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Distúrbios da circulação Hiperemia Definição: aumento localizado do volume de sangue em um tecido, por aumento do aporte arterial (hiperemia ativa) ou acúmulo por retorno venoso reduzido (hiperemia passiva). Nas áreas afetadas observa-se eritema (vermelhidão) e calor local devido à vasodilatação . Causas principais: Hiperemia ativa fisiológica: exercício muscular, ingesta alimentar (maior demanda de O₂); ativa patológica: inflamação (liberação de mediadores vasoativos, p.ex. histamina) . Hiperemia passiva é sinônimo de congestão (ver abaixo). Mecanismos fisiopatológicos: na hiperemia ativa há dilatação arteriolar mediada neural/ vasoativa → diminuição da resistência vascular e aumento do fluxo sanguíneo . Na passiva (congestão), a estase ocorre por obstrução do fluxo de saída venosa, elevando pressão pós- capilar. Exemplos clínico-patológicos: em pequenos animais, hiperemia ativa em músculos pós- exercício ou vermelhidão dérmica por alergias (dermatite alérgica); em grandes animais, hiperemia pós-prandial em vísceras digestivas de herbívoros (aumento metabólico), ou hiperemia patológica na pele de equinos em picada de insetos. Alterações macroscópicas e microscópicas: macroscopicamente, tecidos ficam vermelhos brilhantes e quentes (eritema); pode ocorrer edema local. Microscopicamente nota-se capilares e arteríolas dilatadas preenchidos por eritrócitos oxigenados; sem necrose tecidual (geralmente reversível). Consequências clínicas: geralmente benignas em hiperemia fisiológica, auxiliam no aporte de O₂. Na hiperemia patológica, refletem inflamação e podem levar a edema ou, se prolongadas, a alterações teciduais (hipóxia leve); porém não causam infarto. Palavras-chave: vasodilatação, eritema, fluxo sanguíneo aumentado, inflamação. Congestão (Hiperemia Passiva) Definição: acúmulo de sangue venoso em um órgão devido à obstrução do fluxo de saída; sinônimo de hiperemia passiva. Caracteriza-se por coloração escura (vermelho-azulada) e edema tecidual, pelo acúmulo de hemoglobina pouco oxigenada . Causas principais: insuficiência cardíaca direita (e.g., cardiopatia dilatada em cães, valvopatia tricúspide), obstrução venosa local (trombose venosa, neoplasia que comprime veias), torção de órgãos (volvulus), síndrome de Cushing (hipertensão hepática portal em bovinos). Mecanismos fisiopatológicos: retorno venoso dificultado causa estase de sangue nos capilares e vênulas pós-capilares. O aumento de pressão pós-capilar leva a extravasamento de plasma (edema) e hipóxia. Na congestão crônica, ocorre fibrose e depósito de hemossiderina em macrófagos. Exemplos clínico-patológicos: em pequenos animais, congestão pulmonar em cães com insuficiência cardíaca (observa-se edema e manchas escuras nos pulmões) e fígado “noz- moscada” em cães/ gatos com falência de corações direito. Em grandes animais, congestão hepática crônica em bovinos com insuficiência cardíaca; congestão pulmonar em equinos com problemas cardíacos ou embolia pulmonar septicêmica. Alterações macroscópicas e microscópicas: macroscopicamente, órgãos congestionados ficam aumentados, de cor vermelho-azulada ou acastanhada; exemplo clássico é o “fígado em noz- moscada” (padrão reticulado) em congestão hepática crônica . Microscopicamente, • 1 • 2 • 2 • • • • • 3 • • • • 3 1 https://chatgpt.com/?utm_src=deep-research-pdf https://chatgpt.com/?utm_src=deep-research-pdf https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/#:~:text=Os%20tecidos%20hiperemiados%20apresentam%20uma,onde%20h%C3%A1%20inflama%C3%A7%C3%A3o%20em%20curso https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/#:~:text=A%20dilata%C3%A7%C3%A3o%20arterial%20e%20arteriolar,a%20abertura%20de%20capilares%20inativos https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/#:~:text=A%20dilata%C3%A7%C3%A3o%20arterial%20e%20arteriolar,a%20abertura%20de%20capilares%20inativos https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/#:~:text=Nesse%20caso%2C%20a%20vasodilata%C3%A7%C3%A3o%20ocorre,como%20na%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20congestiva https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/#:~:text=Nesse%20caso%2C%20a%20vasodilata%C3%A7%C3%A3o%20ocorre,como%20na%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20congestiva observam-se sinusoides e veias centrolobulares dilatados cheios de eritrócitos, hepatócitos centrais atróficos; no pulmão congesto há alveolos cheios de sangue e espessamento septal. (Ver figura abaixo.) Figura: Microscopia de fígado com congestão crônica (“noz-moscada”), mostrando sinusoides dilatados por hemácias e áreas cêntricas atróficas. Consequências clínicas: congestão crônica causa hipóxia tecidual e, no fígado, cirrose cardíaca. Pode evoluir para fibrose intersticial e disfunção (insuficiência hepática congestiva, cianose). Em obstrução aguda, pode haver infartos hemorrágicos. Palavras-chave: estase venosa, hipóxia, edema, fígado noz-moscada. Hemorragia Definição: extravasamento de sangue para fora dos vasos pela ruptura de parede vascular. Pode ser interna (hemorragia em cavidades ou tecido) ou externa (pelas orifícios naturais ou ferida). Causas principais: traumas (acidentes, mordidas, quedas), distúrbios de coagulação (intoxicações por anticoagulantes, doença de von Willebrand), infecções (gastrointestinal por parvovírus canino, septicemias gram-negativas), neoplasias ulceradas (hemangiossarcoma hepático em cães, adenocarcinoma gástrico em gatos), vasculites (erliquiose, anaplasmose). Mecanismos fisiopatológicos: lesão endotelial ou da matriz vascular leva a extravasamento sanguíneo. Insuficiência dos fatores de coagulação (e.g., queda de plaquetas, coagulopatias) potencializa a hemorragia. Pode ocorrer hemorragia ativa (sangramento contínuo) ou parada por pressão/plaquetas. Exemplos clínico-patológicos: em pequenos animais: epistaxe e petéquias em cães com erliquiose ou púrpura trombocitopênica, hematêmese em gatos com úlcera gástrica, hemorragia subcutânea em cães por anticoagulante rodenticida. Em grandes: hemorragia uterina pós-parto em bovinos (“síndrome hemorrágica bovina”), melena (sangue digerido) em equinos por úlcera gástrica, hematúria em suínos com leptospirose. Alterações macroscópicas e microscópicas: macroscopicamente notam-se hematomas (coágulos sob a pele), hemotórax/hemoperitônio (sangue livre nas cavidades), petéquias e equimoses (sangue sob epiderme), sangue em fezes ou urina. Microscopicamente: presença de eritrócitos no interstício, macrófagos com hemosiderina (em hemorragia antiga) e hematoidina. 3 • • • • • • • 2 https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/#:~:text=Nesse%20caso%2C%20a%20vasodilata%C3%A7%C3%A3o%20ocorre,como%20na%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20congestiva Consequências clínicas: pode causar anemia aguda (pallidez de mucosas, fraqueza) e choque hipovolêmico se volumoso. Sangramentos internos podem levar a compressão de órgãos (ex.: hemotórax em equinos). Hemorragias crônicas resultam em insuficiência de ferro. Palavras-chave: extravasamento sanguíneo, choque hipovolêmico, hematoma, deficiência de ferro. Trombose Definição: formação de trombo (coágulo sanguíneo aderido à parede vascular) dentro da circulação. Na trombose venosa profunda (TVP), há coagulação em veias de membros ou pelve ; em trombose arterial, no interior de artérias (p.ex. em endocardite). Causas principais (Triade de Virchow): lesão endotelial (aterosclerose em cães, endocardite bacteriana em bovinos/potros), estase sanguínea (insuficiência cardíaca com estase pulmonar, imobilização pós-trauma), hipercoagulabilidade (neoplasias como hemangiossarcoma, hiperadrenocorticismo – Cushing, síndrome nefrótica felina, septicemias). Infecções sistêmicas (leptospirose, FIP) predispõem a coágulos difusos. Mecanismos fisiopatológicos: agregação plaquetária e ativação da cascata da coagulação resultam em trombina e fibrina. O trombo cresce por camadas alternadas (“linhas de Zahn” em artérias). NaTVP, tipicamente consistem em estrias de plaquetas e glóbulos vermelhos presa à parede venosa. Em vasos pequenos (capilares, vênulas) surge coagulação intravascular disseminada (CID). Exemplos clínico-patológicos: cães com endocardite em valva mitral/aórtica formam trombos nas aurículas; cavalos podem ter trombose jugular por infusões prolongadas de cateter ou conjuntivite bacteriana sistêmica. Bovinos febris (Mal da Vaca Louca) desenvolvem trombose difusa. Em felinos, linfoma hepático predispõe à trombose portal. TVP em caninos geralmente causa edema doloroso dos membros; em equinos, trombos em veias mesentéricas (ex: Strongylus vulgaris) causam infartos intestinais. Alterações macro e microscópicas: macroscopicamente vê-se o trombo como massa firme ocluindo o vaso (em veias, bulbo rosado translúcido); microscopicamente, observa-se deposição de fibrina, plaquetas e glóbulos em arranjo laminar. Em trombose crônica há organização tecidual (fibrose) e recanalização. Figura abaixo ilustra sequência de formação de trombo. • • • 4 • • • • 3 https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-venosas-perif%C3%A9ricas/trombose-venosa-profunda#:~:text=A%20trombose%20venosa%20profunda%20%C3%A9,les%C3%A3o%20endotelial%20ou%20provocando%20hipercoagulabilidade Figura: Formação de trombo em artéria – sequência de agregação plaquetária e deposição de fibrina obstruindo o lúmen (de cima para baixo) . Consequências clínicas: oclusão vascular leva a isquemia tecidual e risco de infarto no território afetado. Trombo venoso causa edema e hipertensão venosa local (ex.: flebite e abscesso séptico em tromboflebite), além de risco de embolia pulmonar. Trombos crônicos podem desencadear varizes e síndrome pós-trombótica. Palavras-chave: trombo, coagulação intravascular, estase, endotélio lesionado, linhas de Zahn. Embolia Definição: êmbolo é qualquer material (geralmente fragmento de trombo) que se desloca pela corrente sanguínea e obstrui um vaso em local distante. Pode ser tromboembolismo (trombo que se desprende), embolia gordurosa (gordura de ossos fraturados), gasosa (bolhas de ar), séptica (agregados bacterianos), tumoral, etc. Causas principais: Êmbolo trombótico: TVP ou trombos cardíacos (atriais em endocardite, vegetações na valva). Outros êmbolos: gordura em fêmur fracturado (equinos após choque), ar em intoxicações por difusão de gás, amniótico em cadelas no parto complicado. Parasitismo: larvas de Strongylus em equinos formam êmbolos parasitários nas artérias mesentéricas. Mecanismos fisiopatológicos: o êmbolo viaja até encontrar um vaso de calibre menor e causa obstrução súbita. No pulmão (êmbolo venoso) ou na artéria coronária/cerebral (êmbolo arterial) resulta em infarto hemorrágico (pulmão) ou pálido (músculo cardíaco). O tecido distal fica isquêmico e necrosado. Figura abaixo ilustra êmbolo pulmonar. Figura: Embolia pulmonar – fragmento de coágulo (no detalhe) oclui ramo arterial pulmonar, levando à infarto isquêmico no território distal . Exemplos clínico-patológicos: cães e gatos: tromboembolismo na aorta (saddle thrombus) em cardiomiopatia felina – claudicação aguda dos membros posteriores; equinos: tromboembolismo pulmonar séptico secundário a abscessos lungulares; bovinos: êmbolos parasitários (Strongylus vulgaris) em artérias mesentéricas causam choque abdominal. Em vacas, embolia placentária em puerperais com septicemia pode causar embolias pulmonares. 4 • • • • • 4 • 4 https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-venosas-perif%C3%A9ricas/trombose-venosa-profunda#:~:text=A%20trombose%20venosa%20profunda%20%C3%A9,les%C3%A3o%20endotelial%20ou%20provocando%20hipercoagulabilidade https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-venosas-perif%C3%A9ricas/trombose-venosa-profunda#:~:text=A%20trombose%20venosa%20profunda%20%C3%A9,les%C3%A3o%20endotelial%20ou%20provocando%20hipercoagulabilidade Consequências clínicas: infarto tecidual (necrose coagulativa) no território distal ao êmbolo com perda de função (ex.: infarto renal, infarto cerebral – AVC em cães). Pode levar a choque obstrutivo (se massa embólica extensa) ou insuficiência aguda de órgão (ex.: MI em cavalos). Palavras-chave: êmbolo, obstrução vascular, tromboembolismo, infarto isquêmico, Strongylus vulgaris. Infarto Definição: área de necrose tecidual coagulativa decorrente de oclusão súbita e prolongada do suprimento sanguíneo arterial (isquemia irreversível). O infarto arterial é geralmente de cor pálida (tecido não sangrante), salvo nos órgãos com circulação dupla (pulmão, intestino – estes podem ser hemorrágicos). Causas principais: trombose ou êmbolo em artéria que irriga a região; compressão arterial por tumor; torção vascular (e.g., torção uterina em cadelas, vólvulo intestinal em ovinos). Hipóxia severa também contribui para necrose. Mecanismos fisiopatológicos: privação de oxigênio e nutrientes leva à morte celular. Na ausência de revascularização, ocorre necrose coagulativa (estrutura geral preservada). Tipicamente forma-se imagem em cunha com a base na superfície e o vértice no foco ocluso. Exemplos clínico-patológicos: cães: raro miocardio infarto espontâneo, mas possível em endocardite; gatos: infartos esplênicos por embolia; suínos: infartos renais em septicemias. Grandes animais: colapso vascular intestinal em cólica equina (infarto intestino delgado por vólvulo), síndrome do transporte em bovinos – infarto pulmonar. Alterações macro/microscópicas: macroscopicamente, área infarctada inicialmente avermelhada e depois pálida e afundada. Hemorragia periférica é comum em órgãos fenestrados (pulmão, intestino) formando infarto hemorrágico. Microscopicamente, necrose e preservação da arquitetura (células hipercromáticas fantasmas), inflamação aguda no entorno e depois fibroblastos. Consequências clínicas: perde-se a função do órgão afetado (ex.: arritmias e insuficiência cardíaca após infarto miocárdico, peritonite séptica após infarto intestinal). A circulação colateral pode salvar parte do tecido. Infartos extensos podem ser fatais. Palavras-chave: necrose coagulativa, isquemia tecidual, área em cunha, infarto hemorrágico. Choque Definição: síndrome de insuficiência circulatória aguda em que há hipoperfusão generalizada dos tecidos com disfunção celular e eventual morte hipóxica . Caracteriza-se por hipotensão, taquicardia, extremidades frias ou quente (depende do tipo) e sinais de baixo débito (oligúria, obnubilação). Classificação e causas: choque hipovolêmico (perda volêmica: hemorragia, vômito intenso) ; cardiogênico (início súbito de insuficiência cardíaca, tamponamento pericárdico); distributivo ou séptico (vasodilatação sistêmica e permeabilidade aumentada em sepse, choque neurogênico/ anafilático); obstrutivo (embolia pulmonar maciça, pneumotórax hipertensivo). Mecanismos fisiopatológicos: queda no débito cardíaco e/ou volume circulante reduzido → pressão de perfusão tecidual baixa → metabolismo anaeróbico e acidose (↑ lactato) . Há ativação de respostas compensatórias (vasoconstrição simpática, retenção renal), mas edema e SRAA agravam hipóxia. A cascata inflamatória e coagulação intravascular disseminada são ativadas, levando a dano endotelial e capilar (“leak” vascular) . Exemplos clínico-patológicos: em pequenos animais, choque hipovolêmico por traumatismo (hemoperitônio em HBC – colisão com carro), choque séptico por piometra ou parvovirose, choque anafilático após vacina ou picada de inseto. Em grandes: choque hipovolêmico pós-parto • • • • • • • • • • 5 • 6 • 7 7 8 • 5 https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/choque#:~:text=O%20choque%20%C3%A9%20um%20estado,e%2C%20%C3%A0s https://repositorio.unesp.br/bitstreams/a1d0bb17-9251-4091-80b2-7ceab05faf42/download#:~:text=4,resultado%20de%20sangramentos%20volumosos%2C%20diarreiashttps://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/choque#:~:text=O%20defeito%20fundamental%20no%20choque,les%C3%B5es%20celulares%20irrevers%C3%ADveis%20e%20morte https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/choque#:~:text=O%20defeito%20fundamental%20no%20choque,les%C3%B5es%20celulares%20irrevers%C3%ADveis%20e%20morte https://repositorio.unesp.br/bitstreams/a1d0bb17-9251-4091-80b2-7ceab05faf42/download#:~:text=,20 (“febre puerperal” em bovinos por metrite hemorrágica), choque séptico por colite em equinos, choque cardiogênico em bovinos com timpanismo fulminante. Alterações macro/microscópicas: órgãos congestionados e hemorrágicos difusamente. Pulmão de choque (“pulmão de choque”/ARDS) apresenta membranas hialinas; rins com necrose tubular aguda; intestinos, colite isquêmica. A microscopy mostra coagulação intravascular (fibrina nos capilares) e necrose celular difusa. Clinicamente, há acidose metabólica e falência orgânica múltipla. Consequências clínicas: morte se não revertido; danos permanentes de órgãos (necrose renal, úlceras intestinais). Se revertido, sequelas incluem fibrose (ex.: cicatriz no coração) e alterações neurológicas pós-isquemia. Palavras-chave: hipoperfusão, acidose láctica, CID, oligúria, taquicardia. Fontes: Textos clássicos de patologia e medicina veterinária , ilustrados com imagens histológicas pertinentes. Resumo de hiperemia: definição e classificação - Sanarmed https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/ Trombose venosa profunda - Doenças cardiovasculares - Manuais MSD edição para profissionais https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-venosas- perif%C3%A9ricas/trombose-venosa-profunda Choque - Medicina de cuidados críticos - Manuais MSD edição para profissionais https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o- vol%C3%AAmica/choque repositorio.unesp.br https://repositorio.unesp.br/bitstreams/a1d0bb17-9251-4091-80b2-7ceab05faf42/download • • • 1 4 5 6 1 2 3 4 5 7 6 8 6 https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/#:~:text=Os%20tecidos%20hiperemiados%20apresentam%20uma,onde%20h%C3%A1%20inflama%C3%A7%C3%A3o%20em%20curso https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-venosas-perif%C3%A9ricas/trombose-venosa-profunda#:~:text=A%20trombose%20venosa%20profunda%20%C3%A9,les%C3%A3o%20endotelial%20ou%20provocando%20hipercoagulabilidade https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/choque#:~:text=O%20choque%20%C3%A9%20um%20estado,e%2C%20%C3%A0s https://repositorio.unesp.br/bitstreams/a1d0bb17-9251-4091-80b2-7ceab05faf42/download#:~:text=4,resultado%20de%20sangramentos%20volumosos%2C%20diarreias https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/#:~:text=Os%20tecidos%20hiperemiados%20apresentam%20uma,onde%20h%C3%A1%20inflama%C3%A7%C3%A3o%20em%20curso https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/#:~:text=A%20dilata%C3%A7%C3%A3o%20arterial%20e%20arteriolar,a%20abertura%20de%20capilares%20inativos https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/#:~:text=Nesse%20caso%2C%20a%20vasodilata%C3%A7%C3%A3o%20ocorre,como%20na%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20congestiva https://sanarmed.com/resumo-de-hiperemia-definicao-e-classificacao/ https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-venosas-perif%C3%A9ricas/trombose-venosa-profunda#:~:text=A%20trombose%20venosa%20profunda%20%C3%A9,les%C3%A3o%20endotelial%20ou%20provocando%20hipercoagulabilidade https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-venosas-perif%C3%A9ricas/trombose-venosa-profunda https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-venosas-perif%C3%A9ricas/trombose-venosa-profunda https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/choque#:~:text=O%20choque%20%C3%A9%20um%20estado,e%2C%20%C3%A0s https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/choque#:~:text=O%20defeito%20fundamental%20no%20choque,les%C3%B5es%20celulares%20irrevers%C3%ADveis%20e%20morte https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/choque https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/choque https://repositorio.unesp.br/bitstreams/a1d0bb17-9251-4091-80b2-7ceab05faf42/download#:~:text=4,resultado%20de%20sangramentos%20volumosos%2C%20diarreias https://repositorio.unesp.br/bitstreams/a1d0bb17-9251-4091-80b2-7ceab05faf42/download#:~:text=,20 https://repositorio.unesp.br/bitstreams/a1d0bb17-9251-4091-80b2-7ceab05faf42/download Distúrbios da circulação Hiperemia Congestão (Hiperemia Passiva) Hemorragia Trombose Embolia Infarto Choque