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E-BOOK NeurofisiologiaNeurofisiologia Obrigado por fazer parte do nosso propósito de levar conhecimento com qualidade para o maior número de pessoas possíveis, por confiar e acreditar no nosso trabalho assim como nós acreditamos e confiamos no seu potencial. Acreditamos que você pode chegar onde quiser sempre com mais conhecimento. Você já é diferente por ter acesso a esse e-book e certificado. Você poderá ter acesso aos nossos cursos e congressos pelo nosso site: www.cessetembro.com.br Quer ser um Aluno Premium? Faça parte da A Nova Classe: www.anovaclasse.com.br Seja bem-vindo! Vamos fazer história juntos! @CESSETEMBRO @ANOVACLASSE http://cessetembro.com.br/cursos http://www.anovaclasse.com.br/ http://instagram.com.br/CESSETEMBRO http://instagram.com.br/ANOVACLASSE Clique no ícone da impressora. 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Considerado o " pai da neurociência moderna " CÉLULAS DA GLIA Astrócitos Oligodendrócitos Micróglia Células de Schwann Células ependimárias Têm a forma de estrela, com inúmeros prolongamentos; Têm como funções sustentação, participam da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios. Astrócitos Oligodendrócitos Micróglia Células de Schwann Células ependimárias Produzem as bainhas de mielina que servem de isolantes elétricos para os neurônios do SNC. Os oligodendrócitos têm prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios, produzindo a bainha de mielina. Astrócitos Oligodendrócitos Micróglia Células de Schwann Células ependimárias Células pequenas com poucos prolongamentos, presentes tanto na substância branca, como na substância cinzenta. São células fagocitárias e derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo sangue, representando o sistema mononuclear fagocitário no sistema nervoso central. Astrócitos Oligodendrócitos Micróglia Células de Schwann Células ependimárias têm a mesma função dos oligodendrócitos, porém se localizam em volta do sistema nervoso periférico. Cada célula forma uma bainha de mielina em torno de um segmento de um único axônio que atua como isolante elétrico e contribui para o aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio. Entre uma célula de Schwann e outra existe uma região de estrangulamento, denominada nódulo de Ranvier. Astrócitos Oligodendrócitos Micróglia Células de Schwann Células ependimárias Formam o epitélio que reveste os espaços vestibulares do cérebro que contem o líquor. A maior parte do líquido é secretado por células ependimárias localizadas nos ventrículos. SINAPSE Impulso nervoso acontece em única direção: dendritos → corpo celular → axônio Conexão funcional entre o terminal axônio de um neurônio pré-sináptico e um dendrito de um neurônio pós sináptico. A informação produzida pelo neurônio é veiculada eletricamente (na forma de potenciais de ação) até o terminal axônio e neste ponto é transformada e veiculada quimicamente para o neurônio conectado. Tipos: Elétricas – junções abertas ou GAP junctions(permitem o livre fluxo de íons dos dois lados das membranas dos neurônios. Além disso mais rápida). Químicas – neurotransmissores Troca de íons Na+ e K+ ao longo de uma fibra nervosa, resultando em um estímulo que ativa outro neurônio ou outro tecido. Primeiro deve estar polarizada: mais íons sódio no lado de fora da membrana do axônio = potencial de repouso. Quando um estímulo com força suficiente chega, começa a despolarizar = início do potencial de ação. Trocas iônicas ao longo do axônio transmitindo o potencial de ação. Existe um limite, quando alcança a despolarização máxima, íons sódio e potássio começam a se restabelecer, retornando ao potencial de repouso para iniciar outro impulso. POTENCIAL DE AÇÃO ANATOMIA DO CÉREBRO Dividido em hemisfério esquerdo e direito e interligados pelo corpo caloso. O lado esquerdo controla os movimentos do lado direto, e o lado direito controla os movimentos do lado esquerdo do corpo. corpo caloso é uma banda proeminente de substância branca compacta composta de fibras nervosas orientadas transversalmente, as quais conectam ambos hemisférios cerebrais TELENCÉFALO Compreende os dois hemisférios e a lâmina terminal VENTRÍCULOS São cavidades preenchidas por líquor com função de proteção mecânica do SNC CÓRTEX Formado pela substância cinzenta (que contém o corpo celular do neurônio), e também é o local do processamento neural mais sofisticado e distinto ENCÉFALO A camada mais externa do encéfalo é formada pelos corpos celulares de neurônios, chamado de substância Cinzenta. Já a substância branca é constituída por fibras nervosas e sua cor se deve a bainha de mielina que reveste as fibras. Os hemisférios são divididos em lobos cerebrais, que apresentam funções específicas. São eles: lobo frontal, temporal, parietal, occipital e insular. Cada lobo recebe o nome de acordo com a localização em relação aos ossos do crânio. LOBO TEMPORAL FUNÇÕES PRINCIPAIS: Polissensorial - integra vias neurais auditivas, sensoriais, visuais e límbicas Gerar lembranças e emoções; Processar eventos imediatos em memória recente e de longo prazo; Armazenar e recuperar memórias de longo prazo; Compreender sons e imagens, Reconhecer outras pessoas e objetos, Integrar a audição e a fala Síndrome de Klüver-Bucy: agnosia visual, hipersexualidade, placidez, impulso irresistível de tocar, perda da raiva “ normal” e das reações desencadeadas pelo medo. Epilepsia do lobo temporal: irritabilidade; explosões de raiva; ansiedade; depressão; egocentrismo; delírios e alucinações paranoides. LOBO PARIETAL DOENÇAS PRINCIPAIS: Interpretar informações sensoriais advindas do corpo; Combinar as impressões relativas à forma, textura e ao peso e convertê-las em percepções gerais; Influenciar aptidões matemáticas e compreensão da linguagem; Armazenar memórias espaciais (orientação no espaço) e sentido de orientação (saber para onde vai); Processar informações que ajudam o indivíduo a perceber a posição das várias partes do corpo FUNÇÕES PRINCIPAIS: Parte frontal do lobo parietal esquerdo ou direito causa a sensação de dormência e debilita as sensações no lado oposto do corpo. Dificuldade em identificar o tipo de sensação e a sua localização (dor, calor, frio ou vibração). Dificuldade em reconhecer objetos ao tocá-los (por meio da textura e forma). Parte do meio: Não diferenciam o lado direito do lado esquerdo e ter problemas com cálculos e escrita. DOENÇAS PRINCIPAIS: LOBO OCCIPTAL Cegueira cortical: as pessoas não conseguem reconhecer objetos com a visão, apesar de os próprios olhos funcionarem normalmente. Convulsões: podem causar alucinações envolvendo a visão. Por exemplo, as pessoas podem ver linhas coloridas quando olham em uma determinada direção. Contém os principais centros para o processamento da informação visual. Permitir ao indivíduo formar lembranças; Integrar as percepções visuais às informações espaciais fornecidas pelos lobos parietais adjacentes. FUNÇÕES PRINCIPAIS: DOENÇAS PRINCIPAIS: LOBO FRONTAL Motricidade: voluntária (sistema piramidal), automática (sistema extrapiramidal) e reflexa; Psíquicas: relacionadas ao humor, caráter, iniciativa; Linguagem motora,também conhecida como de expressão ou de Broca; Neurovegetativas: controle da pressão arterial, peristaltismo, respiração e controle de esfíncter urinário. Hemiplegia ocorre nos membros contrários ao do lobo envolvido; Alteração do humor e dificuldade de atenção; Incontinência esfincteriana; Apatia e abulia – decisões voluntárias; Afasia motora ou de Broca. DOENÇAS PRINCIPAIS: LOBO ÍNSULAR Intérprete do cérebro Traduzir sons, cheiros ou sabores em emoções e sentimentos como nojo, desejo, orgulho, arrependimento, culpa ou empatia. Apatia. Perda de libido, Alterações na memória de curto prazo Incapacidade de distinguir pelo cheiro um alimento fresco de outro estragado. Superativação: relacionada a diversos distúrbios psiquiátricos, sobretudo fobias e o transtorno obsessivo-compulsivo DOENÇAS PRINCIPAIS: MENINGES Tanto o encéfalo quanto a medula espinal são envolvidos por três membranas chamadas de meninges. Elas são chamadas, da mais INTERNA para a mais EXTERNA de: pia-máter aracnoide dura-máter O papel principal dessas membranas é fornecer proteção ao SNC. PREGAS DA DURA-MÁTER Em algumas áreas o folheto interno da duramáter destaca-se do externo para formar pregas que dividem a cavidade craniana em compartimentos que se comunicam amplamente. As principais pregas são: Foice do cérebro: é um septo vertical mediano em forma de foice que ocupa a fissura longitudinal do cérebro, separando os dois hemisférios. Tenda do cerebelo: projeta-se para diante como um septo transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo. Ela separa a fossa posterior da fossa média do crânio, dividindo a cavidade craniana em um compartimento superior e outro inferior. A borda anterior livre da tenda do cerebelo, denominada incisura da tenda, ajusta-se ao mesencéfalo. Foice do cerebelo: pequeno septo vertical mediano, situado abaixo da tenda do cerebelo entre os dois hemisférios cerebelares. : pequena lâmina horizontal que fecha superiormente a sela túrcica, deixando apenas um orifício de passagem para a haste hipofisiára. LÍQUIDO CÉFALORRAQUIDIANO (LÍQUOR) É um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares. Sua função primordial é proteção mecânica do SNC. É produzido nos plexos corióides dos ventrículos e através das aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, o líquor passa para o espaço subaracnóideo, sendo reabsorvido principalmente pelas granulações aracnóideas que se projetam para o interior da dura- máter. No espaço subaracnóideo (entre aracnoide e piamáter) da medula, o líquor desce em direção caudal, mas apenas uma parte volta, pois reabsorção liquórica ocorre nas pequenas granulações aracnóideas existentes nos prolongamentos da dura-máter que acompanham as raízes dos nervos espinhais. A circulação do líquor é extremamente lenta e são ainda discutidos os fatores que a determinam. Sem dúvida, a produção do líquor em uma extremidade e a sua absorção em outra já são o suficiente para causar sua movimentação. Um outro fator é a pulsação das artérias intracranianas, que, cada sístole, aumenta a pressão líquorica, possivelmente contribuindo para empurrar o líquor através das granulações aracnóideas. INFORMAÇÃO SOMATOSSENSORIAL “Durante a maior parte de nossa existência não nos damos conta de nosso corpo ”. Muito embora nossa consciência não registre tudo, o SN recebe e processa Posição, movimento do corpo ou partes dele; Estado das vísceras; Textura, forma e temperatura dos objetos; Integridade de nossos tecidos. Essas informações são processadas a níveis conscientes e inconscientes MOTRICIDADE SOMÁTICA CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO HOMÚNCULO SENSÓRIO MOTOR Imagem corporal que o homem tem dele mesmo A quantidade de espaço no córtex somatossensorial dedicada a cada parte do corpo é proporcional à sensibilidade dessa parte. Maior proporção do córtex somatossensorial primário para áreas do corpo capazes de discriminação mais fina (mãos, lábios e língua) CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO Representa vários grupos musculares Um único neurônio cortical causa um movimento completo Uma única célula cortical motora inerva vários neurônios motores Um determinado movimento é codificado pela atividade média de muitas células corticais CÉREBRO - CEREBELO Aferências: Córtex frontal, parietal e occiptal – via núcleos da ponte Eferências: Para córtex motor, via tálamo Coordenação de movimento planejado INFORMAÇÃO SOMATOSSENSORIAL Somestésica – Tato, propriocepção, termossensibilidade Sentidos – Visão, audição, paladar, olfato e propriocepção, interocepção (sensação de bem ou mal estar) Modalidades sensoriais Receptores Sensoriais Mecanorreceptores – Detectam alterações mecânicas do próprio receptor ou adjacências. Termorreceptores – Detectam alterações de temperatura. Nociceptores – Detectam lesão do tecido (dor) Receptores eletromagnéticos – Detectam a luz que incide na retina ocular. Quimiorreceptores – Receptores do olfato, paladar, sangue arterial. A informação sensorial entra na medula e segue por via ascendente até o encéfalo. As fibras neuronais que conduzem informações dos receptores somatossensoriais se reúnem em nervos e entram na medula espinhal através das raízes dorsais. NEUROTRANSMISSORES S.N.Simpático Neurônios pré-ganglionares: Secretam acetilcolina Neurônios pós-ganglionares: Secretam noradrenalina Exceções: Neurônios pós-ganglionares que inervam vasos sanguíneos de MM esquelético e glândulas sudoríparas secretam acetilcolina Neurônios pré-ganglionares inervam diretamente a medula supra-renal que secreta adrenalina noradrenalina. S.N.Parassimpático: Neurônios pré e pós ganglionares secretam acetilcolina Órgãos com inervação dupla são inervados pelo simpático e parassimpático Órgãos sem inervação dupla só recebem inervação pelo simpático; Ex.: medula adrenal, músculos eretores dos pelos, glândulas sudoríparas e a maioria dos vasos sanguíneos. Já outros, recebem inervação somente o parassimpático OBRIGADA E-book oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o Professor Rodrigo Pereira para o curso de "Neurofisiologia".