Vamos analisar cada uma das alternativas sobre a jornada de trabalho: A) Os seus limites legais podem ser alterados pelos contratantes, ainda que em prejuízo do trabalhador, mas, nesse caso, deverá ele estar assistido por seu sindicato profissional. - Esta afirmação não está correta, pois a legislação trabalhista protege o trabalhador e não permite que seus direitos sejam diminuídos, mesmo com a assistência do sindicato. B) As negociações coletivas não podem estabelecer regras relativas à sua duração, em nenhuma hipótese. - Esta afirmação é falsa, pois as negociações coletivas podem sim estabelecer regras sobre a duração da jornada de trabalho. C) Os titulares da relação de emprego podem pactuar livremente a sua duração, desde que observem parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade. - Embora exista certa flexibilidade, a jornada de trabalho é regulada por lei e não pode ser pactuada livremente sem respeitar os limites legais. D) As negociações coletivas podem estabelecer regras relativas à sua duração, mas a aplicação dessas disposições aos contratos individuais de trabalho está condicionada à concordância expressa de trabalhadores e empregadores, sob pena de ineficácia da cláusula normativa correspondente. - Esta alternativa está correta, pois as negociações coletivas podem sim estabelecer regras sobre a jornada, mas a aplicação depende da concordância das partes. E) A jornada de trabalho fixada em lei pode ser objeto de prorrogação mediante ajuste entre empregado e empregador, desde que respeitado o máximo de duas horas diárias, as quais deverão ser pagas com adicional mínimo de 50%. - Esta afirmação é verdadeira, mas não aborda a questão da negociação coletiva. Portanto, a alternativa correta é: D) As negociações coletivas podem estabelecer regras relativas à sua duração, mas a aplicação dessas disposições aos contratos individuais de trabalho está condicionada à concordância expressa de trabalhadores e empregadores, sob pena de ineficácia da cláusula normativa correspondente.