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Kamilla Galiza / 6º P 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
A abordagem de uma criança doente envolve uma avaliação 
sistemática que inclui: 
§ PAT (Triângulo de Avaliação Pediátrica) 
§ Avaliação primária 
§ Avaliação secundária 
 
PAT (Triângulo de Avaliação Pediátrica) 
 
 
§ Funciona como uma triagem 
§ Demora cerca de 30 segundos 
 
PAT – aparência 
 
Considerações de avaliação de características 
Tom 
A criança está se movendo vigorosamente ou está mole e 
apática? 
Interatividade 
A criança está alerta e atenta ao que está ao seu redor? A 
criança responde ao seu nome (se tiver mais de 6 a 8 me-
ses)? A criança reconhece seus pais ou cuidador? A cri-
ança se distrai facilmente com uma pessoa, som ou brin-
quedo, ou não se interessa pelo ambiente? 
Consolabilidade 
A criança pode ser confortada prontamente pelo cuidador 
ou profissional de saúde ou a criança fica inconsolável? 
Olhar 
Os olhos da criança fixam o olhar em seu rosto ou há um 
olhar vago? 
Fala ou choro 
A fala da criança é espontânea e apropriada para a 
idade? O choro dele ou dela é forte ou agudo? Sua fala ou 
choro são fracos, abafados ou roucos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos de achados anormais que justificam exploração 
adicional incluem agitação, irritabilidade acentuada, contato 
visual deficiente, interatividade diminuída, babando (além da 
infância), tônus muscular rígido ou mole, choro inconsolável, 
um olhar vago ou vidrado, um choro fraco ou agudo, fala 
abafada ou rouca. Se a criança apresentar achados anor-
mais em relação à aparência, prossiga imediatamente para 
a avaliação primária. 
 
PAT- Respiração 
A respiração normal é tranquila, com subida e descida iguais 
do tórax, sem esforço muscular respiratório excessivo e com 
frequência ventilatória dentro da faixa normal. Avaliação do 
trabalho respiratório (esforço respiratório): 
§ Posição da criança; 
Observar a posição da criança pode fornecer pistas impor-
tantes em relação ao nível de angústia do paciente e ao tra-
balho respiratório. Por exemplo, uma criança pode assumir 
uma posição de cheirar para diminuir seu trabalho respira-
tório. Nessa posição, a criança senta-se ereta e inclina-se 
para frente com o queixo levemente levantado, alinhando os 
eixos da boca, faringe e traqueia para abrir as vias aéreas e 
aumentar o fluxo de ar. Quando uma criança assume uma 
posição de tripé, ela tenta manter as vias respiratórias aber-
tas sentando-se ereta e inclinando-se para a frente, apoiada 
nos braços (ou com os braços apoiados nos joelhos, uma ca-
deira ou uma cama), com o pescoço ligeiramente estendido, 
o queixo projetado e a boca aberta. Se a criança apresentar 
resultados anormais em relação à respiração, prossiga ime-
diatamente para a avaliação primária. 
§ Movimentação do tórax e abdome; 
A respiração gangorra, um padrão respiratório ineficaz no 
qual os músculos abdominais se movem para fora durante a 
inspiração enquanto o tórax se move para dentro, é um sinal 
de insuficiência respiratória iminente 
§ Frequência ventilatória: aumentada; 
§ Esforço ventilatório: principalmente retração de fúrcula, 
retração intercostal e batimento de asa de nariz; 
§ Sons audíveis das vias aéreas: estridor (obstrução de 
via aérea superior) ou sibilo (obstrução de vias aéreas 
inferiores) 
 
PAT – Circulação 
Avaliação da coloração da pele: 
§ Palidez (associa-se a perca de sangue / choque hipo-
volêmico); 
§ Cianose (insuficiência respiratória); 
§ Ruborizada; 
§ Mosqueada (insuficiência respiratória); 
Kamilla Galiza / 6º P 
 
 
 
PAT –Triângulo de Avaliação Pediátrica 
Tabela 1. Categorização dos achados do triângulo de avaliação pe-
diátrica. 
 
 
Avaliação primária 
A – Vias aéreas; 
B – Respiração; 
C – Circulação; 
D – Neurológico; 
E – Exposição 
 
A – Vias aéreas 
§ Avaliar a capacidade do paciente em manter uma via 
aérea pérvia; 
§ Sons associados à respiração ruidosa, como gorgolejo 
(geralmente ocorre por obstrução por liquido e deve-se 
fazer aspiração no pct), ronco ou estridor, sugerem uma 
obstrução parcial das vias aéreas e requerem investi-
gação adicional. 
 
Manobras para reposicionamento das vias aéreas 
§ A 1ª manobra é a colocação de um couxin na região oc-
cipital para crianças maiores que 2 anos. 
§ Para crianças menores que 2 anos deve-se colocar o 
couxin na região interescapular 
§ Outra manobra é a elevação do mento que é feita por 
meio de uma hiperextensão do pescoço. Lembrando 
que não se pode realizar a manobra em crianças com 
suspeita de trauma occipital, devendo-se realizar a ma-
nobra de tração da mandíbula para reposicionar as vias 
aéreas. 
 
 
Figura 1. Crianças < 2 anos. 
 
Figura 2. Crianças > 2 anos; posição de cheirador. 
 
Figura 3. Elevação do mento. 
 
Figura 4. Tração da mandíbula. 
Kamilla Galiza / 6º P 
 
Cânula Orofaríngea e Cânula Nasofaríngea 
§ Coloca-se cânula orofaríngea em crianças inconscien-
tes para melhorar o reposicionamento e rebaixar a lín-
gua. Já a cânula nasofaríngea pode-se colocar na cri-
ança consciente pois ela não leva tanto ao reflexo de 
vomito. 
§ Tamanho da cânula: 
o Orofaríngea: do ângulo da boca ate o ângulo da 
orelha 
o Nasofaríngea: do ângulo da ponta do nariz ate o 
lóbulo da orelha. 
 
 
 
 
B – Respiração 
 
 
Procure por sinais de aumento do esforço respiratório, que 
podem incluir o seguinte: 
Inquietação, aparência ansiosa, concentração na respiração 
§ Inclinar-se para frente para inspirar 
§ Alargamento nasal 
§ Balançar a cabeça 
§ Uso de músculos acessórios da respiração 
§ Retrações 
§ Respiração gangorra 
 
 
Figura 5. Batimento de asa de nariz. 
 
Figura 6. Tiragem intercostal. 
 
Figura 7. Tiragem intercostal. 
 
Figura 8. Head Bobbing ou meneios da cabeça. 
Avaliar sons respiratórios 
§ Estridor (pensar em laringite) 
§ Sibilos ou roncos (principalmente) 
§ Creptações (obstrução do alvéolo - pneumonia) 
 
Oximetria na criança 
§ Saturação ≥ 94% 
 
Varia de acordo com a 
faixa etária 
Avaliar a presença de 
sibilo, estridor ... 
Kamilla Galiza / 6º P 
 
 
 
§ A principal avaliação é verificar a necessidade de O2 ou 
de intubação. 
 
 
 
 
Oxigênio suplementar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cateter nasal 
§ Fornecem fluxo de oxigênio 1-6 L/min; 
§ Desvantagens: epistaxe (sangramento) ou lesão da 
mucosa nasal; 
 
Máscara de Venturi 
§ Permite fornecer O2 de forma precisa e confortável; 
§ Tem válvulas fixas com cores ou válvula única com 
ajuste manual da FiO2 (fração ofertada de oxigênio) de-
sejada; 
§ Todas as FiO2 necessitam de um fluxo específico. 
 
 
 
 
 
Máscara com reservatório ou não reinalante 
§ Apresenta uma válvula (uni ou bilateral); 
§ Fluxo de O2 10–15 L/min; 
§ Fornece de forma segura FiO2 ≥95%. 
 
 
Dispositivo Bolsa - Válvula máscara (ambu) 
§ São utilizadas conectada à fonte de oxigênio FIO2: 100%, 
O2 10-15l/min. 
§ Em RN prematuros, utilizam-se bolsas com volume de 
250 mL; 
§ Em RN de termo e lactente, bolsas com volume mínimo 
de 450 a 500 mL; 
§ Crianças a partir de 1 ano, volumes acima de 750 mL. 
 
 
 
Via aérea avançada 
 
 
 
Figura 9. Crianças < 4 anos Lâmina laringoscópio reta. 
Dispositivos de baixo fluxo (≤10L/minuto); 
Indicação: dispneia leve, queda de oximetria susten-
tável >85% ou baixo risco de hipoxemia. 
Dispositivos de alto fluxo (≥ 10L/minuto): 
Indicações: queda de oximetria moderada <85%, al-
teração de mais 50% da frequência respiratória nor-
mal para a idade, esforço respiratório moderado ou 
perfusão periférica diminuída. 
Principal é o cateter nasal 
Ausência de sinais de insuficiência 
respiratória, como presença de ba-
timento de asa de nariz, de tiragem 
intercostal, retração da fúrcula es-
ternal 
Mascara de venture ou 
mascara de reservatório 
Não cai na prova 
Kamilla Galiza / 6º P 
 
 
Figura 10. Crianças ˃ 4 anos Lâmina laringoscópio curva 
 
 
 
 
 
 
C – Circulação 
Regra da antena: tempo de enchimento capilar, pulso radial, 
pulso braquial (< 1 ano é o pulso central), auscultacardíaca e 
PA. 
 
 
 
Tabela 2. Frequências cardíacas normais por idade em repouso. 
 
 
Avaliar pulsos centrais: 
§ Pulso braquial (em bebês < 1 ano); 
§ Pulso carotídeo (em crianças maiores); 
§ Avaliar pulsos periféricos: 
§ Pulsos radial, pedioso, tibial posterior; 
 
Avaliar coloração da pele 
Esclera, leito ungueal, mucosa oral, palmas das mãos e 
plantas dos pés; 
 
Alterações na coloração da pele 
§ Palidez; 
§ Cianose; 
§ Ruborizada; 
§ Mosqueada 
 
Tempo de enchimento capilar 
Leito ungueal, antebraço, região frontal, tórax, abdome; 
§ Tempo de enchimento capilar normal: 2-3 segundos 
§ Pressão arterial 
 
 
 
• Realizar 2 acessos calibrosos endovenosos ou estabe-
lecer acesso intraósseo; 
• ≥ Expansão volêmica pediatria: 
o SF 0,9% ou ringer lactato (primeira opção); 
o 20 ml/kg a cada 20 minutos a cada fase expansão; 
o Pode realizar até 3 fases expansão volêmica; 
o Sempre reavaliar a ausculta respiratória a cada 
fase de expansão - cuidado com hipervolemia; 
 
D – Neurológico 
 
Kamilla Galiza / 6º P 
 
 
 
 
NÃO ESQUECER DE AVALIAR A GLICOSE DO PCT → HIPOGLICEMIA 
No D sempre lembrar: 
§ Avaliação neurológica 
§ Reação pupilar 
§ Dextro: exame de glicose consiste na verificação da 
quantidade de açúcar no sangue e, com isso, é possível 
diagnosticar o diabetes. (glicemia capilar – acima de 
70) 
 
Exposição 
Despir o paciente: 
§ Procurar hemorragia externa visível; 
§ Sinais de trauma (Deformidade, contusões, abrasões, 
lacerações, perfurações, queimaduras); 
§ Observar petéquias, púrpura, pústulas, vesículas ou ou-
tras erupções cutâneas; 
 
Avaliação primaria 
 
Avaliação secundária 
S – Sinais e Sintomas. 
A – Alergias. 
M – Medicamentos. 
P – Passado Médico. 
L – Líquidos ingeridos. 
E – Eventos relacionados à lesão ou evento; 
 
Exame físico detalhado 
Sentido crânio – caudal 
 
 
Avaliação terciaria – exames 
 
 
Referência 
PALS: Guia de Estudo de Suporte de Vida Avançado em Pedi-
atria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mais usada 
Saber a causa que le-
vou o pct a essa situa-
ção / conversar com 
os pais / fazer a histó-
ria detalhada 
Criança com I. Respira-
tória: pede gasometria 
e Rx de Tórax 
 
Criança com quadro de 
vomito e desidratação: 
gasometria, hemo-
grama 
 
Pct em choque: hemo-
grama, função renal, 
eletrólitos e ECG

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