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RDR - USO DA FORÇA (1) FORÇA Força enquanto imposição da vontade ou coercitividade é a definição, para a atividade policial, que traz melhor entendimento para o emprego da força pelos agentes de segurança pública. (2) INSTITUIÇÕES POLICIAIS São responsáveis pela polícia ostensiva, pela preservação da ordem pública, e pela garantia de convivência harmônica para que todas as relações sociais possam se desenvolver de forma simétrica com o ordenamento jurídico vigente. (3) ESTADO Exerce o poder de controle social através de suas instituições policiais (4) USO DA FORÇA / POLÍCIA MILITAR Forma de seus agentes imporem o cumprimento da lei, a preservação da ordem pública e a integridade física dos envolvidos em uma intervenção Policial Militar específica. (5) MONOPÓLIO DO USO DA FORÇA As Polícias Militares são as responsáveis para que a previsão legal seja seguida por toda sociedade, são as únicas instituições que existem em todos os municípios brasileiros. A polícia militar tem condições de atuar de forma arbitral nos conflitos sociais inibindo a atuação criminal, intervindo em conflitos entre indivíduos, prestando socorro e servido de assistência a quem quer que recorra a elas. (6) TÉCNICAS/TECNOLOGIAS DE FORÇA LEGÍTIMA - Dissuasão através da presença policial; - Verbalização nos vários contatos com solicitantes, vítimas e envolvidos em ocorrência; - Técnicas de contato para impor o acatamento das ordens; - Técnicas de imobilização e de defesa pessoal policial; - Contenção de agressores; - Tecnologias físicas, químicas, biológicas e de impacto psicológico; - Força potencialmente letal através da arma de fogo (em último caso) (7) PRINCÍPIOS PARA USO DA FORÇA (PNRL) (Lei 13.060) PROPORCIONALIDADE NECESSIDADE RAZOABILIDADE LEGALIDADE (8) PRINCÍPIOS PARA USO DA FORÇA (outras normas) CONVENIÊNCIA ÉTICA (9) FORÇA Toda INTERVENÇÃO COMPULSÓRIA sobre um indivíduo ou grupo de indivíduos, REDUZINDO OU ELIMINANDO SUA CAPACIDADE DE AUTODECISÃO. (10) NÍVEL DE FORÇA Cada um dos níveis que a força pode ser empregada, desde a simples presença até o emprego da arma de fogo. (11) USO PROPORCIONAL DA FORÇA Seleção adequada de opções de força em resposta ao nível de submissão do oponente a ser controlado. (13) NECESSIDADE Observação se o emprego da força é imperioso, SE NÃO HÁ OUTRO MEIO, MENOS DANOSO, que possa ser empregado atingindo o objetivo com mesma eficácia. (12) LEGALIDADE: Observação das normas legais vigentes no Estado. (14) PROPORCIONALIDADE Verificação se o nível da força empregado é o MÍNIMO EXIGIDO para a situação e está sendo usado na MEDIDA ADEQUADA para atingir o objetivo desejado. (15) CONVENIÊNCIA Verificação dos CUIDADOS MÍNIMOS para não tornar a ação mais danosa do que a omissão. Não significa que o agente de segurança deve se omitir, mas agir de modo que sua AÇÃO TENHA EFEITOS BENÉFICOS, e não maléficos. (16) ÉTICA Cautela para agir levando em conta a BOA FÉ e as EXIGÊNCIAS DA PROFISSÃO, e não por motivos sádicos ou para satisfazer a interesses pessoais. (18) MÍNIMO DANO É aquele PROPORCIONAL E RAZOÁVEL para submeter o agressor ou o resistente à determinação legal, encerrando- se a ação com o alcance do resultado pretendido, primando sempre pela integridade física de todos os envolvidos através de atendimento médico que cada caso requerer. (17) USO PROPORCIONAL DA FORÇA Outros termos: “uso progressivo da força”, “uso proporcional da força”, “uso diferenciado da força”, “uso seletivo da força”, entre outros. Definição: forma de empregar a força para alcançar um objetivo de atuação, com um RESULTADO ACEITÁVEL E ATRAVÉS DO MÍNIMO DANO a todas as partes envolvidas. (19) EMPREGO DA FORÇA Deve ser avaliado de forma que não seja empregada em excesso, trazendo conseqüências danosas para todas as partes envolvidas, e também não deve ser usada aquém do necessário de forma que não traga um resultado aceitável, ou que ainda gere uma necessidade de usar-se mais força em um momento subseqüente. (20) (21) NÍVEIS DE SUBMISSÃO NORMALIDADE COOPERAÇÃO RESISTÊNCIA PASSIVA RESISTÊNCIA ATIVA AGRESSÃO NÃO-LETAL AGRESSÃO LETAL (22) NÍVEIS USO DA FORÇA PRESENÇA VERBALIZAÇÃO TÉCNICAS MÃOS LIVRES INSTRUMENTOS DE BAIXO PORTENCIAL OFENSIVO INSTRUMENTOS DE MÉDIO POTENCIAL OFENSIVO INSTRUMENTOS DE MAIOR POTENCIAL OFENSIVO FORÇA POTENCIALMENTE LETAL (23) NORMALIDADE Situação ROTINEIRA, em que NÃO HÁ NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO DIRETA dos agentes de segurança, em nenhuma situação específica. (24) COOPERAÇÃO O oponente é POSITIVO E SUBMISSO às determinações dos agentes. NÃO OFERECE RESISTÊNCIA E OBEDECE ÀS DETERMINAÇÕES DO AGENTE DE SEGURANÇA. Pode, inclusive, ser abordado, revistado e algemado com certa facilidade, caso seja necessário detê-lo. (25) RESISTÊNCIA PASSIVA Em algumas intervenções, o oponente pode oferecer um NÍVEL PRELIMINAR DE DESOBEDIÊNCIA. A conduta do indivíduo é primordialmente passiva, e ele NÃO OFERECE RESISTÊNCIA FÍSICA aos procedimentos dos agentes. Contudo, NÃO ACATA AS DETERMINAÇÕES E FICA SIMPLESMENTE PARADO, RECUSANDO-SE A OBEDECER a determinações legais do agente de segurança. (26) RESISTÊNCIA ATIVA A resistência do oponente tornou-se mais ativa, tanto em âmbito quanto em intensidade. A indiferença ao controle aumentou a um NÍVEL DE FORTE DESAFIO FÍSICO. Como exemplo, podemos citar o indivíduo que tenta fugir. (27) AGRESSÃO NÃO-LETAL O oponente age com RESISTÊNCIA ATIVA E HOSTIL, culminando com um ATAQUE FÍSICO do indivíduo ao agente de segurança ou a terceiros. Essa agressão, embora coloque em RISCO A INTEGRIDADE FÍSICA OU OUTRO DIREITO DO AGREDIDO, não coloca em risco sua vida nem o expõe a risco de lesão grave ou gravíssima. (28) AGRESSÃO LETAL Representa A MAIS SÉRIA AMEAÇA À VIDA do agente ou de terceiros. O oponente está agredindo alguém ou está na iminência de fazê-lo, COLOCANDO EM RISCO A VIDA DO AGREDIDO. (29) PRESENÇA FÍSICA A presença física do agente de segurança uniformizado, bem postado e atento, muitas vezes, será o bastante para evitar um crime ou contravenção. Qualquer pessoa que pretenda cometer qualquer delito procurará outro local, onde encontrará maior facilidade, sem presença de agentes de segurança ou outros meios que dificultem sua ação. (30) VERBALIZAÇÃO Baseia-se na ampla variedade de HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO por parte do agente. É utilizada em conjunto com a “presença física” e pode usualmente alcançar os resultados desejados. Muitas das vezes, ao constatar um problema que esteja na iminência de acontecer, o agente intervém e, por meio da verbalização, se antecipa e consegue maior eficácia do que se aguardasse e empregasse outros níveis de força. (31) TÉCNICAS DE MÃOS LIVRES E INSTRUMENTOS DE BAIXO POTENCIAL OFENSIVO O agente deve priorizar técnicas que permitam alcançar seu objetivo SEM CAUSAR LESÕES ao oponente. Técnicas de torção de articulações costumam ser eficazes sem chamar atenção das demais pessoas e sem deixar lesões, a não ser que o oponente passe a resistir ativamente ou tente agredir o agente de segurança. Alguns instrumentos podem ser empregados, como agentes químicos, em especial os que podem ser direcionados (gel e espuma). (32) INSTRUMENTOS DE MÉDIO POTENCIAL OFENSIVO O emprego de técnicas de mãos livres ainda é eficiente, caso o agente tenha treinamento suficiente para impedir a fuga do oponente. Além disso, podem ser empregados instrumentos com maior ofensividade, como armas elétricas incapacitantes e outros que causem LESÕES DE BAIXA GRAVIDADE. (33) INSTRUMENTOS DE MAIOR POTENCIAL OFENSIVO É justificado ao agente tomar medidas apropriadas para cessar imediatamente a ação agressiva, bem como ganhar e manter o CONTROLE do indivíduo, depois de alcançada a submissão. Além de todos os instrumentos e técnicas citados anteriormente, cabemo uso de golpes traumáticos e instrumentos de impacto (bastões), além do emprego de cães. (34) FORÇA POTENCIALMENTE LETAL Em uma situação que alcança o último grau de perigo, cabe ao agente utilizar táticas absolutas e imediatas para deter a ameaça mortal e assegurar a submissão e controle definitivos. É o mais extremo nível de uso da força, e só é utilizado em último caso, quando todos os outros recursos já tenham se mostrado ineficazes. A disponibilidade de uma técnica não-letal permite ao agente tentar utilizar tal recurso. Caso contrário, SENDO A FORÇA LETAL O ÚNICO RECURSO DISPONÍVEL, DEVERÁ SER UTILIZADO. (35) TÉCNICAS E TECNOLOGIAS NÃO LETAIS Em todas as doutrinas e modelos de emprego da força há previsão de aplicação de técnicas, tecnologias e armamentos NÃO LETAIS. Compreende toda técnica de mãos livres, tecnologia desenvolvida ou armamento produzido com o objetivo de REDUZIR A CAPACIDADE OPERATIVA DO OPOSITOR SEM CAUSAR A MORTE OU LESÕES PERMANENTES. (36) CONCEITOS DE ARMAMENTOS E TECNOLOGIAS NÃO LETAIS - Aquelas ESPECIALMENTE PROJETADAS para o emprego primário na incapacitação de pessoas, tendo como objetivo não causar fatalidades ou lesões permanentes, e neutralizar materiais sem causar danos ao patrimônio e ao meio ambiente. - Armas e munições não letais “são aquelas PROJETADAS para degradar a capacidade do pessoal ou do material e simultaneamente, EVITAR BAIXAS NÃO DESEJADAS”. - Armas e munições não letais são aquelas “especificamente PROJETADAS e empregadas para incapacitar pessoal ou material”. Assim, quando projetadas, produzidas e empregadas da FORMA ADEQUADA, realmente consegue-se alcançar o RESULTADO NÃO LETAL. (37) CONCEITOS DE ARMAMENTOS E TECNOLOGIAS NÃO LETAIS - Aquelas ESPECIALMENTE PROJETADAS para o emprego primário na incapacitação de pessoas, tendo como objetivo não causar fatalidades ou lesões permanentes, e neutralizar materiais sem causar danos ao patrimônio e ao meio ambiente. - Armas e munições não letais “são aquelas PROJETADAS para degradar a capacidade do pessoal ou do material e simultaneamente, EVITAR BAIXAS NÃO DESEJADAS”. - Armas e munições não letais são aquelas “especificamente PROJETADAS e empregadas (38) 1º MITO: Instrumentos não letais são INDOLORES O principal objetivo desses instrumentos é ROMPER A RESISTÊNCIA, SEM CAUSAR MORTE OU LESÕES PERMANENTES, porém, várias formas de emprego de instrumentos não letais provocam dor moderada para causar incapacitação, debilitar ou repelir o opositor. (39) 2º MITO: Instrumentos não letais podem substituir completamente o emprego da arma de fogo. As técnicas e tecnologias não letais são uma opção tática a mais para serem consideradas, não sendo a panacéia para as intervenções Policiais Militares. (40) 3º MITO: Todo instrumento não letal é incapacitante O maior grupo dos instrumentos não letais é debilitante, ou seja, limita parcialmente a capacidade operativa do opositor, a fim de que seja feita sua imobilização, enquanto os instrumentos incapacitantes neutralizam completamente a capacidade operativa do individuo alvo da ação. (41) QUANTO AO TIPO DE ALVO ANTI-PESSOAL: quando a arma / equipamento / tecnologia não letal TEM COMO OBJETIVO O INDIVÍDUO (espargidores de agentes lacrimogêneos, munições de impacto controlado, armas de condutividade elétrica, etc); ANTI-MATERIAL: quando a arma / equipamento / tecnologia não letal TEM COMO OBJETIVO VEÍCULOS OU INSTALAÇÕES (redes para veículos, arames embaraçadores, tiras de espetos, pulso eletromagnético não nuclear, laser contra sensores). (42) QUANTO À TECNOLOGIA FÍSICA: usam a ENERGIA CINÉTICA / ELÉTRICA / MECÂNICA OU AÇÃO FÍSICA para debilitar ou incapacitar (projéteis de impacto controlado, armas elétricas, bastões policiais, jatos d’água, redes de imobilização de pessoas/veículos e tira de espetos); QUÍMICA: usam AGENTES QUÍMICOS para debilitar ou incapacitar (CS, OC, supercolas, agentes derivados de petróleo utilizados contra instalações e pneus de veículos); ENERGIA DIRIGIDA: usam IRRADIAÇÃO TÉRMICA OU ENERGIA ACÚSTICA para debilitar ou incapacitar (microondas e infra-som); BIOLÓGICA: usam SERES VIVOS para debilitar ou incapacitar (cães e eqüinos); IMPACTO PSICOLÓGICO: usam TÉCNICAS DE DISSUASÃO debilitar (movimento de tropa de choque e blindados). (43) QUANTO AO EMPREGO TÁTICO INCAPACITANTE: tira TOTALMENTE a capacidade operativa do opositor (na PMES o único é a Taser M26); DEBILITANTE: atua sobre UM DOS SENTIDOS do opositor, normalmente tato através da dor, a visão ou a audição, REDUZINDO a capacidade operativa; PROTEÇÃO: são empregados para a DEFESA DO AGENTE de segurança pública (capacete, escudo, máscara de proteção contra gases, colete balístico e trajes anti-tumulto). (44) LEI 13.060/2014 Disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública em todo território nacional. Não é legítimo o uso de arma de fogo: - Contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que NÃO REPRESENTE RISCO imediato de morte ou de lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros; e - Contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, EXCETO quando o ato represente risco de morte ou lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros. - Os cursos de formação e capacitação dos agentes de segurança pública deverão incluir conteúdo programático que os habilite ao uso dos instrumentos não letais. - Instrumentos de menor potencial ofensivo: aqueles projetados especificamente para, com BAIXA PROBABILIDADE de causar mortes ou lesões permanentes, conter, debilitar ou incapacitar TEMPORARIAMENTE pessoas. - O poder público tem o DEVER de fornecer a todo agente de segurança pública instrumentos de menor potencial ofensivo para o uso racional da força. - Sempre que do uso da força praticada pelos agentes de segurança pública decorrerem ferimentos em pessoas, deverá ser assegurada a imediata prestação de assistência e socorro médico aos feridos, bem como a comunicação do ocorrido à família ou à pessoa por eles indicada. - O poder executivo editará regulamento classificando e disciplinando a utilização dos instrumentos não letais. (45) PORTARIA 586-R ESPARGIDOR DE AGENTE LACRIMOGÊNEO DA CAUTELA Art. 1º - O Militar Estadual terá acesso, na reserva de armas da Unidade a qual serve, a um espargidor de agente lacrimogêneo. Art. 2º - Ao armeiro cabe anotar na cautela do material o número de controle impresso na base de cada espargidor. Em face da dificuldade de controle sobre ouso, recomenda-se que a cessão do dito equipamento seja feito mediante cautela individual, cedido como Equipamento de Proteção Individual – EPI. Art. 3º - Não será admitido o uso de outros equipamentos espargidores distintos daqueles cedidos pela Polícia Militar. (47) PORTARIA 586-R DA DESCARGA Art. 9º - Ao término do uso do espargidor, o Militar deve devolvê-lo a reserva de armas porque todos os equipamentos possuem em seu interior um chip de rastreamento, que permite a identificação do lote de venda. Art. 10º - A Unidade deverá encaminhar os espargidores para efetiva descarga na DAL. (46) PORTARIA 586-R DO USO Art. 4º - O uso operacional do espargidor cabe quando houver o esgotamento das negociações verbais e antes do uso de força física, uso do bastão tonfa e da arma de fogo. Funda-se também no cessar da agressão, diminuindo ao máximo a possibilidade de danos físicos no policial militar, no agressor, ou em terceiros. Art. 5º - Para o caso da necessidade do seu lançamento, não há necessidade de agitar a ampola, podendo ser feito o acionamento imediatamente. Os jatos devem ser de duração de 0,5 a 1,0 segundo para evitar que o material se acumule no bocal e respingue. A distância entre o bocal e o alvo não pode ser inferior a 1(um) metro, sob pena de concentrar excessivamente material lacrimogêneo em áreas que podem ser afetadasgravemente pelo agente lacrimogêneo. Art. 6º - Administrativamente, qualquer espargimento deve levar o seu usuário a confeccionar um Boletim de Ocorrência para fins de amparo no lançando do mesmo, além das informações pertinentes a fato que propiciou, quantos espargimentos foram realizados, qual a distância entre o(s) alvo(s) e o espargidor, se houve resultados do emprego do agente (vermelhidão, inchaço, embolhamento, lacrimação, sangramento, etc.). Art. 7º - Preferencialmente deve ser empregado em ambientes abertos ou arejados, a favor do vento e que permitam rápida descontaminação após o uso. Art. 8º - Após o domínio do agressor que foi alvo do espargimento, o militar estadual deve descontaminá-lo, retirando-o do local impregnado pela substância e levando-o para um ambiente arejado. Preferencialmente, quando possível, deve-se lavar o local em água corrente e em abundância e prestar o auxilio, caso seja necessário. (48) PORTARIA 588-R EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO O Instrutor da disciplina, Cap Alexandre, recomendou a leitura da portaria para fins de conhecimento. Segundo ele, não será cobrado na VC. (49) PORTARIA 607-R JUSTIFICATIVA Considerando que a salvaguarda do direito à segurança pública com cidadania demanda a sedimentação de políticas públicas pautadas no respeito aos direitos humanos e que o uso de força deve ser utilizado de forma a atender aos PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, NECESSIDADE, PROPORCIONALIDADE, ÉTICA E CONVENIÊNCIA; Considerando que o uso da força é um instrumento de trabalho dos organismos de segurança o que torna imprescindível conhecer as regras que balizam o seu uso diferenciado, bem como as várias circunstâncias e intensidades disponíveis; Considerando que além do conhecimento da lei o policial deve estar preparado tecnicamente através de formação e treinamento específicos para a utilização da força; Considerando a obrigatoriedade dos governos e entidades responsáveis pela aplicação da lei de equipar seus agentes de uma variedade de tipos de armas e munições que permitam o uso diferenciado da força, bem como adotar normas e regulamentos acerca da utilização dos mesmos. (50) PORTARIA 607-R CLASSIFICAÇÃO, DEFINIÇÕES E TERMOS TÉCNICOS Art. 2º - Tendo em vista sua incapacitação neuromuscular, as armas de condutividade elétrica são consideradas armas não letais e conforme anexo I do R- 105 estão classificadas como armas de pressão por ação de gás comprimido. Art. 3º - Para efeitos desta portaria, considera-se: Teste de centelha: TESTE DE VERIFICAÇÃO de funcionamento da arma, mediante breve acionamento do gatilho, sem o uso de cartucho; Emprego por disparo: Utilização principal da arma de condutividade elétrica COM CARTUCHO INSERIDO, mantendo o indivíduo que recebeu o disparo conectado diretamente ao operador; Emprego por contato: Utilização da arma de condutividade elétrica SEM CARTUCHO INSERIDO, mediante contato direto em alguma parte do corpo humano; Munição: CARTUCHO ORIGINAL da arma de condutividade elétrica, variando o alcance de utilização conforme a sua cor. (51) PORTARIA 607-R DO CONTROLE Art. 4º - Compete à Seção de Armas e Munições de cada unidade operacional: I - O recebimento, a guarda, o controle, a distribuição e o acautelamento das armas de condutividade elétrica e seus acessórios; II – Manter registro contendo o histórico do uso de cada arma de condutividade elétrica e seus acessórios. Parágrafo único: O armeiro deve estar atento para que as armas de condutividade elétrica e seus acessórios sejam mantidos em condição operacional e que sejam encaminhadas a Seção de Armas e Munições quando houver alterações técnicas, acompanhadas de seus acessórios e relatório específico; DA HABILITAÇÃO Art. 5º - O porte das armas de condutividade elétrica está condicionado à prévia habilitação técnica em treinamento especifico ministrado por instrutor qualificado. Parágrafo único: A autorização para uso do armamento de condutividade elétrica poderá ser suspensa ou cancelada quando o policial militar for avaliado inapto pelos procedimentos já estabelecidos pela PMES. (52) PORTARIA 607-R DAS MEDIDAS PREVENTIVAS Art. 6º - O policial, no início de sua jornada, deverá inspecionar e testar a arma de condutividade elétrica com o teste de centelha de 2 segundos. Art. 7º - Para inserir o cartucho na arma o operador deverá seguir as seguintes orientações: I – a arma deverá estar travada, apontada para o chão em um ângulo de 45º; II - o dedo deverá estar fora do gatilho; III – a face da mão nunca deverá estar na frente do cartucho; “Viva de tal forma que quando seus filhos pensarem em JUSTIÇA, HONESTIDADE, GENEROSIDADE E INTEGRIDADE, eles se lembrem de você” (53) PORTARIA 607-R DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Art. 8º - A arma de condutividade elétrica deverá ser utilizada somente quando a ação do suspeito for de agressão ou resistência ativa, ou quando os policiais acreditarem que formas de controle mais brandas ou de mãos livres sejam inadequadas ou inseguras. Art. 9º - O policial deve levar em consideração a conduta do agressor, sua compleição física, idade e capacidade de resistência antes de fazer uso do equipamento. Art. 10 - A visada deve ser feita preferencialmente no centro do corpo, em grandes áreas musculares, evitando-se cabeça, pescoço, seios e genitália. Art. 11 - O policial que pretende utilizar a arma de condutividade elétrica deverá sempre que possível, notificar seus parceiros acerca de sua intenção, valendo-se do aviso verbal “CHOQUE”, além dos sinais luminosos que a arma oferece. Art.12 - O uso da arma de condutividade elétrica DEVE SER EVITADO nas seguintes circunstâncias: I - em ambientes com a presença de produtos inflamáveis; II – contra pessoas que estejam em locais elevados, em virtude de possibilidade de queda; III – quando o agressor portar arma de fogo, produtos corrosivos, explosivos e outros produtos similares, que poderão ser acidentalmente utilizados em função dos espasmos do agressor provocados pela arma. Art.13 - Após a utilização da arma de condutividade elétrica o policial deve OBRIGATORIAMENTE: I – Conduzir o suspeito para atendimento de saúde para a remoção dos dardos; II - Confeccionar o competente auto de resistência que justifique o emprego do armamento não letal, o boletim de ocorrência policial e conduzir o detido à autoridade policial; Art. 14 - O USO INDEVIDO das armas de condutividade elétrica e/ou cartucho, como exibições ou centelhamento, ensejará no recolhimento imediato do equipamento, além das medidas administrativas e/ou penais cabíveis. Art. 15 - Fica expressamente proibida, a utilização prática do dispositivo elétrico incapacitante em qualquer parte do corpo de militares estaduais, ensejando-lhes choque, mesmo em instruções. DA INSTRUÇÃO Art. 16 - Caberá à Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa - DEIP, normatizar a instrução para qualificação, capacitação e utilização do dispositivo elétrico incapacitante. (54) PORTARIA 635-R UTILIZAÇÃO DE CAPACETE, COLETE REFLETIVO E BASTÃO EM POLICIAMENTO DE EVENTOS DESPORTIVOS, SHOWS E OUTROS Art. 1º - Visando aumentar a ostensividade do policiamento e a segurança dos militares, fica obrigatória a utilização de capacete, bastão e colete refletivo em eventos onde haja previsão de aglomeração de pessoas, tais como: I. Partidas de futebol e outros eventos desportivos; II. Manifestações públicas; III. Eventos artísticos; IV. Outros eventos onde possa haver perturbação da ordem, conforme análise do comando local. Art. 2º – As tropas especializadas ficam desobrigadas do uso de colete refletivo. Art. 3º – Casos particulares serão solucionados pelo Comandante Regional. Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário. Aos amigos do CHS 2017, Hoje (13/12/2017) vocês me fizeram chorar! Recebi 480 abraços! As palavras, os gestos, os sorrisose as brincadeiras me emocionaram e ficarão marcadas para sempre no meu coração!!! Eu acredito que “a solidariedade só existe, quando não se espera nada em troca”, e de fato, não esperava nada em troca quando comecei a compartilhar meus resumos, e também não esperava que ajudaria tantas pessoas, ah, se vocês soubessem como me sinto muito feliz em ser útil! No entanto, o que eu faço, não é diferente do que tenho presenciado em muitos outros colegas desse curso: vejo pessoas se ajudando mutuamente por onde passo, e essa “corrente do bem” é imensurável! Desejo que esses laços de amizade, companheirismo e generosidade não se percam no meio das nossas correrias, das nossas ambições, do nosso cansaço! Sou muito grata a Deus por fazer parte dessa turma! “Quando somos bons para os outros, somos ainda melhores para nós” Abraços fraternos, Riani. Esse resumo, carinhosamente nomeado de RDR (Resumo Da Riani), foi cedido gratuitamente para os Al Sgt do CHS 2017 e deverá ser COMPARTILHADO GRATUITAMENTE a quem interessar. Sua venda é proibida! Obrigada. Sgt PM Elymara Botelho Riani da Encarnação.