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A P O ST IL A A P O ST IL A A P O ST IL A Estado de Goiás Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Ensino Médio Gerência da Mediação Tecnológica 2023 Sumário LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS ........................................................................... 5 • Educação Física • Língua Inglesa • Língua Portuguesa CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS ........................................................93 • Biologia • Física • Química MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS ...................................................................... 151 CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS ............................................................193 • Filosofia • Geografia • História • Mundo do Trabalho PROJETO DE VIDA .................................................................................................... 213 179 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS constante para o mesmo elemento químico radioati - vo. Assim, a cada período de tempo P, a quanti dade de material radioati vo reduz-se à metade da anterior, sendo possível relacionar a quanti dade de material radioati vo a qualquer tempo com a quanti dade inicial por meio de uma função exponencial em que é a quanti dade inicial do material ra- dioati vo, é o tempo decorrido e é o valor da meia- -vida do material radioati vo considerado. 2) A PET (Positron Emission Tomography) é uma das melhores técnicas de tomografi a para obtenção de imagens do corpo humano, permiti ndo melhores defi nições de imagem usando menos radiação do que outras técnicas. Os isótopos mais usados nos ra- diofármacos injetados nos pacientes submeti dos ao processo PET são o carbono-11, o nitrogênio-13, o oxigênio-15 e o fl úor-18, cujas meias-vidas são res- pecti vamente de 20, 10, 2 e 110 minutos. Como os isótopos usados têm meia-vida muito curta, assim que um desses isótopos é obti do, restam poucos minutos para sinteti zar o radiofármaco e injetá-lo no paciente. Vamos calcular em quanto tempo uma amostra de car- bono-11 se reduz a 25% do que era quando foi obti da. A função , relaciona a quanti - dade de carbono-11 presente em função do tempo. Assim: , de acordo com enun- ciado temos e ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 1. Numa certa cultura, há 1000 bactérias num de- terminado instante. Após 10 min, existem 4000. Quantas bactérias existi rão em 1 h, sabendo que elas aumentam segundo a fórmula , em que P é o número de bactérias, t é o tempo em horas e k é a taxa de crescimento? 2. Uma substância se decompõe aproximadamente segundo a lei , em que K é uma constante, t indica o tempo (em minutos) e Q(t) indica a quanti dade de substância (em gramas) no instante t. Considerando os dados desse processo de de- composição mostrados no gráfi co, determine os valores de K e de a. 3. A quanti a de R$ 20 000,00 foi aplicada a uma taxa de 1% ao mês. Qual será o saldo no fi nal de 3 meses? 4. Esti ma-se que a população de uma certa cidade cresça 3% a cada 8 anos. Qual é o crescimento esti mado para um período de 24 anos? Logaritmo No início do século XVII surgiram as primeiras tá- buas de logaritmos, inventadas independentemente por Jost Bürgi (1552-1632) e John Napier (1550-1617). Logo depois, Henry Briggs (1561-1631) aperfeiçoou essas tábuas, apresentando os logaritmos decimais. A principal contribuição dos logaritmos para facilitar os cálculos foi a de transformar as operações de mul- ti plicação em adição e as de divisão em subtração. Essas descobertas aumentaram muito a capacida- de de cálculo dos que estavam envolvidos em Astro- nomia e Navegação. Em 1638 um matemáti co inglês chamado William Oughtred inventou a régua de cálcu- lo com base na tábua de logaritmos criada por Napier. Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Ciências Humanas CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 194 C OMPONENTE CURRICULAR - FILOSOFIA “[...] A mitologia grega conta que Sísifo foi rei e fundador de um território que hoje se chama Corinto, localizado na região do Peloponeso. Seus pais eram Éolo e Enarete e sua esposa, Mérope. Um dia, Sísifo viu a bela Egina ser sequestrada por uma águia a mando de Zeus. Egina era fi lha de Asopo, deus dos rios, que estava muito abalado com o sumiço da fi lha. Vendo o desespero de Asopo, Sísifo pensou que poderia ti rar vantagem da informação que ti nha e contou-lhe que Zeus havia sequestrado a moça. Mas, em troca, pediu que Asopo criasse uma nascente em seu reino, pedido que foi prontamente atendido. Zeus, ao saber que Sísifo havia lhe denunciado, fi cou furioso e enviou Tânatos, o deus da morte, para levá-lo para o mundo subterrâneo. Mas, como Sísifo era muito esperto, conseguiu enganar Tânatos ao dizer que gostaria de presenteá-lo com um colar. Na verdade, o colar era uma corrente que o manteve preso e permiti u que Sísifo escapasse. Com o deus da morte aprisionado, houve um tempo em que mais nenhum mortal morria. Assim, Ares, o deus da guerra, também se enfureceu, pois, a guerra necessitava de mortos. Ele então vai até Corinto e liberta Tânatos para que conclua sua missão e leve Sísifo para o submundo. Sísifo, desconfi ando que isso pudesse ocorrer, instrui sua esposa Mérope a não lhe prestar as homenagens fúnebres, caso ele morra. Assim é feito. Ao chegar ao mundo subterrâneo, Sísifo se depara com Hades, o deus dos mortos, e lhe conta que sua esposa não havia lhe enterrado da maneira adequada. Então ele pede a Hades que volte ao mundo dos vivos apenas para repreender a esposa. Depois de muito insisti r, Hades permite essa visita rápida. Entretanto, ao chegar no mundo dos vivos, Sísifo não retorna e, mais uma vez, engana os deuses. Sísifo fugiu com sua esposa e teve uma vida longa, chegando à velhice. Mas, como era mortal, um dia foi preciso retornar ao mundo dos mortos. Lá chegando, se deparou com os deuses que havia ludibriado e então recebeu uma punição pior do que a própria morte. Ele foi condenado a realizar um trabalho exausti vo e sem propósito. Teria que rolar uma enorme pedra montanha acima. Mas quando chegasse no topo, devido ao cansaço, a pedra rolaria morro abaixo. Então Sísifo deveria novamente levá-la para o alto. Esse trabalho teria que ser feito todos os dias, por toda a eternidade.” Fonte:https://www.culturagenial.com/sisifo-resumo-e- signifi cado-do-mito/. Acesso em: 09 maio 2022 TEXTO I - O Mito de Sísifo, Trabalho e Virtude Gustavo Henrique José Barbosa Professor SEDUC-GO Sísifo Fonte: h� ps://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tiziano_-_S%- C3%ADsifo.jpg . Acesso em: 27 maio 2022. O mito de Sísifo remete à origem do trabalho conforme a mitologia grega; em que o personagem principal é condenado a exercer pela eternidade um trabalho repeti ti vo e monótono, podemos comparar o casti go de Sísifo com a roti na de trabalho de um funcionário descontente com a sua profi ssão ou que não tenha encontrado o signifi cado para a sua existência em exercê-la. Segundo Albert Camus em sua obra “O mito de Sísifo” “não existe casti go mais terrível que o do trabalho inúti l e sem esperança”. Para muitos o trabalho é moti vado pela aquisição do salário seja para garanti r a sua sobrevivência ou obtenção de dinheiro, seja para comprar bens. O mercado fi ca cada vez mais competi ti vo, e as transformações exigem cada vez mais a profi ssionalização do trabalho nas diversas áreas. O trabalhador deve se manter atualizado, ser referência para permanecer no mercado. Fazendo um paralelo com o mito de Sísifo interpretações diversas podem ser feitas em relação aos ti pos de pedras a serem carregadas no coti diano do trabalhador. Entre estas a necessidade de fazer proezas com um salário mínimo de tal forma que garanta o sustento da família; suportar cargas tributárias elevadas com impostos diretos e indiretos; pouca atuação do Estado em cumprir os direitos trabalhistas e demais direitos garanti dos pela Consti tuição Federal; processo repeti ti vo tanto ao exercer alguma função como nas exigências para semaior dificuldade em tomar decisões? c. Qual o maior incômodo em fazê-las? d. As escolhas que tomamos realmente dependem apenas de nós? 2. a. Pedro Bial em seu texto, apresenta de fora clara, que escolher também é abrir mão de algumas coisas. Em que você concorda/discorda do autor do texto? b. Para você, qual a maior dificuldade em tomar decisões? c. Qual o maior incômodo em fazê-las? PROJETO DE VIDA 217 Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços... Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas. Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o autoconhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. ATIVIDADES 1. A partir da leitura do texto faça uma reflexão: (ES)COLHER Fazer escolhas faz parte da vida de todos. O importante é saber que todos têm a liberdade para fazer suas escolhas, porém, as consequências de cada uma delas é que precisam ser assumidas. Quando pensamos em escolhas, ficamos pendendo de um lado para outro, tal qual o pêndulo de um grande relógio, a princípio sem saber o que escolher. Uma hora, inclinamos a isto; outra hora, a aquilo, e descobrirmos que escolher dói, sempre dói. "Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura“(Padre Fábio de Melo). Responda a. Em que você concorda/discorda do autor do texto? b. Para você, qual a maior dificuldade em tomar decisões? c. Qual o maior incômodo em fazê-las? d. As escolhas que tomamos realmente dependem apenas de nós? 2. a. Pedro Bial em seu texto, apresenta de fora clara, que escolher também é abrir mão de algumas coisas. Em que você concorda/discorda do autor do texto? b. Para você, qual a maior dificuldade em tomar decisões? c. Qual o maior incômodo em fazê-las? d. As escolhas que decide tomar, realmente dependem apenas de você? AULA: NOS MOVEMOS OBJETIVOS Desenvolver a leitura crítica acerca de textos jornalísticos, aplicando os próprios valores na análise do texto. Elaborar indagações reflexivas para questionar valores culturais nas relações intra e interpessoais. Na última aula, refletimos sobre as nossas escolhas. Escolher nem sempre é fácil, no entanto, é crucial para seguirmos os nossos caminhos. Escolher é tomar uma decisão. Então, pense: • O que leva você a tomar essa decisão? • O que te mo�va a realizar suas escolhas? • O que te faz mudar sua trajetória? • As reflexões da úl�ma aula modificaram algum comportamento seu durante a semana? Por quê? O mundo dos valores Todo mundo já ouviu falar no "jeitinho brasileiro": poder, não pode, mas sempre dá se um jeito... Muitos até chegam a achar que se trata de virtude a complacência com a qual as pessoas "fecham os olhos" para certas irregularidades e ainda favorecem outras tantas. Certos "jeitinhos" parecem inocentes ou engraçados, e às vezes até são vistos como sinal de vivacidade e esperteza: por exemplo, quando se fura a fila do ônibus ou do cinema. Ou, então, para pegar o filho na escola, que mal há em parar em fila dupla? Outros "jeitinhos" não aparecem tão às claras, mas nem por isso são menos tolerados: notas fiscais com valor declarado acima do preço para o comprador levar sua comissão, compras sem emissão de nota fiscal para sonegar impostos, concorrências públicas com "cartas marcadas". O que intriga nessa história toda é que as pessoas que estão sempre "dando um jeitinho" sabem, na maioria das vezes, que transgredem padrões de comportamento. Mas raciocinam como se isso fosse absolutamente normal, visto que é comum: Só eu? E os outros? Todo mundo age assim, quem não fizer o mesmo é trouxa; quem não gosta de levar vantagem em tudo? No livro “O jeitinho brasileiro: a arte de ser mais igual que os outros”, Lívia Barbosa mostra a ambiguidade do conceito: “[...] o jeitinho é sempre uma forma “especial” de se resolver algum problema ou situação difícil ou proibida; ou uma solução criativa para alguma emergência, seja sob a forma de conciliação, esperteza ou habilidade. Portanto, para que uma determinada situação seja considerada jeito, necessita-se de um acontecimento imprevisto e adverso aos objetivos do indivíduo. Para resolvê- la, é necessária uma maneira especial, isto é, eficiente e rápida, para tratar do ‘problema’.” Fonte: http://revistadireito.com/tag/jeitinho-brasileiro/ acessado em 10/07/2023. PROJETO DE VIDA 218 O jeitinho brasileiro pode ser visto tanto como um favor, quanto como uma forma de corrupção. Segundo a autora, ele estaria localizado entre esses dois polos, onde o primeiro é positivo e o outro é negativo, podendo pender mais para um lado ou para o outro. O que caracterizaria o jeito como algo positivo ou negativo depende da situação em que ele ocorre e a relação que existe entre as pessoas envolvidas. A psicologia comportamental também auxilia nessa discussão. Ela mostra que nossos comportamentos geram consequências e que, dependendo do resultado que eles trouxerem, esses comportamentos podem cessar ou continuar ocorrendo futuramente. Fonte: https://pt.quora.com/O-que-%C3%A9-o-jeitinho- brasileiro acessado em 10/07/2023. Vamos supor que você vai mal em uma prova e procura a sua professora logo depois da correção para pedir um ponto a mais. Caso ela recuse aumentar a nota e até desconte meio ponto pelo pedido, a chance de você fazer o mesmo pedido para ela em outra ocasião irá diminuir; caso ela aceite, aumentam as chances de você repetir o comportamento. A lógica é bem simples: você faz o que faz porque se sente bem assim, você é recompensado por isso. Se você já fez algo errado e foi punido, com certeza pensará bastante antes de repetir a ação. Essa ideia pode nos ajudar a refletir sobre todas as outras ações em nossa vida. Com esse raciocínio, podemos pensar que em uma situação em que alguém furou fila e ninguém se opôs, é possível que a pessoa torne a furar outra fila futuramente. Então podemos pensar contribuem para a situação tanto quem pratica o ato, quanto quem o presencia sem se opor a ele. E é aí, como cidadãos, que podemos pensar em nossas atitudes. Se presenciarmos alguém dando um jeitinho, seja ele positivo ou negativo, qual deve ser nossa ação: recompensar a pessoa ou repreendê-la? Fonte: ARANNHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS. Filosofando. Introdução à Filosofia. Ed. Moderna ATIVIDADE 1 – “JEITINHO BRASILEIRO” AGORA É COM VOCÊ! Com base nas atividades da aula passada sobre as Escolhas vamos fazer uma reflexão considerando a importância dos Valores e se essas escolhas estão de acordo ou não com o denominado “jeitinho brasileiro” exposto no texto lido. Já percebeu a utilização do “jeitinho brasileiro” em alguma situação? Explique como foi: Com base na situação que você apresentou, quem foi prejudicado e quem se beneficiou? Em que situações utilizamos o “jeitinhobrasileiro”? Existe o “jeitinho brasileiro”? É possível modificá- lo? ATIVIDADE 2 – “NOSSOS VALORES” Observe a tabela PROJETO DE VIDA 219 O jeitinho brasileiro pode ser visto tanto como um favor, quanto como uma forma de corrupção. Segundo a autora, ele estaria localizado entre esses dois polos, onde o primeiro é positivo e o outro é negativo, podendo pender mais para um lado ou para o outro. O que caracterizaria o jeito como algo positivo ou negativo depende da situação em que ele ocorre e a relação que existe entre as pessoas envolvidas. A psicologia comportamental também auxilia nessa discussão. Ela mostra que nossos comportamentos geram consequências e que, dependendo do resultado que eles trouxerem, esses comportamentos podem cessar ou continuar ocorrendo futuramente. Fonte: https://pt.quora.com/O-que-%C3%A9-o-jeitinho- brasileiro acessado em 10/07/2023. Vamos supor que você vai mal em uma prova e procura a sua professora logo depois da correção para pedir um ponto a mais. Caso ela recuse aumentar a nota e até desconte meio ponto pelo pedido, a chance de você fazer o mesmo pedido para ela em outra ocasião irá diminuir; caso ela aceite, aumentam as chances de você repetir o comportamento. A lógica é bem simples: você faz o que faz porque se sente bem assim, você é recompensado por isso. Se você já fez algo errado e foi punido, com certeza pensará bastante antes de repetir a ação. Essa ideia pode nos ajudar a refletir sobre todas as outras ações em nossa vida. Com esse raciocínio, podemos pensar que em uma situação em que alguém furou fila e ninguém se opôs, é possível que a pessoa torne a furar outra fila futuramente. Então podemos pensar contribuem para a situação tanto quem pratica o ato, quanto quem o presencia sem se opor a ele. E é aí, como cidadãos, que podemos pensar em nossas atitudes. Se presenciarmos alguém dando um jeitinho, seja ele positivo ou negativo, qual deve ser nossa ação: recompensar a pessoa ou repreendê-la? Fonte: ARANNHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS. Filosofando. Introdução à Filosofia. Ed. Moderna ATIVIDADE 1 – “JEITINHO BRASILEIRO” AGORA É COM VOCÊ! Com base nas atividades da aula passada sobre as Escolhas vamos fazer uma reflexão considerando a importância dos Valores e se essas escolhas estão de acordo ou não com o denominado “jeitinho brasileiro” exposto no texto lido. Já percebeu a utilização do “jeitinho brasileiro” em alguma situação? Explique como foi: Com base na situação que você apresentou, quem foi prejudicado e quem se beneficiou? Em que situações utilizamos o “jeitinho brasileiro”? Existe o “jeitinho brasileiro”? É possível modificá- lo? ATIVIDADE 2 – “NOSSOS VALORES” Observe a tabela a) Observamos que nessas tabelas estão descritos alguns valores para a vida em Sociedade. Dentre esses valores quais os mais importantes para vivermos em sociedade? Cite os que você considera os 10 principais valores. b) Você já parou para pensar quais os valores que você traz no seu Projeto de Vida? Quando você toma suas decisões elas são a partir desses valores ou você não faz essa relação? Você ao planejar suas ações, ou seja, quando está trabalhando no seu Projeto de Vida, suas decisões são muito bem pensadas e planejadas, ou você age por impulso ou mesmo, age de acordo com a necessidade do momento? Explique e reflita: c) Como o Projeto de Vida pessoal pode interferir nas nossas experiências coletivas? AULA: CORREÇÃO DE ROTAS Você já se perguntou hoje o que você quer ser? É semeando o presente que você colhe o futuro ao tomar decisões no presente você constrói o seu futuro! Então reflita o que você quer ser, pesquise e aprofunde o seu conhecimento na área que você quer investir ou empreender, no curso de faculdade que você quer se formar, planeje o seu futuro o quanto antes. O pior arrependimento é de nunca ter tentado e ter deixado as oportunidades passarem. ”Lembre, tudo que você vive hoje partiu de uma decisão. Faça suas escolhas por você, pela vida que deseja viver, a forma que vivemos é resultado das decisões que tivemos ontem.” Ricardo Limite VAMOS PENSAR... No meio do caminho pode haver desvios em relação ao objetivo fixado, mas que estas rotas podem ser corrigidas a todo momento. A não ser que aquele objetivo em particular já não faça mais parte dos planos... sendo assim, toda uma nova rota precisa ser novamente construída com base em novas metas. Seria então, uma reescrita de parte do Projeto de Vida. Isso pode acontecer e está tudo bem. Desenhe o seguinte esquema no seu caderno: • O que essa imagem pode representar sobre o seu Projeto de Vida? • Você encontra dificuldades em realizar todos os seus projetos? PROJETO DE VIDA 220 • Essa linha te representa? • O que você pode fazer para corrigir os seus caminhos? Autogestão: como desenvolvê-la na vida pessoal e profissional Gestão do tempo, capacidade de organização e senso de responsabilidade são atributos da autogestão que podem trazer muitos benefícios no dia a dia. A autogestão está relacionada ao senso de responsabilidade de uma pessoa, assim como a sua capacidade de organização e orientação para os objetivos estabelecidos. Quando um indivíduo consegue implementar essa habilidade em sua vida, gerir o tempo para equilibrar a vida pessoal e profissional, a rotina fica bem mais fácil, trazendo qualidade e bem-estar em todas as esferas. Portanto, essa é uma aptidão extremamente importante para exercitar a inteligência emocional e a autonomia, já que a autogestão faz o indivíduo perceber seus limites e desenvolver métodos para potencializar habilidades e superar dificuldades. Desenvolvendo a autogestão Praticar a autogestão faz parte do um projeto pessoal de autodesenvolvimento. Por isso, desenvolver essa habilidade é como seguir uma jornada para a vida toda. O ponto de partida é a autoconsciência, que é a capacidade de um indivíduo monitorar suas emoções e pensamentos. A autocrítica vem como um complemento para avaliar o entendimento de si, gerenciando pensamentos, emoções e comportamentos. Para José Carlos Severo Andrade, especialista em Recursos Humanos, Coaching e Gestão Estratégica de Pessoas, para desenvolver a autogestão é preciso ter consciência das emoções e seus efeitos, assim como os sentimentos e também os valores de uma pessoa, pois muito de suas reações estão diretamente ligadas aos valores que construiu no seu convívio social. Ele ainda elenca outras atitudes importantes para implementar a autogestão como um plano de desenvolvimento pessoal e profissional, sendo elas: • Aprenda a gerir o tempo e organizar suas prioridades; • Defina metas claras e possíveis e gerencie processos; • Elabore planos de ação para tarefas, e acompanhe de maneira visual, ágil e simples; • Pratique a capacidade de conviver com os outros, aposte nas relações humanas; • Desenvolva a empatia, ou seja, tente se colocar no lugar do outro. Sendo assim, um profissional pode exercer diferentes papéis em ambientes profissionais e familiares. Contudo, não deixa de ser um só indivíduo. E os benefícios de relacionamento, organização, empatia e tudo que a autogestão proporciona pode e deve ser usado nos diferentes papéis da vida. Fonte: https://www.consumidormoderno.com.br/2021/02/19/autoge stao-desenvolve-vida-pessoal- profissional/#:~:text=A%20autogest%C3%A3o%20est%C3%A1 %20relacionada%20ao,orienta%C3%A7%C3%A3o%20para%20 os%20objetivos%20estabelecidos. A lógica é bem simples: você faz o que faz porque se sente bem assim, você é recompensado por isso. Se você já fez algo errado e foi punido, com certeza pensará bastante antes de repetir a ação. Essa ideia pode nos ajudar a refletir sobre todas as outras ações em nossa vida. Com esse raciocínio, podemos pensar que em uma situação em que alguém furou fila e ninguém se opôs, é possível que a pessoa torne a furar outra fila futuramente. Então podemos pensar contribuem para a situaçãotanto quem pratica o ato, quanto quem o presencia sem se opor a ele. E é aí, como cidadãos, que podemos pensar em nossas atitudes. Se presenciarmos alguém dando um jeitinho, seja PROJETO DE VIDA 221 • Essa linha te representa? • O que você pode fazer para corrigir os seus caminhos? Autogestão: como desenvolvê-la na vida pessoal e profissional Gestão do tempo, capacidade de organização e senso de responsabilidade são atributos da autogestão que podem trazer muitos benefícios no dia a dia. A autogestão está relacionada ao senso de responsabilidade de uma pessoa, assim como a sua capacidade de organização e orientação para os objetivos estabelecidos. Quando um indivíduo consegue implementar essa habilidade em sua vida, gerir o tempo para equilibrar a vida pessoal e profissional, a rotina fica bem mais fácil, trazendo qualidade e bem-estar em todas as esferas. Portanto, essa é uma aptidão extremamente importante para exercitar a inteligência emocional e a autonomia, já que a autogestão faz o indivíduo perceber seus limites e desenvolver métodos para potencializar habilidades e superar dificuldades. Desenvolvendo a autogestão Praticar a autogestão faz parte do um projeto pessoal de autodesenvolvimento. Por isso, desenvolver essa habilidade é como seguir uma jornada para a vida toda. O ponto de partida é a autoconsciência, que é a capacidade de um indivíduo monitorar suas emoções e pensamentos. A autocrítica vem como um complemento para avaliar o entendimento de si, gerenciando pensamentos, emoções e comportamentos. Para José Carlos Severo Andrade, especialista em Recursos Humanos, Coaching e Gestão Estratégica de Pessoas, para desenvolver a autogestão é preciso ter consciência das emoções e seus efeitos, assim como os sentimentos e também os valores de uma pessoa, pois muito de suas reações estão diretamente ligadas aos valores que construiu no seu convívio social. Ele ainda elenca outras atitudes importantes para implementar a autogestão como um plano de desenvolvimento pessoal e profissional, sendo elas: • Aprenda a gerir o tempo e organizar suas prioridades; • Defina metas claras e possíveis e gerencie processos; • Elabore planos de ação para tarefas, e acompanhe de maneira visual, ágil e simples; • Pratique a capacidade de conviver com os outros, aposte nas relações humanas; • Desenvolva a empatia, ou seja, tente se colocar no lugar do outro. Sendo assim, um profissional pode exercer diferentes papéis em ambientes profissionais e familiares. Contudo, não deixa de ser um só indivíduo. E os benefícios de relacionamento, organização, empatia e tudo que a autogestão proporciona pode e deve ser usado nos diferentes papéis da vida. Fonte: https://www.consumidormoderno.com.br/2021/02/19/autoge stao-desenvolve-vida-pessoal- profissional/#:~:text=A%20autogest%C3%A3o%20est%C3%A1 %20relacionada%20ao,orienta%C3%A7%C3%A3o%20para%20 os%20objetivos%20estabelecidos. A lógica é bem simples: você faz o que faz porque se sente bem assim, você é recompensado por isso. Se você já fez algo errado e foi punido, com certeza pensará bastante antes de repetir a ação. Essa ideia pode nos ajudar a refletir sobre todas as outras ações em nossa vida. Com esse raciocínio, podemos pensar que em uma situação em que alguém furou fila e ninguém se opôs, é possível que a pessoa torne a furar outra fila futuramente. Então podemos pensar contribuem para a situação tanto quem pratica o ato, quanto quem o presencia sem se opor a ele. E é aí, como cidadãos, que podemos pensar em nossas atitudes. Se presenciarmos alguém dando um jeitinho, seja ele positivo ou negativo, qual deve ser nossa ação: recompensar a pessoa ou repreendê-la? Fonte: ARANNHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS. Filosofando. Introdução à Filosofia. Ed. Moderna ATIVIDADE 1 – Fluxograma: Pontos de checagem. Quadro 1 – Lista de checagem [ ] Defini objetivos específicos [ ] Tracei metas a curto prazo [ ] Tracei metas a médio prazo [ ] Tracei metas a longo prazo [ ] Ações para o alcance das metas estão em progresso [ ] Considerei meus sonhos e vontades [ ] Avaliei meus recursos [ ] Identifiquei meus potenciais [ ] Envolvi minha família em meu Projeto de Vida [ ] Previ possíveis obstáculos à execução das ações [ ] Pensei em possíveis ações alternativas O que pode ser melhorado? Como? Quadro 2 – Lista de checagem • Quem sou eu? • O que faço com facilidade? • No que tenho dificuldades? • O que eu gostaria de saber fazer? • Como eu gostaria de ser? • O que eu quero para minha vida? PROJETO DE VIDA 222 Procure seu/ sua professor/a orientador/a para redefinição/reconstrução do seu Projeto de Vida. Caso já tenha algo em mente, o quadro 1 também pode te ajudar a aprimorar seus planos. Quadro 3 – Parceiros/as Definir e construir um projeto de vida sozinho/a pode ser muito difícil, mas com os/as parceiros/as certos/as esta será, com certeza, uma tarefa mais leve. Converse e compartilhe suas ideias com quem está disposto (a) a te auxiliar nesta jornada! Assim você pode encontrar o apoio que necessita, além de receber orientações muito valiosas! Tome estas perguntas como suas: 1) Quem são meus/minhas parceiros/as nesta jornada de construção/execução do meu Projeto de Vida? [ ] Minha família [ ] Minha escola [ ] Meus amigos [ ] Outros (as) 2) Como espero que estes/as possam me apoiar? Minhas expectativas estão sendo alcançadas? O que posso compartilhar para que meu projeto seja melhorado? (Estes questionamentos são reflexivos. Não precisa responder por escrito.) PROJETO DE VIDA 223 Procure seu/ sua professor/a orientador/a para redefinição/reconstrução do seu Projeto de Vida. Caso já tenha algo em mente, o quadro 1 também pode te ajudar a aprimorar seus planos. Quadro 3 – Parceiros/as Definir e construir um projeto de vida sozinho/a pode ser muito difícil, mas com os/as parceiros/as certos/as esta será, com certeza, uma tarefa mais leve. Converse e compartilhe suas ideias com quem está disposto (a) a te auxiliar nesta jornada! Assim você pode encontrar o apoio que necessita, além de receber orientações muito valiosas! Tome estas perguntas como suas: 1) Quem são meus/minhas parceiros/as nesta jornada de construção/execução do meu Projeto de Vida? [ ] Minha família [ ] Minha escola [ ] Meus amigos [ ] Outros (as) 2) Como espero que estes/as possam me apoiar? Minhas expectativas estão sendo alcançadas? O que posso compartilhar para que meu projeto seja melhorado? (Estes questionamentos são reflexivos. Não precisa responder por escrito.) AULA: PRECONCEITO? O QUE TENHO A VER COM ISSO? OBJETIVOS ❑ Refletir sobre a construção da responsabilidade social levando os processos de desigualdade da sociedade brasileira e goiana. ❑ Encorajar os/as estudantes a falar sobre retórica do racismo no Brasil e a negar práticas e comportamentos preconceituosos. ❑ Refletir sobre a importância de se reconhecerem perspectivas de preconceito que podem ser melhoradas em cada um/a. O que é preconceito? O termo preconceito se refere a uma opinião preconcebida ou sentimento formado sobre uma pessoa ou um grupo, sem que haja experiências ou fatos relevantes para comprová-lo. O termo é usado geralmente de forma negativa, onde os membros pertencentes a um grupo são vistos como inferiores. Geralmente, ocorre com características que algum grupo considera incomum ou indesejável em outra pessoa ou grupo. Isso acontece quando se critica aspectos como etnia, gênero, nacionalidade, status social, orientação sexual ou afiliação religiosa de alguém. Além do racismo, as principais formas de preconceito incluem: •Machismo: a crença de que as mulheres são menos capazes do que os homens; •Homofobia: antipatia, desprezo, preconceito, aversão ou ódio à homossexualidade ou pessoas identificadas ou percebidas como lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros (LGBT); PROJETO DE VIDA 224 •Discriminação religiosa: valorização ou menosprezode uma pessoa ou grupo por causa Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e- produtos/direito-facil/edicao-semanal/injuria-racial-x-racismo acessado em 10/07/2023 O racismo parte da ideia de que a espécie humana seria dividida por raças, daí o nome. No entanto, as diferenças físicas e genéticas que os seres humanos apresentam não são suficientes para caracterizar uma raça. O DNA de uma pessoa branca e uma pessoa negra, por exemplo, varia menos de 0,1%. Então, o racismo é a ideia de que indivíduos de certa etnia possuem características, habilidades ou qualidades específicas desta etnia. Portanto, seriam uma "raça" superior, enquanto outras, inferiores. O racismo pode assumir a forma de ações, práticas, crenças sociais ou sistemas políticos que consideram que diferentes "raças" devem ser classificadas como superiores ou inferiores. O racismo também pode julgar que pessoas de etnias distintas devem ser tratadas de forma diferente. As formas clássicas de racismo incluem: •Discriminação racial: separação de pessoas através de uma divisão social; •Racismo institucional: discriminação racial por parte de grandes organizações com o poder de influenciar a vida dos indivíduos, como governos, corporações, religiões e instituições educacionais; •Racismo nos direitos civis: incluem a disparidade histórica, econômica ou social causada pelo racismo passado, afetando a geração atual, e em atitudes racistas e ações inconscientes dos membros da população em geral. O que é discriminação? A discriminação é a ação baseada no preconceito. Ocorre quando não se trata membros de determinado grupo com respeito, mas com base em fatores como status, cor da pele ou identidade. Essa distinção acontece de modo prejudicial, e o fato de alguém ser tratado pior do que outros por algum motivo arbitrário já é considerado discriminação. PROJETO DE VIDA 225 •Discriminação religiosa: valorização ou menosprezo de uma pessoa ou grupo por causa Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e- produtos/direito-facil/edicao-semanal/injuria-racial-x-racismo acessado em 10/07/2023 O racismo parte da ideia de que a espécie humana seria dividida por raças, daí o nome. No entanto, as diferenças físicas e genéticas que os seres humanos apresentam não são suficientes para caracterizar uma raça. O DNA de uma pessoa branca e uma pessoa negra, por exemplo, varia menos de 0,1%. Então, o racismo é a ideia de que indivíduos de certa etnia possuem características, habilidades ou qualidades específicas desta etnia. Portanto, seriam uma "raça" superior, enquanto outras, inferiores. O racismo pode assumir a forma de ações, práticas, crenças sociais ou sistemas políticos que consideram que diferentes "raças" devem ser classificadas como superiores ou inferiores. O racismo também pode julgar que pessoas de etnias distintas devem ser tratadas de forma diferente. As formas clássicas de racismo incluem: •Discriminação racial: separação de pessoas através de uma divisão social; •Racismo institucional: discriminação racial por parte de grandes organizações com o poder de influenciar a vida dos indivíduos, como governos, corporações, religiões e instituições educacionais; •Racismo nos direitos civis: incluem a disparidade histórica, econômica ou social causada pelo racismo passado, afetando a geração atual, e em atitudes racistas e ações inconscientes dos membros da população em geral. O que é discriminação? A discriminação é a ação baseada no preconceito. Ocorre quando não se trata membros de determinado grupo com respeito, mas com base em fatores como status, cor da pele ou identidade. Essa distinção acontece de modo prejudicial, e o fato de alguém ser tratado pior do que outros por algum motivo arbitrário já é considerado discriminação. Além do racismo, outras formas de discriminação incluem a distinção por: Idade; linguagem; deficiência; etnia; identidade de gênero; altura; nacionalidade; religião; orientação sexual; peso. Como a discriminação é a ação em si, uma pessoa pode ser preconceituosa e racista,mas não agir de acordo com suas opiniões. Ou seja, não efetua de fato ações de discriminação. Fonte: https://www.diferenca.com/preconceito-racismo- e-discriminacao/ acessado em 10/07/2023. As Mulheres na Política Estudo e série do Instituto Update mostram como mulheres inspiradoras estão desafiando o status quo para mudar a democracia no Brasil e na América Latina “Uma mulher na política, muda a [própria] mulher. Muitas mulheres na política, muda a política”, disse Michelle Bachelet, que comandou o Chile entre 2006 e 2010 e depois entre 2014 e 2018, quando se tornou a primeira encarregada da ONU Mulheres, agência das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero. A frase de Michelle inspira questões fundamentais do nosso tempo. O que acontece na política quando mais mulheres são eleitas? O que muda quando as mulheres mudam o poder? Hoje, no entanto, apenas 24% dos espaços de tomada de decisão nos parlamentos do mundo são ocupados por mulheres – e o Brasil está ainda abaixo dessa média, com 15%. A partir desses dados e perguntas, o Instituto Update idealizou Eleitas: Mulheres na Política. Com apoio da Fundação Tide Setubal, da Open Society Foundations, da OAK Foundation, da Ford Foundation, da Luminate e da BMW Foundation, 52 pessoas – 48 mulheres e quatro homens – construíram um estudo inédito e uma série de três episódios realizada em parceria com o Quebrando o Tabu, a Maria Farinha Filmes e a Spray Content. Fonte: https://www.institutoupdate.org.br/2020/12/09/eleitas- mulheres-na- politica/?gclid=CjwKCAjwtfqKBhBoEiwAZuesiFyvOKThCVoGW_ Ns_IDZfhrOyGVbjH2Z6tInz3JkXZAYVBmXbA2YjRoCY_YQAvD_B wE AULA: (Inter)Vir OBJETIVOS • Expressar-se e par�lhar informações, sen�mentos, ideias, experiências e produzir sen�dos que levem ao entendimento mútuo. • Formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns com base em direitos humanos e na consciência é�ca. PROJETO DE VIDA 226 • Refle�r sobre alguns recursos que contribuem para a resolução de conflitos. • Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimento, resolver problemas e exercer protagonismo de autoria. O que é o conflito? Conflito é sinônimo de embate, oposição, pendência, pleito; no vocabulário jurídico, prevalece o sentido de entre choque de ideias ou interesses em razão do qual se instala uma divergência entre fatos, coisas ou pessoas. Os conflitos podem se basear em diferenças políticas, competição por status, divergências de gênero ou ódio étnico, todos podendo ser relativamente desconexos ou independentes de classe. Na Sociologia o conflito é um termo genérico que pode ser utilizado para descrever tanto as contendas entre dois indivíduos, como uma guerra internacional entre países. A cobiça por poder e riqueza, as desigualdades sociais e as tentativas de obter status levaram à formação de grupos sociais distintos com interesses e identidades que podem gerar um choque de opiniões ou oposições de uns contra outros, devido o constante potencial para rivalidades existentes em ambos os grupos. O que é o conflito? Burbridge (2012) defendem que conflitos são naturais e em muitos casos necessários. São o motor que impulsiona as mudanças. No entanto muitos conflitos são desnecessários e destroem valores, causando prejuízo para as empresas e pessoas que nela trabalham. O principal desafio dos gestores é identificar os produtivos e os contra produtivos, visando sempre gerenciá-los. Já para Chiavenato (2004), conflito ocorre pela diferença de objetivos e interesses pessoais, e é parte inevitável da natureza humana; constitui o lado oposto da cooperação e da colaboração, a palavra conflito está ligada à desacordo, discórdia, etc. Para que haja conflito, além da diferença dos fatores citados, deve haver uma interferência deliberada de uma das partes envolvidas, ou seja, quando uma das partes,seja indivíduo ou grupo, tenta alcançar seus próprios objetivos interligados com alguma outra parte, a qual interfere na sua busca de atingir os objetivos. Assim, conforme Chiavenato (2004), “o conflito é muito mais do que um simples acordo ou divergência: constitui uma interferência ativa ou passiva, mas deliberada, para impor um bloqueio sobre a tentativa de outra parte de alcançar os seus objetivos”. Robbins (2002) faz algumas abordagens sobre o conceito de conflito na visão tradicional, das relações humanas e a visão interacionista: PROJETO DE VIDA 227 • Refle�r sobre alguns recursos que contribuem para a resolução de conflitos. • Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimento, resolver problemas e exercer protagonismo de autoria. O que é o conflito? Conflito é sinônimo de embate, oposição, pendência, pleito; no vocabulário jurídico, prevalece o sentido de entre choque de ideias ou interesses em razão do qual se instala uma divergência entre fatos, coisas ou pessoas. Os conflitos podem se basear em diferenças políticas, competição por status, divergências de gênero ou ódio étnico, todos podendo ser relativamente desconexos ou independentes de classe. Na Sociologia o conflito é um termo genérico que pode ser utilizado para descrever tanto as contendas entre dois indivíduos, como uma guerra internacional entre países. A cobiça por poder e riqueza, as desigualdades sociais e as tentativas de obter status levaram à formação de grupos sociais distintos com interesses e identidades que podem gerar um choque de opiniões ou oposições de uns contra outros, devido o constante potencial para rivalidades existentes em ambos os grupos. O que é o conflito? Burbridge (2012) defendem que conflitos são naturais e em muitos casos necessários. São o motor que impulsiona as mudanças. No entanto muitos conflitos são desnecessários e destroem valores, causando prejuízo para as empresas e pessoas que nela trabalham. O principal desafio dos gestores é identificar os produtivos e os contra produtivos, visando sempre gerenciá-los. Já para Chiavenato (2004), conflito ocorre pela diferença de objetivos e interesses pessoais, e é parte inevitável da natureza humana; constitui o lado oposto da cooperação e da colaboração, a palavra conflito está ligada à desacordo, discórdia, etc. Para que haja conflito, além da diferença dos fatores citados, deve haver uma interferência deliberada de uma das partes envolvidas, ou seja, quando uma das partes, seja indivíduo ou grupo, tenta alcançar seus próprios objetivos interligados com alguma outra parte, a qual interfere na sua busca de atingir os objetivos. Assim, conforme Chiavenato (2004), “o conflito é muito mais do que um simples acordo ou divergência: constitui uma interferência ativa ou passiva, mas deliberada, para impor um bloqueio sobre a tentativa de outra parte de alcançar os seus objetivos”. Robbins (2002) faz algumas abordagens sobre o conceito de conflito na visão tradicional, das relações humanas e a visão interacionista: Visão tradicional: esta abordagem dizia que todo conflito era ruim e que, portanto, deveria ser evitado. O conflito era visto como uma disfunção resultante de falhas de comunicação, falta de abertura e de confiança entre as pessoas e um fracasso dos líderes em atender às necessidades e às aspirações de suas equipes. Visão das relações humanas: este tipo defende que o conflito é uma consequência natural e inevitável em qualquer organização, o que nem sempre se refere a algo ruim, e pode ter o potencial de ser uma força positiva na determinação do desempenho do grupo. Visão interacionista: esta abordagem sugere não somente que o conflito pode ser uma força assertiva, como também defende abertamente a tese de que algum conflito é absolutamente necessário para o desempenho eficaz de uma equipe. Portanto, esta visão encoraja os líderes dos grupos a manterem um nível mínimo constante de conflito suficiente para manter o grupo viável, autocrítico e criativo. O sucesso da gestão de conflitos dependerá de como o mediador se portará ao longo das etapas que envolvem a resolução do problema e devendo adotar uma postura de imparcialidade, mantendo o foco nos interesses dos indivíduos envolvidos, adotando uma postura profissional. Construa a aproximação entre as partes envolvidas relacionadas a objetivos e metas em comum e no desejo de ambos na resolução do problema e mantendo o foco em qual/is são os motivos do conflito e as variações existentes como por exemplo a intensidade, a duração, o contexto e as causas da situação conflituosa. Não se prenda apenas às reclamações. Busque identificar as necessidades por trás das críticas, mas lembre-se de escutar de forma empática o que outro tem a lhe dizer. Fonte: https://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-os- tipos-de-conflitos-nas-organizacoes/ acessado em 10/07/2023. Por que surgem os conflitos? A primeira coisa que você precisa ter em mente é que as pessoas que começam o conflito costumam estar insatisfeitas com algum aspecto da sua vida. São elas as que se sentem pouco ouvidas ou incompreendidas e procuram meios de se fazer ouvir. Para você pode parecer uma bobagem, mas você não deve subestimar as situações até conhecer todos os argumentos. Os conflitos também podem surgir da necessidade de demonstrar poder. Um chefe com pouca autoestima ou um colega que vê como você se desenvolve com inteligência e elegância. Estas pessoas querem demonstrar que PROJETO DE VIDA 228 elas são as que valem, que têm o poder e acreditam ter autoridade sobre você. Tenha muita calma. Eles só querem que você lhes dê atenção. Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/6-passos-resolver- conflitos-calma/ Passos para resolver conflitos: Para solucionar esses conflitos é necessário que você tenha calma. Aprenda a ouvir, valorizar e entender o outro. Aqui vão as dicas das coisas importantes a fazer quando o conflito é inevitável. 1. Ouça com atenção Mantenha sempre a calma e guarde silêncio. É importante que a outra pessoa seja ouvida, por isso ela está fazendo tanto alvoroço. Se você a ouvir com calma e atenção, ela sozinha começará a baixar o seu tom de voz. Fale somente quando houver um pouco de calma. Se ela lhe perguntar por que você não fala, apenas responda que a está escutando. 2. Não interrompa Deixe que fale com liberdade e que expresse toda a sua justificativa do conflito e da sua raiva. Você deve preservar o benefício da dúvida; talvez ela tenha razão e você esteja falando antes da hora. O seu interlocutor quer ser ouvido, demonstrar o seu poder. Permita-o. Há pessoas que não encontram os canais para se fazer valer e se sentem ofuscadas, por isso gritam. 3. Coloque-se no seu lugar Pense em por que está desse jeito. Talvez o seu trabalho seja muito estressante, ou sua vida não tenha o rumo que gostaria. Pense em como você se sentiria se estivesse assim. Compreender o seu interlocutor o ajudará a entender a situação e a resolvê-la melhor. Não perca a calma. 4. Reafirme o que seu interlocutor diz Quando puder falar, diga o que você entendeu do que ele lhe explicou. “O que você está querendo dizer é...” “Sim, entendo claramente o que você está querendo dizer...” desta forma, ele terá certeza de que você o está ouvindo e prestando toda a atenção. Muitas vezes é só disso que precisam. Você poderá expressar a sua opinião depois de chegarem a um acordo sobre o que o outro diz. 5. Admita que você não tem razão, se for o caso Admitir que você errou frente aos outros demonstra o quão seguro de si você é. Poucos conseguem fazê-lo, mas você deve tentar. Se esta for a situação, você acabará com o conflito rapidamente e subirá o conceito que os outros têm sobre você. Se você não tem certeza de que se enganou, simplesmente diga isto. “Sabe, talvez você tenha razão. Será que podemos revisar isto juntos?”. Se você não estiver totalmente seguro, nãoexponha os seus argumentos. Isso demonstrará que você é uma pessoa confiável. 6. Olhe o melhor lado da outra pessoa Se você conhece algum detalhe da vida pessoal do seu interlocutor, algo que ele gosta de fazer ou algo bacana relacionado a ele, procure imaginá-lo fazendo isto. Cada vez que você pensar nele, relacione-o a essa atividade. Assim, você conseguirá falar com essa outra face, porque irá se dirigir a ele de forma harmoniosa e alegre. Procure não ter presente a sua face mais violenta, assim você poderá iniciar uma conversa sempre em bons termos. Se você conseguir se lembrar destes passos quando estiver começando um conflito, com certeza irá resolvê-lo de forma eficiente. Você irá encerrá-los com elegância e poderá otimizar o seu tempo de maneira muito mais eficaz. Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/6-passos-resolver- conflitos-calma/ ATIVIDADE 1 1. As situações conflituosas estão presentes em nossa vida. Saber como resolver tais acontecimentos nos ajuda em nosso crescimento como pessoa. Liste algumas situações de conflito que você vive co�dianamente no fluxograma abaixo. PROJETO DE VIDA 229 elas são as que valem, que têm o poder e acreditam ter autoridade sobre você. Tenha muita calma. Eles só querem que você lhes dê atenção. Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/6-passos-resolver- conflitos-calma/ Passos para resolver conflitos: Para solucionar esses conflitos é necessário que você tenha calma. Aprenda a ouvir, valorizar e entender o outro. Aqui vão as dicas das coisas importantes a fazer quando o conflito é inevitável. 1. Ouça com atenção Mantenha sempre a calma e guarde silêncio. É importante que a outra pessoa seja ouvida, por isso ela está fazendo tanto alvoroço. Se você a ouvir com calma e atenção, ela sozinha começará a baixar o seu tom de voz. Fale somente quando houver um pouco de calma. Se ela lhe perguntar por que você não fala, apenas responda que a está escutando. 2. Não interrompa Deixe que fale com liberdade e que expresse toda a sua justificativa do conflito e da sua raiva. Você deve preservar o benefício da dúvida; talvez ela tenha razão e você esteja falando antes da hora. O seu interlocutor quer ser ouvido, demonstrar o seu poder. Permita-o. Há pessoas que não encontram os canais para se fazer valer e se sentem ofuscadas, por isso gritam. 3. Coloque-se no seu lugar Pense em por que está desse jeito. Talvez o seu trabalho seja muito estressante, ou sua vida não tenha o rumo que gostaria. Pense em como você se sentiria se estivesse assim. Compreender o seu interlocutor o ajudará a entender a situação e a resolvê-la melhor. Não perca a calma. 4. Reafirme o que seu interlocutor diz Quando puder falar, diga o que você entendeu do que ele lhe explicou. “O que você está querendo dizer é...” “Sim, entendo claramente o que você está querendo dizer...” desta forma, ele terá certeza de que você o está ouvindo e prestando toda a atenção. Muitas vezes é só disso que precisam. Você poderá expressar a sua opinião depois de chegarem a um acordo sobre o que o outro diz. 5. Admita que você não tem razão, se for o caso Admitir que você errou frente aos outros demonstra o quão seguro de si você é. Poucos conseguem fazê-lo, mas você deve tentar. Se esta for a situação, você acabará com o conflito rapidamente e subirá o conceito que os outros têm sobre você. Se você não tem certeza de que se enganou, simplesmente diga isto. “Sabe, talvez você tenha razão. Será que podemos revisar isto juntos?”. Se você não estiver totalmente seguro, não exponha os seus argumentos. Isso demonstrará que você é uma pessoa confiável. 6. Olhe o melhor lado da outra pessoa Se você conhece algum detalhe da vida pessoal do seu interlocutor, algo que ele gosta de fazer ou algo bacana relacionado a ele, procure imaginá-lo fazendo isto. Cada vez que você pensar nele, relacione-o a essa atividade. Assim, você conseguirá falar com essa outra face, porque irá se dirigir a ele de forma harmoniosa e alegre. Procure não ter presente a sua face mais violenta, assim você poderá iniciar uma conversa sempre em bons termos. Se você conseguir se lembrar destes passos quando estiver começando um conflito, com certeza irá resolvê-lo de forma eficiente. Você irá encerrá-los com elegância e poderá otimizar o seu tempo de maneira muito mais eficaz. Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/6-passos-resolver- conflitos-calma/ ATIVIDADE 1 1. As situações conflituosas estão presentes em nossa vida. Saber como resolver tais acontecimentos nos ajuda em nosso crescimento como pessoa. Liste algumas situações de conflito que você vive co�dianamente no fluxograma abaixo. Quais são as causas para esses conflitos que foram expostos por você na primeira da tabela? ATIVIDADE 2 – Reflexão Como podemos resolver as situações que são conflituosas de forma eficaz? Faça a leitura do ar�go do consultor Eduardo Shinyashiki que fala sobre a questão de conflitos. Depois da leitura analise se você está resolvendo seus conflitos da melhor forma. Responda sobre a importância do exercício do diálogo na resolução de conflitos. Quais são os diversos aspectos referentes aos conflitos co�dianos, e qual a importância em superar obstáculos para se a�ngir obje�vos e resolver conflitos. AULA: AUTOAVALIAÇÃO Caro/a Estudante, A disciplina Projeto de Vida está incluída como parte obrigatória do currículo de ensino médio, sendo a carga horária distribuída em uma hora/aula para a 1ª, 2ª e 3ª séries. A organização pedagógica desse componente curricular tem o objetivo de estimular, motivar e desenvolver o senso crítico e a percepção de sua realidade, como de suas implicações nos aspectos e contextos socioculturais, possibilitando a definição de metas e estratégias para alcançar seus objetivos de vida, sendo um direcionamento, não cabe reprovação. O Projeto de Vida parte de uma proposta interdimensional, aliando aspectos cognitivos e não cognitivos em busca de uma educação com significado, de forma integral e tornando o estudante capaz de seguir sua trajetória fazendo boas escolhas com consciência, autonomia e responsabilidade. Para desenvolver essa metodologia é necessário promover o acolhimento da diversidade constitutiva em vocês, jovens estudantes e o desenvolvimento da sexta competência geral da BNCC na construção do Projeto de Vida conectado ao Projeto de Protagonismo Juvenil. Nessa perspectiva, com a orientação do professor registra a contribuição das atividades integradoras desenvolvidas em sala de aula e o que julgar necessário para a construção de seu Projeto de Vida. PROJETO DE VIDA 230 O processo de desenvolvimento será analisado a partir da frequência e verificação de comportamentos observáveis em relação ao investimento do quanto você está efetivamente se dedicando a essa construção cotidianamente, bem como ao desenvolvimento de habilidades, como autoconhecimento, autonomia, autorregulação, compromisso, iniciativa, planejamento, resolutividade, responsabilidade pessoal e social dentre outros. A proposta de avaliação do Projeto de Vida não tem atribuição de nota, pois trata-se de um modelo de avaliação qualitativa, que por sua vez, refere-se ao que não pode ser mensurável. O intuito do registro é obter elementos complementares às observações a respeito das motivações, comportamentos e necessidades do estudante, bem como sua opinião e expectativas. Nesse tipo de avaliação, os dados gerados não são números, pois seu caráter é exploratório. Estudantes o olhar atento do docente durante as aulas de Projeto de Vida possibilitará o acesso a informações valiosas, que poderão alcançar o estudante de forma individualizada, percebendo as potencialidades (competências e habilidades), as evoluções ou regressões, possibilidades de avanços, proposta de novos planejamentos e atividades, relacionamento com os colegas, emuitas outras são alguns dos exemplos possíveis. Por fim, a cada aula de Projeto de Vida você, estudante poderá realizar sua autoavaliação, percebendo suas próprias dificuldades de forma mais concreta, desenvolvendo seu autoconhecimento e entendendo as relações construídas ao longo da vida, entenderá que esses são fatores importantes para a realização pessoal e profissional de todo ser humano. PROJETO DE VIDA 231 O processo de desenvolvimento será analisado a partir da frequência e verificação de comportamentos observáveis em relação ao investimento do quanto você está efetivamente se dedicando a essa construção cotidianamente, bem como ao desenvolvimento de habilidades, como autoconhecimento, autonomia, autorregulação, compromisso, iniciativa, planejamento, resolutividade, responsabilidade pessoal e social dentre outros. A proposta de avaliação do Projeto de Vida não tem atribuição de nota, pois trata-se de um modelo de avaliação qualitativa, que por sua vez, refere-se ao que não pode ser mensurável. O intuito do registro é obter elementos complementares às observações a respeito das motivações, comportamentos e necessidades do estudante, bem como sua opinião e expectativas. Nesse tipo de avaliação, os dados gerados não são números, pois seu caráter é exploratório. Estudantes o olhar atento do docente durante as aulas de Projeto de Vida possibilitará o acesso a informações valiosas, que poderão alcançar o estudante de forma individualizada, percebendo as potencialidades (competências e habilidades), as evoluções ou regressões, possibilidades de avanços, proposta de novos planejamentos e atividades, relacionamento com os colegas, e muitas outras são alguns dos exemplos possíveis. Por fim, a cada aula de Projeto de Vida você, estudante poderá realizar sua autoavaliação, percebendo suas próprias dificuldades de forma mais concreta, desenvolvendo seu autoconhecimento e entendendo as relações construídas ao longo da vida, entenderá que esses são fatores importantes para a realização pessoal e profissional de todo ser humano. PROJETO DE VIDA 232 PROJETO DE VIDA 233 PROJETO DE VIDA 234 ORIENTAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO QUALITATIVA O processo de avaliação do desempenho e da auto avaliação dos estudantes poderá ser realizado a partir das três fichas propostas para os estudantes e uma ficha para o(a) professor(a). Cada estudante deverá ter as três fichas de auto avaliação durante os 04 bimestres para que possam responder. No final da avaliação realizada pelos estudantes o mediador irá recolher as fichas e colocar num arquivo. A cada bimestre o mediador poderá propor a ficha 1 com outras questões e aplicar as fichas 2 e 3. A FICHA DOS ESTUDANTES: AUTOCONHECIMENTO/REVENDO SUA VIDA PESSOAL Será utilizada por todos os estudantes da turma para que eles possam com base nas questões propostas se auto avaliar. Essa ficha poderá ser usada para os quatro (04) bimestres, com as mesmas questões ou com outras questões que o mediador achar pertinente. Serão cinco (05) questões para que os estudantes analisem como ele está de acordo com os conceitos REGULAR, BOM e ÓTIMO. Também poderão listar os pontos que precisarão melhorar. Na parte que propõem a nota o estudante irá se avaliar numa escala de 0 a 10, o intuito é que cada estudante possa se auto avaliar dessa forma será possível que cada um possa acompanhar se está evoluindo ou não, de acordo com sua avaliação. Na segunda FICHA DOS ESTUDANTES: AUTOCONHECIMENTO há três questões de auto avaliação para serem respondidas pelos estudantes utilizando a escala de 0 a 10, sendo: SIM, SEMPRE com valor da escala corresponde de 8 a 10; ÀS VEZES com valor da escala corresponde de 4 a 7 e NÃO, NUNCA com valor da escala corresponde de 0 a 3. O mediador irá utilizar a mesma ficha no decorrer de cada bimestre, dessa forma o estudante poderá perceber como está seu desenvolvimento nas questões levantadas. Neste caso é importante que os estudantes elenquem os pontos de atenção que precisarão ficar atentos durante a construção do Projeto de Vida. Na terceira FICHA DOS ESTUDANTES: AUTOCONHECIMENTO os estudantes irão avaliar sua assiduidade, disciplina, iniciativa, Responsabilidade, produtividade e descrição. As seis questões também serão respondidas com base na escala de 0 a 10 sendo: SIM, SEMPRE com valor da escala corresponde de 8 a 10; ÀS VEZES com valor da escala corresponde de 4 a 7 e NÃO, NUNCA com valor da escala corresponde de 0 a 3. Ao finalizar a auto avaliação das três fichas, os estudantes poderão somar todos os resultados, sendo que esse número/total poderá chegar a 100. Com base nos valores dessa escala os estudantes poderão perceber como estão evoluindo no decorrer de cada bimestre. Acreditamos que o processo de avaliação de desempenho, a auto avaliação dos estudantes e a avaliação qualitativa dos mediadores sendo realizada de forma contínua poderá contribuir significativamente no processo do autoconhecimento dos estudantes colaborando com a maturidade dos estudantes para a construção do projeto de Vida.manter no mercado de trabalho. CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 195 Fonte: h� ps://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/09/opinion/1431176749_019091.html. Acesso em: 16 maio 2022. REFLEXÃO 1. Se manter em um cargo ou profi ssão somente pelo salário é garanti a de felicidade? 2. Permanecer em um trabalho que não desenvolva o senti mento de sati sfação pessoal, realização e signifi cado leva o indivíduo à perda de sua felicidade, deixando de se realizar como potência maior, prejudicando o seu desenvolvimento como profi ssional e cidadão? ATENÇÃO “A classe trabalhadora brasileira suporta uma das maiores cargas tributárias do mundo e recebe muito menos do Estado em bene� cios sociais que seus colegas dos países mais desenvolvidos.” Fonte: ARIAS, Juan Arias. A pedra de Sísifo e os trabalhadores prejudicados. El país, 09 maio 2015. Disponível em: h� ps:// brasil.elpais.com/bra- sil/2015/05/09/opinion/1431176749_019091.html. Acesso em: 16 maio 2022. No proces so de escolha do trabalho é fundamental o foco no projeto de vida e na vocação que pretende seguir. Também na forma como exerce seus direitos, desenvolve suas virtudes e atua socialmente, evitando assim a perda de senti do e da própria existência o que contribuiria para frustrações pessoais e a visão do trabalho como punição. Mas o que seria virtude? É a qualidade positi va do indivíduo que o conduz a fazer o bem para si e para os outros. Segundo as ideias do fi lósofo Aristóteles, para tudo o que fazemos existe uma fi nalidade que se encaminha para o sumo bem e o objeti vo da ação humana é uti lizar a sua racionalidade em prol da eudaimonia (felicidade). ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 1. Faça uma interpretação do mito de Sísifo pensando a realidade do(a) trabalhador(a) brasileiro(a). 2. Quais são as virtudes a serem desenvolvidas na área de trabalho que você pretende ingressar? Justi fi que a sua resposta. CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 196 3. Qual é a concepção fi losófi ca de virtude? Explique. 4. Para Aristóteles, como é possível obter a eudaimonia (felicidade)? E para você, como a felicidade pode ser associada à visão de trabalho? A intencionalidade pedagógica dessas ati vidades é desenvolver no(a) estudante a habilidade de interpretar textos vinculados com o mito de Sísifo e ampliar a visão de trabalho. TEXTO II - A Moralidade do Mercado para Tomás de Aquino Gustavo Henrique José Barbosa (Professor SEDUC-GO) São Tomás de Aquino, foi um teólogo e fi lósofo medieval, conhecido por reviver uma boa parte dos pensamentos aristotélicos em seus argumentos voltados para a defesa das revelações do cristi anismo e nas provas da existência de Deus. Aquino defendeu a ideia do preço justo e elaborou um dos primeiros estudos analisando o mercado, afi rmando que a economia está subordinada a uma lei natural, ou seja, é a aplicação da lei de Deus no mundo. Mas o que seria o preço justo na concepção agosti niana? Para ele o valor de uma mercadoria deveria ser aquele em que as pessoas se encontra dispostas a pagar, sem que impere a vontade do comerciante em elevar o preço a uma margem extrapolada de valores. Essas caracterís ti cas de ganância são marcas da conduta pecaminosa do ser humano, porém isso não signifi ca que o comerciante deva abandonar os seus interesses em obter o lucro (fator moti vador ao exercer a profi ssão), já que a falta da atuação destes afetaria a sociedade pelo impedimento de adquirir as mercadorias necessárias para os indivíduos, sendo que o desenvolvimento econômico deve prezar o bem-estar material, mas não se encontrar acima da necessidades espirituais, já que ao adquirir bens os seres humanos devem contribuir para o fi m últi mo que é a busca da salvação. Empregando o discurso da reciprocidade conti da no versículo bíblico do evangelho de Mateus 7:12: “ Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas.” Fonte: William le Bole foi punido por ter manipulado as gramas de pão que produziu (1321). Fonte:h� ps://i.pinimg.com/1200x/ f1/13/94/f113946283d6bfcfd4507ead36cab927.jpg. Acessado em 02/06/2023. Atualmente pode-se comparar a ideia econômica de Santo Tomás de Aquino com o nivelamento de preços de uma determinada mercadoria em lojas disti ntas, discursões sobre os valores de salário mínimo, tarifação de preços de mercadorias para se controlar uma infl ação ou questões de desigualdades sociais em relação ao consumo. Até mesmo a ações de caridade ao doar determinado objeto material que já não tem serventi a ou revendê-lo a um preço acessível aos demais, velando o bene� cio mútuo. Fonte: Tomás de Aquino segundo Genti le da Fabriano. Fonte h� ps://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino acessado em 02/06/2023 Para Santo Tomás de Aquino todo problema econômico deriva dos aspectos jurídicos e morais, em que o governo poderia intervir no mercado econômico devido ao preço de uma mercadoria, exigindo um compor tamento corre to visando manter a moralidade no mercado e relações de concorrência entre os vendedores. Na sociedade medieval as práti cas de usura foram condenadas no Concílio de Latrão, em 1179, as abordagens das ideias de Santo CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 197 Tomás de Aquino ti veram uma parcela de infl uência na reafi rmação da Igreja Católica em proibir a práti ca de emprésti mo com juros (serviço mais desempenhado pelos judeus e protestantes) até o início do século XIX. ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 1. Faça uma pes quisa de preço de uma ou mais mercadorias em estabelecimentos comerciais diferentes e responda às perguntas a seguir. a) Qual o preço da mesma mercadoria em comércios diferentes? Existe diferença de preço da mesma mercadoria? b) A localização geográfi ca do estabelecimento é considerada bairro nobre ou popular? c) As pessoas que frequentam o local aparentam ter um poder aquisiti vo mais elevado? d) O preço da mercadoria é acessível para a maioria dos brasileiros? e) Você considera o preço da mercadoria como justo? Justi fi que a sua resposta. A intencionalidade pedagógica é analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos. MOMENTO ENEM 1. (Enem -2021- adaptada) Leia os textos a seguir. TEXTO I Macaulay enfati zou o glorioso acontecimento representado pela luta do Parlamento contra Carlos I em prol da liberdade políti ca e religiosa do povo inglês; signifi cou o primeiro confronto entre a liberdade e a ti rania real, primeiro combate em favor do Iluminismo e do Liberalismo. ARRUDA, J. J. A. Perspecti vas da Revolução Inglesa. Rev. Bras. Hist., n. 7, 1984 (adaptado). TEXTO II A Revolução Inglesa, como todas as revoluções, foi causada pela ruptura da velha sociedade,e não pelos dese jos da velha burguesia. Na década de 1640, camponeses se revoltaram contra os cercamentos, tecelões contra a miséria resultante da depressão e os crentes contra o Anti cristo a fi m de instalar o reino de Cristo na Terra. HILL, C. Uma revolução burguesa? Rev. Bras. Hist., n. 7, 1984 (adaptado). A concepção da Revolução Inglesa apresentada no Texto II diferencia-se da do Texto I ao destacar a existência de (A) pluralidade das demandas sociais. (B) homogeneidade das lutas religiosas. (C) unicidade das abordagens históricas. (D) superfi cialidade dos interesses políti cos. (E) superioridade dos aspectos econômicos. 1. (ENEM-2018) Leia o texto a seguir. A Segunda Revolução Industrial, no fi nal do século XIX e início do século XX, nos EUA, período em que a eletricidade passou gradati vamente a fazer parte do coti diano das cidades e a alimentar os motores das fábricas, caracterizou-se pela administração cien� fi ca do trabalho e pela produção em série. MERLO, A. R. C.; LAPIS, N. L. A saúde e os processos de trabalho no capitalismo: refl exões na interface da psicodinâmica do trabalho e a sociologia do trabalho. Psicologia e Sociedade,n. 1, abr. 2007. De acordo com o texto, na primeira metade do século XX, o capitalismo produziu um novo espaço geoeconômico e uma revolução que está relacionada com a (A) proliferação de pequenas e médias empresas, que se equiparam com as novas tecnologias e aumentaram a produção, com aporte do grande capital. (B) técnica de produção fordista, que insti tuiu a divisão e a hierarquização do trabalho, em que cada trabalhador realizava apenas uma etapa do processo produti vo. (C) passagem do sistema de produção artesanal para o sistema de produção fabril, concentrando-se, principalmente, na produção têxti l desti nada ao mercado interno. (D) independência políti ca das nações colonizadas, que permiti u igualdade nas relações econômicas entre os países produtores de matérias-primas e os países industrializados. (E) consti tuição de uma classe de assalariados, que possuíam como fonte de subsistência a venda de sua força de trabalho e que lutavam pela melhoria das condições de trabalho nas fábricas. REFERÊNCIAS ABRÃO, Bernade� e Siqueira. A história da fi losofi a. São Paulo: Nova Cultura, 2004. ADORNO, Theodor W. Introdução à sociologia. São Paulo: Edunesp, 2008. CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 198 BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; QUINTANEIRO, Tania; RIVEIRO, Patricia. Conhecimento e imaginação: sociologia para o ensino médio. Belo Horizonte: Autênti ca, 2012. (Coleção Práti cas Docentes, 4). KUPPER, Agnaldo. 360º sociologia: diálogos comparti lhados. 1. ed. São Paulo: FTD, 2015. O LIVRO DA FILOSOFIA. Trad. de Douglas Kim. São Paulo: Globo, 2011. O LIVRO DA SOCIOLOGIA. Trad. de Rafael Longo. São Paulo: Globo, 2015. SITES PESQUISADOS h� ps://mises.org.br/Arti cle.aspx?id=1255 https://camilo.medium.com/o-elogio-do-ocio-de- bertrand-russell-3e15dd3da31c h� ps://www.citador.pt/textos/o-elogio-do-trabalho- bertrand-russell h t t p s : / / r e p o s i t o r i o . u f s c . b r / b i t s t r e a m / h a n d l e / 1 2 3 4 5 6 7 8 9 / 1 2 8 0 2 3 / C A D E R N O % 2 0 INTERATIVO%204.pdfhttps://crimideia.com.br/ blog/?p=734h� ps://www.mds.gov.br/webarquivos/ publicacao/ Brasil_Amigo_Pesso_Idosa/Agenda2030. pdf COMPONENTE CURRICULAR - GEOGRAFIA HABILIDADES ESPECÍFICA (EM13CHS401) Identi fi car e analisar as relações en- tre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas disti ntas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos. OBJETIVO DE APRENDIZAGEM (GO-EMCHS401A) Entender o trabalho como ati vi- dade humana indispensável à produção dos meios sociais de subsistência diferenciando emprego e tra- balho para perceber como as relações e condições de trabalho se diferenciam entre países e regiões (países ricos e pobres, campo e cidade, sociedades tradicio- nais e sociedade industrializada). OBJETIVO DE CONHECIMENTO Modo de Produção Feudal, Processo histórico de for- mação do Capitalismo. Setor secundário: os setores econômicos – artesanato-manufatura-maquinofatura. O Módulo 1 tem como referência parte da Bimestra- lização do 3º Bimestre do Documento Curricular para Goiás - Etapa Ensino Médio. Destacamos o desenvolvi- mento de situações de aprendizagem vinculadas com a competência específi ca 4 da área de Ciências Huma- nas e Sociais Aplicadas. Em síntese, analisaremos as característi cas históricas, sociológicas, geográfi cas e fi losófi cas do desenvolvimento do Capitalismo a parti r da dissolução do modo de produção feudal. Tentamos integrar em maior ou menor grau todos os 4 com- ponentes curriculares dessa área do conhecimento. Separamos o módulo em momentos de aprendiza- gem. TEXTO I - Processo Histórico de Formação do Setor Secundário Para iniciar os estudos sobre a indústria e suas transformações no espaço mundial, começaremos en- tendendo o processo histórico que gerou a indústria. Indústria é o lugar onde acontece a transformação da matéria-prima em uma mercadoria. Nesse proces- so produti vo e econômico, temos três setores: • primário – onde a matéria-prima é explorada ou produzida, sofrendo suas primeiras trans- formações; • secundário – é o lugar onde a matéria-prima é transformada em mercadoria; • terciário – onde a mercadoria é ofertada ao consumidor. CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 199 Veja no quadro, a seguir, os setores econômicos e as ati vidades que compõem cada setor. Setores Econômicos Fonte: MATOS, Alejandro de Freitas P. Acesso em 27 maio 2022. Infográfi co – processo histórico da formação da indústria Origem do sistema capitalista Fonte: Matos. Alejandro de Freitas P. Acesso em 27 maio de 2022. O processo de industrialização está associado di- retamente ao sistema capitalista, sendo fundamen- tal para caracterizar a segunda fase do capitalismo, denominada de capitalismo industrial. A Revolução Industrial possibilitou também que o capitalismo se desenvolvesse e se tornasse o principal sistema eco- nômico do mundo contemporâneo. Revolução Industrial Fonte: Matos. Alejandro de Freitas P. Acesso em 27 maio de 2022. Uma revolução se caracteriza pelas grandes mu- danças promovidas na sociedade. A industrialização causou impactos: políti cos (aos poucos as monarquias foram dando espaço para as democracias); sociais (im- pulsionou a urbanização, promoveu o êxodo rural ao modernizar a produção e gerou empregos na zona urbana); econômicos (o capitalismo substi tui o feuda- lismo e o comércio, baseado na produção industrial, torna-se o centro da economia mundial). ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM Em grupo, faça a leitura do texto Processo Histórico de Formação do Setor Secundário e socialize com a turma os aspectos mais importantes sobre o processo produti vo e econômico. A fi nalidade pedagógica da ati vidade é identi fi car e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades. 1. Observe os mapas, a seguir, e responda às questões A, B e C. CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 200 Fonte: h� ps://www.coladaweb.com/wp-content/uplo- ads/2015/10/setor-secundario.jpg. Acesso em: 09 maio 2022. Fonte: h� ps://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/ 2015/10/setor-secundario.jpg. Acesso em: 09 maio 2022 a) Localize o Brasil no mapa e responda: qual a por- centagem da população brasileira ati va nos seto- res secundário e primário? b) Que conti nente apresenta a menor população ati - va no setor secundário e a maior população ati va no setor primário? Por que isso acontece? c) Que conti nente apresenta a menor população ati - va no setor secundário e a maior população ati va no setor primário? Por que isso acontece? Para você, que países apresentam uma balança comercial mais favorável, aqueles cuja economia tem maior parti cipação do setor primário ou do setor secundário? Justi fi que a sua resposta. 2. Observe o gráfi co e responda às questões que seguem. Fonte: h� ps://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ vK- qY4HaMCFqEhuw6nau867BzPj9xFhv5qhnYgjRXAsmjzbWuwC4u- 7X3uuEJG/problemati zacao. Acesso em: 09 maio 2022. a) No ano de 2015, qual era a porcentagem da popu- lação brasileira empregada no setor secundário? b) Qual era o setor da economia com maior percen- tual de pessoas empregadas no ano de 2015? 3. Imagine que uma indústria de benefi ciamento de produtos agrícolas irá se instalar na sua cidade e responda às questões que seguem. a) Cite algumas transformações que ela irá provocar no espaço geográfi co da cidade. b) Cite alguns impactos econômicos que irá provocar. c) Cite pelo menos dois impactos ambientais que a instalação dessa indústria poderá provocar no meio ambiente da cidade. d) Considerando os impactos e bene� cios que você citou anteriormente, na sua opinião, a instalação dessa indústria trará mais bene� cios ou impactos negati vos para a cidade? e) Faça um desenho representando as mudanças es- paciais provocadas pela instalação dessa indústria (antes e depois). 4. Pense no processode transformação que uma dada matéria-prima passa desde a sua explora- ção até chegar ao consumidor fi nal. Agora descreva o processo de produção de uma folha de papel, desde a extração da matéria-prima até chegar a você. 5. Sobre o processo de formação do setor secundário mostrado no infográfi co 1, marque a alternati va que indica o sistema de produção no qual o processo de fabricação de produtos uti liza máquinas movidas a fontes de energia não humana: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 201 ( ) artesanato ( ) manu fatura ( ) Maquinofatura ( ) indústria TRABALHO RURAL E URBANO HABILIDADES ESPECÍFICA (EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos, associandos a processos de estrati fi cação e desigualdade socioeconômica. OBJETIVO DE APRENDIZAGEM (EM13CHS402) Pesquisar aspectos do trabalho rural e urbano, comparando característi cas e dados, através de textos, análises de mapas, gráfi cos e dados esta� sti cos do IBGE para avaliar as relações de poder estabelecidas nas diferentes ações de trabalho. OBJETIVO DE CONHECIMENTO Relação de trabalho no Feudalismo, Fundamentos Históricos do capitalismo (Mercadoria e Preço), Setores produti vos e as diferenças entre espaço rural e urbano. TEXTO I - Trabalho rural e urbano emprego urbano e emprego rural Dados IBGE De acordo com o Insti tuto Brasileiro de Geografi a e Esta� sti ca (IBGE), em ati vidade econômica trabalho pode ser defi nido como “exercício de ocupação remunerada em dinheiro, mercadorias ou bene� cios”. Para acompanhar a realidade do mercado de trabalho no Brasil, o IBGE uti liza alguns conceitos, como: • emprego; • desemprego; • formalidade e/ou informalidade da ocupação; • salariamento; • carteira de trabalho (trabalho com ou sem as- sinatura da mesma). Esses conceitos são uti lizados para o cálculo de acompanhamento dos indicadores, como: taxa de ati - vidade, ocupação, emprego e desemprego, formali- dade e rendimento mensal do trabalhador brasileiro. Em parte da história da humanidade a grande parte da população era predominantemente rural e essa era a ati vidade econômica de maior importância, concen- trando a maior parte da força de trabalho, no entanto, com a Revolução Industrial nos séculos XVIII e XIX, iniciada na Grã-Bretanha, essa realidade começa a mudar, e a população urbana passa a apresentar um aumento cada vez maior, sendo que esse processo se deu primeiro nos países pioneiros do processo de industrialização, como os países da Europa Ocidental, EUA e Japão, e a parti r do fi nal da Segunda Guer- ra Mundial, com o processo de instalação de fi liais de empresas transnacionais em diversos países que até então ti nham nas ati vidades do setor primário (agricultura, pecuária e extração mineral) a base de suas economias, como Brasil, Argenti na e México na América Lati na, África do Sul no conti nente africano e Índia na Ásia, esses países conhecem um proces- so diminuição da necessidade de mão de obra rural, devido à mecanização e de intenso êxodo rural com intensa urbanização, e em muitos casos as cidades não ti nham (e ainda não têm) condições de gerar emprego para toda essa população. Com o advento da industrialização o espaço rural também passou por um processo de modernização (mecanização das ati vidades agrícolas, uso de tecno- logias diversas, como biotecnologia, melhoramento genéti co, dados meteorológicos, GPS etc.), os espaços urbano e rural apresentam-se cada vez mais interliga- dos entre si, bem como as ati vidades desenvolvidas nele, a cidade depende do campo, mas este também depende da cidade, tanto para fornecer as tecnolo- gias que este uti liza quanto para consumir a produção deste e vice-versa, as cidades dependem do campo, tanto para fornecer matérias-primas quanto outros produtos que esta não produz, quanto para consumir tecnologias voltadas para ele. Imagem de Tabelas do Insti tuto Mauro Borges. CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 202 A Nova Agenda Urbana aponta que, até 2050, a população urbana do mundo irá prati camente dobrar, tornando a urbanização uma das tendências mais transformadoras do século XXI. No Brasil, segundo dados do IBGE no ano de 2015, mais de 84% da população brasileira vivia nas áre- as urbanas e aproximadamente 15% na zona rural, sendo a região Sudeste a mais urbanizada com mais de 93% da população vivendo em cidades e a região Nordeste a região com maior população rural, cerca de 26%, como pode ser observado nos dados abai- xo. Isso como já visto anteriormente, foi resultado de um processo de industrialização tardia no país, que resultou numa intensa migração das áreas rurais em direção às zonas urbanas, processo conhecido como êxodo rural, devido a mecanização do campo e mo- dernização da ati vidade agrícola. Fonte: h� ps://educa.ibge.gov.br/images/educa/jovens/ populacao/2018_03_26_jovens-populacao-urbana.jpg. De acordo com o Insti tuto Mauro Borges2, o estado de Goiás foi favorecido pelo fortalecimento do setor industrial e a integração ao setor agropecuário, o que aliado às políti cas macroeconômicas que ampliaram o mercado consumidor interno brasileiro, permiti ndo sua consolidação como fornecedor de produtos para atender esse mercado, são fatores que propiciaram ao estado ser um dos principais geradores de empregos formais entre as unidades da Federação. Essa realidade se refl ete nos indicadores de tra- balho urbano e rural, como mostram os dados das tabelas a seguir. Fonte: h� ps://www.imb.go.gov.br/fi les/docs/publicacoes/ goias-em-dados/godados2017.pdf. Acesso em: 10 maio 2022. ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM Leitura coleti va do texto em formato de roda de conversa. Responder às perguntas que seguem em seu caderno. A intencionalidade pedagógica é que o estudante saiba inferir e interpretar o tema ou assunto de um texto. 1. O surgimento da ati vidade industrial provocou profundas transformações tanto nas paisagens das cidades quanto do campo devido ao êxodo rural provocado entre outros fatores pela modernização e mecanização da ati vidade rural. Cite algumas mudanças ocorridas no mundo do trabalho rural em razão desse processo. 2. De acordo com o IBGE, o que é trabalho? 3. Você mora na zona urbana ou rural? Quais os principais ti pos de trabalho existem no local onde você mora? 4. Observe a tabela que apresenta o número de empregos formais em Goiás e no Brasil e preencha o quadro que segue com os dados informados. Total de empregados no setor primário Total de empregados no setor secundário Total de empregados no setor terciário Goiás (2016) Brasil (2016) Agora responda: a) qual setor da economia emprega mais pessoas em Goiás? b) Qual setor da economia emprega mais pessoas no Brasil? 5. Por que mesmo sendo uma das principais ati vidades econômicas do Brasil o número de empregos formais na agropecuária é menor do que em outras ati vidades? CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 203 REFERÊNCIAS Links pesquisados h� ps://seriesestati sti cas.ibge.gov.br/ series.aspx?t=situa cao-rural-urbana-periodo-referência- 366&vcodigo=PD374. h� ps://biblioteca.ibge.gov.br/ visualizacao/livros/ liv100643.pdf. https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/ populacao/18313-populacao-rural-e-urbana.html. O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E AS TRANSFORMAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO TEXTO I - O processo de industrialização e as transformações no mercado de trabalho Fatores locacionais da indústria • Capital/ Lucro • Matéria-prima • Energia • Mercado consumidor • Mão de obra (barata e qualifi cada) • Logísti ca (transporte, armazenamento e comuni- cação) • Incenti vo fi scal Fatores locacionais: são os principais elementos a serem pensados ao selecionar uma localidade para a instalação de uma empresa. Os fatores locacionais se apresentam de maneiras diferentes e com graus de importância relati vos como podemos observar no quadro a seguir. Fonte:MATOS, Alejandro de Freitas P. Acesso em 27 maio 2022. Fatores locacionais O setor secundário é atualmente muito diver- sifi cado. Podemos comprovar essa diversidade ao tentarmos classifi car as indústrias, são inúmeras as possibilidades. A seguir selecionamos algumas das formas de classifi cação da indústria, observe: Infográfi co – Tipos de indústria Fonte: MATOS, Alejandro de Freitas P. Acesso em 27 maio 2022. A forma mais usual de classifi cação da indústria é segundo a produção de bens, temos então as indús- trias de produção: • de bens de base ou pesada fabricam produtos semiacabados uti lizados, como matérias-pri- mas por outros setores industriais, são também chamadas de indústrias pesadas; • de bens de capital ou intermediária ou de capi- tal – são responsáveis por equipar as indústrias em geral; • de bens de consumo ou leve – também chama- das de indústrias leves e produzem direto ao mercado consumidor. São subdivididas em: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 204 bens de consumo duráveis – mais de 1 ano (móveis, imóveis, automóveis...); bens de consumo semiduráveis – de seis meses a um ano (eletrônicos...); bens de consumo não duráveis – consumo imediato até seis meses (roupas, alimentos e medicamentos).no Brasil? ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM Leitura coleti va do texto em formato roda de conversa. Responda às perguntas a seguir em seu caderno. A intencionalidade pedagógica é que o estudante saiba inferir e interpretar o tema ou assunto de um texto. 1. O que é indústria? Como as indústrias são mais comumente classifi cadas? 2. O que são fatores locacionais? Eles têm o mesmo peso para todo ti po de indústria? Justi fi que. 3. O que é um parque tecnológico? Apresente os fatores locacionais mais importantes para explicar seu desenvolvimento num determinado lugar do território de um país. 4. Como se diferencia a mão de obra empregada nas indústrias da primeira Revolução industrial para a mão de obra empregada na terceira Revolução industrial? REFERÊNCIAS FERREIRA, Cândido G. (1988) - O Processo de Traba- lho na Indústria Siderúrgica. Uma Tentati va de Carac- terização Geral. Anais do Seminário Interdisciplinar Padrões Tecnológicos e Políti cas de Gestão: Proces- sos de Trabalho nas Indústrias Brasileiras. USP/ FEA/ UNICAMP.São Paulo. FIORI, José (1990) - Sonhos Prussianos, Crisis Brasi- leiras. Leitura Políti ca de uma Industrialização Tardia. Ensaios Fee. Porto Alegre. HALL, Anthony (1991) - Amazônia: Desenvolvimen- to Para Quem? Desmaramento e Confl ito Social no Programa Grande Carajás. Zahar Ed. Rio de Janeiro. COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA HABILIDADES ESPECÍFICA (EM13CHS401) Identi fi car e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas disti ntas diante das Transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (GO-EMCHS401A) Entender o trabalho como ati vidade humana indispensável à produção dos meios sociais de subsistência diferenciando emprego e trabalho para perceber como as relações e condições de trabalho se diferenciam entre países e regiões (países ricos e pobres, campo e cidade, sociedades tradicionais e sociedade industrializada). OBJETOS DE CONHECIMENTO Modo de Produção Feudal, Processo histórico de formação do Capitalismo. SOCIEDADE, ECONOMIA E CLASSES SOCIAIS FRAGMENTO PARA ANÁLISE DO CONTEXTO. “Os cruzados avançavam em silêncio, encontrando por todas as partes ossadas humanas, trapos e bandeiras. No meio desse quadro sinistro, não puderam ver, sem estremecer de dor, o acampamento onde Gauthier havia deixado as mulheres e crianças. Lá os cristãos ti nham sido surpreendidos pelos muçulmanos, mesmo quando os sacerdotes celebravam o sacri� cio da Missa. As mulheres, as crianças, os velhos, todos os que a fraqueza ou a doença conservava sob as tendas, perseguidos até os altares, ti nham sido levados para a escravidão ou imolados por um inimigo cruel. A multi dão dos cristãos, massacrada naquele lugar, ti nha fi cado sem sepultura.” MICHAUD, F. História das cruzadas. São Paulo: Editora das Américas, 1956 (com adaptações). “Foi, de fato, na sexta-feira 22 do tempo de Chaaban, do ano de 492 da Hégira, que os franj* se apossaram da Cidade Santa, após um síti o de 40 dias. Os exilados ainda tremem cada vez que falam nisso; seu olhar se esfria como se eles ainda ti vessem diante dos olhos aqueles guerreiros louros, protegidos de armaduras, que espelham pelas ruas o sabre cortante, desembainhado, degolando homens, mulheres e crianças, pilhando as casas, saqueando as mesquitas. *franj = cruzados.” Fonte: MAALOUF, Amin. As Cruzadas vistas pelos árabes. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989 (com adaptações). CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 205 ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 01- (UFPI) As cruzadas infl uíram decisivamente na história da Europa na Baixa Idade Média. A mais signifi cati va de suas consequências foi: a) a reunifi cação das Igrejas Católica e Ortodoxa, separadas em 1054 pelo Cismo do Oriente. b) um novo Cisma no cristi anismo com o início da Reforma protestante no século XVI. c) a conquista dos lugares sagrados do cristi anismo situados na Ásia Ocidental. d) a “reabertura” do Mediterrâneo, que, possibilitando a reati vação dos contratos entre Ocidente e Oriente, intensifi cou o renascimento comercial e urbano na Europa. e) o declínio do comércio, o desaparecimento da vida urbana e a descentralização políti ca no ocidente da Europa. 02- (UFPA) O movimento das cruzadas foi essencial para o quadro das transformações por que a Europa passaria nos processos fi nais da Idade Média. Defi nida essa questão, é possível assegurar-se em relação ao movimento cruzadista que: a) os efeitos imediatos das cruzadas sobre a vida europeia foram de natureza políti ca, já que contribuíram para abalar sensivelmente o poder absoluto dos monarcas europeus. b) em termos jurídicos, as cruzadas contribuíram para modifi car o sistema da propriedade no feudalismo, já que difundiram o começo da propriedade dominante no Extremo Oriente. c) os seus resultados abalaram seriamente o pres� gio do papado, provocando, inclusive, a separação entre a Igreja de Roma e a de Constanti nopla, fato de implicações negati vas para a autoridade clerical. d) os efeitos sociais das cruzadas fi zeram-se senti r principalmente sobre as relações de trabalho, já que os cruzados, ao retornarem do Oriente, defendiam a substi tuição da servidão pelo trabalho livre. e) as exigências das expedições contribuíram decisivamente para o recuo da dominação árabe no Mediterrâneo, abrindo os espaços para que as suas águas viessem a sustentar, mais tarde, parte das grandes rotas do comércio europeu. 03- “Os promotores das cruzadas e os cruzados haviam se colocado, pelo menos, três objeti vos: a conquista da Terra Santa de Jerusalém, a ajuda aos bizanti nos e a união da cristandade contra os infi éis. Mas nenhum desses objeti vos havia sido alcançado plenamente. Nas palavras de um importante historiador da Idade Média, ‘Se os cruzados são os grandes perdedores da expansão cristã, os grandes ganhadores foram, em defi niti vo, os comerciantes’.” Citado em LE GOFF, Jacques. La Baja Edad Media. Madrid: Siglo XXI, 1985. 04- Nesse afã de conquistar as rotas comerciais do Mediterrâneo, os venezianos conseguiram fundar o Reino Lati no de Constanti nopla, após saquearem a cidade bizanti na. Em qual das cruzadas realizadas pelos europeus ocorreu esse fato? a) Quarta Cruzada (1202-1204) b) Séti ma Cruzada (1250) c) Terceira Cruzada (1189-1192) d) Primeira Cruzada (1096-1099) e) Quinta Cruzada (1218-1221) 05- (UNIVESP) No mundo islâmico medieval, se manti nham numerosos elementos não muçulmanos na população e, dentre eles, judeus e cristãos se benefi ciavam de um estatuto parti cular:“povos da Bíblia”. Eram considerados como sendo crentes do mesmo deus, ainda que lhes faltasse a revelação suprema e derradeira, a de Maomé. (George Tate. O Oriente das Cruzadas. Rio de Janeiro: Objeti va, 2008. Adaptado) O trecho apresenta uma característi ca fundamental do mundo árabe islâmico no contexto da expansão muçulmana, corretamente identi fi cada como (A) Obscuranti smo dogmáti co. (B) Preconceito racial. (C) Comportamento xenofóbico. (D) Intolerância religiosa. (E) Coexistência com a diferença. FEUDALISMO HABILIDADES DA ESPECÍFICA (EM13CHS401) Identi fi car e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas disti ntas diante das Transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (GO-EMCHS401A) Entender o trabalho como ati vidade humana indispensável à produção dos meios sociais de subsistência diferenciando emprego e trabalho para perceber como as relações e condições de trabalho se diferenciam entre países e regiões (países ricos e pobres, campo e cidade, sociedades tradicionais e sociedade industrializada). CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 206 OBJETOS DE CONHECIMENTO Modo de Produção Feudal, Processo histórico de formação do Capitalismo. AULA COM RECURSOS AUDIOVISUAIS Fonte: Disponível em h� ps://cu� .ly/wG0nPTy. Acesso em: 06 mai. 2022. TEXTO I Foi de forma mais ampla que Marc Bloch sensível para os seus próprios contemporâneos. tratou a Sociedade Feudal em sua obra, hoje já um clássico dos estudos medievais(1987)3 .A ‘sociedade feudal’ corresponderia aqui àquilo que poderíamos tratar como um “sistema de civilização”4 – no caso correspondente a um amplo território dentro do Ocidente Cristão da Idade Média central(séculos XI-XIV) que esteve associado a um determinado modo de vida, a um imaginário comum, a certas alternati vas religiosas e a determinadas práti cas comuns, que incluem o próprio “feudalismo” enquanto um subsistema socioeconômico específi co. Este ‘mundo feudal’ abrangia territórios e nações bem diferenciados, e só pode ser sati sfatoriamente delineado a parti r de uma série de fatores inter- relacionados. É ainda o próprio Marc Bloch quem recupera a evolução das palavras relacionadas a ‘feudalismo’. Até o início do século XVIII, ‘feudal’ - palavra que na sua forma lati na remontava à própria Idade Média - conservava um valor estritamente jurídico. O feudo era um “modo de posse de bens reais”, e ‘feudal’ relacionava-se não apenas ao feudo propriamente dito como também aos encargos próprios deste ti po de posse. Em determinado momento – que Bloch localiza mais especifi camente nas Le� res Historiques sur les Parlements de Boulanvilliers (1727) – o senti do destes vocábulos parece alargarse para passar a designar um “estado de civilização” (BLOCH, 1987, p.11). Logo depois, Montesquieu, e mais tarde a ‘Assembleia Nacional da Revolução Francesa (agosto de 1789), consolidam a referência de ‘feudal’ a um regime social que acabava de ser superado. De maneira bastante arguta, Marc Bloch observa que tanto Boulanvilliers como Montesquieu eram contemporâneos da Monarquia Absoluta, e que por isto o uso da expressão ‘feudal’ como um ‘regime social’ específi co esteve associado, a princípio, àquilo que mais impressionara aqueles autores na Sociedade Medieval: a ‘fragmentação da soberania’ entre uma multi dão de senhores (BLOCH, 1987, p.12). Desta forma, aquela expressão em cujo uso predominava o aspecto jurídico, passa a incorporar agora claramente um conteúdo políti co. Com isto, passam a se enfati zar como característi cas mais importantes vinculadas ao âmbito feudal os vários aspectos relati vos à fragmentação medieval da soberania – inclusive todo um conjunto de relações entre os homens pertencentes às classes dominantes, e que consti tuem as chamadas práti cas e insti tuições ‘feudo-vassálicas’. O ‘modo de produção feudal’ incluía, desta forma, tanto um sistema senhorial de exploração econômico-social, como o conjunto de mecanismos feudo-vassálicos através do qual se organizava e se hierarquizava a parcelarização do poder. A própria realeza, situada no ápice da pirâmide feudal, seria um elemento a mais deste complexo sistema econômico-social. Cumpre notar que a ideia de ‘modo de produção’ pressupõe uma superestrutura na qual se situam, entre outros, os mecanismos ideológicos que dão suporte à exploração social. Desta forma, o papel da Igreja e da organização clerical pode ser considerado como parte integrante do sistema global. Fonte: Disponível em: fi le:///C:/Users/pedro.ivo/Downloads/ Cidade_Medieval_e_Feudalismo_-_um_balano_da_questo._ Publicati o_UEPG_2008.pdf. Acesso em 02 jun. 2023. ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 01 – (Fatec-SP) – Uma das característi cas a ser reconhecida no feudalismo europeu é: a) A sociedade feudal era semelhante ao sistema de castas. b) Os ideais de honra e fi delidade vieram das insti tuições dos hunos. CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 207 c) Vilões e servos estavam presos a várias obrigações, entre elas, o pagamento anual de capitação, talha e banalidades. d) A economia do feudo era dinâmica, estando voltada para o comércio dos feudos vizinhos. e) As relações de produção eram escravocratas. 02- (Fuvest 2012) A palavra “feudalismo” carrega consigo vários senti dos. Dentre eles, podem-se apontar aqueles ligados a a) sociedades marcadas por dependências mútuas e assimétricas entre senhores e vassalos. b) relações de parentesco determinadas pelo local de nascimento, sobretudo quando urbano. c) regimes inteiramente dominados pela fé religiosa, seja ela cristã ou muçulmana. d) altas concentrações fundiárias e capitalistas. e) formas de economias de subsistência pré- agrícolas. 03- Sobre a sociedade feudal é correto afi rmar que: (A) Ela era justa, pois todos possuíam os mesmo direitos e deveres. (B) Ela era dinâmica, pois era muito fácil uma pessoa passar de uma camada para outra superior. (C) A maior parte da sociedade era composta por nobres (reis, senhores feudais, cavaleiros). (D) Ela era hierarquizada e com pouca mobilidade social. Havia os que trabalhavam (servos camponeses), os que oravam (clero) e os que guerreavam (nobreza) (E) Sociedade com característi cas capitalistas. 04- As principais característi cas do feudalismo eram: (A) Sociedade de ordens, economia levemente industrial, unifi cação políti ca e mentalidade impregnada pela religiosidade. (B) Sociedade estamental, economia ti picamente artesanal, organização políti ca descentralizada e mentalidade marcada pela ausência do cristi anismo. (C) Sociedade de ordens, economia terciária e competi ti va, centralização políti ca e mentalidade hedonista. (D) Sociedade de ordens, economia agrária e autossufi ciente, fragmentação políti ca e mentalidade fortemente infl uenciada pela religiosidade. (E Sociedade estamental, economia voltada para o mercado externo, fragmentação políti ca e ausência de mentalidade religiosa. MUNDO DO TRABALHO E AS TRANSIÇÕES HABILIDADES DA ESPECÍFICA (EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de estrati fi cação e desigualdade socioeconômica. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (GO-EMCHS402B) Diferenciar as formas de produção em série, linha de montagem e de produtos mais homogêneos, relacionando estes com o desenvolvimento tecnológico, as mudanças no mundo do trabalho e o avanço da globalização para problemati zar essas questões em seu coti diano. OBJETOS DE CONHECIMENTO Inglaterra do século XVI e Revolução industrial. AULA COM RECURSOS AUDIOVISUAIS Fonte: Disponível em h� ps://cu� .ly/6G6M6TQ. Acesso em: 09 mai. 2022. FRAGMENTO PARA ANÁLISE DO CONTEXTO I Durante grande parte do século XVI, a burguesia inglesaesteve bem arti culada com os nobres e os reis pertencentes à dinasti a Tudor (Henrique VIII e sua fi lha Elizabeth), que consolidaram a Reforma Anglicana. A reforma religiosa de Henrique VIII proporcionou grandes bene� cios fi nanceiros tanto para nobres quanto para burgueses da Inglaterra. Isso porque teve início o processo de conversão das CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 208 anti gas terras feudais, de domínio da Igreja Católica, em propriedades privadas, o que possibilitou a formação dos cercamentos e dos arrendamentos que foram vendidos aos burgueses que pretendiam explorar minas de carvão ou prati car alguma ati vidade agrícola. Além disso, a ruptura com a Igreja Católica (que não era apenas uma insti tuição com poder espiritual, mas detentora de um poder políti co conti nental, ao qual boa parte das Coroas europeias estava ligada) dispensou a Inglaterra de pagar tributos para Roma, bem como colocou a marinha inglesa em fl agrante rivalidade com os navios dos países católicos, sobretudo com os espanhóis. Muitos piratas ingleses, conhecidos como “lobos do mar”, atacavam navios espanhóis e levavam sua mercadoria (na maior parte das vezes, metais preciosos) para Inglaterra, o que contribuía para o aquecimento do mercado interno do país. Como se vê, as principais ações políti cas dos Tudor acabaram proporcionando uma grande ascensão da burguesia, de modo que no fi m do século, na década de 1590, os burgueses já ti nham grande força representati va na chamada Câmara dos Comuns (uma das câmaras do Parlamento Inglês, que ti nha como oposição a Câmara dos Lordes, isto é, dos nobres apoiadores da Coroa). O problema é que essa força adquirida pela burguesia estava associada ao puritanismo (o calvinismo inglês), que era a religião que mais atraía a burguesia e que dava suporte ideológico para o radicalismo políti co anti absoluti sta. Somou-se a isso o fato de que os nobres e a Coroa viam-se ameaçados pela capacidade da burguesia puritana de acumular riquezas. Enquanto a renda da burguesia era oriunda do trabalho e de investi mentos fi nanceiros, a renda dos nobres advinha de privilégios hereditários, da cobrança de impostos e da formação de monopólios estatais ao modo mercanti lista. Os monarcas que sucederam aos Tudor, isto é, os Stuart, perceberam que, se não freassem a burguesia no campo políti co, a estrutura monárquica estaria fadada à ruína. Os burgueses puritanos prepararam-se para um enfrentamento total contra o rei e a nobreza. Um líder radical puritano chamado Oliver Cromwell organizou um exército burguês conhecido como exército dos “Cabeças redondas” por se recusarem a usar as perucas dos nobres. Esse exército defl agrou guerra contra a Coroa, que foi defendida pelos “Cavaleiros”, isto é, o exército tradicional da nobreza. Teve assim início a Revolução Puritana, ou Guerra Civil Inglesa. Disponível em h� ps://cu� .ly/FHfSHFB Acesso em 09 mai 2022 FRAGMENTO PARA ANÁLISE DO CONTEXTO II Mo vimentos operários 1. LUDISMO Por conviverem com tantas adversidades, os trabalhadores chegaram à conclusão que precisavam começar a lutar por seus direitos. O LUDISMO estourou em 1811 e foi uma das primeiras revoltas dos operários que eram contra os avanços tecnológicos que substi tuíam homens por máquinas. O nome do movimento deriva de um de seus líderes, Ned Ludd. Movimentos como o LUDISMO, eram revoltas em que os trabalhadores invadiam as fábricas e destruíam as máquinas, fi cando conhecidos como quebradores de máquinas. Existi am esquadrões ludistas que andavam armados com martelos, pistolas, lanças e, durante a noite, andavam de um distrito ao outro, destruindo tudo o que encontravam. Muitos manifestantes foram condenados à prisão, à morte, à deportação e até à forca. O LUDISMO durou alguns anos, mas, aos poucos, os manifestantes constataram que não era contra as máquinas que deveriam agir, e sim, contra o uso que os proprietários faziam delas, explorando ainda mais a mão de obra dos operários. ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 01- Sobre a inovação tecnológica no sistema fabril na Inglaterra do século XVIII, é correto afi rmar que ela: a) foi adotada não somente para promover maior efi cácia da produção, como também para realizar a dominação capitalista, à medida que as máquinas submeteram os trabalhadores a formas autoritárias de disciplina e a uma determinada hierarquia. b) ocorreu graças ao investi mento em pesquisa tecnológica de ponta, feito pelos industriais que parti ciparam da Revolução Industrial. c) nasceu do apoio dado pelo Estado à pesquisa nas universidades. d) deu-se dentro das fábricas, cujos proprietários esti mulavam os operários a desenvolver novas tecnologias. e) foi única e exclusivamente o produto da genialidade de algumas gerações de inventores, tendo sido adotada pelos industriais que estavam interessados em aumentar a produção e, por conseguinte, os lucros. 02- Movimento de trabalhadores que se uniram e revoltaram-se contra as máquinas no princípio da Revolução Industrial. Sua ação consisti a em invadir uma indústria têxti l e promover a destruição das máquinas que produziam as mercadorias”. Adaptado www.historiadomundo.com.br. Consulta 16.06.2020 CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 209 O trecho acima descreve o movimento: a) socialista b) comunista c) anarquista d) ludista e) marxismo 03- O acúmulo de capitais, a modernização da agricultura, a disponibilidade de mão de obra e de recursos naturais e a força do puritanismo ajudam a explicar o pioneirismo da __________ na Revolução Industrial. BOULOS Jr, p.421 Das opções abaixo listadas, o país que melhor preenche o espaço acima é: a) Alemanha b) Holanda c) Itália d) Inglaterra e) Espanha 04- (PUC-Campinas) O novo processo de produção introduzido com a Revolução Industrial, no século XVIII, caracterizou-se pela: a) implantação da indústria domésti ca rural em substi tuição às ofi cinas. b) realização da produção em grandes unidades fabris e intensa divisão do trabalho. c) mecanização da produção agrícola e consequente fi xação do homem à terra. d) facilidade na compra de máquinas pelos artesãos que conseguiam fi nanciamento para isso. e) preocupação em aumentar a produção, respeitando-se o limite da força � sica do trabalhador. MUNDO DO TRABALHO E SOCIEDADE HABILIDADES DA ESPECÍFICA (EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de estrati fi cação e desigualdade socioeconômica. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (GO-EMCHS402C) Analisar a concentração de renda como um dos principais fatores de manutenção da desigualdade social no Brasil, comparando indicadores de insti tuições ofi ciais para posicionar-se diante desta realidade. OBJETOS DE CONHECIMENTO Transição Feudalismo para o Capitalismo, O setor secundário, a sociedade de consumo e a produção de desigualdades sociais. DICA DE FILME: AULA COM RECURSOS AUDIOVISUAIS Fonte: Disponível em h� ps://cu� .ly/sbnzRUf . Acesso em: 10 mai. 2022. A restauração monárquica A volta dos Stuarts ao trono inglês foi possível graças aos acordos realizados entre o parlamento e o monarca, que garanti u a redução dos poderes reais e o respeito às decisões e poderes do próprio parlamento inglês. Carlos II fi cou no trono inglês até 1685, mantendo uma relação de constante tensão com o parlamento e com fortes tendências absoluti stas. A principal questão de Carlos II era seu posicionamento quanto ao catolicismo, tendo se casado inclusive com Catarina de Portugal, uma princesa católica. Essa aproximação do rei a fi guras católicas e a suspeita de seu irmão, Jaime II, também ser católico não era bem vista pelo parlamento e pela burguesia protestante de uma forma geral. Em 1673 Carlos II ainda tentou aprovar a Declaração de Indulgência, permiti ndo a liberdade religiosa aos católicos, mas foi recusada peloparlamento, gerando ainda mais tensões. A crise se intensifi cou com as disputas entre os parti dos Whig (liberal) e Tory (conservador), levando Carlos I a dissolver o parlamento em 1681 e a retomar o absoluti smo, governando sozinho, até sua morte em 1685. Como não deixou herdeiros, seu irmão, o Duque de York, assume o trono como Jaime II, aprofundando as tensões com o parlamento. A Revolução Gloriosa: Ao assumir o trono, Jaime II manteve as políti cas pró-catolicismo de Carlos II, no entanto, se mostrou muito mais autoritário que o CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 210 irmão, oprimindo revoltas, ignorando o parlamento e atacando puritanos. A postura de Jaime II como monarca inicialmente foi negligenciada, pois os grupos liberais acreditavam que seu governo logo teria fi m, sendo sucedido por sua fi lha protestante e pelo príncipe Guilherme de Orange. No entanto, o nascimento de um novo fi lho, saudável e possivelmente herdeiro direto do trono, desequilibrou a situação, intensifi cando a luta das camadas liberais contra o absoluti smo de Jaime II. Assim, a deposição de Jaime II na chamada Revolução Gloriosa começou com uma manobra do próprio parlamento que, conspirando com o príncipe Guilherme de Orange reuniu um exército anglo-holandês para depor Jaime II. A revolução foi chamada de gloriosa porque, apesar da presença de soldados, não houve derramamento de sangue, visto que as tropas de Jaime II deserdaram, abandonando o rei a própria sorte e sendo deposto sem resistência. Assim, o holandês Guilherme de Orange e sua esposa Maria Stuart, fi lha de Jaime II, assumiram o trono em 1689 e assinaram a “Declaração dos Direitos” (Bill of Rights), transferindo o poder do governo para o próprio parlamento e encerrando, defi niti vamente, o absoluti smo na Inglaterra. Disponível em: h� ps://d3uyk7qgi7fgpo.cloudfront.net/lms/ modules/materials/VOD-A%20revolu%C3%A7%C3%A3o%20 gloriosa-2019-e3a15d9bfeb4d6b349efa97996461bf0.pdf. Acesso em 02 jun. ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 01- O “Bill of Rights” (Declaração de Direitos) resultou de um processo histórico que apresentou importantes desdobramentos políti cos na Inglaterra do século XVII e que se caracterizou: a) pelo confl ito políti co-militar que opôs a burguesia manufatureira à nobreza de cercamentos b) pela consolidação de uma república social que estendeu aos “niveladores” e “cavadores” os privilégios da aristocracia proprietária. c) pelo confronto entre o absoluti smo da dinasti a Stuart e as ideias do Parlamento, concluído com a execução de Henrique VIII. d) pela aproximação econômica entre a burguesia comercial-manufatureira e a nobreza dos cercamentos confi gurada na Revolução Gloriosa. e) pelo avanço dos setores católicos na economia industrial, em detrimento dos puritanos, mantenedores da ordem feudal. 02- A Revolução Gloriosa foi muito importante para a Europa do século XVII porque: a) inaugurou a monarquia absoluti sta e o fechamento do Parlamento inglês. b) determinou o predomínio do Parlamento ao reduzir os poderes do rei. c) o Papa se tornou o chefe soberano da monarquia inglesa. d) houve a formação de reinos por meio da descentralização do poder.” e) capitalismo e feudalismo. 03- Leia o trecho abaixo e responda: A Revolução determinou o fi m da monarquia absoluti sta na Inglaterra e o predomínio do Parlamento. A Europa assisti a à formação de uma monarquia consti tucional, ou seja, o rei poderia permanecer no trono, mas com poderes reduzidos. Outra consequência dessa revolução foi o fortalecimento da burguesia no poder inglês. Com a Revolução Gloriosa, os burgueses dispensaram o apoio real, ao contrário do que se viu na transição da Idade Média para a Idade Moderna, ocorrida 200 anos antes, quando a burguesia apoiou a formação dos Estados nacionais na Europa e o poder dos reis.” HIGA, Carlos César. “Revolução Gloriosa”; Brasil Escola. Disponível em:h� ps://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-gloriosa. htm. Acesso em 02 de junho de 2023. O trecho acima destaca (A) Revolução Francesa. (B) Revolução Industrial. (C) Revolução Gloriosa. (D) Revolução cubana. (E) Revolução Alemã. MOMENTO ENEM 01- (Enem -2021- adaptada) Leia os textos a seguir. TEXTO I Macaulay enfati zou o glorioso acontecimento representado pela luta do Parlamento contra Carlos I em prol da liberdade políti ca e religiosa do povo inglês; signifi cou o primeiro confronto entre a liberdade e a ti rania real, primeiro combate em favor do Iluminismo e do Liberalismo. ARRUDA, J. J. A. Perspecti vas da Revolução Inglesa. Rev. Bras. Hist., n. 7, 1984 (adaptado). TEXTO II A Revolução Inglesa, como todas as revoluções, foi causada pela ruptura da velha sociedade, e não pelos desejos da velha burguesia. Na década de 1640, camponeses se revoltaram contra os cercamentos, tecelões contra a miséria resultante da depressão e os crentes contra o Anti cristo a fi m de instalar o reino de Cristo na Terra. HILL, C. Uma revolução burguesa? Rev. Bras. Hist., n. 7, 1984 (adaptado). CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 211 A concepção da Revolução Inglesa apresentada no Texto II diferencia-se da do Texto I ao destacar a existência de (A) pluralidade das demandas sociais. (B) homogeneidade das lutas religiosas. (C) unicidade das abordagens históricas. (D) superfi cialidade dos interesses políti cos. (E) superioridade dos aspectos econômicos. 02- (ENEM-2018) Leia o texto a seguir. A Segunda Revolução Industrial, no fi nal do século XIX e início do século XX, nos EUA, período em que a eletricidade passou gradati vamente a fazer parte do coti diano das cidades e a alimentar os motores das fábricas, caracterizou-se pela administração cien� fi ca do trabalho e pela produção em série. MERLO, A. R. C.; LAPIS, N. L. A saúde e os processos de trabalho no capitalismo: refl exões na interface da psicodinâmica do trabalho e a sociologia do trabalho. Psicologia e Sociedade, n. 1, abr. 2007. De acordo com o texto, na primeira metade do século XX, o capitalismo produziu um novo espaço geoeconômico e uma revolução que está relacionada com a (A) proliferação de pequenas e médias empresas, qu e se equiparam com as novas tecnologias e aumentaram a produção, com aporte do grande capital. (B) técnica de produção fordista, que insti tuiu a divisão e a hierarquização do trabalho, em que cada trabalhador realizava apenas uma etapa do processo produti vo. (C) passagem do sistema de produção artesanal para o sistema de produção fabril, concentrando-se, principalmente, na produção têxti l desti nada ao mercado interno. (D) independência políti ca das nações colonizadas, que permiti u igualdade nas relações econômicas entre os países produtores de matérias-primas e os países industrializados. (E) consti tuição de uma classe de assalariados, que possuíam como fonte de subsistência a venda de sua força de trabalho e que lutavam pela melhoria das condições de trabalho nas fábricas. 03-(ENEM -2021) Desde o século XII que a cristandade ocidental era agitada pelo desafi o lançado pela cultura profana — a dos romances de cavalaria, mas também a cultura folclórica. dos camponeses e igualmente a dos citadinos, de caráter mais jurídico — à cultura eclesiásti ca, cujo veículo era o lati m. Francisco de Assis veio alterar a situação, propondo aos seus ouvintes uma mensagem acessível a todos e, simultaneamente, enobrecendo a língua vulgar através do seu uso na religião. VAUCHEZ, A. A espiritualidade da Idade Média Ocidental, séc. VIII-XIII. Lisboa: Estampa, 1995. O comportamento desse religioso demonstra uma preocupação com as característi cas assumidas pela Igreja e com as desigualdades sociais comparti lhada no seu tempo pelos (as) (A) senhores feudais. (B) movimentos heréti cos. (C) integrantes das Cruzadas. (D) corporações de o� cios. (E) universidades medievais. REFERÊNCIAS Runciman, Steven (1952). A History of the Crusades, Volume Two: TheKingdom of Jerusalem and the Frankish East, 1100-1187. [S.l.]: Cambridge University. Cole� e Beaune, Jeanne d’Arc, Paris, Perrin, 2004, p. 26-30. Projeto de Vida PROJETO DE VIDA 214 PROJETO DE VIDA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Refletir sobre as possibilidades de trajetórias realizadas na vida. Compreender os efeitos das escolhas realizadas. Pense em como você está modificando seus projetos e sonhos... Você tem feito escolhas que te levam adiante no caminho para a realização desses projetos e sonhos? Ou você tem adiado essas escolhas? A vida é feita de escolhas. Não escolher também é uma escolha. Hoje nossa reflexão será sobre o que você está colhendo de suas escolhas. Não sei se você, algum dia, também teve medo ao se deparar com decisões complexas que, várias vezes, precisa ser tomada na solidão. Mas, se isso já aconteceu a você, bem- vindo ao mundo real, porque não há ser humano que não tenha passado por uma escolha crucial sem estremecer nas bases. Fazer escolhas é doloroso. Temos medo de errar e sofrer, temos medo de optar pelo ruim e desprezar o bom. Escolher, em resumo, é um misto de arte, dor, superação e aprendizado. Tudo na vida depende das escolhas que fazemos. Até mesmo pequenas escolhas influenciam toda uma vida. Você escolhe ser responsável, fiel, aceitar, comprometer-se, mudar, resistir ou não. Se escolhermos corretamente, seguramente conquistaremos nossos objetivos. ATIVIDADE 1 – “NOSSAS ESCOLHAS” Observe a imagem abaixo. Agora, pense, qual foi a primeira impressão ao olhar a imagem anterior? Percebemos que há um indivíduo parado ao centro e rodeado de opções de caminhos. Logo, imaginamos que ele deva escolher um dos caminhos para seguir. Em algum momento da sua vida já esteve na situação apresentada nesta imagem? ▪ Já existiu um momento na vida de vocês quando não sabiam por qual caminho seguir? AS NOSSAS ESCOLHAS... Como saber qual é a escolha certa, principalmente em momentos críticos, onde tudo parece tão difícil? Viver é uma sequência de escolhas, com consequências favoráveis ou contrárias. As escolhas de uma vida são de quem tem a responsabilidade de tomá-las. Somos o produto de nossas escolhas. PROJETO DE VIDA 215 PROJETO DE VIDA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Refletir sobre as possibilidades de trajetórias realizadas na vida. Compreender os efeitos das escolhas realizadas. Pense em como você está modificando seus projetos e sonhos... Você tem feito escolhas que te levam adiante no caminho para a realização desses projetos e sonhos? Ou você tem adiado essas escolhas? A vida é feita de escolhas. Não escolher também é uma escolha. Hoje nossa reflexão será sobre o que você está colhendo de suas escolhas. Não sei se você, algum dia, também teve medo ao se deparar com decisões complexas que, várias vezes, precisa ser tomada na solidão. Mas, se isso já aconteceu a você, bem- vindo ao mundo real, porque não há ser humano que não tenha passado por uma escolha crucial sem estremecer nas bases. Fazer escolhas é doloroso. Temos medo de errar e sofrer, temos medo de optar pelo ruim e desprezar o bom. Escolher, em resumo, é um misto de arte, dor, superação e aprendizado. Tudo na vida depende das escolhas que fazemos. Até mesmo pequenas escolhas influenciam toda uma vida. Você escolhe ser responsável, fiel, aceitar, comprometer-se, mudar, resistir ou não. Se escolhermos corretamente, seguramente conquistaremos nossos objetivos. ATIVIDADE 1 – “NOSSAS ESCOLHAS” Observe a imagem abaixo. Agora, pense, qual foi a primeira impressão ao olhar a imagem anterior? Percebemos que há um indivíduo parado ao centro e rodeado de opções de caminhos. Logo, imaginamos que ele deva escolher um dos caminhos para seguir. Em algum momento da sua vida já esteve na situação apresentada nesta imagem? ▪ Já existiu um momento na vida de vocês quando não sabiam por qual caminho seguir? AS NOSSAS ESCOLHAS... Como saber qual é a escolha certa, principalmente em momentos críticos, onde tudo parece tão difícil? Viver é uma sequência de escolhas, com consequências favoráveis ou contrárias. As escolhas de uma vida são de quem tem a responsabilidade de tomá-las. Somos o produto de nossas escolhas. Fazer escolhas é ponderar entre o conhecido e o ignorado, analisar os poucos benefícios do certo e os enormes do duvidoso ou meditar sobre os riscos e oportunidades. Tudo isso mesclado, refletido, depositado na balança junto com o medo, a coragem e as incertezas, para se chegar finalmente à escolha que se acredita ser a melhor. As dificuldades para escolher o caminho certo são muitas. Muitas pessoas não se dão conta de que a escolha e a renúncia são como as duas faces da mesma moeda. Ao pensarmos nas vantagens em preferir uma alternativa, também teremos que ter consciência das desvantagens de renunciar à outra. Ao fazer escolhas, as pessoas não podem esquecer a importância de se manter em sintonia com seus valores e crenças, para não se arrependerem mais tarde, entrando em conflito consigo mesmas. AS ESCOLHAS DE UMA VIDA – PEDRO BIAL A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso. Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida". Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. PROJETO DE VIDA 216 Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços... Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas. Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o autoconhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. ATIVIDADES 1. A partir da leitura do texto faça uma reflexão: (ES)COLHER Fazer escolhas faz parte da vida de todos. O importante é saber que todos têm a liberdade para fazer suas escolhas, porém, as consequências de cada uma delas é que precisam ser assumidas. Quando pensamos em escolhas, ficamos pendendo de um lado para outro, tal qual o pêndulo de um grande relógio, a princípio sem saber o que escolher. Uma hora, inclinamos a isto; outra hora, a aquilo, e descobrirmos que escolher dói, sempre dói. "Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura“(Padre Fábio de Melo). Responda a. Em que você concorda/discorda do autor do texto? b. Para você, qual a