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Aula de Língua Portuguesa 1- Leitura Ler é adquirir cultura. Na leitura está a base da arte de escrever. Ler bem é fortalecer a inspiração, é ampliar e mesmo transformar a evolução de nossas ideias; é conseguir recursos para desenvolver essa arte de escrever. Ler bem é ler atentamente. Uma leitura atenta proporciona, aos poucos, os meios para se executar um bom trabalho escrito. A leitura é o grande auxiliar da ortografia, das construções de estilo e gramaticais; enfim traz uma infinidade esgotável de recursos para aquele que deseja aprender e escrever certo e elegantemente. Deve-se escolher a leitura, livros e revistas de acordo com o gosto do leitor. E para isso devem-se ser orientados pelo seu mestre, líderes e pessoas que demonstram conhecimento profundo acerca de vários assuntos e principalmente pela sua própria necessidade de aperfeiçoamento. Toda boa leitura sempre traz proveito, dependendo da maneira como se lê. Uma boa leitura é útil e proveitosa, quando dela se fazem anotações. Afinal como se deve ler: - Fazer anotações - Fixar o que traz interesse - Observar as citações - Registrar as expressões interessantes - Destacar palavras chaves - Assimilar a leitura - Avaliar o que acabou de ler - Registrar as construções e expressões eruditas. 1.1 - Leitura compreensão e interpretação de textos Ler, compreender e interpretar textos são processos que envolvem a análise e a interpretação de ideias e mensagens. Processo Descrição Ler Captar as informações do texto Compreender Decodificar a mensagem do texto, entendendo o que está explícito Interpretar Concluir o que se pode sobre o texto, conectando ideias e relacionando-as com a realidade A interpretação de textos envolve um pensamento crítico, que vai além do que está escrito. É uma competência importante, que permite criar opiniões próprias e entender o que está entre as linhas. Para melhorar a compreensão e a interpretação de textos, você pode: · Ler com calma e atenção · Identificar os pontos chaves · Sublinhar e buscar palavras desconhecidas · Ler o texto mais de uma vez · Fazer resumos · Explicar o que leu · Fazer mapas mentais · Simular provas · Manter a concentração A interpretação de textos é uma competência fundamental, que evoluiu com o ser humano desde o advento da escrita. O assunto “compreensão e interpretação de textos” é um dos mais cobrados em provas de vestibulares e concursos públicos em todo o país. E digo mais: a compreensão e interpretação de textos é fundamental para que você consiga se sair bem em provas de qualquer disciplina! Por isso, separamos 5 (cinco) dicas para que você possa ter um melhor desempenho nas provas que cobrarem compreensão e interpretação de textos. As 4 (quatro) primeiras dicas são voltadas para posturas que devemos ter, durante nossa preparação, embora algumas também se apliquem no momento da prova. Já a quinta e última dica é essencial para ser aplicada na prática, quando você estiver fazendo a prova. 1- Tenha o costume de ler Você com certeza já deve ter ouvido falar que, para escrevermos bem, devemos também ler bastante. E isso não é diferente quando falamos a respeito de compreensão e interpretação de textos. Quanto mais você ler sobre um tema, mais facilidade e velocidade terá para responder questões sobre ele. O costume da leitura fará com que cada vez mais você tenha conhecimento de palavras e expressões novas, o que irá ajudar muito, caso o examinador coloque sinônimos desconhecidos na sua prova. Busque sempre ler tudo o que tiver à disposição, e não somente o material de estudo. É possível aprendermos até mesmo com panfletos de marketing. Ao ler um panfleto, reflita o motivo pelo qual o redator utilizou aquela determinada palavra ou aquela expressão. Pense qual o objetivo de a propaganda estar escrita naqueles exatos termos. Portanto, procure ler tudo que puder. Nunca será demais e você perceberá o quanto esse hábito é extremamente enriquecedor para a resolução de questões de compreensão e interpretação de textos. 2- Leia com um dicionário próximo Como já adiantamos no tópico anterior, você irá se deparar com diversas palavras e expressões novas ao adquirir o hábito de ler constantemente. Por isso, é importante saber lidar com essas palavras desconhecidas. A primeira dica é ler o texto inteiro e marcar todas as palavras que você não souber. Ao realizar a leitura completa do texto, será possível ter uma noção inicial do assunto que está sendo abordado. Após isso, tente entender, pelo contexto, as palavras que não souber depois disso, procure as palavras em um dicionário e tente trocá-las por alguma outra que conheça. É muito importante que você faça a busca por sinônimos dessas palavras, não somente para a resolução das questões de compreensão e interpretação de texto, mas também para aumentar o seu vocabulário, o que fará uma enorme diferença em provas dissertativas. Enriquecer seu vocabulário será uma grande vantagem para não perder tempo em questões de compreensão e interpretação de textos. 3- Leia pausadamente Não tenha pressa neste primeiro momento da leitura. Leia com calma e atenção. Assim, você evitará ter que reler o texto por muitas vezes. Essa dica é muito importante, pois é nessa etapa que você irá explorar o texto. Tente entender a linguagem adotada pelo autor, bem como as palavras e expressões utilizadas. Questione o texto e faça perguntas para si próprio a respeito do que acabou de ler (abordaremos melhor o tema no tópico seguinte). Outro ponto importante para conseguir responder às questões de compreensão e interpretação de texto é procurar possíveis erros gramaticais, pois podem ser objeto de questões logo após o texto. No tópico 5, veremos um exemplo dessa dica na prática. 4- Questionar cada parágrafo é fundamental na compreensão e interpretação de textos! A quarta dica para você mandar bem nas questões de compreensão e interpretação de textos consiste em um treino constante que você deverá realizar ao estudar. Compreensão e interpretação de textos – questionar cada parágrafo é importante Leia atentamente cada parágrafo e tente fazer um resumo (mentalmente ou, até mesmo, no canto da prova) a respeito do que aquele parágrafo quer dizer. Tente extrair qual é a informação essencial que temos ali. Após isso, faça perguntas relativas ao conteúdo escrito no parágrafo que acabou de ler. Veja se as informações estão fazendo sentido e se a história está se conectando. Essa prática irá, com certeza, auxiliar você no que diz respeito a compreensão e interpretação de textos. 5- Leia as questões antes do texto A nossa última dica para responder a questões de compreensão e interpretação de textos deverá ser aplicada na prática, ou seja, durante a realização da sua prova. Ao se deparar com questões de interpretação de textos, você verá na prova que o examinador trará um texto e, muito provavelmente, irá dizer quais questões deverão ser respondidas baseadas naquele texto. As etapas por que passa ou deve passar um trabalho de redação são as mesmas ensinadas por todos: ideias, associações, equilíbrio, concatenação... elaboração. 2.1 – A Construção de Parágrafos O parágrafo é entendido como uma unidade textual formada por frases em torno de uma ideia central, que pode vir acompanhada de ideias secundárias. Para ordenar impressões ou ideias costuma-se dividir a maior parte dos textos escritos em parágrafos. Cada parágrafo é uma etapa do desenvolvimento das ideias em uma dissertação, do encadeamento lógico dos elementos em uma descrição ou da sucessão dos fatos em uma narração. Tipograficamente, o parágrafo se caracteriza por pequeno afastamento da margem esquerda. Os parágrafos são encadeamentos de frases que dão coerência a uma ideia principal a qual se agregam outras, secundárias, todas intimamente relacionadas pelo mesmo sentido. Um parágrafo padrão é uma estrutura textual que se divide em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.É uma ferramenta muito utilizada para garantir a eficácia de textos, tornando as ideias mais inteligíveis. Parte do parágrafo Descrição Introdução Expressa a ideia-núcleo, ou tópico frasal, de forma sucinta Desenvolvimento Explana a ideia-núcleo, com períodos que podem usar dados, leis, citações, comparações etc. Conclusão Fecha as ideias trabalhadas no parágrafo Para construir um parágrafo padrão, você pode: 1. Selecionar a ideia-núcleo 1. Construir o tópico frasal 1. Elaborar o desenvolvimento com períodos que justifiquem, detalhem, ou expliquem a ideia-núcleo 1. Finalizar com uma conclusão que use conjunções como "logo", "portanto", "assim", etc. O parágrafo padrão é muito utilizado em textos dissertativos-argumentativos, como os do Enem. 2- A Gramática Normativa da Língua Portuguesa A língua é fator preponderante na própria unidade nacional. Estamos de acordo que as aulas de língua portuguesa para automatização das normas de escrita e fala devem ser práticas, dinâmicas e atualizadas. Não sabemos, contudo, se todos estão de acordo como que chamamos de “terrível fenômeno” de deterioração da linguagem que se verifica em todos os níveis de ensino. Pode-se escrever como for possível? Pode-se falar da forma que se quiser? A teoria gramatical é luz que não permite caminhar por indecisões ou cair nas alternativas de aparência eufônica enganosa. Atividades, exercícios, testes e outros recursos de avaliação e de fixação constituem-se num processo altamente funcional para a objetividade do ensino e do aprendizado da língua padrão. 1.1- Morfologia É a parte da gramática que estuda a formação, estrutura e classificação e flexão das palavras. 1.2- Sintaxe A sintaxe é a parte da gramática que estuda a relação de concordância (nominal e verbal), regência (nominal e verbal) e colocação das palavras. Sintaxe de colocação é o estudo da gramática que trata da disposição ou da verdadeira ordem das palavras, no conjunto em que se acham. Essa ordem pode ser direta ou indireta. Chamamos de colocação (construção ou ordem) a disposição das palavras na oração, das orações do período, dos períodos no discurso. 1.3 – Distorções Gramaticais A gramática normativa da língua uniformiza os critérios de correção. Ela é um elemento dinâmico e renovador. A gramática se reserva o direito de uniformizar a língua, tornando-a um meio de comunicação fácil entre todos que dela se utilizam. Colabora assim para uma crescente atualização desses mesmos meios de expressão. Os erros de gramática podem ser contra a fonética, a ortografia, a morfologia e a sintaxe. a) Contra a Fonética: A fonética é o estudo dos fonemas, isto é, da linguagem. Fonema é o som da voz humana que entra na formação da palavra. Ex. (fala) pobrema /problema réfem / refém gratuíto/gratuito b) Contra a Ortografia: Escrita ou fala das palavras. Inclui a escrita de palavras acentuadas ou não, cedilha, crase, emprego do h, e/i, s/z, ç/s, u/l, m/n...etc. Ex. exame/exame belesa/beleza conciencia /consciência enxame/enchame rúbrica /rubrica conferencia / conferência Obs. Novo acordo ortográfico c) Contra a morfologia: No geral, nós temos dificuldade em flexionar uma palavra quer para o feminino ou para o plural, o emprego de alguns verbos; tanto na fala quanto na escrita. - Plurais: capelães - capelãos/capelões irmãos - irmões cidadãos – cidadões/cidadães - Emprego de formas verbais: Ex. Tu veio – Tu vieste / Estou indo – Eu vou / Isto é para mim fazer - Isto é para eu fazer. - Emprego das palavras: meio, meia, muito, muita, membro, onde, aonde, donde etc. Ex. Estou meio triste. / Estou meio tonto/tonta. Esta fruta é muito boa. / Este fruto é muito bom. Maria é membro da Agnus Central /José é membro da Agnus central. Aonde você vai (para que lugar)? Onde você está (em que lugar)? Donde vocês vieram? (De que lugar) * Recomenda-se a utilização de “no qual”, “do qual” e “em que” quando não for um lugar físico. Confira o exemplo a seguir: “O partido passou da fase onde só pensava em eleger seus deputados. O partido passou da fase em que só pensava em eleger seus deputados” - Emprego de porquê, porque, por que, por quê. Ex. _ Por que não fizeste a prova? R= Porque não havia estudado. _Você está triste, por quê? R= O porquê de eu estar triste não direi a ninguém. d) Contra a sintaxe: Os erros gramaticais contra a sintaxe podem ser: de concordância, de regência ou de colocação. d.1 -. Concordância: Ele e tu foi na Igreja? (Ele e tu fostes à Igreja?) d.2 - Regência: O pastor que eu gosto muito dele. / O pastor de quem eu gosto muito d.3 - Colocação: Jesus amarei-o sempre (amarei a ele) / (Jesus amá-lo-ei sempre.) 3- Estudos das Palavras da Língua Portuguesa As classes de palavras ou classes gramaticais organizam os estudos sobre as palavras da Língua Portuguesa em 10 grupos. Esses grupos estudam a função de cada palavra da gramática no texto. São eles: adjetivo, advérbio, artigo, conjunção, interjeição, numeral, preposição, pronome, substantivo e verbo. Esses grupos das classes de palavras ainda são divididos em 2 subgrupos: as classes de palavras variáveis (substantivo, adjetivo, numeral, pronome e verbo) que são as palavras que têm variação em gênero, grau ou número e as classes de palavras invariáveis (advérbio, preposição, conjunção e interjeição) que são as palavras que não têm variação. Obs. As classes de palavras são fundamentais para o estudo da Língua Portuguesa. Veja abaixo uma lista com a divisão de cada uma das 10 classes de palavras: • Adjetivos Os adjetivos são as palavras que dão qualidade e/ou característica aos substantivos. São flexionados em: - Número (simples ou composto/singular ou plural) - Gênero (uniforme ou biforme) - Grau (comparativo e superlativo) Confira abaixo a explicação de cada flexão: • Tipos de Adjetivos - Adjetivo simples: apresenta apenas um radical. Exemplos: bonito, magro, claro. - Adjetivo composto: apresenta mais de um radical. Exemplos: preto-escuro, azul-marinho, rosa-claro. - Adjetivo primitivo: dá origem a outros adjetivos. Exemplos: feliz, puro, bom. - Adjetivo derivado: tem origem de substantivos ou verbos. Exemplos: infiel (substantivo – fiel), visível (verbo – ver), amáveis (substantivo – amor). • Número dos Adjetivos Pode concordar com o substantivo que modifica. Exemplos: menino feio – meninos feios, livro grande – livros grandes, cadeira alta – cadeiras altas. Nos que são definidos como compostos e que são formados por dois adjetivos, aplica-se o plural só na segunda palavra. Exemplo: olho castanho-escuro - olhos castanho-escuros. Já os que possuem um substantivo como segunda palavra não tem variação. Exemplo: cadeira vermelho-sangue – cadeiras vermelho-sangue. • Gênero dos Adjetivos Pode ser uniforme apresentando apenas uma forma, tanto para o feminino, quanto para o masculino, exemplos: ruim, alegre, feliz ou pode ser biforme apresentando forma no feminino e no masculino, exemplos: chata-chato, gostosa-gostoso, linda-lindo. • Grau dos Adjetivos É separado em duas classificações: adjetivo comparativo utilizado quando se compara qualidades e adjetivo superlativo utilizado para dar intensidade na oração. - Exemplos de adjetivo comparativo: - Comparativo de igualdade: O carro de Felipe é tão rápido quanto o carro de Henrique. - Comparativo de inferioridade: O carro de Pedro é menos rápido que o de João. - Comparativo de superioridade: O carro de João é mais rápido que o carro de Pedro. - Exemplos de adjetivo superlativo: - Superlativo absoluto: Júlia é belíssima. - Superlativo relativo de superioridade: Paula é a mais bonita da academia. - Superlativo relativo de inferioridade: Liza é a menos bonita da academia. • Adjetivos Pátrios São os adjetivos utilizados quando se deseja exprimir a nacionalidade ou lugar de origemdo sujeito na frase. Exemplo: paulista, paulistano, mineiro. • Locução adjetiva É a junção de duas palavras para formar um adjetivo. Exemplo: amor de pai – amor paternal, festas de Natal – festa natalina. • Advérbios Os advérbios são as palavras que se conectam com verbas para exprimir as circunstâncias do tempo verbal da oração. Elas podem ser de tempo (amanhã, depois), de dúvida (provavelmente, é possível), de lugar (aqui, perto), de intensidade (demais, muito), de negação (não, nunca), de afirmação (certamente, com certeza) ou de modo (bom, bem). •Artigos Os artigos são as palavras utilizadas para definir o gênero, número e a forma da flexão do substantivo. Eles podem ser definidos (o, a, os, as) ou indefinidos (um, uma, uns, umas). • Conjunções As conjunções são as palavras que têm como função principal conectar elementos para dar sentido dentro de uma oração. Elas são divididas em coordenadas e subordinadas. As conjunções coordenadas podem ser adversativas, aditivas, alternativas, explicativas e conclusivas. E as conjunções subordinadas podem ser causais, comparativas, integrantes, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, finais e proporcionais. • Interjeições As interjeições são as palavras que apresentam uma reação, um sentimento ou uma sensação. São classificadas de vinte e duas formas, entre elas estão advertência, afugentamento, agradecimento, alegria, alívio, ânimo, apelo, aplauso, chamamento, concordância, contrariedade, desculpa, desejo, despedida, dor, dúvida, entre outros. Exemplos de interjeições: Opa! Ufa! Eca! Aff! Ai! Oba! Uhul! • Numerais Os numerais são a classe de palavras utilizada para definir a quantidade dos objetos e pessoas dentro de uma oração. Os numerais que indicam uma sequência são chamados de ordinais (exemplos: primeiro/primeira, décimo/décima, vigésimo/vigésima) e os que indicam a forma mais comum dos números são chamados de cardinais (exemplos: 1, 5, 10 - um, cinco, dez). Os numerais que apresentam a fração de alguma coisa são chamados de fracionários (exemplos: 1/2 - meio, 1/8 - um oitavo), os que apresentam a quantidade das coisas por meio de múltiplos, são chamados de multiplicativos (exemplos: dobro, triplo, quíntuplo) e ainda tem os que fazem referência a um conjunto de coisas que são chamados de coletivos (exemplos: dezena, trezena, milênio). • Preposições As preposições são as palavras que criam uma conexão direta entre dois elementos presentes em uma oração. Elas podem ser definidas como essenciais (exemplos: entre, após, etc.) e acidentais (exemplos: afora, conforme, etc.) • Pronomes Os pronomes são as palavras que definem a pessoa ligada ao substantivo. Eles podem ser separados em pessoais do caso reto, pessoais oblíquos não-reflexivos átonos, pessoais oblíquos não refletivos tônicos, interrogativos, possessivos, de tratamento, demonstrativos, relativos e indefinidos. Confira abaixo alguns exemplos: - Pessoais do caso retos: eu, tu, ele... - Pessoais oblíquos não-reflexivos átonos: te, lhe, lhes... - Pessoais oblíquos não-reflexivos tônicos: ti, convosco, conosco... - Interrogativos: quem, que, qual... - Possessivos: teu, tua, sua... - De tratamento: senhor, senhor, vossa majestade... - Demonstrativos: este, estes, aquela, aquelas... - Relativos: quantas, quantos, onde... - Indefinidos: certo, tanto, quanto... • Substantivos Os substantivos são as palavras que têm a função de nomear todos os seres em geral (objetos, lugares, conceitos, sentimentos, seres animados, seres inanimados, qualidades). Eles possuem flexão em gênero (masculino ou feminino), em número (singular ou plural) e em grau (aumentativo, diminutivo ou normal). Eles são classificados em comum (mãe, pipa, cachorro), próprio (Alana, Europa, África), concreto (mesa, telefone, computador), abstrato (ódio, tristeza, preguiça), simples (caneta, papel, caderno), composto (bate-boca, tico-tico-segunda-feira), primitivo (peso, algodão, quilo), derivado (folhagem, livraria, gatinho) e coletivo (alcateia, elenco, bando). • Verbos Os verbos são as palavras utilizadas para exprimir um estado, uma ação ou um fenômeno da natureza. Essas palavras variam em tempo (presente, passado e futuro), modo (imperativo, indicativo e subjuntivo), pessoa (primeira, segunda e terceira), voz (ativa, reflexiva e passiva) e de número (singular ou plural). Pesquisa e edição. COSTA, Mariza – Professora de Língua Portuguesa -2025.