Postagem 1 ATIVIDADE 1 REFLEXÃO DOS 13 TEXTOS

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LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA (PE: ID) 
 
 
POSTAGEM 1 - ATIVIDADE 1 
 
 
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
E AO TEXTO SELECIONADO 
 
 
 
 
 
DÉBORA DE JEOVÁ FERNANDES - RA - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO - SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP 
2018 
 
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SUMÁRIO 
 
1 - Reflexões dos Treze Textos...................................................................................................3 
1.1 - Educação? Educações: Aprender com o Índio...................................................................3 
1.2 - O Fax do Nirso...................................................................................................................3 
1.3 - A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)...............................................4 
1.4 - Uma Pescaria Inesquecível.................................................................................................4 
1.5 - A Folha Amassada..............................................................................................................4 
1.6 - A Lição dos Gansos............................................................................................................5 
1.7 - Assembléia na Carpintaria..................................................................................................5 
1.8 - Colheres de Cabo Comprido...............................................................................................5 
1.9 - Faça Parte dos 5%...............................................................................................................6 
1.10 - O Homem e o Mundo.......................................................................................................6 
1.11 - Professores Reflexivos.....................................................................................................6 
1.12 - Um Sonho Impossível?.....................................................................................................6 
1.13 - Pipocas da Vida................................................................................................................7 
2 - Texto selecionado - O Aluno Perfeito - RUBEM ALVES....................................................8 
3 - Reflexão Sobre o Texto Selecionado...................................................................................10 
4 - Referências..........................................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 - REFLEXÕES DOS TREZE TEXTOS 
 
 
 
1.1 EDUCAÇÃO? EDUCAÇÕES: APRENDER COM O ÍNDIO 
 
A educação esta inserida em diversos ambientes e a escola não é o único ambiente 
educacional, educar não é missão única do professor. Os ensinamentos são adquiridos a partir 
da vivência com diversas culturas e grupos sociais e a educação será construída de forma 
plena quando aprendermos a respeitar os mais diversos modos de vida, as diferenças culturais 
e as diferentes formas de pensamentos, assim teremos uma sociedade onde caibam todos os 
povos. Temos que ter ciência de que a aprendizagem é um processo constante, quando 
estamos dispostos a ensinar e aprender, possibilitamos um ensino mais participativo. 
 
1.2 O FAX DO NIRSO 
 
Nirso evidentemente possui uma capacidade de vendas incontestável, mas será que isso é 
suficiente para o mercado de trabalho, que é cada vez mais competitivo e que busca 
profissionais capacitados nos mais diversos aspectos? Certamente não, profissionais com o 
perfil de Nirso devem agregar as suas habilidades conhecimentos técnicos sobre a função que 
exercem, acredito que grande parte dos “Nirsos” existentes em nossa sociedade sejam fruto da 
falta de políticas educacionais capazes de abranger a todos, infelizmente ainda existem muitas 
pessoas sem acesso a educação. Por outro lado podemos analisar a postura de profissionais 
com o perfil do gerente em questão, será que sua preocupação era realmente ligada somente 
ao que tange a imagem da empresa? Existem muitos líderes que se sentem incomodados com 
o destaque de seus subordinados, o comportamento do gerente mostra a resistência que temos 
em olhar para quem julgamos ser inferiores, com isso perdermos a oportunidade de aprender. 
Nessa relação poderia haver uma troca de experiências, o gerente ensina Nirso a forma culta 
de conversação enquanto aprende com Nirso suas habilidades, adquirir conhecimento é estar 
aberto a essa troca. Por outro lado temos o diretor, que se preocupa somente com os lucros, 
obviamente os lucros são essenciais para a manutenção de qualquer negócio, mas a 
competitividade é algo cada vez mais evidente entre as empresas, e empresas comprometidas 
com suas marcas presam cada vez mais pela imagem, buscando profissionais cada vez mais 
capacitados. 
 
 
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1.3 A HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO (VERSÃO DO LOBO) 
 
A história nos mostra que cada um narra os fatos de acordo com seu ponto de vista, como 
futuros educadores, devemos desenvolver em nossos futuros alunos a capacidade de analisar 
situações sob os mais variados aspectos, acima de tudo temos que aprender a ouvir. Muitas 
vezes temos opiniões pré-concebidas, o que nos impede de refletirmos sobre o que vemos e 
ouvimos, ao analisarmos os fatos sob pontos de vista variados, extraímos várias verdades, 
colocarmos-nos na posição de outrem amplia nosso horizonte de visão e conhecimento. 
 
1.4 UMA PESCARIA INESQUECÍVEL 
 
O papel dos pais na formação do caráter dos filhos é fundamental, o que vimos hoje são pais 
fazendo a vontade dos filhos a qualquer custo, deixando de estabelecer limites que são 
essenciais na formação do ser humano. O pai da historia em questão, poderia ter dito ao filho, 
tudo bem, ninguém esta vendo mesmo, pode ficar com os peixes, mas tal atitude concerteza 
seria devastadora a vida desse filho. Devemos ter ciência de que temos que praticar o que é 
certo sempre, mesmo que ninguém esteja nos vendo, isto é uma questão de princípios, uma 
questão de ética. 
Infelizmente vivemos tempos difíceis, onde princípios têm deixado de fazer parte da 
educação, e isto vem refletindo de maneira negativa em nossa sociedade, o respeito ao outro é 
algo cada vez mais escasso. A maneira mais simples de sabermos se estamos fazendo certo ou 
errado é nos colocando no lugar do outro. 
 
1.5 A FOLHA AMASSADA 
 
Dentro de uma sala de aula, vamos nos deparar com os mais diversos tipos de alunos, teremos 
que saber lidar com os mais diversos tipos de situação, um professor só será um bom 
educador se acreditar que a educação tem o poder de transformar. 
A melhor forma de transformar o comportamento de alguém é mostrando o lado negativo e as 
conseqüências de tal comportamento, mostrando sempre que existem situações onde o mais 
sensato é nos calarmos, e não agirmos por impulso. 
 
 
 
 
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1.6 A LIÇÃO DOS GANSOS 
 
Isso é o claro exemplo de que a união faz a força, de que sozinhos não obteremos o mesmo 
êxito que se o fizermos em grupo, quando estamos em grupo é possível unirmos as forças em 
prol do objetivo comum, assim deve ser no ambiente escolar, todos unidos em prol da 
educação, apoiando sempre uns aos outros, a fim de alcancemos o nosso principal objetivo, a 
transformação da sociedade através do ensino. Como educadores, muitas vezes temos que nos 
colocarmos na condição do aluno, para assim compreendermos suas dificuldades 
desenvolvendo ações para que tais dificuldades sejam sanadas. 
 
1.7 ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA 
 
Dentro da sociedade cada um desempenha um papel conforme suas habilidades, acredito que 
quando passamos a dar mais importância as qualidades de um ser, consequentemente seus 
defeitos, se é que assim podemosdenominar, vão sendo melhorados. Se tivermos em sala de 
aula um aluno com problemas, dar ênfase a este problema acaba afastando o aluno do 
professor, como educadores devemos ter como foco principal as qualidades desse aluno, 
como forma de criar uma aproximação entre aluno e professor e através dessa aproximação 
trabalharmos para que ocorra uma mudança de comportamento. Enfim todos os alunos são 
importantes para o desenvolvimento de um professor, porque através das dificuldades e 
desafios é que nos tornarmos profissionais melhores e mais bem preparados. 
 
1.8 COLHERES DE CABO COMPRIDO 
 
O problema tanto no céu, quanto no inferno era o mesmo, o que mudou foi o modo de 
enxergá-lo e solucioná-lo. No inferno cada um pensava na fome como algo individual, era 
cada um por si, quando na verdade a fome era um problema coletivo, afinal todos se 
encontravam na mesma situação. No céu viram a fome como sendo um problema coletivo, 
então em conjunto chegaram a conclusão de que se o cabo da colher é muito comprido e não 
alcança a minha boca, mas alcança a boca do meu companheiro, posso alimenta-lo e ele a 
mim, assim saciaremos nossa fome. O individualismo não traz resultados, quando tentamos 
resolver sozinhos problemas que são coletivos é como se estivéssemos andando em círculo. 
 
 
 
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1.9 FAÇA PARTE DOS 5% 
 
Tudo que formos fazer devemos nos dedicar ao máximo, não importa a tarefa a ser executada, 
das mais simples as mais complexas, temos sempre que dar o nosso melhor, buscando sempre 
o aprimoramento e desejando fazer parte dos 5%, como futuros educadores é fundamental 
mostrarmos aos 95% a importância de se fazer parte dos 5%, na esperança de termos 100% 
fazendo tudo com a máxima dedicação, essa é nossa missão. Nunca devemos ter a pretensão 
de sermos melhores que ninguém, devemos a cada dia buscarmos ser melhores que nós 
mesmos. 
 
1.10 O HOMEM E O MUNDO 
 
 
Precisamos ver os problemas com a inocência da criança, achamos que os problemas do 
mundo não têm solução, devido ao caos que estamos vivendo, mas quando a mudança 
começar a ocorrer através de nossas atitudes e conceitos, mudaremos o mundo. Infelizmente 
temos sempre a tendência de acreditar que quem precisa de mudança é o outro, mas a 
mudança tem que começar por cada um de nós, assim consertaremos o mundo e 
consequentemente teremos uma sociedade mais justa para todos. 
 
1.11 PROFESSORES REFLEXIVOS 
 
Um educador antes de tudo tem que viver em constante reflexo e a melhor forma de 
refletirmos sobre algo é nos colocando na condição do outro, um educador desenvolverá uma 
melhor estratégia de ensino quando tiver a capacidade de compreender as dificuldades de seus 
alunos. O sistema educacional vem enfrentando uma grande dificuldade, a de lidar com 
alunos com déficit de atenção, um problema cada vez mais crescente, os alunos precisam ser 
analisados e trabalhados de forma mais individualizada, a fim de que possam evoluir. Um 
educador precisa de uma boa base para que transmita seus conhecimentos, despertando em 
seus alunos a curiosidade de aprender. 
 
1.12 UM SONHO IMPOSSÍVEL? 
 
 
Vivemos em país muito desigual, onde “educação é um direito de todos”, não passa de uma 
frase bonita, sabemos que na prática não funciona dessa maneira, a falta de direito à educação 
 
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é um problema complexo, está atrelado a uma série de questões. As escolas de comunidades 
carentes devem ser mais bem preparadas, para atuar junto aos seus alunos e a comunidade 
onde estão inseridas, diminuindo assim a evasão escolar. A integração escola comunidade, é 
extremamente importante, precisamos conscientizar os pais sobre a importância da educação 
na formação de seus filhos, criando um ambiente escolar acolhedor onde pais e alunos não se 
sintam excluídos. Acredito ser muito desafiador para um educador trabalhar sem o suporte 
oferecido por escolas estruturadas, mas também é uma oportunidade para que educadores 
desenvolvam suas habilidades, temos que ver em cada aluno a esperança da mudança e 
fazermos a diferença para que a educação realmente seja um direito de todos. 
 
1.13 PIPOCAS DA VIDA 
 
Na vida nós é quem escolhemos e determinamos o que vamos ser, se seremos piruás ou nos 
tornaremos uma bela flor branca. Passamos por várias situações e são essas situações que nos 
moldam e nos ensinam a tornarmos melhores ou piores, afinal tudo é uma questão de escolha, 
tudo dependerá da forma que vivenciamos os fatos e da nossa reação diante deles. 
Pessoalmente sempre procuro o lado positivo de tudo, mesmo porque toda situação por mais 
negativa que possa parecer, sempre haverá como extrair dela algo positivo, e é exatamente 
esse lado positivo que resolvo trabalhar, quando ao passar pelo fogo escolho me aprimorar, 
consequentemente não serei um ser humano frustrado. Sendo assim não amassarei a folha, 
voarei como os gansos, compartilharei com meu semelhante a colher de cabo comprido, farei 
parte dos 5% na expectativa de que eles se tornem 100%, começarei a transformar o mundo 
através das minhas ações, serei um professor reflexivo, tornarei possível o sonho de uma 
sociedade mais justa e me transformarei na branca flor da pipoca, e por fim terei cumprido 
minha missão, imprimir minha marca na sociedade. Não devemos nunca nos acomodar e nem 
nos amargurarmos, nossas ações devem ser registradas para servir de exemplo a gerações 
futuras, afinal esse é o legado da vida, passarmos por ela sendo exemplo de sucesso e 
superação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 - TEXTO SELECIONADO 
 
 
2.1 - O ALUNO PERFEITO 
 
 
 
Ele se chamava Memorioso, pois 
seus pais julgavam que a memória 
perfeita é essencial para uma boa 
educação. 
 
 
Era uma vez um jovem casal que estava muito feliz. Ela estava grávida, e eles esperavam com 
grande ansiedade o filho que iria nascer. Transcorridos os nove meses de gravidez, ele nasceu. 
Ela deu à luz um lindo computador! Que felicidade ter um computador como filho! Era o 
filho que desejavam ter! Por isso eles haviam rezado muito durante toda a gravidez, chegando 
mesmo a fazer promessas. 
O batizado foi uma festança. Deram-lhe o nome de Memorioso, porque julgavam que uma 
memória perfeita é o essencial para uma boa educação. Educação é memorização. Crianças 
com memória perfeita vão bem na escola e não têm problemas para passar no vestibular. 
E foi isso mesmo que aconteceu. Memorioso memorizava tudo que os professores ensinavam. 
Mas tudo mesmo. E não reclamava. Seus companheiros reclamavam, diziam que aquelas 
coisas que lhes eram ensinadas não faziam sentido. Suas inteligências recusavam-se a 
aprender. Tiravam notas ruins. Ficavam de recuperação. 
Isso não acontecia com Memorioso. Ele memorizava com a mesma facilidade a maneira de 
extrair a raiz quadrada, reações químicas, fórmulas de física, acidentes geográficos, 
populações de países longínquos, datas de eventos históricos, nomes de reis, imperadores, 
revolucionários, santos, escritores, descobridores, cientistas, palavras novas, regras de 
gramática, livros inteiros, línguas estrangeiras. Sabia de cor todas as informações sobre o 
mundo cultural. 
A memória de Memorioso era igual à do personagem do Jorge Luis Borges de nome Funes. 
Só tirava dez, o que era motivo de grande orgulho para os seus pais. 
E os outros casais, pais e mães dos colegas de Memorioso, morriam de inveja. Quando filhos 
chegavam em casa trazendo boletins com notas em vermelho eles gritavam: “ por que você 
não é como o Memorioso?”. 
 
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Memorioso foi o primeiro no vestibular. O cursinho que ele frequentara publicou sua 
fotografia em outdoors. Apareceu na televisão como exemplo a ser seguido por todos os 
jovens. 
Na universidade, foi a mesma coisa. Só tirava dez. Chegou, finalmente, o dia tão esperado: a 
formatura. Memorioso foi o grande herói, elogiado pelos professores.Ganhou medalhas e 
mesmo uma bolsa para doutoramento no MIT. 
Depois da cerimônia acadêmica foi à festa. E estavam todos felizes no jantar quando uma 
moça se aproximou de Memorioso e se apresentou: “Sou repórter. Posso lhe fazer uma 
pergunta?” “Pode fazer”, disse Memorioso confiante. Sua memória continha todas as 
respostas. 
Aí ela falou: “De tudo o que você memorizou qual foi aquilo que você mais amou? Que mais 
prazer lhe deu?”. 
Memorioso ficou mudo. Os circuitos de sua memória funcionavam com a velocidade da luz 
procurando a resposta. Mas aquilo não lhe fora ensinado. Seu rosto ficou vermelho. Começou 
a suar. Sua temperatura subiu. 
E, de repente, seus olhos ficaram muito abertos, parados, e se ouviu um chiado estranho 
dentro de sua cabeça, enquanto fumaça saia por suas orelhas. Memorioso primeiro travou. 
Deixou de responder a estímulos. Depois apagou, entrou em coma. Levado às pressas para o 
hospital de computadores, verificaram que seu disco rígido estava irreparavelmente 
danificado. 
Há perguntas para as quais a memória não tem respostas. É que tais respostas não se 
encontram na memória. Encontram-se no coração, onde mora a emoção.... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3- REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO 
 
O ALUNO PERFEITO - RUBEM ALVES 
 
O texto, “O Aluno Perfeito”, nos leva refletir vários pontos relacionados à educação. 
Referentes aos educadores e também ao ambiente educacional. Em um primeiro momento vou 
fazer alusão ao conjunto educacional casa e aos educadores pais, afinal a escola não é o único 
ambiente onde se dissemina conhecimentos, e nem tão pouco o professor é o único que 
transmite esses conhecimentos. Os pais citados no texto não fogem muito a regra do nosso 
atual modelo, para os pais o aluno perfeito é aquele que decora tudo, tira notas boas e é 
aprovado no final do ano. Mas será que esse é o comportamento ideal? Será que o futuro 
desse filho esta garantido somente pelo fato de ter uma ótima memória? Digo que não, os pais 
não devem incentivar seus filhos a viverem mecanicamente, devem participar da educação de 
forma mais efetiva. Comparar um filho que tira notas ruins, com um colega que tira notas 
boas não traz um resultado positivo, essa situação do tirar notas ruins precisa ser analisada 
com muita seriedade. 
O que está faltando para que essas notas sejam melhores? Será que esses pais já se 
perguntaram isso. 
Muitas vezes com a correria do dia a dia, os pais tem deixado de lado a educação dos filhos, é 
muito mais “fácil” colocar o filho diante de um aparelho eletrônico, do que incentivar a 
leitura, o desenvolvimento de raciocínio, o diálogo, ensinar princípios para se viver em 
sociedade, etc... Nos dias atuais essa interação tem ocorrido cada vez menos, e isso de uma 
forma geral irá refletir no segundo conjunto educacional, que tem como ambiente a escola e 
os professores como educadores. Muitas vezes essa falta tem que ser suprida pelo professor, e 
como tem sido a postura dos educadores atuais diante dessa situação? 
Devemos parar para pensar que tipo de aluno estamos formando, quanto educadores será que 
estamos formando alunos com capacidade de reflexão, de resolução, com capacidade para 
enfrentar situações coorporativas, ou será que estamos mecanizando a educação? 
Pois bem, na maioria das vezes o que temos visto, é exatamente um modelo que valoriza o 
tipo de aluno citado no texto, o aluno “Memorioso”, afinal o aluno decora o conteúdo, realiza 
a avaliação, acerta tudo e é aprovado sempre com notas boas, mas com isso, estamos somente 
nos iludindo e criando um problema social cada vez maior. Como futuros educadores temos 
que ter uma visão mais ampla, voltada em desenvolver no aluno a curiosidade de aprender, de 
 
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realizar novas descobertas, de ter senso crítico diante dos fatos, e que saiba lidar com as 
emoções. 
 O que temos visto é uma geração tipo robôs, que sabem fazer somente aquilo para que foram 
programados e pessoas doentes emocionalmente, por não serem capazes de se reinventarem e 
nem de lidar com situações adversas. 
O texto deixa bem claro que o sistema educacional mecanizado, não funciona e que ter uma 
vasta memória não é o essencial para uma boa educação. A boa educação é um conjunto de 
fatores voltados ao desenvolvimento de uma sociedade melhor, mais humanitária e que saiba 
lidar com as diferenças. A função de um educador só fará sentido se um aluno ingressar nos 
estudos como uma pedra bruta e sair dele como um diamante lapidado. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALARCÃO, I. Professores Reflexivos em Uma Escola Reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003 
p.7-10. 
ALVES, R. A Pipoca. In: O Amor Que Acende a Lua. Campinas: Papirus, 1999. p. 54-57. 
BRANDÃO, C. R. O Que é Educação. In: Coleção Primeiros Passos. 28 ͣ ed. São Paulo: 
Brasiliense, 1993. 
CRUZ, C. H. Competências e Habilidades: da proposta à prática. Coleção Fazer e 
Transformar. 2 ͣ ed. São Paulo: Loyola, 2002. 
HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7 ͣ ed. São Paulo: Ática, 2002. 
LENFESTEI, J. Histórias Para Aquecer o Coração dos Pais. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. 
RAMOS, M. N. Da Qualificação à Competência: Deslocamento Conceitual na Relação 
Trabalho-Educação. Niterói: UFF, 2001. 
ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. 33 ͣ ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 
RUBEM ALVES. O Aluno Perfeito. Folha de São Paulo, publicado em 01/2007. 
Acessado em 05/2018. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2301200704.htm