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APOSTILA
COMUNICAÇÃO ECOMUNICAÇÃO E
ORATÓRIAORATÓRIA
MATERIAL COMPLEMENTAR – CURSO DE ORATÓRIA E 
APRESENTAÇÃO EM PÚBLICO 
- INTRODUÇÃO
- PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
- MARKETING PESSOAL
- APRESENTAÇÃO PESSOAL
- ARTE DE FALAR BEM
- PILARES DA ORATÓRIA
- CICLO EMOCIONAL
- GESTÃO DAS EMOÇÕES
- COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
- VICIOS DE LINGUAGEM
- STORYTELLING
- TIPOS DE HISTÓRIA
- SE CONECTANDO COM O PÚBLICO
- POSTURA CORPORAL
- LIDANDO COM O NERVOSISMO
 
INTRODUÇÃO 
Oratória é a habilidade de falar em público de forma clara para alcançar o 
objetivo de transmitir uma mensagem, influenciar ou entreter os ouvintes. 
Ou seja: trata-se de um conjunto de princípios e técnicas utilizadas para 
apresentar um discurso de forma clara. 
Deixa-me te fazer uma pergunta. Você é daqueles(as) que fica super 
nervoso, esquece o que ia falar na hora de realizar uma apresentação ou é 
dos que fala pelos cotovelos e adora um palco? 
Seja sincero: de 0 a 10, qual nota você dá para a sua oratória? Apesar de 
parecer um processo simples, falar em público é uma tarefa difícil para 
muitas pessoas. E as razões são diversas, como timidez, problemas na 
dicção, falta de domínio no conteúdo e até mesmo medo, fobia. 
Mais não se preocupe. O domínio da oratória é uma habilidade que pode ser 
aprendida e desenvolvida. 
O profissional que possui o domínio da oratória, ele é capaz de persuadir e 
de transmitir credibilidade para as pessoas que o ouvem. 
Aquele que tem boa oratória possui grandes chances de se destacar no 
mercado de trabalho. O profissional que domina a oratória estará mais 
preparado para entrevistas de emprego, apresentação no trabalho ou de um 
relatório na empresa, liderar uma reunião, convencer um cliente, vender ou 
transmitir uma mensagem para um grande público. 
A oratória é uma característica que reflete uma personalidade forte, segura 
e que transmite confiança. 
Em 1963, Martin Luther King Jr articulou um discurso em favor dos direitos 
civis e da igualdade para os negros nos Estados Unidos. 
Mundialmente conhecido como “Eu tenho um sonho”, o discurso do ativista 
político marcou a história e até hoje inspira aqueles que lutam por direitos 
iguais, se tornando um dos maiores exemplos de oratória. 
Desta forma, a oratória pode ser definida como a habilidade de falar em 
público. Mas não é somente isso. Assim como Luther King, é necessário ser 
assertivo, persuasivo e envolvente. 
Ser detentor de uma boa oratória significa falar em público de forma clara e 
objetiva fazendo uso de técnicas que tornam a comunicação bem sucedida. 
Todo bom orador possui a habilidade de atrair a atenção do ouvinte e 
transmitir sua mensagem com eficácia. 
Como você pode observar até aqui, quem tem o domínio da oratória pode 
facilmente usá-la a seu favor. Ela é uma ferramenta poderosa para 
convencer determinado público, não importando se são uma ou 10 mil 
pessoas. 
Uma oratória bem executada enaltece as ideias do orador. Mas, para que 
você consiga envolver o ouvinte e convencê-lo de seu posicionamento, é 
preciso compreender algumas técnicas de oratória. 
O medo de falar em público poderá te atrapalhar através do impedimento 
na capacidade em apresentar os seus projetos, ideias ou defender seu 
posicionamento em reuniões de trabalho. 
Bons oradores possuem o poder de engajamento e motivação sobre as 
equipes, conquistar novos clientes, e até defender melhor as suas opiniões 
em grupo. 
Dominar a arte de como ter uma boa oratória pode trazer inúmeros 
benefícios pessoais e profissionais para você em qualquer momento da sua 
carreira. Também é importante salientar que, além de uma boa oratória, 
falar bem em público também envolve questões corporais. 
Existem algumas técnicas de apresentação e oratória que são muito simples 
e eficazes, na qual os profissionais podem colocar em prática para começar 
a perder o medo, e dominar a arte de falar bem em público. Com isso você 
poderá se tornar um profissional de referência. 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO 
A comunicação é um processo fundamental que está inserido no contexto 
social e profissional. Qualquer atividade humana se desenvolve através da 
comunicação e as próprias empresas, entendem que é um dos elementos 
mais importantes para seu próprio desenvolvimento. 
A comunicação pode ser definida como o processo pelo qual uma pessoa 
inicia um contato com outra através de ideias, fatos, pensamentos ou 
comportamentos, e espera que o receptor dê uma resposta, seja uma 
opinião, posicionamento ou comportamento. 
Já a comunicação empresarial é uma ferramenta estratégica utilizada pelas 
organizações, independente do porte para o alcance dos objetivos como 
aumento de credibilidade no mercado, melhoria da imagem da empresa e 
ampliar resultados de vendas, por exemplo. 
Em qualquer organização, independentemente do porte, a comunicação 
exerce um papel fundamental. É um dos pilares fundamentais para o bom 
funcionamento da organização. O processo de comunicação bem executado 
aumenta a competitividade da organização e facilita o alcance dos objetivos. 
Nas organizações o efeito positivo da comunicação bem executada fica 
evidente porque melhora a competitividade da organização e a maneira 
como ela se adapta às mudanças que ocorrem em seu ambiente. Ao mesmo 
tempo, a existência de uma comunicação eficaz na empresa aumenta a 
motivação dos funcionários. 
 
 
 
HABILIDADES FUNDAMENTAIS PARA SE COMUNICAR BEM 
Podemos perceber até aqui que se comunicar de forma eficaz bem é 
importante! mas quais habilidades preciso desenvolver para possuir essa 
característica? Podemos comparar a habilidade de se comunicar como andar 
de bicicleta, por exemplo. Ou seja, você a aprimora com prática e estudo. 
Caso você não possua a habilidade de se comunicar com precisão, existe 
algumas habilidades que você poderá desenvolver. 
Oratória 
Oratória na sua essência significa a arte do falar bem e pode até ser sinônimo 
de falar em público, mas de forma adequada e envolvente. Desta forma, o 
que se espera da oratória é que ela, mais do que a transmissão de uma 
mensagem, que ela convença e envolva a audiência em sua centralidade. 
 
Linguagem corporal 
Normalmente nos preocupamos muito com as palavras que devemos utilizar 
em nosso processo de se comunicar e acabamos esquecendo que se 
comunicar vai muito além disso. Você muito provável já deve ter tido a 
estatística de que apenas 7% de uma mensagem é transmitida por meio de 
palavras, ou seja, verbalmente e os outros 93% vêm da comunicação não 
verbal. Desse modo, trabalhar a linguagem corporal passar ser de 
fundamental importância para se comunicar de forma efetiva. 
 
Comunicação assertiva 
A comunicação assertiva nada mais é que você se comunicar de uma forma 
que vá direto ao ponto. Essa habilidade é essencial e consiste na capacidade 
de se expressar de maneira eficaz. A comunicação assertiva significa 
defender o seu ponto de vista sem nunca desrespeitar os direitos e crenças 
das outras pessoas envolvidas no processo de comunicação. 
 
 
6 PONTOS FUNDAMENTAIS PARA VOCÊ DE COMUNICAR MELHOR 
Compreendendo o básico 
Dentro do contexto do processo é se suma importância possuir uma visão 
macro da comunicação, pois diante da ampla variedade de ferramentas 
disponíveis, podemos citar como exemplos: e-mails, ferramentas de 
marketing e outras formas tanto escritas, como faladas. 
Uma ótima alternativa para começar é com o uso do Ciclo de Comunicação, 
que abrange os fundamentos do uso de qualquer meio. Essa ferramenta 
explora um processo que possui seis etapas na sua composição para 
organizar e apresentar uma mensagem e, em seguida, construir um 
aprendizado com o feedback que será transmitido na sequência. 
Não podemos esquecer que a comunicação é um processo de via de mão 
dupla: pois além de falar ou transmitir uma mensagem, é importante ouvir 
a resposta da outra pessoa. Podemos citarum ponto importante no processo 
de comunicação que é: você deve desenvolver a habilidade de ouvir com 
empatia, isso significa que você dedica toda sua atenção e compreensão do 
que está sendo dito pelo emissor da mensagem. Usar a empatia no processo 
de comunicação também irá ajudar a você ouvir ativamente, que por 
consequência, te ajuda a adiar ou não iniciar um julgamento até que você 
tenha ouvido tudo o que a outra pessoa tem a falar. 
Conforme você desenvolve as habilidades necessárias, você irá descobrir 
que desenvolver suas habilidades de comunicação irá te proporcionar 
característica muito importante para a sua vida pessoal e profissional. 
O sucesso no mundo dos negócios, geralmente depende da sua habilidade 
de ser diplomático, conforme falado acima desenvolvendo a empatia, e 
apreciando os pontos de vista de outras pessoas dentro do desenvolvimento 
da comunicação. 
Quanto mais você tem a facilidade na compreensão para entender as 
mensagens que são compartilhadas com colegas e clientes, como 
consequência você será capaz de criar conexões de alta qualidade com eles. 
Juntando essas habilidades você pode tornar seu local de trabalho mais feliz, 
coeso e produtivo. 
 
Planejando suas comunicações 
Elaborar um planejamento é muito importante em qualquer etapa como: 
planejamento de carreira ou de vendas, por exemplo. O principal objetivo 
aqui é elaborar um plano estratégico para que você possa transmitir a 
comunicação entendendo o caminho que ela irá seguir, para pessoa certa, 
no melhor momento e forma possível. Você acha isso uma moleza? mas 
muitos profissionais não planejam de forma adequada e estratégica suas 
comunicações. Isso pode levar a quebra de entendimento da mensagem, 
frustração e oportunidades perdidas. 
Desse modo, uma abordagem eficaz é usar uma estrutura de estratégia para 
identificar e entender qual público você está se comunicando e levantar 
sobre a melhor forma de alcançá-lo. Não faça suposições. Ouça com 
inteligência o que o seu público precisa e monte uma boa estratégia. 
Você também pode tentar envolver as emoções das pessoas com a técnica 
do storytelling, – ou em português contando histórias. Esta é uma técnica 
muito utilizada e persuasiva. 
Independente do meio ou estilo que você optar, você deve se lembrar de 
manter sua mensagem simples e clara, e você deve evitar o uso de jargões. 
Desta forma, você deve manter as informações que você está apresentando 
bem organizadas, para sua mensagem seja fácil de entender e que a 
simplicidade e a clareza sejam o seu guia. 
 
Comunicação poderosa por escrito 
Você já recebeu aquele e-mail bem confuso que você não entendia nada? 
Dentro da rotina organizacional, ninguém pode perder tempo decifrando e-
mails mal escritos, relatórios confusos ou mensagens complicadas demais. É 
por isso que habilidades eficazes de escrita se torna uma obrigação o seu 
domínio. 
A pressa é uma característica dos dias de hoje e é muito difícil encontrar 
alguém que não tenha que cumprir prazos e horários, ou não se importe 
com eles. Desse modo, as pessoas tem a tendência de não ler textos longos, 
confusos ou que não chame atenção. 
Dessa forma, você precisa chamar a atenção dos seus leitores e garantir que 
eles obtenham informações importantes o mais rápido possível. É aqui que 
a escrita da pirâmide invertida é útil, pois coloca os pontos-chave no início 
da sua mensagem. 
Brevidade, clareza e uso de linhas de assunto inteligentes 
são estratégias essenciais para um e-mail eficaz. Evite divagar, usar o tom 
errado e outros erros comuns. Esse conselho também se aplica a mensagens 
instantâneas, mas você deve ser ainda mais conciso com isso, porque blocos 
de texto longos podem ser difíceis de ler e digerir essas mensagens. 
Textos mais longos de redação, como relatórios de negócios, também 
precisam ser organizados de forma clara e lógica, de modo que o leitor saiba 
exatamente onde procurar as informações de que precisa e não seja 
desanimado por uma massa de dados não estruturados. 
 
Comunicação eficaz frente a frente 
A comunicação frente a frente oferece a melhor oportunidade 
para construir bons relacionamentos e envolver com pessoas pessoalmente. 
Em uma conversa frente a frente você pode aprender muito sobre os 
interesses e valores da outras pessoas, para a partir disso, entender que tipo 
de linguagem usar para construir relacionamento melhor com a pessoa em 
questão. 
Assim, Podemos salientar que você se comunica através da aparência e 
linguagem corporal muito antes de dizer uma palavra, por isso é importante 
causar uma boa primeira impressão. 
Na verdade, quando as pessoas estão falando sobre seus sentimentos e 
emoções, a parte verbal de sua mensagem pode chegar a apenas sete por 
cento do todo. Um comunicador habilidoso aprende a ler e a 
usar a linguagem corporal e pistas visuais para reforçar sua mensagem. 
 
Reuniões produtivas 
Uma reunião pode ser um fórum para compartilhar grandes ideias, tomar 
decisões ousadas e inspirar uns aos outros. No entanto, em organizações 
onde são maltratados, as pessoas costumam considerá-los como um uso 
inadequado de seu tempo. Reuniões eficazes não acontecem simplesmente, 
elas exigem um conjunto específico de habilidades de comunicação. 
Provavelmente, você assistiu a reuniões que mudaram de assunto, não 
tinham um objetivo claro ou foram dominadas por participantes 
autoritários. Isso pode ser cansativo, frustrante e improdutivo, mas não 
precisa ser assim. 
Geralmente há uma compensação entre prestar atenção aos detalhes e 
manter as reuniões organizadas. Como resultado, nem todas as reuniões 
aconteceram conforme o planejado. Se suas reuniões tendem a se desviar 
do assunto, você pode usar o Mapeamento de Diálogo para “restaurar a 
ordem”. 
Isso envolve um facilitador, que registra novas ideias e comentários em um 
quadro branco. Ter um registro do que foi dito é útil para reuniões futuras. 
Além disso, quando as pessoas veem suas declarações escritas, elas sentem 
que seus pontos foram ouvidos e não precisam repeti-los. 
 
 
Habilidades para gerir uma reunião 
Reuniões rápidas e produtivas são normalmente conduzidas por pessoas 
experientes, que possuem as seguintes habilidades: 
• Realiza o planejamento das reuniões 
• Envolve as pessoas com quebra-gelos adequados 
• Orienta a dinâmica do encontro 
• Registra os pontos-chave de forma eficiente 
• Certifica que os participantes entendam o que precisam fazer após a 
reunião 
• Armadilhas da comunicação em grupo 
Aprender sobre como gerenciar conflitos fará de você um gerente mais 
confiante e também pode garantir que o conflito seja resolvido de forma 
positiva. Você também deve evitar o pensamento de grupo e viés cognitivo. 
 
Apresentações de qualidade 
Ser capaz de fazer uma apresentação é uma habilidade de comunicação 
fundamental para gerentes ou para qualquer pessoa com ambições de 
liderança. E mesmo que você se considere um “artista” experiente na frente 
de um público, você ainda deve olhar para as áreas em que 
pode desenvolver suas habilidades avançar. 
O primeiro passo é planejar completamente. Você fará uma ótima 
apresentação muito mais fácil se você dedicou um tempo para elaborar o 
que vai dizer. Também é vital escolher uma estrutura e estilo que atenda ao 
seu público. Pense sobre o impacto visual você também pode fazer. 
Antes de “subir ao palco”, prepare a sala e teste qualquer equipamento ou 
adereços que pretenda usar. Nada vai quebrar sua concentração e desviar a 
atenção de sua mensagem mais do que uma falha técnica inesperada! 
Se sua apresentação for bem ensaiada, sua confiança em falar em 
público vai crescer, e você pode pensar mais sobre sua linguagem corporal. 
Ter um comportamento calmo significa que as pessoas podem se concentrar 
em sua mensagem sem serem distraídas por quaisquer movimentos ou 
gestos nervosos. 
Por fim, familiarize-se com os erroscomuns de apresentação antes do 
tempo, em vez de aprender sobre eles por meio de experiências amargas. 
Além disso, lembre-se de que mesmo o apresentador mais habilidoso fica 
com os nervosos em uma apresentação, mas aprendem a superá-los. 
 
 
MARKETING PESSOAL 
Marketing Pessoal é uma estratégia que utiliza as ferramentas do marketing 
tradicional com foco na promoção pessoal. Em vez de promover uma 
empresa ou produto, o marketing pessoal fortalece o nome e a imagem de 
um profissional, atraindo maior atenção e influenciando outras pessoas a 
enxergá-la como referência. 
Você provavelmente já ouviu falar que as pessoas precisam saber “se 
vender”, certo? Talvez você não saiba o que isso significa, mas já te 
antecipamos que esse assunto tem tudo a ver com o tema que iremos tratar 
hoje. 
O marketing, geralmente, é conhecido como apenas um setor dentro das 
empresas, ou como algo muito distante da rotina das pessoas, mas sabia que 
você pode utilizá-lo no seu dia a dia, para o seu benefício individual? 
O marketing pessoal é justamente sobre isso! 
O marketing pessoal tem como principal objetivo o de fazer com que uma 
pessoa se torne mais conhecida na sua área de atuação e alavanque sua 
autoridade, para ser vista como especialista e referência na sua área. 
Dessa forma, o marketing pessoal te ajuda a ser mais conhecido pelas 
pessoas e a se tornar o primeiro nome que vem na mente quando alguém 
pensa em uma pessoa que trabalhe em determinada área ou exerça 
determinado serviço. 
Por exemplo, o serralheiro com o melhor marketing pessoal vai ser o mais 
conhecido pelas pessoas. Dessa forma, quando alguém pedir a indicação de 
um serralheiro esse vai ser o primeiro nome que irão pensar e, 
consequentemente, indicar. 
 
 
IMPORTÂNCIA DO MARKETING PESSOAL 
O marketing pessoal é uma ferramenta de muita importância para sua 
carreira, pois essa ferramenta auxilia a fazer com que as pessoas descubram 
quais são suas qualidades e quais diferenciais competitivos você possui. 
Afinal, existe um espaço limitado em disputa e deixar claro suas vantagens 
frente a concorrência é extremamente relevante para o seu sucesso 
profissional. 
A construção de um bom marketing pessoal irá te ajudar no 
desenvolvimento da sua reputação profissional, colocando-o como uma 
autoridade sobre determinado tema. Irá também contribuir para atrair mais 
clientes para você, caso seja profissional de vendas ou autônomo, afinal se 
o seu nome se torna conhecido, mais oportunidades aparecerão. 
O mercado de trabalho está cada vez mais concorrido e alcançar o destaque 
virou um desafio crescente, além disso, o número de profissionais 
autônomos está crescendo. Esses dois cenários parecem não se relacionar, 
mas para os dois casos um bom desenvolvimento da marca pessoal pode ser 
a melhor alternativa para alavancar a carreira e ter mais oportunidades de 
trabalho. 
O marketing pessoal possui diversas vantagens, a principal é o aumento da 
visibilidade no mercado de trabalho. E, com isso, vários outros benefícios 
vão surgindo, como uma maior possibilidade de divulgação do seu trabalho, 
ganho de autoridade no ramo, aumento de oportunidades profissionais e, 
caso você trabalhe como autônomo, aumento de clientes interessados em 
contratar os seus serviços ou produtos. 
 
PARA QUE SERVE O MARKETING PESSOAL 
Para falar sobre os benefícios que o Marketing Pessoal pode trazer para 
quem investe nele, vamos mostrar quais resultados outros profissionais já 
conseguiram e como eles podem fazer com que você consiga empregos 
melhores, clientes que pagam mais e um fluxo de trabalho constante. 
Atrair atenção para seu trabalho 
Conquistar espaço no mercado de trabalho é mais fácil quando você 
consegue atrair atenção para aquilo que faz. Você sabia que 70% dos 
empregadores conferem as redes sociais dos candidatos antes de contratá-
los? 
Se o seu perfil não consegue demonstrar suas qualificações ou se você não 
tem nenhuma informação publicada na internet, pode ser visto com 
suspeição. É isso que informam os recrutadores que participaram 
da pesquisa do CareerBuilder. 
Só é possível atrair atenção para o seu trabalho se ele está acessível e é uma 
das suas prioridades ao publicar na internet. Por isso, pense bem antes de 
publicar nas redes sociais e imagine como um empregador veria cada uma 
das suas postagens. 
 
Mostrar como você aplica suas competências 
Os portfólios são uma chance para mostrar como você aplica as suas 
competências no dia a dia. Longe de serem um canal apenas para mostrar 
resultados, eles são uma oportunidade de demonstrar o processo de criação 
de um projeto como um todo. 
Não tenha medo de mostrar rascunhos e deixar claro como uma ideia se 
desenvolveu. É isso que a maioria dos recrutadores quer saber ao conferir 
seus trabalhos do passado. 
Quando um contratador conhece a sua maneira de trabalhar antes mesmo 
de chamá-lo para uma reunião ou entrevista, você tem mais poder de 
negociação. 
 
 
Conquistar a confiança dos clientes e empresas 
Construir uma reputação para si mesmo também é imprescindível para 
conquistar a confiança dos clientes. A Harvard Business Review publicou um 
estudo sobre o quanto as pessoas estão propensas a enviar dinheiro para 
um completo estranho. 
O critério utilizado para motivar os doadores seria o fato de que quem 
recebesse o montante o triplicaria e, em seguida, investiria em outra pessoa, 
que faria o mesmo. 
Apenas essa informação já foi o suficiente para aumentar a taxa de confiança 
dos pesquisados, o que quer dizer que, quando sabemos o que alguém fará 
com o nosso dinheiro, estamos mais propensos a confiar nessa pessoa. 
O Marketing Pessoal oferece os recursos necessários para garantir as suas 
habilidades e construir um relacionamento com o consumidor, no qual ele 
tenha certeza dos resultados que obterá ao contratá-lo, tornando-o mais 
propenso a fazê-lo. 
 
 
COMO CONSTRUIR O SEU MARKETING PESSOAL 
Para desenvolver qualquer plano de Marketing, seja ele pessoal ou não, é 
preciso identificar primeiro que tipo de qualificações você tem e como elas 
podem ser utilizadas pelo mercado de trabalho. 
Aplicando técnicas como a definição de visão, missão e valores e a utilização 
da matriz SWOT para entender como se pode competir com outros 
profissionais, dá para planejar o seu Marketing Pessoal e criar uma estratégia 
excelente para divulgá-lo. Veja! 
 
Identifique sua missão, visão e valores 
Para trabalhar como uma marca, é preciso definir parâmetros que lhe 
posicionem tal qual uma. Missão, visão e valores vão lhe orientar nesse 
sentido. 
A missão é composta pelos motivos que lhe movem e aquilo que pretende 
entregar para os clientes. Ela norteia a estratégia de um negócio ou pessoa 
para deixar os objetivos dela explícitos. 
Uma visão, por sua vez, é um planejamento de longo prazo. Onde você 
pretende estar em alguns anos e que papel planeja ter como profissional ao 
chegar lá? Os valores são o que orienta a sua postura profissional e 
funcionam como alicerces de um bom Marketing Pessoal. 
 
Pratique o autoconhecimento com a Matriz SWOT 
O Marketing Pessoal pode utilizar todos os elementos da matriz SWOT para 
se guiar. Forças, fraquezas, ameaças e oportunidades são sempre úteis 
quando é necessário definir um planejamento de Marketing. 
Faça uma lista com aquilo que o coloca à frente da competição, os problemas 
que pode enfrentar para conseguir espaço no mercado, o que ainda não faz 
bem e os nichos em que pode atuar para amplificar seus resultados. 
A matriz lhe ajudará a entender que tipos de qualificações devem ser obtidas 
para se tornar um profissional completo, quais empresas precisa abordar 
para concretizar seus objetivos e o que deve listar como argumento para a 
sua contratação. 
 
Navegue bem pelas redes sociais 
As redes sociais são uma oportunidade para fazer Marketing acessíveis a 
todos os profissionais.Ganhar destaque nelas depende apenas de entender 
como funcionam e fazer um bom trabalho. Uma marca maior pode até ter 
mais visibilidade ao ingressar na internet, entretanto, a sua pode se destacar 
por conteúdo de alta relevância, e logo passar um concorrente que dispõe 
de mais recursos. 
Como o custo de promover-se nas redes sociais é muito menor do que 
aquele necessário para fazer um anúncio tradicional, profissionais 
encontram na web oportunidades de fazerem suas marcas pessoais 
crescerem. 
 
Faça networking 
Um bom networking também é importante para o Marketing Pessoal. 
Participar de eventos na sua área, entrar em contato com empresas que 
contratam os serviços que você presta e manter um relacionamento com 
outros profissionais vai ajudá-lo a encontrar um volume maior de 
oportunidades de trabalho e propostas melhores. 
 
Envolva-se com projetos que lhe darão destaque 
Precisa constituir um portfólio que realmente se diferencie dos demais? Que 
tal fazer trabalho voluntário? 
Muitas ONGs precisam de ajuda e você pode oferecê-la recebendo em troca 
divulgação. As tarefas pro bono lhe ajudam a ganhar experiência e, 
geralmente, oferecem mais liberdade criativa, podendo envolvê-lo tanto na 
execução quanto no planejamento de estratégias. 
 
Conte boas histórias 
Uma característica constante dos principais líderes, empreendedores e 
empresários de sucesso é que eles contam e constroem boas histórias. Basta 
lembrar do Steve Jobs e seus inúmeros discursos como exemplo. 
Portanto, para chamar a atenção para você e seu trabalho, a habilidade 
de Storytelling pode ajudar muito! 
 
Invista em qualificação 
Tanto em termos profissionais e de desenvolvimento, quanto em termos de 
divulgação e fortalecimento do seu marketing, é crucial procurar investir em 
qualificação constante. 
Procure por cursos, online ou presenciais, que possam agregar valor aos seus 
conhecimentos. Seja na sua área de atuação, marketing ou alguma outra de 
seu interesse. 
 
 
Cuide da sua imagem 
Já se perguntou por que as empresas se preocupam tanto com branding? Há 
uma ciência por trás disso. Quando marcas e pessoas melhoram as 
impressões que transmitem a clientes e contratantes, elas são muito mais 
bem-sucedidas nas vendas. 
A imagem de empresas como a Apple é responsável pela margem de lucro 
que elas conquistaram ao longo do tempo. Um iPhone pode custar o 
dobro do preço de um Android, ainda que tenha as mesmas especificações. 
Isso porque a imagem da Apple é vista como melhor pelas pessoas. 
Marketing Pessoal pode transformá-lo na Apple da sua área de atuação, ou 
seja, na referência de excelência que influencia clientes a preferirem os seus 
serviços. 
Para desenvolver qualquer plano de Marketing, seja ele pessoal ou não, é 
preciso identificar primeiro que tipo de qualificações você tem e como elas 
podem ser utilizadas pelo mercado de trabalho. 
Aplicando técnicas como a definição de visão, missão e valores e a utilização 
da matriz SWOT para entender como se pode competir com outros 
profissionais, dá para planejar o seu Marketing Pessoal e criar uma estratégia 
excelente para divulgá-lo. Veja! 
 
APRESENTAÇÃO PESSOAL 
Uma apresentação pessoal pode ser requisitada em diversas etapas da vida, 
desde a escola até o mercado de trabalho. Contudo, existem momentos em 
que essa apresentação pode ser definidora, especialmente em entrevistas 
de emprego. Dessa forma, é essencial saber como fazer uma boa 
apresentação pessoal, seja escrita ou falada. 
Uma apresentação pessoal é uma exposição que o indivíduo faz de si 
mesmo, elencando suas principais características, habilidades e vivências. 
Essa apresentação costuma ser requisitada em diversos momentos da vida, 
podendo acontecer em contextos escolares, acadêmicos e profissionais. 
Se você recordar o tempo de escola, certamente se lembrará das 
apresentações que os alunos faziam no primeiro dia de aula, falando seu 
nome, idade, o que gostavam de fazer e a matéria favorita. Esse é um tipo 
de apresentação pessoal mais simples! A apresentação pessoal serve para 
dar aos outros uma noção de quem um indivíduo é e de como ele se coloca 
diante do mundo. 
Em contextos profissionais, como em uma entrevista de emprego, por 
exemplo, essa apresentação pode ter um papel decisivo para conquistar ou 
não a vaga desejada. Ou seja, saber realizar uma boa apresentação pessoal 
é indispensável para a vida de todas as pessoas. 
 
 
 
 
TIPOS DE APRESENTAÇÃO PESSOAL 
Uma apresentação pessoal pode ser feita de diversas formas. Abaixo, 
trazemos as principais: 
Apresentação pessoal ao vivo 
Esse é o tipo mais comum, é quando uma pessoa se apresenta frente a outra 
ou a um público. 
Nesse caso, o indivíduo que está se apresentando deve atentar-se ao tom 
do discurso, ao vocabulário utilizado, à clareza do que está sendo tipo e até 
ao vestuário. 
Essa apresentação costuma ser requisitada em entrevistas de emprego e 
acadêmicas, como seleções de mestrado e doutorado. 
 
Apresentação pessoal escrita 
Assim como o nome indica, esse tipo de apresentação é feito através da 
escrita. 
Nela, as pessoas produzem um texto com suas principais características, 
habilidades e vivências. 
Esse tipo de apresentação pessoal costuma acompanhar ou 
introduzir currículos e também é utilizada como critério de seleção em 
muitas oportunidades acadêmicas. 
 
Apresentação pessoal em vídeo e áudio 
Com as novas tecnologias, outros formatos de apresentação pessoal 
também vêm sendo requisitados. 
Atualmente, muitas empresas pedem para que os candidatos a determinada 
vagam enviem uma pequena apresentação sua nos formatos de vídeo e 
áudio durante o processo seletivo. 
O princípio é mesmo das apresentações ao vivo e escrita, a diferença está 
principalmente no tempo, que costuma ser mais enxuto e delimitado nesses 
casos. 
COMO FAZER UMA BOA APRESENTAÇÃO PESSOAL 
Agora que você já sabe o que é e quais são os tipos de apresentação pessoal 
que existem, vamos explicar passo a passo como fazer uma. 
Confira: 
Conheça seu público 
Durante a vida profissional, é comum ter que se comunicar com diversos 
públicos, sejam líderes da empresa, clientes ou seus colegas de trabalho. 
Para cada perfil de público, será preciso utilizar um tipo de discurso e tom 
diferente. Dessa forma, na hora de realizar uma apresentação pessoal, é 
essencial conhecer bem seu público-alvo, garantindo, assim, sua melhor 
performance. 
Em todos os casos, procure ser honesto e sincero em sua apresentação, 
falando sobre si de forma transparente e natural. Você já deve ter ouvido 
muitas pessoas dizerem que seu maior defeito é o perfeccionismo, certo? 
Evite esse tipo de resposta. 
Se for requisitado que mencione um defeito, aponte uma falha real e 
demonstre o que você vem fazendo para melhorar em determinado 
aspecto. Isso mostra maturidade e honestidade. 
Além disso, outra dica que funciona para todos os públicos é evitar excesso 
de gírias. Afinal, elas podem comprometer a fluidez e a compreensão do que 
está sendo dito. Também tome cuidado com o excesso de formalidade, o 
que pode ficar forçado. 
A receita é tentar encontrar um equilíbrio entre o formal e o informal, sendo 
sempre honesto em relação às suas habilidades, defeitos e experiências. 
 
Cuidado com o tempo 
Muitas pessoas, especialmente profissionais mais experientes e com mais 
tempo de carreira, tem um currículo extenso, com diversas experiências e 
habilidades. Nesses casos, pode ser muito tentador falar muito sobre si, 
citando toda a sua trajetória até o momento. 
Ao fazer isso, contudo, você corre o risco de ficar muito tempo na 
apresentação pessoal, tornando seu discurso cansativo. O ideal é sempre 
falar sobre os pontos mais relevantes da sua trajetória profissional. Não 
existe a necessidade de mencionar seu primeiro estágio ou uma monitoria 
que você fez na faculdade, por exemplo. 
Tercuidado com o tempo e a extensão de sua apresentação pessoal é 
essencial para garantir que as principais informações sobre você sejam 
absorvidas. 
 
 
Nada de decoreba 
Realizar uma apresentação pessoal em frente ao público é algo muito 
desafiador e que pode causar nervosismo. Em função disso, é comum que 
muitos profissionais tentem decorar um texto para esse momento. No 
entanto, essa não costuma ser uma boa estratégia. 
Decorar um texto pode transparecer insegurança, ainda mais quando você 
está nervoso, podendo se esquecer de tudo. Durante seu discurso, procure 
realizar pausas, olhe nos olhos das pessoas que são seus interlocutores e 
sorria quando convier. 
Isso tira sua apresentação do modo automático e faz com que as pessoas 
sejam cativadas pela sua sala. 
 
Treine 
Se você não se sente confiante ou nunca realizou uma apresentação pessoal 
importante, uma ótima dica é treinar o seu discurso. Anote alguns tópicos 
e fale olhando para o espelho, observando suas expressões, o ritmo de sua 
fala e clareza do que está sendo dito. 
Se for o caso, chame uma pessoa de confiança para ouvi-lo e dar o seu 
parecer sobre sua apresentação. Faça isso quantas vezes julgar necessário 
até ganhar confiança para mandar bem na hora da apresentação. 
Outra dica é gravar a apresentação com o celular e assistir para verificar bem 
os pontos fortes e fracos. Assim, você garante o melhor desempenho 
possível. 
 
Trabalhe sua autoestima 
Você sabia que a falta de autoestima atrapalha muitas pessoas no momento 
de realizar uma apresentação pessoal? 
Por isso, o primeiro passo para se sair bem nessa etapa é ter confiança em 
si mesmo, reconhecendo que suas qualidades, habilidades e experiências 
passadas podem ser um diferencial. Pense em tudo o que é positivo para 
trazer no seu discurso e não tenha vergonha de fazê-lo! 
 
A ARTE DE FALAR BEM 
Perder o medo de falar em público, ter presença de palco, tornar-se um 
palestrante profissional, fazer um discurso persuasivo, dominar técnicas de 
oratória… se você chegou até aqui é porque deseja aprender sobre uma 
destas coisas. A boa notícia é que, você poderá entender sobre TODAS elas. 
Fazer uma apresentação diante de uma plateia, independentemente do 
tamanho desta, é uma tarefa que causa frio na barriga em qualquer pessoa, 
seja ela experiente ou novata. 
O medo de falar em público tem até nome: glossofobia. Para se ter uma 
ideia, em uma pesquisa no Reino Unido, o medo de falar em público foi 
apontado como o maior da vida por 41% das pessoas, acima até mesmo da 
morte (22%) ou de contrair dívidas (19%). No entanto, é possível diminuir a 
ansiedade e controlar o nervosismo ao preparar-se bem antes da ocasião. 
Afinal, saber comunicar-se diante de uma audiência é indispensável. 
Neste tópico, apresentaremos diversas dicas e técnicas que te ajudarão 
muito a falar bem em público. Confira e conheça orientações sobre postura, 
entonação e storytelling para melhorar a sua performance durante 
apresentações em público! 
Conheça seu público 
É importante começar pelo principal: para quem você falará? Busque 
sempre saber quem é o seu público. Até que ponto elas conhecem sobre o 
assunto abordado por você? Qual é a faixa etária predominante? 
Com estas informações mapeadas você conseguirá ser mais assertivo na sua 
apresentação e, ao despertar o interesse das pessoas, terá mais segurança 
para passar o seu recado. 
 
Domine o assunto 
Quem busca aprender a falar bem em público também deve ter em mente 
que dominar o assunto exposto é fundamental. Este é, definitivamente, um 
dos aspectos que definem as apresentações dos melhores palestrantes do 
Brasil e do mundo. 
Ter maior propriedade sobre um assunto sempre ajuda a ganhar maior 
confiança na hora de falar. Para isso, pesquise e estude muito sobre o tema 
a ser apresentado. Assim, a sua ansiedade diminuirá automaticamente. 
 
Roteirize bem o seu conteúdo 
Com a pressão de falar diante de uma plateia, é normal que ocorram os 
famosos “brancos”. Quando isso acontece, a falta de uma palavra 
importante na ligação de duas ideias pode te deixar desestabilizado e 
inseguro para continuar. 
Para evitar isso, utilize alguns recursos: uma apresentação no Powerpoint ou 
um roteiro impresso com palavras-chave sobre o assunto podem salvar a sua 
pele. Só tome cuidado para não ler o tempo todo ou causar más impressões 
com os seus slides. 
 
Utilize recursos visuais 
Por falar em recursos visuais, é comprovado que apresentar um tema com 
auxílio de uma apresentação aumenta a retenção do conteúdo pelos 
ouvintes. Por isso, vale investir em uma boa sequência de slides. 
No entanto, não utilize nada apenas porque é “bonito” ou porque “todo 
mundo usa”. Construa uma apresentação coerente e de impacto para fazer 
com que o público se convença e absorva com facilidade aquilo foi 
transmitido por você. 
 
 
 
Concentre-se em cada detalhe 
As dicas até aqui foram pensadas para ajudar você a programar a 
apresentação. Esta mostrará como você pode otimizar a sua performance 
no grande dia. 
Em primeiro lugar, tente lembrar de tudo o que você preparou para a 
apresentação. Depois, concentre-se em demonstrar segurança, respirar 
corretamente e projetar bem a sua voz. Essas são as coisas das quais você 
não pode descuidar nem por um minuto. 
Afinal, a comunicação também é composta por vários fatores não-verbais. A 
plateia sabe muito bem quando o palestrante ou apresentador está nervoso, 
inseguro ou desleixado demais. Você não quer passar nenhuma dessas 
impressões, certo? 
Evite falar com as mãos nos bolsos, com os braços nas costas ou cruzados 
em posição defensiva. Em relação aos gestos, use-os com cautela: tome 
cuidado com o excesso, mas tampouco deixe de usá-los completamente. 
 
Interaja com a plateia 
Durante a apresentação, procure criar formas para trazer a plateia para 
junto de você. Isso naturalmente diminuirá um pouco a pressão do 
momento. Experimente fazer perguntas e trazer dinâmicas ou outras formas 
de fomentar interatividade. 
Faça perguntas, peça sugestões, estimule a escolha entre algumas opções… 
tudo o que permite a criação de uma conexão emocional com o público é 
válido. Dessa forma, seu discurso poderá ficar mais divertido e conquistar 
mais a atenção do público. 
 
 
DICAS PARA FAZER UM DISCURSO PERSUASIVO 
Um discurso persuasivo é aquele em que o orador consegue convencer os 
ouvintes a algo — ou, pelo menos, a considerar uma ideia. 
Algumas pessoas parecem nascer com uma espécie de dom para convencer 
as outras e isso as torna capazes de, praticamente, hipnotizar uma plateia 
inteira. No entanto, em geral, elas não têm nada de que nós não possamos 
aprender. Saiba mais! 
Seja claro em seu discurso 
Para começar, vale dizer que é um engano acreditar que um linguajar 
rebuscado seja sinônimo de credibilidade e conhecimento. Não importa o 
perfil do público: é fundamental falar de forma clara. Usar termos de fácil 
compreensão faz toda a diferença para ser mais persuasivo. 
Apesar disso, lembre-se de caprichar no português — tanto do seu discurso 
quanto da apresentação de apoio. Cometer erros ou usar uma linguagem 
coloquial demais pode causar uma má impressão. 
 
Crie uma estrutura lógica 
Conduzir sua apresentação de forma linear e lógica também é fundamental 
para que a audiência não perca o interesse. Nada de começar a contar uma 
história, parar de um ponto, iniciar outra e outra, sem finalizar nenhuma 
delas. 
O ideal é que os assuntos estejam sempre interligados e que cada tema 
iniciado seja abordado até sua conclusão. Estruture seu discurso em uma 
sequência lógica — início, meio e fim. Isso fará com que as pessoas tenham 
facilidade e vontade de ouvi-lo. 
 
Dê exemplos 
Proferir números e dados indefinidamente é muito maçante e fará com que 
a atenção da plateia se dissipe. Por isso, dar exemplos é uma ótima forma 
de otimizaro entendimento das pessoas sobre o que dizemos. 
Mostre situações que você já tenha vivenciado ou sobre as quais tem amplo 
domínio do fato para transmitir confiabilidade em sua fala. Todo mundo 
gosta de uma boa história: use isso a seu favor! 
 
 
 
Conecte-se com a audiência 
Muitas vezes, sua audiência diz exatamente como fazer uma boa 
apresentação. Veja como os indivíduos reagem a cada tópico: se eles 
perdem o interesse, reduza o tempo que gastaria falando daquilo. Se todos 
estão atentos e vigilantes, você descobriu algo que desperta a paixão deles 
e deve explorar bastante esse tópico em questão. 
Use essas informações para melhorar progressivamente o seu discurso. São 
passos simples mas que contribuirão bastante para que faça apresentações 
mais impactantes para o seu público. 
 
DICAS PARA SE TORNAR UM PALESTRANTE PROFISSIONAL 
Depois de ler todas essas dicas você já se sente preparado para iniciar a 
carreira de palestrante profissional? Calma! Nós ainda temos mais algumas 
orientações! 
Estude bastante 
É claro que alguns palestrantes têm um talento nato, mas até eles se 
dedicam muito ao estudo. Esse conhecimento servirá para que você 
desenvolva um excelente vocabulário e esteja seguro para responder 
possíveis questionamentos. Livros e materiais sobre programação 
neurolinguística, por exemplo, pode ser excelentes. 
 
Conte suas histórias 
Os livros devem ser usados como base e complemento da sua apresentação, 
mas nunca como protagonistas dela! Em outras palavras, nunca utilize uma 
história que não seja sua. 
A maioria dos palestrantes que faz bastante sucesso tem uma história 
própria para contar. Elas estão ligadas à gestão de dinheiro e carreira, a 
como eles se tornaram bons líderes ou como superaram uma doença, por 
exemplo. 
Lembre-se também de não mentir, não aumentar e nem criar fatos que não 
fizeram parte da sua história. Seja o mais verdadeiro possível, já que, com o 
uso da internet, sua história pode ser facilmente verificada — e basta um 
escorregão para prejudicar toda a sua carreira de palestrante. A chave aqui 
é a sinceridade, isto é o que mais cativa as pessoas. 
 
Mantenha-se inspirado 
Para aprender a como ser um palestrante profissional, vale a pena buscar 
referências de oradores famosos ou de pessoas com as quais você se 
identifica. Você ainda poderá optar por filmes ou séries para buscar mais 
inspiração. 
Tome o cuidado de não copiar o estilo e apenas tome como base a postura 
e o que o palestrante faz durante a apresentação. Observe como a plateia 
reage e, com base nisso, desenvolva um estilo próprio de oratória e 
performance. 
 
 
Tenha seu material de trabalho 
Procure entender como montar uma boa apresentação com o uso 
de softwares adequados. É preciso ter cuidado com os elementos utilizados, 
bem como com os fundos de tela e as fontes para a exibição do conteúdo. 
Podem ser incluídos elementos visuais como figuras, fotos e vídeos, mas não 
fique preso à leitura. Assim, a sua palestra pode ficar chata e o público pode 
se dispersar. Utilize esses elementos apenas como apoio para a sua 
apresentação. 
 
 
ERROS QUE VOCÊ NÃO DEVE COMETER 
Não se atentar à intensidade da voz 
Para que não gere incômodos durante uma conversa, seja ela em uma 
reunião de trabalho ou durante uma interação informal entre amigos, é 
importante que você adapte a intensidade da sua voz de acordo com o 
ambiente. Isso também irá contribuir para que todos possam te ouvir bem e 
tornará a comunicação mais agradável. Ademais, atente-se à velocidade da 
voz, para que ela não seja rápida ou muito lenta. 
 
Deixar de ouvir o outro 
Para falar bem é importante saber ouvir o outro e, assim, aperfeiçoar as 
próprias habilidades ao prestar atenção na forma de como as pessoas se 
expressam. É também por meio dos erros que se ouve que você passa a 
evitá-los. Aproveite essa oportunidade para aprender mais, além de se 
tornar um melhor ouvinte. 
 
Não prestar atenção na linguagem 
Ao se comunicar, tenha em mente para qual público você está falando e, 
dessa forma, poderá aplicar a linguagem adequada. Em uma conversa mais 
descontraída com os amigos, você deve usar uma linguagem mais informal, 
sem a necessidade de um vocabulário mais elaborado e vasto. Em 
contrapartida, em reuniões de trabalho, seminários ou apresentações 
públicas, por exemplo, você precisa apresentar uma linguagem mais formal, 
sendo mais rigoroso com as regras de gramática. 
 
Não treinar 
Como mencionado no início do texto, para falar bem é necessário 
treinamento e dedicação constante. Uma dica fácil e que deixará você cada 
vez mais seguro ao conversar com outras pessoas é treinar em frente ao 
espelho ou gravar para depois fazer uma autoavaliação. Desta forma, você 
perceberá se a intensidade e o ritmo da sua voz estão adequados, como 
estão a sua gesticulação e dicção e ajustar o que precisa ser melhorado. Esta 
prática, inclusive, é muito utilizada pelas pessoas que se apresentam em 
público, sendo comprovada, assim, a sua eficácia. 
 
 
 
OBSTÁCULOS QUE IMPEDEM UMA BOA APRESENTAÇÃO EM 
PÚBLICO 
Como indicamos no início do texto, a ideia de que a oratória só pode ser 
aperfeiçoada por pessoas nascidas com o dom é distorcida. 
Mesmo pessoas que passaram parte da vida com receio de apresentar 
projetos ou ideias em público têm total possibilidade de dominar 
essa habilidade de comunicação. Para começar, é preciso entender os 
obstáculos a serem superados. 
Nervosismo 
Esse é o principal vilão enfrentado por oradores, especialmente, os que 
estão em início de carreira ou não contam com experiência suficiente para 
se sentirem seguros. 
Quem não lembra do nervosismo de falar em público experimentado na 
infância antes de uma apresentação na escola? Por mais assustadora que 
seja a lembrança, é preciso deixá-la para trás. 
Sentir-se nervoso antes de um evento importante é natural e aceitar essa 
natureza é o primeiro passo para controlá-la. Pergunte-se o que está 
proporcionando tal sentimento. Podem ser pensamentos negativos, falta de 
preparação ou até um desconforto físico. Identificando a causa, fica mais 
fácil de trabalhar na resolução. 
 
Problemas de dicção 
A dicção diz respeito à forma como pronunciamos os sons das sílabas, letras 
e palavras. Esse fator é fundamental para uma boa oratória pois, se mal 
trabalhado, pode dificultar o entendimento do público. 
Um orador que fale rápido demais ou pule certas sílabas, por exemplo, pode 
perder rapidamente a atenção da audiência. 
Assim como o problema anterior, identificar a causa é crucial. Elas podem se 
originar de uma respiração desordenada, carência de conhecimento verbal 
ou até da falta de aquecimento dos músculos faciais. 
Como cura, existem métodos e treinamentos sugeridos por profissionais de 
fonoaudiologia. 
 
Medo 
O medo de nos apresentarmos em público é comum e remete à nossa busca 
quase irracional por aceitação. Quanto maior a plateia, maior é a dificuldade 
de ser aceito por todos. 
Pelo menos, é isso que o nosso subconsciente nos diz. Uma boa forma de 
superar essa timidez é aprofundar o conhecimento sobre o público. Afinal, 
sabemos que o desconhecido é sempre mais assustador. 
 
DICAS PARA APERFEIÇAR A ORATÓRIA 
Já conhecemos o conceito e a origem da oratória, além de sua importância 
para uma boa comunicação e alguns dos principais problemas que precisam 
ser superados. 
Agora, vamos apresentar 5 dicas valiosas para você desenvolver e 
aperfeiçoar essa habilidade. Siga a leitura! 
 
Conheça o seu público 
Citamos o conhecimento da audiência como uma forma eficiente de 
amenizar o nervosismo experienciado antes e durante uma apresentação 
pública. Essa dica, porém, vai além disso. 
Entender as características de seus ouvintes ajuda na estruturação e 
planejamento da mensagem que você quer passar. Se você é familiar com 
os conceitos de marketing, já deve ter ouvido falarde persona, não é 
mesmo? 
A persona é um perfil semifictício utilizado para o desenvolvimento de 
estratégias de marketing, com o objetivo de adequar o teor da mensagem 
ao público que você deseja atingir. A mesma ideia pode ser aplicada para 
melhorar sua oratória. 
Por exemplo, se você se dirige a uma sala de acadêmicos que estão por 
dentro do assunto, o uso de termos mais técnicos e complexos pode ser uma 
forma de ganhar seu respeito e falar com autoridade. Se o mesmo assunto 
for direcionado a estudantes de pré-vestibular, o uso dos mesmos termos 
pode significar uma barreira na assimilação da ideia. 
 
Trabalhe na interação com os ouvintes 
Você já se encontrou em uma aula ou palestra em que o orador passou horas 
falando, dando a impressão de não se preocupar com a presença da 
audiência? 
Se sim, nos arriscamos a dizer que você provavelmente não conseguiu 
absorver todo o conteúdo e teve dificuldades para se manter interessado. 
Isso não é o que deseja para seu próprio público, concorda? 
Interagir com a audiência não significa que você deva dar abertura para 
perguntas desde o início da apresentação. Uma técnica simples, como 
estabelecer contato visual, pode ser o necessário para despertar a conexão, 
empatia e engajamento da plateia. 
Afinal, se você fala como se não tivesse alguém ouvindo, a tendência é de 
que os ouvintes não se sintam incluídos. Vale lembrar que o contato visual 
deve ser feito de forma treinada. O mero improviso pode gerar situações 
desconfortáveis, como olhares longos demais para uma só pessoa ou para 
apenas um lado da sala. 
O ideal é percorrer os ouvintes com o olhar, a fim de fazer com que todos se 
sintam dignos de atenção. Ao fim, a abertura para perguntas e comentários 
é ótima para coroar a interação. 
 
Utilize recursos audiovisuais 
Hoje em dia, as ferramentas tecnológicas de transformação digital a que 
temos acesso proporcionam maior facilidade em qualquer tipo de 
comunicação. 
A produção de vídeos, gráficos, áudios e imagens pode servir como suporte 
para estruturar a ideia que o orador quer passar. Além disso, proporcionam 
aos ouvintes exemplos e ilustrações em tempo real daquilo que você está 
falando. A exploração desses elementos ainda proporciona maior segurança 
ao orador. Afinal, em caso de esquecimento, uma olhadinha para o 
recurso audiovisual pode ser suficiente para refrescar a memória e 
continuar dentro do roteiro. 
 
Evite vícios de linguagem 
Chamamos de vícios de linguagem as expressões muitas vezes involuntárias, 
que aparecem entre uma frase e outra, como objetivo inconsciente de 
preencher o silêncio. 
Sabe aquela pausa para pensar que é acompanhada de um “ééééé”? Ou o 
espaço entre uma sentença e outra que é preenchido com um “ok”? 
Essas não são práticas benéficas para sua oratória. 
Como acabar com isso? Treino e prática. Se você domina completamente o 
conteúdo que está prestes a repassar, a tendência é de que esses vícios se 
tornem menos frequentes. 
Caso persistam, uma dica valiosa é substituí-los, simplesmente, pelo silêncio. 
Programe pausas a serem respeitadas entre uma fala e outra. Assim, você 
respeita seu próprio tempo e evita o surgimento de sons indesejados. 
 
Faça uso do storytelling 
O grande objetivo da oratória é envolver o público no assunto que está 
sendo abordado. Nada melhor para isso do que a aplicação de técnicas 
de storytelling. 
Elas representam uma mudança na sua abordagem sobre o conteúdo, que 
ganha uma pegada mais próxima de uma história sendo contada. Isso 
possibilita uma conexão mais forte com o público que, por sua vez, tem 
maior destreza em assimilar e memorizar seu discurso. 
Para que o storytelling seja eficiente, é necessário criar um cenário que 
reflita as dores e preocupações dos ouvintes para, depois, apresentar os 
conflitos e suas soluções. Essa indicação de superação é uma forma de fazer 
com que o público veja a si mesmo em suas palavras, criando uma conexão 
emocional com a mensagem. 
Desenvolver uma boa oratória é fundamental para profissionais de diversos 
ramos, especialmente, aqueles que se relacionam de alguma formam com 
determinado tipo de público. Para tanto, entenda que não é um processo 
puramente natural e, por isso, exige a superação de barreiras. Além disso, a 
prática e o treinamento constante são fundamentais para o aprimoramento 
de suas apresentações. 
 
PILARES ESSENCIAIS PARA UMA COMUNICAÇÃO AUTÊNTICA 
É muito difícil falar em comunicação sem pensar nos seus três eixos centrais. 
Nesses eixos, estão fundamentadas todas as características de um 
comunicador, incluindo, portanto, a sua autenticidade. Esses três eixos são: 
 
A mensagem 
A mensagem é aquilo que você diz, o seu conteúdo. Vivemos um período no 
qual a produção de dados e informações nunca foi tão extensa. Com as redes 
sociais, todos opinam sobre praticamente qualquer assunto. Como ser 
autêntico, então? 
A autenticidade do seu conteúdo está intimamente relacionada à sua 
história e sua abordagem. É bem verdade que há informações e opiniões 
sobre praticamente todos os temas, mas ninguém mais tem a mesma 
história que você. 
A autenticidade da sua mensagem está na maneira como você vê o mundo, 
fruto das suas experiências e trajetória. Isso significa, então, que, ao planejar 
o seu conteúdo – seja para uma apresentação, para as redes sociais, 
entrevistas ou qualquer outra situação de exposição de fala – você precisa 
dar o seu toque, a sua visão sobre o tema. 
 
A expressão vocal 
A expressão vocal é, por sua vez, a forma como você usa esse grande 
instrumento que possui: a sua voz. Ao contrário do que muitos imaginam, é 
preciso aprender a usar a voz da melhor maneira para, assim, lograr 
aproveitar todos os seus recursos. 
A autenticidade ao usar a voz está em aprender as principais técnicas da 
expressão vocal e, com o tempo e a prática, naturalizá-las em sua própria 
comunicação. Alguns exemplos dessas técnicas são: 
• Saber alterar o tom de voz em momentos estratégicos 
• Utilizar as pausas conscientes como um recurso 
• Definir o melhor ritmo de fala 
Além disso, é importante identificar vícios da fala na sua comunicação e 
evitá-los. Há uma grande diferença entre aspectos pessoais, como o 
sotaque, e os vícios da fala. O sotaque é parte da sua autenticidade. Vícios 
da fala, não. 
 
A expressão corporal 
A expressão corporal é a linguagem do corpo. Porque o que sua mente cala 
o seu corpo fala. Em outras palavras, tudo transmite uma mensagem: a 
forma como você olha a sua audiência, seus gestos, a postura que adota 
enquanto fala… 
O importante é garantir dois aspectos: 
• Que a sua expressão corporal esteja transmitindo a mensagem que 
você realmente quer, sem haver ruídos na sua comunicação 
• Que você encontre a sua autenticidade nessa expressão 
especificamente 
Para compreender melhor este tópico, pensemos na gesticulação. Quando 
um comunicador tenta imitar a forma com que outros gesticulam, isso soa 
antinatural e o público rapidamente identifica a pouca autenticidade. 
Isso, por sua vez, pode prejudicar a imagem do comunicador, diminuindo a 
confiabilidade e autoridade que ele transmite à sua audiência, seja em 
situações presenciais ou online. 
Os pilares essenciais da comunicação autêntica passam, então, por esses 
eixos centrais da oratória. Isso significa que, para lograr a autenticidade na 
comunicação, você deve desenvolver habilidades de conteúdo, voz e 
expressão corporal. 
 
CICLO EMOCIONAL 
Para que o crescimento pessoal aconteça são necessárias mudanças. Tanto 
o aspecto pessoal quanto o profissional é necessário que nós, como 
indivíduos, vivemos situações de adversidade, transformação e crescimento. 
Há casos em que as mudanças ocorrem de imediato e de forma significativa, 
contudo, há momentos em que elas demandam um maior tempo e sua 
migração de um cenário A para um cenário B não infere um grande impacto. 
Em ambosos casos, é preciso estar preparado para tais mudanças. Assim, 
somos capazes de nos planejarmos para as possíveis variações ou desvios 
que enfrentaremos. 
Foi sob essa premissa que dois pesquisadores desenvolveram uma 
ferramenta de preparo e previsibilidade emocional. Don Kelley e Daryl 
Conner elaboraram o modelo do Ciclo Emocional da Mudança, em meados 
da década de 70. A apresentação do modelo foi descrita no “1979 Annual 
Handbook for Group Facilitators” (Manual Anual para Facilitadores de 
Grupos de 1979). 
Kelley e Conner avaliaram diversos indivíduos e, ao longo do tempo de 
pesquisa, constataram traços emocionais comumente experienciados por 
todos. Esses traços dizem respeito a como um indivíduo se coloca frente 
uma mudança esperada ou inesperada. Hoje também conhecido como “O 
Ciclo de Kelley and Conner”, a ferramenta é amplamente utilizada para o 
preparo de profissionais que planejam uma nova direção em sua carreira. 
Seja a entrada em uma empresa e participação em um processo seletivo 
específico, até a transição interna em uma organização ou troca de 
organização. 
 
APLICANDO O CICLO EMOCIONAL DA MUDANÇA 
Bem, comentamos sobre os fatores comuns a maioria dos indivíduos, mas 
que fatores são esses? 
Em suma, o Ciclo Emocional da Mudança avalia o desenvolvimento 
emocional do indivíduo através dos 5 estágios emocionais da mudança. 
Portanto, os fatores são: O otimismo desinformado ou injustificado; o 
pessimismo informado ou justificado; o realismo esperançoso; o otimismo 
informado ou fundamentado e a conclusão. 
O ciclo visa interpretar e descrever suas respostas emocionais, ou seja, até 
que ponto você reage emocionalmente a algo, fundamentando-se no 
quanto isso o afeta pessoalmente. Isso muito provavelmente se altera 
conforme você experimenta e atravessa uma mudança. 
Essa flutuação, ou curva, no ciclo aumenta ao atravessar um estágio de 
pessimismo e é reduzido conforme você assimila maior confiança ao seu 
projeto e postura. 
Você pode estar familiarizado com outros modelos de mudança, como 
a Curva de Mudança, o que explica o impacto emocional da mudança 
involuntária. Se você comparar os modelos, verá que a diferença mais óbvia 
é que a Curva de Mudança mostra uma primeira reação de choque, porque 
a mudança foi inesperada. Em contraste, o ciclo de Kelley e Conner mostra 
que, ao fazer uma mudança planejada, você inicialmente se sentirá otimista. 
 
Os 5 estágios emocionais da mudança 
Os 5 estágios emocionais descritos pelo Ciclo Emocional de Mudança, 
podem ser utilizados para que você antecipe suas respostas 
emocionais depois de realizar uma mudança. 
Listamos abaixo, em maior detalhe, cada estágio e a forma que você pode 
melhor abordá-los. Confira: 
Otimismo desinformado: 
O primeiro estágio o coloca em uma posição de ânimo para começar, 
contudo, seus níveis de resposta emocional serão baixos. Afinal, nesse 
cenário você está com o foco no fazer, e não no pensar. 
Isso o coloca em uma posição sensível, pois você pode não estar 
completamente ciente das implicações e dificuldades que enfrentará ao 
longo da trajetória. 
Faça uma lista dos benefícios que espera alcançar. Essa é uma dica para que 
você comece a tomar conta da situação e que irá te motivar ao longo do 
percurso. 
 
 
Pessimismo informado: 
Conforme a mudança progride e seu novo cenário avança você pode 
experienciar algumas emoções negativas, em relação a escolha, postura, 
projeto, etc. Isso é ainda mais perceptível se problemas surgirem ao longo 
do processo. 
Nesse estágio é comum ficar frustrado e decepcionado com novos desafios. 
A ansiedade e o questionamento da própria capacidade também podem ser 
fatores que o fazem querer desistir. 
Organizacionalmente, esse estágio pode ser percebido de duas formas: 
• Publicamente: Onde você “dá baixa” ou faz “check-out” publicamente 
através de críticas ou objeções ao projeto. 
• Particular: Nesse caso, você perde o interesse e passa a reduzir seu 
envolvimento. Essa forma é menos percebida, pois pode permear 
apenas no subconsciente. 
A dica aqui é se policiar, se você percebe que está procrastinando ou se 
sentindo negativo à mudança, você pode estar fazendo seu check-out. 
Portanto, reveja seus objetivos e assegure-se que são alcançáveis. Do 
contrário, busque alinhá-los ao novo cenário e seu novo entendimento da 
situação. Manter uma gestão de rotina também o ajuda nesse estágio. 
 
Realismo esperançoso: 
Assim que suas principais dúvidas forem encaradas e superadas, seu 
pessimismo deve começar a diminuir. Apesar de ainda se sentir ansioso, é 
muito mais provável que a resolução dos problemas, antes difíceis, se torne 
mais dinâmica e fácil. Isso se dá pelo fator familiarização com a situação. 
Use planos de ação ou técnicas e ferramentas de gerenciamento de 
projetos, isso o ajudará a se manter em dia com as tarefas enquanto 
desenvolve hábitos que apoiam a mudança experienciada. 
 
Otimismo informado: 
O estágio de otimismo informado, ou justificado, é o momento de se sentir 
confiante com a visão de que fez a melhor escolha. Nesse estágio você 
perceberá a mudança com maior familiaridade e experiência, sentindo-se 
menos ansioso e melhor munido para resolver os problemas. 
Use esse novo momento para apoiar e motivar pessoas, principalmente 
aquelas que se encontram em estágios anteriores e que você, agora, já tem 
mais experiência de como lidar. 
Se você é um gestor ou gerente, ofereça ajuda a sua equipe ou uma pessoa 
do departamento, seja o mentor de alguém ou se coloque acessível para 
compartilhar sua visão e ideias sobre o novo cenário. 
 
GESTÃO DAS EMOÇÕES 
Quando pensamos em uma gestão de alta performance e de impactos que 
realmente transformam os resultados e a realidade de uma organização, não 
estamos acostumados a associá-la a questões emocionais. No entanto, a 
administração dos sentimentos vem mostrando um potencial enorme para 
provocar mudanças dentro dos ambientes corporativos. 
Um dos principais motivos para essa descoberta foi a experiência 
conturbada da pandemia, que abalou as estruturas empresariais e exigiu 
https://www.fm2s.com.br/trabalho-em-equipe/
soluções únicas. No passado, as empresas dependiam talvez demais da 
inércia para manter seus funcionários. Agora, é preciso trabalhar mais para 
garantir que o pessoal esteja ali porque eles realmente querem estar. 
É por isso que uma gestão emocional eficiente deve estar focada em 
trabalho e propósitos significativos, além de um maior senso de confiança 
nas equipes. 
Gestão emocional é quando entendemos e avaliamos cada sentimento antes 
mesmo de agir em relação a ele. Assim, temos uma maior capacidade de 
tomar uma atitude sábia e que realmente apresente bons resultados. 
É só a partir da gestão das nossas emoções que conseguimos nos manter 
calmos para estabelecer uma comunicação objetiva, tomar boas decisões e 
interferir positivamente no ambiente que nos rodeia. Por isso, essa é uma 
habilidade fundamental dentro do ambiente organizacional. 
Como nem todas as pessoas têm essa capacidade, é interessante que os 
líderes sejam preparados para fazer a gestão emocional do seu time, 
ajudando os indivíduos a transformarem experiências negativas em uma 
fonte de desenvolvimento. Assim, se reduzem as ações impulsivas e se 
redireciona o foco para a produtividade. 
Falar de saúde mental é crucial para o bem estar das pessoas. 
Afinal, a saúde psíquica só surge quando se sabe o que ela é e como é 
possível diminuir sintomas tóxicos para a mente como, por exemplo: 
• Ansiedade; 
• Tristeza; 
• Estresse; 
• Raiva; 
Em primeiro lugar, é preciso dizer que a gestão das emoções não tem nada 
a ver com o controle total das emoções. 
A gestão das emoções tem relação com entender quais são as emoções 
presenciadas em certas ocasiões, com certas pessoas e com certos estímulos 
e, assim, planejar uma reação funcional e saudável. 
Por exemplo,não é possível deixar de se sentir desanimado diante de uma 
circunstância adversa. No entanto, construir um modelo mental resiliente 
que faça com que, mesmo diante das dificuldades, não se esmoreça e se 
continue a caminhar em prol da realização dos sonhos. 
 
De que forma ela impacta na produtividade dos times? 
Quando bem desenvolvida, a gestão emocional pode impactar de diversas 
maneiras a produtividade e os resultados dos times. Primeiramente, porque 
é essencial que as empresas comecem a humanizar suas relações se 
quiserem cativar o público interno e, segundo, porque ter saúde mental no 
trabalho é fundamental para que as pessoas alcancem o seu melhor 
desempenho. 
Sem controle sobre as próprias emoções, os colaboradores podem se tornar 
muito mais estressados com situações que poderiam ser conduzidas com 
calma e paciência. No longo prazo, isso pode provocar diversas situações 
que impedem as equipes de manterem uma boa produtividade, como 
absenteísmo e turnover. 
Portanto, em alguns casos, uma boa gestão de pessoas e das emoções 
também pode ser um fator de fidelização das equipes internas e da retenção 
de talentos cruciais para o desenvolvimento do negócio. Isso tudo sem falar 
da questão da motivação. 
Outro fator comumente afetado por uma boa gestão emocional é o 
relacionamento interpessoal entre os membros de uma mesma equipe e a 
colaboração entre os times de trabalho. À medida que os profissionais 
começam a lidar melhor com suas frustrações e momentos de euforia, todo 
o time se beneficia. 
 
 
APLICANDO A GESTÃO EMOCIONAL 
Levar isso para a prática exige alguns esforços em etapas, que podem ser 
facilmente incorporados desde já. Confira! 
Valorize o feedback 
Ter uma comunicação assertiva com o time é um dos primeiros passos a se 
tomar para uma gestão emocional eficiente. Isso porque é por esse diálogo 
claro e franco que você poderá elucidar as expectativas da empresa e o que 
é esperado de cada colaborador. 
Esse é o primeiro passo para um bom entendimento entre vocês. A segunda 
parte diz respeito ao que o colaborador entender e as dúvidas que ele 
precisa tirar, além, é claro, de eventuais críticas e sugestões que ele queira 
fazer. 
 
Tire sua equipe da zona de conforto 
Outra maneira de fazer com que o seu grupo se desenvolva e se fortaleça 
em termos de gestão emocional é tirá-lo da zona de conforto. Para isso, vale 
delegar novas responsabilidades, mesclar alguns colaboradores de times 
diferentes e até mesmo propor pequenos desafios. 
Isso fará com que as pessoas se esforcem para interagir e entrem em contato 
com outros perfis de profissionais, o que por si só pode ser um desafio a ser 
superado. Ao mesmo tempo, eles desenvolverão características como: 
• Autopercepção; 
• Autocontrole; 
• Automotivação; 
• Empatia; 
• Tolerância 
 
Ensine pelo exemplo 
Todo bom líder faz do exemplo o seu melhor método de ensino. Portanto, 
você não terá quaisquer condições de cobrar algo da sua equipe que você 
mesmo não faz. Sendo assim, é importante trabalhar a sua própria gestão 
emocional, seu autoconhecimento e seu autocontrole. 
Em uma situação de estresse, sua equipe deve olhar para você e perceber 
como agir de maneira cautelosa. Quando seus liderados perceberem sua 
atuação, eles devem ver um posicionamento inspirador — e isso não 
significa ser indiferente ao que acontece, pelo contrário, 
a vulnerabilidade também tem um grande valor. 
 
 
Incentive o autoconhecimento 
Não tem jeito, alguns aspectos de uma boa gestão emocional dependem 
mesmo do indivíduo e não há como você fazer o trabalho por ele. Por isso, 
é fundamental estimular sua equipe a se dedicar ao autoconhecimento, uma 
ferramenta básica para que eles se desenvolvam de forma proativa. 
Uma boa ideia nesse sentido é promover palestras e treinamentos 
comportamentais, incentivar diálogos sobre isso e até proporcionar 
oportunidades para a autorreflexão e autocrítica, como práticas meditativas 
e formulários de avaliação do próprio desempenho em relação às emoções. 
 
. 
TÉCNICAS DE GESTÃO EMOCIONAL 
As técnicas de gestão emocional nos fornecem mecanismos adequados para 
canalizar a tensão, as pressões e o estresse do dia a dia, que reduzem 
completamente nosso potencial, bem como a calma e a criatividade. Não se 
esqueça de que, embora as emoções façam parte de nossas vidas, saber 
como regulá-las é fundamental para dar forma a uma realidade mais 
satisfatória e crescente em oportunidades. 
Os neuropsicólogos explicam que as pessoas têm em média cerca de 6.000 
pensamentos por dia, dos quais 95% são os mesmos do que os do dia 
anterior e apenas um pouco menos do que os da semana passada. Aprender 
a pensar de forma diferente e mudar sua atitude em relação a certas 
pessoas, ideias, situações ou objetos não é uma tarefa fácil, sabemos disso. 
Não é fácil porque ninguém vem a este mundo sabendo o que são e como 
controlar as emoções. 
Existem muitas técnicas de gestão emocional. No entanto, antes de começar 
a investigar e de se expor ao risco de se sentir sobrecarregado com o grande 
número de abordagens, dinâmicas e propostas oferecidas pelo mercado 
editorial, é bom ter algo claro. A gestão emocional é uma aprendizagem 
pessoal, portanto, temos que obter nosso conjunto de ferramentas 
personalizado: nem tudo o que serve para os outros servirá para nós e vice-
versa. 
Por outro lado, é comum que muitos optem por começar, por exemplo, com 
o Mindfulness, esperando que apenas isso seja o suficiente para resolver 
grande parte dos enigmas de sua vida. No entanto, nem todo mundo 
aprende a meditar, nem todos encontram essa calma fisiológica e mental 
com a qual administrar melhor suas preocupações e ansiedades em uma 
técnica que está na moda ou que funciona para a maioria. 
O ideal e o mais recomendável é fazer uso de uma abordagem 
multidimensional. Aquilo em que os lados cognitivo, fisiológico, 
comportamental e emocional se harmonizem em um único propósito: nos 
oferecer bem-estar, calma e melhores abordagens mentais. Vejamos abaixo 
algumas técnicas de gestão emocional que provaram ser mais efetivas: 
nossa recomendação é que você experimente todas elas e que escolha a que 
for mais eficaz para você. 
Situações para evitar, situações para enfrentar 
É claro que nem sempre podemos controlar tudo aquilo que acontece em 
nossas vidas. No entanto, há situações que estão sob nosso controle e que 
podemos evitar para melhorar o nosso bem-estar e nossa integridade 
pessoal. 
• Por exemplo, se sair de casa em cima da hora vai me fazer ir com mais 
pressa e chegar no trabalho de mau humor, vou tentar me levantar 
mais cedo para ir com calma. 
• Se os almoços aos domingos com a família geram ansiedade e 
situações de grande tensão, a melhor coisa é propor outras opções e 
evitar essa situação por motivos de saúde. 
• Da mesma forma, também há coisas e situações das quais não posso 
e nem devo fugir. Evitar, por exemplo, apresentar o meu trabalho em 
público ou fazer aquela viagem de avião só vai fazer com que uma 
ansiedade maior se acumule em mim. Há momentos em que é 
necessário enfrentar nossos medos para superá-los. 
 
Dirija sua atenção para outro lugar 
Meu colega de trabalho está fazendo mais contratos do que eu. Minha 
vizinha conseguiu perder peso antes que eu. Este trem está indo muito 
rápido, com certeza vamos ter um acidente, os jornais só trazem más 
notícias, com certeza vai acontecer algo ruim… 
A única coisa que todos esses pensamentos conseguem fazer é colocar mais 
tensão, alimentar o medo, contribuir para a nossa baixa autoestima e nos 
fazer perder o controle da nossa realidade. Temos que aprender a mudar a 
forma como olhamos o ambiente imediato e sua complexidade para dirigir 
esse olhar para o nosso interior. 
Assim que estivermos lá durante um tempo para prestar atenção em nós 
mesmos, cuidar de nós mesmos e nos ouvir, tudo voltará a ter equilíbrio.Esta é outra das técnicas de gestão emocional que devemos aprender a 
aplicar no dia a dia. 
 
Melhore seu autocontrole situando seu foco no futuro imediato 
Sabemos que a proposta de concentrar nossa atenção no aqui e agora, no 
presente, é muito atual. Bem, desta vez vamos propor algo diferente: pense 
no seu futuro imediato, pense no dia de amanhã, na próxima semana. 
• Às vezes nosso presente está habitado pelo medo, pelo estresse e 
por aquela bola caótica onde a frustração vive. 
• A partir de hoje, pense no que você deseja do seu futuro mais 
próximo. “Eu quero me sentir bem, quero alcançar isso, quero que 
aquilo aconteça e quero me sentir mais válido, mais seguro de mim 
mesmo”. 
• Se você definir metas fáceis, positivas e enriquecedoras no futuro 
imediato, encontrará uma maior motivação no presente. 
• Faça uso da reafirmação, lembre-se das suas virtudes e de seus 
sucessos do passado para situar todas as suas esperanças nesse futuro 
imediato. 
 
 
Encontre sua via de escape, seu canal de expressão 
Algumas pessoas encontram seu refúgio e canal de expressão emocional 
através da escrita. Outras desenham ou pintam mandalas como técnicas de 
gestão emocional. Há aquelas que vão correr, que precisam ser abraçadas 
pelo silêncio ou por um ambiente natural. Há aquelas pessoas que 
encontram melhorias ao tomar café com bons amigos, outras leem livros, 
escutam música, caminham com seus animais de estimação ou buscam 
momentos preciosos de solidão. 
 
Pergunta com resposta: qual é a pior coisa que pode acontecer? 
Isso acontece com todos nós. Às vezes nós ficamos obcecados com certos 
fatos até ao ponto de dar cabeçadas contra a parede sem encontrar uma 
saída. Pensamentos como “eu vou ser demitido do trabalho “, “meu parceiro 
não me dá mais atenção“, “não vou juntar dinheiro suficiente para pagar 
essa dívida…” se juntam em um labirinto sem sentido, em uma espiral 
desgastante. 
Então, em vez de alimentar esses pensamentos, devemos ser capazes de 
avançar um pouco mais. Devemos nos perguntar o que pode acontecer se o 
nosso medo aparecer, mas vamos fazer isso de forma correta, adicionando 
uma solução: 
• “Se eu for demitido do trabalho, eu posso finalmente decidir começar 
aquele projeto pessoal” 
• “Se meu parceiro não me der mais atenção, vou perguntar o que está 
acontecendo. Se o nosso relacionamento não funcionar mais, terei 
que assumir isso, lamentar e seguir em frente” 
• “Se eu não puder pagar minha dívida, eu terei que vender isso ou 
aquilo ou pedir ajuda da minha família. 
 
 
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 
A comunicação não verbal é um aspecto importante no local de trabalho. 
Como o próprio nome diz, é aquela que acontece sem o uso de palavras 
faladas ou escritas. Inclui comportamentos aparentes, como: olhares, 
gestos, toques, posturas, assim como aspectos físicos, como: roupas, 
acessórios ou distância espacial. 
Às vezes, nossas expressões faciais, gestos, contato visual, postura e tom de 
voz podem transmitir uma mensagem melhor que as próprias palavras. A 
comunicação não verbal é um aspecto importante no local de trabalho, pois 
mostra como você escuta, olha e reage enquanto gerencia a equipe. 
Isso tem muito a ver com a maneira como transmitimos significado e 
informação a outras pessoas, além de influenciar a interpretação dos sinais 
de quem está ao nosso redor. Já se perguntou como a linguagem corporal 
ajuda no relacionamento interpessoal na sua agência de comunicação? 
A comunicação não verbal, como o próprio nome sugere, é aquela que 
acontece sem o uso de palavras faladas ou escritas. Inclui comportamentos 
aparentes, como: olhares, gestos, toques, posturas, assim como mensagens 
menos óbvias, como: roupas, distância espacial entre as pessoas etc. 
A pesquisa científica sobre o tema começou com a publicação de um artigo 
de Charles Darwin em 1872, com o título: A expressão das emoções no 
homem e nos animais. 
Desde então, outros estudos sobre os tipos, efeitos e expressões do 
comportamento humano surgiram. O termo comunicação não verbal foi 
popularizado em 1956 pelo psiquiatra Jurgen Ruesch e o escritor Weldon 
Kees no livro: “Comunicação não verbal: notas sobre a percepção visual das 
relações humanas”. 
A comunicação não verbal compreende o que o seu "corpo fala" a seu 
respeito, a partir do gestual. São os movimentos que você faz quando vai 
acenar para alguém ou quando está nervoso e não consegue parar de 
balançar a perna. Isso mesmo, ela está presente na sua linguagem do dia a 
dia mais do que você imaginava. 
Em uma apresentação de trabalho, por exemplo, a linguagem não verbal 
reflete na postura que você deve adotar e no jeito como você articula os 
braços. 
Porém, controlar a expressão corporal, de modo a passar segurança e atrair 
a atenção do público, nem sempre é uma tarefa fácil. 
 
Depois dessa definição, você é capaz de diferenciar o que é comunicação 
verbal e não verbal? A não verbal se difere ao transmitir mensagens pelo 
corpo, e não por palavras. A comunicação não verbal é, ainda, caracterizada 
como a linguagem secreta do corpo, pelo fato de muitos não saberem - ou 
não darem importância - ao que nosso corpo fala. 
 
E você sabia que esse tipo de linguagem é um dos pontos que o recrutador 
avalia em você nos processos seletivos? 
https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-agencia-de-comunicacao/
 
 
 
TIPOS DE COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 
Características físicas 
São tipos de comunicação não verbal que são usados no corpo e ambientes, 
que comunicam significado às outras pessoas. Considere suas preferências 
por estilo do corte de cabelo, moda, joias e automóveis. 
Todas essas escolhas expressam significados para quem está ao redor sobre 
o que você valoriza e a imagem que deseja exibir. Como na maioria das 
comunicações, aparência pessoal, objetos e acessórios acontecem dentro de 
espaços culturais e são interpretados à luz desses contextos. 
 
Proxêmica 
É o estudo de como o uso do espaço influencia a maneira como nos 
relacionamos com os outros. Usamos o espaço para regular nossa 
comunicação verbal e comunicar significados relacionais e sociais. 
O espaço pessoal varia de dezoito polegadas a quatro pés e é reservado para 
a maioria das conversas com pessoas não íntimas (amigos e conhecidos). O 
espaço social se estende de quatro a doze pés e é usado para interações em 
pequenos grupos, como sentar ao redor de uma mesa de jantar com outras 
pessoas ou uma reunião de grupo. 
O espaço público se estende além de três metros e é mais usado em 
situações de falar em público. Um exercício divertido é ir a um ambiente 
público e observar as pessoas. 
 
Cronêmica 
É o estudo de como as pessoas usam o tempo, afinal, isso também comunica 
uma variedade de significados às pessoas. Pense em alguém que você 
conhece que está constantemente atrasado, ou o colega mais pontual do 
grupo. 
Como você as descreveria? Existe alguma diferença no seu modo de pensar 
sobre eles? Nesse caso, essa percepção se baseia no tempo. 
 
 
Paralinguagem 
É o termo utilizado para descrever qualidades vocais, como: tom, volume, 
inflexão, velocidade da fala e ritmo. A forma como as palavras são ditas 
geralmente expressam maior significado que as próprias palavras. 
Por exemplo, se você diz que está muito feliz com o feedback de alguém mas 
faz isso com uma voz monótona e expressão facial entediada, a pessoa 
entende o seu comentário como uma ironia. 
 
 
DICAS PARA SE EXPRESSAR SEM PALAVRAS 
Seja natural 
O conjunto das expressões faciais, posturais e corporais de cada pessoa é 
único. Logo, tentar imitar o modo com que o outro apresenta um trabalho é 
um dos piores erros que você pode cometer. 
É importante que você tenha ciência dos seus pontos de melhoria e procure 
mudá-los. Mas, copiar os gestos corporais de alguém pode fazer com que a 
sua apresentação fique muito artificial. 
 
Movimente-se 
Não fique parado durante toda a apresentação.Movimente-se com 
naturalidade e elegância a fim de aumentar a interação com o público e 
também para não se sentir desconfortável. 
Por exemplo, uma análise do local antes da apresentação pode te dar uma 
noção dos melhores pontos para o seu deslocamento. 
 
Gestos 
A linguagem corporal pode passar uma imagem muito diferente do que você 
deseja falar. 
Imagine a seguinte situação: O seu amigo está te contando sobre uma 
situação muito engraçada, mas ele permanece o tempo inteiro com as mãos 
no bolso e sem expressar nenhum sorriso. 
Você logo vai ficar confuso e pensar que tem algo estranho, não é mesmo? 
Em uma apresentação também é assim. Procure deixar os braços mais 
soltos que o do amigo do exemplo anterior, mantendo os braços à frente do 
seu corpo e acima da linha da linha da cintura. 
Procure fazer movimentos com a palma das suas mãos voltadas para cima, 
é um gesto que demonstra maior afinidade com a plateia, visto que dá a 
entender que você está sugerindo algo e não dando ordens. Essas são 
possibilidades de interpretação de leitura corporal que a plateia pode ter de 
você, percebe? 
Também é importante ficar atento ao movimento das suas pernas. Evite 
apoiar o peso da sua perna em uma só ou encostar em algum objeto. Nessa 
situação, podemos dizer que é uma ação insegura, que pode ser 
representada por utilizar um apoio para passar a sensação de confiança a 
você. 
O mais indicado é manter as pernas levemente afastadas, mas sem rigidez, 
a fim de manter o equilíbrio. 
Isso quer dizer que você consegue ler os pensamentos do outro através do 
gesto do corpo? Não, mas é possível ter uma ideia - através dos gestos - se 
a pessoa está confortável ou não com a situação que se encontra. 
Mantenha o contato visual 
A maneira como nós olhamos para as pessoas diz muito sobre os nossos 
sentimentos. Não olhar nos olhos do público durante a apresentação é sinal 
de timidez. Lembre-se que tão importante quanto os gestos, são as suas 
expressões faciais. 
Você já deve ter identificado o humor de alguém ao observar o tipo de 
expressão facial que ele apresentava, não? A expressão do rosto fala muito! 
Logo, se você não se sente confortável em começar a sua apresentação 
olhando para o público, comece olhando para um ponto fixo, acima da 
platéia, e vá descendo o seu olhar na direção das pessoas gradualmente. 
Através dessa técnica, você se sentirá muito mais confortável em olhar para 
o público ou até mesmo em chamar uma pessoa para ter uma conversa 
sincera, olho no olho. 
 
ERROS MAIS COMUNS NA LINGUAGEM NÃO VERBAL 
Muitos estudos na área da linguagem corporal mostram que, do ponto de 
vista da audiência, o fator de maior impacto é a comunicação não verbal de 
quem está apresentando. 
A linguagem corporal compõe até 55% da influência do apresentador sobre 
a audiência. Sua linguagem corporal influencia muito na percepção da 
audiência e se você quer passar mais segurança e credibilidade ao se 
comunicar, não pode ignorar esse fator. 
VIRAR AS COSTAS PARA A AUDIÊNCIA 
Evite dar as costas para a audiência. Isso muitas vezes acontece ao mostrar 
algo na tela. Isso pode dar a sensação de que não se importa, pode soar rude. 
O que fazer: As pessoas precisam ver seu rosto, seus olhos, sua boca para se 
conectar com você. Então, se planeja atrair a atenção para algo na tela, 
apenas fique ao lado dela e aponte. Um laser point pode te ajudar. 
 
EVITAR CONTATO VISUAL 
Tendemos a fugir do contato visual inconscientemente, evitando o 
confronto. Mas o apresentador precisa estar seguro e confiante. Uma 
maneira de demostrar isso é olhar as pessoas nos olhos. 
O que fazer: Ao olhá-las nos olhos, elas vão dedicar mais atenção a você e à 
sua mensagem, o que aumenta as chances de aderirem à sua proposta. 
 
ENCARAR UM SÓ PONTO NA AUDIÊNCIA 
Encarar um ponto isolado na audiência nunca é uma boa ideia. As pessoas 
vão notar que você, na verdade, não está olhando para ninguém. Além disso, 
faz você parecer inseguro, assim como olhar para o teto. Isso muitas vezes 
acontece quando há uma pessoa bastante estratégica na mesa. 
O que fazer: Em vez disso, tente olhar, pausadamente, para cada pessoa, ora 
de um lado da plateia (ou da mesa), ora de outro. Seu público vai sentir-se 
conectado a você, como em uma conversa. 
 
FICAR NA MESMA POSIÇÃO DURANTE TODA A APRESENTAÇÃO 
Se, ao apresentar – seja em um palco ou em uma sala -, você fica no mesmo 
lugar por receio de tropeçar ou cair, uma dica: use sapatos confortáveis. 
O que fazer: O cérebro precisa de movimento para permanecer alerta. E 
se mover no espaço ao seu redor é uma forma poderosa de manter a 
audiência em alerta e atenta ao conteúdo. Então não deixe de usar essa 
ferramenta poderosa por medo ou receio. 
 
ESQUECER DE SORRIR 
Se você não sorri, a audiência provavelmente o verá como alguém sério 
demais. Disso pode gerar um constrangimento no instante em que abrir 
espaço para perguntas ou mesmo precise interagir. 
O que fazer: Sorrir é a maneira ideal para fazer a audiência se sentir 
confortável e disposta a ouvir. 
 
FALAR MUITO RÁPIDO, MUITO DEVAGAR OU MUITO BAIXO 
Se você fala muito rápido, as pessoas têm dificuldade de acompanhar. Se 
fala muito devagar ou muito baixo… bem, provavelmente vão cair no sono. 
De qualquer maneira, a mensagem é comprometida e seus objetivos ficam 
mais distantes. 
O que fazer: A voz do apresentador é uma de suas ferramentas 
mais poderosas, mas ele deve saber usá-la. Ache o volume e tom 
corretos, enfatize palavras e expressões importantes e articule cada sílaba. 
Se fizer isso, a audiência aí entenderá naturalmente o que você está dizendo. 
 
VÍCIOS DE LINGUAGEM 
O vício de linguagem é caracterizado pelo desvio da norma padrão da língua. 
Seja na fala ou escrita, esse problema pode comprometer a comunicação e 
interpretação das mensagens que queremos transmitir. Por isso, devemos 
ficar muito atentos para evitá-los, sobretudo no contexto acadêmico e 
profissional. 
Portanto, é fundamental que você saiba o que são e quais são os principais 
vícios de linguagem. Somente assim é possível melhorar a forma de se 
expressar. Afinal, você não quer mandar mal na redação no Enem, na 
entrevista para o emprego dos seus sonhos ou na apresentação de um 
seminário, não é mesmo? 
Para aprender um idioma, estudamos um complexo sistema de palavras, 
estrutura e gramática. Fazemos isso com o propósito de nos comunicarmos 
de maneira eficaz. Quando desviamos da norma padrão da língua, é comum 
surgir um problema: a má interpretação da mensagem que queremos 
transmitir. 
Alguns desses desvios são chamados vícios de linguagem. Eles derivam de 
fatores que alteram o fluxo normal da comunicação, como o uso 
inapropriado do vocabulário (léxico), erros gramaticais (sintaxe), 
ortográficos e etc. 
Mas vale fazer uma ressalva: mesmo na escrita, em circunstâncias 
específicas, o desvio da norma padrão pode ser praticado. Este é o caso da 
linguagem figurativa. Ao utilizá-la, podemos alterar o significado ou a 
disposição das palavras em algum grau. 
Porém, o emprego desse recurso só é considerado adequado em um 
determinado contexto, quando aplicado com propósito definido. O 
neologismo, por exemplo, pode ser considerado um vício de linguagem ou 
um recurso estilístico na escrita autoral. 
Nas obras do escritor Guimarães Rosa é bastante frequente o uso de 
palavras que não configuram o léxico padrão da língua portuguesa. Mas, isso 
é realizado com propósito, eloquência e eficácia. 
 
 
PRINCIPAIS VÍCIOS DE LINGUAGEM 
Pleonasmo 
O pleonasmo é um dos vícios de linguagem mais conhecidos. Ocorre com o 
uso de mais palavras do que o necessário semanticamente. Em geral, 
exemplificado com o “subir para cima” e “descer para baixo”. Mas existem 
muitos outros casos. 
Exemplos: 
• Ele deve entrar para dentro. 
• Ele vai adiar para depois. 
• Ele vai encarar de frente. 
Algumas repetições retóricas, no entanto,funcionam como reforço a uma 
ideia. Um exemplo é o uso da expressão “comparecer pessoalmente”. 
Entretanto, muita atenção! Ao escrever uma redação, um documento, uma 
carta formal ou durante uma entrevista de emprego, evite ao máximo o 
emprego do pleonasmo. 
 
Ambiguidade 
Tão recorrente quanto o pleonasmo, a ambiguidade é um desvio de 
linguagem que pode prejudicar muito nosso texto e fala. Isso porque uma 
sentença ambígua permite duas interpretações distintas para uma única 
frase. 
Exemplos: 
• Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu quarto. (de quem 
é o quarto?) 
• Bárbara conversou com Paula sobre seu novo emprego. (de quem é o 
emprego?) 
 
Neologismo 
O neologismo é o fenômeno linguístico da criação de novas palavras, ou o 
uso de palavras com significados distintos dos originais. Trata-se, portanto, 
de um processo regular da linguagem, uma vez que o idioma é um sistema 
vivo e sofre alterações ao longo do tempo. 
No entanto, há ocasiões nas quais o falante deforma a língua ao inventar e 
construir uma palavra fora das convenções. Esse tipo de neologismo, em 
geral, tem poucas possibilidades de se integrar adequadamente ao léxico. 
Neste caso, temos um vício de linguagem que deve ser evitado. 
Exemplos: 
• Para ganhar mais seguidores é preciso tuitar mais. 
• Vou postar uma foto nossa! 
• Manjo muito de matemática. 
 
STORYTELLING 
Storytelling é um termo em inglês. "Story" significa história e "telling", 
contar. Mais que uma mera narrativa, Storytelling é a arte de contar histórias 
usando técnicas inspiradas em roteiristas e escritores para transmitir uma 
mensagem de forma inesquecível. 
Você pode ter ideias e mensagens brilhantes para transmitir, mas se não 
souber como fazer isso da melhor maneira, de nada adianta — sua audiência 
continuará formada por cadeiras vazias (ou poucos cliques). 
Sua escrita ainda pode não ser cativante o bastante. A de vários escritores 
de sucesso também não era no começo. É uma questão de encontrar a sua 
voz, desenvolver a sua habilidade e aprender a contar histórias capazes de 
encantar seus leitores. 
Diante da enorme quantidade de conteúdos à qual estamos submetidos 24 
horas por dia, é preciso apresentar um diferencial claro para o seu público e 
não ser “apenas mais um”. Para isso, uma das melhores técnicas que existem 
é a que você está prestes a aprender: o storytelling. Mas, em primeiro lugar… 
Storytelling é a arte de contar, desenvolver e adaptar histórias utilizando 
elementos específicos — personagem, ambiente, conflito e uma mensagem 
— em eventos com começo, meio e fim, para transmitir uma mensagem de 
forma inesquecível ao conectar-se com o leitor no nível emocional. 
Vale a pena parar e ler o parágrafo anterior novamente. Ele resume 
perfeitamente a técnica de contar histórias, e o desenvolvimento deste 
artigo será para esmiuçá-la e explicá-la melhor. 
Vamos começar pelos motivos de se preocupar em contar boas histórias em 
seus conteúdos. 
 
IMPORTÂNCIA DO STORYTELLING 
Ao contar boas histórias, você garante que está produzindo um material 
único. Por mais que seja sobre um tema desgastado ou de conhecimento 
geral, o seu conteúdo abordará uma perspectiva única: a sua. 
Muito mais do que isso: 
Histórias levam o público em uma jornada 
Nós já temos a Wikipedia para nos fornecer conteúdos diretos listando 
puramente os fatos e os dados. Não há motivo para você escrever como essa 
enciclopédia online, até porque vai ser bastante complicado superá-la nas 
páginas do Google. 
Então, leve o seu leitor em uma jornada. Por mais que o seu conteúdo não 
seja uma narrativa, é possível fazer isso com tópicos bem estruturados e 
explorando o encadeamento de ideias. 
Quando você pensa na experiência e na jornada do usuário e conta com um 
conteúdo escaneável, tem o necessário para o início de um storytelling bem-
sucedido. 
 
Histórias geram identificação 
“Histórias lidas no momento certo jamais te abandonam. Você pode 
esquecer o autor ou o título. Pode até não lembrar precisamente o que 
aconteceu. Mas se você se identifica com uma história, ela continua com 
você para sempre. (Neil Gaiman)” 
Uma boa história desperta o interesse e a identificação do leitor. 
Uma história melhor faz com que o leitor se imagine no papel do 
personagem principal. 
Uma história espetacular faz com que o leitor percorra cada passo na pele 
do protagonista, sofrendo com ele e enfrentando todos os obstáculos no 
caminho, movido pela esperança de superar o conflito e vibrando quando 
isso ocorre. 
 
 
Histórias despertam emoções 
Além da identificação, as histórias também acionam nosso lado emocional, 
seja por despertar alguma memória do leitor, seja por fazê-lo se imaginar na 
pele do personagem. 
 
Histórias nos seduzem com facilidade 
A comunicação humana é feita por histórias desde sempre. 
Por isso, a grande maioria dos textos sobre storytelling costuma abrir falando 
sobre os tempos das cavernas e sobre como histórias eram contadas em 
pedras antes mesmo de existirem idiomas. 
Assim, é muito mais fácil transmitir uma mensagem quando ela está 
ancorada em uma história. 
 
 
 
PRINCIPAIS ELEMENTOS DO STORYTELLING 
Embora não exista uma receita de bolo para contar boas histórias, existem 
quatro elementos que estão sempre presentes. 
Então, vamos começar já pelo mais importante 
Mensagem 
É comum separarmos o storytelling em duas partes: 
• story: a história e a mensagem a serem transmitidas; 
• telling: a forma como essa mensagem é apresentada. 
Caso a mensagem seja forte, é possível que ela surta efeito mesmo com 
um telling fraco. Mas, caso ela seja fraca, dificilmente você conseguirá salvar 
o seu conteúdo com técnicas para contá-la. 
A ideia passada é o que pode transformar e marcar a vida das pessoas. 
Textos, histórias e palestras que deixam a audiência entusiasmada 
momentaneamente existem aos montes, mas conteúdos que marcam de 
verdade e fazem com que você continue lembrando deles são escassos. 
Esses são os que conseguem conciliar as duas partes do storytelling, ao 
trabalhar bem os próximos três elementos com a mensagem. 
 
Ambiente 
Simplesmente porque os eventos precisam acontecer em algum lugar, tê-lo 
bem descrito facilita que o público embarque na jornada. 
 
Personagem 
O personagem é quem percorre toda a jornada e sofre uma transformação 
que leva à transmissão da mensagem. 
Mas, para passar por essa transformação, ele deve superar o próximo 
elemento: 
 
 
 
Conflito 
O principal fator que deixa a audiência interessada na história é o conflito: o 
desafio que surge para o personagem a fim de motivá-lo a percorrer toda a 
jornada. 
Um conflito muito simples não desperta interesse, pois não gera 
identificação. Afinal, conquistas muito fáceis não costumam ser valorizadas. 
Ele deve ser mais elaborado e também não pode ser facilmente superado. 
Nesse caso, teríamos uma história romantizada, que pode até despertar 
emoções, mas dificilmente gera identificação. 
Portanto, o conflito deve ser elaborado e de difícil superação, a ponto de 
exigir a transformação do personagem para que seja superado. 
 
COMO FAZER STORYTELLING 
Conteúdo é a história 
Esse é o método mais óbvio e é o primeiro que nos costuma vir à mente ao 
pensar em storytelling. 
Uma verdadeira narrativa completa e ambientada, com personagens, 
obstáculos, conflito e uma jornada bem definida para levar à transformação 
do protagonista. 
Pense no seu filme favorito e certamente você identificará cada um desses 
elementos. 
 
Storytelling como parte do conteúdo 
Trata-se do uso de uma história que serve de exemplo ou ilustração para 
facilitar o entendimento de um tema. 
Porém, uma ressalva: é necessário tomar cuidado com storytelling sem 
sentido: 
“João acorda todos os dias às duas horas da manhã. 
Outro fato interessante sobre João é que ele nunca mais será citado no meu 
texto. Eu só queria introduzirum post sobre insônia e resolvi colocar João na 
introdução. 
Aí, seu texto fica parecendo Batman vs. Superman, com uns personagens 
jogados lá dentro só para dar um exemplo inútil.” 
 
História usada como estrutura do conteúdo 
Esse é o método mais utilizado no Marketing de Conteúdo. 
Em vez de apresentar uma história no texto, ele é estruturado com base em 
uma história e explora vários elementos do storytelling, mesmo que não 
sejam apresentados de forma clara. 
 
 
TÉCNICAS DE STORYTELLING PARA CONTAR BOAS HISTÓRIAS 
Para fazer um bom Storytelling é importante aprender algumas técnicas 
essenciais para aplicar os conceitos que vimos até aqui. 
Leve o leitor de um ponto A até um ponto B 
Histórias sem final ou sem ordem cronológica podem funcionar muito bem 
em filmes artísticos e na literatura, mas não são indicadas quando temos um 
objetivo claro e uma mensagem que deve ser facilmente transmitida e 
reproduzida. 
Cada narrativa deve ser constituída pela simples estrutura: introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
Sua história precisa pegar o leitor pela mão e conduzi-lo sem muitas 
turbulências. Para isso, uma boa escaneabilidade e um bom encadeamento 
de ideias são fundamentais para não transformar o seu texto em um 
obstáculo para o herói. 
 
 
Seja criativo 
Qualquer história pode ser criada, tudo vai depender do que você vai 
oferecer para o seu público. 
Mas é claro que, para produzir uma boa narrativa, você necessita de um 
tema que seja relevante, contendo problemas que eles tenham e que você 
possa resolver. 
Todo leitor gosta de ser surpreendido, e por essa razão obras que usam 
recursos narrativos como plot twists (viradas na trama) e quebras de 
expectativas são tão populares. Use a criatividade para atrair e envolver o 
seu leitor, mas tome cuidado para que a trama não fuja do objetivo principal. 
 
Transmita sensações positivas com o conteúdo 
De acordo com um artigo publicado pela Scientific American, as histórias que 
estimulam emoções positivas são mais amplamente compartilhadas do que 
aquelas que provocam sentimentos negativos, e o conteúdo que produz 
uma maior excitação emocional tem maiores chances de viralizar. 
Estimule o público a terminar o conteúdo com um sentimento positivo no 
peito. Isso não significa que o conteúdo deve apenas falar de coisas boas e 
não exibir problemas! 
O principal objetivo é que, no final, uma solução seja apresentada e que, de 
preferência, ela seja um serviço ou produto oferecido pelo cliente que você 
atende. 
 
LIDANDO COM O NERVOSISMO 
Chegou o momento de falar em público… suas mãos suam, o corpo treme, a 
garganta seca e o assunto principal desaparecem. Você entra em pânico. 
Muitas vezes, só de saber que precisará falar em público já é o suficiente 
para uma crise de ansiedade tomar conta de você. 
E ai, se identificou? Acredite, o nervosismo ao falar em público é muito 
comum! Mas o fato é que esse medo pode — e deve — ser superado, para 
que você se transforme em um profissional mais completo e confiante de 
suas capacidades. 
Então, continue a leitura e confira nossas estratégias certeiras para falar em 
público e diminuir o nervosismo: 
Conheça seu público 
Em primeiro lugar, é mais fácil superar o nervosismo ao falar em público 
quando temos a certeza de que sabemos nos comunicar com diferentes 
tipos de pessoas. 
Nesse sentido, é fundamental conhecer seu público, coletar todas as 
informações necessárias para elaborar a apresentação e com isso, transmitir 
a sua mensagem de forma compreensível para aquelas pessoas, em 
particular. Afinal, se entregar o discurso para o público errado, mesmo que 
rico e interessante, você não será bem-sucedido. 
Do contrário, se tiver a segurança de que a sua mensagem atingirá os 
destinatários, você ficará mais confiante e, portanto, falará melhor. 
 
Pratique quantas vezes for necessário 
Lembre-se: a prática leva à perfeição! Portanto, pratique quantas vezes for 
necessário. Faça a sua apresentação na frente do espelho, e para amigos e 
familiares — aproveitando para checar se o tempo do seu discurso está de 
acordo com o previsto. 
Você também pode filmar ou gravar o áudio do que está sendo dito. Dessa 
forma, poderá avaliar sua dicção, postura, respiração e gestos. E, na hora H, 
saberá que é capaz de se pronunciar da forma desejada, o que te deixará 
mais tranquilo para alcançar isso no palco. 
Outra coisa muito importante para a sua apresentação é fazer contato visual 
com o público. Assim, você pode observar a reação deles, quebrar um pouco 
a postura rígida que é comum em um momento de nervosismo, e ainda 
humaniza a sua palestra, fazendo que o os ouvintes sintam-se importantes. 
 
 
 
Não se deixe dominar pela ansiedade 
A ansiedade é algo normal, e todo mundo passa por isso — especialmente 
em momentos de maior carga emocional, como falar diante de uma plateia. 
Ainda assim, não deixe que ela domine seu corpo e sua mente. 
Todos os pensamentos negativos e o nervosismo ao falar em público devem 
ser questionados. Até porque, ao identificar seus sentimentos, você 
consegue se colocar diante da realidade sem medo. Lembre-se: eles são 
apenas pensamentos, então, você pode afastá-los. 
Outra forma de evitar que a ansiedade tome conta de você é não ingerindo 
bebidas estimulantes antes da palestra, como café ou energéticos. Elas o 
deixarão distraído e muito mais ansioso, portanto, é melhor evitá-los. 
 
Capriche no visual e sinta mais confiança 
O seu visual também interfere na sua confiança ao falar em público. Se 
está destoando visualmente da vestimenta da maioria das pessoas de um 
local, por exemplo, a tendência é que você vivencie um desconforto maior. 
Então, sinta-se bem com sua aparência! Conheça o padrão de se vestir do 
seu público e dos frequentadores do estabelecimento, e guie-se por ele. 
Aliás, quer uma forma de se sentir mais confiante? Não pense tanto no que 
os outros vão achar de você, ou do que você tem a dizer. 
Como já dissemos, se você está ali, falando para várias pessoas, é porque 
elas se interessaram em te ouvir. A partir do momento em que acreditar em 
si mesmo, e nas informações que serão transmitidas, você se sentirá muito 
mais confortável com a situação. 
 
Não se esqueça da expressão corporal 
Sabia que existem alguns movimentos que, inconsciente, passam a 
mensagem de que estamos na defensiva, de que não queríamos estar ali e 
que estamos muito nervosos? Então, não deixe que o seu público encontrar 
isso em você. 
Ficar sempre com as mãos nos bolsos, de braços cruzados ou parado o 
tempo todo, em uma postura rígida, pode passar uma má impressão. 
Ficar apoiado em algum lugar também não é uma boa postura para um 
palestrante já que passa a ideia de alguém desleixado, e que não se importa 
a audiência. O que nós queremos é um equilíbrio, não é mesmo? 
Portanto, ande um pouco de um lado para o outro no palco, gesticule com 
as mãos ou braços, na região da cintura e peito, posicione-se de frente para 
o público em alguns momentos, e converse com eles, de forma natural. Isso 
não só deixará o momento mais dinâmico, mas também aliviará a sua 
tensão.

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