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RDR - USO DA FORÇA 
 
(1) FORÇA 
Força enquanto imposição da vontade ou 
coercitividade é a definição, para a atividade 
policial, que traz melhor entendimento para o 
emprego da força pelos agentes de segurança 
pública. 
(2) INSTITUIÇÕES POLICIAIS 
São responsáveis pela polícia ostensiva, pela 
preservação da ordem pública, e pela garantia de 
convivência harmônica para que todas as 
relações sociais possam se desenvolver de forma 
simétrica com o ordenamento jurídico vigente. 
(3) ESTADO 
Exerce o poder de controle social através de suas 
instituições policiais 
(4) USO DA FORÇA / POLÍCIA MILITAR 
Forma de seus agentes imporem o cumprimento 
da lei, a preservação da ordem pública e a 
integridade física dos envolvidos em uma 
intervenção Policial Militar específica. (5) MONOPÓLIO DO USO DA FORÇA 
As Polícias Militares são as responsáveis para que 
a previsão legal seja seguida por toda sociedade, 
são as únicas instituições que existem em todos 
os municípios brasileiros. 
A polícia militar tem condições de atuar de forma 
arbitral nos conflitos sociais inibindo a atuação 
criminal, intervindo em conflitos entre indivíduos, 
prestando socorro e servido de assistência a 
quem quer que recorra a elas. 
(6) TÉCNICAS/TECNOLOGIAS DE FORÇA LEGÍTIMA 
- Dissuasão através da presença policial; 
- Verbalização nos vários contatos com solicitantes, 
vítimas e envolvidos em ocorrência; 
- Técnicas de contato para impor o acatamento das 
ordens; 
- Técnicas de imobilização e de defesa pessoal policial; 
- Contenção de agressores; 
- Tecnologias físicas, químicas, biológicas e de impacto 
psicológico; 
- Força potencialmente letal através da arma de fogo 
(em último caso) 
(7) PRINCÍPIOS PARA 
USO DA FORÇA (PNRL) 
(Lei 13.060) 
PROPORCIONALIDADE 
NECESSIDADE 
RAZOABILIDADE 
LEGALIDADE 
(8) PRINCÍPIOS PARA 
USO DA FORÇA 
(outras normas) 
CONVENIÊNCIA 
ÉTICA 
(9) FORÇA 
Toda INTERVENÇÃO 
COMPULSÓRIA sobre um 
indivíduo ou grupo de 
indivíduos, REDUZINDO 
OU ELIMINANDO SUA 
CAPACIDADE DE 
AUTODECISÃO. 
(10) NÍVEL DE FORÇA 
Cada um dos níveis 
que a força pode ser 
empregada, desde a 
simples presença até o 
emprego da arma de 
fogo. 
(11) USO PROPORCIONAL DA FORÇA 
Seleção adequada de opções de força em resposta ao 
nível de submissão do oponente a ser controlado. 
(13) NECESSIDADE 
Observação se o emprego da força é imperioso, 
SE NÃO HÁ OUTRO MEIO, MENOS DANOSO, que 
possa ser empregado atingindo o objetivo com 
mesma eficácia. 
(12) LEGALIDADE: Observação das normas legais 
vigentes no Estado. 
(14) 
PROPORCIONALIDADE 
Verificação se o nível 
da força empregado é 
o MÍNIMO EXIGIDO 
para a situação e está 
sendo usado na 
MEDIDA ADEQUADA 
para atingir o objetivo 
desejado. 
(15) CONVENIÊNCIA 
Verificação dos 
CUIDADOS MÍNIMOS 
para não tornar a ação 
mais danosa do que a 
omissão. Não significa 
que o agente de 
segurança deve se 
omitir, mas agir de modo 
que sua AÇÃO TENHA 
EFEITOS BENÉFICOS, e 
não maléficos. 
(16) ÉTICA 
Cautela para agir levando em conta a BOA FÉ e as 
EXIGÊNCIAS DA PROFISSÃO, e não por motivos 
sádicos ou para satisfazer a interesses pessoais. 
(18) MÍNIMO DANO 
É aquele PROPORCIONAL E RAZOÁVEL para submeter o 
agressor ou o resistente à determinação legal, encerrando-
se a ação com o alcance do resultado pretendido, primando 
sempre pela integridade física de todos os envolvidos 
através de atendimento médico que cada caso requerer. 
 
 (17) USO PROPORCIONAL DA FORÇA 
Outros termos: “uso progressivo da força”, “uso 
proporcional da força”, “uso diferenciado da 
força”, “uso seletivo da força”, entre outros. 
Definição: forma de empregar a força para 
alcançar um objetivo de atuação, com um 
RESULTADO ACEITÁVEL E ATRAVÉS DO MÍNIMO 
DANO a todas as partes envolvidas. 
(19) EMPREGO DA FORÇA 
Deve ser avaliado de forma que não seja empregada 
em excesso, trazendo conseqüências danosas para 
todas as partes envolvidas, e também não deve ser 
usada aquém do necessário de forma que não traga 
um resultado aceitável, ou que ainda gere uma 
necessidade de usar-se mais força em um momento 
subseqüente. 
(20) 
(21) NÍVEIS DE SUBMISSÃO 
NORMALIDADE 
COOPERAÇÃO 
RESISTÊNCIA PASSIVA 
 
RESISTÊNCIA ATIVA 
AGRESSÃO NÃO-LETAL 
AGRESSÃO LETAL 
(22) NÍVEIS USO DA FORÇA 
PRESENÇA 
VERBALIZAÇÃO 
TÉCNICAS MÃOS LIVRES 
INSTRUMENTOS DE BAIXO 
PORTENCIAL OFENSIVO 
INSTRUMENTOS DE MÉDIO 
POTENCIAL OFENSIVO 
INSTRUMENTOS DE MAIOR 
POTENCIAL OFENSIVO 
FORÇA POTENCIALMENTE LETAL 
(23) NORMALIDADE 
Situação ROTINEIRA, em que NÃO HÁ NECESSIDADE 
DE INTERVENÇÃO DIRETA dos agentes de segurança, 
em nenhuma situação específica. 
(24) COOPERAÇÃO 
O oponente é POSITIVO E SUBMISSO às 
determinações dos agentes. NÃO OFERECE 
RESISTÊNCIA E OBEDECE ÀS DETERMINAÇÕES DO 
AGENTE DE SEGURANÇA. Pode, inclusive, ser 
abordado, revistado e algemado com certa facilidade, 
caso seja necessário detê-lo. 
(25) RESISTÊNCIA PASSIVA 
Em algumas intervenções, o oponente pode oferecer 
um NÍVEL PRELIMINAR DE DESOBEDIÊNCIA. A 
conduta do indivíduo é primordialmente passiva, e ele 
NÃO OFERECE RESISTÊNCIA FÍSICA aos procedimentos 
dos agentes. Contudo, NÃO ACATA AS 
DETERMINAÇÕES E FICA SIMPLESMENTE PARADO, 
RECUSANDO-SE A OBEDECER a determinações legais 
do agente de segurança. 
(26) RESISTÊNCIA ATIVA 
A resistência do oponente tornou-se mais ativa, tanto 
em âmbito quanto em intensidade. A indiferença ao 
controle aumentou a um NÍVEL DE FORTE DESAFIO 
FÍSICO. Como exemplo, podemos citar o indivíduo que 
tenta fugir. 
(27) AGRESSÃO NÃO-LETAL 
O oponente age com RESISTÊNCIA ATIVA E HOSTIL, 
culminando com um ATAQUE FÍSICO do indivíduo ao 
agente de segurança ou a terceiros. Essa agressão, 
embora coloque em RISCO A INTEGRIDADE FÍSICA OU 
OUTRO DIREITO DO AGREDIDO, não coloca em risco 
sua vida nem o expõe a risco de lesão grave ou 
gravíssima. 
(28) AGRESSÃO LETAL 
Representa A MAIS SÉRIA AMEAÇA À VIDA do 
agente ou de terceiros. O oponente está 
agredindo alguém ou está na iminência de fazê-lo, 
COLOCANDO EM RISCO A VIDA DO AGREDIDO. 
(29) PRESENÇA FÍSICA 
A presença física do agente de segurança 
uniformizado, bem postado e atento, muitas 
vezes, será o bastante para evitar um crime ou 
contravenção. Qualquer pessoa que pretenda 
cometer qualquer delito procurará outro local, 
onde encontrará maior facilidade, sem presença 
de agentes de segurança ou outros meios que 
dificultem sua ação. 
(30) VERBALIZAÇÃO 
Baseia-se na ampla variedade de HABILIDADES 
DE COMUNICAÇÃO por parte do agente. É 
utilizada em conjunto com a “presença física” e 
pode usualmente alcançar os resultados 
desejados. Muitas das vezes, ao constatar um 
problema que esteja na iminência de acontecer, o 
agente intervém e, por meio da verbalização, se 
antecipa e consegue maior eficácia do que se 
aguardasse e empregasse outros níveis de força. 
 
 (31) TÉCNICAS DE MÃOS LIVRES E INSTRUMENTOS DE 
BAIXO POTENCIAL OFENSIVO 
O agente deve priorizar técnicas que permitam 
alcançar seu objetivo SEM CAUSAR LESÕES ao 
oponente. Técnicas de torção de articulações 
costumam ser eficazes sem chamar atenção das 
demais pessoas e sem deixar lesões, a não ser 
que o oponente passe a resistir ativamente ou 
tente agredir o agente de segurança. Alguns 
instrumentos podem ser empregados, como 
agentes químicos, em especial os que podem ser 
direcionados (gel e espuma). 
(32) INSTRUMENTOS DE MÉDIO POTENCIAL OFENSIVO 
O emprego de técnicas de mãos livres ainda é 
eficiente, caso o agente tenha treinamento 
suficiente para impedir a fuga do oponente. 
Além disso, podem ser empregados 
instrumentos com maior ofensividade, como 
armas elétricas incapacitantes e outros que 
causem LESÕES DE BAIXA GRAVIDADE. 
(33) INSTRUMENTOS DE MAIOR POTENCIAL OFENSIVO 
É justificado ao agente tomar medidas 
apropriadas para cessar imediatamente a 
ação agressiva, bem como ganhar e manter o 
CONTROLE do indivíduo, depois de alcançada a 
submissão. Além de todos os instrumentos e 
técnicas citados anteriormente, cabemo uso 
de golpes traumáticos e instrumentos de 
impacto (bastões), além do emprego de cães. 
(34) FORÇA POTENCIALMENTE LETAL 
Em uma situação que alcança o último grau de 
perigo, cabe ao agente utilizar táticas absolutas e 
imediatas para deter a ameaça mortal e 
assegurar a submissão e controle definitivos. É o 
mais extremo nível de uso da força, e só é 
utilizado em último caso, quando todos os outros 
recursos já tenham se mostrado ineficazes. 
A disponibilidade de uma técnica não-letal 
permite ao agente tentar utilizar tal recurso. Caso 
contrário, SENDO A FORÇA LETAL O ÚNICO 
RECURSO DISPONÍVEL, DEVERÁ SER UTILIZADO. 
(35) TÉCNICAS E TECNOLOGIAS NÃO LETAIS 
Em todas as doutrinas e modelos de emprego 
da força há previsão de aplicação de técnicas, 
tecnologias e armamentos NÃO LETAIS. 
Compreende toda técnica de mãos livres, 
tecnologia desenvolvida ou armamento 
produzido com o objetivo de REDUZIR A 
CAPACIDADE OPERATIVA DO OPOSITOR SEM 
CAUSAR A MORTE OU LESÕES PERMANENTES. 
(36) CONCEITOS DE ARMAMENTOS E 
TECNOLOGIAS NÃO LETAIS 
- Aquelas ESPECIALMENTE PROJETADAS para o 
emprego primário na incapacitação de pessoas, 
tendo como objetivo não causar fatalidades ou 
lesões permanentes, e neutralizar materiais sem 
causar danos ao patrimônio e ao meio ambiente. 
- Armas e munições não letais “são aquelas 
PROJETADAS para degradar a capacidade do 
pessoal ou do material e simultaneamente, 
EVITAR BAIXAS NÃO DESEJADAS”. 
- Armas e munições não letais são aquelas 
“especificamente PROJETADAS e empregadas 
para incapacitar pessoal ou material”. 
Assim, quando projetadas, produzidas e 
empregadas da FORMA ADEQUADA, realmente 
consegue-se alcançar o RESULTADO NÃO LETAL. 
(37) CONCEITOS DE ARMAMENTOS E 
TECNOLOGIAS NÃO LETAIS 
- Aquelas ESPECIALMENTE PROJETADAS para o 
emprego primário na incapacitação de 
pessoas, tendo como objetivo não causar 
fatalidades ou lesões permanentes, e 
neutralizar materiais sem causar danos ao 
patrimônio e ao meio ambiente. 
- Armas e munições não letais “são aquelas 
PROJETADAS para degradar a capacidade do 
pessoal ou do material e simultaneamente, 
EVITAR BAIXAS NÃO DESEJADAS”. 
- Armas e munições não letais são aquelas 
“especificamente PROJETADAS e empregadas 
(38) 1º MITO: Instrumentos não letais são INDOLORES 
O principal objetivo desses instrumentos é 
ROMPER A RESISTÊNCIA, SEM CAUSAR MORTE OU 
LESÕES PERMANENTES, porém, várias formas de 
emprego de instrumentos não letais provocam dor 
moderada para causar incapacitação, debilitar ou 
repelir o opositor. 
(39) 2º MITO: Instrumentos não letais podem substituir 
completamente o emprego da arma de fogo. 
As técnicas e tecnologias não letais são uma 
opção tática a mais para serem consideradas, não 
sendo a panacéia para as intervenções Policiais 
Militares. 
 
 
(40) 3º MITO: Todo instrumento não letal é incapacitante 
O maior grupo dos instrumentos não letais é debilitante, ou seja, limita parcialmente a capacidade 
operativa do opositor, a fim de que seja feita sua imobilização, enquanto os instrumentos 
incapacitantes neutralizam completamente a capacidade operativa do individuo alvo da ação. 
(41) QUANTO AO TIPO DE ALVO 
ANTI-PESSOAL: quando a arma / equipamento / 
tecnologia não letal TEM COMO OBJETIVO O 
INDIVÍDUO (espargidores de agentes lacrimogêneos, 
munições de impacto controlado, armas de 
condutividade elétrica, etc); 
ANTI-MATERIAL: quando a arma / equipamento / 
tecnologia não letal TEM COMO OBJETIVO VEÍCULOS 
OU INSTALAÇÕES (redes para veículos, arames 
embaraçadores, tiras de espetos, pulso 
eletromagnético não nuclear, laser contra sensores). 
(42) QUANTO À TECNOLOGIA 
FÍSICA: usam a ENERGIA CINÉTICA / ELÉTRICA / 
MECÂNICA OU AÇÃO FÍSICA para debilitar ou 
incapacitar (projéteis de impacto controlado, armas 
elétricas, bastões policiais, jatos d’água, redes de 
imobilização de pessoas/veículos e tira de espetos); 
QUÍMICA: usam AGENTES QUÍMICOS para debilitar 
ou incapacitar (CS, OC, supercolas, agentes derivados 
de petróleo utilizados contra instalações e pneus de 
veículos); 
ENERGIA DIRIGIDA: usam IRRADIAÇÃO TÉRMICA OU 
ENERGIA ACÚSTICA para debilitar ou incapacitar 
(microondas e infra-som); 
BIOLÓGICA: usam SERES VIVOS para debilitar ou 
incapacitar (cães e eqüinos); 
IMPACTO PSICOLÓGICO: usam TÉCNICAS DE 
DISSUASÃO debilitar (movimento de tropa de 
choque e blindados). 
(43) QUANTO AO EMPREGO TÁTICO 
INCAPACITANTE: tira TOTALMENTE a capacidade 
operativa do opositor (na PMES o único é a Taser M26); 
DEBILITANTE: atua sobre UM DOS SENTIDOS do 
opositor, normalmente tato através da dor, a visão ou a 
audição, REDUZINDO a capacidade operativa; 
PROTEÇÃO: são empregados para a DEFESA DO 
AGENTE de segurança pública (capacete, escudo, 
máscara de proteção contra gases, colete balístico e 
trajes anti-tumulto). 
(44) LEI 13.060/2014 
Disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo 
pelos agentes de segurança pública em todo território nacional. 
Não é legítimo o uso de arma de fogo: 
- Contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que NÃO 
REPRESENTE RISCO imediato de morte ou de lesão aos agentes 
de segurança pública ou a terceiros; e 
- Contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via 
pública, EXCETO quando o ato represente risco de morte ou 
lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros. 
- Os cursos de formação e capacitação dos agentes de segurança 
pública deverão incluir conteúdo programático que os habilite 
ao uso dos instrumentos não letais. 
- Instrumentos de menor potencial ofensivo: aqueles projetados 
especificamente para, com BAIXA PROBABILIDADE de causar 
mortes ou lesões permanentes, conter, debilitar ou incapacitar 
TEMPORARIAMENTE pessoas. 
- O poder público tem o DEVER de fornecer a todo agente de 
segurança pública instrumentos de menor potencial ofensivo 
para o uso racional da força. 
- Sempre que do uso da força praticada pelos agentes de 
segurança pública decorrerem ferimentos em pessoas, deverá 
ser assegurada a imediata prestação de assistência e socorro 
médico aos feridos, bem como a comunicação do ocorrido à 
família ou à pessoa por eles indicada. 
- O poder executivo editará regulamento classificando e 
disciplinando a utilização dos instrumentos não letais. 
(45) PORTARIA 586-R 
ESPARGIDOR DE AGENTE LACRIMOGÊNEO 
DA CAUTELA 
Art. 1º - O Militar Estadual terá acesso, na reserva de armas da 
Unidade a qual serve, a um espargidor de agente lacrimogêneo. 
Art. 2º - Ao armeiro cabe anotar na cautela do material o número 
de controle impresso na base de cada espargidor. Em face da 
dificuldade de controle sobre ouso, recomenda-se que a cessão 
do dito equipamento seja feito mediante cautela individual, 
cedido como Equipamento de Proteção Individual – EPI. 
Art. 3º - Não será admitido o uso de outros equipamentos 
espargidores distintos daqueles cedidos pela Polícia Militar. 
(47) PORTARIA 586-R 
DA DESCARGA 
Art. 9º - Ao término do uso do espargidor, o Militar deve 
devolvê-lo a reserva de armas porque todos os 
equipamentos possuem em seu interior um chip de 
rastreamento, que permite a identificação do lote de 
venda. 
Art. 10º - A Unidade deverá encaminhar os espargidores 
para efetiva descarga na DAL. 
 
 
(46) PORTARIA 586-R 
DO USO 
Art. 4º - O uso operacional do espargidor cabe quando houver o 
esgotamento das negociações verbais e antes do uso de força 
física, uso do bastão tonfa e da arma de fogo. Funda-se 
também no cessar da agressão, diminuindo ao máximo a 
possibilidade de danos físicos no policial militar, no agressor, ou 
em terceiros. 
Art. 5º - Para o caso da necessidade do seu lançamento, não há 
necessidade de agitar a ampola, podendo ser feito o 
acionamento imediatamente. Os jatos devem ser de duração 
de 0,5 a 1,0 segundo para evitar que o material se acumule no 
bocal e respingue. A distância entre o bocal e o alvo não pode 
ser inferior a 1(um) metro, sob pena de concentrar 
excessivamente material lacrimogêneo em áreas que podem 
ser afetadasgravemente pelo agente lacrimogêneo. 
Art. 6º - Administrativamente, qualquer espargimento deve 
levar o seu usuário a confeccionar um Boletim de Ocorrência 
para fins de amparo no lançando do mesmo, além das 
informações pertinentes a fato que propiciou, quantos 
espargimentos foram realizados, qual a distância entre o(s) 
alvo(s) e o espargidor, se houve resultados do emprego do 
agente (vermelhidão, inchaço, embolhamento, lacrimação, 
sangramento, etc.). 
Art. 7º - Preferencialmente deve ser empregado em ambientes 
abertos ou arejados, a favor do vento e que permitam rápida 
descontaminação após o uso. 
Art. 8º - Após o domínio do agressor que foi alvo do 
espargimento, o militar estadual deve descontaminá-lo, 
retirando-o do local impregnado pela substância e levando-o 
para um ambiente arejado. Preferencialmente, quando 
possível, deve-se lavar o local em água corrente e em 
abundância e prestar o auxilio, caso seja necessário. 
(48) PORTARIA 588-R 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
O Instrutor da disciplina, Cap Alexandre, recomendou a 
leitura da portaria para fins de conhecimento. Segundo 
ele, não será cobrado na VC. 
(49) PORTARIA 607-R 
JUSTIFICATIVA 
Considerando que a salvaguarda do direito à segurança 
pública com cidadania demanda a sedimentação de 
políticas públicas pautadas no respeito aos direitos 
humanos e que o uso de força deve ser utilizado de 
forma a atender aos PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, 
NECESSIDADE, PROPORCIONALIDADE, ÉTICA E 
CONVENIÊNCIA; Considerando que o uso da força é um 
instrumento de trabalho dos organismos de segurança o 
que torna imprescindível conhecer as regras que 
balizam o seu uso diferenciado, bem como as várias 
circunstâncias e intensidades disponíveis; 
Considerando que além do conhecimento da lei o 
policial deve estar preparado tecnicamente através de 
formação e treinamento específicos para a utilização da 
força; Considerando a obrigatoriedade dos governos e 
entidades responsáveis pela aplicação da lei de equipar 
seus agentes de uma variedade de tipos de armas e 
munições que permitam o uso diferenciado da força, 
bem como adotar normas e regulamentos acerca da 
utilização dos mesmos. 
(50) PORTARIA 607-R 
CLASSIFICAÇÃO, DEFINIÇÕES E TERMOS TÉCNICOS 
Art. 2º - Tendo em vista sua incapacitação 
neuromuscular, as armas de condutividade elétrica são 
consideradas armas não letais e conforme anexo I do R- 
105 estão classificadas como armas de pressão por ação 
de gás comprimido. 
Art. 3º - Para efeitos desta portaria, considera-se: 
Teste de centelha: TESTE DE VERIFICAÇÃO de 
funcionamento da arma, mediante breve acionamento 
do gatilho, sem o uso de cartucho; 
Emprego por disparo: Utilização principal da arma de 
condutividade elétrica COM CARTUCHO INSERIDO, 
mantendo o indivíduo que recebeu o disparo conectado 
diretamente ao operador; 
Emprego por contato: Utilização da arma de 
condutividade elétrica SEM CARTUCHO INSERIDO, 
mediante contato direto em alguma parte do corpo 
humano; 
Munição: CARTUCHO ORIGINAL da arma de 
condutividade elétrica, variando o alcance de utilização 
conforme a sua cor. 
(51) PORTARIA 607-R 
DO CONTROLE 
Art. 4º - Compete à Seção de Armas e Munições de cada 
unidade operacional: 
I - O recebimento, a guarda, o controle, a distribuição e o 
acautelamento das armas de condutividade elétrica e seus 
acessórios; 
II – Manter registro contendo o histórico do uso de cada arma 
de condutividade elétrica e seus acessórios. Parágrafo único: O 
armeiro deve estar atento para que as armas de condutividade 
elétrica e seus acessórios sejam mantidos em condição 
operacional e que sejam encaminhadas a Seção de Armas e 
Munições quando houver alterações técnicas, acompanhadas 
de seus acessórios e relatório específico; 
DA HABILITAÇÃO 
Art. 5º - O porte das armas de condutividade elétrica está 
condicionado à prévia habilitação técnica em treinamento 
especifico ministrado por instrutor qualificado. 
Parágrafo único: A autorização para uso do armamento de 
condutividade elétrica poderá ser suspensa ou cancelada 
quando o policial militar for avaliado inapto pelos 
procedimentos já estabelecidos pela PMES. 
(52) PORTARIA 607-R 
DAS MEDIDAS PREVENTIVAS 
Art. 6º - O policial, no início de sua jornada, deverá 
inspecionar e testar a arma de condutividade elétrica com o 
teste de centelha de 2 segundos. 
Art. 7º - Para inserir o cartucho na arma o operador deverá 
seguir as seguintes orientações: 
I – a arma deverá estar travada, apontada para o chão em um 
ângulo de 45º; 
II - o dedo deverá estar fora do gatilho; 
III – a face da mão nunca deverá estar na frente do cartucho; 
“Viva de tal forma que quando seus filhos 
pensarem em JUSTIÇA, HONESTIDADE, 
GENEROSIDADE E INTEGRIDADE, eles se 
lembrem de você” 
 
 
(53) PORTARIA 607-R 
DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 
Art. 8º - A arma de condutividade elétrica deverá ser utilizada somente quando a ação do suspeito for de agressão ou 
resistência ativa, ou quando os policiais acreditarem que formas de controle mais brandas ou de mãos livres sejam 
inadequadas ou inseguras. 
Art. 9º - O policial deve levar em consideração a conduta do agressor, sua compleição física, idade e capacidade de 
resistência antes de fazer uso do equipamento. 
Art. 10 - A visada deve ser feita preferencialmente no centro do corpo, em grandes áreas musculares, evitando-se cabeça, 
pescoço, seios e genitália. 
Art. 11 - O policial que pretende utilizar a arma de condutividade elétrica deverá sempre que possível, notificar seus parceiros 
acerca de sua intenção, valendo-se do aviso verbal “CHOQUE”, além dos sinais luminosos que a arma oferece. 
Art.12 - O uso da arma de condutividade elétrica DEVE SER EVITADO nas seguintes circunstâncias: 
I - em ambientes com a presença de produtos inflamáveis; 
II – contra pessoas que estejam em locais elevados, em virtude de possibilidade de queda; 
III – quando o agressor portar arma de fogo, produtos corrosivos, explosivos e outros produtos similares, que poderão ser 
acidentalmente utilizados em função dos espasmos do agressor provocados pela arma. 
Art.13 - Após a utilização da arma de condutividade elétrica o policial deve OBRIGATORIAMENTE: 
I – Conduzir o suspeito para atendimento de saúde para a remoção dos dardos; 
II - Confeccionar o competente auto de resistência que justifique o emprego do armamento não letal, o boletim de ocorrência 
policial e conduzir o detido à autoridade policial; 
Art. 14 - O USO INDEVIDO das armas de condutividade elétrica e/ou cartucho, como exibições ou centelhamento, ensejará no 
recolhimento imediato do equipamento, além das medidas administrativas e/ou penais cabíveis. 
Art. 15 - Fica expressamente proibida, a utilização prática do dispositivo elétrico incapacitante em qualquer parte do corpo 
de militares estaduais, ensejando-lhes choque, mesmo em instruções. 
DA INSTRUÇÃO 
Art. 16 - Caberá à Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa - DEIP, normatizar a instrução para qualificação, capacitação e 
utilização do dispositivo elétrico incapacitante. 
(54) PORTARIA 635-R 
UTILIZAÇÃO DE CAPACETE, COLETE REFLETIVO E BASTÃO EM POLICIAMENTO DE EVENTOS DESPORTIVOS, SHOWS E OUTROS 
Art. 1º - Visando aumentar a ostensividade do policiamento e a segurança dos militares, fica obrigatória a 
utilização de capacete, bastão e colete refletivo em eventos onde haja previsão de aglomeração de pessoas, tais 
como: 
I. Partidas de futebol e outros eventos desportivos; 
II. Manifestações públicas; 
III. Eventos artísticos; 
IV. Outros eventos onde possa haver perturbação da ordem, conforme análise do comando local. 
Art. 2º – As tropas especializadas ficam desobrigadas do uso de colete refletivo. 
Art. 3º – Casos particulares serão solucionados pelo Comandante Regional. 
Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário. 
Aos amigos do CHS 2017, 
Hoje (13/12/2017) vocês me fizeram chorar! Recebi 480 abraços! As palavras, os gestos, os sorrisose as brincadeiras me 
emocionaram e ficarão marcadas para sempre no meu coração!!! Eu acredito que “a solidariedade só existe, quando não se 
espera nada em troca”, e de fato, não esperava nada em troca quando comecei a compartilhar meus resumos, e também não 
esperava que ajudaria tantas pessoas, ah, se vocês soubessem como me sinto muito feliz em ser útil! No entanto, o que eu 
faço, não é diferente do que tenho presenciado em muitos outros colegas desse curso: vejo pessoas se ajudando mutuamente 
por onde passo, e essa “corrente do bem” é imensurável! Desejo que esses laços de amizade, companheirismo e 
generosidade não se percam no meio das nossas correrias, das nossas ambições, do nosso cansaço! Sou muito grata a Deus 
por fazer parte dessa turma! 
“Quando somos bons para os outros, somos ainda melhores para nós” 
Abraços fraternos, Riani. 
Esse resumo, carinhosamente nomeado de RDR (Resumo Da Riani), foi cedido gratuitamente para os Al Sgt do CHS 
2017 e deverá ser COMPARTILHADO GRATUITAMENTE a quem interessar. Sua venda é proibida! Obrigada. Sgt PM 
Elymara Botelho Riani da Encarnação.

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