As ligas metálicas, como o titânio e o aço inoxidável, são consideradas o padrão ouro para a haste femoral devido a várias características: 1. Resistência e Ductilidade: As ligas metálicas oferecem alta resistência mecânica e ductilidade, permitindo que suportem as forças e tensões durante a atividade física sem fraturar. 2. Fabricação e Modelagem: É mais fácil moldar e fabricar ligas metálicas em formas complexas necessárias para a haste femoral, garantindo um ajuste adequado ao osso. 3. Durabilidade: As ligas metálicas têm uma excelente resistência à fadiga, o que é crucial para componentes que suportam carga ao longo do tempo. 4. Integração Óssea: As ligas metálicas promovem uma boa integração com o osso, facilitando a osseointegração, que é essencial para a estabilidade do implante. Por outro lado, as cerâmicas, apesar de sua excelente biocompatibilidade e resistência ao desgaste, apresentam algumas desvantagens: 1. Fragilidade: As cerâmicas são mais frágeis e podem se quebrar sob tensões elevadas, o que não é ideal para um componente que precisa suportar cargas significativas. 2. Dificuldade de Fabricação: A fabricação de cerâmicas em formas complexas é mais desafiadora e pode resultar em limitações na personalização do implante. 3. Menor Ductilidade: A falta de ductilidade das cerâmicas significa que elas não podem deformar-se sob carga, aumentando o risco de fraturas. Esses fatores fazem com que as ligas metálicas sejam a escolha preferida para hastes femorais em implantes ortopédicos.