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A
P
O
ST
IL
A
A
P
O
ST
IL
A
A
P
O
ST
IL
A
Estado de Goiás
Secretaria de Estado da Educação
Superintendência de Ensino Médio
Gerência da Mediação Tecnológica
2023
Sumário
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS ........................................................................... 5 
• Educação Física
• Língua Inglesa
• Língua Portuguesa
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS ........................................................93
• Biologia
• Física
• Química 
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS ...................................................................... 151 
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS ............................................................193
• Filosofia
• Geografia
• História
• Mundo do Trabalho
PROJETO DE VIDA .................................................................................................... 213
179
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
constante para o mesmo elemento químico radioati -
vo. Assim, a cada período de tempo P, a quanti dade 
de material radioati vo reduz-se à metade da anterior, 
sendo possível relacionar a quanti dade de material 
radioati vo a qualquer tempo com a quanti dade inicial 
por meio de uma função exponencial
em que é a quanti dade inicial do material ra-
dioati vo, é o tempo decorrido e é o valor da meia-
-vida do material radioati vo considerado.
2) A PET (Positron Emission Tomography) é uma 
das melhores técnicas de tomografi a para obtenção 
de imagens do corpo humano, permiti ndo melhores 
defi nições de imagem usando menos radiação do 
que outras técnicas. Os isótopos mais usados nos ra-
diofármacos injetados nos pacientes submeti dos ao 
processo PET são o carbono-11, o nitrogênio-13, o 
oxigênio-15 e o fl úor-18, cujas meias-vidas são res-
pecti vamente de 20, 10, 2 e 110 minutos. Como os 
isótopos usados têm meia-vida muito curta, assim que 
um desses isótopos é obti do, restam poucos minutos 
para sinteti zar o radiofármaco e injetá-lo no paciente. 
Vamos calcular em quanto tempo uma amostra de car-
bono-11 se reduz a 25% do que era quando foi obti da.
A função , relaciona a quanti -
dade de carbono-11 presente em função do tempo.
Assim: , de acordo com enun-
ciado temos e 
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
1. Numa certa cultura, há 1000 bactérias num de-
terminado instante. Após 10 min, existem 4000. 
Quantas bactérias existi rão em 1 h, sabendo que 
elas aumentam segundo a fórmula , 
em que P é o número de bactérias, t é o tempo 
em horas e k é a taxa de crescimento?
2. Uma substância se decompõe aproximadamente 
segundo a lei , em que K é uma 
constante, t indica o tempo (em minutos) e Q(t) 
indica a quanti dade de substância (em gramas) 
no instante t.
 Considerando os dados desse processo de de-
composição mostrados no gráfi co, determine os 
valores de K e de a.
3. A quanti a de R$ 20 000,00 foi aplicada a uma 
taxa de 1% ao mês. Qual será o saldo no fi nal de 
3 meses?
4. Esti ma-se que a população de uma certa cidade 
cresça 3% a cada 8 anos. Qual é o crescimento 
esti mado para um período de 24 anos?
Logaritmo
No início do século XVII surgiram as primeiras tá-
buas de logaritmos, inventadas independentemente 
por Jost Bürgi (1552-1632) e John Napier (1550-1617). 
Logo depois, Henry Briggs (1561-1631) aperfeiçoou 
essas tábuas, apresentando os logaritmos decimais. 
A principal contribuição dos logaritmos para facilitar 
os cálculos foi a de transformar as operações de mul-
ti plicação em adição e as de divisão em subtração. 
Essas descobertas aumentaram muito a capacida-
de de cálculo dos que estavam envolvidos em Astro-
nomia e Navegação. Em 1638 um matemáti co inglês 
chamado William Oughtred inventou a régua de cálcu-
lo com base na tábua de logaritmos criada por Napier. 
Ciências Humanas 
e Sociais Aplicadas
Ciências Humanas 
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
194
 C OMPONENTE CURRICULAR -
FILOSOFIA
“[...] A mitologia grega conta que Sísifo foi rei e 
fundador de um território que hoje se chama Corinto, 
localizado na região do Peloponeso. Seus pais eram 
Éolo e Enarete e sua esposa, Mérope.
Um dia, Sísifo viu a bela Egina ser sequestrada por 
uma águia a mando de Zeus.
Egina era fi lha de Asopo, deus dos rios, que estava 
muito abalado com o sumiço da fi lha.
Vendo o desespero de Asopo, Sísifo pensou que 
poderia ti rar vantagem da informação que ti nha e 
contou-lhe que Zeus havia sequestrado a moça.
Mas, em troca, pediu que Asopo criasse uma 
nascente em seu reino, pedido que foi prontamente 
atendido.
Zeus, ao saber que Sísifo havia lhe denunciado, 
fi cou furioso e enviou Tânatos, o deus da morte, para 
levá-lo para o mundo subterrâneo.
Mas, como Sísifo era muito esperto, conseguiu 
enganar Tânatos ao dizer que gostaria de presenteá-lo 
com um colar. Na verdade, o colar era uma corrente 
que o manteve preso e permiti u que Sísifo escapasse. 
Com o deus da morte aprisionado, houve um tempo 
em que mais nenhum mortal morria.
Assim, Ares, o deus da guerra, também se 
enfureceu, pois, a guerra necessitava de mortos. 
Ele então vai até Corinto e liberta Tânatos para que 
conclua sua missão e leve Sísifo para o submundo.
Sísifo, desconfi ando que isso pudesse ocorrer, 
instrui sua esposa Mérope a não lhe prestar as 
homenagens fúnebres, caso ele morra. Assim é feito.
Ao chegar ao mundo subterrâneo, Sísifo se depara 
com Hades, o deus dos mortos, e lhe conta que sua 
esposa não havia lhe enterrado da maneira adequada. 
Então ele pede a Hades que volte ao mundo dos vivos 
apenas para repreender a esposa. Depois de muito 
insisti r, Hades permite essa visita rápida.
Entretanto, ao chegar no mundo dos vivos, Sísifo 
não retorna e, mais uma vez, engana os deuses.
Sísifo fugiu com sua esposa e teve uma vida longa, 
chegando à velhice. Mas, como era mortal, um dia foi 
preciso retornar ao mundo dos mortos.
Lá chegando, se deparou com os deuses que havia 
ludibriado e então recebeu uma punição pior do que 
a própria morte.
Ele foi condenado a realizar um trabalho exausti vo 
e sem propósito. Teria que rolar uma enorme pedra 
montanha acima.
Mas quando chegasse no topo, devido ao cansaço, 
a pedra rolaria morro abaixo. Então Sísifo deveria 
novamente levá-la para o alto. Esse trabalho teria 
que ser feito todos os dias, por toda a eternidade.”
Fonte:https://www.culturagenial.com/sisifo-resumo-e- 
signifi cado-do-mito/. Acesso em: 09 maio 2022
TEXTO I - O Mito de Sísifo, Trabalho e Virtude
Gustavo Henrique José Barbosa
Professor SEDUC-GO
Sísifo
Fonte: h� ps://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tiziano_-_S%-
C3%ADsifo.jpg . Acesso em: 27 maio 2022.
O mito de Sísifo remete à origem do trabalho 
conforme a mitologia grega; em que o personagem 
principal é condenado a exercer pela eternidade um 
trabalho repeti ti vo e monótono, podemos comparar 
o casti go de Sísifo com a roti na de trabalho de um 
funcionário descontente com a sua profi ssão ou 
que não tenha encontrado o signifi cado para a sua 
existência em exercê-la. Segundo Albert Camus em 
sua obra “O mito de Sísifo” “não existe casti go mais 
terrível que o do trabalho inúti l e sem esperança”.
Para muitos o trabalho é moti vado pela aquisição 
do salário seja para garanti r a sua sobrevivência 
ou obtenção de dinheiro, seja para comprar 
bens. O mercado fi ca cada vez mais competi ti vo, 
e as transformações exigem cada vez mais a 
profi ssionalização do trabalho nas diversas áreas. O 
trabalhador deve se manter atualizado, ser referência 
para permanecer no mercado.
Fazendo um paralelo com o mito de Sísifo 
interpretações diversas podem ser feitas em 
relação aos ti pos de pedras a serem carregadas no 
coti diano do trabalhador. Entre estas a necessidade 
de fazer proezas com um salário mínimo de tal 
forma que garanta o sustento da família; suportar 
cargas tributárias elevadas com impostos diretos e 
indiretos; pouca atuação do Estado em cumprir os 
direitos trabalhistas e demais direitos garanti dos pela 
Consti tuição Federal; processo repeti ti vo tanto ao 
exercer alguma função como nas exigências para semaior dificuldade em tomar
decisões? 
c. Qual o maior incômodo em fazê-las?
d. As escolhas que tomamos realmente dependem
apenas de nós?
2. 
a. Pedro Bial em seu texto, apresenta de fora clara,
que escolher também é abrir mão de algumas 
coisas. Em que você concorda/discorda do autor do 
texto?
b. Para você, qual a maior dificuldade em tomar
decisões? 
c. Qual o maior incômodo em fazê-las?
PROJETO DE VIDA
217
Até que chega um momento em que é 
preciso decidir entre passar o resto da vida sem 
compromisso formal com alguém, apenas 
vivenciando amores e deixando-os ir embora 
quando se findam, ou casar, e através do 
casamento fundar uma microempresa, com direito 
a casa própria, orçamento doméstico e 
responsabilidades. As duas opções têm seus prós e 
contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e 
budista? 
Todas as alternativas são válidas, mas há 
um preço a pagar por elas. Quem dera pudéssemos 
ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser 
casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de 
semana, ter filhos quando se está bem-disposto e 
não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o autoconhecimento.
Por isso é necessário ler muito, ouvir os 
outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção 
ao que acontece em volta e não cultivar 
preconceitos. Nossas escolhas não podem ser 
apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a 
gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e 
trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para 
sempre. Mas que essas mudanças de rota venham 
para acrescentar, e não para anular a vivência do 
caminho anteriormente percorrido.
ATIVIDADES
1. A partir da leitura do texto faça uma reflexão:
(ES)COLHER
Fazer escolhas faz parte da vida de todos. O 
importante é saber que todos têm a liberdade para 
fazer suas escolhas, porém, as consequências de 
cada uma delas é que precisam ser assumidas. 
Quando pensamos em escolhas, ficamos pendendo 
de um lado para outro, tal qual o pêndulo de um 
grande relógio, a princípio sem saber o que escolher. 
Uma hora, inclinamos a isto; outra hora, a aquilo, e 
descobrirmos que escolher dói, sempre dói. 
"Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo 
plantado. As escolhas que você procura, os amigos 
que você cultiva, as leituras que você faz, os valores 
que você abraça, os amores que você ama, tudo 
será determinante para a colheita futura“(Padre 
Fábio de Melo).
Responda
a. Em que você concorda/discorda do autor do
texto?
b. Para você, qual a maior dificuldade em tomar
decisões? 
c. Qual o maior incômodo em fazê-las?
d. As escolhas que tomamos realmente dependem
apenas de nós?
2. 
a. Pedro Bial em seu texto, apresenta de fora clara,
que escolher também é abrir mão de algumas 
coisas. Em que você concorda/discorda do autor do 
texto?
b. Para você, qual a maior dificuldade em tomar
decisões? 
c. Qual o maior incômodo em fazê-las?
d. As escolhas que decide tomar, realmente
dependem apenas de você?
AULA: NOS MOVEMOS
OBJETIVOS
Desenvolver a leitura crítica acerca de textos 
jornalísticos, aplicando os próprios valores na 
análise do texto. Elaborar 
indagações reflexivas 
para questionar 
valores culturais nas 
relações intra e 
interpessoais. Na última 
aula, refletimos sobre as 
nossas escolhas. Escolher nem 
sempre é fácil, no entanto, é crucial para seguirmos 
os nossos caminhos. Escolher é tomar uma decisão. 
Então, pense:
• O que leva você a tomar essa decisão?
• O que te mo�va a realizar suas escolhas?
• O que te faz mudar sua trajetória?
• As reflexões da úl�ma aula modificaram
algum comportamento seu durante a semana? Por 
quê?
O mundo dos valores
Todo mundo já ouviu falar no "jeitinho 
brasileiro": poder, não pode, mas sempre dá se um 
jeito... 
Muitos até chegam a achar que se trata de 
virtude a complacência com a qual as pessoas 
"fecham os olhos" para certas irregularidades e 
ainda favorecem outras tantas. Certos "jeitinhos" 
parecem inocentes ou engraçados, e às vezes até 
são vistos como sinal de vivacidade e esperteza: por 
exemplo, quando se fura a fila do ônibus ou do 
cinema. Ou, então, para pegar o filho na escola, 
que mal há em parar em fila dupla?
Outros "jeitinhos" não aparecem tão às 
claras, mas nem por isso são menos tolerados: 
notas fiscais com valor declarado acima do preço 
para o comprador levar sua comissão, compras sem 
emissão de nota fiscal para sonegar impostos, 
concorrências 
públicas com "cartas 
marcadas". O que 
intriga nessa história 
toda é que as 
pessoas que estão 
sempre "dando um 
jeitinho" sabem, na 
maioria das vezes, 
que transgredem padrões de comportamento. Mas 
raciocinam como se isso fosse absolutamente 
normal, visto que é comum: Só eu? E os outros? 
Todo mundo age assim, quem não fizer o mesmo é 
trouxa; quem não gosta de levar vantagem em 
tudo?
No livro “O jeitinho brasileiro: a arte de ser 
mais igual que os outros”, Lívia Barbosa mostra a 
ambiguidade do conceito:
“[...] o jeitinho é sempre uma forma 
“especial” de se resolver algum problema ou 
situação difícil ou proibida; ou uma solução criativa 
para alguma emergência, seja sob a forma de 
conciliação, esperteza ou habilidade. Portanto, para 
que uma determinada situação seja considerada 
jeito, necessita-se de um acontecimento imprevisto 
e adverso aos objetivos do indivíduo. Para resolvê-
la, é necessária uma maneira especial, isto é, 
eficiente e rápida, para tratar do ‘problema’.”
Fonte: http://revistadireito.com/tag/jeitinho-brasileiro/
acessado em 10/07/2023.
PROJETO DE VIDA
218
O jeitinho brasileiro pode ser visto tanto 
como um favor, quanto como uma forma de 
corrupção. Segundo a autora, ele estaria localizado 
entre esses dois polos, onde o primeiro é positivo e 
o outro é negativo, podendo pender mais para um
lado ou para o outro. O que caracterizaria o jeito 
como algo positivo ou negativo depende da 
situação em que ele ocorre e a relação que existe 
entre as pessoas envolvidas. A psicologia 
comportamental também auxilia nessa discussão. 
Ela mostra que nossos comportamentos geram 
consequências e que, dependendo do resultado
que eles trouxerem, esses comportamentos podem 
cessar ou continuar ocorrendo futuramente.
Fonte: https://pt.quora.com/O-que-%C3%A9-o-jeitinho-
brasileiro acessado em 10/07/2023.
Vamos supor que você vai mal em uma 
prova e procura a sua professora logo depois da 
correção para pedir um ponto a mais. Caso ela 
recuse aumentar a nota e até desconte meio ponto 
pelo pedido, a chance de você fazer o mesmo 
pedido para ela em outra ocasião irá diminuir; caso 
ela aceite, aumentam as chances de você repetir o 
comportamento. A lógica é bem simples: você faz o 
que faz porque se sente bem assim, você é 
recompensado por isso. Se você já fez algo errado e 
foi punido, com certeza pensará bastante antes de 
repetir a ação. Essa ideia pode nos ajudar a refletir 
sobre todas as outras ações em nossa vida.
Com esse raciocínio, podemos pensar que 
em uma situação em que alguém furou fila e 
ninguém se opôs, é possível que a pessoa torne a 
furar outra fila 
futuramente. 
Então podemos 
pensar 
contribuem 
para a situação 
tanto quem 
pratica o ato, 
quanto quem o 
presencia sem 
se opor a ele. 
E é aí, como cidadãos, que podemos pensar 
em nossas atitudes. Se presenciarmos alguém 
dando um jeitinho, seja ele positivo ou negativo, 
qual deve ser nossa ação: recompensar a pessoa ou 
repreendê-la? Fonte: ARANNHA, Maria Lúcia de 
Arruda; MARTINS. Filosofando. Introdução à 
Filosofia. Ed. Moderna
ATIVIDADE 
1 – “JEITINHO BRASILEIRO”
AGORA É COM VOCÊ!
Com base nas atividades da aula passada sobre as 
Escolhas vamos fazer uma reflexão considerando a 
importância dos Valores e se essas escolhas estão 
de acordo ou não com o denominado “jeitinho 
brasileiro” exposto no texto lido. Já percebeu a 
utilização do “jeitinho brasileiro” em alguma
situação? Explique como foi:
Com base na situação que você apresentou, quem 
foi prejudicado e quem se beneficiou?
Em que situações utilizamos o “jeitinhobrasileiro”? 
Existe o “jeitinho brasileiro”? É possível modificá-
lo? 
ATIVIDADE 
2 – “NOSSOS VALORES”
Observe a tabela
PROJETO DE VIDA
219
O jeitinho brasileiro pode ser visto tanto 
como um favor, quanto como uma forma de 
corrupção. Segundo a autora, ele estaria localizado 
entre esses dois polos, onde o primeiro é positivo e 
o outro é negativo, podendo pender mais para um
lado ou para o outro. O que caracterizaria o jeito 
como algo positivo ou negativo depende da 
situação em que ele ocorre e a relação que existe 
entre as pessoas envolvidas. A psicologia 
comportamental também auxilia nessa discussão. 
Ela mostra que nossos comportamentos geram 
consequências e que, dependendo do resultado
que eles trouxerem, esses comportamentos podem 
cessar ou continuar ocorrendo futuramente.
Fonte: https://pt.quora.com/O-que-%C3%A9-o-jeitinho-
brasileiro acessado em 10/07/2023.
Vamos supor que você vai mal em uma 
prova e procura a sua professora logo depois da 
correção para pedir um ponto a mais. Caso ela 
recuse aumentar a nota e até desconte meio ponto 
pelo pedido, a chance de você fazer o mesmo 
pedido para ela em outra ocasião irá diminuir; caso 
ela aceite, aumentam as chances de você repetir o 
comportamento. A lógica é bem simples: você faz o 
que faz porque se sente bem assim, você é 
recompensado por isso. Se você já fez algo errado e 
foi punido, com certeza pensará bastante antes de 
repetir a ação. Essa ideia pode nos ajudar a refletir 
sobre todas as outras ações em nossa vida.
Com esse raciocínio, podemos pensar que 
em uma situação em que alguém furou fila e 
ninguém se opôs, é possível que a pessoa torne a 
furar outra fila 
futuramente. 
Então podemos 
pensar 
contribuem 
para a situação 
tanto quem 
pratica o ato, 
quanto quem o 
presencia sem 
se opor a ele. 
E é aí, como cidadãos, que podemos pensar 
em nossas atitudes. Se presenciarmos alguém 
dando um jeitinho, seja ele positivo ou negativo, 
qual deve ser nossa ação: recompensar a pessoa ou 
repreendê-la? Fonte: ARANNHA, Maria Lúcia de 
Arruda; MARTINS. Filosofando. Introdução à 
Filosofia. Ed. Moderna
ATIVIDADE 
1 – “JEITINHO BRASILEIRO”
AGORA É COM VOCÊ!
Com base nas atividades da aula passada sobre as 
Escolhas vamos fazer uma reflexão considerando a 
importância dos Valores e se essas escolhas estão 
de acordo ou não com o denominado “jeitinho 
brasileiro” exposto no texto lido. Já percebeu a 
utilização do “jeitinho brasileiro” em alguma
situação? Explique como foi:
Com base na situação que você apresentou, quem 
foi prejudicado e quem se beneficiou?
Em que situações utilizamos o “jeitinho brasileiro”? 
Existe o “jeitinho brasileiro”? É possível modificá-
lo? 
ATIVIDADE 
2 – “NOSSOS VALORES”
Observe a tabela
a) Observamos que nessas tabelas estão descritos
alguns valores para a vida em Sociedade. Dentre 
esses valores quais os mais importantes para 
vivermos em sociedade? Cite os que você considera 
os 10 principais valores.
b) Você já parou para pensar quais os valores que
você traz no seu Projeto de Vida? Quando você 
toma suas decisões elas são a partir desses valores 
ou você não faz essa relação? Você ao planejar suas 
ações, ou seja, quando está trabalhando no seu 
Projeto de Vida, suas decisões são muito bem 
pensadas e planejadas, ou você age por impulso ou 
mesmo, age de acordo com a necessidade do 
momento? Explique e reflita:
c) Como o Projeto de Vida pessoal pode interferir
nas nossas experiências coletivas?
AULA: CORREÇÃO DE ROTAS
Você já se perguntou hoje o que você quer ser? 
É semeando o presente que você colhe o 
futuro ao tomar decisões no presente você constrói 
o seu futuro! Então reflita o que você quer ser,
pesquise e aprofunde o seu conhecimento na área 
que você quer investir ou empreender, no curso de 
faculdade que você quer se formar, planeje o seu 
futuro o quanto antes. O pior arrependimento é de 
nunca ter tentado e ter deixado as oportunidades 
passarem.
”Lembre, tudo que você vive hoje partiu de 
uma decisão. Faça suas escolhas por você, pela vida 
que deseja viver, a forma que vivemos é resultado 
das decisões que tivemos ontem.” Ricardo Limite
VAMOS PENSAR...
No meio do caminho pode haver desvios 
em relação ao objetivo fixado, mas que estas rotas 
podem ser corrigidas a todo 
momento. A não ser que 
aquele objetivo em 
particular já não faça 
mais parte dos 
planos... sendo assim, 
toda uma nova rota 
precisa ser novamente 
construída com base em novas 
metas. 
Seria então, uma reescrita de parte do Projeto 
de Vida. Isso pode acontecer e está tudo bem.
Desenhe o seguinte esquema no seu caderno:
• O que essa imagem pode representar sobre o seu
Projeto de Vida?
• Você encontra dificuldades em realizar todos os
seus projetos?
PROJETO DE VIDA
220
• Essa linha te representa?
• O que você pode fazer para corrigir os seus
caminhos?
Autogestão: como desenvolvê-la na vida pessoal e 
profissional 
Gestão do tempo, capacidade de 
organização e senso de responsabilidade são 
atributos da autogestão que podem trazer muitos 
benefícios no dia a dia. A autogestão está 
relacionada ao senso de responsabilidade de uma 
pessoa, assim como a sua capacidade de 
organização e orientação para os objetivos 
estabelecidos. Quando um indivíduo consegue 
implementar essa habilidade em sua vida, gerir o 
tempo para equilibrar a vida pessoal e profissional, 
a rotina fica bem mais fácil, trazendo qualidade e 
bem-estar em todas as esferas. Portanto, essa é 
uma aptidão extremamente importante para 
exercitar a inteligência emocional e a autonomia, já 
que a autogestão faz o indivíduo perceber seus 
limites e desenvolver métodos para potencializar 
habilidades e superar dificuldades.
Desenvolvendo a autogestão
Praticar a autogestão faz parte do um projeto 
pessoal de autodesenvolvimento. Por isso, 
desenvolver essa habilidade é como seguir uma 
jornada para a vida toda. O ponto de partida é a 
autoconsciência, que é a capacidade de um 
indivíduo 
monitorar suas 
emoções e 
pensamentos. A 
autocrítica vem 
como um 
complemento 
para avaliar o 
entendimento 
de si, gerenciando pensamentos, emoções e 
comportamentos. 
Para José Carlos Severo Andrade, especialista 
em Recursos Humanos, Coaching e Gestão 
Estratégica de Pessoas, para desenvolver a 
autogestão é preciso ter consciência das emoções e 
seus efeitos, assim como os sentimentos e também 
os valores de uma pessoa, pois muito de suas 
reações estão diretamente ligadas aos valores que 
construiu no seu convívio social.
Ele ainda elenca outras atitudes importantes para 
implementar a autogestão como um plano de 
desenvolvimento pessoal e profissional, sendo elas:
• Aprenda a gerir o tempo e organizar suas
prioridades;
• Defina metas claras e possíveis e gerencie
processos;
• Elabore planos de ação para tarefas, e
acompanhe de maneira visual, ágil e simples;
• Pratique a capacidade de conviver com os outros,
aposte nas relações humanas;
• Desenvolva a empatia, ou seja, tente se colocar
no lugar do outro.
Sendo assim, um profissional pode exercer 
diferentes papéis em ambientes profissionais e 
familiares. Contudo, não deixa de ser um só 
indivíduo. E os benefícios de relacionamento, 
organização, empatia e tudo que a autogestão 
proporciona pode e deve ser usado nos diferentes 
papéis da vida. 
Fonte: 
https://www.consumidormoderno.com.br/2021/02/19/autoge
stao-desenvolve-vida-pessoal-
profissional/#:~:text=A%20autogest%C3%A3o%20est%C3%A1
%20relacionada%20ao,orienta%C3%A7%C3%A3o%20para%20
os%20objetivos%20estabelecidos. 
A lógica é bem simples: você faz o que faz 
porque se sente bem assim, você é recompensado 
por isso. Se você já fez algo errado e foi punido, 
com certeza pensará bastante antes de repetir a 
ação. Essa ideia pode nos ajudar a refletir sobre 
todas as outras ações em nossa vida. Com esse 
raciocínio, podemos pensar que em uma situação 
em que alguém furou fila e ninguém se opôs, é 
possível que a pessoa torne a furar outra fila 
futuramente. Então podemos pensar contribuem 
para a situaçãotanto quem pratica o ato, quanto 
quem o presencia sem se opor a ele. E é aí, como 
cidadãos, que podemos pensar em nossas atitudes. 
Se presenciarmos alguém dando um jeitinho, seja 
PROJETO DE VIDA
221
• Essa linha te representa?
• O que você pode fazer para corrigir os seus
caminhos?
Autogestão: como desenvolvê-la na vida pessoal e 
profissional 
Gestão do tempo, capacidade de 
organização e senso de responsabilidade são 
atributos da autogestão que podem trazer muitos 
benefícios no dia a dia. A autogestão está 
relacionada ao senso de responsabilidade de uma 
pessoa, assim como a sua capacidade de 
organização e orientação para os objetivos 
estabelecidos. Quando um indivíduo consegue 
implementar essa habilidade em sua vida, gerir o 
tempo para equilibrar a vida pessoal e profissional, 
a rotina fica bem mais fácil, trazendo qualidade e 
bem-estar em todas as esferas. Portanto, essa é 
uma aptidão extremamente importante para 
exercitar a inteligência emocional e a autonomia, já 
que a autogestão faz o indivíduo perceber seus 
limites e desenvolver métodos para potencializar 
habilidades e superar dificuldades.
Desenvolvendo a autogestão
Praticar a autogestão faz parte do um projeto 
pessoal de autodesenvolvimento. Por isso, 
desenvolver essa habilidade é como seguir uma 
jornada para a vida toda. O ponto de partida é a 
autoconsciência, que é a capacidade de um 
indivíduo 
monitorar suas 
emoções e 
pensamentos. A 
autocrítica vem 
como um 
complemento 
para avaliar o 
entendimento 
de si, gerenciando pensamentos, emoções e 
comportamentos. 
Para José Carlos Severo Andrade, especialista 
em Recursos Humanos, Coaching e Gestão 
Estratégica de Pessoas, para desenvolver a 
autogestão é preciso ter consciência das emoções e 
seus efeitos, assim como os sentimentos e também 
os valores de uma pessoa, pois muito de suas 
reações estão diretamente ligadas aos valores que 
construiu no seu convívio social.
Ele ainda elenca outras atitudes importantes para 
implementar a autogestão como um plano de 
desenvolvimento pessoal e profissional, sendo elas:
• Aprenda a gerir o tempo e organizar suas
prioridades;
• Defina metas claras e possíveis e gerencie
processos;
• Elabore planos de ação para tarefas, e
acompanhe de maneira visual, ágil e simples;
• Pratique a capacidade de conviver com os outros,
aposte nas relações humanas;
• Desenvolva a empatia, ou seja, tente se colocar
no lugar do outro.
Sendo assim, um profissional pode exercer 
diferentes papéis em ambientes profissionais e 
familiares. Contudo, não deixa de ser um só 
indivíduo. E os benefícios de relacionamento, 
organização, empatia e tudo que a autogestão 
proporciona pode e deve ser usado nos diferentes 
papéis da vida. 
Fonte: 
https://www.consumidormoderno.com.br/2021/02/19/autoge
stao-desenvolve-vida-pessoal-
profissional/#:~:text=A%20autogest%C3%A3o%20est%C3%A1
%20relacionada%20ao,orienta%C3%A7%C3%A3o%20para%20
os%20objetivos%20estabelecidos. 
A lógica é bem simples: você faz o que faz 
porque se sente bem assim, você é recompensado 
por isso. Se você já fez algo errado e foi punido, 
com certeza pensará bastante antes de repetir a 
ação. Essa ideia pode nos ajudar a refletir sobre 
todas as outras ações em nossa vida. Com esse 
raciocínio, podemos pensar que em uma situação 
em que alguém furou fila e ninguém se opôs, é 
possível que a pessoa torne a furar outra fila 
futuramente. Então podemos pensar contribuem 
para a situação tanto quem pratica o ato, quanto 
quem o presencia sem se opor a ele. E é aí, como 
cidadãos, que podemos pensar em nossas atitudes. 
Se presenciarmos alguém dando um jeitinho, seja 
ele positivo ou negativo, qual deve ser nossa ação: 
recompensar a pessoa ou repreendê-la? 
Fonte: ARANNHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS. 
Filosofando. Introdução à Filosofia. Ed. Moderna
ATIVIDADE 1 – Fluxograma: Pontos de checagem.
Quadro 1 – Lista de checagem
[ ] Defini objetivos específicos
[ ] Tracei metas a curto prazo
[ ] Tracei metas a médio prazo
[ ] Tracei metas a longo prazo
[ ] Ações para o alcance das metas estão em 
progresso
[ ] Considerei meus sonhos e vontades
[ ] Avaliei meus recursos
[ ] Identifiquei meus potenciais
[ ] Envolvi minha família em meu Projeto de Vida
[ ] Previ possíveis obstáculos à execução das ações
[ ] Pensei em possíveis ações alternativas
O que pode ser melhorado? Como?
Quadro 2 – Lista de checagem
• Quem sou eu?
• O que faço com facilidade?
• No que tenho dificuldades?
• O que eu gostaria de saber fazer?
• Como eu gostaria de ser?
• O que eu quero para minha vida?
PROJETO DE VIDA
222
Procure seu/ sua professor/a orientador/a para 
redefinição/reconstrução do seu Projeto de Vida. 
Caso já tenha algo em mente, o quadro 1 também 
pode te ajudar a aprimorar seus planos.
Quadro 3 – Parceiros/as
Definir e construir um projeto de vida sozinho/a 
pode ser muito difícil, mas com os/as parceiros/as 
certos/as esta será, com certeza, uma tarefa mais 
leve. Converse e compartilhe suas ideias com quem 
está disposto (a) a te auxiliar nesta jornada! Assim 
você pode encontrar o apoio que necessita, além 
de receber orientações muito valiosas! Tome estas 
perguntas como suas:
1) Quem são meus/minhas parceiros/as nesta
jornada de construção/execução do meu Projeto de 
Vida?
[ ] Minha família
[ ] Minha escola
[ ] Meus amigos
[ ] Outros (as)
2) Como espero que estes/as possam me apoiar?
Minhas expectativas estão sendo alcançadas? O 
que posso compartilhar para que meu projeto seja 
melhorado? (Estes questionamentos são reflexivos. 
Não precisa responder por escrito.)
PROJETO DE VIDA
223
Procure seu/ sua professor/a orientador/a para 
redefinição/reconstrução do seu Projeto de Vida. 
Caso já tenha algo em mente, o quadro 1 também 
pode te ajudar a aprimorar seus planos.
Quadro 3 – Parceiros/as
Definir e construir um projeto de vida sozinho/a 
pode ser muito difícil, mas com os/as parceiros/as 
certos/as esta será, com certeza, uma tarefa mais 
leve. Converse e compartilhe suas ideias com quem 
está disposto (a) a te auxiliar nesta jornada! Assim 
você pode encontrar o apoio que necessita, além 
de receber orientações muito valiosas! Tome estas 
perguntas como suas:
1) Quem são meus/minhas parceiros/as nesta
jornada de construção/execução do meu Projeto de 
Vida?
[ ] Minha família
[ ] Minha escola
[ ] Meus amigos
[ ] Outros (as)
2) Como espero que estes/as possam me apoiar?
Minhas expectativas estão sendo alcançadas? O 
que posso compartilhar para que meu projeto seja 
melhorado? (Estes questionamentos são reflexivos. 
Não precisa responder por escrito.)
AULA: PRECONCEITO? O QUE TENHO A VER COM 
ISSO?
OBJETIVOS
❑ Refletir sobre a construção da responsabilidade
social levando os processos de desigualdade da 
sociedade brasileira e goiana.
❑ Encorajar os/as estudantes a falar sobre retórica
do racismo no Brasil e a negar práticas e 
comportamentos preconceituosos.
❑ Refletir sobre a importância de se reconhecerem
perspectivas de preconceito que podem ser 
melhoradas em cada um/a.
O que é preconceito?
O termo preconceito se refere a uma opinião 
preconcebida ou sentimento formado sobre uma 
pessoa ou um grupo, sem que haja experiências ou 
fatos relevantes para comprová-lo. 
O termo é usado geralmente de forma negativa, 
onde os membros pertencentes a um grupo são 
vistos como inferiores. Geralmente, ocorre com 
características que algum grupo considera 
incomum ou indesejável em outra pessoa ou grupo. 
Isso acontece quando se critica aspectos como 
etnia, gênero, nacionalidade, status social, 
orientação sexual ou afiliação religiosa de alguém. 
Além do racismo, as principais formas de 
preconceito incluem:
•Machismo: a crença de que as mulheres são
menos capazes do que os homens;
•Homofobia: antipatia, desprezo, preconceito,
aversão ou ódio à homossexualidade ou pessoas
identificadas ou percebidas como lésbicas, gays, 
bissexuais ou transgêneros (LGBT);
PROJETO DE VIDA
224
•Discriminação religiosa: valorização ou
menosprezode uma pessoa ou grupo por causa
Fonte: 
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-
produtos/direito-facil/edicao-semanal/injuria-racial-x-racismo 
acessado em 10/07/2023
O racismo parte da ideia de que a espécie 
humana seria dividida por raças, daí o nome. No 
entanto, as diferenças físicas e genéticas que os 
seres humanos apresentam não são suficientes 
para caracterizar uma raça. O DNA de uma pessoa 
branca e uma pessoa negra, por exemplo, varia 
menos de 0,1%. Então, o racismo é a ideia de que 
indivíduos de certa etnia possuem características, 
habilidades ou qualidades específicas desta etnia. 
Portanto, seriam uma "raça" superior, enquanto 
outras, inferiores.
O racismo pode assumir a forma de ações, 
práticas, crenças sociais ou sistemas políticos que 
consideram que diferentes "raças" devem ser 
classificadas como superiores ou inferiores. O 
racismo também pode julgar que pessoas de etnias 
distintas devem ser tratadas de forma diferente. 
As formas clássicas de racismo incluem:
•Discriminação racial: separação de pessoas
através de uma divisão social; 
•Racismo institucional: discriminação racial por
parte de grandes organizações com o poder de 
influenciar a vida dos indivíduos, como governos, 
corporações, religiões e instituições educacionais; 
•Racismo nos direitos civis: incluem a disparidade
histórica, econômica ou social causada pelo 
racismo passado, afetando a geração atual, e em 
atitudes racistas e ações inconscientes dos 
membros da população em geral.
O que é discriminação?
A discriminação é a ação baseada no preconceito. 
Ocorre quando não se trata membros de 
determinado grupo com respeito, mas com base 
em fatores como status, cor da pele ou identidade. 
Essa distinção acontece de modo prejudicial, e o 
fato de alguém ser tratado pior do que outros por 
algum motivo arbitrário já é considerado 
discriminação.
PROJETO DE VIDA
225
•Discriminação religiosa: valorização ou
menosprezo de uma pessoa ou grupo por causa
Fonte: 
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-
produtos/direito-facil/edicao-semanal/injuria-racial-x-racismo 
acessado em 10/07/2023
O racismo parte da ideia de que a espécie 
humana seria dividida por raças, daí o nome. No 
entanto, as diferenças físicas e genéticas que os 
seres humanos apresentam não são suficientes 
para caracterizar uma raça. O DNA de uma pessoa 
branca e uma pessoa negra, por exemplo, varia 
menos de 0,1%. Então, o racismo é a ideia de que 
indivíduos de certa etnia possuem características, 
habilidades ou qualidades específicas desta etnia. 
Portanto, seriam uma "raça" superior, enquanto 
outras, inferiores.
O racismo pode assumir a forma de ações, 
práticas, crenças sociais ou sistemas políticos que 
consideram que diferentes "raças" devem ser 
classificadas como superiores ou inferiores. O 
racismo também pode julgar que pessoas de etnias 
distintas devem ser tratadas de forma diferente. 
As formas clássicas de racismo incluem:
•Discriminação racial: separação de pessoas
através de uma divisão social; 
•Racismo institucional: discriminação racial por
parte de grandes organizações com o poder de 
influenciar a vida dos indivíduos, como governos, 
corporações, religiões e instituições educacionais; 
•Racismo nos direitos civis: incluem a disparidade
histórica, econômica ou social causada pelo 
racismo passado, afetando a geração atual, e em 
atitudes racistas e ações inconscientes dos 
membros da população em geral.
O que é discriminação?
A discriminação é a ação baseada no preconceito. 
Ocorre quando não se trata membros de 
determinado grupo com respeito, mas com base 
em fatores como status, cor da pele ou identidade. 
Essa distinção acontece de modo prejudicial, e o 
fato de alguém ser tratado pior do que outros por 
algum motivo arbitrário já é considerado 
discriminação.
Além do racismo, outras formas de 
discriminação incluem a distinção por: Idade; 
linguagem; deficiência; etnia; identidade de gênero; 
altura; nacionalidade; religião; orientação sexual; 
peso. Como a discriminação é a ação em si, uma 
pessoa pode ser preconceituosa e racista,mas não 
agir de acordo com suas opiniões. Ou seja, não 
efetua de fato ações de discriminação. Fonte: 
https://www.diferenca.com/preconceito-racismo-
e-discriminacao/ acessado em 10/07/2023.
As Mulheres na Política
Estudo e série do Instituto Update mostram 
como mulheres inspiradoras estão desafiando o 
status quo para mudar a democracia no Brasil e na 
América Latina “Uma mulher na política, muda a 
[própria] mulher. Muitas mulheres na política, 
muda a política”, disse Michelle Bachelet, que 
comandou o Chile entre 2006 e 2010 e depois entre 
2014 e 2018, quando se tornou a primeira 
encarregada da ONU Mulheres, agência das Nações 
Unidas para a Igualdade de Gênero. A frase de 
Michelle inspira questões fundamentais do nosso 
tempo.
O que acontece na política quando mais mulheres 
são eleitas? O que muda quando as mulheres 
mudam o poder?
Hoje, no entanto, apenas 24% dos espaços 
de tomada de decisão nos parlamentos do mundo 
são ocupados por mulheres – e o Brasil está ainda 
abaixo dessa média, com 15%.
A partir desses dados e perguntas, o 
Instituto Update idealizou Eleitas: Mulheres na 
Política. Com apoio da Fundação Tide Setubal, da 
Open Society Foundations, da OAK Foundation, da 
Ford Foundation, da Luminate e da BMW 
Foundation, 52 pessoas – 48 mulheres e quatro 
homens – construíram um estudo inédito e uma 
série de três episódios realizada em parceria com o 
Quebrando o Tabu, a Maria Farinha Filmes e a 
Spray Content.
Fonte:
https://www.institutoupdate.org.br/2020/12/09/eleitas-
mulheres-na-
politica/?gclid=CjwKCAjwtfqKBhBoEiwAZuesiFyvOKThCVoGW_
Ns_IDZfhrOyGVbjH2Z6tInz3JkXZAYVBmXbA2YjRoCY_YQAvD_B
wE
AULA: (Inter)Vir
OBJETIVOS
• Expressar-se e par�lhar informações,
sen�mentos, ideias, experiências e produzir
sen�dos que levem ao entendimento
mútuo.
• Formular, negociar e defender ideias,
pontos de vista e decisões comuns com
base em direitos humanos e na consciência
é�ca.
PROJETO DE VIDA
226
• Refle�r sobre alguns recursos que
contribuem para a resolução de conflitos.
• Comunicar-se, acessar e produzir
informações e conhecimento, resolver
problemas e exercer protagonismo de
autoria.
O que é o conflito?
Conflito é sinônimo de embate, oposição, 
pendência, pleito; no vocabulário jurídico, 
prevalece o sentido de entre choque de ideias ou 
interesses em razão do qual se instala uma 
divergência entre fatos, coisas ou pessoas.
Os conflitos podem se basear em diferenças 
políticas, competição por status, divergências de 
gênero ou ódio étnico, todos podendo ser 
relativamente desconexos ou independentes de 
classe.
Na Sociologia o conflito é um termo 
genérico que pode ser utilizado para descrever 
tanto as contendas entre dois indivíduos, como 
uma guerra internacional entre países. A cobiça por 
poder e riqueza, as desigualdades sociais e as 
tentativas de obter status levaram à formação de 
grupos sociais distintos com interesses e 
identidades que podem gerar um choque de 
opiniões ou oposições de uns contra outros, devido 
o constante potencial para rivalidades existentes
em ambos os grupos.
O que é o conflito?
Burbridge (2012) defendem que conflitos 
são naturais e em muitos casos necessários. São o 
motor que impulsiona as mudanças. No entanto 
muitos conflitos são desnecessários e destroem 
valores, causando prejuízo para as empresas e 
pessoas que nela trabalham. O principal desafio dos 
gestores é identificar os produtivos e os contra 
produtivos, visando sempre gerenciá-los. Já para 
Chiavenato (2004), conflito ocorre pela diferença 
de objetivos e interesses pessoais, e é parte 
inevitável da natureza humana; constitui o lado 
oposto da cooperação e da colaboração, a palavra 
conflito está ligada à desacordo, discórdia, etc.
Para que haja conflito, além da diferença 
dos fatores citados, deve haver uma interferência 
deliberada de uma das partes envolvidas, ou seja, 
quando uma das partes,seja indivíduo ou grupo, 
tenta alcançar seus próprios objetivos interligados 
com alguma outra parte, a qual interfere na sua 
busca de atingir os objetivos.
Assim, conforme Chiavenato (2004), “o 
conflito é muito mais do que um simples acordo ou 
divergência: constitui uma interferência ativa ou 
passiva, mas deliberada, para impor um bloqueio 
sobre a tentativa de outra parte de alcançar os seus 
objetivos”. Robbins (2002) faz algumas abordagens 
sobre o conceito de conflito na visão tradicional, 
das relações humanas e a visão interacionista:
PROJETO DE VIDA
227
• Refle�r sobre alguns recursos que
contribuem para a resolução de conflitos.
• Comunicar-se, acessar e produzir
informações e conhecimento, resolver
problemas e exercer protagonismo de
autoria.
O que é o conflito?
Conflito é sinônimo de embate, oposição, 
pendência, pleito; no vocabulário jurídico, 
prevalece o sentido de entre choque de ideias ou 
interesses em razão do qual se instala uma 
divergência entre fatos, coisas ou pessoas.
Os conflitos podem se basear em diferenças 
políticas, competição por status, divergências de 
gênero ou ódio étnico, todos podendo ser 
relativamente desconexos ou independentes de 
classe.
Na Sociologia o conflito é um termo 
genérico que pode ser utilizado para descrever 
tanto as contendas entre dois indivíduos, como 
uma guerra internacional entre países. A cobiça por 
poder e riqueza, as desigualdades sociais e as 
tentativas de obter status levaram à formação de 
grupos sociais distintos com interesses e 
identidades que podem gerar um choque de 
opiniões ou oposições de uns contra outros, devido 
o constante potencial para rivalidades existentes
em ambos os grupos.
O que é o conflito?
Burbridge (2012) defendem que conflitos 
são naturais e em muitos casos necessários. São o 
motor que impulsiona as mudanças. No entanto 
muitos conflitos são desnecessários e destroem 
valores, causando prejuízo para as empresas e 
pessoas que nela trabalham. O principal desafio dos 
gestores é identificar os produtivos e os contra 
produtivos, visando sempre gerenciá-los. Já para 
Chiavenato (2004), conflito ocorre pela diferença 
de objetivos e interesses pessoais, e é parte 
inevitável da natureza humana; constitui o lado 
oposto da cooperação e da colaboração, a palavra 
conflito está ligada à desacordo, discórdia, etc.
Para que haja conflito, além da diferença 
dos fatores citados, deve haver uma interferência 
deliberada de uma das partes envolvidas, ou seja, 
quando uma das partes, seja indivíduo ou grupo, 
tenta alcançar seus próprios objetivos interligados 
com alguma outra parte, a qual interfere na sua 
busca de atingir os objetivos.
Assim, conforme Chiavenato (2004), “o 
conflito é muito mais do que um simples acordo ou 
divergência: constitui uma interferência ativa ou 
passiva, mas deliberada, para impor um bloqueio 
sobre a tentativa de outra parte de alcançar os seus 
objetivos”. Robbins (2002) faz algumas abordagens 
sobre o conceito de conflito na visão tradicional, 
das relações humanas e a visão interacionista:
Visão tradicional: esta abordagem dizia que 
todo conflito era ruim e que, portanto, deveria ser 
evitado. O conflito era visto como uma disfunção 
resultante de falhas de comunicação, falta de 
abertura e de confiança entre as pessoas e um 
fracasso dos líderes em atender às necessidades e 
às aspirações de suas equipes.
Visão das relações humanas: este tipo 
defende que o conflito é uma consequência natural 
e inevitável em qualquer organização, o que nem 
sempre se refere a algo ruim, e pode ter o potencial 
de ser uma força positiva na determinação do 
desempenho do grupo. Visão interacionista: esta 
abordagem sugere não somente que o conflito 
pode ser uma força assertiva, como também 
defende abertamente a tese de que algum conflito 
é absolutamente necessário para o desempenho 
eficaz de uma equipe. Portanto, esta visão encoraja 
os líderes dos grupos a manterem um nível mínimo 
constante de conflito suficiente para manter o 
grupo viável, autocrítico e criativo.
O sucesso da gestão de conflitos dependerá 
de como o mediador se portará ao longo das etapas 
que envolvem a resolução do problema e devendo 
adotar uma postura de imparcialidade, mantendo o 
foco nos interesses dos indivíduos envolvidos, 
adotando uma postura profissional.
Construa a aproximação entre as partes envolvidas 
relacionadas a objetivos e metas em comum e no 
desejo de ambos na resolução do problema e 
mantendo o foco em qual/is são os motivos do 
conflito e as variações existentes como por 
exemplo a intensidade, a duração, o contexto e as 
causas da situação conflituosa. Não se prenda 
apenas às reclamações. Busque identificar as 
necessidades por trás das críticas, mas lembre-se 
de escutar de forma empática o que outro tem a 
lhe dizer. 
Fonte: https://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-os-
tipos-de-conflitos-nas-organizacoes/ acessado em 10/07/2023.
Por que surgem os conflitos?
A primeira coisa que você precisa ter em 
mente é que as pessoas que 
começam o conflito
costumam estar insatisfeitas 
com algum aspecto da sua 
vida. São elas as que se 
sentem pouco ouvidas ou 
incompreendidas e procuram 
meios de se fazer ouvir.
Para você pode 
parecer uma bobagem, mas 
você não deve subestimar as 
situações até conhecer todos 
os argumentos.
Os conflitos também 
podem surgir da necessidade de demonstrar poder. 
Um chefe com pouca autoestima ou um colega que 
vê como você se desenvolve com inteligência e 
elegância. Estas pessoas querem demonstrar que 
PROJETO DE VIDA
228
elas são as que valem, que têm o poder e acreditam 
ter autoridade sobre você. Tenha muita calma. Eles 
só querem que você lhes dê atenção. 
 Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/6-passos-resolver-
conflitos-calma/ 
Passos para resolver conflitos: Para 
solucionar esses conflitos é necessário que você 
tenha calma. Aprenda a ouvir, valorizar e entender 
o outro. Aqui vão as dicas das coisas importantes a
fazer quando o conflito é inevitável. 
1. Ouça com atenção
Mantenha sempre a calma e guarde 
silêncio. É importante que a outra pessoa seja 
ouvida, por isso ela está fazendo tanto alvoroço. Se 
você a ouvir com calma e atenção, ela sozinha 
começará a baixar o seu tom de voz. Fale somente 
quando houver um pouco de calma. Se ela lhe 
perguntar por que você não fala, apenas responda 
que a está escutando. 
2. Não interrompa
Deixe que fale com liberdade e que 
expresse toda a sua justificativa do conflito e da sua 
raiva. Você deve preservar o benefício da dúvida; 
talvez ela tenha razão e você esteja falando antes 
da hora. O seu interlocutor quer ser ouvido, 
demonstrar o seu poder. Permita-o. Há pessoas que 
não encontram os canais para se fazer valer e se 
sentem ofuscadas, por isso gritam. 
3. Coloque-se no seu lugar
Pense em por que está desse jeito. Talvez o 
seu trabalho seja muito estressante, ou sua vida 
não tenha o rumo que gostaria. Pense em como 
você se sentiria se estivesse assim. Compreender o 
seu interlocutor o ajudará a entender a situação e a 
resolvê-la melhor. Não perca a calma. 
4. Reafirme o que seu interlocutor diz
Quando puder falar, diga o que você 
entendeu do que ele lhe explicou. “O que você está 
querendo dizer é...” “Sim, entendo claramente o 
que você está querendo dizer...” desta forma, ele 
terá certeza de que você o está ouvindo e 
prestando toda a atenção. Muitas vezes é só disso 
que precisam. Você poderá expressar a sua opinião 
depois de chegarem a um acordo sobre o que o 
outro diz. 
5. Admita que você não tem razão, se for o caso
Admitir que você errou frente aos outros 
demonstra o quão seguro de si você é. Poucos 
conseguem fazê-lo, mas você deve tentar. Se esta 
for a situação, você acabará com o conflito 
rapidamente e subirá o conceito que os outros têm 
sobre você. Se você não tem certeza de que se 
enganou, simplesmente diga isto. “Sabe, talvez 
você tenha razão. Será que podemos revisar isto 
juntos?”. Se você não estiver totalmente seguro, 
nãoexponha os seus argumentos. Isso demonstrará 
que você é uma pessoa confiável. 
6. Olhe o melhor lado da outra pessoa
Se você conhece algum detalhe da vida 
pessoal do seu interlocutor, algo que ele gosta de 
fazer ou algo bacana relacionado a ele, procure 
imaginá-lo fazendo isto. Cada vez que você pensar 
nele, relacione-o a essa atividade. Assim, você 
conseguirá falar com essa outra face, porque irá se 
dirigir a ele de forma harmoniosa e alegre. Procure 
não ter presente a sua face mais violenta, assim 
você poderá iniciar uma conversa sempre em bons 
termos. 
Se você conseguir se lembrar destes passos 
quando estiver começando um conflito, com 
certeza irá resolvê-lo de forma eficiente. Você irá 
encerrá-los com elegância e poderá otimizar o seu 
tempo de maneira muito mais eficaz. 
Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/6-passos-resolver-
conflitos-calma/ 
ATIVIDADE 1 
1. As situações conflituosas estão presentes
em nossa vida. Saber como resolver tais
acontecimentos nos ajuda em nosso
crescimento como pessoa. Liste algumas
situações de conflito que você vive
co�dianamente no fluxograma abaixo.
PROJETO DE VIDA
229
elas são as que valem, que têm o poder e acreditam 
ter autoridade sobre você. Tenha muita calma. Eles 
só querem que você lhes dê atenção. 
 Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/6-passos-resolver-
conflitos-calma/ 
Passos para resolver conflitos: Para 
solucionar esses conflitos é necessário que você 
tenha calma. Aprenda a ouvir, valorizar e entender 
o outro. Aqui vão as dicas das coisas importantes a
fazer quando o conflito é inevitável. 
1. Ouça com atenção
Mantenha sempre a calma e guarde 
silêncio. É importante que a outra pessoa seja 
ouvida, por isso ela está fazendo tanto alvoroço. Se 
você a ouvir com calma e atenção, ela sozinha 
começará a baixar o seu tom de voz. Fale somente 
quando houver um pouco de calma. Se ela lhe 
perguntar por que você não fala, apenas responda 
que a está escutando. 
2. Não interrompa
Deixe que fale com liberdade e que 
expresse toda a sua justificativa do conflito e da sua 
raiva. Você deve preservar o benefício da dúvida; 
talvez ela tenha razão e você esteja falando antes 
da hora. O seu interlocutor quer ser ouvido, 
demonstrar o seu poder. Permita-o. Há pessoas que 
não encontram os canais para se fazer valer e se 
sentem ofuscadas, por isso gritam. 
3. Coloque-se no seu lugar
Pense em por que está desse jeito. Talvez o 
seu trabalho seja muito estressante, ou sua vida 
não tenha o rumo que gostaria. Pense em como 
você se sentiria se estivesse assim. Compreender o 
seu interlocutor o ajudará a entender a situação e a 
resolvê-la melhor. Não perca a calma. 
4. Reafirme o que seu interlocutor diz
Quando puder falar, diga o que você 
entendeu do que ele lhe explicou. “O que você está 
querendo dizer é...” “Sim, entendo claramente o 
que você está querendo dizer...” desta forma, ele 
terá certeza de que você o está ouvindo e 
prestando toda a atenção. Muitas vezes é só disso 
que precisam. Você poderá expressar a sua opinião 
depois de chegarem a um acordo sobre o que o 
outro diz. 
5. Admita que você não tem razão, se for o caso
Admitir que você errou frente aos outros 
demonstra o quão seguro de si você é. Poucos 
conseguem fazê-lo, mas você deve tentar. Se esta 
for a situação, você acabará com o conflito 
rapidamente e subirá o conceito que os outros têm 
sobre você. Se você não tem certeza de que se 
enganou, simplesmente diga isto. “Sabe, talvez 
você tenha razão. Será que podemos revisar isto 
juntos?”. Se você não estiver totalmente seguro, 
não exponha os seus argumentos. Isso demonstrará 
que você é uma pessoa confiável. 
6. Olhe o melhor lado da outra pessoa
Se você conhece algum detalhe da vida 
pessoal do seu interlocutor, algo que ele gosta de 
fazer ou algo bacana relacionado a ele, procure 
imaginá-lo fazendo isto. Cada vez que você pensar 
nele, relacione-o a essa atividade. Assim, você 
conseguirá falar com essa outra face, porque irá se 
dirigir a ele de forma harmoniosa e alegre. Procure 
não ter presente a sua face mais violenta, assim 
você poderá iniciar uma conversa sempre em bons 
termos. 
Se você conseguir se lembrar destes passos 
quando estiver começando um conflito, com 
certeza irá resolvê-lo de forma eficiente. Você irá 
encerrá-los com elegância e poderá otimizar o seu 
tempo de maneira muito mais eficaz. 
Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/6-passos-resolver-
conflitos-calma/ 
ATIVIDADE 1 
1. As situações conflituosas estão presentes
em nossa vida. Saber como resolver tais
acontecimentos nos ajuda em nosso
crescimento como pessoa. Liste algumas
situações de conflito que você vive
co�dianamente no fluxograma abaixo.
Quais são as causas para esses conflitos que foram 
expostos por você na primeira da tabela?
ATIVIDADE 2 – Reflexão
Como podemos resolver as situações que são 
conflituosas de forma eficaz?
Faça a leitura do ar�go do consultor Eduardo 
Shinyashiki que fala sobre a questão de conflitos. 
Depois da leitura analise se você está resolvendo 
seus conflitos da melhor forma.
Responda sobre a importância do exercício do 
diálogo na resolução de conflitos.
Quais são os diversos aspectos referentes aos 
conflitos co�dianos, e qual a importância em 
superar obstáculos para se a�ngir obje�vos e 
resolver conflitos.
AULA: AUTOAVALIAÇÃO
Caro/a Estudante,
A disciplina Projeto de Vida está incluída 
como parte obrigatória do currículo de ensino 
médio, sendo a carga horária distribuída em uma 
hora/aula para a 1ª, 2ª e 3ª séries. A organização 
pedagógica desse componente curricular tem o 
objetivo de estimular, motivar e desenvolver o 
senso crítico e a percepção de sua realidade, como 
de suas implicações nos aspectos e contextos 
socioculturais, possibilitando a definição de metas e 
estratégias para alcançar seus objetivos de vida, 
sendo um direcionamento, não cabe reprovação. 
O Projeto de Vida parte de uma proposta 
interdimensional, aliando aspectos cognitivos e não 
cognitivos em busca de uma educação com 
significado, de forma integral e tornando o 
estudante capaz de seguir sua trajetória fazendo 
boas escolhas com consciência, autonomia e 
responsabilidade. Para desenvolver essa 
metodologia é necessário promover o acolhimento 
da diversidade constitutiva em vocês, jovens 
estudantes e o desenvolvimento da sexta 
competência geral da BNCC na construção do 
Projeto de Vida conectado ao Projeto de 
Protagonismo Juvenil. Nessa perspectiva, com a 
orientação do professor registra a contribuição das 
atividades integradoras desenvolvidas em sala de 
aula e o que julgar necessário para a construção de 
seu Projeto de Vida.
PROJETO DE VIDA
230
O processo de desenvolvimento será 
analisado a partir da frequência e verificação de 
comportamentos observáveis em relação ao 
investimento do quanto você está efetivamente se 
dedicando a essa construção cotidianamente, bem 
como ao desenvolvimento de habilidades, como 
autoconhecimento, autonomia, autorregulação, 
compromisso, iniciativa, planejamento, 
resolutividade, responsabilidade pessoal e social 
dentre outros. 
 A proposta de avaliação do Projeto de Vida 
não tem atribuição de nota, pois trata-se de um 
modelo de avaliação qualitativa, que por sua vez, 
refere-se ao que não pode ser mensurável. O 
intuito do registro é obter elementos 
complementares às observações a respeito das 
motivações, comportamentos e necessidades do 
estudante, bem como sua opinião e expectativas. 
Nesse tipo de avaliação, os dados gerados não são 
números, pois seu caráter é exploratório. 
Estudantes o olhar atento do docente 
durante as aulas de Projeto de Vida possibilitará o 
acesso a informações valiosas, que poderão 
alcançar o estudante de forma individualizada, 
percebendo as potencialidades (competências e 
habilidades), as evoluções ou regressões, 
possibilidades de avanços, proposta de novos 
planejamentos e atividades, relacionamento com 
os colegas, emuitas outras são alguns dos 
exemplos possíveis. 
Por fim, a cada aula de Projeto de Vida 
você, estudante poderá realizar sua autoavaliação, 
percebendo suas próprias dificuldades de forma 
mais concreta, desenvolvendo seu 
autoconhecimento e entendendo as relações 
construídas ao longo da vida, entenderá que esses 
são fatores importantes para a realização pessoal e 
profissional de todo ser humano. 
PROJETO DE VIDA
231
O processo de desenvolvimento será 
analisado a partir da frequência e verificação de 
comportamentos observáveis em relação ao 
investimento do quanto você está efetivamente se 
dedicando a essa construção cotidianamente, bem 
como ao desenvolvimento de habilidades, como 
autoconhecimento, autonomia, autorregulação, 
compromisso, iniciativa, planejamento, 
resolutividade, responsabilidade pessoal e social 
dentre outros. 
 A proposta de avaliação do Projeto de Vida 
não tem atribuição de nota, pois trata-se de um 
modelo de avaliação qualitativa, que por sua vez, 
refere-se ao que não pode ser mensurável. O 
intuito do registro é obter elementos 
complementares às observações a respeito das 
motivações, comportamentos e necessidades do 
estudante, bem como sua opinião e expectativas. 
Nesse tipo de avaliação, os dados gerados não são 
números, pois seu caráter é exploratório. 
Estudantes o olhar atento do docente 
durante as aulas de Projeto de Vida possibilitará o 
acesso a informações valiosas, que poderão 
alcançar o estudante de forma individualizada, 
percebendo as potencialidades (competências e 
habilidades), as evoluções ou regressões, 
possibilidades de avanços, proposta de novos 
planejamentos e atividades, relacionamento com 
os colegas, e muitas outras são alguns dos 
exemplos possíveis. 
Por fim, a cada aula de Projeto de Vida 
você, estudante poderá realizar sua autoavaliação, 
percebendo suas próprias dificuldades de forma 
mais concreta, desenvolvendo seu 
autoconhecimento e entendendo as relações 
construídas ao longo da vida, entenderá que esses 
são fatores importantes para a realização pessoal e 
profissional de todo ser humano. 
PROJETO DE VIDA
232
PROJETO DE VIDA
233
PROJETO DE VIDA
234
ORIENTAÇÃO DO PROCESSO 
DE AVALIAÇÃO QUALITATIVA 
O processo de avaliação do desempenho e da 
auto avaliação dos estudantes poderá ser 
realizado a partir das três fichas propostas para 
os estudantes e uma ficha para o(a) professor(a). 
Cada estudante deverá ter as três fichas de auto 
avaliação durante os 04 bimestres para que 
possam responder. No final da avaliação 
realizada pelos estudantes o mediador irá 
recolher as fichas e colocar num arquivo. A cada 
bimestre o mediador poderá propor a ficha 1 
com outras questões e aplicar as fichas 2 e 3. 
A FICHA DOS ESTUDANTES: 
AUTOCONHECIMENTO/REVENDO 
SUA VIDA PESSOAL 
Será utilizada por todos os estudantes da turma 
para que eles possam com base nas questões 
propostas se auto avaliar. Essa ficha poderá ser 
usada para os quatro (04) bimestres, com as 
mesmas questões ou com outras questões que o 
mediador achar pertinente. Serão cinco (05) 
questões para que os estudantes analisem como 
ele está de acordo com os conceitos REGULAR, 
BOM e ÓTIMO. Também poderão listar os 
pontos que precisarão melhorar. Na parte que 
propõem a nota o estudante irá se avaliar numa 
escala de 0 a 10, o intuito é que cada estudante 
possa se auto avaliar dessa forma será possível 
que cada um possa acompanhar se está 
evoluindo ou não, de acordo com sua avaliação. 
Na segunda FICHA DOS ESTUDANTES: 
AUTOCONHECIMENTO há três questões de auto 
avaliação para serem respondidas pelos 
estudantes utilizando a escala de 0 a 10, sendo: 
SIM, SEMPRE com valor da escala corresponde 
de 8 a 10; ÀS VEZES com valor da escala 
corresponde de 4 a 7 e NÃO, NUNCA com valor 
da escala corresponde de 0 a 3. O mediador irá 
utilizar a mesma ficha no decorrer de cada 
bimestre, dessa forma o estudante poderá 
perceber como está seu desenvolvimento nas 
questões levantadas. Neste caso é importante 
que os estudantes elenquem os pontos de 
atenção que precisarão ficar atentos durante a 
construção do Projeto de Vida. 
Na terceira FICHA DOS ESTUDANTES: 
AUTOCONHECIMENTO os estudantes irão 
avaliar sua assiduidade, disciplina, iniciativa, 
Responsabilidade, produtividade e descrição. As 
seis questões também serão respondidas com 
base na escala de 0 a 10 sendo: SIM, SEMPRE 
com valor da escala corresponde de 8 a 10; ÀS 
VEZES com valor da escala corresponde de 4 a 7 
e NÃO, NUNCA com valor da escala corresponde 
de 0 a 3. 
Ao finalizar a auto avaliação das três fichas, os 
estudantes poderão somar todos os resultados, 
sendo que esse número/total poderá chegar a 
100. Com base nos valores dessa escala os 
estudantes poderão perceber como estão 
evoluindo no decorrer de cada bimestre. 
Acreditamos que o processo de avaliação de 
desempenho, a auto avaliação dos estudantes e 
a avaliação qualitativa dos mediadores sendo 
realizada de forma contínua poderá contribuir 
significativamente no processo do 
autoconhecimento dos estudantes colaborando 
com a maturidade dos estudantes para a 
construção do projeto de Vida.manter no mercado de trabalho.
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
195
Fonte: h� ps://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/09/opinion/1431176749_019091.html. Acesso em: 16 maio 2022.
REFLEXÃO
1. Se manter em um cargo ou profi ssão somente 
pelo salário é garanti a de felicidade?
2. Permanecer em um trabalho que não desenvolva 
o senti mento de sati sfação pessoal, realização 
e signifi cado leva o indivíduo à perda de sua 
felicidade, deixando de se realizar como potência 
maior, prejudicando o seu desenvolvimento como 
profi ssional e cidadão?
ATENÇÃO
“A classe trabalhadora brasileira suporta uma 
das maiores cargas tributárias do mundo e recebe 
muito menos do Estado em bene� cios sociais que 
seus colegas dos países mais desenvolvidos.” Fonte: 
ARIAS, Juan Arias. A pedra de Sísifo e os trabalhadores 
prejudicados. El país, 09 maio 2015. 
Disponível em: h� ps:// brasil.elpais.com/bra-
sil/2015/05/09/opinion/1431176749_019091.html. Acesso 
em: 16 maio 2022.
No proces so de escolha do trabalho é fundamental 
o foco no projeto de vida e na vocação que pretende 
seguir. Também na forma como exerce seus direitos, 
desenvolve suas virtudes e atua socialmente, evitando 
assim a perda de senti do e da própria existência o 
que contribuiria para frustrações pessoais e a visão 
do trabalho como punição.
Mas o que seria virtude? É a qualidade positi va do 
indivíduo que o conduz a fazer o bem para si e para 
os outros. Segundo as ideias do fi lósofo Aristóteles, 
para tudo o que fazemos existe uma fi nalidade que 
se encaminha para o sumo bem e o objeti vo da ação 
humana é uti lizar a sua racionalidade em prol da 
eudaimonia (felicidade).
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
1. Faça uma interpretação do mito de Sísifo pensando 
a realidade do(a) trabalhador(a) brasileiro(a).
2. Quais são as virtudes a serem desenvolvidas na 
área de trabalho que você pretende ingressar? 
Justi fi que a sua resposta.
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
196
3. Qual é a concepção fi losófi ca de virtude? Explique.
4. Para Aristóteles, como é possível obter a 
eudaimonia (felicidade)? E para você, como a 
felicidade pode ser associada à visão de trabalho?
 A intencionalidade pedagógica dessas ati vidades 
é desenvolver no(a) estudante a habilidade de 
interpretar textos vinculados com o mito de Sísifo 
e ampliar a visão de trabalho.
TEXTO II - A Moralidade do Mercado para Tomás de 
Aquino
 Gustavo Henrique José Barbosa
 (Professor SEDUC-GO)
São Tomás de Aquino, foi um teólogo e fi lósofo 
medieval, conhecido por reviver uma boa parte dos 
pensamentos aristotélicos em seus argumentos 
voltados para a defesa das revelações do cristi anismo 
e nas provas da existência de Deus. Aquino defendeu 
a ideia do preço justo e elaborou um dos primeiros 
estudos analisando o mercado, afi rmando que a 
economia está subordinada a uma lei natural, ou seja, 
é a aplicação da lei de Deus no mundo.
Mas o que seria o preço justo na concepção 
agosti niana? Para ele o valor de uma mercadoria 
deveria ser aquele em que as pessoas se encontra 
dispostas a pagar, sem que impere a vontade do 
comerciante em elevar o preço a uma margem 
extrapolada de valores. Essas caracterís ti cas de 
ganância são marcas da conduta pecaminosa do ser 
humano, porém isso não signifi ca que o comerciante 
deva abandonar os seus interesses em obter o lucro 
(fator moti vador ao exercer a profi ssão), já que a 
falta da atuação destes afetaria a sociedade pelo 
impedimento de adquirir as mercadorias necessárias 
para os indivíduos, sendo que o desenvolvimento 
econômico deve prezar o bem-estar material, mas não 
se encontrar acima da necessidades espirituais, já que 
ao adquirir bens os seres humanos devem contribuir 
para o fi m últi mo que é a busca da salvação.
Empregando o discurso da reciprocidade conti da 
no versículo bíblico do evangelho de Mateus 7:12: 
“ Façam aos outros o que querem que eles façam a 
vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moisés 
e os ensinamentos dos Profetas.”
Fonte: William le Bole foi punido por ter manipulado as gramas 
de pão que produziu (1321). Fonte:h� ps://i.pinimg.com/1200x/
f1/13/94/f113946283d6bfcfd4507ead36cab927.jpg. Acessado 
em 02/06/2023.
Atualmente pode-se comparar a ideia econômica 
de Santo Tomás de Aquino com o nivelamento de 
preços de uma determinada mercadoria em lojas 
disti ntas, discursões sobre os valores de salário 
mínimo, tarifação de preços de mercadorias para se 
controlar uma infl ação ou questões de desigualdades 
sociais em relação ao consumo. Até mesmo a ações de 
caridade ao doar determinado objeto material que já 
não tem serventi a ou revendê-lo a um preço acessível 
aos demais, velando o bene� cio mútuo.
Fonte: Tomás de Aquino segundo Genti le da Fabriano. Fonte 
h� ps://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino
acessado em 02/06/2023
Para Santo Tomás de Aquino todo problema 
econômico deriva dos aspectos jurídicos e morais, 
em que o governo poderia intervir no mercado 
econômico devido ao preço de uma mercadoria, 
exigindo um compor tamento corre to visando manter 
a moralidade no mercado e relações de concorrência 
entre os vendedores. Na sociedade medieval as 
práti cas de usura foram condenadas no Concílio de 
Latrão, em 1179, as abordagens das ideias de Santo 
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
197
Tomás de Aquino ti veram uma parcela de infl uência na 
reafi rmação da Igreja Católica em proibir a práti ca de 
emprésti mo com juros (serviço mais desempenhado 
pelos judeus e protestantes) até o início do século XIX.
 ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
1. Faça uma pes quisa de preço de uma ou mais 
mercadorias em estabelecimentos comerciais 
diferentes e responda às perguntas a seguir.
a) Qual o preço da mesma mercadoria em comércios 
diferentes? Existe diferença de preço da mesma 
mercadoria?
b) A localização geográfi ca do estabelecimento é 
considerada bairro nobre ou popular?
c) As pessoas que frequentam o local aparentam ter 
um poder aquisiti vo mais elevado?
d) O preço da mercadoria é acessível para a maioria 
dos brasileiros?
e) Você considera o preço da mercadoria como 
justo? Justi fi que a sua resposta.
 A intencionalidade pedagógica é analisar e 
comparar indicadores de emprego, trabalho e 
renda em diferentes espaços, escalas e tempos.
MOMENTO ENEM
1. (Enem -2021- adaptada) Leia os textos a seguir.
TEXTO I
Macaulay enfati zou o glorioso acontecimento 
representado pela luta do Parlamento contra Carlos I 
em prol da liberdade políti ca e religiosa do povo inglês; 
signifi cou o primeiro confronto entre a liberdade e a 
ti rania real, primeiro combate em favor do Iluminismo 
e do Liberalismo.
ARRUDA, J. J. A. Perspecti vas da Revolução Inglesa. Rev. 
Bras. Hist., n. 7, 1984 (adaptado).
TEXTO II
A Revolução Inglesa, como todas as revoluções, 
foi causada pela ruptura da velha sociedade,e não 
pelos dese jos da velha burguesia. Na década de 1640, 
camponeses se revoltaram contra os cercamentos, 
tecelões contra a miséria resultante da depressão e 
os crentes contra o Anti cristo a fi m de instalar o reino 
de Cristo na Terra.
HILL, C. Uma revolução burguesa? Rev. Bras. Hist., n. 7, 1984 
(adaptado).
A concepção da Revolução Inglesa apresentada no 
Texto II diferencia-se da do Texto I ao destacar a 
existência de
(A) pluralidade das demandas sociais.
(B) homogeneidade das lutas religiosas.
(C) unicidade das abordagens históricas.
(D) superfi cialidade dos interesses políti cos.
(E) superioridade dos aspectos econômicos.
1. (ENEM-2018) Leia o texto a seguir.
A Segunda Revolução Industrial, no fi nal do século 
XIX e início do século XX, nos EUA, período em que a 
eletricidade passou gradati vamente a fazer parte do 
coti diano das cidades e a alimentar os motores das 
fábricas, caracterizou-se pela administração cien� fi ca 
do trabalho e pela produção em série.
MERLO, A. R. C.; LAPIS, N. L. A saúde e os processos de trabalho no 
capitalismo: refl exões na interface da psicodinâmica do trabalho e 
a sociologia do trabalho. Psicologia e Sociedade,n. 1, abr. 2007.
De acordo com o texto, na primeira metade do 
século XX, o capitalismo produziu um novo espaço 
geoeconômico e uma revolução que está relacionada 
com a
(A) proliferação de pequenas e médias empresas, 
que se equiparam com as novas tecnologias e 
aumentaram a produção, com aporte do grande 
capital.
(B) técnica de produção fordista, que insti tuiu a 
divisão e a hierarquização do trabalho, em que 
cada trabalhador realizava apenas uma etapa do 
processo produti vo.
(C) passagem do sistema de produção artesanal para 
o sistema de produção fabril, concentrando-se, 
principalmente, na produção têxti l desti nada ao 
mercado interno.
(D) independência políti ca das nações colonizadas, 
que permiti u igualdade nas relações econômicas 
entre os países produtores de matérias-primas e 
os países industrializados.
(E) consti tuição de uma classe de assalariados, que 
possuíam como fonte de subsistência a venda de 
sua força de trabalho e que lutavam pela melhoria 
das condições de trabalho nas fábricas.
 REFERÊNCIAS
ABRÃO, Bernade� e Siqueira. A história da fi losofi a. 
São Paulo: Nova Cultura, 2004.
ADORNO, Theodor W. Introdução à sociologia. São 
Paulo: Edunesp, 2008.
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
198
BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; QUINTANEIRO, 
Tania; RIVEIRO, Patricia. Conhecimento e imaginação: 
sociologia para o ensino médio. Belo Horizonte: 
Autênti ca, 2012. (Coleção Práti cas Docentes, 4).
KUPPER, Agnaldo. 360º sociologia: diálogos 
comparti lhados. 1. ed. São Paulo: FTD, 2015.
O LIVRO DA FILOSOFIA. Trad. de Douglas Kim. São 
Paulo: Globo, 2011.
O LIVRO DA SOCIOLOGIA. Trad. de Rafael Longo. São 
Paulo: Globo, 2015.
SITES PESQUISADOS
h� ps://mises.org.br/Arti cle.aspx?id=1255
https://camilo.medium.com/o-elogio-do-ocio-de-
bertrand-russell-3e15dd3da31c
h� ps://www.citador.pt/textos/o-elogio-do-trabalho-
bertrand-russell
h t t p s : / / r e p o s i t o r i o . u f s c . b r / b i t s t r e a m /
h a n d l e / 1 2 3 4 5 6 7 8 9 / 1 2 8 0 2 3 / C A D E R N O % 2 0
INTERATIVO%204.pdfhttps://crimideia.com.br/
blog/?p=734h� ps://www.mds.gov.br/webarquivos/
publicacao/ Brasil_Amigo_Pesso_Idosa/Agenda2030.
pdf
 COMPONENTE CURRICULAR -
GEOGRAFIA
HABILIDADES ESPECÍFICA
(EM13CHS401) Identi fi car e analisar as relações en-
tre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com 
culturas disti ntas diante das transformações técnicas, 
tecnológicas e informacionais e das novas formas de 
trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços 
(urbanos e rurais) e contextos.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
(GO-EMCHS401A) Entender o trabalho como ati vi-
dade humana indispensável à produção dos meios 
sociais de subsistência diferenciando emprego e tra-
balho para perceber como as relações e condições de 
trabalho se diferenciam entre países e regiões (países 
ricos e pobres, campo e cidade, sociedades tradicio-
nais e sociedade industrializada).
OBJETIVO DE CONHECIMENTO
Modo de Produção Feudal, Processo histórico de for-
mação do Capitalismo. Setor secundário: os setores 
econômicos – artesanato-manufatura-maquinofatura.
O Módulo 1 tem como referência parte da Bimestra-
lização do 3º Bimestre do Documento Curricular para 
Goiás - Etapa Ensino Médio. Destacamos o desenvolvi-
mento de situações de aprendizagem vinculadas com 
a competência específi ca 4 da área de Ciências Huma-
nas e Sociais Aplicadas. Em síntese, analisaremos as 
característi cas históricas, sociológicas, geográfi cas e 
fi losófi cas do desenvolvimento do Capitalismo a parti r 
da dissolução do modo de produção feudal. Tentamos 
integrar em maior ou menor grau todos os 4 com-
ponentes curriculares dessa área do conhecimento.
Separamos o módulo em momentos de aprendiza-
gem.
TEXTO I - Processo Histórico de Formação do Setor 
Secundário
Para iniciar os estudos sobre a indústria e suas 
transformações no espaço mundial, começaremos en-
tendendo o processo histórico que gerou a indústria.
Indústria é o lugar onde acontece a transformação 
da matéria-prima em uma mercadoria. Nesse proces-
so produti vo e econômico, temos três setores:
• primário – onde a matéria-prima é explorada 
ou produzida, sofrendo suas primeiras trans-
formações;
• secundário – é o lugar onde a matéria-prima é 
transformada em mercadoria;
• terciário – onde a mercadoria é ofertada ao 
consumidor.
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
199
Veja no quadro, a seguir, os setores econômicos 
e as ati vidades que compõem cada setor.
Setores Econômicos
Fonte: MATOS, Alejandro de Freitas P. Acesso em 27 maio 
2022.
Infográfi co – processo histórico da formação da indústria
Origem do sistema capitalista
Fonte: Matos. Alejandro de Freitas P. Acesso em 27 maio 
de 2022.
O processo de industrialização está associado di-
retamente ao sistema capitalista, sendo fundamen-
tal para caracterizar a segunda fase do capitalismo, 
denominada de capitalismo industrial. A Revolução 
Industrial possibilitou também que o capitalismo se 
desenvolvesse e se tornasse o principal sistema eco-
nômico do mundo contemporâneo.
Revolução Industrial
Fonte: Matos. Alejandro de Freitas P. Acesso em 27 maio 
de 2022.
Uma revolução se caracteriza pelas grandes mu-
danças promovidas na sociedade. A industrialização 
causou impactos: políti cos (aos poucos as monarquias 
foram dando espaço para as democracias); sociais (im-
pulsionou a urbanização, promoveu o êxodo rural ao 
modernizar a produção e gerou empregos na zona 
urbana); econômicos (o capitalismo substi tui o feuda-
lismo e o comércio, baseado na produção industrial, 
torna-se o centro da economia mundial).
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
 Em grupo, faça a leitura do texto Processo Histórico 
de Formação do Setor Secundário e socialize com 
a turma os aspectos mais importantes sobre o 
processo produti vo e econômico.
 A fi nalidade pedagógica da ati vidade é identi fi car e 
analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes 
sociais e sociedades.
1. Observe os mapas, a seguir, e responda às questões 
A, B e C.
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
200
Fonte: h� ps://www.coladaweb.com/wp-content/uplo-
ads/2015/10/setor-secundario.jpg. Acesso em: 09 maio 
2022.
Fonte: h� ps://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/ 
2015/10/setor-secundario.jpg. Acesso em: 09 maio 2022
a) Localize o Brasil no mapa e responda: qual a por-
centagem da população brasileira ati va nos seto-
res secundário e primário?
b) Que conti nente apresenta a menor população ati -
va no setor secundário e a maior população ati va 
no setor primário? Por que isso acontece?
c) Que conti nente apresenta a menor população ati -
va no setor secundário e a maior população ati va 
no setor primário? Por que isso acontece?
Para você, que países apresentam uma balança 
comercial mais favorável, aqueles cuja economia 
tem maior parti cipação do setor primário ou do setor 
secundário? Justi fi que a sua resposta.
2. Observe o gráfi co e responda às questões que 
seguem.
Fonte: h� ps://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ vK-
qY4HaMCFqEhuw6nau867BzPj9xFhv5qhnYgjRXAsmjzbWuwC4u-
7X3uuEJG/problemati zacao. Acesso em: 09 maio 2022.
a) No ano de 2015, qual era a porcentagem da popu-
lação brasileira empregada no setor secundário?
b) Qual era o setor da economia com maior percen-
tual de pessoas empregadas no ano de 2015?
3. Imagine que uma indústria de benefi ciamento 
de produtos agrícolas irá se instalar na sua cidade e 
responda às questões que seguem.
a) Cite algumas transformações que ela irá provocar 
no espaço geográfi co da cidade.
b) Cite alguns impactos econômicos que irá provocar.
c) Cite pelo menos dois impactos ambientais que 
a instalação dessa indústria poderá provocar no 
meio ambiente da cidade.
d) Considerando os impactos e bene� cios que você 
citou anteriormente, na sua opinião, a instalação 
dessa indústria trará mais bene� cios ou impactos 
negati vos para a cidade?
e) Faça um desenho representando as mudanças es-
paciais provocadas pela instalação dessa indústria 
(antes e depois).
4. Pense no processode transformação que uma 
dada matéria-prima passa desde a sua explora-
ção até chegar ao consumidor fi nal.
 Agora descreva o processo de produção de uma 
folha de papel, desde a extração da matéria-prima 
até chegar a você.
5. Sobre o processo de formação do setor secundário 
mostrado no infográfi co 1, marque a alternati va que 
indica o sistema de produção no qual o processo de 
fabricação de produtos uti liza máquinas movidas a 
fontes de energia não humana:
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
201
( ) artesanato
( ) manu fatura
( ) Maquinofatura
( ) indústria
TRABALHO RURAL E URBANO
HABILIDADES ESPECÍFICA
(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de 
emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, 
escalas e tempos, associandos a processos de 
estrati fi cação e desigualdade socioeconômica.
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
(EM13CHS402) Pesquisar aspectos do trabalho 
rural e urbano, comparando característi cas e dados, 
através de textos, análises de mapas, gráfi cos e dados 
esta� sti cos do IBGE para avaliar as relações de poder 
estabelecidas nas diferentes ações de trabalho.
OBJETIVO DE CONHECIMENTO
Relação de trabalho no Feudalismo, Fundamentos 
Históricos do capitalismo (Mercadoria e Preço), 
Setores produti vos e as diferenças entre espaço rural 
e urbano.
TEXTO I - Trabalho rural e urbano emprego urbano 
e emprego rural 
 Dados IBGE De acordo com o Insti tuto Brasileiro de 
Geografi a e Esta� sti ca (IBGE), em ati vidade econômica 
trabalho pode ser defi nido como “exercício de ocupação 
remunerada em dinheiro, mercadorias ou bene� cios”. 
Para acompanhar a realidade do mercado de trabalho 
no Brasil, o IBGE uti liza alguns conceitos, como:
• emprego;
• desemprego;
• formalidade e/ou informalidade da ocupação;
• salariamento;
• carteira de trabalho (trabalho com ou sem as-
sinatura da mesma).
Esses conceitos são uti lizados para o cálculo de 
acompanhamento dos indicadores, como: taxa de ati -
vidade, ocupação, emprego e desemprego, formali-
dade e rendimento mensal do trabalhador brasileiro. 
Em parte da história da humanidade a grande parte da 
população era predominantemente rural e essa era a 
ati vidade econômica de maior importância, concen-
trando a maior parte da força de trabalho, no entanto, 
com a Revolução Industrial nos séculos XVIII e XIX, 
iniciada na Grã-Bretanha, essa realidade começa a 
mudar, e a população urbana passa a apresentar um 
aumento cada vez maior, sendo que esse processo 
se deu primeiro nos países pioneiros do processo de 
industrialização, como os países da Europa Ocidental, 
EUA e Japão, e a parti r do fi nal da Segunda Guer-
ra Mundial, com o processo de instalação de fi liais 
de empresas transnacionais em diversos países que 
até então ti nham nas ati vidades do setor primário 
(agricultura, pecuária e extração mineral) a base de 
suas economias, como Brasil, Argenti na e México na 
América Lati na, África do Sul no conti nente africano 
e Índia na Ásia, esses países conhecem um proces-
so diminuição da necessidade de mão de obra rural, 
devido à mecanização e de intenso êxodo rural com 
intensa urbanização, e em muitos casos as cidades não 
ti nham (e ainda não têm) condições de gerar emprego 
para toda essa população.
Com o advento da industrialização o espaço rural 
também passou por um processo de modernização 
(mecanização das ati vidades agrícolas, uso de tecno-
logias diversas, como biotecnologia, melhoramento 
genéti co, dados meteorológicos, GPS etc.), os espaços 
urbano e rural apresentam-se cada vez mais interliga-
dos entre si, bem como as ati vidades desenvolvidas 
nele, a cidade depende do campo, mas este também 
depende da cidade, tanto para fornecer as tecnolo-
gias que este uti liza quanto para consumir a produção 
deste e vice-versa, as cidades dependem do campo, 
tanto para fornecer matérias-primas quanto outros 
produtos que esta não produz, quanto para consumir 
tecnologias voltadas para ele.
Imagem de Tabelas do Insti tuto Mauro Borges.
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
202
A Nova Agenda Urbana aponta que, até 2050, a 
população urbana do mundo irá prati camente dobrar, 
tornando a urbanização uma das tendências mais 
transformadoras do século XXI.
No Brasil, segundo dados do IBGE no ano de 2015, 
mais de 84% da população brasileira vivia nas áre-
as urbanas e aproximadamente 15% na zona rural, 
sendo a região Sudeste a mais urbanizada com mais 
de 93% da população vivendo em cidades e a região 
Nordeste a região com maior população rural, cerca 
de 26%, como pode ser observado nos dados abai-
xo. Isso como já visto anteriormente, foi resultado de 
um processo de industrialização tardia no país, que 
resultou numa intensa migração das áreas rurais em 
direção às zonas urbanas, processo conhecido como 
êxodo rural, devido a mecanização do campo e mo-
dernização da ati vidade agrícola.
Fonte: h� ps://educa.ibge.gov.br/images/educa/jovens/ 
populacao/2018_03_26_jovens-populacao-urbana.jpg.
De acordo com o Insti tuto Mauro Borges2, o estado 
de Goiás foi favorecido pelo fortalecimento do setor 
industrial e a integração ao setor agropecuário, o que 
aliado às políti cas macroeconômicas que ampliaram 
o mercado consumidor interno brasileiro, permiti ndo 
sua consolidação como fornecedor de produtos para 
atender esse mercado, são fatores que propiciaram ao 
estado ser um dos principais geradores de empregos 
formais entre as unidades da Federação.
Essa realidade se refl ete nos indicadores de tra-
balho urbano e rural, como mostram os dados das 
tabelas a seguir.
Fonte: h� ps://www.imb.go.gov.br/fi les/docs/publicacoes/
goias-em-dados/godados2017.pdf. Acesso em: 10 maio 
2022.
 ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
 Leitura coleti va do texto em formato de roda de 
conversa.
 Responder às perguntas que seguem em seu 
caderno.
 A intencionalidade pedagógica é que o estudante 
saiba inferir e interpretar o tema ou assunto de 
um texto.
1. O surgimento da ati vidade industrial provocou 
profundas transformações tanto nas paisagens das 
cidades quanto do campo devido ao êxodo rural 
provocado entre outros fatores pela modernização 
e mecanização da ati vidade rural. Cite algumas 
mudanças ocorridas no mundo do trabalho rural em 
razão desse processo.
2. De acordo com o IBGE, o que é trabalho?
3. Você mora na zona urbana ou rural? Quais os 
principais ti pos de trabalho existem no local onde 
você mora?
4. Observe a tabela que apresenta o número de 
empregos formais em Goiás e no Brasil e preencha o 
quadro que segue com os dados informados.
Total de 
empregados 
no setor 
primário
Total de 
empregados 
no setor 
secundário
Total de 
empregados 
no setor 
terciário
Goiás
(2016)
Brasil 
(2016)
Agora responda:
a) qual setor da economia emprega mais pessoas 
em Goiás?
b) Qual setor da economia emprega mais pessoas 
no Brasil?
5. Por que mesmo sendo uma das principais 
ati vidades econômicas do Brasil o número de 
empregos formais na agropecuária é menor do 
que em outras ati vidades?
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
203
 REFERÊNCIAS
Links pesquisados h� ps://seriesestati sti cas.ibge.gov.br/
series.aspx?t=situa cao-rural-urbana-periodo-referência-
366&vcodigo=PD374. h� ps://biblioteca.ibge.gov.br/
visualizacao/livros/ liv100643.pdf.
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/
populacao/18313-populacao-rural-e-urbana.html.
O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO 
E AS TRANSFORMAÇÕES NO 
MERCADO DE TRABALHO
TEXTO I - O processo de industrialização e as 
transformações no mercado de trabalho
Fatores locacionais da indústria
• Capital/ Lucro
• Matéria-prima
• Energia
• Mercado consumidor
• Mão de obra (barata e qualifi cada)
• Logísti ca (transporte, armazenamento e comuni-
cação)
• Incenti vo fi scal
Fatores locacionais: são os principais elementos 
a serem pensados ao selecionar uma localidade para 
a instalação de uma empresa.
Os fatores locacionais se apresentam de maneiras 
diferentes e com graus de importância relati vos como 
podemos observar no quadro a seguir.
Fonte:MATOS, Alejandro de Freitas P. Acesso em 27 maio 2022.
Fatores locacionais
O setor secundário é atualmente muito diver-
sifi cado. Podemos comprovar essa diversidade ao 
tentarmos classifi car as indústrias, são inúmeras as 
possibilidades. A seguir selecionamos algumas das 
formas de classifi cação da indústria, observe:
Infográfi co – Tipos de indústria
Fonte: MATOS, Alejandro de Freitas P. Acesso em 27 maio 2022.
A forma mais usual de classifi cação da indústria é 
segundo a produção de bens, temos então as indús-
trias de produção:
• de bens de base ou pesada fabricam produtos 
semiacabados uti lizados, como matérias-pri-
mas por outros setores industriais, são também 
chamadas de indústrias pesadas;
• de bens de capital ou intermediária ou de capi-
tal – são responsáveis por equipar as indústrias 
em geral;
• de bens de consumo ou leve – também chama-
das de indústrias leves e produzem direto ao 
mercado consumidor. São subdivididas em:
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
204
 bens de consumo duráveis – mais de 1 ano 
(móveis, imóveis, automóveis...);
 bens de consumo semiduráveis – de seis 
meses a um ano (eletrônicos...);
 bens de consumo não duráveis – consumo 
imediato até seis meses (roupas, alimentos 
e medicamentos).no Brasil?
 ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
 Leitura coleti va do texto em formato roda de 
conversa.
 Responda às perguntas a seguir em seu caderno.
 A intencionalidade pedagógica é que o estudante 
saiba inferir e interpretar o tema ou assunto de 
um texto.
1. O que é indústria? Como as indústrias são mais 
comumente classifi cadas?
2. O que são fatores locacionais? Eles têm o mesmo 
peso para todo ti po de indústria? Justi fi que.
3. O que é um parque tecnológico? Apresente os 
fatores locacionais mais importantes para explicar seu 
desenvolvimento num determinado lugar do território 
de um país.
4. Como se diferencia a mão de obra empregada nas 
indústrias da primeira Revolução industrial para a mão 
de obra empregada na terceira Revolução industrial?
 REFERÊNCIAS
FERREIRA, Cândido G. (1988) - O Processo de Traba-
lho na Indústria Siderúrgica. Uma Tentati va de Carac-
terização Geral. Anais do Seminário Interdisciplinar 
Padrões Tecnológicos e Políti cas de Gestão: Proces-
sos de Trabalho nas Indústrias Brasileiras. USP/ FEA/ 
UNICAMP.São Paulo. 
FIORI, José (1990) - Sonhos Prussianos, Crisis Brasi-
leiras. Leitura Políti ca de uma Industrialização Tardia. 
Ensaios Fee. Porto Alegre. 
HALL, Anthony (1991) - Amazônia: Desenvolvimen-
to Para Quem? Desmaramento e Confl ito Social no 
Programa Grande Carajás. Zahar Ed. Rio de Janeiro.
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA
HABILIDADES ESPECÍFICA 
(EM13CHS401) Identi fi car e analisar as relações entre 
sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com 
culturas disti ntas diante das Transformações técnicas, 
tecnológicas e informacionais e das novas formas de 
trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços 
(urbanos e rurais) e contextos.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
(GO-EMCHS401A) Entender o trabalho como ati vidade 
humana indispensável à produção dos meios sociais de 
subsistência diferenciando emprego e trabalho para 
perceber como as relações e condições de trabalho 
se diferenciam entre países e regiões (países ricos e 
pobres, campo e cidade, sociedades tradicionais e 
sociedade industrializada).
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Modo de Produção Feudal, Processo histórico de 
formação do Capitalismo.
SOCIEDADE, ECONOMIA E CLASSES SOCIAIS
FRAGMENTO PARA ANÁLISE DO CONTEXTO.
“Os cruzados avançavam em silêncio, encontrando 
por todas as partes ossadas humanas, trapos e 
bandeiras. No meio desse quadro sinistro, não puderam 
ver, sem estremecer de dor, o acampamento onde 
Gauthier havia deixado as mulheres e crianças. Lá os 
cristãos ti nham sido surpreendidos pelos muçulmanos, 
mesmo quando os sacerdotes celebravam o sacri� cio 
da Missa. As mulheres, as crianças, os velhos, todos os 
que a fraqueza ou a doença conservava sob as tendas, 
perseguidos até os altares, ti nham sido levados para 
a escravidão ou imolados por um inimigo cruel. A 
multi dão dos cristãos, massacrada naquele lugar, 
ti nha fi cado sem sepultura.”
MICHAUD, F. História das cruzadas. São Paulo: Editora das 
Américas, 1956 (com adaptações).
“Foi, de fato, na sexta-feira 22 do tempo de 
Chaaban, do ano de 492 da Hégira, que os franj* se 
apossaram da Cidade Santa, após um síti o de 40 dias. 
Os exilados ainda tremem cada vez que falam nisso; 
seu olhar se esfria como se eles ainda ti vessem diante 
dos olhos aqueles guerreiros louros, protegidos de 
armaduras, que espelham pelas ruas o sabre cortante, 
desembainhado, degolando homens, mulheres e 
crianças, pilhando as casas, saqueando as mesquitas. 
*franj = cruzados.”
Fonte: MAALOUF, Amin. As Cruzadas vistas pelos árabes. 2. ed. 
São Paulo: Brasiliense, 1989 (com adaptações).
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
205
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
01- (UFPI) As cruzadas infl uíram decisivamente na 
história da Europa na Baixa Idade Média. A mais 
signifi cati va de suas consequências foi:
a) a reunifi cação das Igrejas Católica e Ortodoxa, 
separadas em 1054 pelo Cismo do Oriente.
b) um novo Cisma no cristi anismo com o início da 
Reforma protestante no século XVI.
c) a conquista dos lugares sagrados do cristi anismo 
situados na Ásia Ocidental.
d) a “reabertura” do Mediterrâneo, que, 
possibilitando a reati vação dos contratos entre 
Ocidente e Oriente, intensifi cou o renascimento 
comercial e urbano na Europa.
e) o declínio do comércio, o desaparecimento da vida 
urbana e a descentralização políti ca no ocidente 
da Europa.
02- (UFPA) O movimento das cruzadas foi essencial 
para o quadro das transformações por que a Europa 
passaria nos processos fi nais da Idade Média. Defi nida 
essa questão, é possível assegurar-se em relação ao 
movimento cruzadista que:
a) os efeitos imediatos das cruzadas sobre a vida 
europeia foram de natureza políti ca, já que 
contribuíram para abalar sensivelmente o poder 
absoluto dos monarcas europeus.
b) em termos jurídicos, as cruzadas contribuíram 
para modifi car o sistema da propriedade no 
feudalismo, já que difundiram o começo da 
propriedade dominante no Extremo Oriente.
c) os seus resultados abalaram seriamente o pres� gio 
do papado, provocando, inclusive, a separação 
entre a Igreja de Roma e a de Constanti nopla, 
fato de implicações negati vas para a autoridade 
clerical.
d) os efeitos sociais das cruzadas fi zeram-se senti r 
principalmente sobre as relações de trabalho, 
já que os cruzados, ao retornarem do Oriente, 
defendiam a substi tuição da servidão pelo 
trabalho livre.
e) as exigências das expedições contribuíram 
decisivamente para o recuo da dominação árabe 
no Mediterrâneo, abrindo os espaços para que as 
suas águas viessem a sustentar, mais tarde, parte 
das grandes rotas do comércio europeu.
03- “Os promotores das cruzadas e os cruzados haviam 
se colocado, pelo menos, três objeti vos: a conquista 
da Terra Santa de Jerusalém, a ajuda aos bizanti nos e 
a união da cristandade contra os infi éis. Mas nenhum 
desses objeti vos havia sido alcançado plenamente. 
Nas palavras de um importante historiador da Idade 
Média, ‘Se os cruzados são os grandes perdedores da 
expansão cristã, os grandes ganhadores foram, em 
defi niti vo, os comerciantes’.”
Citado em LE GOFF, Jacques. La Baja Edad Media. Madrid: Siglo 
XXI, 1985.
04- Nesse afã de conquistar as rotas comerciais do 
Mediterrâneo, os venezianos conseguiram fundar 
o Reino Lati no de Constanti nopla, após saquearem 
a cidade bizanti na. Em qual das cruzadas realizadas 
pelos europeus ocorreu esse fato?
a) Quarta Cruzada (1202-1204)
b) Séti ma Cruzada (1250)
c) Terceira Cruzada (1189-1192)
d) Primeira Cruzada (1096-1099)
e) Quinta Cruzada (1218-1221)
05- (UNIVESP) No mundo islâmico medieval, se 
manti nham numerosos elementos não muçulmanos 
na população e, dentre eles, judeus e cristãos se 
benefi ciavam de um estatuto parti cular:“povos da 
Bíblia”. Eram considerados como sendo crentes do 
mesmo deus, ainda que lhes faltasse a revelação 
suprema e derradeira, a de Maomé.
(George Tate. O Oriente das Cruzadas. Rio de Janeiro: Objeti va, 
2008. Adaptado)
O trecho apresenta uma característi ca fundamental 
do mundo árabe islâmico no contexto da expansão 
muçulmana, corretamente identi fi cada como
(A) Obscuranti smo dogmáti co.
(B) Preconceito racial.
(C) Comportamento xenofóbico.
(D) Intolerância religiosa.
(E) Coexistência com a diferença.
FEUDALISMO
HABILIDADES DA ESPECÍFICA 
(EM13CHS401) Identi fi car e analisar as relações entre 
sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com 
culturas disti ntas diante das Transformações técnicas, 
tecnológicas e informacionais e das novas formas de 
trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços 
(urbanos e rurais) e contextos.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
(GO-EMCHS401A) Entender o trabalho como ati vidade 
humana indispensável à produção dos meios sociais de 
subsistência diferenciando emprego e trabalho para 
perceber como as relações e condições de trabalho 
se diferenciam entre países e regiões (países ricos e 
pobres, campo e cidade, sociedades tradicionais e 
sociedade industrializada).
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
206
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Modo de Produção Feudal, Processo histórico de 
formação do Capitalismo.
AULA COM RECURSOS AUDIOVISUAIS
Fonte: Disponível em h� ps://cu� .ly/wG0nPTy. Acesso em: 06 
mai. 2022.
TEXTO I
Foi de forma mais ampla que Marc Bloch 
sensível para os seus próprios contemporâneos. 
tratou a Sociedade Feudal em sua obra, hoje já um 
clássico dos estudos medievais(1987)3 .A ‘sociedade 
feudal’ corresponderia aqui àquilo que poderíamos 
tratar como um “sistema de civilização”4 – no caso 
correspondente a um amplo território dentro do 
Ocidente Cristão da Idade Média central(séculos 
XI-XIV) que esteve associado a um determinado 
modo de vida, a um imaginário comum, a certas 
alternati vas religiosas e a determinadas práti cas 
comuns, que incluem o próprio “feudalismo” 
enquanto um subsistema socioeconômico específi co. 
Este ‘mundo feudal’ abrangia territórios e nações 
bem diferenciados, e só pode ser sati sfatoriamente 
delineado a parti r de uma série de fatores inter-
relacionados. É ainda o próprio Marc Bloch quem 
recupera a evolução das palavras relacionadas a 
‘feudalismo’. 
Até o início do século XVIII, ‘feudal’ - palavra que 
na sua forma lati na remontava à própria Idade Média 
- conservava um valor estritamente jurídico. O feudo 
era um “modo de posse de bens reais”, e ‘feudal’ 
relacionava-se não apenas ao feudo propriamente dito 
como também aos encargos próprios deste ti po de 
posse. Em determinado momento – que Bloch localiza 
mais especifi camente nas Le� res Historiques sur les 
Parlements de Boulanvilliers (1727) – o senti do destes 
vocábulos parece alargarse para passar a designar um 
“estado de civilização” (BLOCH, 1987, p.11). 
Logo depois, Montesquieu, e mais tarde a 
‘Assembleia Nacional da Revolução Francesa (agosto 
de 1789), consolidam a referência de ‘feudal’ a 
um regime social que acabava de ser superado. 
De maneira bastante arguta, Marc Bloch observa 
que tanto Boulanvilliers como Montesquieu eram 
contemporâneos da Monarquia Absoluta, e que por 
isto o uso da expressão ‘feudal’ como um ‘regime 
social’ específi co esteve associado, a princípio, àquilo 
que mais impressionara aqueles autores na Sociedade 
Medieval: a ‘fragmentação da soberania’ entre uma 
multi dão de senhores (BLOCH, 1987, p.12). Desta 
forma, aquela expressão em cujo uso predominava o 
aspecto jurídico, passa a incorporar agora claramente 
um conteúdo políti co. Com isto, passam a se enfati zar 
como característi cas mais importantes vinculadas 
ao âmbito feudal os vários aspectos relati vos à 
fragmentação medieval da soberania – inclusive 
todo um conjunto de relações entre os homens 
pertencentes às classes dominantes, e que consti tuem 
as chamadas práti cas e insti tuições ‘feudo-vassálicas’.
O ‘modo de produção feudal’ incluía, desta 
forma, tanto um sistema senhorial de exploração 
econômico-social, como o conjunto de mecanismos 
feudo-vassálicos através do qual se organizava e se 
hierarquizava a parcelarização do poder. A própria 
realeza, situada no ápice da pirâmide feudal, seria 
um elemento a mais deste complexo sistema 
econômico-social. Cumpre notar que a ideia de ‘modo 
de produção’ pressupõe uma superestrutura na qual 
se situam, entre outros, os mecanismos ideológicos 
que dão suporte à exploração social. Desta forma, 
o papel da Igreja e da organização clerical pode ser 
considerado como parte integrante do sistema global.
Fonte: Disponível em: fi le:///C:/Users/pedro.ivo/Downloads/
Cidade_Medieval_e_Feudalismo_-_um_balano_da_questo._
Publicati o_UEPG_2008.pdf. Acesso em 02 jun. 2023.
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
01 – (Fatec-SP) – Uma das característi cas a ser 
reconhecida no feudalismo europeu é:
a) A sociedade feudal era semelhante ao sistema de 
castas.
b) Os ideais de honra e fi delidade vieram das 
insti tuições dos hunos.
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
207
c) Vilões e servos estavam presos a várias obrigações, 
entre elas, o pagamento anual de capitação, talha 
e banalidades.
d) A economia do feudo era dinâmica, estando 
voltada para o comércio dos feudos vizinhos.
e) As relações de produção eram escravocratas.
02- (Fuvest 2012) A palavra “feudalismo” carrega 
consigo vários senti dos. Dentre eles, podem-se 
apontar aqueles ligados a 
a) sociedades marcadas por dependências mútuas 
e assimétricas entre senhores e vassalos. 
b) relações de parentesco determinadas pelo local 
de nascimento, sobretudo quando urbano. 
c) regimes inteiramente dominados pela fé religiosa, 
seja ela cristã ou muçulmana. 
d) altas concentrações fundiárias e capitalistas. 
e) formas de economias de subsistência pré-
agrícolas.
03- Sobre a sociedade feudal é correto afi rmar que: 
(A) Ela era justa, pois todos possuíam os mesmo 
direitos e deveres. 
(B) Ela era dinâmica, pois era muito fácil uma pessoa 
passar de uma camada para outra superior. 
(C) A maior parte da sociedade era composta por 
nobres (reis, senhores feudais, cavaleiros). 
(D) Ela era hierarquizada e com pouca mobilidade 
social. Havia os que trabalhavam (servos 
camponeses), os que oravam (clero) e os que 
guerreavam (nobreza)
(E) Sociedade com característi cas capitalistas. 
04- As principais característi cas do feudalismo eram: 
(A) Sociedade de ordens, economia levemente 
industrial, unifi cação políti ca e mentalidade 
impregnada pela religiosidade. 
(B) Sociedade estamental, economia ti picamente 
artesanal, organização políti ca descentralizada 
e mentalidade marcada pela ausência do 
cristi anismo. 
(C) Sociedade de ordens, economia terciária e 
competi ti va, centralização políti ca e mentalidade 
hedonista. 
(D) Sociedade de ordens, economia agrária e 
autossufi ciente, fragmentação políti ca e 
mentalidade fortemente infl uenciada pela 
religiosidade. 
(E Sociedade estamental, economia voltada para 
o mercado externo, fragmentação políti ca e 
ausência de mentalidade religiosa.
MUNDO DO TRABALHO E AS TRANSIÇÕES
HABILIDADES DA ESPECÍFICA 
(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de 
emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, 
escalas e tempos, associando-os a processos de 
estrati fi cação e desigualdade socioeconômica.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
(GO-EMCHS402B) Diferenciar as formas de 
produção em série, linha de montagem e de 
produtos mais homogêneos, relacionando estes 
com o desenvolvimento tecnológico, as mudanças 
no mundo do trabalho e o avanço da globalização 
para problemati zar essas questões em seu coti diano.
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Inglaterra do século XVI e Revolução industrial.
AULA COM RECURSOS AUDIOVISUAIS
Fonte: Disponível em h� ps://cu� .ly/6G6M6TQ. Acesso em: 09 
mai. 2022.
FRAGMENTO PARA ANÁLISE DO CONTEXTO I
Durante grande parte do século XVI, a burguesia 
inglesaesteve bem arti culada com os nobres e os 
reis pertencentes à dinasti a Tudor (Henrique VIII e 
sua fi lha Elizabeth), que consolidaram a Reforma 
Anglicana. A reforma religiosa de Henrique VIII 
proporcionou grandes bene� cios fi nanceiros tanto 
para nobres quanto para burgueses da Inglaterra. 
Isso porque teve início o processo de conversão das 
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
208
anti gas terras feudais, de domínio da Igreja Católica, 
em propriedades privadas, o que possibilitou a 
formação dos cercamentos e dos arrendamentos 
que foram vendidos aos burgueses que pretendiam 
explorar minas de carvão ou prati car alguma ati vidade 
agrícola.
Além disso, a ruptura com a Igreja Católica (que 
não era apenas uma insti tuição com poder espiritual, 
mas detentora de um poder políti co conti nental, ao 
qual boa parte das Coroas europeias estava ligada) 
dispensou a Inglaterra de pagar tributos para Roma, 
bem como colocou a marinha inglesa em fl agrante 
rivalidade com os navios dos países católicos, 
sobretudo com os espanhóis. Muitos piratas ingleses, 
conhecidos como “lobos do mar”, atacavam navios 
espanhóis e levavam sua mercadoria (na maior parte 
das vezes, metais preciosos) para Inglaterra, o que 
contribuía para o aquecimento do mercado interno 
do país.
Como se vê, as principais ações políti cas dos Tudor 
acabaram proporcionando uma grande ascensão 
da burguesia, de modo que no fi m do século, na 
década de 1590, os burgueses já ti nham grande 
força representati va na chamada Câmara dos Comuns 
(uma das câmaras do Parlamento Inglês, que ti nha 
como oposição a Câmara dos Lordes, isto é, dos 
nobres apoiadores da Coroa). O problema é que essa 
força adquirida pela burguesia estava associada ao 
puritanismo (o calvinismo inglês), que era a religião 
que mais atraía a burguesia e que dava suporte 
ideológico para o radicalismo políti co anti absoluti sta.
Somou-se a isso o fato de que os nobres e a Coroa 
viam-se ameaçados pela capacidade da burguesia 
puritana de acumular riquezas. Enquanto a renda da 
burguesia era oriunda do trabalho e de investi mentos 
fi nanceiros, a renda dos nobres advinha de privilégios 
hereditários, da cobrança de impostos e da formação 
de monopólios estatais ao modo mercanti lista. Os 
monarcas que sucederam aos Tudor, isto é, os Stuart, 
perceberam que, se não freassem a burguesia no 
campo políti co, a estrutura monárquica estaria fadada 
à ruína. 
Os burgueses puritanos prepararam-se para um 
enfrentamento total contra o rei e a nobreza. Um líder 
radical puritano chamado Oliver Cromwell organizou 
um exército burguês conhecido como exército dos 
“Cabeças redondas” por se recusarem a usar as 
perucas dos nobres. Esse exército defl agrou guerra 
contra a Coroa, que foi defendida pelos “Cavaleiros”, 
isto é, o exército tradicional da nobreza. Teve assim 
início a Revolução Puritana, ou Guerra Civil Inglesa.
Disponível em h� ps://cu� .ly/FHfSHFB Acesso em 09 mai 2022
FRAGMENTO PARA ANÁLISE DO CONTEXTO II
Mo vimentos operários 1. LUDISMO Por conviverem 
com tantas adversidades, os trabalhadores chegaram 
à conclusão que precisavam começar a lutar por seus 
direitos. O LUDISMO estourou em 1811 e foi uma das 
primeiras revoltas dos operários que eram contra os 
avanços tecnológicos que substi tuíam homens por 
máquinas. O nome do movimento deriva de um de 
seus líderes, Ned Ludd. Movimentos como o LUDISMO, 
eram revoltas em que os trabalhadores invadiam as 
fábricas e destruíam as máquinas, fi cando conhecidos 
como quebradores de máquinas. Existi am esquadrões 
ludistas que andavam armados com martelos, pistolas, 
lanças e, durante a noite, andavam de um distrito ao 
outro, destruindo tudo o que encontravam. Muitos 
manifestantes foram condenados à prisão, à morte, 
à deportação e até à forca. O LUDISMO durou alguns 
anos, mas, aos poucos, os manifestantes constataram 
que não era contra as máquinas que deveriam agir, e 
sim, contra o uso que os proprietários faziam delas, 
explorando ainda mais a mão de obra dos operários.
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
01- Sobre a inovação tecnológica no sistema fabril na 
Inglaterra do século XVIII, é correto afi rmar que ela: 
a) foi adotada não somente para promover maior 
efi cácia da produção, como também para 
realizar a dominação capitalista, à medida que as 
máquinas submeteram os trabalhadores a formas 
autoritárias de disciplina e a uma determinada 
hierarquia. 
b) ocorreu graças ao investi mento em pesquisa 
tecnológica de ponta, feito pelos industriais que 
parti ciparam da Revolução Industrial. 
c) nasceu do apoio dado pelo Estado à pesquisa nas 
universidades. 
d) deu-se dentro das fábricas, cujos proprietários 
esti mulavam os operários a desenvolver novas 
tecnologias. 
e) foi única e exclusivamente o produto da 
genialidade de algumas gerações de inventores, 
tendo sido adotada pelos industriais que estavam 
interessados em aumentar a produção e, por 
conseguinte, os lucros.
02- Movimento de trabalhadores que se uniram e 
revoltaram-se contra as máquinas no princípio da 
Revolução Industrial. Sua ação consisti a em invadir 
uma indústria têxti l e promover a destruição das 
máquinas que produziam as mercadorias”. Adaptado 
www.historiadomundo.com.br. Consulta 16.06.2020 
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
209
O trecho acima descreve o movimento: 
a) socialista 
b) comunista 
c) anarquista 
d) ludista
e) marxismo
03- O acúmulo de capitais, a modernização da 
agricultura, a disponibilidade de mão de obra e de 
recursos naturais e a força do puritanismo ajudam a 
explicar o pioneirismo da __________ na Revolução 
Industrial. 
BOULOS Jr, p.421 
Das opções abaixo listadas, o país que melhor 
preenche o espaço acima é: 
a) Alemanha 
b) Holanda 
c) Itália 
d) Inglaterra 
e) Espanha
04- (PUC-Campinas) O novo processo de produção 
introduzido com a Revolução Industrial, no século 
XVIII, caracterizou-se pela:
a) implantação da indústria domésti ca rural em 
substi tuição às ofi cinas.
b) realização da produção em grandes unidades 
fabris e intensa divisão do trabalho.
c) mecanização da produção agrícola e consequente 
fi xação do homem à terra.
d) facilidade na compra de máquinas pelos artesãos 
que conseguiam fi nanciamento para isso.
e) preocupação em aumentar a produção, 
respeitando-se o limite da força � sica do 
trabalhador.
MUNDO DO TRABALHO E SOCIEDADE
HABILIDADES DA ESPECÍFICA 
(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de 
emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, 
escalas e tempos, associando-os a processos de 
estrati fi cação e desigualdade socioeconômica.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
(GO-EMCHS402C) Analisar a concentração de renda 
como um dos principais fatores de manutenção da 
desigualdade social no Brasil, comparando indicadores 
de insti tuições ofi ciais para posicionar-se diante desta 
realidade.
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Transição Feudalismo para o Capitalismo, O setor 
secundário, a sociedade de consumo e a produção 
de desigualdades sociais.
DICA DE FILME:
AULA COM RECURSOS AUDIOVISUAIS
Fonte: Disponível em h� ps://cu� .ly/sbnzRUf . Acesso em: 10 
mai. 2022.
A restauração monárquica A volta dos Stuarts ao 
trono inglês foi possível graças aos acordos realizados 
entre o parlamento e o monarca, que garanti u a 
redução dos poderes reais e o respeito às decisões e 
poderes do próprio parlamento inglês. Carlos II fi cou 
no trono inglês até 1685, mantendo uma relação de 
constante tensão com o parlamento e com fortes 
tendências absoluti stas. A principal questão de Carlos 
II era seu posicionamento quanto ao catolicismo, 
tendo se casado inclusive com Catarina de Portugal, 
uma princesa católica. 
Essa aproximação do rei a fi guras católicas e a 
suspeita de seu irmão, Jaime II, também ser católico 
não era bem vista pelo parlamento e pela burguesia 
protestante de uma forma geral. Em 1673 Carlos II 
ainda tentou aprovar a Declaração de Indulgência, 
permiti ndo a liberdade religiosa aos católicos, mas 
foi recusada peloparlamento, gerando ainda mais 
tensões. A crise se intensifi cou com as disputas 
entre os parti dos Whig (liberal) e Tory (conservador), 
levando Carlos I a dissolver o parlamento em 1681 e 
a retomar o absoluti smo, governando sozinho, até 
sua morte em 1685. Como não deixou herdeiros, seu 
irmão, o Duque de York, assume o trono como Jaime 
II, aprofundando as tensões com o parlamento.
A Revolução Gloriosa: Ao assumir o trono, Jaime 
II manteve as políti cas pró-catolicismo de Carlos II, 
no entanto, se mostrou muito mais autoritário que o 
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
210
irmão, oprimindo revoltas, ignorando o parlamento 
e atacando puritanos. A postura de Jaime II como 
monarca inicialmente foi negligenciada, pois os 
grupos liberais acreditavam que seu governo logo 
teria fi m, sendo sucedido por sua fi lha protestante 
e pelo príncipe Guilherme de Orange. No entanto, o 
nascimento de um novo fi lho, saudável e possivelmente 
herdeiro direto do trono, desequilibrou a situação, 
intensifi cando a luta das camadas liberais contra o 
absoluti smo de Jaime II. Assim, a deposição de Jaime 
II na chamada Revolução Gloriosa começou com uma 
manobra do próprio parlamento que, conspirando 
com o príncipe Guilherme de Orange reuniu um 
exército anglo-holandês para depor Jaime II. 
A revolução foi chamada de gloriosa porque, apesar 
da presença de soldados, não houve derramamento 
de sangue, visto que as tropas de Jaime II deserdaram, 
abandonando o rei a própria sorte e sendo deposto 
sem resistência. Assim, o holandês Guilherme de 
Orange e sua esposa Maria Stuart, fi lha de Jaime II, 
assumiram o trono em 1689 e assinaram a “Declaração 
dos Direitos” (Bill of Rights), transferindo o poder do 
governo para o próprio parlamento e encerrando, 
defi niti vamente, o absoluti smo na Inglaterra.
Disponível em: h� ps://d3uyk7qgi7fgpo.cloudfront.net/lms/
modules/materials/VOD-A%20revolu%C3%A7%C3%A3o%20
gloriosa-2019-e3a15d9bfeb4d6b349efa97996461bf0.pdf. Acesso 
em 02 jun.
 ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
01- O “Bill of Rights” (Declaração de Direitos) resultou 
de um processo histórico que apresentou importantes 
desdobramentos políti cos na Inglaterra do século XVII 
e que se caracterizou:
a) pelo confl ito políti co-militar que opôs a burguesia 
manufatureira à nobreza de cercamentos
b) pela consolidação de uma república social que 
estendeu aos “niveladores” e “cavadores” os 
privilégios da aristocracia proprietária.
c) pelo confronto entre o absoluti smo da dinasti a 
Stuart e as ideias do Parlamento, concluído com 
a execução de Henrique VIII.
d) pela aproximação econômica entre a burguesia 
comercial-manufatureira e a nobreza dos 
cercamentos confi gurada na Revolução Gloriosa.
e) pelo avanço dos setores católicos na economia 
industrial, em detrimento dos puritanos, 
mantenedores da ordem feudal.
02- A Revolução Gloriosa foi muito importante para 
a Europa do século XVII porque:
a) inaugurou a monarquia absoluti sta e o fechamento 
do Parlamento inglês.
b) determinou o predomínio do Parlamento ao 
reduzir os poderes do rei.
c) o Papa se tornou o chefe soberano da monarquia 
inglesa.
d) houve a formação de reinos por meio da 
descentralização do poder.”
e) capitalismo e feudalismo. 
03- Leia o trecho abaixo e responda:
A Revolução determinou o fi m da monarquia absoluti sta 
na Inglaterra e o predomínio do Parlamento. A Europa 
assisti a à formação de uma monarquia consti tucional, 
ou seja, o rei poderia permanecer no trono, mas 
com poderes reduzidos. Outra consequência dessa 
revolução foi o fortalecimento da burguesia no poder 
inglês. Com a Revolução Gloriosa, os burgueses 
dispensaram o apoio real, ao contrário do que se viu 
na transição da Idade Média para a Idade Moderna, 
ocorrida 200 anos antes, quando a burguesia apoiou 
a formação dos Estados nacionais na Europa e o poder 
dos reis.”
HIGA, Carlos César. “Revolução Gloriosa”; Brasil Escola. Disponível 
em:h� ps://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-gloriosa.
htm. Acesso em 02 de junho de 2023.
O trecho acima destaca
(A) Revolução Francesa.
(B) Revolução Industrial.
(C) Revolução Gloriosa.
(D) Revolução cubana.
(E) Revolução Alemã.
MOMENTO ENEM
01- (Enem -2021- adaptada) Leia os textos a seguir. 
TEXTO I
Macaulay enfati zou o glorioso acontecimento 
representado pela luta do Parlamento contra Carlos I 
em prol da liberdade políti ca e religiosa do povo inglês; 
signifi cou o primeiro confronto entre a liberdade e a 
ti rania real, primeiro combate em favor do Iluminismo 
e do Liberalismo.
ARRUDA, J. J. A. Perspecti vas da Revolução Inglesa. Rev. Bras. 
Hist., n. 7, 1984 (adaptado).
TEXTO II
A Revolução Inglesa, como todas as revoluções, foi 
causada pela ruptura da velha sociedade, e não pelos 
desejos da velha burguesia. Na década de 1640, 
camponeses se revoltaram contra os cercamentos, 
tecelões contra a miséria resultante da depressão e 
os crentes contra o Anti cristo a fi m de instalar o reino 
de Cristo na Terra.
HILL, C. Uma revolução burguesa? Rev. Bras. Hist., n. 7, 1984 
(adaptado).
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
211
A concepção da Revolução Inglesa apresentada no 
Texto II diferencia-se da do Texto I ao destacar a 
existência de 
(A) pluralidade das demandas sociais. 
(B) homogeneidade das lutas religiosas. 
(C) unicidade das abordagens históricas.
(D) superfi cialidade dos interesses políti cos.
(E) superioridade dos aspectos econômicos.
02- (ENEM-2018) Leia o texto a seguir.
A Segunda Revolução Industrial, no fi nal do século 
XIX e início do século XX, nos EUA, período em que a 
eletricidade passou gradati vamente a fazer parte do 
coti diano das cidades e a alimentar os motores das 
fábricas, caracterizou-se pela administração cien� fi ca 
do trabalho e pela produção em série.
MERLO, A. R. C.; LAPIS, N. L. A saúde e os processos de trabalho no 
capitalismo: refl exões na interface da psicodinâmica do trabalho 
e a sociologia do trabalho. Psicologia e Sociedade, n. 1, abr. 2007.
De acordo com o texto, na primeira metade do 
século XX, o capitalismo produziu um novo espaço 
geoeconômico e uma revolução que está relacionada 
com a
(A) proliferação de pequenas e médias empresas, 
qu e se equiparam com as novas tecnologias e 
aumentaram a produção, com aporte do grande 
capital.
(B) técnica de produção fordista, que insti tuiu a 
divisão e a hierarquização do trabalho, em que 
cada trabalhador realizava apenas uma etapa do 
processo produti vo.
(C) passagem do sistema de produção artesanal para 
o sistema de produção fabril, concentrando-se, 
principalmente, na produção têxti l desti nada ao 
mercado interno.
(D) independência políti ca das nações colonizadas, 
que permiti u igualdade nas relações econômicas 
entre os países produtores de matérias-primas e 
os países industrializados.
(E) consti tuição de uma classe de assalariados, que 
possuíam como fonte de subsistência a venda de 
sua força de trabalho e que lutavam pela melhoria 
das condições de trabalho nas fábricas.
03-(ENEM -2021) 
Desde o século XII que a cristandade ocidental era 
agitada pelo desafi o lançado pela cultura profana 
— a dos romances de cavalaria, mas também a 
cultura folclórica. dos camponeses e igualmente a 
dos citadinos, de caráter mais jurídico — à cultura 
eclesiásti ca, cujo veículo era o lati m. Francisco de Assis 
veio alterar a situação, propondo aos seus ouvintes 
uma mensagem acessível a todos e, simultaneamente, 
enobrecendo a língua vulgar através do seu uso na 
religião. 
VAUCHEZ, A. A espiritualidade da Idade Média Ocidental, séc. 
VIII-XIII. Lisboa: Estampa, 1995.
O comportamento desse religioso demonstra uma 
preocupação com as característi cas assumidas pela 
Igreja e com as desigualdades sociais comparti lhada 
no seu tempo pelos (as) 
(A) senhores feudais.
(B) movimentos heréti cos.
(C) integrantes das Cruzadas.
(D) corporações de o� cios.
(E) universidades medievais.
REFERÊNCIAS
Runciman, Steven (1952). A History of the Crusades, 
Volume Two: TheKingdom of Jerusalem and the 
Frankish East, 1100-1187. [S.l.]: Cambridge University.
Cole� e Beaune, Jeanne d’Arc, Paris, Perrin, 2004, p. 26-30.
Projeto
de Vida
PROJETO DE VIDA
214
PROJETO DE VIDA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Refletir sobre as 
possibilidades de trajetórias realizadas na vida. 
Compreender os efeitos das escolhas realizadas.
Pense em como você está modificando seus 
projetos e sonhos...
Você tem feito escolhas que te levam 
adiante no caminho para a realização desses 
projetos e sonhos? Ou você tem adiado essas 
escolhas?
A vida é feita de escolhas. Não escolher 
também é uma 
escolha. Hoje 
nossa reflexão 
será sobre o que 
você está 
colhendo de suas 
escolhas.
Não sei se você, 
algum dia, 
também teve 
medo ao se 
deparar com 
decisões 
complexas que, várias vezes, precisa ser tomada na 
solidão. Mas, se isso já aconteceu a você, bem-
vindo ao mundo real, porque não há ser humano 
que não tenha passado por uma escolha crucial 
sem estremecer nas bases.
Fazer escolhas é doloroso. Temos medo de 
errar e sofrer, temos medo de optar pelo ruim e 
desprezar o bom. Escolher, em resumo, é um misto 
de arte, dor, superação e aprendizado. Tudo na 
vida depende das escolhas que fazemos. Até 
mesmo pequenas escolhas influenciam toda uma 
vida. Você escolhe ser responsável, fiel, aceitar, 
comprometer-se, mudar, 
resistir ou não. Se 
escolhermos corretamente, 
seguramente conquistaremos 
nossos objetivos.
ATIVIDADE 1 – “NOSSAS ESCOLHAS”
Observe a imagem abaixo.
Agora, pense, qual foi a primeira impressão ao 
olhar a imagem anterior? Percebemos que há um 
indivíduo parado ao centro e rodeado de opções de 
caminhos. Logo, imaginamos que ele deva escolher 
um dos caminhos para seguir. Em algum momento 
da sua vida já esteve na situação apresentada nesta 
imagem?
▪ Já existiu um momento na vida de vocês quando
não sabiam por qual caminho seguir?
AS NOSSAS ESCOLHAS...
Como saber qual é a escolha certa, principalmente 
em momentos críticos, onde tudo parece tão 
difícil? Viver é uma sequência de escolhas, com 
consequências favoráveis ou contrárias. As escolhas 
de uma vida são de quem tem a responsabilidade 
de tomá-las. Somos o produto de nossas escolhas.
PROJETO DE VIDA
215
PROJETO DE VIDA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Refletir sobre as 
possibilidades de trajetórias realizadas na vida. 
Compreender os efeitos das escolhas realizadas.
Pense em como você está modificando seus 
projetos e sonhos...
Você tem feito escolhas que te levam 
adiante no caminho para a realização desses 
projetos e sonhos? Ou você tem adiado essas 
escolhas?
A vida é feita de escolhas. Não escolher 
também é uma 
escolha. Hoje 
nossa reflexão 
será sobre o que 
você está 
colhendo de suas 
escolhas.
Não sei se você, 
algum dia, 
também teve 
medo ao se 
deparar com 
decisões 
complexas que, várias vezes, precisa ser tomada na 
solidão. Mas, se isso já aconteceu a você, bem-
vindo ao mundo real, porque não há ser humano 
que não tenha passado por uma escolha crucial 
sem estremecer nas bases.
Fazer escolhas é doloroso. Temos medo de 
errar e sofrer, temos medo de optar pelo ruim e 
desprezar o bom. Escolher, em resumo, é um misto 
de arte, dor, superação e aprendizado. Tudo na 
vida depende das escolhas que fazemos. Até 
mesmo pequenas escolhas influenciam toda uma 
vida. Você escolhe ser responsável, fiel, aceitar, 
comprometer-se, mudar, 
resistir ou não. Se 
escolhermos corretamente, 
seguramente conquistaremos 
nossos objetivos.
ATIVIDADE 1 – “NOSSAS ESCOLHAS”
Observe a imagem abaixo.
Agora, pense, qual foi a primeira impressão ao 
olhar a imagem anterior? Percebemos que há um 
indivíduo parado ao centro e rodeado de opções de 
caminhos. Logo, imaginamos que ele deva escolher 
um dos caminhos para seguir. Em algum momento 
da sua vida já esteve na situação apresentada nesta 
imagem?
▪ Já existiu um momento na vida de vocês quando
não sabiam por qual caminho seguir?
AS NOSSAS ESCOLHAS...
Como saber qual é a escolha certa, principalmente 
em momentos críticos, onde tudo parece tão 
difícil? Viver é uma sequência de escolhas, com 
consequências favoráveis ou contrárias. As escolhas 
de uma vida são de quem tem a responsabilidade 
de tomá-las. Somos o produto de nossas escolhas.
Fazer escolhas é ponderar entre o 
conhecido e o ignorado, analisar os poucos 
benefícios do certo e os enormes do duvidoso ou 
meditar sobre os riscos e oportunidades. Tudo isso 
mesclado, refletido, depositado na balança junto 
com o medo, a coragem e as incertezas, para se 
chegar finalmente à escolha que se acredita ser a 
melhor.
As dificuldades 
para escolher o
caminho certo 
são muitas. 
Muitas pessoas 
não se dão conta 
de que a escolha 
e a renúncia são 
como as duas faces da mesma moeda. Ao 
pensarmos nas vantagens em preferir uma 
alternativa, também teremos que ter consciência 
das desvantagens de renunciar à outra. Ao fazer 
escolhas, as pessoas não podem esquecer a 
importância de se manter em sintonia com seus 
valores e crenças, para não se arrependerem mais 
tarde, entrando em conflito consigo mesmas.
AS ESCOLHAS DE UMA VIDA – PEDRO BIAL
A certa altura do filme Crimes e Pecados, o 
personagem interpretado por Woody Allen diz: 
"Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase 
acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá 
nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de 
Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o 
destino pouco tem a ver com isso. 
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer 
uma opção, estamos descartando outra, e de opção 
em opção vamos tecendo essa teia que se 
convencionou chamar "minha vida". Não é tarefa 
fácil. No momento em que se escolhe ser médico, 
se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao 
optar pela vida de atriz, será quase impossível 
conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma 
coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num 
excitante vaivém de romances.
PROJETO DE VIDA
216
Até que chega um momento em que é 
preciso decidir entre passar o resto da vida sem 
compromisso formal com alguém, apenas 
vivenciando amores e deixando-os ir embora 
quando se findam, ou casar, e através do 
casamento fundar uma microempresa, com direito 
a casa própria, orçamento doméstico e 
responsabilidades. As duas opções têm seus prós e 
contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e 
budista? 
Todas as alternativas são válidas, mas há 
um preço a pagar por elas. Quem dera pudéssemos 
ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser 
casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de 
semana, ter filhos quando se está bem-disposto e 
não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o autoconhecimento.
Por isso é necessário ler muito, ouvir os 
outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção 
ao que acontece em volta e não cultivar 
preconceitos. Nossas escolhas não podem ser 
apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a 
gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e 
trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para 
sempre. Mas que essas mudanças de rota venham 
para acrescentar, e não para anular a vivência do 
caminho anteriormente percorrido.
ATIVIDADES
1. A partir da leitura do texto faça uma reflexão:
(ES)COLHER
Fazer escolhas faz parte da vida de todos. O 
importante é saber que todos têm a liberdade para 
fazer suas escolhas, porém, as consequências de 
cada uma delas é que precisam ser assumidas. 
Quando pensamos em escolhas, ficamos pendendo 
de um lado para outro, tal qual o pêndulo de um 
grande relógio, a princípio sem saber o que escolher. 
Uma hora, inclinamos a isto; outra hora, a aquilo, e 
descobrirmos que escolher dói, sempre dói. 
"Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo 
plantado. As escolhas que você procura, os amigos 
que você cultiva, as leituras que você faz, os valores 
que você abraça, os amores que você ama, tudo 
será determinante para a colheita futura“(Padre 
Fábio de Melo).
Responda
a. Em que você concorda/discorda do autor do
texto?
b. Para você, qual a

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