ELASTOMEROS 1

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Materiais odontológicos
Prof. Rodrigo L. Guimarães
MATERIAIS ODONTOLÓGICO
ELASTÔMEROS
RECORDANDO
SILICONE DE 
CONDENSAÇÃO
ELASTÔMEROS
- Os elastômeros formam um grupo de materiais de
moldagem poliméricos sintéticos, que após a presa
podem ser esticados recuperando rapidamente suas
dimensões originais quando a tensão é liberada, de
modo semelhante a borracha sintética.
LOTT, R.
ANUNSAVICE, 2013
ELASTÔMEROS
- Os elastômeros conseguem reproduzir as estruturas
bucais com alta precisão e nível de detalhes, sendo
recomendados para os casos clínicos que exigem
alta precisão.
LOTT, R.
ANUNSAVICE, 2013
ELASTÔMEROS
- São materiais que se apresentam inicialmente
fluidos e formam polímeros facilmente deformáveis
e com excelente recuperação elástica.
- A reação de endurecimento é baseada na química
das borrachas.
(Fernanda e Rafael, 2003)
LOTT, R.
ANUNSAVICE, 2013
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ELASTÔMEROS
- São fornecidos em dois componentes, a pasta base 
e a pasta catalisadora, que são misturados antes de 
realizar a moldagem.
LOTT, R.
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ELASTÔMEROS
Utilização
- Copiar o formato das estruturas bucais com
detalhes suficientes para permitir a confecção
de réplicas fiéis dessas estruturas, que
permitam confeccionar próteses funcionais e
bem adaptadas.
LOTT, R.
ANUNSAVICE, 2013
ELASTÔMEROS
• Reação de Polimerização
- Por condensação => Há a formação de subprodutos
HO - R - OH + HO - C - Q - C - OH
HO - R - O - C - Q - C -OH + H2O
- Ex.: Polissulfetos » água
Silicone de condensação » álcool
LOTT, R.
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ELASTÔMEROS
• Reação de Polimerização
- Por adição => Não forma subprodutos
- Tem (quase) sempre um grupo insaturado
- Maior peso molecular
- Reação exotérmica
- Ex. Poliéter
Silicone de adição (Express)
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ELASTÔMEROS
1. Classificação dos elastômeros segundo o tipo de polimerização
1.1 Polimerização por condensação (com subproduto)
� Silicone por condensação (sub-produto: álcool)
� Mercaptana ou polissulfeto: (sub-produto: água)
1.2 Polimerização por adição (sem subproduto)
� Silicone por adição
� Poliéter
LOTT, R.
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SILICONE POR 
CONDENSAÇÃO
LOTT, R.
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SILICONE POR CONDENSAÇÃO
- Polímero de poli DIMETIL siloxano.
- Sistema de duas pastas ou sistema de duas massas com
pasta base e pasta catalisadora.
- A massa pode ser usada como material de moldeira em
conjunto com o silicone de baixa viscosidade, o que é
conhecido como técnica de dupla moldagem (putty-
wash tecnique).
LOTT, R.
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SILICONE POR CONDENSAÇÃO
- SISTEMA DE DUAS 
PASTAS
- MATERIAL PESADO 
- MATERIAL LEVE
LOTT, R.
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SILICONE POR CONDENSAÇÃO
- Composição
- Base => Polidimetil siloxano + Silicato alquílico
- Catalisador => Silicato de etila + Octoato de Sn
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SILICONE POR CONDENSAÇÃO
- O álcool etílico é um subproduto da reação de condensação.
- Sua posterior evaporação é responsável por grande parte da
contração que acontece no molde após presa.
- Recomenda-se para estes materiais o vazamento do modelo de
gesso dentro do prazo ideal de até 30 minutos, afim de que a
volatilização deste subproduto não ocasione distorções
significativas, deformando o molde.
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SILICONE POR CONDENSAÇÃO
- Os silicones de condensação podem ser manipulados
com luvas. Este fato em nada alteraria a presa destes
materiais
- Diante de acidentes não mancham permanentemente as
roupas.
- São considerados não tóxicos, mas deve cuidados
devem ser tomados para se evitar contato com os olhos,
fato que poderia levar a reversíveis irritações.
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SILICONE POR CONDENSAÇÃO
• Indicações
- Os silicones de condensação estão indicados para todos
os casos de próteses fixas (unitárias e parciais).
- Além disso, a massa densa (pesada) pode ser
empregada como material para obtenção de modelos de
estudo e antagonista em pacientes aos quais o maior
escoamento dos alginatos gera um desconforto durante
a moldagem.
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SILICONE POR CONDENSAÇÃO
• Características
- Hidrofóbico (os mais modernos, nem tanto...)
- Octoato de estanho: reação eczematosa.
- Estabilidade dimensional regular, isso porque sofre
sinérese após evaporação do álcool etílico.
- Resistência ao rasgamento adequado.
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SILICONE POR 
CONDENSAÇÃO
• Tempo de presa e de trabalho
- Quanto maior a temperatura, 
menores serão estes tempos. 
- Isto também significa que, na 
temperatura da cavidade oral, 
estes materiais terão sua reação 
acelerada.
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SILICONE POR CONDENSAÇÃO
• Desinfecção
- Recomenda-se a lavagem com água corrente e
posterior imersão por um tempo de 10 minutos em
uma solução de glutaraldeido a 2%. Posterior
lavagem com água corrente e remoção do excesso.
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SILICONE POR CONDENSAÇÃO
• Tecnica de manipulação
- 1º passo – Dosagem e manipulação da massa densa
(pasta densa) e da pasta catalisadora:
- 2º passo – Dosagem e manipulação as pasta de baixa
viscosidade e pasta catalisadora.
- ATENÇÃO: Seguir sempre as instruções do 
fabricante!!!
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MERCAPTANA OU POLISSULFETO
LOTT, R.
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MERCAPTANA OU POLISSULFETO
• COMPOSIÇÃO:
• BASE: 80% polímero de 
mercaptana (SiO2), 20% agentes 
de carga e plastificantes.
• CATALIZADOR: dióxido de 
chumbo (PbO2); Enxofre; 
Carga; plastificador; Óleo não 
reativo; Ác. esteárico.
• APRESENTAÇÃO:
• PASTA BASE 
• PASTA CATALIZADORA
• NECESSITA ADESIVO 
ESPECIAL PARA A 
MOLDEIRA (COMO TODA 
BORRACHA)
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MERCAPTANA OU POLISSULFETO
- Durante a presa final forma-se um material de com
elasticidade e resistência adequadas, que pode ser
prontamente removido de regiões retentivas.
- A reação produz água como subproduto.
- Reação exotérmica.
LOTT, R.
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MERCAPTANA OU POLISSULFETO
• Vantagens 
- Baixo custo
- Alta resistência ao 
rasgamento
- Bom tempo de trabalho
- Boa reprodução de detalhes
- Passível de desinfecção
- Validade longa
- Boa adesão à moldeira
- “Levemente hidrofílico”
LOTT, R.
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MERCAPTANA OU POLISSULFETO
• Desvantagens 
- Difícil remoção da espátula
- Odor desagradável
- Baixa estabilidade 
dimensional
- Capacidade de manchar
- Tempo de presa longo (10 a 15 
min)
- Recuperação elástica baixa
- Mancha a roupa
- Necessidade de moldeira 
individual.
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MERCAPTANA OU POLISSULFETO
- Desinfecção => 10 minutos em solução de
hipoclorito de sódio a 1%.
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MERCAPTANA OU POLISSULFETO
LOTT, R.
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Tempo de mistura 1 minuto
Tempo de trabalho 4 a 6 minutos
Tempo de presa 10 a 12 minutos
Vazamento do gesso Até 30 minutos
MERCAPTANA OU POLISSULFETO
• Manipulação 
- Viscosidade elevada.
- Comprimentos iguais das duas pastas.
- Mistura deve ficar homogênea.
- Espatulação com vigor e alta velocidade (material parece ser 
mais fácil manipular).
- Vazamento imediato do gesso.
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SILICONE POR ADIÇÃO
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SILICONE POR ADIÇÃO
- Polímero de poli VINIL siloxano (PVS).
- Os silicones por adição, são fornecidas no sistema
pasta/pasta, massa/massa e massa/pasta
(base/catalisador).
LOTT, R.
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SILICONE POR ADIÇÃO
• Composição
- Base => polimetil hidrogênio + siloxano +
grupamentos vinílicos terminais.
- Acelerador => divinilpolidimetil siloxano + sais de
platina + retardadores
LOTT, R.
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SILICONE POR ADIÇÃO
- Em função de sua constituição química, sofrem
reação de polimerização por adição, que não origina
sub-produtos, portanto conferindo-lhesestabilidade
dimensional superior.
- Liberação de gás hidrogênio => Bolhas na superfície
do modelo => SOLUÇÃO => Retardar vazamento
por 60 minutos.
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SILICONE POR ADIÇÃO
• Indicações
- Os silicones de adição estão indicados para todos os
casos de próteses fixas (unitárias e parciais).
- Além disso, a massa de consistência média pode ser
empregada como material para obtenção de modelos de
estudo e antagonista em pacientes aos quais o maior
escoamento dos alginatos gera um desconforto durante
a moldagem e múltiplos modelos podem ser
produzidos.
LOTT, R.
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SILICONE POR ADIÇÃO
- O enxofre encontrado nas luvas de látex
são capazes de inibir a polimerização dos
silicones de adição, tanto do material
pesado quanto do material leve.
Manipulação sem luvas
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SILICONE POR ADIÇÃO
• ATENÇÃO !!!
- Além do enxofre presente na luvas de látex,
soluções hemostáticas como sulfato de ferro
ou sulfato de alumínio, as quais podem inibir a
reação de polimerização do silicone de adição
na região de sulco gengival, o que pode causar
uma imperfeição de reprodução na linha de
término de preparo no molde obtido.
Lavar com água para sua remoção antes de
molar
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SILICONE POR ADIÇÃO
• Indicações
- Os silicones de adição estão indicados para todos os
casos de próteses fixas (unitárias e parciais).
- Além disso, a massa de consistência média pode ser
empregada como material para obtenção de modelos de
estudo e antagonista em pacientes aos quais o maior
escoamento dos alginatos gera um desconforto durante
a moldagem e múltiplos modelos podem ser
produzidos.
LOTT, R.
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SILICONE POR ADIÇÃO
• Vantagens
- Tempo de presa curto
- Facilidade de manipulação
- Boa resistência ao rasgamento
- Alta precisão de detalhes
- Alta estabilidade dimensional
- Permite vários modelos e
vazamento adiado
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• Desvantagens
- Alto custo
- Necessita de cuidados e campo
seco
- Liberação de hidrogênio
(esperar para vazaro modelo)
SILICONE POR 
ADIÇÃO
Manipulação
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Pastas fluidas base e catalisadora nos tubos para 
adaptar na pistola
Manipulação e inserção da massa densa na 
moldeira selecionada
Inserção da pasta fluida na moldeira selecionada Inserção da pasta fluida ne dente
Molde obtidoMolde obtido
Inserção da pasta fluida ne dente
POLIÉTER
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POLIÉTER
- Este material foi introduzido na Alemanha no final
dos anos 60 e foi o primeiro elastômero desenvolvido
primariamente com a função de material de
moldagem.
- Todos os outros materiais de moldagem foram
adaptados de outras aplicações industriais.
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POLIÉTER
• Composição
- Polímero à base de poliéter.
- Base => Pré-polímero de poliéter +
Sílica coidal (SiO2) + Plastificante
(glicoéter ou ftalato)
- Catalisadora => ester sulfonado
aromático + Carga + Plastificante
LOTT, R.
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POLIÉTER
- É um dos materiais com maior estabilidade
dimensional, pois não há liberação de subproduto de
reação de polimerização do material de moldagem.
- Devido a essa estabilidade, pode-se realizar o
vazamento do gesso em ate 7 dias.
LOTT, R.
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POLIÉTER
- O poliéter é capaz de fluir sobre superfícies
umedecidas (hidrofílico) proporcionando um alto
nível de precisão na reprodução de detalhes.
- Além da hidrofilia, a viscosidade intrínseca do
poliéter contribui também para seu elevado grau de
confiabilidade.
LOTT, R.
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POLIÉTER
- É um material com bastante rigidez, dificultando assim,
as moldagens dentárias utilizando toda a arcada, pelo
motivo da dificuldade de retirada do material da
cavidade bucal.
- Além disso, é contra indicado seu uso em áreas em que
os preparos ou os dentes são longos ou finos, podendo
ocorrer fratura do modelo quando se separa do molde.
LOTT, R.
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POLIÉTER
• Indicações
- Moldagens unitárias, utilizando casquetes de
moldagem, moldagens de preparos tipo inlay, onlay,
coroas e pontes.
- Moldagem de transferência de implantes
LOTT, R.
ANUNSAVICE, 2013
POLIÉTER
- Desinfecção => 10 minutos em solução de glutaraldeído
a 2%.
- O material é relativamente hidrofílico e absorve água
sob condições de alta umidade, por isso o
armazenamento do molde deve ser feito em ambiente
SECO E FRESCO para manter sua precisão.
LOTT, R.
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POLIÉTER
• Vantagens
- Alta estabilidade dimensional
(vazamento adiado, múltiplos
vazamentos, menor distorção)
- Tempo de presa curto
- Resistência ao rasgamento
- Recuperação elástica
- Menos hidrofóbico (compatibilidade
com o gesso e ambiente oral)
LOTT, R.
ANUNSAVICE, 2013
• Desvantagens
- Alto custo
- Alta rigidez (difícil remoção)
- Gosto desagradável
- Tempo de trabalho reduzido
- Necessidade de moldeira
individual
POLIÉTER
Manipulação
LOTT, R.
ANUNSAVICE, 2013
POLIÉTER
• Manipulação 
- Viscosidade elevada.
- Comprimentos iguais das duas pastas.
- Mistura deve ficar homogênea.
- Espatulação com vigor e alta velocidade
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