3 SOMOS 2025 - D1

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SIMULADO ENEM 2025 – MAIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇãO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
1o DIA
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação,
dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇãO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas 
às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.
2. Confira se a quantidade e a ordem das questões do seu CADERNO DE QUESTÕES estão de acordo
com as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer
divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde
corretamente à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5. Reserve tempo suficiente para preencher o CARTÃO-RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO.
6. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados
na avaliação.
7. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
8. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES 
e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
9. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e
NÃO poderá levar seu CADERNO DE QUESTÕES.
ATENÇãO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,
com sua caligrafi a usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:
Imaginação é quando a inteligência se diverte
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA • 2025
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção inglês)
QUESTãO 01 
“But it may be fine – I expect it will be fine,” said Mrs. Ramsay, making some little twist of the reddish brown stocking 
she was knitting, impatiently. If she finished it tonight, if they did go to the Lighthouse after all, it was to be given to the 
Lighthouse keeper for his little boy, who was threatened with a tuberculous hip; together with a pile of old magazines, and 
some tobacco, indeed, whatever she could find lying about, not really wanted, but only littering the room, to give those 
poor fellows, who must be bored to death sitting all day with nothing to do but polish the lamp and trim the wick and rake 
about on their scrap of garden, something to amuse them. For how would you like to be shut up for a whole month at a 
time, and possibly more in stormy weather, upon a rock the size of a tennis lawn? she would ask; and to have no letters 
or newspapers, and to see nobody; if you were married, not to see your wife, not to know how your children were – if they 
were ill, if they had fallen down and broken their legs or arms; to see the same dreary waves breaking week after week, 
and then a dreadful storm coming, and the windows covered with spray, and birds dashed against the lamp, and the whole 
place rocking, and not be able to put your nose out of doors for fear of being swept into the sea? How would you like that? 
she asked, addressing herself particularly to her daughters. So she added, rather differently, one must take them whatever 
comforts one can.
WOOLF, V. To the Lighthouse. Londres: Hogarth Press, 1927.
A característica distintiva da técnica de “fluxo de consciência” usada por Virginia Woolf, conforme evidenciada no trecho, 
é o(a)
A narrativa linear que segue uma sequência lógica de eventos.
B utilização de linguagem poética e simbólica para transmitir significados ocultos.
C uso predominante de diálogos para desenvolver a trama e caracterizar os personagens.
D focalização externa, priorizando a descrição objetiva do ambiente ao redor dos personagens.
E representação direta dos pensamentos e sentimentos dos personagens, sem uma estrutura organizada.
QUESTãO 02 
IS THERE a proven way to help close the gap? The Guardian, Londres, 1o ago. 2024. Disponível em: 
www.theguardian.com/commentisfree/picture/2024/aug/01/is-there-a-proven-way-to-help-close-the-gap. Acesso em: 26 ago. 2024.
O tema principal do quadrinho pode ser resumido como a
A dificuldade em identificar as reais necessidades das comunidades.
B importância de se fornecer mais serviços às comunidades carentes.
C crescente distância entre as comunidades e os serviços oferecidos.
D eficácia dos serviços fornecidos às comunidades depende de sua qualidade.
E necessidade de aproximar quem conhece as necessidades de quem fornece os serviços.
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 • LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA 2025
QUESTãO 03 
There was a certain luxury to charity that she could not 
identify with and did not have. To take “charity” for granted, 
to revel in this charity towards people whom one did not 
know – perhaps it came from having had a yesterday and 
having today and expecting to have tomorrow. She envied 
them this. [...] Ifemelu wanted, suddenly and desperately, to 
be from the country of people who gave and not those who 
received, to be one of those who had and could therefore 
bask in the grace of having given. To be among those who 
could afford copious pity and empathy.
― Chimamanda Ngozi Adichie, Americanah
THERE was a certain luxury to charity that she could not identify with 
and did not have. Goodreads. Disponível em: www.goodreads.com/ 
quotes/1171512-there-was-a-certain-luxury-to-charity-that-she-could. 
Acesso em: 26 ago. 2024.
O trecho sugere que Ifemelu reflete sobre a relação entre 
doadores e beneficiários de caridade, o que evidencia uma 
representação cultural distinta. A partir dessa perspectiva, 
pode-se inferir que o texto
A destaca a universalidade do sentimento de empatia 
entre diferentes culturas.
B promove a ideia de que a caridade é um elemento 
central de todas as culturas.
C critica a desigualdade na distribuição de recursos, 
independentemente da cultura.
D questiona as motivações por trás da caridade nas 
culturas economicamente privilegiadas.
E sugere que as culturas economicamente desfavorecidas 
rejeitam a caridade como uma prática válida.
QUESTãO 04 
Secondhand clothing sales are on track to make up a 
tenth of the global fashion market next year, as the cost 
of living crisis and concerns over sustainability drives 
consumers towards “pre-loved” garments.
Global sales of pre-owned clothes surged by 18% 
last year to $197bn (£156bn) and are forecast to reach 
$350bn in 2028, according to a report by GlobalData [...]. 
The landmark is expected to be reached a year later than 
predicted, as global growth remains slightly behind previous 
estimates.
However, the US secondhand market grew seven times 
faster than overall fashion retail where sales were flat in 
2023 from a year earlier.
James Reinhart, the co-founder and chief executive 
of ThredUp, said the resale sector had continued to grow 
in a tough market because it was “more resilient” when 
household budgets were squeezed by higher energy and 
food bills.
“When consumer sentiment is softer, value is key,” he 
said. “People are looking to shop secondhand to drive more 
value.”
He said that interest in secondhand items was not just 
limited to younger shoppers searching for fashionable finds 
but was starting to “span generations”.
SECONDHAND clothing on track to take 10% of global fashion sales. 
The Guardian, Londres, 27 mar. 2024. Disponível em: www.theguardian.
com/business/2024/mar/27/secondhand-clothing-on-track-to-take- 
10-of-global-fashion-sales. Acesso em: 27 ago. 2024.
No contexto do texto, a expressão “pre-loved” garmentsArt. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos 
por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores 
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências 
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum 
do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e 
permanente da educação nacional, devendo estar presente, de 
forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo 
educativo, em caráter formal e não formal.
Art. 3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos 
têm direito à educação ambiental, incumbindo:
I. ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da 
Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a 
dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os 
níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, 
recuperação e melhoria do meio ambiente;
II. às instituições educativas, promover a educação ambiental 
de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem;
[...]
IV. aos meios de comunicação de massa, colaborar de 
maneira ativa e permanente na disseminação de informações e 
práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão 
ambiental em sua programação;
Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. 
Acesso em: 16 jan. 2025.
TEXTO II
Disponível em: www.frankesustentabilidade.com.br/2013/10/ 
sustentabilidade-educacao-ambiental.html. Acesso em: 15 jan. 2025.
TEXTO III
A humanidade vive um momento crucial, em que qualquer 
mudança de comportamento pode afetar nossa vida num futuro 
próximo. Os jovens são os principais formadores de opinião e 
tomadores de decisão sobre esse futuro, e, por isso, a educação 
ambiental é essencial para que seja construída uma sociedade 
capaz de produzir transformações.
Assim, inserir a educação ambiental nas escolas é capacitar 
estudantes com pensamento crítico para que saibam se posicionar 
sobre as questões que envolvem a relação com o meio ambiente e 
que, certamente, impactarão a sociedade a longo prazo. Aprimorar 
suas competências e habilidades é garantir que esse assunto não 
seja negligenciado.
Disponível em: www.unicef.org/brazil/blog/importancia- 
da-educacao-ambiental. Acesso em: 13 jan. 2025.
TEXTO IV
Disponível em: https://i.pinimg.com/736x/f8/06/04/f806045a 
2f0aa2bdc410a38f7edfffe1.jpg. Acesso em: 13 jan. 2025.
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 • CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA 2025
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
QUESTãO 46 
Concentração do poluente atmosférico dióxido de nitrogênio (NO2) na China (2019-2020)
WATTS, J.; KOMMENDA, N. Disponível em: www.theguardian.com. Acesso em: 3 mar. 2022.
Um dos fatores que contribuiu para a alteração nos níveis de NO2 durante a pandemia do coronavírus (covid-19) foi 
retratada pelo(a)
A intensa migração de cidadãos chineses em busca de refúgio em países vizinhos.
B crescimento de atividades econômicas, sobretudo industriais, durante o período.
C isolamento social, o que restringe a circulação de pessoas e atividades econômicas.
D priorização do uso de transporte coletivo, como ônibus e metrô, durante a pandemia.
E ampliação de campanhas de vacinação, o que permitiu a retomada econômica do país.
QUESTãO 47 
Sobre todos, porém, os que se devem haver com maior respeito para com o senhor do engenho são os lavradores 
que têm partidos obrigados à sua moenda; e muito mais os que lavram em terras que o senhor lhes tem arrendado, 
particularmente quando desta sorte começaram sua vida e chegaram por esta via a ter cabedal, porque a ingratidão e 
o faltar ao respeito e cortesia devida é nota digna de ser muito estranhada, e um agradecimento obsequioso cativa aos 
ânimos de todos com correntes de ouro.
ANTONIL, A. J. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas. Brasília: Senado Federal, 
Conselho Editorial, 2011. Disponível em: www2.senado.leg.br. Acesso em: 25 ago. 2023.
Glossário:
Cabedal: dinheiro ou conjunto de bens.
Obsequioso: amável.
O trecho, escrito por um jesuíta italiano que morou na América portuguesa, evidencia
A as relações sociais presentes na sociedade açucareira.
B os comportamentos dos senhores com os escravizados.
C as disputas pela utilização da terra na economia do açúcar.
D o poder político dos lavradores sobre os senhores de engenho.
E o questionamento da desigualdade social em relação aos costumes.
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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA • 2025
QUESTãO 48 
Trabalhar de casa não é um fenômeno que teve 
início na era da pandemia. Segundo estudos, a parcela 
de trabalhadores remotos no total da população ocupada 
dobrava a cada 15 anos antes de 2020. Mas o crescimento 
desta prática durante a pandemia foi equivalente a 30 anos 
de crescimento pré-pandêmico.
Alguns estudos vêm apontando que o home office 
elevou os níveis de bem-estar e satisfação com a vida de 
seus adeptos na comparação com os trabalhadores que 
continuaram a trabalhar presencialmente, gerando também 
economia de tempo e dinheiro com deslocamentos e 
disseminando a possibilidade de se trabalhar de qualquer 
lugar.
Além disso, no novo modelo de trabalho remoto, as 
empresas passaram a perder menos funcionários em 
suas equipes e os feedbacks de satisfação com o trabalho 
também aumentaram. Nos Estados Unidos e na Europa, as 
empresas são mais abertas ao trabalho remoto, enquanto 
na América do Sul a prática é ainda menos utilizada.
Disponível em: www.blogdoibre.fgv.br. Acesso em: 15 set. 2023 (adaptado).
No Brasil, um desafio do crescimento do tipo de trabalho 
tratado no texto é o(a)
A ausência de legislação específica.
B decréscimo de polos tecnológicos.
C resistência de proletários urbanos.
D foco de investimento no agronegócio.
E necessidade de infraestrutura adequada.
QUESTãO 49 
O conhecimento da história do movimento negro 
politicamente organizado no Brasil é fundamental para 
que se torne possível a compreensão dos meandros dos 
recentes debates sobre igualdade, democracia e justiça 
que têm gerado tantas polêmicas e mobilizado tantas 
paixões no Brasil contemporâneo. Principalmente quando 
se trata das possibilidades de construção de políticas de 
ação afirmativa para negros. Políticas essas que ganharam 
ainda mais visibilidade a partir da implementação de cotas 
para negros em universidades públicas, e que somente 
entraram nas pautas de discussão em nossa sociedade em 
função da atuação do movimento negro.
PEREIRA, A. A. O mundo negro: a constituição do movimento negro 
contemporâneo no Brasil (1970-1995). Tese (Doutorado em História) – 
Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2010. p. 26.
A atuação do movimento negro no campo da educação é 
um reflexo do entendimento de que a luta do movimento 
deve
A monopolizar a distribuição de vagas no Ensino Superior.
B reconhecer a educação como uma mercadoria.
C reproduzir as estruturas de poder dominantes.
D considerar a dimensão estrutural do racismo.
E garantir privilégios para seus militantes.
QUESTãO 50 
O elenco dos direitos humanos contemplados pelo 
Direito Positivo foi se alterando do século XVIII até os 
nossos dias. Assim caminhou-se historicamente dos 
direitos humanos de primeira geração – os direitos civis e 
políticos de garantia, de cunho individualista voltados para 
tutelar a diferença entre Estado e Sociedade e impedir a 
dissolução do indivíduo num todo coletivo – para os direitos 
de segunda geração – os direitos econômicos, sociais e 
culturais concebidos como créditos dos indivíduos com 
relação à sociedade, a serem saldados pelo Estado em 
nome da comunidade nacional. O processo de asserção 
histórica das duas gerações de direitos humanos, que são 
direitos de titularidade individual, foi inspirado pelos legados 
cosmopolita e universalista do liberalismo e do socialismo.
LAFER, C. A reconstrução dos direitos humanos: a contribuição de Hannah 
Arendt. Estudos Avançados,v. 11, n. 30, p. 55-65, maio 1997. 
Disponível em: www.scielo.br. Acesso em: 25 set. 2023.
De acordo com o texto, os direitos humanos de segunda 
geração diferem dos de primeira por
A colocarem o direito à propriedade privada como central.
B afirmarem a igualdade política dos cidadãos com 
relação às leis.
C buscarem preservar a liberdade civil com relação ao 
aparato político.
D basearem-se nos ideais do liberalismo clássico em 
oposição ao socialismo.
E enfatizarem o papel do Estado na garantia do bem- 
-estar social e econômico.
QUESTãO 51 
A demanda de passageiros no transporte público 
por ônibus diminuiu mais de 30% nos últimos sete anos. 
É o que revela uma pesquisa da Confederação Nacional 
do Transporte (CNT) [...]. Antes, 45,2% dos brasileiros 
usavam os ônibus para se locomover; agora, são 30,9%. 
É um patamar semelhante ao das pessoas que preferem os 
carros (29,6%). O levantamento aponta que os serviços de 
transporte por aplicativos, mesmo que tenham custos mais 
elevados para os passageiros, têm se caracterizado como 
concorrentes relevantes na disputa neste mercado.
RIBBEIRO, L. Transporte por aplicativo reduz demanda 
por ônibus urbano, diz pesquisa. CNN, 7 ago. 2024. Disponível em: 
cnnbrasil.com.br/nacional/transporte-por-aplicativo-reduz-demanda- 
por-onibus-urbano-diz-pesquisa. Acesso em: 12 nov. 2024.
A nova realidade acerca da mobilidade urbana tem como 
consequência a
A substituição do transporte público via ônibus por outros 
mais efetivos como trens e metrôs.
B readaptação das empresas de transporte urbano para 
oferecer um serviço de melhor qualidade.
C manutenção da sustentabilidade ambiental pela menor 
pegada de carbono dos transportes individuais.
D redução de custos de transporte para a população a 
partir da oferta de novas formas de deslocamento.
E ampliação de problemas de trânsito nas grandes cidades 
pela substituição de transporte coletivo por individual.
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 • CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA 2025
QUESTãO 52 
Eram essas [...] as duas características importantes 
do sistema feudal. Primeiro, a terra arável era dividida 
em duas partes, uma pertencente ao senhor e cultivada 
apenas para ele, enquanto a outra era dividida entre 
muitos arrendatários; segundo, a terra era cultivada não 
em campos contínuos [...], mas pelo sistema de faixas 
espalhadas. Havia uma terceira característica marcante – 
o fato de que os arrendatários trabalhavam não só as terras 
que arrendavam, mas também a propriedade do senhor.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 
Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983. p. 14.
Uma característica da organização social do sistema feudal 
que pode ser identificada no texto consiste na
A divisão igualitária das terras entre os camponeses.
B produção monocultural voltada à exportação de 
matérias-primas.
C possibilidade de ascensão social por meio do acúmulo 
de riqueza.
D uso intensivo de mão de obra escravizada proveniente 
do exterior.
E estratificação social baseada na posse de terras e na 
exploração do trabalho campesino.
QUESTãO 53 
Observando ao longo da trajetória do livro e das 
práticas de leitura e escrita, a tecnologia desempenhou um 
papel fundamental. Durante todo o processo de evolução 
do suporte, desde as primitivas inscrições rupestres, 
passando pelas tábuas de argila, papiro, pergaminho, 
papel, livro, computador, Cd rom, até o surgimento da 
Internet e do e-book, a utilização da tecnologia foi e ainda 
hoje é dominante, tanto por contribuir com a descoberta de 
novas ferramentas apropriadas com as necessidades do 
homem. Graças à tecnologia, nunca se teve tanto acesso 
ao texto escrito como agora.
RIBEIRO, G. M.; CHAGAS, R. L.; PINTO, S. L. O renascimento cultural 
a partir da imprensa: o livro e sua nova dimensão no contexto social do 
século XV. Akrópolis-Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, 
v. 15, n. 1, 2007. Disponível em: www.revistas.unipar.br/index.php/ 
akropolis/article/view/1413. Acesso em: 25 out. 2020.
O impacto das novas formas de comunicação na sociedade 
advém do processo de
A valorização das técnicas clássicas de difusão.
B monopolização dos canais de discurso informativo.
C popularização dos meios de difusão de informações.
D conservação de regras para orientar a circulação da 
informação.
E permanência dos mesmos suportes de notícias ao 
longo do tempo.
QUESTãO 54 
A extensão de terra que um homem lavra, planta, 
melhora, cultiva, cujos produtos usa, constitui a sua 
propriedade. [...] Deus, ao dar o mundo em comum a todos 
os homens, ordenou-lhes também que trabalhassem; 
e a penúria da condição humana assim o exigia. Deus e 
a própria razão lhes ordenavam dominar a terra, isto é, 
melhorá-la para benefício da vida e nela dispor algo que 
lhes pertencesse, o próprio trabalho.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo (E. Jacy Monteiro trad.). 
In: Locke (coleção Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural 1973. p. 53.
O trecho, do Filósofo Inglês John Locke, exemplifica uma 
das teses centrais do pensamento liberal, que consiste na
A ideia da propriedade privada como um direito natural.
B defesa do uso racional dos recursos naturais.
C ideia da salvação da alma pelo trabalho.
D defesa da propriedade comum da terra.
E crítica à posse improdutiva da terra.
QUESTãO 55 
No processo de luta pela restauração da democracia, 
o movimento de mulheres teve uma participação marcante, 
ao visibilizar um conjunto de reivindicações relativas ao seu 
processo de exclusão, assim como ao lutar pela inclusão 
dos direitos humanos para as mulheres. [...] O movimento 
de mulheres, que havia ampliado seu protagonismo no final 
dos anos setenta, lutando para a melhoria das condições 
de vida, teve sua atuação política fortalecida na criação, 
em 1985, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher 
(CNDM) e na participação no processo constituinte de 
1988. O CNDM tornou-se um marco significativo na 
trajetória da conquista de direitos básicos das mulheres 
e no fortalecimento da democracia participativa. Esse 
processo, protagonizado pelo chamado lobby do batom, 
formado pelo CNDM, pelas feministas e pelas 26 deputadas 
federais constituintes, obteve importantes avanços na nova 
Constituição Federal, ao garantir igualdade de direitos e 
obrigações entre homens e mulheres perante a lei.
Disponível em: www.gov.br. Acesso em: 26 nov. 2023.
O texto destaca a relevância do movimento feminista por 
meio da
A representatividade institucional do movimento.
B relação entre a luta feminista e os conflitos de classe.
C capacidade de convencimento do eleitorado masculino.
D abordagem em relação à questão da interseccionalidade.
E valorização da memória histórica do próprio movimento.
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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA • 2025
QUESTãO 56 
Uma economia industrial necessita de mão de obra, e de onde mais poderia vir esta mão de obra senão do antigo 
setor não industrial. A população rural doméstica ou estrangeiro (esta sob a forma de imigração, principalmente irlandesa) 
era a fonte mais óbvia, suplementada pela mistura de pequenos produtores e trabalhadores pobres. Os homens tinham 
que ser atraídos para as novas ocupações, ou – como era mais provável – forçados a ela, pois inicialmente estiveram 
imunes a essas atrações ou relutantes em abandonar seu modo de vida tradicional.
HOBSBAWM, E. J. A era das revoluções. São Paulo/Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.
O excerto evidencia que a Revolução Industrial
A ocasionou o fim do trabalho agrícola.
B retomou a escravidão no meio urbano.
C transformou os camponeses em burguesia.
D estimulou migrações do campo para a cidade.
E impediu a existência de mão de obra de outros países.
QUESTãO 57 
Tamanho médio das propriedades por município
21
27
36
45
59
78
120
225
2 685
Área média dos
estabelecimentos
agropecuários (ha)
16
1,5 337 192
797 104
1 451 175
2 281 374
3 765 481
5 589 309
Área total dos
estabelecimentosagropecuários (ha)
21
27
36
45
59
78
120
225
2 685
Área média dos
estabelecimentos
agropecuários (ha)
16
1,5 337 192
797 104
1 451 175
2 281 374
3 765 481
5 589 309
Área total dos
estabelecimentos
agropecuários (ha)
SAMPAIO, Mateus de Almeida Prado; Eduardo Paulon Girardi e Rosa Ester Rossini.A expansão do agronegócio no Brasil: um dossiê composto 
por olhares diversos. Confins [Online], v. 45, 2020. Disponível em: http://journals.openedition.org/confins/27871. Acesso em: 24 fev. 2025.
Violência contra camponeses e trabalhadores rurais – 1986-2006
Tentativas de assassinato
24
14 83
1
Ameaças de morte
57
52 258
1
Assassinatos
34
20 104
1
915
km
0
ZANLORENSSI, G.; ALMEIDA, R. A distribuição de propriedades rurais pelo Brasil. Nexo Jornal, 2018.
A análise conjunta dos mapas indica que a violência no campo brasileiro
A não apresenta relação entre a população rural assentada e a concentração de terra em algumas regiões do país.
B coincide com regiões onde há concentração de terra e onde movimentos sociais de luta pela terra são mais atuantes.
C resulta apenas da inexistência de movimentos populares de luta pela terra em regiões de contato com a fronteira 
agropecuária.
D origina-se do enfrentamento entre o estado brasileiro e os proprietários de grandes propriedades rurais em alguns 
estados do país.
E decorre da criminalização do agronegócio, principal responsável pelas ações de violência contra camponeses e 
trabalhadores rurais.
D
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simulado
 • CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA 2025
QUESTãO 58 
Seu batuque vem de Angola
Vem da Guiné
Tem um que de quilombola de candomblé
Quem escuta deita e rola
Homem ou mulher
Sendo assim lá vai marola
Pois Pedro é
Produto do nosso quintal
O representante ideal
Da nossa Cultura e da nossa fé
Retrato da nossa nação
Que faz com sua percussão
O país inteiro dizer no pé
PAGODINHO, Zeca. Lá vai Marola. Disponível em: 
www.letras.mus.br/zeca-pagodinho/82536/. Acesso em: 6 fev. 2025.
A identidade nacional é vista pela letra da canção sob a 
perspectiva do(a)
A repúdio às divisões de gênero.
B expansão do território brasileiro.
C formação da unidade étnico-racial.
D influência histórico-cultural africana.
E consolidação do cristianismo na população.
QUESTãO 59 
TEXTO I
Criado pela lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, o 
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) 
foi concebido para que essas áreas preservem sua 
biodiversidade, mantenham a prestação de serviços 
ambientais, favoreçam a pesquisa e contribuam com o 
desenvolvimento sustentável do país. Para tanto, ele 
envolve os governos federal, estaduais e municipais, 
bem como a iniciativa privada, fornecendo diretrizes e 
procedimentos de gestão.
Disponível em:www.radios.ebc.com.br. Acesso em: 1o out. 2020.
TEXTO II
O avanço do desmatamento nas unidades de 
conservação da Amazônia no último ano – que, por lei, 
deveriam ser mais protegidas de devastação – foi ainda 
pior que na floresta como um todo. As perdas registradas 
nas áreas protegidas do bioma atingiram 1 008 km2 entre 
agosto de 2019 e julho deste ano, alta de 40% em relação 
aos 12 meses anteriores.
Disponível em: https://07 2020 fim-de-tarde radios.ebc.com.br 
snuc-completa-20-anos-neste-18-de-. Acesso em: 1o out. 2020.
Pode-se estabelecer uma relação entre os textos 
apresentados evidenciando a
A vulnerabilidade das leis ambientais no país.
B necessidade de privilegiar o crescimento econômico.
C inexistência de recursos públicos para as áreas de 
proteção.
D ausência de implementação do sistema de unidades de 
conservação.
E ausência de instituições responsáveis pela legislação 
ambiental no país.
QUESTãO 60 
Priscila Tapajowara cresceu ouvindo histórias dos 
mais velhos sobre a invasão pelo garimpo ilegal e 
testemunhando os danos ambientais dessa atividade na 
região de Santarém, no Oeste do Pará. Apaixonada por 
câmeras, aprendeu a registrar o cotidiano de seu mundo, 
filmando tanto a exuberância da floresta e a riqueza cultural 
do povo Tapajó quanto a destruição causada por caçadores 
de ouro nas terras indígenas. [...] – As redes sociais são 
os meios que temos para mostrar sobre nossas lutas 
e articular a presença dos nossos parentes em espaços 
políticos – diz Priscila, que, em abril, estava em Brasília 
junto com milhares de “parentes” durante o Acampamento 
Terra Livre (ATL) protestando contra projetos de lei que 
tramitam no Congresso Nacional e podem levar riscos para 
as reservas.
Disponível em: www.oglobo.globo.com. Acesso em: 7 dez. 2023.
O uso da tecnologia mencionada no texto por Priscila 
Tapajowara visa
A denunciar a violação de direitos indígenas.
B estimular a prática do garimpo predatório.
C estagnar a luta pela terra indígena.
D aumentar os impactos ambientais.
E afastar-se da cultura indígena.
QUESTãO 61 
Baixar um aplicativo, cadastrar um método de 
pagamento, entrar em um supermercado, pegar os produtos 
e ir embora. Essa experiência de compra parece estranha, 
com algumas lacunas, para quem está acostumado com 
os mercados atuais no Brasil, mas já é realidade graças 
à inteligência artificial, dando origem aos chamados 
supermercados autônomos.
Disponível em: www.exame.com/. Acesso em: 26 nov. 2023.
A novidade trazida pelo texto apresenta uma tendência de
A substituição equivalente de empregos manuais para 
intelectuais.
B ganho de tempo com aplicativos de entrega de produtos 
em casa.
C benefícios para as classes econômicas mais baixas 
que precisam ir ao mercado.
D regulamentação das inteligências artificiais em busca 
de melhorias econômicas e sociais.
E aumento do desemprego estrutural e da desigualdade 
socioeconômica como consequências.
D
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simulado
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA • 2025
QUESTãO 62 
A preocupação central de toda obra de Rawls é 
a questão da justiça e sua realização em sociedades 
democráticas. Trata-se, é claro, de uma questão antiga 
que está no centro da filosofia política desde a República 
de Platão, mas que cada geração precisa tentar responder 
face à persistência de flagrantes injustiças na vida social, e, 
no nosso caso, injustiças que persistem em uma sociedade 
cuja estrutura básica pretende ser ou, ao menos, deveria ser 
democraticamente justa. E este é um aspecto importante a 
considerar na obra de Rawls. Não se trata de apresentar 
a questão da justiça [...] de modo abstrato e descolado 
das circunstâncias e contextos sociais específicos. Pelo 
contrário, seu ponto de partida é um certo diagnóstico de 
um dos problemas centrais das sociedades democráticas: 
a despeito dos consideráveis avanços conquistados pelas 
políticas distributivas do Estado de bem-estar social, ainda 
persistem enormes desigualdades de riqueza e status 
moralmente arbitrárias que impedem a realização dos ideais 
da concepção liberal-igualitária de cidadania democrática.
WERLE, D. L. Liberalismo Político, Comunitarismo e a Questão 
da Justiça. In: BARROS, A. R. G.; MELO, R. S.; LOPES, M. S.; et al. 
Manual de Filosofia Política. Editora Saraiva, 2021. Disponível em: 
www.integrada.minhabiblioteca.com.br. p. 119. Acesso em: 10 jan. 2024.
De acordo com a visão liberal defendida por John Rawls, a 
cidadania democrática pressupõe a
A priorização da cidadania sobretudo para grupos 
majoritários, excluindo minorias.
B busca pela redução das desigualdades, especialmente 
as consideradas arbitrárias.
C indiferença em relação às disparidades sociais, com o 
foco central na liberdade individual.
D aplicação de uma teoria política ideal, centralizando o 
poder político em uma elite intelectual.
E aceitação passiva das desigualdades sociais, vistas 
como inevitáveis em uma sociedade democrática.
QUESTãO 63 
TEXTO I
O festival de Woodstock, ocorrido no verão de 1969, 
[...] foi uma culminação das expressões de massa dos 
movimentos político-culturais dos anos de 1960, conhecidos 
generalizadamente pelo conceito de “contracultura”. [...] O 
encontrofestivo e rebelde de quase meio milhão de jovens 
num clima de exaltação das liberdades, recusa da guerra, uso 
de drogas psicodélicas, nudez e sexualidade desafiadoras 
foi um evento artístico, político e existencial marcante. [...] 
A afirmação hedonista, de uma sexualidade esfuziante, de 
uma alegria militante, de um uso psiconáutico de drogas 
expansivas sensoriais, de acordes rítmicos e vertiginosos, 
se inscreveu numa ética e numa estética hippie de recusa 
ao projeto industrial-militar que já demonstrava não só seus 
efeitos genocidas nos bombardeios na Indochina, como 
sua destrutividade socioambiental.
Disponível em: www.jornal.usp.br. Acesso em: 15 jan. 2024.
TEXTO II
Os hippies são a demonstração viva do que significa 
abandonar a razão e confiar em seus “instintos”, “impulsos”, 
“intuições” e caprichos primitivos. Com essas ferramentas, 
eles são incapazes de entender até mesmo o que é 
necessário para satisfazer seus desejos – por exemplo, o 
desejo de realizar um festival. Onde estariam eles sem a 
caridade das “praças” locais que os alimentaram? Onde 
estariam sem os cinquenta médicos, vindos às pressas 
de Nova York para salvar suas vidas, sem os automóveis 
que os levaram ao festival, sem o refrigerante e a cerveja 
que substituíram a água, sem o helicóptero que trouxe os 
artistas, sem todas as conquistas da civilização tecnológica 
que eles denunciam? Deixados à própria sorte, eles 
literalmente não sabiam o suficiente para sair da chuva.
RAND, A. The Return of the Primitive: the anti-industrial revolution. 
Penguin Books, 1999, p. 55. Tradução livre.
Da comparação das duas perspectivas representadas 
sobre o festival de Woodstock (1969), depreende-se que 
o assim chamado movimento de contracultura possuía um 
viés crítico ao(à)
A fraqueza militar estadunidense.
B licenciosidade no uso de drogas.
C racionalidade constitutiva do mundo ocidental.
D subdesenvolvimento das economias periféricas.
E desmonte do serviço público de saúde estadunidense.
D
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simulado
 • CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA 2025
QUESTãO 64 
As edições nos anos 40 foram dedicadas exclusivamente 
às notícias internacionais na guerra e engrandecendo 
as atitudes do presidente dos Estados Unidos, Franklin 
Delano Roosevelt e seus sucessores. A linguagem era 
parcial, enaltecendo a posição dos Estados Unidos e seus 
aliados na luta contra os nazifascistas. O mesmo recurso 
foi utilizado durante a Guerra Fria contra o comunismo.
KLÖCKNE, L. O noticiário radiofônico como política de guerra e a edição 
brasileira de O Repórter Esso. In: ABREU, J. B. & GOLIN, Cida. 
Batalha sonora: o rádio e a Segunda Guerra Mundial. 
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. p. 69.
Sobre a década de 1940, a dinâmica de circulação de 
informações descrita no texto revela o(a)
A propagação da liberdade de expressão.
B defesa dos regimes autoritários do Eixo.
C expressão da política da boa vizinhança.
D indecisão diplomática do estado getulista.
E papel ideológico dos meios de comunicação.
QUESTãO 65 
[...] Burundi, um pequeno país na região dos Grandes 
Lagos Africanos, anunciou que solicitará a [...] Alemanha e 
Bélgica, uma indenização de 36 bilhões de euros – cerca de 
225 bilhões de reais – e a devolução de objetos roubados. 
Um grupo de especialistas composto por historiadores e 
economistas trabalhou desde 2018 para avaliar os danos 
econômicos sofridos pelo país durante o período colonial 
(1890-1962) e, com base nesse relatório, o Governo 
burundês prepara uma queixa formal, conforme anunciou o 
presidente do Senado local, Reverien Ndikuriyo [...].
PARELLADA, G. Europa reluta em indenizar a África pela colonização. El País 
Brasil. Set. 2020. Disponível em: https://brasil.elpais.com/internacional/2020-
09-07/a-europa-reluta-em-indenizar-a-africa-pela-colonizacao.html. 
Acesso em: 15 nov. 2024. Fragmento.
O texto apresenta uma relação entre uma nação identificada 
em termos históricos e geográficos com o
A crescimento chinês como grande potência econômica 
e militar mundial em detrimento de outras nações 
europeias e americanas.
B processo de acirramento das grandes tensões 
internacionais na atualidade encabeçadas pelas 
maiores potências econômicas globais.
C período marcado pela colonização dos países africanos 
que sofreram inúmeras perdas econômicas e culturais 
para as nações europeias.
D cenário de pós-guerra do século passado que foi 
caracterizado pela ascensão de grupos terroristas, 
especialmente nos países africanos.
E complexo jogo geopolítico atual evocado pela ascensão 
de países em desenvolvimento que possuem vastas 
reservas de recursos naturais.
QUESTãO 66 
TEXTO I
Vaso de cariátides, produzido por populações tapajós, que 
remete à organização do cosmos em camadas. A borda e 
a base do vaso apresentam padrões abstratos incisos.
GOMES, D. M. C. O lugar dos grafismos e das representações na 
arte pré-colonial amazônica. MANA, v. 22, n. 3, p. 671-703, 2016. 
TEXTO II
Esses artefatos cerâmicos foram identificados 
como objetos que constituem uma parafernália ligada 
ao xamanismo. Eles apresentam uma iconografia com 
elementos diagnósticos que enfatizam a transformação 
corpórea, os deslocamentos para outros patamares 
cósmicos guiados por animais auxiliares, e os rituais 
envolvendo performances ligadas à rememoração de mitos 
e conceitos cosmológicos, sugerindo essa associação.
GOMES, D. M. C. O lugar dos grafismos e das representações na 
arte pré-colonial amazônica. MANA, v. 22, n. 3, p. 671-703, 2016. 
O artefato arqueológico, produzido pelas populações 
tapajós, pode ser compreendido como objeto de
A utilização cotidiana pelas famílias.
B construção da vegetação doméstica.
C representação dos animais existentes.
D comunicação com indivíduos terrenos.
E expressão material de sua cosmogonia.
D
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simulado
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA • 2025
QUESTãO 67 
TEXTO I
Apelidamos [o movimento] de “Florestania” (união 
das palavras floresta e cidadania). O movimento procura 
chamar a atenção para o fato de que a humanidade 
não é o centro da natureza, e sim parte integrante dela. 
Profundamente ligado às condições históricas, culturais 
e econômicas da região amazônica, o Florestania busca 
defender a cidadania dos povos da floresta, cuja vida está 
intimamente relacionada à natureza local. [...] O termo 
Florestania remete a um movimento bem mais antigo de 
luta em defesa dos direitos dos povos amazônicos, cujo 
maior expoente foi [...] Chico Mendes, líder seringueiro e 
ambientalista. Assassinado em 1988, [...] Chico Mendes 
liderou um movimento de resistência pacífica, mobilizando 
a população para defender o ambiente, suas casas e 
famílias contra a violência e a destruição, [...] ganhando 
grande apoio internacional.
BOMENY, H. et al. Tempos modernos, tempos de sociologia: 
ensino médio. São Paulo: Editora do Brasil. 2016, p. 307.
TEXTO II
Entre o final do século XIX e o início do século XX, a 
comunidade negra organizou-se em diversos momentos, 
visando ao fim da discriminação e das desigualdades. 
Nessa época surgiram agremiações, irmandades 
religiosas, clubes recreativos e associações beneficentes 
que aderiram à causa. [...] O desenvolvimento de uma 
imprensa negra, com a criação de jornais em várias 
cidades brasileiras, contribuiu para dar voz ao movimento. 
[...] Embora no Brasil o preconceito e a discriminação 
contra o negro ainda persistam, a causa negra tem obtido 
importantes conquistas, como a inclusão do ensino de 
História da África e da Cultura Afro-Brasileira nos currículos 
escolares e a promulgação de leis para coibir o racismo.
ANDRADE, C. D. et al. EJA Moderna: Educação de 
Jovens e adultos. São Paulo: Moderna, 2013. p. 100.
As ações coletivas transformam as estruturas sociais e 
de domínio, modificando a visão do ser sobre direitos e 
deveres. Nessa conjuntura, os dois trechos exemplificam
A o sucesso de medidas conquistadas pelas lutas sociais.
B a legalidadedas participações populares nos grupos e 
associações.
C as intenções individuais que se tornam a base de uma 
organização pública.
D os limites de práticas de um corpo social oriundo da 
desigualdade e da exclusão.
E as construções coletivas de determinado momento 
histórico e de diferentes formas de expressão.
QUESTãO 68 
A filosofia grega parece começar com uma ideia 
absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz 
de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela 
e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, 
porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das 
coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e 
fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora 
apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: 
“Tudo é um”. A razão citada em primeiro lugar deixa Tales 
ainda em comunidade com os religiosos e supersticiosos, 
a segunda o tira dessa sociedade e no-lo mostra como 
investigador da natureza, mas, em virtude da terceira, Tales 
se torna o primeiro filósofo grego.
NIETZSCHE, F. A filosofia na época trágica dos gregos. 
Pré-Socráticos. São Paulo: Abril Cultural. 1973. p. 16. 
(Coleção Os Pensadores).
A proposição de Tales de Mileto, aludida no texto, é 
filosófica pois
A oferece uma explicação mística para os fenômenos 
naturais.
B afirma a existência de uma única divindade no lugar de 
várias.
C afirma um princípio explicativo natural único para a 
realidade.
D oferece uma concepção do mundo pautada na 
abstração matemática.
E oferece uma explicação para a realidade pautada na 
experimentação.
QUESTãO 69 
A história começou na Itália, em vilarejos com problemas 
crônicos de habitação. Para tentar reerguer a economia, 
governos locais oferecem imóveis a preços simbólicos, 
desde que os novos proprietários se comprometam a 
restaurar, reformar e manter as casas por determinado 
período. Ou seja, “1 euro” é uma isca irresistível, mas o 
preço real acaba sendo de muitos milhares de euros. Mas, 
ainda assim, o investimento pode compensar.
Disponível em: www.uol.com.br. Acesso em: 24 out. 2021.
Municipalidades europeias estão adotando a medida 
tratada no texto para mitigar os efeitos
A do despovoamento do interior.
B da xenofobia de refugiados.
C da especulação imobiliária.
D dos movimentos sem-teto.
E dos aplicativos turísticos.
D
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simulado
 • CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA 2025
QUESTãO 70 
As águas fósseis do Sistema Aquífero Guarani (SAG) 
irão se esgotar, na ausência de uma gestão adequada 
no Brasil. Para especialistas, prolongar o uso do SAG 
depende de uma gestão adaptativa baseada em estudos 
e monitoramento, que fomentem estratégias que integrem 
outras fontes de água, introduzam a recarga manejada de 
aquíferos, para dar sustentabilidade ao recurso. Os atores 
locais, que sofrem diretamente os impactos do esgotamento 
dos aquíferos, devem ser integrados à governança das 
águas subterrâneas.
HADDAD, B. Águas subterrâneas: como prolongar a vida do 
Aquífero Guarani?. Jornal da USP, 25 maio 2024 (adaptado).
Os principais problemas ambientais enfrentados pelas 
águas fósseis do Sistema Aquífero Guarani são
A contaminação e extração desenfreada.
B erosão fluvial e altos custos de exploração.
C privatização e uso exclusivamente industrial.
D intemperismo e enfraquecimento da gestão comunitária.
E poluição e ausência de tecnologias modernas para 
extração das águas.
QUESTãO 71 
[...] não apenas o prato, mas os saberes e as práticas da 
produção e consumo em torno do cuscuz foram declarados 
Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.
O Comitê de Patrimônio da Organização das Nações 
Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura se reuniu 
por videoconferência e aprovou a patente do cuscuz, por 
requisição feita conjuntamente entre Argélia, Marrocos, 
Mauritânia e Tunísia.
SANTOS, L. Disponível em: www.cnnbrasil.com.br. Acesso em: 5 mar. 2021.
Considerando o contexto mundial atual, a situação exposta 
reforça a(o)
A inflexibilidade dos costumes árabes.
B integração cultural entre países próximos.
C supervalorização do patrimônio ocidental.
D homogeneização dos hábitos ao redor do mundo.
E enaltecimento de alimentos consumidos por classes ricas.
QUESTãO 72 
DAS HABITAÇÕES INSALUBRES
Artigo 146. – Serão consideradas insalubres as habitações:
1o Quando não obedecerem às regras preestabelecidas 
para as habitações em geral.
2o Quando o solo sobre o qual estiverem colocadas for 
úmido ou alagadiço.
3o Quando todos os compartimentos não forem 
convenientemente arejados e iluminados.
4o Quando houver falta de asseio no interior e em suas 
dependências.
5o Quando nos pátios e quintais houver acúmulo de lixo e 
imundícies.
6o Quando houver pouco cuidado na conservação das 
latrinas e esgotos.
[...]
Artigo 147. – Se a habitação for saneável, urge providenciar 
para que desapareçam as causas da insalubridade.
Artigo 148. – Quando o saneamento for impossível, deverá 
ser condenado o imóvel, e a demolição ou interdição é 
medida que se impõe.
SÃO PAULO (Estado). Decreto n. 233 de 2 de março de 1894. Estabelece 
o Código Sanitário. Disponível em: www.al.sp.gov.br/repositorio/ 
legislacao/decreto/1894/decreto-233-02.03.1894.html. 
Acesso em: 2 jan. 2022 (adaptado).
O excerto de lei evidencia, como fenômeno característico 
da Primeira República,
A a frequência da instalação de moradias em zonas de 
desastre ambiental.
B as condições de moradia vivenciadas pela população 
recém-liberta.
C a formação de um quadro profissional técnico-científico 
brasileiro.
D a penetração dos ideais higienistas na administração 
estatal.
E a intervenção militar nos ambientes urbanos e rurais.
QUESTãO 73 
As crescentes insatisfações do embaixador alemão 
Karl Ritter com o governo brasileiro datavam ainda do início 
do ano, quando Getúlio assinara um pacote de decretos 
considerados desrespeitosos pelo representante do 
Reich. Ficou vedado aos estrangeiros residentes no país 
exercer qualquer atividade de natureza política, bem como 
organizar desfiles e manter publicações impressas de cunho 
ideológico. Apesar de extensiva a todos os imigrantes, 
a medida atingira sensivelmente a colônia alemã, que 
mantinha em funcionamento células do Partido Nazista em 
vários estados, sobretudo no Paraná, Santa Catarina e Rio 
Grande do Sul. Ritter pedira uma audiência com Getúlio e 
na ocasião disse “o partido nazista é a própria Alemanha. 
Todos os ataques que são dirigidos ao Partido, portanto, 
são considerados também ataques diretos ao Reich”.
NETO, L. Getulio: 1930-1945. São Paulo, 
Companhia das Letras, 2013, p. 346 (adaptado).
O texto evidencia que a relação Brasil-Alemanha, na década 
de 1930, tinha como uma de suas características o(a)
A pacifismo, decorrente da existência de colônias alemãs 
instaladas no sul do Brasil.
B equivalência, uma vez que ambos os países respeitavam 
a soberania um do outro.
C distanciamento, como consequência dos poucos 
vínculos históricos entre Alemanha e Brasil.
D contradição, pois, enquanto governo proibia atos em 
favor do Reich, perseguia judeus brasileiros.
E nacionalismo, evidente na defesa que cada país fazia de 
seus interesses e em eventuais conflitos resultantes disso.
D
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simulado
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA • 2025
QUESTãO 74 
Vídeo mostra importância das consultas 
públicas para respeitar direitos de escolha 
das populações dos territórios
O vídeo “Protocolos de Consulta: Instrumento para 
a Defesa de Territórios e Direitos” retrata uma iniciativa 
que surgiu dentro dos movimentos de povos indígenas e 
outras comunidades tradicionais que tem como objetivo 
assegurar o direito à consulta e consentimento, livre, 
prévio e informado sobre políticas e projetos que afetam 
seus territórios e vidas. Todo o conteúdo é baseado em 
depoimentos e denúncias feito por lideranças de povos 
indígenas, quilombolas e ribeirinhos sobre o surgimento da 
ideia dos protocolosautônomos de consulta e experiências 
e lições na sua elaboração e implementação. Inicialmente, 
o projeto foi pensado como contribuição para atividades 
educativas de formação entre movimentos e comunidades, 
facilitando a troca de experiências e aprendizagens.
Disponível em: https://fase.org.br/. Acesso em: 6 fev. 2025.
A matéria cita um instrumento de participação social, as 
consultas públicas, que têm como objetivo
A assegurar a organização do sistema e serviços de 
saúde dos povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos.
B promover um protocolo para o procedimento de 
titulação de território quilombola pelas comunidades 
remanescentes.
C contribuir para a aprendizagem nas comunidades 
tradicionais por meio da troca de experiência entre 
diferentes povos e etnias.
D estabelecer uma tribuna em que cidadãos previamente 
alistados possam votar sobre a aprovação ou não de 
políticas públicas.
E receber a contribuição dos cidadãos de maneira a 
cooperar no processo de tomada de decisão e edição 
das normas da administração pública.
QUESTãO 75 
O século XX viu florescer um período de grandes 
e rápidas mudanças mundiais. O desenvolvimento da 
tecnologia transformou a História, acelerando os eventos. 
Da mesma forma, a tecnologia modificou a própria 
produção historiográfica, trazendo à cena o gravador como 
instrumento e produzindo a História Oral, uma metodologia 
histórica que trabalha com depoimentos orais, realizando 
entrevistas a partir das quais o historiador constrói suas 
análises.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. 
São Paulo: Contexto, 2020, p. 186.
No campo da História Social, o desenvolvimento de novas 
tecnologias
A foi irrelevante para a valorização da identidade de 
grupos sem escrita.
B contrariou formas de transmissão tradicionais e 
amparadas na oralidade.
C favoreceu o registro da memória de grupos à margem 
da história escrita.
D permitiu o reconhecimento e transmissão cultural de 
grupos sem história.
E reforçou a produção historiográfica tradicional baseada 
em registros escritos.
QUESTãO 76 
No universo profissional jurídico existem diversos 
códigos de conduta em vigor que definem o seu ideal 
moral profissional, ou seja, há uma moral oficialmente 
estipulada no campo jurídico profissional. Esses valores 
profissionais previstos normativamente são repassados 
institucionalmente como “moral oficial” nos curtos cursos 
de formação que, em geral, acontecem após a aprovação 
em concurso. De acordo com as regras ético-jurídicas 
em vigor no campo, a incorporação desses valores nas 
interações da vida profissional e pessoal dos juristas não 
é algo opcional. Agir conforme os valores profissionais é 
um “dever”, e a existência de um comportamento desviante 
pode resultar no acionamento do sistema institucional de 
controle (corregedorias, tribunais de ética e afins).
MAIA, M. S. F. Uma pessoa trabalhadora e “família”: a identidade 
concurseira nas representações de Instagram. Revista de Direito GV, 
(20) 2024. Disponível em: www.scielo.br/j/rdgv/a/7DXTCWRK 
qzBncXktvzLfgRS/?lang=pt#. Acesso em: 16 nov. 2024.
A ética do ambiente profissional jurídico, de acordo com o 
texto, é
A descritiva.
B metaética.
C utilitarista.
D deontológica.
E consequencialista.
D
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simulado
 • CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA 2025
QUESTãO 77 
A exploração de metais preciosos teve importantes efeitos na Metrópole e na Colônia. Na Metrópole, a corrida do 
ouro provocou a primeira grande corrente imigratória para o Brasil. Durante os primeiros sessenta anos do século XVIII, 
chegaram de Portugal e das Ilhas do Atlântico cerca de 600 mil pessoas [...]. Mas não foi apenas de Portugal que gente 
de toda condição afluiu para Minas. [...] Embora os setores mais ricos da população fossem várias vezes proprietários de 
fazendas e investissem na mineração em locais distantes, a vida social concentrou-se nas cidades, centro de residência, 
de negócios, de festas comemorativas.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 14. ed, 2019, p. 86-89.
Dentre as principais consequências geográficas da mineração sobre o Império Português, destaca-se um processo de
A esfacelamento das redes de comércio internas ao território colonial.
B adensamento populacional e desenvolvimento urbano em certas regiões da América.
C desenvolvimento de uma malha ferroviária colonial para escoamento da produção aurífera.
D ascensão do poder luso a um status de primazia política e econômica no cenário internacional.
E deslocamento da primazia do poder político e econômico da península Ibérica para as regiões auríferas.
QUESTãO 78 
Principais rotas aéreas e marítimas conforme 
designado pela Conferência de Washington (1941)
Rotas marítimas
Rotas aéreas
THE EARLY Development of Air Transport and Ferrying. Ibiblio. Disponível em: www.ibiblio.org. Acesso em: 7 dez. 2018. (adaptado)
Considerando-se o contexto histórico do mapa, a projeção escolhida do planisfério mundial tem como objetivo 
demonstrar o(a)
A articulação obstruída da América do Sul.
B isolamento geográfico das ilhas da Oceania.
C tráfego descontinuado do continente africano.
D densidade portuária da faixa litorânea chinesa.
E centralidade logística do território norte-americano.
D
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32
simulado
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA • 2025
QUESTãO 79 
TEXTO I
Quando eu vi o quanto a ciência dos brancos estava 
desenvolvida, com seus aviões, máquinas, computadores 
[...] eu fiquei um pouco assustado. Eu comecei a duvidar 
que a tradição do meu povo, que a memória ancestral do 
meu povo, pudesse subsistir num mundo dominado pela 
tecnologia pesada, concreta. [...] E que a nossa cultura, os 
nossos valores, fossem muito frágeis para subsistirem num 
mundo preciso, prático: onde os homens organizam seu 
poder e submetem a natureza, derrubam as montanhas. 
[...] Mas um engenheiro florestal olha a floresta e calcula 
quantos milhares de metros cúbicos de madeira ele pode 
ter. Ali não tem música, a montanha não tem humor, e o rio 
não tem nome. É tudo coisa. Essa mesma cultura, essa 
mesma tradição, que transforma a natureza em coisa, ela 
transforma os eventos em datas, tem antes e depois.
KRENAK, A. Antes, o mundo não existia. In: ____ NOVAES, A. (org.) 
Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 202-203.
TEXTO II
Somos todos iguais ou somos diferentes? [...] Na 
segunda metade dos anos 70, passamos a nos ver envoltos 
numa atmosfera cultural e ideológica inteiramente nova, na 
qual parece generalizar-se em ritmo acelerado e perturbador 
a consciência de que nós [...] somos diferentes de fato, [...] 
somos diferentes [...] nas tradições e nas lealdades [...], 
somos portadores de pertenças culturais diferentes. Mas 
somos também diferentes de direito. [...] O direito à diferença 
cultural, o direito de ser, sendo diferente. [...] Motiva-nos 
muito mais, em nossa conduta, em nossas expectativas de 
futuro e projetos de vida compartilhada, o direito de sermos 
pessoal e coletivamente diferentes uns dos outros.
PIERUCCI, A. F. Ciladas da Diferença. In:_____ OLIVEIRA, L. F.; 
COSTA, R. C. R. Sociologia para jovens do século XXI: manual 
do professor. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016. p. 78.
Nos trechos, os autores dissertam sobre a relação de um 
grupo com a diversidade. Eles se opõem na medida em 
que o autor do Texto I
A defende o etnocentrismo cultural, e o autor do Texto II 
o critica.
B marca fases da humanidade, e o autor do Texto II critica 
a noção de linearidade.
C legitima as culturas híbridas, e o autor do Texto II 
combate o cultivo da diversidade.
D apresenta dificuldades em ligar natureza e tecnologia, e 
o autor do Texto II realiza essa conexão.
E denuncia uma pluralidade que representa uma ameaça, 
e o autor do Texto II defende a diversidade em si.
QUESTãO 80 
TEXTO I
O então tenente-coronel Cândido Rondon foi convidado 
a dirigir o novo órgãocriado. Ele imprimiu ideias positivistas 
a orientação e as atividades da instituição. Estabeleceu 
a chamada política de integração, em que o índio era 
reconhecido como sujeito transitório, ou seja, enquanto 
estivesse sendo preparado para ingressar na “civilização”. 
Tal política indicava o fim da diversidade étnica e cultural, 
pois reconhecia essa diversidade apenas como um estágio 
de desenvolvimento que se concluiria com a incorporação 
do índio à sociedade brasileira.
Disponível em: www.cpdoc.fgv.br. Acesso em: 23 nov. 2023 (adaptado).
TEXTO II
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização 
social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos 
originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, 
competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar 
todos os seus bens.
§ 1o São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios 
as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas 
para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à 
preservação dos recursos ambientais necessários a seu 
bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e 
cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Brasília, DF: Presidente da República, [2016]. Disponível em: 
www.planalto.gov.br. Acesso em: 20 fev. 2024.
O segundo texto, em comparação com o primeiro, evidencia 
mudança de posicionamento do governo ao reconhecer o(a)
A importância da tutelagem estatal.
B equidade legislativa dos autóctones.
C homogeneidade da cultura nacional.
D risco da fragmentação territorial brasileira.
E evolucionismo social dos povos originários.
QUESTãO 81 
Disponível em: www.istockphoto.com/br/foto/trator-pulverizando-pesticidas- 
em-campo-de-soja-com-pulverizador-na-primavera-gm1300151237-392 
562795?phrase=plantation+monocultura. Acesso em: 24 nov. 2023.
A imagem representa um sistema de produção agrícola que 
tem como consequência
A desenvolvimento econômico, pelo alto valor agregado 
do produto final.
B melhoria ambiental, pelo aumento de captura de gases 
de efeito estufa.
C diminuição dos índices de fome no país, pela nutrição 
do mercado interno.
D aumento do uso de agrotóxicos, pela maior dificuldade 
no controle de pragas.
E incentivo à fixação do trabalhador rural, pelo aumento 
da disponibilidade de empregos.
D
isponibilizado por StudyLevon
33
simulado
 • CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA 2025
QUESTãO 82 
Prudente de Morais havia sido empossado presidente 
em 1894. Seu governo vivenciava o auge da disputa política 
entre militares e civis na liderança do novo regime. Se na 
luta contra a monarquia e todos os seus pressupostos o 
conjunto dos republicanos parecia unido, com a República 
o embate entre diferentes projetos políticos e institucionais 
tornou-se evidente. Foi em meio a esse cenário instável e 
potencialmente explosivo que a trágica notícia da morte de 
Moreira César estimulou a ação militar contra Canudos. Ao 
final da quarta expedição, a vitória sobre os conselheiristas 
representou a derrota dos militares e de seus projetos.
HERMANN, J. A Guerra de Canudos à sombra da República. 
In: FIGUEIREDO, L. (org.). História do Brasil para ocupados. 
São Paulo: LeYa Brasil, 2020. p. 343.
Analisando o contexto histórico da Guerra de Canudos, a 
autora afirma que o desfecho desse episódio representou a
A ascensão dos militares ao poder e a Proclamação da 
República.
B derrota do projeto político republicano, encabeçado 
pelos militares.
C derrota do projeto de retomada monarquista, apoiado 
pelos militares.
D unificação de civis e militares no embate aos interesses 
da monarquia.
E ascensão da oligarquia cafeicultora e dos políticos civis 
ao poder nacional.
QUESTãO 83 
A política do Governo Provisório oscilava entre reformas 
pouco efetivas e medidas repressivas severas. [...] Tais 
medidas foram apoiadas pelos socialistas “moderados” 
e seus dirigentes membros do governo, que achavam 
necessário cooperar com as classes proprietárias. 
O povo logo os abandonou, passando para o lado dos 
bolcheviques, que defendiam a paz, a terra e o controle das 
fábricas pelos operários, assim como um governo da classe 
trabalhadora. A crise eclodiu em setembro de 1917. Contra o 
sentimento predominante no país, Kerenski e os socialistas 
“moderados” conseguiram formar um Governo de Coalizão 
com a burguesia; e o resultado foi que [os] mencheviques 
[...] perderam para sempre a confiança do povo.
REED, J. Dez dias que abalaram o mundo. São Paulo: 
Penguin Classics Companhia das Letras, 2010. p. 54 (adaptado).
O relato de John Reed acerca dos antecedentes da 
Revolução de Outubro na Rússia evidencia
A o caráter autocrático e centralizador do governo 
bolchevique.
B a adesão da burguesia russa aos ideais socialistas 
revolucionários.
C a oposição do povo aos bolcheviques e às medidas de 
estatização de empresas.
D a cooperação entre bolcheviques e os proprietários de 
terra na derrubada do Governo Provisório.
E a insatisfação do povo com as medidas de cunho 
reformista e conciliatório do Governo Provisório.
QUESTãO 84 
A atividade impressa regular teve início em maio de 
1808, com a instauração da Impressão Régia, no Rio de 
Janeiro, responsável pela publicação do expediente de 
governo, por mais de mil obras avulsas e pelos primeiros 
periódicos [...]. Contudo, foi somente com a liberdade de 
expressão, regulamentada em 4 de julho de 1821, no âmbito 
da Revolução Liberal, que a atividade impressa tomou outra 
proporção no Brasil. O público leitor em formação desde as 
décadas anteriores tinha acesso agora, de maneira legal, 
à literatura política constitucional. As liberdades instituídas 
conformaram novos espaços públicos de representação 
política, que articularam impressos, subscrições e eleições, 
dentre outros elementos que compuseram as novidades da 
política, tema predominante nos periódicos e folhetos em 
circulação. Em pauta, estavam as diretrizes que balizariam o 
constitucionalismo português e o lugar – político e econômico 
– que caberia à porção americana do Reino Unido Português.
GALVES, M. C. “Imprensa”. In: PIMENTA, J. P.; OLIVEIRA, C. H. S. de (orgs.). 
Dicionário da Independência: História, Memória e Historiografia. 
São Paulo: Edusp/BBM, 2022. p. 482-483.
Tomando por referência o ideário político liberal que 
pautou o constitucionalismo português, a inauguração de 
tipografias e a introdução da prática jornalística no Brasil 
estiveram relacionadas a um clamor por
A liberdade de expressão e participação cidadã.
B supressão da heresia e promoção da ortodoxia católica.
C controle estatal da consciência e repressão à subversão.
D proibição do tráfico de escravos e abolição da escravidão.
E fortalecimento da identidade nacional brasileira e fim da 
tirania portuguesa.
QUESTãO 85 
Como exemplo dessas lutas dos movimentos sociais, 
que apresentavam várias reivindicações na segunda metade 
do século XX e especialmente a partir dos anos 1970, em 
meio ao processo de abertura política durante a ditadura 
militar, podemos encontrar a “Carta de Princípios” escrita 
em 1978 pelas lideranças do então recém-criado Movimento 
Negro Unificado (MNU), que já reivindicava, entre outras 
coisas, a reavaliação do papel do negro na história do Brasil 
e a valorização da cultura negra. [...] Podemos identificar, 
portanto, a Lei 10.639, [...], como um dos resultados desse 
novo lugar político e social e das várias reivindicações dos 
movimentos negros ao longo das últimas décadas.
PEREIRA, A. A. A Lei 10.639/03 e o movimento negro: aspectos da 
luta pela “reavaliação do papel do negro na história do Brasil. 
Cadernos de História, 17 out. 2011, v. 12, n. 17, p. 25-45.
O autor propõe que a Lei n. 10 639, que tornou obrigatório 
o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas, 
deve ser compreendida como
A formalização da educação escolar.
B resultado das lutas sociais antirracistas.
C burocratização do ensino da cultura africana.
D manutenção da concepção eurocêntricano ensino.
E afastamento do governo federal das demandas da 
sociedade.
D
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simulado
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA • 2025
QUESTãO 86 
A justiça tem de ser inerente à alma, a uma espécie de 
saúde espiritual do Homem, cuja essência não se pode pôr 
em dúvida, pois de outro modo seria apenas o reflexo das 
variáveis influências exteriores do poder e dos partidos, 
como o é a lei escrita do Estado. Tem uma certa beleza o 
fato de não ser Sócrates a proclamar esta tese, [...] mas sim 
a juventude que [...] tire por si próprio esta consequência da 
sua desesperada situação interior [...]. Isto derrama já de 
longe uma certa luz sobre a concepção platônica do que 
deve ser o Estado que tenha como raiz esta ideia da justiça: 
estará necessariamente no interior da personalidade.
JAEGER, W. Paideia: a formação do homem grego. 
São Paulo: Martins Fontes, 1989. p. 525.
O trecho, que trata da obra A República, de Platão, afirma 
que, para o filósofo, o Estado deve ser
A governado por personalidades fortes.
B liderado pelos mais jovens, que são os mais justos.
C voltado para a religião e espiritualidade dos cidadãos.
D fundamentado no contrato social, na forma da lei escrita.
E estruturado de maneira análoga à alma humana.
QUESTãO 87 
O movimento da marcha das vadias surgiu no 
Canadá, em 2011, batizado de Slutwalk. [...] Aqui no Brasil 
organizou-se também no mesmo ano a “Marcha das Vadias”, 
movimento de enfrentamento à violência doméstica. Ao 
longo do ano diversas cidades brasileiras realizaram suas 
marchas [...]. Apesar da polêmica do nome, o movimento 
ganhou força pois as mulheres refletiram sobre os usos e o 
poder da palavra vadia. [...] A irreverência da reapropriação 
de uma palavra que carrega uma conotação tão negativa 
sugere o caráter subversivo da marcha. “Estamos aqui 
para buscar a transformação do quadro de violência contra 
a mulher, e a polêmica nos dá força para chamarmos a 
atenção da população brasileira para esse problema 
histórico, que há tempos não recebe a devida atenção do 
poder público”.
PRATEANO, V. In: ___ SILVA, Afrânio et al. Sociologia 
em movimento. São Paulo: Moderna, 2013. p. 209.
O texto lido discorre sobre um movimento social que tem 
como estratégia e grupo de composição, respectivamente:
A ressignificação semântica; movimento feminista.
B financiamento de ONGs; migrantes e imigrantes.
C conciliação institucional; partidos políticos organizados.
D atuação junto às mídias tradicionais; minorias numéricas.
E destruição de patrimônios privados; população 
economicamente marginalizada.
QUESTãO 88 
Ainda durante sua construção, em 1986, a usina 
hidrelétrica de Balbina já era considerada um grande 
desastre ambiental. Um estudo publicado ontem na 
revista “PLOS One” corrobora a opinião dos cientistas. De 
acordo com pesquisadores da Universidade de East Anglia 
(Reino Unido), o alagamento de uma área de 3 129 km2, 
que resultou na criação de 3 546 ilhas, isolou espécies, 
prejudicou a migração e reprodução de peixes, aumentou 
os índices de extinção de animais, fragilizou as florestas e 
aumentou a emissão de gases de efeito estufa.
GRANDELLE, R. Construção de hidrelétrica na Amazônia provocou 
extinção de animais. O Globo, jul. 2015. Disponível em: 
https://oglobo.globo.com/. Acesso em: 9 mar. 2021.
A emissão dos gases na situação descrita é provocada 
pelo(a)
A resultado da produção de energia elétrica.
B alagamento de áreas construídas.
C transporte dos materiais de construção da usina.
D extinção de espécies que faziam a reciclagem do ar.
E decomposição da matéria orgânica da floresta alagada.
QUESTãO 89 
A distância comercial entre o Brasil e os Brics diminuiu 
desde a fundação do bloco, há 15 anos, e, desde 2018, 
o país já exporta mais para os membros do grupo do que 
para os Estados Unidos e União Europeia (UE) somados 
[...]. Em 2009, EUA e UE somados haviam importado 
cerca de US$ 45 bilhões do país, enquanto Rússia, Índia 
e China – a África do Sul se juntou ao grupo em 2011 – 
haviam comprado US$ 27,3 bilhões. Essa curva se inverteu 
a partir de 2018 e, no ano passado, as exportações para 
norte-americanos e europeus somaram US$ 83,2 bilhões, 
enquanto as vendas aos parceiros emergentes totalizaram 
US$ 123 bilhões [...].
NAKAMURA, J. Brasil vende mais aos Brics do que EUA e UE juntos, e 
tendência é aumentar, dizem especialistas. CNN, out. 2024. Disponível em: 
www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/brasil-vende-mais-para- 
brics-do-que-eua-e-ue-juntos-e-tendencia-e-aumentar-dizem-especialistas. 
Acesso em: 15 nov. 2024. Fragmento.
A comparação entre os dados elencados no texto permite 
concluir que a
A diminuição do comércio internacional do Brasil com 
países europeus está vinculada à forte produção 
agropecuária interna da Europa.
B formação dos BRICS desfavoreceu de forma ampla o 
comércio entre as nações parceiras que compõem o 
bloco.
C dinâmica comercial global agravada pelas crises 
humanitárias resultou na diminuição da exportação de 
bens agropecuários e minerais.
D atividade comercial do Brasil tem, na atualidade, uma 
forte sustentação nas trocas comerciais com os BRICS, 
a exemplo de Rússia e China.
E atuação de agentes estatais internacionais na 
economia, favorece a diminuição da desigualdade 
social entre países do globo.
D
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simulado
 • CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS • 1o DIA 2025
QUESTãO 90 
Produção cresce, emprego cai
Variação entre 2019 e 2020 (em %)
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). 
Disponível em g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/03/19/emprego-no-agronegocio-cai- 
52percent-em-2020-apesar-de-crescimento-da-producao.ghtml. Acesso em: 12 nov. 2024.
A tendência discrepante do infográfico sobre o campo revela o(a)
A crescimento do agronegócio, gerando benefícios à população rural.
B automatização do trabalho, acarretando desemprego estrutural.
C diversificação da oferta de empregos, possibilitando o êxodo urbano.
D estagnação do crescimento do agronegócio e da geração de empregos.
E fortalecimento econômico do país, permitindo altos investimentos em sustentabilidade.
D
isponibilizado por StudyLevon
Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.
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36 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA • 2025
D
isponibilizado por StudyLevon(roupas “pré-amadas”) tem a função de
A minimizar a percepção de que roupas de segunda mão 
são usadas.
B enfatizar que essas roupas já foram de propriedade de 
pessoas famosas.
C destacar o valor emocional das roupas de segunda mão 
para os consumidores.
D sugerir que as roupas de segunda mão são novas e não 
foram realmente usadas.
E substituir termos depreciativos associados a roupas 
usadas, tornando-as mais atraentes.
QUESTãO 05 
The anxiety of a formal learning environment can 
reduce the comprehension of learners. In contrast, informal 
environments like online multiplayer video games can 
create situations that so engage language learners they 
bypass their fears. [English] learners who play online 
multiplayer video games are aware of the English language 
used in these games and by most of the people with whom 
they interact playing them. This fact does not affect their 
motivation to play.
HOROWITZ, K. S. Video Games and English as a Second Language: 
The Effect of Massive Multiplayer Online Video Games on the Willingness to 
Communicate and Communicative Anxiety of College Students in Puerto 
Rico. American Journal of Play, [on-line], v. 11, n. 3, p. 379-410. 
Disponível em: www.files.eric.ed.gov. Acesso em: 6 mar. 2022.
Ao declarar que a motivação de estudantes para participar 
de jogos on-line não é prejudicada pelo uso da língua 
inglesa, o trecho do artigo corrobora a afirmação de que o 
conteúdo autêntico e interessante dos jogos faz com que 
o estudante de língua inglesa
A aprenda o idioma de maneira mais eficaz.
B supere seus medos em relação à língua estrangeira.
C aprenda mais rápido ao interagir com falantes nativos.
D tenha sua ansiedade diminuída por um ambiente 
informal.
E interaja mais com outros jogadores que falem seu 
idioma nativo.
D
isponibilizado por StudyLevon
4
simulado
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA • 2025
Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
QUESTãO 01 
Naturaleza Encendida es más que un recorrido nocturno 
en medio de fauna y flora, se trata de una experiencia 
inmersiva donde la naturaleza cobra vida a través de la luz. 
Una aventura donde el brillo y las sorpresas se convierten 
en protagonistas, ofreciendo a sus visitantes un inolvidable 
paseo rodeado de grandes árboles, curiosos animales y la 
magia de un ambiente alejado del ruido de las metrópolis. 
Son tres las ciudades en donde se puede vivir esta gran 
experiencia, aunque el proyecto se extenderá a otros 
lugares, actualmente las personas pueden disfrutar de 
este maravilloso espectáculo de luz en Madrid, Barcelona 
y Tenerife.
Disponível em: www.elpais.com. Acesso em: 16 nov. 2023.
O termo “recorrido”, na primeira linha do texto, é utilizado 
para designar
A o uso das luzes.
B o trajeto do passeio.
C a natureza exuberante.
D a ambientação silenciosa.
E os animais e as plantas observados.
QUESTãO 02 
Cuándo viajar a Sevilla
Se dice que Sevilla, la capital de Andalucía, tiene un 
color especial. Y es cierto que en Sevilla siempre hay algo 
nuevo que descubrir. La ciudad es famosa por ser una de 
las localidades más calurosas de Europa, por lo que no es 
aconsejable visitar la capital en verano; por lo contrario, los 
inviernos son agradables y templados [...]. La primavera es 
la temporada ideal para visitar la ciudad de Sevilla, cuando 
las plantas florecen, y las temperaturas son agradables 
sin ser todavía demasiado calurosas. Si planeas visitar la 
ciudad en primavera es posible que te cruces con dos de los 
eventos más esperados y típicos de la ciudad: la Semana 
Santa y la Feria de Abril. Además, podrás aprovechar de 
una visita a las principales atracciones de la ciudad.
Disponível em: www.ruralidays.com. Acesso em: 19 nov. 2023.
Direcionado a potenciais turistas da cidade espanhola de 
Sevilla, o texto busca
A divulgar eventos típicos da localidade.
B convencer seus leitores a visitar o lugar. 
C descrever experiências vividas na região.
D informar a melhor época para viajar ao local. 
E alertar visitantes sobre possíveis ondas de calor.
QUESTãO 03 
La Fiesta del Gran Poder es el escenario donde 
se expresan tanto los procesos de modernización y de 
globalización como los de reinvindicación étnica, actúa como 
el “lugar” donde se viabiliza una sumatoria de identidades 
en la que intervienen los relatos y las representaciones de 
los sujetos sociales. Desde diferentes miradas, diferentes 
varias ciudades aparecen en el imaginario social y dan 
cuenta de una estética urbana, síntesis de esta “mixturación” 
de prácticas y representaciones. [...] Podríamos pensar que, 
a través de la fiesta, se intenta transformar la percepción de 
esta realidad, mediante la búsqueda de nuevos marcos de 
referencia que les permitan identificarse como aymaras en 
la ciudad de La Paz, de modo de ir superando los procesos 
de subaltemización, de segregación, de marginación, de 
desprecio que proviene de las elites dominantes.
Disponível em: www.scielo.org.bo/pdf/rts/n24/n24a12.pdf. 
Acesso em: 23 ago. 2024.
Segundo o texto, a dimensão social da Fiesta del Gran 
Poder, celebrada na capital boliviana, é notável, pois ela
A expressa o poder cultural das elites do país.
B se concentra nas formas culturais urbanas do país.
C reafirma os sujeitos culturais em seus lugares sociais.
D fornece uma imagem heterogênea para intervir na 
realidade.
E oferece uma mescla cultural que apaga as especificidades 
étnicas.
QUESTãO 04 
Lamento Borincano
Sale loco de contento con su cargamento
Para la ciudad, ay, para la ciudad
Lleva en su pensamiento todo un mundo lleno
De felicidad, sí, de felicidad
Piensa en remediar la situación
Del hogar que es toda su ilusión, sí
Y alegre el jibarito va pensando así, diciendo así
[...] Pasa la mañana entera sin que nadie quiera
Su carga comprar, ay, su carga comprar
Todo, todo está desierto, el pueblo está muerto
De necesidad, ay, de necesidad
Se oye este lamento por doquier
[...] “Que será de Borinquen mi Dios querido?
Que será de mis hijos y de mi hogar”
HERNÁNDEZ, R. Disponível em: www.letras.mus.br. Acesso em: 20 ago. 2024.
Na letra da canção, o lamento do personagem revela que 
suas dificuldades são oriundas da(s)
A pobreza da vida na cidade.
B ação de intempéries no campo.
C carência nas relações familiares.
D falta de oportunidades de trabalho.
E dificuldades inerentes à vida no campo.
D
isponibilizado por StudyLevon
5
simulado
 • LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA 2025
QUESTãO 05 
Disponível em: www.trendtic.cl. Acesso em: 22 dez. 2021.
A campanha do governo chileno estimula o uso consciente da tecnologia e a prevenção aos crimes virtuais. Na frase 
“por tu seguridad ‘elimínalo’, podría ser una estafa”, o uso da palavra “estafa” se refere
A ao cansaço que o uso excessivo da internet pode produzir.
B ao perigo de que arquivos anônimos sejam veículos para fraudes.
C às dificuldades encontradas por pessoas idosas no manejo da internet.
D à impossibilidade de descobrir a origem de arquivos recebidos por meios digitais.
E ao excesso de cuidados a que a circulação de arquivos está submetida na internet.
D
isponibilizado por StudyLevon
Mobile User
6
simulado
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA • 2025
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 06 a 45
QUESTãO 06 
Manguetown – Chico Science
Tô enfiado na lama
É um bairro sujo
Onde os urubus têm casas
E eu não tenho asas
Mas estou aqui em minha casa
Onde os urubus têm asas
Eu vou pintando, segurando as paredes
No mangue do meu quintal e manguetown
Andando por entre os becos
Andando em coletivos
Ninguém foge ao cheiro sujo
Da lama da manguetown
Andando por entre os becos
Andando em coletivos
Ninguém foge a vida suja
Dos dias da manguetown
SCIENCE, Chico. Manguetown. Disponível em: 
www.letras.mus.br/chico-science/45209/. Acesso em: 25 ago. 2024.
A realidade social do eu lírico é retratada por
A metáforas, como em “Tô enfiado na lama / É um bairro 
sujo”, que expressam a marginalização do eulírico.
B uma linguagem coloquial com termos da oralidade e 
neologismos que enfatizam o caráter de injustiça social.
C palavras regionais de difícil entendimento que visam 
tratar o tema das mazelas de forma imparcial e 
degradante.
D termos informais que revelam como o eu lírico chegou 
a um patamar de vida extremamente marginalizado e 
injusto.
E gerundismos, como em “Andando por entre os becos / 
Andando em coletivos”, que revelam a falta de 
escolaridade devido às dificuldades sociais.
QUESTãO 07 
Um chatbot é um software capaz de manter uma 
conversa com um usuário humano em linguagem natural, 
por meio de aplicativos de mensagens, sites, e outras 
plataformas digitais. Eles são sistemas que usam uma 
interface conversacional para entregar um produto, serviço 
ou experiência. Essa é uma das definições encontradas 
sobre o que é chatbot. Os chatbots são “crias” dessa 
evolução digital, gerados pela necessidade de estreitar 
relacionamentos e permitir o estabelecimento de uma 
comunicação imediata, ao passo que também possibilitasse 
a redução de custos operacionais e a ampliação da 
capacidade de resposta de empresas e organizações a 
usuários.
CHATBOT: o que é, como funciona, benefícios e cases. Blog Take Blip. 
Disponível em: www.take.net/blog/chatbots/chatbot/. Acesso em: 28 fev. 2022.
Segundo o texto, o chatbot é um programa de computador 
capaz de estabelecer uma conversação com um ser 
humano se valendo da linguagem natural. Nesse sentido, 
tal característica do chatbot
A assegura que a comunicação advinda entre máquinas e 
humanos seja desprovida de equívocos.
B permite que uma pessoa alfabetizada se comunique 
com as máquinas a partir de sua língua materna.
C contribui para o desaparecimento da linguagem natural 
em detrimento das novas linguagens maquínicas.
D modifica a linguagem natural utilizada pelo ser humano 
para estabelecer o ato comunicativo bem-sucedido.
E expande as possibilidades de comunicação entre 
ser humano e máquina sem a necessidade de uma 
linguagem em comum.
QUESTãO 08 
Por outro lado, as pessoas por esse mundo afora 
fazem sensivelmente os mesmos juízos fundamentais, pois 
os nossos cérebros e sistemas nervosos são os mesmos. 
Mas, por outro lado, o nosso gosto e as nossas opções 
são exclusivamente condicionados pela cultura em que 
estamos inseridos, e as culturas são tão diversificadas que 
se torna impossível reduzir a arte a um conjunto de regras 
suscetíveis de serem aplicadas em toda a parte. As leis da 
investigação “científica” no campo da percepção visual só 
têm validade quando o artista também conhece as teorias e 
as aplica conscientemente. Caso contrário, as leis pouco ou 
nada nos ajudam a compreender obras de arte “externas”.
JANSON, H. W. História geral da arte. 2. ed. 
São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 12.
Embora não se possa estabelecer um conceito definitivo, 
Janson aponta que um aspecto que se estende à arte de 
maneira geral é o de que ela
A carece da criação de normas e princípios.
B se encontra no extremo oposto da ciência.
C deve ser compreendida dentro de um contexto.
D constitui-se independentemente da vontade do artista.
E obedece aos mesmos critérios em todo o mundo.
D
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 • LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA 2025
QUESTãO 09 
TEXTO I
Até recentemente, a mudança climática era considerada 
uma ameaça futura. Suas linhas de frente foram retratadas 
como lugares remotos como o Ártico, onde os ursos-polares 
estão ficando sem gelo marinho para caçar. O aumento do 
nível do mar e a seca extrema foram um problema para o 
mundo em desenvolvimento.
Mas, no mês passado, o mundo desenvolvido esteve 
na linha de frente.
DEWAN, A. Cientistas estão preocupados com a rapidez com que a crise 
climática se agrava. Disponível em: www.acucareiraenergy.com.br. 
Acesso em: 30 nov. 2021.
TEXTO II
Os efeitos [...] são sentidos em cadeia: ondas de 
calor prejudicam a saúde, deixando crianças e idosos, 
em especial, mais sujeitos a hospitalizações. Quebras de 
safras afetam o preço e a oferta de comida. Enchentes, 
inundações e secas intensificam movimentos migratórios 
globais.
E, novamente, quanto mais jovens e mais pobres forem 
as pessoas afetadas, maior será o seu fardo.
IDOETA, P. Mudanças climáticas: bebês de hoje enfrentarão 
7 vezes mais ondas de calor no mundo que seus avós. 
Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 30 nov. 2021.
Os textos abordam os problemas climáticos vigentes, 
sugerindo que
A os fenômenos naturais podem extinguir a humanidade.
B a mudança climática já está afetando a vida das 
pessoas.
C os resultados desse caos acometem grupos etários 
específicos.
D as alterações do clima prejudicam igualmente os 
diferentes países.
E as pessoas menosprezam as consequências da 
desordem climática.
QUESTãO 10 
Dona Lalinha não respondeu, só parece, sempre, uma 
grande boneca, a mais de valor que existe. Iô Liodoro dá 
cartas. Este homem tudo faz comedido tão forte, acho que 
ele mesmo receia os estouvamentos de que é capaz. Não 
olha para Dona Lalinha. Dona Lalinha, de se jurar, está 
aqui forçada, presa, nesta fazenda. Iô Liodoro sabe que 
Irvino não vai voltar nunca mais, mas ele guarda a nora em 
sujeição, para garantir, mesmo assim, a honra do filho? E 
Dona Lalinha não vai poder sair, jamais, até que envelheça, 
ou que o carcereiro um dia morra. Será que ela não tem 
pais, irmãos, parentes? Saísse daqui, voltasse para a 
cidade, logo atraía outros homens, com tanta beleza, quem 
por ela não se apaixonaria? Um namoro, um amante, e o 
filho de iô Liodoro, e iô Liodoro mesmo, estariam infamados.
ROSA, J. G. Noites do sertão. 11. ed. 
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
No trecho da novela Buriti, de Guimarães Rosa, a situação 
da personagem Lalinha é própria de uma sociedade 
marcada pela
A liberdade sexual.
B relatividade moral.
C observância das leis.
D autoridade patriarcal.
E desagregação familiar.
QUESTãO 11 
“Infográficos” são quadros informativos que misturam 
texto e ilustração (v.) para transmitir uma informação (v.) 
visualmente. Em vez de narrar, o infográfico mostra a 
notícia (v.) como ela é, com detalhes mais relevantes e forte 
apelo visual. Os infográficos são grande atrativo para a 
leitura das matérias (v.). Facilitam a compreensão do texto 
e oferecem uma noção mais rápida e clara dos sujeitos, 
do tempo e do espaço da notícia. São representações 
visuais de informação. Esses gráficos são usados onde a 
informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, 
como em mapas (v.), matérias jornalísticas e manuais 
técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas 
vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de 
fotografia, desenho e texto (v. Ilustração).
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. 3. ed. rev. ampl.; 
4. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2022. p. 148.
Para definir o conceito de “infográfico”, o autor referencia 
outros gêneros que podem ser verificados (“v.”) na mesma 
obra. Esse tipo de referenciação ocorre porque o gênero 
descrito é
A autêntico, precedente de outros gêneros visuais.
B multimodal, utilizado em composição com outros 
gêneros.
C linear, composto em forma prosaica como os gêneros 
narrativos.
D independente, empregado de modo autônomo dos 
outros gêneros.
E superior, capaz de transmitir informações mais 
eficazmente que os demais gêneros.
D
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA • 2025
QUESTãO 12 
A roda de samba, sob uma aparência angelical, de simples diversão de escravos, floresceu nos campos, nas fazendas, 
nos lugarejos do interior. Um grupo de negros se reunia, formando roda, tendo apenas como orquestra um prato de cozinha, 
um ganzá ou reco-reco, às vezes uma viola, um bombo ou um pandeiro. Um deles solava, os demais respondiam em coro. 
E um dos componentes do grupo dançava no meio do círculo, mal levantando os pés do chão, volteando sobre si mesmo, 
requebrandoo corpo... Todos tinham a sua vez de dançar: o dançarino, com uma umbigada, dava o seu lugar a outro. 
Com estas características podemos encontrar o samba em muitos pontos do país – inclusive no Rio de Janeiro, onde a 
palavra significa outra coisa. E sem dúvida deve ter influído no coco, especialmente no coco da região entre Pernambuco 
e Paraíba, o coco de bingada. E aqui mesmo, em São Paulo, o encontramos sob o nome de batuque, certamente já 
misturado a formas não populares de dança. A leveza da dança, especialmente no passo chamado miudinho, de execução 
quase imperceptível, talvez tenha contribuído para a voga em que esteve o passo baiano no Nordeste, como naqueles 
versos do bumba-meu-boi, de outra maneira incompreensíveis:
... dança bem baiano
Bem parece ser
um pernambucano.
CARNEIRO, E. O Folclore do Negro. In: CARNEIRO, E. A Sabedoria Popular. Rio de Janeiro: Mec/Inl, 1957. p. 65-87. 
Disponível em: www.letras.ufmg.br. Acesso em: 20 dez. 2021.
O texto faz referência às danças de matriz africana. A expressão “umbigada” presente no texto se refere a um
A ritmo enquanto elemento constitutivo das danças de matriz africanas.
B instrumento musical de percussão muito utilizado nas danças do coco.
C gesto de tocar com sua barriga na barriga do parceiro na altura do umbigo.
D espaço enquanto elemento das danças, utilizado pelos negros formando uma roda.
E movimento lúdico que se caracteriza por passos e pisadas com pouca amplitude no chão.
QUESTãO 13 
Disponível em: www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/campanha-da-sociedade-civil-incentiva-doacao-de-celulares-e-tablets-a-alunos-da-rede/. 
Acesso em: 15 nov. 2023.
Na campanha, a menção e a representação das gavetas do armário objetivam
A criticar as condições domésticas de armazenamento de aparelhos digitais.
B mostrar que famílias devem disponibilizar aparelhos para que as crianças estudem.
C auxiliar na rotina de estudos de jovens da rede pública com aparelhos doados pelo governo.
D sensibilizar para o fato de que um aparelho sem uso pode ser uma ferramenta de estudo.
E destacar as contribuições que os aparelhos digitais podem fornecer do ponto de vista lúdico.
D
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QUESTãO 14 
“Na última vez que vi o Mestre, fui com meu pai visitá-lo 
no hospital, sua derradeira internação. Minado pela luta 
contra o mal de Parkinson, o Aurélio que estava ali na 
cama em nada lembrava a vibrante presença do homem 
que aproximou o brasileiro de sua língua. Mal balbuciava 
muxoxos guturais. De súbito, entra no quarto a médica que 
vinha acompanhando seu delicado quadro naqueles dias, 
e triunfalmente cumpre à risca o rito de mostrar bom humor 
diante da nossa patética impotência: ‘Grande mestre, vim 
aqui só para lhe ver!’. Aquele uso errado da transição do 
verbo ‘ver’ era a centelha para saber se de fato o Mestre 
ainda guardava com o nosso mundo algum elo. Olhei para 
a cama e vi Aurélio se retorcer com incrível dificuldade, 
seu tronco e braços enrijecendo como a preceder um 
movimento brusco que lhe seria impraticável, sua boca 
abrir além do que a letargia da doença permitia, e num 
esforço brutal sussurrar: ‘Vê-lo, vêêê-lo’”.
ROLLEMBERG, Marcello. Disponível em: www.gramaticasarcastica.com. 
Acesso em: 4 de jun. 2021.
No trecho, ao enfatizar a mudança de comportamento de 
Aurélio Buarque de Holanda, o autor tem como objetivo 
demonstrar que o Mestre
A desejava exprimir seus últimos desejos em vida.
B tinha grande apreço pelo uso padrão da língua 
portuguesa.
C venceu as limitações motoras que possuía para pedir 
ajuda.
D apresentava dificuldades para distinguir as pessoas ao 
redor.
E via-se incapacitado de expressar sua felicidade naquele 
estado.
QUESTãO 15 
Acredito, entretanto, que certa dose de exclusão e 
distância dos artistas do Nordeste com relação ao centro 
de poder das Artes Plásticas os torna hoje os mais bem 
preparados artistas para dialogarem com as correntes 
contemporâneas da multiculturalidade. Afastados do 
centro por discriminação política durante a ditadura militar 
e, depois, pelas ditaduras do mercado e da crítica que 
teimam em só promover o abstrato, o matérico, o minimal, 
a arte clean correspondente ao código europeu ou norte- 
-americano branco, os artistas do Nordeste continuaram 
a desenvolver sua própria cultura visual, rejeitando ou 
assimilando as correntes internacionais com autonomia 
pessoal e não por indução, construindo uma trama de 
diversidade visual incomum, com qualidade, apontando 
para um pós-colonialismo muito mais definido que nas 
regiões dominadoras do país.
BARBOSA, A. M. Artes plásticas no Nordeste. Revista Estudos Avançados, 
v. 11, n. 29, p. 241-255, 1997. Disponível em: www.revistas.usp.br. 
Acesso em: 26 nov. 2023.
Segundo o texto, a originalidade da arte do Nordeste se 
deve ao(à)
A distância da influência dos centros que são 
hegemônicos.
B preconceito regional em relação à arte de origem 
europeia.
C maior qualificação técnica e plástica dos artistas 
nordestinos.
D aproximação com os movimentos artísticos 
contemporâneos.
E incapacidade de absorver as tendências estéticas 
dominantes.
QUESTãO 16 
[...]
— O rio daria a mortalha e até um macio
caixão de água;
e também o acompanhamento
que levaria com passo lento
o defunto ao enterro final
a ser feito no mar de sal.
— E não precisava dinheiro,
e não precisava coveiro,
e não precisava oração
e não precisava inscrição.
— Mas o que se vê não é isso:
é sempre nosso serviço
crescendo mais cada dia;
morre gente que nem vivia.
— E esse povo de lá de riba
de Pernambuco, da Paraíba,
que vem buscar no Recife
poder morrer de velhice,
encontra só, aqui chegando,
cemitério esperando.
— Não é viagem o que fazem
vindo por essas caatingas, vargens;
aí está o seu erro:
vêm é seguindo seu próprio enterro
MELO NETO, J. C. de. Morte e vida Severina. In: Poemas para ler na escola. 
Seleção de Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. p. 130-131.
As marcas das variedades linguísticas no decorrer do 
poema buscam
A convencer o leitor a aceitar termos depreciados pela 
norma-padrão, como a marca da oralidade em “aí”.
B situar o leitor no tempo-espaço da narrativa poética por 
meio de marcas de oralidade e regionalismo.
C levar o leitor a perceber a dificuldade de compreensão 
de determinados regionalismos.
D revelar ao leitor a vida de pessoas com pouca instrução 
e conhecimento da norma culta.
E instigar o leitor a entender a vida de pessoas que usam 
linguagem informal.
D
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA • 2025
QUESTãO 17 
A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios.
A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as
praças. A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu
as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua
cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a
favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A
chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado.
ANTUNES, A. As coisas. 6. ed. São Paulo: Iluminuras, 1988.
Para tratar poeticamente do fenômeno da chuva, a 
estratégia textual empregada no poema foi a
A exploração dos benefícios da água da chuva.
B construção das frases por meio de paralelismo.
C indicação dos danos causados pelas tempestades.
D sequenciação dos acontecimentos em uma cidade 
chuvosa.
E retomada dos textos referenciais dos meios de 
comunicação.
QUESTãO 18 
A lua vem surgindo cor de prata
No alto da montanha verdejante
A lira de um cantor em serenata
Reclama na janela a sua amante
Ao som da melodia apaixonada
Das cordas de um sonoro violão
Confessa um seresteiro à sua amada
O que dentro lhe dita o coração
Ó linda imagem de mulher que me seduz
Ah se eu pudesse tu estarias num altar
És a rainha dos meus sonhos, és a luz
És malandrinha não precisas trabalhar
SILVA, O. Malandrinha. Disponível em: www.letras.mus.br. 
Acesso em: 14 nov. 2023.
Nacanção de Orlando Silva, o uso da função poética da 
linguagem se combina a outra função, que caracteriza o 
eu lírico, marcada pelo(a)
A exposição de informações referenciais.
B representação de sua própria subjetividade.
C apelo insistente com vistas a atrair o interlocutor.
D interesse em transformar a própria linguagem em tema.
E desejo de convencimento que demonstra ao interlocutor.
QUESTãO 19 
Tornemos o caso, muito contemporâneo, da 
“virtualização” de uma empresa. A organização clássica 
reúne seus empregados no mesmo prédio ou num 
conjunto de departamentos. Cada empregado ocupa 
um posto de trabalho precisamente situado e seu 
livro de ponto especifica os horários de trabalho. Uma 
empresa virtual, em troca, serve-se principalmente do 
teletrabalho; tende a substituir a presença física de seus 
empregados nos mesmos locais pela participação numa 
rede de comunicação eletrônica e pelo uso de recursos e 
programas que favoreçam a cooperação.
LÉVY, P. O que é o virtual. São Paulo: Ed. 34, 1996. p. 18. (Coleção Trans).
Segundo infere-se do texto, a virtualização das empresas 
no âmbito contemporâneo amplia as possibilidades de 
execução do trabalho. Nessa configuração, os empregados
A desvirtuam as relações profissionais.
B dispensam os espaços físicos em comum.
C fortalecem maneiras de comunicação tradicional.
D prestam serviços desconectados de suas residências.
E trabalham individualmente ainda que conectados às 
empresas.
QUESTãO 20 
Afinal
Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias 
[pessoas,
Quanto mais personalidade eu tiver,
Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,
Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,
Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente
[atento,
Estiver, sentir, viver, for,
Mais possuirei a existência total do universo,
Mais completo serei pelo espaço inteiro fora.
CAMPOS, A. Poemas. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. 
Acesso em: 20 nov. 2023.
No poema de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando 
Pessoa, a continuidade do texto é construída pelo(a)
A emprego de substituições lexicais, como “as” e “elas”.
B repetição da locução conjuntiva proporcional “quanto 
mais”.
C uso de paradoxo em “unificadamente diverso, 
dispersadamente atento”.
D predominância de verbos no futuro do presente, como 
“possuirei” e “serei”.
E impessoalidade estratégica gerada pelo infinitivo, como 
em “estiver” e “sentir”.
D
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 • LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA 2025
QUESTãO 21 
Escrevi sobre o futebol nos anos 1970. Imaginei que o 
texto estivesse datado até ver o segundo gol de Richarlison 
na Copa. O Brasil que interessa, o que respeita a lei, tem 
espírito de equipe e improvisa ressurgiu na torção vitoriosa 
do Charlie brasileiro. Traçou com o corpo um L no ar e a bola 
emplacou. Um gol milagroso que me fez esquecer o drama 
dos últimos anos e fez a palavra esperança ressoar aqui e 
no resto do mundo. O verde-amarelo se tornou novamente 
símbolo do talento e do Brasil. O gol de Richarlison evoca 
a capoeira e obriga a considerar a importância da cultura 
negra. Também a ela nós devemos a cultura do brincar, que 
Joãozinho Trinta exaltava, na trilha de Oswald de Andrade, 
para quem o Carnaval é a religião nacional e a alegria é 
a prova dos nove. Será que depois do jogo alguém ainda 
duvida disso?
MILAN, B. Um gol milagroso: Richarlison me fez esquecer o drama 
dos últimos anos e fez a palavra esperança ressoar. Folha de S.Paulo. 
São Paulo, p. 1-2. 27 nov. 2022. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/ 
esporte/2022/11/um-gol-milagroso.shtml. Acesso em: 30 nov. 2022.
A autora expressa suas ideias a respeito do gol do jogador 
brasileiro na Copa de 2022. No texto, a expressão “Traçou 
com o corpo um L no ar e a bola emplacou” é empregada 
para
A descrever um gol de voleio realizado pelo jogador.
B caracterizar um chute realizado com o bico da chuteira.
C explicar um gol de bicicleta com o jogador posicionado 
de costas para a meta.
D referir um drible onde o jogador toca a bola e corre para 
apanhá-la na frente.
E relatar um gol de cobertura quando o jogador chuta a 
bola encobrindo o goleiro.
QUESTãO 22 
Abelhas usam distanciamento social 
para conter infecção na colmeia
Um ácaro chamado Varroa destructor é uma grande 
ameaça para as abelhas. Ele é um ectoparasita, que 
enfraquece esses insetos aderindo aos seus corpos – e 
pode infestar e dizimar colônias inteiras. [...]
Os pesquisadores do novo estudo [...] perceberam que, 
em colônias infectadas pelo ácaro, as abelhas forrageiras 
dançavam (girando e balançando) nos favos longe do 
centro da colmeia – diferentemente do que costumam 
fazer. [...]
“As forrageadoras são umas das principais vias de 
entrada dos ácaros [em uma colmeia]”, explica Alessandro 
Cini, coautor do estudo. Então, quanto mais elas se afastam 
do centro da colmeia – onde ficam as larvas e as abelhas 
mais jovens –, menor é a propagação dos ácaros.
COSTA, L. Disponível em: https://super.abril.com.br/. 
Acesso em: 15 nov. 2021.
A linguagem utilizada e as informações veiculadas no texto 
contribuem com sua função sociocomunicativa de
A alertar cientistas e biólogos sobre a necessidade de 
erradicação do ácaro mencionado.
B tornar acessível ao público um conhecimento produzido 
em âmbito científico.
C divulgar uma pesquisa brasileira para a comunidade 
científica internacional.
D convencer os leitores da revista sobre a importância da 
pesquisa científica.
E conscientizar a população sobre a importância do 
distanciamento social.
QUESTãO 23 
Retratos presidenciais: uma década de 
Kehinde Wiley pintando líderes africanos
Kehinde Wiley, passou anos viajando pela África 
para pintar chefes de estado. Com o projeto, ele quer 
abrir uma discussão sobre como vemos o poder.
A história da arte está repleta de exemplos de poderosos 
e ricos comunicando seu status por meio de retratos. Não 
apenas soberanos, mas líderes militares, aristocratas e 
campeões da indústria. Isto é particularmente verdadeiro 
no caso da arte ocidental, em uma época em que as 
nações europeias conquistaram terras, povos e comércio. 
Mas e os conquistados e colonizados? Muitas linguagens 
visuais de poder foram silenciadas pelo império e, quando 
regressaram – se é que regressaram – pós-independência, 
parte do vocabulário ocidental permaneceu. A África 
recuperou a sua soberania, nação por nação. [...] No 
entanto, serão os seus líderes vistos da mesma forma que 
os seus pares ocidentais? Talvez não, supõe Kehinde Wiley 
em sua última coleção, “A Maze of Power” (“Um Labirinto de 
Poder”, na tradução livre), que, no estilo indelével do próprio 
artista, lança muita luz própria. Os retratos, em estilo que 
evoca pinturas europeias dos séculos 17 a 19, abrem um 
diálogo sobre o poder no século 21 utilizando uma caixa 
de ferramentas estéticas do passado. Em um vídeo que 
acompanha a exposição, Wiley pondera: “É possível usar a 
linguagem do império no que se refere à pintura num contexto 
africano e chegar ao outro lado com algo completamente 
novo?”. A resposta é sim e não, simultaneamente.
PAGE, T. Disponível em: www.cnnbrasil.com.br/lifestyle/retratos-presidenciais-uma-
decada-de-kehinde-wiley-pintando-lideres-africanos/. Acesso em: 26 ago. 2024.
No projeto “A Maze of Power’”, o artista africano Kehinde 
Wiley apresenta sua visão sobre o uso da linguagem 
estética ocidental em seu trabalho
A mantendo o foco no passado de exclusão imposto à 
África.
B apresentando a forma de supremacia do poder de 
figuras brancas.
C subvertendo o conceito de poder ao representar figuras 
negras nessa condição.
D reproduzindo as narrativas de povos silenciados que 
ainda não conquistaram sua soberania.
E explorando as linguagens visuais tradicionais e 
abstraindo referências à identidade cultural africana.
D
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA • 2025
QUESTãO 24 
Entre obem e o mal
Assim como toda tecnologia, a IA precisa de pessoas que utilizam a ferramenta com responsabilidade, sob pena de 
transferirmos à inovação os nossos piores defeitos, como preconceitos, ódios, maus comportamentos e divisões sociais.
Precisamos de uma regulação que garanta transparência e fiscalização sem necessariamente impedir o inevitável – 
sua aplicação e aperfeiçoamento –, já que estamos em um mundo com cada vez mais acesso a conhecimento e informação 
on-line.
Para que isso funcione em uma economia cada vez mais global em serviços digitais, precisamos rapidamente de 
um esforço internacional que caminhe de maneira coordenada entre os países. Caso contrário, teremos ainda mais 
desigualdades sociais e econômicas entre as nações, derivadas do acesso às novas tecnologias.
MAGNANI, V. Inteligência artificial: entre o bem e o mal. CNN Brasil, 29 jul. 2023. Disponível em: 
www.cnnbrasil.com.br/forum-opiniao/inteligencia-artificial-entre-o-bem-e-o-mal/. Acesso em: 27 ago. 2024.
Considerando os elementos constitutivos do artigo de opinião, nesse fragmento do gênero predominam
A dados de pesquisas no âmbito da IA.
B argumentos de autoridades na área da IA.
C comparações de uso da IA no Brasil e no mundo.
D sugestões de regulação da IA internacionalmente.
E exemplificações de utilização da IA sem responsabilidade.
QUESTãO 25 
Disponível em: www.pmvc.ba.gov.br/. Acesso em: 12 mar. 2021.
As campanhas apresentam diferentes estratégias para convencer o público-alvo. Nessa campanha, a estratégia utilizada 
foi a
A analogia entre um estádio de futebol e uma unidade de saúde.
B explicitação do interlocutor por meio da expressão “time da saúde”.
C ligação entre tomar a vacina e poder praticar esportes com segurança.
D prescrição de comportamentos, como em “vacine-se” e “fique protegido”.
E comparação entre jogadores convocados e pessoas convocadas para a vacinação.
D
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 • LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA 2025
QUESTãO 26 
Ansioso, esperei o amanhecer: a natureza, aqui, 
além de misteriosa é quase sempre pontual. Às cinco e 
meia tudo ainda era silencioso naquele mundo invisível; 
em poucos minutos a claridade surgiu como uma súbita 
revelação, mesclada aos diversos matizes do vermelho, 
tal um tapete estendido no horizonte, de onde brotavam 
miríades de asas faiscantes: lâminas de pérolas e rubis; 
durante esse breve intervalo de tênue luminosidade, vi uma 
árvore imensa expandir suas raízes e copa na direção das 
nuvens e das águas, e me senti reconfortado ao imaginar 
ser aquela a árvore do sétimo céu.
Ao meu redor todos ainda dormiam, de modo que 
presenciei sozinho aquele amanhecer, que nunca mais se 
repetiria com a mesma intensidade. Compreendi, com o 
passar do tempo, que a visão de uma paisagem singular 
pode alterar o destino de um homem e torná-lo menos 
estranho à terra em que ele pisa pela primeira vez.
Antes das seis, tudo já era visível: o sol parecia um 
olho solitário e brilhante perdido na abóbada azulada; e 
de uma mancha escura alastrada diante do barco, nasceu 
a cidade. Não era maior que muitas aldeias encravadas 
nas montanhas do meu país, mas o fato de estar situada 
num terreno plano acentuava a repetição dos casebres de 
madeira e exagerava a imponência das construções de 
pedra.
HATOUM, M. Relato de um certo Oriente. 
2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
No fragmento do romance de Hatoum, é narrada a história 
de um libanês que veio ao Brasil para morar em Manaus. 
As descrições feitas pelo imigrante no trecho expressam as
A impressões do lugar que geram estado mental de 
isolamento.
B comparações com o local de origem do qual ele sente 
saudade.
C inquietações do personagem diante do desenvolvimento 
da região.
D lembranças do personagem de quando ele viveu ali em 
sua infância.
E sensações do personagem ao vivenciar o amanhecer 
em um novo local.
QUESTãO 27 
DETRAN PR. Celular no trânsito: nunca atenda essa chamada, 
proteja sua vida e as dos outros. Facebook, 18 nov. 2024. Disponível em: 
www.facebook.com/DetranPR/posts/celular-no-tr%C3%A2nsito-nunca-atenda-
essa-chamada-proteja-sua-vida-e-as-dos-outroso-/978529422339733/. 
Acesso em: 18 nov. 2024.
A campanha combina elementos visuais e gráficos que 
buscam convencer o leitor a mudar seu comportamento no 
trânsito, principalmente, ao utilizar como recurso
A a metáfora contida em “Proteja sua vida e as dos 
outros”.
B a discrepância existente entre as pessoas verbais da 
campanha.
C o acesso às tecnologias modernas que permitem ao 
condutor conversar enquanto dirige.
D a ressignificação da expressão “fora de área” e a 
imagem de uma pessoa usando o celular.
E a incoerência entre a palavra “chamada” e a imagem de 
uma conversa por escrito no celular.
D
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA • 2025
QUESTãO 28 
A grande transformação tecnológica nas comunicações 
e nos transportes trouxe, consequentemente, uma 
revolução na mobilidade urbana, os chamados aplicativos 
de transportes revolucionaram o modo como as pessoas 
se locomovem dentro das grandes cidades, através de 
tecnologias de localização geográfica como o Location- 
-Based Service (LBS) e do Global Positioning System (GPS). 
Através dessas tecnologias presentes nos dispositivos 
móveis, foi possível ao longo dos anos desenvolver 
aplicativos que se beneficiam da informação de localização 
geográfica do usuário e lhe proporcionam serviços que o 
ajudam a se locomover dentro de um centro urbano, por 
exemplo. E através dos Sistemas de Informação Geográfica 
(SIG), esses aplicativos conseguem definir as melhores 
rotas e sugerir destinos para o usuário, além de informar 
horários, linhas de ônibus, paradas, estabelecimentos e 
outras séries de informações baseado na localização, o 
que melhora a experiência de uma pessoa no seu dia a dia 
numa cidade.
LIMA, I. G. Uma comparação do uso de aplicativos de transporte 
individual por universitários de São Paulo e do Distrito Federal. 
Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/28739/1/2021_
IgorGomesDeLima_tcc.pdf. Acesso em: 24 fev. 2022.
Segundo o texto, a modificação das tecnologias de 
comunicação e transporte vêm transformando as noções 
de mobilidade urbana. Nesse sentido, tais mudanças de 
paradigmas têm
A beneficiado a locomoção das pessoas pelas zonas 
rurais.
B diminuído a utilização de transportes coletivos nas 
cidades.
C incrementado a experiência de deslocamento nos 
centros urbanos.
D proporcionado a reavaliação das tecnologias de 
localização geográfica.
E modificado as fronteiras geográficas, sugerindo novas 
rotas de circulação.
QUESTãO 29 
Na exigência dedicada à produção, Ridley Scott 
costuma ser intransigente. Para O Último Duelo, ele 
escolheu como locação algumas das edificações medievais 
mais impressionantes das regiões francesas da Borgonha 
e da Dordonha. Erguidos entre os séculos X e XII, os 
castelos de Beynac, Fénelon e Berzé são exemplares 
particularmente bem preservados da arquitetura maciça 
e severa do período — uma fidelidade que se completa 
nos figurinos de Janty Yates [...] na decoração de set de 
Judy Farr [...] e na fotografia primorosamente lúgubre e 
austera do polonês Dariusz Wolski. [...] À maneira de Akira 
Kurosawa em Rashomon, Scott encena a versão de cada 
um dos três envolvidos. Ao contrário de Kurosawa, porém, 
resulta repetitivo e converte em óbvio o que deveria ser 
subjetivo. [...] Rígido, desajeitado e pomposo, este Duelo 
range, na tela, mais do que armadura enferrujada.
BOSCOV, I. Disponível em: https://veja.abril.com.br. Acesso em: 19 out. 2021.
Na resenha crítica do filme O Último Duelo, a autora utiliza, 
ao final, uma metáfora sobre o contexto medieval em que a 
história do filme se passa. Essa metáfora tem por objetivo
A elogiar a reconstituição de época por parte dos 
profissionais de figurino e fotografia.
B apontar a contradição entre a fotografialúgubre e os 
castelos medievais em que a ação do filme transcorre.
C celebrar a inspiração do diretor no trabalho de Akira 
Kurosawa para o desenvolvimento do roteiro.
D questionar sua ambientação, cujo resultado revela uma 
desarmonia entre os cenários medievais e os figurinos.
E criticar o resultado desarmônico do filme, aquém tanto 
do trabalho dos profissionais envolvidos quanto do filme 
de Kurosawa.
QUESTãO 30 
Duas Irmãs (No Terraço), de Pierre-Auguste Renoir, 1881.
Disponível em: www.artic.edu/artworks/14655/two-sisters-on-the-terrace. 
Acesso em: 26 ago. 2024.
Considerando os padrões estéticos europeus do final do 
século XIX, é característico nessa pintura o ideal de beleza 
feminino representado pelo(a)
A delicadeza facial, simbolizando a juventude e a pureza.
B beleza rebuscada, enfatizando expressões dramáticas.
C rosto com expressão severa, destacando a postura de 
autoridade.
D postura rígida e olhar distante, sublinhando o 
distanciamento emocional.
E vestimenta simples, refletindo um ideal de vida ao ar 
livre e trabalho rural.
D
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simulado
 • LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA 2025
QUESTãO 31 
Em decorrência de um evento traumático, a 
comunicação persuasiva é convertida numa guerra de 
versões entre as partes envolvidas, porque pelas narrativas 
espelhadas os atores lutam pelo monopólio da memória. 
Esse ambiente belicoso acirra-se com frequência, pois 
envolve duas ocorrências. Tal disputa de ideias ocorre 
todo o dia e a cada momento nas páginas dos jornais, nas 
emissoras de rádio, na televisão, na Internet, na produção 
de livros e na cinematografia, entre outros meios de 
comunicação.
Acabam envolvidos na polêmica grupos interessados 
em fazer prevalecer esta ou aquela interpretação dos fatos. 
Aparentemente, o que está em jogo é a identidade das 
novas gerações, fustigadas e atormentadas pelo passado. 
À medida que o tempo decorre e se distancia dos eventos 
históricos, cresce o choque entre as imagens dissonantes. 
A memória já não é fruto do testemunho, mas da pregação 
e da persuasão que abrem espaço a todo o tipo de 
argumentação dissonante. Dessa maneira, memória e 
comunicação formam um binômio estratégico.
CASTRO, F. C. A comunicação persuasiva como estratégia de controle 
da memória coletiva. Tese (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica 
do Rio Grande do Sul. Disponível em: https://tede2.pucrs.br/. 
Acesso em: 28 jun. 2021.
O autor argumenta que os grupos de interessados no 
controle da memória coletiva se aproveitam, como fator 
preponderante para os seus fins, do(a)
A época longínqua, favorecendo uma maior manipulação.
B mídia digital, postando versões verdadeiras dos 
eventos.
C fato de determinados grupos não terem vivenciado o 
evento.
D falta de conhecimento dos jovens acerca dos 
acontecimentos.
E fato de muitas testemunhas já não poderem opinar 
sobre os eventos.
QUESTãO 32 
Livre-arbítrio
Todo mundo é toureiro.
Cada um escolhe o
touro que quiser na vida.
O toureiro escolheu o
próprio
touro.
CACASO. Lero-lero [1967-1985]. 
Rio de Janeiro / São Paulo: 7 Letras / Cosac & Naify, 2002.
Elaborado por Cacaso, poeta expoente da Poesia Marginal, 
o poema pode ser identificado como parte desse movimento 
sobretudo pelo(a)
A composição do poema, que foi elaborado conforme os 
padrões de métricas vigentes no período.
B abordagem do assunto, que retoma uma profissão 
tradicional como forma de valorizar a cultura brasileira.
C temática do poema, que é o direito de escolher o 
caminho a trilhar e as dificuldades decorrentes dessa 
escolha.
D título do poema, que é irônico na medida em que 
critica quem não segue o conjunto de regras sociais 
estabelecido à época.
E escolha da linguagem, que necessita de uma 
interpretação mais aprimorada por parte do leitor para 
que entenda seu sentido.
QUESTãO 33 
É preciso reconhecê-lo: há entre o mundo dos adultos 
e o das crianças como que um mar tenebroso, impedindo a 
comunicação. Que somos nós, para as crianças que brincam 
ao nosso redor, senão sombras? Elas nos cercam, chocam 
contra nós; respondem às nossas perguntas, num tom de 
condescendência, quando fingimos interessar-nos por suas 
atividades; mas sente-se, perfeitamente, que, para elas, 
somos como os móveis da casa, parte do cosmos exterior, 
não pertencemos a seu mundo, que tem seus prazeres 
e seus sofrimentos. E nós, os adultos, vivemos também 
dentro de nossas próprias fronteiras, olhamos as crianças 
brincar, repreendemo-las quando fazem muito barulho, ou, 
se deixamos cair sobre seus divertimentos um olhar amigo, 
não é para eles que olhamos, mas, através deles, para as 
imagens nostálgicas de nossa infância desaparecida. Para 
poder estudar a criança, é preciso tornar-se criança. Quero 
com isso dizer que não basta observar a criança, de fora, 
como também não basta prestar-se a seus brinquedos; 
é preciso penetrar, além do círculo mágico que dela nos 
separa, em suas preocupações, suas paixões, é preciso 
viver o brinquedo. E isso não é dado a toda a gente.
FERNANDES, F. As “Trocinhas” do Bom Retiro: contribuições do 
estudo folclórico e sociológico da cultura e dos grupos infantis. 
Pro-Posições, v. 15, n. 1, p. 229-250, jan./abr. 2004 (adaptado).
Ao refletir sobre a perspectiva dos adultos em relação às 
crianças e suas brincadeiras, o autor do texto reconhece a
A indiferença dos adultos para com as crianças.
B irrelevância dos adultos durante as brincadeiras das 
crianças.
C impossibilidade de compreensão mútua entre adultos 
e crianças.
D existência de barreiras entre adultos e crianças, 
impedindo sua interação.
E dificuldade de entendimento, pela maioria dos adultos, 
do que é ser criança.
D
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA • 2025
QUESTãO 34 
A AMIZADE. Humor com Ciência. Disponível em: www.humorcomciencia.com/wp-content/uploads/2024/04/A_amizade.jpg. Acesso em: 3 set. 2024.
A estratégia argumentativa que o interlocutor detentor de um bem utiliza para convencer o outro personagem foca no uso 
de
A ironia, uma vez que não faz sentido cobrar algo de um amigo.
B chantagem, já que o interlocutor impõe subterfúgios para ajudar.
C humor, pois ter aula de cálculo na disciplina de Biologia gera comicidade.
D intimidação, uma vez que o aluno ficará sem nota se não tiver uma calculadora.
E comoção, pois a aula visa sensibilizar os alunos sobre a doença de cálculos renais.
QUESTãO 35 
Tais eram as reflexões que eu vinha fazendo, por aquele Valongo fora, logo depois de ver e ajustar a casa. 
Interrompeu-me um ajuntamento; era um preto que vergalhava outro na praça. O outro não se atrevia a fugir; gemia 
somente estas únicas palavras: — “Não, perdão, meu senhor; meu senhor, perdão!” Mas o primeiro não fazia caso, e, a 
cada súplica, respondia com uma vergalhada nova. [...]
Parei, olhei... Justos céus! Quem havia de ser o do vergalho? Nada menos que o meu moleque Prudêncio, — o que 
meu pai libertara alguns anos antes. [...]
Segui caminho, a desfiar uma infinidade de reflexões, que sinto haver inteiramente perdido; [...] Exteriormente, era 
torvo o episódio do Valongo; mas só exteriormente. Logo que meti mais dentro a faca do raciocínio achei-lhe um miolo 
gaiato, fino, e até profundo. Era um modo que o Prudêncio tinha de se desfazer das pancadas recebidas, — transmitindo-as 
a outro. Eu, em criança, montava-o, punha-lhe um freio na boca, e desancava-o sem compaixão; ele gemia e sofria. Agora, 
porém, que era livre, dispunha de si mesmo, dos braços, das pernas, podia trabalhar, folgar, dormir, desagrilhoado da 
antiga condição, agora é que ele se desbancava: comprou um escravo, e ia-lhe pagando, com alto juro, as quantias que 
de mim recebera. Vejam as sutilezas do maroto!
ASSIS, M. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Ao apresentar um ex-escravizado que maltrata o seu atual, o narrador sugere uma percepção das relações humanas e 
sociais delimitadas pelaA possível mobilidade social.
B submissão do escravizado ao seu senhor.
C estrutura social incorporada ao indivíduo.
D possibilidade de uma estrutura social flexível.
E relevância da escravidão nas relações sociais entre as classes.
D
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simulado
 • LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA 2025
QUESTãO 36 
TEXTO I
“Finalmente, já próximo da chegada do conquistador 
espanhol, desenvolveu-se a civilização inca, mais ou menos 
entre os anos de 1400 e 1532, ocupando principalmente 
a alta região andina. [...] Mas é a cidade de Machu 
Picchu, no topo da montanha, que melhor documenta 
a concepção urbanística e arquitetônica dos incas. Essa 
cidade, localizada no cume de uma montanha andina, a 
2 450 metros de altitude, foi descoberta em 1911 pelo 
professor Hiram Bingham, da Universidade de Yale.
Apesar dos mistérios que perduram sobre a história 
da cidade, sua nítida organização urbanística permitiu 
algumas divisões em setores. Fala-se então no bairro da 
nobreza imperial, na praça sagrada, no bairro dos mestres 
e artesãos.”
PROENÇA, Graça. História da arte. 16. ed. São Paulo: Ática, 2000, p. 101.
TEXTO II
Vista aérea de Machu Picchu, no Peru, 
construída no século XV.
Disponível em: pixabay.com. Acesso em: 24 maio 2021.
Ainda que não haja consenso sobre a história de sua 
construção, a arquitetura de Machu Picchu evidencia uma 
marcante característica da civilização Inca. Trata-se da
A estrutura social complexa e hierárquica.
B forte influência da arquitetura espanhola.
C limitada perícia técnica dos construtores.
D resistência ao domínio dos colonizadores.
E carência de recursos imposta pela altitude.
QUESTãO 37 
Na educação, o ChatGPT 
não estimula o pensamento crítico
Rogério de Almeida diz que a ferramenta é 
capaz de organizar os dados de forma coerente, 
mas é incapaz de um pensamento crítico
[...]
A presença do ChatGPT na educação pode ser 
exemplificada com a sua capacidade de escrever uma 
redação exigida pelo Exame Nacional do Ensino Médio 
(Enem). Almeida coloca que ele consegue realizar isso 
por conta da existência de um modelo mais definido, o que 
facilita a interpretação e execução por essa ferramenta. “Ele 
consegue organizar, mas, ao mesmo tempo, é incapaz de 
um pensamento crítico. Por isso, ele não vai, por exemplo, 
substituir os textos de jornalistas, não vai substituir os dos 
pesquisadores, ele não vai substituir, vamos dizer assim, 
aqueles textos que têm a ver justamente com a necessidade 
de um pensamento crítico, da nossa criatividade”, ressalta 
o professor.
Disponível em: https://jornal.usp.br/radio-usp/na-educacao-o-chatgpt- 
nao-estimula-o-pensamento-critico/. Acesso em: 27 ago. 2024.
De acordo com o professor Almeida mencionado no texto, 
no âmbito da escrita de uma redação exigida pelo Enem, o 
ChatGPT é incapaz de
A refletir acerca de um tema.
B desenvolver um texto coerente.
C criar um texto no padrão exigido pelo exame.
D executar uma dissertação com dados confiáveis.
E interpretar como deve ser o modelo de texto desejado.
QUESTãO 38 
Eu dividia o quarto com meus dois irmãos mais 
velhos e o papel de parede atrás das suas camas era um 
mapa-múndi. Quando eles não estavam em casa eu passava 
horas viajando naquele mapa, e se as camas não fossem 
tão pesadas, eu as deslocaria a fim de admirar o mundo por 
inteiro; a cama do meu irmão maior tapava a Oceania e a 
do meu irmão do meio encobria as Américas da Patagônia 
até metade do México. Minha cama era perpendicular às 
deles e meu papel de parede era a imitação de um muro 
de tijolos. Devido à umidade, o papel estava se soltando 
nas emendas, deixando entrever por baixo uma parede de 
tijolos verdadeiros. Meu sonhado livro de memórias poderia 
ser bem isso, um papel de parede reproduzindo o que ele 
ao mesmo tempo esconde.
BUARQUE, C. Bambino a Roma. São Paulo: Companhia das Letras, 2024.
No fragmento, o narrador utiliza uma comparação para 
ilustrar como gostaria que fosse seu livro de memórias. 
Por meio dela, depreende-se que deseja
A ocultar detalhes inconvenientes de sua biografia.
B relatar com fidelidade suas experiências pessoais.
C refletir acerca do desalinho de sua própria trajetória.
D recriar momentos individuais de sua vida pela linguagem.
E compreender aspectos enigmáticos de sua personalidade.
D
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA • 2025
QUESTãO 39 
Tava assim de português
QUESTãO 41 
Em um dia atípico, situado em Brasília na década de 
1980, uma série de coincidências leva Eduardo (Gabriel 
Leone) a conhecer Mônica (Alice Braga), tendo como pano 
de fundo uma festa estranha com gente esquisita. Uma 
curiosidade é despertada nos dois e, apesar de não serem 
parecidos, eles se apaixonam perdidamente. Ambos são 
completamente diferentes. Além da discrepância de idade 
entre os dois, signos diferentes e cores de cabelo diferentes, 
eles também têm gostos que, aos olhos de outras pessoas, 
são incompatíveis. Parece que o amor entre os dois nunca 
passará apenas de alguns meses. Depois de começarem 
um namoro, esse amor precisará amadurecer e aprender 
a superar as diferenças. Eduardo e Mônica terão também 
que superar o preconceito de outros que tentarão acabar 
com o relacionamento. Mas é aquilo: “Quem um dia irá 
dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração”. 
A comédia romântica é baseada na música homônima de 
Renato Russo, da banda Legião Urbana.
Disponível em: www.adorocinema.com. Acesso em: 16 fev. 2022.
A linguagem utilizada pela resenha pretende
A aproximar-se do leitor para divulgar o filme, valendo-se 
de frases feitas e expressões informais.
B criticar a produção cinematográfica ao compará-la com a 
música de Legião Urbana por meio do termo “homônima”.
C informar o leitor a respeito da comédia romântica, 
valendo-se da norma-padrão culta como recurso de 
credibilidade.
D adiantar informações sobre o longa-metragem por meio 
do uso de conectivos como “Além de” e “Depois de”, 
constituindo-se um spoiler.
E resumir os pontos principais, utilizando a linguagem 
informal e valendo-se da organização gramatical em 
períodos simples, com conectivos e pronomes referenciais.
QUESTãO 42 
A Defesa Civil do Estado alerta a população das 
cidades de Bento Gonçalves e Pinto Bandeira para o risco 
de rompimento da Represa de São Miguel, na cidade de 
Bento Gonçalves. As Defesas Civis locais e as forças de 
resposta, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros Militar, já 
estão realizando a evacuação das pessoas que moram 
nas áreas que possivelmente podem ser afetadas em caso 
de rompimento, caso o cenário evolua negativamente. 
É orientação expressa que os moradores de localidades 
próximas à área em vermelho demarcada no mapa para 
que deixem os locais de risco e procurem abrigos públicos 
ou outro local de segurança para permanecer.
Disponível em: www.defesacivil.rs.gov.br/orientacao-expressa-da- 
defesa-civil-estadual-6633eef14a034. Acesso em: 7 nov. 2024.
O texto cumpre uma função social ao
A situar o leitor na topografia da região afetada.
B informar os efeitos previstos pelo rompimento.
C divulgar formas de acesso aos abrigos públicos.
D auxiliar na mitigação do impacto do rompimento.
E destacar formas de recuperação de áreas afetadas.
[...]
O meu Brasil
Era um paraíso aberto
Té que um dia um estrangeiro
Aventureiro
Veio olha ele de perto!
[...]
Nunca mais tranquilidade
Na cidade
Teve os filho do país
Cada um que aqui sartava
Carregava
Com a muié dos infeliz!
GONZAGA, Chiquinha. Tava assim de português. 
Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 15 nov. 2021.
Nos versos da canção, o registro linguístico evidencia o(a)
A tentativa do eu lírico de adotar um linguajar adequado 
à norma culta.
B tom coloquial assumido pelo eu lírico para se dirigir aos 
portugueses.
C falar próprio de um Brasil localizado em um passado 
distante.
D faixa etária do falante pelo uso de expressões informais.
E local de origem doeu lírico, que é a voz da canção.
QUESTãO 40 
A linguagem corporal desempenha um papel crucial 
na comunicação humana, permitindo que indivíduos 
expressem sentimentos e intenções sem o uso de 
palavras. No entanto, é importante reconhecer que nem 
todos os indivíduos possuem as mesmas capacidades de 
desempenho físico. A adaptação de gestos, posturas e 
expressões pode ser necessária para incluir pessoas com 
diferentes habilidades físicas, garantindo uma interação 
social mais inclusiva e eficiente.
MARTINS, J. R. Comunicação não verbal e inclusão social. 
São Paulo: Editora Humanize, 2020.
Segundo o texto, a linguagem corporal é uma ferramenta 
fundamental quando abordamos a interação social, 
mas requer adaptações para ser uma prática inclusiva. 
Considerando essa perspectiva, a linguagem não verbal 
tem como função
A focar apenas as expressões faciais, ignorando os 
gestos que são mais difíceis de adaptar em um contexto 
comunicativo.
B exigir que todos utilizem gestos padronizados em uma 
interação social, mantendo a clareza da comunicação 
entre os pares.
C adotar a comunicação escrita como forma de alternativa 
principal em interações, evitando o uso de linguagem 
corporal expressiva.
D incorporar sinais visuais e movimentos adaptados, 
usando dispositivos de comunicação alternativa para 
incluir indivíduos com diferentes necessidades.
E presumir que a linguagem corporal é universal e 
dispensa adaptações, sendo compreendida de forma 
unitária por todos os envolvidos nas interações sociais.
D
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simulado
 • LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA 2025
QUESTãO 43 
CHICÓ: O testamento do cachorro.
BISPO: Testamento do cachorro?
PADRE, animando-se: Sim, o cachorro tinha um testamento. 
Maluquice de sua dona. Deixou três contos de réis para o 
sacristão; quatro para a paróquia e seis para a diocese.
BISPO: É por isso que eu vivo dizendo que os animais 
também são criaturas de Deus. Que animal interessante! 
Que sentimento nobre!
PADRE, arriscando: Para atender à vontade da dona, 
deixei que o sacristão acompanhasse o...
BISPO, sorridente: O enterro!
PADRE, sorridente: Sim, o enterro.
BISPO: Em latim?
SACRISTÃO: Nada, eu disse aí umas quatro ou cinco 
coisas que sabia, coisa pouca.
JOÃO GRILO, gregoriano: Não sei quê, não sei quê, 
defunctorum.
CHICÓ, mesmo tom: Amém.
BISPO: É preciso deliberar. É assunto para se discutir com 
muito cuidado. Vamos reunir o concílio.
SUASSUNA, Ariano de. O Auto da Compadecida. 
Do ponto de vista da manutenção do patrimônio linguístico, 
nessa peça de Ariano Suassuna, percebemos que a língua é 
A estimada pela elite regional que usa norma culta. 
B ajustada ao interlocutor por questões ideológicas. 
C retratada como um exemplo de identidade pessoal.
D multifacetada por conta da imposição da variedade 
regional.
E deficiente por conta das diferenças sociais entre os 
personagens. 
QUESTãO 44 
Nosso amigo Ricardo está ficando com cara de cantor 
de tango. Faz tempo que nos conhecemos, de quando 
em quando nos encontramos, mas, no nosso último 
jantar, eu não conseguia prestar atenção na conversa, 
tentando entender o que havia de errado com ele. Viemos 
envelhecendo juntos já faz bem uns vinte anos. [...] Pois 
foi nos fartos cabelos de Ricardo que matei a charada do 
milongueiro daquela noite em nossa mesa. Nosso amigo 
continua com os mesmos cabelos de vinte, quiçá trinta anos 
atrás. Herdou de seu pai um gene poderoso de ancestrais 
indígenas que, aos quase sessenta, mantém seus cabelos 
totalmente negros. Acontece que seu rosto envelheceu 
como o de sua avó alemã, de pele branca e sensível, e 
agora Ricardo precisa carregar a verdadeira cor de seus 
cabelos como uma tintura mequetrefe feita no barbeiro da 
esquina.
Disponível em: www1.folha.uol.com.br/colunas/denisefraga/2016/ 
11/1828961-preciso-confiar-em-quem-pinta-o-cabelo.shtml. 
Acesso em: 24 fev. 2023.
Na crônica, a narradora revela uma atenção peculiar pela 
imagem do amigo. Do ponto de vista da progressão do 
texto, o motivo para a fixação da personagem aparece 
introduzido pela expressão
A “mas”.
B “pois”.
C “e agora”.
D “faz tempo”.
E “acontece que”.
QUESTãO 45 
Cloud computing: evolução e potencialidades
O termo cloud computing representa um modelo que 
permite acesso de forma conveniente e onipresente por meio 
de redes, servidores, armazenamento, aplicativos e serviços. 
Sendo estes recursos computacionais configuráveis de 
acordo com a necessidade imediata de seus usuários. 
A cloud computing, por ser um recurso complementar às 
novas tecnologias de visualização de dados, recuperação 
da informação e até mesmo para a Inteligência Artificial, 
aponta para a sua principal funcionalidade que é a melhoria 
contínua do desempenho no gerenciamento e integração 
dos dados, fator decisivo para a agilidade nas decisões 
empresariais. No caso das pequenas e médias empresas, 
a cloud proporciona uma interessante maneira de reduzir 
custos e viabilizar recursos computacionais que dispensam 
infraestruturas físicas com alta performance. Além disso, 
consoante ao crescimento destas empresas é possível 
ajustar a necessidade ao uso do serviço sem maiores 
esforços, ou seja, pagamento pelo uso real de espaço sem 
precisar elevar proporcionalmente os custos que se traduz 
em um dos benefícios da computação em nuvem, a alta 
escalabilidade. Para as grandes empresas, a computação 
em nuvem representa, além da potencial redução de 
custos, uma oferta de serviços diversificada. O grande 
volume de dados e informações podem ser armazenados 
em espaços privados na nuvem, sendo assim não há 
compartilhamento com informações e conteúdo de outras 
organizações, fato que reforça um dos benefícios deste 
modelo de armazenamento de dados e informações, que é 
a maior segurança na gestão dos dados.
CÂNDIDO, A. C.; ARAÚJO JÚNIOR, R. H. de. Potencialidades do 
desenvolvimento de cloud computing no âmbito da gestão 
da informação. Disponível em: www.scielo.br/j/pci/a/rXjT 
qsQByRGZp6NQxSr8Wyw/. Acesso em: 16 set. 2023.
Na perspectiva exposta no texto, as empresas e 
corporações
A agenciam uma série de dados extraídos 
indiscriminadamente com a tecnologia de cloud 
computing.
B evidenciam uma contraposição às possibilidades 
oferecidas pela tecnologia de cloud computing.
C contemplam uma miríade de usuários que serão 
capacitados na tecnologia de cloud computing.
D compartilham de um conjunto de benefícios oferecidos 
pela tecnologia de cloud computing.
E reivindicam um aumento dos recursos implementados 
pela tecnologia de cloud computing.
D
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simulado
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO • 1o DIA • 2025
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇãO
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas 
copiadas desconsiderado para a contagem de linhas.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
 4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”;
 4.2. fugir ao tema ou não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
 4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto;
 4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
PROPOSTA DE REDAÇãO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto 
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância da educação 
ambiental para a reciclagem”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e 
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
CAPÍTULO I
DA EDUCAÇãO AMBIENTAL