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1 
 
 
Projeto de Vida: Atividade Desafio do autoconhecimento socioemocional 
 
 
Missões 
 
Missão 1 – Autoconhecimento e competências socioemocionais: o que é tudo isso? 
Duração prevista: 1 aula 
Para cumprir a missão 1, os estudantes deverão seguir dois passos: 
Passo 1.1 – compreender o que é autoconhecimento e reconhecer a importância de se 
engajar nesse processo. 
Passo 1.2 – compreender quais são e o que significam as cinco macrocompetências: 
abertura ao novo, autogestão, engajamento com os outros, amabilidade e resiliência 
emocional, bem como as seis competências socioemocionais enfatizadas pela rede para 
o 6º ano: empatia, respeito, tolerância do estresse, tolerância à frustração, 
autoconfiança e organização. 
 
Missão 2 – Identificando minhas competências! 
Duração prevista: 1 aula 
Para cumprir esta missão, os estudantes deverão seguir um passo: 
Passo 2.1 – identificar o “degrau” de desenvolvimento atual em cada uma das 
competências socioemocionais enfatizadas pela rede para o 6º ano: empatia, respeito, 
tolerância do estresse, tolerância à frustração, autoconfiança e organização. 
O instrumento a ser utilizado é composto de rubricas que apresentam os “degraus” de 
desenvolvimento de cada competência socioemocional, o que possibilita aos estudantes 
a identificação de como se veem e para onde podem avançar. 
 
Missão 3 – Onde estamos e para onde queremos ir! 
Duração prevista: 1 aula 
Para cumprir esta missão, os estudantes deverão seguir dois passos: 
 
2 
 
Passo 3.1 – identificar no que podem contribuir com os colegas, atentando para a visão 
consolidada das respostas da turma que será trazida pelo professor. 
Passo 3.2 – registrar em seu Diário de Práticas e Vivências seu plano de desenvolvimento 
pessoal, com base nas duas competências definidas coletivamente para a turma, em 
suas reflexões e na devolutiva do professor. 
 
Missão permanente – Jornada de desenvolvimento 
Duração prevista: todas as aulas do ano letivo 
A missão permanente, como o próprio nome indica, será transversal a toda a vivência 
escolar do estudante. Cabe ao professor de Projeto de Vida realizar o acompanhamento 
individualizado de cada estudante ao longo das aulas, oferecendo devolutivas que 
contribuam para o desenvolvimento socioemocional dos estudantes. 
 
 
Orientações para mediação do professor – trechos do Caderno do Professor de Projeto 
de Vida 
 
Missão 1 - Autoconhecimento e competências socioemocionais: o que é tudo isso? 
Duração prevista: 1 aula 
 
É uma atividade pré-aplicação que tem como objetivo auxiliar o processo de 
aprendizagem e desenvolvimento socioemocional dos estudantes, assim como auxiliá-
los a se apropriarem dos conceitos das competências socioemocionais antes da 
aplicação, conforme destacado nas orientações do Caderno do Professor, que você 
acabou de analisar. 
 
Receba a turma em roda de conversa, apresente o objetivo da atividade e dê ênfase à 
proposta de gameficação, que une o lúdico ao pedagógico. Explique aos estudantes que 
cumprir as missões propostas contribuirá positivamente para que se conheçam melhor 
e tenham mais condições de se aproximarem de seus sonhos e projetos de vida. Indique 
que pesquisas científicas já provaram que o desenvolvimento socioemocional melhora: 
o desempenho acadêmico, ou seja, a aprendizagem em todos os componentes, não só 
 
3 
 
em Projeto de Vida; o bem-estar, a continuidade dos estudos (já de olho no Ensino 
Médio); a empregabilidade futura, dentre outros. Ou seja, muitas recompensas surgem 
dessa trajetória de desenvolvimento. 
 
Considerando as possíveis dúvidas dos estudantes, busque explicar alguns pontos: 
 
• Autoconhecimento: é um tipo de conhecimento importante para o desenvolvimento 
de uma pessoa, pois, quanto mais uma pessoa sabe sobre si mesma, mais 
consciência tem de si. Com isso ela pode fazer melhor uso do que aprende, 
intervindo no curso da própria aprendizagem e da vida. 
• O que são competências socioemocionais e sua importância para a vida: as 
competências socioemocionais são potencialidades que toda pessoa possui, ainda 
que não tenha pensado sobre elas. São desenvolvidas ao longo da vida, mas seu 
desenvolvimento pode ser potencializado/estimulado quando há intencionalidade. 
O conceito de competência, como definido na Base Nacional Comum Curricular, 
refere-se à mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades 
(práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas 
complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do 
trabalho. As competências socioemocionais são as capacidades individuais que se 
manifestam de modo consistente em padrões de pensamentos, sentimentos e 
comportamentos. São aquelas que preparam os estudantes para reconhecer suas 
emoções e trabalhar com elas, lidar com conflitos, fazer escolhas seguras e éticas, 
tomar decisões responsáveis, contribuir com a sociedade, estabelecer e atingir 
metas de vida etc. 
 
Escolha uma estratégia de leitura coletiva, que pode ser em times com cerca de seis 
integrantes ou com toda a turma. Caso escolha a segunda opção, leia em conjunto com 
a turma e em voz alta a definição das cinco macrocompetências: abertura ao novo, 
autogestão, engajamento com os outros, amabilidade e resiliência emocional, bem 
como as competências socioemocionais que foram enfatizadas pela rede para o 
ano/série específico. 
 
 
4 
 
Fundamental Anos Finais 
• 6º ano: empatia, respeito, tolerância ao estresse, tolerância à frustração, 
autoconfiança e organização. 
• 7º ano: determinação, organização, foco, persistência, responsabilidade, iniciativa 
social, curiosidade para aprender, imaginação criativa. 
• 8º ano: entusiasmo, determinação, organização, foco, persistência, 
responsabilidade, assertividade, empatia, iniciativa social e interesse artístico. 
• 9º ano: entusiasmo, determinação, organização, foco, persistência, 
responsabilidade, assertividade e empatia. 
Ensino Médio 
• 1ª série: autoconfiança, iniciativa social, organização, responsabilidade, curiosidade 
para aprender e empatia. 
• 2ª série: tolerância à frustração, entusiasmo, foco, determinação, interesse artístico 
e respeito. 
• 3ª série: tolerância ao estresse, assertividade, persistência, imaginação criativa e 
confiança. 
 
As definições estão no Caderno do Estudante. Problematize com a turma por que elas 
são importantes e como o desenvolvimento dessas competências pode aproximá-los da 
realização de seu projeto de vida. 
 
Explicada cada uma das competências, mobilizando os estudantes no levantamento 
prévio de seus conhecimentos e numa construção dialógica sobre o que é cada uma 
delas, caso eles não estejam organizados em times, peça que os formem. Informe que é 
chegada a hora de verificar se a missão 1 foi cumprida com sucesso, ou seja, identificar 
se eles entenderam o significado das competências. 
 
Cada time de seis integrantes deve se dividir pela metade, ficando três integrantes 
responsáveis por serem os porta-vozes do time e três com o papel de adivinhadores. 
Eles devem se posicionar de lados distintos da sala, de modo que não possam se 
comunicar entre si. Os porta-vozes de cada time pegam um pedaço de papel (no formato 
 
5 
 
de sorteio) em que consta uma competência socioemocional escrita, sem que os 
adivinhadores do seu time saibam qual foi a competência sorteada. Os três porta-vozes 
de cada time terão, no máximo, cinco minutos para criar uma forma de descrever essa 
competência sem falar o nome ou palavras que tenham o mesmo radical. Exemplo: para 
descrever empatia, não se pode falar a palavra empatia e empático. Durante esses cinco 
minutos, os adivinhadores podem reler o texto de definição das competências no 
Caderno do Estudante. 
 
Passados os cinco minutos, nenhum time deve continuar pensando na definição e todos 
os Cadernos do Estudante devemser guardados (ou seja, ninguém pode lê-los durante 
o processo de adivinhação). Todos os times devem indicar apenas um integrante para 
ser o porta-voz final do time, ou seja, aquele que irá para a frente de toda a turma 
descrever a competência. Os porta-vozes finais devem se posicionar próximo ao quadro, 
e cada um terá 30 segundos para apresentar a definição criada pelo seu time de porta-
vozes. Professor, caso você avalie que a atividade fica muito difícil para os adivinhadores 
descobrirem a competência correta em 30 segundos, defina que o tempo máximo seja 
de um minuto. Enquanto o porta-voz do time dá a explicação, integrantes adivinhadores 
do seu time tentam acertar qual competência está sendo descrita, ou seja, os 
adivinhadores daquele time podem ir falando o nome das competências, se acertarem 
o time ganha um ponto. Caso os adivinhadores do time em questão não tenham 
conseguido acertar a competência, o professor abre espaço para que adivinhadores dos 
outros times tentem acertar. Mas, atenção, os adivinhadores dos outros times só devem 
falar se estiverem seguros, pois caso “chutem” a competência errada de um time que 
não seja o deles, perderão 1 ponto (-1 ponto para cada competência errada). Caso 
ninguém adivinhe, o porta-voz final fala a competência para que todos tenham ciência. 
Cada time terá direito a apresentar a sua definição. Ao final, o time que tiver acertado 
mais definições é o vencedor. Lembrando que pode haver empate. 
 
Professor, use esse jogo como um indicativo da compreensão ou da dificuldade de 
compreensão dos estudantes, e avalie com a turma se a missão 1 foi cumprida com 
sucesso ou não. Caso não tenha sido cumprida com sucesso, ou seja, caso os estudantes 
 
6 
 
não tenham compreendido as definições das competências, indique que eles façam em 
casa a leitura do texto presente no Caderno do Estudante. 
 
Missão 2 – Identificando minhas competências! 
Duração prevista: 1 aula 
 
É a atividade em que acontece a aplicação do instrumento de avaliação formativa. Nesta 
aula cuide para que: a aplicação do instrumento seja concluída em uma aula; cada 
estudante responda individualmente as rubricas. Não se esqueça de orientá-los a 
preencher seus dados de identificação na primeira folha. Faça uma explicação cuidadosa 
sobre os “degraus”, de modo que eles compreendam que o objetivo desse instrumento 
é identificar como cada um se vê. 
 
Peça aos estudantes que abram o Caderno do Estudante na ficha correspondente à 
missão 2. Convide-os a se concentrarem e pensarem sobre si mesmos, pois nesta aula 
realizarão sua primeira identificação de competências socioemocionais com base em 
rubrica. 
 
É preciso explicar algumas nomenclaturas, como a palavra rubrica. Rubrica, nesse 
instrumento, é a representação geral de todos os estágios em que uma pessoa pode se 
encontrar no desenvolvimento de uma competência. É por esse motivo que cada estágio 
é chamado de degrau, que vai do 1 ao 4. Os degraus 1, 2, 3 e 4 são acompanhados de 
uma descrição/frases. Já os degraus intermediários (1-2, 2-3, 3-4) referem-se a situações 
intermediárias entre as apresentadas nos degraus 1, 2, 3 e 4; nelas, o estudante 
considera que o seu degrau de desenvolvimento na rubrica é maior do que o anterior, 
mas não chega ao posterior. (Por exemplo: o aluno responderia no degrau intermediário 
“1-2” se considerasse que já passou do nível descrito no degrau 1, mas ainda não chegou 
ao nível descrito no degrau 2.) 
 
Informe que é importante para o sucesso da missão 2 que o estudante traga, pelo 
menos, uma evidência/exemplo que justifique por que se vê num nível e não em outro. 
Em geral, essas evidências podem ser explicitadas a partir de perguntas estimuladas pelo 
 
7 
 
professor, que os fazem pensar em situações que vivenciaram dentro e fora da escola, 
quando exercitaram a competência em questão. 
 
Os estudantes se identificarão na primeira página de seus Cadernos de Respostas, que 
são parte da ficha da missão 2 do Caderno do Estudante. As páginas que se referem ao 
Caderno de Respostas devem ser destacadas ou recortadas do Caderno do Estudante e 
grampeadas. Informe o tempo em minutos que eles terão para responder todas as seis 
competências, de modo que concluam o preenchimento ainda nesta aula. 
 
Durante toda a atividade, auxilie os estudantes a responderem e esclarecerem dúvidas 
e oriente-os sobre como devem apresentar os seus resultados, por meio das células 
intituladas: Aplicação 1, que estão logo após as rubricas nas fichas. Essas células serão 
utilizadas a cada bimestre, sendo uma para cada competência avaliada, de acordo com 
a frequência da sua aplicação, que é de 4 vezes ano. 
 
Ressalte para os estudantes a importância de escreverem justificativas e comentarem 
os motivos que os levaram a se avaliar nos degraus que escolheram. 
 
Recolha os Cadernos de Respostas, que devem estar com o nome e com as folhas 
devidamente grampeadas. Cabe a você, professor, analisar as respostas de cada 
estudante e utilizá-las como referência para o planejamento da devolutiva à turma, que 
você deverá apresentar na próxima aula. 
 
Prepare os estudantes para a próxima aula, informando que será considerada como 
plano de desenvolvimento pessoal na missão 3 a identificação: de duas competências a 
serem desenvolvidas (a serem definidas coletivamente com a turma); do nome de pelo 
menos um colega da turma que apoiará o estudante no desenvolvimento de cada uma 
dessas duas competências; e a indicação de pelo menos 1 ação que o estudante deverá 
praticar para conseguir desenvolver cada uma das duas competências. 
 
Missão 3 – Onde estamos e para onde queremos ir! 
Duração prevista: 1 aula 
 
8 
 
 
É a atividade que contempla uma primeira devolutiva dada pelo professor. O uso das 
rubricas envolve não apenas a autoavaliação do estudante (que acontece na missão 2), 
mas também a definição da turma com mediação do professor de objetivos de 
desenvolvimento socioemocional para os estudantes (escolha de DUAS competências 
que deverão ser alvo de desenvolvimento nas semanas subsequentes), e as devolutivas 
para os estudantes sobre seu desenvolvimento. 
 
Organize a turma em roda de conversa e explique a missão 3. Observe se há incômodo 
por parte de algum estudante e reforce o propósito da devolutiva coletiva, que nada 
mais é do que uma conversa, o diálogo, entre estudantes e professor. Nesta atividade a 
ser realizada com a turma toda, solicite aos estudantes que escolham individualmente 
duas competências que consideram mais desenvolvidas em si mesmos e duas 
competências menos desenvolvidas, de acordo com a identificação feita na aula anterior 
(missão 2). 
 
Devolva aos estudantes os Cadernos de Respostas recolhidos na última aula. Enquanto 
eles verificam seus cadernos, escreva no quadro as competências: empatia, respeito, 
tolerância ao estresse, autoconfiança, tolerância à frustração e organização. Solicite aos 
estudantes que caminhem até o quadro e anotem um sinal de + nas duas competências 
mais desenvolvidas e um sinal de – nas duas competências menos desenvolvidas. Caso 
não haja tempo para essa dinâmica, você mesmo deve apresentar no quadro o número 
de estudantes que indicaram ter a competência mais desenvolvida e quantos 
estudantes indicaram ter a competência menos desenvolvida. 
 
Tendo como ilustração o resultado escrito no quadro, apresente uma devolutiva coletiva 
para a turma. Reforce para os estudantes que eles não estão sozinhos nesse processo 
de desenvolvimento socioemocional, que podem contar com você e com os demais 
professores e educadores da escola, além de contar com seus colegas. Professor e 
estudantes devem refletir em conjunto sobre como as competências mais desenvolvidas 
e as menos desenvolvidas da sala podem interferir na aprendizagem das outras, seja 
potencializando o aprendizado ou dificultando-o, ou ainda interferir no alcance dos9 
 
objetivos de vida. Esse exercício grupal visa trazer uma reflexão sobre o consolidado da 
turma de modo coletivo, bem como oferecer aos estudantes possibilidades de 
identificarem colegas que podem apoiar e por quem podem ser apoiados, exercendo a 
colaboração. Por exemplo: se uma das competências mais desenvolvidas no estudante 
Marcelo é a empatia e a menos desenvolvida de Ana também é a empatia, Marcelo pode 
se oferecer para apoiar Ana no processo de desenvolvimento da empatia. 
 
Peça que preencham a página cujo título é Objetivos, e escolha com toda a turma as 
duas competências que serão definidas como desafio para todos. É importante que 
sejam escolhidas APENAS DUAS COMPETÊNCIAS POR VEZ, pois assim será possível 
apoiar os estudantes com ações mais concretas de desenvolvimento ao longo do 
período a seguir e que elas sejam assinaladas em local apropriado na folha de respostas. 
 
Oriente os estudantes a registrarem em seu Diário de Práticas e Vivências seu plano de 
desenvolvimento pessoal. Explique que está sendo considerada como plano de 
desenvolvimento pessoal na missão 3 a identificação: de duas competências a serem 
desenvolvidas (definidas coletivamente com a turma); do nome de pelo menos um 
colega da turma que apoiará o estudante no desenvolvimento de cada uma dessas duas 
competências; e a indicação de pelo menos uma ação que o estudante deverá praticar 
para conseguir desenvolver cada uma das duas competências. 
 
Explique aos estudantes o que é a missão permanente de desenvolvimento 
socioemocional, ou seja, indique a importância de que eles pratiquem o que estão 
propondo no seu plano de desenvolvimento pessoal e realmente apoiem os colegas que 
estão contando com a colaboração deles. Professor, será seu papel acompanhar a 
Missão permanente – Jornada de desenvolvimento. É muito importante que você 
ofereça devolutivas sempre que possível, ao longo das demais aulas do bimestre, 
estimulando sempre que possível os estudantes a continuarem focados e persistentes 
no desenvolvimento das duas competências socioemocionais que elegeram como 
desafio pessoal. 
 
 
10 
 
Nesse sentido, para além da própria percepção individual, o estudante contará com seus 
colegas (principalmente os elencados no plano de desenvolvimento pessoal como 
apoiadores) e com o professor de Projeto de Vida, que tem papel fundamental na 
ampliação dessas percepções, à medida que realizará devolutivas para estimular o 
diálogo, sempre utilizando evidências de suas observações no cotidiano escolar. É dessa 
conversa qualificada que cada estudante amplia seu autoconhecimento e define o que 
pode fazer para continuar se desenvolvendo, se tornando mais consciente em seu modo 
de ser, pensar, sentir, decidir e agir nas situações dentro e fora da escola. 
 
Lembre-se! 
A avaliação deve estar a serviço do desenvolvimento dos estudantes, e nunca ser 
utilizada como dispositivo de punição, moralização ou criação de estereótipos na 
turma. 
 
Essa autoavaliação é formativa na medida em que promove o pensamento do estudante 
para o próprio desempenho. Para isso, não basta apenas o estudante declarar que seu 
desempenho em determinada competência, por exemplo, foi nível 3. É preciso que ele 
traga também pelo menos uma evidência que diga porque razão ele acha que está nesse 
nível e não em outro. 
 
Em geral, as evidências podem ser explicitadas pelos estudantes quando o professor os 
estimula por meio de perguntas que os fazem pensar na relação entre suas metas e seu 
desempenho, nas situações concretas que vivenciaram ao participar das atividades 
propostas ou em outras situações dentro e fora da escola em que exercitaram a 
competência em questão. Uma primeira rodada de perguntas desse tipo é suficiente 
para que os estudantes comecem a “pensar com evidências” quando se autoavaliam 
usando o instrumento. 
 
O maior efeito dessa autoavaliação não é o “efeito retrovisor”, de avaliar o que passou, 
mas o “efeito bússola”, de olhar para a frente norteando caminhos para continuar se 
desenvolvendo. Por isso, a possibilidade de obter informações rápidas e de oferecer 
feedbacks contínuos sobre as aprendizagens faz dessa autoavaliação de competências 
 
11 
 
uma potente ferramenta pedagógica. Aliás, aprender a dar bons feedbacks é uma 
estratégia a ser exercitada no dia a dia pelos professores. Feedbacks podem ser mais ou 
menos eficazes, dependendo do uso que se faz deles. 
 
 
Acompanhamento – devolutiva 
 
A técnica utilizada para as devolutivas, oriunda do feedback, na língua Inglesa, não é 
sobre dar conselho, exaltação ou avaliação por nota. Feedback é informação sobre como 
estamos direcionando nossos esforços para o alcance dos objetivos. Se os estudantes 
consideram a sala de aula um lugar seguro para errar, eles estão mais propensos a 
utilizar o feedback para a aprendizagem. Feedbacks efetivos ocorrem durante a 
aprendizagem, enquanto ainda há tempo de agir sobre ela. 
 
É importante incentivar que os estudantes deem feedbacks uns aos outros, desde que 
observados o vocabulário e o instrumento em que estão sendo avaliados. Estudantes 
precisam ter clareza sobre seus alvos de aprendizagem – o que é esperado que eles 
alcancem – senão o feedback se torna somente alguém falando para eles o que fazer, o 
que não é efetivo para desenvolver a autorregulação da aprendizagem. 
 
A Missão permanente – Jornada de desenvolvimento não será desenvolvida em uma 
aula específica, como as missões 1, 2 e 3. Ela perpassa todas as aulas do componente 
curricular Projeto de Vida ao longo do período letivo. Você, como professor de Projeto 
de Vida, tem papel fundamental para a ampliação das percepções dos estudantes sobre 
si mesmos, à medida que realizará devolutivas para ampliar o diálogo, sempre utilizando 
evidências de suas observações no cotidiano escolar. É dessa conversa qualificada que 
cada estudante amplia seu autoconhecimento e define o que pode fazer para seguir se 
desenvolvendo, se tornando mais consciente em seu modo de ser, pensar, sentir, decidir 
e agir nas situações dentro e fora da escola. 
 
 
 
 
12 
 
Importante! 
A partir da atividade Desafio do autoconhecimento socioemocional, você e sua turma 
devem, em conjunto, gerar maneiras de alcançar os resultados desejados (mais dos 
comportamentos desejados, menos dos não desejados). Apoie os estudantes com 
orientações concretas sobre como eles podem se desenvolver, tendo como referência 
as atividades propostas nos materiais estruturados de Projeto de Vida. 
 
A atividade Desafio do autoconhecimento socioemocional está presente nos quatro 
bimestres em todos os anos do Ensino Fundamental Anos Finais e no Ensino Médio. No 
1º bimestre, o desafio é iniciado com três aulas específicas, mas o desenvolvimento 
socioemocional proposto continua sendo acompanhado e promovido por você em todas 
as aulas do componente curricular Projeto de Vida, configurando o ciclo apresentado a 
seguir. 
 
 
 
13 
 
 
 
A proposta de trabalho com o instrumento no componente Projeto de Vida compreende 
quatro aplicações da rubrica ao longo do ano, a saber: 
• 1º bimestre: estudantes se autoavaliam nas competências priorizadas pela rede 
para cada ano do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio e elencam, dentre 
elas, duas competências que identificam como desafios pessoais que querem 
desenvolver. 
• 2º bimestre: estudantes se autovaliam nas duas competências priorizadas pela 
turma a que pertencem e recebem acompanhamento e feedbacks do professor e 
pares. 
• 3º bimestre: estudantes se autovaliam nas duas competências priorizadas pela 
turma a que pertencem e recebem acompanhamento e feedbacks do professor e 
pares. 
• 4º bimestre: estudantes se autoavaliam nas competências priorizadas pela rede 
para cada ano do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio e refletem sobre 
seu desenvolvimento no ano, recebendo feedbacks do professore pares.

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