográfico, você conhecerá alguns importantes passos que devem compor um projeto 
de vida profissional. 
 
CONTEUDO DIDÁTICO 
A realização profissional pode ocorrer quando os aspectos internos dos sujeitos (identidade, 
personalidade, preferências pessoais) e os aspectos contextuais (econômicos, políticos, 
culturais) convergem para a mesma direção. 
O que dificilmente ocorre sem a devida utilização de um plano para essa finalidade. Assim, 
para atingir a realização profissional, é necessário construir o projeto de vida profissional, 
também conhecido como plano de carreira, o que auxilia a mapear o que se deseja, 
analisando as tendências e possibilidades do mercado e fornecendo um caminho a seguir 
nessa busca. 
No capítulo Realização profissional, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, é 
abordado como se constitui um projeto de vida profissional, descrevendo suas etapas e 
analisando quais os aspectos que podem levar à realização na vida profissional que é 
escolhida. 
Boa leitura. 
 
DICA DO PROFESSOR 
Como seres sociais, a oportunidade de interagir, desde o nascimento do sujeito, com grupos 
sociais diferentes acaba por produzir a subjetividade e a identidade dos sujeitos. Nesse 
processo, as palavras têm grande poder e podem contribuir para que sejam trilhadas 
algumas trajetórias profissionais. 
Nesta Dica do Professor, é abordado um fator que se associa diretamente às escolhas 
profissionais: as profecias autorrealizadoras. 
EXERCICIOS NA PRÁTICA 
1. 
João Pedro é um jovem profissional que parece não ter muitas ambições em sua 
carreira, pois se considera bom para executar e foge das chances de liderar e tomar 
decisões. Quando questionado pelos seus colegas de trabalho e gestores da empresa 
sobre isso, costuma responder que “foi criado assim”, que seu pai sempre dizia que 
“o seu futuro era ser operário” e que “não tinha nascido com talento para falar”. 
Com base nessa narrativa sobre João Pedro e em seus estudos sobre os aspectos 
subjetivos do projeto de vida profissional, é correto afirmar que: 
A. 
Por meio da sua fala, João Pedro assume que não ocupa nem almeja outras funções 
simplesmente por não gostar. 
 
B. 
João Pedro construiu uma crença a partir das suas vivências na infância, o que faz com que 
não se permita ir além. 
 
C. 
Este rapaz entende que o seu sucesso profissional se distancia das características inatas 
declaradas em sua infância. 
 
D. 
Nas memórias definidoras de João Pedro, a voz do pai hoje não produz mais nenhum efeito 
em suas escolhas de adulto. 
 
E. 
O fato de não querer liderar nem tomar decisões está aliado com os aspectos geracionais 
envolvidos na sua vida. 
2. 
“Competência é a tomada de iniciativa e responsabilidade do indivíduo em situações 
profissionais com as quais ele se defronta. Competência é uma inteligência prática 
das situações, que se apoia em conhecimentos adquiridos e os transforma à medida 
que a diversidade das situações aumenta. Competência é a faculdade de mobilizar 
redes de atores em volta das mesmas situações, de compartilhar desafios, de assumir 
áreas de responsabilidade.” (ZARIFIAN, 2003, p. 137). 
A partir dessa citação do autor e de seus estudos sobre o projeto de vida profissional, 
pode-se afirmar que: 
A. 
O projeto de vida profissional deve focalizar os sentidos do trabalho para os sujeitos, 
isentando a competência dessas análises. 
 
B. 
Quando se fala em competências no campo profissional, restringe-se o conceito às relações 
interpessoais e ao network. 
 
C. 
As competências são necessárias para atuar no mercado de trabalho e, por isso, precisam 
constar no projeto de vida profissional. 
 
D. 
Como as competências se aliam com a racionalidade neoliberal vigente, devem ser 
contestadas, pois levarão ao fracasso profissional. 
 
E. 
É possível a pessoa se tornar competente a partir da construção de um plano de carreira 
que envolva a educação formal prioritariamente. 
 
3. 
Um projeto de vida profissional pode valer-se de alguns passos específicos que 
ajudam a organizar os esforços dos sujeitos em busca da realização profissional. 
Analise estes passos a seguir e relacione a primeira e a segunda colunas de forma a 
estabelecer a relação correta entre elas: 
I. Autoconhecimento 
II. Objetivos 
III. Estratégias 
IV. Habilidades 
V. Atualização 
( ) Definem o que se pretende atingir no futuro a partir das ações do projeto. 
( ) Remete à percepção dos fatores internos que se possui e dão sentido ao trabalho. 
( ) Fazem parte importante das competências que se precisa ter para atuar 
profissionalmente. 
( ) Esforço em manter-se em sintonia com as tendências do mercado de trabalho. 
( ) São as ações possíveis de serem implementadas para atingir os objetivos 
traçados. 
A. 
II, I, IV, V, III. 
 
B. 
I, II, III, IV, V. 
 
C. 
V, IV, III, II, I. 
 
D. 
III, V, I, III, II. 
 
E. 
IV, III, II, V, I. 
4. 
Para que o projeto de vida profissional possa resultar em realização profissional 
efetivamente, alguns cuidados precisam ser tomados, que envolvem aspectos da 
integridade subjetiva das pessoas e das possibilidades de eficácia. 
Sobre esses aspectos sugeridos por McGregor e Little (1998, p. 494), analise as 
alternativas e marque verdadeiro (V) ou falso (F): 
( ) Um projeto de vida profissional que considere os papéis sociais que os sujeitos já 
ocuparam e sua relação com o trabalho contribui para a realização. 
( ) Os motivos que costumam levar as pessoas a uma escolha profissional costumam 
ser os mesmos, pois são culturais e, atualmente, focalizam o dinheiro. 
( ) As crenças que os indivíduos possuem devem ser analisadas e consideradas no 
projeto de vida profissional, pois tanto podem potencializá-los quanto limitá-los. 
( ) Envolver as competências que os sujeitos possuem e seus traços de 
personalidade permite que o projeto alie questões subjetivas e contextuais 
igualmente importantes. 
( ) Aspectos contextuais relacionados a condição econômica, a participação política 
e a cultura das pessoas devem ser evitados para que o projeto de vida profissional 
tenha êxito. 
A. 
F, V, V, V, V. 
 
B. 
V, V, V, F, F. 
 
C. 
F, F, F, V, V. 
 
D. 
F, V, F, F, V. 
 
E. 
V, F, V, V, F. 
5. 
Muitas pessoas passam a vida toda perseguindo a realização profissional, porém, não 
perceberam que poderiam ter planejado essa busca, seguindo passos específicos e 
considerando pontos essenciais para que tivessem êxito. Sobre o conceito de 
realização profissional e a construção de um projeto de vida profissional, analise as 
asserções a seguir e marque a alternativa que apresenta uma correta relação entre 
elas: 
I. Para que uma pessoa possa obter a realização profissional ela precisa contemplar 
em sua atividade profissional, no desenvolvimento de suas competências, atribuições 
e tarefas, aqueles componentes internos que ela considera importantes e que lhe 
trazem sentido à própria vida. 
PORQUE 
II. A realização profissional envolve tanto os aspectos subjetivos, que diferenciam as 
pessoas enquanto sujeitos, abrangendo preferências pessoais e personalidade, 
quanto os aspectos contextuais e relativos ao mercado de trabalho e suas tendências. 
Quando existe um desequilíbrio entre esses aspectos da integridade e da eficácia, os 
sujeitos tendem a não se realizar profissionalmente. 
A. 
As asserções I e II são proposições falsas e sem complementação. 
 
B. 
A asserção I é uma proposiçãofalsa e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
 
C. 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa. 
 
D. 
As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção 
I. 
 
E. 
A asserção I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não justifica a asserção I. 
NA PRÁTICA 
O cenário laboral contemporâneo tem trazido diversos desafios ao indivíduo no que se refere 
às possibilidades de realização profissional. É preciso conseguir conciliar demandas 
externas e os aspectos subjetivos de cada um, considerando os aspectos que contribuíram 
para produzir sua identidade com aspectos contextuais e ferramentas que auxiliaram a 
organizar o processo de construção de carreira. 
Neste Na Prática, você acompanhará a história de Estela, uma assistente social que 
planejou e construiu sua carreira buscando associar os elementos trabalhados ao longo 
desta UA, buscando conciliar projetos pessoais, elementos subjetivos de sua história e 
demandas sociais. 
 
SAIBA MAIS 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as 
sugestões do professor: 
 
Qualidade de vida, bem-estar e felicidade no trabalho: sinônimos ou 
conceitos que se diferenciam? 
Perceba neste artigo como os conceitos de qualidade de vida, bem-estar e felicidade no 
trabalho atuam de forma complementar, ajudando a produzir a realização profissional. 
Acesse 
 
Felicidade no trabalho na geração dos millennials, novos desafios para os 
administradores 
Perceba neste artigo como os aspectos contextuais, neste caso, geracionais se relacionam 
com o mundo do trabalho e seus significados para promover a felicidade. 
Acesse 
 
O Segredo do sucesso é a superação diária de si mesmo 
No vídeo do professor Clóvis de Barros Filho, perceba a importância de aliar os aspectos 
subjetivos com a busca da concretização de uma trajetória profissional. 
 
6,2 Psicologia positiva e felicidade 
APRESENTAÇÃO 
A psicologia positiva é uma vertente recente dentro da área da Psicologia. Seu surgimento 
é datado por volta dos anos 2000, apesar de o estudo de temas de interesse dessa teoria ter-
se iniciado desde os filósofos gregos. Essa abordagem prioriza os estudos sobre o lado 
positivo do ser humano, suas potencialidades, o bem-estar e a felicidade, sem deixar de 
lado o estudo das doenças e problemas enfrentados pelo ser humano. Nesse sentido, a 
psicologia positiva atua primordialmente na prevenção do adoecimento, por meio da 
promoção do bem-estar subjetivo e da qualidade de vida. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá um panorama sobre a relação entre a psicologia 
positiva e o tema da felicidade. Nesse percurso, você entrará em contato com os principais 
conceitos e pilares dessa abordagem, além de entender como eles se relacionam entre si. 
Assim, a partir da visão da psicologia positiva sobre os mecanismos promotores do bem-
estar subjetivo e da felicidade, você poderá compreender como aplicá-los em seu cotidiano. 
Bons estudos. 
https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/48288/35057
https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/48288/35057
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/3135/3039
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/3135/3039
https://ava.webacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=314954
https://ava.webacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=314954
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
• Explicar os conceitos que guiam a psicologia positiva. 
• Relacionar os pilares da psicologia positiva com as situações do cotidiano. 
• Apontar mecanismos que promovem a felicidade na perspectiva da psicologia positiva. 
 
DESAFIO 
A psicologia positiva é uma abordagem que preza pela sua materialização e aplicação no 
cotidiano das pessoas, priorizando o estudo científico sobre as forças e virtudes humanas. 
A partir disso, elabora possíveis intervenções tanto na prevenção do adoecimento como no 
incremento do bem-estar subjetivo. Após um grande estudo longitudinal, a psicologia 
positiva elaborou um quadro de referência com 6 virtudes, que se desdobram em 24 forças 
de caráter. 
Veja quais são essas virtudes e como elas podem contribuir para a psicologia positiva: 
 
 
Com base nessa situação, você deve elaborar um protocolo voltado ao bem-estar subjetivo 
e à felicidade dos funcionários desse hospital. Para isso, responda: 
a) Quais virtudes e forças de caráter você incluiria nesse protocolo? 
b) Elabore uma breve recomendação explicando os motivos da escolha dessas virtudes para 
essa situação. 
 
Padrão de resposta esperado 
a) A psicologia positiva procura direcionar seu olhar para o bem-estar subjetivo de forma 
integral. Apesar de, didaticamente, as virtudes e as forças de caráter poderem ser 
visualizadas separadamente, o ideal é que, no âmbito profissional ou pessoal, elas sejam 
trabalhadas em conjunto. É preciso partir do princípio de que as virtudes humanas 
precisam ser praticadas e exercitadas constantemente durante toda a vida. No entanto, 
caso fosse possível pensar nas forças e virtudes no ambiente laboral, com o objetivo de 
melhorar esse ambiente de trabalho estressante e com alto nível de pressão, duas virtudes 
vêm à tona: a transcendência e a temperança. 
b) De modo geral, a transcendência e a temperança são virtudes que trabalham forças 
humanas como o senso de propósito, a gratidão, a esperança, o perdão, a prudência, o 
autocontrole e a humildade. Assim, além de olhar para questões como a rotina de trabalho 
e o que pode ser feito para propiciar um ambiente mais acolhedor por essa equipe de 
recursos humanos, certamente essas virtudes poderiam colaborar. Trabalhar o senso de 
propósito que se dedica ao cuidado dos outros, a gratidão pelas vidas que se tem a 
oportunidade de salvar, além de pensar na importância da prudência e do autocontrole nos 
relacionamentos interpessoais no trabalho, podem ser reflexões iniciais para pensar uma 
mudança no cotidiano laboral. A psicologia positiva aponta que o exercício dessas virtudes 
pode trazer maior bem-estar. Exemplos práticos de como elas podem ser trabalhadas 
envolvem a troca de cartas de perdão entre os funcionários e dinâmicas que levantem 
pontos positivos e pelos quais a equipe é grata. Caso seja possível, pode-se encarregar 
um profissional da psicologia para acolher as angústias e os sofrimentos desses 
trabalhadores. 
 
INFOGRÁFICO 
A psicologia positiva compreende a felicidade para além do prazer e de estados 
momentâneos de alegria. Sua visão perpassa pelo conceito de bem-estar subjetivo, que 
engloba cinco elementos que contribuem para a promoção da felicidade. 
No Infográfico a seguir, você verá uma descrição detalhada de cada um deles. 
 
CONTEUDO DIDÁTICO 
A psicologia positiva é uma abordagem que vem ganhando destaque na atualidade. Sua 
ênfase é direcionada aos aspectos positivos, ao desenvolvimento pessoal e às 
potencialidades humanas. 
Além disso, essa área tem por objetivo ser acessível às pessoas e colaborar para que 
tenham uma vida mais feliz. Por isso, a psicologia positiva reúne diversas práticas que 
podem ser utilizadas no cotidiano. 
No capítulo Psicologia positiva e felicidade, da obra Felicidade e bem-estar na vida 
profissional, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você irá encontrar uma descrição 
de seus principais conceitos e aplicações no cotidiano, além de mecanismos considerados 
essenciais pela psicologia positiva para a felicidade. 
Boa leitura. 
DICA DO PROFESSOR 
Uma das ferramentas utilizadas pela psicologia positiva é o mindfulness, prática que tem 
sido apontada por diversas pesquisas como fomentadora do bem-estar. Seu potencial para 
prevenção e cura de doenças psíquicas como depressão e ansiedade fez com que 
o mindfulness ganhasse espaço na Psiquiatria e em algumas vertentes da Psicologia. 
Nesta Dica do Professor, você verá quais são as características e benefícios dessaprática. 
Também verá sua relação estrita tanto com a teoria como com a prática clínica da psicologia 
positiva. 
 
EXERCICIOS 
1. 
A psicologia positiva (PP) é uma abordagem relativamente recente na história da 
ciência da Psicologia. Martin Seligman é um pesquisador norte-americano que foi 
presidente da Associação Americana de Psicologia (APA) e se dedicou a pesquisas 
que validassem a psicologia positiva e a disseminassem no mundo. O surgimento da 
PP está ligado estritamente a uma crítica realizada por esse autor em relação à 
Psicologia denominada tradicional. 
Assinale a alternativa que sintetiza essa crítica: 
A. 
Seligman elaborou uma crítica em relação ao tempo que os temas estudados pela Psicologia 
tradicional demoravam, inviabilizando o princípio da eficiência das pesquisas. 
 
B. 
A crítica desenvolvida por Seligman se relaciona principalmente à ausência de estudos na 
Psicologia que abordassem as potencialidades, as forças e as virtudes humanas. 
 
C. 
O principal objetivo de Seligman foi apresentar uma crítica em relação à ausência de 
comprovação científica dos autores que desenvolviam estudos na Psicologia. 
 
D. 
A elaboração realizada pelo fundador da psicologia positiva envolve uma crítica em direção 
aos pressupostos da Psicologia, desconsiderando as contribuições realizadas por outros 
autores. 
 
E. 
Seligman fundou a psicologia positiva a partir de suas pesquisas em outras áreas do 
conhecimento, tecendo uma crítica que não foi bem aceita pela área da Psicologia. 
2. 
Um dos direcionamentos da psicologia positiva é sua ligação com a prática e com o 
cotidiano das pessoas. Seu objetivo é que ela seja acessível às pessoas, que esteja 
presente no dia a dia e que possa oferecer um modelo de desenvolvimento que as 
leve a uma vida com mais bem-estar. 
Assinale a alternativa que apresenta as atividades mais enfatizadas pela psicologia 
positiva como propulsoras de bem-estar: 
A. 
Execução de atividades físicas e treinamento musical. 
 
B. 
Prática esporádica de desenvolvimento pessoal e perdão. 
 
C. 
Prática consistente do perdão e do mindfulness. 
 
D. 
Treinamento de música e de esportes. 
 
E. 
Treinamento esportivo e prática esporádica da gratidão. 
3. 
3.A felicidade é uma categoria estudada desde a filosofia grega, mas que ainda é alvo 
de muitos debates, sem que se tenha consenso sobre sua definição. No senso 
comum, em geral se associa felicidade com prazer ou momentos instantâneos de 
alegria. De forma diferente, a psicologia positiva tem um olhar mais amplo sobre a 
felicidade. 
Escolha a alternativa que descreve esse olhar: 
A. 
O conceito de felicidade é analisado pela psicologia positiva assim como o senso comum, 
visto que tem por objetivo se aproximar do cotidiano e do trabalho das pessoas. 
 
B. 
Para a psicologia positiva, o conceito de felicidade não é central. Sua abordagem enfatiza 
as emoções e os sentimentos momentâneos de alegria, aqueles que são passageiros. 
 
C. 
O olhar da psicologia positiva sobre a temática controversa da felicidade é controverso e 
refutado por diversos autores, pois sua ênfase é semelhante ao sentido não científico de 
felicidade. 
 
D. 
A felicidade é uma categoria secundária nos estudos da psicologia positiva, pois seu olhar 
sobre o ser humano e sobre a mente destaca que esse estado é inatingível por todas as 
pessoas. 
 
E. 
Os estudos da psicologia positiva analisam a felicidade a partir de sua representação no 
conceito de bem-estar, que está ligado à construção de uma vida mais plena e feliz. 
4. 
A psicologia positiva postula alguns mecanismos que podem atuar como promotores 
de uma vida mais feliz. Porém, adverte que é preciso exercitar regularmente suas 
práticas, de acordo com essa abordagem. 
Quais são esses mecanismos? 
A. 
Emoções positivas; engajamento; sentido; planejamento; e relacionamentos positivos. 
 
B. 
Autoconhecimento; paciência; participação; proatividade; e relacionamentos construtivos. 
 
C. 
Negociação positiva; proatividade; autoconhecimento; paciência; e relacionamentos 
interpessoais. 
 
D. 
Relacionamentos construtivos; negociação positiva; planos de longo prazo; e ambição. 
 
E. 
Planejamento positivo; perfeição; relacionamentos amorosos; treinamento; e tempo. 
5. 
Conhecido como um estado, o flow é uma experiência de concentração extrema em 
determinada tarefa, de forma que ocorra imersão na qual o indivíduo se desligue da 
realidade, inclusive de suas emoções. 
Esse estado foi incorporado de que forma pela psicologia positiva? 
A. 
O flow foi incorporado pela psicologia positiva devido à sua contraposição ao conceito de 
bem-estar subjetivo, além de atender aos requisitos do ambiente científico e das 
associações de psicologia. 
 
B. 
Por ser um estado semelhante à felicidade, o flow foi incorporado pela psicologia positiva 
como forma de analisar as patologias de atenção, de hiperatividade e de estados 
depressivos. 
 
C. 
A adoção do estudo do flow pela psicologia positiva ocorreu recentemente, perto do ano de 
2010, por pressões acadêmicas de cientificidade e das agências de fomento acadêmicas. 
 
D. 
O flow foi incorporado pela psicologia positiva porque estudos vêm comprovando que 
pessoas que passam por essa experiência teriam maior capacidade de desenvolver laços 
sociais mais felizes. 
 
E. 
O estado de flow, apesar de incorporado desde os desenvolvimentos iniciais da psicologia 
positiva, nos últimos anos tem sido abandonado pelos autores da área, pois foi substituído 
pelo mindfulness. 
 
NA PRÁTICA 
A psicologia positiva tem-se ramificado para diversas áreas do conhecimento, como o 
direito, a medicina e a educação. Seus pressupostos também têm sido incorporados ao 
cotidiano das pessoas, como é o caso da educação positiva. 
Além de área de pesquisa e estudos, a educação positiva tem inspirado pais 
a desenvolverem uma educação mais humana e voltada ao bem-estar de seus filhos. 
Distante de métodos punitivos, desmotivadores e negativos, a psicologia positiva inspira um 
modo de educar voltado ao desenvolvimento das potencialidades e das capacidades da 
criança. 
Neste Na Prática, você encontrará exemplos de como a psicologia positiva tem sido aplicada 
na educação e em instituições de ensino. 
 
SAIBA MAIS 
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as 
sugestões do professor: 
 
Dr. Martin Seligman e a psicologia positiva 
Martin Seligman é considerado o Pai da psicologia positiva (PP). Neste vídeo (legendado), 
você encontrará uma apresentação na qual ele explica o surgimento da PP e seus 
principais conceitos. 
Assista 
 
Felicidade e bem-estar na visão da psicologia positiva 
O artigo objetiva investigar como os principais aspectos estudados pela psicologia positiva, 
como emoção positiva, engajamento, sentido, relacionamentos positivos, realização 
positiva, resiliência e otimismo, aparecem no relato de experiências e vivências das 
pessoas e como esses aspectos definem a felicidade. Acesse o conteúdo, e boa leitura. 
Ler mais 
 
Autogratidão e autoconsciência: notas introdutórias ao estudo do 
conceito de gratidão autodirigida 
Neste estudo, você entenderá um pouco mais sobre o desenvolvimento da gratidão e 
também compreenderá como é possível aplicar o conceito da autogratidão. 
Ler mais 
Referências e créditos 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/embed/j7uAbkZUzzE
https://www.youtube.com/embed/j7uAbkZUzzE
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/bapp/v37n93/v37n93a04.pdf
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/bapp/v37n93/v37n93a04.pdf
https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/5175/4136
https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/5175/4136

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