Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

MATERIAIS DE MOLDAGEM ANELÁSTICOS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
MATERIAIS DE MOLDAGEM
ANELÁSTICOS
Materiais anelásticos não possuem
viscoelasticidade após o registro e
estabilização da imagem. Sua rigidez
impede que eles sejam utilizados em
pacientes dentados, impossibilitando a
retirada da moldeira após confecção do
molde. Indicados para desdentados.
- Gesso tipo 1 (não existe mais
clinicamente)
- Godiva (termoplástico)
- Pasta Zinco-Enólica (reação química)
Materiais elásticos possuem propriedade
de viscoelasticidade, sendo considerados
universais e utilizados tanto em pacientes
dentados quanto desdentados.
- Hidrocolóides (alginato e ágar-ágar)
- Elastômeros (polissulfeto, poliéster,
silicone de condensação, adição e
fotopolimerizável).
GODIVA
(TERMOPLÁSTICO)
Material anelástico e termoplástico.
Materiais termoplásticos: Polímeros que,
quando em temperatura ambiente estão
sólidos e quando aquecidos até sua
temperatura de fusão, tornam-se
maleáveis.
- Sofre influência direta das variações
de temperatura, plastificando-se sob
aquecimento e tornando-se rígido
novamente sob resfriamento, com
características de reversibilidade.
- A partir do aquecimento ocorre a
transformação da fase sólida para a
plástica (transição vítrea), quando
atingida a temperatura de fusão desse
polímero.
- Pode ser usado até 4x com o mesmo
paciente caso não tenha tido contato
com o gesso.
COMPONENTES DA GODIVA
- Resinas orgânicas ou naturais:
Goma-laca (40%);
- Cera de abelha (7%);
- Plastificantes: Guta percha ou ácido
esteárico (3%);
- Agentes de carga: Carbonato de
cálcio e a pedra pomes (50%);
- Corantes: Marrom ou verde
CARACTERÍSTICAS DA GODIVA
Anelástico e termoplástico
- Temperatura de transição vítrea de 45
a 60 graus = Consistência maleável =
Plástico.
- Temperatura < 45 graus = rígido.
Contração de polimerização de 1,5%.
Não é um material de alta precisão. Baixa
capacidade para reprodução de detalhes.
Alta viscosidade, pouca estabilidade
dimensional (molde deve ser vazado
imediatamente após a desinfecção já que
a godiva continua sofrendo influência da
temperatura e do ambiente).
- Material muco-compressivo (alta
viscosidade): Usado na prótese total
na moldagem preliminar ou
moldagem de estudo, onde tem a
necessidade de registrar a tensão da
fibra mucosa do arco edêntulo e de
distensão e compressão da mucosa
da periferia (alta velocidade).
Baixa condutividade térmica (pode ser
manipulada com as mãos e pode entrar
em contato com os tecidos bucais sem
medo de lesionar por temperatura - 55 a
60 graus).
Moldeiras podem ser rasas e sem
perfurações (retenções), pois o material
se adere bem. Deve isolar a moldeira e o
modelo com vaselina.
MATERIAIS DE MOLDAGEM ANELÁSTICOS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
APRESENTAÇÃO COMERCIAL
Godiva em placa: Moldagem de
desdentado total e moldagem preliminar
(estudo ou anatômica) para prótese total
(material fundamental). Usado em
moldeira de estoque.
Godiva em bastão: Moldagem periférica
em prótese total das moldeiras individuais
(material complementar). Usado em
moldeira individual.
OBSERVAÇÕES!!!
1. A temperatura indicada pelo fabricante
tem como objetivo a manutenção de sua
composição e propriedades, tendo em
vista que alguns de seus componentes
podem volatilizar em temperaturas
maiores;
2. Devido a sua baixa condutividade
térmica, após o tempo de imersão
recomendado pelo fabricante, este
material de moldagem deve ser
manipulado com as mãos, a fim de
promover a homogeneização de sua
temperatura e consequente plastificação.
3. Para que se possa por em contato com a
mucosa oral, a godiva deve estar com
temperatura aproximada de 55 a 60ºC,
temperatura que mantém a plasticidade
necessária para moldagem e ao mesmo
tempo não lesiona os tecidos bucais do
paciente.
4. Moldeiras específicas para godiva não
necessitam de retenções já que o
material adere facilmente ao metal da
moldeira e devem ser rasas (pacientes
edêntulos).
5. A moldeira de estoque deve cobrir a
maxila em toda a extensão, deixando
uma folga de 2 a 3mm em todos os
sentidos. A borda vestibular da moldeira
não deve ser baixa nem mais alta que o
rebordo alveolar, mas aproximadamente
na mesma altura, e a borda posterior
recobrir as tuberosidades.
6. Colocar 3 placas de godiva no
plastificador (55 a 60ºC) e após atingir a
fase plástica, manipular até obter uma
massa homogênea. Colocar a godiva
plástica, sob a forma de uma esfera, no
centro da moldeira selecionada, distribuir
o material em toda a superfície.
Mergulhar rapidamente o conjunto no
plastificador e moldar.
7. Modelos preliminares ou anatômicos
confeccionados em gesso tipo III, 50g
para a primeira camada e 100g para a
base do modelo.
8. Esperar no mínimo 1 hora para remover
o modelo do molde. Colocar o conjunto
(moldeira / molde e modelo) no
plastificador de 55 a 60ºC por 30
segundos. Remover a godiva de cima da
moldeira com auxílio da faca de gesso.
Remover a moldeira, em seguida o
material de moldagem. Recortar o
modelo.
PASTA ZINCO ENÓLICA
(REAÇÃO QUÍMICA)
Material de precisão, quimicamente
ativado (material que atinge a fase de
trabalho através de reação química),
anelástico, com características de
irreversibilidade. Indicado
especificamente para pacientes edêntulos
para obtenção de moldagem de estudo e
moldagem preliminar.
APRESENTAÇÃO COMERCIAL
- Bisnagas, uma contendo a pasta base
e outra o catalisador.
- Proporções adequadas pré
determinadas pelo fabricante.
PASTA BASE
- Óxido de zinco
- Óleo de oliva
- Óleo de linhaça
- Acetato de zinco
MATERIAIS DE MOLDAGEM ANELÁSTICOS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
- Água (esta porção de água é
indispensável para que a reação de
presa ocorra após a mistura entre as
pastas).
PASTA CATALISADORA
- Óleo de cravo (eugenol) 18%
- Cargas: Sílica, caulim e talco (20%)
- Goma ou resina polimerizada (50%)
- Bálsamo do Canadá ou do Peru (3%)
- Aceleradores e corantes (5%)
Consistência da pasta após a reação de
presa:
- Tipo I: Mesmo sendo anelástica, o
tipo I é menos rígida do que o tipo II
- Tipo II
USOS DA PASTA ZINCO ENÓLICA
- Material de precisão destinado a
moldagem secundária (funcional ou
de trabalho) na prótese total removível
(em pacientes totalmente
desdentados) confeccionados em
gesso pedra especial tipo IV ou V
- Passa da fase plástica para a fase
rígida na dependência da reação
química
- Usada em moldeiras individuais
Embora a pasta ZOE não tenha sido
fabricada com outra finalidade específica
que não a de moldagem, pode ser
empregada nos seguintes casos:
- Cimentação provisória de coroas e
pontes fixas
- Como cimento cirúrgico
- Para reembasamento provisoriamente
dentaduras completas e aparelhos
parciais removíveis
- Fazer registro de oclusão
MANIPULAÇÃO
- Pasta base e catalisador
- Espátula nº 36 (superfície larga e
rígida)
- Bloco de manipulação plastificado ou
placa de vidro protegida com grau
cirúrgico ou papel plastificado - não
absorve os óleos
Colocar sobre a placa de vidro ou bloco de
papel impermeável comprimentos iguais e
paralelos da pasta base e do catalisador.
O volume da pasta base é o dobro do
volume do catalisador (luz dos tubos
diferentes). Juntar o conjunto no centro da
placa, em seguida deve-se efetuar sua
espatulação a fim de que a mistura fique
em cor uniforme. Com ajuda da espátula
levar o material até a moldeira e recobri-la
por completo com uma camada fina e
uniforme.
- Manipulação de 30 a 40 segundos
- Tempo de presa de 5 a 15 minutos
- Contração de polimerização de
0,6% = Material de moldagem de
precisão
CONTROLE DO TEMPO DE PRESA DA
PASTA ZINCO ENÓLICA
Adição de água
Diminuir o tempo de presa (mais
rápido)
- Aumento do tempo de espatulação
- Aumento da temperatura da espátula,
placa ou do material
Aumentar o tempo de presa (mais
devagar)
- Resfriamento da espátula
- Resfriamento do material
DIFERENÇAS DE REAÇÃO
ENTRE A GODIVA E A
PASTA ZOE
GODIVA
- Por ser um material termoplástico, não
toma presa, apenas enrijece
(transição vítrea)
MATERIAIS DE MOLDAGEM ANELÁSTICOS- Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
- O enrijecimento da godiva pode ser
acelerado diminuindo-se sua
temperatura com água fria (reação
física)
- Moldeira de estoque rasa e sem
retenção
PASTA ZOE
- Material de precisão
- Toma presa pois é obtida por mistura
da pasta base com catalisador
- O tempo de presa da pasta zinco
enólica pode ser acelerado
adicionando-se à mistura das pastas
uma gota de água - observando-se
que água em excesso pode surtir
efeito contrário (reação química)
- Moldeira individual

Mais conteúdos dessa disciplina