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E-BOOK
NeurofisiologiaNeurofisiologia
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Impressão do Ebook
DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO
NEURÔNIOS
São as células responsáveis pela transmissão dos
impulsos nervosos.
Camillo Golgi (1843 - 1926) foi um
médico e histologista italiano,
conhecido pelo descobrimento e
descrição do complexo de Golgi.
Receberam o Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1906
Ramon Cajal (1852 - 1934) foi um
médico e histologista espanhol.
Considerado o " pai da
neurociência moderna "
CÉLULAS DA GLIA
Astrócitos
Oligodendrócitos
Micróglia
Células de Schwann
Células ependimárias
Têm a forma de estrela, com inúmeros prolongamentos;
Têm como funções sustentação, participam da
composição iônica e molecular do ambiente extracelular
dos neurônios.
Astrócitos
Oligodendrócitos
Micróglia
Células de Schwann
Células ependimárias
Produzem as bainhas de mielina que servem de isolantes
elétricos para os neurônios do SNC.
Os oligodendrócitos têm prolongamentos que se enrolam
em volta dos axônios, produzindo a bainha de mielina.
Astrócitos
Oligodendrócitos
Micróglia
Células de Schwann
Células ependimárias
Células pequenas com poucos prolongamentos,
presentes tanto na substância branca, como na
substância cinzenta. São células fagocitárias e derivam
de precursores trazidos da medula óssea pelo sangue,
representando o sistema mononuclear fagocitário no
sistema nervoso central.
Astrócitos
Oligodendrócitos
Micróglia
Células de Schwann
Células ependimárias
têm a mesma função dos oligodendrócitos, porém se
localizam em volta do sistema nervoso periférico.
Cada célula forma uma bainha de mielina em torno de
um segmento de um único axônio que atua como isolante
elétrico e contribui para o aumento da velocidade de
propagação do impulso nervoso ao longo do axônio.
Entre uma célula de Schwann e outra existe uma região
de estrangulamento, denominada nódulo de Ranvier.
Astrócitos
Oligodendrócitos
Micróglia
Células de Schwann
Células ependimárias
Formam o epitélio que reveste os espaços vestibulares do
cérebro que contem o líquor.
A maior parte do líquido é secretado por células
ependimárias localizadas nos ventrículos.
SINAPSE
Impulso nervoso acontece em única direção:
dendritos → corpo celular → axônio
Conexão funcional entre o terminal axônio de um
neurônio pré-sináptico e um dendrito de um neurônio
pós sináptico. A informação produzida pelo neurônio é
veiculada eletricamente (na forma de potenciais de ação)
até o terminal axônio e neste ponto é transformada e
veiculada quimicamente para o neurônio conectado.
Tipos:
Elétricas – junções abertas ou GAP junctions(permitem o
livre fluxo de íons dos dois lados das membranas dos
neurônios. Além disso mais rápida).
Químicas – neurotransmissores
Troca de íons Na+ e K+ ao longo de uma fibra nervosa,
resultando em um estímulo que ativa outro neurônio ou
outro tecido.
Primeiro deve estar polarizada: mais íons sódio no lado
de fora da membrana do axônio = potencial de repouso.
Quando um estímulo com força suficiente chega,
começa a despolarizar = início do potencial de ação.
Trocas iônicas ao longo do axônio transmitindo o
potencial de ação. Existe um limite, quando alcança a
despolarização máxima, íons sódio e potássio começam
a se restabelecer, retornando ao potencial de repouso
para iniciar outro impulso.
POTENCIAL DE AÇÃO
ANATOMIA DO CÉREBRO
Dividido em hemisfério esquerdo e direito e interligados
pelo corpo caloso. O lado esquerdo controla os
movimentos do lado direto, e o lado direito controla os
movimentos do lado esquerdo do corpo.
corpo caloso é uma banda proeminente de substância
branca compacta composta de fibras nervosas orientadas
transversalmente, as quais conectam ambos hemisférios
cerebrais
TELENCÉFALO
Compreende os dois hemisférios e a lâmina terminal
VENTRÍCULOS
São cavidades preenchidas por líquor com função de
proteção mecânica do SNC
CÓRTEX
Formado pela substância cinzenta (que contém o corpo
celular do neurônio), e também é o local do
processamento neural mais sofisticado e distinto
ENCÉFALO
A camada mais externa do encéfalo é formada pelos
corpos celulares de neurônios, chamado de substância
Cinzenta.
Já a substância branca é constituída por fibras nervosas e
sua cor se deve a bainha de mielina que reveste as fibras.
Os hemisférios são divididos em lobos cerebrais, que
apresentam funções específicas. São eles: lobo frontal,
temporal, parietal, occipital e insular. Cada lobo recebe o
nome de acordo com a localização em relação aos ossos
do crânio.
LOBO TEMPORAL
FUNÇÕES PRINCIPAIS:
Polissensorial - integra vias neurais auditivas,
sensoriais, visuais e límbicas
Gerar lembranças e emoções;
Processar eventos imediatos em memória
recente e de longo prazo;
Armazenar e recuperar memórias de longo
prazo;
Compreender sons e imagens,
Reconhecer outras pessoas e objetos,
Integrar a audição e a fala
Síndrome de Klüver-Bucy: agnosia visual,
hipersexualidade, placidez, impulso
irresistível de tocar, perda da raiva “
normal” e das reações desencadeadas pelo
medo.
Epilepsia do lobo temporal: irritabilidade;
explosões de raiva; ansiedade; depressão;
egocentrismo; delírios e alucinações
paranoides.
LOBO PARIETAL
DOENÇAS PRINCIPAIS:
Interpretar informações sensoriais advindas do
corpo;
Combinar as impressões relativas à forma,
textura e ao peso e convertê-las em percepções
gerais;
Influenciar aptidões matemáticas e compreensão
da linguagem;
Armazenar memórias espaciais (orientação no
espaço) e sentido de orientação (saber para onde
vai);
Processar informações que ajudam o indivíduo a
perceber a posição das várias partes do corpo
FUNÇÕES PRINCIPAIS:
Parte frontal do lobo parietal esquerdo ou
direito causa a sensação de dormência e
debilita as sensações no lado oposto do
corpo. Dificuldade em identificar o tipo de
sensação e a sua localização (dor, calor, frio
ou vibração). Dificuldade em reconhecer
objetos ao tocá-los (por meio da textura e
forma).
Parte do meio: Não diferenciam o lado
direito do lado esquerdo e ter problemas
com cálculos e escrita.
DOENÇAS PRINCIPAIS:
LOBO OCCIPTAL
Cegueira cortical: as pessoas não conseguem
reconhecer objetos com a visão, apesar de os
próprios olhos funcionarem normalmente.
Convulsões: podem causar alucinações
envolvendo a visão. Por exemplo, as pessoas
podem ver linhas coloridas quando olham em
uma determinada direção.
Contém os principais centros para o
processamento da informação visual.
Permitir ao indivíduo formar lembranças;
Integrar as percepções visuais às
informações espaciais fornecidas pelos lobos
parietais adjacentes.
FUNÇÕES PRINCIPAIS:
DOENÇAS PRINCIPAIS:
LOBO FRONTAL
Motricidade: voluntária (sistema piramidal),
automática (sistema extrapiramidal) e reflexa;
Psíquicas: relacionadas ao humor, caráter,
iniciativa;
Linguagem motora,também conhecida como
de expressão ou de Broca;
Neurovegetativas: controle da pressão
arterial, peristaltismo, respiração e controle
de esfíncter urinário.
Hemiplegia ocorre nos membros contrários
ao do lobo envolvido;
Alteração do humor e dificuldade de
atenção;
Incontinência esfincteriana;
Apatia e abulia – decisões voluntárias;
Afasia motora ou de Broca.
DOENÇAS PRINCIPAIS:
LOBO ÍNSULAR
Intérprete do cérebro
Traduzir sons, cheiros ou sabores em
emoções e sentimentos como nojo,
desejo, orgulho, arrependimento, culpa
ou empatia.
Apatia.
Perda de libido,
Alterações na memória de curto prazo
Incapacidade de distinguir pelo cheiro um
alimento fresco de outro estragado.
Superativação: relacionada a diversos
distúrbios psiquiátricos, sobretudo fobias e o
transtorno obsessivo-compulsivo
DOENÇAS PRINCIPAIS:
MENINGES
Tanto o encéfalo quanto a medula espinal são envolvidos
por três membranas chamadas de meninges.
Elas são chamadas, da mais INTERNA para a mais
EXTERNA de:
pia-máter
aracnoide
dura-máter
O papel principal dessas membranas é fornecer proteção
ao SNC.
PREGAS DA DURA-MÁTER
Em algumas áreas o folheto interno da duramáter
destaca-se do externo para formar pregas que dividem a
cavidade craniana em compartimentos que se
comunicam amplamente. As principais pregas são:
Foice do cérebro: é um septo vertical mediano em forma
de foice que ocupa a fissura longitudinal do cérebro,
separando os dois hemisférios.
Tenda do cerebelo: projeta-se para diante como um septo
transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo. Ela
separa a fossa posterior da fossa média do crânio,
dividindo a cavidade craniana em um compartimento
superior e outro inferior. A borda anterior livre da tenda
do cerebelo, denominada incisura da tenda, ajusta-se ao
mesencéfalo.
Foice do cerebelo: pequeno septo vertical mediano,
situado abaixo da tenda do cerebelo entre os dois
hemisférios cerebelares.
: pequena lâmina horizontal que fecha superiormente a
sela túrcica, deixando apenas um orifício de passagem
para a haste hipofisiára.
LÍQUIDO CÉFALORRAQUIDIANO
(LÍQUOR)
É um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço
subaracnóideo e as cavidades ventriculares. Sua função
primordial é proteção mecânica do SNC.
É produzido nos plexos corióides dos ventrículos e
através das aberturas medianas e laterais do IV
ventrículo, o líquor passa para o espaço subaracnóideo,
sendo reabsorvido principalmente pelas granulações
aracnóideas que se projetam para o interior da dura-
máter.
No espaço subaracnóideo (entre aracnoide e piamáter) da
medula, o líquor desce em direção caudal, mas apenas
uma parte volta, pois reabsorção liquórica ocorre nas
pequenas granulações aracnóideas existentes nos
prolongamentos da dura-máter que acompanham as
raízes dos nervos espinhais.
A circulação do líquor é extremamente lenta e são ainda
discutidos os fatores que a determinam. Sem dúvida, a
produção do líquor em uma extremidade e a sua absorção
em outra já são o suficiente para causar sua
movimentação. Um outro fator é a pulsação das artérias
intracranianas, que, cada sístole, aumenta a pressão
líquorica, possivelmente contribuindo para empurrar o
líquor através das granulações
aracnóideas.
INFORMAÇÃO SOMATOSSENSORIAL
“Durante a maior parte de nossa existência não nos
damos conta de nosso corpo ”.
Muito embora nossa consciência não registre tudo, o SN
recebe e processa
Posição, movimento do corpo ou partes dele;
Estado das vísceras;
Textura, forma e temperatura dos objetos;
Integridade de nossos tecidos.
Essas informações são processadas a níveis conscientes e
inconscientes
MOTRICIDADE SOMÁTICA
CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO
HOMÚNCULO SENSÓRIO MOTOR
Imagem corporal que o homem tem dele
mesmo
A quantidade de espaço no córtex
somatossensorial dedicada a cada parte do
corpo é proporcional à sensibilidade dessa
parte.
Maior proporção do córtex somatossensorial
primário para áreas do corpo capazes de
discriminação mais fina (mãos, lábios e
língua)
CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO
Representa vários grupos musculares
Um único neurônio cortical causa um
movimento completo
Uma única célula cortical motora inerva vários
neurônios motores
Um determinado movimento é codificado pela
atividade média de muitas células corticais
CÉREBRO - CEREBELO
Aferências: Córtex frontal, parietal e occiptal –
via núcleos da ponte
Eferências: Para córtex motor, via tálamo
Coordenação de movimento planejado
INFORMAÇÃO SOMATOSSENSORIAL
Somestésica – Tato, propriocepção,
termossensibilidade
Sentidos – Visão, audição, paladar,
olfato e propriocepção, interocepção
(sensação de bem ou mal estar)
Modalidades sensoriais
Receptores Sensoriais
Mecanorreceptores – Detectam alterações
mecânicas do próprio receptor ou adjacências.
Termorreceptores – Detectam alterações de
temperatura.
Nociceptores – Detectam lesão do tecido (dor)
Receptores eletromagnéticos – Detectam a luz
que incide na retina ocular.
Quimiorreceptores – Receptores do olfato,
paladar, sangue arterial.
A informação sensorial entra na medula e segue por via
ascendente até o encéfalo. As fibras neuronais que
conduzem informações dos receptores
somatossensoriais se reúnem em nervos e entram na
medula espinhal através
das raízes dorsais.
NEUROTRANSMISSORES
S.N.Simpático
Neurônios pré-ganglionares: Secretam
acetilcolina
Neurônios pós-ganglionares: Secretam
noradrenalina
Exceções:
Neurônios pós-ganglionares que inervam vasos
sanguíneos de MM esquelético e glândulas sudoríparas
secretam acetilcolina Neurônios pré-ganglionares
inervam diretamente a medula supra-renal que secreta
adrenalina noradrenalina.
S.N.Parassimpático: Neurônios pré e pós ganglionares
secretam acetilcolina
Órgãos com inervação dupla são inervados pelo
simpático e parassimpático
Órgãos sem inervação dupla só recebem inervação pelo
simpático; Ex.: medula adrenal, músculos eretores dos
pelos, glândulas sudoríparas e a maioria dos vasos
sanguíneos.
Já outros, recebem inervação somente o parassimpático
OBRIGADA
E-book oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro
 em parceria com o Professor Rodrigo Pereira
para o curso de "Neurofisiologia".

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