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CASOS CONCRETOS COMPLETOS E TESTES 
PARA PROVA A1 | AV2 | AV3 
 
FILOSOFIA JURIDICA 2015 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO 
AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 
jonasfs.juridico@gmail.com 
FILOSOFIA JURIDICA 
 
Página 1 de 63 
 
Caso Concreto 1 
O filósofo e a justiça. Com questões práticas sobre riqueza, impostos, crimes, 
prêmios e castigos, o professor americano Michael Sandel transforma aulas de 
filosofia em eventos disputadíssimos (Adaptado Revista Época). 
 
MARCOS CORONATO 
 
Dissecar dilemas morais e éticos, sem nenhuma preocupação em definir o lado certo 
e o errado, é um dos programas de verão mais disputados por estudantes da 
Universidade Harvard, nos Estados Unidos, desde 2004. À frente da classe, com a 
mão firme de um cirurgião revelando camadas e mais camadas de cada questão 
proposta, está Michael Sandel, filósofo, escritor, palestrante, fenômeno de 
popularidade e - seu papel mais importante - professor que consegue níveis 
impressionantes de atenção e participação dos alunos. 
 
O curso ministrado por Sandel foi o primeiro da história a ser publicado em vídeo 
integralmente por Harvard na internet, há três anos. Apelidado de Justice, ou Justiça 
(seu nome é Razão moral 22), ganhou um site próprio, e as 12 aulas ministradas em 
2005 foram reproduzidas no YouTube. A primeira delas, que questiona se um 
assassinato pode ou não ser moral a depender de seus fins, foi clicada mais de 3,7 
milhões de vezes. Se todos os visitantes virtuais a assistem, isso significa que a aula 
de filosofia chega a um público equivalente a 100 turmas diárias de 40 pessoas. 
 
O que torna uma aula de filosofia tão atraente para tanta gente? 
Sandel não tem um carisma especial, não faz muitas piadas nem usa recursos 
tecnológicos para chamar a atenção. Em vez disso, conduz uma aula bem 
preparada e ensaiada, com uma linha de raciocínio bem clara. 
 
Convida os alunos a participar, individualmente ou em grupo, o tempo todo, no 
melhor espírito socrático. Inclui as contribuições e dúvidas deles no debate e 
continua a se aprofundar nos dilemas morais e éticos que propõe. Em momentos-
chave das aulas, para lidar com situações específicas, traz ao palco o pensamento 
de gigantes como o grego Aristóteles, o alemão Immanuel Kant ou o americano 
John Rawls, de maneira simples mas não simplória. Como resultado, cada aula 
oferece uma gratificante jornada intelectual. O grande objetivo de Sandel é exortar 
cada cidadão - aluno ou internauta - a usar a filosofia como ferramenta para 
enfrentar seus dilemas e dúvidas, em vez de fugir deles, e assim tomar decisões 
melhores no dia a dia. 
 
Pergunta-se: 
 
CASOS CONCRETOS COMPLETOS E TESTES 
PARA PROVA A1 | AV2 | AV3 
 
FILOSOFIA JURIDICA 2015 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO 
AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 
jonasfs.juridico@gmail.com 
FILOSOFIA JURIDICA 
 
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1. Que é Filosofia? 
De acordo com Raimundo Bezerra Falcão em sua obra “Curso de Filosofia do 
Direito”, a filosofia é o mais profundo e global dos ramos do saber, cujo estudo se 
encontra a respeito dos princípios primeiros do ser, do conhecimento e da conduta. 
 
2. Qual a utilidade da filosofia hoje? 
A filosofia é útil porque faz emergir a reflexão, o pensamento e a crítica. Ela nos faz 
pensar, levanta questões, problematiza o real vivido, o nosso cotidiano e a nossa 
existência. A filosofia é assim, sobretudo, uma atividade humana fundamental na 
tentativa de explicar o mundo, o homem e tudo o que nos diz respeito, orientando a 
nossa existência. 
 
3. Pesquise e traga para sala de aula uma reportagem sobre a importância da 
filosofia nos dias atuais. 
A organização do II Congresso Brasileiro de Filosofia da Libertação é de suma 
importância para a Universidade. O debate sobre a Filosofia da Libertação no Brasil, 
em especial no Rio Grande do Sul, teve um momento rico nos anos 80. Resgatar a 
memória desta orientação teórica significa refletir criticamente as condições de 
opressão e as possibilidades de libertação a partir de uma perspectiva latino-
americana. A Educação, nesta direção, assume um papel significativo na construção 
de um pensar descolonizado, em que a reflexão sobre a democracia, a justiça social, 
e situações de discriminação étnico, racial e sexual são eixos fundamentais de luta. 
Neste sentido, este Congresso assume o compromisso da Carta de Gramado 
(07/09/1988), importante documento que registra o comprometimento de intelectuais 
com o desenvolvimento da Filosofia da Libertação a nível nacional, abrangendo a 
docência, a pesquisa articulados com os movimentos sociais e a realidade de 
opressão que vivemos hoje.” 
 
Caso concreto nº: 2 
 
Caso Concreto 1 
Como podemos identificar a filosofia na experiência jurídica? "Os argumentos de um 
juiz ao prolatar uma sentença em geral são técnico-normativos, não jusfilosóficos. 
(...) Quando alguém transcende a análise de uma norma jurídica (...) e se pergunta 
sobre o que são as normas jurídicas em geral, está dando um salto de generalização 
em suas reflexões. A partir de que grau esse salto consegue já se situar naquilo que 
se possa chamar de filosofia do direito? Durante grande parte da história, com a 
distinção do direito em relação à política, à ética, à moral e à religião, os discursos 
mais amplos sobre o direito, que não era ainda eminentemente técnico, eram tidos 
por filosofia do direito. No entanto, com o capitalismo, a contar da modernidade, o 
direito adquire uma especificidade técnica. Ele passa a ser considerado a partir do 
conjunto das normas jurídicas estatais." (MASCARO, MASCARO, Alysson L. 
Filosofia do direito. São Paulo: Atlas, 2010. p.12). 
 
CASOS CONCRETOS COMPLETOS E TESTES 
PARA PROVA A1 | AV2 | AV3 
 
FILOSOFIA JURIDICA 2015 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO 
AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 
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FILOSOFIA JURIDICA 
 
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Considerando a afirmação acima, pergunta-se: 
 
1. Que é Filosofia do direito? 
Entende-se que a filosofia tem o objetivo de encontrar soluções racionais para 
problemas da natureza, e tendo em vista que o direito é uma disciplina que surge de 
relações naturais entre pessoas de uma sociedade, logo, a Filosofia do Direito é a 
possibilidade de questionar de forma crítica os diversos elementos que compõe o 
universo jurídico. 
José Luciano Gabriel diz que “(...) quando se estimula o pensamento daquele que 
trabalha com o Direito de forma eficaz promove-se, concomitantemente, uma crítica 
do conhecimento jurídico proposto pela doutrina.” Logo, percebe-se que a reflexão, 
característica atribuída a Filosofia, usada em meio jurídico, acaba por aperfeiçoar o 
seu uso. 
Para Raimundo Bezerra Falcão a Filosofia do Direito “É o ramo da Filosofia que 
estuda os princípios primeiros do ser, do conhecimento e da conduta, em referência 
ao direito”. 
 
2. Qual a utilidade da reflexão filosófica para o direito? 
A finalidade da Filosofia do Direito é de problematizar, ou seja, questionar algo tido 
como resolvido, viabilizando um amadurecimento das convicções já existentes ou 
abrindo possibilidades para novas perspectivas. Ao pensador do Direito compete 
entender significados, expor elementos que estão internalizados em manifestações 
jurídicas. 
José Luciano Gabriel diz que “É a capacidade de intuir uma certa situação 
problemática que se esconde por traz das aparências calmas do cotidiano. É a 
habilidade de transformar em uma pergunta bem elaborada as indagações que 
perturbam as pessoas. É perguntar sobre as razões que fundamentam uma 
determinada prática e transcendê-la. 
É, enfim, colocar um ponto de interrogação inesperado onde já descansa tranquilo e 
satisfeito um pontofinal.” 
Outra finalidade da Filosofia do Direito é a de ser uma constante julgadora, 
especialmente do Direito positivo. Para os positivistas jurídicos, o Estado goza de 
credibilidade suficiente para que não sejam feitos quaisquer questionamentos, mas 
surgem, filosoficamente falando, questões que revelam fragilidades nessa 
convicção. 
Raimundo Bezerra Falcão afirma sucintamente que as investigações da filosofia do 
direito são as mesmas da filosofia geral, porém vinculadas ao direito. 
 
Caso concreto nº: 3 
 
Caso Concreto 1 
O aluno deverá rever os pontos da aula ministrada por seu professor, consultar seu 
material didático e, se necessário, a biblioteca virtual da Estácio para responder e 
aperfeiçoar os casos concretos desta aula. A atividade deverá ser feita em arquivo 
 
CASOS CONCRETOS COMPLETOS E TESTES 
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FILOSOFIA JURIDICA 2015 
 
 
 
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FILOSOFIA JURIDICA 
 
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word (.doc), com cabeçalho identificador da atividade e 
aluno/Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas 
as respostas fundamentadas e enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a 
indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no 
item "Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer uma resposta 
na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no ambiente do webaula no 
prazo estipulado. 
 
A política. Na conversa diária, usamos a palavra política de diversas formas que não 
se referem necessariamente a seu sentido fundamental. Por exemplo, sugerimos a 
alguém muito intransigente que "seja mais político" na sua maneira de agir, ou nos 
referimos à "política" da empresa, da escola, da Igreja, como formas de exercício e 
disputa do poder interno. Há também um sentido pejorativo de política, atribuído 
pelas pessoas desencantadas, que, diante da corrupção e da violência, a associam 
à "politicagem", falsa política em que predominam os interesses particulares sobre 
os coletivos. Afinal, de que trata a política? (ARANHA, Maria Lúcia de A.; MARTINS, 
Maria Helena P. Filosofando. Introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 
2003. p. 214) 
 
Diante da citação acima, responda as perguntas que seguem: 
 
1. Podemos considerar a filosofia política como estudo da "politicagem"? 
Justifique. 
Sim. Segundo Ricardo Manteagudo em sua obra “Filosofia Política”, a figura de 
Sócrates (469 a.c.-399 a.c.) é emblemática para a história da filosofia e, sobretudo, 
para o que costumamos chamar de filosofia política. Com ele, a Filosofia começará a 
refletir sobre o que podemos chamar de “poder do poder”, ou seja, sobre o poder da 
verdade que é verdadeira e da verdade que é aparência, que é apenas verossímil, 
que parece verdadeira, mas não é, que por extensão parece justa mas é injusta. O 
poder político entra em questão, pois é a política que estabelece como e quem tem o 
poder de tomar decisões, sejam justas ou não. 
Oras, Uma vez determinado que “Politicagem” é o termo utilizado para a política que 
tem por objetivo atender aos interesses pessoais ou trocar favores particulares em 
benefício próprio, tendo essa perspectiva de política reles e mesquinha de 
interesses pessoais ou a políticos que são adeptos dessa política é possível 
perceber claramente uma relação entre as duas. 
Logo, pode-se concluir que o estudo da filosofia política pode ser utilizado como uma 
ferramenta, uma vez que ela é o estudo de como organizamos nossas sociedades 
— o modo como realmente o fazemos e o modo como poderíamos fazê-lo para 
torná-las melhores. Todos conhecem os conceitos - chave da política: liberdade, 
igualdade, justiça, direitos etc. O desafio da filosofia política é descobrir o que esses 
termos de fato significam e o que podemos fazer para colocá-los em prática de 
modo articulado, para assim então diminuir ou até exterminar o que se denomina de 
“Politicagem”. 
 
CASOS CONCRETOS COMPLETOS E TESTES 
PARA PROVA A1 | AV2 | AV3 
 
FILOSOFIA JURIDICA 2015 
 
 
 
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FILOSOFIA JURIDICA 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
MANTEAGUDO, Ricardo. Filosofia Política. 4ª. ed. São Paulo: UNESP, 2012. 
 
2. Com base na problematização do texto acima, pesquise e, após, apresente à 
turma uma definição filosófica para política? 
A política é a arte de governar, de gerir o destino da cidade. Explicar em que 
consiste a política é outro problema, pois, se acompanharmos o movimento da 
história, veremos que essa definição toma nuanças as mais diferentes conforme a 
época, assim como variam as expectativas a respeito de como deve ser a ação do 
político. 
Aristóteles afirmava que homem é um ser social. A organização social que 
corresponde à natureza humana é a de pólis (cidade-estado grega). O objetivo da 
vida social é-a realização do bem comum de seus organizadores (cidadãos), Jean 
Bodin, no entanto, Defendia o conceito do soberano perpétuo e absoluto. Afirmava 
ser a monarquia não tirânica o regime social mais adequado à natureza das coisas. 
Thomas Hobbes defendia que o homem não possuía um instinto natural de 
sociabilidade. Por isso, cada homem encara o seu semelhante como um concorrente 
(homem lobo do homem). Para dar fim à brutalidade da vida social, os homens 
firmaram um contrato pelo qual cada um transferiu ao Estado (Leviatã) seus poderes 
de governar a si próprio, Jean-Jacques Rousseau, por outro lado, defendeu que o 
único fundamento legítimo para o poder político é o pacto social, pelo qual cada 
cidadão, como membro de um povo, concorda em submeter sua vontade particular à 
vontade geral — que deve ser a fonte de soberania do Estado. 
Para Marx e Engels, o Estado surgiu com as desigualdades sociais, marcando o 
conflito entre explorados e exploradores. O Estado procura amortecer o choque 
desses conflitos. Rejeitam a teoria do Estado como simples mediador das lutas de 
classes. Concebem o Estado como instrumento do domínio de classe. Na sociedade 
capitalista, esse domínio identifica-se diretamente com a “proteção da propriedade 
privada”. 
 
Caso concreto nº: 4 
 
Caso Concreto 1 
Pierre Lévy comenta os protestos no Brasil: ‘Uma consciência surgiu. Seus frutos 
virão a longo prazo’ Filósofo francês, uma das maiores autoridades do mundo nos 
estudos da cibercultura, fala sobre mobilização em redes sociais (André Miranda. 
Disponível em: <http://oglobo.globo.com/cultura/pierre-levy-comenta-os-protestos-
no-brasil-uma-consciencia-surgiu-seus-frutos-virao-longo-prazo- 
8809714#ixzz2XPu8pvQO>. Acesso em: 26 jun. 2013.) 
 
RIO - A resposta ao pedido de entrevista é direta: “O único jeito é via Twitter”, disse 
o filósofo francês Pierre Lévy, uma das maiores autoridades do mundo nos estudos 
da cibercultura. E assim foi feito. 
 
CASOS CONCRETOS COMPLETOS E TESTES 
PARA PROVA A1 | AV2 | AV3 
 
FILOSOFIA JURIDICA 2015 
 
 
 
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FILOSOFIA JURIDICA 
 
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Lévy conversou com O GLOBO na tarde de segunda, via Twitter, sobre os protestos 
que vêm ocorrendo no Brasil nas últimas semanas e que surgiram das redes sociais. 
Nos últimos anos, muitos protestos emergiram da internet para as ruas. Como o 
senhor os compararia com manifestações do passado, como Maio de 1968? 
Há uma nova geração de pessoas bem educadas, trabalhadores com conhecimento, 
usando a internet e que querem suas vozes ouvidas. A identificação com 68 está no 
fenômeno geracional e na revolução cultural. A diferençaé que não são as mesmas 
ideologias. 
 
Mas qual é a nova ideologia? 
No Brasil, críticos falam da dificuldade em identificar uma ideologia única nas ruas. 
Uma comunicação sem fronteiras, não controlada pela mídia. Uma identidade em 
rede. Mais inteligência coletiva e transparência. Outro aspecto dessa nova ideologia 
é o “desenvolvimento humano”: educação, saúde, direitos humanos etc. 
 
E qual seria a solução? Como os governos devem lidar com os protestos? 
Lutar com mais força contra a corrupção, ser mais transparente, investir mais em 
saúde, educação e infraestrutura. Porém, a “solução” não está apenas nas mãos 
dos governos. Há uma mudança cultural e social “autônoma” em jogo. 
 
No Brasil, um dos problemas é que não há líderes para dialogar. Qual seria a 
melhor forma de se comunicar com movimentos sem lideranças? 
A falta de líderes é um sinal de uma nova maneira de coordenar, em rede. Talvez 
nós não necessitemos de um líder. Você não deve esperar resultados diretos e 
imediatos a partir dos protestos. Nem mudanças políticas importantes. O que é 
importante é uma nova consciência, um choque cultural que terá efeitos a longo 
prazo na sociedade brasileira. 
 
E as instituições? Elas não são mais necessárias? É possível ter democracia 
sem instituições? 
É claro que precisamos de instituições. A democracia é uma instituição. Mas talvez 
uma nova Constituição seja uma coisa boa. Porém, sua discussão deve ser ainda 
mais importante do que o resultado. A revolta brasileira está acima de qualquer 
evento emocional, social e cultural. É o experimento de uma nova forma de 
comunicação. 
 
Então, o senhor vê os protestos como o início de um tipo de revolução? 
Sim, é claro. Ultrapassou-se uma espécie de limite. Uma consciência urgiu. Mas 
seus frutos virão a longo prazo. 
 
O que separa a democracia nas comunicações da anarquia? 
Pode-se desconfiar do que é publicado na mídia, mas o que aparece nas redes 
sociais é ainda menos confiável. Você não confia na mídia em geral, você confia em 
pessoas ou em instituições organizadas. Comunicação autônoma significa que sou 
 
CASOS CONCRETOS COMPLETOS E TESTES 
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FILOSOFIA JURIDICA 2015 
 
 
 
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eu que decido em quem confiar, e ninguém mais. Eu consigo distinguir a 
honestidade da manipulação, a opacidade da transparência. Esse é o ponto da nova 
comunicação na mídia social. 
 
O senhor teme que os governos tentem controlar as redes sociais por causa 
de protestos como os que ocorrem no Brasil e na Turquia? 
Eu não temo nada. É normal que qualquer força social e política tente tirar vantagem 
da mídia social. Mas é impossível “controlar” a mídia social como se faz com a mídia 
tradicional. Você só pode “tentar” influenciar tendências de opiniões. 
 
E o risco de regimes ou ideias totalitaristas ganharem força por conta dos 
protestos, como já ocorreu no passado na América Latina? 
Isso é pouco provável no Brasil, por conta de sua alta taxa de pessoas com 
educação. A chave é, como sempre, manter a liberdade de expressão, como ela é 
garantida pela lei. Não é preciso ter essa paranoia com o fascismo. 
 
Diante da entrevista acima, responda: 
 
1. Que tipo de liberdade, definida pelos antigos, percebemos nesta entrevista? 
Justifique. 
A entrevista acima discute principalmente a importância das redes sociais para a 
troca de informações, e ambientaliza essa temática de acordo com os eventos 
sociais recentes no país. Para Pierre Levý, as redes sociais são ferramentas 
garantidoras de ideais democráticos, como por exemplo a liberdade de expressão, 
que surgiu na Grécia Antiga. 
Foram os gregos os pioneiros a lançar as sementes da ideia democrática, que, 
através dos filósofos da idade média, frutificaram na modernidade. No aspecto 
peculiar da cultura grega, a visão sobre liberdade está inseparável da noção de 
igualdade, ou seja, o homem livre era o igual, este participa da vida política na 
cidade. Nesse contexto, pode se entender que, para os gregos, a liberdade 
entendida pode ser compreendida por ausência de submissão, servidão e de 
determinação, haja visto que não havia superioridade ou hierarquia entre os livres; 
mas também como a liberdade de autonomia e a espontaneidade de um sujeito 
racional. 
Essas duas vertentes são discutidas no texto supracitado, sob a primeira 
perspectiva, quando Pierre afirma que “a falta de líderes é um sinal de uma nova 
maneira de coordenar, em rede”, e sob a segunda, ao dizer “comunicação autônoma 
significa que sou eu que decido em quem confiar, e ninguém mais”. 
 
2. Pelo que você leu na entrevista acima e, pelos seus conhecimentos acerca 
da forma como a Antiguidade relacionou ética e política, pesquise e apresente 
em sala de aula exemplos atuais para o sentido de liberdade apontada na 
questão anterior. 
 
CASOS CONCRETOS COMPLETOS E TESTES 
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FILOSOFIA JURIDICA 2015 
 
 
 
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O projeto do Marco Civil da Internet (PLC 21/2014), que disciplina direitos e 
proibições no uso da rede, será relatado por Luiz Henrique (PMDB-SC) na Comissão 
de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Ele 
anunciou que o relatório vai observar a privacidade e a liberdade de expressão. 
Informou também que vai ouvir a sociedade, o governo e os senadores durante a 
tramitação na CMA. 
A relatoria foi determinada por sorteio ontem na CMA, conforme procedimento 
adotado pelo presidente interino do colegiado, Eduardo Amorim (PSC-SE). Ao ser 
informado de que havia sido sorteado, Luiz Henrique indicou as linhas gerais do 
texto que vai construir. 
— Vou procurar fazer um projeto que seja convergente, que seja eficaz, que tenha 
durabilidade e que atinja os objetivos de um verdadeiro marco legal. Que garanta a 
privacidade e que garanta a liberdade de expressão, que são princípios 
fundamentais na nossa Constituição. 
Luiz Henrique informou ainda que deverá promover “uma ou algumas” audiências 
públicas, que poderão ocorrer de forma conjunta com as Comissões de Ciência e 
Tecnologia (CCT) e de Constituição e Justiça (CCJ), que também vão tratar do tema. 
O senador não quis adiantar as mudanças que pretende propor, acrescentando que 
vai ouvir os diferentes segmentos envolvidos, para só então se posicionar. 
NEUTRALIDADE. 
 
Caso concreto nº: 5 
 
Caso Concreto 1 
O aluno deverá consultar seu material didático a fim de responder ao seguinte caso 
concreto: 
Michael Sandel: "A política precisa se abrir à religião" 
O professor de filosofia em Harvard diz que os princípios e a moral são bem-vindos 
ao debate público – mesmo que tenham origem na fé. 
 
MARCOS CORONATO 
 
A sociedade brasileira se acomodou perigosamente a uma ideia: quem não pode 
pagar um colégio particular não tem como garantir aos filhos educação de qualidade. 
Convivemos com situações variadas em que o dinheiro manda: com ele, é possível 
eleger políticos, passar à frente da fila em parques de diversões e até adquirir o 
direito de emitir poluentes no ar comprando créditos de carbono. O fenômeno não é 
só brasileiro. Em diversos países, ricos e pobres, experimentam-se os limites do 
poder do dinheiro para que caçadores possam caçar, crianças sejam incentivadas a 
ler mais e pacientes consigam atendimento médico decente. Um dos filósofos mais 
populares do mundo, o americano Michael Sandel, acha que estamos indo rápido 
demais. 
Sandel, um filósofo de fala pausada, virou celebridade por causa da repercussão de 
seu curso “Justiça”,à disposição na internet. Em seu livro mais recente, O que o 
 
CASOS CONCRETOS COMPLETOS E TESTES 
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FILOSOFIA JURIDICA 
 
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dinheiro não compra (Editora Civilização Brasileira), Sandel defende um resgate dos 
princípios e das convicções morais diante da lógica de mercado, em contraponto aos 
que pregam soluções técnicas e ênfase apenas nos resultados. Nessa defesa, faz 
propostas polêmicas, como acolher no debate público as convicções religiosas. 
 
ÉPOCA – O cidadão comum precisa fazer escolhas sobre questões cada vez 
mais complicadas, relacionadas a economia, meio ambiente, saúde pública, 
tecnologia. A filosofia pode nos ajudar? 
Michael Sandel – Sim, potencialmente. A filosofia pode contribuir com a cidadania da 
seguinte forma: ser um bom cidadão é mais do que votar no dia da eleição. O 
cidadão deve se manter informado sobre as questões públicas, debater com outros 
cidadãos sobre o bem comum, ajudá-los a formar as decisões deles. E o único jeito 
de deliberar sobre o bem da coletividade é encontrar, logo abaixo da superfície de 
nossas discordâncias políticas, os princípios importantes que temos em comum – 
justiça, equidade, liberdade, democracia. Temos de discutir quão diferentes são 
nossas concepções de justiça e liberdade, e essas questões são filosóficas. Tento 
promover a ideia da filosofia pública, excitante, desafiadora e acessível a todos os 
cidadãos. 
(Adaptado da Revista Época. Disponível em: 
http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2012/07/politica-precisa-se-abrir-
religiao.html Acesso em: 02 jun. 2013.) 
 
Após ler a reportagem acima, responda: 
 
1. Na Ética a Nicômaco, Aristóteles observou que o homem só é feliz quando 
alcança a plenitude da sua essência racional. Com base em tal pensamento, a 
que tipo de liberdade Sandel se refere, na entrevista, ao mencionar que 
precisamos saber escolher. Justifique. 
Para Raimundo Bezerra Falcão, a Política e a Ética a Nicômaco ostentam interesse 
direto. Para Aristóteles, não se pode dispensar a presença do Estado, que não é 
uma simples associação temporária com objetivos particulares, porém uma união 
dotada de unicidade, visando à virtude e à felicidade geral. 
O ser humano, é animal político, conduzido à condição política pela natureza. A 
expressão animal político, em Aristóteles, equivale a animal vinculado à polis, que 
envolvia a totalidade da vida do cidadão. Também pode ser entendida como animal 
social. Por isso, não existe indivíduo sem a polis, isto é, sem a organização estatal a 
apoiá-lo. 
Para a filosofia política, os sentidos atribuídos à noção de liberdade era o cidadão 
que participava da vida política da cidade, aquele que tinha independência e 
autossuficiência (Autarkia), e através disso liberdade perante as leis e costumes, ou 
seja, a capacidade de participar do processo decisório de constituição da lei até 
chegar em um consenso. Ao mencionar que precisamos saber escolher, Sandel se 
refere à Proiaresis, ao debater com outros cidadãos sobre o bem comum com o 
 
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objetivo de ajudar a formar decisões, estamos exercendo nossa liberdade de 
deliberação. 
 
Caso concreto nº: 6 
 
Caso Concreto 1 
O aluno deverá consultar seu material didático a fim de responder ao seguinte caso 
concreto: 
 
Os contratualistas 
De um modo geral, o termo Contratualismo designa toda teoria que pensa que a 
origem da sociedade e do poder político está num contrato, um acordo tácito ou 
explícito entre aqueles que aceitam fazer parte dessa sociedade e se submeter a 
esse poder. Embora não se trate de uma posição estritamente moderna, nem restrita 
às filosofias de Hobbes, Locke e Rousseau, o Contratualismo adquiriu o estatuto de 
um movimento teórico ou corrente de pensamento precisamente com esses autores. 
Quando alguém contemporaneamente se declara um contratualista refer-se ou filia-
se a eles. Assim, quando Rawls (...) declara que sua teoria da justiça prolonga a 
"teoria do contrato social, tal como se encontra em Locke, Rousseau e Kant", logo 
em seguida puxa uma nota indicando que não estava se esquecendo de Hobbes, 
mas que o deixara deliberadamente de lado. Ele tem de fazer isso, já que, como os 
autores citados, Hobbes é um e o primeiro dos contratualistas (LIMONGI, Maria 
Isabel de M. P. Os contratualistas: Hobbes, Locke e Rousseau. In: RAMOS, F. C.; 
MELO, R.; FRATESCHI, Y. Manual de filosofia política. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 
97). 
 
1. Hobbes, Locke e Rousseau são contratualistas, embora com teses 
diferentes. Todavia aceitam a mesma tese de fundo ou sintaxe. Explique-a 
Segundo Lenio Luiz Streck e José Luis Bolzan de Morais na obra “Ciência Política & 
Teoria do Estado”, o contratualismo entende o Estado como criação artificial dos 
homens, ou seja, um “instrumento” da vontade reacional dos indivíduos que o 
“inventam”, sempre buscando determinados fins que identificam as condições de 
sua criação. Assim, no pensamento contratualista, o objetivo da pesquisa pretendia 
estabelecer a origem do Estado e o fundamento do poder político a partir de um 
acordo de vontades, este que pode ser tácito ou expresso, ponha fim ao estágio pré-
político (estado de natureza) e dê início a sociedade política (estado civil). 
Para os autores dessa escola, o estado civil surge para dar conta das deficiências 
inerentes ao estado de natureza, construindo como hipótese lógica negativa ou 
como um fato histórico na origem do homem civilizado. O contrato clássico seria um 
instrumento de legitimação do Estado e a base sistemática de construção do 
sistema jurídico. 
 
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2. O que podemos designar por "estado de Natureza"? 
O estado de natureza é uma abstração que serve para justificar a existência da 
sociedade política organizada. Substancialmente, ela se apresenta como contraface 
do estado civil, ou seja, se não estamos no interior da sociedade política, caímos no 
estado de natureza. Seria o estágio pré-político e social do homem. Para os 
contratualistas, a figuração do estado de natureza não é uniforme. Uns, como 
Thomas Hobbes veem como estado de guerra, ambiente o qual dominam as 
paixões, situação de total inseguranças e incerteza, domínio do mais forte. Outros, 
como Rousseau, definem como estado histórico de felicidade em que a satisfação 
seria plena e comum. 
Para John Locke, o estágio pré-social e político dos homens se apresentava como 
um estágio de “paz relativa”, pois nele haveria um certo domínio racional das 
paixões e dos interesses, esta que permitia a percepção dos limites à ação humana, 
conformando um quadro de direitos naturais que deveriam ser seguidos pelos 
homens. 
 
Caso concreto nº: 7 
 
Caso Concreto 1 
O aluno deverá consultar seu material didático a fim de responder ao seguinte caso 
concreto: 
 
Senadores repercutem manifestações e condenam violência policial. Tanto membros 
da base aliada do governo quanto da oposição condenaram o uso da violência para 
reprimir os protestos pelo País. As manifestações que vêm ocorrendo há uma 
semana em todo o País repercutiram nesta segunda-feira entre os senadores que 
discursaramem plenário na tarde de hoje. Tanto parlamentares de oposição como 
da situação comentaram o assunto e todos condenaram o uso da violência policial 
para conter os protestos. O petista Jorge Viana (AC) lembrou de sua juventude de 
luta política, em que chegou a manifestar nas ruas de Brasília. Quando foi prefeito 
de Rio Branco, Viana disse que chegou a ter o gabinete invadido por ativistas no 
início dos anos 1990. "E eu não pedi força policial para bater, expulsar as pessoas 
que estavam no gabinete. Eu fui lá, dentro do meu gabinete ocupado, e estabeleci 
um diálogo com elas", afirmou. 
Ele condenou o uso das balas de borracha, atiradas pelos policiais em 
manifestantes e até jornalistas que cobriam os protestos da última quinta-feira em 
São Paulo. Ele cobrou do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um dos mais 
próximos da presidente Dilma Rousseff, explicações sobre a atitude policial. saiba 
mais 
"O que não é legítimo são métodos encontrados para combater ou para enfrentar as 
manifestações. O uso de balas de borracha, o nome já diz: é bala. E aí dizer que 
não é letal. Ela é letal, sim. Ela é menos letal do que a outra bala convencional. Ela 
mata. Dependendo de onde a pessoa for atingida, morre. E eu nunca vi tantos 
 
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policiais nesse País usando armas letais contra manifestações, contra 
manifestantes. Não é aceitável. Tem que ter um posicionamento mais claro do 
ministro da Justiça, senhor José Eduardo Cardozo. E não se trata de buscar 
culpados, terceirizar o problema", garantiu. 
 
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) relacionou a indignação popular às vaias 
direcionadas à presidente no jogo de abertura da Copa das Confederações, no 
último sábado, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Ao lado de Dilma, o 
presidente da Fifa, Joseph Blatter também foi vaiado. Alvaro Dias também condenou 
a violência que marcou os confrontos entre manifestantes e policiais. 
 
"Não podemos asfixiar manifestações democráticas, como também não podemos 
condenar a vaia porque não condenamos os aplausos. Ora, quem está sendo vaiado 
é o sistema. O que estamos verificando nessas manifestações de rua e nos estádios 
de futebol é um confronto do povo com o Brasil real. Considero uso da bala de 
borracha um atraso imperdoável. Evidente que podemos encontrar outras formas 
mais civilizadas e pacíficas, de enfrentamento. Essas manifestações de rua se 
dirigem a todos nós: instituições públicas, partidos políticos, aos Três Poderes", 
disse Alvaro Dias. 
 
Também da oposição, o tucano Ataídes Oliveira (TO) desqualificou as afirmações de 
que a causa dos protestos seriam os R$ 0,20 de aumento na tarifa de ônibus. Para 
ele, o principal motivo dos protestos é a corrupção. 
 
"O fato maior que está levando nosso povo às ruas e com toda razão é a corrupção 
nesse País. É a corrupção que está pegando esse salário e devorando. Não são os 
20 centavos, e acho que a tendência dessas manifestações é aumentar e, para isso, 
o governo federal vai ter que tomar atitude imediatamente. Olhar a economia, a 
infraestrutura, a logística, a reforma política, que já devia ter acontecido há muito 
tempo. 
 
Essa maldita e perversa corrupção que hoje acredito que deve chegar e ultrapassar 
os R$ 150 bilhões, ela corrói o salário do nosso trabalhador, e é a causa dessas 
manifestações", opinou o senador. 
 
(Disponível em: < http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/senadores-repercutem-
manifestacoes-e-condenam-violencia-
policial,e310e862f735f310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html> 
 Acesso em: 05 jul. 2013) 
 
Depois ler a manchete acima, pesquise, na Constituição da República, o direito à 
livre manifestação e, em seguida na doutrina, a expressão "direito de resistência". 
Após, responda o que segue: 
 
 
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1. O direito de manifestação pacífica desvela o sentido de vontade geral de 
Rousseau? Justifique. 
No livro “Ciência Política & Teoria do Estado” de Lenio Luiz Streck e Jose Luis 
Bolzan de Morais, para Rousseau, o estado de natureza até o estado social produz 
no homem uma mudança bem acentuada, substituindo, em sua conduta, o instinto 
pelo sentimento de justiça e outorgando a suas ações, relações morais que antes 
estavam ausentes. Somente assim, quando a voz do dever substitui o impulso físico, 
e o direito substitui o apetite, o homem que até então se havia limitado a contemplar-
se a sim mesmo, se vê obrigado a atuar segundo outros princípios, consultando com 
sua razão antes de escutar as suas inclinações. O que se encontra no artigo 5ª da 
Constituição Federal sobre o direito à Livre Manifestação se assemelha a vontade 
geral de Rousseau, pois permite ao Estado que o seu povo exercite o sentimento de 
justiça, entendendo que soberania é a ação do povo, que dita a vontade geral cuja 
expressão é a lei, participando dessa forma da Política na sociedade. 
 
2. Os excessos praticados pela polícia, como órgão repressor do Estado, 
poderiam configurar a tese hobbesiana do poder do soberano? Justifique. 
Para Thomas Hobbes, tem-se a construção de um poder ilimitado, uma vez que “o 
príncipe” tudo pode, ou tudo deve fazer, pecando unicamente pela fraqueza. Aqui 
não há parâmetros naturais para a ação estatal, pois pelo contrato o homem se 
despoja de tudo, exceto da vida, transferindo o asseguramento dos interesses ao 
soberano. Logo, segundo teses hobbesiana de que o estado tudo deve fazer para 
concretizar a finalidade para o qual foi outorgado, os excessos praticados pela 
polícia com o objetivo de reprimir qualquer poder adverso é legítimo. 
 
3. Quais são as diferenças fundamentais que separam as teorias políticas de 
Hobbes e Rousseau? 
Hobbes - O homem usufrui de liberdade incondicional para preservar sua própria 
vida, sendo assim, pode fazer qualquer coisa que lhe convém para alcançar seus 
objetivos. No entanto, os homens sentem medo, pois, há um momento em que não 
suportam mais o estado natural, a partir deste momento reúnem-se para realizar um 
contrato social, o qual é capaz de manter a paz entre eles. Surgem então as 
sociedades organizadas, as quais devem render-se a uma autoridade absoluta que 
promoverá a paz entre os homens. O Estado deve ser soberano perante os homens, 
visto que eles são maus por natureza, dominados por paixões, desejos, egoísmo, ou 
seja, o homem é lobo de si mesmo, para que o Estado de natureza, composto por 
barbárie, não seja retomado. É defensor do estado monárquico. O é pleno e 
absoluto, ninguém pode julgá-lo. O contrato não é assinado pelo soberano, portanto, 
não tem obrigações e compromissos, apenas deve por fim a guerra de todos contra 
todos. Entende que a igualdade leva à guerra, a liberdade é um valor retórico – ao 
assinar o contrato, os homens abrem mão de sua liberdade. Hobbes nega a 
propriedade como um direito natural. Rousseau - Propõe a concepção de que o 
Homem é bom por natureza, contudo, a sociedade o corrompe. 
 
 
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Caso concreto nº: 8 
 
Caso Concreto 1 
O professor poderá enriquecer com mais perguntas o seguinte estudo dirigido:Estudo Dirigido 
 
1. O que é filosofia? E quais as características da filosofia? 
Filosofia (do grego sabedoria) modernamente é uma disciplina, ou uma área de 
estudos, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de 
ideias (ou visões de mundo) em uma situação geral, abstrata ou fundamental. A 
filosofia tem como principal característica o questionamento constante, ela não 
permite que nada continue da mesma forma como esta. 
 
2. O que é Filosofia do Direito? Quais os objetos de investigação de uma 
Filosofia do Direito? Por quê? 
Nas reflexões de Miguel Reale (1998, p. 9), a Filosofia do Direito é a própria Filosofia 
voltada para a realidade jurídica, esta área de saber pode ser estudada do ponto de 
vista filosófico, por filósofos de formação ou por juristas, focalizando temas como 
Justiça, Propriedade, Liberdade, Igualdade, o conceito de Direito, Legitimidade das 
normas e o papel do Direito nas sociedades, isso porque o Direito é um fenômeno 
universal que decorre da existência humana e o jurisfilósofo problematiza o que para 
o operador do Direito se configura como seguro. 
E nos sugere algumas indagações típicas dos jurisfilósofos: “Por que o Juiz deve 
apoiar-se na lei? Quais as razões lógicas e morais que levam o juiz a não se revoltar 
contra a lei, e a não criar solução sua para o caso que está apreciando, uma vez 
convencido da inutilidade, da inadequação ou da injustiça da lei vigente? Por que a 
lei obriga? Como obriga? Quais os limites lógicos da obrigatoriedade legal?” (p. 10). 
 
3. O que é Filosofia Política? Quais os objetos de investigação de uma filosofia 
política? Por quê? 
É o campo de investigação da política e das relações humanas. Seus objetivos de 
investigação são: Segundo Aristóteles, do bem comum, ou seja, o homem político 
poderia discutir assuntos que poderia beneficiar e ser de interesse de todos, e o 
homem político estava em uma posição privilegiada, pois ele analisava e discutia as 
questões em relação as leis e a estrutura da sociedade. Portanto a filosofia da 
política estuda a legitimação e a justificação do Estado e do governo, isso porque é 
necessário a Filosofia política para que seja analisada a ética e a moral entre as 
relações humanas. 
 
4. Como a Antiguidade compreendeu a relação entre ética e política? 
Tanto a ética quanto a política, tal como concebemos hoje, nasceram nas cidades 
gregas, entre os séculos VI e IV antes da era corrente. Os homens livres eram 
considerados iguais como absolutamente livres, dessa forma, não há, sobre aqueles 
que são iguais nenhum poder superior: nem rei, nem patrão nem deus. Com eles se 
 
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devem apresentar as razões pelas quais se ordena deve-se argumentar para 
convencê-los. Tudo era debatido e resolvido pela assembleia dos cidadãos, dessa 
forma deu-se o nascimento de novas formas de pensamento, dentre as quais a Ética 
e a Política tais como conhecemos desde então. 
 
5. Como os conceitos de ética e política se articularam no pensamento de 
Platão e Aristóteles? 
Platão, admirável discípulo de Sócrates, articulava em suas inspirações teóricas a 
ideia de se encontrar a felicidade no centro das questões Éticas. A sabedoria para 
Platão, não se identifica o sábio pela sua grandeza de conhecimentos teóricos, mas 
pela sua grandeza de virtudes. O homem virtuoso tende a encontrar e contemplar o 
mundo ideal. 
Aristóteles não descarta a relação entre Ser e o Bem, porém enfatiza que não é um 
único bem, mas vários bens, e que esse bem deve variar de acordo com a 
complexidade do ser. Para o homem por exemplo, há a necessidade de se ter vários 
bens, para que este possa alcançar a felicidade humana. A Virtude em Aristóteles, 
está entre os melhores dos bens. 
 
6. O que podemos entender por jusnaturalismo moderno? 
O jusnaturalismo moderno é caracterizado pela ideia racional de um Direito original 
fundante e universal conhecido como Direito de Natureza. Esse Direito pressupõe a 
existência originária de homens que vivem em um estado pré-social conhecido como 
estado de natureza, no qual os homens gozam de direitos inalienáveis. 
Para garantir esses direitos ameaçados pelo estado de guerra ou pelos apetites 
humanos devido à fragilidade do estado de natureza, foi necessário aos homens, por 
meio de uma espécie de contrato, ingressarem em uma ordem civil na qual esses 
direitos seriam invioláveis. 
 
7. Elabore um quadro contendo as semelhanças e diferenças existentes no 
contrato social de Hobbes, Locke e Rousseau. 
Thomas Hobbes 
Estado de Natureza Ambiente de guerra, no qual dominam as paixões, situação de 
total insegurança e incerteza. 
Domínio do mais forte. Sociedade de “paz relativa”, pois havia um certo domínio 
racional das paixões dos interesses. 
Existência de direitos naturais. 
 
John Locke 
Homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe. A propriedade privada é 
o eixo nuclear do seu pensamento. 
Estado Civil Sociedade rende-se a uma autoridade absoluta e soberana para 
garantir a sobrevivência da espécie. 
O instituidor político não pode entrar em contradição com direitos naturais 
 
 
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Rousseau 
O homem não é livre, mas deve garantir leis que o aproximem a essa liberdade. 
 
Caso concreto nº: 9 
 
Caso Concreto 1 
O aluno deverá consultar seu material didático a fim de responder ao seguinte caso 
concreto: 
 
O que importa é o motivo. Perguntas para Kant de Michael Sandel 
"A filosofia moral de Kant é poderosa e convincente, mas pode ser difícil de 
compreender, principalmente à primeira vista. Se você conseguiu me acompanhar 
até este ponto, pode ser que várias questões lhe tenham ocorrido. 
Questão I: O imperativo categórico de Kant ensina-nos a tratar todos os 
indivíduos com respeito, como um fim em si mesmos. Não seria isso 
praticamente a mesma coisa que a Regra de Ouro? (...) 
R: Não. A Regra de Ouro depende de fatos contingentes que variam de acordo com 
a forma como cada um gostaria de ser tratado. O imperativo categórico obriga-nos a 
abstrair essas contingências e a respeitar as pessoas como seres racionais, 
independentemente do que elas possam desejar em uma determinada situação" 
(SANDEL, M. Justiça. O que é fazer a coisa certa. Rio de Janeiro: Civilização 
Brasileira, 2011.) 
 
1. O que é o imperativo categórico e o que representou na teoria moral de 
Kant? 
R: O imperativo categórico é o pincípio moral formulado por Kant como orientação 
para as máximas do agir. Na sua segunda formulação nos oferece o sentido da 
disgnidade da pessoa humana. 
 
Caso concreto nº: 10 
 
Caso 1 – Liberalismo e democracia 
Na história do Estado moderno, as duas liberdades são estreitamente ligadas e 
interconectadas, tanto que, quando uma desaparece, também desaparece a outra. 
Mais precisamente: sem liberdade civis, como a liberdade de imprensa e de opinião, 
como a liberdade de associação e de reunião, a participação popular no poder 
político é um engano; mas, sem participação popular no poder, as liberdades civis 
têm pouca probabilidade de durar. Enquanto as liberdades civis são uma condição 
necessária para o exercício da liberdade política, a liberdade política, ou seja, o 
controle popular do poder político é uma condição necessária para, primeiro, obter e, 
depois, conservar as liberdades civis. Trata-se, como qualquerum pode ver, do 
velho problema da relação entre liberalismo e democracia (BOBBIO, N. Igualdade e 
liberdade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. p. 65.) 
 
 
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1 - Apresente e explique os dois tipos de liberdade a que Norberto Bobbio se 
refere no texto. 
R: Bobbio se refere à distinção de Benjamin Constant: liberdade dos antigos e 
liberdade dos modernos. Traçando uma distinção histórica, a liberdade dos antigos é 
uma liberdade positiva; a dos moderno no sentido negativo. A liberdade do gozo 
privado dos bens fundamentais (negativa) e a liberdade política (positiva). 
 
Caso concreto nº: 11 
 
Caso 1 
1. A partir da leitura acima, como Habermas sugere uma possibilidade de 
consenso? Justifique sua resposta. 
R: Habermas sugere que a linguagem poderá ocupar o lugar de mediadora, porque 
através dela os sujeitos se entendem sobre o mundo e podem alcançar o consenso 
intersubjetivo sobre princípios verdadeiros, válidos para todos. 
 
2. Com base em que argumentos este pensador reconstrói o sentido de 
racionalidade para dar conta do problema da universalidade? Justifique sua 
resposta. 
R: É importante pontuar a crítica de Habermas ao modelo técnico-científico do 
pensamento ocidental e de uma racionalidade instrumental. Cabe lembrar, que o 
ponto de partida para fundamentação da ética do discurso de Habermas, encontra-
se na escola de Frankfurt e na Teoria Crítica que oferecem, dentre outras 
possibilidades, o referencial teórico e a metodologia reconstrutivista. Assim, buscou 
uma racionalidade que parte de uma contextualização do cotidiano em que o sujeito 
está situado linguísticamente e intersubjetivamente num locus em que deve se 
configurar um equilíbrio entre a moralidade pessoal e a ética pública. 
 
Caso concreto nº: 12 
 
Caso 1 
1 - John Rawls procurou estabelecer princípios de justiça, a partir de algumas 
premissas. Denominou um desses princípios como “princípio da diferença” 
(maximin). O que significa este princípio na visão de Rawls 
R: Pelo Princípio da diferença a sociedade deve promover a distribuição igual da 
riqueza, exceto se a existência de desigualdades econômicas e sociais gerar o 
maior benefício para os menos favorecidos. Este princípio está baseado na regra 
maximin , que é uma expressão oriunda da Teoria Econômica e sugere a abreviação 
de elevação ao máximo da posição menos favorecida. Em resumo, é a maximização 
do mínimo. Ou seja, na original position os representantes devem descobrir que é 
melhor a alternativa cuja pior consequência seja superior a cada uma das piores 
consequências das outras. Apesar da identificação de seu princípio da diferença 
com o critério maximin ser rejeitada por Rawls a, a bibliografia secundária sobre sua 
obra consagrou amplamente este termo como referência a sua proposição de 
 
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estabelecer a maximização da posição menos elevada como critério justo de 
distribuição de vantagens sócio-econômicas. 
 
2 - É possível afirmar que o sistema de cotas baseia-se no princípio da 
igualdade de oportunidades, pensado por J. Rawls? Segundo o artigo acima, 
qual o objetivo a que visa o sistema de cotas, tema do debate? 
R: O princípio da igualdade de oportunidades de Rawls é aquele que preconiza que 
as desigualdades econômicas e sociais devem estar ligadas a postos e posições 
acessíveis a todos em condições de justa igualdade de oportunidades. O sistema de 
cotas utilizado para reservas vagas em instituições públicas de ensino encontra 
neste princípio forte aliado para se legitimar. Problema que vem sendo observado, e 
o artigo acima o explicita de forma clara, não é exatamente a justeza ou não do 
sistema de cotas, mas sim a metodologia utilizada pelas instituições para o ingresso 
dos alunos. Se não há dúvidas por parte dos debatedores que o sistema de cotas 
pode melhorar o sistema de distribuição de renda, conhecimento e posição social na 
injusta realidade social brasileira, dúvidas sobram quando o tema é o tipo de grupo 
que deve ser beneficiado e qual a medida ótima (dosimetria) a ser aplicada pelas 
diversas instituições de ensino pública, a fim de atingir o resultado pretendido 
(diminuição das desigualdades sociais e maior distribuição de justiça social). 
 
Caso concreto nº: 13 
 
Caso 1 – Os princípios 
“Dworkin inicia sua obra partindo de uma questão que há muito se discutiram a 
respeito e muito já se perguntaram, mas, sobre a qual nunca obtiveram uma 
resposta precisa: o que é o Direito? Esta é uma indagação que permeia os 
pensamentos dos mais célebres pensadores. Esta falta de resposta ou, como queira 
alguns, a pluralidade de respostas que se encontra para o termo, deve-se 
justamente ao fato de sua complexidade. O autor, nessa obra, propõe um conceito 
para o termo que, aparentemente simplista em sua semântica, possui tamanha 
complexidade que somente se faz possível entendê-lo por meio dos casos 
concretos. Para o referido autor, Direito é princípio. Partindo deste conceito, que 
somente é obtido a partir da leitura de sua obra como um todo, faz-se mister 
estabelecer uma diferenciação entre dois termos que se encontram presentes em 
toda a sua obra, quais sejam: princípio e política” (RIBEIRO, Ana Paula B. Resenha 
da Obra: Uma Questão de Princípio (Ronald Dworkin). 
 
1 – Como Ronald Dworkin propõe uma distinção entre princípios e política? 
R: Princípios, seriam os direitos individuais que cada um possui. Por sua vez, política 
é o conjunto de metas utilizadas para se alcançarem estes princípios. Assim, 
apresenta que toda decisão, seja ela judicial ou não, será necessariamente política. 
Tal afirmativa parte do pressuposto de que o magistrado, assim como qualquer 
indivíduo, possui de pré-conceitos, pré-compreensões, de visões de mundo que 
estão presentes em suas decisões. Desta forma, não existe neutralidade nas 
 
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decisões, mas antes, decisão imparcial. Sendo assim, ao proferir uma sentença e, 
consequentemente, “optar” por uma das partes, o magistrado realiza uma tarefa 
política. Ou seja, ao seu contentamento ou pesar, deve se posicionar e fundamentar 
sua decisão; decisão esta que, além de pertencer ao pensamento do certo ou 
errado, do sim ou do não, é, conforme dito, formada por uma série de pressupostos, 
inerentes a qualquer pessoa. 
 
Caso concreto nº: 14 
Caso 1 – Sobre os fundamentos da Justiça 
O que funda a justiça? Seus fundamentos estariam na razão, na linguagem, na 
transcendência divina, ou na consciência? Eis algumas das linhas de discussão que 
envolvem a questão dos fundamentos da justiça da qual nos ocuparemos agora. 
Antes de tudo, chamemos a atenção para o fato de que o senso comum tende 
sempre a confundir justiça com o Poder Judiciário. O termo “acesso à justiça”, tão 
propalado nos nossos dias, não diz nada além da possibilidade de acesso ao Poder 
Judiciário, no sentido do rompimento das barreiras que separam o cidadão da 
instituição destinada a proteger os seus interesses. Não diz do acesso á justiça mas 
do alcance do órgão estatal que, por definição, é o lugar das lamentações emtorno 
dos conflitos humanos gerados a partir da obrigatoriedade da coexistência a que 
todos estamos condenados por sentença dos deuses, desde as nossas obscuras 
origens. Portanto, deixamos claro que os fundamentos da justiça que buscamos 
jamais se comprometeram com as instituições destinadas à efetivação da sua 
eficácia, ressalvada a configuração aproximativa do ideal de justiça. A pergunta 
pelos fundamentos da justiça vai muito além da crença na sua realizabilidade 
institucional, uma vez que esta se mostra apenas na órbita dos possíveis e não na 
esfera fundante disso que nominamos justiça na milenar trajetória da vida do 
espírito. (...) Começar a entender os fundamentos da justiça implica entender esse 
fluir da vivência na sua mais primitiva manifestação, pois é nesse campo primitivo, 
do a-temático, da ausência de quaisquer categorias que se instaura o apelo à 
justiça. Mas o que é a justiça? De onde vem e quais são os seus indicadores? Eis a 
questão! (GUIMARÃES, Aquiles Côrtes. Pequena introdução à filosofia política. A 
questão dos fundamentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. p. 87-90.) 
 
1 – A que sentido de justiça o autor se refere? 
R: o texto apresenta uma preocupação filosófica com o conceito de justiça, tema 
específico de uma Filosofia Jurídica. Se pretende uma reflexão valorativa que se 
entende por Justiça como valor moral. 
 
Caso concreto nº: 15 
Caso 1 – A filosofia jurídica e a busca pelo fundamento de legitimação da norma 
jurídica 
A belíssima versão clássica do mito sobre a Antígona é descrita na obra “Antígona” 
do dramaturgo grego Sófocles, sendo até hoje considerada um dos mais importantes 
textos da literatura ocidental. Nela, Sófocles retrata em toda a sua verticalidade 
 
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alguns dos mais caros valores humanos como amor, lealdade e dignidade. Além 
disso, essa obra é um verdadeiro marco para a filosofia do direito ao enfocar, já no 
Séc. V a.C. alguns de seus problemas mais fundamentais: o conflito entre tradição e 
lei, entre lei natural lei dos homens, além de tratar das relações entre o poder e o 
direito, o poder e a família, o direito positivo e as leis positivas. A peça inicia com 
Antígona discutindo com a irmã, Ismênia, o édito baixado pelo tio Creonte, rei de 
Tebas. No referido diploma legal proibia-se a celebração fúnebre em honra de 
Polinicies. Isto porque este e o outro irmão de Antígona, Etéocles, haviam morrido 
em combate. Etéocles na defesa de Tebas, e Polinicies, por Argos, contra Tebas. 
Creonte, tio de Antígona, que, com a morte dos irmãos assume o poder em Tebas, 
promulga uma lei impedindo que os mortos que atentaram contra a lei da cidade 
(entre eles, Polinicies) fossem enterrados. Tal decisão acabava por caracterizar uma 
grande ofensa para o morto e sua família, pois se entendia que nestas 
circunstâncias a alma do morto não poderia fazer a transição adequada ao mundo 
dos mortos. Fiel aos laços de família, Antígona que acompanhara o pai, Édipo, até a 
morte, infringe o decreto de Creonte apresentando como alegação o fato de haver 
uma lei divina, universal, que transcende o poder de um soberano. Por isto, oferece 
ela ao irmão morto as cerimônias fúnebres tradicionais com impressionante 
destemor. A peça segue seu curso mostrando relações familiares passionais. A casa 
de Antígona ascende aos primórdios míticos da formação da Ática. Como 
conseqüência ao ato de desrespeito à ordem do déspota Creonte, Antígona é presa 
e conduzida a uma caverna, que lhe servirá também de túmulo ainda em vida. Sem 
conseguir dissuadir o pai, Hêmon, namorado de Antígona e filho de Creonte, acaba 
por se matar, quando o rei já estava disposto a abrir mão da lei editada para salvar a 
vida de Antígona. 
 
1. Podemos considerar que o caso concreto apresenta a célebre discussão 
acerca da legitimidade das normas? Justifique. 
R: Faz-se interessante que se discuta o papel da filosofia jurídica em sua busca pelo 
fundamento de legitimidade da norma jurídica. Assim, a aceitação e o cumprimento 
da norma jurídica se dará em maior ou menor grau na medida em que se reconheça, 
igualmente, um maior ou menor grau de justiça que a norma propicia quando regra 
os casos concretos. 
 
2. Por que o acaso narrado revela uma das preocupações da filosofia Jurídica? 
R: Na peça, uma das grandes questões que vem a tona é exatamente o poder de 
império que acompanha a norma jurídica, mesmo que, em muitos casos, essa 
imperatividade oponha-se ao sentimento de injustiça que a norma jurídica traz em 
seu bojo. Neste sentido, é importante relembrar que a peça tende a realçar o eterno 
antagonismo entre aquilo que hoje compreendemos como jusnaturalismo e 
juspositivismo. 
 
 
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FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA 
O pensamento de Sócrates e dos sofistas. 
SOFISTAS – São pensadores mestre em RETÓRICA (A arte do convencimento). 
Os sofistas vendiam conhecimento. 
Os Sofista substituíram os dogmas por uma verdade. 
 
 A verdade absoluta e a verdade relativa 
 
 A justiça relativa e a justiça absoluta 
MAÊUTICA – a arte de cria uma dúvida, Sócrates se utilizava da Maêutica para retirar a 
certeza. 
VERDADE ABSOLUTA – Segundo Sócrates é o meio possível da verdade. 
¨Só sei que nada sei¨ 
Tanto a verdade como a justiça é uma verdade relativa, a depender do momento 
(SOFISTAS). 
SOCRATES – Através do estudo da Maêutica gera uma dúvida em busca da verdade. 
 
O PENSAMENTO DE PLATÃO 
A filosofia de Platão é feita através de alegorias (Alegoria é uma representação da 
coisa). 
Mito ou alegoria de ER 
EH era um grande guerreiro que lutava nas batalhas e, consequentemente, voltava 
vitorioso, sempre. Certo dia EH não voltou. Então, seu Exército foi a sua procura, 
depois de muito procurar, seus homens o encontram sem marcas, ferimentos ou 
qualquer escoriação, EH havia sumido há um bom tempo e aparentava está realmente 
morto. Seus Soldados pegam seu corpo e levam de volta para a cidade para que seja 
sepultado. Ao chegar à cidade EH acorda e diz que, nesse tempo desacordado, foi ao 
mundo do HADE (mundo das almas), lá ele disse que existem três virtudes (Coragem, 
sabedoria e temperança), onde se pode escolher uma delas, depois de escolhida a 
virtude bebe-se de uma água em um determinado rio, nesse instante são esquecidas 
todas as lembranças de uma vida anterior e, voltando à vida terrena, vive aquela 
virtude escolhida. 
 
 
HADE 
CORAGEM GUERREIROS 
SABEDORIA GOVERNANTES 
TEMPERANÇA OPERÁRIOS 
 
Na Visão de Platão os homens são imortais, são constituídos de alma, os homens não 
morrem (o que morre é o corpo). Por isso ser HADE a morada das almas, a morada dos 
homens. 
 
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Na visão de Platão o mundo terreno é falso, o mundo Real é a morada das almas. Os 
homens são seres humanos em constante movimento de retorno. 
LULU SANTOS – Eu tô voltando pra casa (Música, HADE). 
Segundo Platão, devemos escolher a virtude no HADE de acordo com a felicidade. 
Obs.: Segundo Platão o cidadãojá nasce com a virtude. 
Na visão de Platão não existe a possibilidade de mudança de classe social, depois de 
escolhida a virtude, não se pode mudar. Também não existe diferença entre classes, 
apenas diferentes papeis sociais. 
Na visão de Platão, para atingir a felicidade, basta que aceite a sua decisão (aceitar a 
virtude que escolheu). Ao sair do Hade as virtudes podem ser mescladas. 
 
Segundo Platão, a virtude principal é a IDENTIDADE, as outras duas são QUALIDADES. 
Coragem – Identidade 
Sabedoria e Temperança - Qualidades 
 
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 Os cidadãos do Estado Ideal; 
Estado Ideal – Para Platão é um Estado plenamente ajustado a sua finalidade, este só 
pode ser perfeito se os integrantes também forem perfeitos. 
Na visão de Platão, o MODELO de Estado ideal é um estado feito de pessoas felizes 
(Aquelas pessoas que aceitam suas decisões). 
Para Platão o cidadão do Estado Ideal é o indivíduo imortal e ao mesmo tempo 
virtuoso. 
 O papel dos cidadãos; 
VIRTUDE – Qualidade identidade. (Qualidade pela qual o homem é conhecido - 
Platão) 
Na visão de Platão o papel dos cidadãos está intimamente relacionado à virtude, 
então se o cidadão escolher a virtude coragem seu papel será o de guerreiro, se 
escolheu sabedoria, será governar, etc. 
A virtude vai dar ao cidadão um papel na sociedade. 
 Justiça: o equilíbrio das virtudes. 
Para Platão a Justiça se da através do equilíbrio das virtudes (Coragem, Sabedoria e 
Temperança). 
Na visão de Platão, uma sociedade feliz é uma sociedade justa, um cidadão feliz é um 
cidadão justo. 
O PENSAMENTO DE ARISTÓTELES 
Aristóteles foi ¨pupilo¨ de Platão. 
PUPILO – Aquele que aprende com seu mestre, mas segue um caminho próprio. 
Aristóteles conhece o pensamento de seu mestre, mas segue um caminho diferente. 
 As virtudes diluídas no cidadão 
Virtude – Qualidade identidade que dar um papel na sociedade (mesma premissa de 
Platão). 
Para Aristóteles o homem tem a virtude diluída em si mesmo. 
Para Aristóteles os homens têm em si a semente da virtude, mas precisam ser 
tratadas para então se transformar. 
Segundo Aristóteles o caminho para que a virtude possa florescer é a EDUCAÇÃO 
(Escola), ou buscar educação ou jamais será virtuoso. 
 
 
 
 R$$$$ 
 
 
 
 
 
 
ESCOLA 
VIRTUDE CIDADÃO 
GUERREIRO 
POVO 
CONSELHEIRO 
 
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 MODELO DE ESTADO na Visão de ARISTÓTELES 
 
 
Segundo Aristóteles a primeira virtude que o homem desenvolve é a virtude do 
GUERREIRO, ao continuar estudando o as outras virtudes: CONSELHEIRO e 
SACERDÓCIO. 
 
 
 A justiça como bem comum 
Para Aristóteles a justiça é um ato que prima por aquilo que representa o BEM 
COMUM. 
BEM COMUM – Aquilo que é bom pra todo mundo e fácil de chegar (Aquilo que é bom 
pra você, independente do que você ache, bom ou não). 
O que representa o BEM COMUM é a própria sociedade, o bem comum não tá preso 
aquilo que você acha ser correto, mas sim AQUILO QUE A SOCIEDADE PREGA, o 
fenômeno social prevalece. 
Para Aristóteles a justiça é um fenômeno mutável no tempo e no espaço, se adequa a 
sociedade. 
 
 A justiça legal 
Considerando que todos sabem o certo a ser feito, mas nem sempre o fazem, 
preferindo o errado, surge à justiça legal. 
Segundo Aristóteles, a justiça só vai ter efetividade com uma lei, com uma norma que 
obrigue o cidadão a fazer o que a sociedade espera. 
Obs.: A vontade social é transformada em lei. 
A justiça em Aristóteles deriva do fato social, diferente do positivismo jurídico 
(Justiça extraída da lei). 
Quem determina o que é justo são os fatos sociais, a sociedade, não a lei. 
 
 Pseudo Paradoxo: justiça X legalidade 
Aristóteles é JUS NATURALISTA e não positivista. 
Aristóteles é um Jusnaturalista legalista, para ele a lei deve favorecer o fato social. 
Na visão de Aristóteles não é a lei que dita o justo, mas o justo que dita à lei. 
 
 Formas legais 
O modelo de sociedade de Aristóteles diz que a sociedade vai criar sua própria lei. 
Segundo Aristóteles a sociedade carece de 4 (Quatro) formas distintas da lei (Modelos 
normativos). 
SACERDOTES 
 
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1. Normas Distributivas - Tanto o povo quanto o cidadão têm direito ao que lhe 
pertence. 
2. Normas Retributivas – Servem para punir quem erra e premiar quem acerta, 
caráter retributivo (Ação/Reação). 
3. Normas Reparadoras ou Corretivas – Finalidade de assegurar que os danos 
causados a outrem têm direito de indenizar. 
4. Normas Comutativas – Finalidade de assegurar que ninguém tomará 
demasiada vantagem em relação ao outro. 
 
 ¨Acende¨ a equidade 
Princípio da Equidade ou Justo Meio – Fenômeno de flexibilização da norma, 
observando a aplicação do que é justo. 
Na visão de Aristóteles cabe ao juiz aplicar o justo, não a lei (Deixar de aplicar a lei, 
para aplicar uma sentença justa). 
BUSCAR A JUSTIÇA, NÃO A LEI. 
 
 O PENSAMENTO DE THOMAS HOBBES 
 O conatus 
Diferente de Platão e Aristóteles, Hobbes está preso ao Conatus (Natureza 
gananciosa). 
Na visão de Hobbes o ser humano já nasce com o instinto de conquistador. 
Segundo Hobbes para que o Homem possa TER, SER e PODER ele até mata para 
atingir seus objetivos. 
“O Homem lobo do Homem.” 
O Estado de natureza é um Estado de Guerra. 
 O instituto de conservanças 
A ideia de somatizar (O Homem busca o máximo possível sem abrir mão do que 
já conquistou). 
 
 A vida como bem pré-existente 
A vida sempre será o bem mínimo a ser protegido. 
Para Hobbes somos maus, mas preservamos a vida. 
 
 O pacto social 
Na visão de Hobbes o homem é dotado de maldade, mas quando o outro 
também é, este preza pela sua proteção, pactuando (Ambos fazem um acordo) 
Pacto tácito – Ninguém agride ninguém 
O pacto é firmado pelo medo, um reconhece no outro o perigo. 
 
 O Estado 
 
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Está escupido em um grande contrato, através de leis há possibilidade da 
manutenção do pacto social. 
 
 O Governo 
Hobbes é defensor de um estado que deve ser governado por um único 
indivíduo (Totalitarismo). 
Na visão de Hobbes se mais de um manda, tem conflito, Hobbes é 
absolutamente totalitário. 
 
O PENSAMENTO DE LOCKE E ROUSSEAU 
 
 A natureza humana 
 A condição natural 
 O problema da propriedade 
 O pacto social 
 O Estado 
 O Governo 
 
LOCKE ROUSSEAU 
A NATUREZA HUMANA 
Na visão de Locke e Rousseau a natureza humana é de liberdade, somos 
ABSOLUTAMENTE LIVRES. Liberdadeplena e absoluta. 
CONDIÇÃO NATURAL 
Na visão de Locke e Rousseau todos são absolutamente IGUAIS, livres. “Os 
frutos eram de todos e a terra a ninguém pertencia.” 
O PROBLEMA DA PROPRIEDADE 
Na visão de Locke o crescimento da 
população faz surgir à propriedade. 
Onde há propriedade ocorre limitação 
da liberdade. 
Na visão de Locke a propriedade surge 
em virtude da Escassez. 
Locke é um homem da cidade. 
Na visão de Rousseau o homem cria a 
propriedade porque quer, de forma 
voluntária, não porque precisa 
(desnecessário). 
Na visão de Rousseau todos terão 
propriedade. 
Rousseau é um homem do campo. 
PACTO SOCIAL de LOCKE 
Na visão de Locke o homem não abre mão da propriedade, ainda que gere um 
mal (Propriedade é uma necessidade). 
Na visão de Locke uma parcela da população conseguiu a propriedade, outras 
não (aqueles que não conseguiram a propriedade não vão aceitar a condição). 
Na visão de Locke o homem torna-se agressivo, uma criatura ma em virtude da 
sobrevivência (Torna-se violento, ganancioso). Muitas pessoas e poucos 
recursos, esse problema pode ser solucionado aumentando os recursos 
 
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(Criando trabalho). 
A criação de trabalho é a solução para a escassez de recursos, aquele que tem a 
propriedade precisa gerar trabalho remunerado, assim todos terão acesso a 
sobrevivência. 
Aquele que tem a propriedade gera trabalho para aquele que não tem, onde este 
pode trabalhar e sobreviver com sua remuneração. 
PACTO SOCIAL de ROUSSEAU 
Na visão de Rousseau somente o Estado vai assegurar o pacto social da 
sociedade (Através de leis). 
O pacto social de Rousseau prestigia os menos favorecidos. 
O ESTADO p/ LOCKE 
Na visão de Locke o Estado vai materializar as normas jurídicas para garantir 
que os homens possam manter o acordo (O Estado serve para garantir sua 
existência). 
O ESTADO p/ ROUSSEAU 
Para Rousseau o Estado serve para firmar o pacto. 
O GOVERNO p/ LOCKE 
Para Locke o governo deve ser aquele que toma medidas em relação ao pacto 
social, cabendo ao governo a boa aplicação das leis. 
O GOVERNO p/ ROUSSEAU 
Governo bom é aquele que garante as ideias da coletividade (Retorno ao Estado 
de natureza) 
 
O PENSAMENTO DE IMMANUEL KANT 
 Fundamentação da metafísica dos costumes; 
 A Moral; 
 O Direito. 
Immanuel Kant é um pensador analítico. 
 Fundamentação da metafísica dos costumes; 
É a primeira e grande obra de Kant. 
Fundamentar – É a base que sustenta a tese. 
Metafísica – Para além da nossa percepção sensível. 
Meta – Para além da forma original 
Física – Algo que pode ser percebido pelos nossos sentidos (Algo que se pode 
perceber – Ser humano). 
 A obra propõe a fundamentação de uma base não sensorial da percepção humana. 
1o Livro – Aquele que tira do seu agir qualquer tipo de interesse. Age de boa vontade 
aquele que age de forma desinteressada (Boa vontade). 
Condutas filantrópicas e altruísticas não podem ser consideradas de boa vontade. 
Age de boa vontade aquele que age sem interesse, desvinculado de filantropia 
ou de prazer. 
 
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 Na visão de Kant, se você sabe o que é certo a fazer, faça independente do que 
possa acontecer. Age em conformidade com a boa vontade, aquele que faz o que tem 
que ser feito independente das consequências. 
O Homem é um animal racional / Animal + Razão =Homem. 
Na visão de Kant, age de boa vontade aquele que faz o que a razão obriga fazer, 
aquele que age de forma racional. Aquele que não faz o certo age em desacordo com 
a razão (Se todos são racionais, todos devem agir da mesma forma). 
No campo da inclinação o homem age como animal. 
Imperativo categórico – Dever de agir moralmente (Em conformidade com o que é 
certo). 
 
 A Moral; 
Duas condutas (Kant): 
C.P.V.D.R = Conduta puramente vinculada ao dever racional (Moral). 
C.T.C.D.R = Conduta totalmente contrária ao dever racional (Imoral). 
Todos os seres humanos são racionais, mas preferem agir de forma diversa (Fazer 
errado). 
Na visão de Kant quem age em conformidade com aquilo que a razão lhe determina, 
age de forma MORAL e, sempre que você age de forma contrária a razão, age de 
forma IMORAL. 
 
 O Direito. 
Se todos os homens sabem o que é certo, mas preferem fazer o errado surge o direito 
para disciplinar à vida em sociedade. A Moral é o preceito dentro do direito. 
O DIREITO é uma conduta simplesmente vinculada ao dever racional (C.S.V.D.R). 
 
 
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TESTES DE FILOSOFIA 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201101564249) Pontos: 0,5 / 0,5 
As virtudes intelectuais ou dianoéticas, para Aristóteles, englobam um par de qualidades objetivas que 
representam uma das opções abaixo: 
 
arrojo e comedimento 
 
sabedoria e arrojo 
 sabedoria e prudência 
 
paciência e prudencia 
 
paciência e sabedoria 
 
 2a Questão (Ref.: 201101564248) Pontos: 0,5 / 0,5 
A expressão "Toda ação humana está orientada para a realização de algum bem, ao qual estão unidos o prazer 
e a felicidade" é de um filósofo sobre Ética, quem é esse filósofo, segundo uma perspectiva de orientação ética 
da conduta humana na história: 
 
Sócrates 
 
Diógenes 
 
Platão 
 
Tales 
 Aristóteles 
 
 3a Questão (Ref.: 201101564254) Pontos: 0,5 / 0,5 
Podemos dizer sem exageros que no Brasil o oportunismo converteu-se em moral oficiosa. Todos querem levar 
vantagem em tudo, cultivam a esperteza, os jeitinhos, as ações entre amigos, a sonegação de impostos, o uso e 
o abuso de propinas e o famoso ¿finge que não vê¿. O fato é que quem não adere a essas práticas acaba 
achincalhado com rótulos jocosos ou pejorativos. Nesse sentido, marque a opção INCORRETA. Podemos dizer 
sem exageros que no Brasil o oportunismo converteu-se em moral oficiosa. Todos querem levar vantagem em 
tudo, cultivam a esperteza, os jeitinhos, as ações entre amigos, a sonegação de impostos, o uso e o abuso de 
propinas e o famoso ¿finge que não vê¿. O fato é que quem não adere a essas práticas acaba achincalhado com 
rótulos jocosos ou pejorativos. Nesse sentido, marque a opção INCORRETA. 
 
A moral é o agir consciente do dever 
 
A ética se preocupa com os fundamentos de nossas ações. 
 Moral é sinônimo de ética porque estuda os costumes 
 
A ética se preocupar com questões do bem-viver. 
 
A moral está submetida à temporalidade. 
 
 4a Questão (Ref.: 201101556301) Pontos: 0,5 / 0,5 
Em relação ao mito podemos afirmar que... 
 
o mito cessa de existir quando há a emergência do pensamento filosófico. 
 o mito não precisa se fundamentar argumentativamente diferentemente 
do pensamento filosófico. 
 
o mito obedece às leis formais do pensamento. 
 
o mito deve ser contestado, enquanto a filosofia é construída a partir do 
debate racional. 
 
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o mito é uma narrativa que depende da veracidade dos fatos. 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201101564326) Pontos: 1,0 / 1,0 
Entre o senhor feudal e os servos se estabelecia um tipo de relação baseada na servidão, que promovia: 
 
um relacionamento sob alguns parâmetros de igualdade. 
 
um relacionamento soba alguns parametros de desigualdade 
 
classes opostas, sob uma certa simetria de direitos e deveres. 
 
disputa pelo controle do Estado 
 a vinculavação sob um sistema de deveres, obrigações e costumes 
vigentes nos feudos. 
 
 6a Questão (Ref.: 201101564261) Pontos: 1,0 / 1,0 
Podemos dizer que o capitalismo .... 
 
é um sistema eticamente justo 
 
é um sistema moralmente justo. 
 
não é marcado pela luta de classes 
 transforma a sociedade num campo de batalha, no qual se trava uma 
guerra de todos contra todos 
 
... é o único sistema que define o verdadeiro sentido de ética 
 
 7a Questão (Ref.: 201101556332) Pontos: 1,0 / 1,0 
O retrato que a história da Filosofia possui de Sócrates foi traçado por seu mais importante aluno e discípulo, o 
filósofo ateniense: 
 
Heráclito. 
 Platão. 
 
Aristóteles. 
 
Parmênides. 
 
Pirro. 
 
 8a Questão (Ref.: 201101564589) Pontos: 1,0 / 1,0 
No século XIX, Auguste Comte (1798-1857), fundador do positivismo, considerou ilusória a liberdade humana 
diante da ¿ordem exterior¿ imposta pela natureza, pois o espírito humano não pode ¿recusar seu assentimento 
às demonstrações que compreendeu¿. Nesse sentido, podemos dizer que este autor se filia à corrente do: 
 
Reponsabilidade e propriedade 
 
Determinismo-liberdade; 
 
Liberdade de escolha; 
 Determinismo; 
 
Propriedade e liberdade 
 
 9a Questão (Ref.: 201101556336) Pontos: 1,0 / 1,0 
Defensor dos valores racionais como o Bem, a Virtude, a Justiça, o Conhecimento. O valor principal da vida é 
atingir a perfeição da conduta conforme o pensamento racional e todo fim de uma ação deveria ser feito em 
função deste ideal, que só pode ser obtido através do saber racional. Seja na vida privada ou na vida pública, 
 
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ser racional é agir conforme o bem, todos tinham a obrigação de se aperfeiçoarem fazendo o Bem, sendo justos. 
O homem sábio só pode fazer o bem, sendo as injustiças próprias dos ignorantes (Intelectualismo Moral). 
 
Platão (427-347 a.C.). 
 Sócrates (470-399 a.C). 
 
Epicuro (341- 270 a. C) 
 
Aristóteles (384-322) 
 
Epitecto (50-127 d.C) 
 
 
 10a Questão (Ref.: 201101564586) Pontos: 1,0 / 1,0 
- Para o determinismo: 
 
Algumas coisas que existem no mundo não tem causas 
 
Nem tudo que existe no mundo tem uma causa 
 Tudo que existe no mundo tem necessariamente uma causa 
 
A existência independe de uma causa, ela pode surgir repentinamente do nada 
 
Algumas coisas que existem no mundo têm causas 
 
 1a Questão (Ref.: 201101657919) Pontos: 1,5 / 1,5 
Descreva sobre o clero e a nobreza mencionando a importância dos mesmos como controladores do poder 
sócio-político no período medieval. 
Resposta: No período medieval o clero e a nobreza que controlavam a sociedade ditando os parâmetros dessa 
sociedade de acordo com a filosofia cristã. A moral ou costume da sociedade medieval era regida pelos 
príncipios cristãos e o homem bom deveria ter consigo as virtudes teologais (fé, esperança e caridade). Praticar 
o bem e evitar o mal, o pecado, a transgressão, tudo que fosse contrário a fé católica, que controlava a 
socidade neste período. 
Gabarito: A Igreja fornecia auxílio espiritual. Ela se aproveitava do fato da religião garantir ao longo do período 
feudal uma certa unidade social, pois a política dela dependia como instituição que defendia a religião, 
exercendo forte poder espiritual e centralizando integralmente a vida intelectual. 
 
 2a Questão (Ref.: 201101574915) Pontos: 0,5 / 1,5 
Qual o significado da palavra ¿ETHOS¿ para Heráclito? 
Resposta: ETHOS é uma palavra de origem grega que deu origem a ética, estudo dos diferentes usos e 
costumes de várias comunidades, ela estuda a moral em diferentes tempos da história. Ethos é o 
comportamento 
Gabarito: Ele utilizou o vocábulo ethos para situar a condição do homem¿ como aquele que necessita de um 
lugar ou morada, definindo como um ¿modo de estar¿ nesse mundo. 
 
 3a Questão (Ref.: 201101660238) Pontos: 0,0 / 0,5 
O conceito de ética e a definição de filosofia De acordo com Vásquez (tela 2/aula 1), o costume adotado 
diariamente serve como parâmetro em relação 
 Para nos orientar diante de certos problemas 
 
Para nos orientar a discutir determinados problemas 
 
Para estabelecer juízos de valor sobre dilemas 
 
Para que possamos refletir sobre determinados dilemas 
 Para tomada de decisão diante de situações controvérsias 
 
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 4a Questão (Ref.: 201101564259) Pontos: 0,0 / 0,5 
Em relação a ética e a moral é correto afirmar, respectivamente, que: 
 a moral é temporal e a etica é historica 
 a ética é atemporal e a moral é histórica; 
 
a ética é histórica e a moral é a-histórica; 
 
a ética é atemporal e a moral é atemporal; 
 
a moral é histórica e a ética é temporal. 
 
 5a Questão (Ref.: 201101564328) Pontos: 0,5 / 0,5 
Pode-se afirmar, segundo a tradição histórica, que, no período medieval, o comportamento religioso dos 
indivíduos foi caracterizado de acordo com ditames dogmáticos das interpretações que a Igreja determinava em 
relação às sagradas escrituras. Logo, o comportamento das pessoas correspondia a essa realidade, pois: 
 
havia uma preocupação cultural com a fé das pessoas sem vinculações 
religiosas 
 não havia uma liberdade de escolhas em termos religiosos e morais 
 
havia uma liberdade de escolhas em termos religiosos e morais 
 
não havia preocupação com a cultura e nem com a fé 
 
não havia uma preocupação religiosa com a fé das pessoas e nem com 
suas práticas culturais 
 
 6a Questão (Ref.: 201101556332) Pontos: 0,5 / 0,5 
O retrato que a história da Filosofia possui de Sócrates foi traçado por seu mais importante aluno e discípulo, o 
filósofo ateniense: 
 
Pirro. 
 
Aristóteles. 
 
Heráclito. 
 
Parmênides. 
 Platão. 
 
 7a Questão (Ref.: 201101564586) Pontos: 0,5 / 0,5 
Para o determinismo: 
 Tudo que existe no mundo tem necessariamente uma causa 
 
Algumas coisas que existem no mundo não tem causas 
 
A existência independe de uma causa, ela pode surgir repentinamente do nada 
 
Algumas coisas que existem no mundo têm causas 
 
Nem tudo que existe no mundo tem uma causa 
 8a Questão (Ref.: 201101573992) Pontos: 0,0 / 0,5 
Somos seres fracos, pecadores, divididos entre o bem (obediência a Deus) e o mal (submissão à tentação 
demoníaca). Daí a necessidade do(a): 
 racionalismo 
 
liberdade. 
 
livre-arbítrio. fatalidade. 
 
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determinismo. 
 livre-arbítrio. 
 
 
 9a Questão (Ref.: 201101574669) Pontos: 1,0 / 1,0 
A finalidade suprema do poder político, isto é, o bem e a justiça, não são estritamente terrenos ou temporais, 
mas espirituais. Tal período da história da filosofia corresponde ao: 
 período da filosofia medieval. 
 
período da filosofia antiga. 
 
período da filosofia moderna. 
 
período da filosofia contemporânea. 
 
período do renascimento. 
 
 
 10a Questão (Ref.: 201101587509) Pontos: 0,0 / 1,0 
O racionalismo é uma característica de qual Ética? 
 Cristã 
 
Intuicionista 
 
Sofística 
 Contemporânea 
 
Grega 
 
 
21. O existencialismo sartriano procurou explicar todos os aspectos da vida humana. A 
maior parte desse projeto está exposto em suas principais obras que são: 
a. ( ) Crítica de Razão Pura e O Anticristo. 
b. ( ) O Anticristo e O Crepúsculo dos Deuses. 
c. ( ) O Crepúsculo dos Deuses e O Ser e o Nada. 
d. ( X ) O Ser e o Nada e Crítica da Razão Dialética. 
e. ( ) Crítica da Razão Dialética e O Crepúsculo dos Deuses. 
 
22. A sociologia inicialmente foi chamada de física social por seu fundador que foi: 
a. ( ) Bacon. 
b. ( ) Hume. 
c. ( ) Duns Scoto. 
d. ( ) Herbert Spencer. 
e. ( X ) Augusto Comte. 
 
23. Heidegger distingue modos diferentes de "estar no mundo", que são: 
a. ( ) existência cotidiana e existência filosófica. 
b. ( X ) existência cotidiana e existência autêntica. 
c. ( ) existência teológica e existência cotidiana. 
d. ( ) existência filosófica e existência teológica. 
 
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e. ( ) existência filosófica e existência autêntica. 
 
24. Platão insiste de modo particular na imortalidade da alma e a divide em três partes. 
Ele as distingue com os seguintes nomes: 
a. ( ) amorfa, divina e racional. 
b. ( ) divina, irascível e racional. 
c. ( X ) concupiscível, irascível e racional. 
d. ( ) concupiscível, racional e amorfa. 
e. ( ) concupiscível, divina e racional. 
 
25. Nascido em meados do século XIX, este filósofo se opõe às correntes igualitárias, 
humanistas e democráticas da época. É um afirmante da individualidade poderosa. O 
bem máximo é a própria vida, que culmina na vontade de poder. 
Estamos falando de: 
a. ( X ) Nietzche. 
b. ( ) Unamuno. 
c. ( ) Kierkgaard. 
d. ( ) Ortega y Gasset. 
e. ( ) Schopenhauer. 
 
26. Em 1807, já em plena maturidade, Hegel publica seu primeiro escrito considerável, 
que já é uma filosofia pessoal e não um mero programa. 
Esta publicação foi: 
a. ( ) Ciência da Lógica. 
b. ( ) História da Filosofia. 
c. ( X ) Fenomenologia do Espírito. 
d. ( ) Filosofia da História Universal. 
e. ( ) Enciclopédia das Ciências Filosóficas. 
 
27. Assinale a alternativa que contém os três modos de saber, conforme os distinguiu 
Kant. 
a. ( ) A teoria, a revelação e a razão. 
b. ( ) A sensibilidade, a teoria e a revelação. 
c. ( ) A sensibilidade, a revelação e a razão. 
d. ( ) A teoria, o entendimento discursivo e a revelação. 
e. ( X ) A sensibilidade, o entendimento discursivo e a razão. 
 
28. Identifique as afirmativas abaixo como verdadeiras ( V ) ou falsas ( F ). 
O empirismo de David Hume chega a seu extremo e se transforma em sensualismo. 
Segundo Hume: 
( ) As ideias se fundam necessariamente numa impressão intuitiva. 
( ) A noção de substância é o resultado de um processo associativo. 
 
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( ) O eu é também um feixe ou uma coleção de percepções ou conteúdos de 
consciência que se sucedem continuamente. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a. ( X ) V - V - V 
b. ( ) V - V - F 
c. ( ) V - F - V 
d. ( ) F - V - F 
e. ( ) F - F - F 
 
29. A ética tomista insere-se no quadro da moral aristotélica, embora considerando o 
ponto de partida cristão. 
Para Tomás de Aquino a moral é: 
a. ( ) buscar a paz no convívio social. 
b. ( ) viver conforme as leis da natureza. 
c. ( ) a vontade de superar-se a si mesmo. 
d. ( X ) um movimento da criatura racional na direção de Deus. 
e. ( ) o conjunto das tradições cultivadas através das gerações. 
 
30. Aristóteles divide as ciências em três tipos: teóricas, práticas e poéticas, porém, 
situa antes de tudo, uma que é anterior a todas elas, a: 
a. ( ) metafísica. 
b. ( X ) lógica. 
c. ( ) dialética. 
d. ( ) revelação. 
e. ( ) matemática. 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
21. O mito é essencialmente uma narrativa (...) que não se define apenas pelo tema 
ou objeto da narrativa, mas pelo modo de narrar. (M. Chaui) 
O modo de narrar característico do pensamento mítico pode ser corretamente definido 
como uma forma que recorre 
(A) à fantasia somente para descrever o sobrenatural. 
(B) ao mágico para descrever o mundo e o homem. 
(C) à experimentação para explicar a natureza. 
(D) à descrição para compreender o progresso histórico. 
(E) à experimentação para descrever o mundo e a história. 
 
22. A razão grega é a que de maneira positiva, refletida, metódica, permite agir sobre 
os homens, não transformar a natureza. Dentro de seus limites como em suas 
inovações, é filha da cidade. (J. P. Vernant) 
A partir desse excerto de Vernant, é correto afirmar que em sua visão: 
 
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(A) a expressão "milagre grego" descreve corretamente a continuidade entre o 
pensamento mítico e o surgimento da filosofia. 
(B) o surgimento da filosofia permitiu aos gregos o desenvolvimento de tecnologias 
que impulsionaram seu desenvolvimento econômico. 
(C) o surgimento da filosofia é solidário da nova ordem política das cidades 
gregas na qual o debate público ocupa lugar central. 
(D) a filosofia é a principal causa da urbanização crescente das colônias gregas a 
partir do século VII a.C. 
(E) a democracia do mundo rural grego foi fruto do embate das doutrinas filosóficas e 
políticas florescidas a partir de Sócrates. 
 
23. A maior parte dos primeiros filósofos considerava como os únicos princípios de 
todas as coisas os que são da natureza da matéria. Aquilo de que todos os seres são 
constituídos e de que primeiro são gerados e em que por fim se dissolvem, tal é para 
eles o elemento, o princípio dos seres; e por isso julgam que nada se cria nem se 
destrói, como se tal natureza subsistisse para sempre. (Aristóteles) 
É correto afirmar que, no trecho acima, Aristóteles refere- se: 
(A) à cosmogonia de Hesíodo que, em seus poemas, apresentou uma visão filosófica 
da natureza. 
(B) às especulações dos sofistas, caracterizadaspor seu relativismo quanto ao 
conhecimento da natureza. 
(C) à perspectiva antropológica das reflexões socráticas sobre o homem, a justiça e a 
virtude. 
(D) à visão platônica de um mundo das idéias, caracterizado pela existência de formas 
eternas. 
(E) à busca, por parte dos filósofos pré-socráticos, do princípio gerador do devir 
e da permanência do mundo. 
 
24. Assim, pois, a virtude é um hábito de escolha, que se acha no meio termo em 
relação a nós, determinada pela razão e, como faria um sábio, eqüidistância entre dois 
vícios, um por excesso, o outro por falta. (...) Por isso é também grande e árdua a 
empresa a realizar-se: pois é grande empresa encontrar o meio termo de cada coisa, 
como achar o centro do círculo não é para qualquer um, mas para quem sabe. 
(Aristóteles) 
A partir do trecho acima, pode-se afirmar corretamente que, para Aristóteles, a virtude 
(excelência moral) é o meio termo entre 
(A) dois vícios: o mal absoluto e o bem supremo. 
(B) duas faculdades complementares: o hábito e a escolha. 
(C) dois elementos conflitantes: a razão e o hábito. 
(D) dois extremos: o mal por excesso e o mal por falta. 
(E) dois vícios: a falta de razão e o excesso de razão. 
 
 
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25. Pois eu, Atenienses, devo essa reputação exclusivamente a uma ciência. Qual 
vem a ser essa ciência? A que é, talvez, a ciência humana. É provável que eu a 
possua realmente, os mestres mencionados há pouco possuem, quiçá, uma sobre-
humana. (Platão) 
Esse trecho, retirado da Apologia de Sócrates, é uma ilustração frisante: 
(A) do caráter antropológico da reflexão socrática. 
(B) do ceticismo radical das especulações socráticas. 
(C) da identidade entre o pensamento socrático e a cosmologia de Tales. 
(D) da continuidade entre sua doutrina e o pensamento mítico. 
(E) do surgimento da ciência experimental. 
 
26. Eis, com efeito, em que consiste o proceder corretamente nos caminhos do amor 
ou por outro se deixar conduzir: em começar do que aqui é belo e, em vista daquele 
belo, subir sempre, como que servindo-se de degraus, de um só para dois e de dois 
para todos os belos corpos, e dos belos corpos para os belos ofícios, e dos ofícios 
para as belas ciências até que das ciências acabe naquela ciência, que nada mais é 
senão a do próprio belo, e conheça enfim o que é em si belo. 
O trecho acima transcrito pode ser corretamente interpretado como um exemplo: 
(A) das perspectivas essencialistas dominantes entre os sofistas contemporâneos de 
Sócrates. 
(B) do método de busca pela arkhé (princípio) característico dos pré-socráticos. 
(C) da dialética ascendente de Platão, que vai da imagem para subir até a 
essência ou a idéia. 
(D) da perspectiva indutiva e empirista que caracteriza os escritos de Aristóteles. 
(E) da perspectiva epicurista, que valoriza simultaneamente a alma e os sentidos. 
 
27. Tomamos inicialmente consciência da liberdade ou de seu contrário em nosso 
relacionamento com outros, e não no relacionamento com nós mesmos. Antes que se 
tornasse um atributo do pensamento ou uma qualidade da vontade, a liberdade era 
entendida como o estado do homem livre, que o capacitava a se mover, a se afastar 
de casa, a sair para o mundo e a se encontrar com outras pessoas em palavras e 
ações (...). A liberdade necessitava também de um espaço comum para encontrar a 
companhia de outros homens. (H. Arendt) 
O conceito de liberdade acima descrito tem como referência a noção 
(A) kantiana de autonomia, como a lei que cada indivíduo dá a si mesmo. 
(B) hobbesiana de liberdade como ausência de impedimento externo. 
(C) cristã de liberdade como um atributo da alma. 
(D) antiga de liberdade como um atributo público e político. 
(E) moderna de liberdade como vitória da vontade sobre o desejo. 
 
28. Que porém um público se esclareça a si mesmo é perfeitamente possível; mais do 
que isso, se lhe for dada a liberdade, é quase inevitável. Pois encontrar-se-ão sempre 
 
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alguns indivíduos capazes de pensamento próprio (...) que, depois de terem sacudido 
de si mesmos o jugo da menoridade, espalharão em redor de si o espírito de uma 
avaliação racional do próprio valor e da vocação de cada homem em pensar por si 
mesmo. 
O texto acima transcrito pode ser corretamente interpretado como um exemplo 
frisante: 
(A) dos esforços tomistas de conciliação entre a razão e a fé. 
(B) da crítica pós-moderna ao racionalismo. 
(C) das primeiras formulações do ceticismo grego. 
(D) dos filósofos do período helenista. 
(E) do racionalismo iluminista. 
 
29. O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, 
antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas 
poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo uso, parecem a 
um povo sólidas, canônicas e obrigatórias; as verdades são ilusões, das quais se 
esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas 
que perderam sua efígie e agora só entram em consideração como metal, não mais 
como moedas. 
O texto acima pode ser corretamente interpretado como exemplo da crítica: 
(A) marxista às formas burguesas de pensamento. 
(B) de Nietsche ao racionalismo iluminista. 
(C) de Platão ao pensamento dos sofistas. 
(D) iluminista ao pensamento medieval. 
(E) de Agostinho aos filósofos pagãos. 
 
30. Desde sempre o Iluminismo, no sentido mais abrangente de um pensar que faz 
progressos, perseguiu o objetivo de livrar os homens do medo e de fazer deles 
senhores. Mas, completamente iluminada, a terra resplandece sob o sígno do 
infortúnio triunfal. O programa do iluminismo era o de livrar o mundo do feitiço. Sua 
pretensão, a de dissolver os mitos e eliminar a imaginação, por meio do saber [...] O 
entendimento, que venceu a superstição, deve ter voz de comando sobre a natureza 
desenfeitiçada [...] O que os homens querem aprender da natureza é como aplicá-la 
para dominar completamente sobre ela e sobre os homens. 
A partir do trecho acima é correto afirmar que, para Adorno e Horkheimer: 
(A) o desejo de dominação do homem sobre a natureza aboliu o mito e a magia e 
instaurou a racionalidade técnica e controladora. 
(B) o Iluminismo propiciou simultaneamente um progresso técnico e moral a partir da 
libertação das superstições e dos mitos. 
(C) a racionalidade moderna tende a, progressivamente, libertar os homens do medo e 
da dominação. 
(D) o infortúnio de nossa sociedade deve-se ao malogro do ideal iluminista de pleno 
 
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desenvolvimento da razão. 
(E) somente a contínua desmistificação da natureza poderá nos livrar definitivamente 
da dominação do homem sobre o homem. 
 
31. Verdade e falsidade podem ser predicados das proposições, nunca dos 
argumentos. Do mesmo modo, propriedades de validade ou invalidade só podempertencer a argumentos dedutivos, mas nunca a proposições. (I. Copi) 
A partir desse esclarecimento de Copi é correto afirmar que: 
(A) a conclusão de um argumento será necessariamente um raciocínio inválido se as 
premissas forem falsas. 
(B) se as premissas e a conclusão de um argumento forem verdadeiras, a conclusão 
deve necessariamente ser resultado de um raciocínio válido. 
(C) um argumento pode conter exclusivamente proposições falsas e, apesar 
disso, seu raciocínio pode ser válido. 
(D) as premissas de um argumento podem ser todas verdadeiras e sua conclusão 
válida, mas falsa. 
(E) é possível determinar a verdade ou falsidade de uma premissa analisando-se a 
validade do raciocínio. 
 
32. O conjunto das relações de produção (que corresponde ao grau de 
desenvolvimento das forças produtivas materiais) constitui a estrutura econômica da 
sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e 
política à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de 
reprodução de vida material determina o desenvolvimento da vida social, política e 
intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina seu ser; é seu 
ser social que, inversamente, determina sua consciência. 
É correto afirmar que o texto acima apresenta uma visão característica: 
(A) do jusnaturalismo dos séculos XVII e XVIII. 
(B) do idealismo alemão do século XIX. 
(C) da economia política liberal. 
(D) do materialismo epicurista grego. 
(E) do materialismo histórico do século XIX. 
 
33. O fim da filosofia é o esclarecimento lógico dos pensamentos. 
A filosofia não é uma teoria, mas uma atividade. Uma obra filosófica consiste 
essencialmente em elucidações. 
O resultado da filosofia não são proposições filosóficas, mas é tornar proposições 
claras. Cumpre à filosofia tornar claros e delimitar precisamente os pensamentos, 
antes como que turvos e indistintos. (L. Wittgenstein) 
A visão de filosofia acima expressa gerou uma corrente significativa de trabalhos cuja 
característica fundamental é 
(A) a fusão da filosofia com as ciências da natureza, trazendo à primeira um estatuto 
 
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científico. 
(B) a ênfase em estudos voltados para as linguagens, analisando-as do ponto de 
vista da clareza dos conceitos e da força dos argumentos. 
(C) a separação entre as ciências e a metafísica, ficando esta última como tarefa 
eminentemente filosófica. 
(D) a ênfase na construção, por parte da filosofia, de sistemas éticos, já que as 
proposições sobre a natureza ficam ao encargo das ciências. 
(E) o abandono de qualquer pretensão de esclarecimento conceitual nos campos 
tradicionais da ética e da epistemologia. 
 
34. A ciência não é um sistema de enunciados certos ou bem estabelecidos, nem um 
sistema que avança constantemente em direção a um estado final. Nossa ciência não 
é um conhecimento (episteme): ela nunca pode pretender haver atingido a verdade, ou 
mesmo um substituto para ela, tal como a probabilidade [...] Embora não possa atingir 
a verdade nem a probabilidade, o esforço pelo conhecimento e a procura da verdade 
ainda são os motivos mais fortes da descoberta científica. [...] Somos sempre nós que 
formulamos as questões propostas à natureza; somos nós que repetidas vezes 
tentamos colocar essas questões para então obter um nítido "sim" ou "não". (K. 
Popper) - A partir do trecho acima é correto afirmar que, para Popper, as teorias 
científicas 
(A) são convenções úteis e modelos analógicos e não têm, pois, valor ou pretensão de 
verdade. 
(B) se caracterizam por um progresso acumulativo de verdades provadas 
metodicamente. 
(C) constituem modelos - ou paradigmas - cuja correspondência com a realidade 
empírica não é possível verificar. 
(D) enunciam conjecturas cujas implicações ou conseqüências são passíveis de 
testes e, eventualmente, refutação. 
(E) constituem um conjunto de hipótese verificadas e aceitas como verdades 
históricas. 
 
35. O homem tem uma inclinação para associar-se porque se sente mais como 
homem num tal estado pelo desenvolvimento de suas disposições naturais. Mas ele 
também tem uma forte tendência a separar-se, porque encontra em si uma qualidade 
insociável que o leva a querer conduzir tudo simplesmente em seu proveito, 
esperando oposição de todos os lados [...] Esta oposição é a que, despertando todas 
as forças do homem, o leva a superar sua tendência à preguiça e, movido pela busca 
de projeção, pela ânsia de dominação ou pela cobiça, a proporcionar-se uma posição 
entre os companheiros que ele não atura, mas dos quais não pode prescindir. (Kant) 
A partir do trecho citado, é correto afirmar que para Kant: 
(A) tal como para Rousseau, a sociedade corrompe a natureza boa e livre dos 
homens. 
 
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(B) o Estado significa a abdicação da liberdade natural e o fim dos conflitos. 
(C) a sociabilidade natural do homem é a responsável pelo seu desenvolvimento 
histórico. 
(D) a insociabilidade humana atrapalha o curso do desenvolvimento histórico da 
espécie. 
(E) o antagonismo das disposições humanas é o responsável por seu 
desenvolvimento. 
 
36. É característica do movimento que costumamos designar por Renascimento a 
(A) hostilidade completa em relação à filosofia clássica, sobretudo a de Platão e 
Aristóteles. 
(B) clara busca pela separação entre fé e razão, natureza e religião, política e 
Igreja. 
(C) ênfase na autoridade das Sagradas Escrituras e na filosofia cristã de modo geral. 
(D) concepção hierárquica de universo e de ordem política. 
(E) crítica ao conhecimento produzido pelos órgãos dos sentidos. 
 
37. Precisamos nos desfazer de todas as idéias, de todas as crenças recebidas, ou 
seja, libertarmo-nos de todas as tradições, de todas as autoridades, se quisermos 
alguma vez reencontrar a pureza nativa da nossa razão, chegar à certeza da verdade. 
(A. Koyré) 
É correto afirmar que, nessa passagem, Koyré se refere 
(A) à necessidade que tem o cético de permanecer em dúvida, por considerar 
impossível alcançar qualquer certeza. 
(B) à proposta de São Tomás de Aquino de integrar o costume à razão para obter o 
conhecimento das coisas. 
(C) ao momento em que Descartes precisou da dúvida para se desfazer de idéias 
pré-concebidas e fundar uma ciência inteiramente baseada na razão. 
(D) à continuidade do projeto renascentista de dominação da natureza que Bacon 
implementou no final do século XVI. 
(E) à origem da crítica da razão pura, promovida por Kant em resposta ao racionalismo 
do século XVII. 
 
38. Essas longas cadeias de razões (...), de que os geômetras costumam servir-se 
para chegar às suas mais difíceis demonstrações, haviam-me dado ocasião de 
imaginar que todas as coisas possíveis de cair sob o conhecimento dos homens 
seguem-se umas às outras da mesma maneira, e que, contanto que nos abstenhamos 
somente de aceitar por verdadeira qualquer que não o seja, e que guardemos sempre 
a ordem necessária para deduzi-las umas das outras, não pode haver quaisquer tão 
afastadas a que não se chegue por fim, nem tão ocultas que não se descubram. 
(Descartes)É correto afirmar que, no trecho acima, Descartes defende que 
 
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(A) não se pode obter o conhecimento da verdade. 
(B) o método geométrico descreve a realidade física. 
(C) o senso comum é o início de todo conhecimento científico. 
(D) o conhecimento deve partir das coisas mais complexas para as mais simples. 
(E) a essência do pensamento matemático é a invenção de relações e de uma 
ordem entre as relações. 
 
39. É por isso necessário a um príncipe que deseje manter seus domínios saber como 
praticar o mal, e fazer uso disso ou não de acordo com a necessidade. (Maquiavel) 
A partir do trecho acima, pode-se afirmar corretamente que, para Maquiavel, a virtude 
cívica é a 
(A) qualidade de flexibilidade moral que se exige de um príncipe ou governante. 
(B) capacidade de adquirir riqueza para o Estado. 
(C) observação das quatro virtudes cardeais: temperança, justiça, coragem e 
sabedoria. 
(D) capacidade de ser cruel e desse modo causar medo aos adversários. 
(E) a possibilidade de ser irracional, se necessário. 
 
40. Desta guerra de todos contra todos os homens também isto é conseqüência: nada 
pode ser injusto. As noções de bem e de mal, de justiça e de injustiça, não podem aí 
ter lugar. Onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há injustiça. 
(Hobbes) 
Nesse trecho, retirado do Leviatã, Hobbes considera que: 
(A) os valores morais são anteriores à existência das leis civis. 
(B) o bem e o mal são valores absolutos, mas deles não depende a definição do justo 
e do injusto. 
(C) naturalmente os homens tendem a criar o Estado e as leis. 
(D) é o Estado que determina o sentido da lei. 
(E) em nome do direito de propriedade os homens exigem a instituição do Estado. 
 
41. ... devemos considerar em que estado todos os homens se acham naturalmente, 
sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenar-lhes as ações e regular-lhes 
as posses e pessoas conforme acharem conveniente, dentro dos limites da lei de 
natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem. 
(Locke) 
Nesse trecho, Locke define a liberdade como: 
(A) licenciosidade, ou direito de fazer o que se quiser. 
(B) agir de acordo com a lei civil. 
(C) ausência de autoridade religiosa. 
(D) não estar sujeito ao arbítrio de ninguém. 
(E) exercício da virtude moral. 
 
 
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42. O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. (Rousseau) 
Qual das seguintes afirmações a respeito dessa célebre frase, que abre o Contrato 
Social, NÃO PODE SER ASSOCIADA ao pensamento de Rousseau? 
(A) Rousseau considera que a desigualdade entre os homens seja criada pela 
sociedade. 
(B) Todo tipo de relação social implica subordinação. 
(C) Rousseau faz uma crítica ao processo de civilização do homem. 
(D) Os homens são naturalmente livres porque nasceram naturalmente iguais. 
(E) Os reis governam por direito divino. 
 
43. O sol não nascerá amanhã é uma proposição tão inteligível e implica tanta 
contradição como o sol nascerá amanhã. Seria inútil, portanto, toda tentativa de 
demonstrar sua falsidade. Se fosse demonstrativamente falsa, implicaria contradição e 
não poderia jamais ser distintamente concebida pela mente. (Hume) 
No excerto acima, é correto dizer que, segundo Hume: 
(A) é impossível provar demonstrativamente um fato da natureza. 
(B) a afirmação o sol nascerá amanhã é científica. 
(C) somos incapazes de imaginar o contrário de uma questão de fato. 
(D) algo pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo. 
(E) a matemática deve servir de método para o estudo da natureza. 
 
44. Até agora, diz Kant, a metafísica tem sido uma insensatez dogmática. Tem sido a 
pretensão de conhecer aqueles seres que, justamente, escapam de toda possibilidade 
humana de conhecimento (...). Essa metafísica não é possível. (M. Chaui) 
Costumou-se designar o pensamento de Kant de filosofia crítica porque: 
(A) é uma vertente do ceticismo grego. 
(B) propõe que a filosofia seja somente uma crítica ao dogmatismo. 
(C) estabelece limites à possibilidade de conhecimento da razão. 
(D) defende que não temos meios de conhecer nada. 
(E) pretende conhecer os objetos centrais da metafísica: Deus, alma, substância etc. 
 
45. O que Comte procura sempre são leis invariáveis, de acordo com o modelo da 
física e da matemática, paradigmas da ordem. Por isso, a história é pensada como 
uma sucessão ordenada (...), e a sociedade será pensada como uma totalidade 
orgânica dividida em segmentos ou classes, que se relacionam de maneira estática. 
(Franklin L. e Silva) 
De acordo com o trecho acima, é FALSO afirmar que: 
(A) A filosofia de Comte deve ser compreendida a partir do êxito das ciências exatas e 
naturais. 
(B) O positivismo adota o conceito de luta de classes para explicar as mudanças 
históricas. 
(C) Ordem e progresso são noções centrais para a compreensão do positivismo. 
 
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(D) A sociologia, ciência que estuda a sociedade, deve procurar pelas leis que regem 
a conduta e as relações humanas. 
(E) Há, no positivismo, uma crença no processo evolutivo da sociedade. 
 
46. A metáfora da relação entre senhor e escravo, entre quem submete e quem é 
submetido, procura mostrar (....) como, dialeticamente, os papéis acabam por se 
inverter, já que o senhor também precisa ser reconhecido como tal pelo escravo. (D. 
Marcondes) 
No trecho acima, é correto afirmar que o autor se refere: 
(A) a uma poderosa imagem utilizada por Hegel não só para descrever o 
processo de constituição da consciência, mas para exemplificar as 
conseqüências morais da relação de escravidão. 
(B) ao pensamento de Heidegger, e sua investigação filosófica dos conceitos relativos 
às modalidades ônticas. 
(C) à fenomenologia de Husserl, que tentou separar a psicologia e filosofia, manter o 
privilégio do sujeito do conhecimento e ampliar o conceito de fenômeno. 
(D) a um dos principais artigos da Declaração dos Direitos do Homem (1789). 
(E) ao nascimento da sociologia, no final do século XIX, como estudo das relações 
sociais. 
 
47. É hábito de nosso tempo nada desejar intensamente. O ideal de caráter é não ter 
nenhum caráter marcante; aleijar por compressão, como fazem os chineses com os 
pés das mulheres, toda parte da natureza humana que projete uma saliência, e tenda 
a tornar uma pessoa notadamente dissimilar em relação ao perfil comum da 
humanidade. (Stuart Mill) 
No excerto acima Stuart Mill expressa uma crítica: 
(A) aos movimentos sindicais e socialistas, muito atuantes em meados do século XIX 
na Inglaterra. 
(B) à imprensa vitoriana, que não respeitava a individualidade dos cidadãos, expondo-
a à opinião pública. 
(C) à doutrina positivista, e sua proposta de uma sociedade hierarquizada. 
(D) aos governantes dos grandes impérios, que esmagamo potencial de 
desenvolvimento dos mais pobres. 
(E) aos que afirmam ser possível conhecer as verdadeiras finalidades da vida e 
reprimir os que se opõem a elas, disseminando falsidades perniciosas. 
 
48. Ora, na realidade, para o existencialista, não há amor diferente daquele que se 
constrói; não há possibilidade de amor senão a que se manifesta no amor, não há 
gênio senão o que se exprime nas obras de arte. (Sartre) 
De acordo com esse excerto de Sartre, é correto afirmar que: 
(A) a essência do homem, seus sentimentos, sua razão, determinam o modo como ele 
age em relação a outros e a si mesmo. 
 
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(B) é possível definir o homem sem considerar sua cultura e sua história. 
(C) as intenções equivalem a atos. 
(D) o homem é o que ele faz. 
(E) a condição humana se caracteriza pela dominação de um homem por outro e pela 
inexistência de liberdade. 
 
49. A expressão microfísica do poder, cunhada pelo filósofo Michel Foucault, designa: 
(A) as mudanças de regime político nos períodos revolucionários. 
(B) uma rede de dispositivos ou mecanismos de poder que se disseminam por 
toda a estrutura social. 
(C) a forma repressiva da dominação capitalista. 
(D) o Estado como instância coercitiva que origina e fundamenta todo tipo de poder 
social. 
(E) o aparato de pompa envolvido no espetáculo das punições durante o Antigo 
Regime. 
 
50. O irracionalismo foi gerado, em parte, pela identificação que se produziu (...) entre 
a razão sistêmica e a razão em si. Opor-se ao sistema equivalia, assim, a opor-se à 
própria razão. A razão não pode deixar de ser vista como opressora, quando o poder 
que oprime fala em nome dela e quando ela é percebida como a única possível. (S.P. 
Rouanet) 
A partir do excerto acima, é possível afirmar corretamente que, para a teoria da ação 
comunicativa de Habermas: 
(A)) o irracionalismo surge, paradoxalmente, como resultado da confiança 
excessiva na possibilidade de esclarecimento promovida pela razão. 
(B) a razão e a verdade devem estar a serviço de uma ideologia política. 
(C) são racionais as proposições que correspondam a uma verdade objetiva, não a um 
processo argumentativo. 
(D) a economia, como ciência racional, tem condições de prever o desenvolvimento da 
sociedade. 
(E) quando vários argumentos são usados para refutar uma afirmação, a razão corre o 
risco de desaparecer e, junto com ela, a liberdade. 
 
QUESTÃO 21 
Leia o texto e responda à pergunta a seguir. 
"Muitas têm sido as explicações das causas históricas para a origem da filosofia na 
Jônia. Alguns consideram que as navegações e as transformações técnicas tiveram o 
poder de desencantar o mundo e forçar o surgimento de explicações racionais sobre a 
realidade. Outros enfatizam a invenção do calendário (tempo abstrato), da moeda 
(signo abstrato para a ação de troca) e da escrita alfabética (transcrição abstrata da 
palavra e do pensamento), que teriam propiciado o desenvolvimento da capacidade de 
abstração dos gregos, abrindo caminho para a filosofia. Sem dúvida, esses fatores 
 
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foram importantes e não podem ser desconsiderados e minimizados, mas não foram 
os principais" (CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia - dos pré-socráticos a 
Aristóteles. São Paulo: Brasiliense, 1994 - p. 35). 
A principal determinação histórica para o nascimento da filosofia é 
(A) política: o nascimento, simultâneo a ela, da Cidade-Estado, isto é, da polis, 
pois, com esta, desaparece a figura que foi a do antecessor do filósofo, o Mestre 
da Verdade (o poeta, o adivinho e o rei-da-justiça). 
(B) ética: na Grécia arcaica a palavra verdadeira ou alétheia nasce simultaneamente à 
filosofia, pois é esta palavra eficaz que dá origem ao logos em oposição à dóxa. 
(C) mitológica: o nascimento, simultâneo a ela, do oráculo de Delfos, marcando, de 
forma decisiva, a vinculação entre a filosofia e mitologia. 
(D) épica: o nascimento, simultâneo a ela, de uma nova classe de homens, aqueles 
que têm direito à palavra, os guerreiros; no entanto, não se trata mais daquela palavra 
religiosa, solitária e unilateral, própria dos iniciados, mas sim da palavra 
compartilhada, dita em público, de maneira leiga e humana. 
(E) teórica: a filosofia nasce da contemplação desinteressada, ela é simultânea ao 
nascimento da ontologia ou metafísica, isto é, à pretensão do logos em atingir o 
universal (o Ser). 
 
QUESTÃO 22 - Sobre as teses contrárias a respeito da origem da filosofia, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
(A) A tese orientalista ganhará força durante a Renascença, quando os filósofos 
ligados a correntes místicas e ocultistas afirmarem a origem egípcia de todos os 
saberes e de todas as práticas, baseando tal afirmação no fato de Platão haver 
considerado os gregos crianças, se comparada a sabedoria deles com a dos antigos 
sacerdotes egípcios. 
(B) Com a expressão "milagre grego" afirma-se o caráter absolutamente autóctone e 
original da filosofia como um feito exclusivo dos gregos. Milagre, porque nada nas 
culturas vizinhas se assemelha a ele. Essa opinião, que se inicia com os classicistas 
do final do século XVIII, como Goethe, e prossegue com os românticos (é deles o 
conceito de "gênio ou peculiaridade de um povo), cristaliza-se no século XIX, e chega 
aos nossos dias com o filósofo Martim Heidegger, para o qual "a filosofia fala grego." 
(C) Quando lemos os poemas de Homero e Hesíodo percebemos nitidamente os 
principais aspectos que anunciam as diferenças entre o pensamento grego e o 
oriental: exaltação à polis e aos mitos de origem. A epopeia de Homero e a 
teogonia de Hesíodo, ao mostrarem a cosmogonia como um processo de 
geração dos seres vivos, ressaltam a enorme distância entre deuses e homens. 
(D) O primeiro "historiador" da filosofia de que se tem notícia, Diógenes de Laércio (na 
verdade, o primeiro doxógrafo, isto é, o que reuniu e publicou as opiniões dos filósofos 
antigos) pode ser considerado o principal responsável pela oposição "milagre grego" e 
"origem oriental" da filosofia. Diógenes afirma a absoluta originalidade grega da 
filosofia, indo mais longe ao atribuir aos gregos a origem de toda a humanidade. Para 
 
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um grego, os homens dividem-se em dois grandes gêneros: eles, os bárbaros, e nós, 
os humanos. Destes, afirma Diógenes, os gregos são os ancestrais. 
(E) Na verdade a opinião "orientalista" desenvolveu-se em dois momentos distintos: no 
primeiro, durante a Grécia clássica, filósofos como Platão e Aristóteles, reconheceram 
a dívida intelectual dos gregos para com os "bárbaros" (isto é, o Oriente); no segundo, 
durante o helenismo, quando a ideia de uma diferença entre os gregos e os "outros" 
tendeu a desaparecer. A predominância da tese orientalista aumentou 
significativamente com os contatos entre a filosofia helenista e pensadores judaicos e 
osprimeiros padres cristãos intelectualizados, para os quais a ideia de continuidade 
entre Oriente e Ocidente era fonte de legitimação e de prestígio para o seu próprio 
pensamento. 
 
QUESTÃO 23 - Assinale a alternativa INCORRETA. 
(A) Diferentemente de Voltaire e Diderot, Rousseau (1712-1778) viveu o pleno 
Iluminismo. Suas ideias repercutem a crença nos poderes da razão: pela razão, 
os homens conquistam a liberdade e a felicidade social e política. Por acreditar 
que a felicidade social pudesse ser resolvida com a legitimação do poder 
fundado no contrato social, foi erroneamente considerado precursor do 
romantismo. 
(B) Montesquieu (1689-1755) teve formação iluminista, mostrando-se um crítico 
severo e irônico da monarquia absoluta decadente, bem como do clero. Desenvolve 
uma alentada teoria do governo que alimenta as ideias do constitucionalismo, pelo 
qual se busca distribuir a autoridade por meios legais, de modo a evitar o arbítrio e a 
violência. 
(C) Segundo Kant (1724-1804), um dos mais notáveis representantes da Aufklärung 
alemã, o homem iluminista atingiu a maioridade e, como dono de si mesmo, confia na 
sua capacidade racional e recusa qualquer autoridade arbitrária. 
(D) Hume (1711-1776) está entre os pensadores do período Iluminista. Levando mais 
adiante o empirismo de Bacon e Locke, parte do princípio de que só os fenômenos 
são observáveis e de que o mecanismo íntimo do real não é passível de experiência, 
afirma que as relações são exteriores aos seus termos, ou seja, se não são 
observáveis, não podem pertencer aos objetos. As relações são apenas modos, 
passagens externas que nos permitem associar os termos a partir dos princípios de 
causalidade, semelhança e contiguidade. 
(E) Schelling (1775-1854) é uma das figuras representativas do romantismo alemão 
(embora seja considerado por muitos um representante da Ilustração), revelando, em 
sua obra, um senso vivo de beleza e de arte. Sua concepção a respeito do absoluto, 
unidade da natureza e do espírito, que se revela na história, na arte e na religião, 
exerceu profunda influência na estética, especialmente na estética hegeliana. 
 
QUESTÃO 24 - O Iluminismo afirma 
(A) a "imitação dos antigos". 
 
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(B) o surgimento do sujeito do conhecimento, isto é, a filosofia começa pela reflexão (a 
volta do pensamento sobre si). 
(C) que a razão é capaz de evolução e progresso, e o homem é um ser 
perfectível. 
(D) a não diferenciação entre natureza e civilização. 
(E) a confiança plena e total no saber científico e na tecnologia para dominar e 
controlar a natureza. 
 
QUESTÃO 25 - Assinale a alternativa INCORRETA. 
(A) Para Comte, a história é pensada como a sucessão ordenada que vemos na lei 
dos três estados, e a sociedade é pensada como uma totalidade orgânica dividida em 
segmentos ou classes que se relacionam de maneira estática, suscetível de ser 
apreendida pela sociologia, que Comte concebe como uma física social. 
(B) Comte vê a metafísica como algo completamente exterior ao progresso, na medida 
em que nela as questões se repetem numa eterna insolubilidade, os medievais 
repetindo os gregos e os modernos, por sua vez, reproduzindo os problemas e as 
soluções aventadas ao longo dos séculos. 
(C) A filosofia positiva de Comte se coloca como uma tomada de posição consciente 
do papel da reflexão numa época em que se consuma a independência teórica dos 
diversos ramos do saber, processo que tem sua origem longínqua no século XVII. 
(D) A filosofia de Comte pode ser considerada como uma reação conservadora à 
revolução francesa (1789). Colocando-se no caminho contrarrevolucionário quer 
participar da reconstrução, instituindo a ordem de maneira soberana. E é essa ideia de 
ordem que domina seu trabalho de sistematização da filosofia. 
(E) No positivismo de Comte, a lógica, a moral, a política e o conhecimento são 
esferas separadas. Por isso, a divisão das ciências e a organização do saber 
devem ser entendidas como instâncias separadas do estatuto e do papel social 
do cientista. 
 
QUESTÃO 26 - Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e 
assinale a alternativa com a sequência correta. 
( ) Marx afirmava que os valores da moral vigente - liberdade, felicidade, racionalidade, 
respeito à subjetividade e à humanidade de cada um, etc. - eram hipócritas não em si 
mesmos (como julgava Nietzsche), mas porque eram irrealizáveis e impossíveis numa 
sociedade violenta como a nossa, baseada na exploração do trabalho, na 
desigualdade social e econômica, na exclusão de uma parte da sociedade dos direitos 
políticos e culturais. 
( ) Para Nietzsche, a moral racionalista, ou dos fracos e ressentidos que temem a vida, 
o corpo, o desejo e as paixões, é a moral dos escravos, dos que renunciam à 
verdadeira liberdade ética. São exemplos dessa moral de escravos: a ética socrática, 
a moral kantiana, a moral judaico cristã, a ética da utopia socialista, a ética 
democrática. 
 
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( ) Longe de desvalorizar a teoria do conhecimento, a psicanálise exige do 
pensamento que não faça concessões às ideias estabelecidas, à moral vigente, aos 
preconceitos e às opiniões de nossa sociedade, mas que os enfrente em nome da 
própria razão e do pensamento. 
( ) Em lugar de invalidar a razão, a reflexão, o pensamento e a busca da verdade, as 
descobertas científicas do inconsciente e da ideologia fizeram o sujeito do 
conhecimento conhecer as condições - psíquicas, sociais, históricas - nas quais o 
conhecimento e o pensamento se realizam. 
(A) V - F - F - V. 
(B) V - F - V - V. 
(C) F - V - V - F. 
(D) V - V - V - V. 
(E) F - V - V - V. 
 
QUESTÃO 27 - Assinale a alternativa correta. 
(A) Embora a arte, como fruto de atitudes essencialmente humanas, tenha a sua 
origem tão afastada no tempo, talvez tão antiga quanto a própria origem da linguagem 
e do homem, é somente a partir do Iluminismo, no século XVII, que se pode falar de 
uma história da arte no mundo ocidental. 
(B) A primeira e mais antiga relação entre Arte e Natureza, proposta pela Filosofia, foi 
o simbolismo: "a arte simboliza a natureza", escreve Aristóteles. 
(C) A noção de estética, quando formulada e desenvolvida no Renascimento, 
pressupunha que a arte é produto da sensibilidade do artista e que sua finalidade é a 
contemplação racional por parte do público. 
(D) A partir do Romantismo, a Filosofia passa a definir a obra de arte como imitação, 
isto é, como representação harmônica das formas, dos ritmos, das cores, das palavras 
ou dos sons, sendo que o valor da obra é buscado no gênio criador do artista. 
(E) Entre os séculos XV e XIX, entre o Renascimento e o Impressionismo, altera-
se a ideia de um objeto sempre igual a si mesmo, posto para ser representado e 
podendo ser permanentemente comparado com a representação dele. Surge em 
seu lugar a ideia de um objeto que se modifica diante de nosso olhar. 
 
QUESTÃO 28 - Diante do poder despótico, gregos e romanos inventaram a política, 
por que. 
(A) uniram a autoridade pessoal privada do chefe de família e o poder impessoal 
público, pertencente à coletividade,de modo que o poder passou a ser hereditário. 
(B) separaram autoridade militar e poder civil, subordinando a primeira ao 
segundo. Isso não significa que em certos casos, como em Esparta e Roma, o 
poder político não fosse um poder militar, mas sim que as ações militares 
deveriam ser, primeiro, discutidas e aprovadas pela autoridade política e só 
depois realizadas. 
(C) uniram autoridade religiosa e poder temporal laico, possibilitando a divinização dos 
 
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governantes e a legitimação dos cultos religiosos, como os oráculos, na Grécia, e aos 
augúrios, em Roma - instâncias firmemente respeitadas pelo poder político. 
(D) estabeleceram a autonomia da política em relação ao tempo e à ética, negando a 
anterioridade das questões morais e históricas na avaliação da ação política. Por outro 
lado, apresentaram uma moral laica, secularizada e uma noção de história de base 
naturalista, diferente da moral cristã. 
(E) criaram a ideia e a prática da lei como expressão de uma vontade individual e 
soberana, a vontade do governante, definidora dos direitos e deveres, impedindo que 
fossem confundidos com a vontade pessoal de cada um. Assim, definem que o 
monopólio da força, da vingança, da violência passe para o Estado, sob a lei de 
direito. 
 
QUESTÃO 29 - O fato científico 
(A) consiste em um método de interpretação conceitual-filosófico, posterior ao 
procedimento analítico. 
(B) é o procedimento analítico por excelência das ciências humanas, encarregado de 
vincular os elementos subjetivos e objetivos de um fenômeno. 
(C) ou o objeto científico são dados empíricos espontâneos de nossa experiência 
cotidiana, arrolados pelos cientistas para verificação e classificação estatísticas. 
(D) ou o objeto científico são dados empíricos construídos pela investigação 
científica. 
(E) demonstra, prova e prevê uma teoria científica. 
 
QUESTÃO 30 - Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e 
assinale a alternativa com a sequência correta. 
( ) O trabalho das ciências pressupõe, como condição, o trabalho da Filosofia, mesmo 
que o cientista não seja filósofo. 
( ) Admiração e espanto são atitudes filosóficas que significam: tomamos distância do 
nosso mundo costumeiro e, mediante nosso pensamento, como se estivéssemos 
acabando de nascer para o mundo e para nós mesmos, perguntamos o que é, por que 
é, e como é o mundo. 
( ) A Filosofia pode ser considerada Ciência, é assim desde a antiguidade clássica; 
ambas trabalham com enunciados rigorosos, buscam encadeamento lógico entre os 
enunciados, operam com conceitos obtidos por procedimentos de demonstração e 
prova. Por isso, a Filosofia, assim como as Ciências, exige a fundamentação racional 
e sistemática do que é enunciado e pensado. 
( ) A reflexão filosófica organiza-se em torno de três grandes conjuntos de questões: O 
que é pensar, falar e agir? E elas pressupõem a seguinte pergunta: nossas crenças 
cotidianas são ou não são um saber verdadeiro, um conhecimento? 
( ) A atitude científica depende de nossos saberes cotidianos, por isso, ela não se 
distingue da atitude costumeira ou do senso comum. Não podemos negar ao menos 
duas características pressupostas a ambas as atitudes: objetividade - isto é, procuram 
 
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as estruturas necessárias das coisas investigadas - e generalização - tendem a reunir 
numa ideia coisas e fatos julgados semelhantes, procurando estabelecer relações de 
causa e efeito. 
(A) V - V - F - V - F. 
(B) F - V - V - V - V. 
(C) F - V - F - F - F. 
(D) V - F - V - V - V. 
(E) V - F - F - V - V. 
 
QUESTÃO 31 - Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e 
assinale a alternativa com a sequência correta. 
( ) No Mito da Caverna, de Platão, aquele que atingiu a contemplação da luz e saiu da 
caverna, o filósofo, deve a ela retornar para libertar aqueles que ficaram e têm as 
sombras como única realidade. Esse retorno é voluntário e é aqui que podemos inserir 
a pergunta pela função social do filósofo: a interferência no social, simbolizada pela 
volta à caverna, caracteriza-se principalmente pela educação. 
( ) É interessante notar que, ao contrário de Sócrates, e mesmo ao contrário de Platão, 
Descartes não manifesta nenhuma intenção expressa de interferência na sociedade. A 
partir da certeza absoluta de que encontrou o método e o fundamento da verdadeira 
filosofia, trata apenas de desenvolver seu sistema na solidão de seu retiro holandês. 
E, no entanto, em termos da significação da sua obra, mesmo de sua atitude filosófica, 
o que temos nele são simplesmente os fundamentos da civilização moderna. 
( ) Sabemos que o Brasil é um país com uma débil tradição filosófica. Desde sua 
implantação, em meados do século XVIII, a filosofia foi ensinada de forma dogmática, 
carregada de uma forte filosofia tomista - tanto no ensino médio quanto posteriormente 
nas universidades. Dessa forma, o papel social do filósofo brasileiro tem sido, desde 
sua origem, meramente pedagógico, sem nenhuma envergadura política de peso. 
( ) Lemos claramente nos PCNs (1999) que a função social do filósofo no ensino 
médio é formar futuros filósofos. Essa proposta parte do pressuposto de que o ensino 
médio deve ser uma transposição reduzida do currículo acadêmico. No entanto, esse 
documento é enfático em afirmar que, ainda que se deva partir dos conhecimentos 
acadêmicos, deve-se evitar o academicismo. 
(A) F - V - F - V. 
(B) V - V - F - F. 
(C) F - V - V - V. 
(D) V - F - F - F. 
(E) V - V - F - V. 
 
QUESTÃO 32 - Em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio 
(1999), assinale a alternativa correta. 
(A) Buscam dar significado ao conhecimento escolar mediante a compartimentação 
dos saberes, com o objetivo de facilitar o desenvolvimento dos conteúdos, situando o 
 
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sujeito produtor de conhecimento como participante do mundo do trabalho. 
(B) Não têm força de lei, são parâmetros, podem ou não ser acatados pelas 
escolas. 
(C) Não apresentam as bases legais da reforma curricular para a área da filosofia. 
(D) Carecem de uma Base Nacional Comum para a educação básica, algo 
imprescindível para se pensar a educação num país como o Brasil, devido à sua 
extensão territorial e a suas profundas diferenças regionais. 
(E) Têm força de lei. 
 
QUESTÃO 33 - De acordo com o Parecer 04 CNE/CEB/98 - Diretrizes Curriculares 
para o Ensino Fundamental, assinale a alternativa correta. 
(A) Ao definir as Diretrizes Curriculares Nacionais, a Câmara de Educação Básica do 
CNE inicia o processo de desarticulação dos Estados e Municípios, destituindo ainda o 
paradigma curricular para o Ensino Fundamental, que integrou a Base Nacional 
Comum nas últimas quatro décadas (cf. Parte Diversificada LDB, art. 26), passando, a 
partir de agora, a ser concretizado na propostapedagógica de cada unidade escolar 
do País, respeitando unicamente suas características locais e o principio da 
individualidade - algo previsto pela própria Constituição Federal (1998), que zela pelo 
respeito à diversidade cultural. 
(B) São o conjunto de definições não doutrinárias sobre os procedimentos na 
Educação Básica, em nível Fundamental, expressas pela Câmara de Educação 
Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos 
sistemas de ensino na organização, na articulação, no desenvolvimento de suas 
propostas pedagógicas. Em relação aos processos de avaliação, este documento 
deixa claro que tal tarefa não faz parte de suas atribuições, deixando-o ao encargo do 
Ministério da Educação. 
(C) Lemos no documento em questão que um dos mais graves problemas da 
educação em nosso país é sua distância em relação à vida e a processos sociais 
transformadores. Um excessivo academicismo e um anacronismo em relação às 
transformações existentes no Brasil e no resto do mundo, de um modo geral, 
condenaram a Educação Fundamental, nestas últimas décadas, a um arcaísmo 
que deprecia a inteligência e a capacidade de alunos e professores, bem como 
as características específicas de suas comunidades. Esta diretriz prevê uma 
necessária atualização de conhecimentos e valores, de forma crítica, 
responsável e contextualizada, em consonância especialmente com o Art. 27 da 
LDB. 
(D) Segundo este documento, grande parte do mau desempenho dos alunos, 
agravado pelos problemas da reprovação, é devido à ausência de um sentimento de 
hierarquia na escola. A necessidade de expressar-se, comum a todos os cidadãos 
desta faixa etária, aliada a falta de organização hierárquica, impedem que a riqueza 
das múltiplas interações entre professores/ alunos, alunos/alunos, seja efetivamente 
revertida em prol da educação e da cidadania. 
 
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(E) Sua proposta é assegurar que os projetos pedagógicos sejam "realistas e 
pragmáticos", garantindo, por exemplo, "escola pobre para os pobres", ou seja, 
garantindo a preservação das culturas locais. Ao trabalhar a relação inseparável entre 
conhecimento, linguagem e afetos, as equipes docentes deverão ter a sensibilidade de 
integrar estes aspectos do comportamento humano e garantir sua a constituição dos 
grupos em si, evitando que suas tradições se percam nos aculturalismos do ambiente 
escolar, dentro da perspectiva de se assumir a riqueza da diversidade da grande 
nação brasileira, como previsto no art. 3º, inciso I, da LDB. 
 
QUESTÃO 34 - Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e 
assinale a alternativa com a sequência correta. 
( ) A questão do ensino de filosofia é uma questão filosófica e não meramente 
pedagógica. 
( ) A experiência de pensamento filosófica traz em si a marca da necessária remissão 
à história da filosofia. 
( ) Não é qualquer pensamento que é filosófico, mas fundamentalmente o pensamento 
conceitual. 
( ) A filosofia possui um inegável caráter dialógico. 
( ) O pensamento filosófico é marcado pela crítica radical: não se contenta com o 
dado, não se satisfaz com a mera opinião. 
(A) V - V - V - V - V. 
(B) V - F - V - F - F. 
(C) V - F - V - F - V. 
(D) F - V - F - V - V. 
(E) F - F - F - F - F. 
 
QUESTÃO 35 - Em relação às competências e habilidades a serem desenvolvidas em 
Filosofia, no ensino médio, é correto afirmar que estão centradas. 
(A) nos conceitos de arbitrariedade e autoridade, pois existem filosofias "modelos" que 
são historicamente necessárias para a formação cultural do indivíduo no ocidente. 
(B) nos conceito de democracia e inclusão, pois garantem o direito de todos de 
expressarem suas opiniões e se fazerem ouvir. 
(C) no conceito de linguagem, devendo garantir ao estudante o pleno domínio da 
escrita filosófica e da argumentação retórica. 
(D) nos conceitos de comunicação e contextualização, devendo garantir ao 
aluno a capacidade de elaborar por escrito o que foi apropriado de modo 
reflexivo e articular entre si conhecimentos das outras áreas, contextualizando-
os no horizonte da sociedade científico-tecnológica. 
(E) no conceito de sensibilidade e automação, devendo garantir ao aluno a capacidade 
de subjetivismo e universalismo, fazendo-o perceber a filosofia como "voz soberana" 
que aspira à explicação da totalidade, de forma automática e autóctone. 
 
 
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QUESTÃO 36 - De acordo com o Art. 56 do ECA (1990), os dirigentes de 
estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos 
de 
(A) desobediência civil por parte dos adolescentes. 
(B) aglomeração indevida e alterações comportamentais injustificadas. 
(C) furto e desordem. 
(D) maus-tratos envolvendo seus alunos; evasão escolar e elevados níveis de 
repetência. 
(E) alcoolismo e desordem. 
 
QUESTÃO 37 - Em relação ao ECA (1990), é correto afirmar que 
(A) não garante os direitos civis das crianças e adolescentes, mas sim seus direitos 
humanos e sociais. 
(B) trata apenas do caso de crianças e adolescentes em situação irregular ou 
inadaptados. 
(C) deixa claro que crianças e adolescentes não são sujeitos de direitos, mas sim 
pessoas em fase de desenvolvimento. 
(D) concede o direito ao adolescente maior de 14 anos ao trabalho noturno (entre às 
22 horas e às 5 horas da manhã do dia seguinte). 
(E) garante ao público infanto-juvenil, sem exceção, os direitos fundamentais e 
responsabiliza toda a sociedade pela criação das condições necessárias ao 
cumprimento desses direitos. 
 
QUESTÃO 38 - Em relação à nova LDB (9.394/96), assinale a alternativa 
INCORRETA. 
(A) O Art. 36 - II estabelece que o currículo do ensino médio observará a seguinte 
diretriz: adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos 
alunos. 
(B) No inciso VI do artigo 24, fixa-se a frequência mínima em 75% do total de horas 
letivas para a aprovação. Tal percentual representa uma valorização da forma escolar, 
não se admitindo na atual LDB, a possibilidade, para efeito de aprovação, de um 
aproveitamento elevado substituir o percentual de frequência mínima, como na lei 
5.692/71. 
(C) O Art. 21 estabelece que a educação escolar compõe-se unicamente da 
educação básica, formada pelo ensino fundamental e ensino médio. Trata-se de 
um retrocesso se comparada à lei anterior, que estendia a educação básica do 
ensino infantil ao universitário. 
(D) Lemos no § 4º do Art. 26 que o ensino da História do Brasil levará em conta as 
contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, 
especialmente das matrizes indígena, africana e europeia. 
(E) Segundo o artigo 2º, a educação, dever da família e do estado, inspirada nos 
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o 
 
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Página 55 de 63pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho. 
 
QUESTÃO 39 - Lemos, na Constituição Federal (1988), no Capítulo III - Da Educação, 
da Cultura e do Desporto, Seção I - Da Educação, Art. 214, que a lei estabelecerá o 
plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao 
desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do 
poder público que conduzam a vários benefícios aos cidadãos. NÃO fazem parte 
desses benefícios a 
(A) erradicação do analfabetismo. 
(B) politização do cidadão por meio de material didático especializado. 
(C) melhoria da qualidade do ensino. 
(D) formação para o trabalho. 
(E) promoção humanística, científica e tecnológica do País. 
 
QUESTÃO 40 - Em relação à lei 10.639, de 2003, assinale a alternativa correta. 
(A) O conteúdo programático a que se refere a lei estabelece o estudo da História e 
Cultura dos negros no Brasil, ou seja, a lei é clara ao estabelecer que o resgate da 
contribuição do povo negro deverá ser feito privilegiando os aspectos nacionais e não 
aqueles relacionados à História da África. 
(B) O movimento negro deixou claro desde o inicio que não apoia esta lei porque não 
concorda que ela estabeleça apenas o dia 20 de novembro (Dia Nacional da 
Consciência Negra) como data comemorativa. Insistem que o dia 13 de março 
também seja instituído como feriado nacional, por se tratar da data da abolição da 
escravidão no Brasil (Lei Áurea). 
(C) A lei deixa claro que os conteúdos referentes à História e a Cultura Afro-Brasileira 
serão ministrados unicamente na disciplina de História, garantindo a especificidade 
curricular tanto da disciplina em si quanto em relação à formação do professor que 
ministrará essas aulas. 
(D) A lei estabelece que apenas nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio 
oficiais, ou seja, públicos, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-
Brasileira. 
(E) Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira deverão ser 
ministrados no âmbito de todo currículo escolar, em especial, nas áreas de 
Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
26 - O saber filosófico propicia, não só um enriquecimento intelectual, mas, pela 
aprofundada aquisição do senso crítico, desenvolve a capacidade de entender as mais 
variadas situações vividas na realidade contemporânea e conduz a pessoa a se 
posicionar de forma coerente e consequente. 
 
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Assinale a alternativa CORRETA, que contempla a decisão tomada com base no 
senso crítico. 
a) Viver em sociedade com a pluralidade das diferenças requer que estejamos 
atentos às afirmações feitas, às circunstâncias vividas, às normas, e, por meio 
de um diálogo investigativo, estar em busca das verdades, às vezes encoberta. 
b) A manifestação das ideias, as informações recebidas via meios de comunicação, os 
fatos que acontecem são assinalados como aquilo que naturalmente ocorre sem que 
haja dubiedade. 
c) Na construção e amadurecimento do ser-pessoa, a real compreensão da realidade, 
a problematização dos aconteceres, o direcionamento consciente do agir, nem sempre 
estão presentes. 
d) Nos mais diversos contextos em que vivemos, os valores neles presentes e as 
normas sociais estabelecidas são suficientes para o nosso agir ponderado, sempre 
reflexivo-crítico. 
e) O imenso corpo de informações acumuladas e compartilháveis que possuímos 
sobre o mundo tem-nos sido transmitido por outrem e de todas essas informações 
temos certeza. 
 
27 - Leia atentamente. 
"...não há como aceitar a neutralidade da ciência, como se fosse possível a procura do 
"saber pelo saber". A ciência se encontra inextrincavelmente envolvida na moral e na 
política e o cientista tem uma responsabilidade social da qual não pode abdicar. 
Essas observações nos levam a refletir sobre a formação do cientista, que não deveria 
se restringir apenas aos conteúdos desse conhecimento, às suas metodologias e 
práticas de pesquisa. Mais do que isso, é preciso que o futuro cientista tenha 
condições de examinar os pressupostos desse conhecimento e de sua atividade de se 
perceber como pertencendo a uma comunidade e de identificar os valores subjacentes 
à sua prática." 
Aranha, Mª Lucia de Arruda. Filosofando, Martins, Mª Helena Pires. Introdução à 
Filosofia, 2003. 
A partir da leitura compreensiva do texto acima e considerando o papel da Filosofia 
com relação à ciência e suas aplicações, julgue as afirmações abaixo (de I a VI). 
I. A Filosofia vai examinar o mundo de certezas propostas pelo ideal do conhecimento 
objetivo, para encontrar no pensar crítico-reflexivo, uma solução epistemologicamente 
válida. 
II. A Ciência, para se constituir e se desenvolver, está sustentada na razão, na 
objetividade... porém, comporta valores, escolhe meios e fins, portanto, elementos de 
natureza subjetiva também se fazem presentes. 
III. No progresso científico e tecnológico contemporâneo, constata-se o envolvimento 
das dimensões política, econômica e social, porém, as implicações éticas do saber 
científico não são consideradas. 
IV. As condições para a prática da ciência se constituem como um campo de plena 
 
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objetividade, de rigor científico, de independência quanto às interferências 
axiológicas. 
V. A Filosofia tem compromisso com a investigação dos fins e das prioridades a que a 
Ciência se propõe, com a análise das condições em que se realizam as pesquisas e 
das consequências das técnicas utilizadas. 
VI. As ciências são apresentadas com suas verdades necessárias inabaláveis, 
destinadas, incondicionalmente, ao progresso científicotecnológico. 
Estão CORRETAS apenas: 
a) II, III e IV. 
b) I, II e V. 
c) I, IV e V. 
d) III, IV e V. 
e) II, IV e V. 
 
28 - A Filosofia e o exercício do filosofar sempre tiveram, (e vão continuar tendo) 
consequências para a praxis educativa. São muitas as concepções teórico-filosóficas 
que ao longo da História vêm produzindo encaminhamentos para a educação 
sistemática, de modo que torna-se imprescindível uma abordagem filosófica em todos 
os aspectos da realidade educacional. 
Tomando por base essa assertiva, assinale a alternativa CORRETA: 
a) As abordagens filosóficas estão presentes em todos os aspectos da realidade 
educacional de tal modo que é uma constante a postura reflexivo-crítica dos 
professores. 
b) O saber filosófico possibilita o explicitar criticamente os conceitos e valores que 
sustentam as ações educativas, sem, contudo, encaminhar para novas posições. 
c) Os pressupostos teórico-filosóficos promovem um fecundo intercurso com as 
abordagens científicas da educação, construindo uma fonte permanente e crítica 
de significação e direcionamento para o alcance de metas. 
d) O pensar filosófico, enquanto forma especial de conhecimento da prática existencial 
sob os mais diversos prismas, contribui em toda a extensão para as formas especiais 
de conhecer da prática educativa. 
e) A compreensão filosófica do educar revela sempre opapel do campo epistêmico e 
axiológico da Filosofia, podendo a educação dispensar a contribuição das Ciências 
Humanas. 
 
29 - No século XIX, o filósofo Hegel, ao examinar a natureza humana e sua dimensão 
ético-moral, analisa o conteúdo universal da moral e a questão do dever sempre 
atento à realidade histórica. Tendo criticado as posições de Rousseau e Kant, 
construiu um entendimento distinto deles, sobre vida ética. 
Assinale a alternativa CORRETA, concernente à visão hegeliana: 
a) Vida ética é o acordo e a harmonia entre a vontade subjetiva individual e a 
vontade objetiva cultural. 
 
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b) Vida ética é o acordo entre a vontade e o dever de cada cidadão nas ações sociais. 
c) Vida ética é o acordo entre os valores morais como princípios e os costumes de 
uma sociedade. 
d) Vida ética é o acordo e a harmonia entre as virtudes/valores humanos e a prudência 
no agir. 
e) Vida ética é o acordo entre a liberdade, o poder volitivo e os valores morais. 
 
30 - À luz da história, da cultura e da filosofia, constata-se, ao longo de todas as 
épocas, reflexões sobre a temática do trabalho, que revela uma construção humana 
que se desenvolve em diversos planos, interpenetrada de aspectos subjetivos 
interindividuais e objetivos, na pluralidade dos mais diversos contextos. 
Como afirma o Prof. SEVERINO, A. J. (FILOSOFIA, Cortez Editora São Paulo, 2005 
p.151/152): 
"... o homem é um ser de relações (...) ele vai se constituindo e conservando sua 
existência concreta na exata medida em que vai se relacionando (...). Assim, o 
trabalho é o elemento fundamental para a configuração de sua existência e só pode se 
dar no contexto de uma sociedade e impregnado por uma intenção subjetiva". 
Daí, o mencionado professor concluir que haja três dimensões práticas que se 
interligam, se complementam e atuam no âmbito do trabalho. Quais são elas? 
Assinale a resposta CORRETA. 
a) A prática material, a prática histórica, a prática intersubjetiva. 
b) A prática social, a prática econômica, a prática política. 
c) A prática simbólica, a prática mediadora, a prática das relações de poder. 
d) A prática histórico-cultural, a prática produtiva, a prática simbolizadora. 
e) A prática produtiva, a prática social, a prática simbólica. 
 
31 - A Carta Magna do nosso país (1988) elenca direitos civis, políticos e sociais dos 
cidadãos, de modo que, dentre os fundamentos do Estado Democrático de Direito, 
está a cidadania. Com base no texto Constitucional, a educação brasileira, por meio 
dos Parâmetros Curriculares Nacionais ? PCN?s, propõe uma educação 
comprometida com a cidadania e elege princípios, segundo os quais, deve-se orientar 
a educação formal. Assinale a alternativa que contém esses princípios. 
a) Diálogo; confiança; promoção de valores humanos. 
b) Pluralidade cultural, convívio social; direitos e deveres. 
c) Solidariedade; justiça; coparticipação sociopolítica. 
d) Dignidade; igualdade de direitos; participação; corresponsabilidade pela vida 
social. 
e) Responsabilidade; respeito às diferenças; direito à saúde. 
 
32 - Registros históricos indicam que foi na Idade Moderna que se fundamentaram 
teoricamente as diretrizes políticas, que passaram a configurar o surgimento do 
Estado Nacional, fincando as bases para as teorias políticas contemporâneas. Qual 
 
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das alternativas abaixo retrata as novas relações sociais e políticas presentes à 
época? 
a) A política entendida como categoria autônoma, partindo de uma postura 
realista, passa a sustentar a ordem racional e laica, para traçar linhas de ação 
que orientariam as ideias liberais e a democracia sob nova ótica. 
b) A política na Modernidade surge como contraponto ao poder teocrático da Idade 
Média, manifestando novas posições que não levariam à estruturação de uma 
sociedade com efetiva participação em contratos. 
c) O poder do Estado é exercido de forma verticalizada em cumprimento às leis e as 
relações sociais sofrem restrições, revelando uma posição sociopolítica doutrinária. 
d) A nova classe burguesa passa a ter grande influência nas relações sociopolíticas, 
defendendo o poder político não mais herdado, sem atentar aos direitos e deveres dos 
cidadãos. 
e) As lutas populares - por liberdade e igualdade - são desencadeadas criando um 
contrapoder social e político, sem identificar avanços para efetivas mudanças 
democráticas. 
 
33 - Filosofia é uma área de conhecimento racional crítico bastante abrangente e nela 
estão contidos vários campos de estudo, dentre os quais a Estética. 
Assinale a alternativa que evidencia a compreensão filosófica de Estética. 
a) Estética é o estudo filosófico da criatividade, do amor à beleza, dos critérios de 
harmonia. 
b) Estética é o campo da Filosofia que se ocupa da investigação racional do belo 
voltado para a análise dos sentimentos por ele provocados. 
c) Estética é o ramo da filosofia que reflete sobre a experiência artística, cultural e 
sensibilidade estética. 
d) Estética é a reflexão estético-filosófica que recai sobre os valores do belo e dos 
dons artísticos. 
e) Estética é o ramo da filosofia que analisa as emoções, os juízos e as investigações 
de natureza intuitiva. 
 
34 - Lógica é a área de conhecimento que trata das formas de pensamento, das leis 
do raciocínio e da argumentação, dos métodos e dos princípios que regem a razão 
humana. 
A partir dessa visão conceitual de Lógica, assinale a alternativa CORRETA. 
a) A Lógica auxilia a descobrir uma trajetória para o pensamento estruturado, levando 
à construção de um discurso declarativo. 
b) A Lógica estabelece os princípios da razão e da intuição que norteiam as diretrizes 
para o agir corretamente. 
c) A Lógica é um instrumento racional para atingir o conhecimento sistemático nem 
sempre seguindo um caminho rigoroso. 
d) A Lógica proporciona o domínio de certas técnicas para determinar a correção dos 
 
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raciocínios. 
e) A Lógica exprime, por meio da linguagem natural ou formal, os juízos 
decorrentes do raciocínio, sustentados em pressupostos que garantam sua 
exatidão e conduzam à verdade. 
 
35 - Ao longo de toda a História da Filosofia a depender da realidade socio-histórica e 
cultural vivida e analisada, os pensadores deixaram marcas que identificam seu modo 
de pensar. Observe atentamente as afirmações abaixo relacionadas, e identifique a 
qual filósofo se 
refere na sequência em que aparecem, assinalando, em seguida, a alternativa 
CORRETA. 
I. O indivíduo torna-se justo, corajoso e prudente, na medida em que assim agindo, 
habitua-se ao que é eticamente justo, corajoso e prudente. 
II. Tudo é certo em saindo da mão do Autor das coisas; tudo degenera nas mãos do 
homem. 
III. O conceito é a unidade (dialética) de ser e essência. 
IV. Ação livre é aquela em que o homemnão depende das determinações do mundo 
sensível, mas, das determinações de sua própria razão. 
a) I - Aristóteles; II - Hegel; III - Kant; IV - Rousseau. 
b) I - Nietzsche; II - Kant; III - Aristóletes; IV - Hegel. 
c) I - Aristóteles; II - Rousseau; III - Hegel; IV - Kant. 
d) I - Platão; II - Aristóteles; III - Hegel; IV - Nietzsche. 
e) I - Sócrates; II - Kant; III - Hegel; IV - Rousseau. 
 
36 - A Filosofia está na História e tem uma história há aproximadamente 27 séculos. 
Nesse extenso período, incontáveis questões, fundamentação de saberes, análise de 
problemas, busca de soluções, crítica ao estabelecido, superação de situações dadas, 
quebra de paradigmas, transformações sociais têm sido uma constante nas 
sociedades e culturas de cada época vivida pelos filósofos. Destaca-se como bastante 
valiosa a contribuição dos que lançaram as bases da investigação racional na 
Antiguidade, cuja herança se estende até a realidade atual. 
Assinale a alternativa que contempla as questões tratadas, predominantemente, pelos 
filósofos clássicos da Antiguidade. 
a) A Filosofia Grega trata do mundo físico, material, das questões míticas, do 
conhecimento verdadeiro sustentado na razão. 
b) A Filosofia Grega é basicamente uma antropologia: investiga, portanto, a natureza 
humana, abordando questões sobre conhecimento, política, ética, educação, ciência. 
c) A Filosofia Grega se ocupa, fundamentalmente, da origem do mundo, causas 
e transformações da natureza; da compreensão sobre a natureza humana e do 
lugar do homem no mundo; do fundamento último de todas as coisas ou da 
realidade inteira. 
d) A Filosofia Grega revela preocupação com as práticas humanas, com os fenômenos 
 
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da natureza e com as leis lógicas do raciocínio dedutivo. 
e) A Filosofia Grega, procura, racionalmente, alcançar as verdades e afirma que os 
acontecimentos naturais e humanos ocorrem sempre como necessários. 
 
37 - Platão, filósofo grego, em sua obra, República, apresenta o denominado Mito da 
Caverna com o objetivo de ilustrar a passagem, de um grau de conhecimento (doxa) 
para outro (episteme), o que exige acentuada mudança de mentalidade das 
pessoas. 
Observe as alternativas abaixo e assinale aquela que evidencia a referida passagem. 
a) Nela se resume a concepção a respeito do conhecimento, em que as pessoas saem 
do simples âmbito das opiniões e tentam encaminharse ao alcance da verdade, jamais 
alcançada. 
b) Corresponde a um processo lento de mudança em que a pessoa se afasta da visão 
do senso comum e procura alcançar um nível de atitudes pautado no bom senso. 
c) Consiste em levar as pessoas da compreensão do mundo concreto, sensível, para 
atingir o mundo do ser divino. 
d) Trata-se de um processo gradativo de libertação que vai tirar das pessoas as 
correntes da alienação e favorecer o conhecimento sobre a realidade e a 
Filosofia. 
e) Trata-se de um caminho que é percorrido pela razão humana, que sai das sombras 
e encontra sempre muitos obstáculos para atingir a luz, a realidade mesma. 
 
38 - Rousseau (século XVIII), um dos filósofos críticos do seu tempo, tratou, com muita 
pertinência, de questões sociais, educacionais e políticas. Um dos destaques, a ele 
atribuído foi a relevante contribuição, por ter promovido a "Revolução Copernicana" na 
educação - superando a concepção essencialista - deixando como lição o chamado 
"otimismo pedagógico". 
Em observância ao contido nessa afirmação, assinale a alternativa CORRETA: 
a) A criança passou a ser considerada como tal, podendo manifestar seus interesses, 
desenvolver gradativamente sua independência, porém, não é ainda reconhecida 
como centro do processo educativo. 
b) Uma nova maneira de lidar com a natureza humana possibilitou-lhe, no 
processo de educação: a valorização da infância, a abertura de espaço para as 
individualidades, o relacionamento interpessoal, a predominância das virtudes 
naturais. 
c) As virtudes que são predominantes no estado de natureza possibilitam o 
desenvolvimento da espontaneidade e das emoções, antes mesmo da razão, sendo 
que o professor é que estabelece as diretrizes. 
d) A escola passa a ser espaço de alegria, de prazer, de abertura para a vivência de 
valores humanos, todavia, pela exigência do domínio intelectivo, nem sempre propicia 
a cooperação entre os alunos. 
e) Seus propósitos no âmbito da educação demarcam uma relação muito próxima com 
 
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sua posição inovadora na política e no entendimento sobre estado e soberania. 
 
39 - Kant, grande filósofo do século XVII, autor do Criticismo, dedicou especialmente 
seus estudos a questão do conhecimento e da ação humana e, em relação a esta 
última, escreveu obras de grande relevância, dentre as quais CRÍTICA DA RAZÃO 
PRÁTICA E METAFÍSICA DOS COSTUMES, quando 
analisou a prática humana em suas dimensões normativa e racional, revestidas do 
caráter de universalidade. Considerando que daí resultou o imperativo moral que ele 
denominou de "imperativo categórico", assinale a alternativa CORRETA. 
a) O fundamento da ação prática é que dá a sustentação de todo o seu sistema crítico, 
norteando o comportamento moral autônomo. 
b) Agir moralmente é seguir a lei natural, sustentada no caráter de necessidade e de 
universalidade, sempre conduzida pela razão. 
c) A prática das ações humanas está submetida a leis pelo seu dever, ainda que 
vinculada à heteronomia. 
d) As dimensões teórica e prática dos homens, mediadas pelo juízo e pelos 
sentimentos é que conduzem racionalmente à ação prática. 
e) As ações humanas são guiadas pela lei prática que é livre e segue a 
autodeterminação racional, sendo entendida a liberdade como fundamento da 
prática humana. 
 
40 - Na primeira metade do século XX, um grupo de pensadores - filósofos alemães - 
integrou a chamada Escola de Frankfurt, elaborando uma Teoria Crítica da Ideologia 
da Sociedade e da Cultura Contemporânea. 
Um dos fenômenos mais estudado por eles foi a industrialização da cultura, entendida 
como um dos maiores impactos da mercantilização geral decorrentes da produção 
capitalista. Sabe-se que M. Horkheimer, inspirador do grupo, realizou muitas 
pesquisas de natureza crítica à sociedade da época. Dentre as alternativas abaixo, 
assinale a que evidencia marcas do pensamento e ação desse filósofo. 
a) Horkheimer realizou uma longa série de pesquisas sociológicas e de 
investigações sobre as origens das ditaduras, sobre o nascimento da 
personalidade autoritária e sobre os efeitos do capitalismo cultural. 
b) Horkheimer desenvolveu críticas sobre a dominação da mídia nos processos de 
produção e consumo no mercado capitalista e elaborou a obra Teoria da Cultura de 
Massa. 
c) Horkheimer lecionou em várias universidades americanas, defendeu a racionalidade 
ética, refutando a razão instrumental e, no final da década de 60, do século passado, 
solidarizou-se ativamente com a revolta estudantil. 
d) Horkheimer promoveu um debate epistemológico das ciências do seu tempo e 
compartilhou das ideias hegeliano-marxistas. 
e) Horkheimer procurou compreender a fundo a sociedade contemporâneaem sua 
complexidade, mas, concluiu que os fatos sociais não devem ser interpretados à luz 
 
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