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AULA 12: PATOLOGIAS DO PÂNCREAS
Bibliografia:
CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. São Paulo: Manole, 2002. (pg. 217)
MAHAN, L.K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia. 10°ed. São Paulo: Roca, 2002. 
NETO, F.T. Nutrição Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
DIETOTERAPIA DAS PATOLOGIAS DO PÂNCREAS
1 PÂNCREAS:
	O pâncreas é uma glândula exócrina e endócrina, ou seja, produz hormônio para ser lançados diretamente na corrente sanguínea (endócrina) e para ser secretada em um sistema de condutos ou canais excretores que se abrem em superfície interna ou externa.
2. FUNÇÕES DO PÂNCREAS:
	Em sua porção endócrina o pâncreas produz hormônios que regulam os níveis de glicose sanguíneo exemplos: Insulina, Glucagon, Somatostatina, Polipeptídio pancreático .
	Já a porção Exócrina tem a função de sintetizar e secretar íons bicarbonato e enzimas do Suco Pancreático como: Amilase pancreática, Tripsina, Lipase e Nuclease.
3. PANCREATITES:
3.1 PANCREATITE AGUDA (PA):
	A pancreatite aguda é um processo inflamatório do pâncreas, de instalação abrupta. As causas da pancreatite aguda são variadas, englobando desde a ingestão de álcool, doença do trato biliar, hipertrigliceridemia, traumas abdominais, pós-operatórios de cirurgias abdominais, até causas infecciosas (por exemplo: virais) e medicamentosas (por exemplo: corticosteróides).
Fisiopatologia: envolve a ativação de enzimas digestivas na célula acinar (glândulas secretoras de enzimas digestivas), provocando lesão. Ocorre a liberação de mediadores inflamatórios (citocinas), com o desenvolvimento do processo inflamatório. (autodigestão do pâncreas).
Forma leve da Pancreatite: que corresponde a 80% dos casos, caracteriza-se por doença praticamente restrita ao pâncreas, ocorrendo quase que somente, um edema intersticial da glândula (Pancreatite aguda edematosa). Mortalidade gira em torno de 2%.
Sintomas: associam-se com edema discreto, elevações do nível sérico das enzimas (amilase), com quadro de dor abdominal e vômitos, apresentando relativamente baixa mortalidade. 
Forma grave da Pancreatite: Cerca de 10% dos pacientes desenvolvem a forma necrótica e hemorrágica.
Sintomas: além dos iniciais pode apresentar distúrbios gerais graves com insuficiências dos órgãos, com quadro de síndrome da resposta inflamatória sistêmica, associada à alta mortalidade. Estes pacientes são hipermetabólicos. São propostos critérios para avaliação da gravidade da pancreatite, apoiados em dados clínicos e laboratoriais
3.1.1 TERAPIA NUTRICIONAL NA PANCREATITE AGUDA GRAVE
Objetivo da terapia: manter o repouso pancreático, com jejum via oral (evitar a fase gástrica da estimulação pancreática), e em decorrência do hipermetabolismo procurar preservar o estado nutricional, pois geralmente os paciente entram em desnutrição aguda.
Com a instalação da desnutrição aguda, complicações de todas as ordens são freqüentes, como respiratórias, hemodinâmicas e infecciosas.
Como nutrir neste caso?
- Nutrição parenteral (promove repouso pancreático e promove nutrição ao paciente)
	CARACTERÍSTICA
	RECOMENDAÇÃO
	Valor energético total
	GEB x FI (1,3 a 1,5) considerar o grau de hipermetabolismo
	Proteínas
	1,5 a 2,5g/Kg/dia
É indicada a suplementação com glutamina devido ao hipermetabolismo
	Escolha da via de administração e considerações 
Parenteral 
Enteral
	
Deve ser formulada para atender às necessidades nutricionais. Soluções lipídicas podem prover 25 a 30% das calorias não protéicas. Os lipídios têm pouca estimulação sobre o pâncreas quando administrado via endovenosa. 
Em pacientes com hiperlipidemia tipo I e IV: devem-se usar soluções lipídicas com cautela. Acompanhar os triglicerídeos séricos pois pode haver hipertrigliceridemia.
Quando se opta por esta via, a posição da sonda deve ser jejunal (após o ângulo de Treitz) e a fórmula precisa ser elementar para diminuir a estimulação pancreática.
Ângulo de Treitz
3.2. PANCREATITE CRÔNICA (PC):
	É decorrente da inflamação persistente do pâncreas, que leva a uma deficiência funcional, caracterizada por destruição progressiva e irreversível do órgão, com o estabelecimento de fibrose parenquimatoso, podendo haver foco de calcificação ou não.
Sintomas associados: dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos, diarréia (sobretudo esteatorréia), desnutrição progressiva e diabetes secundário (presente em 30% dos casos, destes 20% serão dependentes de insulina).
Diagnóstico: Exames funcionais do pâncreas (amilase) e de exames por métodos de imagem, tais como radiografia simples do abdome, tomografia computadorizada do abdome ultra-sonografia abdominal.
Casos de má absorção grave, há necessidade de administração exógena de enzimas (pancreatina, que pode ou não ser associada a lípase). A pancreatina é um complexo enzimático obtido do pâncreas, é constituída principalmente pela tripsina, quimotripsina e carboxipeptidases A e B. Quando o pâncreas tiver uma redução funcional endócrina e exócrina deve-se suplementar as enzimas pancreáticas pela administração oral de pancreatina, ajustando-se as doses para cada caso.
3.2.1 TERAPIA NUTRICIONAL NA PANCREATITE CRÔNICA:
	Tratamento conservador. Remoção quando possível, do agente etiológico, como o alcoolismo, controle da dor e complicações associadas.
Calorias: hipercalórica, sendo a glicose o substrato energético preferencial, devendo ser administrado conforme tolerância.
Carboidratos: para determinar a proporção é necessário acompanhar a glicemia da pessoa, e na presença de hiperglicemia persistente, as recomendações para diabetes devem ser adotadas.
Proteínas: Hiperproteica. Recomenda-se a administração de 80 a 100g por dia.
Lipídios: Hipolipídica. Restringir (< 20% das calorias totais). As gorduras necessitam das enzimas pancreáticas para digestão e absorção e sua má absorção caracteriza a esteatorréia. O uso de TCM pode ser útil nestes casos.
Vitaminas e minerais: Atender as DRIs.
Via preferencial de alimentação: oral. Ema casos de necessidade pode-se usara dietas enterais (sonda ou oral), pois estimulam menos o pâncreas do que a alimentação normal.
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