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1 Maria Eduarda Silva Dias Atendimento à bradicardia Bradicardia é a frequência cardíaca inferior a 60/min A bradicardia pode ter várias causas, inclusive fisiológicas, as quais não precisam de tratamento • Um atleta bem treinado pode ter frequência cardíaca na faixa de 40 a 50/min, ou até mesmo abaixo disso • Ou o paciente tomou algum medicamento que abaixa a pressão e eventualmente a pressão abaixou demais. Nesses casos, é preciso ter atenção A bradicardia sintomática existe clinicamente quando 3 critérios estão presentes • A frequência cardíaca está lenta • O paciente apresenta sintomas • Os sintomas se devem à frequência cardíaca lenta o Desconforto, dor torácica, falta de ar, nível de consciência reduzido, fraqueza, fadiga, sensação de desfalecimento, tontura, pré-síncope ou síncope É importante saber se a bradicardia está causando os sintomas do paciente ou se é consequência de alguma outra doença O principal ponto de decisão no algoritmo é a determinação da perfusão adequada • Se o paciente tiver perfusão adequada, observe e monitore • Se o paciente tiver perfusão deficiente, administre atropina Etapa 3: instável? • 5 Ds: Desmaio, Diminuição da consciência, Dor torácica, Dispneia, Diminuição da pressão arterial. E a redução da perfusão periférica 2 Maria Eduarda Silva Dias Se avisa o paciente sobre o procedimento, avisando que é a estimulação de um marcapasso e que pode haver certo desconforto Deve-se fazer um grau leve de sedação 3 Maria Eduarda Silva Dias Geralmente se coloca 60/70 batimentos por minuto Estimulação em modo fixo Iniciando a estimulação na amperagem mais baixa possível Se você nota espículas sem QRS efetivo logo após o estímulo, isso significa que não há uma captação, então vai aumentando a amperagem gradualmente até se observar a captação 4 Maria Eduarda Silva Dias As espículas geram QRS, então há captura elétrica Então, checa o pulso femoral do paciente, para ver se está na mesma frequência que a mostrada no monitor. Caso esteja menor, aumenta-se a amperagem