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ROBÓTICA NA 
EDUCAÇÃO 
BÁSICA
PROF.a CYNTHIA RÚBIA
BRAGA GONTIJO
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA
Prof.a Cynthia Rúbia Braga Gontijo
ROBÓTICA NA 
EDUCAÇÃO 
BÁSICA
Marília/SP
2023
“A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma 
ação integrada de suas atividades educacionais, visando à 
geração, sistematização e disseminação do conhecimento, 
para formar profissionais empreendedores que promovam 
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e 
cultural da comunidade em que está inserida.
Missão da Faculdade Católica Paulista
 Av. Cristo Rei, 305 - Banzato, CEP 17515-200 Marília - São Paulo.
 www.uca.edu.br
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma 
sem autorização. Todos os gráficos, tabelas e elementos são creditados à autoria, 
salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a 
emissão de conceitos.
Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior
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EDUCAÇÃO BÁSICA
PROF.a CYNTHIA RÚBIA
BRAGA GONTIJO
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 5
SUMÁRIO
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
09
19
29
40
52
61
70
80
90
100
109
118
128
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS LIBERAIS 
CONFIGURADAS AO LONGO DA HISTÓRIA 
EDUCACIONAL BRASILEIRA
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS 
PROGRESSISTAS CONFIGURADAS AO LONGO 
DA HISTÓRIA EDUCACIONAL BRASILEIRA
INFLUÊNCIAS TECNOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO
A INTERNET E AS SUAS MÚLTIPLAS 
POSSIBILIDADES PARA A HISTÓRIA 
EDUCACIONAL PRESENTE E FUTURA
O PAPEL INENARRÁVEL DO 
CONSTRUTIVISMO NA EDUCAÇÃO
OS SENTIDOS E OS PROCESSOS ENSINO-
APRENDIZAGEM
METODOLOGIAS ATIVAS – PARTE 1
METODOLOGIAS ATIVAS – PARTE 2
METODOLOGIAS ATIVAS – PARTE 3
ROBÓTICA “ONTEM E HOJE”
ROBÓTICA NA EDUCAÇÃO
PLANEJAMENTOS E SEUS REPERTÓRIOS NA 
EDUCAÇÃO
PROJETOS E SEUS LUGARES NOS 
PROCESSOS ENSINO-APRENDIZAGEM
ROBÓTICA NA 
EDUCAÇÃO BÁSICA
PROF.a CYNTHIA RÚBIA
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
138
147
POSSIBILIDADES PRESENTES E FUTURAS 
PARA A ROBÓTICA NA EDUCAÇÃO
O FUTURO BATE À PORTA
ROBÓTICA NA 
EDUCAÇÃO BÁSICA
PROF.a CYNTHIA RÚBIA
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INTRODUÇÃO
Olá estudante!
 
Seja bem-vindo(a) a disciplina “Robótica na Educação”. Desejo fortemente que esta 
disciplina contribua com a ampliação de seus horizontes ao te seduzir para estudos, 
aprofundamentos e experiências na área.
A pedagogia, seja ela qual for, tem uma intencionalidade formativa, a qual depende 
de um processo articulado entre objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos e 
avaliação, sempre circunscrito à uma visão de mundo, de sociedade e de sujeito. 
Assim sendo, os conteúdos aqui trabalhados, especialmente os relacionados às 
Metodologias Ativas, com destaque para a Robótica na educação, são uma proposta 
de ensino-aprendizagem que se insere em uma pedagogia construtivista, a qual se 
situa nos seguintes pressupostos: 1) o aluno ser considerado como agente / sujeito 
participativo e ativo no processo de ensino-aprendizagem. 2) O aluno ser considerado 
como ser único e especial. 3) A ênfase no desenvolvimento integral do aluno. 4) Uma 
maior preocupação com a diversificação e dinamização das aulas. 5) O lúdico ser 
utilizado como técnica de ensino-aprendizagem. 6) O ensino-aprendizagem ocorrer 
progressivamente, sem preocupação em pular etapas. 7) A ênfase na improvisação e 
na prática da criação original. 8) A preocupação em se trabalhar com todos os sentidos, 
envolvendo as emoções e os sentimentos dos estudantes. 9) A ênfase na motivação 
permanente da curiosidade e criatividade, e do senso crítico do aluno.
Nesses termos, na disciplina “Robótica na Educação”, você vai encontrar, e interagir 
com diversos conteúdos que visam:
reconhecer as tendências pedagógicas que embasam a educação no Brasil.
Identificar a influência das tecnologias, em especial das tecnologias digitais de 
informação e comunicação (TDICs), na educação.
Conhecer Metodologias Ativas.
Aplicar os preceitos das Metodologias Ativas nos processos ensino-aprendizagem.
Identificar os pilares da Robótica na educação.
Desenvolver atividades, especialmente projetos, com base nos pilares da Robótica 
na educação.
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Perceba que temos uma longa jornada pela frente, a qual espero que se configure 
como um importante contributo para você melhor lidar com os desafios inexoráveis 
da denominada pós-modernidade ou hipermodernidade.
Vamos começar nossa jornada?
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CAPÍTULO 1
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS 
LIBERAIS CONFIGURADAS 
AO LONGO DA HISTÓRIA 
EDUCACIONAL BRASILEIRA
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
A Pedagogia ocidental, processos formativos intencionados, tem a sua raiz na 
Antiguidade grega, e de lá pra cá tem assumido contornos variados. Nesse sentido, 
o mais apropriado é falarmos de pedagogias, tendo em vista que essa é marcada por 
diversidades, descontinuidades que, embora se relacionem e se influenciem, configuram-
se com autonomia interna. Por isso mesmo, é fundamental que o educador as conheça.
Conforme questiona Nóvoa (2009 apud CAMBI, 2009, p. 15), terá o educador
 
a possibilidade de desenvolver toda a complexidade dos processos 
educativos, construindo uma narrativa que ajude a enfrentar os 
dilemas educativos atuais? Terá o educador a possibilidade de parar 
por um instante, olhando o modo como o passado foi trazido até o 
presente para disciplinar e normalizar a sua ação?
 
Te convido a refletir sobre essa colocação do autor para iniciarmos a nossa primeira 
aula, a qual abordará as tendências pedagógicas construídas ao longo da história da 
educação. Assim, nesta aula, trataremos da Pedagogia Liberal, combinado?
Vamos lá!
 
1.2 PEDAGOGIA LIBERAL E SUAS RAMIFICAÇÕES CONCEITUAIS E PRÁTICAS
Existem duas tendências pedagógicas no Brasil: a Pedagogia Liberal e a Pedagogia 
Progressista, as quais se subdividem em ramificações, conforme você pode constatar 
na figura seguinte.
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Título: Tendências pedagógicas no Brasil, e suas ramificações.
Fonte: elaborada pela autora.
 
Você já ouviu falar delas? Vamos conhecê-las?
Então, conforme anunciado, nesta aula, vamos tratar da Pedagogia Liberal, 
considerando-se as suas expressões Tradicional, Renovadora e Tecnicista.
A Pedagogia Liberal configura-se no bojo da doutrina/ideologia liberal ou liberalismo, 
iniciada no Brasil no final do século XIX. O liberalismo tem como principais pilares a 
liberdade individual, a igualdade perante a lei, a proteção à propriedade privada, o livre 
comércio e, portanto, o fortalecimento do mercado em detrimento do Estado. Nesse 
contexto, a educação é vista como um importante recurso para preparar a sociedade 
para melhor responder às demandas do capitalismo em ascensão. É importante 
aqui distinguir liberalismo de capitalismo. Apesar de ambas doutrinas estarem muito 
próximas, sendo praticamente enamoradas, o liberalismo refere-se a uma ideologia 
política, enquanto o capitalismo diz respeito a uma ideologia econômica. Contudo, em 
termos gerais, ambas se retroalimentam com vistas ao desenvolvimento econômico, 
via maximização dos processos de produção e garantia da propriedade privada. 
A Pedagogia Liberal configura-se, nesse momento, como tradicional. Essa tendência 
pedagógica encontra as suas nuances nas pedagogias exercidas durante os períodos 
colonial e imperial no Brasil.
Bem... a tendência pedagógica Liberal Tradicional, tal como muitos de nós 
conhecemos, concebe o aluno como um ser passivo e desprovido de conhecimentos, 
vivências, histórias no processo ensino-aprendizagem. Nessa pedagogia, o professorDe que forma as tecnologias se farão presentes 
neste futuro? O que podemos esperar? Como podemos atuar conscientemente, 
criticamente e com compromisso humano na construção deste futuro? O que a 
realidade da história presente já nos sinaliza nesse sentido?
Na aula de hoje, daremos continuidade às tratativas sobre as TICs, pontuando a 
Internet nesse contexto da Educação 4.0.
Partimos, aqui, do pressuposto de que o caminho está aberto à múltiplas 
POSSIBILIDADES... A questão que nos parece mais sensata no momento para nós, 
profissionais da educação, é decidir: qual será o nosso papel nele?
Vamos juntos?
 
1.2 INTERNET E EDUCAÇÃO, E O NOSSO PAPEL NESSE CENÁRIO RELACIONAL
O homem como ser mental, construtor de símbolos, significações do mundo e 
fazedor de história, busca, desde o nascimento, meios e orientações para se situar 
no seu tempo e no seu espaço, não é mesmo?
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Dessa maneira, criamos tecnologias para nos libertar da passividade frente à natureza, 
conforme vimos em nossa aula anterior. Nesses termos, o desejo e a necessidade dos 
homens tornarem público o seu pensamento, socializarem as suas aprendizagens, 
aprenderem e organizarem a sua cultura, dentre outras motivações, fez com que 
construíssem, por exemplo, o sistema gráfico de comunicação.
Você já parou para pensar como a comunicação é partícipe da evolução educacional 
desde os tempos mais remotos, tendo em vista os diferentes suportes de mídia 
hegemônicos em cada momento histórico: gráfico (desenhos, pinturas, placas etc); 
oral (sermões, discurso, teatro etc); escrito (manuscritos, cartas, cartazes etc); impresso 
(livros, jornais, revistas etc); auditiva (rádio, telefone, gravações etc); visual (cinema, 
TV, fotografia etc); digital (Web, multimídia etc)? 
Atualmente, no século XXI, experimentamos um mundo denominado 4.0, pois, 
radicalmente, enraizado nas (TICs), especialmente na Internet. Essa rede mundial de 
computadores interconectados em redes tem promovido transformações, sobretudo, 
sociais e culturais, as quais engendram o que chamamos de Sociedade da Informação. 
Você já ouviu essa expressão?
Pois bem, como nos indica Valente (2003):
 
a sociedade atual passa por profundas mudanças caracterizadas por 
uma super valorização do conhecimento. Sendo assim, os processos 
de aquisição do conhecimento assumem um papel de destaque 
exigindo um profissional critico, criativo, reflexivo e com capacidade 
de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como 
indivíduo. Cabe a educação formar esse profissional. No entanto, essa 
educação não pode mais ser baseada na instrução que o professor 
transmite ao aluno, mas, na construção do conhecimento pelo aluno 
e no desenvolvimento dessas novas competências (VALENTE, 2003, 
p. 26).
 
Observe que esse mundo é, fundamentalmente, logocêntrico, ou seja, tem nas 
palavras o nucleamento do conhecimento, e tem se tornado, cada vez mais, hipertextual. 
Na Internet experimentamos a hipertextualidade através de um clique do mouse. 
Quantas vezes você estava em uma página, lendo um texto, por exemplo, e clicou 
em um link, um hiperlink, e foi conduzido para outra página? Você sabia que à essa 
experiência textual chamamos de hipertextual?
Contudo, temos que nos alertar para o fato de que essa experiência fantástica pode 
nos conduzir para lugares na Rede, os quais nem pretendíamos estar, certo? A nossa 
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experiência virtual não pode ser determinada pelos hiperlinks e hipertextos, mas pela 
intencionalidade consciente das nossas ações na Internet, ok?
Eis que aqui situamos o papel essencial da educação na formação de sujeitos, cada 
vez mais, interconectados. Para tanto, conforme Castels (1999), nesta Sociedade da 
Informação, precisamos nos atentar para alguns aspectos centrais, que são:
• informação como sendo matéria-prima para o conhecimento.
• As novas tecnologias condicionam (sem determinar) os processos individuais e 
coletivos na vida em sociedade, porque a informação é constitutiva da atividade 
humana,
• A lógica de redes (flexibilidade) no uso das novas tecnologias da informação.
• A reversibilidade dos processos e a capacidade de reconfiguração da rede.
• A convergência de tecnologias específicas para um sistema integrado, assim 
caracterizado, como base da Sociedade da Informação através da abertura 
como uma rede de acessos múltiplos, abrangente e complexa, alterando nosso 
cotidiano e nossas atividades
 
Perceba que, neste cenário, educar significa muito mais que treinar as pessoas 
para o uso das TICs, mas trata-se de investir no desenvolvimento/aprimoramento de 
competências suficientemente amplas, tais como tomar decisões fundamentadas no 
conhecimento, operar com fluência os novos meios e ferramentas em seu trabalho, 
aplicar criativamente as novas mídias, dentre outras.
Algumas questões nos parecem centrais no processo de utilização da Internet na 
educação, dentre elas destacamos:
• promover a integração da tecnologia digital com o processo de aprendizagem,
• Capacitar os professores na utilização da tecnologia digital para atuarem como 
facilitadores na interação tecnologia-aprendizagem,
• Propiciar atividades cooperativas de aprendizagem e descoberta,
• Auxiliar atividades de pesquisa através da Internet,
• Criar comunidades multiculturais de práticas e de interesses especiais.
 
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Título: Internet e as suas múltiplas possibilidades de conexão.
Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2018/11/29/21/51/social-media-3846597_640.png
 
Nesse sentido, a formação torna-se um processo dinâmico, integrador e, sobretudo, 
dialógico, não é mesmo? Temos, enquanto profissionais da educação, que lembrar que 
o ponto de partida e de chegada da prática transformadora está na ação, no regime 
de mutualidade e co-propriedade das informações e conhecimentos entre os diversos 
sujeitos envolvidos no processo pedagógico.
Tais pressupostos embasam o que Pino (2001) denomina de ambientes colaborativos 
de aprendizagem (ACA), no qual os estudantes se envolvem construindo processos. 
Te peço que analise, com bastante atenção, o que esse autor diz a respeito.
 
A criação de determinadas formas de organizar as condições 
tecnológicas de maneira a permitir a participação de múltiplas pessoas 
no processo comunicativo, ou seja, permitir que a comunicação 
se faça numa via de “mãos múltiplas” e não na forma linear de 
“mão única”. Um ambiente colaborativo é a aplicação concreta da 
interatividade num processo de aprendizagem. É um espaço virtual 
compartilhado por múltiplos interlocutores que serve de suporte 
técnico a uma atividade de aprendizagem fundada numa concepção 
do conhecimento como “uma produção social”. Do ponto de vista 
pedagógico, a idéia de ambientes técnicos para a aprendizagem 
colaborativa está ancorada em idéias como: conhecimento 
compartilhado / autoridade compartilhada / aprendizagem mediada 
pelos outros / valorização da diversidade e da diferença / construir 
conjuntamente a significação veiculada pela informação. Isso exige 
algumas coisas, como: a flexibilização dos papéis / a valorização das 
diferentes autorias / a democratização da participação nos diferentes 
espaços do ambiente / socialização das metas e dos processos 
avaliativos / o debate / o diálogo e o suporte também ao trabalho 
pessoal (PINO, 2001, p.65).
https://cdn.pixabay.com/photo/2018/11/29/21/51/social-media-3846597_640.png
https://cdn.pixabay.com/photo/2018/11/29/21/51/social-media-3846597_640.png
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Considerando-se essas premissas, entendemos que a Internet é um canal privilegiado 
para propiciar a comunicação, a troca de idéias e experiências, à medida que éum 
instrumento canalizador de oportunidades para a criação de ambientes ricos em 
aprendizagem.
 
ANOTE ISTO
Um ambiente de aprendizagem pode ser considerado como um espaço (virtual ou 
presencial) construído em função de um sujeito aprendiz, de suas necessidades e 
de conteúdos de aprendizagens. Portanto, um ambiente de aprendizagem envolve 
processos entre o aprendiz e o docente, entre os aprendizes, ou ainda entre o 
aprendiz e as técnicas utilizadas num determinado tempo-espaço, na qual a relação 
pedagógica se desenvolve.
Sabemos que esse cenário é desafiante, especialmente quando trabalhamos em prol 
da formação do outro, não é verdade? Contudo, não podemos furtar a ele, haja vista 
que vivenciamos a Educação 4.0, porque, substancialmente, intermediada pelas TICs, 
conforme anunciamos. Assim, temos que nos letrar tecnologicamente para termos 
melhores condições de contribuir com o letramento tecnológico dos estudantes.
Saiba que aprender a ler não é, simplesmente, aprender a associar formas gráficas 
à quaisquer outras unidades no papel ou na tela do computador. A questão técnica é 
apenas um dos aspectos da leitura. Aprender a ler e escrever é construir um novo objeto 
conceitual (a língua escrita) e entrar em outro tipo de intercâmbio linguístico e cultural.
Tal processo baseia-se na ideia de que o sujeito vai se conectando a palavras e 
imagens, fazendo associações a-lineares, compondo uma rede que liga as coisas aos 
seus referenciais (lembranças, diálogos, textos, tecnologias). A leitura envolve todo um 
mundo de representações, conhecimentos, valores, habilidades e construção de identidade 
socioculturais. Essas associações estendem-se para além do domínio técnico, pois se 
situam no âmbito das articulações do pensamento.
Em tempos atuais, século XXI, a formação de leitores torna-se, ainda, mais complexa, 
tendo em vista os múltiplos textos presentes e que são acessados, diariamente, pelas 
pessoas. Define-se aqui, apoiado em Kleiman (2005, p. 19), “[...] o letramento como um 
conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto 
tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos”.
O letramento engloba, sobretudo a interpretação de dado discurso, e a sua comunicação 
em eventos e contextos socioculturais específicos, com fins específicos. De acordo com 
Matencio (2005, p. 240-241),
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o discurso é entendido como um objeto de estudo construído pelo 
investigador, que lhe possibilita verificar tanto as práticas sociais e 
culturais (as posições ideológicas) como as práticas discursivas, 
portanto, de construção de sentido, no lugar de onde se enuncia e 
na imagem que se produz dos interlocutores. O texto é considerado 
como a unidade de análise, inserida no processo discursivo, e por 
isso dinâmica [...].
Portanto, em tempos contemporâneos, os processos discursivos, os quais demandam 
práticas de letramento específicas, envolvem as TICs, com destaque para a Internet.
Nesse contexto, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018) aponta três eixos 
formativos fundamentais, nos termos figura seguinte.
Título: Ciclo de dimensões tecnológicas a serem apropriadas pelos sujeitos no século XXI
Fonte: elaborado pela autora, com base em Araripe (2020).
 
A dimensão “Tecnologia digital” se refere ao desenvolvimento de capacidades pelos 
sujeitos escolares para: 1) apresentar e representar dados e informações no mundo digital/
ciberespaço; 2) compreender o que é, ainda, que sinteticamente, hardware (parte física 
dos computadores) e software (parte lógica dos computadores – sistemas e aplicativos); 
3) desenvolver práticas de letramento na Internet e nas redes virtuais em geral.
A dimensão “Cultura digital” se relaciona à construção de capacidades desses sujeitos 
para: 1) aprimorar, constantemente, o seu letramento tecnológico/digital; 2) usar de forma 
responsável e com compromisso social as TICs e as redes virtuais em geral; 3) compreender 
crítica e criativamente essas tecnologias em contextos específicos.
Por fim, a dimensão “Pensamento computacional” diz respeito ao seu desenvolvimento 
para tratar dados e informações; e para resolver problemas de forma eficiente, ou seja, 
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organizar, processar, analisar e transformar os conteúdos/os textos para utilização em 
contextos específicos.
Para tanto, faz-se necessário que professores e alunos desenvolvam a fluência em TICs 
como capacidade específica para alcançarem conhecimentos mais aprofundados, que 
transcendam o nível da alfabetização digital para o do letramento tecnológico, tendo em 
vista que, cada vez mais, irão atuar em modalidades alternativas de ensino (presenciais, 
à distância, remotos, híbridos).
O letramento tecnológico ou digital implica não somente o uso da tecnologia como 
consumidor e cliente, mas a atuação do indivíduo como agente de informações em 
diferentes mídias e hipermídias, como produtor e leitor de diferenciados textos e hipertextos, 
com capacidades analíticas de significados em âmbitos culturais diversos, em processos 
educacionais diversos.
Contudo, ressalta-se que o letramento tecnológico não é algo estático, mas um processo 
contínuo (vivo) de aprendizagens e reaprendizagens, tendo em vista que o mundo, e a 
nossa existência nele, está em permanente evolução histórica.
Título: Imagem de uma dimensão da evolução humana.
Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2018/08/02/09/23/man-3579185_640.jpg.
 
Esse “novo” mundo pode se apresentar, por vezes, como assustador, tendo em 
vista a infinidade de conteúdos nele presentes, e em contínua expansão. Todavia, 
são justamente as suas infinitas possibilidades que têm muito a contribuir com os 
processos ensino-aprendizagem.
Observe, por exemplo, diversas redes sociais da contemporaneidade, tais como o 
TikTok e o Kwai, os quais veiculam vídeos baseados nas mais diversas produções 
artístico-culturais; aplicativos que, cada vez mais, “lançam mão” dessas linguagens 
para melhor dialogarem com o público, tais como softwares educativos e tutoriais 
variados; espaços virtuais interativos, tais como museus virtuais.
Na atualidade, século XXI, podemos, por exemplo, conhecer vários museus sem sair 
de onde estamos, isso por conta da base tecnológica envolvida. Veja, por exemplo, 
uma lista de museus que já disponibilizam o acesso virtual para o público interessado.
https://cdn.pixabay.com/photo/2018/08/02/09/23/man-3579185_640.jpg
https://cdn.pixabay.com/photo/2018/08/02/09/23/man-3579185_640.jpg
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Museu Link para acesso
Museu Virtual de Arte Moderna (MAM) https://mam.org.br/
Museu da Pessoa https://museudapessoa.org/
Igreja do Santo Sepulcro https://mundovastomundo.com.br/jerusalem/igreja-do-santo-sepulcro/
Capela Sistina https://www.rome-museum.com/br/capela-sistina.php
Museu Van Gogh https://www.vangoghmuseum.nl/en
Museu do Louvre https://www.louvre.fr/en
British Museum https://www.britishmuseum.org/
Museu Virtual Memória da Propaganda https://www.memoriadapropaganda.org.br/
Museu Encantado da Barbie https://blog.passarela.com.br/museu-encantado-da-barbie/
Museu Virtual do Iraque http://www.virtualmuseumiraq.cnr.it/prehome.htm
Museu Mazzaropi https://www.museumazzaropi.org.br/
Museu Virtual da Imprensa http://www.museudaimprensa.pt/museuvirtpress/
Museu Virtual do Cartoon http://www.cartoonvirtualmuseum.com/
Virtual Museum of Canada https://www.digitalmuseums.ca/vmc-decommissioned/
The virtual museum of Japanese Arts https://joyofmuseums.com/museums/asia-museums/japan-museums/
Virtual Egyptian Museum https://museoegizio.it/
Museu Bizantino https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/museu-bizantino
Fundació Gala-Salvador Dalí https://www.salvador-dali.org/en/
Museu da Infânciahttps://www.unesc.net/portal/museu-da-infancia/acervo
Museu de Arte de São Paulo (MASP) https://masp.org.br/
Museu Catavento https://museucatavento.org.br/
Museu Afro Brasil http://www.museuafrobrasil.org.br/o-museu/apresentacao
Inhotim https://www.inhotim.org.br/explore/
Museu Casa de Portinari https://www.museucasadeportinari.org.br/
Museu Histórico Nacional https://mhn.museus.gov.br/
Museu Imperial https://museuimperial.museus.gov.br/
Pinacoteca de São Paulo https://pinacoteca.org.br/
Museu do Computador https://museudocomputador.org.br/
Título: Lista de sugestões de museus virtuais.
Fonte: elaborado pela autora.
 
https://mam.org.br/
https://museudapessoa.org/
http://www.360tr.com/kudus/kiyamet_eng/index.html
https://mundovastomundo.com.br/jerusalem/igreja-do-santo-sepulcro/
http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html
https://www.rome-museum.com/br/capela-sistina.php
http://www.vangoghmuseum.nl/vgm/index.jsp?lang=nl
http://www.vangoghmuseum.nl/vgm/index.jsp?lang=nl
https://www.vangoghmuseum.nl/en
https://www.louvre.fr/en
http://www.britishmuseum.org/
https://www.britishmuseum.org/
https://www.memoriadapropaganda.org.br/
http://www.museuencantado.com.br/
https://blog.passarela.com.br/museu-encantado-da-barbie/
http://www.virtualmuseumiraq.cnr.it/prehome.htm
http://www.virtualmuseumiraq.cnr.it/prehome.htm
http://www.museumazzaropi.com.br/
https://www.museumazzaropi.org.br/
http://www.imultimedia.pt/museuvirtpress/
http://www.museudaimprensa.pt/museuvirtpress/
http://www.cartoonvirtualmuseum.org/
http://www.cartoonvirtualmuseum.com/
http://www.museevirtuel-virtualmuseum.ca/index-eng.jsp
https://www.digitalmuseums.ca/vmc-decommissioned/
http://web-japan.org/museum/menu.html
https://joyofmuseums.com/museums/asia-museums/japan-museums/
http://www.virtual-egyptian-museum.org/
https://museoegizio.it/
https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/museu-bizantino
http://www.salvador-dali.org/museus/figueres/en_visita-virtual.html
https://www.salvador-dali.org/en/
http://www.museudainfancia.unesc.net/
https://www.unesc.net/portal/museu-da-infancia/acervo
https://masp.org.br/
https://museucatavento.org.br/
http://www.museuafrobrasil.org.br/o-museu/apresentacao
https://www.inhotim.org.br/explore/
https://www.museucasadeportinari.org.br/
https://mhn.museus.gov.br/
https://museuimperial.museus.gov.br/
https://pinacoteca.org.br/
https://museudocomputador.org.br/
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Você conhece algum desses espaços? Que tal aproveitar a lista para acessá-los e 
empreender um tour virtual? E se inspirar para o seu planejamento ensino-aprendizagem.
ISTO ESTÁ NA REDE
Você sabia que a Faber Castell, fábrica de lápis de cor e outros artigos do gênero, 
inaugurou um espaço virtual em que você pode fazer um tour e conhecer todo o 
processo de produção dos seus produtos. Vale a pena conferir! Para tanto, acesse o 
link https://www.educacao.faber-castell.com.br/tourvirtual/.
 
 
Título: O mundo encantado das cores.
Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2018/07/05/16/59/students-3518726_640.jpg.
Destaco para você que este mundo, extremamente interconectado, tem desencadeado 
novas experiências em relação ao movimento e entre esse e o tempo. Nesse contexto, 
a aprendizagem em movimento (M-Learning) tem se configurado como uma alternativa 
importante, e até mesmo promissora, nos contextos educacionais atuais. Assim, ganha 
destaque os dispositivos móveis, tais como telefones celulares, notebooks, palmtops, 
dentre outros, como recursos a serem considerados na educação. Afinal, os espaços 
fixos ou formais de aprendizagem não são mais a única alternativa para se aprender, 
não é mesmo? Podemos aprender em qualquer espaço e tempo: nas praças, nos 
parques, nos museus, no ônibus, nas ruas etc. etc. etc. E os dispositivos móveis estão 
aí se apresentando como importantes recursos para as nossas aprendizagens.
https://www.educacao.faber-castell.com.br/tourvirtual/
https://www.educacao.faber-castell.com.br/tourvirtual/
https://cdn.pixabay.com/photo/2018/07/05/16/59/students-3518726_640.jpg
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O que, realmente, diferencia as tecnologias realidade virtual e realidade aumentada? 
Esta animação, a qual parte desse questionamento, pontua as diferentes telas – 
computadores pessoais, notebooks, tablets, smartphones, televisores, dentre outras 
- que temos nos relacionado na contemporaneidade, no século XXI. Considerando-
se essas diferentes telas e os seus possíveis usos, diferencia realidade virtual de 
realidade aumentada. O vídeo, também, destaca que a realidade virtual e a realidade 
aumentada são tecnologias que estão mudando as formas como usamos essas 
telas, especialmente no que diz respeito às experiências interativas. Sinaliza, 
ainda, para possíveis mudanças provocadas pelo uso dessas tecnologias na 
indústria tecnológica em nível planetário, apresentando alguns exemplos dessas 
tecnologias e de seus usos nesse setor, e em alguns campos da nossa vida 
cotidiana. Ficou curioso? Então assista através do link: https://www.youtube.com/
watch?app=desktop&v=oJvFwen0ExI.
 
No cenário da M-Learning, escolas digitais ou virtuais têm se configurado e se fortalecido 
como uma tendência da educação escolar e da educação corporativa na História presente. 
Nesse contexto, situa-se a Ciberpedagogia ou Pedagogia Digital, e se destacam novos 
engendramentos nos processos de armazenamento e gerenciamento de conteúdos na 
Internet, em geral, e nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs), em específico.
Percebe-se, pois, que variadas plataformas emergem e múltiplos recursos se 
apresentam como alternativas virtuosas para a educação, especialmente para a 
cibereducação. Ainda que tenhamos resistências, precisamos compreender que a 
Pedagogia Digital tem se apresentado como uma tendência. Não podemos ignorá-la, 
tendo em vista que é uma realidade.
A Pedagogia Digital, além de ser um campo de trabalho que se consolida no contexto 
contemporâneo, configura-se como uma metodologia inovadora, especialmente por 
conta da sua flexibilidade. Assim, nos parece que uma formação que englobe todos 
os profissionais da educação para atuarem nesse contexto torna-se inexorável.
Compreender e utilizar, com propriedade, determinados recursos tecnológicos, tais 
como saber produzir atividades, gravar vídeos e podcasts, dentre outros, e compartilhá-
los e gerenciá-los em ambientes digitais são competências essenciais ao professor 
do século XXI. Contudo, não são suficientes. Os educadores 4.0 devem desenvolver/
aprimorar competências relacionadas à criticidade/reflexividade, a consciência 
transformadora, a colaboratividade, a mediação de conteúdos.
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=oJvFwen0ExI
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=oJvFwen0ExI
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=oJvFwen0ExI
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Você conhece um portal educacional? Sabe das possibilidades tecnológicas 
para os processos de ensino-aprendizagem que podemos encontrar em portais 
educacionais? Sabe que existem portais educacionais gratuitos e de acesso 
livre? Pois bem, neste portal – Portal do Professor -, você poderá interagir com 
diversos recursos multimídia, tais como textos, imagens, vídeos, podcasts, dentre 
outros. Nele, também, você encontrará conteúdos educacionais como sites 
temáticos, jornais, videoteca, TV, indicação de link de espaços virtuais voltados 
para a educação, blogs, cadernos temáticos. Conteúdos esses direcionados para 
todas as etapas e níveis da Educação Básica. Além de um fórum em que poderá 
compartilhar atividades pedagógicas e conhecer experiências exitosas sobre os 
mais diversos tipos de temas. Portanto, éum espaço para conhecer, se apropriar 
e se inspirar. Nele, você saberá na prática o que pode ser um portal educacional. 
Que tal explorá-lo? Para tanto, acesse: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.
html?categoria=6. Ao ler o conteúdo, considere o seguinte: quais as possíveis 
contribuições de um portal educacional para a minha prática profissional?
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Realmente, as possibilidades pedagógicas no uso das TICs, especialmente da 
Internet, em processos educacionais são muitas, o que nos desafia a repensar algumas 
de nossas práticas, seja pelo fato de as tecnologias terem muito a qualificá-las, seja 
pelo fato de que essas integram, radicalmente, a hipertextualidade contemporânea.
Vimos que este mundo, cada vez mais, intermediado culturalmente pelas TICs 
requer que os profissionais da educação desenvolvam, cada vez mais, competências 
e habilidades em sintonia com o mundo presente.
Ao lado disso, percebemos que as POSSIBILIDADES que se engendram na história 
presente sinalizam para uma educação, cada vez mais, entrelaçada às tecnologias 
no futuro.
Nos parece, pois, que nunca tivemos tantas possibilidades para construir um mundo 
mais colaborativo e inclusivo, tal como temos hoje. E não é mesmo a educação um 
caminho primoroso para a construção desse mundo que tem nos parecido tão possível? 
É muito importante que a gente reconheça que os avanços tecnológicos em conexão 
com a educação, escolar ou corporativa, têm sido tão velozes que os conteúdos aqui 
apresentados são alguns em um universo imenso de possibilidades na área. Dessa 
forma, sugiro que você pesquise, explore, teste, avance.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=6
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=6
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=6
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E para continuarmos nessa jornada, em nosso próximo encontro, abordaremos o 
Construtivismo na educação.
Afinal, não podemos “perder o bonde da história”, atualmente o jato da história. E 
não vamos, certo?
Então, vamos lá!
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CAPÍTULO 5
O PAPEL INENARRÁVEL 
DO CONSTRUTIVISMO 
NA EDUCAÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
Fala-se muito em Construtivismo atualmente, no século XXI, mas a sua gênese 
data do início do século XX. Você sabia? Vamos conhecer um pouco dessa história?
Para início de conversa, é importante que você saiba que é mais adequado falarmos 
em construtivismos, pois existem orientações e práticas com enfoques diferenciados 
sob esse paradigma denominado Construtivista.
A dimensão das teorias construtivistas considera o desenvolvimento a partir 
da psicologia cognitiva, que está apoiada nos estudos sobre a inteligência e a 
aprendizagem, desenvolvidos por Jean Piaget. Essas teorias tratam, sobretudo, 
das mudanças e transformações empreendidas no decorrer do desenvolvimento 
humano, e dos engendramentos responsáveis pela evolução dos indivíduos no 
mundo. Independentemente do enfoque, conforme veremos na aula de hoje, as teorias 
construtivistas compreendem que o conhecimento é construído pelo sujeito em um 
processo dinâmico e contínuo, durante toda a sua vida.
Animado com a aula de hoje?
Então, bora começar.
1.2 AS MÚLTIPLAS DIMENSÕES CONSTRUTIVISTAS
Para iniciarmos, peço que observe, com atenção, a figura seguinte.
 
Título: Construtivismos e suas vertentes.
Fonte: elaborada pela autora.
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 A figura demonstra que há enfoques diversos sob o paradigma Construtivista, certo?
Pois bem, o construtivismo foi inaugurado pelas pesquisas e descobertas do biólogo, 
psicólogo e epistemólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) sobre o desenvolvimento 
cognitivo das crianças, no início do século XX.
Para responder aos problemas epistemológicos que despertaram sua atenção, 
Piaget resolveu estudar o progresso das categorias de conhecimento no decorrer da 
vida da pessoa, da infância à idade adulta. Com base nisso,
 
a psicologia da criança torno-se assim o seu campo de estudos, suas 
pesquisas nessa área consistiram em compreender as categorias 
cognitivas desde os seus estados iniciais até as suas manifestações 
mais elaboradas, o que o levou a uma teoria sobre o desenvolvimento 
da inteligência (CUNHA, 2000, p. 71).
A compreensão sobre o sujeito epistêmico seduziu Piaget e despertou nele uma 
série de questionamentos em relação a esse indivíduo que percebe e apreende o 
mundo, e acerca das formas com que ele passa por estágios de desenvolvimento.
 Título: Imagem de Jean Piaget.
Fonte: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/8AHENheKXfqmTKHB9tY6vPztT2wxyxE3MjErgTdae43g6guhFAaGgwqdu3GJ/gettyimages-51396666.
jpg
Assim, Piaget organiza o desenvolvimento do pensamento em estágios de 
desenvolvimento, que são: sensório-motor, pré-operatório, operatório-concreto e 
operatório formal. Vamos conhecê-los?
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/8AHENheKXfqmTKHB9tY6vPztT2wxyxE3MjErgTdae43g6guhFAaGgwqdu3GJ/gettyimages-51396666.jpg
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O estágio sensório-motor (0-2 anos) consiste na adaptação do bebê ao mundo 
através, sobretudo, dos reflexos. Nesse período, o bebê começa a assimilar os objetos, 
os fenômenos, e a acomodá-los pela repetição de condutas que ocorrem pelos sentidos, 
sobretudo pela coordenação mão-boca. Destaca-se que nesse estágio prevalece o 
egocentrismo. Ao lado disso, ressalta-se que, com o transcorrer do tempo, o bebê 
inicia o processo de construção da linguagem, demonstrando a sua capacidade de 
combinação de esquemas mentais, invenções e representações da realidade (CUNHA, 
2000).
O período pré-operatório (2-7/8 anos) é caracterizado pela interiorização dos 
esquemas formados no período anterior (sensório-motor) e pelo aparecimento da 
função simbólica. Tal função é resultante da capacidade da criança de formar imagem 
mental, ou seja, tornar-se capaz de representar mentalmente pessoas e poder agir 
por simulação. Sua percepção é global, ou seja, a criança não discrimina detalhes no 
mundo que o cerca. Destaca-se, nesse período, o início do processo de socialização, 
a criança torna-se menos egocêntrica (CUNHA, 2000).
O período operatório concreto (7-11/12 anos) é marcado por grandes aquisições 
intelectuais. Observa-se um marcante declínio do egocentrismo intelectual e um 
crescente incremento do pensamento lógico. A criança sente necessidade de organizar 
o real por intermédio dos seus esquemas conceituais (CUNHA, 2000).
E por fim, o estágio operatório formal (12 anos em diante) caracteriza-se pela 
capacidade do adolescente de elaborar hipóteses, utilizar-se do raciocínio hipotético-
dedutivo, sem precisar do concreto, ou seja, prescindindo do objeto (CUNHA, 2000).
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Considerando-se a importância da teoria piagetiana para a educação, 
sugiro que você se aprofunde sobre o seu arcabouço. Para tanto, assista 
“Pensadores na Educação: Jean Piaget”: https://www.youtube.com/
watch?v=MwKEO2pkLP8&list=PLYOTQ6I5S8PIdnBSdkWFNAhIPJDwvHIIK.
Outro construtivista clássico é o historiador, filósofo e advogado Lev Semenovich 
Vygotsky (1896-1934). Diferentemente de Piaget que tem como foco o pensamento, a 
cognição, Vygotsky privilegia a linguagem e a cultura em seu arcabouço teórico. Para 
ele, a linguagem e o pensamento são dimensões humanas que se retroalimentam. 
https://www.youtube.com/watch?v=MwKEO2pkLP8&list=PLYOTQ6I5S8PIdnBSdkWFNAhIPJDwvHIIKhttps://www.youtube.com/watch?v=MwKEO2pkLP8&list=PLYOTQ6I5S8PIdnBSdkWFNAhIPJDwvHIIK
https://www.youtube.com/watch?v=MwKEO2pkLP8&list=PLYOTQ6I5S8PIdnBSdkWFNAhIPJDwvHIIK
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Assim, a linguagem constrói o pensamento ao mesmo tempo em que o pensamento 
produz a linguagem.
 
Título: Imagem de Lev Vygotsky.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/67/Lev-Semyonovich-Vygotsky-1896-1934.jpg/240px-Lev-Semyonovich-Vygotsky-1896-1934.
jpg
Nesse contexto, as interações sociais são essenciais para o desenvolvimento dos 
sujeitos, pois, através delas, serão capazes de desenvolver pensamento e linguagem, 
em contextos culturais específicos. Assim, a cultura apresenta-se como o cenário 
privilegiado para a evolução dos sujeitos no mundo.
Destaca-se, então, que as interações sociais possibilitam as experiências que 
potencializam as aprendizagens. Nesse sentido, Vygotsky trata do importante papel 
da escola, espaço cultural e de interações sociais, para o desenvolvimento individual 
e coletivo. Afinal, as aprendizagens são compreendidas por ele como experiências 
sociais.
Uma contribuição fantástica de Vygotsky para a educação, especialmente a 
escolar, foi a sua teoria acerca das zonas de desenvolvimento. Para ele, as pessoas, 
em determinadas situações, sabem realizar algumas tarefas sozinhas ou não e, em 
outras situações, conseguem realizá-las com a ajuda, o apoio, a interlocução de outrem.
Pois bem, Vygotsky localizou no processo de ensino-aprendizagem a Zona de 
Desenvolvimento Real, nessa a aprendizagem já está consolidada, portanto, as 
pessoas já conseguem realizar sozinhas algumas tarefas; e a Zona de Desenvolvimento 
Proximal, nessa a aprendizagem, ainda, não está consolidada, mas as pessoas podem 
conseguir realizar algumas tarefas com a ajuda de outras. Esclarece-se que tudo que as 
pessoas não conseguem realizar, mesmo com a ajuda de outras, está fora da Zona de 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/67/Lev-Semyonovich-Vygotsky-1896-1934.jpg/240px-Lev-Semyonovich-Vygotsky-1896-1934.jpg
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/67/Lev-Semyonovich-Vygotsky-1896-1934.jpg/240px-Lev-Semyonovich-Vygotsky-1896-1934.jpg
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/67/Lev-Semyonovich-Vygotsky-1896-1934.jpg/240px-Lev-Semyonovich-Vygotsky-1896-1934.jpg
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Desenvolvimento Proximal. E é, justamente, no contexto da Zona de Desenvolvimento 
Proximal que se situa o trabalho docente (BACARÍN, 2020).
ISTO ESTÁ NA REDE
Vygotsky não é tão conhecido, no Brasil, como Piaget, mas você já percebeu 
a sua importância para a educação, não é mesmo? Para dar continuidade aos 
seus conhecimentos sobre esse autor, assista o vídeo “Pensadores na Educação: 
Vygotsky”: https://www.youtube.com/watch?v=BS8o_B5M9Zs.
 
Bem, nesse processo, destacamos a importância da colaboração e da cooperação em 
sala de aula. Contudo, é importante distingui-las. Apesar de muitas pessoas pensarem 
que colaboração é sinônimo de cooperação, não é. A aprendizagem colaborativa vai 
além da aprendizagem cooperativa, tendo em vista os níveis de envolvimento e de 
participação dos sujeitos em cada uma delas. Enquanto em processos cooperativos 
trabalhamos juntos para atingir objetivos individuais, em processos colaborativos 
trabalhamos juntos para atingir objetivos comuns, compartilhados. Do ponto de vista 
prático, iremos tratar dos processos ensino-aprendizagem colaborativos e cooperativos 
em nossos próximos encontros, nos quais trataremos das Metodologias Ativas, ok?
ISTO ESTÁ NA REDE
A animação “A Carroça – Trabalho em equipe. Quem faz parte da sua rede?” 
apresenta importantes reflexões sobre o trabalho em equipe, considerando-
se lugares distintos que, por vezes, os sujeitos ocupam nos processos de 
trabalho. Vale a pena assistir. Para tanto, acesse: https://www.youtube.com/
watch?app=desktop&v=D5Rqj13lASA.
E para concluir a nossa aula, temos que falar de outro construtivista clássico: o 
psicólogo, filósofo, político e médico Henry Paul Hyacinthe Wallon (1879-1962). Wallon 
tem como foco o papel da afetividade, especialmente das emoções, na formação das 
pessoas.
https://www.youtube.com/watch?v=BS8o_B5M9Zs
https://www.youtube.com/watch?v=BS8o_B5M9Zs
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=D5Rqj13lASA
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=D5Rqj13lASA
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=D5Rqj13lASA
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Título: Imagem de Henri Wallon.
Fonte: https://guiadofuturo.com.br/henri-wallon/.
Para Wallon, afetividade não é, necessariamente, sinônimo de amor, de carinho, de 
um abraço, mas de tudo que afeta o sujeito. Portanto, para o autor um abraço ou uma 
palmada, por exemplo, são atitudes que podem afetar o sujeito, ou seja, lhe marcar 
como indivíduo no mundo.
No contexto da afetividade, o NÃO pode ser tão importante como o SIM, percebe? 
Afinal de contas, no processo de desenvolvimento da subjetividade, tão caro para Wallon, 
temos que aprender a lidar com as múltiplas respostas que a realidade nos apresenta.
Nesse cenário, destacam-se as emoções. Segundo o autor, existem emoções que 
são básicas ou primárias e as que são sociais ou secundárias. As emoções primárias 
pertencem, naturalmente, em todos nós, e são:
• alegria;
• tristeza;
• medo;
• raiva;
• nojo ou repulsa; e
• surpresa.
Título: Imagem de emoctions do app Whatsapp.
Fonte: Whatsapp.
Já as emoções secundárias são culturalmente produzidas, tais como inveja, ganância, 
vaidade, solidariedade, simpatia/antipatia, orgulho, vergonha, culpa, dentre outras.
Saiba que é muito importante que trabalhemos as emoções em sala de aula, tendo 
em vista o desenvolvimento de um sujeito emocionalmente equilibrado, em harmonia 
interior.
https://guiadofuturo.com.br/henri-wallon/
https://guiadofuturo.com.br/henri-wallon/
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Nesses termos, atente-se para a atividade seguinte.
ATIVIDADE: MINHAS EMOÇÕES
JUSTIFICATIVA
As emoções básicas ou primárias - alegria, tristeza, raiva, medo, nojo, surpresa – são intrínsecas 
ao ser humano e, portanto, constituem a sua existência no mundo. Sendo assim, é essencial que 
as reconheçamos em nós para entender que são legítimas, e têm um papel importante em nosso 
desenvolvimento emocional no mundo (DANTAS, 2012). Se atravesso uma situação de perda, por 
exemplo, é natural que me sinta triste, não é mesmo? E, ao contrário, se alcanço um objetivo ou 
realizo um sonho, é natural que eu me sinta alegre, por exemplo. Reconhecer essas emoções é um 
importante caminho para melhor lidarmos com elas, assim como respeitarmos as das outras pessoas. 
Afinal, todos sentimos essas emoções e temos DIREITO a elas. Trabalhá-las com os alunos, desde 
a mais tenra idade, contribui, sobremaneira, com o seu desenvolvimento emocional. Ao lado disso, 
colaborar para que eles reconheçam que, assim como eles, todas as pessoas, sentem essas emoções, 
possibilita que desenvolvam a empatia pelo próximo, por seus sentimentos, por sua existência integral 
e plena. Empatia essa que potencializará o aprimoramento das suas competências e habilidades 
socioemocionais.
OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
• Reconhecer as 
emoções humanas 
básicas – alegria, 
tristeza, raiva, 
surpresa, nojo e 
medo.
• Desenvolver a empatia 
pelas emoções dos 
outros.
OBJETIVOS BNCC
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua 
saúde física e emocional, compreendendo-
se na diversidade humana e reconhecendo 
suas emoções e as dos outros, com 
autocrítica e capacidade para lidar com 
elas.
 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a 
resolução de conflitos e a cooperação, 
fazendo-se respeitar e promovendo o 
respeito ao outro e aos direitos humanos,com acolhimento e valorização da 
diversidade de indivíduos e de grupos 
sociais, seus saberes, identidades, culturas 
e potencialidades, sem preconceitos de 
qualquer natureza.
COMPETÊNCIAS E 
HABILIDADES
Utilizar estratégias 
para construção de 
relacionamentos 
saudáveis com pessoas 
diversas.
RECURSOS
• Bonequinhos confeccionados em cartolina, por exemplo, pelos(as) docentes e alunos(as) em número 
suficiente para toda a turma, pois todos(as) estudantes levarão um bonequinho para casa. 
• Representações, em algum tipo de papel, das carinhas dos emoctions que sugerem: alegria, 
tristeza, raiva, surpresa, nojo e medo, considerando-se que cada aluno deve receber carinhas 
que representem todas essas emoções, ou seja, cada aluno irá receber seis emoctions.
• Caderno individual.
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COLOCANDO EM PRÁTICA
Atividade Descrição
1 Introduzir a aula dizendo para os(as) estudantes que terão uma missão / um desafio muito 
importante, a partir de então, sobre o que as pessoas sentem, as emoções. Portanto, 
eles(as) devem prestar muita atenção na animação a seguir para que consigam cumprir 
a missão. [2min]
2 Exibir o vídeo “As emoções básicas para crianças”. [5min.]
3 Distribuir, aleatoriamente, um boneco e um emoction para cada um(a) dos(as) estudantes, 
e pedir para pensarem o porquê do seu boneco está com aquela carinha. Por que ele(a) 
está triste? Por que está alegre? Etc. [5min.]
4 Pedir para colarem a carinha recebida em caderno individual, o qual terá como título “Álbum 
de Emoções”, e escreverem o porquê de o seu boneco está sentindo aquela emoção. [8min.]
5 Pedir para cada estudante apresentar para os coleguinhas o motivo do seu boneco está 
sentindo alegria, tristeza, raiva, surpresa, nojo ou medo. [15min.]
6 Distribuir as demais carinhas, as cinco faltantes, para cada estudante e pedir que colem cada 
uma em uma página do “Álbum”; e apresentar a missão / o desafio: levar o “bonequinho” 
para casa, ficar com ele por três dias, e registrar no “Álbum”, ao lado da carinha, o que 
ele está sentindo. Lembrando que em um mesmo dia ele pode sentir várias emoções 
diferentes. [5min.]
OBS: é muito importante aqui que o(a) docente lembre à turma, diariamente, do desafio. 
Texto de apoio para esta e outras aulas que se seguirão:
NOVA ESCOLA. Competências socioemocionais de A a Z: glossário para usar na sala de aula. Disponível 
em: https://novaescola.org.br/conteudo/12178/competencias-socioemocionais-de-a-a-z. Acesso em: 
28 mai. 2023.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.
mec.gov.br/. Acesso em: 28 mai. 2023.
DANTAS, H. A Afetividade e a Construção do Sujeito na Psicogenética de Wallon. In: TAILLE, Y. de L. et 
al. Piaget, Vygotsky, Wallon – Teorias psicogenéticas em discussão. 18 ed. São Paulo: Summus, 2012.
YOUTUBE. As emoções básicas para crianças - Alegria, tristeza, medo, raiva, nojo e surpresa. Disponível 
em: https://www.youtube.com/watch?v=_6J1fO2wUAw. Acesso em: 28 mai. 2023.
Bora se inspirar?
https://novaescola.org.br/conteudo/12178/competencias-socioemocionais-de-a-a-z
https://novaescola.org.br/conteudo/12178/competencias-socioemocionais-de-a-a-z
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
https://www.youtube.com/watch?v=_6J1fO2wUAw
https://www.youtube.com/watch?v=_6J1fO2wUAw
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ISTO ESTÁ NA REDE
Quer conhecer um pouco mais sobre Wallon? Então, não deixe de assistir 
o vídeo “Pensadores na Educação: Henri Wallon: https://www.youtube.com/
watch?v=ZfXIkidkFQI&t=216s.
 
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Já ouvi muitos colegas dizendo que é um construtivista piagetiano, por exemplo. 
Contudo, vimos, nesta aula, que todas as vertentes construtivistas são importantes, 
pois nos ajudam a colaborar com o desenvolvimento INTEGRAL dos alunos, nos termos 
dos quatro pilares da educação da UNESCO (2010): Aprender a ser, Aprender a conviver, 
Aprender a fazer e Aprender a conhecer.
A pedagogia construtivista, especialmente no Brasil, foi meio silenciada nas décadas 
de 60 e 70 do século XX, tendo em vista o fortalecimento das pedagogias tradicionais 
no período. Entretanto, na década de 80 retornam, com muita força, movimentos 
alternativos à pedagogia tradicional. Surge, então, as Metodologias Ativas.
Assim sendo, em nossos próximos encontros dialogaremos sobre essas metodologias. 
Afinal, agora que você já conhece um pouco dos seus fundamentos históricos, imagino 
que deva estar animado para se apropriar da sua proposta pedagógica, certo?
Então, vamos lá!
https://www.youtube.com/watch?v=ZfXIkidkFQI&t=216s
https://www.youtube.com/watch?v=ZfXIkidkFQI&t=216s
https://www.youtube.com/watch?v=ZfXIkidkFQI&t=216s
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CAPÍTULO 6
OS SENTIDOS E OS PROCESSOS 
ENSINO-APRENDIZAGEM
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
Não aprendemos somente pela cognição. Conforme vimos na aula anterior, aprendemos, 
também, pela linguagem/cultura e pela afetividade. Ao lado disso, aprendemos pelos 
sentidos. Saiba que todas essas dimensões são partícipes do processo de construção 
do conhecimento humano. Portanto, enquanto profissionais da educação, especialmente 
educadores, temos que considerá-las na relação ensino-aprendizagem.
 Em nosso encontro de hoje, trataremos de um método denominado VAC (Visual, 
Auditivo e Cinestésico). Você conhece esse método? Já imaginou como ele pode 
contribuir com a formação dos alunos e de nós mesmos? Já pensou como pode se 
inspirar nele em seu planejamento de aula? Vamos conhecer um pouco das contribuições 
desse método para a educação?
Então, vamos ao método VAC.
 
1.2 CONTRIBUIÇÕES DO MÉTODO VAC PARA AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Cada pessoa possui e apresenta uma maneira própria de aprender. A forma pessoal 
prevalecente de construir conhecimentos é definida como “Estilo de Aprendizagem”.
Você já percebeu que às vezes nós e os outros aprendemos de forma mais auditiva, 
mais visual e/ou mais tátil? Afinal, a maioria dos seres humanos possuem sentidos.
 
Título: Os cinco sentidos humanos.
Fonte: https://cdn.slidesharecdn.com/ss_thumbnails/corpocinco-sentidos-101022133455-phpapp01-thumbnail-4.jpg?cb=1422630099
https://cdn.slidesharecdn.com/ss_thumbnails/corpocinco-sentidos-101022133455-phpapp01-thumbnail-4.jpg?cb=1422630099
https://cdn.slidesharecdn.com/ss_thumbnails/corpocinco-sentidos-101022133455-phpapp01-thumbnail-4.jpg?cb=1422630099
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Sabemos que algumas pessoas têm um ou mais sentidos comprometidos ou mesmo 
inexistentes. Contudo, em geral, a maioria possui um ou mais sentidos intactos, certo?
Nesses termos, o método VAC (VISUAL, AUDITIVO e CINESTÉSICO) tem muito a 
contribuir com a nossa práxis pedagógica, tendo em vista que nos ajuda a reconhecer 
o estilo que é dominante nos sujeitos da educação. E assim nos auxilia a trabalhar 
com os sentidos mais desenvolvidos nos alunos, e a desenvolver os que neles são 
menos desenvolvidos. Afinal, queremos aprimorar todos os nossos sentidos, e dos 
nossos alunos, para as aprendizagens, não é mesmo?
O método VAC foi criado pelos psicólogos Fernald & Keller e Orton-Gilingham em 
1921 (FILHO, 2018) e, ainda, continua bastante atual quando se trata, especialmente, 
de educação. Vamos conhecer, então, as suas principais características?
• Estilo Visual - Neste grupo estão os estudantes que possuem habilidades de 
conhecer, interpretar e diferenciar os estímulos recebidos visualmente. A partir da 
visualização das imagens é possível estabelecer relações entre ideias e abstrair 
conceitos.
• Estilo Auditivo - Estudantes com estilo auditivo possuemhabilidades de conhecer, 
interpretar e diferenciar os estímulos recebidos pela palavra falada, sons e ruídos, 
organizando suas ideias, conceitos e abstrações a partir da linguagem falada.
• Estilo Cinestésico - Encontramos neste grupo estudantes que possuem habilidades 
de conhecer, interpretar e diferenciar os estímulos recebidos pelo movimento 
corporal e pelo toque.
ISTO ESTÁ NA REDE
Quer saber um pouquinho mais? Então, não deixe de assistir o vídeo “Como 
APRENDER mais FÁCIL /perfil CINESTÉSICO, VISUAL ou AUDITIVO?”. Esse 
conteúdo, além de conceituar os estilos, apresenta algumas dicas para 
trabalhá-los na sala de aula. Para tanto, acesse https://www.youtube.com/
watch?v=stcKeQMugfo. 
 
Dando continuidade às nossas tratativas, se atente para algumas das características 
observáveis em cada um dos sistemas de representação dominante, considerando-se 
o método, analisando o quadro seguinte.
https://www.youtube.com/watch?v=stcKeQMugfo
https://www.youtube.com/watch?v=stcKeQMugfo
https://www.youtube.com/watch?v=stcKeQMugfo
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Variáveis Visual Auditivo Cinestésico
Estilo de 
Aprendizagem
Aprende pela visão; 
observa demonstrações; 
gosta de ler e imaginar as 
cenas no livro; tem boa 
concentração; rápido na 
compreensão.
Aprende por instruções 
verbais; gosta de 
diálogos; evita descrições 
longas; não presta 
atenção nas ilustrações; 
move os lábios quando 
lê..
Aprende fazendo, 
por envolvimento 
direto; prefere ir 
logo para a ação; 
não é bom leitor.
Memória Lembra-se bem dos rostos, 
mas se esquece dos 
nomes; escreve e anota 
através de esquemas 
resumidos e simbólicos; 
lembra bem das imagens.
Lembra os nomes, mas 
esquece os rostos; 
decora as coisas por 
repetição auditiva.
Lembra-se melhor 
das coisas que fez 
e não daquelas que 
ouviu ou viu.
Resolução de 
problemas
Delibera e planeja bem 
antes; organiza os 
pensamentos e tem boa 
visão das soluções e 
alternativas.
Fala sobre os problemas; 
testa as soluções 
verbalmente.
Ataca fisicamente 
o problema; ação; 
impulsividade; 
geralmente escolhe 
soluções que 
envolvem muitas 
atividades.
Aparência geral Limpo; meticuloso; 
gosta de ordem e de 
coisas esteticamente 
consideradas bonitas.
Combinar roupas não é 
tão importante; prefere 
explicar as escolhas.
Limpo; mas logo 
se desarruma 
por causa das 
atividades. Sem 
muito senso 
estético, conforto é 
essencial.
Comunicação Quieto; não fala muito, e 
se o faz, fala muito rápido; 
impacienta-se quando tem 
que ouvir explanações 
longas; uso desajeitado 
das palavras; descreve 
coisas com detalhes; usa 
predicados verbais do 
tipo “veja bem..., é claro..., 
brilhante” etc.
Gosta de ouvir, mas não 
consegue esperar para 
falar; descrições são 
longas e repetitivas; usa 
predicados verbais do 
tipo: “ouça, escute, deixe 
eu explicar...”.
Gesticula quando 
fala; não é bom 
ouvinte; fica muito 
perto quando fala 
ou ouve; perde 
rapidamente 
interesse por 
discursos; usa 
predicados do 
tipo: “sinto que, 
pegue firme, 
concreto,..”etc.
Título: Características observáveis em cada um dos sistemas de representação dominante, nos termos do método VAC. 
Fonte: elaborado pela autora, com fundamentação em Mill (2018).
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Agora que você já conhece as principais características dos diversos estilos de 
aprendizagem, te pergunto: em qual dos estilos você se reconheceu mais? Vamos 
fazer um teste?
Para tanto, responda as 20 perguntas a seguir e some o número de letras (a, b, c) 
registradas em suas respostas. Vamos lá? 
1. Gostaria mais de estar fazendo este exercício:
a. por escrito
b. oralmente
c. realizando tarefas
2. Gosto mais de ganhar presentes que seja:
a. bonito
b. sonoro
c. útil
3. Tenho mais facilidade de lembrar nas pessoas:
a. fisionomia
b. a voz
c. os gestos
4. Aprendo mais facilmente:
a. lendo
b. ouvindo
c. fazendo
5. As atividades que mais me motivam:
a. fotografia, pintura
b. música, palestra
c. Escultura, dança
6. Na maioria das vezes, prefiro:
a. observar
b. ouvir
c. fazer
7. Ao lembrar um filme me vem a mente:
a. as cenas
b. os diálogos
c. as sensações
8. Nas férias, gosto mais de:
a. conhecer novos lugares
b. descansar
c. participar de atividades
9. O que mais valorizo nas pessoas é:
a. a aparência
b. o que elas dizem
c. o que elas fazem
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10. Percebo que alguém gosta de mim:
a. pelo jeito de me olhar
b. pelo Jeito de falar
c. palas suas atitudes
11. Meu carro preferido tem principalmente que ser:
a. bonito
b. silencioso
c. confortável
12. Quando vou comprar algo, procuro:
a. olhar bem o produto
b. ouvir o vendedor
c. experimentar
13. Tomo decisões com base principalmente:
a. no que vejo
b. no que ouço
c. no que sinto
14. Em excesso, o que mais me incomoda é:
a. claridade
b. barulho
c. ajuntamento
15. O que mais me agrada num restaurante:
a. o ambiente
b. a conversa
c. a comida
16. Num show, valorizo mais:
a. a iluminação
b. as músicas
c. a interpretação
17. Enquanto espero alguém fico:
a. observando o ambiente
b. ouvindo as conversas
c. andando, mexendo com as mãos
18. Eu mais me entusiasmo quando:
a. me mostram
b. me falam
c. me convidam para participar
19. Ao consolar alguém, procuro:
a. mostrar um caminho
b. levar uma palavra de conforto
c. abraçar a pessoa
20. O que me dá mais prazer:
a. ir ao cinema
b. assistir uma palestra
c. praticar esportes
Título: Teste VAC.
Fonte: elaborado pela autora, com base no método VAC.
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 Atenção
(1) Você registrou mais a letra “a” em suas respostas – você é predominantemente 
Visual.
(2) Você registrou mais a letra “b” em suas respostas – você é predominantemente 
Auditivo.
(3) Você registrou mais a letra “c” em suas respostas – você é predominantemente 
Cinestésico.
 
Esse teste é apenas uma “brincadeira” entre nós e, portanto, não deve ser considerado 
um diagnóstico do seu estilo, ok? Serve apenas como um indicio dos nossos estilos 
de aprendizagem. Existem muitos outros testes nesse sentido. Que tal você pesquisar 
mais e fazer outros testes?
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Quer conhecer mais testes VAC? Te sugiro o aplicativo “Teste para identificar o estilo 
de aprendizagem - Teste VAK”, disponível em: https://testvocacional.app/blog/pt/
teste-vak-identificar-estilo-aprendizagem.
 
Talvez você esteja se perguntando, e como faço para estimular os sentidos dos 
alunos, considerando-se os seus estilos de aprendizagem predominantes? Te sugiro:
• Estilo Visual – Leituras, elaboração de roteiros, esquemas, mapas, contação de 
histórias, games, projetos, filmes.
• Estilo Auditivo – Filmes, músicas, podcasts, contação de histórias, games.
• Estilo Cinestésico – Laboratórios, games, simulações e demonstrações, 
aprendizagem ativa, visitas de campo, estágios.
 
O que mais você sugeriria?
Registro aqui algumas sugestões de atividades para trabalharmos os sentidos dos 
estudantes.
https://testvocacional.app/blog/pt/teste-vak-identificar-estilo-aprendizagem
https://testvocacional.app/blog/pt/teste-vak-identificar-estilo-aprendizagem
https://testvocacional.app/blog/pt/teste-vak-identificar-estilo-aprendizagem
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Experiências visuais
Título da atividade Materiais necessários Descrição Fonte
Painel de mãos
Cartolinas ou outro 
material similar e tintas 
coloridas.
Monte um painel com as crianças e peça para cada uma 
delas colocarem as suas mãozinhas em uma tinta da sua 
escolha, e pressionar sobre o painel.
Arte com Papel.
Mosaico de arco-íris
Papéis coloridos (papel 
seda, recortes de 
revistas etc), tesoura e 
cola.
Entregue um modelo de mosaico para os alunos e 
peça para que colem recortes dos papéisdentro do seu 
contorno, ou, então, apresente um modelo de mosaico 
para eles e peça que reproduzam.
 Arte com Papel.
Teatro de Fantoches
Fantoches de meias, 
livros infantis.
Leia algumas estórias para os alunos, coloque em votação 
qual foi a estória mais interessante para eles, e reconte a 
estória com o uso dos fantoches, com o auxílio deles.
Portal Educação.
Exemplos de atividades para trabalhar o sentido visual.
Fonte: elaborado pela autora, com base em Arte com Papel (2023) e Portal Educação (2023).
Título: Imagem de um fantoche de meias.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/meia-de-boneca-com-olhos-sonolentos-num-fundo-azul-teatro-m%C3%A3o-engra%C3%A7ada-choca-pat%C3%A9ticos-sobre-
m%C3%A3os-image154997598
 
Experiências auditivas
Título da atividade Materiais necessários Descrição Fonte
Que som é esse? Objetos que reproduzam 
sons diversos.
Coloque os objetos em uma caixa ou um saco e peça 
para os alunos colocarem as mãos dentro da caixa ou 
do saco e tentarem descobrir o que é, ou então, vende 
os olhinhos deles e entregue os objetos para tentarem 
fazer o mesmo.
Escola 
Educação.
Músicas que imitam 
animais
CDs e toca CDs ou 
computador com 
acesso à Internet.
Coloque músicas que imitem animais e peça para os 
alunos falarem de qual animal se trata.
Escola 
Educação.
Criando instrumentos 
musicais
Materiais recicláveis 
diversos.
Crie com os alunos instrumentos musicais diversos. Aluno On.
Título: Exemplos de atividades para trabalhar o sentido auditivo.
Fonte: elaborado pela autora, com base em Escola Educação (2023) e Aluno On (2023).
https://pt.dreamstime.com/meia-de-boneca-com-olhos-sonolentos-num-fundo-azul-teatro-m%C3%A3o-engra%C3%A7ada-choca-pat%C3%A9ticos-sobre-m%C3%A3os-image154997598
https://pt.dreamstime.com/meia-de-boneca-com-olhos-sonolentos-num-fundo-azul-teatro-m%C3%A3o-engra%C3%A7ada-choca-pat%C3%A9ticos-sobre-m%C3%A3os-image154997598
https://pt.dreamstime.com/meia-de-boneca-com-olhos-sonolentos-num-fundo-azul-teatro-m%C3%A3o-engra%C3%A7ada-choca-pat%C3%A9ticos-sobre-m%C3%A3os-image154997598
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Título: Imagem de estimulação musical em crianças.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/educa%C3%A7%C3%A3o-musical-para-crian%C3%A7as-em-idade-pr%C3%A9-escolar-image113144714
 
Experiências cinestésicas
Título da atividade Materiais necessários Descrição Fonte
Dança das cadeiras
Cadeiras ou bancos, 
CDs e toca CDs ou 
computador com acesso 
à Internet.
Organize as cadeiras em um círculo de forma que falte 
uma cadeira para um dos alunos da turma, coloque uma 
música e peça para os alunos irem dançando em volta das 
cadeiras, pare a música pra que se sentem nas cadeiras, 
aquele que não conseguir sentar-se estará fora do jogo, 
continue a sequência até sobrar uma cadeira e um aluno.
Blog Rhema 
Educação.
Estátua
CDs e toca CDs ou 
computador com acesso 
à Internet.
Coloque músicas de gêneros variados para os alunos 
dançarem livremente e peça para eles pararem sem se 
mover quando você gritar “Estátua!”.
Blog Rhema 
Educação.
Danças da cultura 
brasileira
Vídeos com danças da 
cultura brasileira.
Exiba vídeos com danças da cultura brasileira, converse 
com os alunos sobre os mesmos e reproduza com eles as 
danças conhecidas.
Nova Escola.
Título: Exemplos de atividades para trabalhar o sentido cinestésico.
Fonte: elaborado pela autora, com base em Blog Rhema Educação (2023) e Nova Escola (2021).
 
Título: Imagem de uma dança da cultura brasileira.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-royalty-free-dan%C3%A7a-popular-brasileira-image9857728
https://pt.dreamstime.com/educa%C3%A7%C3%A3o-musical-para-crian%C3%A7as-em-idade-pr%C3%A9-escolar-image113144714
https://pt.dreamstime.com/educa%C3%A7%C3%A3o-musical-para-crian%C3%A7as-em-idade-pr%C3%A9-escolar-image113144714
https://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-royalty-free-dan%C3%A7a-popular-brasileira-image9857728
https://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-royalty-free-dan%C3%A7a-popular-brasileira-image9857728
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Perceba que em algumas das atividades podemos trabalhar mais de um sentido.
Vale, ainda, destacar que não devemos incentivar apenas o sentido predominante 
identificado no aluno, é importante que trabalhemos todos os sentidos, certo?
Dessa forma, por exemplo, se identificamos que determinado estudante é mais 
visual, devemos, também, trabalhar com ele atividades mais auditivas, tais como a 
criação de uma playlist. Se identificamos que é mais cinestésico, é necessário que 
trabalhemos com ele atividades mais visuais, por exemplo, tais como a criação de 
esquemas e mapas etc.
 
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Chegamos ao final de mais uma aula. Nela dialogamos sobre o método VAC (Visual, 
Auditivo e Cinestésico). Conhecemos um pouco das suas principais características, 
com destaque para variáveis que o envolvem, tais como memória e comunicação. 
Ao lado disso, tratamos de possibilidades para identificar os estilos predominantes 
de aprendizagem em nós e em nossos alunos. Também vimos alguns exemplos de 
atividades para incentivar esses estilos nos processos ensino-aprendizagem.
Contudo, é importante que você tenha em mente que as discussões não se esgotam 
aqui, até porque seria impossível que assim o fosse, não é mesmo? Dessa forma, estude, 
pesquise e, sobretudo, use a sua imaginação e criatividade para pensar, organizar e 
desenvolver o seu trabalho. Afinal, nada mais virtuoso que um professor que invista 
e use a sua imaginação e criatividade, certo?
Considerando-se que até aqui já abordamos as tendências pedagógicas, com 
destaque para o construtivismo e, nesta aula, tratamos do método VAC, em nosso 
próximo encontro focaremos nas metodologias ativas, combinado?
Seguimos juntos!
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CAPÍTULO 7
METODOLOGIAS ATIVAS 
– PARTE 1
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
As denominadas Metodologias Ativas têm a sua gênese no início do século XX, 
conforme anunciamos em aulas anteriores, e na contemporaneidade, no século XXI, 
têm sido, cada vez mais, reconhecidas e utilizadas pelos professores. Em contraposição 
às denominadas metodologias tradicionais ou conservadoras, as Metodologias Ativas 
reúnem um conjunto de métodos e técnicas em uma perspectiva construtivista. Nesses 
termos, essas metodologias baseiam-se, sobretudo, no reconhecimento do aluno como 
agente / sujeito participativo e ativo no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, 
essas têm como foco central o protagonismo do aluno no seu processo de construção 
do conhecimento.
Assim sendo, para começarmos, nesta aula, trataremos da seguintes Metodologias 
Ativas: aula dialogada, portfólio, Aprendizagem Baseada em Equipes, Instrução entre 
Pares, Aprendizagem Baseada em Problemas, Aprendizagem Baseada em Projetos, 
Arco de Maguerez.
Então, vamos começar!
 
1.2 AULA DIALOGADA, PORTFÓLIO, APRENDIZAGEM BASEADA EM EQUIPES, 
INSTRUÇÃO ENTRE PARES, APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS, 
APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS E ARCO DE MAGUEREZ
Os processos educativos, especialmente em termos de métodos e recursos, sempre, 
se assentam em uma determinada pedagogia. Pedagogia essa que traduz uma visão 
de mundo, de sociedade, de sujeito e, especialmente, em um “olhar” sobre como 
esse apreende o mundo e constrói conhecimentos. Com base nesses pressupostos, 
destacamos que na contemporaneidade, no século XXI, é, cada vez mais, requerido 
uma formação e atuação do docente menos centrada em conteúdos e mais em 
competências.
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Nesses termos, eis que é necessária uma formação crítica e criativa, a qual engloba 
o reconhecimento das denominadas Metodologias Ativas, tendo em vista que essas são 
ferramentasque, contribuem, sobremaneira, com aprendizagens mais significativas.
Nesse contexto, é importante que você saiba que a pedagogia é um processo formativo 
intencionado, o qual envolve métodos e técnicas de ensino. Métodos e técnicas de ensino 
se entrelaçam, mas se diferenciam. Técnica de ensino tem a ver com o fazer, com a 
sequência / o conjunto de ações a serem realizadas no processo ensino-aprendizagem, 
com as ferramentas utilizadas para colocar um método de ensino em ação. Já o método 
de ensino tem a ver com o pensar, com a meta propriamente dita do fazer pedagógico, 
com a organização/planejamento/gestão das tendências pedagógicas orientadoras da 
prática docente. Métodos e técnicas de ensino compõem as metodologias de ensino, pois 
ancorados em estudos e pesquisas na área, em uma lógica pedagógica.
ISTO ESTÁ NA REDE
A sociedade mudou, as pessoas mudaram, as maneiras de ensinar-aprender 
mudaram. Nesse sentido, novas competências são requeridas aos profissionais 
da educação, especialmente aos professores, na atualidade. Para você refletir 
sobre esses aspectos da vida contemporânea, sugiro para você o vídeo “Dez novas 
competências para ensinar”, um clássico do renomado educador francês Philippe 
Perrenoud. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iVJYHQQVcuI
 
Considerando essas tratativas, conversaremos na aula de hoje, e em nossos próximos 
encontros, sobre as Metodologias Ativas. Para começar, trataremos da aula dialogada. 
Vamos lá?
Quais são as diferenças entre uma aula expositiva e uma aula dialogada? A aula 
expositiva, baseada nos denominados métodos tradicionais de ensino, tem na figura 
do professor o foco central dessa atividade pedagógica. Nesses termos, ele expõe 
todo o conteúdo da disciplina, por exemplo, e os alunos os escuta de forma passiva, 
sem participação, reflexões, questionamentos, críticas, discussões. Em contraposição, 
em uma aula dialogada, os alunos participam ativamente, intermediados pelo diálogo 
entre os atores dessa atividade pedagógica, reconhecidos aqui como parceiros de 
aprendizagens (RANGEL, 2005). Nesses termos, os alunos assumem uma posição ativa 
nos encontros, nas aulas, o lugar de protagonistas do seu processo de construção do 
conhecimento. Em uma aula dialogada, o professor é um mediador, um incentivador 
da participação ativa dos discentes na dinâmica pedagógica.
https://www.youtube.com/watch?v=iVJYHQQVcuI
https://www.youtube.com/watch?v=iVJYHQQVcuI
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Título: Aula dialogada.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/5905557/pexels-photo-5905557.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
 
O eixo central de uma aula dialogada é a comunicação. Mas como acontece e 
deve acontecer o processo comunicacional em sala de aula? A sala de aula é um 
espaço complexo e de difícil definição, podendo ser pensado sob diversas perspectivas. 
Caso pensado sob suas inúmeras dimensões pode revelar os mais controversos 
aspectos, pontos para reflexão e desvelamento de sentidos. Esse espaço está repleto 
de contradições, que envolvem opiniões, sentidos, representações, significações. Isso 
indica que a sala de aula é um espaço onde as relações são mediadas por sujeitos, 
com intenções e projetos diversos, emergindo como um local privilegiado para a troca 
de saberes e vivências. Para tanto, eis que as perguntas são necessárias. Dessa forma, 
sempre motive os seus alunos a refletir sobre os conteúdos abordados para que se 
sintam confortáveis para perguntar, ok? Nesse sentido, a comunicação assumirá um 
caráter didático, configurando-se, pois, em uma comunicação didática.
ISTO ESTÁ NA REDE
Para te inspirar na construção de uma comunicação didática em sala de aula, eis duas 
sugestões bastante interessantes: o vídeo “Os 5 princípios do Diálogo aplicados na 
sua sala de aula”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=D5iYAwVWVnk. 
Esse vídeo trata de cinco princípios essenciais para o estabelecimento do diálogo em 
sala de aula enquanto máxima pedagógica: vínculo afetivo, empatia, escuta, alegria e 
contexto. Você já pensou a sala de aula como um espaço de encontro? Encontro esse 
intermediado, radicalmente, pelo diálogo. A segunda sugestão é a música “Metamorfose 
Ambulante” do renomado cantor e compositor Raul Seixas, disponível em https://www.
youtube.com/watch?v=CmB4sfoZkwo. Que tal escutá-la, tendo por base reflexões sobre 
a importância da pergunta no processo civilizatório humano e em nossas histórias de 
vida? Ouça esta música inspirado por essa sensibilidade. Então, aumente o som!
https://images.pexels.com/photos/5905557/pexels-photo-5905557.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/5905557/pexels-photo-5905557.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://www.youtube.com/watch?v=D5iYAwVWVnk
https://www.youtube.com/watch?v=D5iYAwVWVnk
https://www.youtube.com/watch?v=CmB4sfoZkwo
https://www.youtube.com/watch?v=CmB4sfoZkwo
https://www.youtube.com/watch?v=CmB4sfoZkwo
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Agora, vamos ao portfólio. Você sabe em que consiste um portfólio? Conhece os 
objetivos da sua utilização em sala de aula? Sabe como utilizá-lo? Já teve alguma 
experiência com portfólio? Pois bem, o portfólio físico ou portfólio virtual/webfólio 
permite que o estudante registre as suas atividades em formatos diversos (texto/
hipertexto (fichamentos, letras de músicas, poesias/poemas, reflexões, exercícios, 
imagens, bloco de notas, mídias/hipermídias etc) como se fosse uma espécie de 
diário de campo ou de bordo. Assim, o portfólio configura-se como um documento 
organizativo das aprendizagens dos alunos e um instrumento de avaliação para o 
professor, nos termos de uma avaliação formativa. Destaca-se, ainda, que esse método 
de aprendizagem e avaliação, também, contribui, sobremaneira, com os processos de 
autoavaliação dos alunos (ARAÚJO, 2019).
Partindo da problematização da histórica dicotomia entre teoria e prática criada 
e fortalecida em muitos contextos educativos, e do entendimento que é preciso 
superá-la, situamos o portfólio como uma prática pedagógica ativa e inovadora. O 
portfólio constitui-se, pois, como um instrumento avaliativo que visa, sobretudo, o 
desenvolvimento da autonomia, da conscientização e da emancipação dos alunos.
É sempre bom lembrar que, historicamente, muitos professores têm dificuldades 
em avaliar ou até mesmo não reconhecem a essencialidade dessa etapa no processo 
ensino-aprendizagem. Contudo, é muito importante que tenhamos em mente que 
sem avaliação não há pedagogia, considerando-se que essa é um processo formativo 
intencional. Dessa forma, como sabermos se o aluno está se desenvolvendo? Como 
sabermos se estamos no rumo certo? Como alterarmos a jornada pedagógica se não 
sabemos para onde devemos ir? A avaliação nos ajuda nesse sentido. Assim sendo, 
o portfólio, além de contribuir com as aprendizagens dos alunos, nos ajuda em nosso 
planejamento de ensino/aula, ok?
 
Título: Imagem da plataforma Canva, a qual, dentre outros recursos, possibilita a criação de um portfólio virtual/webfólio.
Fonte: https://www.canva.com/pt_br/
https://www.canva.com/pt_br/
https://www.canva.com/pt_br/
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ISTO ESTÁ NA REDE
Existem diversos conteúdos na Rede que nos orientam e ajudam na criação de 
um portfólio, dentre os quais destaco o “Como fazer um portfólio: orientações 
passo a passo”, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=EtrE7icLfxs. 
Esse vídeo apresenta orientações, um passo a passo, para a elaboração de um 
portfólio, considerando-se o planejamento para a sua produção, e destacando 
algumas especificidades a serem consideradas quando da utilização de imagens 
na sua organização e formatação. E o “Portfólio Virtual: tutorial Canva”, disponível 
em https://www.youtube.com/watch?v=iuFWT30MLOw. Já esse vídeoapresenta 
orientações, um passo a passo, para a elaboração de um portfólio, na plataforma 
Canva, considerando-se o uso de variados recursos midiáticos e hipermidiáticos. 
Então, explore e mãos à obra!
Trataremos agora da Metodologia Ativa Aprendizagem Baseada em Equipes. Você 
sabe em que consiste uma Aprendizagem Baseada em Equipes? Conhece os objetivos 
da sua utilização em sala de aula? Sabe como utilizá-la? Já teve alguma experiência 
na área? A Aprendizagem Baseada em Equipes (Team-Based Learning – TBL) é um 
método de ensino-aprendizagem ativo, através do qual o professor organiza os alunos 
em equipes para aprendizagens de alto desempenho. Nos termos dos objetivos desse 
método ativo, a TBL visa, sobretudo, aprendizagens significativas, tendo como “motor” 
propulsor a elaboração de conhecimentos conjuntos, e a possibilidade constante de 
construção de novos conhecimentos, considerando-se os novos desafios cognitivos 
nela gerados (MELLO, NETO, PETRILLO,2019).
Assim, a TBL configura-se como um ciclo de geração de desafios e de possibilidades 
de novos conhecimentos sobre determinado tema ou conjunto de temas. Esse método 
é baseado, sobretudo, na interação, no diálogo e na parceria entre alunos. Portanto, tem 
um caráter de ensino-aprendizagem coletivos, marcados pela presença de atividades 
que possibilitem o intercâmbio de ideias, de discussões e de trocas (MELLO, NETO, 
PETRILLO,2019)
A TBL visa contribuir para que os estudantes e professores desenvolvam 
competências, tais como: colaboração; liderança distribuída; capacidade de formulação 
de objetivos comuns; flexibilidade e aceitação de consensos e dissensos; avaliação, 
na perspectiva do acolhimento e da inclusão.
https://www.youtube.com/watch?v=EtrE7icLfxs
https://www.youtube.com/watch?v=EtrE7icLfxs
https://www.youtube.com/watch?v=iuFWT30MLOw
https://www.youtube.com/watch?v=iuFWT30MLOw
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Título: Grupo de crianças.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/3401403/pexels-photo-3401403.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
ISTO ESTÁ NA REDE
Quer saber mais? Assista o vídeo “Aprendizagem Baseada em Equipes”, o qual trata 
de suas características e os seus objetivos, nos termos dos seus pilares. Assim, 
apresenta os seus momentos de organização e desenvolvimento, os especificando 
de forma bastante didática e prática. Para tento, acesse: https://www.youtube.com/
watch?v=KSeA1M2P7gc.
 
Uma metodologia bastante semelhante à Aprendizagem Baseada em Equipes é a 
Instrução entre Pares (Peer Instruction), com a diferença que nessa o trabalho é realizado 
por pares/duplas. Essa metodologia baseia-se no pressuposto que as aprendizagens 
dos estudantes se desenvolvem de forma mais fluída e assertiva se intermediadas 
por colegas (BACARÍN, 2020).
Para tanto, o professor apresenta uma questão para que as duplas respondam e 
apresentem as suas respostas para que ele mapeie os resultados em percentagens 
de respostas consideradas válidas ou não. Após o desenvolvimento dos estudos que 
as duplas farão para responder à pergunta, deverão apresentar a sua resposta para 
toda a turma. Nesse contexto, o docente deve levantar, em porcentagens, o número 
de respostas consideradas válidas ou não.
Com o mapeamento, o professor irá, então, decidir, o encaminhamento da proposta: 
explicar a questão/resposta de forma dialogada, reagrupar os alunos de forma que 
eles mesmos possam explicar a resposta para os colegas, apresentar novas questões 
que aprofundem a anterior, dentre outras atividades (BACARÍN, 2020).
https://images.pexels.com/photos/3401403/pexels-photo-3401403.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/3401403/pexels-photo-3401403.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://www.youtube.com/watch?v=KSeA1M2P7gc
https://www.youtube.com/watch?v=KSeA1M2P7gc
https://www.youtube.com/watch?v=KSeA1M2P7gc
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E a Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem Based Learning – PBL), 
você conhece? A Aprendizagem Baseada em Problemas se assemelha bastante à 
Aprendizagem Baseada em Projetos, a qual logo trataremos, mas tem uma diferença 
central: nela o aluno foca seus estudos em teorias, em análises bibliográficas, 
webgráficas e/ou documentais, para propor a solução para um dado problema ou 
para a resposta a uma dada questão (MELLO, NETO, PETRILLO,2019).
Após os seus estudos, alunos e professor se encontram para que os estudantes 
compartilhem as suas aprendizagens e apresentem as suas dificuldades. Certamente, 
é uma Metodologia Ativa, extremamente, pertinente no mundo contemporâneo, no 
século XXI, o qual nos desafia, cada vez mais, a lidar com a complexidade teórico-
metodológica para se compreender o real.
Saiba que é bastante pertinente que você organize o trabalho com a Metodologia 
Ativa Aprendizagem Baseada em Problemas (APB) em etapas/fases ou roteiros 
orientadores da prática pedagógica. Esses roteiros devem ser organizados em três 
grandes momentos: estruturação, desenvolvimento e conclusão dos trabalhos. A 
estruturação consiste em seu planejamento da atividade, a qual deve ser compartilhada 
com os alunos. Lembre-se que é essencial que o desafio, as perguntas a serem 
respondidas, através das pesquisas, sejam construídas com a turma, certo? Logo, 
temos o desenvolvimento, o qual se configura com a atividade em ação. E, por fim, 
a apresentação dos resultados e da avaliação, a qual deve ser realizada, também, 
em conjunto (MELLO, NETO, PETRILLO,2019). Nunca se esqueça da importância do 
feedback docente nesse contexto, combinado?
 
ISTO ESTÁ NA REDE
Para aprofundamentos acerca dessa metodologia, leia o e-book Formação em 
PBL (Aprendizagem Baseada em Problemas), o qual discorre de maneira bastante 
didática sobre duas Metodologias Ativas: Aprendizagem Baseada em Problemas 
(PBL) e Aprendizagem Baseada em Projetos, tendo em vista que ambas geram 
alguma confusão conceitual entre os professores. No contexto de aplicação da 
PBL, o texto, também, trata da proposta do Arco de Maguerez, metodologias que 
“já já” abordaremos. Para tanto, acesse: https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/
Upload/2058278/ebookFormaoemPBL_20210127121117.pdf.
 
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/2058278/ebookFormaoemPBL_20210127121117.pdf
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/2058278/ebookFormaoemPBL_20210127121117.pdf
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Chegou a hora de conhecermos a metodologia Aprendizagem Baseada em Projetos. 
A Aprendizagem Baseada em Projetos engloba um conjunto de atividades, as quais 
os alunos devem desenvolver para aprofundar os seus conhecimentos acerca de 
determinado conteúdo ou assunto. Para tanto, eles e o docente acordarão sobre o 
assunto a ser tratado no projeto. Definido o tema, levantarão questões a ele pertinentes. 
Em muitos casos, os alunos terão que empreender um estudo exploratório, bibliográfico, 
web gráfico ou de campo, sobre a temática para propor as questões. As questões ou 
perguntas serão norteadoras para a elaboração dos objetivos, das hipóteses e dos 
procedimentos que utilizarão no projeto (COSTA, 2020).
Vale lembrar que os estudantes participam ativamente de todas as etapas de 
construção do projeto, e que esse pode ser revisto a qualquer momento do percurso. 
Para o desenvolvimento do projeto, o docente pode sugerir algum material, mas é 
muito importante que o próprio aluno busque referenciais teóricos e práticos de forma 
individual e em pares ou grupos. Nesse sentido, cabe que o professor os organize 
e, também, os orientem sobre alguma tarefa em específico e dê feedbacks durante 
todo processo.
Para a socialização do projeto, o docente pode sugerir que os alunos façam uma 
apresentação em Power Point, criem um blog, podcast, vídeos para postagem em 
redes sociais tais como Facebook, Instagram ou TikTok,é o 
detentor do saber e o aluno uma “página em branco” a ser preenchida com os conteúdos 
que o docente/o sistema educacional escolher para lhe transmitir. A sua aprendizagem 
tem por base a repetição e a memorização de conteúdos, nos moldes behavioristas. E 
a avaliação sempre utilizada para a simples checagem dessas aprendizagens, também, 
usada como mecanismo de opressão e punição. Certamente esse modelo de avaliação 
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implicou na construção de uma cultura avaliativa na escola que gera pavor em muitos 
de nós, não é mesmo?
Esclarece-se que o behaviorismo ou comportamentalismo basicamente é uma 
corrente da psicologia, com forte influência na educação, que entende que o indivíduo 
constrói conhecimentos através do estímulo-resposta. Se você provocou o aluno para 
a realização de uma atividade, por exemplo, e ele a desenvolveu de forma satisfatória, a 
sua resposta será positiva, retribuída com um prêmio, tal como com um ok, um conceito 
A, uma “caneta azul”. Caso não, a resposta será negativa, retribuída com uma sanção, 
tal como com uma repreensão, um conceito baixo, uma “caneta vermelha”. Lembrando 
aqui que hoje, século XXI, temos os emoticons, as “carinhas” que retornamos para os 
alunos quando eles desenvolvem uma tarefa de forma satisfatória ou não. Veja só, não 
estou aqui fazendo juízo de valor, apenas uma constatação, ok? Contudo, vale a pena 
refletirmos acerca desses encaminhamentos avaliativos/formativos, não é mesmo?
Essa teoria teve, e ainda o tem, forte influência no pensamento educacional brasileiro 
através das ideias do norte-americano Burrhus Frederic Skinner, dentre outros.
 
ANOTE ISTO
O behaviorismo denominado clássico foi criado pelo norte-americano John Watson 
no início do ´século XIX, o qual entendia que era possível controlar, através da relação 
estímulo-resposta (S-R), toda a conduta humana. Watson baseou-se nos conhecidos 
experimentos com cachorros do russo Ivan Pavlov, o qual estimulava o animal a salivar 
com a apresentação de comida a ele até que, em um determinado momento, o cão 
salivava até mesmo com um simples gesto de chegada da refeição. 
 
 
Título: Imagem de um monumento de Pavlov com o seu cachorro, em Moscou/Rússia.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-pavlova-r%C3%BAssia-c%C3%A3o-de-pavlov-do-monumento-image42422675
https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-pavlova-r%C3%BAssia-c%C3%A3o-de-pavlov-do-monumento-image42422675
https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-pavlova-r%C3%BAssia-c%C3%A3o-de-pavlov-do-monumento-image42422675
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A história da tendência pedagógica Liberal Tradicional inicia-se, no Brasil, em 1500, 
e somente será, amplamente, questionada séculos depois.
Durante as décadas de 20 e 30 do século XX, o país almejava planos para a 
“Reconstrução Nacional”, os quais englobavam setores políticos, econômicos, sociais, 
dentre outros, com destaque para o educacional.
Os interesses vigentes, até então, giravam mais em torno da perpetuação da política, 
especialmente, da valorização do café, do que, propriamente, com os interesses 
da República como um todo. Havia uma insatisfação geral no país, em todas as 
instâncias. Alguns acontecimentos mostraram essa insatisfação, tais como: a criação 
do Partido Comunista em 1922, o surgimento de um movimento chamado Tenentismo 
(protagonizado pelo setor da classe média formada pela pequena burguesia das cidades, 
funcionários públicos, as chamadas classes liberais e intelectuais, e os militares da 
classe média), dentre outros.
Percebe-se, pois, um desejo profundo de mudança, que almejava um ‘Novo Brasil’.
Nesse ambiente de contestação de ideias, e promulgação de ideais, desenvolveu-se 
um intenso combate às características, historicamente construídas, da organização 
escolar. Nesse cenário, a escola é exaltada, e interpelada a participar da formação de 
um “novo cidadão”.
Nos termos de Guiraldelli (1994), o projeto nacional em ascensão considerava 
 
impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção sem 
o preparo intensivo das forças culturais, e o desenvolvimento das 
aptidões da invenção e da iniciativa que são os fatores fundamentais 
do acréscimo da riqueza de uma sociedade (GUIRALDELLI, 1994, p. 
32).
 
Nesse contexto, emerge, e fortalece-se, a tendência pedagógica Liberal Renovada, 
baseada nos preceitos da Escola Nova ou escolanovismo, a qual conquistou, 
imediatamente, muitos adeptos no país. Essa pedagogia teve a sua origem no 
pensamento do professor e filósofo norte-americano John Dewey, o qual propunha 
uma espécie de pedagogia de experimentos estudantis, de “mão na massa”. Nessa, 
os estudantes deviam assumir uma postura ativa e responsável em seu processo de 
aprendizagem.
Ao refletirmos atualmente, no século XXI, sobre os seus preceitos, percebemos uma 
“sementinha” da Robótica na educação já germinando, conforme veremos.
 
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ANOTE ISTO
O escolanovismo influenciou diversos pensadores, dentre os quais o psicólogo 
norte-americano Carl Rogers. Rogers entendia que no processo ensino-
aprendizagem cabe ao professor facilitar esse processo através do estabelecimento 
de relações de confiança com o aluno. Ele, ainda, considerava que a avaliação 
não deve ser marcada pela recompensa e/ou punição, tal como na perspectiva 
da Pedagogia Liberal Tradicional. Lembramos aqui alguns pensadores que se 
influenciaram por essas ideias: Willian Kilpatrick (EUA), Maria Montessori (Itália), 
Edouard Claparède e Adolph Ferrière (Suíça), Celestin Freinet (França), Anísio 
Teixeira e Lourenço Filho (Brasil), dentre outros.
 
No Brasil, o escolanovismo teve como marca inicial o Manifesto dos Pioneiros 
da Escola Nova, publicado em 1932. Nesse documento, os denominados pioneiros, 
Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Fernando de Azevedo, Cecília Meireles, dentre outros, 
propõe um movimento de reconstrução do país por meio da educação. Ao tratar da 
concepção da Escola Nova, esses autores, explicam:
 
Nessa nova concepção da escola, que é uma reação contra as 
tendências exclusivamente passivas, intelectualistas e verbalistas da 
escola tradicional, a atividade que está na base de todos seus trabalhos 
é a atividade espontânea, alegre e fecunda, dirigida à satisfação das 
necessidades do próprio indivíduo. Na verdadeira educação funcional 
deve estar, pois, sempre presente, como elemento essencial e inerente 
à sua própria natureza, o problema não só da correspondência entre 
os graus do ensino e as etapas da evolução intelectual fixadas sobre a 
base dos interesses, como também da adaptação da atividade educativa 
as necessidades psicobiológicas do momento (MANIFESTO DOS 
PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA, 2010, p. 49).
 
E, ainda, acrescentam:
 
O que distingue da escola tradicional a escola nova não é, de fato, 
a predominância dos trabalhos de base manual e corporal, mas 
a presença, em todas suas atividades, do fator psicobiológico do 
interesse, que é a primeira condição de uma atividade espontânea e 
o estímulo constante ao educando (criança, adolescente ou jovem) a 
buscar todos os recursos ao seu alcance, “graças à força de atração 
das necessidades profundamente sentidas”. É certo que, deslocando-
se, por esta forma, para a criança e para seus interesses, móveis e 
transitórios, a fonte de inspiração das atividades escolares, quebra-
se a ordem que apresentavam os programas tradicionais do ponto 
de vista da lógica formal dos adultos, para os pôr de acordo com a 
“lógica psicológica”, isto é, com a lógica que se baseia na natureza e 
no funcionamento do espírito infantil (MANIFESTO DOS PIONEIROS 
DA EDUCAÇÃO NOVA, 2010, p. 49-50).
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Em termos específicos, a pedagogiadentre outras.
Já o Arco de Maguerez é uma Metodologia Ativa, ainda, pouco conhecida no Brasil. 
O Arco de Maguerez é um esquema utilizado para a transformação da realidade social. 
Para tanto, nesse esquema, professores e alunos partem de uma problemática da 
realidade social, analisam essa realidade, estudam e constroem hipóteses de trabalho 
para, então, retornarem à uma determinada situação para mudá-la. O eixo central 
desse esquema é: ação-reflexão-ação (MELLO, NETO, PETRILLO,2019).
Perceba que essa metodologia nada mais é que a Aprendizagem Baseada em 
Problemas e/ou Aprendizagem Baseada em Projetos, mas com foco na transformação 
da realidade social.
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Título: Mãos que salvam.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/6463292/pexels-photo-6463292.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
Bom, para concluir a nossa aula de hoje, registro aqui algumas dicas para você, 
independentemente da metodologia escolhida:
 
planeje a sua aula a partir do conhecimento prévio dos alunos sobre a temática 
proposta, ou seja, realize uma avaliação diagnóstica, e sempre contextualize a 
discussão.
Busque falar, no máximo, até 10-15 min. por vez. Aposte nos encontros para 
discussão de ideias e não exposição de conteúdo.
Insira questões, durante as aulas, que colaborem com a reflexão e a autorreflexão 
dos alunos.
Incentive todos os alunos à participação.
Incentive a colaboração entre eles.
Empreenda em constância o processo avaliativo, ou seja, realize uma avaliação 
formativa, e dê feedbacks permanentes para os alunos.
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Em nosso encontro de hoje, conversamos sobre as denominadas Metodologias 
Ativas, com destaque para a aula dialogada, portfólio, Aprendizagem Baseada em 
Equipes, Instrução entre Pares, Aprendizagem Baseada em Problemas, Aprendizagem 
Baseada em Projetos e Arco de Maguerez.
Nesse contexto, percebemos a importância de considerarmos a diversidade, a 
ludicidade e experiências formativas diferenciadas nesses processos, tendo em vista 
o reconhecimento dos alunos como protagonistas, e o compromisso com a ampliação 
https://images.pexels.com/photos/6463292/pexels-photo-6463292.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/6463292/pexels-photo-6463292.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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dos seus horizontes, ou seja, com o seu desenvolvimento integral como sujeito no 
mundo.
Ao lado disso, constatamos que, além de escolher a metodologia que mais se 
adequa num dado momento do processo pedagógico, o mais importante é que a gente 
considere o protagonismo dos estudantes, e estabeleça relações horizontalizadas em 
sala de aula presencial ou a distância.
Observe que, atualmente, no século XXI, é imprescindível um trabalho pedagógico 
construtivista e conectivista. Nesses termos, apostamos, cada vez mais, em práticas 
de ensino disruptivas. E veja só, estamos só começando, pois, ainda, temos muito o 
que conhecer sobre as Metodologias Ativas.
Então, até breve!
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CAPÍTULO 8
METODOLOGIAS ATIVAS 
– PARTE 2
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
Conforme sabemos, na atualidade, no século XXI, existem variadas possibilidades 
metodológicas, reconhecidas como ativas, tendo em vista que se circunscrevem às 
pedagogias construtivistas e conectivistas. Certamente é um universo pedagógico a 
ser apropriado pelos profissionais da educação, especialmente professores.
Assim sendo, e dando continuidade em nossas tratativas sobre a matéria, na aula 
de hoje, abordaremos algumas características, considerando-se objetivos e estratégias 
de aplicação das seguintes metodologias e práticas ativas de ensino-aprendizagem: 
Ensino sob Medida, Aprendizagem Invertida ou Sala de Aula Invertida, Rotação por 
Estações, Júri Simulado, Wiki, Espiral Construtivista e Ensino Híbrido.
Vamos lá?
 
1.2 ENSINO SOB MEDIDA, SALA DE AULA INVERTIDA, ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES, 
JÚRI SIMULADO, WIKI, ESPIRAL CONSTRUTIVISTA E ENSINO HÍBRIDO
Você sabe em que consiste o denominado Ensino sob Medida (Just-in-Time Teaching) 
ou Aprendizagem sob Medida? Conhece os objetivos da sua utilização em sala de 
aula? Sabe como utilizá-lo? Já teve alguma experiência com o Ensino sob Medida?
O Ensino sob Medida é um método, criado por Gregor Novag, que baseia-se na 
interação entre conteúdos já pesquisados e atividades interativas em sala de aula. 
A proposta central aqui é permitir que os alunos se sintam muito confortáveis para 
apresentar as suas ideias, refletir, questionar, criticar, dialogar, com base na cooperação. 
O principal papel do professor é estimular os alunos para que eles se sintam motivados 
à participação (MELLO, NETO, PETRILLO,2019).
Quando você pensa em uma sala de aula, quais imagens veem a sua mente? Quais 
as relações nela estabelecidas foram mais marcantes para você? Quais memórias 
sobre a sala de aula te suscitam lembranças? Por que será que algumas lembranças 
da sala de aula são para nós mais marcantes do que outras?
Para Mello, Neto e Petrillo (2019), a sala de aula é um espaço marcante para as 
pessoas e, por isso mesmo, devemos, especialmente como professores, nos atentar 
para o fato de que essa deva se configurar como um lócus de ensino-aprendizagem 
intermediado pela criação.
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Título: Sala de aula.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/8923027/pexels-photo-8923027.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
No contexto da Metodologia Ativa Ensino sob Medida, na sala de aula (presencial 
ou virtual) devem acontecer relações recíprocas entre professores e alunos. Afinal, na 
sala de aula, também, podemos, e devemos, considerar o aluno como ensinante e o 
professor como aprendente. Portanto, os docentes devem considerar e reconhecer os 
conhecimentos e as experiências prévias dos alunos, os quais devem, inclusive, permear, 
ou mesmo condicionar, os processos de ensino-aprendizagem nela construídos.
Dessa forma, saiba que o Ensino sob Medida é uma metodologia que circunscreve-
se à ideia de que devemos ensinar em sintonia com a capacidade de aprender dos 
alunos, considerando-se que todos têm o seu tempo, ok?
Título: Relógio sobre um livro.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/5026973/pexels-photo-5026973.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8923027/pexels-photo-8923027.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8923027/pexels-photo-8923027.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Ficou curioso com o Ensino-aprendizagem sob Medida? Te sugiro, então, que 
assista o vídeo “O que é Aprendizagem sob Medida e como você pode aplicá-
la”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=huHVlMeeKBw. Esse, 
apresentado durante a “4ª Conferência Nacional Desenho Instrucional (CONADI)”, 
específica o que é o Ensino-aprendizagem sob Medida, pontuando questões 
relativas à nossa experiência com o tempo nesse contexto. Ao lado disso, trata da 
importância da sua aplicação em tempos contemporâneos, no século XXI, e como 
fazê-la.
 
Outra Metodologia Ativa, a qual, inclusive, tem sido bastante utilizada no Brasil, é a 
Aprendizagem Invertida (Flipped Classroom) ou Sala de Aula Invertida. Na prática da 
Aprendizagem Invertida, o docente pede para os alunos estudarem um tema/assunto 
tratado em sala de aula, presencial ou virtual, em materiais variados. O professorpode, 
por exemplo, sugerir textos na Web, vídeos, dentre outros materiais para os estudantes 
consultarem e analisarem. Esses devem registrar o que lhes chamou mais atenção nos 
estudos e as dúvidas para compartilhar com os colegas e o professor no momento 
do encontro presencial ou através da Internet (MELLO, NETO, PETRILLO,2019).
Cabe destacar que o professor não assumirá o protagonismo da atividade, aqui 
são os alunos que falam, mas ele deve intervir sempre que necessário para estimular 
os estudantes à participação, garantir que todos se posicionem e não deixar que a 
discussão se enverede para outros caminhos.
Destaca-se, portanto, que nessa metodologia, basicamente, se configura como um 
processo em que os eventos tradicionalmente, ou convencionalmente, realizados em 
sala de aula são realizados fora da sala de aula. Assim, o professor orienta os alunos 
a realizarem os seus estudos teóricos fora da sala de aula, e essa passa a ser um 
espaço para discussões e aplicações práticas dos conteúdos apreendidos. Nesse 
contexto, pois, o aluno é o principal responsável por seus estudos, e o professor tem 
como papel incentivar os alunos nesse processo.
A Sala de Aula Invertida baseia-se em alguns pilares, conforme você pode conhecer 
observando a figura seguinte.
https://www.youtube.com/watch?v=huHVlMeeKBw
https://www.youtube.com/watch?v=huHVlMeeKBw
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Título: Pilares da Sala de Aula Invertida.
Fonte: elaborada pela autora, com fundamentação em Rangel (2005).
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Para aprofundamentos acerca da Metodologia Ativa Sala de Aula Invertida ou 
Aprendizagem Invertida (Flipped Classroom) te sugiro o vídeo “Sala de Aula 
Invertida – o que é e como fazer?”. Nele, você encontrará dicas de aulas invertidas 
com a utilização de jogos bastante interessantes. Nesses termos, o vídeo 
trata da incorporação da Gamificação à Sala de Aula Invertida, considerando-
se aulas presenciais e on-line. Para tanto, acesse: https://www.youtube.com/
watch?v=0kPSHVuxOaw.
 
Vamos à Metodologia Ativa Rotação por Estações. Você conhece? Bem, como 
sinaliza a própria expressão, nessa metodologia, o professor organiza os alunos em 
grupos de, no máximo, cinco integrantes, os quais devem desenvolver as atividades 
propostas para cada grupo, presencial ou on-line, de forma colaborativa e sob a sua 
orientação. Ao professor cabe orientar cada grupo e acompanhar o rodízio dos alunos 
que deverão participar, passar por todos os grupos, todas as estações de trabalho 
(MELLO, NETO, PETRILLO,2019).
Essa metodologia tem como pressuposto central a ideia do “ensinar fora da caixa”. 
Você já pensou nessa expressão? Sabe como colocar em prática um ensino nesses 
moldes?
https://www.youtube.com/watch?v=0kPSHVuxOaw
https://www.youtube.com/watch?v=0kPSHVuxOaw
https://www.youtube.com/watch?v=0kPSHVuxOaw
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Título: Criança saindo de uma caixa.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/3905696/pexels-photo-3905696.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
 
Para “ensinar fora da caixa”, eis que é necessário que o professor considere os 
processos de interações entre todos os parceiros de aprendizagens, o trabalho 
colaborativo nesse contexto e os diversos estilos de aprendizagem dos alunos. Ao 
lado disso, é muito importante que o professor “lance mão” de recursos diversos, tais 
como textos, vídeos e áudios, e atividades variadas, tais como individuais e em grupos.
ISTO ESTÁ NA REDE
Conheça algumas dicas sobre essa Metodologia Ativa, assistindo o vídeo “Rotação 
por Estações de Aprendizagem – Ensine fora da caixa”, através do link https://www.
youtube.com/watch?v=1XTxK2LeZz0.
 
Agora, vamos ao Júri Simulado. Essa prática ativa de ensino-aprendizagem, 
possivelmente, você conhece.
O método Júri Simulado é bastante envolvente e pode envolver todos os alunos, 
considerando os diversos papéis nele presentes, e é super indicado para contribuir para 
que os alunos percebam que pode haver diversas leituras sobre o mesmo fenômeno, 
e que para “defendê-las” é preciso argumentos.
https://images.pexels.com/photos/3905696/pexels-photo-3905696.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/3905696/pexels-photo-3905696.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://www.youtube.com/watch?v=1XTxK2LeZz0
https://www.youtube.com/watch?v=1XTxK2LeZz0
https://www.youtube.com/watch?v=1XTxK2LeZz0
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De acordo com Mello, Neto e Petrillo (2019), esse método engloba, basicamente, 
os papéis especificados a seguir: Juiz - estudante que coordena e medeia as 
intervenções dos demais participantes; Jurados - estudantes que acompanham 
atentamente todo o júri para ao final dizer se algum dos grupos (acusação e 
defesa) saíram vencedores na argumentação; Advogados de defesa - grupo de 
estudantes que argumenta a favor de uma dada resposta à questão considerada; 
Promotores (advogados de acusação) - grupo de estudantes que argumenta contra 
a resposta dos advogados de defesa à questão considerada, e apresenta uma 
outra resposta; Testemunhas - demais estudantes que se posicionam em relação 
às argumentações apresentadas.
Vale ressaltar que as regras dessa dinâmica devem ser acordadas entre os 
participantes antes do seu início, combinado?
Outra prática ativa que tem sido bastante utilizada na educação brasileira, 
especialmente no Ensino Superior, é a ferramenta Wiki. Você já teve alguma experiência 
com esse recurso? Pois bem, essa ferramenta permite a construção colaborativa 
de textos na Internet. Nesse contexto, esse recurso permite trocas de experiências 
e conhecimentos, produção de planejamentos e projetos em geral, dentre outras 
possibilidades (BACARÍN, 2020).
Saiba que a ferramenta Wiki possibilita a produção e edição conjunta de textos na 
Internet, apresentando-se, portanto, como uma técnica ativa de aprendizagem, a qual 
se configura de forma cooperativa e colaborativa.
Título: Imagem da Wikipédia, um do Wikis mais conhecidos mundialmente.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Metodologia_ativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metodologia_ativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metodologia_ativa
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ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Você sabe como criar e/ou editar um Wiki na prática? Já experimentou as 
possibilidades dessa ferramenta? Pois bem, o vídeo “Como editar um verbete da 
Wikipédia” apresenta de maneira bastante didática e prática orientações sobre 
como criar/editar um Wiki, utilizando-se, como exemplo, a Wikipédia. Para tanto, o 
vídeo detalha um passo-a-passo para a criação/edição de um verbete na Wikipédia, 
considerando-se o acesso à essa plataforma; criação de uma conta para acesso 
a ela; indicação de recursos nela presentes; orientações sobre edições de textos, 
tendo em vista os variados modelos lá disponíveis; gravação e publicação de 
textos. Nesse contexto, o vídeo destaca que devemos ficar atentos às fontes 
que iremos considerar quando da criação e edição de textos Wiki. Vale a pena 
conferir! Vale a pena experimentar, especialmente, com os alunos. Então, vamos 
conhecer, produzir e editar textos juntos? Acesse, então: https://www.youtube.com/
watch?v=Bx2dvQFBTP4&t=238s
Outra sugestão que deixo aqui para você é o vídeo “Wiki no Google Sala de Aula”. 
Você sabia que pode criar um Wiki, utilizando-se do Google Docs, no Google 
Sala de Aula (Google Classroom)? Pois bem, este vídeo apresenta de forma 
bastante didática e prática como fazê-lo, sugerindo atividades Wiki. Para dicas 
de como se apropriar dessa ferramenta, acesse: https://www.youtube.com/
watch?v=fzm6MAwTE90 . E mãos-à-obra!
 
Já o método ativo Espiral Construtivista (EC), apesar de, ainda, não ser muito 
conhecido no país, é bastante interessante, e seassemelha à duas metodologias que 
já conhecemos: a Aprendizagem Baseada em Problemas e a Aprendizagem Baseada 
em Projetos.
Afinal, a EC engloba seis estratégias:
1) identificação de problemas;
2) formulação de explicações;
3) elaboração de questões de aprendizagem;
4) avaliação do processo de ensino-aprendizagem;
5) construção de novos significados; e
6) busca por novas informações (MELLO, NETO, PETRILLO,2019).
https://www.youtube.com/watch?v=Bx2dvQFBTP4&t=238s
https://www.youtube.com/watch?v=Bx2dvQFBTP4&t=238s
https://www.youtube.com/watch?v=Bx2dvQFBTP4&t=238s
https://www.youtube.com/watch?v=fzm6MAwTE90
https://www.youtube.com/watch?v=fzm6MAwTE90
https://www.youtube.com/watch?v=fzm6MAwTE90
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Título: Imagem de um espiral.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/796605/pexels-photo-796605.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600 
 
No contexto de aplicação desse método é muito importante que o docente 
organize a turma em grupos, de oito a 10 alunos, e estabeleça com eles pactos para 
o desenvolvimento do trabalho coletivo, ok? 
 
ISTO ESTÁ NA REDE
O vídeo “Aprendizagem em espiral” discorre sobre a aprendizagem em espiral, 
considerando-se os grandes teóricos que inspiram práticas de ensino-aprendizagem 
construtivistas, com destaque para Jerome Bruner, corresponsável pela denominada 
“revolução cognitiva”. Para conhecer, acesse: https://www.youtube.com/
watch?v=PEB_r5gKAN0.
 
E para finalizar a nossa aula de hoje, vamos tratar do Ensino Híbrido. Destaca-se aqui 
que a educação a distância (EaD) tem mudado bastante desde a sua implementação 
no Brasil no final do século XIX e, no contexto da denominada Educação 4.0, 
circunscreve-se em modelos que buscam a alternância entre modalidades, e a sua 
complementaridade, no sentido de potencializar contribuições diversas. Nesse contexto, 
situa-se o ensino híbrido (blended learning), modalidade educacional e método ativo 
de ensino-aprendizagem.
O pressuposto inicial dessa modalidade/metodologia é superar a dicotomia entre 
educação presencial e EaD, tendo em vista que ambas podem contribuir com itinerários 
formativos dos diversos parceiros de aprendizagem (discentes, docentes, comunidades, 
sociedade). O ensino híbrido considera possibilidades diversas no processo de ensino-
aprendizagem, se desenvolvendo tanto em espaços físicos em momentos presenciais, 
e em espaços virtuais on-line, em que alunos e professores estão logados ao mesmo 
https://images.pexels.com/photos/796605/pexels-photo-796605.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/796605/pexels-photo-796605.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://www.youtube.com/watch?v=PEB_r5gKAN0
https://www.youtube.com/watch?v=PEB_r5gKAN0
https://www.youtube.com/watch?v=PEB_r5gKAN0
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tempo, como em uma aula ao vivo, também chamado de momento síncrono, ou em 
um momento em que o aluno realiza suas atividades no ambiente virtual, sem estar 
em contato com outros indivíduos, também chamado de assíncrono.
Se atente para o fato que essa metodologia se assemelha, sobremaneira, a Sala 
de Aula Invertida ou Aprendizagem Invertida.
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Não deixe de assistir o vídeo “Revoluções: da 1.0 para a 4.0”, o qual aborda 
as gerações Web e a sua evolução enquanto processos, sobretudo sociais e 
tecnológicos, revolucionários na história civilizatória da humanidade, especialmente 
desde as revoluções industriais e informáticas. Para tanto, acesse: https://www.
youtube.com/watch?app=desktop&v=fFzuHm6V_Gs.
 
Título: Múltiplas telas.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/8721342/pexels-photo-8721342.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Na aula de hoje, conversamos sobre algumas características, considerando-se 
objetivos e estratégias de aplicação, e potencialização, das metodologias e práticas 
ativas de ensino-aprendizagem Ensino sob Medida, Aprendizagem Invertida ou Sala 
de Aula Invertida, Rotação por Estações, Júri Simulado, Wiki, Espiral Construtivista e 
Ensino Híbrido.
Nesse contexto, destacamos que todas essas metodologias e práticas ativas visam, 
sobretudo, contribuir com o letramento dos estudantes. Nesse sentido, compreendemos 
que essa formação demanda intermediações psicopedagógicas e sociais, com vistas 
ao desenvolvimento de competências e habilidades para seu letramento. Ao lado 
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=fFzuHm6V_Gs
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=fFzuHm6V_Gs
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=fFzuHm6V_Gs
https://images.pexels.com/photos/8721342/pexels-photo-8721342.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8721342/pexels-photo-8721342.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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disso, eis que é necessário compreender os lugares sociais dos sujeitos e dos textos 
– imagens, gestos, expressões etc – com os quais esses dialogam, considerando-
se, inclusive, a hipertextualidade posta no mundo contemporâneo, especialmente no 
contexto das virtualidades emergentes.
Dessa forma, destaco para você que a formação para práticas de letramento 
na atualidade é um desafio que envolve a todos, especialmente os professores 
comprometidos com o seu tempo, tal como bem destaca o Ensino sob Medida.
Mas não paramos por aqui, em nosso próximo encontro continuaremos a nossa 
conversa acerca das Metodologias Ativas, combinado?
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CAPÍTULO 9
METODOLOGIAS ATIVAS 
– PARTE 3
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
Hoje será o nosso último encontro para tratar, especificamente, das Metodologias 
Ativas. Até aqui, conhecemos muitas práticas de ensino-aprendizagem ativas, não é 
mesmo?
Conforme já sabemos, desde a configuração histórica das Metodologias Ativas, na 
década de 30 do século XX, variadas estratégias didático-pedagógicas se constituíram 
e se fortaleceram tendo por base os preceitos, e como foco as suas orientações 
construtivistas e, atualmente, no século XXI, conectivistas.
Lembremos que, nesse contexto, essas metodologias podem contribuir com o 
desenvolvimento/fortalecimento de competências e habilidades cognitivas/intelectuais 
e, também, socioemocionais pelos estudantes. Afinal, essas reúnem um conjunto 
de objetivos educacionais que têm muito a contribuir com aprendizagens críticas e 
significativas dos alunos.
Pois bem, na aula de hoje, abordaremos algumas metodologias e práticas ativas 
de ensino-aprendizagem, as quais, possivelmente, você seja conhecedor de algumas 
delas, e outras, talvez, se apresentem como uma novidade pedagógica. Eis, então, 
que trataremos das seguintes metodologias: Seminário, Brainstorming com Post-
Card, Brainwriting, Debate por Grupos com Flash-cards, Dramatização, Storytelling, 
Jigsaw, Gamificação.
Preparado?
 
1.2 SEMINÁRIO, BRAINSTORMING COM POST-CARD, BRAINWRITING, DEBATE 
POR GRUPOS COM FLASH-CARDS, DRAMATIZAÇÃO, STORYTELLING, JIGSAW E 
GAMIFICAÇÃO
Provavelmente, você conhece e já experimentou como docente e/ou como estudante, 
em sala de aula, a técnica de ensino-aprendizagem denominada Seminário. Contudo, 
você sabe em que consiste essa técnica do ponto de vista pedagógico? Conhece os 
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objetivos da sua utilização em sala de aula? Sabe como utilizá-la, considerando-se 
os preceitos construtivistas?
O Seminário é uma prática didático-pedagógica, a qual, basicamente, consiste em 
uma apresentação oral sobre determinado conteúdo ou conjunto de temas, realizada por 
alunos organizados em grupos. Nesse contexto, destaca-se que essa prática contribui, 
sobremaneira, para que osestudantes desenvolvam o espírito crítico, argumentos, 
capacidade de escuta e competência discursiva. (RANGEL, 2005).
Rangel (2005) esclarece que o Seminário colabora, sobremaneira, com o 
desenvolvimento da oralidade pelos estudantes, especialmente nas aulas de língua 
Portuguesa. Segundo ele, historicamente, a escola não focou o seu trabalho no 
reconhecimento dessa importância. Assim, privilegiou o desenvolvimento da capacidade, 
em termos de competências e habilidades, escrita nos estudantes.
Contudo, torna-se, cada vez mais necessário, de acordo com o autor, que a 
oralidade seja desenvolvida, tendo em vista que a fala é, extremamente, relevante 
para a participação dos sujeitos nas práticas e interações sociais. Assim sendo, o 
desenvolvimento da oralidade na escola objetiva, sobretudo, contribuir para que os 
alunos construam efetivas capacidades comunicativas. O autor destaca que, nos termos 
dos Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua Portuguesa (PCNs), as expectativas 
de aprendizagens, nesse contexto, são as de que o estudante:
• planeje a fala pública;
• saiba utilizar, com propriedade, e valorizar o repertório linguístico da nossa língua;
• monitore o seu desenvolvimento oral, considerando-se as intencionalidades 
comunicativas
• e as interações com os seus interlocutores;
• considere possíveis efeitos de sentidos produzidos pela comunicação não verbal.
Título: Roda de conversa entre crianças e professora. 
Fonte: https://images.pexels.com/photos/8364026/pexels-photo-8364026.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8364026/pexels-photo-8364026.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8364026/pexels-photo-8364026.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Quer conhecer algumas dicas para desenvolver/intermediar seminários envolventes 
e efetivos em sala de aula? Então, assista o vídeo “ 7 dicas para o uso do Seminário 
em sala de aula”. Esse vídeo discorre sobre o uso da técnica Seminário em sala 
de aula, destacando os seus objetivos e apresentando de forma bastante didática 
e prática algumas estratégias para a sua aplicação. Acesse: https://www.youtube.
com/watch?v=Es-L6MnuE9E
 
E a técnica de ensino-aprendizagem denominada Brainstorming com Post-Card, você 
conhece? O Brainstorming nada mais é que uma “tempestade de ideias”, realizada em 
grupos, com vistas a discussões para a solução de problemas. Essa técnica engloba 
um conjunto de objetivos educacionais:
• desenvolver a criatividade;
• motivar a reflexão, a associação de ideias e a tomada de decisões;
• promover e estimular o trabalho em grupo;
• promover a resolução de problemas, avaliar as consequências e encontrar 
soluções alternativas para os mesmos (MELLO, NETO, PETRILLO,2019).
 
Outra metodologia, similar ao Brainstorming com Post-Card, é o Brainwriting. Esse 
consiste em uma versão “silenciosa” do Brainstorming com Post-Card, pois, em seu 
contexto de desenvolvimento, os alunos registram por escrito as suas ideias acerca 
de determinados problemas. Assim, são seus objetivos:
• permitir que todos os alunos registrem as suas ideias por escrito;
• estimular o desdobramento de ideias;
• incentivar o trabalho colaborativo (MELLO, NETO, PETRILLO,2019).
 
Perceba que enquanto a primeira tem como foco o desenvolvimento/aprimoramento 
da oralidade, essa tem como mira na escrita. Você pode, inclusive, trabalhar as duas 
técnicas em conjunto, ok?
https://www.youtube.com/watch?v=Es-L6MnuE9E
https://www.youtube.com/watch?v=Es-L6MnuE9E
https://www.youtube.com/watch?v=Es-L6MnuE9E
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Título: Tempestade de ideias no papel.
Fonte: https://www.ife.pt/formacao/comunicacao-escrita-redigir-documentos-claros-e-estruturados
 
Vamos conhecer, agora, a estratégia didático-pedagógica denominada Debate por 
Grupos com Flash-cards. O Debate por Grupos com Flash-cards consiste em uma 
apresentação argumentativa sobre determinado tema, realizada pelos alunos em 
grupos, na qual organiza-se a sala de aula em quem irá apresentar as ideias, e quem 
assumirá o lugar de plateia. A plateia tem a função de decidir qual a proposta mais 
adequada para a resolução do problema ou das questões propostas (MELLO, NETO, 
PETRILLO,2019).
No contexto de sua aplicação, indico para você algumas estratégias, considerando-
se os seus objetivos educacionais, que são:
• desenvolver a argumentação;
• estimular o trabalho em equipe;
• promover a capacidade avaliativa e a tomada de decisão.
 
ISTO ESTÁ NA REDE
O vídeo “Como organizar um debate” apresenta de forma bastante prática e didática 
como organizar um debate em sala de aula, explicando, em um passo a passo, o 
seu planejamento, a sua logística e os papéis dos seus atores em seu processo 
de aplicação. Vale a pena conferir! Para tanto, acesse: https://www.youtube.com/
watch?v=xt_22KM7K50.
 
Lembraremos, agora, da Dramatização. Essa, você conhece, não é mesmo? Quem 
não recorda dos momentos vividos, especialmente na infância, dramatizando alguma 
realidade ou sonho? Afinal, a dramatização é uma experiência inerente ao mundo infantil, 
certo? Contudo, pode, e deve, ser utilizada com qualquer público. Ora, precisamos, 
cada vez mais, incluir/motivar a criatividade e imaginação em todos nós.
https://www.ife.pt/formacao/comunicacao-escrita-redigir-documentos-claros-e-estruturados
https://www.ife.pt/formacao/comunicacao-escrita-redigir-documentos-claros-e-estruturados
https://www.youtube.com/watch?v=xt_22KM7K50
https://www.youtube.com/watch?v=xt_22KM7K50
https://www.youtube.com/watch?v=xt_22KM7K50
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 A Dramatização configura-se como uma dinâmica que envolve a arte e a ciência 
para potencializar aulas menos expositivas, mais dialogadas, interativas e criativas. 
Nesses termos, são seus objetivos de aprendizagem:
• dinamizar a aula;
• motivar os alunos;
• criar um clima de entrosamento e descontração, e ajudar os alunos a se 
identificarem com alguns conteúdos ou situações;
• propiciar a construção coletiva de ideias;
• desenvolver conceitos de hierarquia e importância do trabalho em equipe;
• estimular a boa fluência verbal, a expressão oral e corporal, a criatividade;
• desenvolver a capacidade de planejamento, organização e síntese;
• desenvolver a capacidade de analisar os problemas, propor soluções e refletir 
sobre situações, por vezes, conflitantes;
• possibilitar uma aproximação maior com a realidade (MELLO, NETO, 
PETRILLO,2019).
 
Ufa! É ou não é uma estratégia a ser considerada em sala de aula?
Título: Teatro de sombras.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/10045469/pexels-photo-10045469.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Para aprofundamentos sobre a Dramatização, sugiro para você o vídeo “A 
importância do teatro na educação como ferramenta pedagógica”. O vídeo trata da 
importância do teatro na escola, destacando que esse contribui, sobremaneira, para 
que os estudantes aprendam a melhor se expressarem. Assim, eles exaltam o fato 
de que, atualmente, o teatro, enquanto uma das linguagens artísticas, é componente 
curricular, nos termos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Acesse, então: 
https://www.youtube.com/watch?v=Vs2WUAHKoaM.
https://images.pexels.com/photos/10045469/pexels-photo-10045469.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/10045469/pexels-photo-10045469.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://www.youtube.com/watch?v=Vs2WUAHKoaM
https://www.youtube.com/watch?v=Vs2WUAHKoaM
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Ao lado da Dramatização, temos a prática ativa denominada Storytelling. O Storytelling 
é a contação de histórias, aquela mesma que conhecemos tão bem. Essa MetodologiaAtiva tem se tornado, cada vez mais, uma aliada dos professores que visam contribuir 
com o protagonismo do aluno através de técnicas de criação narrativa.
Provavelmente, você conhece e já experimentou, em sala de aula, o Storytelling. 
Contudo, você sabe em que consiste essa técnica do ponto de vista pedagógico? 
Conforme sabemos, a contação de histórias é uma arte milenar, e que tem sido, cada 
vez mais, utilizada em contextos educativos e comunicacionais.
 De acordo com Bacarín (2020), durante a criação da história, os estudantes podem, 
e devem, deixar as suas ideias fluírem, mas é bastante significativo orientá-los a 
responder às seguintes questões:
• Para quem contará a história, ou seja, qual é o seu público-alvo?
• O que será contado, ou seja, qual é a história?
• Qual a finalidade desta história, ou seja, por que contar essa história?
• Qual recurso será utilizado para contar a história (softwares específicos para 
criação de contação de histórias; mídias sociais, tais como o TikTok; blogs; 
Power Point)?
• Como você irá contar a história, ou seja, qual será a sua narrativa?
Título: Balão de histórias.
Fonte: elaborada pela autora.
Na atualidade das denominadas tecnologias digitais de informação e comunicação 
(TDICs), situamos a Transmedia Storytelling. Você já ouviu essa expressão? Segundo 
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Bacarín (2020), a Transmedia Storytelling é uma técnica de contação de histórias 
que se apoia em tecnologias interativas. Assim sendo, ganha destaca em contextos 
educativos, cuja presença da denominada geração Z - “Geração da Rede”, “Geração 
da Mensagem Instantânea”, “Geração Jogadora” ou “Homo Zappiens” - se destaca.
ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Você sabia que pode criar histórias no programa PowerPoint? Quer aprender mais 
sobre como desenvolver aulas com a Transmedia Storytelling? Assista o vídeo 
“Como criar HQ animada com o PowerPoint”. Nesse vídeo você irá aprender de 
forma bastante didática e prática a criar histórias animadas utilizando-se desse 
programa. Então, bora se inspirar e colocar a sua história em ação. Para tanto, 
clique em: https://www.youtube.com/watch?v=-WWtMhZHIfk.
Outro método que vale a pena conhecer é o Jigsaw. Esse método baseia-se 
nos preceitos da aprendizagem cooperativa/colaborativa, cuja natureza apoia-se 
nas relações sociais. Ele potencializa aprendizagens individuais, especialmente o 
desenvolvimento/fortalecimento de capacidades cognitivas, através as interações, 
e compartilhamento de ideias. Assim sendo, são seus objetivos: desenvolver 
responsabilidade social, interdependência positiva, interação face a face, habilidades 
interpessoais, e processamento grupal (MELLO, NETO, PETRILLO,2019).
ISTO ESTÁ NA REDE
O vídeo Jigsaw Classroom (presencial, remoto ou EaD) discorre de forma bastante 
prática e didática sobre a aplicação do Jigsaw Classroom, também conhecido 
como “Rompe-Cabeças”, “Aula Quebra-Cabeça” ou “Grupo de Integração Horizontal-
Vertical”, em sala de aula. Não deixe de assistir, acessando: https://www.youtube.
com/watch?v=dlX-8glescc.
 
E para finalizar as nossas aulas dedicadas às Metodologias Ativas, não podemos 
deixar de tratar da Gamificação.
Nesses termos, falaremos sobre o papel da ludicidade na educação e, nesse contexto, 
localizaremos o brincar e o jogar. Por fim, abordaremos o gamificar. Vamos lá?
https://www.youtube.com/watch?v=-WWtMhZHIfk
https://www.youtube.com/watch?v=-WWtMhZHIfk
https://www.youtube.com/watch?v=dlX-8glescc
https://www.youtube.com/watch?v=dlX-8glescc
https://www.youtube.com/watch?v=dlX-8glescc
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Então, a ludicidade, que é uma manifestação humana com vistas à experimentação, 
criação e transformação do mundo por meio da imaginação e da criatividade. No 
contexto da ludicidade, localizamos o brincar e o jogar.
O brincar é uma atividade lúdica sem regras propriamente ditas, na qual as crianças, 
especialmente, exploram e intervém no mundo, concreta e simbolicamente, por meio 
de exercícios livres. As brincadeiras são uma forma de comunicação, constituindo-
se, portanto, também, como uma importante linguagem dos infantes. Proporcionam, 
sobretudo, o desenvolvimento da atenção, auto expressão, curiosidade, imaginação, 
imitação, iniciativa, memória e de aspectos da sua identidade pessoal e coletiva, 
tais como da afetividade, autoestima, criatividade, inteligência, psicomotricidade, 
sociabilidade.
Título: Meninas brincando.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/8363727/pexels-photo-8363727.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
 
O jogar é uma atividade lúdica com regras e objetivos, conhecidos pelo jogador e, 
portanto, acordado entre os jogadores. Tal como as brincadeiras, os jogos proporcionam 
o desenvolvimento das competências e habilidades cognitivas e socioemocionais 
assinaladas, além de contribuir com o reconhecimento dos limites entre o EU e o Nós, 
potencializando o altruísmo.
Título: Crianças jogando.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/8422249/pexels-photo-8422249.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8363727/pexels-photo-8363727.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8363727/pexels-photo-8363727.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8422249/pexels-photo-8422249.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8422249/pexels-photo-8422249.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Já a gamificação, muito em voga na atualidade, no século XXI, diz respeito ao uso 
de dinâmicas de jogos para motivar pessoas a resolver situações-problema e contribuir 
com as suas aprendizagens sobre os mais diferentes temas. Gamificar não é sinônimo 
de jogar, mas de um processo que envolve: 1) Desafio; 2) Competição/ colaboração; 
3) Feedback instantâneo; 4) Fases; e 5) Premiação (BACARÍN, 2020).
Destaca-se que o uso da gamificação nos processos pedagógicos contribui, 
sobremaneira, com as aprendizagens dos estudantes, tendo em vista que a maioria 
é íntimo das suas linguagens. Afinal, esses estudantes são, em geral nativos digitais. 
Contudo, não é necessário que o professor “lance mão” de um aparato tecnológico 
para trabalhar com gamificação, pois pode fazê-lo sem quaisquer recursos midiáticos, 
por exemplo, desde que utilize a lógica dos cinco momentos destacados, certo?
Título: Jogo do “Super Mário Bros”.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/371924/pexels-photo-371924.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
Por fim, vale lembrar que o professor ao escolher uma brincadeira, um jogo ou uma 
forma de gamificar um conteúdo, ou aceitar a sugestão dos alunos para a decisão 
de trabalhar ou não com esses, considere: 1) seu estilo de narrativa; 2) regras neles 
presentes ou não; 3) dinâmica de controle da jornada possível pelos seus atores; 4) 
caminhos de descoberta e exploração neles presentes; 5) existência ou não de interação; 
6) tempo, mínimo, necessário para a sua exploração; 7) feedbacks no processo.
Ressalto para você que as brincadeiras, os jogos e a gamificação são essenciais 
recursos para o professor considerar em seu planejamento ensino-aprendizagem, 
tendo em vista o seu potencial cognitivo, nos termos Jean Piaget; sociolinguístico, 
nos termos de Lev Vygotsky; e afetivo, nos termos de Henri Wallon; três dos maiores 
expoentes acerca do desenvolvimento humano, os quais conhecemos em aula anterior.
https://images.pexels.com/photos/371924/pexels-photo-371924.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/371924/pexels-photo-371924.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Então, lembre-se, sempre, de tentar considerar as brincadeiras, os jogos e a 
gamificaçãoem seus processos e em suas práticas de ensino-aprendizagem, ok?
 
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Hoje, e em nossos últimos encontros, conhecemos variadas estratégias didático-
pedagógicas, circunscritas às denominadas Metodologias Ativas de ensino-
aprendizagem.
Percebemos que essas estratégias são bastante interessantes, não só por diversificar 
e dinamizar as aulas, mas, sobretudo, por contribuir com o alcance de diversos objetivos 
educacionais pelos alunos, tendo em vista o seu desenvolvimento intelectual, social 
e afetivo, o seu desenvolvimento integral.
Dessa forma, sugerimos que você “lance mão” de todas as possibilidades que 
essas práticas englobam, e expandem. Afinal, nós enquanto profissionais da educação, 
especialmente professores, devemos buscar novos horizontes para as nossas práticas 
pedagógicas, não é mesmo? Dessa forma, estaremos contribuindo, sobremaneira, com 
a ampliação dos horizontes dos estudantes que passarem pelos nossos caminhos.
Nesses termos, desejo, fortemente, que esses caminhos sejam repletos de energias 
envolventes, criativas, emancipadoras e, sobretudo, alegres. Perceba, pois, que toda 
a discussão aqui empreendida foi, sobretudo, para te chamar a atenção para o fato 
de que as estratégias didático-pedagógicas ativas podem, e devem, se configurar 
como importantes “portas” para o desenvolvimento humano dos alunos, em termos 
intelectuais, sociais, afetivos, espirituais etc.
E saiba que somente iniciamos a nossa jornada nesse “universo” das Metodologias 
Ativas. Para aprofundamentos sobre esse, sugiro para você algumas leituras, indicadas 
em apêndice.
Assim, e dando continuidade à nossa proposta nessa área, em nossos próximos 
encontros focaremos na Robótica na educação. E para começar, em nossa próxima 
aula, trataremos da Robótica, considerando-se história, fundamentos e definição. Que 
tal?
Vamos iniciar a nossa jornada?
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CAPÍTULO 10
ROBÓTICA “ONTEM E HOJE”
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
O que você imagina quando pensa, por exemplo, no termo robôs? Muitos de nós 
imaginamos filmes de ficção científica, Engenharia Aeroespacial, Inteligência Artificial 
(IA), cientistas malucos; enfim, uma realidade fantástica e distante, não é mesmo?
Contudo, os robôs, e o campo de estudos e aplicações que os concebem e produzem, 
já fazem parte das nossas vidas, e podem estar presentes em “detalhes” que sequer 
percebemos.
Se inicialmente, conforme veremos nesta aula, os robôs foram projetados para 
ajudar os seres humanos em determinadas tarefas; atualmente, no século XXI, esses 
impactam, praticamente, todos os setores da sociedade. E, portanto, a Robótica está, 
cada vez mais, presente na Ciência, na Tecnologia, nas Artes, na Educação etc.
A partir de hoje, daremos início a uma sequência de encontros acerca desse “universo” 
mágico, mas bastante real na história presente. Para tanto, em nosso encontro de hoje, 
conversaremos sobre a Robótica, considerando-se a sua história, os seus fundamentos 
e possíveis definições.
Preparado para se encantar? 
1.2 HISTÓRIA, FUNDAMENTOS E DEFINIÇÃO
O “universo” dos robôs sempre inspirou imaginações mundo afora, e esteve presente, 
especialmente, nos sonhos infantis. Possivelmente, você já pensou em como seria 
conviver com robôs, os desejou ou, até mesmo, ou temeu, certo?
Você já se perguntou, por exemplo, como surgiu o primeiro robô? Quem o construiu, 
e por que? O que ele era capaz de fazer?
Então, saiba que existem diversas explicações para essas perguntas. Afinal, a 
criatividade humana vai longe, especialmente quando se trata de assuntos dessa 
natureza, não é mesmo?
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Existem grupos que entendem que um robô é um aparato multifuncional controlável e 
reprogramável. Para outros, seria um humanoide ou um androide, similar aos humanos, 
mas com inteligência avançada, imortal e sem emoções.
Contudo, vale a pena aqui destacar que a definição de robôs transformou-se ao 
longo do tempo, tendo em vista que houve uma evolução explicativa acerca da sua 
existência, considerando-se os engendramentos que os envolvem.
 
Título: Imagem de um robô “humanoide”.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/8566474/pexels-photo-8566474.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
 
De acordo com Guedes e Silva (2021), não existe uma definição precisa sobre a 
origem dos robôs, mas há algumas histórias originárias, por exemplo, na mitologia, 
no cinema e no desenvolvimento tecnológico empreendido pela sociedade.
Com relação a mitologia, existem diversas histórias interessantes. Vamos conhecer 
algumas?
Você já percebeu que em algumas histórias mitológicas existe a presença de seres 
artificiais? Por exemplo, há histórias sobre o Egito, cerca de três mil anos atrás, as quais 
relatam que monumentos de pedra eram controlados por seres artificiais (GUEDES & 
SILVA, 2021). Existem, inclusive, em nosso imaginário, problematizações sobre quem 
teria tido condições de levantar pirâmides tão altas, não é mesmo? Teria sido robôs?
https://images.pexels.com/photos/8566474/pexels-photo-8566474.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8566474/pexels-photo-8566474.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Título: Grande Esfinge de Gizé, a mais antiga escultura do mundo. Construída no Egito antigo, possui 73,5 metros de comprimento, 19,3 metros de largura 
e 20,22 m de altura. 
Fonte: https://images.pexels.com/photos/262786/pexels-photo-262786.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
 
Já sobre a Grécia antiga, segundo Guedes e Silva (2021), existem histórias que 
contam que Cadmo, fundador da cidade de Tebas, teria matado um dragão, arrancado 
os seus dentes, os plantados, o que fez brotar um exército de homens armados, com 
forças descomunais, seres superiores.
No mundo hebraico, sabe-se que há relatos sobre uma estátua de pedra, conhecida 
como Golem, a qual possuía, em seu interior, poderes mágicos que lhe possibilitava 
realizar atividades programadas e repetitivas (GUEDES & SILVA, 2021).
E na Groelândia, também existem muitas histórias semelhantes a essas. Por exemplo, 
conta-se que uma criatura denominada de Tupilak era jogada ao mar para lutar e 
matar inimigos daquelas terras (GUEDES & SILVA, 2021).
As histórias são muitas e variadas, e têm inspirado há séculos as Artes, a Ciência, 
a Tecnologia etc.
 
ISTO ESTÁ NA REDE
Ficou curioso? Então, não deixe de assistir ao vídeo “Robôs foram idealizados na 
Grécia”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hJOsG-SjHiI
 
Também localizamos a presença de criaturas construídas artificialmente na literatura 
e no cinema, por exemplo. Na literatura, a obra mais emblemática, nesse sentido, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metro
https://images.pexels.com/photos/262786/pexels-photo-262786.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/262786/pexels-photo-262786.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://www.youtube.com/watch?v=hJOsG-SjHiI
https://www.youtube.com/watch?v=hJOsG-SjHiI
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é “Frankenstein”. A maioria de nós conhece ou já ouviu falar desse ser criado, por 
um cientista, Victor Frankenstein, a partir de materiais e produtos variados, incluindo 
cadáveres humanos. Criatura essa que matou o seu criador e a sua família.
Título: Capa original do livro Frankenstein.
Fonte: https://m.media-amazon.com/images/I/51QDAYvHPmL._SX326_BO1,204,203,200_.jpg
 
A utilização de elementos sobrenaturais está presente, sobremaneira, na 
cinematografia. Afinal, conforme temos discutido, esse “universo” é envolvente, 
encantador e estimulante, não é mesmo?
Você se lembra de algum filme com apresença de seres artificiais, de robôs? Quais?
Guedes e Silva (2021) explicam que a presença de um robô no cinema data de 1926, 
especificamente no filme “Metropólis”, do diretor Fritz Lang. De lá pra cá, inúmeros 
filmes se destacaram com a aparição desses seres nas telas, tais como “Uma odisseia 
no espaço”, criado e dirigido em 1968 por Stanley Kubrick, e a memorável obra de 
Star Wars.
Que tal rever ou conhecer alguns filmes que tratam da temática. Sugiro, aqui, para 
você uma lista. Então, separa a pipoca e aproveita!
https://m.media-amazon.com/images/I/51QDAYvHPmL._SX326_BO1,204,203,200_.jpg
https://m.media-amazon.com/images/I/51QDAYvHPmL._SX326_BO1,204,203,200_.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Stanley_Kubrick
https://pt.wikipedia.org/wiki/Stanley_Kubrick
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Filme Ano
BigBug 2022
I Am Mother 2019
Bumblebee 2018
Alien: Covenant 2017
Passageiros 2016
Chappie 2015
Ex-Machina: Instinto Artificial 2014
Operação Big Hero 2014
Ela 2013
Wall-E 2008
Eu, Robô 2004
Mulheres Perfeitas 2004
A.I. - Inteligência Artificial 2001
Star Wars Saga completa
O Homem Bicentenário 1999
O Exterminador do Futuro Saga completa
RoboCop: O Policial do Futuro 1987
Blade Runner: O Caçador de Androides 1982
Transformers Saga completa
Título: Indicação de filmes que abordam a presença de robôs entre humanos.
Fonte: elaborada pela autora.
Bem, percebemos que a criatividade e o imaginário humanos em relação aos 
robôs parecem não ter fim. Contudo, você deve estar se perguntando: mas quando, 
propriamente, surgiu um robô materialmente falando?
Apesar de o termo robô somente ter sido utilizado a partir do século XX, existem 
alguns relatos que afirmam que, ainda no século XIX, especificamente em 1892, data-
se a invenção do primeiro robô. Segundo esses, teria sido Seaward Babbitt o seu 
autor, que colocou um guindaste motorizado, com uma pinça mecânica, para retirar 
lingotes de um forno. Outros relatos dizem que foi o industrial George Devol que, em 
1948, criou um projeto de um robô, chamado de “Unimate”, o qual realizava tarefas 
de soldagem em linhas de automação industrial (GERDA, 2023). Inclusive, existem 
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histórias que esse empreendimento teria inspirado a indústria da General Motors (GM) 
na montagem de seus carros.
 
Título: Chevrolet Chevette, o primeiro carro esportivo da GM no Brasil.
Fonte: https://quatrorodas.abril.com.br/carros-classicos/chevrolet-chevette-primeiro-carrinho-da-gm-parecia-um-pequeno-esportivo
Pois bem, o termo robô, e a Robótica – ciência que concebe e produz robôs –, 
somente foram empregados no século XX. Saiba que a palavra robô foi, especificamente, 
utilizada, pela primeira vez, em 1920. Segundo Guedes e Silva (2021, p. 19),
 
foi Karel Capek (1890-1938), um dramaturgo tcheco que escreveu a 
peça Rossum’s Universal Robots, que significa “Robôs universais de 
Rossum”. Em sua obra, ele retrata um trabalhador artificial futurista, 
que foi criado para automatizar o trabalho dos seres humanos, para 
ajudá-los em sua jornada de trabalho. Foi o irmão mais velho de Karel 
que deu o nome “robô” a esses seres, o que significa “trabalho penoso” 
ou “servidão”. Na obra, esses robôs foram criados para serem baratos, 
eficientes e bons de memória, sem pensar em nada inovador.
 
ANOTE ISTO
Robô é uma palavra originária da junção dos termos rabota – trabalho forçado – e 
robotnik ou servo (IFR, 2000).
Desde a primeira utilização do termo, a definição de robôs tem se configurado de 
forma bastante abrangente, conforme a Robotics Industries Association (RIA):
 
Robô é um manipulador reprogramável e multifuncional projetado para 
mover materiais, partes, ferramentas ou dispositivos especializados 
através de movimentos variáveis programados para desempenhar 
uma variedade de tarefas (BEALUKA & DURSKI, 2014, p. 36).
https://quatrorodas.abril.com.br/carros-classicos/chevrolet-chevette-primeiro-carrinho-da-gm-parecia-um-pequeno-esportivo
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E atualmente, no século XXI, os robôs, em geral, se situam dentro do campo da 
Robótica que engloba teoria do controle, cibernética e inteligência artificial (IA). Saiba 
que a expressão Robótica foi criada pelo dramaturgo Isaac Asimov, em sua obra 
Robot de 1950 (IFR, 2000).
ISTO ESTÁ NA REDE
Para conhecer um pouco mais sobre esse assunto, assista “O que é Robótica?”, 
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=29zvPVPKFtI. Quem sabe, você 
não se anima e assina o Canal para ficar por dentro de informações sobre esse 
“universo”. 
 
Certamente, a IA, iniciada em 1956, é a área que mais tem provocado mudanças 
nos robôs. Nesse campo, a IA tem se preocupado em projetar/inserir inteligência nas 
máquinas de formas que elas, por exemplo:
• busquem soluções;
• representem simbolicamente informações;
• executem sequencialmente programas;
• projetem, organizem e executem sistemas, respeitando hierarquias;
• projetem e criem modelos internos do mundo;
• planejem e desenvolvam raciocínio para resolver problemas (IFR, 2000).
Título: Homem jogando xadrez com um robô.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/8438944/pexels-photo-8438944.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
As áreas que influenciam, ou mesmo condicionam, a Robótica, na contemporaneidade, 
se diversificaram, tais como Engenharia Mecânica e Elétrica, Computação, Indústria 
Aeroespacial, e até mesmo as artes e a educacional. Além do mais, a Robótica tem 
https://www.youtube.com/watch?v=29zvPVPKFtI
https://www.youtube.com/watch?v=29zvPVPKFtI
https://images.pexels.com/photos/8438944/pexels-photo-8438944.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8438944/pexels-photo-8438944.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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contribuído com diversos campos de conhecimentos/aplicação como, por exemplo, 
a Medicina, a exploração Aeroespacial, indústrias em geral, educacional etc, e até 
mesmo com a nossa vida cotidiana.
Observe, com atenção, o seu entorno. Você identifica a influência/presença da 
Robótica em produtos e processos nele presentes? Certamente, são muitos os impactos 
positivos da Robótica em nossas vidas, certo? Contudo, também, temos que refletir 
sobre possíveis implicações negativas na área.
 
ISTO ESTÁ NA REDE
Para refletir sobre algumas dessas implicações, te sugiro o filme “Tempos 
Modernos” de Charles Chaplin, sucesso desde o seu lançamento em 1936. Então, 
corre lá em: https://www.youtube.com/watch?v=ZUtZ8q_vkKY
 
Portanto, não estamos tratando aqui apenas de objetos automáticos e mecânicos, 
com capacidades para responder a comandos. Estamos, pois, diante de um “universo” 
que se expande para os caminhos do raciocínio, dos pensamentos, da consciência 
e, até mesmo, das emoções.
Título: O homem e o robô.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/6153354/pexels-photo-6153354.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
Caminhos esses que já não dizem respeito ao FUTURO, mas ao PRESENTE, e que 
devem ser considerados na educação.
https://www.youtube.com/watch?v=ZUtZ8q_vkKY
https://www.youtube.com/watch?v=ZUtZ8q_vkKY
https://images.pexels.com/photos/6153354/pexels-photo-6153354.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/6153354/pexels-photo-6153354.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Na aula de hoje, percebemos que, desde a Antiguidade, os homens empreenderam 
esforços para projetar/criar máquinas em prol da satisfação dassuas necessidades, 
especialmente para ajudar-lhes em tarefas repetitivas e/ou pesadas.
De lá para cá, essas máquinas evoluíram e, no século XX, tivemos a primeira definição 
do que seria um robô, e o seu campo de estudos e produção: a Robótica. Ao lado disso, 
vimos que essa foi contada, mas também, influenciada pela mitologia, cinematografia, 
literatura etc.
Na contemporaneidade, no século XXI, constatamos que a Robótica está presente 
nos mais diversos campos e, inclusive, em nossas atividades diárias.
Esse “universo mágico” não é mais somente parte da ficção científica e do imaginário 
social, não é mesmo? E talvez, você esteja se perguntando: mas qual a relação da 
Robótica com a educação? Ah... essa é outra conversa.
E não vamos perder, certo?
Então, até o nosso próximo encontro. Até lá!
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CAPÍTULO 11
ROBÓTICA NA EDUCAÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
Na contemporaneidade, no século XXI, vivenciamos um mundo, cada vez mais, 
acelerado e em constante transformação. Os estudantes dessa geração, em geral, já 
nasceram e cresceram íntimos de experiências intermediadas pelas tecnologias digitais 
de informação e comunicação (TDICs), e são, por vezes, resistentes às tradicionais 
formas de ensino.
Assim sendo, enquanto profissionais da educação, especialmente professores, 
devemos buscar caminhos atrativos para envolver e acolher os alunos deste tempo. 
Nesse contexto, situamos a Robótica como uma Metodologia Ativa que tem muito a 
contribuir com o nosso compromisso educacional.
Considere que não estamos aqui tratando de “enfeitar” as aulas e/ou concorrer com 
jogos eletrônicos e digitais, tecnologias bem conhecidas e até adoradas pela maioria 
dos discentes. Estamos, pois, buscando trilhas para tornar a escola, a sala de aula mais 
significativa para eles e, portanto, os processos ensino-aprendizagem mais efetivos.
Em nosso encontro de hoje, dialogaremos, então, com a Robótica na educação.
Animado?
 
1.2 HISTÓRIA, FUNDAMENTOS E OBJETIVOS DA ROBÓTICA NA EDUCAÇÃO
Sabemos que, apesar de todos os avanços tecnológicos, boa parte das escolas, 
ainda, não desenvolvem processos educativos situados com o seu tempo. Os motivos, 
certamente, são muitos: resistências, falta de investimentos, péssimas condições de 
trabalho, pouca ou nenhuma política educacional efetiva, dentre outros. A realidade é 
que a educação brasileira, especialmente pública, ocorre como há cem anos.
Contudo, também, sabemos que já existem conhecimentos, mecanismos e 
ferramentas que podem colaborar com mudanças profundas desse permanente 
cenário. E a Robótica é um deles, conforme veremos.
Partimos do pressuposto, tal como Tapscott (2010, p. 129), que
 
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Como as novas gerações de estudantes NET e NEXT nasceram e 
estão imersas no meio digital e virtual, adquiriram novas habilidades 
e capacidades e perderam outras. Por exemplo, a duração de seu 
tempo de atenção foi reduzida. Ensinar de maneira expositiva tem 
pouca eficácia para essas gerações, que não estão dispostas a ouvir 
longas exposições.
Título: Geração Net, com seu controle remoto.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/987586/pexels-photo-987586.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
 
Ao lado disso, entendemos que não se trata mais de lutar contra esse cenário, mas 
utilizá-lo como um aliado da educação.
Para tanto, perceba que as inovações nos processos de ensino podem contribuir 
para que o aluno aprenda de forma afetiva e lúdica. Assim como reconhece Rizzo 
(2001, p. 40), “A atividade lúdica pode ser, portanto, um eficiente recurso aliado do 
educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos, quando 
mobiliza sua ação intelectual”.
Muito tem se discutido sobre Robótica na educação, mas você sabia que essa já 
existe há, pelo menos, 50 anos?
 Pois bem, entre 1967 e 1968, Seymour Papert (1928-2016), matemático, pioneiro nos 
campos da inteligência artificial (IA) e das tecnologias educacionais, e construtivista 
piagetiano, juntamente com outros pesquisadores, criaram a linguagem de programação 
denominada LOGO. Essa linguagem permitia que as crianças controlassem robôs 
através do computador, em prol dos seus interesses.
A LOGO fundamentou a sua teoria construcionista, a qual baseia-se na ideia de que:
 
https://images.pexels.com/photos/987586/pexels-photo-987586.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/987586/pexels-photo-987586.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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[...] as crianças farão melhor descobrindo (‘pescando’) por si mesmas 
o conhecimento específico de que precisam; a educação organizada 
ou informal poderá ajudar mais se certificar-se de que elas estarão 
sendo apoiadas moral, psicológica, material e intelectualmente em 
seus esforços. O tipo de conhecimento que as crianças mais precisam 
e o que as ajudará a obter mais conhecimento (PAPERT, 2008, p. 135).
 
Papert entendia que os computadores poderiam contribuir, sobremaneira, com a 
criatividade das crianças e que, em um futuro próximo, os robôs colaborariam para 
que aprendessem a pensar, ou seja, pensar a pensar. Segundo ele,
 
No ambiente Logo, a criança, mesmo em idade pré-escolar, está 
no controle – a criança programa o computador. E, ao ensinar o 
computador a “pensar”, a criança embarca em uma exploração sobre 
a maneira como ela própria pensa. O foco dos estudos de Piaget foi o 
“sujeito epistêmico”, ou seja, o estudo dos processos de pensamento 
presentes no indivíduo desde a infância até a idade adulta. Pensar 
sobre modos de pensar faz a criança tornar-se um epistemólogo, 
uma experiência que poucos adultos tiveram (PAPERT, 1985, p. 87).
Papert (1985) foi criador da teoria Construcionista, a qual se difere do Instrucionismo, 
conforme você pode constatar analisando o quadro seguinte.
Construcionismo Instrucionismo
Pensamento concreto Pensamento vai do abstrato para o concreto
Envolve ensino formal e informal Ensino formal
Ensino através de micromundos A única forma de melhorar o conhecimento de um 
estudante sobre um tópico X é ensinar sobre X.
Criança como aprendiz ativo. A criança 
ensina (passa instruções) o computador.
Criança como aprendiz passivo. O computador ensina 
a criança.
Professor é mediador do ensino e 
aprendizagem. Exemplo: Programação 
de computadores.
Professor tradicional, passa as instruções para o 
ensino e aprendizagem. Exemplo: Aprender a disciplina 
com instruções do professor e fazer exercícios.
Título: Diferenças entre o Construcionismo e o Instrucionismo.
Fonte: Massa et. al. (2022), com fundamentação em Papert (1985).
Papert, reconhecido como um dos pioneiros da Robótica educacional, também, 
entendia que podemos trabalhar de forma construcionista em sala de aula mesmo 
sem linguagens tecnológicas sofisticadas. Não por um acaso, em 1985, ele tornou-se 
colaborador da empresa LEGO, a qual tornou-se uma das principais patrocinadoras 
do seu laboratório (MIT Media Lab).
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Título: Robô montado com LEGO.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/7750732/pexels-photo-7750732.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
ANOTE ISTO
Robótica na educação nada mais é do que a utilização de robôs na educação. Já a 
Robótica educacional diz respeito a robôs – eletrônicos, digitais ou mesmo manuais 
– que foram criados com fins pedagógicos, ou seja, com uma intencionalidade 
formativa.
ISTO ESTÁ NA REDE
Assista o tutorial “Google e Programação para Crianças”, inspirado na linguagem 
LOGO, acessando o link https://www.youtube.com/watch?v=6aDafdXJWp0. E 
pesquise, se inspire e mãos na massa, ou no mouse, combinado?
 
https://images.pexels.com/photos/7750732/pexels-photo-7750732.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600https://images.pexels.com/photos/7750732/pexels-photo-7750732.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://www.youtube.com/watch?v=6aDafdXJWp0
https://www.youtube.com/watch?v=6aDafdXJWp0
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Bem, da Robótica educacional de Papert aos dias atuais, tivemos algumas iniciativas 
na área no Brasil, as quais, apesar de ainda incipientes, têm corroborado com as 
tratativas na área, conforme você pode verificar no quadro seguinte.
Ano Principais acontecimentos
1976
Início das atividades do Primeiro Grupo de Pesquisa com o LOGO – Universidade 
Estadual de Campinas (UNICAMP/SP).
1979/1980
Início das atividades de pesquisa para investigação dos processos cognitivos dos 
estudantes em situações de aprendizagem em interação com o computador utilizando 
a Linguagem LOGO do Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC) da Universidade Federal 
do Rio Grande do Sul (UFRGS).
1983
Criação do Projeto EDUCOM e do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED), 
que tem o LOGO como um dos principais objetos de estudo (UNICAMP/SP).
1985
Início do projeto EDUCOM com atividades com o LOGO em outras instituições, 
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de Minas Gerais 
(UFMG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul (UFRGS) e UNICAMP/SP.
1985
Início do Projeto Uso da Informática na Educação Especial, com atividades utilizando 
o ambiente LOGO (UFPE, UFMG, UFRJ, UFRGS e UNICAMP/SP.
1985 Tradução do livro LOGO: Computadores e Educação para o Português (UNICAMP/SP).
1986 Primeiro Congresso Brasileiro LOGO: Informática na Educação, em Novo Hamburgo/RS.
1986 Início das atividades do Projeto EDUCOM nas escolas – Brasil.
1987 Início do Projeto Robótica Pedagógica (UNICAMP/SP).
1988 Segundo Congresso Brasileiro LOGO, em Petrópolis/RJ.
1989 Primeira Oficina LEGO-LOGO, com Stephen Ocko, realizada no NIED/UNICAMP/SP.
1993
O Laboratório de Estudos Cognitivos da UFRGS adquiriu o primeiro material de Robótica 
destinado a crianças, o LEGO TC LOGO.
1995 Lançamento do Kit Educacional Multimídia SuperLogo (UNICAMP/SP).
1996
Registro mais antigo de dissertação com o tema Robótica Educacional (RE) no Catálogo 
de Teses e Dissertações da CAPES: “Processos cognitivos de professores num ambiente 
construtivista de robótica educacional”, de Paulo Petry Padilla (UFRGS).
1998
Primeiro registro de dissertação com a proposta de criação do primeiro Laboratório 
Virtual de Robótica para ensino e aprendizagem de Robótica, de Luciano Rodrigues 
de Queiróz (UNICAMP/SP).
2000
Início de um aumento considerável das pesquisas no campo da RE registradas na 
Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e redução dos registros de pesquisa 
com o ambiente LOGO3.
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2001
Criação do Grupo de Inteligência Artificial da Faculdade de Computação da Universidade 
Federal de Uberlândia –(UFU), com um dos objetivos voltados para aplicar Robótica 
Educativa no Ensino de Matemática e Ciências.
2004 Primeira vez que o Brasil participou do Torneio de Robótica First Lego League (FLL).
2011
Criação do projeto ROBO+EDU, da UFRGS em parceria com o programa Mais Educação do 
Ministério da Educação (MEC) para capacitação e formação continuada de professores 
e profissionais da Educação Básica (UFRGS).
2014 Criação da comunidade Scratch Brasil – Brasil. (MIT MEDIA LAB).
2014 Primeira vez que o Brasil sediou o Torneio Oficial de Robótica First Lego League (FLL).
2014
Criação do Grupo de Pesquisa em RE e Computação do Instituto Federal do Sertão 
Pernambucano (PE).
2017 Primeira Conferência Scratch Brasil, realizada na Universidade de São Paulo (USP/SP).
2017 Secretaria da Educação Básica/MEC elabora o Projeto Básico de RE – Brasil.
2018 Governo Federal abre licitação à aquisição de conjuntos de RE.
2023 Distribuição de kits de RE pelo MEC para escolas públicas brasileiras.
Título: Linha do tempo sobre RE no Brasil.
Fonte: elaborado pela autora, com base em Santos e Silva (2020).
ISTO ESTÁ NA REDE
Para conhecer algumas ações na área, que tal pesquisar no site do MEC, através do 
link http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34787?
Título: Estudantes em uma aula de Robótica.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/7750704/pexels-photo-7750704.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34787
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34787
https://images.pexels.com/photos/7750704/pexels-photo-7750704.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/7750704/pexels-photo-7750704.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Gostaria que soubesse que você pode trabalhar com RE mesmo sem kits específicos, 
pois pode utilizar de qualquer material, mas desde que situe a sua prática em seu 
contexto, e de acordo com os seus princípios ativos. Para tanto, é importante que 
você se atente para o tripé apresentado na figura seguinte.
 
Título: Processo de ensino-aprendizagem baseado na RE.
Fonte: elaborada pela autora.
PLANEJAMENTO => Etapa em que você vai propor, ou construir com os alunos, 
um desafio, e em que esses escolherão as estratégias para resolvê-lo através da 
montagem e/ou programação de uma ferramenta.
EXECUÇÃO => Etapa da montagem e/ou programação propriamente ditas. Aqui, 
você pode auxiliar os estudantes e até mesmo apresentar-lhes um manual/tutorial 
com orientações específicas. E lembre-se: você é um mediador!
REFLEXÃO => Etapa em que os alunos irão analisar os resultados do trabalho, 
identificando erros e acertos. Essa análise pode levá-los de volta para o planejamento, 
ok? E lembre-se: o mais importante aqui não é, necessariamente, os erros e acertos, 
mas a reflexão sobre o processo vivido, combinado? 
 
Nesse sentido, perceba que são, sobretudo, objetivos da Robótica na educação e 
da RE:
• aprender de forma multidisciplinar;
• desenvolver/aprimorar a imaginação e criatividade;
• aprender a trabalhar em equipe;
• pensar, propor e executar soluções para problemas;
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• desenvolver pensamento analítico, crítico e científico;
• aprender a pensar e aprender a aprender.
 
Ao lado disso, nos termos de Gardner (1994, p. 87),
 
Sabemos que é possível, por meio da robótica educacional, oportunizar 
uma abrangência maior de possibilidades do desenvolvimento das 
inteligências múltiplas, pois nas atividades que envolvem a construção 
e a programação de um robô, realizadas normalmente em grupo, as 
ações privilegiem as atividades perceptivas, tanto na visão espacial 
quanto no toque, pelo manuseio das peças. Nas atividades em grupo, 
trabalham as relações interpessoais, interagindo com o outro para 
troca de ideias e conhecimentos.
Assim, a Robótica, em geral, e a RE, em específico, pode ser uma aliada do professor, 
em qualquer conteúdo escolar, contribuindo com o desenvolvimento/aprimoramento 
de competências e habilidades cognitivas, afetivas e sociais.
ISTO ESTÁ NA REDE
Para pensar um pouco mais sobre essas e outras questões, leia “Qual a importância 
da robótica na aprendizagem escolar?”, produzindo pela Educa+Brasil. Para tanto, 
acesse: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/escolas/qual-a-importancia-
da-robotica-na-aprendizagem-escolar.
 
Trabalhar com a Robótica em sala de aula não é um “bicho de sete cabeças”, certo? 
Afirmo que se você não tiver kits com sensores, engrenagens e motores destinados 
à tal fim, você pode fazê-lo utilizando materiais variados, tais como sucata.
De acordo com o Todos esses elementos Dicionário Interativo da Educação Brasileira 
(s/d):
 
Robótica Educacional ou Pedagógica é um termo utilizado para 
caracterizar ambientes de aprendizagem que reúnem materiaisde 
sucata ou kits de montagem compostos por peças diversas, motores 
e sensores controláveis por computador e softwares, permitindo 
programar, de alguma forma, o funcionamento de modelos.
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/escolas/qual-a-importancia-da-robotica-na-aprendizagem-escolar
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/escolas/qual-a-importancia-da-robotica-na-aprendizagem-escolar
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/escolas/qual-a-importancia-da-robotica-na-aprendizagem-escolar
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Dessa forma, se imbuia dessa proposta, e já comece a guardar materiais que 
considerar interessantes para o seu trabalho com Robótica.
Vai valer a pena!
 
Título: Robô de pregador de roupa.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=TFkUan5Uujs
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Em nossa aula de hoje, conhecemos um pouco da história da Robótica na educação, 
em geral, e da RE, em específico. Abordamos alguns dos seus fundamentos e tratamos 
dos seus principais objetivos, tendo em vista a formação de um aluno crítico, criativo, 
proativo e, sobretudo, cidadão.
Vimos que a Robótica não é, necessariamente, algo distante e de difícil complexidade 
de uso, mesmo em ambientes sem aparatos tecnológicos específicos. Afinal, tal como 
anunciamos, e conversaremos em nossos próximos encontros, podemos trabalhar 
com essa Metodologia Ativa, desde que sigamos os seus princípios e etapas básicas 
– planejamento, execução (montagem e programação) e reflexão.
Eis que em nossos próximos encontros, pensaremos juntos em aulas dinâmicas, 
criativas e ativas, organizando o seu planejamento e projetando a sua execução.
https://www.youtube.com/watch?v=TFkUan5Uujs
https://www.youtube.com/watch?v=TFkUan5Uujs
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CAPÍTULO 12
PLANEJAMENTOS E SEUS 
REPERTÓRIOS NA EDUCAÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
Qual o papel do planejamento na educação, em geral, e no ensino, em particular? 
Por que planejar é tão importante? Como fazê-lo?
Saiba que o planejamento é uma das mais essenciais ferramentas que os profissionais 
da educação, especialmente os professores, têm em “mãos”. Afinal, o planejamento 
serve como uma bússola para que não nos percamos nas trilhas pedagógicas, e em 
tudo que essas podem nos surpreender.
Por isso mesmo, em nosso encontro de hoje, conversaremos sobre planejamentos na 
educação, considerando-se tipos, importância, e elementos básicos dos planejamentos 
de ensino-aprendizagem. Por fim, veremos um exemplo de planos de aulas com 
Robótica. 
Vamos lá?
 
1.2 TIPOS, IMPORTÂNCIA, E ELEMENTOS BÁSICOS DOS PLANEJAMENTOS DE 
ENSINO-APRENDIZAGEM
Você já percebeu que projetamos, ainda que inconscientemente, todas as nossas 
ações? Afinal, desde a hora que acordamos temos que decidir o que iremos fazer 
durante o nosso dia: ir ou não para a academia de ginástica, verificar ou não mensagens 
em aplicativos de mensagens, comer pão ou biscoito, etc.
Contudo, quando essas ações são pensadas de forma consciente, crítica e analítica, 
estamos planejando-as. Em termos gerais, planejar significa, então, projetar/organizar 
a ação antes que ela aconteça, é pensar antes qual o melhor caminho para alcançar 
algum objetivo.
Já o planejamento. é um processo de tomada de decisões: é pensar antes, durante 
e depois da ação; é um processo criativo de transformar o que se está fazendo e o 
modo de se fazer; é um processo formalizado (levando em conta os pontos fortes 
e fracos da organização/instituição, assim como as ameaças e oportunidades do 
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ambiente) para produzir e articular resultados (estabelecendo objetivos, estratégias 
e ações), na forma de um sistema integrado de decisões.
Saiba que o processo de planejamento pode ser basicamente assim organizado: 
elaboração=> execução=> avaliação num processo contínuo de retroalimentação: 
avaliação=> elaboração=>execução=>avaliação.
Veja só porque, em geral, planejamos. Pela(o)/para:
• necessidade de realizarmos ações eficazes, eficientes, efetivas, transformadoras;
• escassez de recursos (materiais, humanos, financeiros, de conhecimentos, entre 
outros). Quanto menos recursos, mas a ação tem que ser planejada;
• clareamento dos motivos para a realização das ações;
• complexidade da ação; 
• para interferir na estrutura/na realidade;
• transformar uma realidade;
• construir novas possibilidades de ação/intervenção na realidade.
Título: A luz do planejamento em nossas ações.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/3758105/pexels-photo-3758105.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
 
Para elaborarmos um planejamento, devemos responder às seguintes perguntas 
(etapas do planejamento): O QUE EU QUERO (objeto do planejamento)? ONDE EU QUERO 
CHEGAR (objetivos do planejamento)? COMO EU FAZER PARA CHEGAR (metodologia 
do planejamento)? COMO EU VOU SABER QUE CHEGUEI (acompanhamento/
monitoramento/avaliação de processos e avaliação final/de produtos do planejamento)?
Em planejamentos na educação não é diferente; devemos, pois, seguir todas essas 
etapas.
Contudo, na educação, temos três tipos de planejamento. Vamos conhecê-los?
https://images.pexels.com/photos/3758105/pexels-photo-3758105.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Título: Tipos de planejamento na educação.
Fonte: elaborada pela autora.
 
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL => É um processo contínuo que busca articular as 
necessidades e os desejos da sociedade com as necessidades e os desejos do sujeito. 
Portanto, o planejamento educacional diz respeito a políticas, à programas, à projetos 
que intencionam transformações no sistema educacional. Por exemplo: legislação 
educacional; programas de merenda escolar; Fundo Nacional de Desenvolvimento da 
Educação Básica (FNDE); dentre outros.
PLANEJAMENTO ESCOLAR => É um processo multidisciplinar que foca no sistema 
escolar em geral, e no processo ensino-aprendizagem em específico. Portanto, o 
planejamento escolar diz respeito aos modos que se organiza o processo pedagógico 
global no âmbito de sistemas/campos educativos específicos. Por exemplo: projeto 
político-pedagógico (PPP); regimento escolar; normas reguladoras dos conselhos em 
âmbito escolar; dentre outros.
PLANEJAMENTO DE AULA => É a previsão calculada/estratégica de todas as fases 
dos processos ensino-aprendizagem no âmbito da sala de aula, as quais envolvem 
as atividades docentes e discentes. Por exemplo: plano de aula; projetos de ensino; 
dentre outros.
Não se esqueça que o planejamento de aula deve estar articulado ao planejamento 
escolar, e ambos devem estar em sintonia com o planejamento educacional, combinado? 
Assim sendo, sempre vale a pena lembrar que devemos nos apropriar das políticas 
educacionais nacional, e estaduais/municipais no âmbito dos respectivos territórios 
que atuamos, e dos documentos produzidos em nossa escola.
Ao lado disso, destaco aqui a essencialidade de participarmos do planejamento 
escolar, nos termos da proposta do planejamento participativo.
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ISTO ESTÁ NA REDE
Nesses termos, sugiro que você assista o vídeo “Gestão Democrática e Participativa, 
de acordo com a BNCC”. Esse vídeo discorre sobre a gestão democrática e 
participativa na escola como princípio constitucional, tendo como foco a Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC). Nesses termos, o vídeo destaca que não é 
mais possível trabalhar, atualmente, na escola se não for de forma democrática 
e participativa. Assim, pontua o essencial diálogo entre o políticoorientada pelos preceitos escolanovistas 
concebia o processo ensino-aprendizagem em termos construtivistas. Na teoria 
construtivista, construída pelo biólogo, psicólogo e epistemólogo suíço Jean Piaget, 
no início do século XX, o sujeito constrói conhecimentos quando age sobre o objeto 
a ser conhecido. Cunha (2000) explica que
 
temos, primeiramente, a existência de algo que impulsiona o Sujeito 
epistêmico em direção ao Objeto. Estando em níveis diferentes, como 
se houvesse um desequilíbrio entre eles, o Sujeito é naturalmente 
atraído pelo Objeto, como que para superar o desnível em que se 
encontram. O Objeto exerce pressão perturbadora sobre o Sujeito, 
contribuindo para fornecer-lhe motivação interna e criar seu 
envolvimento pessoal com o Objeto, do que resulta o impulso para a 
ação. Em segundo lugar, temos a atividade do Sujeito, que se traduz 
propriamente em atitudes de busca, desvendamento, pesquisa, enfim, 
ação sobre o Objeto a ser conhecido (CUNHA, 2000, p, 74).
 
Título: Imagens de uma criança manipulando objetos e construindo uma maquete.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/m%C3%A3os-de-uma-crian%C3%A7a-manipulando-materiais-educacionais-para-aprender-contar-em-sala-aula-montessori-
image170000013; https://pt.dreamstime.com/m%C3%A3os-de-uma-crian%C3%A7a-manipulando-materiais-educacionais-para-aprender-contar-em-sala-aula-
montessori-image170000904 
 
A concepção piagetiana acerca da construção do conhecimento é um marco histórico 
que impacta significativamente os processos ensino-aprendizagem por ela orientados, 
pois aqui o aluno deixa de ser um receptor passivo de informações. Certamente 
voltaremos a abordar o construtivismo nas próximas aulas, especialmente quando 
tratarmos das denominadas Metodologias Ativas, certo?
 
https://pt.dreamstime.com/m%C3%A3os-de-uma-crian%C3%A7a-manipulando-materiais-educacionais-para-aprender-contar-em-sala-aula-montessori-image170000013
https://pt.dreamstime.com/m%C3%A3os-de-uma-crian%C3%A7a-manipulando-materiais-educacionais-para-aprender-contar-em-sala-aula-montessori-image170000013
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https://pt.dreamstime.com/m%C3%A3os-de-uma-crian%C3%A7a-manipulando-materiais-educacionais-para-aprender-contar-em-sala-aula-montessori-image170000904
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ANOTE ISTO
No contexto dessas ideias, surgem diversos brinquedos considerados pedagógicos, 
dentre os quais, ressalta-se o Lego. Você conhece? Já brincou com aquelas 
pecinhas? Já as utilizou em sala de aula? Pois bem, o Lego, criado na Dinamarca, 
em 1930, nada mais é que um conjunto de peças que se encaixam de várias 
maneiras, permitindo a construção de inúmeras possibilidades. Conforme veremos, 
o Lego já anuncia o que hoje, no século XXI, denominamos como Robótica na 
educação.
Título: Imagem de bonequinho Lego.
Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2015/05/14/14/49/ninjago-766838_640.jpg
ISTO ESTÁ NA REDE
Você sabia que podemos utilizar o Lego em variadas atividades em sala de aula? Na 
Educação Infantil, por exemplo, é possível trabalhar diversos conceitos matemáticos 
com a turminha, tal como apresentando no vídeo “Aprendendo matemática com 
Lego e blocos de montar”, disponível no Youtube através do link https://www.
youtube.com/watch?v=QanzJ8CFuxA. Já no Ensino Fundamental, podemos 
contribuir com o desenvolvimento/aprimoramento de inúmeras capacidades nos 
alunos. Para tanto, que tal se inspirar no vídeo “LEGO® Education”, disponível em 
https://www.youtube.com/watch?v=cS5dfu5bzXs. Vale a pena; anote aí a dica, ok? E 
não deixe de pesquisar mais, combinado?
 
https://cdn.pixabay.com/photo/2015/05/14/14/49/ninjago-766838_640.jpg
https://cdn.pixabay.com/photo/2015/05/14/14/49/ninjago-766838_640.jpg
https://www.youtube.com/watch?v=QanzJ8CFuxA
https://www.youtube.com/watch?v=QanzJ8CFuxA
https://www.youtube.com/watch?v=QanzJ8CFuxA
https://www.youtube.com/watch?v=cS5dfu5bzXs
https://www.youtube.com/watch?v=cS5dfu5bzXs
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Apesar de todas as contribuições, a experiência escolanovista brasileira, daquele 
momento, acabou por deixar o processo ensino-aprendizagem correr de forma tão 
espontânea que resultou em uma espécie de lasse faire (expressão francesa que na 
versão portuguesa significa deixar fazer) pedagógico.
De qualquer forma, é importante reconhecermos que houve um significativo avanço 
no processo educacional/escolar no país, considerando-se o reconhecimento do aluno 
como um ser ativo, um sujeito e, portanto, a ampliação dos horizontes de atuação 
docente nessa perspectiva.
Apesar do sucesso da Escola Nova, ainda que com críticas à sua implementação no 
país, após a II Guerra Mundial (1939-1945), uma nova ideologia política começou a ser 
difundida: o neoliberalismo, o qual impactou profundamente a estrutura da educacional 
nacional, e a pedagogia nela desenvolvida.
Saiba que, nas décadas seguintes, ocorreram diversas reformas nos Estados, as 
quais, segundo Frigotto (1990), baseavam-se em:
medidas relacionadas ao fim da estabilidade no emprego e corte 
abrupto das despesas previdenciárias e dos gastos, em geral, com 
as políticas sociais. [...] Tais medidas tornaram-se a possibilidade de 
sustentação do Sistema Capitalista (FRIGOTTO, 1990, p. 73).
 
Ainda, de acordo com o autor, dentre as várias estratégias que o capital se utilizou para 
retomar uma nova base de acumulação, destacam-se os processos de reestruturação 
capitalista que incluem: investimento tecnológico massivo, especialmente nas indústrias; 
organização empresarial; combinação das forças de trabalho, com vistas à ocupação 
de postos de trabalho no sistema vigente; estruturas financeiras ortodoxas. Assim, 
houve, então, um retorno à hegemonia das ideias do liberalismo (agora denominadas 
de neoliberais, para diferenciá-las do liberalismo clássico) como fontes de inspiração 
para orientarem as práticas políticas da economia nacional e do comércio internacional. 
Nesse contexto, a política social seria centrada no emprego, mediante o estímulo à 
aquisição de habilidades, tendo em vista que esse torna-se, cada vez mais, baseado na 
requisição de trabalhadores detentores de conhecimentos específicos para atenderem 
o sistema produtivo em vigor.
Então, é nesse cenário que a Pedagogia Liberal assumirá o seu contorno Tecnicista.
Basicamente a Pedagogia Liberal Tecnicista, implementada no Brasil entre as 
décadas de 60 e 70 do século XX, durante o período Militar, concebia o processo 
ensino-aprendizagem nos moldes da tendência pedagógica Liberal Tradicional, mas 
com o principal objetivo de formar mão-de-obra para o sistema produtivo capitalista.
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Assim sendo, essa pedagogia centrava-se no desenvolvimento de técnicas e 
habilidades para o mercado de trabalho
O modelo tecnicista, portanto, fortalecia
 
a tendência em fazer com que o aluno se torne um indivíduo receptor 
de uma espécie de “kit de sobrevivência” para ingressar no mercado 
de trabalho. O professor, por sua vez, seria transformado em um mero 
técnico responsável por transmitir saberes acabados que lhe foram 
enviados por uma instância superior. Dessa maneira, o tecnicismo 
realiza uma divisão entre o que seria uma educação intelectual para 
as classes mais abastadas e um saber puramente técnico para as 
classes mais pobres. Considerando que as famílias mais abastadas 
deverão procurar um ensino diferenciado nase o pedagógico. 
De acordo com as tratativas apresentadas no vídeo, político porque necessita da 
participação de todos; pedagógico porque possui uma intencionalidade formativa. 
Para tanto, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=CiDhCar3bgA&t=35s
Então, em termos concretos, para iniciar um planejamento escolar e/ou de ensino, 
responda às seguintes questões básicas:
(1) O quê => assunto/tema
(2) Por que => justificativa
(3) Para quê => objetivos
(4) Para quem => público-alvo
(5) Como => metodologia/avaliação
(6) Quanto => recursos
 
Devemos, ainda, considerar que o planejamento nos processos educativos, 
especialmente o planejamento de ensino, deve estar articulado a uma didática. 
Estamos aqui entendendo a didática como uma das áreas da Pedagogia, a qual 
investiga fundamentos, condições e modos de se realizar a educação mediante o 
ensino (PIMENTA & ANASTASIOU, 2012).
A didática traduz a sintonia que construímos entre as finalidades do ensinar, 
considerando-se questões de natureza política-ideológica, ética, psicopedagógica, 
epistemológica, e os modos de se efetivar o ensino.
A didática se refere, pois, à:
COMO ENSINAR ALGUMA COISA À QUALQUER PESSOA.
Lembre-se disso!
Em todo processo didático há de se definir estratégias de ensino-aprendizagem. 
Estratégias podem ser consideradas como expressão da utilização, por uma pessoa 
e/ou instituição/organização, dos seus pontos fortes (existentes e potenciais), para 
provocar mudanças em pessoas e ambientes, levando em conta os seus objetivos. 
Destaca-se que a dinâmica dos cenários demanda uma continua adaptação (lógica 
da geração de estratégias). Isso significa que em um processo de planejamento, você 
https://www.youtube.com/watch?v=CiDhCar3bgA&t=35s
https://www.youtube.com/watch?v=CiDhCar3bgA&t=35s
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pode ter projetado uma estratégia/metodologia e ter que alterá-la durante o percurso. 
Por isso mesmo, entendemos que todo planejamento deve ser flexível, ok?
Assim, observe, com atenção, a figura seguinte.
 
Título: Ciclo de geração de estratégias.
Fonte: elaborada pela autora, com fundamentação em Mintzberg e Quinn (2001).
Por exemplo, você pode ter planejado realizar uma aula utilizando-se da Metodologia 
Ativa Aprendizagem Baseada em Equipes, e constatar que a turma está muito agitada. 
Considerando-se esse cenário, você persistiria com essa estratégia pretendida? Talvez, 
fosse mais interessante organizar a turma em pares e desenvolver a Metodologia 
Ativa Instrução entre Pares (estratégia emergente).
Perceba como é importante que os profissionais da educação estejam preparados 
para trabalhar em contextos em constante transformação. Afinal, educar-se para 
educar.
ISTO ESTÁ NA REDE
Para refletir sobre essa questão, dentre outras, assista o vídeo “Planejamento: 
Qual o sentido de planejar?”, inspirado no livro “Planejamento: projeto de ensino-
aprendizagem e projeto político-pedagógico” de Celso Vasconcellos. Para tanto, 
acesse: https://www.youtube.com/watch?v=-AWWW2MT7HU
Os processos ensino-aprendizagem devem, sempre, se fundamentar no planejamento, 
seja em planos de aula, seja em projetos de ensino, os quais trataremos em nosso 
próximo encontro. Muitos professores pensam que o planejamento é uma perda de 
tempo, mas não o é. Além de subsidiar as nossas ações, contribuem, sobremaneira, 
para que essas se justifiquem e se organizem/articulem em sintonia com os contextos 
que atuamos.
Em relação aos planos de aulas, em geral, cada escola possui um modelo próprio. 
Contudo, devem apresentar os pontos supracitados, tal como no quadro seguinte.
https://www.youtube.com/watch?v=-AWWW2MT7HU
https://www.youtube.com/watch?v=-AWWW2MT7HU
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PLANO DE AULA
Nome da escola 
Turma 
Professor(a) 
Campos de Experiências 
Tema 
Tempo de aula 
Data 
Objetivos/Habilidades ü 
Recursos/Materiais 
Duração 
Desenvolvimento/Procedimentos Metodológicos
Sequência didática
 
Passo 1
· 
Passo 2
 
Passo 3
 
Passo 4
 
Avaliação
 
Referências
 
Título: Modelo de um plano de aula.
Fonte: elaborado pela autora.
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 Inclusive, já temos diversos aplicativos (apps) que ajudam o professor nessa tarefa. 
Veja alguns deles, observando o quadro seguinte.
App Site
Canva https://www.canva.com/pt_br/criar/plano-aula/
Google Classroom https://classroom.google.com/
Documentos Google https://www.google.com/intl/pt-BR/docs/about/
Google Keep https://www.google.com.br/keep/
Padlet https://pt-br.padlet.com/
Nearpod https://nearpod.com/how-nearpod-works
Título: Sugestões de apps para elaboração de planos de aula.
Fonte: elaborado pela autora.
 
Além de poderem ser acessados pelo seu navegador, através dos links indicados, 
você pode encontrá-los na loja de apps do seu celular.
Título: Tela inicial do Canva para criação de planos de aula.
Fonte: https://www.canva.com/pt_br/criar/plano-aula/
 
Ressalto, ainda, que no contexto das Metodologias Ativas é importante envolver, 
efetivamente, o aluno em seu planejamento. De que forma? Considerando as suas 
necessidades formativas, as suas sugestões, e construindo com ele os desafios que 
nortearão a sua prática pedagógica. Ora, afinal, ele deve ser sujeito, protagonista do 
seu processo de construção do conhecimento, não é mesmo?
https://www.canva.com/pt_br/criar/plano-aula/
https://classroom.google.com/
https://www.google.com/intl/pt-BR/docs/about/
https://www.google.com.br/keep/
https://pt-br.padlet.com/
https://nearpod.com/how-nearpod-works
https://www.canva.com/pt_br/criar/plano-aula/
https://www.canva.com/pt_br/criar/plano-aula/
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Por fim, nos termos de Garrido (2011, p. 68), sugiro você que reflita sobre as seguintes 
questões, as quais me parecem basilares para nós, educadores:
 
Como foi construído o processo de ensino-aprendizagem? Que 
relações têm com este que estamos produzindo? A que necessidades 
sociais respondem? Em que organizações sociais? Foram bem-
sucedidos? Por que? Que métodos, técnicas e recursos foram 
necessários para viabilizar o ensino? Quais os que precisaram ser 
criados? Quais os que já existiam e, até por existirem, possibilitaram 
a elaboração de novas propostas? Quais permaneceram? Ainda são 
válidos? Por que? Quais permaneceram apesar de inúteis? Que função 
cumprem? Quais organizações escolares são favorecidas por eles? E 
aí, quais são as políticas de ensino existentes? Quem as elabora? A 
que necessidades respondem? Quais existiram antes destas? Como 
se relacionam? Quais direções de sentido estão nelas contidas? Como 
tem sido o exercício profissional dos que ensinam? Quem são? O que 
pensam? Que valores têm? E dos que aprendem? Quem são? O que 
querem? Por que querem O que queremos deles?
Com isso, estaremos mais preparados para desenvolvermos planos de aulas, em 
nosso caso com Robótica, mais adequados e efetivos, tal como o que se apresenta 
a seguir. 
Exemplo de Plano de aula com Robótica
Público-alvo: Educação Infantil.
Unidade didática: O Robô Humano
Duração: 120 min (previsão)
Objetivo Geral: Compreender o que é um robô, o que é programação e como esses dois temas podem estar relacionados.
Objetivos Específicos:
1. Entender o que é um robô.
2. Entender o que é programar.
3. “Escrever” programas para que o professor (robô humano) realize tarefas pré-determinadas
Conteúdos:
1. Noções gerais de robótica.
2. Noções gerais de programação.
Recursos:
• Sala com espaço livre (amplo).
• Carrinho robô (possivelmente, algum aluno deve ter para poder emprestar para a realização da atividade).
• Braço robótico (caso a escola possua Kit de Robótica. Caso não, é possível construir com os alunosa partir de sucatas 
variadas).
• Cartões com comandos para o robô humano.
• Fita crepe (para montar a pista [Tabuleiro quadriculado] onde o robô humano irá caminhar).
• Objetos para o robô humano pegar.
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Sequência didática:
1. Boas-vindas [20 min] Tempo dedicado às apresentações iniciais.
2. Preparação/inicialização [30 min] O professor promoverá um debate, com o auxílio de fotos e vídeos, buscando o entendimento 
do que vem a ser um robô.
Robôs são máquinas que podem seguir instruções para executar ações no mundo real e, em alguns casos, mudar suas ações 
ao perceber alguma alteração no ambiente.
Pode-se também, durante o debate, fazer os seguintes questionamentos (sempre acompanhados de exemplos):
• Robôs são máquinas? (SIM)
• Robôs têm que ter partes móveis? (SIM) (Será?)
• Robôs pensam sozinhos? (NÃO) (Não?)
• Robôs têm que se parecer com seres humanos? (NÃO)
• Robôs têm que se movimentar no ambiente? (NÃO)
• Alguns Robôs podem dizer como está o ambiente ao seu redor? (SIM)
• Pessoas dizem aos robôs como se comportar usando instruções chamadas de programas? (SIM)
• Etc.
3. Desenvolvimento dos trabalhos [60 min] Serão apresentados os dispositivos com os quais os alunos irão trabalhar nas 
próximas aulas (carro Robô e braço Robótico). Durante a apresentação pode-se fazer um paralelo entre os dispositivos 
apresentados e a discussão realizada sobre o que vem a ser um robô. Pode-se mostrar a diferença entre uma “máquina” que 
segue instruções e outra que não, mostrando o carrinho robô andando sozinho (sem bater nas coisas, por exemplo) e um 
carrinho de brinquedo que não anda sozinho. O carrinho robô estará com o programa de desviar de obstáculos carregado. 
As crianças serão estimuladas a aproximarem as mãos do robô para vê-lo mudar de direção. É importante dizer às crianças 
que elas aprenderão a programar o carrinho robô para agir dessa forma.
Os alunos, também, manipularão o braço robótico (do Kit ou construído com o professor) de forma que esse pegue objetos.
Na sequência, os alunos, organizados em grupos, programarão o professor (robô humano), por meio de cartelas com comandos 
preestabelecidos, a realizar uma tarefa também predeterminada. Para essa atividade, a sugestão é que se crie um tabuleiro 
quadriculado no chão, onde cada quadrado represente um passo do professor. Dentro do tabuleiro podem ser colocados 
objetos, e o professor deverá chegar até eles, pegá-los e levá-los até o destino. É interessante que se coloque mais de um 
objeto e em posições que possibilitem diferentes possibilidades de caminhos para a realização da tarefa. Assim, é possível 
que os grupos façam programas diferentes e pode-se avaliar, por exemplo, junto com os alunos, que grupo criou o programa 
onde o robô deu menos passos (os alunos não devem ser avisados de que essa avaliação poderá ser feita). É importante que 
o professor comece com objetivos simples, como, por exemplo: “dar um passo, pegar objeto, dar um passo, soltar objeto”. 
Aos poucos a dificuldade vai sendo aumentada
Importante verificar, por meio de perguntas, se os alunos entendem que um programa é, basicamente, uma sequência de 
comandos (ou ordens), para um ser/objeto executar (obedecer).
Se os alunos desejarem, pode-se colocá-los, um por vez, para ocuparem o lugar do robô humano, executando os comandos 
ditados pelos colegas.
Avaliação:
Analise se o aluno:
1. Percebe que alguma coisa não está funcionando como esperado.
2. Conserva a meta.
3. Tem uma hipótese para a causa do problema.
4. Tem uma solução para o problema.
5. Entende o que é um robô.
6. Entende o que é uma programação.
Título: Exemplo de um plano de aula com Robótica.
Fonte: elaborado pela autora, com fundamentação em DuinoBlocks4Kids (2017).
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Para conhecer, interagir e se inspirar em exemplos como esse, acesse http://
ginape.nce.ufrj.br/LIVRE/paginas/db4k/downloads/DuinoBlocks4Kids-Planos_
de_Aula.pdf.
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
O uso eficiente dos recursos nas escolas não é suficiente para que essa alcance o 
seu fim maior que é a formação de seres humanos. Para tanto, precisamos ir além. 
Além de utilizarmos os recursos eficientemente, é necessário que o façamos de forma 
efetiva, o que implica, no âmbito escolar, ampliar os horizontes das pessoas que dela 
participam direta ou indiretamente. Nesse sentido, situamos aqui a importância do 
planejamento, o qual é, sobretudo, um instrumento privilegiado no contexto escolar.
Considerando-se que as escolas fazem parte de uma totalidade histórica e 
sociocultural, o planejamento engloba estratégias, mas é mais ampla. O planejamento 
contempla múltiplas dimensões: política-ideológica, ética, psicopedagógica, 
epistemológica, dentre outras. Ao lado disso, requer a resposta a algumas questões, 
nos termos tratados nesta aula.
E dando continuidade a essas discussões tão fundamentais para nós, profissionais 
da educação, especialmente professores, em nosso próximo encontro abordaremos 
os projetos de ensino, e conheceremos algumas metodologias de projetos em que a 
Robótica é a Metodologia Ativa norteadora.
Então, vamos lá!
http://ginape.nce.ufrj.br/LIVRE/paginas/db4k/downloads/DuinoBlocks4Kids-Planos_de_Aula.pdf
http://ginape.nce.ufrj.br/LIVRE/paginas/db4k/downloads/DuinoBlocks4Kids-Planos_de_Aula.pdf
http://ginape.nce.ufrj.br/LIVRE/paginas/db4k/downloads/DuinoBlocks4Kids-Planos_de_Aula.pdf
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CAPÍTULO 13
PROJETOS E SEUS LUGARES 
NOS PROCESSOS ENSINO-
APRENDIZAGEM
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
Em nossa aula anterior, dialogamos sobre planejamentos e seus repertórios na 
educação, considerando-se tipos, importância e elementos básicos dos planejamentos 
de ensino-aprendizagem.
Na aula de hoje, abordaremos os projetos ensino-aprendizagem, projetos pedagógicos 
ou projetos de trabalho, os quais são tão caros às Metodologias Ativas, em geral, e à 
Robótica educacional, em especial.
Nesses termos, trataremos do papel da interdisciplinaridade na educação, 
conheceremos alguns exemplos de metodologias de projetos e alguns pilares na área. 
Esperamos que, assim, você se inspire a trabalhar com a Robótica para além de aulas 
específicas, mas de forma mais sistêmica e universal em seu planejamento ensino-
aprendizagem. Afinal, os projetos são um excelente caminho para isso, conforme 
veremos em nosso encontro de hoje.
Então, vamos juntos!
 
1.2 PROJETOS ENSINO-APRENDIZAGEM E SEUS PILARES INOV(ATIVOS)
Conforme vimos em nossa última aula, o planejamento, seja ele qual for, remete 
a uma ação intencional, ou seja, organiza-se em prol do alcance de determinados 
objetivos. Para tanto, deve ser delineado, desenvolvido e implementado, considerando-
se alguns pontos, tais como definição de temas; problemas/desafios; público-alvo; 
mediador; sequência didática; avaliação etc.
Assim como os planos de aulas são um tipo de planejamento de ensino-aprendizagem, 
os projetos também o são. Contudo, os projetos são mais amplos e têm, sobretudo, como 
eixo central a interdisciplinaridade. Os projetos, tal como veremos, são planejamentos 
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que envolvem pessoas em uma ação sistêmica em prol de objetivos comuns e da 
resposta a problemáticas comuns.
Bem, muitas pessoas confundem, mas existem diferenças entre multidisciplinaridade, 
pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, você sabia? Nesse 
sentido, analise, com atenção, as figuras seguintes.
Título: Diferenças entre multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
Fonte: elaborada pela autora, com fundamentação em Rodrigues (2021).
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Você percebeu as diferenças? Pois bem, a multidisciplinaridade trata de duas ou 
mais disciplinas que, em algum momento, estão juntas para fornecer informações 
uma para a outra, mas sem o compromisso de ações integradas e sem a realização 
de um trabalho em sintonia para alcançar objetivos comuns.
Já na pluridisciplinaridade temos uma sintonia maior, pois, nesta, as disciplinas se 
organizam para estudar um objeto comum. Contudo, ainda aqui, não há uma conexão 
que visa responder desafios comuns. Isso acontece no campo da interdisciplinaridade.
A interdisciplinaridade, vai além, pois busca, através de uma organização disciplinar 
integrada e sistêmica, a troca de informações entre as disciplinas envolvidas no projeto, 
com vistas ao alcance dos objetivos estabelecidos nesse tipo de planejamento.
E, por fim, a transdisciplinaridade, em geral, é um campo que pretende extrapolar 
os limites disciplinares para construir novos sentidos e significados para os desafios 
das áreas do conhecimento.
ISTO ESTÁ NA REDE
Para mais algumas reflexões sobre a temática, assista o vídeo “Interdisciplinar, 
Multidisciplinar e Transdisciplinar” no Canal “Pensar Educação” através do link: 
https://www.youtube.com/watch?v=hOdTNZVuIwc
Os projetos de ensino-aprendizagem, pedagógicos ou de trabalho, são planejamentos 
circunscritos às Metodologias Ativas já que pressupõem os alunos como agentes 
protagonistas da sua construção do conhecimento; a ludicidade, tal como já 
conversamos; e, sobremaneira, a interdisciplinaridade. Se conseguir engendrar um 
trabalho transdisciplinar, melhor ainda, não é mesmo?
Os projetos não são algo novo no campo educacional, pois esses são propostos, 
desde a década de 30 do século XX, no contexto da Escola Nova. Contudo, de lá para 
cá, têm se sofisticado, especialmente do ponto de vista metodológico, e, inclusive, hoje, 
no século XXI, estão previstos em marcos orientadores e reguladores da educação 
tais como a lei n. 9.394, a qual trata das diretrizes e bases da educação nacional (LDB 
9.394) (BRASIL, 1996), e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 2018).
Saiba que para desenvolvermos um projeto adequado, devemos nos atentar para 
alguns pontos importantes. O primeiro deles é a etapa de construção do projeto, a qual 
deve considerar um tema central que atenda não somente às diretrizes curriculares, mas 
https://www.youtube.com/watch?v=hOdTNZVuIwc
https://www.youtube.com/watch?v=hOdTNZVuIwc
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também aos interesses dos alunos e da Comunidade Escolar. Para tanto, o trabalho 
de escuta pelo docente aqui é fundamental. Então, sugiro que você busque, sempre, 
desenvolver a empatia pelos alunos, às suas famílias, à Sociedade. Com isso, teremos 
melhores condições de, com eles, viabilizar um projeto em que todos, efetivamente, 
se envolvam e, assim, aprimorem:
• a sua reflexão,
• o questionamento,
• a análise,
• as comparações,
• a pesquisa,
• a atuação responsável, dentre outras habilidades e competências tão necessárias 
e requeridas na atualidade. 
 
Título: Atenção à escuta.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/7298656/pexels-photo-7298656.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600 
Cada projeto é único e, em geral, as escolas têm o seu próprio modelo. Contudo 
existem, alguns elementos que são constitutivos nesse planejamento, que são: 1) 
definição do problema/desafio; 2) organização e planejamento do trabalho propriamente 
dito; 3) coleta, trato e registro das informações; e 4) avaliação do trabalho, em geral, 
e das aprendizagens, em específico; e comunicação dos resultados dos trabalhos.
Alguns autores sugerem alguns pontos específicos nesse processo de planejamento, 
conforme os exemplos organizados por Barbosa e Horn (2012, p..67), os quais 
apresentamos a seguir.
 
https://images.pexels.com/photos/1476321/pexels-photo-1476321.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/7298656/pexels-photo-7298656.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Exemplo 1 – Por Adriana Beatriz Gondin
a. Incentivo (sensibilização); 
b. formulação do propósito (objetivo); 
c. elaboração cooperativa do plano; 
d. desenvolvimento (realização das tarefas e atividades planejadas); 
e. avaliação e autoavaliação.
 
Momentos de um projeto 
a. Seleção e definição de um tópico ou problema; 
b. planejamento das atividades; 
c. desenvolvimento do projeto: levantamento de informações, organização das 
informações experiências realizadas; 
d. reflexão e sistematização; 
e. conclusões e comunicação. 
 
Etapas de um projeto 
a. Fundamentos; 
b. localização; 
c. eixo integrador; 
d. justificativa; 
e. objetivos; 
f. temáticos;
g. estruturas e recursos; 
h. avaliação; 
i. conclusão. 
 
Exemplo 2 – Por Josette Jolibert,
Etapas de um projeto
a. Planejamento do projeto, das tarefas a serem realizadas e das responsabilidades; 
b. realização das atividades;
c. finalização do projeto; 
d. avaliação coletiva do projeto; 
e. avaliação das aprendizagens durante o projeto.
 
Exemplo 3 – Por Miriam Celeste Martins
a. Título do projeto; 
b. justificativa;
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c. objetivos; 
d. conteúdos;
e. dinâmica; 
f. avaliação inicial: sondagem para o levantamento de repertório;
g. encaminhamento de ações: avaliação contínua e replanejamento;
h. sistematizações do conhecimento: finalização e avaliação somatória. 
i. avaliação do projeto pelos educandos e pelos educadores.
ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Quer se inspirar com uma professora, vencedora do Prêmio Educador Nota 10, a 
mais importante premiação da Educação Básica Brasileira? Então, ela desenvolveu 
um projeto super bacana com crianças da Educação Infantil, o qual teve como tema 
“A pesquisa como prática educativa: aprendendo a aprender com os quero-queros”. 
Bora lá assistir? Então, clique em: https://www.youtube.com/watch?v=EGnED3vvt9k 
Independentemente da metodologia de projetos utilizada, você, sempre, deve 
considerar elementos tais como os apresentados no quadro seguinte.
PROJETO “TÍTULO” 
RESPONSÁVEIS:
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS:
TURMA / TURMAS (PÚBLICO-ALVO):
DURAÇÃO:
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES:
OBJETIVOS:
JUSTIFICATIVA:
METODOLOGIAS / ATIVIDADES:
RECURSOS:
AVALIAÇÃO:
CRONOGRAMA:
REFERÊNCIAS (utilizadas para a elaboração do projeto):
BIBLIOGRAFIA (a serem utilizadas no decorrer do desenvolvimento do projeto, podendo-se incluir 
outras):
Título: Modelo de um projeto de ensino-aprendizagem.
Fonte: elaborado pela autora.
https://www.youtube.com/watch?v=EGnED3vvt9k
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ISTO ESTÁ NA REDE
Para conhecer e se inspirar em projetos, com kits de Robótica ou mesmo com 
sucatas, consulte o “Manual pedagógico de Robótica Educacional” através do 
link: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/602525/2/Manual%20
pedagogico%20de%20robotica%20educacional.pdf.
Precisamos, ainda, tratar, com o carinho merecido, de um ponto essencial em 
qualquer planejamento: a avaliação. Em processos ensino-aprendizagem, temos três 
tipos de avaliação, conforme imagem seguinte.
 
Título: Tipos de avaliação nos processos ensino-aprendizagem.
Fonte: elaborada pela autora.
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA OU INICIAL => Esse tipo de avaliação, como o próprio 
nome expressa, é realizado no início do processo ensino-aprendizagem, em geral, ou de 
uma etapa desse, em específico. Essa avaliação serve para verificar os conhecimentos 
e as competências/habilidades que os discentes têm sobre determinado tema ou 
conjunto de temas. Esse tipo de avaliação serve, sobretudo, como uma bússola para 
o professor ter melhores condições de desenvolver o seu planejamento em prol de 
um alunoreal.
AVALIAÇÃO FORMATIVA OU PROCESSUAL => Esse tipo de avaliação acontece 
durante todo o processo ensino-aprendizagem. Por ser mais ampla, a avaliação 
formativa ou processual pode englobar diferentes técnicas de coleta de dados (provas, 
quizzes, observações, estudos de caso etc) e deve considerar as diversas dimensões 
das aprendizagens (cognitivas, sociais e afetivas).
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/602525/2/Manual%20pedagogico%20de%20robotica%20educacional.pdf
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/602525/2/Manual%20pedagogico%20de%20robotica%20educacional.pdf
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/602525/2/Manual%20pedagogico%20de%20robotica%20educacional.pdf
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AVALIAÇÃO SOMATIVA OU FINAL => Esse tipo de avaliação, comumentemente mais 
utilizado, acontece ao final do processo ensino-aprendizagem para verificar o que o 
aluno aprendeu, ou seja, aqui se compara o obtido com os dados coletados quando 
da realização da avaliação diagnóstica ou inicial.
 
Considere que todos esses tipos são importantes, e têm o seu lugar nos processos 
ensino-aprendizagem. Contudo, no contexto das Metodologias Ativas, em geral, e da 
Robótica na educação, em particular, a avaliação formativa ou processual é mais 
cara. Afinal, aqui estamos mais interessados e focados nos processos de construção 
do conhecimento pelo aluno, sujeito de aprendizagem, e nas maneiras que podemos 
orientá-lo em seu percurso formativo. Assim sendo, a avaliação formativa ou processual 
é um outro eixo central dos planejamentos – planos de aula ou projetos pedagógicos, 
por exemplo.
Nos termos da BNCC (BRASIL, 2018), a avaliação deve se configurar como um 
acompanhamento contínuo e progressivo, e deve estar atrelada a múltiplos instrumentos.
 
[...] é preciso acompanhar tanto essas práticas quanto as 
aprendizagens das crianças, realizando a observação da trajetória 
de cada criança e de todo o grupo suas conquistas, avanços, 
possibilidades e aprendizagens. Por meio de diversos registros, 
feitos em diferentes momentos tanto pelos professores quanto pelas 
crianças (como relatórios, portfólios, fotografias, desenhos e textos), 
é possível evidenciar a progressão ocorrida durante o período 
observado, sem intenção de seleção, promoção ou classificação 
de crianças em “aptas” e “não aptas”, “prontas” ou “não prontas”, 
“maduras” ou “imaturas”. Trata- se de reunir elementos para 
reorganizar tempos, espaços e situações que garantam os direitos 
de aprendizagem de todas as crianças (BRASIL, 2018, p. 39). (grifos 
nossos)
 
Então, para concluir o nosso encontro de hoje, gostaria que tenha em mente que 
os projetos de ensino-aprendizagem com Robótica devem se organizar, sobretudo, 
em torno dos pilares, nos termos apresentados no quadro seguinte.
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Pilar Orientação
Sentir e imaginar o problema 
e encontrar uma solução.
Oferecer condições para que os alunos aprimorem suas habilidades e 
competências ligadas ao currículo e ao uso das tecnologias.
Aplicar a solução através 
de kits de Robótica e/ou da 
reciclagem, do entendimento 
da programação e da 
construção de protótipos.
Introduzir e ampliar o conhecimento das diferentes áreas do 
conhecimento na Robótica, elaborando construções de maneira a realizar 
experimento, levantando e testando hipóteses, aguçando a curiosidade, 
trabalhando com resolução de problemas, alavancando a criatividade e 
inventividade com trabalho de colaboração entre os estudantes.
Compartilhar o aprendizado.
Sensibilizar e mobilizar os alunos para mudança de hábitos, 
especialmente referente ao lixo e a reciclagem. Capacitando-os para 
serem multiplicadores de boas práticas junto à comunidade.
Título: Pilares do trabalho com projetos com Robótica, com sugestões.
Fonte: elaborado pela autora, com fundamentação em Macêdo e Faria (2021).
 
Título: Arranjos em aberto...
Fonte: https://images.pexels.com/photos/1476321/pexels-photo-1476321.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
 
Vamos começar?
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Em nosso encontro de hoje, tratamos da importância dos projetos ensino-
aprendizagem, tendo em vista o seu lugar na formação dos alunos. Constatamos que 
a interdisciplinaridade, além de ser um eixo central da metodologia de projetos, é uma 
dimensão essencial no contexto da formação integral dos alunos na contemporaneidade, 
no século XXI.
https://images.pexels.com/photos/1476321/pexels-photo-1476321.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/1476321/pexels-photo-1476321.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Além disso, vimos que projetos com Robótica devem ser configurados em torno de 
determinados pilares, os quais se situam no campo das denominadas Metodologias 
Ativas.
Perceba que essa é uma realidade que já se apresenta como possível para a educação, 
mas que precisamos, ainda, caminhar muito para alcançarmos as possibilidades já 
presentes e futuras.
Assim, em nossas duas últimas aulas, voltaremos o nosso olhar para um futuro que 
já se engendra no presente, e que tem impactado fortemente a Robótica na educação: 
movimento Maker, realidade virtual e aumentada, Big Data, dentre outros.
Então, preparado? Vamos nessa?
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CAPÍTULO 14
POSSIBILIDADES PRESENTES 
E FUTURAS PARA A 
ROBÓTICA NA EDUCAÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
A educação tem uma longa história, a qual se confunde com a própria história da 
humanidade. Afinal, as pessoas, especialmente no contexto do seu percurso civilizatório, 
se constituem no engendramento das relações de ensino-aprendizagem possíveis em 
cada momento histórico. Esse longo itinerário educacional que produzimos configurou 
o que hoje, no século XXI, denominamos de Educação 4.0/5.0.
Mas qual será o futuro da educação? De que forma as tecnologias se farão presentes 
neste futuro? O que podemos esperar? Como podemos atuar conscientemente, 
criticamente e com compromisso humano na construção deste futuro? O que a 
realidade da história presente já nos sinaliza nesse sentido?
Em nosso encontro de hoje, conversaremos sobre algumas possibilidades, sobre 
algumas perspectivas que já se anunciam nesse sentido. Nesses termos, abordaremos, 
o denominado ciberespaço, e situaremos a Robótica em seu contexto; o Movimento 
Maker/a Cultura Maker; dentre outros assuntos pertinentes para o campo de saberes 
e fazeres Robótica na educação.
Parece, pois, que o caminho está aberto à múltiplas POSSIBILIDADES... A questão 
que nos parece mais sensata no momento para nós profissionais da educação é 
decidir: qual será o nosso papel nele?
Então, vamos lá!
 
1.2 QUAL FUTURO DA EDUCAÇÃO, EM GERAL, E DA ROBÓTICA NA EDUCAÇÃO, 
EM ESPECÍFICO, SE ANUNCIA NA HISTÓRIA PRESENTE?
A Robótica na educação, conforme sabemos, se configura no contexto da geração 
educacional 3.0 e, atualmente, é fortemente impactada, especialmente, pelos 
engendramentos tecnológicos das gerações 4.0 e 5.0.
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Você conhece as características dessas gerações?
Bem, vamos lembrar que a geração educacional 1.0, constituída desde a Antiguidade, 
mas fortemente presente durante a Idade Média e com forte marcação monástica e 
escolástica, nesse período, foi constituída pela pedagogia tradicional e influenciada, 
sobretudo, por valores cristãos.
A geração 2.0, configurada no contexto da Revolução Industrial e desenvolvida 
em prol dos interesses da modernidade em ascensão, foi marcada pela diversidade 
pedagógica e já orientada por metodologias, e tecnologias variadas, tal como vimosem aulas anteriores.
Já a geração 3.0, delineada no início do século XX, início da denominada pós-
modernidade, caracterizada por transformações profundas das tendências pedagógicas, 
historicamente, construídas, teve, e ainda o tem, condicionamentos fortemente 
tecnológicos, incluindo aí os da Robótica. Afinal, a Robótica na educação surge nessa 
geração, e busca contribuir para que as pedagogias, intermediadas, sobretudo, pelas 
tecnologias, ampliem os seus repertórios formativos, bem como já tratamos.
A geração 4.0, desenvolvida no final do século XX, é marcada, radicalmente, pela 
intermediação das tecnologias de informação e comunicação (TICs), especialmente as 
digitais (TDICs). E a geração 5.0, em desenvolvimento, a qual engloba a Educação 4.0, 
mas, também, direciona pedagogias para a construção de competências e habilidades 
socioemocionais.
Para um panorama sintético das gerações 1.0 a 4.0, analise, com atenção, o quadro 
seguinte.
 
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Título: Quadro comparativo entre gerações educacionais.
Fonte: Passos (2019).
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No contexto das gerações 4.0/5.0, situamos a Robótica na educação da 
contemporaneidade. A Robótica na educação desta década do século XXI engloba 
todos os aparatos materiais que a constituíram, mas também as virtualidades em 
forte ascensão. Isso significa que, atualmente, podemos trabalhar a Robótica em sala 
de aula no ciberespaço, especialmente através das realidades virtual e aumentada, 
conforme discutiremos em nosso próximo encontro.
 
Título: O mundo em rede.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/147413/twitter-facebook-together-exchange-of-information-147413.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
ISTO ESTÁ NA REDE
É possível pensar as sociedades atuais, no século XXI, sem nos remetermos aos 
papéis das tecnologias em suas formações? Partindo dessa questão, o vídeo “Pierre 
Lévy e a Cibercultura” discorre sobre esses papéis, pontuando características do 
ciberespaço e da cibercultura. Nesse contexto, discute o papel das denominadas 
tecnologias avançadas, destacando as redes sociais virtuais enquanto importantes 
recursos que configuram os espaços virtuais e as identidades individuais, e 
coletivas, na atualidade. Assim, precisa, também, o papel das novas formas de 
comunicação em rede – comunidades on-line, jogos sociais, mídias sociais, 
dentre outras -, sinalizando para as novas formações em rede, as quais englobam 
maneiras específicas de produção e veiculação audiovisual e performática nos 
contextos contemporâneos, os quais não podem ser desconsiderados pela 
educação. Para tanto, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=ZYg70y6p3v8
Saiba que Pierre Lévy é um dos mais renomados pensadores deste “Admirável 
mundo novo”, o qual vale a pena você conhecer, e se aprofundar em suas obras. Para 
tanto, eis aqui algumas sugestões que organizei para você, as quais são apresentadas 
no quadro seguinte.
https://images.pexels.com/photos/147413/twitter-facebook-together-exchange-of-information-147413.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/147413/twitter-facebook-together-exchange-of-information-147413.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://www.youtube.com/watch?v=ZYg70y6p3v8
https://www.youtube.com/watch?v=ZYg70y6p3v8
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Autor Obras
Pierre Lévy As Tecnologias da Inteligência – o futuro do pensamento na era da informática. Rio 
de Janeiro: Editora 34, 1993.
O Que é o Virtual? Rio de Janeiro: Editora 34, 1996.
A Inteligência Coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Edições Loyola, 
1998a.
A Máquina Universo – criação, cognição e cultura. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 
1998b.
Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
A Conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. Rio de Janeiro, Editora 
34, 2001.
Título: Obras imperdíveis de Pierre Lévy, um dos maiores pensadores do ciberespaço.
Fonte: elaborado pela autora.
Enquanto profissionais da educação, especialmente professores, precisamos nos 
atentar para o fato de que é, cada vez mais, difícil precisar fronteiras entre o virtual 
e o material. Afinal, o mundo material e o virtual, o ciberespaço, se entrelaçam em 
nossas vidas cotidianamente, especialmente na realidade das crianças e dos jovens, 
tal como sabemos.
Precisamos, pois, aproveitar a Revolução Digital, marcada pela explosão da geração 
de dados e informações, o denominado Big Data, em prol dos processos ensino-
aprendizagem dos estudantes (TAURION, 2013). Nesse cenário, podemos desenvolver 
atividades com Robótica com sucata, como sabemos, mas também utilizando jogos 
eletrônicos e digitais, por exemplo, e da Aprendizagem em Movimento (M-Learning) 
tão presentes no ciberespaço da atualidade.
Tal como tão bem salientam Saccol, Schlemmer e Barbosa (2011), o mundo 
contemporâneo, no século XXI, tem desencadeado novas experiências em relação ao 
movimento e entre esse e o tempo. Nesse contexto, a aprendizagem em movimento 
tem se configurado como uma alternativa importante, e até mesmo promissora, nos 
contextos educacionais atuais. Assim, ganha destaque os dispositivos móveis, tais 
como telefones celulares, notebooks, palmtops, dentre outros, como recursos a serem 
considerados na educação.
Dessa maneira, esses autores reconhecem que, na atualidade, os espaços fixos ou 
formais de aprendizagem não são mais a única alternativa para se aprender. Afinal, 
diante de tantas possibilidades tecnológicas, estamos, também, inventando, produzindo 
e fortalecendo diversas maneiras de ensinar e de aprender, não é mesmo?
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ISTO ESTÁ NA REDE
Ter ou não ter dispositivos móveis em sala de aula? Eis a questão… Brincadeiras 
à parte, o vídeo “Dispositivos móveis na educação” discorre sobre alguns motivos 
para se considerar os dispositivos móveis em sala de aula, tendo por base algumas 
orientações da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e 
a Cultura (UNESCO). Os treze motivos apresentados são um convite a reflexão 
acerca do assunto, e nos ajudam a compreender como esses dispositivos móveis 
têm um potencial educativo significativo, desde que utilizados com conhecimento 
e em sintonia com a pedagogia que almejamos, e buscamos construir. Dessa 
forma, percebe-se que são muitas as suas possibilidades de uso em prol da 
efetivação de uma educação mais ativa e significativa, as quais precisamos 
nos disponibilizar a entender e a colocar em ação no contexto dos preceitos da 
Robótica na educação. Assista o vídeo, acessando: https://www.youtube.com/
watch?app=desktop&v=PuuWH1ZsW0Y
Assistiu? Ficou entusiasmado? Então, vai aí mais uma dica para você.
ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Assista a live “3 PLATAFORMAS PARA ENSINAR ROBÓTICA NO CELULAR | COMO 
ENSINAR ROBÓTICA EM SALA DE AULA PELO CELULAR” através do link: https://
www.youtube.com/watch?v=DW4a4DPdmV0.
Pois bem, no contexto das possibilidades educativas do mundo virtual se situa a 
Robótica Inteligente, pois, fortemente, impactada pela evolução da Inteligência Artificial 
(IA). Contudo, gostaria que você percebesse que trabalhar com a Robótica na educação 
não é uma simples questão de manobrar peças materiais ou virtuais para se construir 
algo através de comandos variados (Educação 4.0), mas é, sobretudo, uma questão 
de se trabalhar valores com os alunos (Educação 5.0).
 
Título: Possibilidades educativas do mundo virtual.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/7869452/pexels-photo-7869452.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
Nesse cenário, situamos um movimento que vai ao encontro da Robótica na educação e a 
tem influenciado, sobremaneira, nos tempos atuais: o Movimento Maker (Faça você mesmo).
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=PuuWH1ZsW0Yhttps://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=PuuWH1ZsW0Y
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=PuuWH1ZsW0Y
https://www.youtube.com/watch?v=DW4a4DPdmV0
https://www.youtube.com/watch?v=DW4a4DPdmV0
https://www.youtube.com/watch?v=DW4a4DPdmV0
https://images.pexels.com/photos/7869452/pexels-photo-7869452.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/7869452/pexels-photo-7869452.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Você já ouviu falar da Cultura Maker? Considerando-se que os estudantes, cada vez 
mais, demandam um protagonismo nos seus processos de construção do conhecimento, 
tendo em vista uma aprendizagem mais ativa e significativa, Mello, Neto e Petrillo (2019) 
discorrem sobre o denominado Movimento Maker. Nesses termos, esses autores discutem 
a Cultura Maker, a qual destaca a essencialidade do aprender fazendo, do colocar a “mão 
na massa” mesmo, especialmente em processos e práticas de ensino-aprendizagem.
Para tanto, ressaltam a importância das aprendizagens colaborativas e as tecnologias 
em redes como significativos contributos para uma educação mais construtivista e 
conectivista, nos termos da Cultura Maker, abordada no “Manifesto Maker”, o qual exalta 
alguns princípios básicos dessa cultura, os quais apresentamos na figura seguinte.
 
Título: Princípios básicos da Cultura Maker.
Fonte: elaborada pela autora.
ISTO ESTÁ NA REDE
O vídeo “Cultura Maker na Educação” destrincha a expressão Cultura Maker, 
destacando que qualquer pessoa é capaz de resolver problemas, criar alternativas, 
produzir ferramentas, inovar. Para tanto, é preciso que sejam reconhecidas como 
sujeitos do seu processo de construção de saberes e fazeres. Nesse sentido, eis 
que é necessário que, por um lado, tenham a oportunidade de fazê-lo e, por outro 
lado, o façam, ou seja coloquem a “mão na massa”. Partindo do princípio de que 
a Cultura Maker democratiza o conhecimento, o vídeo trata da sua importância 
nos contextos escolares. Entende-se, pois, que a escola deva se configurar como 
um espaço de experimentação, de práticas de conhecimentos. Portanto, a Cultura 
Maker é uma grande aliada da educação, em geral, e da Robótica na educação, em 
específico. Nesse contexto, o vídeo apresenta alguns exemplos e os problematiza 
no sentido de nos ajudar a compreender as possíveis contribuições da Cultura 
Maker para a escola. Por exemplo: ao invés de somente ensinar uma receita de um 
bolo para o aluno, que tal ajudá-lo a fazer um bolo? Assista: https://www.youtube.
com/watch?app=desktop&v=Asen8J9cW8s E que tal, enquanto assistir o vídeo, 
refletir sobre o seguinte: por que é tão importante que os alunos coloquem a “mão 
na massa” em seus processos de construção do conhecimento?
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=Asen8J9cW8s
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=Asen8J9cW8s
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=Asen8J9cW8s
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E para te ajudar nessa reflexão, analise, com atenção, o infográfico seguinte.
 
Título: Como a cultura Maker está modificando a educação.
 Fonte: Novos alunos (2023).
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ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
O vídeo “Espaço Maker na escola” apresenta um relato de experiência de uma 
escola que criou um espaço Maker para contribuir com as aprendizagens 
dos alunos, especialmente no campo da robótica. A experiência apresentada 
é inspiradora, considerando-se que podemos fazer mais do que pensamos, 
desde que sejamos movidos pelos desafios. Acesse: https://www.youtube.com/
watch?app=desktop&v=RHXidHmr7eU
 
Então, se sentiu motivado? Que tal organizar redes e começar a criar um espaço 
Maker na sua escola?
Afinal, “faça você mesmo”!
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Na aula de hoje, vimos que a Educação 4.0/5.0 que agora se fortalece no 
campo educacional brasileiro não pode se furtar dos contributos das tecnologias 
contemporâneas. Constatamos que a realidade atual, no século XXI, configura-se em 
uma quase simbiose entre o virtual e o material, caracterizando o que chamamos de 
cibercultura. Realidade essa que nos desafia, especialmente como profissionais da 
educação, a considerar o ciberespaço, a Aprendizagem em Movimento (M-Learning), 
o Movimento Maker/a cultura Maker em nossas pedagogias.
Afinal, nos parece que nunca tivemos tantas possibilidades para construir um mundo 
mais colaborativo e inclusivo, tal como temos hoje. E não é mesmo a educação um 
caminho primoroso para a construção desse mundo que tem nos parecido tão possível?
Assim sendo, em nosso último encontro, abordaremos as realidades virtual e 
aumentada, o metaverso e a Internet das Coisas, dentre outros assuntos, que têm, 
sobremaneira, contribuído com uma verdadeira revolução na Robótica na educação.
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=RHXidHmr7eU
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=RHXidHmr7eU
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=RHXidHmr7eU
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CAPÍTULO 15
O FUTURO BATE À PORTA
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
Quais os possíveis impactos da Inteligência Artificial (IA) nos contextos educacionais 
presentes e futuros? Em nosso último encontro, conversamos sobre o ciberespaço, 
a Aprendizagem em Movimento (M-Learning), o Movimento Maker/a cultura Maker, e 
as suas possíveis implicações em nossas pedagogias.
Nesta nossa última aula, abordaremos algumas tecnologias emergentes, e em 
expansão, na educação: realidades virtual e aumentada, Metaverso, ChatGPT, dentre 
outras, as quais têm impactado, fortemente, o cenário da Robótica na educação.
Todo esse universo tecnológico, o qual parece distante para muitos, já se anuncia 
como uma forte tendência para a educação, em um futuro próximo. Percebe-se, pois, 
que o futuro bate à porta, e não podemos deixar de reconhecê-lo. Afinal, este futuro 
deve pertencer a todos, não é mesmo?
Então, vamos conhecê-lo e assumi-lo como um caminho possível para a ampliação 
dos nossos horizontes educacionais.
E que seja bem-vindo!
Então, vamos começar?
1.2 TECNOLOGIAS EMERGENTES, E EM EXPANSÃO, NA EDUCAÇÃO
Estudos do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem 
Industrial (SENAI) apontam uma expansão do uso de tecnologias educacionais, 
especialmente ligadas a Inteligência Artificial (IA), com destaque para a Robótica, 
em escolas do Ensino Fundamental e Médio, no Brasil, até 2030 (SESI; SENAI, 2019).
Sabemos que a IA tem impactado, cada vez mais, na sofisticação da Robótica, 
em geral, e da Robótica na educação, em específico. Impacto esse que, segundo os 
estudos supracitados, poderá revolucionar as metodologias de ensino-aprendizagem 
nos próximos anos. Nesse sentido, peço que você analise, com atenção, os quadros 
seguintes, os quais apresentam as ferramentas que já se encontram presentes em 
algumas escolas no país, e outras que estão na “esteira” de produção para uso na 
educação, em um futuro próximo.
http://www.portaldaindustria.com.br/sesi/
http://www.portaldaindustria.com.br/sesi/
http://www.portaldaindustria.com.br/senai/
http://www.portaldaindustria.com.br/senai/
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Tecnologias em uso, e em expansão, na educação contemporânea
Plataformas LMS para 
aprendizagem colaborativa
As plataformas LMS tendem a ser personalizadas para melhor atender aos alunos nos processos 
de integração em ambientes virtuais como, por exemplo, na resolução colaborativa de problemas.
Ensino personalizado 
e Sistemas afetivos/
emocionais
Desafios, conteúdo e avaliações serão cada vez mais aplicados de acordo com o grau de 
conhecimento e o estado afetivo de cadaaluno. Podem gerar também emoções e modular a fala 
para melhorar a comunicação com os estudantes. Livros didáticos serão customizados de acordo 
com o perfil do estudante (smartbooks).
Sistemas tutores 
inteligentes
Serão cada vez mais capazes de decidir, de forma autônoma, qual a melhor estratégia pedagógica 
para ser utilizada com o aluno em cada momento.
Jogos sérios
Inclusão de características típicas dos jogos, como pontuações e premiações, para manter o 
interesse do aluno no conteúdo.
Learning analytics
Permite realizar predições a partir de uma grande quantidade de dados, como a tendência ao 
abandono em cursos. Serão cada vez mais utilizados para melhorar o processo e as ferramentas 
de aprendizagem.
Visão computacional
Uso de sistemas que obtêm informação de imagens ou dados multidimensionais. Deve ser usada 
na robótica e em sistemas tutores inteligentes.
Processamento de língua 
natural
Compreensão pelo computador da linguagem humana e tradução simultânea de voz e texto em 
tempo real.
Cursos online 
semipresenciais
Tendem a ser menores e utilizados de forma mista, ou seja, os alunos poderão optar por realizar 
alguns módulos por meio da plataforma e atividades práticas de forma presencial.
Título: Tecnologias em uso, e em expansão, na educação contemporânea.
Fonte: Sesi & Senai (2019).
Possibilidades tecnológicas na educação, a serem implementadas até 2030
Fones de ouvido “tradutores”
Permitirão a comunicação e colaboração entre pessoas que não falam a mesma língua por meio 
da tradução automática em tempo real. Essa tecnologia ampliará a troca de conhecimentos entre 
estudantes de vários países, que interagirão cada um deles no seu idioma natural.
Óculos inteligentes
Incorporarão cada vez mais funcionalidades, integrando informações em um pequeno display e 
interpretando comandos de voz.
Jogos sérios envolvendo 
inteligência artificial, 
realidades aumentada e mista
As tecnologias serão mais acessíveis do ponto de vista econômico e mais utilizadas na educação.
Criatividade computacional
Ligada à produção artística por meio de programação com uso de modelos matemáticos e da ótica. Já 
impacta o ensino de artes e música e deverá ser usada em várias áreas da educação.
Ética computacional
Assistentes pessoais poderão atuar com personalidades que mais se adequem a cada aluno, buscando 
incentivar princípios éticos.
Ecossistemas educacionais 
Ampla convergência das tecnologias educacionais, que vão integrar sistemas educacionais (ITS, LMS, 
MOOCS) e robótica educacional por meio da total conexão entre eles e com diversos dispositivos e 
aplicativos de acordo com as estratégias pedagógicas para melhorar o aprendizado de cada aluno.
Título: Possibilidades tecnológicas na educação, a serem implementadas até 2030.
Fonte: Sesi & Senai (2019).
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O que você pensa sobre isso?
Saiba que essa realidade que parece tão distante para muitos já se configura, e se 
fortalece, no contexto educacional contemporâneo. Contudo, enquanto profissionais da 
educação, especialmente professores, precisamos, além de saber que essas tecnologias 
existem, nos organizar para que todos os alunos tenham direito a elas, não é mesmo?
No campo da Robótica na educação, em específico, os sistemas de IA têm provocado 
revoluções. Nesses termos, atualmente, a Robótica tem englobado sistemas variados, 
tal como apresentamos na figura seguinte.
Título: Sistemas da IA que impactam na Robótica Inteligente.
Fonte: Medeiros (2018).
ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Nesse sentido, sugiro que você conheça uma experiência bem interessante na 
área. Assista o vídeo “O uso da Inteligência Artificial na educação”. Esse vídeo 
apresenta duas experiências de escolas, uma no Ensino Fundamental e outra 
no Ensino Superior, que já incorporaram contribuições diretas e significativas 
da IA em suas pedagogias. Para tanto, clique em: https://www.youtube.com/
watch?app=desktop&v=bc-Qm7wN5fU
Bem, no contexto dos impactos da IA na Robótica na educação, destacamos as 
realidades virtual e aumentada. Essas contribuem, sobremaneira, para que os alunos, 
através de imersões no ciberespaço, experimentem todas as possibilidades da Robótica, 
especialmente em laboratórios virtuais.
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=bc-Qm7wN5fU
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=bc-Qm7wN5fU
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=bc-Qm7wN5fU
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Você conhece a diferença entre essas realidades?
Então, enquanto a realidade virtual é um mundo criado totalmente no ciberespaço, 
a realidade aumentada utiliza no mundo real, mas amplia a sua experiência com ele 
e inclui, nesse, objetos virtuais. Na realidade virtual, por exemplo, podemos atribuir 
comandos a robôs virtuais; enquanto na realidade aumentada, podemos expandir 
experimentações com robôs físicos, através do uso de óculos inteligentes, por exemplo.
Título: Óculos inteligentes.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/7241294/pexels-photo-7241294.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
 
ISTO ESTÁ NA REDE
O que, realmente, diferencia as tecnologias realidade virtual e realidade aumentada? 
A animação “Qual é a diferença entre realidade virtual e realidade aumentada”, a 
qual parte desse questionamento, pontua as diferentes telas – computadores 
pessoais, notebooks, tabletes, smartphones, televisões, dentre outras - que temos 
nos relacionado na contemporaneidade, no século XXI. Considerando-se essas 
diferentes telas e os seus possíveis usos, diferencia realidade virtual de realidade 
aumentada. O vídeo, também, destaca que a realidade virtual e a realidade 
aumentada são tecnologias que estão mudando as formas como usamos essas 
telas, especialmente no que diz respeito às experiências interativas. Sinaliza, ainda, 
para possíveis mudanças provocadas pelo uso dessas tecnologias na indústria 
tecnológica em nível planetário, apresentando alguns exemplos dessas tecnologias 
e de seus usos nesse setor, e em alguns campos da nossa vida cotidiana. Assista 
através do link: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=oJvFwen0ExI. 
E que tal, enquanto assisti-lo, pensar sobre a seguinte questão: quais as possíveis 
contribuições das realidades virtual e aumentada para a educação no século XXI?
E para conhecer uma experiência prática na área, sugiro que você assista o 
vídeo “Uma nova realidade em educação”. Este vídeo apresenta uma experiência 
inovadora desenvolvida com alunos do Ensino Fundamental de uma escola de São 
https://images.pexels.com/photos/7241294/pexels-photo-7241294.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/7241294/pexels-photo-7241294.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=oJvFwen0ExI
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=oJvFwen0ExI
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Paulo/Brasil, a qual apostou em tecnologias mais acessíveis, especialmente do 
ponto de vista do custo monetário, para propiciar aos seus estudantes atividades 
com realidades virtual e aumentada. Destaca-se que o projeto apresentado, 
orientado pela pedagogia do Google Education, buscou alinhar os interesses 
tecnológicos dos alunos com objetivos educacionais específicos, dando ênfase a 
uma pedagogia mais divertida e, nesse sentido, mais assertiva para as crianças de 
hoje, as reconhecidas nativas digitais. Observa-se que a experiência apresentada 
sugere algumas transformações de tecnologias, sinalizando que podemos, 
enquanto profissionais da educação, “fazer mais com menos”. Portanto, vale a pena 
se inspirar em experiências, tais como as apresentadas neste vídeo. Assista em: 
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=JQZbi_PyuL4
 
Pois bem, no engendramento das realidades virtual e aumentada, e das suas 
possíveis contribuições para a Robótica naeducação, também, precisamos conhecer 
o que se denomina como Metaverso. Você já ouviu falar? Sabe o que é? O Metaverso, 
utiliza dessas realidades, mas vai além delas, pois proporciona aos seus usuários 
possibilidades de interações sociais. Para informações, um pouco mais detalhadas 
sobre esse universo, analise, com atenção, o infográfico seguinte.
METAVERSO
O Metaverso é considerado a próxima evolução da Internet. Ele assumirá muitas formas, incluindo 
jogos, comunidades on-line e reuniões, onde as pessoas colaboram através de um fac-símile digital 
ou avatar de si mesmas.
O QUE É METAVERSO?
O conceito Metaverso não é novo. Ele foi descrito pela primeira vez no romance SnowCrash de 
1992. Várias empresas mais tarde desenvolveram comunidades on-line baseadas no conceito, mais 
notadamente o Second Life, lançado em 2003. No Metaverso, as pessoas usam avatares para se 
representar, comunicar-se umas com as outras e praticamente construir a comunidade. No Metaverso, 
a moeda digital é usada para comprar qualquer item que você possa precisar. Os usuários também 
podem viajar virtualmente através do Metaverso para se divertirem, sem nenhum objetivo em mente, 
usando um fone de ouvido e controladores de realidade virtual.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE A INTERNET E O METAVERSO?
A Internet é uma rede de bilhões de computadores, milhões de servidores e outros dispositivos 
eletrônicos. Uma vez on-line, os usuários da Internet podem se comunicar entre si, visualizar e interagir 
com websites, e comprar e vender bens e serviços, por exemplo.
O Metaverso não compete com a Internet - ele se baseia nela. Na metáfora, os usuários atravessam 
um mundo virtual que imita aspectos do mundo físico usando tecnologias como realidade virtual, 
realidade aumentada, IA, mídia social e moeda digital.
A Internet é algo que as pessoas “navegam”. Mas, até certo ponto, as pessoas podem “viver” no Metaverso.
Título: Informações básicas sobre o Metaverso.
Fonte: elaborado pela autora.
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=JQZbi_PyuL4
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=JQZbi_PyuL4
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ISTO ESTÁ NA REDE
Leia, com atenção, a reportagem “Robótica, metaverso e gamificação 
são tendências que marcaram a Bett Brasil 2022” através do link: https://
direcionalescolas.com.br/robotica-metaverso-e-gamificacao-sao-tendencias-
que-marcaram-a-bett-brasil-2022/
 
Título: Encontro entre robô e humano no Metaverso.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/8386434/pexels-photo-8386434.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
Ainda considerando o futuro da Internet e seus possíveis impactos na educação, em 
geral, e na Robótica, em particular, faz-se necessário tratar da denominada “Internet 
das Coisas”.
Certamente, os educadores comprometidos com o seu tempo devem estar atentos 
aos cenários educativos, cada vez mais intermediados por inovações tecnológicas, que 
se anunciam. Nesse contexto, situam-se discussões acerca da Internet da Coisas. Kolbi 
(2020) trata dessa evolução tecnológica denominada Internet das Coisas, explicando 
que, nesse contexto, “coisas” quer dizer “tudo”. Mas o que contempla essa “Internet 
de Tudo”?
A Internet das Coisas nada mais é que a interconexão digital entre objetos com a 
Internet, ou seja, objetos físicos que são capazes de reunir e transmitir dados.
Observe bem a sua volta. Você percebe a Internet das Coisas em objetos que utiliza 
no seu dia-a-dia? Veja, por exemplo, a lista, com exemplos, que organizei para você:
• Smartwatches (relógios inteligentes).
• Carros inteligentes.
• Sensores industriais.
• Automação no varejo.
https://direcionalescolas.com.br/robotica-metaverso-e-gamificacao-sao-tendencias-que-marcaram-a-bett-brasil-2022/
https://direcionalescolas.com.br/robotica-metaverso-e-gamificacao-sao-tendencias-que-marcaram-a-bett-brasil-2022/
https://direcionalescolas.com.br/robotica-metaverso-e-gamificacao-sao-tendencias-que-marcaram-a-bett-brasil-2022/
https://direcionalescolas.com.br/robotica-metaverso-e-gamificacao-sao-tendencias-que-marcaram-a-bett-brasil-2022/
https://images.pexels.com/photos/8386434/pexels-photo-8386434.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/8386434/pexels-photo-8386434.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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• Smart cities (cidades inteligentes).
• Drones.
• Robôs inteligentes.
 
Você pensou em mais algum exemplo? Qual?
Segundo Kolbi (2020), a Internet das Coisas já é uma realidade, a qual apresenta-se 
como propulsora de novas inovações tecnológicas e com forte apelo sociocultural, 
e influência na educação. Nos termos do autor, a Internet das Coisas tem muito 
a contribuir com a aprendizagem adaptativa e significativa, pois, além de englobar 
interações tecnológicas, amplia o potencial da inteligência humana, a qual, agora e 
cada vez mais, conta com a IA mole e dura para desenvolvimento das suas tarefas 
e aprendizagens.
ISTO ESTÁ NA REDE
Em que medida a Internet das Coisas tem a ver com educação? O vídeo “O que é a 
Internet das Coisas?” especifica o que é a Internet das Coisas, e apresenta alguns 
exemplos, em diversas áreas, que já são uma realidade da História presente. Ao 
lado disso, o vídeo discorre sobre a Internet das Coisas, em termos de benefícios e 
de desafios, como uma tendência para as nossas vidas nos próximos anos. Para 
assisti-lo, acesse: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=7-hHJQD4fRY
E para concluir as nossas tratativas sobre este “futuro que bate à porta”, vamos 
falar um pouco sobre o ChatGPT na educação?
 
Em 30 de novembro de 2022, o ChatGPT (Chat Generative Pre-trained 
Transformer) foi disponibilizado ao público e logo foi possível perceber 
que ele representava um avanço tecnológico que poderia revolucionar 
o modo como as pessoas interagem com a inteligência artificial. [...] 
Na prática, o ChatGPT funciona em um site gratuito (embora seja 
possível realizar uma assinatura para ter acesso a funcionalidades 
mais avançadas) organizado em formato de chat. Há um campo para 
o usuário escrever sua pergunta e um botão para enviá-la. O chat 
responde em poucos segundos. Outras empresas têm ferramentas 
parecidas – é o caso das já famosas e queridas Siri, da Apple, e Alexa, 
da Amazon –, mas o que mais chama a atenção no ChatGPT é a 
capacidade de responder a questões mais complexas e específicas 
e sua linguagem mais fluida. Há quem diga que um dia os robôs 
irão dominar o mundo, já outros duvidam completamente dessa 
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=7-hHJQD4fRY
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=7-hHJQD4fRY
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afirmativa. O conceito de dominação nessa frase pode ser amplamente 
discutido, mas o fato é que os professores não precisam ter medo de 
serem substituídos por máquinas. Pelo contrário, podem enxergá-las 
como aliadas do processo educativo. [...] E Já existem experiências 
de uso de inteligência artificial nas escolas? Quem responde a esta 
última questão é o ChatGPT: “Sim, existem diversas experiências e 
uso de inteligência artificial (IA) nas escolas em todo o mundo. Aqui 
estão alguns exemplos: 1. Sistemas de tutoria inteligentes: esses 
sistemas usam algoritmos de IA para avaliar o desempenho dos 
alunos e fornecer feedback personalizado e adaptado em tempo 
real; 2. Assistência por voz: assistentes por voz, como Alexa ou 
Siri, podem ser usados em sala de aula para ajudar a responder às 
perguntas dos alunos, definir lembretes e muito mais; 3. Sistemas 
de aprendizado adaptativo: esses sistemas usam algoritmos de 
IA para personalizar o aprendizado com base nas necessidades e 
habilidades individuais dos alunos; 4. Ferramentas de autoria de 
conteúdo: algumas ferramentas usam IA para ajudar os professores 
a criar materiais de ensino personalizados e adequadospara cada 
aluno; 5. Chatbots de atendimento ao aluno: esses chatbots usam IA 
para fornecer suporte aos alunos, ajudá-los a encontrar informações 
e responder a perguntas comuns (NOVA ESCOLA, 2023).
Ficou curioso? Que tal pesquisar sobre o assunto e verificar as inúmeras 
possibilidades pedagógicas do ChatGPT para a educação? 
Título: ChatGPT na palma da mão.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/15940012/pexels-photo-15940012/free-photo-of-ia-utensilio-eletrodomestico-dispositivo.
jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://novaescola.org.br/conteudo/18312/como-a-inteligencia-artificial-pode-colaborar-com-sua-aula
https://novaescola.org.br/conteudo/18312/como-a-inteligencia-artificial-pode-colaborar-com-sua-aula
https://novaescola.org.br/conteudo/21211/como-potencializar-a-aprendizagem-por-meio-da-personalizacao-do-ensino
https://images.pexels.com/photos/15940012/pexels-photo-15940012/free-photo-of-ia-utensilio-eletrodomestico-dispositivo.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/15940012/pexels-photo-15940012/free-photo-of-ia-utensilio-eletrodomestico-dispositivo.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/15940012/pexels-photo-15940012/free-photo-of-ia-utensilio-eletrodomestico-dispositivo.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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1.3 SÍNTESE DA AULA
Nesta nossa última aula, reafirmamos que as possibilidades pedagógicas no uso 
das tecnologias, especialmente as emergentes, em processos educacionais são 
muitas, o que nos desafia a repensar algumas de nossas práticas, seja pelo fato 
de as tecnologias terem muito a qualificá-las, seja pelo fato de que essas integram, 
radicalmente, a hipertextualidade contemporânea. Ao lado disso, percebemos que as 
POSSIBILIDADES que se engendram na história presente sinalizam para um educação, 
em geral, e para a Robótica na educação, em específico, cada vez mais, entrelaçada 
às tecnologias no futuro.
Eis que as pressões por uma educação de melhores resultados são crescentes 
em decorrência de uma confiança generalizada no valor da educação de qualidade 
como instrumento de desenvolvimento social. Entretanto, exige-se uma mudança do 
paradigma educativo, ou seja, passar da transmissão da informação que envelhece 
rapidamente à formação de capacidades e atitudes básicas, orientadas para a formação 
de valores virtuosos - objetivos éticos -; para a imaginação e criatividade - valores 
estéticos -; para o reconhecimento e a valorização da dignidade do outro, articulados 
a uma ação solidária e emancipadora, via práxis, do homem - valores afetivos -; e 
compromissada historicamente com um mundo mais sustentável.
Assim sendo, apostamos que a inter-relação entre educação e tecnologias tem 
muito a contribuir com o fortalecimento de um mundo mais virtuoso, o que engloba 
aprendizagens mais colaborativas e cooperativas. Aprendizagens essas que são 
potencializadas, sobretudo, por comunidades ou redes de práticas compartilhadas.
Ora, não chegou, enfim, a hora de entendermos e assumirmos que o conhecimento 
é um DIREITO DE TODOS?
Então, vamos lutar por este mundo possível para TODOS!
Até breve...
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CONCLUSÃO
Olá estudante!
 
Chegamos ao fim da disciplina “Robótica na Educação”. Nela, discutimos e 
atravessamos por temáticas relacionadas às tendências pedagógicas configuradas 
ao longo da história educacional brasileira; às influências tecnológicas na educação, 
em especial as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs); ao papel do 
construtivismo na educação, com destaque para as Metodologias Ativas; à Robótica 
na educação; aos diversos tipos de planejamento na educação; às possibilidades 
presentes e futuras para a Robótica na educação. Afinal, “o futuro bate à porta”, certo?
Ufa! Foram muitas as descobertas, não é mesmo? Pois saiba que todas as tratativas 
aqui apresentadas só fazem sentido se, por um lado, você constatar que o uso de 
TDICs, de metodologias construtivistas, dos preceitos da Robótica na educação é algo 
inexorável e, por outro lado, você reconhecer que para tanto é preciso consciência e 
compromisso social. Essas tecnologias e metodologias não resolverão os problemas 
históricos da educação, mas são importantes contributos, desde que as utilizemos de 
forma planejada, e em prol da verdadeira emancipação dos nossos alunos.
Para tanto, as possibilidades são múltiplas. Nesse sentido, esta disciplina configura-
se, também, com um convite para que você prossiga descortinando esse universo da 
Robótica na Educação e tudo que o envolve e expande.
Eis, então, que não podemos considerar como um fim. Como já disse Manuel de 
Barros: “A riqueza do homem é a sua incompletude”. Ora, não é mesmo a incompletude 
que nos coloca em movimento? Desejo, pois, que você continue nesse movimento 
pela educação que sonhamos.
Continuemos juntos, então!
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ELEMENTOS COMPLEMENTARES 
Prezado(a) estudante,
seguem alguns conteúdos complementares, carinhosamente, organizados para você. 
Aproveite, e boa imersão!
CAPÍTULO 1
“O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”, disponível em: https://download.inep.
gov.br/download/70Anos/Manifesto_dos_Pioneiros_Educacao_Nova.pdf 
O documento, escrito pelos denominados pioneiros da Educação Nova Anísio Teixeira, 
Lourenço Filho, Fernando de Azevedo, Cecília Meireles, dentre outros, propõe um plano 
de reconstrução da educação nacional, destacando a importância do papel do Estado 
frente a educação, da gratuidade e laicidade, da autonomia das escolas, e outros 
princípios e valores a serem considerados no âmbito da educação brasileira. 
CAPÍTULO 2
Título: Paulo Freire, 100 anos
Ano: 2021
Sinopse: O documentário “Paulo Freire, 100 anos”, disponível em https://www.youtube.
com/watch?v=tG_pVkhzr1c&t=4s foi produzido pela TV Cultura, em comemoração 
aos 100 anos de nascimento do patrono da educação brasileira. O documentário 
https://download.inep.gov.br/download/70Anos/Manifesto_dos_Pioneiros_Educacao_Nova.pdf
https://download.inep.gov.br/download/70Anos/Manifesto_dos_Pioneiros_Educacao_Nova.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=tG_pVkhzr1c&t=4s
https://www.youtube.com/watch?v=tG_pVkhzr1c&t=4s
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apresenta uma síntese da história desse que é considerado um dos mais renomados 
educadores mundiais de todos os tempos. Para tanto, discorre sobre alguns de seus 
livros, e entrevista diversos estudiosos da sua obra.
CAPÍTULO 3
“Lei n. 14.180” de 01 de julho de 2021, a qual trata da “Política de Inovação Educação 
Conectada”, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/
Lei/L14180.htm 
Essa lei destaca seis grandes campos de ações na área: 1. Apoio técnico às escolas 
e às redes de educação básica para a elaboração de diagnósticos e planos locais de 
inovação. 2. Apoio técnico ou financeiro para a melhoria da infraestrutura das escolas. 3. 
Oferta de cursos para docentes. 4. Publicação de parâmetros técnicos para a execução 
de ações relacionadas ao uso pedagógico das tecnologias. 5. Disponibilização de 
materiais pedagógicos gratuitos. 6. Fomento ao desenvolvimento e à disseminação 
de recursos educacionais digitais (BRASIL, 2021).
CAPÍTULO 4
Portal do “Centro de Inovação para a Educação Brasileira” (CIEB), disponível em: https://
cieb.net.br/ 
O CIEB desenvolve conceitos, protótipos, conhecimentos e práticas relacionados aos uso 
das tecnologias na Educação Básica, com destaque para a Internet. O seu principal objetivo 
é promover a inovação na educação, via tecnologias educacionais, articulando atores em 
um ecossistema integrado e comprometido com o percurso formativo dos estudantes. 
CAPÍTULO 5
“Giramundo: uma história de títerese marionetes”, disponível em: https://artenaescola.
org.br/hotsites/dvdteca/index.php?p=dvd&d=93 
Uma das melhores possibilidades para se trabalhar o construtivismo em sala de 
aula, e inclusive os princípios da Robótica na Educação, é promover/potencializar a 
ludicidade nos processos ensino-aprendizagem. Para tanto, o trabalho com artes é 
essencial. Neste espaço “Arte na Escola” estão disponibilizados acervos de vídeos, DVDs, 
cartilhas, dentre outros recursos, que contribuem, sobremaneira, com os educadores 
construtivistas. Destacamos aqui, o trabalho com marionetes, inspirado na obra do 
renomado grupo Giramundo. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/Lei/L14180.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/Lei/L14180.htm
https://cieb.net.br/
https://cieb.net.br/
https://artenaescola.org.br/hotsites/dvdteca/index.php?p=dvd&d=93
https://artenaescola.org.br/hotsites/dvdteca/index.php?p=dvd&d=93
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CAPÍTULO 6
Título: A neurociência da aprendizagem
Ano: 2021
Sinopse: O vídeo “A neurociência da aprendizagem” discorre sobre como o cérebro 
humano aprende e mantém as aprendizagens realizadas. Considerando-se que os 
processos de aprendizagem envolvem diversos elementos, tais como biológicos, 
ambientais, emocionais, cognitivos, mentais, a neurociência tem contribuído muito 
para que conheçamos o sujeito aprendente. E, portanto, consigamos melhor intermediar 
os seus processos de construção do conhecimento. Segundo a neurociência, a 
aprendizagem só é possível porque ocorre em um organismo, ou seja, em um mecanismo 
de recepção preparado para que ela aconteça. Esse mecanismo, o cérebro, possui 
transmissores, as células nervosas, que são capazes de registrar certas associações e 
reproduzi-las quando necessário, ou seja, quando dado contexto ou dada situação exige. 
Considerando-se que essas associações provocam novas associações ou conexões 
no cérebro, esse organismo é capaz de desenvolver no sujeito novas capacidades, 
novas aprendizagens, com vistas à sua adaptação e/ou readaptação ao mesmo. Essa 
característica cerebral faz com que esse órgão seja extremamente dinâmico e plástico. 
E é justamente essa dinamicidade e plasticidade que faz com que estejamos sempre 
aptos a aprender e reaprender. 
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CAPÍTULO 7
“Como fazer trabalho em grupo em salas de aula heterogêneas?”, disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=GVlZ7W2piQw
Este vídeo apresenta uma entrevista com Rachel Lotan, pesquisadora da Universidade 
de Stanford e referência na discussão acerca de trabalhos em grupo em salas de aula 
heterogêneas. Nessa entrevista, a pesquisadora discorre sobre como desenvolver esses 
trabalhos de forma assertiva, e apresenta as suas vantagens no contexto atual, no 
século XXI. Ao lado disso, Lotan destaca que o “trabalho em grupo não significa colocar 
alunos para fazerem juntos as mesmas tarefas que poderiam ser feitas individualmente”.
CAPÍTULO 8
“Sala de Aula Invertida”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1XTxK2LeZz0
Existem muitas Metodologias Ativas que são incorporadas ao desenvolvimento da 
modalidade educacional híbrida; dentre elas, destaca-se a Sala de Aula Invertida (Flipped 
Classroom). Você sabia que a Sala de Aula Invertida é uma metodologia que tem se 
apresentado como uma tendência no contexto de implementação do ensino híbrido 
(B-learning)? Este vídeo problematiza os modelos tradicionais, historicamente utilizados 
na educação, tendo em vista que esses, em geral, não reconhecem as diferenças de 
perfis dos estudantes e dos seus estilos de aprendizagem. Nesse sentido, apresenta 
a Metodologia Ativa Sala de Aula Invertida como uma alternativa virtuosa para se 
trabalhar pedagogicamente com públicos variados. Metodologia essa que potencializa 
as contribuições do hibridismo e fortalece a sua proposta disruptiva, tendo o apoio das 
tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) nos processos educativos 
contemporâneos, no século XXI. 
https://www.youtube.com/watch?v=GVlZ7W2piQw
https://www.youtube.com/watch?v=GVlZ7W2piQw
https://www.youtube.com/watch?v=1XTxK2LeZz0
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CAPÍTULO 9
Título: Pedagogia do teatro: práticas contemporâneas na sala de aula
Autor: TELLES, N. (Org.) 
Editora: Papirus
Sinopse: Neste livro, os autores discorrem sobre o ensino do teatro, considerando-
se variadas tendências pedagógicas, historicamente construídas. Ao lado disso, 
eles abordam experiências de montagem teatral na escola, tendo em vista as suas 
contribuições em processos de ensino-aprendizagem. Destaca-se que o teatro, ou 
arte cênica, é uma linguagem artística influenciada por diversas matizes culturais e 
contextos variados. O teatro pode envolver gestos, falas, manipulações, cantos, danças, 
monólogos, diálogos, dentre outras formas de expressão. Veja só como o teatro pode 
ser uma arte híbrida por natureza. Existem três elementos básicos da arte cênica, 
que são: o texto (conteúdo da comunicação/expressão), a atuação (representação 
de um personagem) e a direção (comandos do responsável pela encenação), mas 
esses podem estar reunidos em torno de uma única pessoa. O teatro é um recurso 
pedagógico essencial, pois oportuniza a experimentação de papéis sociais diversos, 
possibilitando que os alunos, especialmente as crianças, vivenciem perspectivas de si 
no mundo. Imagine quantas possibilidades de si o exercício teatral permite aos sujeitos? 
Nessa perspectiva, o teatro é um recurso libertador, emancipador e amplificador de 
horizontes.
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CAPÍTULO 10
“Tecnociência”, disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=sphw3MxVqVY
A expressão tecnociência, cunhada, em 1953, pelo filósofo francês Gaston Bachelard, 
e popularizada, a partir de 1984, por Gilbert Hottois, Bruno Latour e Donna Haraway, 
foi criada para demonstrar a inseparabilidade da ciência e da tecnologia em tempos 
pós-modernos. Adentramos em um novo mundo na pós-modernidade, no qual constata-
se a explosão da produção e do uso de tecnologias, especialmente de informação 
e comunicação (TICs). Tecnologias intrinsecamente articuladas, especialmente, as 
áreas da microeletrônica e das telecomunicações. Portanto, nesse novo mundo, 
ressalta-se a quase simbiose entre ciência e tecnologia. Mundo esse denominado 
como radicalmente informacional, pois constituído por “Sociedades da Informação” 
ou “Sociedades Informacionais”, em que a tecnociência constitui-se como condição 
concreta para o seu desenvolvimento. Este vídeo explica de maneira bastante assertiva 
esta expressão, tecnociência, e sinaliza que as sociedades contemporâneas estão sob 
a égide de um paradigma tecnocêntrico, constituindo-se, portanto, em sociedades 
tecnocêntricas. 
CAPÍTULO 11
“Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED/UNICAMP)”, disponível em: https://
www.nied.unicamp.br/projeto/robotica-pedagogica/ 
O NIED/UNICAMP desenvolve o projeto “Robótica Pedagógica”. No espaço destinado a 
esse projeto é possível encontrar dados e relatórios das pesquisas; diversos números 
da sua revista “Tecnologias, Sociedade e Conhecimento (TSC)” com publicações na 
área; dentre outros.
CAPÍTULO 12
“Portal do Professor” do Ministério da Educação (MEC), disponível em: http://
portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html 
Existem diversos sites na Internet em que você pode encontrar sugestões de planos 
de aulas bastante interessantes, incluindo aí ideias para se trabalhar com a Robótica 
na Educação, dentre os quais eu destaco o do “Portal do Professor” do Ministério da 
Educação (MEC). Vale a pena pesquisar e se inspirar. 
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=sphw3MxVqVY
https://www.nied.unicamp.br/projeto/robotica-pedagogica/escolas privadas, 
essa separação, termina por gerar uma dualidade na formação dos 
alunos, fomentando a alienação do jovem quando chega ao mundo do 
trabalho. Este será um dos pontos chave de críticas realizadas pelos 
teóricos das Tendências Pedagógicas Progressistas que constroem 
suas teorias sobre a ideia de mobilidade social e desenvolvimento 
individual (BRASIL ESCOLA, 2021, s/p).
 
Perceba que a tendência pedagógica Tecnicista teve, e o tem, um foco, sobremaneira, 
na formação de um trabalhador passivo, pois cerceia a sua criticidade e criatividade. 
Afinal, essa Pedagogia, tal como nos moldes educacionais tradicionais, desenvolve 
o processo ensino-aprendizagem com base na memorização e na formação de 
habilidades específicas.
Contudo, quero destacar para você que essa tendência, também, pode contribuir, 
por exemplo, com o desenvolvimento de capacidades para resolução de problemas; 
para inserção/ascensão no mercado de trabalho, algo requerido por boa parte dos 
trabalhadores brasileiros; e com a apropriação de níveis tecnológicos elevados.
Bem, para organizar o que vimos até aqui, analise, com atenção, o quadro seguinte.
Tendência pedagógica Papel da escola Conteúdos Métodos Relação professor x aluno Aprendizagem
Tradicional
Preparar intelectual e 
moralmente o aluno para 
assumir seu papel social.
Conhecimentos e 
valores acumulados 
e passados como 
verdade absoluta.
Verbalização e 
exposição da matéria 
a ser absorvida.
Autoridade da parte do 
professor, o qual exige 
atenção absoluta do 
aluno.
Mecânica e receptiva, 
sem considerar 
as características 
individuais.
Escolanovista
Adequar necessidades 
individuais ao meio social; 
formar atitudes do aluno.
Estabelecidos por 
experiências vividas 
pelos alunos com 
situações problema.
Experiências, pesquisa 
e resoluções de 
problemas; facilitação 
do aprendizado.
Professor como auxiliar no 
desenvolvimento livre do 
aluno; educação centrada 
no aluno.
Estimulação e 
motivação em 
encontrar soluções 
para os problemas.
Tecnicista
Modelar o comportamento 
humano por métodos e 
técnicas específicos.
Informações em 
ordem lógica e 
psicológica.
Formas diferentes 
para transmissão de 
informações.
Relação objetiva: professor 
transmite x aluno fixa.
Baseada no 
desempenho.
Quadro-síntese das tendências pedagógicas liberais.
Fonte: UPE, 2016.
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O que você pensa das tendências pedagógicas abordadas nesta aula?
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Constatamos, ao longo desta aula, que a Pedagogia é construída ao longo da 
história, passada e presente, circunscrita por tendências e, por isso, preferimos falar 
em Pedagogias, conforme assinalado no início da nossa conversa.
No Brasil identificamos duas grandes tendências pedagógicas: a Pedagogia Liberal, 
subdividida em Tradicional, Renovada e Tecnicista; e a Pedagogia Progressista, dividida 
em Libertadora, Libertária e Histórico-crítica ou Crítico-social dos Conteúdos.
Na aula de hoje, tratamos das tendências liberais, e percebemos que essas pedagogias 
apresentam visões de mundo e de homem diferenciadas, o que resulta em propostas 
educacionais diversas, as quais buscam conformar os indivíduos aos seus tempos e 
espaços de vivência e/ou transcendê-los.
Em nosso próximo encontro, focaremos, nossos estudos, nas tendências 
progressistas, combinado?
Para concluir esta nossa primeira aula, lembro Salman Rushdie (apud ECO, 1992, 
p. 27) quando diz: “Todas as histórias são perseguidas pelos fantasmas das histórias 
que poderiam ter sido”. Assim sendo, as possibilidades para o que a história pode ser 
estão abertas, e suas escolhas nela também.
Então, vamos lá...
E até o nosso próximo encontro.
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CAPÍTULO 2
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS 
PROGRESSISTAS 
CONFIGURADAS AO 
LONGO DA HISTÓRIA 
EDUCACIONAL BRASILEIRA
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
Em nossa primeira aula, conhecemos as tendências pedagógicas liberais: Tradicional, 
Renovada e Tecnicista. Vimos que essas se diferenciam em relação ao processo ensino-
aprendizagem e, portanto, propõem modelos pedagógicos diferenciados, mas que se 
situam na mesma perspectiva de mundo e de formação dos indivíduos. Formação 
essa circunscrita a prepará-los para a sua integração ao sistema vigente.
No contexto da Ditadura Militar (1964-1985), em que se emoldura a tendência 
pedagógica Tecnicista, fortalece-se um movimento de educadores, políticos, artistas, 
dentre outros, em prol de uma Pedagogia Progressista.
Nesta aula, trataremos dessa Pedagogia, e das tendências – Libertadora, Libertária, 
Histórico-crítica – que nela se organizam no contexto educacional brasileiro.
Vamos nessa?
1.2 PEDAGOGIA PROGRESSISTA E SUAS RAMIFICAÇÕES CONCEITUAIS E 
PRÁTICAS
Independentemente das suas ramificações – Libertadora, Libertária, Histórico-crítica 
– a Pedagogia Progressista busca assumir um projeto educativo mais amplo, o qual 
não se encerra na teoria educacional centrada nos processos de escolarização.
Neste sentido, a tendência pedagógica Progressista propõe um processo formativo 
gestado no processo de produção, concomitante ao processo de existência. Assim, a 
educação não se dá de forma dicotomizada, onde o mundo da produção, das vivências, 
do sensível e do corpóreo se distingue de tempos específicos de desenvolvimento do 
saber e da razão.
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No cenário educacional progressista, torna-se imprescindível, a fim de possibilitar a 
formação integral dos estudantes, o acesso a um tempo/espaço institucional destinado 
ao contato com os conhecimentos historicamente construídos pela humanidade, a fim 
de que exijam a autoria de suas próprias vidas. Contudo, preconiza que a educação deva 
possibilitar-lhes a construção de significados da cultura no processo de intervenção 
na realidade, de modo a permitir que os sujeitos ali inseridos procedam à elaboração 
de uma crítica do mundo em que vivem.
 Nesses termos, a educação é entendida como um fenômeno complexo que vai além 
da construção de habilidades técnicas, e se configura como um fator fundamental 
para a busca da emancipação política e autônoma dos sujeitos que dela participam.
Nesse cenário, destaca-se Paulo Freire e, especialmente, a sua proposta 
alfabetizadora. A perspectiva de alfabetização de Paulo Freire, como nos demonstra 
Giroux, não começa e termina com o processo de aprender a ler e escrever criticamente; 
mas se funda no fato da existência de cada um como parte de uma prática construída 
historicamente no interior de relações específicas de poder.
Conforme esclarece Giroux (1999), no contexto desse arcabouço
 
Os seres humanos dentro de determinadas formas sociais e 
culturais, são o ponto de partida para analisar, não apenas de que 
modo constroem ativamente suas experiências pessoais dentro das 
relações de poder vigentes, mas também de que modo a construção 
social dessas experiências lhes proporcionam a oportunidade de dar 
sentido e expressão a suas necessidades e vozes, como parte de um 
projeto de emancipação individual e social (GIROUX, 1999, P. 78).
 
Orientada por essa concepção de mundo e de formação dos sujeitos, localiza-se 
Pedagogia Progressista Libertadora, criada pelo educador e filósofo brasileiro Paulo 
Freire, sob inspiração de teorias marxistas (referente à Karl Marx), especialmente as 
do italiano Antonio Gramsci e do russo Lev Vygotsky.
A pedagogia freiriana, a qual influenciou educadores de todo o país e do mundo, 
propunha um ensino comprometido com a realidade social dos alunos, e uma 
aprendizagem ativa, em uma perspectiva construtivista. Para Freire (2015), a educação 
é um processo empreendido em comunhão, em que o sujeito ao se transformar, 
transforma o mundo. A construção do conhecimento é,https://www.nied.unicamp.br/projeto/robotica-pedagogica/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
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CAPÍTULO 13
“5 projetos de arte transformadores nascidos em escolas públicas”, disponível em: 
https://porvir.org/5-projetos-de-arte-transformadores-nascidos-em-escolas-publicas/ 
Conheça cinco projetos pedagógicos de Artes premiados no “20º Prêmio Arte na 
Escola Cidadã”, realizado em 2020, assistindo aos documentários sobre os trabalhos 
realizados. Para tanto, acesse o site do Porvir Inovações em Educação na Web e 
inspire-se. 
CAPÍTULO 14
“Tecnologia é ferramenta de transformação da Educação 5.0”, disponível em: https://
www.youtube.com/watch?app=desktop&v=arPKoL1dLEA
Neste vídeo é abordada a evolução tecnológica, tendo por foco a utilização das 
tecnologias no contexto da Educação 5.0. Para tanto, discorre sobre esse uso, 
considerando-se que esse deve se circunscrever em uma educação que se desenvolva 
em prol do desenvolvimento/aprimoramento dos estudantes para resolver problemas 
e melhor lidar com o presente e o futuro. 
CAPÍTULO 15
“A história da realidade virtual”, disponível em: https://www.youtube.com/
watch?app=desktop&v=DjkIhyrSzvw
Você acredita que a realidade virtual se originou lá em 1838? Pois bem... Este vídeo 
nos surpreende ao contar a história da tecnologia virtual e imersiva. De lá pra cá 
muita coisa mudou, não é mesmo? E este vídeo nos relata as principais mudanças, 
considerando-se a evolução dessas tecnologias ao longo dos últimos séculos.
https://porvir.org/5-projetos-de-arte-transformadores-nascidos-em-escolas-publicas/
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=arPKoL1dLEA
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=arPKoL1dLEA
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=DjkIhyrSzvw
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	TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS LIBERAIS CONFIGURADAS AO LONGO DA HISTÓRIA EDUCACIONAL BRASILEIRA
	TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS PROGRESSISTAS CONFIGURADAS AO LONGO DA HISTÓRIA EDUCACIONAL BRASILEIRA
	INFLUÊNCIAS TECNOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO
	A INTERNET E AS SUAS MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES PARA A HISTÓRIA EDUCACIONAL PRESENTE E FUTURA
	O PAPEL INENARRÁVEL DO CONSTRUTIVISMO NA EDUCAÇÃO
	OS SENTIDOS E OS PROCESSOS ENSINO-APRENDIZAGEM
	METODOLOGIAS ATIVAS – PARTE 1
	METODOLOGIAS ATIVAS – PARTE 2
	METODOLOGIAS ATIVAS – PARTE 3
	ROBÓTICA “ONTEM E HOJE”
	ROBÓTICA NA EDUCAÇÃO
	PLANEJAMENTOS E SEUS REPERTÓRIOS NA EDUCAÇÃO
	PROJETOS E SEUS LUGARES NOS PROCESSOS ENSINO-APRENDIZAGEM
	POSSIBILIDADES PRESENTES E FUTURAS PARA A ROBÓTICA NA EDUCAÇÃO
	O FUTURO BATE À PORTApois, um processo que engloba 
tese-antítese-síntese, ou seja, uma dialética, sempre contínua.
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Título: Imagem do educador brasileiro Paulo Freire.
Fonte: Instituto Paulo Freire, Acervo Paulo Freire. Licenciado sob domínio público.
 
O centro da Pedagogia Progressista Libertadora é a democratização dos saberes, 
da cultura, sendo a escola, formal ou informal, reconhecida como um lócus essencial 
para a formação da classe popular. Assim, a escola é, também, percebida como um 
espaço para a luta dos sujeitos, especialmente dos trabalhadores, com vistas ao 
acesso aos saberes historicamente construídos e a transformações de sua realidade 
social e econômica. 
A pedagogia é, pois, sinônimo de igualdade e liberdade, não nos moldes da Pedagogia 
Liberal, mas na perspectiva de libertação e emancipação dos homens via tomada de 
consciência dessa realidade. E, ainda, um meio para que, através dessa tomada de 
consciência, possamos nos conscientizar, ou seja, agir em prol da igualdade de poder 
entre classes.
 
ANOTE ISTO
Para Marx, filósofo e sociólogo alemão do século XIX, considerado um dos 
principais intelectuais da história, a escola, pública (para ele, estatal) ou privada, é 
uma superestrutura a favor da classe dominante. A escola estatal, pertencente a 
um Estado-burguês, estaria, pois, a serviço da reprodução desigual entre classes. 
O rompimento com essa lógica só se daria por meio de uma revolução. Já para 
Gramsci e Vygotsky, marxistas menos radicais, a transformação dessa lógica 
estrutural poderia se dar através da superestrutura (ideias, cultura, Artes etc).
 
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Paulo Freire, ainda, cria uma metodologia de ensino, cujo principal eixo é a valorização 
da cultura por meio de temas geradores, pertencentes ao universo do educando. Essa 
metodologia, especialmente utilizada na Educação de Jovens e Adultos (EJA), mas 
orientadora de múltiplas práticas pedagógicas.
 
ISTO ESTÁ NA REDE
Independentemente de posicionamentos ideológicos, é interessante que os 
educadores conheçam a proposta pedagógica de Paulo Freire. Afinal, sendo ele 
reconhecido por suas contribuições com a educação brasileira, e até mesmo 
mundial, vale a pena ouvi-lo para melhor se posicionar a respeito, não é mesmo? 
Para tanto, te sugiro o vídeo “Paulo Freire, 100 anos”, disponível em https://www.
youtube.com/watch?v=tG_pVkhzr1c.
 
Essa tendência pedagógica, conhecida por muitos como pedagogia freiriana, 
busca, sobretudo, a construção de novos modos de pensar e compreender a realidade 
educacional, e nela agir, tendo por base:
• a compreensão ampla e consistente do fenômeno e da prática educativos que 
ocorrem em diferentes âmbitos e especialidades.
• A compreensão do processo de construção do conhecimento no indivíduo 
inserido em seu contexto social e cultural.
• A capacidade de identificar problemas socioculturais e educacionais, propondo 
respostas criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem 
superar a exclusão social.
• A compreensão e valorização dos diferentes padrões e produções culturais 
existentes na sociedade contemporânea.
• A capacidade de apreender a dinâmica cultural e de atuar adequadamente em 
relação ao conjunto de significados que a constituem.
• A capacidade para atuar com jovens e adultos defasados em seu processo de 
escolarização.
• A capacidade de estabelecer diálogo entre a área educacional e as demais áreas 
de conhecimento.
 
Perceba que a Pedagogia, orientada por esses fundamentos, e por meio do 
trabalho dos profissionais da educação, tem o papel, de possibilitar aos estudantes, 
https://www.youtube.com/watch?v=tG_pVkhzr1c
https://www.youtube.com/watch?v=tG_pVkhzr1c
https://www.youtube.com/watch?v=tG_pVkhzr1c
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especialmente aqueles em condições de exclusão sócio-cultural-econômica e histórica, 
horizontes para uma nova construção de sua cotidianeidade no tempo e no espaço 
de suas vivências. Essa atuação se organiza, pois, em prol do compromisso com a 
transformação democrática da sociedade.
Bem, na mesma linha da Pedagogia Progressista Libertadora encontra-se a Pedagogia 
Progressista Libertária, fortalecida no Brasil no final do século XX, início do XXI, cujos 
principais expoentes são o pedagogo francês Célestine Freinet, o educador escocês 
Alexander Neill e o sociólogo brasileiro Miguel Arroyo. 
A Pedagogia Progressista Libertária defende a autogestão do sujeito, a sua autonomia 
e não-diretividade. A pedagogia é concebida para ser realizada de forma coletiva, ou 
seja, os processos ensino-aprendizagem devem ocorrer em grupos, devendo o professor 
assumir um lugar de conselheiro, catalizador das reflexões dos alunos.
Destaca-se que nessa pedagogia, fundamentalmente dialógica e prática, o docente 
tem o papel de ajudar o aluno a superar a alienação via conscientização, tal como na 
Pedagogia Progressista Libertadora, mas sempre preservando a sua individualidade.
Nesse sentido, por exemplo, não cabe a ele fazer correções no próprio desenho 
do estudante, tendo em vista que a avaliação de conteúdos não é uma preocupação 
dessa Pedagogia, mas sim a avaliação de experiências vividas pelos alunos. Dessa 
forma, o ensino é pensado em termos eminentemente práticos, sem qualquer cunho 
contemplativo.
Ao lado disso, ressalta-se que, na Pedagogia Progressista Libertária, a experiência 
coletiva é tão importante que os conselhos, assembleias, associações, sindicatos etc 
assumem um lugar de destaque na formação dos sujeitos.
Segundo Kassick (2008, p. 139), nessa pedagogia
 
(...) andavam e andam juntos: escola, jornais, centros de estudo 
sociais, militância, panfletagem, greves, enfim, todo um conjunto de 
atividades e ações diretas que visavam e visam fundamentalmente à 
transformação da sociedade opressora e exploradora na qual viviam 
e vivem os operários. (grifos nossos)
 
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Título: Imagem de manifestação de alunos e professores.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-protesto-do-estudante-em-santa-barbara-ca-image14845892
 
ANOTE ISTO
A Pedagogia Progressista Libertária influenciou diversas políticas educacionais 
no Brasil, no final do século XX, início do XXI, tais como a Escola Plural e a Escola 
Integrada. Ambas políticas têm como eixo articulador o território, especialmente 
a cidade, como espaço formativo, como uma grande sala de aula. Vale a pena 
conhecer as suas propostas político-pedagógicas.
 
ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Vamos conhecer um pouco da prática da Escola Integrada: Para tanto, acesse o 
documentário “Documentário Escola Integrada BH” através do link https://www.
youtube.com/watch?v=6DxeXJQUIlE.
 
Enfim, a tendência pedagógica Libertária se organiza, sobretudo, em torno dos 
seguintes eixos:
• Processos organizacionais/educacionais baseados na autogestão.
• Supremacia das experiências coletivas.
• Estudantes vivenciando a sua liberdade, enquanto professores catalisam as 
suas necessidades formativas, e os orientam.
• Os conteúdos escolares devem servir aos interesses da vida prática dos seus 
estudantes.
• Ausência de avaliação de desempenho; as avaliações centram-se na busca pela 
compreensão do desenvolvimento integral do aluno.
https://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-protesto-do-estudante-em-santa-barbara-ca-image14845892
https://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-protesto-do-estudante-em-santa-barbara-ca-image14845892
https://www.youtube.com/watch?v=6DxeXJQUIlE
https://www.youtube.com/watch?v=6DxeXJQUIlE
https://www.youtube.com/watch?v=6DxeXJQUIlE
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• Estratégias ensino-aprendizagemnão diretivas, e informais.
Por fim, ainda, temos a Pedagogia Progressista Histórico-crítica, porque desenvolvida 
pelo filósofo Dermeval Saviani, ou Crítico-social dos Conteúdos, porque desenvolvida 
pelo educador José Carlos Libâneo. Essas tendências, em destaque desde a década de 
80 do século XX, têm as mesmas inspirações das Pedagogias Progressistas Libertadora 
e Libertária, mas com uma preocupação maior com os conteúdos, especialmente 
científicos, propriamente ditos.
A sua proposta pedagógica é que os alunos sejam sempre sensibilizados, desafiados, 
mobilizados a relacionar os conteúdos com a sua vida cotidiana. Essa pedagogia 
defende e prioriza, especialmente, o domínio dos conteúdos científicos e de práticas de 
métodos de estudos por parte dos alunos e, sobretudo, a construção de competências 
e habilidades para o desenvolvimento do raciocínio lógico por parte desses.
Segundo essa tendência pedagógica, somente com esses domínios poderemos 
construir uma consciência, realmente, crítica para transformar a realidade social 
opressora. Isso significa que essa Pedagogia tem como pressuposto que a realidade 
social do aluno deve ser o ponto de partida e de chegada de uma prática pedagógica 
humanizadora.
 
Título: Imagem da capa do livro “Da Pedagogia Histórico-Crítica” de Dermeval Saviani.
Fonte: https://pt.scribd.com/book/405802433/La-pedagogia-historico-critica-Primeras-aproximaciones
 
A tendência pedagógica Histórico-crítica ou Crítico-social dos Conteúdos propõem 
três pontos de mediação, a serem assumidos pelo professor: 1) Problematização 
– “Identificação de questões levantadas pela prática social”. 2) Instrumentalização - 
Disposição de instrumentos teóricos e práticos para a sua compreensão e solução. 3) 
https://pt.scribd.com/book/405802433/La-pedagogia-historico-critica-Primeras-aproximaciones
https://pt.scribd.com/book/405802433/La-pedagogia-historico-critica-Primeras-aproximaciones
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Catarse – “Viabilização de sua incorporação como elementos integrantes da própria 
vida dos alunos” (FILPO, 2021, s/p).
Considerando-se que toda ação educativa deva partir da prática social, dialogar 
com ela, e a ela retornar sob uma perspectiva mais consciente e emancipatória, 
destrinchamos esses pontos, os quais apresento para você no quadro seguinte.
Pontos a serem considerados Especificação
Prática Social É o ponto de partida comum ao professor e aluno, mas ambos se 
encontram em níveis diferentes de compreensão. O professor tem 
uma compreensão sintética precária da prática social do aluno, e 
o aluno, em geral, tem uma compreensão sincrética da realidade.
Problematização É o momento em que há identificação dos principais problemas 
postos pela prática social que precisariam ser resolvidos. Após 
isso, procura-se saber quais conhecimentos é necessário dominar 
para resolver essas questões.
Instrumentalização É o momento em que as camadas populares se apropriam dos 
instrumentos teóricos e práticos (ferramentas culturais) necessários 
para resolver as problemáticas levantadas da prática social, 
ferramentas necessárias na luta social travada por eles para se 
libertarem das condições de exploração em que vivem. Como 
esses instrumentos são produzidos socialmente e preservados 
historicamente (são os conhecimentos), a sua apropriação depende 
direta ou indiretamente da atuação do professor.
Catarse Efetiva incorporação dos instrumentos culturais, transformados 
agora em elementos ativos de transformação social na vida dos 
alunos. É considerado o ponto culminante do processo educativo.
Prática Social A prática social agora é o ponto de chegada. Aqui, o aluno e o 
professor não estão mais na mesma condição que estavam no 
ponto de partida. Aluno sai da condição de pensamento sincrético 
para sintético. Nesse momento, o nível de compreensão dos alunos 
é elevado ao nível do professor e o professor já compreende melhor 
a realidade do aluno, reduz-se sua precariedade.
Título: Especificação de momentos da pedagogia Histórico-crítica ou Crítico-social dos Conteúdos.
Fonte: (FILPO, 2021, s/p).
ISTO ESTÁ NA REDE
Para conhecer, e refletir um pouco mais, sobre esses pontos na prática, não deixe 
de assistir à animação “Método de ensino Critico Social dos Conteúdos”, disponível 
no Youtube em https://www.youtube.com/watch?v=gsldOzGVEw0.
https://www.youtube.com/watch?v=gsldOzGVEw0
https://www.youtube.com/watch?v=gsldOzGVEw0
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Então, perceba, pois, que essas tendências organizam as suas pedagogias, 
considerando-se que:
• a ação escolar deve sempre visar a transformação da sociedade.
• A ação escolar deve sempre partir da prática social do aluno para a ela retornar 
sob outros patamares.
• Todos têm direito a um ensino de qualidade.
• Os conteúdos culturais, historicamente construídos pela humanidade, devam ser 
incorporados ao processo ensino-aprendizagem, mas devem ser, constantemente, 
reavaliados criticamente, tendo em vista a realidade social dos alunos.
• A estreita, e necessária, retroalimentação entre teoria e prática deva fazer parte 
da formação dos alunos.
• A essencialidade do professor não pode ser descartada, mas sem desconsiderar 
o papel ativo dos estudantes no seu processo de construção do conhecimento.
 
Bem, para organizar o que vimos até aqui, analise, com atenção, o quadro seguinte.
Tendência pedagógica Papel da escola Conteúdos Métodos Relação professor x aluno Aprendizagem
Libertadora
Levar os educadores e 
educandos a construírem 
consciência crítica em 
relação à sociedade em que 
vivem para contribuírem com 
a sua transformação.
Temas que gerem a 
consciência para uma 
mudança social.
Grupos de 
discussão.
Relação igualitária.
Capacidade de 
resolver problemas 
da prática social.
Libertária
Transformar a personalidade 
em libertária e em um 
sistema de auto-gestão.
Matérias disponibilizadas 
para estudos, mas não 
exigidas como parte 
essencial da formação.
Auto-gestão com 
vivências grupais.
Não diretiva, alunos 
livres, professores apenas 
orientam.
Informal.
Histórico-crítica ou 
Crítico-social dos 
Conteúdos
Diversificação de conteúdos.
Culturais, universais 
e incorporados pela 
humanidade, mas com 
relação à realidade social 
dos alunos.
Relação da 
experiência 
do aluno 
com o saber 
sistematizado.
Professor como mediador 
entre o saber e o aluno.
Baseia-se na 
estrutura cognitiva 
já existente nos 
alunos, mas vai 
além.
o-síntese das tendências pedagógicas liberais.
Fonte: UPE, 2016.
 
Agora que você já conhece as tendências pedagógicas – Liberal e Progressista –, 
e as suas ramificações, engendradas no contexto educacional brasileiro, fica mais 
fácil situar a sua prática pedagógica, certo? Contudo, te sugiro ir além, pois essas 
tendências assumem novos contornos em função dos cenários cambiantes deste 
século XXI, e dos horizontes que neles se anunciam.
 
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1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Na aula de hoje, abordamos as tendências progressistas Libertadora, Libertária e 
Histórico-crítica ou Crítico-social dos Conteúdos, conhecendo, um pouco, sobre os 
embates que essas travam com as denominadas pedagogias liberais. Perceba que 
essas tendências propõem uma nova visão de mundo, uma nova visão de escola, e 
uma nova visão dos processos ensino-aprendizagem nela encaminhados.
Talvez você esteja se perguntando: por qual pedagogia optar? E sem pretensão de 
definir a sua escolha, eu te sugiro que, ainda que você se envolva mais por uma do que 
por outra, porque faz mais sentido para você, lembre-se que nuances, contribuições 
das demais podem agregar valor à sua prática pedagógica. Tomemos cuidado para 
não simplesmente descartar opções, pois essas podem colaborar conosco em algum 
momentoda nossa prática docente. Afinal de contas, vivenciamos tempos por demais 
complexos para que consideremos uma única resposta como possível e necessária 
às suas demandas, não é mesmo?
De qualquer forma, é essencial que você saiba em prol de quem e do quê você 
devolve o seu trabalho, ok?
Bem, a nossa próxima aula terá como objeto de estudos a influências das tecnologias 
na educação.
Animado?
Te espero lá.
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CAPÍTULO 3
INFLUÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
NA EDUCAÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
Você já parou para pensar que o ser humano sempre teve que recorrer à determinados 
recursos para desenvolver as suas atividades físicas e cognitivas? Pois é, desde a 
sua origem na Terra, os homens produziram, e ainda produzem, instrumentos e 
conhecimentos para transformar a natureza em prol das suas necessidades e dos 
seus desejos.
Tendo em vista que as nossas necessidades e os nossos desejos são muitos e 
variados, os recursos foram sendo aprimorados de forma a possibilitar aos homens 
a execução de novas tarefas; a satisfação de novas necessidades e novos desejos; 
e, sobretudo, o desenvolvimento histórico e cultural. Nesse sentido, configuraram-se 
as ciências, as tecnologias, as inovações, a educação, não é mesmo?
De lá pra cá, muita coisa mudou, certo? Atualmente, no século XXI, experimentamos 
um mundo, radicalmente, intermediado pelas tecnologias, com destaque para as 
digitais e, denominado como informacional e em redes. Nesse sentido, é essencial 
que reconheçamos que, independentemente da tendência pedagógica assumida, 
precisamos desenvolver competências e habilidades para utilizar as tecnologias em 
prol da formação integral dos alunos.
Na aula de hoje, conversaremos sobre tecnologias; conheceremos as diferenças 
entre tecnologias educacionais e tecnologias na educação; abordaremos a presença 
dessas nas escolas; e discutiremos o nosso papel, enquanto profissionais da educação, 
nesse contexto.
Vamos começar?
 
1.2 DIÁLOGOS NECESSÁRIOS E URGENTES ENTRE TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO
Você sabia que as tecnologias são ferramentas produzidas pelo homem e que 
sempre estiveram presentes na educação? Pois é, o desenvolvimento dessas está, 
intimamente, relacionado com o modo pelo qual os homens vivem e se organizam em 
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sociedade. Afinal de contas, sempre precisamos de instrumentos para mediar a nossa 
ação no mundo, transformá-lo em prol da nossa sobrevivência, e construir culturas.
Produto da cultura que as desenvolve, as tecnologias, ao serem incorporadas pela 
escola, também produzem mudanças sobre essa mesma cultura. Essas mudanças 
percorrem a história da própria educação, uma vez que, desde há muito tempo, a 
escola utiliza instrumentos para mediar o ensino. Estão entre eles: o texto impresso; 
o giz; o quadro; o plano de aula; a calculadora; o rádio; a televisão; mais recentemente, 
os computadores; dentre outros.
Título: Imagem de um alfabeto.
Fonte:https://images.pexels.com/photos/3662803/pexels-photo-3662803.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
Título: Imagem de uma calculadora.
Fonte: https://images.pexels.com/photos/6193086/pexels-photo-6193086.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
Observe que interessante, nos termos de Brito & Purificação (2015), as tecnologias 
podem ser organizadas em três grandes grupos, denominados de classificação didática 
das tecnologias
• tecnologias físicas, tais como uma caneta ou um computador na sua dimensão 
material;
• tecnologias organizadoras, tais como os sistemas produtivos e de gestão;
• tecnologias simbólicas, tais como a escrita e a Internet.
 
Saiba que a tecnologia, techné e logos (técnica e razão), não se limita apenas 
ao instrumento criado para mediar a ação humana, mas corresponde, também, ao 
conhecimento decorrente de um conjunto de técnicas específicas que auxiliam o 
homem a estender sua ação no mundo. Por isso mesmo, as tecnologias, ao mesmo 
tempo que são criadas para atender às suas necessidades, geram também novas 
formas de produzir conhecimento.
https://images.pexels.com/photos/3662803/pexels-photo-3662803.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/6193086/pexels-photo-6193086.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
https://images.pexels.com/photos/6193086/pexels-photo-6193086.jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&w=600
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Você já analisou, por exemplo, como a Internet, objeto de estudos da nossa próxima 
aula, tem contribuído para a produção de novos conhecimentos?
Na educação, em geral, e na escola, em específico, identificamos a tecnologia 
educacional e a tecnologia na educação. Você sabe a diferença entre elas? Vamos 
conhecê-la?
Segundo Litwin (2007), o termo tecnologia na educação remete aos aparelhos 
concebidos para tarefas alheias ao campo educacional propriamente ditas. As 
tecnologias na educação referem-se à toda e qualquer forma de tecnologia presente 
na escola, mas que não foram criadas para fins pedagógicos, ou seja, com alguma 
finalidade educativa/formativa. Essas tecnologias podem ser utilizadas em sala de 
aula ou qualquer outro espaço escolar, tal como a secretaria. São seus exemplos: 
computadores, fax, telefone, xerox, dentre outras.
Diferentemente, o termo tecnologia educacional é entendido como sendo:
 
o corpo de conhecimentos que, baseando-se em disciplinas 
encaminhadas para as práticas do ensino, incorpora todos os meios 
a seu alcance e responde à realização de fins nos contextos sócio-
históricos que lhe conferem significação (LITWIN, 2007, p.13).
 
A tecnologia educacional, presente na escola, diz respeito a todo e qualquer recurso 
tecnológico que professores e alunos dispõem e que podem ser utilizados para mediar o 
processo ensino-aprendizagem presencial e/ou a distância. Lembre-se que a tecnologia 
educacional é criada com fins pedagógicos. São seus exemplos: softwares educativos, 
aplicativos (apps) educativos, dentre outros. Veja, por exemplo, a lista de sugestões 
de apps que podem ser utilizados na educação.
Aplicativo Descrição
Minecraft para 
Educação
Jogo de construção de blocos, espécie de Lego virtual, para os alunos construírem casas, 
castelos ou até mesmo uma cidade inteira.
ArtPuzzle Quebra-cabeças para os alunos montarem quadros de pintores famosos.
SongSmith Programa para trabalhar estilos musicais, repertórios e improvisações musicais com os alunos.
Art Race Jogo para conhecer obras de artistas renomados (pintores e escultores).
Impressionism Programa de exposição de pintores impressionistas e pós-impressionistas, com biografia e 
imagens deles, e curiosidades sobre dos mesmos
Galí eX Jogo para se trabalhar, com os alunos, a obra do pintor espanhol surrealista Salvador Dalí.
Título: Lista de sugestões de aplicativos educativos.
Fonte: elaborado pela autora, com base em Aplicativos Educativos (2023) e Instituto Claro (2021).
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A introdução de tecnologias de informação e comunicação (TICs) na educação 
brasileira ocorreu gradativamente, e teve como marco inicial a realização do I Seminário 
Nacional de Informática na Educação, em Brasília, em 1981. Nesse seminário, 
recomendou-se a criação de projetos pilotos, de caráter experimental, cujo objetivo fosse 
analisar o uso da informática no processo educacional. Posteriormente, atendendo a 
essa recomendação, é criado o Projeto Educom como sendo a primeira ação oficial 
do governo brasileiro de levar computadores às escolas públicas. Conforme assinala 
Oliveira (1997), o Projeto Educom - Educação com Computadores – tem como 
objetivo principal “estimular o desenvolvimento da pesquisa multidisciplinar voltada 
para a aplicação das tecnologias de informática no processo de ensino-aprendizagem”(OLIVEIRA, 1997.p 34).
Na sequência, o projeto de maior envergadura na área foi o ProInfo – Programa 
Nacional de Informática na Educação –, implementado a partir de 1997, tendo como 
finalidade como finalidade disseminar o uso pedagógico das tecnologias de informática 
e telecomunicações nas escolas públicas de ensino fundamental e médio pertencentes 
às redes estadual e municipal do país.
De acordo com os documentos que fundamentam o ProInfo:
 
uma boa forma para se conseguir que os indivíduos saibam 
operar com as novas tecnologias da informação e valer-se delas 
para resolver problemas, tomar iniciativas e se comunicarem, é 
usar o computador como prótese da inteligência e ferramenta de 
investigação, comunicação, construção, representação, verificação, 
análise, divulgação e produção do conhecimento. (BRASIL, 1997, s/p)
ANOTE ISTO
De um modo geral, as tecnologias de informação e comunicação (TICs) são 
utilizadas para tratamento, organização e disseminação de informações.
 
De lá pra cá, outras ações na área foram criadas, conforme você pode conhecer, 
analisando o infográfico seguinte.
 
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Título: Linha do tempo de ações de implementação das TICs nas escolas brasileiras.
Fonte: https://educacaoconectada.mec.gov.br/o-programa/principios-e-historico
 
https://educacaoconectada.mec.gov.br/o-programa/principios-e-historico
https://educacaoconectada.mec.gov.br/o-programa/principios-e-historico
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Ações essas que encontraram, e ainda o encontram, dificuldades variadas em seu 
processo de implementação, e até mesmo resistências. E você: vivencia ou imagina 
que irá vivenciar dificuldades nesse processo? Apresenta alguma resistência? Caso 
sim, qual(is)?
A incorporação das TICs na educação encontra resistências, sobretudo, por conta 
de que muitos profissionais da educação relacionam o seu uso ao tecnicismo. O 
tecnicismo situa o ensino no condicionamento do estudante, na medida em que 
memoriza conteúdos. Nesse contexto, o computador seria um mero instrumento que 
permitiria memorizar e medir o conhecimento através da aplicação de provas e testes.
Atualmente, no século XXI, sabemos que podemos utilizar as TICs, também, em 
uma perspectiva construtivista, em que o aluno torna-se ativo, protagonista em seu 
processo de construção do conhecimento, conforme discutiremos em nossos próximos 
encontros, especialmente na aula sobre Metodologias Ativas.
Título: Imagem de uma tela de tecnologia de pintura oriental Ebru, pintura na água.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/ebru-marbling-pintura-tecnologia-na-%C3%A1gua-de-em-doce-m%C3%A3o-com-palito-decorativo-marmoreando-
image167203818
 
Dessa forma, perceba que a utilização das TICs na educação tem se baseado em 
posturas pedagógicas antagônicas. Uma delas parte de uma concepção de educação 
segundo um modelo empirista, no qual o conhecimento se dá a partir da transmissão 
e apreensão gradativa do que já foi estudado. Essa concepção prioriza a informação 
e memorização de conteúdos por parte de alunos considerados passivos no processo 
ensino-aprendizagem. A outra concepção reconhece o aluno como construtor ativo 
do seu processo de construção do conhecimento. Nesses termos, as tecnologias são 
https://pt.dreamstime.com/ebru-marbling-pintura-tecnologia-na-%C3%A1gua-de-em-doce-m%C3%A3o-com-palito-decorativo-marmoreando-image167203818
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consideradas auxiliares das pedagogias escolares. Tal como salienta Valente (1999), 
nesse cenário construtivista,
 
os processos de aquisição do conhecimento assumem um papel 
de destaque exigindo um profissional crítico, criativo, reflexivo e 
com capacidade de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e 
de se conhecer como indivíduo, cabendo à educação formar esse 
profissional. No entanto, essa educação não pode mais ser baseada 
na instrução que o professor transmite ao aluno mas, na construção 
do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento dessas novas 
competências (VALENTE, 1999, p. 54). 
 
ISTO ESTÁ NA REDE
Quem sabe cozinhar, cozinha até mesmo em um fogão a lenha; quem não 
sabe, não consegue cozinhar nem em um fogão atômico. Com essa fala, Mário 
Sérgio Cortella, filósofo brasileiro, inicia a sua palestra “Paradigmas da tecnologia 
na educação”, apresentada neste vídeo, na qual ele destaca que não devemos, 
especialmente enquanto profissionais da educação, recusar tecnologias, desde 
que elas sejam necessárias. Para ele, os sujeitos, com a mente pedagógica 
moderna, devem utilizar tecnologias para fazer melhor o já realizado. Portanto, para 
Cortella, a questão central é ensinar a cozinhar, independentemente de tecnologias 
específicas. Contudo, se essas contribuírem de forma efetiva para que os sujeitos 
aprendam a melhor cozinharem, aí sim se configurarão como inovações na 
educação, inovações pedagógicas. Nesse sentido, ele ressalta a essencialidade 
do tripé formação-pesquisa-atualização para que os profissionais da educação 
consigam melhor compreender quando uma tecnologia se constituirá como uma 
inovação pedagógica e, assim, decidir ou não utilizá-la. Ficou curioso? Então, 
assista ao vídeo, disponível no Youtube através do link: https://www.youtube.com/
watch?v=VJbouCuoJKk. Enquanto assiste ao vídeo, reflita sobre o seguinte: se os 
alunos “não são mais os mesmos” é possível continuar desenvolvendo aulas da 
mesma forma do que há 50, 30, 10 anos atrás, por exemplo?
 
Outro ponto que merece ser problematizado é a suposição de que a utilização de 
instrumentos advindos do avanço tecnológico qualificará automaticamente a eficiência 
e a eficácia dos sistemas educacionais. Ora, já sabemos que isso não ocorre na prática.
Na sala de aula, usar a tecnologia para melhorar a “aparência” de uma aula expositiva 
é apenas uma ampliação dessa capacidade expositiva do professor. Novamente pode-
https://www.youtube.com/watch?v=VJbouCuoJKk
https://www.youtube.com/watch?v=VJbouCuoJKk
https://www.youtube.com/watch?v=VJbouCuoJKk
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se perceber a concepção de educação em que ensinar é expor, e isso tem nome: 
modernização conservadora.
Verifica-se, pois, a tendência em querer incorporar ao ensino o “mais novo e avançado 
no campo científico” com o consequente desprezo das tecnologias anteriores. Contudo,
 
a presença de aparato tecnológico na sala de aula não garante 
mudanças na forma de ensinar e aprender. A tecnologia deve servir 
para enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção 
de conhecimentos através de uma atuação ativa, crítica e criativa por 
parte de alunos e professores. (BRASIL, 1998, s/p).
 
Conforme observa Coelho et al. (2007), estudos de pesquisadores da área 
demonstram que o uso do computador na educação trazem mudanças ao modelo 
educacional vigente quando
 
introduzem ou reforçam um paradigma que promove aprendizagem 
ao invés de ensino, que coloca o controle do processo nas mãos do 
aprendiz e que auxilia o professor a compreender que a educação é 
um processo de construção de conhecimento ( COELHO et al, 2007).
 
Na contemporaneidade, século XXI, os computadores estão entre as TICs que 
podem, sobremaneira, ser utilizados satisfatoriamente para mediar o ensino, pois 
permitem novas formas de trabalho; possibilitam a criação de ambientes interativos 
de aprendizagem, contribuindo para que os estudantes pesquisem, experimentem, 
criem soluções, construam novas formas de representaçãomental, dentre outras 
habilidades e competências.
Contudo, também, sabemos que para isso precisar de mudanças de mentalidades; 
valorização dos profissionais da educação; condições adequadas de trabalho; enfim, 
políticas públicas efetivas na área.
A lei n. 9394 de 1996, a qual institui a lei de diretrizes e bases da educação nacional 
(LDB 9394/96) e, mais recentemente, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 
2018) ressaltam a incorporação das TICs nos processos educativos, sinalizando que 
a formação na escola pode, e deve, acontecer por diversos caminhos e linguagens.
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Título: Imagem de uma menina e múltiplas telas – notebook, smartfone, livro, quadro.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/aluno-de-crian%C3%A7a-sentado-%C3%A0-mesa-e-usa-computador-garota-%C3%A9-estudante-universit%C3%A1ria-volta-
escola-menina-adolescente-trabalha-na-image202205315
 
Nos termos desses documentos, as TICs são meios que podem contribuir para 
a formação dos estudantes desde que mediadas de forma crítica por professores 
e pares. Dessa maneira, veja só, não podem ser consideradas como uma panaceia 
para a problemática da educação no Brasil, mas devem ser compreendidas em seus 
limites e possibilidades nos processos escolares.
Perceba, então, que a formação dos estudantes para a utilização crítica das TICs 
deve realizar-se a partir do redimensionamento das condições concretas de produção 
de suas apropriações. A apropriação indica os usos e interpretações que os sujeitos 
realizam e produzem nas suas relações nos contextos que experienciam.
De acordo com Chartier (1992, p. 78), apropriar significa incorporar o vivido, dar vida 
às experiências compartilhadas em grupo. Algo possível por intermédio das relações 
entre professores-alunos, alunos-alunos e a comunidade social mais ampla (instituição 
escolar, comunidade escolar, governo, etc.)
A apropriação de TICs em processos educativos, especialmente em contextos de 
formação profissional, envolve multiletramentos, o qual englobam:
• definição das necessidades de informação,
• inicio de estratégias de busca de informações,
• acesso e entendimento das informações,
• interpretação das informações, e
• comunicação das informações.
 
https://pt.dreamstime.com/aluno-de-crian%C3%A7a-sentado-%C3%A0-mesa-e-usa-computador-garota-%C3%A9-estudante-universit%C3%A1ria-volta-escola-menina-adolescente-trabalha-na-image202205315
https://pt.dreamstime.com/aluno-de-crian%C3%A7a-sentado-%C3%A0-mesa-e-usa-computador-garota-%C3%A9-estudante-universit%C3%A1ria-volta-escola-menina-adolescente-trabalha-na-image202205315
https://pt.dreamstime.com/aluno-de-crian%C3%A7a-sentado-%C3%A0-mesa-e-usa-computador-garota-%C3%A9-estudante-universit%C3%A1ria-volta-escola-menina-adolescente-trabalha-na-image202205315
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Desse modo, as “compreensões e as formas como as pessoas, em interações sociais, 
se apropriam de tecnologias e as usam no dia-a-dia é que são fundamentais” já que “a 
tecnologia em si não é estruturante de relações sociais” (COELHO, et. al, 2022, p. 35).
Sugiro, então, que você reconheça que existem níveis de desenvolvimento da 
apropriação dessas tecnologias na educação. Portanto, enquanto profissionais da 
educação, especialmente professores, devemos transitar do nível emergente, no qual 
reconhecemos a importância das tecnologias educacionais, para o nível básico, no qual 
já as diferenciamos em prol de contextos pedagógicos específicos. Com isso, já teremos 
melhores condições de transitar para o nível intermediário, no qual já conseguiremos 
envolver os estudantes em atividades intermediadas por essas tecnologias. Por fim, 
perpassado esses três primeiros níveis de apropriação das TICs, seguiremos rumo 
ao nível avançado, no qual já criaremos condições de adequá-las ao currículo para a 
personalização dos processos ensino-aprendizagem.
Para tanto, é importante que a gente desenvolva/aprimore funções gerenciais, 
pedagógicas e socioafetivas, tal como apresento para você no quaro seguinte.
Funções Especificação Saberes imprescindíveis
Gerencial
Capacidade de definir os 
procedimentos necessários ao 
desenvolvimento das atividades 
pedagógicas previstas.
Organização.
Planejamento.
Administração do tempo.
Conhecimentos tecnológicos.
Pedagógica
Capacidade de intermediar as 
atividades pedagógicas previstas, 
em termos de orientação, 
acompanhamento e avaliação dos 
processos de ensino-aprendizagem.
Conhecimentos pedagógicos.
Conhecimentos dos conteúdos específicos.
Conhecimento dos alunos e de suas 
características.
Conhecimentos sobre recursos pedagógicos.
Socioafetiva
Capacidade de acolher, estimular 
e promover/fortalecer vínculos 
afetivos com os alunos.
Comunicação.
Empatia.
Interação.
Administração de conflitos.
Aprendizagem colaborativa e cooperativa.
Título: Especificação e saberes necessários às funções docentes.
Fonte: elaborado pela autora, com fundamentação em Mattar et. al. (2020).
 
Apesar de todos os desafios possíveis aí implicados, temos que reconhecer que 
as TICs têm muito a contribuir com a educação, especialmente, tendo em vista o 
universo lúdico que elas incorporam, e podem expandir.
Nesses termos, lembro de Miranda (2015, p. 244) quando pontua:
ROBÓTICA NA 
EDUCAÇÃO BÁSICA
PROF.a CYNTHIA RÚBIA
BRAGA GONTIJO
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 39
A educação da criança pequena usa da imaginação e da fantasia, 
em que o lúdico se faz presente, constrói conhecimentos e refaz 
a história, por meio dos artefatos culturais a seu alcance. O 
computador, o tablet, o celular e outras diferentes mídias aparecem 
no cotidiano infantil e são introduzidas nas brincadeiras com jogos e 
desenhos, entre outros. No Brasil atual, a Educação Infantil e o uso de 
tecnologias nos convidam a uma reflexão sobre as novas maneiras 
de organizar o processo de aprendizagem da criança, da construção 
do conhecimento e do desenvolvimento de habilidades, utilizando 
das múltiplas linguagens.
 
Então, preparad@?
 
1.3 SÍNTESE DA AULA E ANÚNCIO DOS NOSSOS PRÓXIMOS PASSOS NA 
DISCIPLINA
Experimentamos um mundo, cada vez mais, tecnológico, multimidiático e em redes. 
Mundo esse em que as TICs perpassam, radicalmente, praticamente todos os âmbitos 
de nossas vidas. Assim sendo, não cabe mais discutir a presença dessas tecnologias 
na escola. Afinal, de uma forma ou de outra, elas se fazem presentes, seja no celular 
dos estudantes, seja em seus imaginários sociais etc. 
Nesse cenário, precisamos, pois, reconhecê-las e aprimorar condições para utilizá-
las em prol da EDUCAÇÃO desses estudantes. Para tanto, conforme tratamos nesta 
aula, eis que é necessário mudanças de mentalidades pedagógicas e desenvolvimento 
de habilidades e competências na área.
Vimos, pois, as intrínsecas relações históricas entre educação e tecnologias. 
Percebemos que elas, inclusive, se retroalimentam, e que o diálogo virtuoso entre 
elas tem muito a contribuir com o desenvolvimento civilizatório.
Dando continuidade às nossas tratativas, em nosso próximo encontro falaremos 
sobre a Internet. 
Até lá!
ROBÓTICA NA 
EDUCAÇÃO BÁSICA
PROF.a CYNTHIA RÚBIA
BRAGA GONTIJO
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 40
CAPÍTULO 4
A INTERNET E AS SUAS 
MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES 
PARA A HISTÓRIA EDUCACIONAL 
PRESENTE E FUTURA
1.1 INTRODUÇÃO – PARA INICIAR A CONVERSA
A educação tem uma longa história, a qual se confunde com a própria história da 
humanidade. Afinal, as pessoas, especialmente no contexto do seu percurso civilizatório, 
se constituem no engendramento das relações ensino-aprendizagem possíveis em 
cada momento histórico. Esse longo itinerário educacional que produzimos configurou 
o que hoje, no século XXI, denominamos de Educação 4.0, porque, fundamentalmente, 
intermediada pelas tecnologias de informação e comunicação (TICs), com destaque 
para a Internet.
Mas qual será o futuro da educação?

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