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14 SUMÁRIO ORATÓRIA PARA ADVOGADOS E ESTUDANTES DE DIREITO - “Como falar corretamente e sem inibições” 4 1ª PARTE – Atributos da boa oratória do advogado 4 Introdução – Por que se tornar um advogado com domínio da oratória 4 Capitulo 1 – Credibilidade 4 Capítulo 2 – A voz 5 Capítulo 3 – O vocabulário 6 Capítulo 4 – A expressão corporal 7 Capitulo 5 – A aparência 8 2ª PARTE – Técnicas de apresentação e as circunstâncias especiais 09 Capítulo 6 – Planejando apresentações 09 Capítulo 7 – Recursos audiovisuais 11 Capítulo 8 – Técnicas de apresentação 12 Capítulo 9 – Falas circunstanciais 12 Capítulo 10 – Como falar com a imprensa 13 Capítulo 11- Como falar com jornalistas da imprensa escrita 13 Capítulo 12- Como falar no rádio 14 Capítulo 13 – Como falar diante das câmeras de televisão 14 ORATÓRIA PARA ADVOGADOS E ESTUDANTES DE DIREITO “Como falar corretamente e sem inibições” 1ª PARTE – Atributos da boa oratória do advogado Introdução – Por que se tornar um advogado com domínio da oratória No livro: Oratória para advogados e estudantes de direito, o autor e especialista em ensino da expressão verbal Reinaldo Polito, apresenta o tema “Como falar corretamente e sem inibições”. Na parte introdutória o autor relata sobre os atributos da boa oratória que o advogado precisa ter, destacando pontos a como se tornar um advogado com domínio da oratória, ele apresenta alguns exemplos e fatores que são essenciais para uma boa comunicação, mesmo em momentos de pressão e nervosismo como nas audiências trabalhistas até em teses de defesas e acusações no tribunal do júri. Quando se é estudante de direito a exigência de uma boa comunicação já vem dos bancos da faculdade, fazendo com que os acadêmicos apresentem seus trabalhos mais oralmente, e assim que o acadêmico for crescendo, será ainda mais exigido uma boa comunicação. Desta forma existem alguns atributos importantes para que dominemos a oratória, que são: a credibilidade; a voz; o vocabulário; a expressão corporal e a aparência. Capitulo 1 – Credibilidade Para aprimorar a comunicação e passar credibilidade, é necessário um aperfeiçoamento da estrutura da fala, organização dos recursos de apoio, uso adequado da voz, da expressão corporal e até da escolha das palavras para compor o vocabulário mais apropriado. Segundo o autor a credibilidade é responsável tanto pelas conquistas e fracassos como por determinar os rumos da carreira proposta e os resultados de relacionamentos pessoais. Sendo assim como advogados devemos transmitir uma informação que seja aceita de tal forma pelos ouvintes e só conseguiremos convence-los ou persuadi-los se passarmos credibilidade na nossa maneira de falar. Existem seis requisitos fundamentais para que conquistemos a credibilidade, são eles: a naturalidade: que é algo que se opõe a artificialidade, o autor recomenda que o advogado seja simples e espontâneo; emoção e envolvimento: o bom advogado é aquele que mostra que está envolvido e interessado; imagem bem construída: a boa reputação construída ao longo da vida, de quem fomos como acadêmicos, estudantes, ser coerentes nossas palavras com atitudes; conhecimento e autoridade sobre o assunto: O empenho é fundamental, o advogado precisa estar embasado nas informações que ele adquiriu, a preparação com antecedência com muito estudo, leitura, pesquisas, são muito importantes; confiança: Existem dois fatores que a pessoa precisa observar que é monitorar o seu corpo e ter domínio das ações mostrando assim competente, confiante e seguro e esse domínio deve ser percebido pelos outros. Aqui é explanado um assunto que atrapalha muitas pessoas, que é o medo. O medo é um mecanismo natural de defesa e existem alguns motivos que nos impedem de falar em público e são eles: falta de conhecimento, falta de prática no uso da palavra em público, falta de autoconhecimento. Como combater esse medo? Primeiro é necessário que conheçamos o assunto com profundidade, praticar e adquirir experiência e identificar as nossas qualidades; coerência e conduta pessoal exemplar: além de todos os atributos mencionados acima, é fundamental que o profissional seja exemplo, a falta de conduta exemplar compromete a credibilidade, a conduta exemplar está vinculada a coerência, ou seja, precisamos que nossas palavras sejam condizentes com nossas atitudes. Com esses atributos que geram a credibilidade, vimos que para falar em púbico, é fundamental ser natural, falar com entusiasmo, usar uma boa imagem segundo a construção que foi feita por anos, demonstrar que possui conhecimento sobre o assunto, além de mostrar confiança e respaldar suas palavras em suas atitudes, seguindo todos esses passos com certeza trará benefícios não só para carreira de advogado como para seu relacionamento pessoal. Capítulo 2 – A voz Todo nosso organismo passa a funcionar e a expressar, por meio da voz o nosso comportamento físico e emocional, ela revela se estamos alegres, tristes, apressados, calmos, nervosos, confiantes. E na qualidade de advogado a importância do bom uso da voz é essencial. Por isso eis aqui alguns itens sobre a voz: a respiração de como é importante saber usa-la para a projeção da voz, existem alguns exercícios e postura que ajudam nesse processo ; o funcionamento do aparelho fonador que é articulado para formação das palavras; a nossa voz, uma desconhecida, é importante que gravarmos nossa própria voz para nos familiarizarmos com ela e aceita-la; como aprender a colocar a voz, cada um deve saber colocar a voz, para não ocorrer o erro de imitação, deve-se equilibrar a ressonância; pronunciar bem as palavras, fazendo isso seremos bem compreendidos, aumentando assim sua credibilidade; ajustar o volume, isso é ideal para cada tipo de circunstância; encontrar a sua velocidade, para que essa velocidade seja trabalhada de modo que se torne uma característica positiva; alterne o volume e a velocidade, pois promove um colorido especial à fala; pôr ênfase nas palavras, ou seja, por entonação e o sentimento que caracterizam o sentido que trazem; a pausa na comunicação, a pausa é um dos mais importantes indicadores da comunicação natural; o que fazer com o sotaque? O sotaque deve ser eliminado quando afetam a compreensão da pronuncia, o efeito da avaliação e a possiblidade de resistência dos ouvintes; e finalmente como usar bem o microfone, ele deve ser usado a uma distância apropriada, o autor recomenda a 10cm abaixo da boca. Capítulo 3 – O vocabulário O vocabulário quanto mais amplo e abrangente, mais a comunicação será pronta, desenvolta e segura. Se o advogado possuir um extenso vocabulário estará contando com uma arma poderosíssima. Entretanto o processo de ampliação do vocabulário é extremamente trabalhoso e exige muito empenho e disciplina. Vejamos alguns itens analisados: como ampliar o vocabulário - requer fazer o uso das que já foram aprendidas, e para que uma palavra passe a participar do seu vocabulário ativamente, é necessário que anotar as palavras que não conhecemos, procurar o significado, construir frase diferentes e incluir o novo termo, usar assim que possível escrevendo ou conversando, procurar aplicar em outras ocasiões e assim fazer parte de uma vez do nosso vocabulário; o palavrão e a gíria – o advogado deve evitar no exercício das funções, exceto em casos que envolvam dano moral, e a prova a ser apresentada seja justamente o termo ofensivo, caso contrário, esses termos proferidos podem prejudicar a imagem de um advogado e comprometer sua credibilidade. A gíria deve ser evitada os excessos, a não ser que o advogado queira aproximar os ouvintes, mas na verdade para o advogado, o rigor da linguagem técnica deve ser ainda mais considerado. Os termos incomuns – Ao proferir esses termos pode dar a impressão que o advogado não se preparou e não tem formação intelectual, porém são termos que devem ser ditos dependendo das circunstâncias, pois se for muito rebuscado corre o risco dele ser incompreendido. O vocabulário técnico diferente dos termos incomuns, mostram o quanto você pode projetar uma imagem profissionalpositiva, porém depende também das circunstancias que você for falar, ou para quem for falar. O chavão e as frases vulgares – ao usar chavões pode parecer muitas das vezes inconvenientes e também por eles serem repetitivos, se tornam exaustivos para os ouvintes. Os tiques e os vícios – São extremamente irritantes, pois se não eliminarmos de nosso vocabulário, podemos desviar a atenção dos ouvintes e até comprometer a autoridade profissional. Capítulo 4 – A expressão corporal O transporte da mensagem do advogado é a expressão corporal juntamente com a voz e a palavra, sendo mais evidente a expressão corporal no processo de comunicação. Segundo o estudo do psicólogo Albert Mehrabian, a transmissão da mensagem do orador para os ouvintes tem a influência de 7% da palavra, 38% da voz e 55% da expressão corporal, isso significa que os movimentos do corpo, fisionomia, olhar e gestos são muito importantes nesse processo. Nesse contexto vamos observar os seguintes itens: o cuidado com as regras – Além das regras criadas para orientar a postura e a gesticulação, é importante lembrar que não são as leis que precisam ser seguidas e respeitadas sempre; o processo natural da gesticulação – acontece naturalmente de acordo com o que se está falando; os dois maiores erros da gesticulação – São a ausência de gestos e o excesso deles; atitudes desaconselháveis – o que pode ser desaconselhável em uma circunstância poderá ser o mais apropriado em outra; a boa expressão corporal para falar – existe uma linha de comportamento sugerida para desenvolver uma boa expressão corporal: fazer um gesto para cada informação predominante na frase, não ter pressa de voltar a posição de apoio, gesticular com os braços acima da linha da cintura, fazer o movimento a partir do ombro, variar os gestos, variar a posição de apoio, marcar o ritmo da fala com os braços na frente do corpo, estabelecer um sincronismo harmonioso entre o gesto, a voz e a mensagem, posicionar naturalmente sobre as duas pernas, usar o semblante para se comunicar com mais expressividade e olhar para os ouvintes.; como falar sentado – não existe regra para o advogado falar em pé ou sentado, isso dependerá das circunstâncias. Porém ao falar sentado a forma correta é posicionar os dois pés no chão, a outra maneira é cruzar as pernas sobre a outra encostando as coxas e ainda cruzar as pernas em forma de quatro. Capitulo 5 – A aparência Existe uma lição deixada pelo caudilho que foi muito clara: as pessoas nos tomam por aquilo que parecemos ser. Os ouvintes terão uma boa ideia do tipo de advogado que seremos antes mesmo que comecemos a falar e já terão formado uma opinião ao nosso respeito. O vestuário é a parte importante do universo da comunicação, assim como a linguagem verbal. A dúvida na escolha da roupa provoca insegurança, e pouco à vontade diante do público. A escolha do traje muitas das vezes é bem natural, p.ex. para os homens terno e para as mulheres um tailleur. Todavia nem sempre essa escolha é feita de maneira simples, pois na verdade só estaremos confortáveis se os demais estiverem vestindo o traje semelhante ao nosso, se ocorrer o contrário, passaremos por ridículo. A realidade e uma das sugestões o autor, é vestir-se de acordo com a nossa atividade profissional, pois ao vestir-se de acordo com o perfil das pessoas que exercem a mesma atividade que a nossa, além de nos sentir à vontade, estaremos valendo de sinais próprios da profissão de advogado e correspondendo às possíveis expectativas dos ouvintes. A formalidade de cada circunstância exige um tipo de roupa adequado, se por acaso em audiências perante o juiz devemos usar roupa formal, se por acaso estiver em um ambiente mais informal basta tirar o paletó se for homem, arregaçando as mangas, e se for mulher basta se livrar de alguns apetrechos que já estará vestido de acordo com a circunstância. Além de usar trajes apropriados para cada ocasião, devemos levar em consideração a época em que vivemos, ou seja, mesmo que consideremos que um traje antigo seja mais bonito, não devemos usar para não correr o risco de chamar atenção exagerada dos ouvintes. O traje dessa profissão requer muita atenção, pois o fato do advogado lidar com o público, o faz agir com cuidado por estar em uma situação delicada. O traje é tão importante quanto a cor, são detalhes que fazem a diferença. A cor deve estar em harmonia com as nossas características, sendo assim devemos evitar cores que sejam dominantes, como o laranja e o vermelho, cores que se sobressaiam como o branco ou muito pesadas como o preto. Devemos dar preferência para cores azul ou cinza-escuro quando estiver no exercício da atividade como advogado, se for advogada, deve-se combinar a cor dos sapatos com a do cinto, bolsa ou pasta. Nunca se deve usar meias desfiadas para uma apresentação, e se for mulher deve levar uma reserva na bolsa, já os homens devem evitar meias curtas quando se estiver sentado ou andando, além disso as meias devem combinar com a calça, saia ou vestido. Os acessórios podem contribuir de forma positiva ou não, se forem muito chamativos podem comprometer a imagem do advogado. Os óculos bem adaptados à fisionomia chegam a valorizar os detalhes positivos do semblante e até suavizam os traços desfavoráveis. Todos esses fatores citados que compõem o traje são fundamentais organizar com antecedência, é importante que encontremos nosso estilo e que sigamos no próprio caminho. 2ª PARTE – Técnicas de apresentação e as circunstâncias especiais Capítulo 6 – Planejando apresentações Quando o advogado não planeja, ele passa a ideia de despreparo e falta de competência. O autor mostra os passos principais para organizar com eficiência a ordem dos argumentos durante o exercício da atividade profissional. O Primeiro é iniciar com os cumprimentos de acordo com a formalidade da circunstância, desde um simples “senhoras e senhores” ou o mais formal “Excelência” ”Excelentíssimo” ou até uma referência completa aos componentes de uma mesa diretora. Depois desses cumprimentos iniciais, devemos conquistar aqueles os quais iremos dirigir a palavra, desde elogiar a plateia, agradecer a presença, usar uma frase de impacto, valer-se de um fato bem-humorado, contar uma pequena história interessante, levantar uma reflexão e mostrar os benefícios do assunto. É necessário dar um breve parecer do que se irá falar, ou seja, apresentar aos ouvintes o assunto a ser tratado, além disso fazer um retrospecto ou levantar um problema relacionado com o tema, assim ajudará na melhor compreensão de todos para que eles acompanhem o raciocínio. Indicar e dividir as partes que pretende cumprir no desenvolvimento do assunto para que a sequência da mensagem seja compreendida com facilidade. Outro critério é apresentar o assunto com argumentos de forma coerente para obter o melhor acordo possível. Ao se decidir pela ordem dos argumentos, devemos observar a qualidade de cada um deles. Se forem forte devem apresentar de forma isolada, se forem fracos devem ser apresentados juntos, se tiverem qualidades diferente, não se inicia com melhor, porque os outros parecerão muito frágeis., então devemos começar com o argumento bom, não o melhor, para provocar uma boa impressão logo no início. Devemos ter cuidado com os excessos, pois o bom argumentos não precisa de muitas repetições e se for repetir temos que tomar cuidado para usar palavras diferentes. O advogado deve refutar objeções, se essa objeção for para um argumento especifico, a refutação será imediata, desde que a circunstância permita. As formas de refutar são quando os argumentos contrários se basearem apenas em hipóteses, sem provas concretas a refutação poderá ser feita pela negativa das afirmações, porém se a tese contraria se sustentar em documentos, a refutação deverá ser feita com alegações e se ainda forem semelhantes, podem ser refutados com base na impropriedade da comparação estabelecida. O plano de refutação deve ser estabelecido de acordo com a qualidade dos argumentos contrários. A apresentação está praticamente concluída,agora convém recapitular em uma ou duas frases o que acabou de dizer, logo em seguida encerrar com informações consistentes, que possam levar à reflexão ou à ação. O debate no tribunal do Júri funciona da seguinte forma, o promotor toma a palavra inicial fazendo a acusação, em seguida, a fala é com o advogado de defesa, com o tempo de 2 horas para cada um, após é dado 30 minutos para a réplica com a acusação e esse mesmo tempo será destinado a tréplica com a defesa. Capítulo 7 – Recursos audiovisuais O profissional do direito faz uso dos mais variados programas de computação para produzir visuais e tornar suas exposições mais eficientes. Se o advogado transmitir a mensagem somente verbalmente, os ouvintes se lembrarão apenas 10% do que foi falado, mas se ele usar de recurso visuais, então o público se lembrará 65% do que foi transmitido. Entretanto o profissional deve estar preparado para fazer uma boa apresentação sem o uso desses recursos. Além disso a cautela enquanto a exagero é fundamental, tanto nos recursos visuais e de como usa-los indevidamente. O melhor é ser moderado na utilização dos mesmos. Os recursos visuais devem ser usados dentro de três condições essenciais: quando for destacar as informações importantes; facilitar o acompanhamento do raciocínio; possibilitar a lembrança do assunto por tempo mais prolongado. Se esses recursos forem usados de maneira correta, eles com certeza funcionarão como excelente apoio para que uma apresentação seja vitoriosa. Existem 10 regras básicas para produzir um bom visual, são elas: Colocar um título, que deve ser simples, esclarecedor e de poucas palavras; Fazer legendas, é necessário para identificação; Escrever com letras legíveis, deve ser legíveis a todos presentes, para que não percam o interesse; Limitar a quantidade de tamanho da letras, para melhor uniformidade; Compor frases curtas; Usar poucas linhas, procurar usar 6 a 7 linhas; Usar cores, sem abuso, mas é melhor para contrastar e destacar bem as informações, claro que deve estabelecer um limite de quatro cores por visual; Usar apenas uma ideia em cada visual; Utilizar apenas uma ilustração em cada visual e por fim retirar tudo o que possa prejudicar a compreensão da mensagem, ou seja, todas as informações desnecessárias, como números, gráficos. Para que as informações possam ser vistas com facilidade, é importante projetar bem o visual, sempre que possível devemos usar o laser pointer, e para uma projeção mais eficiente temos que seguir esta ordem: Iniciar explicando a informação que irá desenvolver; projetar o visual; olhar na direção da tela para dar o exemplo de para onde os ouvintes deverão olhar e fazer alguns poucos comentários e voltar a fazer contato visual com a plateia. Capítulo 8 – Técnicas de apresentação A escolha da técnica dependerá do estilo e da característica de cada profissional e da circunstancia em que tenha de se apresentar. Falar de improviso por exemplo, não significa falar sem conhecer o assunto, falar de improviso significa falar sem ter preparado, de forma conveniente, a apresentação. Caso isso ocorra, antes temos que falar um assunto do nosso domínio, falar de outros assuntos de apoio, um bom orador mesmo conhecendo bem o tema que irá apresentar, separa o assunto e procura preservá-lo isso cria expectativa deixando mais interessados os ouvintes em receber as informações da mensagem principal. Ler em público com eficiência requer as seguintes recomendações: Manter contato visual com os ouvintes, mesmo que tenha o texto a ser lido, não se deve olhar para ele o tempo todo; manter o papel na altura correta, procurando sempre deixar na altura da parte superior do peito, para ler com facilidade e não se esconder do público; fazer pouco gestos mostra convicção e firmeza, caso contrário pode mostrar hesitação e insegurança; Fazer marcações, podem facilitar a interpretação da mensagem; outra dica é não se cansar de treinar, isso ajudará a ganhar experiência e confiança, mas temos que ter cuidado para não treinar demais e isso virar uma mensagem decorada. A leitura é recomendável em seguintes situações: pronunciamentos oficiais; texto técnicos que não possam conter erros; discursos de posse de presidentes entidades, discursos de despedidas; agradecimentos de homenagens; discursos de oradores. Com o medo e a insegurança é necessário que o advogado tenha alguns recursos de apoio: o roteiro escrito ou um esquema mental. Capítulo 9 – Falas circunstanciais Este capítulo aborda modelos de discursos que poderão ser proferidos em homenagens, entregas de prêmios, agradecimentos, despedidas e apresentações de oradores e como fazer essas apresentações. Para fazer uma homenagem é necessário que o profissional conquiste a simpatia e a benevolência do público, faça um histórico das atividades ligadas à vida do homenageado; falar das qualidades do homenageado, revele seu nome e o motivo da homenagem; encerrar com mensagem de otimismo, desejando ao homenageado muitas conquistas e realizações e depois deve –se agradecer a homenagem e ao orador que o homenageou; dividir as glórias com a equipe, demostrar interesse pelo bem-estar social e encerrar com uma mensagem forte e motivadora. O discurso de despedida deve ser comentando de forma genérica a partida e como chegou, como foi tratado e como está saindo, revelar os motivos da partida e os planos para o futuro, demostrar vontade de retornar. Apresentar um orador, deve falar sobre o motivo do evento, sobre a importância do tema, sobre o orador e convidar o orador para falar. Ao entregar um prêmio deve se fazer alusão à ocasião, fazer um rápido histórico da entidade que oferece o prêmio e comentar por que ele foi instituído, destacar as qualidades do agraciado e usar uma frase motivadora e entregue o prêmio. Capítulo 10 – Como falar com a imprensa Este capítulo objetiva o advogado a como se comportar diante de entrevistas, visto que cada vez mais o profissional tem sido solicitado para prestar informações de uma causa ou sensibilizar a opinião pública. A primeira recomendação é agir com naturalidade, como se não tivesse sendo entrevistado. Outra dica é agir com respeito ao jornalista que só está fazendo o seu trabalho, por isso o fato de tratar gentilmente, a matéria poderá ser mais tranquila do que se o repórter for hostilizado. Capítulo 11- Como falar com jornalistas da imprensa escrita Primeiro prepare-se com todas as informações relacionadas direta ou indiretamente com o tema, auxilie o jornalista com algum material, converse naturalmente, o nervosismo pode trazer artificialidade ao comportamento. Falar com entusiasmo, para que envolva o jornalista e o ajude, pois ele também precisa de ajuda por se tratar também de um ser humano com alto grau de sensibilidade. Entretanto são necessários alguns cuidados com a entrevistar, ou seja, falar somente o que deseja ver publicado e ter cuidado com as informações dadas em off ainda mais se conhecer o jornalista. Recomenda-se não inventar respostas, se por acaso não souber do que se trata. E sempre deve cumprir o que prometeu. Nas entrevistas, escolha bem a roupa, por mais que seja matéria escrita, é provável que a matéria exija fotos ilustrativas. Algumas atitudes deselegantes e inúteis devem ser evitadas, não aborreça o repórter depois da entrevista. P.ex. Pedir para o jornalista para deixar ver a matéria antes de ser publicada. Capítulo 12- Como falar no rádio Falar no radio como se estivesse conversando apenas com uma pessoa e de forma espontânea e natural. Prepare-se para a entrevista, não perca tempo com cumprimentos e agradecimentos demorados, ouça com atenção as perguntas, evite dar opiniões comprometedoras, revele seu interesse pelo bem-estar social e aborde a questão pelo lado positivo. Capítulo 13 – Como falar diante das câmeras de televisão Fale diante das câmeras como se estivesse conversando com seus colegas de escritório ou como pessoa da família na sala de visitas da sua casa. É importante também conhecer o programa, situar-se depois de chegar à emissora, escolheruma roupa conveniente para televisão, comunicar-se com naturalidade diante das câmeras, manter o equilíbrio emocional, repetir o que quiser destacar, preparar-se para encerrar e ensaiar bastante. Enfim, quando o apresentador estiver fazendo a pergunta, o entrevistador deve olhar na direção dele, sempre com naturalidade e posicionar de forma firme e sem rigidez, mas com elegância.