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1. ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS 
	Alimentos para fins especiais são alimentos especialmente formulados ou processados, nas quais se introduzem modificações no conteúdo de nutrientes adequados à utilização em dietas diferenciadas e/ou opcionais, atendendo necessidades de pessoas em condições metabólicas e fisiológicas especificas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012). 
	Segundo a Portaria nº 29, de 13 de janeiro de 1998, os alimentos para fins especiais se classificam da seguinte forma: Alimentos para dietas com restrição de nutriente - com restrição de carboidratos, de gorduras, de proteínas, de sódio e outros alimentos destinados a fins específicos; Alimentos para ingestão controlada de nutrientes - para controle de peso, para praticantes de atividade física, para dietas, para nutrição enteral, para dietas de ingestão controlada de açúcares e outros alimentos destinados a fins específicos; Alimentos para grupos populacionais específicos - de transição para lactentes e crianças de primeira infância, para gestantes e nutrizes, alimentos à base de cereais para alimentação infantil, fórmulas infantis, alimentos para idosos e outros alimentos destinados aos demais grupos populacionais específicos. 
	Não são considerados Alimentos para Fins Especiais os alimentos adicionados de nutrientes essenciais, as bebidas dietéticas e/ou de baixas calorias e/ou alcoólicas, os suplementos vitamínicos e/ou minerais, os produtos que contenham substâncias medicamentosas ou indicações terapêuticas e os aminoácidos de forma isolada e combinada (Portaria nº 29, Janeiro, 1998 – ANVISA).
	A diferença entre o alimento diet e o light está no fato de que enquanto o alimento diet retira algum nutriente (sem implicar assim na redução de caloria) o alimento light reduz em 25% o nutriente ou caloria (FURTADO; SILVA, 2005). 
2. DIET 
	Diet é um termo usado na maioria das vezes como sinônimo de retirada de algum nutriente (açúcares, sódio, gorduras, alguns aminoácidos...), sem implicar, no entanto, na redução das calorias do alimento. Um alimento diet é aquele cuja composição original foi “retirada” alguma substância e que serve às dietas especiais como restrição (FURTADO; SILVA, 2005). 
	O Ministério da Saúde (2012) classifica esses alimentos como “alimentos para fins especiais”. O termo diet pode ser usado tanto para alimentos destinados a dietas com restrição de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio), como também para dietas com ingestão controlada de alimentos (para controle de peso ou de açúcares). 
	Um exemplo clássico é a chocolate diet, que apresenta o teor calórico próximo do chocolate normal. O chocolate diet é indicado para pessoas diabéticas, pois isento (restrito) de açúcar (carboidratos). Neste caso, o açúcar é substituído pelos adoçantes. Porém, como essa substituição altera a consistência do alimento, acrescenta-se mais gordura na sua composição para manter a textura habitual, o que faz com que o seu valor calórico se aproxime do chocolate normal, tornando-o não recomendável para as pessoas que querem perder peso (FURTADO; SILVA, 2005).
3. LIGHT 
	Um alimento pode ser “reduzido ou light” em valor energético, açúcares, gorduras totais, gorduras saturadas, colesterol e sódio. Entre outros critérios, para um alimento ser considerado reduzido ou light em valor energético ou algum nutriente é necessária uma redução de, no mínimo 25% no valor energético ou no conteúdo do nutriente objeto da alegação em relação ao alimento de referência ou convencionais (ANVISA, 2016).
	O termo light pode ser utilizado em duas situações: quando é baixo ou quando é reduzido em algum nutriente (açúcares, gorduras totais, gorduras saturadas, colesterol ou sódio) o quando um produto é baixo ou reduzido em valor energético (ANVISA, 2016).
 	No que se refere ao valor energético, por exemplo, um produto pode ser considerado light se tiver no máximo 40 kcal/100g (produtos sólidos) ou 20 kcal/100 ml (produtos líquidos) – Informação Nutricional Complementar de conteúdo absoluto, ou, ainda, se tiver redução mínima de 25% no valor energético e diferença maior que 40 kcal/100g (produtos sólidos) ou 20 kcal/100 ml (produtos líquidos) quando comparado a produtos similares convencionais – Informação Nutricional Complementar de conteúdo comparativo (ANVISA, 2016).
	Alguns exemplos são o iogurte light, que geralmente é elaborado com leite desnatado e sem açúcar, mas pode ser acrescido de mel ou adoçante artificial; pão de forma light, que geralmente é elaborado sem adição de açúcar e sem adição de gordura (ou com redução dessas).
Contudo, deve-se reparar nessa redução. Para continuar igual, pode ser incorporado outro ingrediente. Por exemplo, alguns queijos e requeijões light têm menos calorias por reduzir gorduras, entretanto, para manter a consistência aumenta-se o sal; portanto, o produto não é indicado para hipertensos. Outro exemplo, um bolo diet não terá açúcar e poderá ser consumido pelos diabéticos; mas pode ter até um valor calórico igual ou maior do que um bolo "comum", pois o açúcar será substituído por um adoçante artificial e pode haver a adição de algum componente calórico, como gordura, leite, etc. Já uma margarina light deve ter menos calorias e gordura do que uma similar. A confusão é perigosa, principalmente para diabéticos, proibidos de consumir açúcar (CORNÉLIO; VIEIRA, 2016).
REFERÊNCIAS 
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Produtos diet e light. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/informacoes-tecnicas13?p_p_id=101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU&p_p_col_id=column-2&p_p_col_pos=1&p_p_col_count=2&_101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_groupId=219201&_101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_urlTitle=diet-e-light&_101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_assetEntryId=2864203&_101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_type=content>. Acesso em: 14 out 2016. 
CORNÉLIO, Adriana Régia; VIEIRA, Adriana Carvalho Pinto. Produtos light e diet: o direito de informação ao consumidor. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=artigos_leitura_pdf&artigo_id=2212>. Acesso em: 16 out 2016. 
FURTADO, Sandra Terezinha de Farlas; SILVA, Rejane Maria da. Diet ou light: qual a diferença? Química Nova Escola - n°21, Maio/2005. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. PNAN – Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília – DF, 2012. 
Portaria nº 29, de 13 de janeiro de 1998. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/394219/PORTARIA_29_1998.pdf/49240642-4002-48f4-8213-a1b74aa4bd32>. Acesso em: 14 out 2016.

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