Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DISCIPLINA FUNDAMENTAÇÃO DO PROCESSO DE CUIDAR 
UNIDADE 5 – EXAME FÍSICO 
Porto Velho, 
2014 
Profª. Msc. Elen Petean 
OBJETIVO 
• Descrever as principais técnicas 
utilizadas na realização do exame 
físico e a sua sequencia. 
Introdução 
 PROCESSO DE ENFERMAGEM 
 
- Raciocínio lógico e racional 
- Raciocínio intuitivo 
- Dados subjetivos – anamnese 
- Dados objetivos 
 
 EXAME FÍSICO 
- É o traço de união entre a arte e a ciência de 
enfermagem. 
Introdução 
 EXAME FÍSICO 
 
- Levantamento das condições globais do paciente, 
tanto físicas como psicológicas, no sentido de 
buscar informações significativas para a 
enfermagem, capazes de subsidiar a assistência a ser 
prestado ao paciente. 
 
- Em conjunto com a anamnese compõem a coleta 
de dados, parte fundamental para SAE. 
Introdução 
 Conhecimentos necessários para a realização do 
exame físico: 
 
- Anatomia, fisiologia, fisiopatologia e outras ciências; 
- Terminologia – anotação adequada; 
- Passos propedêutico para execução; 
- Relacionamento interpessoal; 
- Do funcionamento dos aparelhos, bem como 
habilidade para utilizá-los; 
- Competência para discriminar e interpretar o 
significado do que esta sendo percebido. 
Introdução 
 Ao avaliarmos o cliente é necessários 
considerarmos todas as suas dimensões. 
 O corpo humano é mais do que um organismo 
fisiobiológico oscilando entre a saúde e a doença, é 
também um conjunto de significados (HELLMANN, 
2003). 
Físico Mental 
Social 
 
Introdução - Delimitação das linhas 
anatômicas 
 
 Tórax anterior 
 
Introdução - Delimitação das linhas 
anatômicas 
 
 Tórax posterior 
 
Introdução - Delimitação das linhas 
anatômicas 
 
 Lateral direita 
 
Introdução - Delimitação das linhas 
anatômicas 
 
 Abdome 
Normas Gerais 
 Observações para execução do exame físico: 
 
 Solicitar a colaboração do paciente; 
 A iluminação deve ser adequada; 
 Respeitar a privacidade do paciente; 
 Explicar sobre os procedimentos realizados, e a finalidade do exame; 
 Realizar o exame no sentido céfalo-caudal; 
 As mãos do examinador devem ser lavadas antes e depois do 
procedimento, estar aquecidas e as unhas curtas; 
 O paciente deve estar relaxado e confortável; 
 Em órgãos pares, deve-se iniciar o exame pelo lado não – afetado, 
verificar simetria de ambos os lados do corpo; 
 Monitorizar a expressão facial do cliente; 
 Evitar interrupções; 
 Evitar comentários e expressões acerca dos problemas encontrados; 
 Considerar fatores que enfureciam nos sinais vitais; 
 Proceder a educação e orientação ao autocuidado. 
 
Normas Gerais – Posições para o 
exame 
 O exame físico deve ser planejado de forma que o 
paciente não permaneça em posições 
constrangedoras ou desconfortáveis por longos 
períodos de tempo; favorecimento do exame de 
várias áreas do corpo, com o paciente em uma 
mesma posição, respeitando-se a privacidade. 
 
 Posição ereta: paciente em pé, mantendo a coluna 
alinhada e os pés ligeiramente afastados. 
 Posição sentada: paciente sentado com o tórax 
elevado. 
Normas Gerais – Posições para o 
exame 
 Posição supina: paciente deitado em decúbito 
dorsal, braços estendidos ao longo do corpo e 
pernas estendidas ou ligeiramente fletidas. 
 Posição prona: paciente deitado em decúbito 
ventral com a cabeça virada para um dos lados, 
braços abduzidos para cima com os cotovelos 
fletidos e pernas estendidas. 
Normas Gerais – Posições para o 
exame 
 Posição de Sims: paciente em decúbito lateral 
esquerdo, com os braços posicionados de maneira 
confortável, perna direita ligeiramente mais fletida 
que a esquerda e apoiada sob a cama. Travesseiro 
sobre a cabeça para aumentar o conforto. 
 Posição de litotomia: paciente em decúbito dorsal, 
com as pernas afastadas, joelhos fétidos e pés 
apoiados sobre a cama. 
Normas Gerais – Posições para o 
exame 
 Posição genu-peitoral: paciente ajoelhado, mantendo os 
joelhos afastados, com o peito apoiado sobre a cama e a 
cabeça lateralizada sobre os braços. 
 Posição de Trendelenburg: paciente em decúbito dorsal, 
em plano inclinado, de forma a manter a cabeça mais 
baixa em relação ao corpo. 
 Posição de Fowler: paciente em decúbito dorsal, com o 
tronco elevado em ângulo de 45º. 
Instrumentos para a realização do 
exame físico 
 Esfignomanômetro 
 Estetoscópio 
 Termômetro 
 Fita métrica 
 Lanterna 
 Abaixador de língua/espátula 
 Relógio 
 Balança 
 Material para testar reflexos e sensibilidade 
 Otoscópio 
 
Instrumentos para a realização do 
exame físico 
TAREFA DE CASA 
Estudar de que partes são compostos e quais 
são as funções de uso de cada uma delas, 
referente aos instrumentos: 
 
- Estetoscópio 
- Esfignomanômetro 
- Termômetro 
- Otoscópio 
Inspeção 
Palpação 
Percussão 
Ausculta 
Métodos Propedêuticos 
de Avaliação Física 
 
 Inspeção ( observar, inspecionar) 
 
 É a exploração feita usando-se do sentido da visão 
(avaliação do aspecto, cor, forma, tamanho e movimentos 
das diversas áreas corporais). Também pode ser 
empregado o olfato para perceber cheiros e odores. 
 Pode ser: panorâmica (visão do corpo inteiro – para 
avaliar transtornos do desenvolvimento físico ou 
dismorfias) ou localizada (segmentos corporais). 
 Pode ser: estática (cliente em repouso) ou dinâmica (o 
cliente em movimento). 
 
 Pode ser efetuada a olho nu ou com auxílio de materiais 
específicos. 
 
 É um continuum durante a palpação, a percussão e ausculta 
 Palpação 
• A palpação recolhe dados do tato e pressão. O sentido do tato 
fornece impressões sobre a parte mais superficial, e a pressão, 
sobre as mais profundas. 
• Confirma dados da inspeção e fornece novos indícios. 
• Pode ser: 
- Palpação superficial: sensibilidade, resistência, continuidade, 
pulsações (fenômenos vasculares). 
- Palpação profunda: avalia-se órgãos e tumores (localização, forma, 
volume, sensibilidade, consistência, mobilidade e pulsatilidade). 
 
• Através da palpação percebem-se modificações da textura, 
espessura, consistência, sensibilidade (tátil, térmica, dolorosa), 
volume (massa), dureza, além da percepção de frêmito (ruído, 
atrito), flutuação, elasticidade, resistência muscular, presença de 
massas e edema. 
 
 Palpação 
 Palpação 
 Palpação 
• Técnicas de palpação: 
- Mão espalmada – usa-se toda a palma de uma ou de ambas as 
mãos. 
- Mão em garra 
- Mão espalmada, usando-se apenas as polpas digitais e a parte 
ventral dos dedos. Uma mão sobrepondo-se à outra. 
• Em pinça, formada pelo polegar e indicador. 
• Com o dorso das mãos. 
• Digitopressão – comprimi-se uma área com a polpa do 
pelegar ou indicador. 
• Fricção com algodão ou puntipressão. 
• Palpação bimanual. 
 
 Palpação 
• Aquecer as mão, esfregando-as uma contra a outra e 
ter as unhas aparadas para que não machuque o 
paciente. 
 
 Palpação 
 Palpação 
 Palpação 
 Palpação 
 Áreas e critérios de avaliação: 
 
 „ Pele - Temperatura, hidratação, resistencia, textura, 
tensão e elasticidade, sensibilidade. 
• „ Fígado e intestino - Tamanho, forma, sensibilidade, 
presença ou ausência de massa. 
• „ Pulmões - Vibração de sons locais 
• „ Tireóide e linfonodos - Aumento, simetria, mobilidade, 
tamanho, sensibilidade,localização. 
• „ Artérias - Amplitude, frequencia, ritmo do pulso, 
elasticidade arterial. 
• „ Músculos - Tamanho, forma, tônus, sensibilidade e 
rigidez. 
 
 Percussão 
 Segue o seguinte princípio: ao se golpear um ponto 
qualquer do corpo, originam-se vibrações que têm 
características próprias quanto intensidade, timbre e 
tonalidade, na dependência da estrutura anatômica 
percutida. 
 
 Ao se percutir não se observa somente o som, mas a 
resistência da região golpeada, de modo que é possível 
delimitar órgãos, detectar coleção de líquido ou ar e 
perceber formações fibrosas teciduais. 
 
 Percussão direta 
 Percussão dígito-digital 
 Punho-percussão, percussão com a borda da mão e 
percussão por piparote 
 Percussão 
 Percussão dígito-digital 
- Executa-se golpeando com a borda ungueal ou a superfície 
dorsal da segunda falange do dedo médio ou indicador da 
outra mão, que se encontra espalmada e apoiada na região 
de interesse (Fig. 1.17). 
 
 Deve-se tomar cuidado para que a movimentação da mão 
ocorra apenas com a articulação do punho. O cotovelo 
deve permanecer fixo, fletido em um ângulo de 90º e com 
o braço em semiabdução. 
 
 
 Percussão 
Dedo que golpeia - 
plexor 
Dedo que recebe 
o golpe 
plexímetro 
 Percussão 
 Percussão direta 
- É realizada golpeando-se diretamente com as pontas dos 
dedos a região-alvo. Para tal, os dedos permanecem 
fletidos na tentativa de imitar a forma de um martelo, e os 
movimentos de golpear são feitos pela articulação do 
punho. O golpe é seco e rápido, não se descuidando de 
levantar sem retardo a mão que percute (Fig.1.18). 
 
 
 Percussão 
 Punho-percussão 
- Mantendo-se a mão fechada, golpeia-se com a borda 
cubital a região estudada e averigua-se a ocorrência 
de sensação dolorosa. 
 Verificar sensação dolorosa nos rins. 
 Percussão 
 Percussão com a borda da mão 
- Os dedos ficam estendidos e unidos, golpeando-se 
a região desejada com a borda ulnar, averiguando-
se a ocorrência de sensação dolorosa. 
 
 Percussão 
 Percussão por Piparote 
- Com uma das mãos, o examinador golpeia o abdome 
com piparotes, enquanto a outra mão, espalmada na 
região contralateral, capta ondas líquidas que se 
chocam com a parede abdominal. Objetivo: pesquisar 
ascite. 
 Percussão 
 Tipos de som: 
 Maciço: regiões desprovidas de ar – músculo, coração, 
fígado e baço. (Acompanha-se de dureza e resistência). 
 Submaciço: variação do som maciço – presença de 
pequena quantidade de ar lhe dá essa característica 
peculiar – tórax pouco ar. 
 Timpânico: área que contenha ar, recoberta por uma 
membrana flexível –intestino, espaço de Traube (fundo do 
estômago). (Elasticidade) 
 Claro pulmonar ou atimpânico: que se obtém quando 
se percute especificamente a área dos pulmões. 
 Os sons obtidos podem ser classificados quanto a 
intensidade, timbre e tonalidade – qualidades fundamentais 
do som. 
TAREFA DE CASA 
Treinar em objetos para automatizar os golpes, a 
direção e a frequência. 
 
- Som maciço: treinar no tampo de uma mesa. 
- Som pulmonar: treinar em pedaços de isopor ou 
em um livro grosso sobre a mesa. 
- Treinar no colega ou em familiares para aprender 
o som normal. 
 Ausculta 
 Procedimento que consiste na utilização do sentido 
da audição para ouvir sons ou ruídos produzidos 
pelos órgãos, que são decorrentes da vibração das 
suas estruturas na superfície corporal, como na 
avaliação dos ruídos respiratórios, cardíacos, 
circulatórios e intestinais. 
 
 Ausculta direta – é executada por aplicação 
direta da orelha ao corpo. 
 
 Ausculta Indireta – é a que utiliza o 
estetoscópio. Outro tipo de esteto é o de Pinar 
(obstetrícia). 
 Estetoscópio – Introduzido por Laennec na 
metade do século XIX. 
 Estetoscópio: (do grego ethetos= peito, skopen= examinador). 
 
 
 Ausculta 
 Onde empregamos a ausculta? 
 
- Pulmões: murmúrios vesiculares (sons normais); 
roncos, sibilos ou outros ruídos adventícios 
(sons que indicam anormalidade). 
 
- Coração – bulhas cardíacas 
- Vasos – sopros 
- Abdome – ruídos hidroaéreos no intestino e 
peristalse no estomago 
 
 
 Ausculta 
 Semiotécnica: 
- Ambiente de ausculta: ambiente silencioso. Os 
ruídos pulmonares e pulmonares são de pequena 
intensidade. 
- O Cliente deve estar relaxado na posição 
recomentada: 
deitado - para ausculta gastrintestinal 
sentado ou em pé - para ausculta do tórax 
- A área a ser auscultada deverá ser descoberta ou 
coberta com tecido fino. 
 
 
 Ausculta 
Freqüência - quanto 
maior, mais agudo 
Qualidade - sopro ou 
borbulhante 
Altura - Alto e baixo Duração - curta, média ou 
longa 
EXAME CLÍNICO 
Etapas do exame clínico 
 Exame físico Geral 
- Estado geral 
- Estado mental: nível de 
consciência, orientação, 
memória, fala e linguagem 
- Estado geral de nutrição e 
hidratação 
- Medidas antropométricas, peso 
- Fácies (expressão facial) 
- Pele, mucosas e anexos 
- Edema 
- Inflamação de estruturas 
superficiais 
- Tipo morfológico 
- Musculatura, movimentos 
involuntários ou hipercinesias 
- Linfonodos e veias superficiais 
- Marcha 
- Sinais vitais 
 
 Exame físico por sistemas 
- Cabeça e pescoço 
- Torax: sistema circulatório e sistema 
respiratório 
- Abdomen: sistema gastrointestinal e 
sistema unirário 
- Sistema locomotor: membros 
superiores e inferiores 
- Sistema reprodutivo: genitais 
- Avaliação neurológica 
- Avaliação nutricional, hidratação, e 
tegumentar. 
 
 Inspeção e palpação 
Estado Geral 
 Avalia-se a aparência 
na sua totalidade. Evolução 
do quadro clínico, estado 
emocional e outros. 
 
 
 Bom estado geral 
 Regular estado geral 
 Mau estado geral 
Estado mental 
 
 Consciência: o paciente está acordado e alerta? Parece 
compreender e responder ao que se pergunta? 
(Alerta, Sonolência,Torpor, Coma superficial, Coma profundo) 
 Orientação: Sabe dizer a data, o dia da semana, local onde se 
encontra? 
 Memória: Sabe da sua idade, data de nascimento, etc. 
 Linguagem e fala: qualidade, o volume e a velocidade da fala. 
 
- Alterações: 
disfonia ou afonia – dificuldade na emissão vocal que impede a 
produção natural da voz. (alteração do timbre da voz) 
dislalia – dificuldade de articular as palavras. (ritmo da fala) 
disartria – dificuldade na expressão verbal causada por uma 
alteração no controle muscular dos mecanismos da fala. 
disfagia – alteração da coordenação da fala e incapacidade de 
dispor as palavras de modo compreensível. 
 
Estado geral de nutrição e 
hidratação 
• História clínica 
• Índice de massa corpórea – Peso e altura - (P / A²) 
• Mucosas 
• Pregas cutâneas 
• Pele e anexos 
• Edemas 
• Trofismo muscular 
• Alterações abruptas do peso 
• Alterações da pele quanto a umidade, elasticidade e turgor 
• Alterações da mucosa quanto a umidade 
• Alterações oculares 
• Estado geral 
 
 
Fácies (expressão facial) 
 
 Normal/atípica 
 Hipocrática 
 Renal 
 Leonina 
 Adenoideana 
 Parkinsoniana 
 Basedowiana 
 Mixedematosa 
 Acromegálica 
 
 Cushingóide 
 Mongolóide 
 Depressão 
 Pseudobulbar 
 Paralisia facial periférica 
 Miastênica 
 Deficiente mental 
 Etílica 
 Esclerodérmica 
 
Fácies (expressão facial) 
 
• Hipocrática: olho fundos, parados, 
inexpressíveis, palidez cutânea, 
Costuma-seobservar batimentos 
das asas do nariz. 
• Renal: edema periorbital, 
palidez cutânea, 
equimose, hematomas. 
Observada na síndrome 
nefrótica. 
 
 
Fácies (expressão facial) 
 
• Leonina: sugestiva de 
hanseníase, pele espessa, 
supercílios e 
sobrancelhas caem. 
 
• Adenoideana: nariz pequeno 
e afilado, boca entreaberta, 
portadores de hipertrofia de 
adenóide. 
 
 
Fácies (expressão facial) 
 
• Parkinsoniana: expressão 
de espanto, fronte 
enrugada, olhar fixo, 
supercílios elevados. 
 
• Basedowiana: exoftalmia, 
aspecto de espanto e 
ansiedade. Hipertireoidismo. 
 
 
Fácies (expressão facial) 
 
• Mixedematosa: rosto 
arredondado, nariz 
grossos, pele seca, apatia e 
desânimo. 
Hipotireoidismo. 
 
• Acromegálica: proeminência 
das maças do rosto, 
desenvolvimento maxilar 
inferior, aumento do nariz, 
lábios, orelhas, pés e mãos. 
Hiperfunção hipofisária. 
 
 
Fácies (expressão facial) 
 
• Cushingóide ou de lua cheia: 
rosto arredondado, acne, 
hirsutismo, obesidade central, 
bochechas avermelhadas. Uso 
prolongado de corticóide. 
 
• Mongolóide: boca 
entreaberta, implantação 
baixa da orelha, alteração 
da implantação do cabelo, 
prega simiesca. Síndrome 
de Down/trissomia. 
 
 
Fácies (expressão facial) 
 
• Paralisia facial periférica: 
hemiatrofia facial, perda de 
rugas na testa, aumento da 
fenda palpebral, lacrimejo, 
desvio dos olhos e lábios 
cantos para cima. 
 
• Miastênica: ptose 
palpebral bilateral. 
Miastenia grave e outras 
miopatias e no acidente 
crotálico. 
 
Linfonodos 
- Cabeça e pescoço 
- Axilas 
- Regiões inguinais 
 
Vasos superficiais 
 
 Observar circulação colateral - presença de circuito 
venoso anormal, visível ao exame da pele e 
determinar a localização. 
 
Pele e anexos, mucosas 
 Pele 
 Coloração (vermelhisão, 
cianose - centra, 
periférica, icterícia, 
palidez) 
 Textura 
 Temperatura 
 Turgor 
 Elasticidade/mobilidade 
 Lesões 
 Cicatrizes 
 
 Mucosas 
 Coloração 
(normocoradas. 
hipocoradas 
hipercoradas, cianose, 
icterícia) 
 Umidade 
 Presença de lesões 
 
 
Pele e anexos, mucosas 
 
 Fanêros: 
 
Pele e anexos, mucosas 
 
 Fanêros: 
Edema 
 Localização 
 Características 
 Sinais flogísticos 
Tipo morfológico 
 Brevilíneo: pescoço curto e grosso, os membros são 
curtos em relação ao tórax, este é alargado e volumoso, 
a musculatura é bem desenvolvida e a estatura é baixa. 
 Normolíneo/Mediolíneo: desenvolvimento harmônico 
da musculatura e proporção equilibrada entre tronco e 
membros. 
 Longilíneo: pescoço longo e delgado, membros 
alongados e desproporcionais em relação ao tronco, 
torax afilado e chato, musculatura pouco desenvolvida e 
estatura elevada (característico de pacientes com 
síndrome de Marfan). 
 
 Realizar a medida do peso, altura, IMC (dados 
antropométricos). 
Tipo morfológico 
 
Musculatura 
 
 Musculatura: 
 Inspeção : relevo de massa muscular 
 Palpação: polpas digitais em forma de pinça, palpa-se o 
músculo em repouso e após contraído, avalia-se 
trofismo e tonicidade. 
 Musculatura hipertrófica - aumento de massa muscular 
 Musculatura hipotrófica - diminuição de massa muscular 
 
 
Musculatura 
 
 TÔNUS MUSCULAR: tensão permanente dos 
músculos. 
 Hipertonia: aumento do tônus muscular que pode 
estar relacionada às lesões piramidais e extrapiramidais. 
 hipertonia piramidal (espasticidade), é observada nas 
hemiplegias resultantes de acidentes vasculares 
cerebrais e compressões medulares. 
 Hipertonia ou rigidez extrapiramidal , aumento do 
tônus e redução da capacidade de estiramento 
(aumento da rigidez) é observada síndromes 
parkinsonianas, caracteriza-se por ser global e plástica. 
 Hipotonia: abolição do tono muscular, que pode ser 
causada pelas neuropatias e polirradiculoneurites. 
 
 
Atitude 
 
 Atitude: posição adotada pelo cliente, seja do ponto de 
vista estático ou dinâmico. 
 Tipos: 
- Típica - o paciente assume qualquer posição sem que 
haja desconforto. 
- Atípica - posição que o paciente assume, a fim de 
amenizar o sofrimento causado por determinada 
doença, podendo ser consciente ou não. 
 
 
Atitude 
 
 Atitudes Voluntárias: 
 Ortopnéica 
 Genupeitoral 
 Cócoras 
 Parkinsoniana 
 
 
 
Atitude 
 Atitudes Involuntárias: 
 Passiva: paciente fica na posição 
em que é colocado no leito. 
 Ortótono: todo tronco e 
membros estão rígidos. 
 Opistótono: contratura da 
musculatura lombar, o corpo 
passa a se apoiar na cabeça e 
calcanhares. 
 Emprostótono: paciente forma 
uma concavidade voltada para 
diante. Observada em casos de 
tétano, meningite e na raiva. 
 
 
Atitude 
 Atitudes Involuntárias: 
 Pleurostótono: o corpo se 
curva lateralmente. 
 Posição em gatilho: contratura 
dos músculos da nuca, tronco 
ligeiramente arqueado e perna 
fletida. 
 Torcicolo: atitude involuntária 
de um segmento do corpo. 
 Mão pêndula da paralisia radial. 
 
 
 
Marcha 
 Equilíbrio, claudicação, etc. 
Movimentos involuntários ou 
hipercinesias 
 Tremores – alternantes, + ou – rápidos e regulares. 
 Movimentos coréicos – involuntários, breves, desordenados, de 
ocorrência inesperada. 
 Movimentos atetósicos – involuntários que ocorrem nas 
extremidades, lentos e esteriotipados. Hiperbilirrubinemia. 
 Hemibalismo – abruptos, violentos, limitados uma metade do corpo 
 Mioclonias – contrações breves. “Choques”, “abalos”. 
 Mioquinias – contrações fibrilares, ondulatorias. 
 Asteríxis – rápidos, segmentos distais. Insuficiência hepática. 
 Tiques – breves e repeditos. 
 Convulsões – súbitos, involuntários, generalizado. 
 Tetania – crises tônicas, mãos e pés. 
 Fasciculações – contrações breves, limitadas a um feixe muscular. 
 
Sinais vitais 
 São sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos 
de vida, que refletem o equilíbrio ou desequilíbrio 
resultante de alterações entre os sistemas do 
organismo e uma determinada doença. 
 
 Pode ser realizado no início do exame ou mesmo de 
forma integrada, quando realizado os exames 
cardiovascular e torácico. 
 
 Pressão arterial 
 Pulso 
 Frequência cardíaca 
 Frequência respiratória 
 Temperatura 
Pressão arterial 
 Pressão sanguínea nas artérias do organismo. 
 Pressão máxima – Sistólica 
 Pressão mínima – Diastólica 
 
 O local padrão de aferição da PA é o braço: 
- Artéria braquial 
 Posição do paciente: 
- Preferencialmente sentado, com as pernas descruzadas, 
dorso aparado e o braço apoiado à altura do átrio 
direito. 
- Evitar que a bexiga esteja cheia. 
 
Pressão arterial 
VAMOS VER NA 
PRÁTICA? 
Vídeo verificação da pressão arterial! 
Pulso 
 Delimitação palpável da corrente sanguínea na artéria 
periférica. 
 Verificado utilizando a polpa dos dedos indicador e 
médio, por meio da palpação de uma artéria, geralmente 
a artéria radial, contando-se durante um minuto o 
número de batimentos e verificando-se suas 
características: 
- Amplitude – cheio, mediano, pequeno ou fino 
- Ritmicidade – regular ou irregular 
- Simetria – iguais em ambos os membros 
- Frequência – Normal, taquicardia, bradicardia 
 
 
 
Pulso 
Locais de verificação do pulso: 
- Pulso radial - Pulso pedioso 
- Pulsobraquial - Pulso poplíteo 
- Pulso femoral - Pulso tibial posterior 
- Pulso carotídeo 
 
 Observações: 
- Nunca se deve usar o polegar para verificar o pulso. 
- Nunca se deve verificar o pulso com as mãos frias. 
- Não se deve controlar o pulso onde se fez cateterismo 
cardíaco ou em presença de fístula para hemodiálise (neste 
último nunca aferir pressão) 
 
Pulso 
 
Pulso 
 
Frequência cardíaca 
 Pode diferenciar-se do pulso devido a arritmias 
cardíacas. 
 
 É verificada por meio da ausculta do pulso apical, 
encontrado no quinto espaço intercostal esquerdo, 
ou da visualização do cardioscópio, caso o paciente 
esteja monitorizado. 
 
 60 a 100bcp, em repouso (PORTO, 2000). 
Frequência respiratória 
 Processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio 
ambiente. 
 É importante que a contagem dos movimentos 
respiratórios seja realizada sem que o paciente tenha 
consciência desse procedimento. 
 Deve ser verificada durante um minuto o número de 
ciclos respiratórios, atendo-se para: 
- Ritmo: sequencia, forma e amplitude 
- Profundidade: superficial e profunda 
- Sons respiratórios (audíveis sem o estetoscópio) 
- Presença de desconforto respiratório 
 
- Adultos 12 a 20rpm 
Temperatura 
 Fatores que influenciam: gênero, idade, ambiente, 
atividade física, roupas, etc. 
 Locais: via axilar, oral, retal ou membrana timpânica. 
 Normal 
Temperatura axilar: 35,5°C a 37°C 
Temperatura bucal: 36 a 37,4°C 
Temperatura retal: 36 a 37,5°C 
 Febre - hipertermia 
Febre leve ou febrícula: 37°C a 37,5°C 
Febre moderada: 37,5°C a 38,5°C 
Febre elevada: acima de 38,5°C 
EXAME FÍSICO – 
SISTEMA TEGUMENTAR 
Pele 
 Sensações térmicas, táteis e dolorosas. Possui, ainda, 
função termorreguladora, é capaz de refletir 
manifestações das condições psíquicas. 
 15% do peso corporal. 
 
 Métodos propedêuticos: inspeção e palpação. 
Pele – principais alterações 
 ALTERAÇÕES DE COLORAÇÃO: 
- Albinismo: coloração branco-leitosa em decorrência 
da falta congênita de melanina. 
- Palidez: atenuação ou desaparecimento da cor rósea 
da pele. Pode ser segmentar. 
- Cianose: coloração azulada da pele. 
Cianose localizada – significa sempre obstrução de uma 
veia. 
Cianose central – diminuição da tensão do oxigênio 
inspirado; hipoventilação pulmonar 
Icterícia: coloração amarelada da pele, mucosas e 
esclerótica, resultantes do acumulo de bibilirubina. 
 
Pele – principais alterações 
 
Pele – principais alterações 
 Manchas hemorrágicas – não desaparecem pela 
compressão. 
- Eritema: cor vermelha decorrente de vasodilatação em 
área limitada da pele. 
- Enantema: eritema de mucosa. 
- Púrpura: resultante do extravasamento de hemácias na 
derme. Quando menor que 1cm, denomina-se petéquia; 
maior equimose e, se linear víbice. 
 
*Mudança de coloração: até 48h avermelhadas; 48 a 96h 
arroxedas; 5º ao 6º dia azuladas; 6º ao 8º amareladas; 9º 
dia volta ao normal. 
*Ao produzir elevação da pele = hematoma 
 
Pele – principais alterações 
 Manchas vasculares: 
- Diferem das hemorrágicas por desaparecerem após 
compressão (digitopressão, vitopressão – lamina de 
vidro transparente). 
- Telangiectasias: dilatações das arteríolas, vênulas e 
capilares (varículas ou microvarizes). 
- Mancha hiperêmica: vasodilatação, cor rósea ou 
vermelha viva, desaparece à digitopressão ou 
vitopressão. 
Pele – principais alterações 
 Manchas pigmentares: 
- Hipocrômicas: mancha mais clara 
que a pele, decorrente da 
diminuição de melanina. Ex: pitiríase 
alba. 
- Acrômicas: mancha sem cor, 
decorrente da ausência de 
melanina. Ex: vitiligo. 
- Hipercrômicas: mancha escura 
(castanho, azulado ou preto), 
aumento de melanina. Ex: cloasma 
gravídico. 
 
Pele – principais alterações 
 ALTERAÇÕES NA SUPERFÍCIE DA PELE: 
- Xerodermia: pele seca. 
- Hiperidrose: sudorese excessiva. 
 Lesões de conteúdo sólido: 
- Pápula: lesão circunscrita menor que 1cm. 
- Nódulo: mede de 1 a 3cm, podendo ser elevado ou nao. 
- Tumor: lesão elevada ou não, maior que 3cm. 
- Urticária: forma irregular, coloração vermelha, 
prugrinosa. 
- Vegetações: salientes, cônicas, lobulares. Ex: condilomas. 
 
Pele – principais alterações 
 
Pele – principais alterações 
 Lesões de conteúdos líquidos: 
- Vesícula: líquido seroso, 1cm. 
- Bolha: líquido seroso, maior que 
1cm. 
- Pústula: secreção purulenta (pus), 
1 cm. 
- Abscesso: coleção de pus na pele 
ou tecido subcutâneo, há dor e 
calor. 
- Hematoma: coleção de sangue na 
pele ou tecido subcutâneo. 
 
Pele – principais alterações 
 ESPESSURA DA PELE: 
 Observar: cor, sensibilidade, temperatura, turgor, 
elasticidade. 
- Edema: aumento da espessura depressível. Resulta do 
acúmulo de líquido na derme e/ou epiderme. Pele lisa e 
brilhante. 
- Cicatriz: tecido fibroso formado após cura de uma 
ferida. Não possui sulcos, poros, e pelos. 
 
 
Pele – principais alterações 
 INTEGRIDADE DA PELE: 
 Observar: se há soluções de continuidade, profundidade, forma, 
coloração, sensibilidade, temperatura, duração, etc. 
- Escama: laminas epidérmicas secas que desprende da superfície 
cutânea. 
- Crosta: formação proveniente do ressecamento de secreções que 
recobre a área lesada. 
- Erosão: perda superficial, atinge somente a epiderme. 
- Ulceração: perda delimitada das estruturas que constituem a pele e 
que chega a atingir a derme. 
- Escara: porção de tecido cutâneo necrosado. 
- Fissura: perda linear da epiderme. 
- Fístula: pertuitos cutâneos em conexão com focos de supuração 
através de canais que flui líquidos. 
 
 
Anexos – principais alterações 
 PELOS 
- Hipertricose – pelos mais longos, mais duros e mais 
espessos, nos mesmo locais onde costuma existir. 
- Hipotricose – ausência 
- Alopecia 
 UNHAS – sinais 
- Sujidade 
- Cianose 
- Palidez 
- Onicofagia – roer as unhas 
- Onicólise 
 
TAREFA DE CASA 
Estudar cap. 20 do livro Anamnese e exame físico 
- Definições que ajudarão a identificar características, 
fatores relacionados e fatores de risco para a elaboração de 
diagnósticos de enfermagem em dermatologia. 
EXAME FÍSICO 
CABEÇA E PESCOÇO 
Centraliza os órgãos dos sentidos. 
Posição do paciente: preferencialmente sentado. 
Técnicas propedêuticas: inspeção e palpação. 
 
Cabeça 
 Inspeção – observação 
 Tamanho e forma 
 Posição e movimentos 
 Superfície e couro cabeludo 
 Exame geral da face 
 Exame geral dos olhos e supercílios 
 Exame geral do nariz 
 Exame geral dos lábios 
 Exame da cavidade bucal 
 Exame orelhas 
 
Tamanho e forma do crânio 
 Crianças 
 Idosos: pode aumentar na doença de Paget. 
 Variações quando ao tamanho: 
- Macrocefalia Ex: hidrocefalia, raquitismo. 
- Microcefalia Ex: toxoplasmose congênita. 
 Variações quando ao forma: 
- Acrocefalia – crânio em torre. 
- Escafocefalia – aspecto de casco de navio invertido. 
- Dolicocefalia – aumento do diâmetro ântero-posterior. 
- Plagiocefalia – aspecto assimétrico, saliente 
anteriormente de um lado e posteriormente do outro. 
 
 
Tamanho e forma do crânio 
 
Posição e movimentos 
 
 Normalidade: 
 Ereta e em perfeito equilíbrio, sem movimentos 
involuntários. 
 
 Alterações na postura, inclinação para frente ou 
para trás, por exemplo, podem indicar doenças do 
pescoço ou meninges. 
 
Superfície e couro cabeludo 
 
 Inspeção e palpação: 
- Permitem o encontro de saliências(tumores, 
tumefações, bossas, hematomas), depressões 
(afundamentos) e pontos dolorosos. 
 
 
Cabelo: 
- Coloração - curto - comprido 
- Ressequido - ondulado - lêndeas 
- Pintado - crespo - penteado 
- Oleoso - liso - higienizado 
- Quebradiço - escassez - alopecia 
- Pediculose 
Couro cabeludo 
- erupções - continuidade 
- Seborréia - Prurido 
- Hematoma - Dor 
- Protuberância - Depressões 
Parâmetros Normais do couro cabeludo: 
-Textura e cor – raça e brilho natural 
- Couro Cabeludo – liso, sem descamações ou lesões. 
Exame geral da face 
 Pele – conforme exame tegumentar 
 Simetria da face (bilateral) 
 Edema 
 Flácida, Oleosa 
 Ressequida 
 Expressão ou fácies típica 
Exame geral dos olhos e 
supercílios 
 Os olhos podem apresentar afecções locais ou 
manifestações oculares de doenças sistêmicas. 
 Deve iniciar com as pálpebras fechadas normalmente, a 
fim de se examinar sua superfície externa com os cílios 
e perceber se o fechamento é completo. 
 A palpação, quando necessária, se faz através da 
compressão das pálpebras com o polegar e indicador 
em pinça para a pesquisa de edema, nódulos ou lesões. 
 Solicita-se que o paciente abra os olhos, examinando-se 
as demais partes (globo ocular, conjuntivas – cor e 
umidade, córnea – integridade e pupila). 
 O ultimo passo é a tração da pálpebra inferior, para o 
exame das conjuntivas palpebrais. 
 
Exame geral dos olhos e 
supercílios 
 Na região superciliar e ciliar, deve-se obervar a simetria, 
a presença e a distribuição dos pelos. 
 
 Quando ausentes: madarose 
- Classificada como parcial, difusa ou total. 
 
Exame geral dos olhos e 
supercílios 
 Alterações 
Exame geral dos olhos e 
supercílios 
 Alterações 
Exame geral dos olhos e 
supercílios 
 Alterações 
Exame geral dos olhos e 
supercílios 
 É possível identificar também desvios, como estrabismo. 
 
 Acuidade visual: deve-se testar cada olho 
separadamente, ocluindo um de cada vez, sem 
pressioná-los. 
- Deve-se perguntar há quanto tempo o paciente percebe 
alteração. 
 Exame da mobilidade: solicitar ao paciente que 
acompanhe com o olhar determinado objeto, da direita 
para a esquerda, para cima e para baixo. 
 
Exame geral do nariz e seios 
paranasais 
 Forma e Tamanho, superfície externa, movimento da 
asa do nariz. 
 Exame endonasal: inclina-se a cabeça do paciente 
para trás e, se possível, usa-se um otoscópio e uma 
espátula. 
Cor da Membrana Secreção (características) 
Simetria Edema Interno ou Externo 
Deformidades Epistaxe 
Obstruções Sujidade 
Corpos Estranhos Dor 
Coriza Septo (desvio, sangramento) 
Espirros 
Exame geral do nariz e seios 
paranasais 
 Seios ou cavidades paranasais: 
- Cavidades ao lado das fossas nasais 
- 4 cavidades: seios frontais, maxilares, etmoidais e 
esfenoidais. 
- Palpação: verificar se há hipersensibilidade nos seios 
paranasais. 
Sugere: sinusite 
Exame geral dos lábios e da 
cavidade bucal 
 
Exame geral dos lábios e da 
cavidade bucal 
 
Exame orelhas 
 Ouvido externo, ouvido médio e ouvido 
interno. 
 
 Verificar: 
- forma, tamanho, presença de deformações, 
quantidade de cerume, solução de 
continuidade dos tecidos, corpos estranhos, 
higiene presença de sangue e/ou pus (sinal de 
otite média). 
 
Pescoço 
 Inspeção: 
- pele, forma e volume, posição, mobilidade, turgência 
ou ingurgitamento de julgares, batimentos arteriais 
e venosos. 
 Exame da tireóide: 
- Situa-se ântero-inferiormente no pescoço, em 
ambos os lados da laringe, adiante da traquéia. 
 
Pescoço 
 Exame da tireóide: 
- Palpação – por trás do paciente, com as mãos 
circundando o pescoço. Girar a cabeça para palpar 
a borda da tireóide atrás do músculo 
esternocleidomastóideo em ambos os lados. 
- Verificar aumento e simetria pedindo para o 
paciente deglutir. 
Pescoço – linfonodos 
 Palpação: com os dedos em garra palpar os 
linfonodos submandibulares, com os dedos em 
pinça ao lado do músculo esternocleidomastóideo 
os gânglios cervicais e com os dedos em extensão 
os occpitais e pre e pós-auriculares. 
Pescoço – linfonodos 
Pescoço 
 Alterações: 
- Torcicolo 
- Distensão das veias 
- Aumento de volume da tireóide (hiperplasia difisa 
ou nódulos) 
- Gânglios inflamatórios (aumentados, dolorosos e 
móveis) 
- Gânglios malignos (fixados ao tecido subcutâneo) 
EXAME FÍSICO 
NEUROLÓGICO 
Propedêutica: anamnese neurológica, avaliação 
resumida do estado mental, distúrbios das 
funções cerebrais superiores, inspeção, avaliação 
do nível de consciência, das pupilas, da coluna, do 
equilíbrio, da função motora, da função sensitiva, 
da função cerebelar, dos reflexos superciciais e 
profundos e dos nervos cranianos. 
Exame neurológico 
Exame neurológico 
 É complexo e extenso, o que dificulta sua 
realização. 
 Objetivo: realização do exame neurológico inicial na 
admissão do paciente, a identificação de disfunções 
na vida diária do indivíduo e a detecção de 
situações de risco de vida. 
 Frequência: dependerá das condições de admissão e 
da estabilidade do paciente. 
 Ênfase: dependerá da anamnese. 
 Posição do paciente: deitado, sentado e em pé. 
Exame neurológico 
 Anamnese neurológica: inicio, modo de instalação e 
evolução da doença atual. Alterações do ritmo do sono, 
perdas da consciência, acidentes e traumatismos, cirurgias, 
parasitoses, alergias, DSTs, cefaléias, convulsões, vertigem, 
náuseas/vomitos. 
 Avaliação do estado mental: exame físico geral. 
 Distúrbios das funções cerebrais superiores: os de 
linguagem, alterações na fala, afasia – incapacidade de 
expressão da linguagem. 
- alterações: diversas formas clínicas de afasia, agnosia nas 
suas diversas formas e apraxias. 
- causas: alterações na fala  lesão no palato, nervos 
cranianos, hemisfério cerebral; 
 alterações relacionadas as apraxias  lobos 
parietais e frontais. 
 
Exame neurológico 
 Inspeção: as posições, expressões (fácies), musculatura 
e movimentos. (vistos no exame físico geral) 
- Alterações: lesões de nervos periféricos – mão caída ou 
em gota (nervo radial); mão simiesca (nervo mediano); 
pé equino (nervo fibular). 
 Nível de consciência: 
- despertar (estado de vigília, capacidade de abrir os 
olhos); 
- conteúdo da consciência – depende das regiões 
corticais cerebrais; 
- perceptividade – relacionada a função cortical; 
- reatividade – regulada pelo tronco cerebral, respostas 
são os reflexos (inespecífica – abrir os olhos, à dor – 
retirar o membro, vegetativa – controle das funções 
fisiológicas). 
 
Exame neurológico 
 Nível de consciência: 
- estímulos auditivos e táteis 
alterações: decorticação – lesões nos hemisférios 
cerebrais ou na capsula interna, que interrompem a via 
corticospinal; 
 descerebração – lesões diencéfalo-
mesencefálicas, estruturas do tronco cerebral. 
 ausência de resposta (arreflexia) – lesão na 
porção inferior do tronco cefálico ou depressão intensa 
(substâncias tóxicas ou drogas sedativas). 
 Escala de Coma de Glasgow: avaliar a profundidade e 
duração do coma e prognosticar a evolução dos 
pacientescom trauma craniencefálico. 
 
Exame neurológico 
Exame neurológico 
 Avaliação pupilar (alguns visto nos exames dos olhos): 
diâmetro, forma, reação a luz. Sempre se compara uma 
pupila com a outra. 
- Simpático: dilatação pupilar - midríase 
- Parasimpático: constrição pupilar – miose 
- Diâmetro: 1 a 9mm, sendo normal de 2 a 6mm, com um 
diâmetro médio de 3,5mm. 
- Mesmo diâmetro: isocóricas 
- Diâmetro diferentes: anisocóricas (pequenas variações não 
são consideradas lesão neurológica 1 a 2mm). 
- Formas: ovoide (hipertensão intracraniana), buraco de 
fechadura (cirurgia de catarata) e irregular (trauma de 
orbita). 
- Reflexo fotomotor/reatividade: deve ser avaliado a 
velocidade da resposta. 
Exame neurológico 
 Coluna cervical e lombrossacral: deve ser realizada 
conforme abordagem do aparelho locomotor. No 
entanto, alguns sinais específicos devem ser 
pesquisados quando houver suspeita de meningite, 
radiculopatias e hemorragia subaracnóidea. 
 sinais sugestivos 
- Rigidez da nuca: positiva quando há resistência 
à flexão passiva da cabeça e hipertonia dos 
músculos cervicais posteriores. 
 
Exame neurológico 
 Coluna cervical e lombrossacral – sinais sugestivos 
- Sinal de Kernig: com o paciente em decúbito dorsal, 
flexionar uma das coxas em ângulo de 90º sobre o 
quadril, e, após a perna sobre o joelho; o paciente 
não devera sentir resistência ou dor ao longo do 
trajeto do nervo ciático. 
Exame neurológico 
 Coluna cervical e lombrossacral – sinais sugestivos 
- Sinal de Brudzinski: com o paciente em posição 
dorsal, fazer a flexão da cabeça; o mesmo deverá 
manter os membros inferiores relaxados. Fletir 
(flexão involuntária e expressão de dor) o membro 
inferior é indicativo de irritação meníngea. 
Exame neurológico 
 Coluna cervical e lombrossacral – sinais sugestivos 
- Sinal de Lasègue: em posição dorsal, ao fletir a coxa 
sobre o quadril o paciente não deve apresentar dor. 
Pode-se fazer também a dosiflexão do pé e do 
hálux, com a mesma resposta. A presença de dor na 
face posterior da coxa sugere comprometimento 
da raiz nervosa (processos radiculares 
lombosacrais, hérnia discal, etc). 
Exame neurológico 
 Nervos raquidianos: quatro nervos devem ser 
examinados em seu trajeto periférico pelo método 
palpatório – cubital, radial, fibular e auticular. 
Algumas patologias, como neurite intersticial e 
hanseníase acometem esses nervos, espessando-os. 
Exame neurológico 
 Exame do equilíbrio: 
- estático: mecanismo responsável por nos manter de pé. 
Inclui o sistema proprioceptivo, a visão, o sistema 
vestibular e cerebelar, além da integridade dos sistemas 
osteoarticular e muscular. 
- Modo de pesquisar: Sinal de Romberg – ao andar com os 
olhos fechados o paciente deve apresentar equilíbrio. A 
falta do mesmo indicará labirintopatias ou polineuropatia 
periférica. 
- Na lesão cerebelar o paciente balança e cai para o lado da 
lesão. 
- Lesão do sistema vestibular, queda para o lado da lesão 
após um período de latência, de relativa lentidão. 
- Lesão vertebrobasilar em idosos, manifesta-se como queda 
para trás. 
 
Exame neurológico 
- Manobras de sensibilização: com um pé na frente 
do outro; ficar em um só pé; sentado braços 
estendidos – desvio dos membros superiores 
paralelos e para o mesmo lado indica lesão 
vestibular. Desvio de um só braço, lesão cerebelar. 
- Astasia: impossibilidade de se manter em pé. 
- Abasia: impossibilidade de andar. 
 
 Equilíbrio dinâmico 
- Solicitar ao paciente que caminhe normalmente, 
depois pé ante pé. Marcha normal, depois nas 
pontas dos pés e nos calcanhares. Andar rapido, 
para frente e para trás. 
Exame neurológico 
 Equilíbrio dinâmico 
- A todo e qualquer distúrbio de marcha dá-se no 
nome de disbasia. Os principais são: 
- Marcha helicópode, ceifante ou hemiplégica: ao 
andar o paciente mantém o membro superior 
fletido a 90º, em adução, mão fletida em leve 
pronação e membro inferior ipsilateral espástico. 
Lembra o movimento de uma foice em ação. 
- Marcha de pequenos passos: passos pequenos e 
curtos, arrastando-se os pés (idosos). 
- Marcha parkinsoniana (vimos do exame geral) 
- Marcha parapética, espástica ou em tesoura (idem). 
Exame neurológico 
- Machar escarvante uni e bilateral 
- Marcha atáxica, ebriosa (cerebelar): o paciente 
caminha em zigzague, como um bebado. Indica falta 
de coordenação em virtude de lesões no cerebelo. 
- Marchar talonante ou tabética 
- Marcha anserina ou miopática 
 
 Avaliação da função motora 
- Depende do sistema piramidal, extrapiramidal e da 
função cerebelar. 
- O exame inclui avaliação do tônus e força muscular. 
Exame neurológico 
 Avaliação da função motora – tônus 
- Estado de semicontração do músculo. 
- Avaliado palpando-se grupos musculares tanto em 
repouso como em sua movimentação ativa. 
- Inspeção e palpação do contorno das massas 
musculares, consistência, estensibilidade e 
contração do músculo. 
- Alterações do tônus: flacidez, espaticidade e a 
rigidez. 
- Hipotonia e hipertonia devem ser registradas com 
a respectiva graduação: leve, moderada ou 
acentuada. 
Exame neurológico 
 Força muscular: com a função de verificar dependência 
ou independência do paciente para realizar atividades 
diárias. 
 A técnica utilizada depende do nível de consciência do 
paciente. 
- Solicitar que aperte as mãos do avaliador, que deve ser 
forte, firme e igual. 
- Flexionar os membros inferiores, elevando e abaixando 
um de cada vez 
- Comprometimento da força: fraqueza paresia 
- Ausência da força: paralisia ou plegia 
- Diminuição da força de metade do corpo: hemiparesia 
- Paralisia da metade do corpo: hemiplegia 
- Ausência nos membros inferiores: paraplegia 
- Tetraplegia: ausência dos quatro membros 
Exame neurológico – força MMII 
Fig. 1 e 2 – da flexão da 
coxa; 
Fig. 3 –da extensão da 
perna; 
Fig. 4 – da extensão do 
pé; Fig. 5 : da flexão do pé; 
Fig. 6 : da flexão da perna. 
Fonte:PORTO, C.C. 
Exame Clínico. 5. ed. 
Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 
2004. 
Exame neurológico – força MMSS 
Fig. 1- da mão 
globalmente; 
Fig. 2 – da flexão do 
antebraço com 
predomínio bicciptal; 
Fig. 3 – da flexão 
do antebraço com 
predomínio 
braquial; 
Fig. 5 – da 
elevação da 
extensão do 
antebraço 
Fig. 4 – da 
elevação do 
braço, 
isolada. 
Fig. 6 – da elevação do 
braço simultaneamente 
Fonte:PORTO, C.C. 
Exame Clínico. 5. ed. 
Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 
2004. 
Exame neurológico 
 Avaliação da função sensitiva: tato, dor e 
temperatura. 
- Analgesia: ausência de sensação de dor 
- Hipoalgesia: diminuição da sensação de dor 
- Hiperalgia: aumento da sensação de dor 
- Anestesia: ausência de sensibilidade 
- Hipoestasia: diminuição da sensbilidade 
- Hiperestesia: aumento da sensibilidade 
- Parestesia: formigamento ou adormecimento 
 
 
 
Exame neurológico 
 Avaliação da função cerebelar e da coordenação 
motora: o paciente com disfunção cerebelar 
apresenta falta de coordenação motora, 
instabilidade na marcha, falta de coordenação da 
fala ou da movimentação do olhar. 
- Ataxia: perda da coordenação - cerebelar, sensitiva 
ou mista. 
- Provas para a avaliação: 
1. Prova no dedo no nariz 
2. Prova do calcanhar – no joelho 
3. Prova de abrir e fechar a mão rapidamente 
4. Prova de supinação e pronação. 
 
Exame neurológico - função 
cerebelar e da coordenaçãomotora 
Prova dedo - nariz 
Fig. 2 Prova 
calcanhar-joelho 
Prova de abrir e 
fechar as mãos 
(movimentos devem 
ser rápidos) 
Prova Pronação e 
supinação . 
(movimentos devem ser 
rápidos) 
 
 
Fonte:PORTO, C.C. 
Exame Clínico. 5. ed. 
Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 
2004. 
Exame neurológico 
 Avaliação dos reflexos: reflexo é uma resposta do 
organismo a um estimulo de qualquer natureza, 
podendo ser uma reação motora ou secretora. 
- Exaltados : hiperreflexia 
- Diminuidos: hiporreflexia 
- Abolidos: arreflexia. 
 Reflexos superficiais: 
- cutâneo-plantar – sinal de Babinski 
- cutâneo-abdominais 
Fonte:PORTO, C.C. Exame 
Clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2004. 
Exame neurológico 
 Reflexos proprioceptivos, profundos, musculares ou 
miotáticos: 
- Aquileu 
- Patelar 
- Flexor dos dedos 
- Supinador 
- Pronador 
- Biciptal 
- Tricipital 
 
 O estímulo é feito com a percussão com o martelo 
de reflexos do tensão do músculo a ser examinado. 
Exame neurológico 
Exame neurológico 
 Nervos cranianos: 12 parede de nervos, é 
necessário que o paciente esteja consciente e 
comunicativo. 
 
 I nervo olfativo 
NORMAL: Paciente identifica com os olhos fechados 
os odores: café, álcool etc. 
PROBLEMA: Hiposmia - olfação diminuida; Anosmia – 
olfação abolida; Parosmia – perversões ou 
alucinações olfativas. 
Exame neurológico 
 II Nervo óptico 
NORMAL: Acuidade visual sem alteração. O paciente 
consegue ler um texto a uma distância de 35 cm. 
PROBLEMA: Diminuição (ambliopia) ou ausência 
(amaurose) da acuidade visual. 
 III Nervo óculomotor 
 IV Nervo troclear 
 VI Nevo abducente 
 
São examinados em 
conjunto, pois inervam 
os vários músculos 
que têm por função a 
motricidade dos 
globos oculares. 
Exame neurológico 
NORMAL: Regulação dos movimentos oculares, músculo 
elevador da pálpebra, músculo constritor da pupila e 
músculo ciliar. 
PROBLEMA: Nistagmo, ptose palpebral, midríase/miose: 
lesão do par III (oculomotor), par IV troclear), ou par VI 
(abducente). 
 V Nervo trigêmeo 
- O nervo trigêmio é um nervo misto, constituído de uma 
raiz motora e uma sensitiva. 
- Raiz motora: nervo mastigador que inerva os 
músculos masséter, temporal. 
- Raiz sensitiva: o nervo oftálmico, maxilar e 
mandibular. 
 
Exame neurológico 
NORMAL: 
- SENSAÇÃO FACIAL: deverá apresentar sensibilidade 
dolorosa e térmica na face. 
- REFLEXO CÓRNEO-PALPEBRAL: resposta normal é o 
piscar de olhos e o lacrimejamento. 
- MASTIGAÇÃO: move a mandíbula de um lado para o 
outro, observando o tônus normais. 
PROBLEMA: 
- FACE: Parestesia. 
- CÓRNEO-PALPEBRAL: Ausência de reflexo. 
- MASTIGAÇÃO: Diminuição ou ausência da força ou tônus 
muscular. 
 
Exame neurológico 
 VII Nervo facial 
- O nervo facial é um nervo essencialmente motor, 
responsável pela mímica da face. 
- Constituem fibras do nervo intermédio (Wrisberg) 
responsável pela sensibilidade gustativa dos dois terços 
anteriores da língua. 
- Responsável pela inervação parassimpática da glândula 
lacrimal e das glândulas salivares sublingual e 
submandibular. 
NORMAL: 
- Os movimentos da face devem ser simétricos. 
- Paladar capaz de distinguir o gosto entre doce e salgado. 
 
Exame neurológico 
PROBLEMA: 
- Ausência de simetria facial: 
- Olhos sempre abertos: logoftalmo 
- Incapaz de piscar e há lacrimejamento: epífora. 
- Diminuição do paladar: hipogeusia 
- Abolição do paladar: ageusia. 
 VIII Nervo vestíbulo-coclear 
- O nervo vestíbulo-coclear é constituído de duas raízes: 
a coclear, incumbida de audição, e a vestibular, 
responsável pelo equilíbrio. 
 
 
Exame neurológico 
NORMAL: Deve escutar o tic-tac de um relógio, voz 
cochicada e do uso do diapasão. 
PROBLEMA: 
FUNÇÃO COCLEAR: Diminuição (Hipoacusia) ou abolida 
(Anacusia ou surdez) ou exagerada (Hiperacusia). Podem 
acontecer sensações de zumbidos. 
FUNÇÃO VESTIBULAR: Vertigem, nistagmos (mov. Oculares 
ritmados, involuntários) 
 IX Nervo glossofaríngeo 
 X Nervo vago 
- Glossofaríngeo dá sensibilidade gustativa do terço 
posterior da língua. 
- Vago inervação parassimpática de vísceras torácicas e 
abdominais. 
Exame neurológico 
NORMAL: Presença de reflexo faríngeo ou nauseoso; 
elevação do palato mole (reflexo palatino) 
PROBLEMA: Disfonia (nervo vago) por paralesia da corda 
vocal. Hipogeusia (nervo glossofaríngeo) 
 XI nervo acessório 
- Nervo motor que inerva o esternocleidomastoídeo e a 
porção superior do trapézio. 
NORMAL: Contração dos ombros e movimento de girar 
a cabeça contra uma determinada resistência, 
apresentando-se força e tônus normais. 
PROBLEMA: A não contração dos ombros e a falta de 
movimentos giratórios da cabeça, acompanhadas de 
ausência ou diminuição da força e tônus. 
 
Exame neurológico 
 XII Nervo hipoglosso 
- Trata-se de um nervo exclusivamente motor, 
responsável pela motricidade da língua. 
 
NORMAL: A língua não apresenta desvio e sua força deve 
estar presente. 
PROBLEMA: Desvios e ausência de força na língua. 
 
EXAME FÍSICO TÓRAX: 
-Cardiovascular 
-Respiratório 
PROPEDÊUTICA: 
Inspeção 
palpação 
percussão 
ausculta 
Posição do paciente: 
-Deitado em decúbito dorsal e lateral 
-Sentado 
 Face Anterior 
1. Região Supraclavicular 
2. Região Clavicular 
3. Região Infraclavicular 
4. Região Mamária 
5. Região Inframamária 
6. Região Supra Esternal 
7. Região Esternal Superior 
8. Região Esternal Inferior 
Regiões do tórax 
Regiões do tórax 
1. Região Supra-Escapular 
2. Região Supra-Espinhosa 
3. Região Infra-Espinhosa 
4. Região Interescáulo-
Vertebral 
5. Região Infra-Escapular 
 
 Face Posterior 
Regiões do tórax 
 Face Lateral 
1. Região Axilar 
2. Região Infra-Axilar 
 
Exame físico do tórax – inspeção 
geral 
 Tipos de tórax: 
- Chato 
- Em tonel ou barril 
Enfisema pulmonar 
- Infundibuliforme 
- Cariniforme - quilha 
- Sino ou piriforme 
Hepatoesplenomegalias, ascite 
- Escoliótico 
- Cifótico 
- Cifoescoliótico 
- Instável traumático 
 
EXAME FÍSICO 
CARDIOVASCULAR 
Exame cardiovascular 
 Anatomia e Fisiologia 
Exame cardiovascular 
 Anatomia e Fisiologia 
Exame cardiovascular 
 O exame da função cardíaca compreende a revisão 
de sinais e sintomas oriundos da entrevista de 
enfermagem, do exame do pulso e do exame direto 
do coração (POTTER,1999). 
 
 Propedêutica: Inspeção e palpação 
- Objetivos: 
Visualizar as pulsações Cardiovasculares 
Pesquisar abaulamentos, retrações 
Circulação Colateral 
Frêmitos 
 
 
Exame cardiovascular 
 Dados obtidos do exame físico geral de 
importância cardiovascular: 
- História/anamnese 
(Diurese, alterações no sono) 
- Sinais vitais 
- Dados antropométricos 
(circunferência abdominal= H >102, M > 88, relação 
cintura-quadril= M > 0,85, H 0,90) 
 
 
Exame cardiovascular 
 Manifestações mais comuns das doenças cardiovasculares: 
- Dor torácica: fatores desencadeantes, localização, duração 
e características; 
- Dispnéia: em repouso, paroxística noturna, aos esforços, 
ortopnéia; 
- Palpitações; 
- Cansaço e fadiga: aos esforços, em repouso; 
- Cianose; 
- Síncope: inicio, frequência, fatores desencadeantes; 
- Edema de membros inferiores; 
- Dor emmembros superiores ou inferiores: localização, 
início, duração e características; 
- Claudicação. 
Exame cardiovascular 
 Inspeção e palpação: simultâneas, tornando-se assim 
mais significativos os achados semióticos. 
 Investiga-se: 
- abaulamentos, análise do ictus cordis ou cheque de ponta, 
análise dos batimentos ou movimentos visíveis e/ou 
palpáveis e pesquisa de frêmito cardiovascular. 
 
 Ictus cordis: ponto mais externo do movimento do 
coração e que resulta do impacto da ponta do coração 
a cada sístole ventricular. 
Normalmente, está localizado no quinto espaço 
intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular. 
(verificado mediante palpação) 
 
Exame cardiovascular 
 Pode ser descolado: 
Para cima - quando há elevação do diafragma (ascite e 
gravidez). 
Para baixo - rebaixamento (enfisema, pneumotórax). 
 Descolamento = indica dilatação e/ou hipertrofia d 
ventrículo esquerdo. 
- Estenose aórtica, insuficiência aórtica, insuficiência mitral, 
hipertesão arterial, miocardioesclerose, miocardiopatias. 
Exame cardiovascular 
 Extensão: procurar determinar quantas polpas digitais 
são necessárias para cobri-lo, calculando quantos 
centímetros. (uma ou duas, 2 a 3 cm). 
 Intensidade: repousa-se a mão sobre a região dos 
batimentos. (hipertrofia ventricular esquerda vigoroso). 
Em 30% das pessoas normais não se consegue detectar 
nas posições sentada e decúbito dorsal. Nestes casos 
coloca-se o paciente em decúbito lateral esquerdo, 
lembrando que essa posição desloca para fora o ictus 
cordis. 
 Mobilidade 
 Ritmo e frequência: pode ser detectado o ritmo de 
galope. 
Exame cardiovascular 
 Pulsações epigástricas: podem ser vistas e palpadas em 
indivíduos normais 
- intensas: podem representar hipertrofia ventricular 
direita, pulso hepático (estenose tricúspide). 
 Pulsações supra-esternal: podem ser observadas em 
pessoas normais. 
- intensas: hipertensão arterial, aneurisma aórtico, 
insuficiência aórtica, hipertireoidismo. 
 Frêmitos: sopros, habitualmente não são perceptíveis. 
Podem ser palpados sobre as artérias carótidas em 
pacientes com estenose da válvula aórtica (roncar). 
Avaliar localização, situação no ciclo cardíaco e 
intensidade (avaliada em cruzes) 
 
Exame cardiovascular 
Pulsações supra-esternal 
Pulsações epigástricas 
Exame cardiovascular 
 Abaulamentos: podem indicar a presença de 
aneurisma da aorta, cardiomegalia, derrame 
pericárdico e alterações da própria caixa torácica. 
 
 Retração inspiratória do terço inferior da região 
esternal e do apêndice xifóide: pericardite crônica 
adesiva (sinal de Wenckebach). 
 
 Retração elástica da região infra-escapular 
esquerda, das costelas e dos terços intercostais: 
pleuropericardite adesiva posterior (sinal de 
Broadbent). 
 
 
 
Exame cardiovascular 
  Ausculta: sons do cardíacos, que são chamados de 
bulhas cardíacas. 
 Posição: Sentado (sons de alta intensidade), Deitado 
(todas as áreas) e Lateral esquerdo (todas as áreas 
e sons de baixa intensidade) 
 A ausculta é realizada em pontos to tórax nos quais 
é captado o ruído das valvas. Essas áreas são 
chamadas focos de ausculta. 
 Determinação da frequência cardíaca. 
Exame cardiovascular 
a) Área mitral (Foco Mitral-FM), se situa no 4º ou 5º 
espaço intercostal esquerdo da linha hemiclavicular e 
corresponde ao ictus cordis ou ponta do coração. 
b) Área tricúspide (Foco tricúspide-FT), na base do 
apêndice xifóide, no 4º espaço intercostal, ligeiramente 
para a esquerda. 
c) Área aórtica (Foco aórtico-FAo), no 2º espaço 
intercostal à direita, junto ao esterno; 
d) Área pulmonar (Foco pulmonar-FP), no 2º intercostal à 
esquerdoa, junto ao esterno. 
 Além destas áreas, costuma-se denominar de foco aórtico 
acessório (FAa) no 3º espaço intercostal esquerdo junto 
ao esterno. 
 
Exame cardiovascular 
Exame cardiovascular 
 Bulhas Cardíacas 
- Componentes do ciclo cardíaco: 
B1- início da sístole ventricular. 
 
 
B2- final da sístole e princípio da diástole. 
B3-B4. 
 
Fechamento das válvulas cardíacas 
Exame cardiovascular 
 Primeira bulha: o principal elemento de formação é 
o fechamento das valvas mitral e tricúspide, o 
componente mitral antecedendo o tricúspide. 
- Coincide com o ictus cordis e pulso carotídeo. 
- Timbre mais grave e tempo de duração menor que 
a 2ª bulha. 
- Para representá-la usa-se a expressão 
onomatopaica TUM. 
- Condições normais: maior intensidade no foco 
mitral. 
 
Exame cardiovascular 
 Segunda bulha: é composto por quatro grupos de 
vibrações, mas somente são audíveis as originadas 
pelo fechamento das valvas aórtica e pulmonar. 
- Na base do coração é, normalmente, mais alta que 
a B1. 
- Ouve-se o componente aórtico em toda a região 
precordial, enquanto que o pulmonar é mais 
limitado a área pulmonar. 
- Normalmente o componente aórtico precede o 
pulmonar. 
- Timbre mais agudo, soa de maneira mais seca, 
desiguinado pela expressão TÁ. 
Exame cardiovascular 
 Terceira bulha: é um ruído protodiastólico de baixa 
frequência que se origina das vibrações da parede 
ventricular subitamente distendida pela corrente 
sanguínea que penetra na cavidade durante o 
enchimento ventricular rápido. 
- 3ª bulha normal é observada em crianças e 
adolescentes, raramente em adultos. 
- É mais audível na área mitral em decúbito lateral 
esquerdo. 
 Quarta bulha: ruído débil que ocorre no fim da diástole 
ou pré-sístole e pode ser ouvida em condições normais 
em adultos jovens. 
- Em idos pode ser audível, não necessariamente 
patológica. 
Exame cardiovascular 
INTERVALO 
MAIS CURTO 
INTERVALO 
MAIS LONGO 
Exame cardiovascular 
 Alterações: 
- Hiperfonese de B1: estenose mitral 
- Desdobramento de B1: (tum-tá) bloqueio de ramo 
direito 
- Mascaramento de B1: sopro sistólico de 
regurgitação (insuficiência mitral ou tricúspide). 
- Hiperfonese de B2: persistência de canal arterial e 
comunicação interatrial 
- Mascaramento de B2: extra-sístoles, estenose 
aórtica, estenose pulmonar e miocardiopatias. 
Exame cardiovascular 
 Alterações: 
- B3 patológica: está presente em cardiopatias como 
insuficiência mitral, insuficiência cardíacacongestiva, 
miocardite, miocardiopatias, comunicações interatriais 
ou interventriculares e persistência de canal atrial. 
- B4 patológica: presentes nas lesões estenóticas das 
válvulas semilunares (aórtica e pulmonar), HÁ, doença 
coronariana aguda ou crônica, miocardiopatias e 
estenose aórtica. 
- Sons de galope: aplicável ao ritmo tríplice por B3 ou B4 
patológicas ex. “pá-tá-tá - pá-tá-tá”. Indica sofrimento 
miocárdico ou insuficiência cardíaca. 
Exame cardiovascular 
Estudo complementar!!! 
 
- Arritmias cardíacas 
Por perturbação na formação dos estímulos 
Por perturbação na condução dos estímulos 
Perturbação na formação e condução dos estímulos 
Exame vascular 
Exame vascular 
 Pulsação jugular interna: raramente palpável, 
aspecto ondulante e suave, constituído por duas 
elevações e duas depressões, mais evidente na 
posição horizontal, modifica-se com a respiração. 
 Pulsação carotídea: facilmente palpável, galope 
vigoroso, pulsátil, percebida em qualquer posição, 
não é afetada pelos movimentos respiratórios. 
 
 Alterações: ingurgitamento jugular em posição 
semi-sentada – indica compressão de veia cava 
superior, insuficiência ventricular direita e 
pericardite constritiva. 
Exame vascular Alterações de pulsação: 
- Frequência: 
taquicardia e taquisfigmia – freq. Acima de 100bcp (febre, 
hipertireoidismo, insuficiência cardíaca, miocardite, colapso 
periférico e hipervolemia). 
bradicardia e bradisfigmia – freq. Menor que 60bcp 
(infecções, hipertensão intracraniana, icterícia, 
comprometimento do nó atrial, bloqueio atrioventricular). 
déficit de pulso – frequência cardíaca maior que a de pulso, 
causado por arritmias. 
- Ritmo: ver arritmias 
- Ondas de pulso: célere, bisferiens, alternante, bigeminado 
ou dicrótico, paradoxal e filiforme. 
- (temas para estudo complementar) 
Exame vascular 
 Examinar os MMSS E MMII comparando entre um 
membro e outro: Pulso, tamanho e simetria dos MMSS E 
MMII, cor, textura da pele e dos leitos ungueais, 
distribuição pilosa, padrão e evidência de dilatação 
venosa, pigmentação, erupção, cicatrizes e úlceras. (Pode 
ser realizado no momento do exame do aparelho 
locomotor) 
 Exame físico vascular arterial 
 Inspeção: elevação das extremidades - os membros 
inferiores são elevados entre 45º e 60° e após os 
membros são colocados em posição pendente. 
 Tempo de enchimento venoso normal: 10 segundos. 
Quando há obstrução no sistema arterial, esse tempo é 
retardado. Após o enchimento venoso aparece o rubor 
pendente. (teste de Buerger) 
 
Exame vascular 
 Exame físico vascular arterial 
 Inspeção 
 
 Teste de Buerger 
 
HIPEREMIA/COLORAÇÃO 
AZUL-AVERMELHADA 
(RUBOR) 
Palidez 
Exame vascular 
 Palpação 
- Temperatura: a diminuição da temperatura 
(esfriamento). 
- Frêmitos: a palpação de um frêmito sistólico. 
- As artérias devem ser palpadas tanto no plano 
superficial quanto no plano profundo. 
 O pulso arterial é graduado de zero a quatro 
cruzes, podendo estar normal (4+), diminuído (1 a 
3+) ou abolido (0). 
 A ausculta é realizada para detectar frêmitos, 
oclusão arterial. 
 
Exame vascular 
 Exame físico vascular venoso 
 Inspeção: a pele que recobre a veia apresenta-se 
avermelhada no seu trajeto e com o decorrer do 
tempo pode se tornar de cor marrom acastanhada. 
Manchas ocres ou hiperpigmentação localizam-se 
no terço inferior da perna na face medial, verificar a 
presença de eczema, de edema e úlcera que em 
geral estão junto ao maléolo medial. 
 Palpação: nota-se um cordão endurecido, doloroso 
e um pequeno aumento da temperatura no trajeto 
venoso. 
 
 
Exame vascular 
 Exame físico vascular venoso 
 O edema é superficial atingindo apenas a pele e 
tecido celular subcutâneo. 
Sintomas: Dor (Sinal de Bancroft), Edema do tecido 
subcutâneo, Edema muscular-pantorilha (Sinal de 
Bandeira) com aumento da consistência muscular, 
Dor no trajeto venoso, Sinal de Homans, dilatação 
de veias superficiais, cianose. 
 
 
Sinal de Bandeira 
Sinal de Bancroft 
Sinal de Homans 
Exame físico – vascular/linfática 
 Inspeção/palpação 
- Edema duro unilateral do membro, não depressivo. 
Consiste no aumento do volume do membro que 
altera o seu aspecto normal. 
- Hiperpigmentação. 
- Apresenta verrucosidades principalmente na face 
dorsal dos dedos. 
- Erisipela (Linfangite). Corresponde a uma infecção 
do tecido celular subcutâneo e de sua rede linfática 
com placas de hipertemia e hiperemia dolorosa. 
 
 
Exame físico – vascular/linfática 
LINFAEDEMA 
 Hiperemia cutânea 
Exame cardiovascular 
 Exemplo de descrição de exame físico 
cardiovascular – exame do precórdio 
- Inspeção: Precórdio calmo. Ausência de abaulamentos e 
retrações. Ausência de pulsações visíveis e palpáveis nas 
regiões para-esternal, epigástrica, supra-claviculares e 
em fúrcula. 
- Palpação: Ictus cordis visível e palpável no 5º espaço 
intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular esquerda 
com frequência de 75 bpm, rítmico, de amplitude 
normal. 
- À ausculta observa-se ritmo cardíaco regular em 2 
tempos, bulhas normofonéticas, ausência de sopros, 
"clicks", estalidos e de atrito pericárdico. 
 
Exame cardiovascular 
 Exemplo de descrição de exame físico 
cardiovascular – exame do sistema arterial 
 
- Pulsos arteriais temporais, carotídeos, braquiais, 
radiais, femorais, poplíteos, tibiais posteriores e 
pediosos palpáveis e simétricos, sem 
particularidades. 
- Pulso radial rítmico, com frequência de 75 bpm 
(frequência cardíaca = frequência de pulso), e 
amplitude, tensão e forma normais. 
 
Exame cardiovascular 
 Exemplo de descrição de exame físico 
cardiovascular – exame do sistema venoso 
 
 - Ausência de turgência jugular a 45º. Pulso venoso 
jugular não visível. Ausência de sinal de Bandeira, 
Sinal de Holmans e empastamento do membro 
inferior. 
- Ausência de varizes em membros inferiores (em 
posição ortostática ). 
 
EXAME FÍSICO 
SISTEMA 
RESPIRATÓRIO 
Sistema respiratório 
 Vias aéreas superiores e inferiores 
Sistema respiratório 
 Dados de anamnese (investigar queixas, sintomas, 
início, duração, evolução, formas de alívio, história 
familiar de doenças respiratórias, hábitos pessoas). 
 Queixas respiratórias mais comuns: 
- Dispneia 
- Tosse 
- Expectoração 
- Hemoptiase 
- Dor torácica 
- Rouquidão 
 
 
Sistema respiratório 
 Dispneia: dificuldade respiratória 
- Paciente pode referir: falta de ar, sufocação, aperto 
no peito, perda do fôlego ou respiração curta. 
- Investigar: aos esforços, em repouso, por obstrução, 
outros sinais/sintomas associados 
- Sinal: utilização das musculatura acessória 
(esternocleidomastóideos, escalenos e trapézio), 
retração das fossas supraesternal e supraclavicular 
e o batimento das asas do nariz. 
- Significado: dispneia súbita, sem causa aparente, 
pode advir de pneumotórax espontâneo, embolia 
pulmonar ou infarto do miocárdio. 
 
Sistema respiratório 
 Tosse: resposta reflexa a estímulos irritantes na 
laringe, na traqueia ou nos brônquios, decorrentes 
de agentes internos ou externos. 
- Investigar: frequência, intensidade, horário, dor, seca 
ou produtiva, se consegue alívio e como. 
- Significado: produtiva – visa eliminar as secreções 
que se acumulam em muitas alterações pulmonares; 
seca – fenômeno irritativo cujo estímulo pode ser 
mecânico ou químico; 
 
 
Sistema respiratório 
 Expectoração: no geral doenças respiratórias 
resultam na produção de escarro – substância 
expelida pela tosse. 
- Investigar características: 
cor – claro, amarelo, verde, ferruginoso, róseo, 
sanguinolento. 
odor 
qualidade – aquoso, mucoide, espumoso, espesso. 
 quantidade – colher de chá, de sopa ou xícara. 
- Modificações de tais características 
- Início, frequência e relação com a posição 
 
Sistema respiratório 
 Hemoptiase: expectoração de sangue pela boca. 
- Investigar: origem (pulmões, sangramento nasal, 
estômago), se resultado de tosse forçada, 
frequência e quantidade, relação com esforço e 
repouso. 
- Sangue proveniente dos pulmões – vermelho vivo, 
com algumas porções espumosas, podendo ser 
vermelho escuro ou acastanhado. 
 
 
Sistema respiratório 
 Dor torácica: pode estar associada a problemas 
pulmonares ou cardíacos. (diferenciar) 
 Tecido pulmonar e a pleura visceral são insensíveis à 
dor. Pleura parietal, vias aéreas, parede torácica, 
diafragma e estruturas mediastinais. 
- características: queimação constante e persistente 
(retroesternal) ou de forma aguda, com uma pontada 
que se acentua com o movimento e a inspiração 
profunda. 
- Investigar: existênciade outros sintomas 
Febre, tosse e expectoração= pneumonia 
Fadiga e tosse persistente= tuberculose ou neoplasia 
 
Sistema respiratório 
 Rouquidão: resultantes de alterações na laringe e 
cordas vocais. Tumor pulmonar ou aneurisma de 
aorta, que lesam o nervo laríngeo recorrente. 
 
 Investigar também: história clínica e pregressa, 
história profissional e estilo de vida, alterações de 
sintomas respiratórios, doenças comuns de infância, 
alergias e imunizações. 
Exame físico: Sistema respiratório 
 
 Propedêutica: 
- Inspeção (estática e dinâmica) 
- Palpação 
- Percussão 
- Ausculta 
 Marcos anatômicos das regiões posterior, anterior 
e lateral do tórax. 
 Para definir uma anormalidade é preciso definir sua 
localização em duas dimensões: ao longo do eixo 
vertical e em torno da circunferência torácica. 
 Região anterior: linhas (exame físico geral) 
Exame físico: Sistema respiratório 
Exame físico: Sistema respiratório 
 
 Verticalmente: numerar as costelas e os espaços 
intercostais. O ângulo esternal, ou ângulo de Louis, 
é o melhor parâmetro a ser utilizado. 
Exame físico: Sistema respiratório 
 
 Posterior: o ponto inicial para contagem de costelas e 
espaços intercostais dá-se pela palpação da borda 
inferior da 12ª costela, seguindo obliquamente em 
direção ao ângulo inferior da escápula. 
Exame físico: Sistema respiratório 
 
 Inspeção do tórax anterior 
Exame físico: Sistema respiratório 
 
 Inspeção do tórax posterior 
Exame físico: Sistema respiratório 
 
 
Tórax 
anterior 
(6 
regiões) 
1-Esternal 
2-Supra esternal 
3-Hemiclavicular 
4-Infra clavicular 
5-Mamária 
6-Inframamária 
Tórax 
Lateral 
(2 
regiões) 
7-Axilar 
8-Infraaxilar 
Tórax 
posterior 
(4 
regiões) 
9-Supra escapular 
10-Escapular 
11-Interescalpulo 
-vertebral 
12-Infraescapular 
Exame físico: Sistema respiratório 
 
 Inspeção estática 
 Condições gerias da pele: 
-presença de cicatrizes, 
especialmente de toracotomia, 
drenagem torácica e mastectomia 
e suas descrições; 
-coloração, cianose (azulada ou 
arroxeada) 
-presença e localização de fístulas; 
 sistema venoso visível normalmente 
e circulação venosa colateral; 
-presença de edema; 
-presença de atrofias musculares, 
abaulamento e retrações. 
- alteração ósseas e articulares 
 
Baqueteamento digital 
(falanges e unhas 
apresentam um formato 
de bulbo) 
 
 
 
 
Forma tórax 
(inspeção geral do tórax) 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Inspeção dinâmica 
 
- Tipo de respiração 
- Ritmo respiratório 
- Movimentação da caixa torácica – amplitude ou 
profundidade de expansão (superficial ou 
profunda). 
- Frequência respiratória – 12 a 22 rpm (adultos) 
- Tiragem 
- Expansibilidade dos pulmões 
 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Tipo de respiração: para o reconhecimento do tipo 
respiratório, observa-se atentamente a movimentação 
do tórax e do abdome, com o objetivo de reconhecer 
em que regiões os movimentos são mais amplos. 
- Costal superior: sexo feminino, ações dos músculos 
escalenos e esternocleidomastóideo, os quais deslocam 
para cima e para frente a parte superior do tórax. 
- Toracoabdominal: sexo masculino, musculatura 
diafragmática. Crianças e ambos os sexos na posição 
deitada. 
- Importância: diagnóstico de fadiga e da paralisia 
diafragmática. 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Ritmo respiratório: observar durante certo 
tempo, a sequência, a forma e amplitude das 
incursões respiratórias. 
 Ritmos respiratórios anormais 
- Respiração dispneica: insuficiência cardíaca, enfisema 
pulmonar, bronquite, pneumonias, atelectasia, pneumotórax, 
derrame pleural e anemias graves. 
- Platipneia: dificuldade de respirar na posição ereta, 
aliviada na posição deitada (contrário a dispneia de decúbito), 
após pneumectomia. 
- Ortopneia: dificuldade de respirar na posição deitada. 
- Trepopneia: conforto para respirar em decúbito lateral, 
insuficiência cardíaca congestiva e no derrame pleural. 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
- Respiração de Cheyne-Stokes: também chamada 
de dispneia periódica. Períodos de respiração lenta e 
superficial que gradualmente vai se tornando rápida e 
profunda, alternando períodos de apneia. Anormalidade da 
sensibilidade do centro bulbar que comanda a respiração. 
Observada em RN normais. Patológico: insuficiência cardíaca 
grave, acidentes vasculares cerebrais, traumatismos cranio-
encefálicos, intoxicações por morfina ou barbitúricos. 
- Respiração de Biot: também denominada ataxia, 
caracteriza-se por ser irregular na velocidade e amplitude, 
além de cessar por curtos períodos. Causas: depressão 
respiratória e lesão cerebral no nível bulbar, meningite, 
neoplasias, hematoma extradural, estado comatoso e 
comprometimento do encéfalo. 
INDICA SEMPRE MAL PROGNÓSTICO! 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
- Respiração de Kussmaul: respiração profunda, sua 
frequência pode ser norma, rápida ou lenta. Caracteriza-se 
por inspirações rápidas e amplas, intercaladas por curtos 
períodos de apneia e expirações profundas e ruidosas 
(respiração de um peixe fora d’água). Associada: acidose 
metabólica, cetoacidose diabética e insuficiência renal com 
uremia. 
- Respiração suspirosa: é aquela na qual, vez por outra, 
interrompendo a sequência regular de incursões 
respiratórias, aparece uma inspiração mais profunda seguida 
de uma expiração mais demorada. Suspiros passam a 
interromper o ritmo normal. 
Normal: suspiros profundos de cunho emocional. 
Patológico: transtorno de ansiedade. 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Frequência respiratória 
Varia com a idade Ex. RN 40 a 45rpm. 
Eupneia: frequência normal. 
 Alterações de frequência respiratória 
- Taquipneia: frequência acima dos valores normais, 
rápida e superficial, acompanhada ou não de dispneia. 
Patológico: doenças pulmonares restritivas, dor torácica, 
distúrbios do diafragma e alcalose metabólica. Aparece na 
febre. 
- Bradpneia: frequência inferior dos valores normais. 
Patológica: coma diabético, depressão do centro 
respiratório, aumento da pressão intracraniana e 
intoxicações exógenas. 
- Apneia: parada dos movimentos respiratórios. 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Tiragem: nas regiões axilares e infra-axilares os 
espaços intercostais apresentam ligeira depressão 
durante a inspiração. 
- Quando existe um obstáculo em uma via aérea, 
dificultando ou impedindo a penetração do ar, a parte 
correspondente do pulmão não se expande. Ocorre a 
depressão dos espaços intercostais. 
- A localização da depressão determina a amplitude da 
área de tiragem: restrita, unilateral (observada em um 
hemitórax na oclusão de um brônquio principal) ou 
bilateralmente (oclusão mecânica acima da bifurcação 
traqueal). 
 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Expansibilidade dos pulmões: pode ser avaliada 
pela inspeção, mas será melhor analisa pela palpação. 
 
 É importante avaliar se a respiração está sendo 
auxiliada pela ação dos músculos acessórios, 
sinal precoce de obstruções das vias aéreas. 
 Os músculos acessórios auxiliam na ventilação porque 
elevam a clavícula e a parede torácica anterior, 
aumentando a pressão intratorácica negativa e o volume 
pulmonar. 
 Retração das fossas supraclaviculares e espaços 
intercostais. 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Palpação 
 
- Traqueia: o examinador posiciona suavementeo dedo 
em um dos lados da traqueia e observa os espaço entre 
ele e o esternocleidomastóideo, que devem ser 
simétricos. Pesquisar massas, crepitações ou desvio da 
linha média, 
- Estrutura da parede torácica: pele, tecido celular 
subcutâneo, músculos, cartilagens e ossos. 
 
 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
- Expansão ou mobilidade torácica: 
- A pesquisa deve ser feita dos ápices até as bases pulmonares 
na parte posterior do tórax e sobre os hipocôndrios com os 
polegares na base do apêndice xifoide na parte anterior. 
- Observar a amplitude e simetria do movimento e localização 
das anormalidades. 
 expansibilidade dos ápices – atrás do paciente, posicionando 
as mãos espalmadas, de tal modo que os polegares se 
toquem em ângulo quase reto, no nível da vértebra 
proeminente. Solicita-se que o paciente respire fundo*, 
observando a movimentação simétrica ou não de suas mãos. 
 expansibilidade das bases – mão espalmada na face posterior 
do tórax. Os polegares encontram-se na linha média, na 
altura da décima vértebra. 
 
Expansibilidade posterior 
Ápices Bases – região média 
Expansibilidade posterior 
Bases, região inferior 
Expansibilidade anterior 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Alterações: Diminuição da expansibilidade 
- Assimetria unilateral 
Apical – processo infeccioso ou cicatricial do ápice 
pulmonar; 
Basal – ocorre no derrame pleural, nas hepatomegalias e 
esplenomegalias, 
Difusa – pneumotórax, hidrotórax, atelectasia, pleurodinia 
e traumatismo. 
- Assimetria unilateral 
Ápices – processo infeccioso ou cicatricial; 
Bases – gravidez, ascite, obesidade grave e derrame pleural 
bilateral; 
Difusa – enfisema pulmonar, esclerodermia e senilidade. 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
- Frêmito toracovocal: é a sensação vibratória percebida pela 
palma da mão quando o paciente emite um som. 
Técnica: Em geral pede-se ao paciente que diga “trinta e três”. A 
pesquisa é feita colocando a mão direita espalmada sobre o 
tórax comparando em regiões homólogas a intensidade da 
vibração. Observar se ele apresenta-se aumentado, normal, 
diminuído ou abolido, sempre em comparação dos dois 
hemitórax. 
Atentar para variações fisiológicas: é mais fraco em mulheres, 
parede torácica espessa, voz débil. A intensidade não é igual nas 
diferentes partes. Ex. maior nitidez é notada no ápice direito. 
Aumento: consolidação de uma área pulmonar (pneumonias e 
infarto do pulmão). 
Diminuição: impedimento de transmissão da ondas, afastamento 
do pulmão da parece torácica (derrame pleural, espessamento 
da pleura, atelectasia por oclusão brônquica, pneumotórax e 
enfisema pulmonar) 
Locais de palpação dos frêmitos 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Percussão 
- Faces anterior e laterais, o paciente pode estar sentado 
ou deitado. 
- Face posterior: só é possível sentado. 
- Faces laterais: o paciente deve colocar suas mãos na 
cabeça. 
- Técnica de Percussão: dígito-dital 
- Convém iniciar pela face anterior, indo de cima (ápices) 
para baixo (bases), golpeando um lado e o outro em 
pontos simétricos. Regiões laterais e concluiu-se com 
face posterior. 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Locais para percussão e ausculta 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Na região pulmonar percutimos 3 sons fisiológicos: 
- Som claro pulmonar ou Som claro atimpânico – 
quando percutimos sob os pulmões. 
- Som submaciço – quando percutimos o pulmão sob 
uma víscera. 
- Som Maciço – som opaco, quando percutimos em 
cima de uma víscera (baço e fígado). 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Alterações na percussão: onde deveria ser som claro 
pulmonar 
- Hipersonoridade pulmonar: aumento de ar nos pulmões 
ou no espaço pleural, sendo mais intensos e timbre mais 
grave que o som claro pulmonar (pneumotórax e 
enfisema pulmonar). 
- Som maciço: diminuição ou desaparecimento da 
sonoridade pulmonar, indicam a redução ou inexistência 
de ar no interior dos alvéolos (derrames ou 
espessamento pleurais, condensação pulmonar). 
- Som timpânico: ar aprisionado no espaço pleural 
(pneumotórax) ou numa cavidade intrapulmonar. 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Ausculta 
- Posição: sentado com o tórax totalmente 
descoberto. 
- Avaliar: características dos ruídos, presença de 
ruídos adventícios e característica da voz fala e 
sussurrada. 
- Descrição dos achados: tipo, localização, 
quantidade e fase (inspiratório, expiratório, ambos). 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Sons normais 
Exame físico: Sistema respiratório 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Som traqueal: audível na região de projeção da traqueia, 
no pescoço e na região esternal. Origina-se da passagem 
do ar através da fenda glótica e na própria traqueia. 
- diferencia-se os dois componentes: 
Inspiratório: ruído soproso, mais ou menos rude. 
Expiratório: um pouco mais forte e mais prolongado. 
 Respiração brônquica: som traqueal audível na zona de 
projeção de brônquios de maior calibre, na face anterior 
do tórax e nas proximidades do esterno. Timbre agudo, 
intenso e seco. Componente expiratório menos intenso. 
Nas áreas que correspondem à condensação pulmonar, 
ouve-se a respiração brônquica no lugar do murmúrio 
vesicular. 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Murmúrio vesicular: ruídos respiratórios ouvidos na 
maior parte do tórax. São produzidos pela turbulência 
do ar circulante ao chocar-se contra as saliências das 
bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de 
tamanhos diferentes. Mais intenso nas bases pulmonares. 
- Tem timbre grave e suave. 
- Mais forte, prolongado e a tonalidade mais alta na fase 
inspiratória. 
- Não se percebe um intervalo silencioso entre as duas 
fases, como se percebe no som traqueal. 
- Comparado com a respiração brônquica é mais fraco e 
mais suave. 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Alterações do Murmúrio vesicular: 
- Diminuição: presença de ar, líquido ou tecido sólido na 
cavidade pleural, enfisema pulmonar, obstrução das vias 
aéreas superiores, oclusão parcial ou total dos 
brônquios e bronquíolos. 
- Aumento da intensidade: respiração ampla com a boca 
aberta, após esforço. 
- Prolongamento da fase expiratória: asma brônquica, 
enfisema, bronquite espastiforme e traduz de modo 
objetivo a dificuldade de saída do ar. 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Respiração broncovesicular: somam-se as características 
da respiração brônquica com as do murmúrio vesicular. 
- Inspiração e expiração tem igual magnitude. 
- Auscultada na região esternal superior, interescápulo-
vertebral direita e ao nível da terceira e quarta 
vértebras dorsais. 
- Sua presença em outras regiões indica condensação 
pulmonar, atelectasia por compressão ou presença de 
caverna. 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Sons anormais descontínuos 
 Estertores ou creptações: ocorre quando ocorre abertura 
súbita das pequenas vias aéreas contendo pequena quantidade 
de líquidos. Durante a inspiração e expiração. Não 
desaparecem com a tosse ou mudança de posição. 
 Edema pulmonar, fibrose, bronquite, bronquiectasia e 
pneumonia. 
- Estertor fino/crepitantes: ocorre do meio para o final da 
inspiração. Som de frequência alta, agudo e curta duração. Não 
se altera com a tosse, modificam-se com a mudança de posição 
do paciente influenciados pela gravidade. Bases pulmonares. 
- Estertor grosso/crepitantes: tem maiorduração e menor 
frequência de oscilação. Pode ser auscultado em qualquer região 
do tórax e ocorrer desde o início da inspiração e toda a 
expiração. Modifica-se com a tosse e não se altera com a 
posição do paciente. 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Sons anormais contínuos 
- Roncos e sibilos: têm o mesmo significado, mas com 
tonalidades diferentes. 
Roncos – ocorrem em consequência da passagem do ar por 
estreitos canais repletos de líquidos/secreções. 
Predominam na expiração (pneumonia, bronquite). 
Sibilos – ruídos musicais ou sussurrantes, decorrentes da 
passagem do ar por vias aéreas estreitadas. Inspiração e 
expiração (asma e broncoconstrição). 
- Estritor/cornagem: ruído inspiratório, som produzido 
pela obstrução da laringe ou da traqueia. Sua intensidade 
se modifica com a respiração (difteria, laringite, estenose 
de traqueia). 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Sons anormais de origem pleural 
- Atrito pleural: decorre da inflamação pleural, apresenta-
se como um ruído irregular, descontínuo, mais intenso na 
inspiração, frequentemente comparado com o ranger de 
couro atritado. Tem grande duração, baixa frequência e 
tonalidade grave, mais comum nas regiões axilares 
inferiores. 
 
 
Exame físico: Sistema respiratório 
 Ausculta da voz : voz fala e cochichada. 
Trinta e três 
O som produzido pela voz na parede torácica é chamado 
de ressonância vocal. 
- Quando há aumento da ressonância vocal: 
broncofonia: Quando se ouve com nitidez a voz falada; 
pectorilóquia fônica: quando o mesmo ocorre com a 
voz cochichada (normalmente não se ouve). 
egofonia: é um tipo de broncofonia, o som apresenta-se 
nasalado e metálico. 
ESTUDO 
COMPLEMENTAR 
Síndromes brônquicas e pleuropulmonares 
Literatura sugerida: exame clínico (PORTO, 
2004). 
- SONS DA AUSCULTA 
- VÍDEOS AULAS 
OBS. Exame das mamas veremos no sistema genital 
EXAME FÍSICO DO 
ABDOME 
Sistema gastrointestinal 
Sistema geniturinário 
PROPEDÊUTICA: 
Pontos de referência anatômicos do 
abdome 
 
Pontos de referência anatômicos do 
abdome 
Pontos de referência anatômicos do 
abdome 
 Quadrante superior direito: lobo direito 
do fígado, vesícula biliar, piloro, duodeno, 
cabeça do pâncreas, flexura hepática do colo 
e parte do fígado. 
 Quadrante superior esquerdo: lobo 
esquerdo do fígado, estômago, corpo do 
pâncreas, flexura esplênica do colo e parte 
dos colos transverso e descendente. 
 Quadrante inferior direito: ceco, apêndice 
vermiforme e parte do colo ascendente. 
 Quadrante inferior esquerdo: colo 
descendente e parte do colo sigmoide. 
Pontos de referência anatômicos do 
abdome 
 1- Hipocôndrio direito: parte do fígado e flexura 
hepática do colo. 
 2- Epigastro: cárdia, estômago, piloro, partedo 
fígado, colo transverso e pâncreas. 
 3- Hipocôndrio esquerdo: baço e flexura esplênica 
do colo. 
 4- Flanco direito: apêndice vermiforme, cedo, e 
colo ascendente. 
 5- Umbilical: grande epíplon, intestino delgado, íleo 
e gânglios mesentéricos. 
 6- Flanco esquerdo: colo descendente. 
 7- Inguinal direita: apêndice vermiforme. 
 8- Suprapúbica: bexiga e útero. 
 9- Inguinal esquerda: colo sigmoide. 
SISTEMA 
GASTROINTESTINAL 
Sistema gastrointestinal 
Sistema gastrointestinal 
 Objetivo? 
 Como atinge o objetivo? 
 Quais são os principais sinais e sintomas? 
Sinais e sintomas 
 Anorexia, emagrecimento, dor 
abdominal, polifagia, dispepsia, 
disfagia, soluço. 
 Náuseas, vômitos, regurgitação, 
halitose, pirose, eructação, gastrite, 
úlcera, hematêmese, gastralgia. 
 Icterícia, intolerância a alimentos 
gordurosos. 
Abdome 
Estômago 
Fígado 
 Constipação, diarreia, tenesmo, 
enterorragia, acolia fecal, parasitoses, 
melena, sangue oculto. 
Intestinos 
 Hemorroidas, fissura, fístula 
Ânus 
Exame físico Sistema 
gastrointestinal: normas gerais 
 Posição do paciente 
- Decúbito dorsal 
- Expor o abdome completamente 
(privacidade, cobrir genitálias e 
mamas) 
- Área dolorosa é palpada por ultimo 
- Paciente com a bexiga vazia 
 
- Posição sentado na avaliação do 
sistema urinário 
Sistema gastrointestinal: anamsene 
 Queixas atuais: início, duração, sinais e sintomas. 
 Hábito alimentar 
 Alteração de peso 
 Sialorreia ou ptialismo 
 Soluço 
 Investigar os sinais e sintomas característicos de 
alterações 
 Hábito intestinal 
 Dor – qualificar 
 Antecedentes pessoas e familiares 
 
Inspeção 
Pele 
Tecido celular subcutâneo 
Musculatura 
Circulação venosa 
Coloração da pele 
Presença de estrias 
Manchas hemorrágicas 
Distribuição de pêlos 
 
 PARÂMETROS: 
 Forma 
 Volume 
 Cicatriz umbilical 
 Abaulamentos 
 Retrações 
 Movimentos 
 
Inspeção 
 Forma e contorno 
- Normal/atípico: simetria 
- Abdome globoso: globalmente aumentado (gravidez, 
ascite, obesidade, pneumoperitônio, obstrução 
intestinal, grandes tumores policísticos do ovário e 
hepatoesplenomegalias volumosas), etc. 
- Abdome em avental: obesidade 
- Abdome em ventre de batráquio: ascite fase de 
regreção 
- Abdome escavado: pessoas muito magras 
 
 
Inspeção 
 Cicatriz umbilical: protrusão – hérnia, acúmulo de 
líquido. 
 Retrações, abaulado localizado: desidratação, 
caquexia, tumor (hepático, esplênico, pancreático). 
 Circulação colateral: Pulsações intensas observadas: 
hipertensão portal, aneurisma da aorta, obstrução 
da veia cava. 
 Movimentos: respiratórios, pulsações, peristálticos. 
- intensos: obstrução intestinal. 
 
Ausculta 
 A ausculta deverá ser feita logo após a inspeção. 
 
 Os sons intestinais normais são chamados de ruídos 
hidroaéreos e constituídos por estalidos e gorgolejos 
(sons de água) e borborigmo (ruído produzido pelo 
movimento de gás no canal alimentar. 
 Descrever a frequência e a intensidade. 
 Os sons abdominais: 1)diminuídos (atividade reduzida, 
obstrução); 2)ausentes (íleo paralítico) ou 3)aumentados 
(ruídos intestinais hiperativos). 
 Sopros sistólicos ou sistodiastólicos (contínuos)= 
estreitamento da luz de um vaso (artéria renal ou aorta 
abdominal) ou de fístula arteriovenosa. 
 2 mim (até 5 min, auscultar todos os quadrantes). 
 
Percussão 
 
 Posição: decúbito dorsal 
 
 SONS ABDOMINAIS À PERCUSSÃO: 
 Timpanismo 
 Hipertimpanismo 
 Submacicez 
 Macicez 
 
 OBJETIVO: Identificar o ar, gases e líquidos na 
cavidade abdominal e determinar o tamanho e a 
localização de vísceras sólidas ou massas. 
 
Percussão 
 Determinação do limite superior do fígado 
- Percute-se o hemitórax direito ao nível da linha 
hemiclavicular direita desde sua origem na clavícula 
até o 4º ou 5º espaço intercostal; a partir daí desvia-se 
para fora. 
 Continuando-se, para dentro, para baixo ou para fora. 
 
- Som claro pulmonar (inicio) 
- Som submaciço (5º ou 6º espaço intercostal - normal) 
– limite superior do fígado (abaixo= ptose hepática ou 
diminuição do fígado) 
- Som maciço – limite inferior do fígado 
 O fígado normal mede de 6 a 12 cm de altura na linha 
mesoclavicular 
Percussão 
 4 quadrantes 
 
 Som timpânico 
- Sons claros e timbre 
baixo 
- Estômago vazio 
- Intestinos 
 Hipertimpanismo difuso: 
obstrução intestinal. 
 Áreas extensas de 
macicez: massas órgãos 
aumentados. 
Percussão 
 Ascite 
 
 Percussão por piparote 
 Sistematizar quantidade de líquido na cavidadeabdominal. 
 Aspecto protuberante/globoso 
 Cicatriz umbilical plana ou protrusa 
Palpação 
 Técnica da palpação com a mão espalmada, na ordem: 
 
 Palpação Superficial 
 Palpação Profunda 
 Palpação do Fígado 
 Palpação do Baço 
 Manobras especiais 
 
Objetivo: 
1) Avaliar o estado da parede abdominal 
2) Tamanho, forma e posição das vísceras 
e detectar alterações de sua consistência 
3) Explorar a sensibilidade abdominal 
Palpação 
 Palpar os 4 quadrantes em sentido horário, reservando-
se para o final o exame daquelas áreas previamente 
mencionados como dolorosas ou sensíveis. 
 Normal (pessoas magras e relaxadas): fígado, rins, aorta 
abdominal, ceco, cólon transverso e sigmóide. 
 
 Superficial (1cm) investiga-se: 
 
- Sensibilidade 
- Resistência da parede 
- Continuidade da parede 
- Pulsações 
- Reflexo cutâneo-abdominal 
 
Palpação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sensibilidade 
- Palpar de leve a parede abdominal 
- Na vigência de DOR= hiperestesia cutânea 
- A localização e a irradiação da dor são características 
*Pontos dolorosos 
Palpação 
 Pontos dolorosos – dor referida 
Palpação 
 Pontos dolorosos – Ponto de McBurney (ponto 
apendicular) 
- Pressão progressiva, lenta e contínua, seguida da 
descompressão brusca. 
- Sinal de Blumberg : consiste na presença de dor durante 
uma descompressão súbita da parede abdominal. 
- Está geralmente associado à apendicite aguda quando 
presente na fossa ilíaca direita 
 
Palpação 
Resistência da parede 
- diferenciar voluntária (defesa) da involuntária, característica da 
resposta inflamatória do peritônio. 
Continuidade da parede abdominal 
- é possível reconhecer diástases (separação dos músculos) e hérnias 
Pulsações 
- podem ser visíveis ou palpáveis ou apenas palpáveis 
Palpação 
 Profunda (5cm) investiga-se: 
- Delimita mais precisamente os órgãos abdominais e 
detecta massas menos evidentes. 
- Com o paciente respirando pela boca, com a mandíbula 
entreaberta, a parede abdominal é deprimida a cada 
expiração. 
- Não se consegue, em condições normais distinguir: 
estômago, duodeno, intestino delgado, vias biliares e os 
cólons ascendente e descendente. 
- Massas ou alterações: localização, forma, volume, 
sensibilidade, consistência, mobilidade e pulsatilidade. 
- Pacientes obesos: técnica bimanual. 
Palpação 
 
Palpação 
 Normal: abdome liso, consistência macia, não tenso, não 
doloroso e sem órgãos aumentados ou massas. 
 
 Estar atento as expressões do paciente. 
 
 Palpação do Fígado 
- Hepatomegalia 
- Massas 
- Espessura da borda 
- Superfície 
- Sensibilidade 
 
 
Palpação 
Palpação 
 Baço 
- Quadrantes superior esquerdo. 
- Palpar este órgão significa que seu volume está 
aumentado (dobro do seu tamanho) 
- Esplenomegalia (hipertensão portal, parasitoses, 
doenças infecciosas, anemias hemolíticas, linfoma de 
Hodgkin e não-Hodgkin, etc. ) 
 
Palpação 
 Manobras especiais 
- Sinal de Rosving: identificado pela palpação profunda 
e contínua do quadrante inferior esquerdo, que produz 
dor intensa no quadrante inferior direito, mais 
especificamente na fossa ilíaca direita= sugestivo de 
apendicite aguda. 
 
Palpação 
 Manobras especiais 
- Sinal de Marphy: deve ser pesquisado quando a dor 
ou a sensibilidade no quadrante superior direito 
indicarem colecistite. Ao comprimir o ponto cístico, 
solicita-se ao paciente que inspire profundamente. A 
resposta de dor intensa no ponto pressionado e a 
interrupção súbita da respiração caracterizam sinal de 
Murphy, indicativo de colecistite aguda. 
 
Palpação 
 Manobras especiais 
- Sinal de Jobert: encontrando quando a percussão da 
linha axilar média sobre a área hepática produz sons 
timpânicos, em vez de maciços. Indica ar livre na 
cavidade por perfuração de vísceras oca. 
 
- Fígado e baço, situações especiais: 
Palpação bimanual 
Mão em garra: solicita-se que o paciente inspire 
profundamente, ao mesmo tempo em que se pressiona 
a parede abdominal para dentro e para cima. 
*fígado normalmente palpável cerca de 3 cm abaixo do 
rebordo costal 
 
 
Palpação 
 
 
 
ESTUDO 
COMPLEMENTAR 
 
Principais síndromes abdominais 
Exame do reto e ânus 
 Pode ser realizado junto ao exame da 
genitália 
Exame do reto e ânus 
 Inspeção: mãos enluvadas, afastar as nádegas com a mão 
esquerda. Na inspeção dinâmica, o paciente é orientado a fazer 
força para baixo e o enfermeiro poderá inspecionar o ânus 
detectando quaisquer alterações. 
 
 Palpação: Mão enluvada e lubrificada. O examinador deve 
pesquisar formações tumorais e hipersisibilidade. 
Exame do reto: dedo indicador da mão direita, introduz no canal 
anal alcançando o reto. Girar o dedo palpando todas as faces, 
verificando áreas endurecidas, nódulos e impactação fecal. 
Homem: próstata, avaliar tamanho, consistência, presença de 
nódulos e sensibilidade dolorosa. 
Tônus esfincteriano: contração dos músculos anais. 
Avaliar presença de fezes, muco, sangue ou pus na luva 
SISTEMA 
GENITURINÁRIO 
Urinário 
Genitais 
Sistema Geniturinário 
 O sistema renal e urinário é formado por dois 
rins, dois ureteres, bexiga urinária e uretra. 
 Anatomia e fisiologia. 
Bexiga 400 a 500ml 
Atuação de hormônios 
1- filtração glomerular 
2- reabsorção de subs. Túbulos renais 
3- secreção de subs. para os túbulos 
renais 
Sistema Geniturinário 
 Propedêutica 
- inspeção, percussão, palpação e ausculta* 
(somente na identificação de sopros, sons murmurantes – 
estenose de artéria renal) 
 Investigar sinais e sintomas: 
- Vias urinárias: urina (cor, odor, turvação, precipitações), 
alterações miccionais, edema de face, cólicas renais. 
- Genitais femininos externos: ciclo menstrual, 
menopausa, sangramentos, secreções, pruridos, lesões, 
dor, edema. 
- Genitais masculinos externos: secreções, lesões, 
pruridos, edema escrotal, dor. 
Sistema Geniturinário 
 Investigar sinais e sintomas: 
- Queimação, dor, urgência ou hesitação para urinar 
- Presença de sangue na urina 
- Presença de febre nos últimos dias 
- Dores nas costas, direito ou esquerdo 
- Dores nas costas que se irradiam para o baixo ventre e 
seguem em direção às coxas 
- Perdas urinárias aos esforços 
- Sensação de que, após ter urinado, ainda resta urina na 
bexiga 
- Necessidade de acordar frequentemente a noite para 
urinar 
Sistema Geniturinário – Rins 
 Posição para o exame: sentada ou em pé. 
 
 O que deve ser inspecionado? 
 
- Aspecto da pele, saliências (abaulamentos) e 
simetria em flancos e fossas ilíacas. 
- Aspecto da urina: cor, odor. 
- Edema: região sacral, periorbital e de extremidades. 
- Alterações de peso e volume urinário. 
- Estado mental, encefalopatia urêmica. 
- Hálito urêmico. 
Sistema Geniturinário – Rins 
 Posição para o exame: sentada ou em pé. 
 Os rins não são delimitáveis pela percussão dígito-
digital. 
 Percussão: Punho-percussão - processos inflamatórios 
agudos. 
 
 Sinal de Giordano: positivo na presença de dor e 
negativo na ausência. 
 
 Face interna da mão fechada: “Punho percussão”. 
 Manobra – produzir reação dolorosa ou bilateral 
(pielonefrite aguda, obstrução urinária ou inflamação 
perinefrética). 
 
Sistema Geniturinário – Rins 
 Percussão dos rins 
Percussão indireta Sinal Giordano 
Sistema Geniturinário – Rins 
 Posição para o exame: supina (decúbitodorsal). 
 
 Palpação: fornece melhores informações sobre o 
rim. 
 Forma, tamanho, e presença de massas e líquido. 
 Palpação bimanual: pessoas magras o polo inferior do 
rim direito (que é mais baixo que o esquerdo, normal) 
pode ser palpado na inspiração, mas não se consegue 
no rim esquerdo. 
 
 
Sistema Geniturinário – Rins 
 Método de devoto: decúbito dorsal e com os 
joelhos levemente fletidos. Solicita-se ao paciente 
que tente relaxar o máximo possível a 
musculatura. O examinador deve sentar ao lado 
do órgão que pretende palpar. Coloca-se uma mão 
contraria ao rim a ser examinado, no ângulo 
lombocostal, exercendo pressão de trás para a 
frente, enquanto a outra mão, espalmada sobre o 
abdome abaixo do rebordo costal, procura sentir e 
pinçar o polo inferior do rim na sua descida 
inspiratória. 
 
Sistema Geniturinário – Rins 
 Método de devoto 
 
Sistema Geniturinário – Rins 
 Método de Israel: decúbito lateral oposto ao rim 
que se quer examinar. A coxa correspondente ao 
órgão que será examinado deverá ficar fletida sobre 
a bacia e o outro membro em extensão. O 
examinador fica do lado que se vai palpar, 
colocando uma das mãos no ângulo lombocostal, 
fazendo pressão de trás para a frente. Com a outra 
mão espalmada sobre o abdome, logo abaixo do 
rebordo costal, o examinador procura pinçar o rim 
na sua descida inspiratória. 
 Tem a vantagem de se deslocar o rim mais para 
baixo e para dentro, afastando-o das outras 
estruturas. 
Sistema Geniturinário – Rins 
 Método de Israel 
Sistema Geniturinário – Rins 
 Os rins são indolores, duros, de superfície regular e, nos 
casos normais, de forma não muito nítida, em virtude de 
apenas seu polo inferior ser acessível a palpação. 
 
 Rins policísticos: “saco de laranjas”. 
 
 Neoplasia: aumento de volume e superfície nodular. 
Sistema Geniturinário – Bexiga 
 Posição: decúbito dorsal 
 Normal: não é visível ou palpável quando vazia. 
Quando ocorre um enchimento acentuado pode-se 
visualizar um abaulamento esférico e a bexiga 
torna-se palpável e percutível acima do nível da 
sínfise púbica; à palpação, é mole, depressível, de 
formato esférico e indolor. 
Sistema Geniturinário – Bexiga 
 Inspeção: observar o aspecto da região suprapúbica, 
quanto a abaulamentos, lesões e estomas bexiga 
distendida (retenção urinária). 
 Palpação: deve ser feita com as mãos em garra, 
aprofundando-as na expiração e deslizando em todos os 
sentidos, de fora para dentro, procurando delimitar a 
bexiga. Massas palpáveis sensíveis ou dolorosas, de 
consistência firme (tumor) ou cística (retenção 
urinária). 
 Percussão: Faz-se de fora para dentro, no sentido do 
abaulamento. Na retenção urinária de grande volume o 
sinal de piparote é positivo. 
 
Sistema Geniturinário – Bexiga 
Palpação da bexiga 2 cm acima do nível da 
sínfise púbica: região firme e lisa 
Alterações na eliminação urinária 
 Oligúria - diminuição do débito urinário, inferior a 400 mL/dia 
 Polaciúria - aumento do vol. urinário, acima de 1800 mL/dia 
 Anúria - débito urinário inferior ao vol. De 50 mL/dia 
 Hematúria - presença de sangue na urina 
 Disúria - micção acompanhada de dor 
 Incontinência urinária - perda involuntária de urina 
 Urgência urinária - necessidade súbita de urinar 
 Retenção urinária - não esvaziamento da bexiga 
 Enurese - perda involuntária de urina durante o sono (até 3 
anos fisiológica) 
 Piúria - presença de pus na urina, turva com sedimentos 
 Nictúria - necessidade de urinar durante a noite 
Sistema geniturinário - órgãos 
genitais masculinos 
 Posição: em pé ou supina 
 Inspeção e Palpação 
 Higiene, lesões, drenagem de secreções, sinais de 
inflamação, tamanho do meato uretral, etc. 
 
Sistema geniturinário - órgãos 
genitais masculinos 
 Inspeção e Palpação 
 
 1)Região do prepúcio: registrar se o paciente foi 
circuncidado, se negativo retrair prepúcio e expor a 
glande (ou pedir que ele o faça). 
- Fimose (dificuldade para exteriorizar a glande). 
- Parafimose (dificuldade ou impossibilidade de 
reduzir o prepúcio). 
- Lesões e ulcerações devem ser descritas. 
 
Sistema geniturinário - órgãos 
genitais masculinos 
 Inspeção e Palpação 
 2) Glande e sulco bálano-prepucial: 
- Acúmulo de esmegma (falta de higiene) 
- Lesões decorrentes de DST (formação de 
verrucosas, vesículas, ulcerações) ou de carcinomas. 
 3) Meato urinário: localizado na ponta da glande. 
- Abertura insuficiente do meato (estenose). 
- Hipospadia (meato se abre ao longo da face ventral 
do pênis ou no períneo). 
- Epispadia: (meato se abre na face dorsal do pênis). 
 
Sistema geniturinário - órgãos 
genitais masculinos 
 Inspeção e Palpação 
 4) Uretra: 
- Palpação dolorosa 
- Drenagem de secreção (mucosa, mucopurulenta ou 
sanguinolenta). 
- Áreas endurecidas (estenose da uretra). 
 5) Escroto: 
- Simetria, escoriações na pele: pesquisar lêndeas, piolhos 
nos pêlos. 
- Lesões: dor, massas palpáveis, edemas. 
 6) Períneo e verilha: hérnias (tossir), gânglios linfáticos. 
 
Sistema geniturinário - órgãos 
genitais masculinos 
Sistema geniturinário - órgãos 
genitais femininos 
 Posição: ginecológica ou litotomia é a mais adequada. 
 Inspeção 
- vulva, períneo, monte púbico ou de vênus. 
(tamanho, forma, secreções, simetria, coloração, integridade) 
Sistema geniturinário - órgãos 
genitais femininos 
 Inspeção e palpação 
1) Monte Pubiano - lêndeas e piolhos, lesões, leucoplasias 
(placas esbranquiçadas com espessamento do tecido 
cutaneomucoso, consideradas lesões pré-cancerosas), 
edema, prurido, eritema. 
Sistema geniturinário - órgãos 
genitais femininos 
 Inspeção e palpação 
2) Grandes e pequenos lábios - edemas, lesões, nódulos, 
parasitas, atrofias, etc. 
3) Vestíbulo - drenagem de secreção, coloração, etc. 
4) Clitóris - inflamações, lesões. 
5) Meato uretral - hiperemia, dor à palpação, drenagem de 
secreção, eritemas, etc. 
6) Glândulas de Bartholin - edema, drenagem de secreção, 
dor à palpação, etc. 
Sistema geniturinário - órgãos 
genitais femininos 
Sistema geniturinário – mamas 
Exame Físico das mamas 
Exame Físico das mamas 
 Massa palpável 
- Localização – determinar o quadrante 
- Consistência – edematosa, cística, forme, 
endurecida ou macia 
- Mobilidade – fixa ou móvel 
- Tamanho – redonda (diâmetro), oval (maior 
diâmetro), , comprimento, largura e espessura 
- Dor – sensível insensível 
- Textura – uniforme, nodular, glanular 
Exame Físico das mamas 
 Expressão mamilar 
 
- Serosa – líquido claro e fluido 
- Serossanguinolenta – líquido aquoso rosado 
- Purulenta – líquido espesso, amarelado 
- Situação normal – gravidez e lactação 
- Colostro – líquido claro e turvo 
- Secreção láctea – leite 
 
Exame Físico das mamas 
- APARELHO LOCOMOTOR 
- CONDIÇÃO 
NUTRICIONAL E DE 
HIDRATAÇÃO 
Estudo dirigido 
Aula de quinta 15/05 
Exame físico aparelho locomotor 
 JÁ VIMOS: 
 
 Força muscular e sensibilidade (neurológico) 
 Alterações de MMSS e MMII (cardiovascular) 
 Inspeção do aspecto geral (exame físico geral e 
tegumentar) 
 Marcha (exame físico geral e nerulógico) 
 Alterações de coluna (algumas no exame do tórax) 
 
Exame físico aparelho locomotor 
 O que vocês vão estudar?? 
 
- Articulações 
- Grau de mobilidade 
- Coluna cervical 
- Ombro 
- Cotovelo 
- Mão e punho 
- Quadril e pelve- Joelho 
- Tornozelo e pé 
- Coluna lombar 
Condição nutricional e hidratação 
 Medidas antropométricas – dados de 
referência, achados e significados 
 
 Sinais Físicos indicativos de um Bom 
estado nutricional 
 
 Equilíbrio hidroeletrolítico e ácidos-
básicos 
 
ESTUDO DIRIGIDO PRÉ 
PRÁTICA E PROVA 
Exercícios 
Fim da teoria 
Vamos à prática !! 
 
Referências 
 ALBA, L. B. L. B. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica 
de enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
 BEVILACQUA, F. et al. Manual do Exame Clínico. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Cultura Médica, 2003. 392p. 
 HELLMANN, C. G. Cultura, Saúde e Doença. 4. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2003. 
 POTTER P. A. Semiologia em enfermagem. 4. ed. Rio de Janeiro: 
Reichmann & Affonso, 2002. 
 PORTO, C. C. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 
 POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. 
São Paulo: Ediora Atheneu, 2006. 18p.

Mais conteúdos dessa disciplina