1. O princípio da fungibilidade dos recursos criminais permite que:
a) Um recurso interposto por erro na nomenclatura possa ser aceito, desde que tenha sido feito dentro do prazo e pela parte sucumbente;
b) O réu possa trocar de advogado durante a fase recursal sem prejuízo ao processo;
c) Os prazos recursais possam ser estendidos caso o recurso tenha sido interposto erroneamente;
d) O Ministério Público não possa desistir do recurso que interpôs;
e) Recursos criminais possam ser utilizados para discutir questões civis incidentais.
2. O princípio da proibição da reformatio in pejus no âmbito recursal criminal consiste em:
a) O tribunal não poder aumentar a pena imposta ao réu em seu favor que haja recurso da acusação pedindo isso;
b) A impossibilidade de o tribunal diminuir a pena imposta ao réu, caso este tenha recorrido apenas para discutir o mérito da condenação;
c) A vedação à modificação da sentença em qualquer aspecto, caso o recurso tenha sido interposto apenas pela defesa;
d) A possibilidade de o juiz agravar a pena ao proferir nova sentença porque a primeira foi anulada a pedido da defesa;
e) A proibição de revisão do mérito da condenação quando o recurso tratar apenas da dosimetria da pena.
3. No contexto dos princípios recursais criminais, o efeito devolutivo significa que:
a) O recurso devolve o julgamento à instância originária para nova decisão;
b) O tribunal superior só poderá julgar o recurso nos limites das questões suscitadas pela parte recorrente;
c) O tribunal deve reanalisar toda a matéria de fato e de direito, independentemente do que foi discutido em primeira instância;
d) A instância superior pode conhecer de questões não suscitadas pela parte, desde estejam compreendidas no âmbito da ampla defesa;
e) A interposição de recurso impede a execução da sentença até o seu julgamento definitivo.
4. O recurso em sentido estrito pode ser utilizado em qual das seguintes situações?
a) Para atacar decisões que denegam habeas corpus;
b) Para questionar despachos do juiz;
c) Para impugnar sentença condenatória definitiva;
d) Para impugnar decisões que julgam extinta a punibilidade;
e) Para recorrer de decisões de arquivamento de inquérito policial.
5. Os embargos de declaração podem ser opostos em caso de:
a) Erro de julgamento sobre matéria de fato;
b) Divergência jurisprudencial entre tribunais;
c) Existência de contradição, obscuridade ou omissão na decisão;
d) Insuficiência de provas para condenação;
e) Discordância do réu quanto a matéria de direito.
6. Em relação aos embargos de declaração, é correto afirmar que:
a) São utilizados exclusivamente para corrigir erro material em sentença condenatória;
b) Podem ser opostos contra qualquer decisão judicial, inclusive acórdãos de tribunais superiores;
c) O recurso tem efeito suspensivo automático;
d) São admitidos apenas em processos de competência do Tribunal do Júri;
e) Não podem ser utilizados para reanalisar o mérito da decisão.
7. Um réu foi condenado em primeira instância por roubo agravado pelo concurso de agentes. Sua defesa, parcialmente inconformada com a sentença, pretende interpor recurso, visando à extinção da punibilidade devido à prescrição, e, subsidiariamente, para redução da pena e abrandamento do regime prisional. Qual é o recurso cabível?
a) Apelação;
b) Recurso em sentido estrito;
c) Embargos de declaração com efeitos infringentes;
d) Embargos infringentes;
e) Revisão criminal.
8. Sobre os embargos infringentes é incorreto afirmar que:
a) Trata-se de recurso à disposição das partes para rever decisão tomada em recursos em sentido estrito e apelações, apenas nos limites do voto vencido;
b) É recurso, na justiça comum, disponível apenas para a defesa e visa devolver ao conhecimento do tribunal a matéria analisada em apelação de acordo com o voto vencido;
c) Disponíveis somente para o réu, na justiça comum, devolvem ao conhecimento do tribunal apenas aquilo que, no julgamento de um recurso em sentido estrito, foi admitido no voto vencido, ou seja, nos limites da divergência;
d) Na justiça comum, nunca pode ser oposto pela acusação;
e) Uma vez a eles negado provimento e mantido o acórdão da apelação, poderá caber recurso especial, com o objetivo de discutir matéria referente à interpretação de lei federal.
9. O princípio da proibição da reformatio in pejus no âmbito recursal criminal consiste em:
a) A impossibilidade de o tribunal diminuir a pena do réu, caso este recorra apenas para discutir o mérito da condenação e a acusação recorra para aumentar a pena;
b) O tribunal não poderá aumentar a pena imposta ao réu se houver recurso da acusação pedindo o agravamento do regime prisional;
c) A vedação à alteração da sentença em qualquer sentido caso o recurso tenha sido interposto apenas pela defesa, mesmo que a pena esteja, erradamente, fixada abaixo do mínimo legal;
d) A possibilidade de o juiz agravar a pena ao proferir nova sentença quando a primeira tenha sido anulada a pedido da defesa;
e) A proibição de reconhecimento pelo júri de qualificadora não admitida no julgamento anterior, se apenas a defesa apelou visando à realização do novo julgamento.
10. Assinale a alternativa incorreta:
a) O recurso em sentido estrito admite o juízo de retratação;
b) A revisão criminal pode ser interposta para absolver, reduzir ou aumentar penas;
c) O recurso especial é julgado pelo STJ e se refere à discussão de matéria de direito;
d) O recurso extraordinário é julgado pelo STF e trata de matéria constitucional;
e) Carta testemunhável é recurso que, excepcionalmente, é interposto para o escrivão do cartório judicial ou o secretário do tribunal e se justifica quando o juiz deixar de receber recurso em sentido estrito
Ed
há 3 meses
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