Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ORATÓRIA
Profª Lucimara Cristina de Castro
Currículo: Mestre e Doutoranda em Letras
Apostila do Curso de
ORATÓRIA
Combatendo a inibição e o medo de falar em público
MEDO
Já ouviu falar em Glossofobia? Essa palavra nada mais é do que o termo 
utilizado para conceituar o medo de falar em público! 
Este grande vilão assombra muita gente quando o assunto é se apresentar 
em frente a uma plateia. Afinal, essa fobia traz à tona um sentimento de 
que, travar e perder a autoconfiança em uma apresentação, tudo se 
resumirá em julgamento, não aceitação e vergonha. 
Um estudo realizado com mais de 3 mil ingleses e publicado pelo jornal 
britânico Sunday Times, em 2015, revelou o medo de falar em público 
como o mais temido medo do ser humano (41%), muito maior que o 
medo de ter problemas financeiros (22%), ficar doente e, inclusive, de 
morrer (19%).
Outra pesquisa da Universidade de Chapman, de 2014, também indicou o 
medo de falar em público como o mais presente entre os entrevistados, 
cerca de 25% (cinte e cinco por cento)!
O medo é um mecanismo de defesa que existe para nos proteger de algo 
que poderá nos prejudicar ou nos fazer mal. É aprendido!
Características do medo:
* Batidas do coração aceleram e ficam descompassadas.
* As pernas começam a tremer, as mãos, a suar, a face a empalidecer, ou 
enrubescer.
Motivo do medo? O fantasma que mora dentro de você.
www.rhemaeducacao.com.br 02
Quando nos sentimos inseguros é comum que outras pessoas usem nossas 
ideias como se fossem delas, tirando nossa credibilidade. Não permita que 
isso ocorra com você: expresse suas ideias claramente.
Como vencer o medo de falar em público?
Só existe uma maneira: Praticando!
Para saber como superar o medo de falar em público, antes é preciso 
entender de onde vem esse medo, ou seja, qual a sua origem e o motivo 
pelo qual isso acontece!
E a maior razão de sentirmos medo de falar em público é que uma parte 
do nosso cérebro, a mais primitiva, foi projetada para “fugir ou lutar”! O 
nosso cérebro mais instintivo, chamado reptiliano, foi programado desde 
nossos ancestrais para se proteger de ameaças... encarando os medos ou 
fugindo deles.
Nesse momento de ameaça, o cérebro faz com que o seu corpo ative um 
hormônio chamado adrenalina, que faz aumentar o batimento cardíaco, 
justamente para você correr (na fuga) ou brigar (na luta). 
Dessa forma, no momento de falar em público, você está ali, parado, 
diante de uma plateia, o que faz toda a energia da adrenalina estancar 
causando rigidez muscular, suor, tremedeira, etc. ou seja, aquela baita 
sensação de desconforto!
Reprograme seu cérebro!
* Pense em coisas felizes antes de falar em público;
* Não subestime o valor de suas ideias;
* Seja um dos primeiros a falar;
* Não censure você mesmo;
* Entenda que críticas são inevitáveis e úteis;
www.rhemaeducacao.com.br 03
www.rhemaeducacao.com.br 04
* Não deixe sua motivação ir embora.
Praticando...
Treine em frente ao espelho firmando um contrato consigo:
Olá! Prazer! Meu nome é “fulano de tal”. 
A partir deste momento quero ser mais comunicativo, extrovertido! Capaz 
de cativar e convencer as outras pessoas. 
Como deve ser a comunicação no século XXI?
Desde os primórdios, a comunicação é um instrumento de integração, 
instrução, socialização e desenvolvimento entre os sujeitos em quaisquer 
atividades realizadas. Com o passar dos tempos, em especial neste século, 
uma era marcada pela tecnologia da informação, a exigência das 
peculiaridades e capacitações do ser humano vem se tornando cada dia 
maior, sendo a forma como nos comunicamos a ferramenta mais 
importante no processo de expansão das organizações em todo o mundo.
O Mundo mudou e a comunicação também!
A partir da primeira metade dos anos 90, o contexto social mercadológico 
passou por mudanças consideráveis, em decorrência das mudanças sociais, 
políticas e econômicas. A globalização, essa transformação social maciça na 
realidade capitalista, acirrou a competitividade entre as corporações, e 
também entre as pessoas, à procura de estabilidade financeira e mercantil. 
Atrelado a esse processo, esteve sempre a comunicação, pois é por meio 
dela que as relações se estabelecem e que os sujeitos interagem entre si. 
A evolução da comunicação mudou o mundo
VOCÊ ESTÁ PREPARADO(A)?
A era digital mudou completamente os paradigmas da comunicação. O que 
antes era feito por telégrafo, telegrama, carta, telefone, rádio, televisão, 
jornais e revistas impressos, agora se faz pelos meios digitais, 
www.rhemaeducacao.com.br 05
principalmente pelas redes sociais Facebook, LinkedIn, Instagram, Twitter, 
WhatsApp e tantas outras que se tornaram o meio de comunicação oficial 
de uma grande parte da população mundial. Por meio delas, as pessoas 
interagem em “tempo real” e, rapidamente, podem saber o que está 
acontecendo no mundo. Se por um lado isso é muito bom, por outro, pode 
trazer sérios problemas àqueles que não estão preparados, ou se 
preparando, para essa nova forma de se comunicar.
O bom comunicador é aquele que sabe utilizar-se de diferentes códigos 
linguísticos, adequando-os aos mais diversos contextos de uso.
A língua é um instrumento de poder. Quem detém o seu domínio, 
detém o “poder”.
Ao lançar o olhar sob a linguagem nos deparamos com um universo de 
conhecimento que não se desprende de seu caráter eminentemente 
social. A língua, por não ser neutra, mas marcada por ideologias, é um 
espaço onde se travam lutas, e deste modo disputas de poder entre os 
sujeitos. Assim, aquele que domina o uso da língua, detém prestígio social 
e melhores possibilidades de se sobressair nas relações sejam no mercado 
de trabalho ou fora dele.
A comunicação globalizante
Um dos aspectos mais salientes da comunicação no mundo pós-moderno é 
que ela acontece numa escala cada vez mais global.
Revolução Informacional = Indivíduo conectado
Não foi só dinamismo e agilidade de comunicação que as redes sociais 
trouxeram. Com elas veio a necessidade de transparência e coerência, pois 
a comunicação digital exige relacionamento e interação. A necessidade de 
estar preparado para essa comunicação tão dinâmica é indiscutível e 
também promissora, pois em um mundo onde a diversidade cada vez mais 
se faz presente, a pluralidade das vozes só tende a enriquecer as relações, 
profissionais ou não. 
O QUE É PRECISO PARA COMUNICAR-SE BEM NA ATUALIDADE?
www.rhemaeducacao.com.br 06
Estabeleça uma conexão com as pessoas!
Procure observar-se sob a visão do outro.
Ouça na Essência!
Escolha as palavras com cuidado!
Fique atento à sua expressão visual e corporal.
Controle a voz e seja objetivo!
Prepare-se para falar em público!
Compartilhe e ouça os Feedbacks atentamente.
Estratégias para ser eficiente em um processo de 
certificação
A certificação é um instrumento que atesta que um indivíduo detém o 
conhecimento de um determinado tema.
Ministrar palestras de sucesso é o sonho de muitos profissionais. Isso 
porque driblar o nervosismo e manter o público atento ao que falamos, 
nem sempre é tão fácil quanto parece.
Muitas pessoas, embora competentes em sua função, acabam gaguejando 
e expondo ideias que parecem não ficar claras quando se veem diante de 
uma plateia. E isso é natural. Afinal, falar com o público, definitivamente, 
não é a mesma coisa que ter uma conversa com pessoas da sua equipe, ou 
mesmo com seu chefe.
Muitas pessoas são superficiais em suas falas. Isso gera descredibilidade!
AUSÊNCIA DE IDENTIDADE
NÃO BASTA SABER O CONTEÚDO... É PRECISO SABER COMUNICAR!
Algumas estratégias...
www.rhemaeducacao.com.br 07
Parta sempre do interlocutor!
Conhecer o seu público é algo de fundamental importância, antes de 
preparar uma palestra e, até mesmo, antes de escolher uma temática, pois, 
o interlocutor é a peça crucial do processo de comunicação. Saiba para 
quem você dirigirá a sua fala.
Utilize-se de vários tipos de conhecimentos!
Nem sempre, pautar-se apenas no conhecimento técnico ou científico em 
uma palestra é umaboa estratégia para garantir uma boa certificação. O 
ideal, é atrelar diversos tipos de conhecimentos.
Alie teoria e prática!
Em muitas palestras, a fala do comunicador tende a ser tão técnica e 
profunda que acaba se distanciando do público que o ouve. Assim, atrelar 
teoria e prática é de fundamental importância para que o público consiga 
estabelecer relação entre o conteúdo da palestra e o seu cotidiano.
Dispare “gatilhos”!
É importante pensar em algumas palavras-chave para enunciar no decorrer 
da palestra, pois, são elas que ficarão na mente do público. Escolha aquelas 
que são centrais na sua temática.
Construa o seu próprio estilo!
Muitas pessoas costumam imitar alguns palestrantes. Isso acaba gerando 
uma situação forçada e superficial. Utilize imagens de outros palestrantes 
apenas para espelhar-se e não como modelo de imitação. Construa seu 
próprio estilo.
Conheça os aspectos e a importância da comunicação 
oral
Linguagem, língua e fala são elementos cujas materializações vinculam-se 
a todo e qualquer processo comunicativo. Embora os concebemos como 
www.rhemaeducacao.com.br 08
aspectos utilizados para designar a mesma realidade, em se tratando do 
ponto de vista linguístico, não devem ser confundidos, talvez até como 
termos sinônimos.
LINGUAGEM é a faculdade que todos os humanos têm de se comunicar 
por meio dos signos de uma língua.
LÍNGUA é um conjunto de signos e de regras de combinação desses 
signos, que constituem a linguagem oral ou escrita de uma coletividade.
FALA é a realização individual da língua. Cada indivíduo tem, portanto, um 
estilo, por meio da utilização individual da língua.
FALA X ESCRITA
Apesar de haver correlações entre fala e escrita, o ato de escrever é muito 
diferente do ato de falar. E a grande diferença reside essencialmente no 
fato de o interlocutor estar presente na hora da fala e ausente no 
momento em que escrevemos. Como localizar para quem escrevemos? 
Quem nos lerá? De que modo seremos interpretados e... será mesmo que 
nossa mensagem pôde ser decodificada?
Quando falamos, qualquer problema na interpretação ou compreensão 
pode ser imediatamente retomado e solucionado por meio de uma 
interrupção de quem nos ouça; além do que, quando conversamos ou 
somos ouvidos, outros componentes da "fala" formam um ambiente 
propício: gestos, expressões faciais, tons de voz que completam, 
modificam, reforçam o que dizemos.
Fala: O emissor utiliza o vocabulário para falar, mas ele também pode se 
respaldar em outros códigos linguísticos, como: entonação de voz, gestos, 
interação com o meio, reações diversas, especialmente com a face. Além 
disso, a tendência ao falar é de repetir as ideias, no intuito de reforçar seu 
ponto de vista para o ouvinte. Não há também a preocupação exacerbada 
em se colocar todos os acentos e vírgulas nos devidos lugares, mesmo 
porque a entonação é quem faz o papel de transmitir o significado 
almejado.
Escrita: O emissor baseia-se no vocabulário que irá estabelecer a 
www.rhemaeducacao.com.br 09
comunicação entre ele e o destinatário. Além disso, e diferentemente da 
fala, a escrita exige uma preocupação maior, pois a informação transmitida 
não se apagará com o tempo, mas poderá fixar-se por tempo 
indeterminado pelo registro da escrita.
MULHERES 
6.000 a 8.000 – média de palavras por dia.
2.000 a 3.000 sons vocais.
8.000 a 10.000 gestos, expressões faciais, movimentos de cabeça, outros 
sinais de linguagem corporal.
HOMENS
2.000 A 4.000 – média de palavras por dia.
1.000 a 2.000 sons vocais.
2.000 a 3.000 gestos, expressões faciais, movimentos de cabeça, outros 
sinais de linguagem corporal.
Barreiras na comunicação oral
*Egocentrismo; 
*Timidez;
*Dificuldade de expressão;
*Escolha inadequada: do receptor, do momento, local e meio;
*Excesso de intermediários;
*Preconceitos;
 *Status;
www.rhemaeducacao.com.br 10
*Suposições;
*Distrações;
*Monólogos.
Comunicação oral é fundamental!
Como fazer a adequação da língua nos mais diferentes 
contextos de uso? 
A linguagem sofre variações de acordo com o assunto, ambiente, 
interlocutor e intencionalidade. Estes fatores se referem à adequação 
linguística.
Durante muito tempo, buscou-se a uniformidade linguística e, assim, tudo 
o que não entrava nos padrões da gramática normativa era considerado 
erro. Atualmente, o foco está no conceito de adequado e inadequado, 
porque há a compreensão de que a linguagem, isto é, o processo de 
interação comunicativa, é heterogêneo, apresentando níveis de linguagem 
e níveis de fala.
A adequação linguística é a habilidade que os falantes possuem de adaptar 
a linguagem de acordo com a necessidade do momento.
NÍVEIS DE LINGUAGEM
INTERLOCUTOR
Os interlocutores (emissor e receptor) são parceiros na comunicação, por 
isso, esse é um dos fatores determinantes para a adequação linguística. O 
objetivo de toda comunicação é a busca pelo sentido, ou seja, precisa haver 
entendimento entre os interlocutores, caso contrário, não é possível dizer 
que houve comunicação. Por isso, considerar o interlocutor é fundamental. 
Por exemplo, um professor não pode usar a mesma linguagem com um 
aluno na faculdade e na alfabetização, logo, escolher a linguagem 
pensando em quem será o seu parceiro é um fator de adequação 
linguística.
www.rhemaeducacao.com.br 11
AMBIENTE
A linguagem também é definida a partir do ambiente, por isso, é 
importante prestar atenção para não cometer inadequações. É impossível 
usar o mesmo tipo de linguagem entre amigos e em um ambiente 
corporativo (de trabalho); em um velório e em um campo de futebol; ou, 
ainda, na igreja e em uma festa.
ASSUNTO
Assim como a escolha da linguagem, está a escolha do assunto. É preciso 
adequar a linguagem ao que será dito, logo, não se convida para um chá de 
bebê da mesma maneira que se convida para uma missa de 7º dia. Da 
mesma forma que não haverá igualdade entre um comentário de um 
falecimento e de um time de futebol que foi rebaixado. É preciso ter bom 
senso no momento da escolha da linguagem, que deve ser usada de 
acordo com o assunto.
RELAÇÃO FALANTE-OUVINTE
A presença ou ausência de intimidade entre os interlocutores é outro fator 
utilizado para a adequação linguística. Portanto, ao pedir uma 
informação a um estranho, é adequado que se utilize uma linguagem mais 
formal, enquanto para parabenizar a um amigo, a informalidade é o ideal.
INTENCIONALIDADE (EFEITO PRETENDIDO)
Nenhum texto (oral ou escrito) é despretensioso, ou seja, sem pretensão, 
sem objetivo, todos são carregados de intenções. E para cada intenção 
existe uma forma de linguagem que será compatível, por isso, as 
declarações de amor são feitas diferentes de uma solicitação de emprego. 
Há maneiras distintas para criticar, elogiar ou ironizar. É importante fazer 
essas considerações.
Saiba como adquirir estratégias (sorrir e olhar) para 
convencer e influenciar
www.rhemaeducacao.com.br 12
VOCÊ OLHA NOS OLHOS?
Como já mencionamos anteriormente, falar em público é um dos maiores 
medos do ser humano, afinal, é o momento em que ficamos totalmente 
expostos ao julgamento alheio. Como não é possível simplesmente sair 
correndo, as fugas acabam se manifestando em ações como cruzar os 
braços, enfiar as mãos no bolso, falar muito rápido e, outras situações 
muito comuns, olhar para o chão, para o fundo da sala ou até mesmo para 
o teto, ao invés de estabelecer o contato visual com a plateia.
O nosso olhar comunica uma infinidade de informações! Durante a 
apresentação, é por meio do contato visual que criamos a empatia com o 
público. Podemos transmitir segurança, firmeza, atitude e quando 
olhamos nos olhos enquanto falamos somos vistos como mais confiáveis e 
sérios. 
Quando você olha nos olhos, enxerga os detalhes das reações que 
você está provocando nas pessoas que estão ouvindo você.
Quando o orador difunde, espalha a visão sobre o público, faz a conexão 
mais importante da comunicação entre ele e os ouvintes, pois o público vê 
com simpatia quandoé olhado de vez em quando.
Por outro lado, quando o palestrante não lhe dirige o olhar, passa a 
impressão de timidez, de desinteresse e de medo.
O comunicador deve olhar nos olhos de sua plateia e transmitir emoção 
pelos olhos e pelo seu sorriso!
Algumas dicas simples poderão ajudar nesta missão:
1. Na hora da apresentação é importante evitar o olhar vazio, aquele 
que parece não enxergar ninguém, ou o para-brisa, que muda de um lado 
para outro rapidamente.
2. Jamais fixe no chão, no teto ou por cima das cabeças.
www.rhemaeducacao.com.br 13
3. Se você perceber uma presença hostil, faça contato visual com os 
participantes mais receptivos.
4. Só cuidado para não ficar sempre olhando para as mesmas pessoas, já 
que a nossa tendência é buscar refúgio em quem parece mais simpático.
5. Não exagere na intensidade, pois encarar fixamente pode parecer 
intimidador e deixar a pessoa inibida. Aquele olhar quase inquiridor pode 
ser visto como ameaça.
6. Olhe para todos os presentes, sorria e faça com que eles se sintam 
vistos. Isso vale desde para quem está sentado bem na frente, até a turma 
do fundão.
7. Lembre-se de nunca abandonar os participantes ficando de costas ou 
olhando somente para a apresentação.
Algumas estratégias...
Ao se dirigir à tribuna ou subir ao palco, dê uma olhada de dois segundos 
em silêncio, espalhando a visão sobre todo o auditório, olhando nos olhos 
das pessoas.
Este olhar tem que ter um leve sorriso, aquele de quem está de bem com a 
vida.
Em seguida, faça uma saudação ao auditório como se estivesse o 
cumprimentando amistosamente.
Enquanto caminha lentamente, corra os olhos durante a fala por toda a 
plateia.
Caso aconteça de alguém fazer uma pergunta durante sua apresentação, 
dirija o olhar para a pessoa.
Em seguida, quando for responder, espalhe a visão para todos do 
auditório, pois essa resposta pode ser de interesse de todos ou da maioria.
www.rhemaeducacao.com.br 14
É preciso “ler” as emoções e reações que você gera, para que possa 
caminhar pelo auditório atendendo as necessidades individuais e 
conseguindo obter resultado no todo.
Conheça a impostação vocal: técnicas para melhorar a 
dicção
A voz determina a própria personalidade de quem fala: se estamos 
alegres, tristes, apressados, seguros, etc. A primeira identificação 
destes comportamentos é transmitida pela voz. Por que será que a voz 
reflete com tanta nitidez o que se passa no interior das pessoas?
A impostação vocal é uma maneira de aproveitar melhor a ressonância 
corporal para projetar os sons. Quando um orador tem esse domínio, ele 
consegue ser ouvido por toda a plateia mesmo sem o uso de microfone.
Dicção
É a pronúncia dos sons das palavras. A deficiência na dicção é quase sempre 
provocada por negligência. É costume quase generalizado omitir os R e os 
S no final das palavras. 
Um exercício útil para melhorar a dicção é fazer leitura em voz alta.
É costume quase generalizado omitir o “r” e o “s” finais, como, por 
exemplo: “levá”, no lugar de levar, “trazê” no lugar de trazer, “fizemos” no 
lugar de fizermos, da mesma forma que se omitem comumente os “is” 
intermediários: “janero” em lugar de janeiro.
Ênfase
É a energia da fala, a vitalidade das palavras faladas. A colocação correta da 
sílaba tônica é o primeiro passo na ênfase, porque a força e a vida das 
palavras estão na sua tônica. Assim como a palavra tem a sua sílaba tônica, 
em uma frase existem palavras que exigem maior ênfase ao serem 
enunciadas.
Entonação
É a música da linguagem. Cada palavra tem a sua entonação certa, sugerida 
pelo seu significado. A variedade melódica da entonação tem por 
finalidade facilitar a compreensão.
É preciso também exercitar e vigiar a intensidade da voz. Não poderemos 
falar aos berros para um pequeno auditório, nem aos sussurros para uma 
multidão.
Outra dúvida que surge com frequência é quanto à velocidade correta a ser 
empregada na fala:
1 – Rápida
2 – Muito rápida
3 – Lenta
4 – Muito lenta
Cada orador e cada assunto terão sua velocidade própria, dependerão da 
capacidade de respiração, da emoção, da clareza da pronúncia e do dizer 
transmitido.
Pronúncia
É a articulação que dá claridade e nitidez à palavra. A boa articulação faz 
ressaltar todas as qualidades da voz. Elementos fundamentais: vogais + 
consoantes + sílabas.
EXERCÍCIO DE IMPOSTAÇÃO DE VOZ 
• 1. Emita uma sequência de números de um a dez, começando de 
forma grave e terminando de forma aguda.
• 2. Fale a sequência dos dias da semana prolongando a última vogal. 
Ex.: segunda, terça, quarta...
www.rhemaeducacao.com.br 15
www.rhemaeducacao.com.br 16
O USO DO MICROFONE
Microfone de mesa (sentado)) – postura correta: coluna ereta, colocar 
apenas as mãos com os punhos sobre a mesa, sem apoiar os braços ou 
cotovelos. Distanciar o microfone um palmo da boca, quando se virar para 
os lados não retirar a boca da direção do microfone.
Microfone de pedestal (em pé) – manter a coluna ereta, os pés firmes 
(20cm um do outro); distanciar o microfone (entre 10 cm e 15cm da boca); 
cuidado ao virar para os lados, mantendo a boca sempre na direção do 
microfone; atenção para evitar a microfonia. 
Microfone de lapela (em pé ou sentado) – a posição correta segue a 
mesma da anterior; cuidando para não bater ou esbarrar no microfone de 
lapela, causando barulho, exaltando-se ou se emocionando ao falar; evitar 
a respiração ofegante, tossir ou qualquer outro som diferente.
Pronúncia das sílabas
Na pressa para expressar uma ideia, é comum falar rápido e sobrepor as 
sílabas. Isso ocasiona um ruído na comunicação e deixa a oratória ruim, 
transmitindo a ideia de insegurança no conteúdo. 
Para treinar, pronuncie as seguintes sílabas por cinco vezes cada sequência:
• MUA – MUÉ – MUE – MUI – MUÓ – MUO – MUU;
• AS – ES – ÊS – IS – OS – ÔS – US (tente sempre reduzir o chiado);
• PRA – TRA – CA – CHA – NHA – LHA – GUA – QUA.
Quanto mais você faz os exercícios, mais vai notar os resultados na forma 
como consegue articular bem o seu discurso. 
Saiba como realizar um Aquecimento e um Desaqueci-
mento vocal
www.rhemaeducacao.com.br 17
Respirar antes de falar e controlar a respiração para não ficar ofegante são 
dois pontos muito importantes para um comunicador.
1. Deite-se com os pés afastados, coloque uma das mãos sobre o peito e a 
outra abaixo das costelas.
Inspire e expire de maneira profunda, se concentrando para que a mão que 
está nas costelas seja elevada mais do que a que está em cima. 
A elevação indica a movimentação perfeita do diafragma.
2. Mantenha-se de pé, com pernas e ombros alinhados. Inspire profunda-
mente, inflando ao máximo a região diafragmática.
Expire emitindo o som da letra “F” de forma lenta e contínua, até acabar o 
ar. Repita o exercício por cerca de dez vezes.
3. Continue de pé e, na mesma posição alinhada, inspire o máximo de ar 
que puder.
Agora, solte o ar lentamente ao som da letra “S”. 
Dessa vez, faça três pausas, sentindo o diafragma dar pequenas travadas.
Cuidados com a voz...
• Evite álcool para não ressecar os órgãos
• Fuja de comidas ou bebidas muito quentes ou estupidamente geladas 
• Cigarro é inadmissível 
• Acidez dos alimentos pode prejudicar a parte bucal 
• Não grite jamais 
• Mantenha sua boca sempre hidratada 
• Não use pastilhas ou analgésicos.
1. Alongamento
Antes de usar a voz, faça um alongamento. 
2. Relaxamento
Movimente os braços e as pernas livres e suavemente para ativar melhor a 
circulação sanguínea e aquecer a musculação.
www.rhemaeducacao.com.br 18
3. Respiração
Trabalhe sua respiração e aproveite para entrar em estado de 
concentração máxima.
4. Aquecimento muscular de pescoço
É fundamental trabalhar com os músculos do pescoço para preparar 
melhor a voz.
6. Acionamento bucal
Faça movimentos com a boca (caretas mesmo) para acionar a musculatura 
da boca; abrindo e fechando, esticando para os lados, etc.
7. Emissão de sons
Emita sons explorando do grave ao agudo.
Alguns exercícios
• Girar a língua dentro da boca, no vestíbulo(entre os lábios e os dentes).
• Mastigar de forma selvagem.
• Produção de sons nasais /m/ e /n/ associados a movimentos de língua e 
mastigação.
• Estalar a língua no céu da boca.
• Vibração de lábios.
• Vibração de língua.
• Vocalizações com sequência de vogais: i, ê, é, a, ó, ô, u.
• Jogos musicais explorando a respiração.
Objetivos do desaquecimento vocal
Deve-se esfriar a voz, especialmente após grandes períodos falando. O 
desaquecimento é simplesmente o oposto do aquecimento, trazendo a 
www.rhemaeducacao.com.br 19
voz de volta ao estado relaxado, dentro de uma média confortável e de um 
nível dinâmico.
Alguns exercícios
• Técnica do bocejo;
• Rotação de cabeça com vogais A, O e U;
• Sons nasais e/ou vibrantes associados a glissandos descendentes;
Alguns exercícios
• Relaxamento cervical;
• Massagens digitais na laringe com movimentos circulares em volta da 
cartilagem tireoide;
• Movimentos verticais na frente do pescoço (músculo cricotireoideo) e 
apertos na região da nuca e nos trapézios. 
CUIDE DA SUA VOZ! SEU MAIOR INSTRUMENTO!
Como falar com desembaraço e sem constrangimentos
A maioria dos comunicadores se vale de assuntos que conhece muito bem 
para preparar de maneira mais apropriada suas apresentações e torná-las 
ainda mais interessantes.
Escolher o tema do que você quer palestrar é uma das tarefas mais difíceis. 
O maior problema é que achamos que não temos nada interessante para 
falar. E isso simplesmente não é verdade!
Sempre existirão pessoas mais experientes do que nós em eventos, assim 
como também sempre existirão pessoas que estão começando e que são 
menos experientes. Por isso, mesmo que julgue seu tema como sendo 
básico, ele pode ser avançado e interessante o bastante para o seu público.
Além disso, mesmo que seja um assunto que já foi debatido, você pode dar 
uma nova perspectiva sobre o assunto. Basta não falar o que já foi dito 
extensivamente por outras pessoas.
E QUANDO NÃO SE PODE ESCOLHER O TEMA DA PALESTRA?
www.rhemaeducacao.com.br 20
Só há uma saída: Preparar-se bem!
Treine no espelho!
Treinar a fala é algo fundamental para um comunicador. Caso esteja 
iniciando como palestrante, uma boa técnica é apresentar para si em 
frente ao espelho. Isso lhe fará ganhar confiança.
Organize a fala em esquemas!
A organização é algo de fundamental importância para uma palestra. 
Sendo assim, estruturar a comunicação por meio de slides ou tecer um 
esboço auxiliará para que você não se perca durante a fala.
Grave vídeos!
Gravar vídeos é uma ótima estratégia para melhorar a performance 
durante as comunicações. Os vídeos ajudam a corrigir aspectos que não 
estão coerentes e aprofundar o que pode ser aprimorado.
Pratique a autoavaliação!
Olhar para si e se auto avaliar precisa ser uma prática do orador para 
melhorar cada vez mais sua maneira de comunicar.
Apresente para pessoas de sua intimidade!
Outra estratégia bastante válida é partilhar a fala, antes de apresentar ao 
público oficial, às pessoas de sua intimidade. Isso lhe proporcionará maior 
segurança e permitirá corrigir erros que poderiam ocorrer no momento da 
apresentação oficial.
Aceite os feedbacks!
Saber ouvir o que os outros têm a dizer acerca da nossa maneira de 
comunicar é um ponto muito relevante. Às vezes, a fala pode estar boa sob 
o meu ponto de vista, porém, não aos olhos do meu público. Saiba ouvir as 
www.rhemaeducacao.com.br 21
críticas com maestria!
A importância de uma boa preparação de um discurso
O fato de uma pessoa falar muito ou ter desenvoltura para falar não 
garante necessariamente que ela tenha facilidade para falar em todas as 
circunstâncias profissionais e sociais.
No mundo em que vivemos, a expressão oral tem sido cada vez mais 
valorizada e, muitas vezes, é o critério decisivo para o sucesso profissional 
de muitas pessoas. Contudo, em algumas situações, as práticas sociais de 
linguagem são regradas e a escola pode desempenhar um importante 
papel no sentido de criar vivências que permitam o conhecimento e a 
apropriação de falas mais padronizadas. É o caso dos gêneros orais 
públicos, como a discussão em grupo, a exposição oral, o seminário, a 
entrevista oral, o debate regrado e muitos outros.
Assim, para a boa preparação de um discurso, escolher o gênero textual é 
o primeiro passo!
Etapas do processo lógico:
1º. Pensar: “falei sem pensar...”
2º. Planejar: “eu não sabia bem o que falar...”
3º. Transmitir: “eu não me expressei bem...”
Antes de elaborar uma fala é necessário saber:
Por quê
O quê 
A quem Falar/Ouvir?
Como 
Quando
Quanto 
Onde
Lembre-se que se trata de um texto! Embora seja por meio da fala, o texto 
precisa apresentar uma organização de ideias.
O vocabulário ideal é aquele que se adapta a qualquer auditório. Embora 
simples, traduz as ideias claramente, sem divagações. 
Lembremo-nos sempre, entretanto, que palavras simples não são 
palavras sem consistência. O conceito de simples restringe-se à clareza 
das ideias e à compreensão dos ouvintes.
A linguagem utilizada na comunicação deve estar alinhada ao perfil dos 
participantes. Assim, jargão profissional e termos técnicos podem ser 
utilizados com seus pares, mas são inadequados para uma audiência 
heterogênea. Além disso, tenha atenção especial em relação às regras 
gramaticais, conjugação de verbos, concordância, coesão e coerência 
textual.
Atrele à sua fala exemplos do dia a dia, pequenas histórias, lance 
perguntas.
Uma mensagem poderosa e consistente ao término de sua apresentação, 
poderá ganhar a simpatia dos ouvintes, inclusive daqueles que estiveram 
reticentes ao longo de toda a explanação. É sugerido finalizar as palestras:
 1 – Declamando um poema;
 2 – Contanto uma passagem profissional;
 3 – Contando uma história ilustrativa;
 4 – Apresentando um vídeo ou imagem reflexiva.
Seja empático, claro e objetivo. Ah! E não se esqueça de agradecer no final!
Como realizar a gestão do tempo
Distribuir bem o tempo em um momento de fala é algo fundamental!
 
www.rhemaeducacao.com.br 22
 
Inicie a apresentação.
Inicie dizendo algo como “Olá, tudo bem? Hoje vou falar um pouco sobre 
[assunto].”. Não se apresente já de início. Você já pode, também, abrir a 
fala, com um pouco de contexto, explicando porque o assunto a ser 
tratado é relevante.
Fale um pouco sobre você.
Faça uma apresentação bem rápida e sucinta. Não fale o seu currículo 
inteiro, pois poderá parecer que está sendo soberbo com suas conquistas. 
Do mesmo modo, não perca muito tempo apresentando sua empresa; os 
participantes não estão ali para ouvir seu spam comercial.
Escopo!
Neste instante é preciso prender a atenção dos participantes. Fale sobre os 
problemas que sua palestra tentará elucidar. Faça declarações que você irá 
detalhar posteriormente. Faça com que o suspense mantenha os 
participantes envolvidos com a palestra.
Faça sua apresentação!
Não há muito segredo a não ser praticar o que você pretende falar. Pense 
em pausas na fala, o modo como você pretende abordar o tema e como 
www.rhemaeducacao.com.br 23
pretende encaixar exemplos, comentários, etc.
Faça um recap!
Palestras técnicas podem ser muito densas. Por isso, coloque em suas 
conclusões finais os pontos que você quer que os participantes levem de 
sua palestra.
Encerre a apresentação e abra para perguntas. 
Assim que os aplausos cessarem, abra para perguntas se o tempo permitir 
(e se fizer sentido). Lembre-se de responder sinceramente às perguntas e, 
caso você não saiba algo, não tenha vergonha de dizer isso. Muitas 
perguntas assumem um contexto que você não tem a menor ideia. É 
melhor ser sincero e dizer que não sabe como algo funcionará neste 
contexto do que falar uma besteira e ficar marcado por isso para sempre.
Agradeça!
Ao encerrar sua apresentação, é hora de agradecer pelo tempo. Uma dica 
é terminar com um slide escrito “Obrigado”. 
Aprenda a falar por meio de improviso
FOI PEGO(A) DE IMPROVISO PARA FALAR? 
Tenha em mãos papele caneta!
Anotar as ideias principais em um papel é muito importante para que você 
tenha uma ordem lógica e não se perca no meio da fala. Porém, no 
momento, não será usado este papel, no entanto você anotará algumas 
palavras que podem ser ligadas para formar um discurso em improviso.
Anote as coisas mais importantes.
Toda temática tem os pontos mais importantes que não podem deixar de 
ser mencionados sem formar uma lacuna na fala. Sendo assim, pesquise e 
www.rhemaeducacao.com.br 24
anote todos eles, usando o seu celular para procurar, rapidamente, um 
pouco mais sobre o tema. Se estiver sem tempo, escreva pelo menos as 
palavras-chave.
Monte uma frase para abrir e fechar a sua fala.
Utilizar uma frase coerente e de impacto para abrir ou fechar sua fala, além 
de causar boa impressão, permitirá que “brechas” sejam abertas para 
introduzir a temática da qual tratará.
Esteja sempre atualizado!
Uma das melhores formas de estarmos sempre bem preparados, 
especialmente para as perguntas do público, é nos mantendo atualizados. 
Não deixe de fazer cursos sobre o assunto e seguir canais no YouTube, 
blogs e sites em geral que ofereçam atualizações valiosas sobre a temática 
mais trabalhada em suas falas.
Prepare-se para o inesperado!
Em uma fala de improviso, nem sempre as coisas sairão exatamente da 
forma que planejamos. A quantidade de perguntas da plateia pode ser 
maior que o imaginado, por exemplo, além de tantas outras coisas que 
estão fora do nosso controle. Portanto, esteja preparado para essas 
eventualidades.
Ancore-se em algum ponto do assunto!
Direcione a temática para um ponto em que você tenha mais 
conhecimento, que saiba usar as palavras e explicar de uma forma mais 
fácil. Você também pode dar o seu ponto de vista e debater os fatos que o 
levaram a isso.
Coaching e oratória
Coaching é uma forma de desenvolvimento na qual alguém denominado 
coach, ajuda um aprendiz ou cliente a adquirir um objetivo pessoal ou 
www.rhemaeducacao.com.br 25
profissional específico por meio de treinamento e orientação.
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
Existem várias definições de assertividade, mas todas elas vêm da premissa 
que devemos fazer valer as nossas vontades, sem com isso desrespeitar o 
próximo. Ou seja, a assertividade é a habilidade de se comunicar de forma 
honesta sem agredir ou soar ofensivo, mesmo quando sua posição é 
contrária à da pessoa com quem está a comunicar.
A assertividade não é um traço de personalidade, mas uma competência 
que pode ser aprendida. O treino para a assertividade implica o 
desenvolvimento de duas competências fundamentais: entender que 
existem duas perspectivas numa conversa e a flexibilidade para dar espaço 
a elas.
É importante saber que todos temos direitos de afirmação pessoal. São 
eles:
DIREITOS DE AFIRMAÇÃO PESSOAL
1. Autopromover a dignidade pessoal;
2. Expressar sentimentos;
3. Dizer “não” sem se sentir culpado;
4. Não ter medo de cometer erros se decidido a corrigi-los;
5. Pedir informação antes de responder;
6. Criticar sem se sentir culpado;
7. Ser respeitado;
8. Não funcionar sempre no máximo;
9. Fazer pedidos;
10. Ter tempo de refletir antes de decidir;
11. Mudar de opinião.
Para termos uma comunicação assertiva é importante o 
autoconhecimento. Isto porque é por meio das nossas crenças que 
definimos os nossos e os direitos dos outros. Por conseguinte, isso 
determina como nos comportamos em cada situação e o resultado de cada 
www.rhemaeducacao.com.br 26
interação. Portanto, a comunicação assertiva demonstra o nível de 
inteligência social do indivíduo.
Assim, para um coach, praticar a comunicação assertiva, implica:
Praticar uma comunicação voltada para resultados.
Desenvolver a percepção.
Acompanhar o processo comunicativo.
Reforçar as palavras com a ação.
Criar um clima de receptividade e confiança.
Ter habilidade para ouvir.
Algumas dicas...
• Discordando das outras pessoas:
Expresse o seu desacordo claramente;
Expresse suas dúvidas de modo construtivo;
Faça uma distinção entre a sua opinião e os fatos;
Esteja disposto a mudar de opinião em face das suas informações;
Apresente razões para o seu desacordo;
Analise/aceite a opinião de terceiros.
Recusando pedidos:
Dê uma resposta curta;
Evite justificativas longas e desconexas;
Apresente motivos, mas não invente desculpas;
www.rhemaeducacao.com.br 27
Peça mais informações antes de decidir se aceita ou recusa um pedido;
Seja gentil, demonstre cordialidade e atenção; sua recusa refere-se ao 
pedido, não é uma rejeição à pessoa.
Elogios e críticas:
Teça comentários sobre ações específicas;
Apresente motivos para seus comentários (positivos e negativos). Dê 
atenção ao feedback;
Ao tecer críticas, ataque os problemas e não as pessoas.
SEJA PRUDENTE! COLOQUE-SE SEMPRE NO LUGAR DO OUTRO
Como o professor pode realizar uma boa reunião 
pedagógica
Dentro de uma empresa é preciso que o setor estratégico consiga traçar 
quais são os objetivos que seus colaboradores terão que atingir.
Nas instituições de ensino também funciona nesse mesmo processo, pois 
os gestores devem encontrar maneiras para desenvolver um bom modelo 
de gestão, proporcionando um ano letivo mais adequado à realidade da 
escola e da comunidade local.
A reunião pedagógica tem como objetivo promover a formação contínua 
do corpo docente da escola. Cabe ao coordenador pedagógico pautar as 
reuniões de modo a conduzir o grupo a reflexões, discussões, além de 
suscitar questões que promovam ações que contribuam diretamente para 
a ampliação de conhecimentos e qualidade da educação.
ORGANIZAÇÃO
1. Defina uma pauta para as reuniões pedagógicas
Parte do planejamento é a definição de pauta da reunião pedagógica, uma 
www.rhemaeducacao.com.br 28
www.rhemaeducacao.com.br 29
vez que ela é fundamental para atender, de forma organizada, as 
necessidades da escola. Dessa forma, ao definir o que será discutido, é 
importante mapear o que seus professores, coordenadores e a 
comunidade escolar, de modo geral, está demandando.
2. Planeje sua reunião pedagógica
Planejamento da reunião: mapeamento da pauta em tópicos. Uma reunião 
pedagógica conduzida com êxito precisa ter uma pauta relevante e que 
proporcione aos participantes discussões que venham a beneficiar o 
planejamento letivo, pois precisa ser organizada a fim de que haja 
produtividade.
3. Não seja prolixo!
Algumas reuniões tendem a se tornar maçante pela repetição de falas 
devido aos problemas. Não seja redundante.
4. Seja empático!
É preciso colocar-se no lugar do outro e saber ouvir!
5. Motive sua equipe
Palavras de afirmação são ótimas estratégias para motivar uma equipe e 
desenvolver um trabalho colaborativo!
Storytelling
As histórias existem desde os primórdios. Os primeiros registros são 
observados em pinturas rupestres em cavernas até hoje. E não é à toa. 
Contar histórias é um meio de tornar a sua apresentação muito mais 
envolvente e memorável.
Pense bem: você provavelmente terá dificuldades em lembrar de algo que 
aconteceu em uma ocasião há 10 ou 15 anos. Porém, se recorda 
perfeitamente de uma história contada pelos seus pais ou avós quando era 
www.rhemaeducacao.com.br 30
apenas uma criança, não é mesmo?
O cérebro humano absorve as histórias de uma maneira diferente. Ao 
inserir um personagem, cria-se o sentimento de empatia, como se as 
experiências tivessem sido vividas pelo próprio ouvinte.
Por isso, o corpo libera dopamina, substância relacionada ao prazer. E, ao 
fim, tudo que você quer proporcionar à sua audiência são emoções 
agradáveis.
O storytelling, que é a narrativa de uma história, é uma técnica eficiente e 
muito utilizada em estratégias e conteúdo de marketing. A narração de 
uma história gera muita identificação da audiência com o conteúdo, além 
de ter grande capacidade de cativar o ouvinte.
As pessoas automaticamente se veem na pele do protagonista da história 
narrada, e isso porque geralmente são personagens de casos comuns do 
dia a dia, que deram certo e obtiveram êxito. Ahistória real prende o 
auditório, exatamente porque é verídica, aconteceu com alguém de carne 
e osso, em uma condição semelhante à da maioria do público, e portanto, 
há envolvimento e curiosidade para saber o desfecho.
Você pode contar suas próprias experiências, de terceiros ou até mesmo 
inventá-las. Não importa. O indispensável é criar um vínculo com a 
audiência, utilizando o storytelling para trazer proximidade com o que está 
sendo falado.
6. Faça uma síntese das reflexões e dos conteúdos
É importante fazer um fechamento com os principais pontos da reunião, 
para que não fiquem brechas nem dúvidas.
A coordenação pedagógica pode preparar textos ou vídeos que motivem 
ainda mais sua equipe para buscar as metas definidas na reunião. Todo e 
qualquer material pedagógico com fim de auxiliar os professores, 
coordenação e direção será bem-vindo, como vídeos de palestras de 
educadores para estimular a criatividade e inovação da equipe colaborativa 
www.rhemaeducacao.com.br 31
da instituição de ensino.
Administrando conflitos na comunicação
A gestão de conflitos na comunicação é algo fundamental para alcançar a 
harmonia entre os sujeitos, solucionando divergências que surgem 
decorrentes da reunião de pessoas com diferentes opiniões e 
personalidades.
Como gerenciar conflitos na comunicação?
A gestão deve começar muito antes de um conflito realmente acontecer, 
ou seja, é preciso agir com antecedência. Esperar que uma situação de 
confronto estoure não é a melhor saída, então, invista na melhoria da 
comunicação dentro do estabelecimento ou grupo social.
Além de criar um clima de transparência e credibilidade, a comunicação 
também evita que rumores e conversas paralelas surjam, mantendo a 
equipe mais alinhada. Uma boa solução é implementar canais que facilitem 
o diálogo, como aplicativos e redes sociais corporativas, caso se trate de 
ambiente de trabalho.
Identifique o problema 
Primeiro, identifique onde está o problema ou conflito. Avalie a postura de 
cada um, a forma como está trabalhando, o modo como trata as outras 
pessoas e a ocorrência de erros funcionais no dia-a-dia. Tome cuidado: o 
conflito pode ser bem localizado, mas pode também extrapolar os limites 
de sua empresa quando o funcionário tiver contato com clientes ou 
fornecedores externos.
Converse com os interlocutores daquela pessoa que você identificou como 
parte do problema. Pegue o máximo de informações e exemplos válidos 
para embasá-lo. Ademais, tente se colocar no lugar de cada envolvido para 
facilitar a interpretação dos fatos.
www.rhemaeducacao.com.br 32
Ouça todas as partes 
Após a identificação do problema e o reconhecimento dos envolvidos no 
conflito, faça uma reunião com as partes. Ouça atentamente cada lado, 
procurando não interromper durante a explanação. Se necessário, envolva 
outras pessoas que estejam próximas dos implicados. 
Seja neutro 
Em todo conflito há uma série de pontos de vista — e eles devem ser 
considerados na discussão. Não é difícil que um profissional acredite que o 
líder tende mais para um lado do que para o outro, por isso é necessário 
manter a imparcialidade.
Reúna-se com os envolvidos no conflito interpessoal e deixe que cada um 
explique a situação e o que motivou o atrito. Nesse caso, o papel do gestor 
é o de facilitador, garantindo que ambas as partes tenham voz e consigam 
passar pelo problema o mais breve possível. Isso é benéfico aos 
profissionais e à empresa.
Utilize a primeira pessoa do plural
Liderar a resolução de conflitos não é uma tarefa fácil, especialmente se o 
esforço for despendido individualmente. É importante mostrar que todos 
os envolvidos devem estar comprometidos com a resolução, isto é, agir de 
forma colaborativa.
Uma dica muito simples para isso é usar a palavra “nós” na conversa, 
mostrando sempre que a solução depende de um trabalho conjunto. 
Tenha sempre em mente que o objetivo não é encontrar culpados ou 
definir quem é inocente, mas extinguir o mal-entendido.
Dê o feedback 
É importante gerar feedbacks para os envolvidos no conflito, 
preferencialmente de maneira individual. Será possível apontar erros e 
acertos pessoais, objetivando desenvolver o profissional para que ele 
www.rhemaeducacao.com.br 33
entregue melhores resultados no futuro.
Você poderá apontar pontos negativos, como a falta de empatia pelo 
colega de trabalho ou a pouca disponibilidade para ouvir, bem como 
pontos positivos, a exemplo da paciência na resolução e da disposição para 
chegar a um denominador comum. O mais importante é que o feedback 
conte com características como equilíbrio, planejamento e objetividade. 
Isso possibilitará tornar a experiência dos profissionais mais agradável.
Negocie uma solução ganha-ganha!
A solução de um conflito deve beneficiar os dois lados, afinal, só assim, é 
possível eliminar ressentimentos e mitigar as chances de que o mesmo 
problema ocorra no futuro. Para tanto, é preciso buscar uma alternativa 
inovadora e com recursos criativos.
Não pense que essa é uma tarefa fácil, pois a negociação envolve diversas 
variáveis. As pessoas pensam de forma diferente, têm expectativas e 
objetivos diferentes. Por isso, é importante identificar interesses similares, 
uma plataforma comum para se trabalhar.
Lembre-se sempre: a comunicação é fundamental para a manutenção de 
um bom clima!
Como preparar uma palestra e apresentar-se em 
público com êxito
Uma palestra deve sempre:
• Aprofundar um tema;
• Propiciar o debate;
• Socializar o conhecimento;
• Despertar o interesse;
• Estimular a participação;
• Tornar o estudo aprazível;
• Mediar a aprendizagem do público.
www.rhemaeducacao.com.br 34
Após a escolha da temática e o direcionamento dos aspectos principais que 
irá abordar, é importante pensar na organização do texto.
Por onde começar?
Pesquisar na literatura textos que tratem do tema. Ler é fundamental para 
alcançar o conhecimento teórico necessário para a construção de uma 
palestra.
Pensando no design dos slides
Após algumas pesquisas é importante que você comece a organizar e 
estruturar os tópicos que sua palestra irá abordar.
Na hora de construir os slides, alguns pontos deverão ser levados em 
consideração:
A quantidade de slides deve ser proporcional à quantidade de tempo 
disponível. 
Editar a fonte no tamanho que todos da sala consigam ver.
Harmonizar a cor da letra com a cor do fundo;
Exemplificar sempre que possível;
Harmonizam
www.rhemaeducacao.com.br 35
Evitar o uso de fotos como plano de fundo;
Comedir-se nos efeitos especiais;
Apoiar-se 80% na fala e 20% no material áudio visual;
Reconhecer os slides de apresentação como recurso;
Seja objetivo e expresse as ideias de forma clara;
Conceitue os termos chave que compõem a ideia;
Compor as frases com seis a oito palavras;
Empregar o vocabulário adequado;
Dimensionar o tamanho da fonte em função da distância do observador. 
Fonte: Arial, Verdana ou Tahoma.
Revisar os Slides (Erros ortográficos, Concordância das Frases, Imagens, 
etc).
Resumir as tabelas com muitos dados numéricos;
Cuidar da estética e da funcionalidade dos elementos gráficos;
Referencie tudo que for citado na apresentação.
Cuidar para salvar a apresentação corretamente em uma mídia de 
gravação.
PALESTRANDO...
www.rhemaeducacao.com.br 36
Para que sua palestra ocorra com êxito é importante que você tenha:
• Domínio do tema e de cada tópico (visão geral e do detalhe);
• Fala fluente e espontânea (sem leitura do texto ou exposição decorada);
• Exposição do assunto dentro de uma sequência lógica.
O que evitar?
Ficar com as mãos nos bolsos;
Braços cruzados; 
Rosto Inclinado;
Olhar fixamente para uma pessoa;
Gestos rápidos e mãos trêmulas;
Dar as costas à plateia;
Gírias e situações cômicas.
Dicas de postura
Sorrir;
Tentar transparecer a calma;
Rosto erguido;
Olhar para toda a plateia;
Colocar-se de pé;
Falar de modo que todos possam ouvir;
Gesticular;
Deslocar-se lentamente dentro do espaço da apresentação;
Usar o vestuário correto;
Esboçarsemblante que revele confiança e simpatia;
Algumas dicas!
Compre um controle remoto para fazer sua apresentação;
Não faça apresentações sem estar conectado a uma fonte de energia;
Desabilite seu wi-fi,
Coloque seu telefone em modo avião;
Cuide com a imagem verbal e não verbal;
Gerencie os danos!
www.rhemaeducacao.com.br 37
FINALIZANDO... 
Palestrar e colocar-se em evidência não é uma tarefa tão simples. Se você 
quer palestrar, lembre-se que pessoas irão criticar você.
Fazer uma palestra exige muito mais dedicação do que você pensa que é 
necessário, mas no fim, vale muito a pena. 
Parabéns por dar esse importantíssimo passo em sua carreira e na 
disseminação de conhecimento!
REFERÊNCIAS
ALVES, Léo da Silva. A arte da Oratória. Brasília: Brasília Jurídica, 2004.
CARVALHO, Durval Moraes. Oratória e comunicação humana. Comércio e 
Importacão de Livros, 1967.
DA SILVA, Merlia Helen Faustino; SILVA, Vladimir Alexandro Pereira. O 
corpo em movimento: um estudo do gesto aplicado à técnica vocal. 2014.
DE BONA, Magda Vergínia. Oficina de oratória: fale em público agora. 
Editora Autografia, 2020.
DE CASTRO, RACHEL COELHO. Oratória–a arte da relação interpessoal. 
2002. Tese de Doutorado. UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES, 2002.
DE SOUSA, Américo. A Persuasão Estratégias da comunicação 
influente. 2000.
FERREIRA, Gabriella Negreiros et al. O aperfeiçoamento da comunicação 
organizacional através da oratória. 2012.
MOTA, Andréa Coelho Gagliardi. Aquecimento e desaquecimento vocal. 
www.rhemaeducacao.com.br 38
São Paulo: CEFAC, 1998.
MOREIRA, Rodrigo. Técnicas de oratória para falar melhor em público. 
Comunicação, linguagem e análise do discurso, p. 11.
PASSADORI, REINALDO. As 7 dimensões da comunicação verbal. Editora 
Gente Liv e Edit Ltd, 2009.
PIGNATARI, Décio. Informação. Linguagem. Comunicação. Ateliê 
Editorial, 2003.
REIS, Lucileia Barbosa; SILVA, Flavia Manente da; FRARE, Laercio 
Mantovani. Minicurso de Oratória: técnicas para falar com o público. 
2017.
TULLIO, Claudia Maris; DE BARROS, Giselle Jansen Xavier; VALIGURA, 
Tatiane. Oratória: vencendo o medo de falar em público. Secretariado em 
revista ano-2016, p. 81, 2016.
Siga nossa Redes Sociais
www.rhemaeducacao.com.br
https://www.facebook.com/rhemaeducacao
https://www.instagram.com/rhemaeducacao/
https://www.linkedin.com/company/grupo-rhema-educa%C3%A7%C3%A3o/?viewAsMember=true
https://www.youtube.com/c/GrupoRhemaEducacao

Mais conteúdos dessa disciplina