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Semiologia P2 – Andrea Soares 2012.2 
1 
 
 
AULA CARDIO 
 
Manobra de Müller: inspiração forçada mantendo boca e nariz fechados. Isso 
expande o tórax, reduzindo pressão intratorácica,o que aumenta o retorno venoso. 
Provoca desdobramento de B2. 
Sinal de Hope Skoda: retração sistólica dos espaços intercostais. 
Nódulos de Osler: lesões eritematosas, elevadas, doloridas, geralmente nas palmas 
e plantas. 
Manchas de Janeway : lesões não dolorosas eritematosas ou hemorrágicas mais nas 
palmas ou plantas. 
Sinal de Linchstein: pregas transversais no lóbulo auricular. Predisposição a doença 
coronariana. 
Sinal de Williams: estruturas ósseas e cartilaginosas sendo impelidas para fora 
Tríade de Beck: hipofonese de bulhas, turgência jugular e hipotensão arterial 
(indicativa do tamponamento cardíaco). 
Sinal de Quincke: alternância de palidez e rubor no leito ungueal sob pressão. 
Sinal de Traube: ausculta-se nas artérias femorais som semelhante a um tiro – pistol 
shot. 
Duplo sopro de Duroziez: sopros que podem ser sistólicos ou diastólicos quando a 
arterial e palpável proximal ou distalmente. 
Manobra de Hand-grip: aperto de mão. Aumenta a RVP aumenta a resistência que 
o VE necessita vencer aumenta a força de contração de VE  aumento das bulhas 
e sopros do coração esquerdo. Diminui sopro da estenose aórtica. 
Manobra de Valsalva: realizada ao se exalar forçadamente o ar contra os lábios 
fechados e nariz tapado aumenta pressão intratorácica  diminui retorno venoso  
aumento sopro sistólico do coração esquerdo e do prolapso (insuficiência) da valva 
mitral. 
Manobra de Rivero Carvallo: Inspiração profunda diminui pressão intratorácica 
aumento do retorno venoso aumento das bulhas e sopros do coração direito. 
Interessante para diferenciar sopro tricúspide do mitral. 
Estenose Mitral: B1 hiperfonética inicialmente; estalido protodiastólico de abertura 
mitral; sopro diastólico no foco mitral mais audível em DLE. Na febre reumática. 
Insuficiência Mitral: B1 hipofonética; desdobramento de B2; presença de B3; 
irradiação para axila; aumenta com a manobra de Hand Grip. Na febre reumática em 
países subdesenvolvidos; prolapso mitral nos países desenvolvidos; 
Sopro de Carey coomb: Ocorre por insuficiência mitral; durante a diástole atrial 
ocorrerá hiperfluxo de sangue causando turbilhonamento; mesodiastólico; diferenciar 
do sopro de EM: não tem estalido de abertura e geralmente é acompanhado de B3. 
Frequente na cardite aguda da febre reumática; 
Sopro circular de Miguel Couto: sopro irradia em faixa para axila e dorso. Por 
insuficiência mitral crônica. 
Estenose tricúspide: estalido de abertura tricúspide; aumenta com a manobra de 
Rivero Carvallo. Condição rara, principal causa é a febre reumática; 
Insuficiência tricúspide: sopro holossistólico ao longo da borda esternal esquerda; 
aumenta com a manobra de Rivero Carvallo. Causas que aumentem o anel valvar 
(hipertrofia das câmaras esquerdas); 
Estenose pulmonar: desdobramento de B2; sopro sistólico geralmente com frêmito. 
Origem congênita: tetralogia de Fallot (defeito septal ventricular, hipertrofia do 
ventrículo direito, dextroposição da aorta e estenose pulmonar); 
Insuficiência pulmonar: dilatação do anel valvar por hipertensão da artéria pulmonar 
ou dilatação da artéria pulmonar (síndrome de Marfan); sopro diastólico (após B2). 
Posição de Blechmann: sinal do travesseiro, paciente em decúbito ventral abraçado 
ao travesseiro. No derrame pericárdico. 
Manobra de Allen: permeabilidade das aa. ulnar e radial. Obstrui-as e depois solta 
uma de cada vez e vê a perfusão, normal de 3 a 5 seg. 
Manobra de Adson: Paciente inspira e gira a cabeça, se há dor ou paresia, há 
compressão. Compressão plexo braquial e subclávia. 
 Semiologia P2 – Andrea Soares 2012.2 
2 
 
 
AULA CARDIOVASCULAR 
 
Sinal de Raynaud: ataques esporádicos de espasmos dos vasos sanguíneos, 
afetando o fluxo nas extremidades provocado pela exposição ao frio ou emoções 
fortes (dedos incialmente brancos e posteriormente azulados). É sintoma secundário 
de algumas condições médicas 
Esclerodermia: doença reumática rara, de progressão lenta, caracterizada pela 
deposição de tecido conectivo fibroso na pele e em outros tecidos. Frequentemente 
acompanhada de lesões vasculares, em especial na pele, pulmões e nos rins, além de 
autoimunidade e inflamação. 
Tromboangeíte obliterante (doença de Buerger): doença vascular inflamatória 
oclusiva. Envolve artérias e veias de pequeno e médio calibre, em geral nas porções 
distais dos membros inferiores e superiores. 
Dermatite Ocre: pigmentação acastanhada que aparece na pele, em regiões como 
pernas e tornozelos, devido a complicações das varizes. Surge em decorrência da má 
circulação sanguínea, que provoca a migração de elementos do sangue para a pele 
(ferro, derivado da hemoglobina do sangue, dá um aspecto escuro e enferrujado à 
pele). 
Intertrigo: aparência de uma placa eritematosa (avermelhada), úmida e descamativa, 
que vai crescendo e ao redor da qual se espalham pequenas vesículas vermelhas à 
distância. Essas vesículas acabam se rompendo e unindo-se entre si, favorecendo 
assim a formação de novas placas que agravam o quadro. 
Insuficiência venosa crônica: incapacidade das veias das pernas de bombear um 
volume suficiente de sangue de volta ao coração. 
Úlceras isquêmicas: podem se formar espontaneamente ou após um trauma e são 
extremamente dolorosas. Na arteriopatia obstrutiva tendem a ser unilaterais e 
aparecer nos dedos, no dorso, na margem externa do pé e na região calcânea. 
Úlceras arteriais: contornos regulares, arredondadas, pouca profundidade. Mais 
comumente no calcâneo, na borda lateral do pé, na região do maléolo lateral. 
Fístula arteriovenosa: acontece quando o sangue de uma artéria passa para uma 
veia sem atravessar a rede capilar. 
Pulso parvus tardus (anacrótico): ↓ amplitude e porção ascendente mais lenta 
(parvus) e um pico mal definido e tardio (tardus). Na estenose aórtica, na disfunção 
severa do VE, insuficiência mitral de severa a moderada. 
Pulso magnus celere (martelo d’água) :↑ amplitude, fácil palpação. Insuficiência 
aórtica ou alto débito cardíaco (sepse, anemia, hipertireoidismo, fistula AV). 
Pulso dicrótico (bisferiens):Alterações no formato, duplos picos. Característicos da 
insuf. aórtica, dupla lesão aórtica, choque, IVE severa. 
Pulso alternans: alternância de pulsos com maior ou menor amplitude. Falência do 
VE. 
Pulso paradoxal: ↓amplitude durante inspiração. Tamponamento cardíaco, DPOC e 
Pericardite constritiva. 
Pulso delirium cordis (arrítmico): pode significar fibrilação atrial quando totalmente 
arrítmico e de intensidade variável. 
Gangrena seca: existe apenas tecido enegrecido, observa-se mumificação dos 
dedos, desidratação da pele do dorso do pé e um nítido “sulco de delimitação” entre a 
parte sadia e acometida. 
Gangrena úmida: infecção sobrejacente (secundária) exala odor característico e não 
há clara delimitação. 
Sinal de Olow e Sinal de Bancroft: dor ao pressionar os músculos da panturrilha 
contra o plano ósseo. 
Sinal de Löwemberg: dor a compressão da panturrilha pelo esfigmomanômetro na 
panturrilha com pressão entre 60 e 180 mmHg (uma pessoa sem trombose suporta 
bem um pressão de 250 mmHg). 
Sinal de Mojes: aumento da consistência muscular. 
Sinal de Pratt: dilatação das veias superficiais. 
Sinal de Neuhoff: empastamento muscular da panturrilha. 
 Semiologia P2 – Andrea Soares 2012.2 
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Manobra de Homans: dorsiflexão forçada do pé com dor. Na trombose de veias 
profundas (TVP). 
Sinal da Bandeira: quando um membro inferior é comparado com outro durante a 
palpação, nota-se menor mobilidade da panturrilha que fica empastada. 
Cacifo(sinal de Godet): pressão digital sobre a pele, por pelo menos 5 segundos, a 
fim de se evidenciar edema. É considerado positivo se a depressão ("cacifo")formada 
não se desfizer imediatamente após a descompressão. 
Flegmasia coerulea dolens: Edema intenso e rápido. É a trombose maciça do 
membro impedindo que haja retorno venoso. O membro fica cianótico, frio e a dor é 
relatada como excruciante e muito forte. 
Linfedema: edema resultante do acúmulo de proteínas no interstício por falha na 
drenagem linfática. 
Doença de Milroy: linfedema congênito familiar. 
Verrucose linfostática: lesão avançada de pele em paciente com linfedema primário 
e surtos infecciosos múltiplos. As fendas de pele se tornam focos permanentes de 
infecção (elefantíase nostra). 
Mixedema: não compressível, inelástico, pele seca, descamativa, com aparência de 
cera e pálida. Hipofunção tireoidiana. 
 
AULA ABDOME 
 
Manobra de Valsalva: manobra aumenta a pressão intratorácica, é possível identificar 
herniações na parede abdominal. 
Manobra de Smith Bates: contração da musculatura abdominal, diferencia massas de 
parede (massa continua visível e palpável na contração) de massas intra-abdominais 
(na contração a massa desaparece) ou ainda falha na musculatura abdominal 
(hérnias) 
Sinal de Cullen: equimose periumbilical. Pancreatite aguda, hemorragia no 
retroperitoneo e ruptura de gravidez ectópica 
Sinal de Grey-Turner: equimose nos flancos. Pancreatite aguda e em outras caudas 
de hemorragia peritoneal. 
Telangctasias: aranhas vasculares que desaparecem a compressão central. 
Encontradas nas hepatopatias. 
Abdome Plano (atípico): frequentemente, o abdômen tem o perfil em forma de S 
deitado e aberto, com a parte mais bojuda localizada na região epigástrica. A forma 
pode ser considerada plana e não tem significado clínico 
Abdome Escavado (desnutrição): encurtamento no sentido ântero-posterior, 
assumindo um aspecto côncavo, com os rebordos costais, as espinhas ilíacas e a 
sínfise púbica bem visíveis. 
Abdome Batráquio (obesidade): se caracteriza, estando o paciente em decúbito 
dorsal, pela dilatação exagerada dos flancos, que lhe dá aumento do diâmetro 
transversal e, visto de cima, uma conformação circular 
Abdome Globoso (obesidade, ascite): uniformemente crescido, com aumento 
predominante do diâmetro ântero-posterior 
Abdome em avental: quando o grande acúmulo de tecido adiposo no subcutâneo faz 
com que o abdômen caia sobre as coxas 
Abdome Gravídico: variante do globoso, com aspecto piriforme, caracterizado pelo 
aumento de volume, mas pelo bom tônus da musculatura mantém-se praticamente 
sem aumento do diâmetro transversal. 
Síndrome da veia cava superior conjunto de sinais (dilatação das veias do pescoço, 
pletora facial, edema de membros superiores, cianose) e sintomas (cefaléia, dispnéia, 
tosse, edema de membro superior, ortopnéia e disfagia) decorrentes da obstrução do 
fluxo sanguíneo através da veia cava superior em direção ao átrio direito. A obstrução 
pode ser causada por compressão extrínseca, invasão tumoral, trombose ou por 
dificuldade do retorno venoso ao coração secundária a doenças intra-atriais ou 
intraluminais. 
Nódulo (sinal) da Irmã Maria José: nódulo palpável no umbigo de uma metástase de 
neoplasia maligna na pelve ou abdome. 
 Semiologia P2 – Andrea Soares 2012.2 
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Circulação colateral do tipo porta: é o mais freqüente. Ocorre, quando se 
estabelece obstáculo ao fluxo venoso, proveniente do tubo digestivo e do baço, em 
direção ao fígado. Sempre em direção centrífuga em relação ao umbigo, conhecido 
como cabeça de medusa (caput medusae). 
Circulação colateral tipo cava inferior: as ectasias venosas são observadas mais 
nitidamente no andar inferior do abdômen e nas suas regiões laterais. O sentido da 
corrente será sempre ascendente. A principal causa de obstrução da veia cava inferior 
é a trombose. 
Equimose: extravasamento de sangue para a derme. 
Cicatriz de Kocher: subcostal direita, geralmente resultante de colecistectomia. 
Cicatriz de McBurney: geralmente resultante de apendectomia. 
Cicatriz de Pfannenstiel: geralmente resultante de corte cesário. 
Cicatriz de flanco esquerdo: geralmente resultante de cirurgia renal. 
Cicatriz hipogástrica mediana/ linha média: geralmente resultante de histerectomia. 
Cicatriz inguinal esquerda: geralmente reparo de hérnia. 
Sinal de Joubert: timpanismo na percussão da loja hepática por ruptura de víscera 
oca. Úlcera, divertículo, tumor de sigmoide. Pneumoperitônio. 
Sinal de Chilaiditi: quando a flexura direita do cólon está sobre o fígado. A 
hepatimetria pode estar falseada, sendo necessário palpar para delimitar a borda 
inferior. 
Manobra da arranhadura: com o estetoscópio sobre o fígado, raspe a superfície 
abdominal, movendo-se em direção ao fígado. O som será intensificado sobre o 
fígado. 
Espaço de Traube: localizado em hemitórax esquerdo, limites - linha hemiclavicular 
esquerda e a linha axilar média, 6º e 10º espaços intercostais e rebordo costal 
esquerdo. Corresponde ao fundo gástrico. Percussão com som timpânico devido à 
bolha de ar no fundo. Percussão maciça – comida, eplenomegalia e derrame pleural. 
Manobra do piparote: coloca-se o anteparo na região média e se faz um pequeno 
movimento (um "peteleco") de um lado, o que se observa é a propagação da onda 
líquida batendo na outra mão em lado oposto. Não é fidedigno de ascite, porque em 
obesos flácidos e gestantes também se observa a presença desse sinal. 
Macicez móvel de decúbito: paciente deitado em decúbito dorsal (presença de 
macicez em flancos), pede-se ao paciente que mude de decúbito (mudança de 
decúbito dorsal para decúbito lateral). Ao se percutir a região que ficou para cima (os 
flancos, que anteriormente apresentavam macicez a percussão), agora constata-se 
timpanismo a percussão. Ascite com líquido livre. 
Sinal de Homem Torres: percussão dígito-digital intensamente dolorosa, localizada e 
circunscrita, característico de abscesso hepático. 
Sinal da poça: na suspeita de pequeno volume ascítico, pede-se ao paciente ficar em 
posição genupalmar e se inicia a percussão de baixo para cima na região 
periumbilical, havendo líquido livre esta região ficará maciça. Este sinal é o que tem 
maior sensibilidade na presença de líquido ascítico, sendo positivo na existência de 
apenas 150 ml. 
Punho percussão de Murphy: mão esquerda espalmada na parte alta/média/baixa 
da região lombar e percute com a mão direita fechada. 
Sinal de Blumberg: descompressão dolorosa de qualquer região do abdome. 
Técnica de Lemos-Torres: põe-se a mão esquerda na região dorsal do paciente e se 
faz tração anterior, enquanto a mão direita é aprofundada na região anterior desde a 
fossa ilíaca até o rebordo costal durante a expiração, objetivando palpar a borda 
hepática na subida da mão direita durante a inspiração. No ponto de encontro da 
borda hepática é delimitada a borda inferior, enquanto a superior é dada por 
percussão. 
Técnica de Mathieu: palpação do fígado com a mão em garra. Analisa-se a 
localização da borda inferior do fígado, a consistência (elástica-normal, firme-
aumentada, amolecida-diminuída), superfície (lisa ou nodulada), formato da borda 
(romba indica aumento hepático), sensibilidade álgica gerada pela distensão da 
cápsula de Glisson, delimitação de massas. 
 Semiologia P2 – Andrea Soares 2012.2 
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Sinal de Murphy: consiste na interrupção da inspiração profunda do paciente quando 
os dedos do médico pressionam profundamente embaixo do rebordo costal direito, 
abaixo da margem hepática. Sugestivo de colecistite. 
Sinal de Courvoisier-Terrier: também denominado de sinal de Couvoisier, é a 
vesícula palpável, distendida e indolor. O aumento da vesícula, na vigência de 
icterícia, resulta provavelmente da carcinoma da cabeça do pâncreas (ampola de 
Vater). 
Manobra de Pron: pressiona o ponto cístico com os dois polegares, se o paciente 
interrompe a inspiração significa Sinal de Murphy positivo. 
Manobra de Chiray: serve para palpar a vesícula. Com o paciente em DLE, oexaminador fica atrás do paciente, o examinador coloca sua mão esquerda debaixo do 
rebordo costal direito do paciente. 
Palpação bimanual de baço: tração anterior do rebordo costal pela mão esquerda. 
Mão direita é aprofundada na expiração e move-se na inspiração da cicatriz umbilical 
até o rebordo costal. 
Manobra de Shuster: paciente em semidecúbito lateral direito, com MI esquerdo 
flexionado e MS esquerdo estendido anteriormente. Prossegue a palpação bimanual 
do baço. Variante da posição de Shuster - “em garra”: examinador atrás do paciente. 
Manobra de Guyon: com o paciente em decúbito dorsal, para se avaliar o rim direito, 
põe-se a mão esquerda na região dorsal tracionando para frente enquanto a mão 
direita entra abaixo do rebordo costal durante a inspiração ao encontro da mão 
esquerda, tentando pegar o rim entre as duas mãos. 
Manobra de Israel: paciente em decúbito lateral, contra-lateral ao lado examinado; 
perna homolateral ao lado apoiado fletida e a outra estendida, mãos do paciente sobre 
a cabeça. Força-se com as duas mãos dorso e abdome até sentir o rim. 
Manobra de Goelet: com o paciente em ortostase, flete-se o joelho do lado que se 
deseja palpar, apoiando-o sobre uma cadeira, paciente com as mãos para cima 
apoiadas na parede. A seguir, faz-se uma tração anterior com uma das mãos 
enquanto a outra é usada na tentativa de palpar o polo inferior do rim. 
Técnica de Giordano: percussão com a borda ulnar da mão. Indica distensão da 
cápsula renal que pode ser pielonefrite ou hidronefrose secundaria a obstrução por 
cálculo. 
Ponto de Macburney: ponto entre o 1/3 lateral e os 2/3 mediais da linha entre a 
espinha ilíaca anterior e a cicatriz umbilical; 
Sinal de Aaron: dor ou desconforto (descompressão dolorosa) na área do coração ou 
estômago ao palpar o ponto de Macburney. Apendicite. 
Sinal do obturador: rotação interna da coxa previamente fletida, paciente acusa dor 
na região hipogástrica. 
Sinal de Rovsing: é feita através da mobilização do ar desde a fossa ilíaca esquerda 
até a fossa ilíaca direita. Com isso é induzida uma distensão do ceco e apêndice. 
Caso o apêndice se encontre inflamado, o paciente vai se queixar de dor. 
Sinal do Psoas: extensão forçada da coxa com estiramento das fibras do psoas com 
dor abdominal. 
Posição de Sims: decúbito lateral com o membro inferior que estiver por cima fletido. 
Sinal de Ballance: som maciço fixo no flanco esquerdo e som maciço no flanco direito 
que desaparece com a mudança de posição. Irritação peritonial. 
Sinal de Dance: ausência de ruídos hidroaéreos no quadrante inferior direito. 
Intussuscepção. 
Sinal de Kher: dor irradiando para o ombro direito. Ruptura do baço, cálculo renal e 
gravidez ectópica. 
Sinal de Markle (heel jar): paciente em pé com joelhos retificados, ergue-se sobre os 
dedos do pés, relaxa e permite que os calcanhares batam no chão (vibrando o corpo). 
Se for postivo, isso causará dor abdominal. Irritação peritonial, apendicite. 
Sinal de Romberg-Howship: dor na face medial da coxa até os joelhos. Hérnia do 
obturador estrangulada. 
 
 
 
 Semiologia P2 – Andrea Soares 2012.2 
6 
 
AULA ENDÓCRINO 
 
Doença de Hashimoto (Síndrome Hipocinética): síndrome de hipotireoidismo. 
Doença de Basedow-Graves (Síndrome Hipercinética): síndrome de 
hipertireoidismo. Autoimune, bócio difuso, exoftalmia, unhas de Plummer. 
Prolactinoma: adenoma hipofisário mais comum, apresentando síndromes 
compressivas selares, aumento da produção de prolactina. 
Galactorréia: produção de leite fora do período pós-parto ou lactação. 
Amenorréia: ausência e menstruação 
Acromegalia ou gigantismo: aumento da produção de GH, crescimento estatural em 
fase de crescimento e/ou partes moles. 
Síndrome de Marfan: síndrome genética causadora de acromegalia, gigantismo e 
aracnodactilia (mutação da fibrilina). 
Nanismo: síndrome de baixa estatura pediátrica com deficiência de GH. 
Insuficiência Adrenal: fadiga, hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue), 
hipoglicemias, dores abdominais, hiperpigmentação cutânea (se não for central). 
Manobra de Pemberton: o bócio multinodular pode causar compressão da traquéia e 
quando retroesternal (bócio mergulhante), compressão da veia cava superior. O sinal 
de Pemberton surge, nestes pacientes, quando elevamos os braços do mesmo acima 
da cabeça, manobra esta que pode fazer com que o paciente fique dispnéico, 
apresente estridor, as veias do pescoço se distendam e haja pletora facial, pela 
suspensão do mediastino superior e do bócio comprimindo os vasos adjacentes. 
Sinal de von Graefe: retração da pálpebra superior pode ocorrer no início ou forçado 
para baixo olhar. É uma das manifestações clínicas da oftalmopatia de Graves. 
Sinal de Trousseau (de tetania latente): pode ser observado em pacientes com 
hipocalcemia, quando espasmos carpais podem ser provocados ao se ocluir a artéria 
braquial. 
Sinal de Chvostek: percussão do nervo facial, na hipocalcemia há contratura da 
musculatura da face e do lábio superior no lado da percussão. 
Síndrome de virilização: representa uma forma mais severa de hiperandrogenismo, 
em que o hirsutismo é encontrado junto com outros sinais como acne, calvície 
temporal, engrossamento da voz, aumento da massa muscular e/ou clitoromegalia. 
Deve ser avaliada rapidamente, pois pode ser um sinal de tumor ovariano ou adrenal. 
AULA COMA 
Sinal de Battle: equimose na região posterior do pavilhão auditivo. 
Sinal do Guaxinim: equimose periorbital. 
Olhos de boneca: variação patológica dos movimentos oculares conjugados reflexos 
Rigidez de descerebração: resposta extensora anormal; braços em adução, 
cotovelos em extensão rígida, antebraços em pronação, punhos cerrados e dedos 
flexionados; MMII em extensão rígida e pés com extensão plantar. 
Contratura de Dupuytren: alteração que ocorre na palma da mão que faz com que 
um dedo fique sempre mais dobrado que os outros. 
Flapping (Asterixis): movimentos como se fosse um bater de borboleta que é 
encontrado na insuficiência hepática crônica quando o examinador exerce uma leve 
pressão sobre a mão do examinado em repouso. 
Sinal de Weiss: percute o n. oftálmico e há contratura da lateral do supercílio. 
 
AULA NEURO 
Paresia: diminuição da força muscular. 
Plegia: ausência da força muscular. 
Apraxia: perda da capacidade de realizar certa atividade motora. 
Agnosia: perda do reconhecimento sensorial. 
Afasia: distúrbio da linguagem. 
Astasia: impossibilidade de manter-se de pé. 
Abasia: impossibilidade de andar. 
 Semiologia P2 – Andrea Soares 2012.2 
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Disbasia: dificuldade de andar. 
Ataxia: perda de coordenação dos movimentos. 
Neurofibromatose do tipo 1: manchas café-com-leite e neurofibromas 
Esclerose Tuberosa: angiofibromas. 
S.de Sturge-Weber: angioma portovinhoso facial. 
Herpes zoster: lesões eritematovesiculares dolorosas no trajeto de uma raiz nervosa. 
Atitude de Wernicke-Mann (postura hemiplégica): flexão e adução do membro 
superior e hiperextensão do membro inferior. 
Sinal de Romberg: ao fechar os olhos o paciente oscila e cai sem direção; 
Lesão de cerebelo: o paciente balança e cai para o lado da lesão. 
Lesão de vermis: instabilidade de tronco. 
Lesão vestibular: queda para o lado da lesão após período de latência, relativa 
lentidão e constância da direção do desvio, se não houver alteração na posição da 
cabeça. 
Manobra dos braços estendidos: paciente sentado, com os braços em extensão, por 
1 minuto. 
Manobra de Mingazzini para o MMSS: pedir para o paciente esticar os MMSS 90º 
com o tronco. Fechar os olhos e observar se os braços caem. 
Manobra de Raimiste: com o paciente em decúbito dorsal, os antebraços são fletidos 
sobre os braços em ângulo reto e as mãos são extendidas com as palmas para dentro 
e os dedos separados. Em caso de déficit motor, a mão e o antebraço do lado 
comprometido caem sobre o tronco de modo rápidoou lento. 
Manobra de Mingazzini para os MMII: paciente deitado, pernas elevadas 
fletidas,levemente separadas, por 1 minuto. 
Manobra de Wartemberg: quando há fraqueza que impossibilita realizar Mingazzini, o 
calcanhar deve ficar apoiado no leito e o paciente deve manter essa posição por 1 
minuto. 
Manobra de Barré: paciente deitado, em decúbito ventral, com pernas elevadas, por 1 
minuto. 
quando 
Paratonia: incapacidade do paciente relaxar, embora exista a solicitação para que ele 
o faça; 
Sinal da Roda Dentada: sinal característico da síndrome parkinsónica: ao mobilizar 
passivamente uma articulação (cotovelo, punho, etc.) encontra-se uma resistência 
intermitente, regular, como se fosse devida aos dentes duma roda. Se existe tremor, o 
sinal torna-se mais notável. 
Sinal do Canivete: resistência inicial no movimento de estender o antebraço sobre o 
braço, seguida por uma diminuição dessa resistência conforme o ângulo-arco do 
movimento aumenta - tal qual um canivete se abrindo. Síndromes que envolvem a das 
vias piramidais ou cortico-espinhais (com paralisia espástica e hiperreflexia). 
Manobra dedo-nariz braço em extensão e abdução, peça que coloque a ponta do :
dedo indicador na ponta do nariz (olhos abertos e olhos fechados) . 
Manobra calcanhar-joelho: peça ao paciente que coloque o calcanhar no joelho 
oposto. 
Diadococinesia: peça ao paciente que realize sucessivamente pronação e supinação 
das mãos. A incapacidade denomina-se disdiadococinesia. 
Sinergia de tronco e membros: coloque o paciente em decúbito dorsal, peça que 
cruze as mãos sobre o peito e sente. 
Manobra Stewart-Holmes ou de rebote: braço do paciente junto ao corpo e o 
examinador segura em seu punho e pede para ele realizar uma contração vigorosa do 
bíceps contra a resistência. A outra mão do examinador deve ficar entre a face e a 
mão do examinador. Paciente atáxico não consegue segurar o braço, se choca com a 
mão do examinador. 
Manobra de Jendrassik: para evocação dos reflexos. Enganchar uma nao na outra e 
pedir para separa-los com toda força, enquanto isso pesquisa os reflexos dos MMII. 
Sinal de Babinski: é a hiperextensão (ou dorsiflexao) do hálux quando faz o reflexo 
cutâneo plantar. Lesão piramidal / 1º neurônio motor. 
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Sinal de Chaddock: estimulo da face lateral do dorso do pé, do maléolo lateral até o 
quinto dedo. 
Sinal de Gordon: compressão da musculatura da panturrilha 
Oppenheim: pressão com o polegar e o indicador sobre a face medial da tíbia, da 
regiao infrapatelar até o tornozelo. 
Shaefer: compressão do tendão de aquileu 
Austregésio: compressão do músculo quadríceps na região distal da coxa. 
Sinal de Hoffman: comprime a unha do dedo médio do paciente, fazendo uma flexão 
da falange distal, depois solta. Ocorre adução e flexão do polegar com flexão do 
indicador. 
Sinal de Tomner: segura a mão do paciente pela articulação metacarpofalangiana 
distal do dedo médio e com a outra mão realiza um golpe rápido de baixo para cima no 
dedo médio do paciente. Mesma resposta do sinal de Hoffman. 
Astereognosia: perda da capacidade de reconhecer objetos colocados em sua mão. 
Sinal de Brudzinski: resistência na mobilização passiva da nuca e quando 
flexionamos o pescoço do paciente, ocorre flexão involuntária das pernas. É um sinal 
típico de irritação meníngea. 
Sinal de Lasegue: dor na face posterior do membro inferior, provocada pela flexão da 
coxa sobre a bacia, sendo a perna mantida em extensão pela mão do examinador; é 
característica da lesão ciática, mas observa-se também nas meningites. 
Sinal de Gowers: é a flexão dorsal do pé, estando o paciente na posição do manobra 
de Laségue. 
Sinal de Bragard: é o sinal de Lasegue realizado com a dorsiflexão do pé para 
sensibilizar o sinal. 
Sinal de Kernig: o paciente refere dor quando se faz o estiramento da perna sobre a 
coxa, quando em ângulo de 90º, com o paciente em decúbito dorsal. 
Coréia: movimento abrupto, sem finalidade e ritmo, de média e grande amplitude. 
Tremor (do parkinsonismo): de repouso, lento e regular, que desaparece com o 
movimento e volta após um período de latência. 
Balismo (hemibalismo): grande amplitude, provocando o desequilíbrio do paciente e, 
às vezes, até queda. 
Atetose: movimentos involuntários, lentos e sinuosos, contrações vigorosas, 
desaparece com o sono e é mais ativa com a excitação. 
Mioclonia: contrações repentinas, incontroláveis e involuntárias de um músculo ou 
grupo de músculos. Infecção, trauma, tumores, drogas, epilepsia e esclerose múltipla. 
Disfonia: alteração da voz, rouquidão. 
Disartria: articulação imperfeita da palavra. 
Dislexia: distúrbio na capacidade de ler, paciente não entende a leitura. 
Disgrafia: distúrbios na capacidade de escrever. 
Afasia: perda do poder de expressão pela fala, pela escrita ou pela sinalização, ou da 
capacidade de compreensão da palavra escrita ou falada, sem lesão dos órgãos 
vocais. Pode ser de Broca (motora ou verbal – dificuldade de expressar pela fala u 
escrita) ou de Wernicke (recepetiva ou sensorial – não compreensão da fala e da 
escrita). 
Hiperosmia: aumento da percepção olfatória 
Hiposmia: perda parcial de olfato. 
Anosmia: perda total de olfato. 
Parosmia: sensação distorcida do olfato. 
Cacosmia: sensação de odores desagradáveis que pode ser subjetiva quando só o 
indivíduo sente. 
Ambliopia: redução ou perda da visão num dos olhos. 
Amaurose: perda total da visão, sem lesão no olho em si, mas com afecção do nervo 
óptico ou dos centros nervosos. 
Hemianopsia: perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo visual 
de um ou ambos os olhos. 
Quadrantanopsia: perda de visão em um quarto do campo visual em um ou ambos 
olhos. 
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Escotoma: região do campo visual que apresenta perda total ou parcial da acuidade 
visual, rodeada de uma outra região em que a visão normal está preservada. 
Reflexo de Acomodação: miose na aproximação do objeto. 
Estrabismo: desvio do eixo normal. 
Diplopia: percepção de duas imagens a partir de um único objeto. 
Pupilas de Argyll-Robertson: miose bilateral com perda dos reflexos fotomotor e 
consensual + acomodação preservada. Lesão mesencefálica. 
Síndrome de Claude-Bernarde-Horner: miose, enoftalmia , ptose palpebral e 
anidrose da 1/2 correspondente da face. Lesão do gânglio simpático cervical. 
Prosopoplegia: paralisia facial. 
Sinal de Bell: paralisia do nervo facial. O observador nota no lado afetado pela 
paralisia um movimento para cima e para fora do olho, quando o paciente tenta piscar 
os olhos ou quando tenta-se tocar a córnea. 
Sinal de Negro: o olho do lado paralisado excursiona mais do que o do lado normal, 
quando o paciente olha para cima o máximo que pode, sem movimentar a cabeça. 
Sinal de Charcot: sobrancelha tem um arqueamento assimétrico. 
Teste de Rinne: ative o diapazão e coloque-o na mastoide até o paciente deixar de 
sentir o som, quando então coloque-o no pavilhão auricular. 
Teste de Weber: diapasão no vértex do crânio. Lesões na condução aérea do som = 
mais alto no ouvido lesionado. Perda neurossensorial escutam menos no ouvido 
lesionado. 
Teste de Schwabach: examinador ouve mais tempo que o paciente na surdez de 
percepção e paciente ouve mais tempo que o examinador na surdez de condução. 
 
AULA OSTEOARTICULAR 
 
Teste de Adson: serve para determinar a permeabilidade da artéria subclávia, que 
pode estar comprimida pelos músculos escalenos. O sinal de Adson é observado 
durante o exame físico quando a cabeça é virada para o lado durante inspiração 
profunda e há perda do pulso radial no braço. 
Teste do Coçar de Appley: tentar tocar o ângulo superior e inferior da escápula 
oposta com a mão do lado afetado. Usado para verificar tendinite do supra espinhoso. 
Teste de Speed: antebraço do paciente estendido e supinado, com ombro fletidoa 
45,colocar os dedos no sulco biciptal e a mão oposta no punho. Pedir para elevar 
contra resistência. Usado para verificar tendinite de biceps. 
Teste de Dawbarn: abduzir o braço além de 90, fazendo pressão abaixo do acrômio. 
Usado para verificar bursite. 
Sinal do Popeye: devido à ruptura da cabeça longa do bíceps branquial. 
Teste de Yergason: paciente sentado, flexionar o cotovelo a 90, rodar esternamente 
o ombro e supinar o antebraço contra resistência. O paciente pode sentir dor 
(tendinite bicipital) ou ainda ocorrer um salto do tendão no sulco bicipital devido a 
instabilidade do mesmo. 
Teste de Cozen: extensão forçada do punho com reflexo na inserção proximal no 
epicôndilo. Para avaliar Epicondilite Lateral ou do tenista 
Teste de Mill: supinação resistida a partir de posição pronada e flexionada do punho, 
com dor em epicôndilo lateral. Para avaliar Epicondilite Lateral ou do tenista. 
Sinal de Wartenberg: incapacidade de adução do dedo mínimo quando o paciente 
consegue fechar os outros dedos 
Nódulos de Bouchard (articulação interfalangiana proximal): presente na Artrose. 
Heberden(articulação interfalangiana distal): presente na Artrose. 
Canal de Guyon: por ele passam o nervo e a artéria ulnares. Esse túnel é formado 
basicamente por dois ossos, o pisiforme e o hamato, e pelo ligamento que os conecta. 
Após atravessar o canal, o nervo ulnar se ramifica para fornecer sensibilidade ao dedo 
mínimo e a metade do dedo anular e inervação motora para os pequenos músculos da 
mão. 
Sinal de Tinel: percussão do trajeto do nervo mediano. Para avaliar a síndrome do 
Tunel do carpo. 
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Sinal de Phallen (1 min): aparecimento ou exacerbação de parestesia e dor. Para 
avaliar a síndrome do Túnel do Carpo. 
Sinal de Finkelstein: usado para diagnosticar a síndrome de De Quervain em 
pessoas que tem dor no pulso. 
Teste de Schober: para avaliar Espondilite Anquilosante. 
Teste de Trendelenburg: quando o glúteo médio está fraco, ao se retirar um dos 
apoios do solo, a pelve do lado que não está em contato com o solo se abaixa 
(Rrendelenburg +), quando o normal é se elevar. 
Teste de Ober: usado para avaliar contração da banda íleo tibial. Paciente em 
decúbito lateral, realize uma abdução e flexão do joelho 90º, solte a perna e em caso 
de contratura a mesma permanece em abdução, não havendo queda em adução. 
Teste de Thomas: usado para contratura do psoas (em flexão), quando ocorre uma 
incapacidade de permanecer com a perna estendida durante a flexão do quadril e do 
joelho contra lateral. 
Teste de Ortolani: usado para determinar luxação congênita de quadril, onde vai 
haver uma limitação de abdução e da rotação externa do membro afetado. 
Teste de Barlow: também usado para luxação congênita, ao contrário do de Ortolani, 
agora se reduz a luxação provocada 
Sinal de Patrick: limitação na rotação externa e abdução da coxofemoral ,denotando 
alteração nesta articulação (coxofemoral = dor no início / sacroilíaca = dor no final) 
Teste de Mac Murray: é usado é usado para avaliar pacientes com suspeita de lesão 
nos meniscos do joelho. 
Teste de Thompson - Doherty: paciente em pronação com joelho fletido, espremer 
os músculos da panturrilha de encontro a tíbia. Vai ocorrer contração mecânica desses 
músculos que flexiona plantarmente o pé. Caso não ocorra, o tendão de Aquiles estará 
roto. 
Artropatia neurogênica de Charcot: Aumento articular indolor, unilateral. 
Cotovelo de tenista: epicondilite lateral por extensão do punho 
Cotovelo de jogador de beisebol: epicondilite medial por flexão do punho 
Dedo em gatilho: som de estalo ao deslocar nódulo do tendão pela polia retinacular 
comum em lesão por esforço repetitivo, hipotireoidismo, amiloidose, artrite reumatóide 
Manobra de Neri: pedir para o paciente em pé encostar os dedos no chão sem 
flexionar o joelho, sente dor em casos de citalgia 
Manobra de Volkman: empurra e lateraliza as espinhas ilíacas anterosuperiores, 
avaliam capacidade de mobilização da articulação sacroilíaca e presença de dor 
Manobra de Lewin: pressiona a crista ilíaca do paciente em decúbito lateral, avaliam 
capacidade de mobilização da articulação sacroilíaca e presença de dor.

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