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ANA CLÁUDIA FERNANDES KOPROWSKI | IPC
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
UNIDADE 3 – O DIREITO NO TEMPO E NO ESPAÇO – TEORIA DA RELAÇÃO JURÍDICA
TÓPICO 1 – HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO JURÍDICA E APLICAÇÃO DO DIREITO NA SOLUÇÃO DO CASO CONCRETO NA ESFERA CONSTITUCIONAL
 TÓPICO 2 – POSIÇÕES JURÍDICAS DOS SUJEITOS DE DIREITO NAS RELAÇÕES JURÍDICAS
 TÓPICO 3 – DIREITO SUBJETIVO
TÓPICO 4- ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO
TÓPICO 1 – HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO JURÍDICA E APLICAÇÃO DO DIREITO NA SOLUÇÃO DO CASO CONCRETO NA ESFERA CONSTITUCIONAL
Você já ouviu falar em hermenêutica e intepretação jurídica? Estas são responsáveis por grande parte da eficácia jurídica enquanto prática cotidiana. É a partir destas que a organicidade na atuação jurídica ocorre, sendo a hermenêutica a criadora da intepretação. Diante desta concepção, verifica-se a relevância e funcionalidade da hermenêutica na prática jurídica, de modo a contribuir significativamente na interpretação dos conteúdos jurídicos.
A aplicação e a integração do direito também dizem respeito a esta hermenêutica na qual estamos falando. Hermenêutica e a intepretação são interconectadas, cada qual com sua funcionalidade, mas que uma acaba a contribuir com a outra no quesito funcional das aplicabilidades do direito como um todo.
Desta forma, compreende-se a importância de compreender tais conceitos, e entender a maneira na qual eles funcionam e se conectam entre si. Neste tópico abrandaremos ainda mais acerca dessa temática, que diz muito respeito à sistematização dos procedimentos jurídicos.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO JURÍDICA E APLICAÇÃO DO DIREITO NA SOLUÇÃO DO CASO CONCRETO NA ESFERA CONSTITUCIONAL 
O surgimento da hermenêutica é muito anterior do que se pode imaginar: derivou-se do mito de hermes, um deus que traduzia as mensagens dos demais deuses à linguagem dos homens para que estes pudessem compreender o que os deuses falavam, como traz Nader (2019, p. 246): “A palavra hermenêutica provém do grego, Hermeneúein, interpretar, e deriva de Hermes, deus da mitologia grega, filho de Zeus e de Maia, considerado o intérprete da vontade divina. Habitando a Terra, era um deus próximo à Humanidade, o melhor amigo dos homens”. 
Desde o Século XIX, começam a surgir teorias especificamente jurídicas sobre a Hermenêutica. Múltiplas e em disputa entre si, podem ser vistas em correntes que buscam interpretar a lei em sentidos externos a ela mesma – espírito do povo, bons costumes etc. – e, ainda, aquelas que pretendem se fixar apenas em aspectos gramaticais ou de coerência lógica interna sistemática, fazendo aí ressaltar o juspositivismo. Já no Século XX, a pretensão de um controle científico da hermenêutica jurídica cai por terra. Com Kelsen, a interpretação jurídica não é mais tratada como verdadeira ou falsa, e sim como autêntica (quando feita pelo poder estatal) ou doutrinária (quando obra de intelecção sem poder jurídico decisório) (MAXIMILIANO, 2017, p. 11).
Como postula Nader (2019), hermenêutica e interpretação em conjunto sistematizam a atuação do direito enquanto ciência social e humana, a fim de organização e tradução dos aspectos legislativos, além de fornecer princípios nos negócios jurídicos, “Se considerarmos, ainda, que a hermenêutica fornece princípios para a exegese dos negócios jurídicos (contratos, declarações unilaterais de vontade), vamos ter uma visão maior do significado e importância que representa para o mundo do Direito” (NADER, 2019, p. 246).
A hermenêutica é pertencente ainda à filosofia, sendo aplicável a várias áreas da ciência, sendo responsável por maneiras de intepretação, “Enquanto a hermenêutica é uma teoria voltada à organização das ciências, a interpretação é ligada a sua prática, sendo a sua aplicação no âmbito do Direito uma parte importante da produção dogmática normativa” (ELTZ; TEIXEIRA; DUARTE, 2018, p. 45).
A hermenêutica e intepretação fazem parte da aplicação da ciência do direito. Sendo um processo dinâmico, cíclico e vivo, a hermenêutica cria os métodos de intepretação, adquirindo enquanto consequência, a sistematização e organização dos processos aplicáveis a fim de alcançar a eficácia na área do Direito prático (FRIEDE, 2015).
A hermenêutica tem por objeto investigar e coordenar, por modo sistemático, os princípios científicos e leis decorrentes que disciplinam a apuração do conteúdo, do sentido e dos fins das normas jurídicas e a restauração do conceito orgânico do Direito, para efeito de sua aplicação e interpretação, por meio de regras e processos especiais, procurando realizar, praticamente, estes princípios e estas leis científicas; a aplicação das normas jurídicas consiste na técnica de adaptação dos preceitos, nelas contidos e assim interpretados, às situações de fato que se lhes subordinam. 
Diante das modificações sociais, atualizações e movimentos que surgem a cada dia na sociedade trazendo certa repercussão, é necessário que o direito esteja protegido e preparado para lidar com os casos que surgem no cotidiano e vão se transformando através dos tempos, com isso, a hermenêutica sistematiza as normas jurídicas e oferece a intepretação enquanto ferramenta. “A forma tradicional de interpretação hierárquica, no entanto, é sucedida pelo uso dos já mencionados princípios constitucionais, quando não há regra clara mesmo na lei maior” (ELTZ; TEIXEIRA; DUARTE, 2018, p. 76). “A interpretação conforme a Constituição é uma ruptura com a hermenêutica clássica dogmática, fazendo parte de uma segunda etapa dessa arte. Nela, os princípios gerais de determinada nação, presentes na sua Constituição, servem como base de preenchimento de lacunas legais” (ELTZ; TEIXEIRA; DUARTE, 2018, p. 74).
A interpretação derivada da hermenêutica é caracterizada pela seriedade e o foco na ciência: não é o jurista com suas crenças pessoais e culturais que irá interpretar com seu olhar pessoal, mas, sim, através de uma base teórica e fundamentada no direito que trabalhará de forma ética e de acordo com seus princípios profissionais. “A palavra interpretação possui amplo alcance, não se limitando à Dogmática Jurídica. Interpretar é o ato de explicar o sentido de alguma coisa; é revelar o significado de uma expressão verbal, artística ou constituída por um objeto, atitude ou gesto” (NADER, 2019, p. 247)
Interpretar é explicar, esclarecer; dar o significado de vocábulo, atitude ou gesto; reproduzir por outras palavras um pensamento exteriorizado; mostrar o sentido verdadeiro de uma expressão; extrair, de frase, sentença ou norma, tudo o que na mesma se contém.
O profissional que exerce a interpretação é o responsável por manter os princípios e valores do direito, independente da interpretação, baseado na hermenêutica. 
A hermenêutica jurídica fornece também princípios e regras aplicáveis na interpretação das sentenças judiciais e negócios jurídicos. 
TÓPICO 2- POSIÇÕES JURÍDICAS DOS SUJEITOS DE DIREITO NAS RELAÇÕES JURÍDICAS
O homem atual vive e permeia em sociedade – isso é fato. Além disso, somos seres relacionais – vivemos em relação o tempo todo: patrão e empregado, esposa e marido, pai e filho... A estas, chamamos de relações sociais. Essas relações sociais possuem um grande potencial de gerar conflito, e com isso, o direito entra através das relações jurídicas.
Você já ouviu falar em relação jurídica? Ela diz respeito sobre a conduta dos sujeitos no meio jurídico. Ela é proveniente das relações sociais, mas agrega-se com alguns elementos do direito científico. Já parou para pensar que, sem sociedade e sem sujeitos o direito não existiria? Pois é! Quando tratamos da relação jurídica em si, estamos nos referindo ao vínculo que o direito acaba reconhecendo entre pessoas ou grupos em seus direitos e deveres.
POSIÇÕES JURÍDICAS DOS SUJEITOS DE DIREITO NAS RELAÇÕES JURÍDICAS 
As relações jurídicas são compostas por indivíduos que vivem em âmbito social, sendo assim, são formadas pela sociedade. “As relações sociaisfornecem como que a matéria-prima do Direito. Se reguladas pelo Direito, fundam relações jurídicas” (ASCENSÃO, 2010, p. 10). Além disso, Betioli (2015, p. 337) acresce que “Não há relação jurídica se não houver um fato que corresponda a certas normas ou regras de direito”. 
Pode-se dizer ainda que: “A teoria da relação jurídica surge como complemento à teoria da norma jurídica. De fato, há um conteúdo concreto inerente à norma jurídica, cuja vivência se manifesta por meio das relações de vida determinadas pelas normas. São as relações jurídicas” (BETIOLI, 2014, p. 336). Dessa forma, compreende-se a relação de complementariedade entre a relação e a norma jurídica de forma geral. 
A relação jurídica tem como pressuposto um fato que adquire significação jurídica se a lei o tem como idôneo à produção de determinados efeitos, estatuídos ou tutelados. Assim, todo evento, um acontecimento natural, uma ação humana, converte-se em fato jurídico, em condições de exercer essa função (GOMES, 2016, p. 72).
Entretanto, Amaral (2017, p. 257) coloca: “Relação jurídica é o vínculo que o direito reconhece entre pessoas ou grupos, atribuindo‐lhes poderes e deveres. Representa uma situação em que duas ou mais pessoas se encontram a respeito de bens ou interesses jurídicos”. Sendo o direito formado por fenômenos sociais vivenciados pelo homem, a relação jurídica diz respeito a este vínculo entre direito e indivíduo.
Os homens entram em contato uns com os outros visando à obtenção dos mais diversos fins: econômicos, morais, recreativos, culturais etc. Em decorrência desses laços que os prendem entre si, formam-se as “relações sociais”. Na busca desses fins, o homem serve-se do direito para a sua realização. Como ressalta Reale (2002), ninguém se relaciona socialmente visando a fins estritamente jurídicos; “o Direito é mais um instrumento de vida do que finalidade de vida”. Consequência disso é que toda relação jurídica sempre é uma relação social; mas nem sempre todos os laços sociais são jurídicos. A relação jurídica é uma espécie de relação social (BETIOLI, 2014, p. 336).
Para Gomes (2016), a relação jurídica pode ser encarada sob dois aspectos: 
• Aspecto 1: vínculo entre dois ou mais sujeitos de direito que obriga um deles, ou os dois, a ter certo comportamento. É, também, o poder direto de uma pessoa sobre determinada coisa. 
• Aspecto 2: quadro no qual se reúnem todos os efeitos atribuídos por lei a esse vínculo, ou a esse poder. Em outras palavras, é o conjunto dos efeitos jurídicos que nascem de sua constituição, consistentes em direitos e deveres - com estes, entretanto, não se confundindo.
A relação jurídica é regulada pelo direito, passando pelo ordenamento jurídico e chegando na relação de direitos e deveres, sendo que, de forma geral, diz respeito a questões de comportamento com os demais cidadãos. “É conceito básico do direito privado, representando a situação jurídica de bilateralidade que se estabelece entre sujeitos, uns em posição de poder, e outros em correspondente posição de dever” (AMARAL, 2017, p. 257).
O conceito de relação jurídica é, assim, um conceito moderno na ciência do direito. Pertence ao direito privado, embora, por sua importância, seja também objeto da teoria do direito, e utilizado nos demais campos da ciência jurídica. É também ponto de partida do raciocínio jurídico, como pressuposto de legitimidade das partes intervenientes na questão de direito ou problema jurídico que se oferece ao intérprete. 
Conclui-se que os problemas jurídicos e conflitos surgem a partir das relações jurídicas, perante a violação dos direitos/deveres dos sujeitos que vivem em sociedade. “Nesta ordem de ideias, é de se admitir a existência de relações jurídicas: 1º – entre uma pessoa e uma coisa; 2º – entre duas pessoas; 3º – entre uma pessoa e determinado lugar” (GOMES, 2016, p. 71).
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TÓPICO 3- DIREITO SUBJETIVO
DIREITO SUBJETIVO 
Após estudarmos os conteúdos acerca da relação jurídica, faz-se importante compreender os conceitos relevantes acerca do direito objetivo, que é conceituado por Ferraz Junior (2018, p. 114): “O direito subjetivo é o poder ou domínio da vontade livre do homem, que o ordenamento protege e confere” (FERRAZ JUNIOR, 2018, p. 114). 
Nesse sentido, “temos, desse modo, uma compreensão do direito subjetivo vinculado à pessoa humana, como ente racional e volitivo, o que corresponde a uma superada visão antropomórfica do Direito” (REALE, 2002, p. 251). Contudo, o direito subjetivo traz aspectos vinculados ao indivíduo diante da visão jurídica. 
Todavia, entende-se que “O direito subjetivo consiste, assim, na possibilidade de agir e de exigir aquilo que as normas de Direito atribuem a alguém como próprio” (NADER, 2019, p. 289). Desta maneira, Betioli (2015) ainda acresce: “O direito subjetivo, como espécie de situação subjetiva, vem a ser a possibilidade de exigir-se, de maneira garantida, aquilo que as normas de direito atribuem a alguém como próprio”. Em suma, é o poder que a ordem jurídica confere a alguém de agir e de exigir de outrem determinado comportamento (BETIOLI, 2015, p. 364).
Sendo assim, o direito subjetivo é cerceado por algumas teorias, como coloca Nunes (2018, p. 171) “A ideia de direito subjetivo aponta para muitas alternativas de explicação, existindo mesmo uma série de teorias que disputam seu sentido”. Portanto, “Se o direito subjetivo pode ser exercido, mas não de forma ilimitada ou injustificada, sob pena de ser taxado de abusivo, então, o que existe junto desse direito subjetivo é, no exato momento em que surge o limite, um dever” (NUNES, 2018, p. 174). Compreende-se ainda que o direito subjetivo é sistematicamente fundamentado, como veremos em breve neste tópico.
Costuma-se ligar o conceito de direito subjetivo a uma antiga distinção, de origem latina, entre facultas agendi e norma agendi no sentido de que a regra jurídica delimita objetivamente o campo social dentro do qual é facultado ao sujeito da relação pretender ou fazer aquilo que a norma lhe atribui (REALE, 2002, p. 249).
“O direito objetivo corresponde à norma jurídica em si, enquanto comando que pretende um comportamento. É aquele objetivado independentemente do momento de uso e exercício. O direito positivo é a soma do direito objetivo com o direito e o dever subjetivos”.
O direito subjetivo é a prerrogativa colocada pelo direito objetivo, à disposição do sujeito do direito”. Sendo o direito objetivo uma prática pautada principalmente na constituição e na imutabilidade, o direito subjetivo leva em consideração os sujeitos envolvidos.
Contudo, compreende-se que é a partir do direito objetivo que o direito subjetivo vem à tona nos casos jurídicos, e por isso eles se complementam, como coloca Nunes (2018, p. 175): “Não há direito subjetivo sem o outro que o tenha de respeitar”. Além disso, “[...] o uso tradicional reporta-se à noção de direito subjetivo para identificar o sujeito jurídico em geral. A ideia de que se trata do portador do direito reporta-se à liberdade no sentido de autonomia” (FERRAZ JUNIOR, 2018, p. 120).
Dessa forma, “o Direito subjetivo, no sentido específico e próprio deste termo, só existe quando a situação subjetiva implica a possibilidade de uma pretensão, unida à exigibilidade de uma prestação ou de um ato de outrem” (REALE, 2002, p. 259). Entretanto, há correntes teóricas que fundamentam o direito subjetivo. 
TÓPICO 4- ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO
Poder Judiciário: provavelmente você já leu algo sobre ele, não? Neste tópico você aprenderá os aspectos estruturais e composição deste poder, que se faz extremamente importante na ciência jurídica a fim de organização e sistematização, agregando a cada fragmento do poder, suas atribuições.
ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO 
O poder judiciário consiste na concentração da defesados direitos dos cidadãos, com isso, possui uma estrutura bastante reforçada com arcabouços legislativos e de acordo com a ciência jurídica. Ademais, “Confere‐se autonomia institucional, desconhecida na história de nosso modelo constitucional e que se revela, igualmente, singular ou digna de destaque também no plano do direito comparado” (MENDES; BRANCO, 2019, p. 1062). Com isso, após a reforma da constituição, o poder judiciário obteve maior autonomia nas suas ações, como colocam os autores a seguir 
Diante do quadro de demandas existentes, torna-se indispensável o caráter autônomo do poder judiciário na atualidade, como coloca Bulos (2018, p. 1295): “O Judiciário, nos moldes do Texto de 1988, é um poder autônomo, de enorme significado no panorama constitucional das liberdades públicas”. Avaliase, portanto, o processo evolutivo e de transformação positiva do poder judiciário, adaptando-se às demandas e movimentos sociais como um todo. O autor ainda reforça: “Sua independência e imparcialidade, asseguradas constitucionalmente, são uma garantia dos cidadãos, porque ao Judiciário incumbe consolidar princípios supremos e direitos fundamentais, imprescindíveis à certeza e segurança das relações jurídicas” (BULOS, 2018, p. 1295).
Entretanto, o poder judiciário possui funções de extrema relevância no âmbito jurídico, desta forma, entende-se que em um primeiro momento “A função típica, imediata, primária ou própria do Poder Judiciário é, simplesmente, julgar. Compete-lhe dirimir conflitos de interesses, aplicando a lei nas hipóteses concretas, produzindo coisa julgada, formal e material, no que substitui a vontade das partes” (BULOS, 2018, p. 1296).
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