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1 29 Marketing Pessoal em Eventos 49pags

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Marketing Pessoal em Eventos 
Aqui você tem acesso a 12 módulos para o aprendizado da matéria, 
perfazendo 80 horas de estudo. Conheça um pouco mais do que você vai 
estudar: 
 O que é Marketing Pessoal 
 Autoconhecimento e metas 
 Aspectos do Marketing Pessoal 
 Marketing Pessoal e os 4Ps 
 Estratégias de marketing pessoal 
 Imagem e roupas 
 Aparência e acessórios 
 Etiqueta e postura 
 Vocabulário 
 Textos de Abertura de Eventos 
 Como fazer um script eficaz 
 Modelo de roteiro (script) de solenidade de posse 
 Adequação do Vestuário ao Evento 
 Uso de Microfones e Recursos Audiovisuais 
 Cuidados com o microfone 
 Técnicas de Oratória 
 Elementos da comunicação oral 
 Volume, Tonalidade, Postura, Gestos 
 Expressão Corporal 
 Dez lições de oratória 
 Dicas para falar muito bem 
 
Descrição 
No primeiro módulo de Marketing Pessoal em Eventos veremos o conceito 
de Marketing Pessoal, que serve como ferramenta para alcançar o sucesso 
profissional. No segundo módulo estudaremos como o autoconhecimento e as 
metas são importantes para os profissionais que desejam alcançar o sucesso. 
No terceiro módulo estudaremos alguns aspectos do Marketing Pessoal, que 
incluem o networking e criatividade. Estudaremos também neste módulo os 
4Ps do marketing (produto, preço, praça e promoção), estratégias de marketing 
pessoal. No módulo seguinte, entenderemos como a imagem pessoal, as 
roupas, aparência, postura, vocabulário e até os acessórios que a pessoa usa 
formam a imagem da pessoa como uma marca de um produto. 
https://intitulacursos.com.br/curso/marketing-pessoal
https://intitulacursos.com.br/categorias/marketing-e-comunicacao
https://intitulacursos.com.br/curso/formacao-de-preco-e-venda
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No módulo cinco veremos uma série de textos para aberturas de eventos como 
exemplo. Já no sexto módulo o aluno aprenderá a fazer um script eficaz, onde 
será apresentado os cinco passos para um script (de evento) assertivo e um 
modelo de roteiro de solenidade de posse. 
No oitavo módulo vamos falar sobre quais os vestuários mais adequados para 
usar nos variados tipos de eventos, em que tipo de evento se usaria um black 
tie, ou em qual evento usar um traje esporte ou esporte fino, tanto para homens 
quanto para mulheres. No próximo módulo falaremos um pouco sobre o uso de 
microfones e de recursos audiovisuais em eventos. Mostraremos como usar o 
microfone de lapela, de pedestal ou de mesa e algumas dicas de como usar 
bem os recursos audiovisuais. 
No módulo nove daremos apresentaremos algumas técnicas de oratória, 
enquanto comunicação na dimensão vocal. Serão apresentadas dicas para um 
bom vocabulário, dicção que auxiliam na qualidade da fala. A partir do conceito 
de oratória, falaremos sobre volume, tonalidade, postura e gestos a serem 
usados ou evitados quando estiver se apresentando. Falaremos também neste 
módulo sobre respiração, pronúncia das palavras, volume da voz e expressão 
corporal. 
E para completar o assunto de oratória, serão ensinadas dez lições de oratória 
para uma apresentação de excelência e dicas para falar bem em público. 
Indicado para todas as pessoas que lidam com o público ou precisam se 
pronunciar em público, seja em eventos, shows, bailes, formatura, reuniões, 
congressos etc. Oferecemos um conteúdo completo para se apresentar e dar o 
melhor de si em qualquer apresentação pública. 
 
 
 
 
 
 
 
https://intitulacursos.com.br/curso/oratoria-e-apresentacao-ao-publico
https://intitulacursos.com.br/curso/como-falar-em-publico
https://intitulacursos.com.br/curso/atendimento-ao-publico
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Módulo 1: 
Conceito ao Marketing Pessoal 
O marketing pessoal é um desdobramento do marketing e surge como uma 
ferramenta para se alcançar o sucesso profissional, pois engloba os cuidados 
com a imagem. Ele vem conquistando cada vez mais espaço nas mais diversas 
áreas de atuação humana, contribuindo para o crescimento pessoal e 
profissional no mercado de trabalho e nos mais diversos contextos. 
Para Kotler (2003) o marketing pessoal é uma nova disciplina que utiliza os 
conceitos e instrumentos do marketing em benefício da carreira e das vivências 
pessoais dos indivíduos, valorizando o ser humano em todos os seus atributos, 
características e complexa estrutura. 
Para Mello (2006), o marketing pessoal é formado de cinco ferramentas que 
apresentam, quando utilizadas juntas, resultados muito positivos. São eles: a 
embalagem do produto (é a aparência da pessoa), higiene pessoal, conteúdo 
(competência, caráter, honestidade, fidelidade), postura física (credibilidade) e 
comunicação. Especialmente quando é usado como um instrumento para 
realçar competências e habilidades pode fortalecer as redes de relacionamento 
e o status da pessoa no mundo do trabalho, favorecendo a consolidação de 
espaços neste universo cada vez mais competitivo. 
O marketing pessoal além do sucesso profissional pode ser um dos maiores 
aliados da conquista do emprego e do espaço profissional. 
Atualmente, para se destacar no mercado de trabalho a tendência é, cada vez 
mais, as pessoas utilizarem o marketing pessoal que, além de ajudar a 
identificar os pontos fortes, pode fortalecê-los, na medida em que agrega valor 
à imagem da pessoa, ajudando a identificar e desenvolver talentos, habilidades 
e competências. 
Hoje, além de criar e consolidar uma imagem positiva no mercado, fundamental 
ser reconhecido por ela. E isso o marketing pessoal pode fazer, pois valoriza o 
ser humano, seus atributos e características, com o objetivo de possibilitar a 
utilização plena das capacidades e potencialidades não somente na área 
profissional como também na área pessoal. 
Segundo Oliveira Neto (1999), o marketing pessoal não trata nem reduz as 
pessoas a um objeto. Ao contrário, valoriza o ser humano em todos os seus 
atributos e características inclusive em sua complexa estrutura física, 
intelectual e espiritual. Na verdade possibilitar a utilização plena, divulgar e 
demonstrar cada uma de nossas capacidades e potencialidades é sua principal 
tarefa. (Oliveira Neto 1999, p.22) 
Nos dias atuais, o marketing pessoal se converte em uma vantagem 
competitiva, já que facilita a inserção de profissionais no mercado de trabalho 
4 
 
se revela cada vez mais competitivo; e, sobretudo, vem ganhando importância 
porque cada vez mais as empresas estão valorizando em seus funcionários, 
mais do que simplesmente a experiência profissional. Hoje há uma 
preocupação maior com o capital intelectual e, principalmente, com a escolha 
daqueles que realmente serão parceiros e poderão contribuir de forma mais 
incisiva para o sucesso da organização. 
Quando falamos que o marketing pessoal promove o crescimento pessoal e 
profissional, estamos nos referindo ao fato de que ao utilizá-lo, a pessoa passa 
a buscar o aprimoramento de seus talentos e competências, através da 
atualização de conhecimentos específicos e gerais, e com isso podendo 
realizar mais facilmente suas metas e objetivos. Na verdade, o marketing 
pessoal ajuda a criar a marca da pessoa e é uma ferramenta importantíssima, 
pois melhora a imagem e desenvolve habilidades como liderança, percepção e 
o próprio carisma. 
Segundo Doin (2006), atualmente é cada vez mais reconhecida nos mais 
diversos meios a importância de se desenvolver uma marca que se torne uma 
referência no mercado e possa, com isso, ser a mais lembrada, a mais 
procurada, a mais remunerada, a mais desejada, a mais querida. E isso não 
acontece somente com produtos ou serviços, mas com pessoas também. 
Doin (2006) também afirma que o profissional deve edificar uma marca pessoal 
no universo onde atua, sendo essa a sua principal ferramenta para se colocar 
diante dos desafios. 
Ao desenvolver atitudes, melhorar a apresentação e a comunicação, o 
marketing pessoal faz com que eles trabalhem a favor da pessoa no ambiente 
profissional. Segundo Rosa (2008) uma imagem negativa pode limitarintenção presente na comunicação e 
confere significado à mensagem. Nesse sentido, devemos ter especial cuidado, 
pois o tom pode denunciar inclusive aquilo que não se quer dizer. 
 
 
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ATENÇÃO! 
Algumas medidas podem ser tomadas para melhorar a qualidade da 
comunicação oral. 
1. Concentração: Evitar conversas paralelas, interrupções e ruídos externos; 
Direcionar total atenção par ao interlocutor. 
2. Contextualização: Fornecer informações suficientes para o interlocutor 
situar-se sobre o assunto a ser tratado; Fazer a introdução da mensagem e 
verificar se houve compreensão do interlocutor antes de prosseguir. 
3. Anotação: Não confiar na memória; Tomar nota da informação recebida; 
Anotar os pontos principais da mensagem a ser transmitida; Utilizar sempre o 
mesmo padrão para anotações. 
4. Certificação: Confirmar a compreensão da mensagem Repetir 
resumidamente a mensagem para checar sua compreensão; 
Solicitar feedback do interlocutor em caso de dúvida ou imprecisão; Verificar se 
o interlocutor entendeu a sua mensagem. 
ORATÓRIA É MAIS DO QUE FALAR BEM 
Como toda arte, a Oratória também possui suas técnicas e dicas relevantes. 
Seguem as principais dicas para falar em público: 
Linguagem do auditório: descobrir qual a formação intelectual, seus 
principais objetivos de vida, ocupações primordiais e qual o sexo predominante 
– possibilitam o uso dos termos, exemplos, analogias e ideias valorizadas pelo 
auditório. 
Razão x emoção: a dosagem correta no tom do discurso ou da apresentação é 
sempre definida pela plateia. Para predominância de intelectuais privilegie a 
razão. Diante de auditório menos instruído, deve haver a predominância da 
emoção. 
Ilustre suas ideias: nós, latinos, adoramos histórias. Uma boa palestra possui 
muitos quadros, imagens, fatos, analogias, estatísticas. Conceitos devem 
sempre vir acompanhados de ilustrações. 
Tenha conhecimento extra: a abordagem clara e adequada requer vasto 
conhecimento e experiência sobre o assunto. 
Modular a voz: falar ora rápido, ora devagar; intercalar voz aguda com a 
grave. 
Otimizar o olhar: dirigir o olhar para os mais diversas pontos do auditório. 
Focar os olhos entre as sobrancelhas de cada participante. 
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Movimentar-se: os movimentos corporais são excelentes estímulos para 
manter a atenção. Evitar andar linearmente diante do auditório. Os movimentos 
devem ser triangulares. 
Recursos visuais: o adequando uso de instrumentos de apoio, tais como – 
quadro branco, flip chart, projetor multimídia. 
As dicas para falar em público são imprescindíveis para qualquer profissional 
que busca o crescimento em sua carreira. A Era do Conhecimento e a 
dinâmica da globalização do nosso contexto atual impelem as empresas a 
buscar profissionais altamente capacitados a vender suas ideias e produtos. 
A observação das corretas dicas para falar em público proporciona atenção, 
entendimento e retenção do que é exposto. Portanto, não existe uma fórmula 
para falar bem em público. As dicas para falar em público funcionam como 
indicadores para comunicar-se com arte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Módulo 10: 
Volume, Tonalidade, Postura, Gestos 
Uma comunicação eficiente depende da existência e do aperfeiçoamento 
contínuo de uma série de atributos pelo orador. A ideia deste resumo é 
registrar algumas considerações sobre estas características desejáveis, 
apontando caminhos e sinalizando erros mais comuns para serem evitados 
durante a fala. 
1. Credibilidade: é transmitir informação que seja aceita pelos ouvintes. A 
aceitação é um processo que envolve compreensão e confiança, atingindo o 
convencimento. Nela interagem: 
2. Naturalidade, que nada mais é que a espontaneidade, o ritmo da fala 
praticada dia-a-dia junto dos amigos e familiares. Artificialismos são fáceis de 
perceber pela plateia e geram desconfiança de propósitos e barreiras sérias a 
sua linha de argumentação. É preciso entender a diferença imensa de quem 
está na frente da plateia disposto a conversar e quem vai falar em público. Mas 
há um detalhe: ser natural não significa levar ao auditório erro e negligências 
da comunicação cotidiana – concordância, plural, conjugação verbal, etc. Os 
defeitos de estilo e as incorreções de linguagem precisam ser combatidos com 
estudo, experiência, disciplina e trabalho persistente. Trata-se de um 
aperfeiçoamento contínuo de dicção, postura, gestos e vocabulário, sempre 
buscando desviar-se ao mínimo das características pessoais. 
3. Emoção, que é envolvimento, revela-se pelo entusiasmo com que se dedica 
a um objetivo, que defende uma ideia. A proposta é interpretar a própria 
verdade, transmitindo-a com a força da importância que representa. Cuidado 
para o fato de que não é apenas o choro uma demonstração de emotividade, 
sendo considerada em discursos uma manifestação de nervosismo e 
descontrole. 
4. Conhecimento, somente se é natural e emocionante num dado 
pronunciamento, se efetivamente demonstramos dominar o assunto tratado. 
Embasamento em informações concretas é a forma de diferenciar-se do mero 
"falador", que possui desembaraço mas claramente não acrescenta dados. 
5. É aconselhável ter sempre mais informações do que aparentemente será 
necessário repassar. Leitura, estudo, pesquisa, observação ativa e pessoal 
colaboram nesta proposta. Tudo deve ser processado e, de forma 
esquemática, relembrado constantemente antes da fala propriamente dita. 
6. Conduta Exemplar, palavras encontram respaldo dependendo da postura 
do orador e, na maioria dos casos, de seus próprios atos frente ao tema 
exposto. É preciso ter-se consciência de que comunicamos involuntariamente 
com o corpo, os olhos, os gestos, os suores, o tom de voz, a roupa, o estilo do 
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cabelo, uma série de predicados e defeitos que contradizem por vezes o 
pensamento proferido. 
7. Voz: é o resultado da articulação de partes dos aparelhos digestivo e 
respiratório, o que acaba por movimentar todo o organismo que funciona e se 
expressa por meio da voz. Por isso que através da fala é nítido o nervosismo, a 
pressa, a hesitação, quando estes componentes psicológicos e seus contrários 
estiverem presentes. Devemos então conhecer: 
Respiração constituída de inspiração e expiração deve ter seu fluxo 
completamente normal para fazer vibrar as cordas vocais e produzir voz. 
Quanto mais aproximado for o som ouvido no gravador da voz que toda pessoa 
se atribui, mais eficiente está sendo feito este processo. Várias técnicas são 
desenvolvidas por fonoaudiólogos para esta conquista. Diz-se que a voz mais 
natural é aquela projetada na parte que vai da sobrancelha até a boca, numa 
concentração e emissão de ar sem esforço. Um teste comum é cantar com a 
boca fechada uma determinada melodia e sentir vibração no nariz e próximo da 
boca, pontos onde o ar deve ressonar com a mesma intensidade. 
Pronúncia é fácil acomodar-se com familiares e amigos e passar a omitir sons 
de sílabas ou até palavras inteiras. Boa pronúncia é ser mais bem 
compreendido e aumentar credibilidade. Quem não se admira sem receio com 
a pessoa de fala clara, bem pontuada, com assuntos relevantes e nela credita 
sua confiança e respeito? 
Entre os sons mais negligenciados estão os "erre" finais e os "i" intermediários 
(pegá-pegar, jardinero-jardineiro), além da simplificação de algumas palavras 
(prapara, pcisa-precisa, tamém-também) e do deslocamento de letras 
(cardenetacaderneta, estrupo-estupro). A providência é uma autoanálise 
profunda em direção a identificar suas imperfeições, incluindo as gírias em 
geral e sobretudo as restritas a segmentos específicos (idade, profissão), mas 
jamais perder a naturalidade em situações intermediárias desta aprendizagem. 
Volume, cujo ideal é sempre o adequado ao ambiente, `a existência de 
microfone e qualidade de sonorização, `as condições acústicas. Analisar estes 
detalhes é determinante para estabelecer o melhor tom. Voz baixa gera 
desatenção;voz alta, irritabilidade. 
Velocidade, a respiração, a pronúncia e a emotividade de cada pessoa 
determinam a rapidez ou lentidão da voz. Também interage nesta parte a 
característica da mensagem comunicada: a frase "sou comunicativo, estou 
sempre rodeado de amigos, não paro nunca de me movimentar" dita de jeito 
lento, não comunica com coerência e veracidade. Só que a naturalidade deve 
ser preservada, então:. Se você fala rapidamente e deseja permanecer assim, 
procure pronunciar cada vez melhor cada palavra, crie o hábito de repetir as 
informações importantes pelo menos duas vezes, com termos diferentes, para 
que o público entenda bem;. Se você fala lentamente, e sente-se bem neste 
estilo, procure olhar para o auditório durante as pausas. 
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Ao reiniciar, pronuncie com ênfase e energia as três primeiras palavras para 
recapturar eventuais atenções perdidas e dar ideia de que durante sua 
sentença anterior, falada lentamente, você estava refletindo, o que valoriza 
muito o silêncio. A propósito do último parágrafo, a alternância de volume e 
velocidade da voz tende a causar boa impressão na plateia, desde que se 
mantenham requisitos de boa pronúncia. Mas as pausas vejam bem, não 
devem ocorrer a cada palavra ou grupo de três palavras, porque pode inspirar 
desconcentração ou falta de conhecimento sobre o que se fala. 
Ênfase, as palavras adquirem sentidos distintos a partir da forma de pronúncia 
em relação às demais da mesma frase. A ideia é, nos momentos considerados 
oportunos, pôr nas palavras a inflexão de voz e o sentimento respectivo. Esse 
destaque auxilia a comunicação e pode ser feito com vários recursos 
(intensidade, pausa silábica, ou entre meio de pausas). 
Sotaque, a fonética na Língua Portuguesa estabelece a forma correta da 
pronúncia dos sons e palavras. Entretanto, num país continental e miscigenado 
como o Brasil, é natural o sotaque. Não se deve procurar escondê-lo, desde 
que as pessoas entendam perfeitamente suas frases e o uso do sotaque não 
venha a interferir na credibilidade do orador, o que depende do tipo de plateia 
ouvinte. 
8. Vocabulário é a quantidade e qualidade de palavras conhecidas pelo 
orador, que vai facilitar a desenvoltura, clareza e sucesso de um 
pronunciamento, da expressão de ideias, da articulação do raciocínio em 
frases. 
9. A amplitude deste repertório-base, conquistada com muita leitura, testes de 
substituição de palavras de um texto por sinônimos, análise de discursos e 
atenção a tudo que for ouvido, diferencia as pessoas, notadamente se souber 
ser aproveitada na expressão oral. Devem-se evitar ao máximo, estando-se na 
frente de uma plateia desconhecida em seu todo, as gírias e os palavrões, 
assim como ditados populares e chavões. Raros casos têm espaço apropriado 
para esta parte do vocabulário. Ressalva igual precisa ser feita em relação aos 
termos incomuns e/ou técnicos. Podem até ser pronunciados, mas 
imediatamente contornados e explicados ao ouvinte supostamente leigo. 
Outro ponto importante a ser evitado, mesmo para quem detém farto 
vocabulário, são os tiques e maneirismos entre palavras ou frases, como "né?", 
"hããã", "huummm", "tá?", "entendeu?". São ruídos mais típicos de quem não 
sabe que palavra usar ou de quem termina uma frase com tom de voz não 
conclusivo e acaba-se perdendo no discurso. 
10. Expressão Corporal é o movimento do corpo, o jogo fisionômico, o olhar, 
os gestos que fazem a comunicação não verbal e acompanham a fala. 
Segundo psicólogos, a transmissão de uma mensagem é 7% palavra, 38% voz 
e 55% expressão corporal. 
 
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Atitudes desaconselháveis neste campo são: 
• Falar com mãos nos bolsos; 
• Colocar as mãos entrelaçadas nas costas; 
• Apoiar os braços sobre a mesa; 
• Cruzar os braços; 
• Fazer gestos abaixo da cintura e acima da linha da cabeça; 
• Executar gestos involuntários, como coçar a cabeça, mexer no cabelo, mexer 
em alianças e pulseiras, brincar com canetas ou papéis sobre a mesa ou com o 
fio do microfone em pé. 
• Ao falar sentado, evite cruzar as pernas em forma de "x", esticar as pernas e 
jogar o corpo para trás, ou pender o corpo para um dos lados apoiado no braço 
da cadeira. 
• Não se pode ainda negligenciar a força da aparência, compondo roupa, 
sapato, acessório (tecido, cor, combinação harmônica, estilo, quantidade e 
qualidade, adequação a estrutura corpórea). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Módulo 11: 
Dez lições curiosas de oratória 
Segundo Reinaldo Polito, mestre em Ciências da Comunicação, afirma que 
entre todas as lições de oratória que obteve a leitura do livro 'El arte de hablar 
bien', de Paul C. Jagot e J.C. Noguin publicada na Argentina em 1943, 
traduzida do francês por J. G. Guiñon resultou-lhe em uma seleção e 
comentário, que provavelmente os julgou mais relevante no discurso da 
oratória. São elas: 
1: Considero uma medida de higiene mental evitar discussões sem 
necessidade: Analise bem a circunstância antes de iniciar uma discussão. 
Verifique se é mesmo muito importante tentar convencer as outras pessoas do 
seu ponto de vista e de maneira consciente tome a decisão que julgar mais 
acertada. Vai descobrir que quase sempre o lucro será maior se ficar na sua. 
2: O sentimento de inferioridade oratória tem às vezes outro inconveniente: que 
determina em muitos casos a irritação, quando não os arrebatamentos de 
cólera. Perde-se então o sangue frio e ao antagonismo normal somam-se 
desnecessárias animosidades. O domínio da comunicação e a confiança nos 
argumentos de que dispõe faz com que a pessoa saia da posição defensiva e a 
torna mais equilibrada, tolerante e com controle das suas atitudes. Não pense 
que é fácil conquistar o controle emocional - esse deve ser um exercício 
permanente. 
3: Os piores defeitos físicos perdem muito do seu caráter repulsivo naqueles 
que falam de maneira encantadora. Por mais desagradável que seja a 
aparência do indivíduo, pode ser procurado, admirado, querido, se tiver uma 
maneira agradável de expor suas ideias, se cultivar sua voz, sua forma de 
articular as palavras, seu vocabulário e seu talento. 
4: O falar bem é atuar sobre si mesmo, vigiar a própria espontaneidade, 
obrigar-se ao cuidado da retidão, a uma atenção minuciosa, a um esforço de 
direcionamento das palavras empregadas na conversação. Vigiar a própria 
espontaneidade não significa agir de maneira artificial, ao contrário, pressupõe 
o uso da naturalidade, com honestidade de princípios, no sentido de valorizar 
ainda mais a comunicação. Aquele que consegue ter atitudes coerentes com o 
que diz conquista respeito e admiração. As pessoas poderão até discordar das 
suas ideias, mas jamais deixarão de respeitá-lo. As palavras possuem 
significados que podem ir além do sentido que conhecemos. Devemos estar 
atentos e nos esforçar para empregar palavras que possam identificar o nosso 
pensamento e as nossas intenções da forma mais correta possível. 
5: Com um mínimo de conhecimento sobre o tema e se mantiver a calma, 
falará com facilidade para milhares de pessoas como se estivesse falando para 
meia dúzia de ouvintes. Fale diante de uma grande plateia como se estivesse 
se expressando de forma animada para um grupo de amigos na sala de visitas 
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da sua casa. Com esse comportamento sua comunicação será mais natural, 
você se sentirá muito mais confiante e usará de maneira eficiente todo seu 
conhecimento. 
6: Antes de falar, devem-se evitar os alimentos que exijam muito do organismo 
(álcool, açúcar e carne em excesso), a companhia de pessoas agitadas e muito 
falantes, as discussões inúteis, assim como fortes doses de café e de chá se 
elas o deixarem excitado. Bebidas alcoólicas em doses excessivas podem 
comprometer a clareza do raciocínio. O uísque e a cerveja são ainda piores 
porque deixam a voz pastosa. Refeições muito pesadas antes de falar podem 
prejudicar o desempenho do orador. Quanto ao café e ao chá, se tiver o hábito 
de tomar essas bebidas com frequência, o seuorganismo não se incomodará 
com uma dose a mais ou a menos. Antes de fazer uma apresentação, fuja das 
pessoas chatas. Gente que fala demais, que conta histórias longas ou que 
discute temas banais sem necessidade atrapalha a concentração e pode deixa-
lo inseguro. 
7: Adote uma atitude resoluta. Para isso, a autossugestão, praticada de forma 
afirmativa, contribui sempre para aquisição da segurança verbal. Ninguém está 
eternamente desprovido de elementos geradores de vigor psíquicos. 
Tenha uma atitude positiva: imagine que fará uma apresentação de sucesso, 
pense que os ouvintes gostarão de você e que, se esquecer de alguma 
informação, estará em condições de contornar o obstáculo como faz no dia-a-
dia quando está conversando com os amigos. Além disso, estude e pratique 
muito para reforçar esse sentimento sempre de forma consistente. 
8: Ao acabar de ler o capítulo de um livro, resuma o conteúdo, o significado da 
mensagem da mesma maneira como se precisasse expô-lo diante de uma 
centena de pessoas. O conselho dos autores atende a dois objetivos 
simultaneamente: aprender sobre os assuntos da leitura que fazemos, pois ao 
resumir o capítulo de um livro como se fôssemos apresentá-lo diante de uma 
plateia nos permite fixar e ter maior domínio da matéria; e imaginar que o 
assunto seria apresentado diante de um grupo de pessoas, especialmente se 
esse exercício for feito em voz alta, nos aproximará da experiência de fazer 
exposições em público. 
9: À noite, pouco antes de dormir, descreva minuciosamente seus feitos e 
atitudes do dia, construindo frases que expressem com clareza as informações 
de que puder se lembrar. É mais fácil falar sobre esse exercício e sugerir que 
as pessoas o executem que fazê-lo. Pense bem, você pouco antes de dormir, 
depois de uma jornada cansativa de trabalho ou tendo cumprido qualquer outro 
compromisso noturno ainda ter de ficar fazendo um balanço do que ocorreu 
durante o dia. Haja vontade e disposição. 
10: Na fase de aprendizado, não convém ainda se preocupar com a elegância 
e a beleza da comunicação. Agora só interessa adquirir segurança e clareza. 
Por isso, é preciso repudiar as formas presunçosas, o purismo gramatical, as 
palavras incomuns e todas as expressões das quais ainda não tenha entendido 
perfeitamente o sentido. 
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Módulo 12: 
Dicas para você falar muito bem 
1. A naturalidade pode ser considerada a melhor regra da boa comunicação 
Se você cometer alguns erros técnicos durante uma apresentação em público, 
mas comportar-se de maneira natural e espontânea, tenha certeza de que os 
ouvintes ainda poderão acreditar em suas palavras e aceitar bem a mensagem. 
Se, entretanto, você usar técnicas de comunicação, mas apresentar-se de 
forma artificial, a plateia poderá duvidar de suas intenções. 
2. Não confie na memória: leve um roteiro como apoio. Para se sentir mais 
seguro, use um roteiro com as principais etapas da exposição e frases que 
contenham a essência das ideias. Se a memória falhar o roteiro estará à mão 
para socorrê-lo. 
3. Use uma linguagem correta: Uma escorregadela na gramática aqui, outra 
ali, talvez não chegue a prejudicar sua apresentação. Afinal, quem nunca 
cometeu deslizes gramaticais que atire a primeira pedra. Entretanto, equívocos 
grosseiros poderão prejudicar a sua imagem e a da instituição que estiver 
representando. 
4. Saiba quem são os ouvintes: Cada público possui características e 
expectativas próprias, que precisam ser consideradas em uma apresentação. 
Procure saber qual é o nível intelectual das pessoas, até que ponto conhece o 
assunto e a faixa etária predominante dos ouvintes. Assim poderá se preparar 
de maneira mais conveniente e com maiores chances de se apresentar bem. 
5. Tenha começo, meio e fim: Guarde essa regrinha simples e muito útil para 
organizar uma apresentação: anuncie o que vai falar, fale e conte sobre o que 
falou. Depois de cumprimentar os ouvintes e conquistá-los com elogios 
sinceros, ou mostrando os benefícios da mensagem, conte qual o tema que irá 
abordar. Em seguida, transmita a mensagem, sempre facilitando o 
entendimento dos ouvintes. Se, por exemplo, desejar apresentar a solução 
para um problema, diga antes qual é o problema. 
Use toda a argumentação disponível: pesquisas, estatísticas, exemplos, 
comparações, estudos técnicos, científicos etc. Se, eventualmente, perceber 
que os ouvintes apresentam algum tipo de resistência, defenda os argumentos 
refutando essas objeções. 
6. Tenha uma postura correta: Evite os excessos, inclusive das regras que 
orientam sobre postura. Alguns, com o intuito de corrigir erros, partem para os 
extremos e condenam até atitudes que, em determinadas circunstâncias, são 
naturais e corretas. Assim, cuidado com o 'não faça', 'não pode', 'está errado' e 
outras afirmações semelhantes. Prefira seguir sugestões que dizem 'evite', 'é 
desaconselhável', 'não é recomendável' e outras semelhantes. 
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Portanto, evite apoiar-se apenas sobre uma das pernas e procure não deixá-las 
muito abertas ou fechadas. É importante que se movimente diante dos ouvintes 
para que realimentem a atenção, mas esteja certo de que o movimento tem 
algum objetivo, como, por exemplo, destacar uma informação, reconquistar 
parcela do auditório que está desatenta etc. Caso contrário, é preferível que 
fique parado. Cuidado com a falta de gestos, mas seja mais cauteloso ainda 
com o excesso de gesticulação. Procure falar olhando para todas as pessoas 
da plateia, girando o tronco e a cabeça com calma, ora para a esquerda, ora 
para a direita, para valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes, saber como 
se comportam diante da exposição e dar maleabilidade ao corpo, 
proporcionando, assim, uma postura mais natural. Evite falar com as mãos nos 
bolsos, com os braços cruzados ou nas costas. 
7. Seja bem-humorado: Nenhum estudo comprovou que o bom humor 
consegue convencer ou persuadir os ouvintes. Se isso ocorresse, os 
humoristas seriam sempre irresistíveis. Entretanto, é óbvio que um orador bem-
humorado consegue manter a atenção dos ouvintes com mais facilidade. Se o 
assunto permitir e o ambiente for favorável, use sua presença de espírito para 
tornar a apresentação mais leve, descontraída e interessante. Cuidado, 
entretanto, para não exagerar, pois o orador que fica o tempo todo fazendo 
gracinhas pode perder a credibilidade. 
8. Prepare-se para falar: Saiba o máximo que puder sobre a matéria que irá 
expor, isto é, se tiver de falar 15 minutos, saiba o suficiente para discorrer pelo 
menos 30 minutos. 
Não se contente apenas em se preparar sobre o conteúdo, treine também a 
forma de exposição. Faça exercícios falando sozinho, ou se tiver condições, 
diante de uma câmera de vídeo. Reúna um grupo de amigos, familiares, 
colegas de trabalho ou de classe, e converse bastante sobre o assunto que irá 
expor. 
9. Use recursos audiovisuais: Use, mas não abuse. Tome cuidado com os 
excessos. Um bom visual deverá atender a três grandes objetivos: destacar as 
informações importantes, facilitar o acompanhamento do raciocínio e fazer com 
que os ouvintes se lembrem das informações por tempo mais prolongado. 
Portanto, não use o visual como 'colinha', só porque é bonito, para 
impressionar, ou porque todo mundo usa. Observe sempre se o seu uso é 
mesmo necessário. 
10. Fale com emoção: Fale sempre com energia, entusiasmo, emoção. Se nós 
não demonstrarmos interesse e envolvimento pelo assunto que estamos 
abordando, como é que poderemos pretender que os ouvintes se interessem 
pela mensagem? A emoção do orador tem influência determinante no processo 
de conquista dos ouvintes. 
 
 
50 
 
Referências Bibliográficas 
 
BRITTO. Janaina/FONTES. Nena. Estratégias para Eventos. Editora Aleph, 2002. 
DOIN, Eliane. O marketing pessoal na sua trajetória profissional. São Paulo, 08 
jun. 2006. Disponível em: . Acesso: 13 fev. 2006. 
KOTLER, Philip e ARMSTRONG, Gary. Introdução de Marketing. São Paulo: LTC, 
1999. 
KOTLER, Philip;ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 7. ed. Rio de 
Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1998 
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2006. 
Marketing para todos. Fortaleza. Fundação Demócrito Rocha, 1996. 
MELLO, Ricardo. Marketing com Treinamento. Disponível em: Acesso em: 24 mar. 
2008 
OLIVEIRA NETO, Pedro Carvalho de. Marketing Pessoal: o posicionamento 
pessoal através do marketing. 6.ed. Fortaleza, 1999. 
ZITTA, Carmem. Organização de Eventos: da ideia a realidade. 3ª ed. Editora, 
SENAC, 2011. 
 
	Marketing Pessoal em Eventos
	Descrição
	Módulo 1:
	Conceito ao Marketing Pessoal
	Módulo 2:
	Autoconhecimento e metas
	Módulo 3:
	Aspectos do Marketing Pessoal
	Módulo 4:
	A embalagem do produto chamado “você”
	Módulo 5:
	Textos de Abertura de Eventos
	Módulo 7:
	Adequação do Vestuário ao Evento
	Módulo 8:
	Uso dos Microfones e Recursos Audiovisuais
	Módulo 9:
	Comunicação na Dimensão Vocal: Técnicas de Oratória
	Volume, Tonalidade, Postura, Gestos
	Módulo 11:
	Dez lições curiosas de oratória
	Módulo 12:
	Dicas para você falar muito bem
	Referências Bibliográficasas 
oportunidades da pessoa. “É preciso ter cuidado para com a imagem e buscar 
eliminar dela qualquer item que possa trazer impacto desfavorável”. 
Já para Doin (2006) o marketing pessoal tornou-se uma ferramenta estratégica 
essencial no processo de se conduzir com sucesso uma marca pessoal no 
mundo atual. Adverte que para ser eficaz no marketing pessoal, o 
conhecimento da dimensão humana e seu aprimoramento pessoal, são 
fundamentais, porque acima de tudo, o marketing pessoal é um processo de 
desenvolvimento pessoal e o sucesso é apenas consequência. 
Na criação da marca pessoal, Rogar (2007) ainda complementa que é 
fundamental o conteúdo e a qualificação profissional, ou seja, a pessoa precisa 
justificar sua marca. 
Deste modo, o marketing pessoal ganha cada vez mais evidência, tanto que a 
criação de uma marca pessoal é ensinada em muitas universidades 
americanas e vem ganhando espaço em algumas instituições no Brasil. 
 
 
5 
 
Módulo 2: 
Autoconhecimento e metas 
Pesquisas mostram que menos de 3% da população tem metas específicas, 
pessoais ou profissionais, mas somente 1% da população coloca sua meta no 
papel. Algumas perguntas são importantes nessa tarefa do conhecimento 
como, por exemplo: Quais são suas metas? Você sabe visualizar o que quer? 
Suas metas são coerentes com seus valores? Como é a sua visão de mundo? 
Qual o sentido de sua vida? Você tem um diferencial? 
O autoconhecimento é um dos principais requisitos de um profissional de 
sucesso. Essas pessoas têm o seu objetivo claramente definido, pensam ou 
agem de forma organizada e são geralmente muito determinadas. Ter metas 
pré-definidas ajudam a melhorar o marketing pessoal. Uma pessoa mal 
resolvida, que não organiza seu próprio tempo, pode causar uma má 
impressão a seus colegas e, principalmente, a seu superior. Algumas 
empresas dão grande valor a pequenos detalhes, alguns até imperceptíveis, 
mas muito importantes para a divulgação da política e dos valores 
estabelecidos pela instituição. Conhecer a si próprio não é apenas olhar-se no 
espelho e decodificar a imagem refletida, e sim saber os ideais e valores que 
se deseja ou que se pretende alcançar. 
Nos exames de seleção, algumas empresas aplicam testes de 
autoconhecimento, assim elas conhecem um pouco do indivíduo e avaliam por 
este a capacidade intelectual dos pretendentes à vaga. 
Após estudarmos e refletirmos sobre o autoconhecimento e metas, podemos 
pensar em melhorar a embalagem, pois quando se encontra a resposta para 
essas perguntas é hora de partir para a parte mais consistente do marketing 
pessoal: aquisição de conteúdo. O ser humano possui uma capacidade para 
reter conhecimento, embora algumas vezes não se dê conta disso. Deve-se 
sempre melhorar o produto. A embalagem é algo de grande importância, pois 
ela é o cartão de visitas. Algumas mudanças externas ajudam a agregar valor 
ao produto. 
Várias medidas podem ser tomadas para melhorar a aparência, ou, até 
mesmo, mostrar o conteúdo no interior. Claro que ninguém é igual a ninguém e 
apesar da mídia propor padrão de profissionais a ser seguido, cada um 
desenvolve um padrão de acordo com suas próprias características. O cuidado 
com o visual precisa ser analisado minuciosamente. Assim, o traje correto e 
oportuno a cada momento, a combinação estética de peças, cores e estilo, 
bem como os cuidados físicos fundamentais (o corte do cabelo, a higiene, a 
saúde dentária, etc...) são importantes para uma composição harmônica e 
atrativa da imagem. 
Para as pessoas se lançarem ao mercado como produto é importante saber 
que o homem é fruto do meio em que vive e, por isso, deve conhecer o 
6 
 
mercado com suas próprias aptidões, para que assim, possa se estabelecer o 
preço que lhe é devido. Portanto, o marketing está relacionado como 
departamento de vendas, promoções e propaganda. 
Algumas dicas para melhorar o marketing: cuidar da saúde, roupas e sapatos 
adequados, atenção aos detalhes, ser organizado, o corpo fala, como as 
pessoas te veem? 
Hoje se fala muito que o importante é o conteúdo, que não se deve dar tanta 
importância à imagem. Belas palavras, mas na prática não é bem assim. Antes 
de ver o conteúdo, a primeira coisa que vemos é a forma, o que está na parte 
externa desse conteúdo. 
Por isso, além de se preocupar com essa parte externa é necessário também o 
desenvolvimento pessoal. 
Trabalhar a imagem não é apenas lapidar os aspectos externos, mas os 
internos também, ou seja, a forma e o conteúdo. Quem trabalha só a forma, 
esquecendo-se do conteúdo, está esculpindo uma máscara que cedo ou tarde 
cairá. 
Uma pessoa que possui talento e competência suficiente para exercer a sua 
atividade, desde que pratique e aperfeiçoe constantemente o seu Marketing 
Pessoal, pode chegar ao topo, elevando o seu nível de notoriedade e imagem 
e ser recompensado por isso. 
Essa tarefa exige paciência, disciplina, perseverança, autoestima, 
determinação, crenças e valores que norteiam as atitudes comportamentais 
para que faça o uso correto das habilidades criadas e aperfeiçoadas. 
A leitura frequente de revistas, jornais, bons livros, reportagens e outros 
também são de suma importância no aperfeiçoamento do marketing pessoal, 
ser autodidata, claro que cursos de reciclagem e especializações são 
essenciais na busca de conhecimento e informações diárias. O talento e a 
determinação podem fazer a diferença e melhorar a marca. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Módulo 3: 
Aspectos do Marketing Pessoal 
Veja agora, alguns aspectos no marketing pessoal: 
A) NETWORKING 
Networking é a expressão em inglês usada para definir uma rede de 
relacionamentos. Pessoas que criam vínculos que permitam fazer o boca-a-
boca, a divulgação imediata daquilo que somos e fazemos. Não se trata de 
uma rede de amigos, mas muitos na rede podem ser amigos. Também não é 
uma rede de afins, embora muitos possam ter coisas em comum. 
O networking é um conjunto de técnicas, cujo objetivo é estimular um 
comportamento natural de solidariedade e de ajuda recíproca em todos 
aqueles que tomam consciência de que estamos em interdependência na rede 
de relacionamentos humanos. 
Um verdadeiro networking é uma via de mão dupla. Um ajuda o outro, mesmo 
não sendo por uma condição imposta. A melhor maneira de se iniciar um 
networking é começando a descobrir necessidades e necessitados e tentar 
ajudá-los. 
No mesmo patamar de importância está o comportamento ético, porque é a 
confiança depositada nos membros da rede que vai possibilitar sua navegação. 
Quem não tem boa reputação não é indicado nem recebe ajuda. O altruísmo é 
o valor que move a humanidade na direção do bem. 
É o desejo de ajudar, de ser solidário com o outro antes mesmo de imaginar 
que essa atitude possa gerar algum benefício próprio no presente ou no futuro. 
Um bom networking depende muito mais de uma postura de “estou à sua 
disposição” do que de alguma técnica planejada. É algo tão simples como 
sempre foram as comunicações humanas que transmitiram de pessoa a 
pessoa, ideias ou conceitos que eram favoráveis a todos os que participavam 
de uma determinada rede de relacionamentos. 
O marketing pessoal vem fortalecendo o crescimento pessoal e profissional, 
assim como as redes de relacionamento e o status profissional, podendo 
favorecer a conquista e a consolidação de espaços no mundo do trabalho 
competitivo quando é usado como um instrumento para apresentar 
competências e habilidades. 
Outro aspecto importante é manter sua rede de relacionamentos sempre ativa, 
ou seja, o seu networking. Fazer novos contatos sem se esquecer dos velhos, 
também pode ajudar a quem procura ascensão no mercado. Inovar, sair da 
8 
 
rotina, participar de associações, eventos, viajar, praticar atividades físicas são 
atitudes simples, mas com grande efeito para alargar os horizontes. 
Agir com simplicidade mantendo a cordialidade, com as pessoas que estão à 
sua volta também é algo que transmite uma boa impressão e traduzos valores 
e crenças do indivíduo observado. 
Outros fatores que devem ser analisados na prática do marketing pessoal, para 
o caminho do sucesso são: a qualidade do posicionamento emocional para 
com os outros; a comunicação interpessoal; a montagem de uma rede 
relacionamentos; o correto posicionamento da imagem; a prática de ações de 
apoio ajuda e incentivo para com os demais. 
B) CRIATIVIDADE: UMA NECESSIDADE EM PROL DO MARKETING 
PESSOAL 
A criatividade é a ferramenta mais adequada para se encontrar a maneira de 
fazer mais com menos, de reduzir custos, de simplificar processos e sistemas, 
de aumentar lucratividade, de encontrar novos usos para produtos, de 
encontrar novos segmentos de mercado, de diferenciar o currículo, de 
desenvolver novos produtos e muito mais. 
Criatividade é uma das chaves do sucesso do marketing pessoal. A criatividade 
pode ser a multiplicadora do seu resultado. Se fazendo melhor e mais do que 
os outros você espera ter o dobro do resultado deles, ao aplicar a criatividade, 
pode ser que você tenha um resultado 10 ou até 100 vezes melhor que o deles. 
Todo ser humano tem um potencial de criatividade, todavia, alguns obstáculos 
impedem que as pessoas descubram seu próprio potencial por vários motivos, 
tais como: dificuldades em perceber a criatividade nos atos simples da vida, por 
acreditar que a criatividade é algo próprio de pintores, cantores e demais 
artistas; a maioria recebeu instrução através de um processo educacional 
fragmentado que não valoriza o aspecto pessoal e nem as experiências de 
cada pessoa; tendência a rejeitar o novo; punição pelo erro, ao invés de 
aprender com eles; dificuldades de se livrar das ideias velhas. 
C) MARKETING PESSOAL – MUITO ALÉM DA AUTOAJUDA 
Você sabia que o marketing pessoal é como uma faca? Estranho, não? Mas 
como qualquer ferramenta, ele pode ser usado a seu favor ou contra você. 
Muitas pessoas não acreditam nele, desconfiam de seu embasamento, mas 
uma coisa é fato: você sempre está fazendo o seu marketing! É como eu digo, 
basta ter existido para ter deixado uma marca nas pessoas. 
A velocidade da sociedade contemporânea não nos oferece muito tempo para 
que reflitamos sobre qual conceito teremos sobre cada pessoa. Então é fato: as 
pessoas criarão uma percepção sobre você e, infelizmente, não investirão 
muito tempo nisto. Há também quem diga que marketing pessoal é tema para 
gente rica e fútil, que não tem com o que se preocupar. Pode-se afirmar 
justamente o contrário: se as pessoas querem prosperar ainda mais e 
9 
 
apresentam conteúdo, recomenda-se que considerem esta competência no seu 
rol de prioridades para seu desenvolvimento. É o tipo de conhecimento de alto 
retorno, gerando muitos ganhos com pouco investimento. 
Houve-se dizer também que “fazer marketing pessoal” é mostrar para gente 
que você não gosta, o que você não tem e o que não é, mentindo, contando 
vantagens. Se começar o desenvolvimento assim, alerta-se que reside aí um 
grande risco. Marketing pessoal precisa ser feito na base da verdade, ética e 
valores do ambiente onde as pessoas querem atuar. Então, muito cuidado na 
hora de criar um personagem. Máscaras sempre existirão, o ser humano é 
composto de “pessoas” - profissional, familiar, afetiva - dependendo de cada 
grupo, mas isto não significa ir contra seus valores. 
Não tente agradar a todos 
Uma das formas de introduzir a “agenda” do marketing no cotidiano das 
empresas, países e também de pessoas é deixar claro que existe ciência por 
trás de toda a retórica existente sobre o assunto. Não faltam consultores, 
artigos, livros, palestras e uma panaceia de conceitos para deixar sempre com 
a sensação de que não sabemos tudo. E nem precisamos! O mais importante 
para o marketing pessoal é saber qual o seu objetivo, reconhecer seus pontos 
fortes, ter bem claros os seus valores, encontrar um local onde aplicá-los, e 
fazê-los percebidos. 
John Kennedy, ex-presidente norte-americano, sabiamente dizia que o segredo 
do sucesso é não querer agradar a todo mundo. Kotler, renomado autor 
de marketing, chama este modelo de 4 Ps: produto, preço, praça e promoção. 
Como qualquer negócio, temos um “produto” a oferecer: as nossas 
competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) e a “embalagem” disso 
tudo. A embalagem tem tomado um vulto tão importante que chega a ser 
reconhecida como outro P, de package. 
Nas pessoas a forma é tudo que se refere aos cinco sentidos: sua imagem, os 
sons que você emite, o seu cheiro, sim, o seu cheiro. É muito triste ver 
profissionais talentosos serem preteridos por que não cuidaram da forma com 
que se vestiam, o tom de voz e a cadência de seu discurso, ou pior, do mau 
hálito. 
A importância da forma foi comprovada cientificamente. Albert Merabian, da 
Universidade da Califórnia, em seu livro Silent messages, defende que o poder 
de influência do conteúdo das palavras em um discurso não passa de 7%, 
enquanto a forma como as palavras são ditas e a fisiologia representam 38% e 
55% deste poder, respectivamente. Veja a seguir um quadro resumo deste 
modelo de 4Ps: 
10 
 
 
Fica cada vez mais claro então que, mais do que ser bom, é importante 
também parecer ser bom. O diferencial de um produto, um serviço ou mesmo 
de uma pessoa não é intrínseco a eles, mas está na percepção do outro, que 
pode ser um cliente, um amigo, ou como o marketing denomina o mercado. 
Este mercado tem diversas necessidades, e cabe ao marketing gerenciá-las, 
convertendo em desejos que o seu negócio atenda. Isto é o que chamamos de 
demanda. 
Kotler (2003) afirma que o “marketing pessoal é uma nova disciplina que utiliza 
os conceitos e instrumentos do marketing em benefício da carreira e das 
vivências pessoais dos indivíduos, valorizando o ser humano em todos os seus 
atributos, características e complexa estrutura.” É importante deixar claro 
que marketing pessoal conta pontos a favor em qualquer processo seletivo: 
flerte, namoro, dinâmica de grupo, entrevista de emprego ou até mesmo a 
atenção dirigida em uma reunião. É o tipo de competência que serve para a 
vida toda, em diversas vivências. 
Na figura acima é apresentado um modelo simples que resume os 4Ps de 
Kotler, denominado de tripé do marketing pessoal. Nele defende-se que um 
bom marketing pessoal é feito primeiramente de conteúdo: é fundamental ter o 
que “marketear”. Mas não apenas, invista na sua forma, ou seja, aquela 
embalagem comentada anteriormente. Invista na rede. Aumente a sua gama 
de contatos, comunique a eles quem você é, o que foi, mas, principalmente, 
quem você quer ser. É lindo ver as trocas que uma boa rede gera. Mas, 
cuidado para não ser um vampiro, daqueles que só ligam quando precisam de 
algo. 
O segredo do bom network é o desejo verdadeiro de estabelecer uma relação 
com o outro, mesmo que profissional. Isto envolve tempo, confiança e trocas de 
ambas as partes. Algo que simplesmente não se tolera, que são aquelas 
pessoas que só entram em contato para pedir, pedir e pedir. Doe um pouco 
também, pode começar assim uma troca muito produtiva e você ganhará muito 
também. Coloco a seguir um quadro resumo da tríade. 
11 
 
 
É bom deixar claro também que o marketing pessoal não é um substitutivo para 
outras competências: liderança, trabalho em equipe, gestão do conhecimento, 
planejamento, empreendedorismo, gestão da mudança, gestão de conflitos, 
negociação e criatividade são competências complementares e que merecem 
desenvolvimentos específicos. 
D) MARKETING PESSOAL DE EXCELÊNCIA, PONTOS CHAVE 
Percorrer o caminho do desenvolvimento pessoal através do marketing pessoal 
proporciona-lhe um conjunto de mais-valias tanto para a vida privada como 
para a vida profissional, podendo, por exemplo, enfrentar as suas entrevistas 
de emprego de forma mais otimista e criando, com todos os que constatarem, 
uma empatia que está muito além de tudo o que vivenciou. 
Tornar-se um perito em marketing pessoal significa tornar-se uma pessoa com 
valor acrescentado,podendo a partir desse ponto influenciar e ajudar todos os 
que o rodeiam para obter tudo o que deseja. O marketing pessoal de 
excelência pode ser resumido em dez pontos base. 
• Otimismo: saber aceitar críticas, ser positivo, ter a percepção dos aspectos 
positivos de todos os desafios; 
• Integridade: ser ambicioso dentro dos limites de crescimento, sempre sem 
prejudicar nem enganar ninguém; 
• Maturidade: saber fazer uma boa gestão de conflitos sem criar novos 
desafios ou desequilíbrios; 
• Empatia: saber valorizar o trabalho de parceiros ou colaboradores, 
reconhecer o mérito dos outros e saber aprender com eles; 
12 
 
• Paciência: ter sentido de oportunidade, saber proporcionar as oportunidades 
no momento certo; 
• Espírito de equipe: disponibilizar a sua ajuda sem que seja necessário 
solicitar, preocupar-se que o trabalho dos outros também seja bem sucedido; 
• Visão: ter a percepção clara do que faz e a razão pela qual está a fazer. 
Proporcionar melhorias e soluções inteligentes no seu trabalho e no dos 
colegas; 
• Visibilidade: disponibilizar-se como voluntário para apresentações de 
trabalhos, projetos e tarefas eu possam ser um bom desafio de crescimento; 
• Solidariedade: saber parar e disponibilizar-se para ajudar os outros quer no 
trabalho quer na sua vida pessoal; 
• Liderança: ser uma boa influência sempre sobre os colegas e criar um clima 
confiança em torno de si de forma a que os outros o procurem para encontrar 
soluções. 
Quando decidir dar início ao seu plano de marketing pessoal toda a sua vida 
mudará, e você nunca mais será o mesmo. Comece já hoje a traçar a sua 
estratégia de marketing pessoal para obter da vida tudo aquilo que sempre 
sonhou. 
E) ESTRATÉGIAS DE MARKETING PESSOAL 
Definir ações específicas direcionadas para cada objetivo é a etapa 
complementar do seu plano de marketing pessoal. É importante atribuir tempos 
a cada ação e estabelecer prazos como uma forma de organização. Veja, 
então, como pode de forma prática e objetiva efetuar a organização de metas, 
objetivo pessoais e respectivos timmings. 
• Target (alvo): quando atingido identifica que o objetivo foi alcançado; 
• Controle: monetarização de um objetivo; 
• Timming: período estabelecido para a realização de objetivo; 
• Ações: iniciativas a realizar com o fim de atingir o objetivo. 
Todas essas etapas devem ser incluídas neste plano de marketing pessoal 
como ações, e deverão ter prazos estipulados dentro do período para 
conclusão do objetivo. Veja a tabela abaixo: 
 
 
 
13 
 
Tabela 01: Plano, objetivos e metas 
 
Não existe certo ou errado no planejamento pessoal. O que é importante é a 
prática, a sensibilidade e a obtenção de resultados, que se adquire com o 
passar do tempo. Além disso, todas as etapas para elaboração do plano, bem 
como o quadro de acompanhamento de objetivos e metas podem (e devem) 
ser revistas e redirecionadas periodicamente, a fim de se ajustarem as novas 
situações. 
Fazer o controle de resultados e rever e redirecionar as metas, além de ser 
persistente é uma atitude fundamental para atingir seus objetivos definidos no 
plano de marketing pessoal. 
No final de todo este processo, e de acordo com os resultados obtidos e o 
sucesso alcançado nas suas metas, a sua realização pessoal e profissional, é 
fundamental. O controle de resultados e a avaliação das ações ajudam a 
reformular as metas e a criação de novos objetivos. 
Assim, os resultados que ainda não foram conseguidos podem então estar 
mais próximos com o acumular da experiência e a conquista de uma nova 
visão estratégica. 
 
14 
 
Módulo 4: 
A embalagem do produto chamado “você” 
Existe um princípio no marketing promocional que diz o seguinte: Um produto 
bem embalado terá maior visibilidade e capacidade de atração em relação a 
outro mal embalado. Mesmo que a qualidade de ambos seja a mesma, o 
cliente não está vendo a qualidade, a não ser que ele já conheça o produto em 
questão. 
O mesmo ocorre com o indivíduo. Se o currículo não estiver bem elaborado, se 
a aparência pessoal e a forma de se vestir não estiverem adequadas à 
ocasião, é muito provável que não terá a oportunidade de demonstrar sua 
competência. 
Todas as pessoas têm uma imagem pessoal. Ela representa o conjunto de 
qualidades no qual as pessoas se identificam com você; quer seja seu estilo de 
se vestir, seu penteado, seu senso de humor etc. Portanto, este conjunto de 
particularidades forma nas outras pessoas uma imagem mental de você. A 
marca pessoal é diferenciada de pessoa a pessoa. 
Imagem 
Cuide com carinho de você, da sua imagem! 
Veja algumas informações importantes relacionadas à sua postura no dia a dia. 
Os cuidados elencados representam diretamente a imagem da “sua marca”. 
Roupa 
O estilo de se vestir é tangível e visualizado pelas pessoas. É importante que 
se destaque da coletividade. Escolha sempre roupas que melhor combinem 
com você, que reflitam sua personalidade. Para cada ambiente, trajes e aces-
sórios apropriados. 
Roupas discretas e de bom gosto, por exemplo, um bom terno ou tailler é a 
melhor recomendação para o dia a dia no trabalho. Não exagere em cores 
chamativas. Dê sempre atenção ao conforto e a praticidade. 
 
15 
 
Aparência 
Os cuidados com a aparência são fundamentais: banho tomado, cabelo cor-
tado, unhas aparadas, dentes escovados, roupas passadas. 
São observações elementares, mas que não podem e não devem ser negli-
genciados. Estes cuidados representam o ponto de partida da construção de 
sua imagem. 
Acessórios 
Os acessórios, como anéis, correntes, relógios, brincos, pulseiras etc. são 
permitidos desde que utilizados de forma regrada. É importante acompanhar o 
bom senso da moda evitando sempre àqueles que causam impactos e 
chamam demais a atenção das outras pessoas. Dê atenção também ao uso de 
cosméticos. Em relação à maquiagem, use o bom senso e discrição 
harmonizados com a roupa e o ambiente. Não exagere no perfume. Há quem 
gosta de extrapolar neste item, e sua presença é percebida no ambiente pelo 
rastro de aromas ou odores que deixa no ar. 
Etiqueta 
Construir uma boa marca demanda estudo. Pense em você de forma especial 
e atente para a necessidade de adquirir conhecimentos de boas regras de 
etiqueta social. A capacidade de manter uma postura adequada, de acordo 
com o seu ambiente, dá a você a condição de competência, de preparação e 
de treinamento que certamente lhe serão positivas. Existem muitos conteúdos 
sobre esta questão na internet, além de bons livros a respeito do assunto. 
Postura 
A presença de uma pessoa em qualquer ambiente requer um comportamento 
adequado e educado. Se você relembrar situações vivenciadas, certamente vai 
lembrar-se de ter visto pessoas com comportamento inadequado e reprovável. 
Por isso, é fundamental você policiar e cuidar da postura. Evite sempre ficar 
com ombros arqueados, cabeça inclinada, tronco curvado etc. 
Vocabulário 
Ao falar, você já está naturalmente expondo sua imagem. A pronúncia correta 
das palavras significa e transmite imagem de uma pessoa culta e com boa 
formação. A leitura é fundamental para o enriquecimento do seu vocabulário. 
Portanto, tenha sempre o hábito de ler (dicionário, livros, revistas, jornais) para 
descobrir novas palavras, novas expressões, e assim ampliando o universo de 
palavras e aprimorando a forma de se expressar tanto na escrita quanto no 
falar. 
Veja alguns erros, infelizmente comuns, cometidos por falantes da língua 
portuguesa: 
16 
 
 
Cometer estes tipos de erros é o que basta para destruir toda a sua credibili-
dade. Lembre-se: nunca é tarde para aprender o nosso idioma de forma mais 
aprofundada para ganhar maior versatilidade na fala. 
De igual importância, vale lembrar que as mesmas preocupações e cuidados 
que você tem em relação à “fala”, deve-se ter com a escrita. Seguem algumas 
“pérolas” de ortografia ocorridas no Enem: 
“O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes”.“O Brasil é um país abastardo com um futuro promissório”. 
“ A Amazônia tem valor para o Brasil ilastimável” 
Saúde 
Os cuidados com a saúde é de fundamental importância. Aspectos saudáveis 
representam a exterioridade da sua imagem, porque, mais do que apenas 
parecer bem, constitui-se no elemento base para o processo de construção de 
uma boa marca pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Módulo 5: 
Textos de Abertura de Eventos 
Neste módulo, apresentamos exemplos de discursos de abertura de alguns 
eventos onde os alunos poderão representá-los e/ou criar novos textos de 
abertura. Nesse sentido, poderão simular a abertura de uma solenidade de um 
evento. 
Discurso de Abertura 
I Encontro Metropolitano de Educação Ambiental Martim-pescador 
Texto de abertura 
Em nome das Instituições Martim-Pescador, Projeto Apoema, Unisinos e 
Corsan, com muita honra e alegria, saudamos a todos os presentes. 
Estamos aqui, neste momento, unidos por diversos objetivos, mas dois deles 
merecem destaque que são: COMPARTILHAR E ACOLHER. 
Queremos compartilhar ideias, experiências, sonhos e ideais, e também 
queremos acolher a todos, para que possamos proporcionar esse 
compartilhamento. 
E é através desse acolhimento que pretendemos somar esforços e 
engrandecer as ações educacionais nas quais todos nós estamos envolvidos. 
Este encontro tem a intenção de construir um processo permanente de 
Educação Ambiental que permita e formação de uma grande Rede composta 
por pessoas e instituições que se dedicam à busca por uma vida melhor para 
todos. 
Queremos trazer à tona iniciativas de Educação Ambiental em diversos 
contextos, além dos educacionais. 
O logotipo do evento, traz esta reflexão. Expressa o olhar da ave Martim-
pescador (uma espécie bioindicadora de vida) sobre as grandes metrópoles, 
que crescem de forma insustentável e desenfreada sobre áreas ainda 
preservadas. Os cílios do Martim-pescador, na forma de pessoas, ilustram 
aqueles que já despertaram para a necessidade de ações que visem o 
crescimento ordenado e sustentável das cidades. Estes, entretanto, não 
conseguem, ainda, fechar um círculo de proteção. 
 
 
18 
 
Cerimonial de Posse da Ascon 
Abertura do evento. 
"Senhoras e Senhores, boa noite. 
O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Santa Maria e a Associação da 
Indústria da Construção Civil de Santa Maria querem manifestar imensa 
satisfação em poder contar com vossas presenças nesta cerimônia de posse 
das Diretorias Executivas para a gestão 1996 / 1998. 
A história nos relata que até o ano de 1930 o Brasil não tinha uma política 
demográfica definida, excentuando-se o incentivo à imigração, que visava a 
suprir demanda de mão-de-obra. Com o advento da industrialização, o 
incentivo à natalidade foi marcante. 
A necessidade de trabalhadores teve reflexos diretos inclusive no campo 
constitucional. A Carta Magna de 1934 trazia: "ao Estado cabe socorrer as 
famílias de prole numerosa". Já em 1937, defendia-se: "às famílias numerosas 
serão atribuídas compensações na proporção de seus encargos". Medidas 
como essas levaram a uma taxa de crescimento demográfico, nas décadas de 
50 e 60, na ordem anual de 3%. 
E aí veio o Regime Militar. Com a justificativa de que uma explosão 
populacional seria um grande obstáculo ao desenvolvimento proposto, 
alteraram-se radicalmente as políticas nessa área. Dando seguimento a 
recomendações do Fundo Monetário Internacional anos depois, o Brasil adotou 
uma ação anti-natalista. Pílulas, esterilização e outros métodos contraceptivos 
proliferaram. O resultado foi à redução gradativa do crescimento populacional, 
passando de uma média anual de 2,49% na década de 80 para 1,89% em 
1991, período do último Censo. 
Só que a situação caótica já estava instaurada. Num país de dimensões 
continentais, os problemas de habitação e saneamento, atinente ao setor aqui 
reunido, cresceram geometricamente. Se, de um lado, o Estado foi sensível às 
tendências globais da economia, manipulando taxas de natalidade, de outro 
descuidou do equilíbrio da ocupação do território nacional e do déficit 
habitacional. 
Dados de 1995 indicaram que esse déficit ultrapassava 5,6 milhões de 
moradias, o que exigia uma aporte imediato de R$ 70 bilhões (equivalendo a 
10% do PIB brasileiro). Traduzindo, significaria R$ 3,5 bilhões por ano nos 
próximos 20 anos. 
Mas, como os associados das entidades anfitriãs desse evento sempre estão 
abertos à aprendizagem contínua e ao intercâmbio com seus parceiros de 
mercado, não podemos nos entregar às lamentações. E é justamente com 
atitudes firmes e bastante criativas que o mercado construtor santa-mariense 
vêm superando as dificuldades inerentes ao uma etapa de adaptações na 
economia e na cultura do povo brasileiro. É com investimento em pesquisa, é 
19 
 
com o comprometimento e a valorização consequente dos funcionários, é com 
parcerias inéditas com empresas fornecedoras, é com ajuste de custos e uma 
nova formatação de preços para o mercado consumidor. 
Nesse espírito de luta permanente, de reconhecimento à força da contribuição 
individual para o interesse coletivo que sustenta o associativismo e as relações 
sindicais, que damos início efetivo à esta cerimônia. 
O Sinduscon/Santa Maria e a ASCON/Santa Maria têm orgulho de fazer parte 
deste país, deste estado e desta cidade. Têm orgulho de ter o prestígio e apoio 
de todos vocês. 
Compõem a mesa principal desta cerimônia: 
• Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça da República Federativa do Brasil; 
Advogado Nelson Jobim 
• Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de Santa Maria; Médico José 
Haidar Farret 
Ilustríssimo Senhor Presidente do Sinduscon/SM e ASCON/SM e anfitrião 
desta • cerimônia; Engenheiro Hélvio Jobim Filho 
• Em representação ao Excelentíssimo Senhor Reitor da Universidade Federal 
de Santa Maria, Professor Odilon Marcuzzo do Canto, o senhor Vice-Reitor da 
instituição; Professor Adalberto Brum Siqueira; 
• Excelentíssima Senhora Juíza-Diretora do Fórum da Comarca de Santa 
Maria; Dr.Vera Lúcia Deboni; 
• Ilustríssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Santa 
Maria; Engenheiro José Luiz Coden; 
• Em representação ao ilustríssimo senhor Presidente da Federação das 
Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, Dagoberto de Lima Godoy, o 
Senhor Vice-Presidente do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do 
Sul; Otomar Vontobel. 
Gostaríamos também de agradecer a participação das seguintes autoridades: 
De Santa Maria: 
• Nilza Zampieri, diretora do Centro de Tecnologia da Universidade Federal de 
Santa Maria; 
• Antônio Carlos Freitas Valle de Lemos, diretor do Centro de Ciências Sociais 
e Humanas da Universidade Federal de Santa Maria; 
• Luiz Carlos Brum, subdelegado do Trabalho; 
20 
 
• Ervandil Ilha Cardozo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria 
da Construção e do Mobiliário; 
• Pedro Stangarlin, coordenador do Fórum de Entidades Empresariais; 
• José Roberto Denardim, presidente da Câmara de Comércio e Indústria; 
• Álvaro Borges Soares, diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem 
Industrial; 
• Vereador Abdo Mottecy. 
 
De outros municípios: 
• Sérgio Pegoraro, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do 
Rio Grande do Sul; 
• Carlos Torres Formoso, diretor do Núcleo Orientado para Inovação da 
Edificação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 
• Olavo Ferreira da Silva Filho, em representação à Fundacentro; 
• Roberto Cervo e Airton Ferreira, em representação à Associação Comercial e 
Industrial de Faxinal do Soturno. 
Evidenciando a parceria necessária para o desenvolvimento da cidade, estão 
aqui também representados os seguintes órgãos e entidades: 
• Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pelotas; 
• Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de 
Imóveis Residenciais e Comerciais de Santa Maria; 
• Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétricode 
Santa Maria; 
• Associação de Jovens Empresários de Santa Maria; 
• Fundação Regional de Economia; 
• Associação Rural de Santa Maria; 
• Associação de Defesa do Consumidor; 
• Os representantes de empresas associadas do Sinduscon/SM e da ASCON e 
demais empresas de todos os segmentos produtivos locais. 
• Os representantes dos veículos de comunicação de Santa Maria presentes. 
21 
 
Dando início à solenidade, convidamos o engenheiro Hélvio Jobim Filho a fazer 
suas considerações enquanto presidente da ASCON no período 1995-1996, e 
através de seu pronunciamento, já na qualidade de presidente eleito do 
Sinduscon/SM e Ascon para o biênio 1996- 1998:" 
Pronunciamento do Sr. Hélvio 
Declara-se também empossados nesta data os seguintes vice-presidentes, 
com nominata coincidente para ambas as entidades: 
• Vice-presidente de Administração e Finanças: Contabilista Selvino Stradioto; 
• Vice-presidente da Indústria Imobiliária: Eng.Carlos Humberto Becker; 
• Vice-presidente da Qualidade e Produtividade: Eng.Alexandre Cortez; 
• Vice-presidente de Recursos Humanos: Eng. Júlio Rasquin. 
• Igualmente assumem o Conselho Fiscal, como titulares: 
• Engenheiro Ademir Pozzobon; 
• Engenheiro João Carlos Franciscatto; 
• Engenheiro João Francisco Carvalho. 
Passamos neste momento às manifestações do excelentíssimo senhor Prefeito 
Municipal de Santa Maria, médico José Haidar Farret: 
Pronunciamento Farret 
Dando encerramento à solenidade de posse da Diretoria Executiva do 
Sindicato da Indústria da Construção Civil de Santa Maria e da Associação da 
Indústria da Construção Civil de Santa Maria, teremos a honra de ouvir as 
palavras do Ministro da Justiça da República Federativa do Brasil, Nelson 
Jobim: 
Pronunciamento Nelson 
 
Completando, então, o cunho integratório desta noite, convidamos os 
presentes para passar ao buffet do jantar, que está situado na sala à esquerda 
da entrada deste Salão. Teremos ainda a agradável companhia do reconhecido 
músico e compositor Renato Miraihl. 
Obrigado pela atenção, um bom jantar, uma boa noite e até 1998, na 
perpetuação deste exemplar trabalho das entidades representativas da 
construção civil gaúcha. 
 
E agora? 
Que tal uma simulação de uma abertura de um evento, seja para eventos 
ou não. Use de criatividade! 
22 
 
Módulo 6: Script (Roteiro de Eventos) 
Como fazer um script eficaz 
Um script eficaz exige muito mais do seu autor do que apenas passar as 
informações que o cliente precisa saber sobre o produto. Mas, você sabe como 
construir um? 
No mundo atual, prender a atenção de uma pessoa do outro lado da linha é 
uma missão cada vez mais difícil e para isso as empresas de contact 
center têm se preparado. 
Aquele texto robotizado que parece ser proclamado por uma máquina, e que 
não está aberto a perguntas ou interrupções, ficou no passado. O diretor de 
clientes da empresa Atenta, Flávio Henrique Ribeiro diz que os roteiros das 
operações são feitos em conjunto com o cliente, buscando aperfeiçoar o 
atendimento. “A empresa se dedica a conhecer a fundo cada operação. 
Procuramos desenvolver linhas de argumentação para evitar a robotização no 
atendimento”, afirma Ribeiro. 
Apesar desse engajamento entre empresa e cliente, o diretor ressalta que é 
necessário certificar-se de que o operador está no ambiente certo. Cada 
pessoa tem um perfil diferente e não há roteiro que faça um especialista em 
atendimento vender produtos com a máxima eficácia. “De nada adiantaria ter a 
melhor tecnologia e os melhores processos se não contássemos com as 
pessoas certas no lugar certo”, afirma o diretor da Atento. 
Nem todas as operações precisam seguir o script à risca. Atendimento de 
cobrança, por exemplo, dá uma margem de negociação para o operador que 
tem a missão de recuperar valores para a instituição credora. “É importante 
criar linhas de raciocínio, pois seguir apenas o roteiro não garante um 
atendimento com excelência”, afirma Ribeiro. 
Script atrelado a treinamento é receita de sucesso! 
Além de um bom suporte para o atendimento, o operador precisa de um bom 
preparo. Muitas empresas investem em treinamentos iniciais e reciclagens 
periódicas como medida para garantir um atendimento excelente. 
Os cinco passos para um script assertivo: 
1. Esqueça a robotização – O script deve ser um roteiro de ligação, não um 
texto a ser proclamado. Dê subsídios para que o operador possa conduzir o 
contato de forma atraente. Não o engesse com um roteiro de mão única; 
2. Dê espaço para o cliente – Cada vez mais os clientes querem ter voz ativa. 
Saliente nos scripts e roteiros que o operador pode e deve dar espaço para que 
o cliente exponha suas dúvidas, sugestões ou insatisfações; 
23 
 
3. Reciclagens periódicas – Só a divulgação do texto pode não surtir o efeito 
desejado. Realize reciclagens e reuniões de entendimento sempre que surgir 
algum processo novo que exija nova condução do contato; 
4. Operador certo no lugar certo – Trace o perfil do operador antes de 
colocá-lo no atendimento. Certifique-se de que o profissional está alocado na 
operação certa; 
5. Acesso fácil – Facilite a localização do script no Book Info da operação. 
Crie caminhos lógicos que façam com o que operador localize a informação 
certa para cada caso. Publicado em 11/08/2010 por Paulo Gratão 
Modelo de roteiro (script) de solenidade de posse 
Solenidade de posse do diretor-geral do campus _______ data – horário – local 
– 
Senhoras e Senhores, boa noite! 
Estamos dando início à solenidade de posse do diretor geral do campus 
______ do Instituto Federal de _______. 
Convidamos para compor a mesa de autoridades: 
1. O Magnífico Reitor do Instituto Federal de _, Professor_ 
2. Prefeito Municipal de ____, Senhor. ______ 
3. Diretor- geral do campus __, Professor _ (atual diretor) 
4. O professor ______ (que está tomando posse) 
Convidamos os presentes para acompanharmos a execução do hino nacional 
brasileiro. Destacamos a presença das seguintes autoridades: 
____________________________________________. 
Agradecemos e Registramos a Presença de Chefes de Departamento, 
Coordenadores, Docentes, Acadêmicos, Técnicos e Discentes do Campus 
_______ e da Comunidade em Geral. 
Convidamos a fazer uso da palavra o Diretor-Geral do Campus _______, 
Professor _____ (Atual Diretor) 
Passamos à Leitura e à Assinatura do Termo de posse do novo Diretor do 
Campus ______ (Fazer Leitura do Termo de Posse) 
O Reitor do Instituto Federal _____ empossa, nesta data, o ________ 
nomeado para exercer a função de Diretor Geral do Campus _____ do Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia______, Com o Ato Publicado no 
Diário Oficial da União nos dias ___ de _____ de dois mil e _____. 
24 
 
Para constar foi lavrado o presente Termo que o Reitor assina com o 
Nomeado. 
Nesse momento, convidamos para assinar o termo de posse: 
O Reitor do Instituto Federal _____, ______(nome); (o reitor assina) 
E o Diretor-geral do Campus _____ do Instituto Federal ______, _____ (o 
diretor assina) 
(leitura do currículo resumido do novo diretor) 
Convidamos para o discurso de posse, o diretor geral do campus ____, 
professor____. 
Convidamos o magnífico reitor, Prof. ____ para o discurso de encerramento da 
presente solenidade. 
(Se tiver) convidamos todos para uma recepção alusiva à posse do diretor-
geral do campus______. 
Agradecemos a presença de todos. Tenham uma boa noite! 
(conforme o horário de término da solenidade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Módulo 7: 
Adequação do Vestuário ao Evento 
É comum, em algumas ocasiões, não se dar importância ao assunto vestir de 
acordo com a ocasião. Há até quem diga: “Quem gosta de mim deve me 
receber como eu sou e não como eu estou”. Atitude errada. Em todas as 
ocasiões, durante o dia ou à noite, devemos nos vestir de acordo com o 
evento. Eis alguns aspectos a serem levados em consideração: 
• Quem determina o traje é o anfitrião, tanto para eventos sociaiscomo 
profissionais, esportivos ou culturais; 
• O traje é determinado de acordo com o tipo de evento, seu objetivo, tipo de 
serviço, local, clima da região e, principalmente, horário da cerimônia; 
• Todos estes quesitos devem ser avaliados em conjunto, não separadamente. 
Mesmo que o traje não esteja determinado no convite, a escolha deve levar em 
consideração os aspectos citados acima; 
• Em caso de dúvida, é adequado ligar para o local do evento e perguntar qual 
é o traje; esta atitude é preferível, pois demonstra interesse, prestigiando os 
anfitriões; 
• No convite, deve-se procurar sempre colocar o tipo de traje, pois o 
discernimento e o óbvio nem sempre ocorrem; 
• Hoje em dia, é comum o aluguel de roupas, o que facilita a assertividade; 
Ao lidar com pessoas, relacionamo-nos com a linguagem comum a todos – a 
comunicação. Quanto mais informadas, mas as pessoas se comportam 
adequadamente. O importante é que o convidado se sinta bem no evento, 
comportando-se como o previsto pelos anfitriões. 
O traje ideal 
A categoria mais sofisticada do guarda roupa exige planejamento. Esse tipo de 
traje é sempre o início de uma noite de glamour e sofisticação. Tudo deve ser 
muito bem planejado, experimentado, escolhido e até ensaiado. 
BLACK TIE, GALA OU RIGOR 
Para eles: smoking preto, gravata borboleta e faixa na cintura, camisa branca, 
sapatos e meias pretas: 
26 
 
 
Para elas: os vestidos são obrigatoriamente longos, em tecidos nobres e com 
aplicação de brilhos. Evite as bijuterias e aposte em joias. 
 
FASHION 
Essa nova categoria atende ao público alternativo, que quer se produzir sem 
deixar de lado tendências e lançamentos. É especial para raves, desfiles e 
encontros de moda. A criatividade individual é o que conta para determinar o 
traje. 
27 
 
ESPORTE 
Mais simples e informal, é a roupa ideal para almoço e festas diurnas, como 
aniversários infantis e churrascos. 
Para elas: calças de tecido, tops, vestido de algodão, peças em jeans e 
jaquetas retas. Nos pés, sandálias e chinelos rasteiras e mocassins. 
 
Para eles: calças de brim, veludo ou sarja (de cores vivas ou cáqui), camisas, 
camisetas lisas e com gola polo malha e jaquetas. 
 
28 
 
ESPORTE FINO OU PASSEIO 
Essa é a proposta para festas que exigem um pouco de formalidade, mas sem 
muito requinte. É o caso de formaturas, casamentos, durante o dia, concertos, 
peças de teatro e aniversários formais. 
Para elas: vestidos na altura do joelho, em malha ou linho, tailleur, calças com 
tops estruturados ou túnicas. Acessórios e sapatos, podem ser esportivos, 
incrementados com bijuterias discretas. Evitar brilhos e bordados. 
 
Para eles: calças de sarja com camisas, jaquetas ou blazers esportivos. Não é 
necessário gravata. 
 
29 
 
PASSEIO COMPLETO, ALTO ESPORTE, SOCIAL OU COQUETEL 
A maioria das festas de fim de ano que exigem formalidade pede esse traje. É 
o caso de casamentos à noite, jantares refinados e comemorações elegantes. 
Para elas: vestidos e conjuntos de saia e blusa de seda, musseline, cetim ou 
crepe. Ouse com fendas ou decotes, sapatos e sandálias de salto alto e fino. 
Evite os saltos plataforma e Anabela. Nesse caso, as bolsas devem ser 
menores e os casacos substituídos por xales, estolas e mantas. Equilibre os 
brilhos e bordados. 
 
Para eles: o terno deve ser completo, em tons escuros ou discretos, e sempre 
com gravata. A cor do cinto e das meias devem seguir o tom dos sapatos. 
 
30 
 
Módulo 8: 
Uso dos Microfones e Recursos Audiovisuais 
Como usar o microfone 
Seria difícil imaginar os dias de hoje sem a presença do microfone. Sua 
utilidade é incontestável. Ele permite que a comunicação do orador seja mais 
natural e espontânea, possibilitando falar a grandes plateias da mesma forma 
como se conversa com uma ou duas pessoas. 
Mesmo possuindo todas essas qualidades, o microfone, muitas vezes, é visto 
como um terrível inimigo, chegando a provocar pânico em determinados 
oradores, principalmente naqueles menos habituados com a tribuna. Isso 
ocorre por não se observar certos procedimentos elementares, mas de capital 
importância a uma boa apresentação. Vejamos, de forma resumida, o que deve 
ser feito para o bom uso do microfone: 
Microfone de lapela 
Este tipo de microfone praticamente não apresenta grandes problemas quanto 
à sua utilização; ele é preso na roupa por uma presilha tipo "jacaré", de fácil 
manuseio. É muito útil quando se pretende liberdade de movimentos na 
tribuna. Para usá-lo bem, basta atentar aos itens que passaremos a comentar. 
a) Ao colocá-lo na lapela, na gravata ou na blusa, procure deixá-lo na altura da 
parte superior do peito, pois ele possui boa sensibilidade e a essa distância 
poderá captar a voz com perfeição. 
b) Enquanto estiver falando, não mexa no fio. É comum observar oradores 
segurando, enrolando, ou torcendo o fio do microfone. Já presenciamos casos 
que se mostraram cômicos; em um deles, sem perceber, o orador começou a 
enrolar o fio do microfone e, quando chegou ao final da apresentação, 
assustou-se ao verificar que esta com mais de dois metros de fio nas mãos. 
c) Outra precaução importante a ser tomada ao usar o microfone de lapela é a 
de não bater as mãos ou tocar no peito com força, próximo ao microfone, 
enquanto estiver falando, porque esses ruídos também são ampliados, 
prejudicando a concentração e o entendimento dos ouvintes. 
d) É perigoso fazer comentários alheios ao assunto tratado de qualquer 
microfone, porque sempre poderão ser ouvidos. No caso do microfone de 
lapela o problema passa a ser muito mais grave por causa da sua alta 
sensibilidade. Ele permite captar ruídos a uma considerável distância. Isto sem 
conta que, preso na roupa, sempre o acompanhará. 
e) Talvez não seja necessário fazer este tipo de comentário, mas como já 
presenciamos inúmeros ocorridos desagradáveis, vale a pena alertar o orador 
31 
 
para que não se esqueça de retirar o microfone quando terminar de falar e for 
sair da tribuna. 
Microfone de pedestal 
Este tipo de microfone exige maiores cuidados para sua melhor utilização. É 
um microfone mais comum e encontrável na maioria dos auditórios. Veja agora 
o que deverá fazer para evitar problemas e melhorar as condições de sua 
apresentação. 
a) Inicialmente verifique como funciona o mecanismo da haste onde o 
microfone se sustenta e se existe regulagem na parte superior onde ele é 
fixado. Treine esses movimentos, abaixando e levantando várias vezes a 
haste, observando atentamente todas as suas peculiaridades. Evidentemente 
essa tarefa deverá ser realizada bem antes do momento de se apresentar, de 
preferência sem a presença de nenhum ouvinte. Se isto não for possível, 
verifique a atuação dos outros oradores mais habituados com o local e como se 
comportam com o microfone que irá usar. 
b) Já familiarizado com o mecanismo de regulagem da altura, teste a 
sensibilidade do microfone para saber a que distância deverá falar. 
Normalmente a distância indicada é de dez a quinze centímetros, mas cada 
microfone possui características distintas e é prudente conhecê-las 
antecipadamente. Se durante o teste estiver acompanhado de um amigo ou 
conhecido, peça que ele fique no fundo da sala e diga qual a melhor distância e 
qual a altura ideal da sua voz. 
c) Ao acertar a altura do microfone, procure não deixar na frente do rosto, 
permitindo que o auditório veja o seu semblante. Deixe-o a um ou dois 
centímetros abaixo do queixo. 
d) Ao falar, não segure na haste e fale sempre olhando sobre o microfone; 
dessa forma o jato da voz será sempre captado: assim, quando falar com as 
pessoas localizadas nas extremidades da sala, ou sentadas à mesa que dirige 
a reunião, normalmente posicionada no sentido lateral, gire o corpo de tal 
maneira que possa sempre continuar falando com os olhos sobre o microfone. 
e) Fale, não grite isso mesmo, aja como se estivesse conversando com um 
pequeno grupo de amigos. Isso não quer dizer quedeverá falar baixinho, sem 
energia; ao contrário, transmita sua mensagem animadamente, com vibração, 
mas sem gritar. 
f) Se for preciso segurar o microfone com a mão para se movimentar na 
tribuna, o cuidado com o jato de voz deverá ser o mesmo; nesse caso não 
movimente a mão que segura o microfone e deixe-o sempre à mesma 
distância. 
 
 
32 
 
Microfone de mesa 
O microfone de mesa requer os mesmo cuidados já mencionados, com a 
diferença de normalmente ser apoiado sobre uma haste flexível. Ao acertar a 
altura não vacile, faça-o com firmeza e só comece a falar quando tiver 
posicionado da maneira desejada. 
Se lhe oferecerem um microfone no momento de falar, antes de aceitar ou 
recusar, analise algumas condições do ambiente. Se os outros falaram sem 
microfone e se a sala não for muito ampla e permitir que a voz chegue até os 
últimos ouvintes, sem dificuldade, poderá recusá-lo. Se alguns oradores se 
apresentaram valendo-se do microfone, ou se sentir que o tamanho da sala e a 
acústica impedirão sua voz de chegar bem até os últimos elementos da plateia, 
o aceite. 
Se o microfone apresentar problemas e você perceber que eles persistirão, 
desligue-o e fale sem microfone. Não peça opinião a ninguém sobre essa 
atitude. A apresentação é sua e você é o responsável pelo seu bom 
desempenho. O microfone deve ajudar a exposição. Se, ao contrário, 
atrapalhar, é preferível ficar sem ele. 
Alguns cuidados com o microfone: 
- Nunca deixe que ele caia no chão, a cápsula do microfone é algo frágil, e se 
amassada, estraga a sonoridade do mesmo; 
 
- Evite tapar a capsula com as mãos, quando não estiver cantando, pois gera 
microfonia, e quando estiver cantando, atrapalha a articulação da fala; 
 
- Ajuste o som do microfone de forma que você se ouça, nem mais, nem 
menos, a fala deve ser livre, sem esforço para superar os instrumentos, se o 
microfone estiver baixo, você ficará cansado tentando aumentar o volume da 
voz. 
 
- Uso do microfone seja com pedestal, seguros na mão ou de lapela, a posição 
ideal para falar é 10 centímetros da boca, abaixo na direção do queixo. 
 
- Não se deve dirigir o olhar ao instrumento, exceto nos primeiros segundos da 
fala para posicionamento, ou na eventualidade de ter que virar o corpo para 
enxergar uma parte lateral da sua plateia. 
 
- Os pedestais são flexíveis e normalmente regulados com ajuda da equipe do 
evento. Se segurado com a mão, deve ser posicionado com a distância já 
referida, e deixado descansado junto com o braço em momentos breves de 
intervalo (quando alguém faz pergunta; quando outro orador responde a sua 
questão; quando há alguma interrupção qualquer), sempre cuidando o tremer 
do corpo e os gestos que não podem afastar o microfone da boca para não 
perder qualidade de som. 
 
33 
 
- Os sistemas de lapela são fixados por um técnico e basta o cuidado de não 
baixar o rosto por algum motivo, porque a maior proximidade com o aparelho 
ultrassensível aumenta consideravelmente o volume da voz. Com ele, 
comentários paralelos com outros oradores são impraticáveis. 
Para usar bem os recursos audiovisuais 
 
Esse diálogo não é apenas fruto de fantasia. Cada vez mais surgem exemplos 
de apresentações que valorizam tanto o visual, que acabam comprometendo a 
verdadeira razão de ser do evento - a mensagem. 
Os recursos visuais são importantes para que os ouvintes compreendam 
melhor a mensagem e guarde, mas informações por muito mais tempo. 
Quando utilizados de forma apropriada, facilitam a boa ordenação da 
mensagem e permitem ao orador apresentar as informações em sequência 
coerente e destacar os tópicos mais relevantes da exposição. 
Alguns estudos mostram que, se transmitirmos a mensagem apenas 
verbalmente, depois de três dias os ouvintes irão se lembrar de apenas de 10% 
do que falamos. Entretanto, se essa mesma mensagem for apoiada por um 
recurso visual, no final do mesmo tempo os ouvintes se recordarão de 65% do 
que comunicamos. 
Fica claro, portanto, que o visual é extremamente importante para o sucesso de 
uma apresentação, mas se não for usado com critério pode fazer mais mal que 
bem. 
Tome cuidado, portanto, para não exagerar. O rápido desenvolvimento dos 
recursos audiovisuais pode produzir uma perigosa armadilha para os 
palestrantes afoitos, novidadeiros e desavisados. 
Existem pessoas que, durante suas apresentações, usam material de apoio tão 
sofisticado que dão a impressão de terem sido planejadas para fazer 
demonstrações de equipamentos e programas de computação gráfica. 
34 
 
Os palestrantes se valem de todos os sons, cores, movimentos e tipos de 
imagens que conseguem lançar mão. São exposições tão espetaculares que 
no final fica difícil até lembrar do conteúdo da mensagem. 
Quando você consegue se concentrar na sequência do raciocínio, surge um 
raio colorido, acompanhado de um som com todos os decibéis disponíveis que 
desvia o pensamento e dispersa a atenção. 
Por isso, atualize-se, acompanhe as novidades, mas seja cauteloso. Lembre-se 
de que numa apresentação o mais importante é o palestrante, o papel dos 
visuais deverá ser sempre de apoio. 
Observe também que tipo de equipamento irá utilizar, pois a sua imagem 
profissional poderá começar a ser medida pelo tipo de recurso que lançar mão. 
Não ficaria bem, por exemplo, um executivo de uma grande empresa fazer a 
apresentação de um produto, que pretende ser revolucionário, usando um 
velho retroprojetor como apoio. 
Lembre-se sempre de que um visual eficiente deve atender a três objetivos 
principais: 
• Destacar as informações importantes; 
• Facilitar o acompanhamento do raciocínio; 
• Possibilitar a lembrança do assunto por tempo mais prolongado. 
Ao produzir uma apresentação faça sempre essa pergunta: o visual está 
atendendo a esses três objetivos? Se a resposta for positiva, use-o sem receio. 
Entretanto, se a resposta para um dos itens não for afirmativa, comece a 
desconfiar da utilidade dele e prepare-se para meter a tesoura e eliminá-lo. 
Você não deverá usar um visual como recurso de apoio se ele servir apenas 
como ilustração para tornar a exposição mais atraente, se substituir 
informações que poderiam ser transmitidas verbalmente, se for para ser 
seguido como simples roteiro ou, o que é pior, se for para imitar outros 
palestrantes que sempre se apoiam em recursos visuais. 
Deixe-o de lado também se o custo e o tempo de preparação não puderem ser 
justificados pelos resultados pretendidos. 
DEZ REGRAS BÁSICAS PARA PRODUZIR UM BOM VISUAL: 
1. Coloque um título 
2. Faça legendas 
3. Escreva com letras legíveis 
4. Limite a quantidade de tamanhos de letras 
35 
 
5. Crie frases curtas 
6. Use poucas linhas 
7. Use cores 
8. Apresente apenas uma ideia em cada visual 
9. Utilize apenas uma ilustração em cada visual 
10. Retire tudo o que for dispensável ou incompatível com a mensagem 
Para usar bem o visual e manter um bom contato com os ouvintes você poderá 
obedecer à seguinte sequência: 
• Avise que vai projetar determinada informação; 
• Projete; 
• Olhe para tela como indicação para onde os ouvintes deverão olhar; 
• Comente em uma ou duas frases sobre a importância ou a característica da 
informação projetada; 
• Desenvolva a exposição; 
Observando essa ordem você fará com que o visual seja um ótimo apoio e não 
irá se escravizar a ele. 
ATENÇÃO! 
Evite números quebrados; 
Arredonde as cifras para facilitar a visualização; 
Ao preparar o visual prefira escrever 10 mil no lugar de 10.000; 
Use cores contrastantes; 
Apenas três ou quatro cores podem ser suficientes. 
 
 
 
 
 
36 
 
Módulo 9: 
Comunicação na Dimensão Vocal: Técnicas de Oratória 
“Comunicação significa ‘estar em relação com’. Representa a ação de pôr em 
comum, de compartilhar as nossas ideias, os nossos sentimentos, as nossas 
atitudes. Nesse sentido, identifica-se com o processo social básico: a interação. 
É uma troca de experiências socialmente significativas; é um esforço para a 
convergênciade perspectivas, a reciprocidade de pontos de vista e implica, 
dessa forma, certo grau de ação conjugada ou cooperação” (E. Menezes) 
A comunicação é um conceito amplo, mas pode ser entendido como o 
processo pelo qual ideias e sentimentos se transitem de indivíduo para 
indivíduo, tornando possível a interação social. 
O processo de comunicação pode ser descrito da seguinte maneira: 
O EMISSOR envia uma MENSAGEM, por meio de um CANAL, para o 
RECEPTOR, que o decodifica e retorna ao EMISSOR outra mensagem, o 
FEEDBACK, que realimenta o ciclo. 
COMUNICAÇÃO NO ORAL 
A comunicação oral utiliza o código da fala e está baseada na voz e no 
emprego de símbolos nas palavras que formam uma língua. Existem variações 
na fala provenientes da origem, região, idade, classe social, mas ela sempre 
ocorre dentro de uma esfera comum que permite a compreensão das pessoas 
envolvidas. A fala possui ainda uma série de recursos auxiliares que facilitam a 
sua compreensão, como os gestos, as expressões e o tom de voz. 
Ocorrem muitas alterações durante o processo de transmissão de uma 
mensagem falada. Um excelente exemplo que permite comprovar essa 
afirmação é a brincadeira do telefone sem fio, na qual uma mensagem é 
transmitida em voz baixa para uma pessoa, que a transmite a outra e assim 
sucessivamente até chegar à última pessoa de um grupo, que diz em voz alta. 
Verifica-se, então, que o que foi dito é completamente diferente da mensagem 
original, podendo haver troca de palavras, mudança de sentido, diminuição ou 
acréscimo de informações. Tais alterações também acontecem em todos os 
processos de comunicação na vida diária. 
Elementos da comunicação oral 
• Linguagem: 
A linguagem pode ser formal ou informal. A informal é utilizada no ambiente 
familiar, tem conotação afetiva e supõe intimidade com o interlocutor. Na vida 
profissional, emprega-se a linguagem formal, mais neutra e adequada ao 
contexto. Atenção: utilizar de linguagem formal não significa falar de modo 
elaborado, ao contrário, deve-se falar de modo educado, mas simples. 
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Quanto ao vocabulário, deve-se ter cuidado de empregar as palavras com 
exatidão. A linguagem ideal deve ser simples, aquela que emprega o termo 
mais conhecido e o sinônimo mais comum. Devem-se evitar os termos 
técnicos, restritos aos profissionais da área, mas, se sua utilização for 
inevitável, deve-se explicar o sentido em seguida. Na comunicação profissional, 
também não se usam gírias, siglas, jargões ou termos afetuosos. 
Outro aspecto que merece cuidado são os modismos e os vícios de linguagem. 
Alguns termos e expressões penetram a língua diária e são usados com 
insistência durante algum tempo, geralmente com sentido equivocado. 
Passada a “moda”, passa a ser mal vistos e tornam-se motivos de deboche. É 
o caso da expressão “a nível de”, muito utilizada e que hoje é bastante visada 
como demonstração de ignorância. 
Os vícios de linguagem, em geral, substituem a ausência do vocabulário. São 
particularmente incômodos ao interlocutor de demonstram insegurança. 
Expressões repetidas como né, tá, entende, então, no final das frases, ou 
longas pausas durante a conversa comprometem a comunicação. 
Segue algumas recomendações quem tornam a comunicação oral mais 
eficiente: 
ATENÇÃO AO UTILIZAR! 
• Verbos no condicional: 
Eu poderia ajudá-lo? (Diga: Eu posso ajudá-lo?) 
Quem gostaria de falar? (Diga: Quem deseja falar?) 
• Verbos no gerúndio: 
Vou estar verificando a situação. (Diga: Vou verificar a situação.) 
• Expressões que demonstrem insegurança: 
Eu acho / eu penso / talvez / não tenho certeza / etc. 
• Expressões e termos negativos: 
Não é possível / problema / difícil / dificuldade / etc. 
• Tratamento íntimo: 
Querida / meu bem /minha filha / etc. 
• Diminutivos: 
Perguntinha / reuniãozinha / Um minutinho (Diga: Um momento). 
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PROCURAR UTILIZAR! 
• Expressões que transitem confiança: 
Tenho certeza de... / Posso afirmar que... 
• Expressões que demonstrem empatia: 
Entendo / Compreendo / O senhor tem razão. 
IMPORTANTE! 
• Clareza: 
Uma comunicação eficiente é caracterizada pela clareza. Quanto mais clara for 
uma mensagem, maior a possibilidade de compreensão do interlocutor. 
Para transmitir didaticamente uma mensagem e facilitar sua compreensão, é 
necessário garantir que o assunto tenha introdução, desenvolvimento 
adequado e finalização. Quando uma etapa é desconsiderada, surge uma 
sensação de incomodo, gera dúvida e revela insegurança. 
Pode haver falta de clareza quando o emissor: 
>Inicia a transmissão de uma mensagem supondo que o interlocutor esteja 
inteirado de um assunto anterior ao tema em questão, mas que, na verdade, o 
interlocutor desconhece; 
>Não fornece elementos suficientes para a compreensão da mensagem; 
>Não conclui um assunto supondo que a conclusão esteja subentendida. 
• Precisão: 
Para transmitir corretamente uma mensagem, é necessário observar a exatidão 
dos termos utilizados, pois cada palavra possui um significado específico e 
ainda pode variar conforme o contexto em que está sendo empregada. 
Algumas palavras e expressões comprometem a precisão, como por exemplo, 
termos poucos definidos – mais ou menos, aproximadamente, mais tarde – ou 
expressões que revelam incerteza – talvez, eu acho, pode ser. 
Deve-se evitar o uso de frase com duplo sentido. Exemplo: Ela guardou os 
livros encontrados na estante. 
• Objetividade: 
Uma comunicação eficiente deve ser direta, sem rodeios e garantir que seja 
transmitida a informação principal. Deve-se ir direto ao ponto desejado, 
evitando-se afastar-se da ideia central ou incluir detalhes. Para isso, selecione 
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as informações essenciais e estruture a mensagem, destacando os aspectos 
relevantes. No entanto, não se deve omitir ou abreviar nada que modifique o 
conteúdo ou prejudique o sentido. É importante falar somente o necessário, o 
que não significa abreviar a mensagem. 
Existe ainda uma confusão entre objetividade e falta de gentileza. Ser objetivo 
não significa ser grosseiro, pois para ir direto ao essencial não preciso abrir 
mão do tratamento cortês e educado. • 
• Qualidade da fala: 
A qualidade da fala é primordial na comunicação oral. É fundamental observar 
todos os aspectos que interferem na qualidade da fala. São eles: 
Dicção e pronúncia: Cada palavra deve ser pronunciada completamente, 
atentando-se para não cortar o final ou emenda-la na palavra seguinte. Por fim, 
é preciso verificar a pronúncia correta de cada palavra, para não gerar dúvida 
ou causar incômodo ao receptor. 
Ritmo: O ritmo adequado transmite firmeza e demonstra segurança. É 
importante falar pausadamente e manter uma velocidade uniforme, nem lenta, 
nem muito rápida, pois as duas formas atrapalham a compreensão. Encontre 
um ritmo intermediário e agradável. Deve-se estar atento para não confundir 
agilidade com aceleração da fala, priorizando a qualidade da transmissão da 
mensagem e não o tempo. 
• Timbre: Muitas vezes, um timbre de voz inadequado pode comprometer todo 
o processo de comunicação. Observar a sonoridade da fala e encontrar o 
timbre adequado ao tipo de voz e à atividade profissional contribui para que a 
mensagem seja mais bem recebida pelo interlocutor, atenuando possíveis 
incômodos de difícil identificação. Deve-se optar por um timbre também 
intermediário, nem muito agudo, nem muito grave e utilizar as variações 
adequadas para cada momento da fala. 
• Volume: Um volume mal ajustado é frequentemente responsável por 
problemas na comunicação oral. O uso de um volume muito alto causa irritação 
e pode transmitir agressividade; já um volume muito baixo faz com que seja 
necessário um esforço maior para ouvir e desloca o foco da atenção para a 
compreensão da mensagem. É extremamente importante não alterar o volume 
de voz, mesmo diante de uma negativa ou alteração do interlocutor. 
• Entonação: Este é o aspecto crucial da comunicação oral. É o tom 
empregado na fala que demostra a

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