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Odontologia Pediátrica
- Psicologia em odontopediatria 
· Técnicas de manejo do comportamento infantil 
- Características socioeconômicas
- Contexto familiar
- Experiências prévias
- Personalidade da criança
- Nível cognitivo e de maturidade
* Os pais tem um papel importante nos medos e temores dos filhos, é importante orientar os pais antes da criança 
· Avaliação do paciente: barreiras para um resultado bem sucedido 
 - Atraso no desenvolvimento
- Incapacidade física ou mental
- Doença aguda ou crônica
- Medos/Ansiedade
- Registar o comportamento do paciente em todas as consultas
- Documentação do comportamento passado serve como auxílio no diagnóstico para futuras consultas e outros colegas 
· Diagnóstico do paciente 
- Observação do comportamento da criança
- Escuta da criança
- Expressões faciais
- Choro
- Reclamações e movimento corporais
- Não subestimar o nível de dor do paciente
· Medo: 
- Medo do desconhecido-> satisfazer a curiosidade da criança, repetir rapidamente toda consulta 
- Objetivo-> proveniente de experiência desagradável anterior vivida pela própria criança em consultório odontológico (DIRETO) ou ambientes semelhantes (INDIRETO- médicos pediatras)
- Subjetivo-> esse tipo de medo ocorre principalmente por informações de adultos ou crianças maiores. Expressão facial
· Choro-> determinar a origem, a conduta a seguir, entender o choro, ajudar, acalmar 
Adaptação comportamental:
1. Estabelecer comunicação
2. Aliviar medo e ansiedade
3. Qualidade de saúde bucal
4. Promover uma atitude positiva da criança em relação aos cuidados de saúde bucal.
* Pais e cuidadores-> devem ter confiança no cirurgião dentista e ser uma equipe para ajudar no tratamento 
Orientações: 
• As aflições, medo, ansiedade dos pais são transmitidos aos filhos
• Trazer troca de roupa
• Antes de iniciar o tratamento lembrar de coisas que gosta
• Reforço positivo
Evitar termos como:
• Dor, agulha, sangue, picada,
• Machucar, cortar....
• Não mentir – “não doeu”, “já está acabando”; “não vai doer”
• Assinar termo de consentimento esclarecido
• Os pais devem assinar o termo de autorização de realização de contenção física se necessária;
• Explicar que a contenção é para:
- Garantir a segurança da criança e equipe/qualidade do trabalho a ser realizado
· Primeira consulta: 
- 90% fora da cadeira 
- realizar somente procedimentos indolores
•Anamnese e orientações aos pais sobre a etiologia da doença cárie;
• Condicionamento do comportamento da criança;
• Técnicas de higiene para pais e crianças;
• Escovação supervisionada
• Prêmio de “bom comportamento”
· Manejo da consulta: 
- técnicas farmacológicas-> anestesia geral, sedação consciente por óxido nitroso, analgesia 
- técnicas não farmacológicas: não restritivas
 Falar-mostrar-fazer-> explicar os procedimentos ao paciente (FALAR), demonstrar como os objetos funcionam e que reações provocam nos aspectos visuais, auditivo e olfativo (MOSTRAR) e finalmente realizá-los (FAZER).
Toque-> tocar, acariciar, aconchegar, confortar
Comunicação não verbal-> Reforçar e guiar o comportamento por meio do contato, da postura e da expressão facial.
Modelagem-> deixar a criança brincar de ser dentista em troca de bom comportamento, usar os pais ou irmão como modelo primeiro, usar bonecos para demonstrar procedimento 
Distração-> colocar desenhos, fazer brincadeiras ou brinquedos para que a criança fique mais distraída 
Reforço positivo-> afetivo ou não afetivo 
Controle de voz-> É uma alteração controlada do volume e tom da voz para direcionar no comportamento do paciente. Pode ser usado em crianças a partir dos 3 anos de idade
Não deve subjugar o paciente ou ser agressivo
Contraindicações->Pacientes com deficiência auditiva
Restritivas: 
Mão sobre a boca (não utilizada hoje em dia) -> colocar a mão na boca da criança enquanto ela chora 
Imobilização-> Indicada para pacientes que não cooperam:
- Imaturidade;
- Problemas físicos e/ou mentais;
- Fracasso de outras técnicas de abordagem do comportamento;
- Quando houver risco de acidentes para o paciente e/ou profissional.
* imobilização com pessoas ou objetos (pedi wrap)
Contraindicações: 
- Pacientes cooperativos
- Condição médica pré-existente (pacientes cardiopatas pois pode ter aumento de PA) 
- Situação não emergencial
- Pacientes que sofreram trauma físico ou psicológico anterior de estabilização protetora
* termo de consentimento esclarecido assinado pelos pais ou tutores no prontuário 
- Higiene bucodental em odontopediatria 
· Fase pré eruptiva: 
- Criança nasce sem microrganismos
- As bactérias fixam-se nos tecidos moles dos lábios, da bochecha e língua e nas células superficiais.
- Como essas células se renovam rapidamente, as bactérias são deslocadas com elas pela saliva e não sobrevivem.
* higienizar somente fundo de sulco e língua, o excesso de leite
· Fase pós eruptiva: 
- Aumenta a chance de sobrevida das bactérias;
- Faces linguais e vestibulares onde há atrito constante durante a mastigação, fonação e deglutição
* a diarreia e febre vem pela criança procurar alívio colocando tudo na boca
- higienizar logo após a erupção do primeiro dente
- pequenos movimentos vibratórios, não realizar nas áreas hiperêmicas 
- as instruções devem ser reforçadas durante o tratamento, não devendo ser parte apenas da consulta inicial ou final, e, por esse motivo, as crianças devem trazer a escova em todas as consultas
- o papel e motivação dos pais é essencial - a escovação deve ser feita pela criança 
- escolher a técnica de escovação-> stillman modificada, bass ou fones 
- posição de Starkey-> ficar atrás da criança de frente para um espelho e demonstrar a técnica de escovação 
- Características da dentição decídua e rizólise:
· Desenvolvimento: 
- Ainda na gestação - Irrompimento dos IC
- Perdura até por volta dos 36 meses
· Padrão, variabilidade e previsibilidade: 
- Sequência de irrompimento: 
· Variações -> genética e fisiológica 
· Padrão mastigatório e deglutição -> Movimento simples ------- mastigação eficiente
▪ Movimentos de lateralidade, protrusão
▪ Deglutição madura
▪ 2,5 anos - caninos
▪ 3 anos – 2º molares
 - Tamanho e coloração:
· Proporção equilibrada largura X altura
· Bordas arredondadas
· Menor translucidez
- Tipos dos arcos dentários - Relações oclusais
- Espaço livre de Nance - Inclinações dentárias
· Classificação de Baume: 
· Tipo I
- Diastemas entre os dentes anteriores
- Mais favorável a um bom posicionamento dos dentes permanentes
· Tipo II
- Ausência de diastemas entre os dentes anteriores
- Maior tendência de apinhamento na região anterior
· Mista 
- Arco tipo I Superior e tipo II Inferior (mais frequente) ou arco tipo II superior e tipo I inferior.
· Espaço primata: 
- pode ser positivo ou negativo 
- Mandíbula: entre o canino e o primeiro molar decíduo;
- Maxila: entre o incisivo lateral e o canino.
· Relação distal: 
- Antes da erupção dos permanentes
- Relação pela face distal
· Em plano: 
· Relação distal formando um degrau mesial para mandíbula: 
 
· Relação distal formando um degrau distal para a mandíbula:
 
Dentição mista: 
- dentes decíduos e permanentes na arcada dentária - Alterações dimensionais
- Crescimento da base óssea, em altura e comprimento das arcadas
- Acomodar os dentes permanentes - 6, 5 anos -> primeiro molar permanente saindo 
- se necessidade, encaminhar para a orto a partir da dentição mista 
- Os dentes permanentes iniciam os movimentos de erupção somente quando a coroa está completa, correspondendo ao estágio 6 de Nolla.
· Fases: 
- Dentição mista inicial -> incisivos decíduos em fase de esfoliação e irrupção dos incisivos e primeiros molares permanentes
- Dentição mista intermediária -> incisivos e primeiros molares permanentes completamente irrompidos e presença dos molares e caninos decíduos.
- Dentição mista tardia -> esfoliação dos caninos e molares decíduos e irrupção dos caninos permanentes e pré-molares.
· Erupção dos 1º molares permanentes:
- 2º ganho de DV -> 1º ganho é no 2º molar decíduo 
- Chave de oclusão - Fechamento do espaço primata
- Curva de Speee Wilson - Relação de Angle
- Remodelação da ATM -> na decídua é perto do plano oclusal 
· Erupção dos incisivos permanentes: 
- Expansão dos arcos dentários
- Posicionamento lingual - Posterior posicionamento vertical
- Fase do “Patinho feio” -> não falar isso para a criança 
· Relação interarcadas: 
A erupção dos incisivos permanentes determina modificações nas relações verticais/horizontais
· Sobremordida (overbite) -> Corresponde à distância que a borda dos incisivos superiores avança sobre a borda dos incisivos inferiores, no sentido vertical. Normal é coroa dos incisivos inferiores estar coberta por aproximadamente em um terço pelos superiores.
- Relacionada com a DV - Altura do ramo da mandíbula
- Características de crescimento de cada indivíduo - Fatores genéticos
- Meio externo - Perda precoce de decíduos.
· Sobressaliência (overjet) -> Corresponde à distância horizontal entre a superfície palatina dos incisivos superiores e a superfície vestibular dos incisivos inferiores. Normal varia de 0 a 3mm. 
- Fatores ambientais - Perda precoce de decíduos
	> 3mm
	Classe II
	0 a 3 mm
	Normal 
	 grão de arroz > 4 anos -> grão de ervilha 
- Enxaguantes bucais: 
Indicar para crianças maiores de 6 anos, alta atividade de cárie, programas de saúde pública 
Desvantagens -> toxicidade (não pode ser usada em crianças pequenas), custo-benefício 
- Método tópico profissional: 
· Fluoreto de sódio neutro a 2%: gel
Indicações -> Crianças menores que têm dificuldade para controlar a ingestão durante a aplicação e que não aceitam o FFA (sabor H+), pacientes com restaurações estéticas e também para aplicação após microabrasão.
Técnica de aplicação: 
- Profilaxia ou escovação - Posição
- Moldeiras, cotonetes + fio dental
- Sugador e rolos de algodão
- 1 minuto e cuspir exaustivamente
- Não comer ou beber nos próximos 30 minutos
· Vernizes: 
Vantagens -> Maior contato do flúor com o dente, facilidade de uso, mais seguro para bebês, menor toxicidade, grande aceitação pelas crianças, indicado na primeira infância
Desvantagens -> Alteração de cor temporária, vernizes importados → Custo maior, vernizes nacionais → eficiência não comprovada
Possibilidade de reação alérgica (corantes)
Técnica de aplicação: 
1. Profilaxia profissional com taça de borracha, escova de Robinson, pasta profilática ou pedra pomes e fio dental
2. Lavagem dos dentes com água
3. Secagem e isolamento relativo
4. Aplicação do produto com pincel de pelos macios – sugador e abridor de boca mantidos em cavidade bucal por todo período da aplicação
5. Gotejar água levemente sobre as superfícies dentárias, a fim de facilitar sua fixação antes de remover o isolamento.
Evitar a ingestão de alimentos por no mínimo 2 horas
12 horas seguintes: alimentação líquida ou pastosa
Não escovar os dentes nas próximas 12 horas
- Exame clínico, diagnóstico e tratamento em odontopediatria 
-> chamar o paciente sem paramentação para a criança te conhecer e reconhecer 
-> balancear expectativas e necessidades 
-> neutropenia juvenil- recorrência de aftas (sinal patognomônico)
-> criança colárica- não fala 
Primeira consulta: 
- Reconhecimento pelo paciente
- Coleta de dados sistemática, detalhada e individualizada
- Contexto socioeconômico e psicossocial
Elaboração do plano de tratamento (necessidade + expectativas)
Urgência – algumas partes do processo são abreviadas
· Anamnese: prontuário/ficha clínica 
Presença de um adulto responsável pelo paciente que irá preencher as informações 
- Identificação
- Motivo da consulta -> com as palavras do responsável 
- História médica
- História odontológica
- Administração do comportamento
- Hábitos
-> criança que usa ferro pode indicar anemia -> pensar no anestésico, hemorragia e risco de infecção pós operatória 
· Exame clínico geral: 
- Inspeção, palpação, percussão e auscultação
- Observar padrões normais ou alterações nas formas de andar, comunicar, no gestual, feições e texturas da pele, cabelo e desenvolvimento geral.
- Alterações físicas ou motoras
- Extrabucal
- Possíveis alterações de cabeça, pescoço e face, cabelos
- Palpação linfonodos cervicais, submandibulares, mentonianos, occipitais, pré-auriculares e pós-auriculares.
- Intra-bucal 
· Dentes: 
- Quais estão presentes - Manchas brancas ativas ou inativas
- Faces com lesões de cárie cavitadas - Faces com restaurações
- Dentes que necessitam de tratamento endodôntico ou exodontia
- Dentes ausentes por anomalias ou agenesias
- Alterações de forma – defeitos de esmalte, dentes conoides ou hipoplásicos
- Existência de selantes - Preenchimento com materiais restauradores provisórios
- Próteses, coroas, etc. – Fraturas 
· Exames complementares: 
Exames radiográficos,exames laboratoriais 
· Plano de tratamento:
 Urgências: 
- Resolver situações que devem ser priorizadas no tratamento odontológico
- Dor, prognóstico desfavorável se não interceptadas, impacto na estética
- Intervenção imediata, mesmo antes de se propor um plano de tratamento
1. Fase sistêmica 
Dar ao organismo condições para que o tratamento não coloque em risco o funcionamento de nenhum de seus sistemas.
Cardiopatias, diabetes, hemofilia, doença renal crônica, transplantes, entre outras -> Abordagem multi e interdisciplinar
2. Fase preparatória 
Diminuir ou controlar a atividade das doenças e estabelecer medidas para o risco futuro, por meio da adoção de medidas saudáveis.
- procedimentos preventivos
- adequação do meio
Etapa preventiva: 
- Profilaxia - Mapa de higiene: IP e ISG -> passar a pontinha da sonda no sulco vestibular 
- Orientação de Higiene
- Análise do diário e orientação de dieta - Aplicação tópica de flúor 
- Selantes Oclusais - Atividade de cárie -> principalmente em molares 
- Sem contato oclusal - Isolamento Absoluto possível
- Terapêutico X Preventivo
· 1º MP em erupção com manchas brancas 
- Escovação direcionada
- Profilaxia profissional
- Aplicação de verniz fluoretado
- Selamento com CIV
· 1º MP em erupção hígido 
- Escovação direcionada
- Profilaxia Profissional
- Aplicação de verniz Fluoretado
Adequação do meio: 
Conjunto de manobras utilizadas para preparar a cavidade bucal para receber o tratamento reabilitador.
- Exodontias, tratamentos pulpares, selamento com material obturador provisório, pólipos, lesões de cárie em dentina 
- Fase mais longa do Tratamento
- Orientação sobre hábitos de sucção não nutritivos – dedos, lábios, chupeta, etc.
-> fluorose acomete dentes simétricos 
3. Fase restauradora 
Fazem parte dessa fase todos os procedimentos de dentística, prótese, tratamento ortodôntico e cirurgias programadas que possuem a finalidade de restaurar, reabilitar e reconstituírem as estruturas perdidas.
- Iniciada quando os fatores etiológicos da cárie dentária e da doença periodontal estiverem controlados.
-> se houve rompimento de cripta deve se realizar a exo do decíduo, estágio 7/8 de Nolla 
Se a cripta não estiver rompida e estiver antes do estágio 7/8, realizar endo
ATR- tratamento restaurador atraumático 
- Opção restauradora – Adequação do meio
- Visa auxiliar o controle da doença
- Deve ser implementada mais precocemente - quando outros aspectos como higiene, dieta e uso de flúor estão sendo trabalhados
- Fase preparatória + restauradora 
-> crianças que não colaboram 
4. Fase de manutenção 
Nesta fase será planejado o retorno de acompanhamento do paciente. 
-Radiografias interproximais a cada 6 meses
-Radiografias periapicais (controle de trauma e terapias pulpares)
- Motivação de higiene bucal e dieta
- Reavaliação do diário alimentar
- Risco: alto- médio-baixo
- História pregressa - Cárie, Problema periodontal
- Erupção de novos dentes - Respostas às orientações recebidas
-> realizar evidenciação de placa, orientação de higiene, profilaxia e aplicação de flúor 
- Radiologia em odontopediatria 
- prevalência, situação cultural e socioeconômica da família e possibilidade da estimativa de risco do paciente -> determinam o momento ideal para a realização do exame, o número de tomadas e a frequência 
- nem todos os casos precisam 
- ideal para confirmar profundidade de lesões 
* experiencia de cárie é sobre se a criança já teve cárie 
· Indicações para exames radiográficos em crianças e adolescentes: 
- Avaliação do desenvolvimento + cronologia de erupção
- Retenção prolongada de dente decíduo (estágios de Nolla) -> fibras não se romperam totalmente 
- Pesquisa de anomalia - Exodontia - Trauma -> precisa sempre radiografar 
- Pesquisa de lesão de cárie - Endodontia
- Patologias diversas – Ortodontia
-> quando decíduo não tem espaço e barreira mecânica, pode reabsorver 
-> permanentes estão sempre para trás do decíduo 
· Técnicas radiográficas intrabucais: 
- Periapical:
Possibilita uma visão em conjunto dos elementos dentais da região de incidência e tecido ósseo adjacente 
- Periapical modificada: 
· É mais fácil do que outras técnicas, requer menos colaboração da criança, permite visualizar a imagem dos seus dentes afetados, seus vizinhos e os germes dos permanentes 
· A tomada radiográfica é realizada com o filme periapical adulto em posição oclusal
· Para a região anterior da maxila, o cone do aparelho deve ser posicionado na ponta do nariz e o feixe central de raios X deve incidir com uma angulação entre 35 e 45 graus.
· Superior -> Ponta do nariz, Incidência +/- 40º
· Inferior -> Sínfise mentoniana, Incidência perpendicular ao filme
· Crianças de 5 a 6 anos 
· Dentes posteriores -> dobrar o filme com fita crepe 
- Técnica de Clark: 
· Indicações -> supranumerários, dentes inclusos, cistos, odontomas, tumores
· Serve para a maxila 
· Se a imagem mexer para mesial, o elemento está na lingual 
· Se a imagem mexer para distal, o elemento está na palatina 
· Se a imagem não acompanhar, está por vestibular 
- Técnica de Miller Winter: 
· Localização de alterações/patologias no sentido vestíbulo-lingual da mandíbula
· 1 periapical e 1 oclusal 
· Técnicas extrabucais: 
- Panorâmica: 
· Análise do desenvolvimento das dentições
· Estudo das alterações ósseas e dentárias 
· Protocolo clínico: 
Dentição decídua/ prevenção -> 1 Periapical região anterossuperior + 2 interproximais = 3
Dentição decídua/ tratamento -> periapical do dente envolvido 
Dentição mista -> Periapical região anterior superior + 2 interproximais
Dentição mista/ tratamento -> Periapical ou interproximal do dente envolvido
Dentes natais e neonatais: 
- dente natal -> nasce no bebê
- dente neonatal -> aparece depois dos 30 dias de nascido 
- extrair somente se for dente supranumerário 
Mesiodente: 
- Denomina-se supranumerário o elemento dentário formado além do número considerado normal para a dentição humana. Quando é conóide e está localizado na linha média, entre os incisivos centrais superiores é denominado mesiodente. 
Fusão: 
- União embriológica de dois órgãos dentários, pode ocorrer entre dois dentes normais ou um dente normal e outro supranumerário. Pode ocorrer a união completa quando é observado um único dente de tamanho grande ou a união incompleta, quando apenas as coroas ou as raízes estão fusionadas.
Geminação: 
- Radiograficamente, a geminação é caracterizada por uma coroa bífida com uma única raiz e um único canal radicular.
* lesão de decíduo é grande, pequeno pode ser espaço pericementar 
* pior trauma é na cervical porque vai expor a polpa e contaminar, se não invadir o espaço biológico da para tratar 
- Terapêutica medicamentosa em odontopediatria: 
- Faixa etária da criança, Condição de saúde, Aceitação da criança, Sabor, Dimensão do comprimido, Segurança dos excipientes -> formas farmacêuticas 
· Avaliação do paciente pediátrico: 
- Características individuais - Processos fisiológicos
- Maturação funcional da infância - História odontológica (paciente + família)
- Exames complementares (se necessário)
- Interpretação correta dos sinais vitais (registro em prontuário)
- Comunicação multiprofissional (se necessário)
· Estimando o peso infantil: 
- 3 meses a 1 ano: Peso (Kg)= idade(meses) + 9/2
- 1 a 10 anos: Peso (Kg) = (idade x 2) + 9
- 11 a 12 anos: Peso (Kg)= (idade x 7) – 5/2
· Uso infantil: 
· Ibuprofeno é o único AINE aprovado para uso em crianças, de acordo com as atuais recomendações do FDA 
	Ibuprofeno
	Solução oral (gotas) com 50mg/ml
	1 gota por kg
	Ibuprofeno
	Solução oral (gotas) com 100mg/ ml
	1 gota por kg
· Ação anti-inflamatória 
Quando se utiliza esse recurso medicamentoso, na maioria das vezes, não há necessidade de administração de analgésicos no pós-operatório
	Prednisolona 3mg/ml
	1 a 2 gotas/ kg 1x ao dia
· Analgésicos: 
	Paracetamol 3 anos
	Solução oral (gotas) com 32mg
	1 gota / kg – máximo 35 gotas- a cada 6 horas
	Paracetamol > 3 anosSolução oral (gotas) com 200mg
	1 gota / kg – máximo 35 gotas- a cada 6 horas
	Dipirona
	Solução oral (gotas) com 500mg/ml
	Ex: peso = 30 kg, 15 gotas
Máximo: 35 gotas
	Dipirona
	Solução oral (xarope) com 50mg/ml
	Quantidade = peso da criança x 0,3 =___mL
· Antibióticos: 
- Quando não utilizar? Fístula, Abcessos localizados, sem sinais de disseminação, Dor associada à pulpite, Pericoronarite não complicada, Cirurgias convencionais, dentre outros
- Quando utilizar? Abscessos periapicais agudos com sinais locais de disseminação do processo infeccioso (linfadenite, celulite, trismo), ou sinais e sintomas de ordem sistêmica (febre, taquicardia, falta de apetite, mal-estar geral). Profilaticamente, em casos selecionados (endocardite infecciosa, HIV com imunodeficiência, etc...), Traumatismo com grande possibilidade de contaminação infecciosa
	Amoxicilina
	Suspensão oral 250 mg/5 mL
	1 mL/kg/dia ou peso em kg
dividido por 3 = volume em
mL a cada 8 h.
	Amoxicilina + ácido
clavulânico
	Suspensão oral de amoxicilina 250
mg/5 mL + ácido clavulânico 62,5
mg/5 mL
	1 mL/kg/dia ou peso em kg
dividido por 3 = volume em
mL a cada 8h.
	Azitromicina
	Suspensão oral 200 mg/5 mL
	Peso em kg dividido por 4 =
volume em mL uma vez ao
dia.
	Cefalexina
	Solução oral 250 mg/5 mL
	1 mL/kg/dia ou peso em kg
dividido por 4 = volume em
mL a cada 6 h
	Metronidazol
	Suspensão oral 200 mg/ 5 mL
	0,5 mL/kg/dia = peso
dividido por 4 a cada 12
· Medicações para infecções em tecidos moles: 
	Benzidamina (Flogoral Colutório®)
	2 a 3 aplicações diárias, até
remissão sintomas
> 6 anos
· Corticosteróides associados a bases emolientes: 
	Oncilon A em Orabase® - Triancinolona acetonida
	2 a 3 vezes ao dia até remissão dos sintomas
	Ad-muc
	2 a 3 vezes ao dia até remissão dos
sintomas
> 3 anos
	Ad-muc Kids
	2 a 3 vezes ao dia até remissão dos
sintomas
Bebês e crianças caso seja preciso, em crianças menores de 4 anos com no mínimo 15kg 
- Indicação: Procedimentos mais longos, mais invasivos
- Uso ponderado, avaliar risco e benefício
· Prilocaína 3%: 
- Associada a felipressina 0,03 UI/mL
- Indicações -> Indivíduos com arritmia, cardiopatias descompensadas, diabetes não compensada, usuários de alguns medicamentos como estimulantes e anfetaminas (como o metilfenidato), betabloqueadores não-seletivos (como o propranolol), pacientes alérgicos aos sulfitos (um antioxidante presente em soluções com vasoconstritores adrenérgicos), asmáticos e dependentes de corticoides
- Contraindicado -> pacientes muito jovens e bebês, metemoglobinemia
· Mepivacaína 3% sem vasoconstritor
- Opção para crianças e bebês 0 a 3 anos - contraindicação absoluta de VC
- Alergia ao sulfito - Mais tóxica (maior conc, sem vc)
- Biotransformação: fígado - Excreção: rins
* usar sempre agulha curta 
* realizar condicionamento anestésico do paciente antes do procedimento 
* conhecer bem alergias do paciente * técnica pterigomandibular -> 5º mais para baixo devido a proporção da mandíbula infantil 
Cirurgia em odontopediatria: 
· Evitar imediata paramentação -> ir até a recepção somente de scrub 
· Evitar a visualização do campo operatória -> montar mesa na parte de trás da cadeira 
· Prestar atenção na reação do paciente frente à anestesia -> saber se tem algum trauma passado 
· Ficar atento às manifestações de dor -> dor é diferente de birra
· Evitar a visão do sangue
· Cuidado com a pronúncia de certas palavras que podem influenciar no comportamento da criança como “sangue”, “dor”, “medo”, “agulha”, “injeção”. -> cuidar com oque fala entre nós 
· Cirurgia em tecidos moles
- A cirurgia bucal em Odontopediatria abrange o diagnóstico e o tratamento cirúrgico de doenças, lesões e defeitos, incluindo os aspectos funcionais e estéticos dos tecidos.
· Anquiloglossia: 
- Ou língua presa, anomalia de Desenvolvimento lingual caracterizada pela inserção baixa do freio lingual ou inserção aumentada do músculo genioglosso.
- Nem sempre tem necessidade de realizar cirurgia. 
· Tratamento: 
- Frenotomia / Frenulotomia – corte simples ou incisão do freio.
- Frenectomia / Frenulectomia – excisão completa do freio, incluindo a sua união ao osso adjacente
Freio teto-labial persistente -> Diastema interincisal mediano, inserção baixa na margem gengival ou papila palatina, isquemia da papila palatina ao tracionar o lábio
Indicações: 
Dentição decídua:
• Alterações funcionais que dificultem ou impeçam um bom vedamento labial durante a amamentação
• Dificuldade acentuada na higiene bucal • Relato de desconforto na alimentação.
Dentição mista:
• Freio teto-labial persistente • Diastema não fisiológico
• Favorecimento de tratamento ortodôntico • Acúmulo de biofilme e retração
- Frenuloplastia – excisão extensa do freio que geralmente implica reposicionamento do músculo e fechamento com plastia, retalho e sutura.
- Ulectomia: Consiste na remoção dos tecidos que revestem a face incisal ou oclusal da coroa dentária de um dente decíduo ou permanente não irrompido
- A fibrose gengival é causada pelo atrito superficial dos alimentos durante a mastigação, sendo mais frequente sobre os incisivoscentrais superiores por esfoliações ou perda precoce dos dentes predecessores.
Ulotomia: incisão do capuz coronário
Indicações: 
• atraso na erupção sem causa aparente • fibrose gengival
• dentes parcialmente irrompidos, com erupção lenta
· Cirurgia de tecidos duros: 
· Indicações de exodontia de dentes decíduos: 
- Principal causa de extração: doença cárie;
- Menor quantidade de dentina protegendo o teto e o soalho da câmara pulpar, principalmente em primeiros molares;
- Grandes destruições coronárias que impossibilitem o tratamento restaurador;
- Raízes residuais - Retenção prolongada no arco. 
* via alveolar -> consiste na extração do dente utilizando o próprio alvéolo
Via não alveolar -> realizada quando há presença de um dente incluso, uma hipercementose ou uma alteração radicular.
* ver o permanente/ cripta rompida -> não sutura 
Exo precoce -> precisa suturar 
· Anquilose: 
- Fusão anatômica do cemento, dentina radicular ao osso alveolar.
Etiologia:
- Hereditariedade - Traumas 
Prevalência:
- Região posterior e inferior
Diagnóstico:
- Dente em infraoclusão - Ausência de mobilidade - Som agudo à percussão? de acordo com a extensão da área anquilosada.
Classificação: 
- Leve -> 1 a 2 mm abaixo do plano oclusal
- Moderada -> coroa na altura do ponto de contato
- Severa -> dente submerso
Tratamento: 
• Conservador – confecção de coroa em resina composta -> coloca o dente em função e esmaga fibras colágenas 
• Cirúrgico – exodontia
Sequelas: 
• Extrusão do elemento antagonista • Hábitos de interposição da língua
• Retenção de placa • Impactação do dente permanente
• Atraso da esfoliação do decíduo e na erupção, trajetória do permanente sucessor
• Inclinação de dentes adjacentes • Desenvolvimento de má oclusão 
· Supranumerário: 
-> fica fora da arcada 
- Extranumerário -> fica na arcada 
Etiologia:
• Múltiplos: associados a síndromes (displasia cleidocraniana e de Gardner)
• Herança genética • Hiperatividade da lâmina dentária • Traumas
Localização: 
• 90% dos casos região anterior da maxila • Região de pré molares • Região de molar, quarto molar.
Características: 
• Assintomático • Atraso na erupção com/sem retenção do dente decíduo 
• Desvio de erupção - posição ectópica de dentes de série
 • Presença de diastema patológico inter-incisal.
Consequências para dentição/oclusão: 
• Atraso ou falta de erupção do permanente • Apinhamentos, diastemas 
• Reabsorção de dentes adjacentes •induzir a formação de cistos dentígeros 
· Odontoma: 
- Tumor odontogênico misto, cujos componentes epiteliais e mesenquimal sofreram diferenciação formando esmalte e dentina em padrão anormal.
- Também há presença de cemento, tecido ósseo e fibroso.
Classificação
• Composto -> tudo junto 
• Complexo -> da pra diferenciar, vários dentinhos 
Localização
• Composto – região de incisivos e caninos da maxila.
• Complexo – região de pré e molares da mandíbula.
Etiologia:
• Desconhecida • Trauma na dentição decídua
• Infecções locais • Hiperatividade dos odontoblastos
• Alterações genéticas: síndrome de Gardner e Síndrome de Hermann
Características:
• Assintomático, de crescimento lento 
• Alteração: sequência e/ou cronologia de erupção • Retenção prolongada
• Comumente diagnosticado na segunda década de vida
• Achado radiográfico sem predileção de sexo
Exame Radiográfico:
• Composto – imagem radiopaca semelhante a dentículos circundada por linha radiolúcida.
• Complexo – massa irregular com diferentes radiopacidades, circundada por linha radiolúcida.
Tratamento: 
• Remoção cirúrgica conservadora • Bom prognóstico (recidiva rara)
• Exame anátomo-patológico • Prevenção ou correção de distúrbios funcionais ou estéticos
· Cuidados pós-operatórios
Instruções por escrito:
• anestesia • alimentação
• bochechos • evitar sol e esforço físico • medicação
Medicação:
• Analgésico • Anti-inflamatório • Antibiótico
- Atendimento odontológico a gestantes e lactantes: 
· Barreiras para o pré natal odontológico: 
- Procura por serviço odontológico no período gestacional é baixa
- Procura: Dor - Insegurança do profissional
- Perda de cálcio por causa do bebê -> informação falsa 
- Enigma negativo em relação à odontologia: vergonha da condição bucal, não gostar de ir ao dentista, medo, ansiedade
- Custo - Mobilidade e segurança
· Mudanças Fisiológicas Sistêmicas com Repercussão na Cavidade Bucal:
- Gestação: alterações metabólicas, bioquímicas e hormonais;
· Principais alterações na cavidade bucal:
- Granuloma piogênico - Gengivite
- Periodontite - ↓ pH salivar, redução da capacidade tampão → maior risco de cárie
- Associação entre saúde bucal com baixo peso ao nascer, pré-eclâmpsia, prematuridade
· Mudanças Hormonais:
- Aumento de hormônios já existentes e produção de hormônios específicos da gestação
- Progesterona, estrógeno, gonadotrofina coriônica, estradiol, aldosterona, cortisol, insulina
- Hormônios femininos na circulação sanguínea materna → ↑ reação inflamatória gengival
· Reação inflamatória gengival:
Resultante: Hormonal + acúmulo de biofilme
· Granuloma piogênico / granuloma gravídico / tumor benigno gravídico:
- Início ou exacerbação na gravidez
- Tratamento: Monitoração pois regride após parto, caso não sumir fazer biópsia 
- Interferência na mastigação ou estética: intervenção cirúrgica
- Características: nódulo com base pediculada, consistência macia e superfície avermelhada
- Remoção cirúrgica: exérese com laser ou técnica cirúrgica convencional
- Modulação e exacerbação da resposta imunoinflamatória dos tecidos periodontais na gestação -> Alterações percebidas a partir do 2° mês de gestação
2° mês de gestação: momento de maior severidade das manifestações bucais 
- Níveis de hormônios sexuais femininos mais aumentados, atingindo o pico máximo no 8° mês de gestação
- Maior sangramento gengival no início da gravidez → tende a diminuir no 3° mês pós-parto
· Alterações Salivares durante a gestação:
- Sialorreia -> produção excessiva de saliva 
- Náuseas + vômitos (êmese/hiperêmese)
- Ocorrência: 4° e 8° semana até 1° trimestre
- Raramente se estende até o nascimento do bebê.
· Gravidez e Doença periodontal (DP):
↑ progesterona + estrogênio + acúmulo de biofilme → alterações no periodonto
· Periodontite:
- Nascimento pré-termo
- Baixo peso ao nascer - Muito baixo peso ao nascer
- Pré-eclâmpsia - Morte fetal espontânea/ aborto, natimorfo
· Ocorrências:
- Mecanismo direto via hematogênica de patógenos periodontais e/ou seus produtos
- Resultam em resposta imunoinflamatória no complexo feto-placentário
· Tratamento:
- Seguro 
-Reduz significativamente riscos de mortalidade perinatal, parto pré-maturo e promove melhor peso ao nascer.
· Gestante e cárie dentária:
- Maior incidência de doença cárie
- Maior frequência de consumo de alimentos ricos em açúcares;
- Para pacientes com alto risco de desenvolvimento de cárie -> enxaguatório bucal diário com fluoreto de sódio, sem álcool, pode ser indicado.
· Gestante e risco para desgaste dentário erosivo:
- Náuseas + vômitos → ↓ redução de hábitos de higiene bucal
Hiperêmese gravídica:
- desgaste dentário erosivo nas superfícies linguais de dentes anteriores → ácidos gástricos
- ↓ pH saliva pelo HCl proveniente do estômago
- Perda mineral pelo processo de erosão ácida
Tratamento -> Flúor para minimizar perda de tecido duro e selamento com CIV 
· Consulta Odontológica da Gestante:
- Inicialmente contato visual – Avaliar grau de ansiedade 
- Exame clínico geral – observar modo de caminhar, peso aparente, presença de edemas em membros inferiores ou superiores
· Anamnese
- Ficha específica: principais questionamentos
• Gestação única ou gemelar
• Uso de medicamentos ou suplementos nutricionais • Morbidades da gestante
• Faz acompanhamento do ganho de peso gestacional
• Consumo alimentar habitual • Estilo de vida
• Avaliação da autopercepção de sua saúde bucal
• Frequência de visitas ao dentista e motivos da visita
• Aferição da pressão arterial • Avaliação odontológica
· Cuidados complementares:
- Gestante – grupo de pacientes que requerem cuidados adicionais
- Aferição de PA – TODAS AS CONSULTAS- Gestante hipertensa: PAS > 140 mmHg e PAD > 90 mmHg
- Dúvidas: contato com o médico responsável
- Posição da gestante na cadeira odontológica: região abdominal levemente inclinada para a esquerda
· Exame clínico bucal:
- Extrabucal - Intrabucal
- Tecidos moles - Tecidos duros
- Profilaxia odontológica - Sondagem periodontal
• Exames complementares: Rx – SE essencial para o tratamento e/ou diagnóstico
• Evitar TC e exames protocolos ortodônticos – bom senso
- Incentivar a procura por cuidados odontológicos
- Consultoria sobre aleitamento materno – essencial
· Tratamento Odontológico Curativo na Gestante: 
- Tratamentos que envolvem infecção: doença cárie, gengivite ou periodontite- tratamento imediato ou de urgência –> QUALQUER MOMENTODA GESTAÇÃO
- Qualquer doença infecciosa deve ser tratada em qualquer período gestacional
- Qualquer tratamento eletivo deve ser postergado ao máximo. Se for realizado algum tratamento desse perfil → 2° trimestre
· Terapêutica Medicamentosa na Gestante:
· Uso de anestésico local:
Padrão ouro: Lidocaína 2% + epinefrina 1:100 000 – máximo 2 tubetes
Complementação necessária: Mepivacaína 3% sem vasoconstritor – 1 tubete
- Gestantes com alterações sistêmicas –> consultar o médico primeiramente
· Prescrição Medicamentosa
Analgésicos:
- Paracetamol 750mg (qualquer trimestre) a cada 6 horas
- Dipirona: evitar nas 3 primeiras e 3 últimas semanas gestacionais (a cada 6 horas, se prescrita)
Anti-inflamatórios:
- Evitar AINES -> estimula o fechamento do ducto arterial, não chegando oxigênio para o bebê
- Se preciso: Prednisona 2 mg ou Dexametasona 4 mg – dose única
Antibióticos
- Amoxicilina 500 mg – eleição – a cada 8 horas por 5 a 7 dias
- Cefalexina 500 mg – a cada 6 horas por 5 a 7 dias
- Azitromicina 500 mg – 1 comprimido ao dia por 3 dias
* Nunca prescrever benzodiazepínicos 
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